AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA JOAQUIM SERRA
Relatório
Final de
Autoavaliação
Ano letivo
2015/2016
Departamento Curricular de
Matemática e Ciências Experimentais
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
I - ENQUADRAMENTO
1. Caraterização da estrutura educativa
1.1. Docentes
1.2. Organização da componente letiva e não letiva
1.3. Reuniões formais realizadas pela estrutura
II – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
1. Identificação do grau de concretização do plano de ação ao nível das iniciativas propostas
1.1. Número de atividades previstas e realizadas por área de intervenção
1.2. Número de atividades realizadas por área de intervenção e destinatários
1.3. Número de atividades realizadas por área de intervenção e turmas
2. Identificação dos resultados obtidos/metas atingidas ao nível da implementação do
plano de ação proposto pela estrutura educativa
2.1. Avaliação das atividades no âmbito do objetivo estratégico “(melhorar) a
qualidade das aprendizagens e práticas educativas”
2.2. Avaliação das atividades no âmbito do objetivo estratégico “(criar) mecanismos
de avaliação e autorregulação”
2.3. Avaliação das atividades no âmbito do objetivo estratégico “(fomentar) a
comunicação educativa”
2.4. Avaliação das atividades no âmbito do objetivo estratégico “(promover) a
articulação organizacional, pedagógica e científica entre os ciclos de ensino do
agrupamento”
2.5. Avaliação das atividades no âmbito do objetivo estratégico “(desenvolver) a
cidadania e valores: cooperação e cidadania”
2.6. Avaliação dos projetos implementados
2.7. Formação docente
III – ANÁLISE DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INTERNA
1. Ensino regular
2. Cursos Vocacionais/Profissionais/EFA
IV – APRESENTAÇÃO DOS PONTOS FRACOS, FORTES E ESTRATÉGIAS DE MELHORIA
ANEXOS
INTRODUÇÃO
Este relatório tem como finalidade espelhar todo o trabalho pedagógico/científico desenvolvido ao longo do ano letivo
pelos docentes do Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais. Evidenciar as atividades/projetos
implementados e as estratégias utilizadas, que tiveram o propósito da melhoria das práticas pedagógicas dos docentes no
sentido de, proporcionarem uma qualidade das aprendizagens mais significativas, de promover o sucesso escolar e a formação
pessoal e social dos alunos.
I - ENQUADRAMENTO
“A Escola, enquanto edifício humano, não poderá dispensar qualquer dos elementos que nele interagem, e que estão
presentes quer nas estruturas educativas de um modo formal, quer informal, e os contextos em que as mesmas se inserem:
Professores e alunos, família e Encarregados de educação, Pessoal não docente e agentes da Comunidade em geral, deverão
igualmente contribuir para o carácter edificante da educação de modo a que, enquanto caminhantes, seja possível a construção
do caminho, que o seu caminhar conjunto faz em cada passo dado, como sugere o poeta.” (in PEA, pág. 9)
A sociedade de hoje, exige a todos competências relacionadas com literacia informática e científica, o que requer que a
escola responda a essas exigências, para formar cidadãos informados, participativos e integrados na sociedade. Novos desafios
são colocados à escola e à educação: a escola foi massificada e a educação escolar é entendida como um serviço que a
sociedade deve disponibilizar a todos, tendo o papel de proporcionar aprendizagens, em duas grandes vertentes que decorrem
dos princípios educativos estabelecidos na Lei de Bases do Sistema Educativo:
privilegiar finalidades operacionais no sentido de uma preparação mais efetiva para a vida social e profissional e para
a formação ao longo da vida;
oferecer aprendizagens de âmbito cultural não necessariamente produtivas ou socialmente úteis.
E ainda, tem o papel de elevar o nível cívico de uma sociedade, o nível educativo da população e de garantir uma melhor
qualidade da vida pessoal e social.
Pretende-se assim, uma perspetiva de ensino diferente, com ambientes de aprendizagem contextualizados, para que as
vivências escolares se aproximem do quotidiano. Nesse sentido, a mudança na forma de ensinar e aprender urge. Para que os
jovens adquiram competências tecnológicas e de literacia científica necessárias ao entendimento dos fenómenos naturais, das
alterações sociais, do papel da ciência e da tecnologia na sociedade, para que se envolvam nas problemáticas sociais atuais de
natureza científica, das quais depende a qualidade de vida e bem-estar da população em geral, é premente que se promova nas
escolas, um ensino contextualizado, dinâmico, estimulante e humanizado.
1. Caracterização da estrutura educativa
1.1 Docentes
GRUPO
Nº Docentes
Situação Profissional Escalão profissional Escalão Etário
QA QZP C Dest 1º-2º
3º-4º
5º-6º
7º-8º
9º.10º 30-40
41-50
51-60
+ 60
230 11 9 1 1 0 4 1 3 2 0 4 3 4 0
510 9 7 1 1 0 1 4 0 2 1 0 5 4 0
550 6 6 0 0 0 3 2 1 0 0 0 3 0 3
560 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0
1.2 Organização da componente letiva e não letiva
Docente
Distribuição de serviço
Disciplinas lecionadas
Cargos Ensino Regular
/ PCA
Ensino Profissional/ Vocacional/EFA
GRUPO 230
Abel Morais 5ºA, B e C Matemática Coordenador de Departamento
Cláudia cunha 6ºH/F - Mat 6ºB/F/H – C.N.
Matemática Ciências Naturais
Diretora de turma
Francisca Figueiredo 5ºE/F/H – Mat. Matemática Diretora de turma
Vanda Serrano 5º H/I – Mat. 5º G/H/I - CN
Matemática Ciências Naturais
Diretora de turma
Elsa Belo 6ºE/I) – Mat. 6ºE/I – C.N.
Matemática Ciências Naturais
- Diretora de turma
- Coordenadora da Educação para
a Saúde
- Coordenadora do Projeto
Segurança Digital
-Representante do 2º ciclo no
Conselho Geral
Francisco Grosso 5ºB/E/F Ciências Naturais
Isabel Palmelão 5ºA/C – Mat e CN
Matemática Ciências Naturais
Diretora de turma Coord dos DT do 2º ciclo
Isabel Colaço 5ºB/D - Mat 6º A/C - CN
Matemática Ciências Naturais
Coordenadora de Grupo Disciplinar Coordenadora do projeto +Alicerces do 5º ano.
Lília Maia 5º D - CN Ciências Naturais Adjunta da Direção
Sandra Cavaleiro 6ºD e G – Mat. 6º D e G – C.N.
Matemática Ciências Naturais
Diretora de turma Coordenadora do projeto +Alicerces do 6º ano.
