Download - Relatório do Pacto Global 2011_2012 Ânima

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RELATRIO PACTO GLOBAL

NDICE

1 2 3 4 5 6 7 8 9 106ABERTURA

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ABERTURA INSTITUCIONAL

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COMO LER ESSE RELATRIO

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MATERIALIDADE DESTE RELATRIO

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TEMAS PRIORITRIOS

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RESPOSTA AS METAS 2010/2011 & OBJETIVOS PARA 2013

INICIATIVAS & PROJETOS

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TABELA GERAL DE INICIATIVAS

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ENSAIO DOS INDICADORES GRI

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AGRADECIMENTOS

ABERTURA

1. A BER TU RA8

Este o terceiro relatrio que publicamos e mais uma vez, um produto do qual nos orgulhamos. Obviamente, o relatrio simplesmente a ponta do iceberg de um enorme projeto educacional envolvendo milhares de pessoas, sejam elas estudantes,professores, funcionarios ou membros da comunidade em geral. Nesta edio voc poder acompanhar nossos avanos nos objetivos que nos propusemos a construir, bem como, aqueles objetivos que no conseguimos cumprir. Vivemos um importante momento em que temas prioritrios comeam a ser discutidos e finalmente capilarizados e vistos de forma estratgica. Cabe tambm ressaltar que neste importante ano de 2012, o Brasil recebe o que dever ser o maior evento j realizado pela Organizao das Naes Unidas em prol do meio ambiente: a Rio+20. Revisitar esta histria de 20 anos tambm nos faz repensar no nosso passado recente quando comeamos a trabalhar as questes ligadas ao desenvolvimento sustentvel dentro de nossas unidades. O desafio grande, mas tambm enorme a vontade de se aprofundar mais e mais num tema to fascinante, que questiona as bases de nosso desenvolvimento at agora. Aproveite a leitura e aceite o sincero convite para que faa suas criticas e elogios, afinal, no construimos nada sozinhos e acreditamos que diversidade a chave para comear a entender essa tal sustentabilidade.EDUARDO SHIMAHARA DIRETOR DE SUSTENTABILIDADE E INOVAO ANIMA EDUCAO

Passados 4 anos de nossa adeso ao Pacto Global, chegou o momento de fazermos um balano. Os primeiros anos de nossa busca incessante pela sustentabilidade cada vez mais caracterizadas como um caminho e um conjunto de escolhas foram de intenso aprendizado. Entre intensas discusses sobre o tema, muitos projetos iniciados e dilogos com nossa comunidade, restou uma percepo de que trilhamos uma estrada tortuosa, complexa e cheia de ramificaes. Tantas que, ao final, mesmo com considerveis avanos, chegvamos ao final ansiosos de termos feito menos do que poderamos. A constatao de que devemos nos comprometer com construo de um mundo radicalmente diferente, aliado ao intenso processo de reinveno que vivemos no contexto das organizaes educacionais, exigiram de ns uma mudana importante de rumos. Nessa nova etapa, escolhemos os temas prioritrios que, na nossa opinio, refletem a realidade onde nos inserimos, da mesma forma que concentram nossos esforos em iniciativas mais objetivas, e projetos com incio, meio e fim. Dessa forma tambm nos encontramos uma ferramenta poderosssima de formao e mobilizao das nossas comunidades, passo fundamental para reforar a razo principal da nossa existncia: a educao. Por isso mesmo, ratificamos a opo que fizemos pela adeso aos Princpios do Pacto Global e da Carta da Terra, que nos inspiram e nos orientam em nossas escolhas. Continuamos incentivando nossas equipes a inovar, questionar seus paradigmas e convices e tratar a sustentabilidade como um tema transversal, presente no dia-a-dia do trabalho das pessoas. Mas hoje fazemos isso com mais conscincia do que queremos, do que podemos e do que precisamos: muito trabalho, engajamento das equipes e educao de nossa comunidade. O ano de 2012 est marcado por uma importante inflexo estratgica da Anima, que nos levar a ampliar nossos horizontes e caminhar ainda mais rpido. Nosso desafio principal manter as crenas fundamentais que nos trouxeram at aqui. Entre elas, o nosso compromisso em seguirmos ainda mais fortes na trilha do desenvolvimento sustentvel. Grandes desafios a todos!DANIEL FACCINI CASTANHO

