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REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO
DA RESPOSTA SOCIAL DE CRECHE
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS
NORMA I Âmbito de Aplicação
A Instituição designada por Associação Humanitária de Salreu, com acordo de
cooperação para a resposta social de Creche celebrado com o Centro Distrital de
Aveiro, em 30/06/1999, Instituição Particular de Solidariedade Social (nº52/94), com
carácter jurídico de Utilidade Pública rege-se pelas seguintes normas.
NORMA II Legislação Aplicável
Este estabelecimento prestador de serviços rege-se igualmente pelo estipulado nas
disposições legais e técnicas enquadradoras da resposta social, entre as quais se
inclui o Despacho Normativo nº 75/92 de 20 de Maio; a Orientação Normativa -
Circular nº 3 de 02 de Maio de 1997; Decreto-lei n.º 64/2007 de 14 de Março, Portaria
262/2011 de 31 de Agosto, e demais legislação em matéria de cooperação e outra
legislação complementar publicada e a publicar.
NORMA III
Objectivos do Regulamento
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O presente Regulamento Interno de Funcionamento visa:
1. Promover o respeito pelos direitos dos clientes e demais interessados;
2. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do
estabelecimento/estrutura prestadora de serviços;
3. Promover a participação activa dos clientes ou seus representantes legais ao
nível da gestão da resposta social.
Objectivos Gerais
1. Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima
de segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio
familiar através de um atendimento individualizado e facilitador de um
crescimento saudável;
2. Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e
responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças colaborando na
formação dos pais;
3. Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou
deficiência assegurando o seu encaminhamento adequado;
4. Através desta resposta social (creche), procurar dar uma resposta sócio –
educativa à primeira infância, valorizando este espaço como um gestor de
afectos, gerador de estímulos e um estabilizador da relação criança/família.
5. Promover a articulação com outros serviços existentes na comunidade
Objectivos Específicos
1. Os serviços prestados na resposta social de creche visam responder
adequadamente às necessidades e interesses das crianças, proporcionando-
lhes o máximo de conforto e bem-estar. Assim, a alimentação e a higiene das
crianças fazem parte das nossas rotinas diárias;
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2. Promove actividades lúdico-pedagógicas e visitas de estudo e dispõe de
transporte e de tempo de atendimento aos encarregados de educação;
3. Presta, ainda, cuidados de saúde básicos e de enfermagem, bem como
serviços de apoio social dando continuidade aos cuidados assegurados pela
família.
NORMA IV
Serviços Prestados e Actividades Desenvolvidas
1. A resposta social de creche assegura a prestação dos seguintes serviços:
a) Cuidados adequados à satisfação das necessidades da criança;
b) Nutrição e alimentação adequada, qualitativa e quantitativamente, à idade
da criança, sem prejuízo de dietas especiais em caso de prescrição médica;
c) Cuidados de higiene pessoal;
d) Atendimento individualizado, de acordo com as capacidades e competências
das crianças;
e) Actividades pedagógicas, lúdicas e de motricidade, em função da idade e
necessidades específicas das crianças;
f) Disponibilização de informação, à família, sobre o funcionamento da creche e
desenvolvimento da criança.
2. A resposta social de creche realiza ainda as seguintes actividades:
a) Visitas de estudo;
b) Passeios à comunidade;
c) Aulas de psicomotricidade.
d) Aulas de aprendizagem de natação
CAPÍTULO II PROCESSO DE ADMISSÃO DOS CLIENTES
NORMA V
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Condições de Admissão São condições de admissão neste estabelecimento/serviço:
1. A admissão de crianças obedece a critérios de nível etário e de prioridade;
2. A resposta social de creche abrange as idades compreendidas entre os 3 meses e os 3 anos de idade, distribuídas as faixas etárias por três salas diferentes existentes na nossa instituição;
3. Os limites etários estabelecidos no número anterior poderão ser objecto de ajustamento em casos excepcionais, designadamente inadaptação, deficiências ou precocidade, mediante relatório do médico especialista, relatório da coordenação pedagógica e apreciação da Direcção.
NORMA VI Candidatura
1. Para efeitos de admissão, o cliente deverá candidatar-se através do
preenchimento de uma ficha de identificação que constitui parte integrante do
processo de cliente, devendo fazer prova das declarações efectuadas,
mediante a entrega de cópia dos seguintes documentos:
1.1. Bilhete de Identidade / cartão do cidadão do cliente e do representante
legal;
1.2. Cartão de Contribuinte do cliente e do representante legal;
1.3. Cartão de Beneficiário da Segurança Social do cliente e do representante
legal;
1.4. Cartão de Utente dos Serviços de saúde ou de subsistemas a que o
cliente pertença;
1.5. Boletim de vacinas e relatório médico, comprovativo da situação clínica
do cliente atestando o estado de saúde ser compatível com a frequência
da resposta social;
1.6. Comprovativo dos rendimentos do cliente e do agregado familiar;
1.7. Declaração assinada pelo cliente em como autoriza a informatização dos
dados pessoais para efeitos de elaboração de processo de cliente;
1.8. Comprovativos de despesas, de acordo com a Orientação Normativa nº 3
de 02 de Maio de 1997, para efeitos de cálculos da mensalidade.