Vânia Magalhães PIEF Matemática Ciências Naturais
Diretora de turma
GRUPO 510
Paula Esperto 9ºB/ C/D, 11ºA Físico-Química Física e Química A
Coordenadora de grupo disciplinar
Paula Pinto 7ºI/H 8ºG/H,9ºG/H
Físico-Química Direção de Instalações de FQ
Yolanda Rêgo
9ºE/F 12ºE 1º e 2º Sec. EFA
Físico-química Psicopatologia Geral Sociedade tecnologia e Ciência
Assessora da noite Diretora de instalações
Valentina Patinhas 7ºA/B/E/G 9ºA
Físico-química
Filipe Custódio 8ºF 7ºK e 8ºI Físico-Química Professora tutora Responsável pelas instalações do laboratório de FQ da Escola EBI do Esteval
Isabel Coutinho 8°B/D/E 11° B
9ºI Fisica-Quimica Física e Química A
Rui Foles 10°A 9ºJ 11ºE 12ºE2
Física Física e Quimica A Física e Quimica
Coordenador do ensino não regular Diretor de turma
Gabriela Guimarães 7ºF/J 8ºA/C
9ºK Físico-Química Ciências Físicas e Naturais
Subcoordenadora do Secretariado de exames
Ana Maricato 7°C/D 10°B
Fisico-Quimica Física e Química A
Coordenadora DT 3º ciclo Diretora de turma Membro do conselho geral
GRUPO 550
Nuno Lavrado
10ºF 11ºE Formador TIC - RVCC
Técnicas de Multimédia Sistemas Operativos
Manutenção Equipamento Informático - EBI Esteval
José Ferreira 10ºE/D 11ºE 12ºE2
TIC. Sistemas de Informação. Redes de Comunicação
Assessor da Direção
Rui Brotas
9ºI 10ºF 11ºF 12ºE2
TIC. Aplicações de escritório. TIC Oferta de Escola Programação de Sistemas Informáticos
Coordenador de Curso TPSI
Vitor Nunes 7ºA/B 10º F TIC. Redes
Membro do conselho Geral Coordenador Grupo disciplinar Diretor de Turma Diretor de Curso
Ricardo Gil 7ºI/J/H 9ºJ Formador TIC - EFA
AGRAF TIC
Manutenção Equipamento Informático - EBI Esteval
José Seabra 7ºC/D/E/F/G 8º A/B/C/D/E/F
8ºI Formador TIC - RVCC
TIC
1.3 Reuniões formais realizadas pela estrutura
Ao longo do ano letivo, foram realizadas as seguintes reuniões:
Período
Grupo
1º
2º
3º
TOTAL
230 4 1 2 7
510 4 1 4 9
550 4 1 3 8
Departamento 12 3 9 24
II – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
1. Identificação do grau de concretização do plano de ação ao nível das iniciativas propostas
1.1. Número de atividades previstas e realizadas por área de intervenção (objetivo estratégico do PEA)
Área de intervenção/Objetivo estratégico do PEA
N.º de atividades propostas
(1)
N.º de atividades realizadas
(2)
Eficácia de realização (%)
(2/1)x100
Melhorar) a qualidade das aprendizagens e práticas educativas
19 18 94.74
(Criar) mecanismos de avaliação e auto-regulação
18 18 100
(Fomentar) comunicação educativa 12 12 100
(Promover) a articulação organizacional, pedagógica e científica entre os ciclos de ensino do agrupamento
12
12
100
(Desenvolver) Cidadania e Valores: cooperação e responsabilidade
2 1
50
Síntese avaliativa: As atividades propostas pelos Grupos Disciplinares foram bem sucedidas. Os alunos
participaram e colaboraram com empenho nas mesmas. O trabalho dos docentes dos grupos foi sempre
norteado pela interajuda, partilha de experiências e materiais e também no desenvolvimento do trabalho
colaborativo.
1.2. Número de atividades realizadas por área de intervenção e destinatários
Objetivo
estratégico
N.º de atividades/Destinatários
Alunos
Pais/Encarrega
dos Educação
Pessoal
não
docente
Docentes
Comunidade
Educativa
N.º
Total
de
ativida
des
(Melhorar) a
qualidade das
aprendizagens e
práticas educativas
9
0
0
8
0
17
(Criar) mecanismos
de avaliação e
auto-regulação
0
0
0
9
0
9
(Fomentar)
comunicação
educativa
2
0
0
10
5
17
(Promover) a
articulação
organizacional,
pedagógica e
científica entre os
ciclos de ensino do
agrupamento
1
0
0
14
0
15
(Desenvolver)
Cidadania e
Valores:
cooperação e
responsabilidade
0
0
0
0
1
1
Síntese avaliativa: As atividades foram realizadas de forma bastante satisfatória e alcançados os objetivos
propostos. Os grupos disciplinares consideraram prioritário melhorar a qualidade das aprendizagens e práticas
educativas, pelo que as atividades propostas foram mais direcionadas para os alunos.
1.3. Número de atividades realizadas por área de intervenção e turmas (Ano, Turmas e n.º de alunos envolvidos)
Objetivo estratégico
Destinatários (Alunos)
Ano/Turmas N.º Alunos
(Melhorar) a qualidade das aprendizagens e práticas educativas
Grupo 230: Atividade 1: Todas as Turmas do 6º ano. Atividade 2: Todas as Turmas do 2º ciclo. Atividade 3: Todas as Turmas do 2º ciclo. Atividade 4: Todas as Turmas do 5º ano. Atividade 5: Todas as turmas do 2º ciclo. Grupo 510: Visita de estudo 7º ano -turmas H, I,J Visita de estudo 8º ano – turmas A,C,G,H Visita de estudo 9ºano- turmas A,B,C,D,E,F,G,H, Visita de estudo 11ºano- turmas A e B Visita de estudo 11º A e 12º de Ação Social. Sala de estudo
Atividade 1: 211 alunos Atividade 2: 424 alunos Atividade 3: 424 alunos Atividade 4: 213 alunos Atividade 5: 424 alunos 70 alunos 88 alunos 179 alunos 60 alunos 40 alunos Todos os alunos do ensino secundário.
(Criar) mecanismos de avaliação e auto-regulação
Grupo 510: Todas as turmas
Todos os alunos
(Fomentar) comunicação educativa
Grupo 230: Atividade 1: Todas as Turmas do 5º ano. Atividade 2: 5º D e 6º E/F/H Grupo 510: Todos os alunos 11º A
213 alunos 113 alunos
(Promover) a articulação organizacional, pedagógica e científica entre os ciclos de ensino do agrupamento
Grupo 230: Atividade 1: 1º e 2º ciclo da EBI do Esteval e alunos do 7º ano. Grupo 510: Todos os alunos
Todos os alunos do 1º ciclo e 2º ciclo da EBI do Esteval e todos os alunos do 7º ano.