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Chegamos terceira edio do nosso relatrio! Tempos para celebrar o que funcionou, e rever o que ficou para trs. Oportunidade para fazer ajustes e correes. Momento para reafirmarmos, de forma honesta e sincera, nossos compromissos com relao s metas de sustentabilidade. Olhado para trs vem um sentimento misto. Por um lado muito orgulho e realizao. Por outro, um gostinho amargo por achar que poderamos estar fazendo mais coisas, executando novas ideais, concluindo mais projetos e gerando um impacto ainda maior. Mas o balano geral bastante positivo, o que nos d cada vez mais energia para seguir em frente. No ano passado tomamos uma deciso consciente de concentrar o foco. Escolhemos os principais projetos, para, com menos recursos, entregar um impacto cada vez maior. Acho que este continua sendo o caminho, mas podemos aprimorar a forma como medimos os resultados e priorizamos nossas iniciativas. Principalmente para, atravs das vitrias do dia a dia, poder comemorar junto com toda a organizao as realizaes e assim conquistar mais simpatizantes.. Alis, este provavelmente nosso maior desafio. Como contagiar cada vez mais pessoas? Como atrair a ateno de alunos e professores de forma consistente? O que fazer para que cada vez mais colaboradores participem dos projetos e iniciativas? Somos diariamente bombardeados por uma quantidade impressionante de informaes, sem nenhum filtro qualitativo. A sociedade valoriza e nos pressiona enormemente pela busca do sucesso individual. O nosso senso de coletividade e cidadania est cada vez mais ralo. Qual o papel da Universidade neste contexto? Como ns, como educadores, devemos nos comportar diante destes desafios? Como toda mudana com um forte componente cultural, precisamos reconhecer que no existem atalhos ou frmulas mgicas. preciso experimentar, testar diferentes ideias, tomar os erros como parte do processo de aprendizagem, e, combinando pacincia com convico, continuar buscando os caminhos. No h uma linha de chegada, ento no podemos parar para descansar. Ter um rumo claro, disciplina e muita energia so elementos essenciais para materializarmos o sonho coletivo de contribuir de forma consistente e significativa para que toda a sociedade se engaje nesta mudana. E junto com nossos alunos, professores e colaboradores continuar acreditando que possvel Transformar o Pas pela Educao.

GABRIEL RALSTON CORREA RIBEIRO

EQUIPETILA SIMES DA CUNHA

Entendo ainda haver muitos desafios para a Educao com relao ao tema desenvolvimento sustentvel. Como possvel algum que passa fome se preocupar com desenvolvimento sustentvel? Como possvel Educar para o desenvolvimento sustentvel aqueles que sequer sabem o significado da palavra Educao? So desafios bsicos que ainda no foram superados e que dependem da mobilizao de todo um povo para que possamos vivenciar outra realidade. Mas isto no pode nos imobilizar, temos que lutar com todas as armas que temos, que tambm no so poucas. Educar um ato de paixo, que transforma pessoas atravs de palavras e atitudes. Fazer com que toda a nossa comunidade conhea o que desenvolvimento sustentvel e que isto provoque mudanas de atitude nosso desafio. Mas isto no fcil, a comearmos pela transformao que ns mesmos temos que encarar em nossos jeitos de ser e de atuar. Temos que diariamente, dentro e fora de nossas salas de aula, respirar o tema do desenvolvimento sustentvel, fazer com que ele penetre nossa corrente sangunea, impulsionando-nos a atitudes realmente transformadoras e corajosas. Talvez o nosso maior desafio seja o de ajudar as pessoas a terem CORAGEM para mudarem suas formas de agir, comprometendo-se VERDADEIRAMENTE com o tema do desenvolvimento sustentvel.

