REFLETINDO OS TEXTOS BÍBLICOS;
LEITURA I – Gen 3,9-15.20Salmo 97 (98)
LEITURA II – Ef 1,3-6.11-12EVANGELHO – Lc 1,26-38
A primeira leitura mostra (recorrendo à história mítica de Adão e Eva) o que acontece quando rejeitamos as propostas de Deus e preferimos caminhos de egoísmo, de orgulho e de auto-suficiência… Viver à margem de Deus leva,
inevitavelmente, a trilhar caminhos de sofrimento, de destruição, de infelicidade e de morte. Um dos mistérios que mais questiona os nossos contemporâneos é o mistério do
mal…
Esse mal que vemos, todos os dias, tornar sombria e deprimente essa “casa” que é o
mundo, vem de Deus, ou vem do homem? A
Palavra de Deus responde: o mal nunca vem de Deus… Deus
criou-nos para a vida e para a felicidade e deu-nos todas as condições
para imprimirmos à nossa existência uma dinâmica de vida, de felicidade, de
realização plena.
A segunda leitura garante-nos que Deus tem um projeto de vida plena, verdadeira e total para cada homem e para cada
mulher – um projeto que desde sempre esteve na
mente do próprio Deus. Esse projeto, apresentado aos homens através de Jesus
Cristo, exige de cada um de nós uma resposta decidida,
total e sem subterfúgios.
O nosso texto afirma, ainda, a centralidade de Cristo nesta história
de amor que Deus quis viver conosco… Jesus veio ao nosso
encontro, cumprindo com radicalidade a vontade do Pai e
oferecendo-se até à morte para nos ensinar a viver no amor. Como é que assumimos e vivemos essa proposta de amor que Jesus nos apresentou?
Aprendemos com Ele a amar sem exceção e com radicalidade?
O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao
plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o
orgulho, o egoísmo e a auto-suficiência e
preferiu conformar a sua vida, de forma total
e radical, com os planos de Deus. Do seu “sim” total, resultou
salvação e vida plena para ela e para o
mundo.
A liturgia deste dia afirma ainda que de
forma clara e verdadeira, Deus ama os homens e tem um projeto de vida plena para lhes oferecer.
Como é que esse Deus cheio de amor
pelos seus filhos intervém na história
humana e concretiza, dia a dia, essa oferta
de salvação?
A história de Maria de Nazaré (bem como a de
tantos outros “chamados”) responde, de forma clara, a esta questão: é através de homens e mulheres
atentos aos projetos de Deus e de coração disponível para o
serviço dos irmãos que Deus atua no mundo, que Ele manifesta aos
homens o seu amor, que Ele convida cada pessoa a percorrer os caminhos
da felicidade e da realização plena.
Já pensamos que é através dos nossos gestos de amor, de partilha e de serviço que Deus se torna presente no mundo e transforma o mundo?
Já pensamos que é através dos nossos gestos de amor, de partilha e de serviço que Deus se torna
presente no mundo e transforma o mundo?
Segundo o testemunho de Lucas, a maternidade de Maria
implicou um ato livre de fé, mais decisivo para a história pública
da salvação do que a fé de Abraão ou a Aliança do Sinai.
Ato de confiante aceitação, tornou-o possível a ação prévia da graça divina, como recorda o Anjo na sua saudação: “Salve, ó
cheia da graça, o Senhor está contigo” (Lc 1,28). Na linguagem dos teólogos, a obediência na fé, sem a qual Maria não seria a Mãe de Deus, é pura graça do mesmo
Deus.
Sem a graça divina, a razão e a liberdade humanas permanecem
irremediavelmente fechadas em si mesmas, envolvidas por sombras e
desejos de uma humanidade pecadora. A jovem de Nazaré abriu caminho à salvação de todos por
um ato de desprendimento pessoal: uma resposta arriscada, mas livre e graciosa, ao apelo de Deus para ser
Mãe do Salvador. A resposta nasceu de um chamamento, cuja radicalidade e liberdade plena, no caso especial de Maria, a fé cristã assinala, fazendo-as remontar ao
primeiro momento da sua existência, o momento da sua
Conceição Imaculada.
O nosso texto afirma, ainda, a centralidade de Cristo nesta história de
amor que Deus quis viver conosco… Jesus veio ao
nosso encontro, cumprindo com
radicalidade a vontade do Pai e oferecendo-se até à morte para nos ensinar a
viver no amor. Como é que assumimos e vivemos
essa proposta de amor que Jesus nos
apresentou? Aprendemos com Ele a amar sem
exceção e com radicalidade?
TEXTOS EXTRAÍDOS DO PORTAL DEHONIANOS:
SACERDOTES DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
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