(Desenvolver) Cidadania e Valores: cooperação e responsabilidade
Grupo 230: Atividade 2: Todas as Turmas do 2º ciclo Grupo 510: Turmas do 8º ano Turmas do 9º ano Turmas do 11º ano
Todos os alunos do 2º ciclo 70 70 60
Síntese avaliativa: A adesão das turmas às atividades propostas foi muito boa, tendo os Grupos
Disciplinares considerado o balanço final bastante positivo.
2. Identificação dos resultados obtidos/metas atingidas ao nível da implementação do plano de ação proposto
pela estrutura educativa.
2.1. Avaliação das atividades no âmbito do objetivo estratégico “(melhorar) a qualidade das aprendizagens e
práticas educativas.”
Tipologia da atividade N.º de ações Avaliação global (mais frequente)
Observações
1.ºP 2.ºP 3.ºP
1. Visitas de estudo 1 2 3 MB
2.Exposições 0 0 0
3. Comemoração de efemérides 1 0 0 MB
4.Atividades lúdicas/didáticas 2 3 2 MB
5.Atividades desportivas 0 0 1 MB
6.Coordenação pedagógica/organizacional
0 0 0
7. Formação docente e/ou não docente
0 1 0 MB
8. Interação escola-família 0 0 0
9. Protocolos/parcerias e/ou projetos
2 2 3 MB
10.Produção de conteúdos didáticos
0 0 1 MB
11.Promoção de valores de cooperação…
0 0 3 MB
12.Promoção das TIC 0 0 0
● Escala: I – Insatisfatório; S - Satisfatório; B – Bom; MB – Muito Bom
Síntese avaliativa: As atividades propostas no âmbito deste objetivo estratégico incidiram sobre várias
tipologias de modo a diversificá-las o mais possível. A avaliação que predomina é o Muito Bom.
2.2 Avaliação das atividades no âmbito do objetivo estratégico “(criar) mecanismos de avaliação e
autorregulação”
Tipologia da atividade N.º de ações Avaliação global (mais frequente)
Observações
1.ºP 2.ºP 3.ºP
1.Visitas de estudo
2.Exposições
3.Comemoração de efemérides
4.Atividades lúdicas/didáticas 1 1 1 MB
5 Atividades desportivas
6.Coordenação pedagógica/organizacional
4 3 3 M B
7.Formação docente e/ou não docente
1 1 1 B
8.Interação escola-família
9.Protocolos/parcerias e/ou projetos
10.Produção de conteúdos didáticos
11.Promoção de valores de cooperação…
12.Promoção das TIC
● Escala: I – Insatisfatório; S - Satisfatório; B – Bom; MB – Muito Bom
2.3 Avaliação das atividades no âmbito do objetivo estratégico “(fomentar) a comunicação educativa”
Tipologia da atividade N.º de ações Avaliação global (mais frequente)
*
Observações
1.ºP 2.ºP 3.ºP
1.Visitas de estudo 1 1 MB
2.Exposições
3.Comemoração de efemérides
4 Atividades lúdicas/didáticas
5. Atividades desportivas
6.Coordenação pedagógica/organizacional
2 2 4 M B
7.Formação docente e/ou não docente
8.Interação escola-família 1 1 1 MB O projeto Eramus+ envolve as famílias dos alunos que participam (famílias de acolhimento)
9.Protocolos/parcerias e/ou projetos
1 1 1 MB
10. Produção de conteúdos didáticos
11.Promoção de valores de cooperação…
1 1 1 MB
12.Promoção das TIC 1 1 1 MB
● Escala: I – Insatisfatório; S - Satisfatório; B – Bom; MB – Muito Bom
Síntese avaliativa: Os Grupos disciplinares promoveram, sempre que oportuno, a utilização das TIC dentro
e fora da sala de aula, fomentando o trabalho dos alunos extra-aula, a comumunicação com os E.E. e
consequente responsabilização dos mesmos.
2.4. Avaliação das atividades no âmbito do objetivo estratégico “(promover) a articulação organizacional,
pedagógica e científica entre os ciclos de ensino do agrupamento”
Tipologia da atividade N.º de ações Avaliação global (mais frequente)
Observações
1.ºP 2.ºP 3.ºP
1.Visitas de estudo
2.Exposições
3.Comemoração de efemérides
4.Atividades lúdicas/didáticas
5.Atividades desportivas
6.Coordenação pedagógica/organizacional
1
1
B
MB
7.Formação docente e/ou não docente
------- a decorrer
8.Interação escola-família
9.Protocolos/parcerias e/ou projetos
10.Produção de conteúdos didáticos
1 B
11Promoção de valores de cooperação…
12. Promoção das TIC
● Escala: I – Insatisfatório; S - Satisfatório; B – Bom; MB – Muito Bom
Síntese avaliativa: No que respeita a este objetivo estratégico, os grupos disciplinares privilegiaram o
trabalho colaborativo, fomentando a partilha de materiais, experiências pedagógicas e a aferição de
instrumentos e critérios de avaliação.
2.5. Avaliação das atividades no âmbito do objetivo estratégico “(desenvolver) a cidadania e valores:
cooperação e cidadania”
Tipologia da atividade
N.º de ações Avaliação global (mais frequente)
*
Observações
1.ºP 2.ºP 3.ºP
1.Visitas de estudo 1 2 2 MB
2.Exposições
3.Comemoração de efemérides 2 MB
4.Atividades lúdicas/didáticas
5.Atividades desportivas
6.Coordenação pedagógica/organizacional
7.Formação docente e/ou não docente
8.Interação escola-família 1 MB
9. Protocolos/parcerias e/ou projetos
2 2 2 MB
10.Produção de conteúdos didáticos
11. Promoção de valores de cooperação…
1 2 1 MB
12.Promoção das TIC
● Escala: I – Insatisfatório; S - Satisfatório; B – Bom; MB – Muito Bom
Síntese avaliativa: As atividades propostas neste âmbito visaram, na maioria dos casos, desenvolver
atitudes de autoestima, respeito mútuo e regras de convivência que conduzissem à formação de
cidadãos livres e tolerantes, autónomos, solidários, participativos, criativos e civicamente
responsáveis, estimulando a participação ativa dos alunos na escola e na sociedade.