MARCELO BATTISTELA BUENOAtualmente falar em sustentabilidade pode estar relacionado a um pblico interessado de forma passional no assunto? Um idealismo e que alguns podem at considerar romntico? O grande desafio, em minha tica, est no fato de que no dia-a-dia das empresas, preciso ser rpido, objetivo, preciso e propor aes de sustentabilidade alinhadas ao negcio. Caso contrrio, os projetos de sustentabilidade passam a ter cunho mais personalista e a troca de equipe, ou troca de uma liderana, pode significar ruptura do projeto de um dia para a noite. Vimos isto acontecendo com grande frequncia nas empresas e acho que este seria o grande desafio que a Educao enfrenta hoje com relao ao tema desenvolvimento sustentvel. Como educar e formar cidados que ao mesmo tempo sejam gestores sustentveis e levem a viso de sustentabilidade para dentro do negcio, no corao das empresas? Realmente acreditamos que faz sentido viver sustentavelmente, que ser uma empresa sustentvel d resultado e vale a pena.

OZIRES SILVAAps vivermos Sculos sem preocupaes com o esgotamento dos recursos naturais do planeta, mesmo tendo noo de que estamos aprisionados a ele, preciso criar uma nova conscincia de que no temos alternativa que substitua a original abundncia de recursos que o Planeta Terra nos legou. Parece claro que, para uma significativa, (e desejamos que seja uma crescente) quantidade de pessoas que, agora, temos de aprender a viver entendendo que no sobreviveremos ao esgotamento dos recursos naturais do Planeta. No somente ns, os humanos, mas tudo o mais aonde influenciamos por nossa inteligncia e capacidade de realizar. Temos pela frente o desafio de estimular uma mudana de comportamento e a Educao a grande frmula de mtodos e processos para estimular essa mudana nos nossos hbitos. Temos de comear cedo, desde os primeiros contatos da criana com os colegas, os amigos, num ambiente, a partir dos primeiros passos de aprendizado, de modo isso se fixar na conscincia, gerando comportamentos diferentes, que devero acompanhar o habitante da Terra, em todas as fases de sua vida. Temos de compreender e assimilar que a tecnologia humana, na forma pela qual moldamos nossa sociedade, colocando o dinheiro como mecanismo de troca, que o preo mais alto que teremos a pagar, na hiptese da falha de nossas aes para o futuro, ser a aniquilao da vida

MAURICIO ESCOBARAs vsperas da Conferncia Mundial sobre o Meio Ambiente RIO+20, o tema da Economia Verde ganha novamente as manchetes. Desenvolvimento sustentvel e erradicao da pobreza esto entre os elementos fundamentais dessa discusso. E no h como dissociar esses temas da Educao. Como de fato construiremos uma sociedade dita sustentvel, sem que as pessoas estejam preparadas para assumir seu novo papel? A reinveno dos modelos educacionais vigentes, impulsionadas pelas novas tecnologias e modeladas por uma nova viso mundial, demanda enorme esforo de mudana dos agentes da educao professores, gestores e alunos. Escolas, no geral, precisam retomar seu protagonismo como elementos propulsores do desenvolvimento humano. Discursos no faltam, porm no bastam mais. O que precisamos de ao coerente, consistente, coordenada, em prol da busca de modelos de desenvolvimento radicalmente diferentes e da formao de indivduos mais conscientes e comprometidos com o futuro.