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2. O período de candidatura decorre no seguinte período: de 21 de Maio de 2012 a
21 de Junho de 2012
2.1. O horário de atendimento para candidatura é o seguinte: das 09:00h
13:00h e das 15:45h – 17:30h.
3. A ficha de identificação e os documentos probatórios referidos no número anterior
deverão ser entregues na Creche da Associação Humanitária de Salreu,
directamente à Educadora de Infância dessa resposta.
4. Em situações especiais pode ser solicitada certidão da sentença judicial que regule
o poder paternal ou determine a tutela/curatela.
5. Em caso de admissão urgente, pode ser dispensada a apresentação de
candidatura e respectivos documentos probatórios, devendo todavia ser desde
logo iniciado o processo de obtenção dos dados em falta.
NORMA VII Critérios de Admissão
São critérios de prioridade na selecção dos clientes:
1. Baixos recursos económicos do agregado familiar (20%)
2. Criança em situação de risco (20%)
3. Ausência ou indisponibilidade dos pais em assegurar cuidados básicos (15%)
4. Família monoparental ou família numerosa (10%)
5. Criança com necessidades educativas especiais (10%)
6. Irmãos a frequentar o estabelecimento (10%)
7. Situação encaminhada pelos serviços da segurança social e outras instituições
e/ou organismos(10%)
8. Pais a trabalhar na área do estabelecimento (5%)
NORMA VIII Admissão
1. Recebida a candidatura, a mesma é analisada pelo responsável técnico deste
estabelecimento/serviço, a quem compete elaborar a proposta de admissão,
quando tal se justificar, a submeter à decisão da entidade competente.
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2. É competente para decidir a Direcção da Associação Humanitária de Salreu.
Da decisão será dado conhecimento ao cliente no prazo de 2 dias.
3. No acto da admissão são devidos os seguintes pagamentos: a mensalidade
estipulada (de acordo com a Circular Normativa nº 3 de 02/05/1997, bem como
o valor de 15,00 € (quinze euros) para despesas da gestão do processo
administrativo nas renovações da matrícula ou 25,00€ (vinte e cinco euros).
para despesas da gestão do processo administrativo nas novas inscrições da
matrícula.
NORMA IX Acolhimento dos Novos Clientes
1. Marcar data de início da prestação dos serviços.
2. Efectuar a recolha e o tratamento de toda a informação relativa à criança,
obtida durante a fase de candidatura, bem como da avaliação das
necessidades da criança e expectativas iniciais da família (inclusive
informação da entrevista de avaliação diagnóstica).
3. Efectuar uma reunião com a equipa técnica para análise das especificidades da
criança, para detectar se no primeiro dia da prestação dos serviços esta
necessitará de algum acompanhamento especial.
4. Efectuar uma reunião conjunta com a equipa técnica e ajudante(s) de acção
educativa, para passagem de informação relevante face às especificidades
da criança, nomeadamente aos colaboradores que lidarão mais directa e
frequentemente com ela.
5. Efectuar reuniões ou articulações com outras áreas, colaboradores, pessoas
significativas da criança, voluntários, entre outros, que se considere
pertinente, para o sucesso do acolhimento da criança.
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NORMA X Processo Individual do Cliente
A Instituição deverá organizar processos individuais dos clientes, dos quais deverão
constar, para além da identificação pessoal, elementos sobre a situação social e
financeira, necessidades específicas dos clientes, bem como outros elementos
relevantes.
NORMA XI
Listas de Espera
Caso não seja possível proceder à admissão por inexistência de vagas, deverá ser
remetida ao cliente carta de acordo com o modelo tipo dos processos chave do
manual de gestão de qualidade, se existe lista de espera e, caso exista, que posição o
cliente ocupa.
CAPÍTULO III INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO
NORMA XII Instalações
1. A Associação Humanitária de Salreu está sediada na Rua da Associação
Humanitária de Salreu, nº 8, em Salreu e as suas instalações são compostas por:
Sala do Berçário, Sala de Aquisição de Marcha e Sala de Transição. Um refeitório,
uma Sala de Acolhimento, Sala Polivalente, um Gabinete das Educadoras de
Infância, três Quartos de Banho para adultos, e dois para crianças. No espaço
exterior, um jardim.
NORMA XIII Horários de Funcionamento
O horário de funcionamento da Creche será das 7:30h às 19:00h, em que a hora do
almoço se situará entre as 11 horas e as 12:30 horas.
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A permanência da criança no estabelecimento não deverá ser superior ao período
estritamente estabelecido, havendo lugar a penalização de €2.50 por cada meia hora
para compensar o período extraordinário de estadia da funcionária sempre que a
permanência ultrapasse o horário de encerramento.
NORMA XIV Recepção e Saída
1 - As crianças só deverão ser entregues aos Pais. No caso de serem outras pessoas
a recolherem e/ou entregarem as crianças, os seus nomes terão que constar,
obrigatoriamente, no boletim de inscrição. Em caso de dúvida será solicitado o B.I./
C.C. à pessoa que vier buscar a criança.