2.6. Avaliação dos projetos implementados
Grupo 230
O Projeto +Alicerces visa adequar as respostas educativas às necessidades e especificidades de cada aluno. A Coordenação vertical do projeto esteve a cargo da docente Marta Procópio, responsável pela sua
monitorização. As docentes Isabel Colaço, Sandra Cavaleiro foram coordenadoras do projeto nos 5.º e 6.º anos respetivamente. Esta equipa trabalhou conjuntamente com os diversos docentes envolvidos, procurando unir esforços e criar dinâmicas de trabalho colaborativo, suscetíveis de promover o desenvolvimento profissional, com reflexos na qualidade da aprendizagem dos alunos. Procura ainda facilitar a partilha de resultados positivos e das dificuldades sentidas, promovendo a articulação das práticas pedagógicas, melhorando a qualidade pedagógica. Os docentes Francisca Figueiredo, Isabel Palmelão, Isabel Colaço e Vanda Serrano dinamizaram o projeto no 5º ano e os docentes, Cláudia Cunha, Elsa Belo, José Abel Morais e Sandra Cavaleiro dinamizaram o projeto no 6º ano de escolaridade.
No início do ano letivo a identificação dos alunos das várias turmas, para constituírem os grupos de recuperação/melhoria foi discutida em reunião de trabalho, com base na informação obtida nas fichas de avaliação diagnóstica, na avaliação de final de ano, na situação de terem integrado ou não os grupos de recuperação/melhoria no ano letivo transato, nos resultados obtidos na prova final de ciclo do 4.º e 6.º anos e nas propostas de apoio, feitas no final do ano letivo anterior.
Por cada duas turmas formou-se um grupo de recuperação/melhoria à exceção da turma B do 5º ano. Relativamente às turmas A e B do 5º ano , devido ao elevado número de alunos que apresentavam dificuldades de aprendizagem, o grupo de recuperação permaneceu com o docente da turma de origem.
O desenvolvimento do Projeto foi avaliado de forma sistemática determinando a reorganização dos grupos, após cada momento de avaliação ou sempre que se justificou, em articulação entre os docentes das turmas de origem e dos grupos de recuperação/melhoria.
No final do ano letivo foi realizada uma prova global no 5º e 6º anos que especificou a classificação por domínios (NO, GM, ALG, OTD) e servirá como diagnóstico para o trabalho a desenvolver no próximo ano letivo.
Nas reuniões semanais, do +Alicerces, os docentes envolvidos desenvolveram o seguinte trabalho: Análise e reflexão de estratégias adotadas individualmente; Planificação de atividades e estratégias, de forma a articular entre os grupos; Planificação semanal do trabalho a realizar de forma a garantir a exploração dos domínios/temas em simultâneo por ano de escolaridade. Nos dias de +Alicerces não foram lecionados aos alunos novos conteúdos tendo sido utilizados estes tempos para reforço das aprendizagens; Construção de materiais (grelha da planificação, fichas de avaliação e respetivos critérios de correção); Análise e discussão dos resultados obtidos nas fichas de avaliação; Análise do desempenho dos alunos dos grupos de recuperação/melhoria; Reorganização dos grupos.
Grupo 510
O Projeto Eramus+ “Water-formula, life, poesy”, em que participaram alunos do 11º A e do 12º C, relacionado com a gestão sustentada da água no planeta Terra. O projeto permitiu promover nos alunos o respeito pelo ambiente e a compreensão da necessidade em racionalizar o consumo da água, reduzindo desperdícios. Também ajudou a estimular a criatividade e a desenvolver competências como, autonomia, sentido de responsabilidade, competências científicas e linguísticas e adquirir saberes multidisciplinares e multiculturais, que contribuem para uma abordagem holística na formação dos alunos.
O projeto Estações Laboratoriais implementado as turmas do 11º A e B, aos 9ª B, C e D e aos 8º B, D e E, teve como finalidade aplicar uma metodologia inovadora na área experimental que permite desenvolver competências cognitivas, pessoais e sociais e o trabalho colaborativo entre alunos. As atividades do projeto fortalecem as relações pedagógicas e afetivas estabelecidas entre professor e alunos, estimulam a motivação para a aprendizagem e realizam aprendizagens significativas e contextualizadas.
2.7. Formação docente
Designação
Formação
Creditação N.º docentes
participantes
N.º de horas de
formação/docente
Instituição
formadora
Área de
Intervenção Credita
da
Não
creditada
Grupo 230
Seminário Fénix
X
3 horas/Vânia Magalhães/Abel
Morais/Isabel Colaço/Vanda
Serrano/Sandra Cavaleiro/Elsa
Belo/Isabel Palmelão/Francisco
Grosso/Cláudia Cunha/Lília Maia
AEPJS e AMA-Fénix
Melhorar a qualidade das aprendizagens
e práticas educativas
VII Encontro de Professores e Educadores de Montijo e Alcochete-Escola, Saúde e Segurança
X X
4 horas/Vânia Magalhães/Abel
Morais/Isabel Colaço/Vanda Serrano/Elsa Belo/Isabel
Palmelão/Francisco Grosso/Francisca
Figueiredo/Lília Maia
Cenforma Formação Contínua – Para quê?
Curso de formação de formadores: Segurança Digital: A utilização segura da Internet e dos Dispositivos Móveis
X 1 25 horas/Elsa Belo DGE - Direção
Geral da Educação
Tecnologias de informação e comunicação
Seminário Dia da
Internet mais
segura 2016 -
Fórum Picoas
X 1 8 horas/Elsa Belo
FCT- Fundação
para a Ciência
e Tecnologia
Tecnologias de informação e comunicação
Encontro Nacional
SeguraNet -
Santarém
X 1 8 horas/Elsa Belo DGE - Direção
Geral da Educação
Tecnologias de informação e comunicação
Formação sobre Suporte Básico de Vida
X 96 (docentes e não docentes)
2 horas/Elsa Belo/Isabel Palmelão
Associação Nacional de Bombeiros
Profissionais
Atividades Práticas Simples no Ensino das Ciências Naturais do 2º CEB
X
90 minutos/Isabel Colaço/Vânia
Magalhães/Vanda Serrano
Areal Editores
Melhorar a qualidade das aprendizagens
e práticas educativas
Ação de Capacitação
X 1 7 horas/Vânia
Magalhães
DGE - Direção Geral da
Educação
Competências socio-emocionais; - Programa “Eu e os Outros”;
- Abordagem ao Risco e ao Perigo
Oficina de formação em planeamento de ação estratégica de promoção da qualidade das aprendizagens
X 50 horas/Isabel
Palmelão Cenforma
Plano de Ação do
Agrupamento
Ação de Formação "Planos de Formação Contínua: Análise de necessidades e modelos de avaliação de impacte"
X 50 horas/Isabel
Palmelão Cenforma
Planos e Formação do Agrupamento
Como os alunos podem investigar a biodiversidade no 2.º CEB.