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RIVADAVIA DRUMMOND DE ALVARENGA NETOformar cidados conscientes, capazes de sonhar com factibilidade ou, como dizia Paulo Freire, citado por Mario Srgio Cortella, cidados capazes de pensar no indito vivel. Neste sentido, a universidade precisa contribuir para o aprofundamento das discusses sobre o desenvolvimento sustentvel, buscando ampliar o discurso ambientalista, deixando de associ-lo, exclusivamente, ao marco das restries, regulaes e disciplinas. No dizer do Professor Eduardo Gianetti, o discurso ambientalista no vai colar se no vier acompanhado de formas de vida mobilizadoras das paixes humanas. O difcil no restringir, cercear e tolher. O difcil voc mostrar para as pessoas que existe outra maneira de viver mais satisfatria do que essa, que no implica numa destruio inconsequente do nosso patrimnio ambiental e das perspectivas das geraes futuras. A est a dificuldade. No podemos ficar com o discurso do contra, do que no pode... Temos de encontrar valores que permitam estruturar prazeres e possibilidade de fruio e de realizao humana que no impliquem numa alta destruio do meio ambiente... Vamos ter de construir novas possibilidades de busca da felicidade e sonhos de realizao humana que no sejam onerosas como as do passado. Este parece ser o grande desafio da universidade hoje: atuar, como protagonista, na construo de uma nova utopia que, partindo da defesa do meio ambiente,abra espao para a emergncia de uma sociedade estruturada no trip economia de baixo carbono, socialmente inclusiva e eficiente no uso dos recursos naturais. Relembrando o nosso querido Padre Magela no relatrio do Pacto Global/2011, as instituies de ensino precisam contribuir para essa mudana cultural preparando as novas geraes para que elas se envolvam na construo de um futuro saudvel. Um futuro que no prejudique o planeta e que possa abrigar por centenas de anos a Comunidade Humana. A Unimonte abraa, com entusiasmo, essa causa. Educar para a sustentabilidade um desafio que o grupo nima se props em 2008 e que vem se tornando realidade ano a ano. Ainda que a superao deste desafio tenha um carter processual, muitas conquistas podem ser verificadas pelos resultados alcanados em todas as instituies do grupo ao longo deste tempo e que esto retratadas neste relatrio. No que este percurso no tenha apresentando as suas dificuldades, mas temos a convico de que este o caminho certo. Educar para a sustentabilidade implica em mudar os valores e a forma de pensamento de nossos alunos, sensibilizando-os para os problemas relacionados com a manuteno e o desenvolvimento da vida. Esse movimento exige mais do que a simples introduo de novos conceitos e disciplinas nas atuais estruturas curriculares adotadas pelas instituies de ensino. Requer a adoo de abordagens pedaggicas transformadoras, mais experienciais, que extrapolam as salas de aula convencionais, que contemplem e reflitam as questes sociais e ambientais do nosso tempo. Exige uma ampla reavaliao dos conhecimentos e competncias necessrias aos alunos, de forma que eles estejam mais bem preparados para tomar decises ticas e justas, que permitam a construo de um futuro desejado. A transformao que a educao para a sustentabilidade impe escola no fcil ou rpida. Ela exige a mobilizao e o envolvimento das pessoas na construo desta nova proposta, em especial dos docentes e discentes. Implica em construir uma nova estrutura de pensamento, em quebrar resistncias, em dotar o trabalho de professores e o aprendizado dos alunos de um novo sentido. Muitas das aes registradas neste relatrio refletem os resultados deste esforo: o esforo de transformar a escola para transformar o pas e o futuro pela educao.

RICARDO CANADOAs instituies de ensino como um todo, e as universidades, em particular, enfrentam hoje um grande e estimulante desafio em relao ao tema desenvolvimento sustentvel. Se, por um lado, fica cada vez mais claro que precisamos de um novo paradigma de desenvolvimento, faz-se necessrio demonstrar que esse paradigma vivel, no implicando, necessariamente, em menor potencial de crescimento, mas em um novo equilbrio entre o econmico, o social e o ambiental. O caminho do desenvolvimento sustentvel abre novas e enormes oportunidades para o Brasil, propiciando a melhoria da qualidade de vida das pessoas atravs, dentre outras questes, da consolidao de um novo padro tcnico-cientfico para o ingresso do Brasil em uma economia de baixo carbono e intensiva em conhecimento, da reduo dos desmatamentos das florestas e a conservao da nossa biodiversidade, da universalizao da coleta de esgoto, da adoo de hbitos mais sustentveis em casa, no trabalho, nas construes e na escolha dos meios de transporte e, principalmente, da elevao do capital humano da nossa sociedade, base para se consolidar uma nova tica ambiental em todas as camadas sociais. O desenvolvimento sustentvel exige uma mudana cultural na qual a universidade tem um papel decisivo a desempenhar, atuando como indutora de mudanas de comportamento na sociedade ao