2 - A chegada à instituição far-se-á até às 9:30h. Após este horário, só serão aceites
as crianças cujos pais tenham avisado previamente a Educadora e o motivo o
justifique.
3 – É realizado um registo diário da entrega/ recepção das crianças sendo necessário
colocar a hora de entrega e rubrica da colaboradora e do responsável pela criança.
4 - As informações dadas no acto da recepção referentes a cuidados a ter com a
criança deverão ser anotadas e transmitidas.
NORMA XV
Pagamento da Mensalidade
1. O pagamento da mensalidade/comparticipação é efectuado no seguinte
período: 9:30h – 13:00h e das 14:00h – 18:00h, na Secretaria da Instituição.
2. O pagamento das mensalidades deverá ser efectuado até ao dia 10 do mês a
que diz respeito, na secretaria da Associação Humanitária de Salreu. Aplica-se
uma coima de € 2,50 por cada dia de atraso no pagamento.
3. Pagamentos em atraso com mais de um mês, sem justificação considerada
válida pela instituição dará o direito à mesma de cessar a inscrição da criança.
NORMA XVI Tabela de Comparticipações/Preçário de Mensalidades
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1. A tabela de comparticipações familiares foi calculada(o) de acordo com a
legislação/normativos em vigor e encontra-se afixada(o) em local bem visível.
2. De acordo com o disposto na Circular Normativa n.º 3, de 02/05/97 e na
Circular Normativa n.º 7, de 14/08/97, da Direcção Geral da Acção Social
3. (DGAS), o cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é realizado de
acordo com a seguinte fórmula:
R = RF – D
N
Sendo que:
R = Rendimento per capita
RF = Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar
D = Despesas fixas
N = Número de elementos do agregado familiar
Referencial SMN 485,00€
Mensalidades para o ano lectivo 2011/2012
Escalão
1º Escalão – 30% 145,50€ 15%
2º Escalão – 30% a 50% 145,50€ 242,50€ 22.5%
3º Escalão – 50% a 70% 242,50€ 339,50€ 27.5%
4º Escalão – 70% a 100% 339,50€ 485,00€ 30%
5º Escalão – 100% a 150% 485,00€ 727,50€ 32.5%
6º Escalão – 150% 727,50€ 35%
No que respeita às despesas mensais fixas, consideram-se para o efeito:
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O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento
líquido, designadamente do imposto sobre o rendimento e da taxa social
única;
O valor da renda de casa ou de prestação mensal devida pela aquisição de
habitação própria;
Os encargos médios mensais com transportes públicos;
As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em caso
de doença crónica.
A comparticipação familiar mensal é efectuada no total de 12 mensalidades,
sendo que o valor do rendimento mensal ilíquido do agregado familiar é o
duodécimo da soma dos rendimentos anualmente auferidos, por cada um dos
seus elementos.
4. Beneficiarão de uma redução nas mensalidades:
a) De 20% em caso de frequência de dois ou mais irmãos;
b) De 20% os filhos funcionários da Instituição;
NORMA XVII
Refeições
1- Tendo em conta as recomendações da idade, as ementas administradas às
crianças neste estabelecimento são baseadas nas dietas da Instituição,
salvaguardando sempre as dietas especiais que poderão ter que ser
administradas a algumas crianças e que a instituição se comprometerá a
executá-las, desde que as mesmas sejam prescritas pelo médico da criança. O
Horário ds refeições: colação – 9:30h; almoço – entre as 11 horas e as 12:30
horas; lanche- 15:30 horas.
2- Para a comemoração dos aniversários, por uma questão de igualdade, de
educação para a saúde e das regras impostas pela implementação da Higiene
e Segurança Alimentar (HACCP), em vigor nesta instituição, não serão
permitidas ofertas de brindes, guloseimas, bem como a entrada de bolos de
aniversários trazidos pelas famílias, sendo da total responsabilidade da
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Instituição a confeccção dos mesmos para a sua celebração.
3- A colação (lanche servido às 9:30 h) não tem como objectivo substituir o aporte
nutricional proporcionado pelo desjejum, que deverá ser oferecido à criança em
casa.
4- Solicita-se aos pais que não façam chegar à creche, por meio das crianças,
produtos comestíveis industrializados (ex.: bombons, chicletes, iogurtes,
salgadinhos de milho, etc.). Essa prática desvirtua o processo de educação
nutricional dirigido a alimentos realmente saudáveis, além de comprometer a
aceitação das refeições regulares.
5- O mapa semanal de ementas encontra-se afixado na entrada/recepção da
Creche.
Actividades/Serviços Prestados São regras deste estabelecimento:
1- A entrada das crianças até às 9:30 h da manhã, por uma questão de
organização dos serviços e de integração nas actividades pedagógicas.
2- A ausência da criança, mesmo que apenas por um dia, deverá ser sempre
comunicada à Educadora de Infância ou na ausência desta às ajudantes de
acção educativa, sempre até às 9:30h, para efeitos de justificação da falta, bem
como para ser suspensa a sua alimentação para esse(s) dia(s).