X 30 5/Lília Maia Santillana Pedagógica/Cu
rricular
Supervisão, Liderança(s) e Avaliação: Olhares da Investigação e Realidades das Escolas
X Cerca de150 8/Lília Maia
Instituto de Educação da Universidade
de Lisboa
Administração e Gestão
Grupo 510
Formação
“Ignite Astro”
x
4 3 h
Instituto de Astrofísica e Ciências do
Espaço
Astronomia
Oficina de formação “ Flutuação e Lei de Arquimedes no Ensino Básico: estações laboratoriais”
x
2
50 h presenciais 50 h não presenciais
Faculdade de Ciências da
Universidade do Porto
Física do 8º, 9º
e 11º anos
Formação sobre Diabetes
x 1 1h presenciais Escola
Secundária Poeta Joaquim
Serra
Educação para a saúde
Formação sobre Epilepsia
X 1 1h presenciais Escola
Secundária Poeta Joaquim Serra
Educação para a saúde
VII Encontro de Professores e Educadores de Montijo e Alcochete
X
6
4 h presenciais
Cinema-Teatro Joaquim de
Almeida
Práticas
pedagógicas Projetos
Apresentação de manuais do 11º ano da Porto Editora
x
2
+/-4
Porto Editora
Disciplina de
Física e Química A
Apresentação de manuais do 11º anos da Texto Editora
x
1
+/-3
Texto Editora
Disciplina de Física e
Química A
Físico-Química
Apresentação de manuais do 11º ano da Raiz Editora
x
1
+/-3
Areal Editores
Disciplina de Física e
Química A
Físico-Química
Apresentação de manuais do 11º ano da Areal
x 1
+/-2 Areal Editores
Físico-Química
“Gestão de conflitos”
x 1 3 h Consultset Direção de turma
“Sala de Aula do Futuro”
x 1 15 h Centro de Formação Ordem
de Santiago
Metodologia de Ensino
“Plano de Ação Estratégico”
x 1 25 h Cenforma Diretores de Turma
“Teatro” x 1 3 h Cenforma Técnicas de motivação e
gestão de conflitos
Hipnoterapia x 1 150 h Transpessoal Saúde mental e emocional
Suporte Básico de Vida
x 1 2 h Associação de Bombeiros
Profissionais
Educação para a Saúde
Grupo 550
Comunicar em Segurança
1 1 3 h ANPRI TIC
Evento Linux 2015 1 3 8 h
Syone/ Caixa Mágica
TIC
Síntese avaliativa:
A formação dos docentes dos diferentes grupos disciplinares foi, na sua maioria, na área cientifica.
III – ANÁLISE DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INTERNA
1 - Ensino regular
Ano/turma
/cursos
Períodos
1.º Período 2.º Período 3.º período
(CI) (CIF)
Taxa sucesso
(%)
Nível médio/ Média
Taxa sucesso
(%)
Nível médio/ Média
Taxa sucesso
(%)
Nível médio/ Média
Taxa sucesso
(%)
Nível médio/ Média
Grupo 230 - Matemática
5.º A 57,89 2,84 100,00 3,26 73,68 2,95 ----- ----- -----
5.º B 58,33 2,71 60,87 2,91 80,95 3,14 ----- ----- -----
5.º C 75,00 2,85 100,00 3,15 95,00 3,10 ----- ----- -----
5.º D 100,00 3,70 100,00 3,89 100,00 4,04 ----- ----- -----
5.º E 72,00 3,24 88,00 3,44 88,00 3,52 ----- ----- -----
5.º F 79,31 3.52 89,66 3,66 96,30 3,81 ----- ----- -----
5.º G 63,16 2,79 68,42 2,89 83,33 3,06 ----- ----- -----
5.º H 80,77 3,46 84,62 3,38 84,62 3,58 ----- ----- -----
5.º I - PCA 57,69 2,96 60,00 2,96 65,38 2,96 ----- ----- -----
Síntese avaliativa:
No 5º ano de escolaridade a taxa de sucesso é de 85,17 % sendo que 14,83 % dos alunos têm nível inferior a três.
Não se registam nas diferentes turmas taxas de sucesso inferiores a 65%.
6.º A 73,68 3,00 85,00 3,45 85,00 3,40 ----- ----- -----
6.º B 52,94 2,76 94,44 3,28 89,47 3,16 ----- ----- -----
6.º C 52,63 2,63 89,47 3,05 85,00 3,00 ----- ----- -----
6.º D 75,86 3,17 89,66 3,34 89,66 3,48 ----- ----- -----
6.º E 60,71 3,18 72,41 3,31 68,97 3,28 ----- ----- -----
6.º F 46,43 2,54 53,57 2,61 64,29 2,75 ----- ----- -----
6.º G 82,76 3,07 86,21 3,14 89,66 3,31 ----- ----- -----
6.º H 57,89 2,89 68,42 3,16 73,68 3,32 ----- ----- -----
6.º I 63,16 3,47 85,00 3,20 100,00 3,30 ----- ----- -----
Síntese avaliativa: No 6º ano de escolaridade a taxa de sucesso é de 82,16 % sendo que 17,84 % dos alunos têm
nível inferior a três. Não se registam nas diferentes turmas taxas de sucesso inferiores a 60%.
Grupo 230 – C.N.
5.º A 94,74 3,26 89,47 3,32 94,74 3,32 ----- ----- -----
5.º B 87,50 2,96 86,96 2,96 95,24 3,14 ----- ----- -----
5.º C 90,00 2,90 90,00 3,10 90,00 3,05 ----- ----- -----
5.º D 100,00 3,85 100,00 4,30 100,00 4,26 ----- ----- -----
5.º E 92,00 3,36 84,00 3,32 92,00 3,48 ----- ----- -----
5.º F 79,31 3,21 82,76 3,41 88,89 3,41 ----- ----- -----
5.º G 89,47 3,21 78,95 3,11 94,44 3,39 ----- ----- -----
5.º H 100,00 3,62 96,15 3,65 100,00 3,81 ----- ----- -----
5.º I 88,46 3,27 88,00 3,32 88,46 3,38 ----- ----- -----
Síntese avaliativa: No 5º ano de escolaridade a taxa de sucesso é de 93,78 % sendo que 6,22 % dos alunos têm
nível inferior a três. Não se registam nas diferentes turmas taxas de sucesso inferiores a 85%.