Na primeira edio de nosso relatrio em 2010, contamos com algumas palavras de Cristina Moreno (Carta da Terra Brasil) e Sandrine Lage (pesquisadora e escritora) e desta vez, trouxemos Ricardo Voltolini para trazer uma reflexo sobre a pergunta:

Para ilustrar a minha resposta pergunta, recorro a Peter Senge, professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e famoso autor de Quinta Disciplina. Em sua opinio a melhor parte do aprendizado em sustentabilidade acontece em nossas vidas e no em salas de aula. Nenhuma instituio, por mais competente que seja, tem o poder de ensin-la. O que ela pode, isso sim, oferecer os ambientes e situaes capazes de trazer o que vale na vida para as salas de aula, proporcionando a cada indivduo criar a sua prpria demanda de educao para a sustentabilidade Concordo com Senge. Sustentabilidade no uma disciplina como a Matemtica e a Lngua Portuguesa, mas o modo como a humanidade est escolhendo viver num tempo marcado por escassez potencial de recursos naturais e mudanas climticas No diz respeito, portanto, apenas a conhecimento, mas a valores. Por isso no pode ser inoculada. Precisa ser compreendida, vivenciada, incorporada na forma de mudana de atitudes e conscincias. Se realmente quiser educar para a sustentabilidade, a escola ter de superar dois desafios. Um curricular. Para encarar os dilemas deste sculo 21, os currculos, ainda hoje compartimentalizados, precisam fazer dialogar diferentes campos de conhecimento, abrindo espao para abordagens menos cartesianas e mais sistmicas. Devem, sobretudo, lidar, no dia a dia, com questes de natureza tica, exercitar a noo de interdependncia, promover valores como respeito ao outro e ao meio ambiente, e incentivar anlises transdisciplinares a respeito dos temas polticos, sociais, tecnolgicos e ambientais que interferem em nossa vida hoje e no futuro. Outro desafio , claro, o pedaggico. Como ensinar to ou mais importante do que o que ensinar. Para desenvolver pessoas mais crticas, com melhor percepo do mundo, capazes de criar respostas melhores e mais sensveis para problemas complexos, as propostas de ensino precisaro ser mais horizontais, menos fundadas na transferncia vertical de contedos, encorajando a convivncia com outros pontos de vista, ainda que conflitantes com as velhas teorias. Mas isso no tudo. Se quiser educar para a sustentabilidade, a escola, por sua vez, dever ser um exemplo vivo de comportamento sustentvel, assumindo ela prpria, por meio de aes concretas, um compromisso com mudanas que no s reduzam a sua pegada ecololgica como estendam os benefcios da sua pegada de conhecimento para as comunidades e a sociedade. Afinal, o exemplo, como se sabe, educa muito mais do que a palavra.

Qual o maior desafio para a educao voltada ao desenvolvimento sustentvel?

RICARDO VOLTOLINI

jornalista, diretor presidente de Ideia Sustentvel: Estratgia e Inteligncia em Sustentabilidade, autor do livro Conversas com Lderes Sustentveis, criador da Plataforma Liderana Sustentvel e professor de Sustentabilidade em MBAs da Fundao Dom Cabral, FIA, Poli-Usp e Eca-Usp.