3- Para as situações em que a mãe necessite de se deslocar ao estabelecimento
para efeitos de amamentação, deverá ser combinado previamente com a
educadora e será dispensada sala para esse efeito, sendo dado à mãe
protecção para o calçado para poder permanecer na sala respectiva.
4- A vigilância médica das crianças é da inteira responsabilidade das famílias.
5- Não é permitida a entrada de crianças que apresentem sintomas de doença ou
com higiene pessoal descuidada.
6- No início de cada ano lectivo, os encarregados de educação/pais das crianças,
deverão assinar um termo de autorização e de responsabilidade sobre os
medicamentos a tomar e as doses correspondentes, sendo que qualquer
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alteração à mesma é da inteira responsabilidade dos encarregados de
educação/pais, na prestação desses esclarecimentos às responsáveis pela
área de Creche – educadoras de infância
7- No início do ano lectivo deverão ser entregues às educadoras de infância, os
antipiréticos (medicamentos para baixar a febre), habitualmente ministrados e
que as mesmas se responsabilizarão de os identificar com o nome da
respectiva criança.
8- Será condição de impedimento temporário de frequência qualquer doença que,
afectando a criança, possa, pela sua natureza, pôr em causa o normal
funcionamento da Instituição, ao prejudicar a saúde e o bem-estar das outras
crianças;
9- Por razões de segurança e prevenção da saúde de todas as crianças, será
afastada temporariamente da Creche a que for portadora (ou com forte
suspeita de ser portadora) de doenças que representam risco de infecção e
contágio.
10- Em respeito pelas Portarias n.º 1071/98, de 31 de Dezembro e n.º 258/2005, de
16 de Março, estão os Pais/Encarregado de Educação obrigados à declaração
das seguintes doenças:
11- Em situações de doença cujos sinais não sejam tão graves ou infecciosos, em
vez de declaração médica, poder-se-á aceitar a vinda da criança para a
Instituição caso, através de declaração (modelo próprio da instituição), os pais
se comprometam e responsabilizem em como o seu educando possui
condições mínimas para a frequência da creche.
12- As crianças devem vir para a Creche com roupa prática e confortável, de forma
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a permitir que se sintam à vontade nas suas actividades, sem estarem com a
preocupação de se sujarem.
13- A partir da aquisição da marcha, todas as crianças terão que usar o bibe
adoptado pela instituição, devendo os encarregados de educação informarem-
se junto da Educadora de Infância do modo como poderão adquiri-lo.
14- Diariamente, na Creche, a criança deverá trazer: duas mudas completas de
roupa e um saco plástico. Quando as crianças entram pela primeira vez,
deverão trazer um saco de fraldas, 1 creme e toalhetes. Estes serão solicitados
aos pais/encarregados de educação, sempre que seja necessário a reposição
dos mesmos.
15- Em caso de acidente, a situação será imediatamente comunicada aos pais e em simultâneo será contactada a Emergência Médica (112).
NORMA XIX Passeios ou Deslocações
1- Em qualquer situação de saída, será sempre enviada a informação aos
encarregados de educação, no sentido destes comunicarem se autorizam o
seu educando a participar na mesma.
2- Será sempre explicado na informação o local, a hora de partida, osobjectivos e
a provável hora de chegada às instalações da Associação Humanitária de
Salreu.
3- Aos pais/encarregados de educação que não autorizem a saída dos seus
educandos, e no caso de verificar-se essa não aceitação por parte de apenas
uma criança, pondo assim em causa a realização da actividade proposta para
todas as outras crianças, deverão esses encarregados de educação arranjar
alternativas para os seus filhos/educandos. A Creche da Associação
Humanitária não se poderá responsabilizar por situações que lhe sejam
transmitidas no próprio dia da actividade.
4- O ponto anterior, vem na sequência de garantir a segurança e bem-estar de
todas as nossas crianças, uma vez que para ficar acompanhada uma criança
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na instituição, outras que partem para actividades no exterior, que pressupõe
maior risco e maior necessidade de atenção e cuidado por parte dos ajudantes
de acção educativa e da educadora, a mesma não poderá ser assegurada.
NORMA XX Quadro de Pessoal
1. O quadro de pessoal deste estabelecimento/estrutura prestadora de serviços
encontra-se afixado em local bem visível, contendo a indicação do número de recursos
humanos (direcção técnica, equipa técnica, pessoal auxiliar e voluntários), formação e
conteúdo funcional, definido de acordo com a legislação/normativos em vigor.
2. A intervenção é assegurada por uma equipa técnica dimensionada em função da
capacidade da creche e dos grupos de crianças, devendo ser constituída por:
a) Duas unidades de pessoal, técnicos na área do de-senvolvimento infantil ou
ajudantes de acção educativa, por cada grupo até à aquisição de marcha que
garantam o acompanhamento e vigilância das crianças;
b) Um educador de infância e um ajudante de acção edu-cativa por cada grupo, a
partir da aquisição da marcha;
c) Um ajudante de acção educativa para assegurar o pleno funcionamento do período
de abertura e de encerramento da creche.