6.º A 84,21 3,37 85,00 3,35 100,00 3,60 ----- ----- -----
6.º B 94,12 3,53 84,21 3,22 95,00 3,53 ----- ----- -----
6.º C 89,47 3,21 100,00 3,21 100,00 3,40 ----- ----- -----
6.º D 100,00 4,03 100,00 3,97 100,00 4,03 ----- ----- -----
6.º E 100,00 3,79 89,66 3,66 100,00 4,10 ----- ----- -----
6.º F 89,29 3,29 82,14 3,11 96,43 3,46 ----- ----- -----
6.º G 96,55 3,62 96,55 3,59 96,55 3,72 ----- ----- -----
6.º H 100,00 3,53 84,21 3,47 100,00 3,79 ----- ----- -----
6.º I 100,00 3,26 85,00 2,95 85,00 2,95 ----- ----- -----
Síntese avaliativa: No 6º ano de escolaridade a taxa de sucesso é de 97,2 % sendo que 2,8 % dos alunos têm nível
inferior a três. Não se registam nas diferentes turmas taxas de sucesso inferiores a 85%.
Grupo 510
7.º ano (todos)
63,38
2,90
63,98
2,82
76,85
3,04
7ºA
55,56
2,74
44,44
2,56
73,68
3,00
7ºB
52,63
3,00
52,66
2,53
66,67
2,72
7ºC
57,69
2,96
53,85
2,69
65,22
2,95
7ºD
75,00
2,62
70,00
2,85
80,00
3,25
7ºE
85,00
3,16
84,21
3,00
94,12
3,29
7ºF
65,00
3,11
55,00
2,55
77,78
2,78
7ºG
59,26
2,52
70,37
3,30
85,19
3,11
7ºH
63,64
2,68
66,67
3,14
71,43
3,14
7ºI
65,00
3,44
70,00
2,90
73,68
3,05
7ºJ
57,14
3,19
71,43
3,00
80,95
3,19
8.º ano
(todos)
76,51
3,14
61,90
3,13
85,52
3,24
8ºA
55,00
2,75
45,00
2,65
65,00
2,80
8ºB
75,00
3,32
68,97
3,43
89,29
3,61
8ºC
72,41
3,07
53,33
2,90
75,86
3,07
8ºD
72,00
3,04
68,00
3,04
87,50
3,13
8ºE
80,95
3,30
85,00
3.10
90,00
3,20
8ºF
100,00
3,25
91,67
3,29
100,00
3,38
8ºG
95,00
3,58
75,00
3,16
100,00
3,47
8ºH
90,000
3,40
55,00
2,85
85,00
3,30
8º I
73,33
2,93
56,25
2,75
84,62
3,15
9.º ano (todos)
65,00
2,87
62,57
2,84
77,53
3,06
9ºA
68,42
3,00
89,47
3,26
100,00
3,58
9ºB
63,16
2,68
52,63
2,58
61,11
2,67
9ºC
51,72
2,79
41,38
2,69
62,07
2,90
9ºD
63,16
2,68
52,63
2,58
73,68
2,84
9ºE
42,31
2,58
46,15
2,65
61,54
2,85
9ºF
79,17
3,17
100,0
0
3,25
100,00
3,40
9ºG
70,00
2,90
55,00
2,75
85,00
3,10
9ºH
87,50
3,17
69,57
2,83
82,61
3,13
10.º ano (todos)
74,07
11,56
61,82
11,12
63,64
11,43
10ºA
69,00
11,31
62,00
11,00
68,97
11,40
10ºB
80,00
11,80
61,54
11,23
57,69
11,46
11.º ano
(todos)
53,33
11,52
61,02
11,46
63,79
11,43
11ºA
55,17
11,24
65,52
11,31
67,86
11,45
11ºB
57,00
11,80
57,00
11,60
60,00
11,40
3º Ciclo
Ao longo do ano as estratégias utilizadas foram diversificadas: questões de sala de aula; leitura de textos; fichas
de trabalho (atividades práticas de sala de aula); distribuição de exercícios com as respostas com o objetivo de
envolver os alunos na auto-aprendizagem; acompanhamento mais individualizado dos alunos com mais
dificuldades; realização frequente de atividades experimentais; visualização de filmes alusivos à matéria;
atividades desenvolvidas com trabalho a pares e em grupo; mini-fichas de avaliação; visitas de estudo sempre
relacionadas com as matérias lecionadas no momento, o que faz a “ponte” entre a sala de aula e o que vão
aprender/reforçar na visita; atividades que envolvem a metodologia de Resolução de problemas (atividade
dinâmica e motivadora), que permitem ao aluno ser agente do seu processo de ensino/aprendizagem e
desenvolver competências científicas e de autonomia.
A percentagem de classificações negativas deve-se ao facto de alguns alunos revelarem: ausência de hábitos e
métodos de trabalho regulares que, aliados à pouca maturidade ocasiona a que, em momentos de maior
afluência de testes escritos, não consigam organizar o estudo para as várias disciplinas dedicando-se apenas a
uma delas levando, por vezes, a um mau desempenho na outra; um comportamento inadequado, o que não
proporciona um ambiente facilitador da aprendizagem; dificuldade em apresentar caderno diário atualizado e/ou
não o têm de todo, apesar das várias chamadas de atenção dos professores; dificuldades de interpretação e
compreensão de textos escritos, o que origina dificuldades na interpretação das várias formas de apresentação de
dados e conceitos dos enunciados, nomeadamente na análise de figuras, esquemas e gráficos; dificuldades na
aquisição e aplicação de conhecimentos; pouca maturidade para a faixa etária e falta de atenção/concentração
nas aulas.
Ensino Secundário
- Ausência de hábitos e métodos de trabalho. Os alunos não têm como rotina estudar diariamente. Deste modo
acumulam muitos conteúdos por saber e não desenvolvem as competências pretendidas, o que origina um
desfasamento entre os conteúdos/competências que foram ensinadas e desenvolvidos em sala de aula e os que
os alunos já adquiriram (aprendizagens significativas).
- Os alunos ainda não desenvolveram a metacognição, o que implica que embora eles saibam o que estudar, não
sabem como estudar. Este fator é crucial para os alunos rentabilizarem as suas capacidades/competências e o
tempo de estudo.
- Interpretação e compreensão de textos escritos (os alunos leem mas não conseguem dizer por palavras suas o
que o texto significa). Esta dificuldade é visível quando os alunos leem textos em voz alta, durante a aula, e se
questiona os mesmos sobre o significado do que foi lido. Uma das consequências desta dificuldade é os alunos
não conseguirem identificar palavras-chave e informações relevantes num texto/enunciado. Não conseguem por
isso interpretar/compreender enunciados o que implica não conseguirem distinguir as informações relevantes
para a resolução dos exercícios. A dificuldade na interpretação das várias formas de apresentação de dados e
conceitos dos enunciados, nomeadamente na análise de figuras, esquemas e gráficos é um outro obstáculo à
resolução de problemas. Verifica-se a pouca utilização dos manuais, sendo este facto talvez consequência da
dificuldade referida.
