REFLEXES SOBRE A HOSPITALIDADE
A filosofia
A filosofia uma das vertentes dos estudos sobre o entendimento da hospitalidade como ddiva e seu poder heurstico para se pensar a viagem e a hospedagem humana.
Heurstica: arte ou cincia do descobrimento, suscetvel de investigao formal.
A filosofia
... tornaram-se os inspiradores dos estudos filosficos sobre hospitalidade.
Kant props a repblica mundial, fundada na cidadania global, porque todos os humanos esto sobre a Terra e todos, sem exceo, tm o direito de estar nela e de visitar seus lugares e os povos que a habitam. A Terra pertence comunitariamente a todos.
A filosofia
... tornaram-se os inspiradores dos estudos filosficos sobre hospitalidade.
Levinas introduziu na reflexo a dimenso poltica da hospitalidade para com os imigrantes, para com os desfavorecidos de toda forma.
A filosofia
... tornaram-se os inspiradores dos estudos filosficos sobre hospitalidade.
Para Derrida, a hospitalidade incondicional deveria se pautar no s pela aceitao da diferena (social, cultural, moral) do outro, mas sobretudo pelo aprendizado que o contato com o desconhecido proporciona.
Conhecer as razes da histria da hospitalidade possibilitar a compreenso
do ato de acolher e hospedar.
A sociologia
A hospitalidade uma forma de relao humana baseada na ao recproca entre visitantes e anfitries. Sempre que os humanos se relacionam, um depende dos valores daqueles com que est interagindo, ou seja, depende dos princpios que orientam as condutas dos envolvidos na relao.
A sociologia
Para satisfazer a necessidade de presena de outro ser humano, desenvolvem-se as formas de sociabilidade, como namoro e amizade, polidez e hospitalidade, moral, tica, direito, comrcio e at dinheiro, que usado para facilitar a relao de troca entre os humanos mediante o uso de uma mercadoria considerada equivalente a todas as outras.
A hospitalidade um encontro bem sucedido entre mistrios.
Civilizao no quer dizer outra coisa!
Dar
A noo de hospitalidade abrange um conjunto de leis no escritas que regulam o ritual social, desmembramentos do dar, receber e retribuir. Convidar algum para ir a sua casa, oferecer abrigo e comida a algum em necessidade so ddivas expressas por gestos que se inserem nessa dinmica.
Receber
No aceitar uma ddiva desencadeia o mecanismo oposto da hospitalidade: a hostilidade. Recusar um presente, uma honraria, uma lembrana algo que, atualmente, ainda soa insultuoso.
Receber
Quem recebe deve retribuir! Retribuir reinstalar a ddiva.
Quais prticas sociais esto inseridas no processo de hospitalidade?
Receber
Ato de acolher as pessoas que batem porta, seja em casa, na cidade, no hotel ou virtualmente.
Hospedar
Calor humano dedicado a algum, sob a forma da oferta de um teto ou ao menos de afeto, de segurana, ainda que por alguns momentos.
Alimentar
A oferta do alimento delimita e concretiza o ato da hospitalidade, ainda que esse alimento seja simblico, seja sob a forma de um copo dgua ou, em algumas culturas, de um po que se reparte.
Entreter
Proporcionar momentos agradveis e marcantes: as festas familiares, os equipamentos urbanos de lazer e os jogos virtuais so os modelos de prtica cultural de hospitalidade.
Esprito de servio
O prazer de servir
Quando algum tem a necessidade emocional de dar prazer a outras pessoas, dizemos que tem um alto HQ (Hospitality Quotient). Da mesma maneira que no se pode ensinar uma pessoa a ter um alto coeficiente de inteligncia, no se pode ensin-la a ter um alto coeficiente de hospitalidade.
Danny Meyer. CEO do Union Square Hospitality Group
O prazer de servir
Mas pode-se estar atento a cinco capacidades emocionais: O grau de simpatia; Elevada tica laboral (preocupao em fazer algo bem
feito); Empatia (interessa a forma como as pessoas se sentem); Conhecimento de si prprio e integridade (saber como
fazer as escolhas acertadas na vida).
Saiba mais
CAMARGO, Luiz Otavio de Lima. Hospitalidade. So Paulo: Aleph, 2004.
CORREIA, Grace Barros. Olhar interior. A importncia do dar e do receber. Em JConline, 30-5-2010.
DENCKER, Ada de F. M. & BUENO, Marielys Siqueira. Hospitalidade: cenrios e oportunidades. So Paulo: Thompson Learning, 2003.
LIMA, Maria Joo. Marketing: aprender com o mestre da restaurao. Em Meios & publicidade. Disponvel em http://www.meiosepublicidade.pt/2008/02/15/aprender-com-o-mestre-da-restauracao/.
WIKIPDIA. Kant; Lvinas e Derrida.
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