2. Do Director Técnico:
a) Dirigir o funcionamento do estabelecimento dentro das regras definidas pela
Direcção da Instituição, coordenando e supervisionando as actividades do
restante pessoal;
b) Cabe ao Director Técnico criar condições que garantam um clima de bem
estar aos utentes, no respeito pela sua privacidade, autonomia e participação
dentro dos limites das suas capacidades físicas e cognitivas;
c) Providenciar para que a alimentação seja confeccionada e servida nas
melhores condições, elaborando semanalmente as ementas em articulação
com o sector da cozinha, do economato, dos serviços clínicos de apoio ao
Estabelecimento, procedendo à sua afixação nos termos da legislação em
vigor;
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d) Solicitar aos serviços competentes, nomeadamente à Segurança Social, seu
interlocutor privilegiado, esclarecimentos de natureza técnica inerentes ao
funcionamento, tendo em vista a sua melhoria;
e) Promover reuniões de trabalho com os utentes e com o pessoal,
dispensando especial atenção à questão do relacionamento (inter-pessoal)
prevenindo a conflitualidade e reforçando a auto-estima de todos os
intervenientes na vida do Estabelecimento;
f) Auscultar o pessoal no que respeita à sua formação e propor Acções de
acordo com as necessidades e interesse manifestado(s);
g) Fomentar a participação das crianças na vida diária do estabelecimento.
h) Elaborar o horário de trabalho do pessoal;
i) Propor a admissão de pessoal, sempre que o bom funcionamento do serviço
o exija;
j) Propor a contratação eventual de pessoal, na situação de faltas prolongadas
de pessoal efectivo;
l) Propor à Direcção a aquisição de equipamentos necessários ao
funcionamento do estabelecimento, bem como a realização de obras de
conservação e reparação sempre que se tornem indispensáveis;
m) Colaborar na definição de critérios justos e objectivos para a avaliação
periódica da prestação de serviço do pessoal, com vista à sua promoção;
n) Elaborar o mapa de férias do pessoal;
o) Receber, registar e analisar as sugestões, queixas e reclamações dos
utentes e dar-lhes o devido andamento;
p) Manter a Direcção da Associação Humanitária de Salreu informada sobre o
andamento geral dos serviços e pronunciar-se sobre todas as questões
atinentes à Creche e aos seus clientes que aquela submeta à sua apreciação.
3. Do Educador de Infância:
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Organiza e aplica os meios educativos adequados em ordem ao
desenvolvimento integral da criança, nomeadamente psicomotor, afectivo,
intelectual, social e moral; acompanha a evolução da criança e estabelece
contactos com os pais no sentido de se obter uma acção educativa integrada.
4. Ajudantes de Acção Educativa
Participa nas actividades socioeducativas; ajuda nas tarefas de alimentação,
cuidados de higiene e conforto directamente relacionados com a criança; vigia
as crianças durante o repouso e na sala de aula; assiste as crianças nos
transportes, nos recreios, nos passeios e visitas de estudo.
5. Enfermeiro:
Presta cuidados de enfermagem aos doentes, em várias circunstâncias, em
estabelecimentos de saúde e de assistência; administra os medicamentos e
tratamentos prescritos pelo médico, de acordo com normas de serviço e
técnicas reconhecidas na profissão; colabora com os médicos e outros técnicos
de saúde no exercício da sua profissão.
6. Auxiliar de Serviços Gerais
Procede à limpeza e arrumação das instalações; assegura o transporte de
alimentos e outros artigos; serve refeições em refeitórios; desempenha funções
de estafeta e procede à distribuição de correspondência e valores por
protocolo; desempenha outras tarefas não específicas que se enquadrem no
âmbito da sua categoria, profissional e não excedam o nível de indiferenciação
em que esta se integra.
7. Escriturário
Executa várias tarefas, que variam consoante a natureza e importância do
escritório onde trabalha; redige relatórios, cartas, notas informativas e outros
documentos, manualmente ou à máquina, dando-lhe o seguimento apropriado;
examina o correio recebido, separa -o, classifica -o e compila os dados que são
necessários para preparar as respostas; elabora, ordena e prepara os
documentos relativos à encomenda, distribuição, facturação e realização das
compras e vendas; recebe pedidos de informação e transmite -os à pessoa ou
serviços competentes; põe em caixa os pagamentos de contas e entregas de
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recebidos; escreve em livros as receitas e despesas, assim como outras
operações contabilísticas; estabelece o extracto das operações efectuadas e
de outros documentos para informação superior; atende os candidatos às
vagas existentes e informa -os das condições de admissão e efectua registos
do pessoal; preenche formulários oficiais relativos ao pessoal ou à instituição;
ordena e arquiva notas de livrança, recibos, cartas ou outros documentos e
elabora dados estatísticos; escreve à máquina e opera com máquinas de
escritório; prepara e organiza processos; presta informações e outros
esclarecimentos aos utentes e ao público em geral.