- Não conseguem escrever um texto /justificação. Esta dificuldade tem por base a falta de pré–requisitos que a
mesma implica (não sabem os conteúdos a que tem apelar da mesma) ou a não estruturação das ideias (textos
sem nexo e confusos);
- Falta de concentração na aula (mesmo quando esta é de cariz prático ou teórico prático) o que tem como
consequência muito ruído em turmas grandes (como a do décimo ano com trinta alunos). Esta dificuldade
dificilmente é colmatada com turmas grandes uma vez que o ambiente é propício a distrações;
Grupo 550
7.ºA 100% S 100% 3
7.ºB 100% S 100% 3
7.º C 61% S 61% 3
7.º D 100% S 100% 4
7.º E 90% S 90% 3
7.º F 95% S 95% 3
7.º G 82% S 82% 3
7.º H 100% S 100% 3
7.º I 100% S 100%
7.º J 100% S 100% 3
8.º A 100% S 100% 4
8.º B 82% S 82% 3
8.º C 93% S 93% 3
8.º D 63% S 63% 3
8.º E 96% S 96% 4
8.º F 88% S 88% 3
8.º G 100% S 100% 3
8º H 100% S 100% 3
8.º I/PCA-TIC 73% 3 81% 3 75% 3
Síntese avaliativa: Relativamente ao aproveitamento considera-se que é muito bom. Relativamente às
classificações finais considera-se que foram satisfatórias.
2 Cursos: Profissionais/Vocacionais/Educação e Formação de Adultos (EFA)
GRUPO 510
Ano/
Turma/
Curso/disciplina
Módulos
1º 2º 3º 4º
Tx
Sucesso
(%)
Nível
médio/
média
Tx
Sucess
o
(%)
Nível
médio/
média
Tx
Sucesso
(%)
Nível
médio/
média
Tx
Sucesso
(%)
Nível
médio/
média
7ºK/Curso
Vocacional de Saúde
e Atividade
Física/Fisico-
Química
95
13,0
100
11,2
72
11,6
9º J/Curso
Vocacional de
Expressões
Artísticas/Físico-
Química
100
11,4
94
11,5
100
11,9
11ºE/Curso Profissional de Técnico de Multimédia/Fí sica
100 11,9 72 13,3
12ºE2/Curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
100 10,6 54 11,9 100 11,1
Reflexão sobre os resultados
7º ano – A taxa de sucesso atingiu um mínimo no terceiro módulo devido essencialmente à falta de assiduidade e de interesse pelas atividades escolares. O professor utilizou estratégias de ensino aprendizagem diversificadas. Contudo devido ao perfil da turma, heterogénea, com alguns alunos desinteressados e sem hábitos de trabalho ou de estudo, a revelar interesses divergentes dos escolares, essas estratégias não surtiram grande efeito na melhoria dos resultados e no aproveitamento. Propõe-se a melhoria de comportamento e de atenção e concentração no trabalho da aula. O facto de haver alguns alunos excluídos por faltas poderá ser benéfico para o comportamento e aproveitamento dos alunos.
9º ano – O nível de sucesso é satisfatório apesar dos resultados escolares serem relativamente fracos em termos médios. O perfil médio dos alunos caracterizou-se pela falta de hábitos de trabalho e alguma relutância em participar nas atividades propostas e pelo não esforço na melhoria das suas classificações. 11º ano - A turma apresenta resultados diferenciados, associados à tipologia dos módulos e do tipo de trabalho produzido. Por exemplo, o percentual de sucesso do primeiro módulo é muito bom, mas a classificação média é mais baixa que a do segundo módulo, que por sua vez apresenta menor taxa de sucesso. Os resultados são globalmente satisfatórios e refletem o desempenho e interesse dos alunos nas atividades propostas. 12º ano - A turma apresenta classificações baixas e níveis de desempenho pouco satisfatórios com pouco envolvimento dos alunos no trabalho. Estes resultados são, no entanto, os esperados face ao percurso escolar dos alunos da turma que foi sempre pautado por classificações pouco relevantes.
Educação de Formação para Adultos – EFA
Quanto ao modelo de formação EFA, o índice de sucesso não poderá ser analisado tendo por base os mesmos critérios e pressupostos das turmas de ensino regular ou até mesmo das turmas dos cursos profissionais e/ou vocacionais (ensino não regular), uma vez que a tipologia do curso e o funcionamento do mesmo é totalmente distinto. É de referir que a área de competência de Sociedade Tecnologia e Ciência (STC) se encontra estruturada por 7 núcleos geradores, sendo quatro deles lecionados durante o 1º ano do curso e os restantes no 2º ano. Por sua vez, estes subdividem-se em domínios de referência, pelo que os formandos necessitam de realizar no mínimo dois domínios de referência por cada Núcleo Gerador, pois só assim obterão validação no mesmo
GRUPO 550
Ano/ Turma/ Curso/disciplina
Módulos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
9.ºI – Curso Vocacional de Logística
100% 12,3 100% 12,4 100% 12,2
10.ºD - Técnico de Vendas/TIC
47% 10 60% 8
10.ºE - Técnico de Turismo/TIC
100% 15 95% 16
11.ºE - Técnico de Multimédia/TIC
100% 15 94,4% 15
11.ºE - Técnico de Multimédia/SI
100% 13 94,4% 13 94,4% 13
12.ºE2 - Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos/ Redes de Comunicação
69% 10 100% 13 100% 17
11ºE - Técnico de Multimédia/ TM
100% 13 100% 14 100% 13 100% 14
10.º F – Técnico de Inf. – Inst. e Gestão de Redes /Redes
100% 11 100% 11 100% 11 100% 11 100% 11 100% 13 100% 11 100% 11 100% 12
10.º F – Técnico de Inf. – Inst. e Gestão de Redes /SO
100% 11 100% 11 100% 11
10.º F – Técnico de Inf. – Inst. e Gestão de Redes/Noções Básicas de Informática
100% 12
11ºF – Técnico de Vendas/TIC
86% 11,8 64% 10,3
Síntese avaliativa: Relativamente ao aproveitamento considera-se que de um modo geral é muito bom. Relativamente às classificações finais considera-se que foram satisfatórias.