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ABERTURA INSTITUCIONAL

ANIMA EDUCAOTransformar o pas pela Educao, sendo referncia em prticas inovadoras de aprendizagem e gesto, respeito pluralidade, valorizao das pessoas e compromisso com o desenvolvimento sustentvel. Esse o propsito que nos move. Porque no h melhor caminho para se chegar ao futuro seno a Educao. Uma educao aplicada, que forme pessoas plurais, comprometidas, capazes de transformar conhecimentos em prtica e que, por isso, se tornam essenciais para o planeta e para a sociedade. A educao do futuro , afinal, muito menos bvia do que essa que acontece no espao entre a lousa e a carteira. Ela pode e deve acontecer a, aqui e em todo lugar. Ela aquela que provoca e instrui, enfrenta e acolhe, pois assim se lapidam indivduos ticos e motivados. Essa a proposta Anima. Influenciar vidas e prepar-las de forma definitiva para um mundo novo.

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TRS INSTITUIES DE ENSINO SUPERIOR COMPE A ANIMA EDUCAO:CENTRO UNIVERSITRIO UNA ,

em Belo Horizonte (MG);CENTRO UNIVERSITRIO UNIBH ,

CARTA DE PRINCPIOS ANIMA:CAMINHE COM A INSTITUIO Voc o maior responsvel por sua carreira.

em Belo Horizonte (MG);CENTRO UNIVERSITRIO MONTE SERRAT UNIMONTE ,

No dependa apenas de seu lder para crescer. Os interesses e o crescimento da empresa e das pessoas caminham juntos. Entenda seu papel, cuide do seu desempenho e invista na sua formao. A Instituio saber apoiar o seu desenvolvimento e reconhecer a evoluo de seus resultados.INOVE SEMPRE Crie ambientes que fomentem novas ideias. A inovao est ligada

em

Santos (SP).

simplicidade e o surpreendente est nas sutilezas. Tenha isso em mente e resultados extraordinrios podero ser alcanados. Inove, experimente e execute. Ouse e acredite que voc e sua equipe podem se superar sempre. Realize! O verdadeiro valor da inovao se revela quando a colocamos em prtica, trazendo algo novo e aperfeioando nosso trabalho.CONSTRUA UM MUNDO MELHOR PARA TODOS Suas atitudes so

fundamentais para a construo de um mundo economicamente vivel, socialmente justo e ambientalmente correto para todas as formas de vida.COMECE POR VOC! Reflita sobre as consequncias, os impactos e os benefcios

de suas aes. Uma ao que vale a pena promove o bem comum e a confiana entre as pessoas.CULTIVE O OUTRO Tenha interesse legtimo pelo outro e contribua para o seu

desenvolvimento. Conhea as pessoas e procure colocar-se no lugar delas. Trate-as como elas gostariam de ser tratadas. Aja com generosidade, cooperao, respeito e transparncia. Valorize a individualidade e a diversidade. Elimine o preconceito e o prjulgamento nas relaes. Juntos, construmos um ambiente de convivncia do qual nos orgulhamos.CONTRIBUA PARA A FORMAO INTEGRAL DO ALUNO Educar ,

acima de tudo, contribuir para a formao integral do aluno como indivduo, cidado e profissional. Por isso, envolva-se na causa transformadora da Educao e dedique-se a ela com entusiasmo. Corra riscos, crie o novo e d significado ao que faz.VALORIZE O PROFESSOR O professor est no corao do nosso projeto e

NOSSOS VALORES: RESPEITO TRANSPARNCIA INOVAO COMPROMETIMENTO COOPERAO RECONHECIMENTO

deve ser aquele que inspira as pessoas, transforma vidas e faz da Instituio um espao privilegiado de construo e socializao do conhecimento. Apoiar o sucesso do professor e assumir o papel de educador so atitudes essenciais para a realizao prtica do nosso propsito.LIDERE PELO EXEMPLO O Lder prepara pessoas para serem cada dia melhores;

confia no potencial dessas pessoas de fazer a diferena; sabe que o ambiente de trabalho deve ser saudvel e estimulante; e reconhece a importncia de conciliar o compromisso com os resultados e a vida que existe fora do trabalho. Ao escolher a sua equipe, o lder valoriza, sobretudo, a integridade, a motivao e a diversidade das experincias.