8. Cozinheiro
Prepara, tempera e cozinha os alimentos destinados à s refeições; elabora ou
contribui para a confecção das ementas; recebe os víveres e outros produtos
necessários à sua confecção, sendo responsável pela sua conservação;
amanha o peixe, prepara os legumes e a carne e procede à execução das
operações culinárias; emprata-os, guarnece -os e confecciona os doces
destinados às refeições, quando não haja pasteleiro; executa ou zela pela
limpeza da cozinha e dos utensílios.
9. Ajudante de Cozinha
Trabalha sob as ordens de um cozinheiro, auxiliando -o na execução das suas
tarefas; limpa e corta legumes, carnes, peixe ou outros alimentos; prepara
guarnições para os pratos; executa e colabora nos trabalhos de arrumação e
limpeza da sua secção; colabora no serviço de refeitório.
10. Motorista
É o trabalhador que conduz veículos automóveis de mais de nove passageiros,
seguindo percursos estabelecidos e atendendo à segurança e comodidade dos
mesmos. Percorre os circuitos estabelecidos de acordo com os horários
estipulados, regula a sua velocidade tendo em atenção o cumprimento dos
horários, zela pela boa conservação e limpeza do veículo, verifica os níveis de
óleo e água, podendo também executar as suas funções em veículos ligeiros.
NORMA XXI Direcção Técnica
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A Direcção Técnica deste estabelecimento/estrutura prestadora de serviços compete a
um técnico, nos termos da convenção colectiva de trabalho e demais legislação laboral
em vigor, bem como das orientações técnicas aplicáveis, ser responsável pelo
funcionamento dos serviços e pelo cumprimento das normas do presente regulamento
e das directivas e instruções da Direcção da Associação Humanitária de Salreu.
O Director Técnico deve ser substituído, nas suas ausências por um dos elementos do
quadro de pessoal, por si indicado. O Director Técnico deve ser licenciado na área das
Ciências Sociais e Humanas, cujo nome, formação e conteúdo funcional se encontra
afixado em lugar visível.
CAPÍTULO IV
DIREITOS E DEVERES
NORMA XXII Direitos dos Clientes
São direitos dos clientes:
1- As crianças têm direito a:
a) Compreensão e afecto;
b) Serem respeitadas como seres humanos em evolução e formação;
c) Serem tratadas com imparcialidade, igualdade, respeito e compreensão;
d) Assistência e seguro em caso de acidente e aos cuidados necessários em caso
de deficiência ou enfermidade;
e) Serem educadas e atendidas em espírito de fraternidade e cooperação;
f) Serem ouvidas pela comunidade educativa e ter opinião própria;
g) Frequentar o equipamento em perfeitas condições de saúde e higiene;
h) Participar nas actividades promovidas pelo equipamento.
2- Os pais/encarregados de educação têm direito a:
a) Conhecer as regras do Regulamento Interno do equipamento, assim como
outras informações que afectem directamente o trabalho realizado com o seu
educando (calendário, programas, actividades);
b) Ser alvo de tratamento imparcial, respeito e consideração;
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c) Serem apoiados, ouvidos, orientados no processo de educação do seu
educando;
d) Participar nas actividades realizadas, desde que isso não prejudique ou
interfira nos objectivos pedagógicos a que elas se destinam;
e) Serem informados das necessidades de apoio específicas (médico,
psicólogo, terapia da fala…) ou problema que tenha sido detectado no seu
educando;
f) Ter acesso a informação relacionada com o processo educativo do seu
educando;
g) Autorizar ou recusar a participação do seu educando em actividades a
desenvolver pelo equipamento fora das suas instalações;
h) Contactar o equipamento sempre que o desejar.
i) Reclamarem, verbalmente ou por escrito, havendo na instituição Livro de
Reclamações;
NORMA XXIII Deveres dos Clientes
São deveres dos clientes:
1- As crianças têm o dever de:
a) Respeitar as regras de comportamento negociadas na sua sala;
b) Respeitar colegas e adultos, assim como as suas opiniões;
c) Ajudar a conservar o espaço e os materiais didácticos;
d) Respeitar a natureza.
2- Os pais/encarregados de educação têm o dever de:
a) Consciencializarem-se de que são os principais educadores dos seus filhos;
b) Acompanhar todo o processo educativo do seu educando para a sua
formação integral e harmoniosa;
c) Respeitar as normas e horários de funcionamento do equipamento e da sala
frequentada pela sua criança;
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d) Avisar o equipamento ou o educador responsável sempre que haja alguma
alteração ao seu procedimento normal (contactos, falta da criança, alteração da
pessoa que vem buscar a criança, doenças ou infecções que surjam na
criança…);
e) Zelar pelo bom funcionamento e relação entre as crianças, equipamento e
pais/encarregados de educação;
f) Manterem-se informados sobre o que se vai passando no equipamento e na
sala do educando, em contacto próximo com o educador responsável,
g) Participar nas reuniões de pais e outras actividades propostas pela
Coordenadora Pedagógica do equipamento;
h) Zelar pela integridade física e psicológica da criança, garantindo condições
para o seu bom desenvolvimento;
i) Responsabilizar-se pela perda de qualquer objecto que a criança traga para o
equipamento;
j) Pagar as mensalidades dentro dos prazos estabelecidos;
k) Cumprir o horário;
l) Providenciar para a aquisição das roupas e objectos pessoais do seu
educando que constem da lista entregue aquando da sua inscrição e proceder
à sua entrega no equipamento sempre que tal for solicitado, sendo da sua total
responsabilidade;
m) Conhecer, respeitar e cumprir as normas presentes neste regulamento;
n) As eventuais reclamações ou sugestões quanto ao funcionamento da creche
ou quanto aos actos praticados pelo pessoal técnico e auxiliar deverão ser
apresentadas directamente à Coordenadora Pedagógica, que resolverá os
casos que se enquadrarem no âmbito das suas competências, ou os
apresentará superiormente se excederem essa competência ou se, pela
gravidade, for entendido ser procedimento adequado.