Ano/ Turma/ Curso/disciplina
Módulos
15 16 17 18 19
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
Tx Sucesso
(%)
Nível médio/ média
12ºE2 - Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos/PSI
100% 12 100% 11,8 93% 11,8 100% 12,5 100% 13,1
IV – APRESENTAÇÃO DOS PONTOS FRACOS, FORTES E ESTRATÉGIAS DE MELHORIA
GRUPO 230
Pontos fracos
Acompanhamento pouco regular por parte dos encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos;
Aumento de comportamentos de indisciplina;
Ausência de hábitos de trabalho e de métodos de estudo e escassos hábitos de leitura que se refletem em dificuldades de compreensão, interpretação e expressão escrita/oral, por parte dos alunos;
Deterioração de espaços e equipamentos escolares;
Interferência, pouco fundamentada e pouco assertiva, por parte de alguns encarregados de educação, em questões de natureza didática e pedagógica, não favorecendo um clima de cooperação mútua;
Inexistência de material didático necessário à lecionação de alguns conteúdos das disciplinas;
Falta de meios tecnológicos e outros materiais didáticos apelativos, suficientes e adequados, para estimular os alunos;
Pontos fortes
Formação diversificada e especializada do corpo docente;
Incentivo ao trabalho em equipa;
Recetividade à inovação;
Empenhamento dos órgãos de gestão e das estruturas de coordenação na definição de estratégias de melhoria.
Estratégias de melhoria (a incluir no plano de ação do próximo ano)
Sensibilizar os pais e encarregados de educação para uma relação mais construtiva com a escola e para uma participação mais direta na vida da escola;
Continuar a investir na diminuição do número de alunos que evidencia comportamentos desadequados nos diferentes espaços e contextos educativos;
Intensificar nos alunos a consciência da necessidade de preservação de espaços e equipamentos escolares;
Melhorar o sucesso escolar na disciplina de Matemática;
A sala de estudo pode tornar-se num espaço com fortes potencialidades para apoio dos alunos;
Intensificar a articulação e sequencialidade curricular entre ciclos;
Solicitar aos Encarregados de Educação, através dos meios apropriados, que acompanhem ativamente o trabalho escolar dos seus educandos;
GRUPO 510
Pontos fracos
Transversal
Fraca articulação curricular horizontal/vertical e entre ciclos. Fracas expetativas em relação à disciplina e acham-na difícil. Disciplina com um grau de abstração elevado. Dificuldade na conversão de unidades e identificação da grandeza física a partir da unidade. Dificuldades na Interpretação e compreensão de textos e enunciados, na expressão oral e utilização de vocabulário pobre e pouco científico. Dificuldades na escrita de um texto claro e preciso, com linguagem científica, relativo a um assunto solicitado. Mais dificuldade nos conteúdos de Física, por se basearem na resolução de problemas e de exercícios envolvendo muito raciocínio e cálculo matemático. Ensino Básico
Unidades do Sistema Internacional Conversão de unidades Diferenciação de transformações Químicas e Físicas Escrita de fórmulas químicas e equações químicas e acerto Diferença entre peso e massa Representação vetorial Variação do peso com a altitude e latitude Leitura e interpretação de gráficos Ensino Secundário Dificuldades em resolver tarefas/questões/exercícios que apresentem várias etapas de resolução. Dificuldade em utilizarem a calculadora gráfica, no cálculo, em operações
matemáticas mais elaboradas e na resolução de uma expressão para determinarem uma
grandeza física. Dificuldade em relacionar a atividade experimental com os conteúdos/matérias lecionada e pouca autonomia na realização das várias etapas (planificação, execução e elaboração do relatório). ● Interpretação e compreensão de gráficos ● Operações matemáticas básicas ● Ordens de grandeza ● Notação científica ● Cálculo mental e raciocínio lógico-matemático ● Regras dos algarismos significativos ● Conhecimentos na área do eletromagnetismo
Pontos fortes
Todos os professores foram cumpridores, profissionais e empenhados em dar o seu melhor em todas as atividades que realizaram. Continuidade pedagógica que possibilita uma estabilidade no processo ensino-aprendizagem. Os alunos gostam muito das atividades experimentais. Gostam de debates sobre temas da atualidade relacionados com a disciplina. Gostam de história da ciência, e assuntos relacionados com ciência tecnologia, sociedade e ambiente. A compreensão dos conceitos físicos e químicos permite uma compreensão abrangente dos fenómenos que nos rodeia, demovendo conceções alternativas o que torna-os mais curiosos desenvolvendo gosto pela disciplina. O trabalho em grupo de cariz prático ou teórico/prático que acontece com frequência na disciplina de Física e Química, desenvolve o trabalho colaborativo que é uma forma de aprender muito eficaz entre alunos. Utilização de programas de simulação como o phet ou modellus, permite ao aluno simular situações reais e analisar os dados. Utilização de programas de adquisição e tratamento de dados como o traker, permite estimular a participação do aluno na atividade de aula. A interajuda, o trabalho colaborativo e partilha de materiais entre professores.
Estratégias de
melhoria (a
incluir no plano
de ação do
próximo ano)
-- Promover com estratégias diversificadas (por ex: colocar questões/problemas e em conjunto
debater/resolver os mesmos), aulas dinâmicas e envolventes. Estas estratégias desenvolvem a motivação. - Implementação de um projeto baseado no modelo das estações laboratoriais, que reforçam a componente experimental acompanhada de fichas de monitorização. A compreensão e consolidação dos conteúdos são reforçadas através da experimentação. - Disponibilizar apoio na sala de estudo compatível com o horário da turma, para o ensino secundário. - Diversificar a avaliação, utilizando questões de aula a pares, questões pré e pós laboratoriais em grupo e aumentar o número de momentos de avaliações. Esta estratégia reforça os momentos de estudo e os níveis de concentração relativamente à disciplina. - Estimular o trabalho colaborativo entre alunos na maioria das tarefas propostas na sala de aula. Realização de exposições com os trabalhos dos alunos. - Produzir pontos de situação intercalares de avaliação das aprendizagens, sustentando o processo de monitorização e de (re)orientação das práticas pedagógicas e objetivando o sucesso das aprendizagens dos alunos.
- Adotar modalidades diferenciadas na concretização dos planos com o propósito de integrar práticas pedagógicas adequadas ao perfil dos alunos e que potenciem o sucesso educativo.
GRUPO 550
Pontos fracos Excesso de alunos por turma nas disciplinas de TIC nos 7º e 8º anos e o facto de ser uma disciplina semestral.
Pontos fortes As estratégias diferenciadas adotadas, que se revelam no aproveitamento.
Estratégias de melhoria (a incluir no plano de ação
do próximo ano)
Avaliar o percurso escolar do aluno, ao nível dos conhecimentos não consolidados ou adquiridos em anos anteriores e necessários para o ano corrente.
O Coordenador de Departamento
__________________________
(Abel Morais)
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