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Com uma postura vibrante e inovadora, o Centro Universitrio Una o melhor centro universitrio privado de Minas Gerais (fonte: INEP/MEC, 2010), sendo uma das instituies de ensino que mais cresce em Minas Gerais. So 50 anos de atuao no ensino superior mineiro, oferecendo uma slida formao profissional e um processo de aprendizagem diferenciado para seus alunos, com cursos destacados nos principais rankings, como o Guia do Estudante da Editora Abril e Revista Voc S.A. Em 2011, foi eleita a 1 Instituio de Ensino Superior entre as 100 melhores para se trabalhar no Brasil, de acordo com o Great Place To Work. H decadas vem construindo permanentemente um de seus principais compromissos: um ambiente de ensino e aprendizagem inspirador, que desperta nas pessoas a paixo por uma vida plena e o respeito s caractersticas de cada um. Atualmente so 8 campi, localizados em pontos estratgicos nas cidades de Belo Horizonte e Contagem, com a oferta de cursos de Bacharelado, Licenciatura, Graduao Tecnolgica e Ps-Graduao lato e stricto sensu. As unidades contam com espaos acadmicos modernos, laboratrios para atividade prtica, reas de relacionamento e localizao privilegiada. O corpo docente constitudo por mestres e doutores de reconhecida competncia acadmica e de mercado. O projeto acadmico diferenciado permite que os alunos tambm tenham a oportunidade de desenvolvimento profissional e social com a participao nas aes do Programa de Extenso ofertado pela Una. A mesma excelncia acadmica nas reas das cincias biolgicas e da sade, comunicao e artes, cincias humanas e cincias sociais aplicadas torna a Una referncia nacional na Graduao Tecnolgica, por meio do Instituto Una de Tecnologia (Unatec). Ao completar 50 anos, em 20 de outubro de 2011, a Una reafirma dois dos seus principais valores: a inovao e a constante busca por excelncia. Uma celebrao no s pela slida, tradicional e dinmica trajetria educativa, mas tambm celebra novos caminhos. Isso mesmo: a Una chega aos 50 anos reafirmando o seu compromisso com um ensino capaz de transformar o seu presente e o futuro de toda a sociedade. E mais que isso, um ensino que capaz de deixar seus alunos cada vez mais perto dos seus sonhos.

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CENTRO UNIVERSITRIO UNA

UTILIZA O SISTEMA NIMA DE GESTO EDUCACIONAL DESDE 2003

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Formar profissionais competentes e conscientes de sua cidadania: o que o UniBH busca a cada dia de sua trajetria, que j conta com quase cinco dcadas de trabalho. Fundado em 1964, o Centro Universitrio de Belo Horizonte oferece mais de 40 cursos de graduao, nas modalidades bacharelado, licenciatura e graduao tecnolgica; dezenas de cursos de ps-graduao lato sensu e diversos cursos de extenso. Foi o melhor Centro Universitrio de Belo Horizonte em 2009 (Fonte: INEP/MEC, 2009). O UniBH ocupa trs unidades em BH, nos bairros Lagoinha, Lourdes e Estoril, equipadas com recursos tecnolgicos e laboratoriais de ponta, para oferecer aos nossos 15 mil alunos e 1.500 colaboradores uma estrutura fsica completa.Com o objetivo de integrar ensino, pesquisa e extenso, bem como proporcionar aos alunos uma aprendizagem que alia teoria e prtica, o UniBH mantm estgios supervisionados em todas as reas. Os conhecimentos produzidos na instituio so exibidos na TV UniBH, projeto que apresenta, desde 1998, uma programao variada, produzida por alunos e professores da instituio. Consciente de seu papel social, o UniBH estabelece parcerias com a comunidade e desenvolve aes que beneficiam especialmente a populao carente, com mais de quinze mil atendimentos prestados gratuitamente por ano, alm de importantes projetos ligados sustentabilidade.