Direitos da Entidade Gestora do Estabelecimento/Serviço
São direitos da entidade gestora do estabelecimento/serviço:
a) Ser informada relativamente às características e necessidades biopsicossociais de cada criança;
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b) Ter sempre conhecimento actualizado do estado de saúde, da informação médica e da prescrição medicamentosa de cada criança;
c) Dispor de informação considerada necessária relativamente à identificação da criança e do seu encarregado de educação, bem como, contactos de familiares;
d) Receber o pagamento, por parte dos encarregados de educação, referente ao serviço prestado a cada criança;
e) Reunir com o encarregado de educação da criança em ordem à avaliação e adequação da resposta social do equipamento.
Direitos do Pessoal
a) Ser informado relativamente às características e necessidades de cada criança; b) Ter sempre conhecimento actualizado do estado de saúde e da prescrição
medicamentosa de cada criança;
c) Dispor da informação considerada necessária relativamente à identificação da
criança e do seu encarregado de educação, bem como contactos de familiares;
d) O direito à informação para o exercício da função educativa; E o direito à
segurança na actividade profissional;
e) Beneficiar de formação; f) Exigir sigilo relativo a problemas pessoais ou profissionais, surgidos na instituição; g) Dirigir-se ao Director Técnico para apresentar sugestões ou reclamações com o
objectivo melhorar a acção educativa; h) Ter condições de trabalho dignas, para o desempenho das suas funções;
NORMA XXV
Deveres da Entidade Gestora do Estabelecimento/Serviço
São deveres da entidade gestora do estabelecimento/serviço:
a) Contribuir para o desenvolvimento integral das crianças;
b) Sensibilizar e colaborar com a família na resolução dos problemas e exigências do normal desenvolvimento das crianças;
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c) Apoiar a família de modo a permitir a conciliação da vida profissional dos pais com um correcto acompanhamento das crianças;
d) Apoiar as crianças em situação de risco social;
e) Proceder à elaboração do Processo Individual de todas as crianças;
f) Disponibilizar o Regulamento Interno de funcionamento;
g) Respeitar as crianças na sua individualidade, independência/ dependência e formas
de estar na vida;
h) Proceder à prestação de todos os serviços que estão previstos para lhe serem
prestados, nomeadamente alimentação, participação em actividades curriculares com
material didáctico, de acordo com o Projecto Educativo do equipamento, prestação de
cuidados de higiene, sessões de expressão físico-motora e musical, atendimento aos
encarregados de educação e organização de actividades de animação e convívio
intergeracional, familiar e social;
i) Proceder à afixação de documentos em local visível e acessível, nomeadamente:
mapa de pessoal, horário de funcionamento, Regulamento Interno, Ementas…
j) Facultar o livro de reclamações, sempre que solicitado;
k) Garantir a confidencialidade de todas as informações respeitantes às crianças.
Deveres do Pessoal
Dos educadores:
a) Colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em
todo o processo evolutivo das crianças;
b) Colaborar de forma eficaz no despiste de inadaptações, deficiências ou
precocidades, assegurando um encaminhamento adequado;
c) Providenciar a todas as crianças um atendimento e acolhimento
personalizados, de acordo com as suas necessidades;
d) Proceder à afixação dos documentos exigidos pela Entidade da Tutela e de
acordo com o Manual de Gestão da Qualidade para a Creche, em local visível e
acessível.
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Dos educadores e restante pessoal:
a) Respeitar as crianças na sua individualidade, independência / dependência e
formas de estar na vida;
b) Proceder à prestação de todos os serviços que estão previstos: horário de
funcionamento, regulamento interno e ementas;
c) Facultar o livro de reclamações sempre que solicitado;
d) Guardar sigilo profissional;
e) Contribuir para a formação e realização integral das crianças;
f) Manter um correcto relacionamento profissional, evitando atitudes contrárias
ao espírito de solidariedade, lealdade e auxílio mútuo;
g) Ser assíduo e pontual;
h) Comparecer às reuniões para que for convocado.
NORMA XXVI Depósito e Guarda dos Bens dos Clientes
A instituição não se responsabiliza pelos valores ou objectos que as crianças possam
trazer consigo.
NORMA XXVII
Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente
A interrupção da prestação de cuidados por iniciativa do cliente é admissível em casos
resultantes de doença devidamente comprovada ou de outros motivos relevantes com
conhecimento atempado da instituição.
As faltas de comparência não justificadas superiores a 30 dias determinam o
cancelamento da respectiva inscrição.
As ausências justificadas que não excedam 10 dias úteis consecutivos, não
determinam quaisquer efeitos na mensalidade; porém caso excedam 10 dias úteis
consecutivos a mensalidade será reduzida em 25%, deduzida na mensalidade do mês
seguinte.
Quando ocorram situações de doença grave que determinem faltas superiores a 90
dias, a inscrição manter-se-á válida desde que seja assegurado o pagamento de 15%
da mensalidade.
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NORMA XXVIII Contrato
1. Nos termos da legislação em vigor, entre o cliente ou seu representante legal e a
entidade gestora do estabelecimento/serviço é celebrado, por escrito, um contrato de
prestação de serviços do qual constem, designadamente, os seguintes elementos:
a) Identificação da criança e dos pais ou de quem exerça as responsabilidades
parentais;
b) Direitos e obrigações das partes;
c) Serviços e actividades contratualizados;
d) Valor da mensalidade ou da comparticipação familiar;
e) Condições de cessação e rescisão do contrato.
2. O contrato é entregue um exemplar aos pais ou a quem exerça as
responsabilidades parentais e arquivado outro no processo individual da criança.
3. Qualquer alteração ao contrato é efectuada por mútuo consentimento e assinada
pelas partes.
NORMA XXIX
Cessação da Prestação de Serviços por Facto Não Imputável ao Prestador A cessação da prestação de serviços pode ocorrer sempre que:
a)Por denúncia dos Pais/Encarregado de Educação, por carta escrita à Direcção, com antecedência mínima de 60 dias;
b)Por outras circunstâncias avaliadas, em devido tempo, pela Direcção Técnica da Instituição e aprovadas pela Direcção.
NORMA XXX Reclamações
1. As reclamações devem ser dirigidas, por escrito, à Direcção Técnica ou à Direcção
da Associação Humanitária de Salreu.
2.Nos termos da legislação em vigor, este estabelecimento possui livro de
reclamações, que poderá ser solicitado junto da secretaria sempre que desejado.
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CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
NORMA XXXI Alterações ao Regulamento
Nos termos do regulamento da legislação em vigor, os responsáveis dos
estabelecimentos deverão informar e contratualizar com os clientes ou seus
representantes legais sobre quaisquer alterações ao presente regulamento com a
antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor, sem
prejuízo do direito à resolução do contrato a que a estes assiste.
Estas alterações deverão ser comunicadas à entidade competente para o
licenciamento/acompanhamento técnico da resposta social.
NORMA XXXII Integração de Lacunas
Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela entidade proprietária
do estabelecimento, tendo em conta a legislação/normativos em vigor sobre a matéria.
NORMA XXXIII
Disposições Complementares
São ainda aspectos a salientar:
a) O valor do seguro obrigatório atribuído individualmente a cada criança,
encontra-se incluído no valor da mensalidade;
b) A Creche encerra para as crianças no mês de Agosto, em função dos
resultados de um inquèrito a dirigir aos pais. A Instituição estará encerrada
para férias do dia 01 de Agosto a 31 de Agosto. No dia 13 de Junho, Feriado
Municipal e outros dias com o prévio e atempado aviso da instituição.
c) Transportes:
• Os transportes diários nas carrinhas da Instituição e os transportes para
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passeios e visitas de estudo serão acrescidas à mensalidade.
• Os transportes diários nas carrinhas da Instituição serão apenas
atribuídos aos que, comprovadamente, tiverem essa necessidade.
• É expressamente proibido comer dentro das carrinhas ou autocarro.
• O horário dos transportes deverá ser respeitado. No caso de as
crianças não estarem preparadas quando o transporte passar para as
receber, o mesmo não poderá esperar, nem alterar o seu percurso
habitual.
d) Sempre que necessário, os pais devem contactar a Educadora de Infância no
sentido de se inteirar do desenvolvimento do seu filho, dentro do horário
estipulado para atendimento individual (de acordo com o estipulado na reunião
de ínicio de ano lectivo de 2011/2012). Para além destes encontros, os
pais/encarregados de educação, podem contactar a educadora de infância
sempre que necessário, avisando-a atempadamente.
NORMA XXXIV
Entrada em Vigor
O presente regulamento entrará em vigor no dia 01 de Setembro de 2011 e terá a
vigência de 1 ano.
A revisão deste regulamento será anual e de acordo com as alterações do Projecto Educativo do estabelecimento e da legislação em vigor.
O presente regulamento depois de ter sido levado à Reunião da Direcção foi
aprovado.
Salreu, _____ de ________________ de 20___
A Direcção
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DECLARAÇÃO
Declaro que tomei conhecimento e aceito todas as condições presentes no
Regulamento Interno da Resposta Social de Creche da Associação Humanitária de
Salreu para o ano lectivo 2011/2012.
Salreu______/_______/_______
Nome do Educando: ____________________________________________________
Assinatura do(a) Encarregado(a) de Educação:
__________________________________________________________________
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