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CENTRO UNIVERSITRIO DE BELO HORIZONTE UNIBHUTILIZA O SISTEMA NIMA DE GESTO EDUCACIONAL DESDE 2009

NOSSOS CAMPI

ANTNIO CARLOS.

O primeiro campus do UniBH mantm a tradio da instituio de oferecer tima infraestrutura para seus alunos e funcionrios. Localizada em uma regio central da cidade, a unidade est prxima ao metr e atendida por dezenas de linhas de nibus. O campus sedia os cursos do Instituto de Comunicao e Design (ICD), do Insituto de Educao (IED) e de Cincias Sociais (ICS).ESTORIL

A unidade Estoril, maior campus do UniBH, possui extensa rea verde e infraestrutura completa, em 133 mil m2, com laboratrios para todos os cursos e amplo estacionamento. No Estoril esto os cursos do Instituto de Cincias Biolgicas e Sade (ICBS), do Instituto de Engenharias e Tecnologia (IET) e Instituto de Cincias Sociais (ICS), alm dos cursos de Ps-Graduao.ALOURDES

O novo campus Lourdes do UniBH oferece mais conforto e espao para os alunos dos cursos de Direito e Ps-graduao. A unidade tem uma excelente infraestrutura, com biblioteca, auditrio e sala dos professores climatizados; elevadores de acesso a todos os andares; amplo espao de convivncia com lanchonete e rede wireless; e acesso externo direto para o Ncleo de Prticas Jurdicas. A tima localizao garante fcil acesso a restaurantes, teatro, cinema, cartrios, e ainda deixa a unidade prxima ao Frum Lafayette, sede dos Tribunais de Justia em Belo Horizonte.

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Fundada em 1971, a Unimonte se consolidou em seus 41 anos de histria como uma das principais instituies particulares de ensino da Baixada Santista e, tambm, do Estado de So Paulo. Foi responsvel pela criao do 1 curso de Cincias Contbeis da regio e, tambm, da 1 graduao tecnolgica em Petrleo e Gs. Recentemente foi a 2 faculdade particular do Pas a lanar o curso de Geologia. Desde 2006, a instituio adota o sistema de gesto educacional de Anima Educao, hoje o 7 maior grupo de educao superior privado do Brasil. Atualmente, a Unimonte conta com cerca de 6 mil alunos, distribudos em cursos de Graduao, Ps-Graduao (especializao), Extenso e, tambm, In-company, em reas de atuao das mais diversas, como Gesto e Negcios, Sade, Cincias Sociais e Jurdicas, Comunicao Social, Educao, Engenharia, Hospitalidade, Meio Ambiente, Minerao, Portos e Construo. No corpo docente, rene professores, com ttulos de mestres e doutores, orientados para auxiliar cada universitrio a desenvolver todo seu potencial profissional e humano. Liderando o quadro de professores e na posio de reitor da instituio est um dos brasileiros de maior destaque no cenrio nacional e internacional, referncia quando o assunto empreendedorismo. Trata-se do engenheiro Ozires Silva, que j foi presidente de empresas como Petrobras e Embraer. Destaca-se que a Unimonte se mantm alinhada e antenada aos principais debates da sociedade, tanto que foi a primeira instituio da Baixada Santista a hastear a bandeira da sustentabilidade. Como aes referenciais e emblemticas, criou o Guia de Consumo Responsvel de Pescados e ostenta com orgulho o fato de ser signatria do Pacto Global, da Organizao das Naes Unidas (ONU), iniciativa que visa estimular a responsabilidade social corporativa em empresas de todo o mundo. Por meio de parcerias estratgicas, tambm ratifica seu posicionamento como a faculdade reconhecidamente mais prxima do mercado de trabalho na regio, facilitando o ingresso de seus estudantes no mundo corporativo. A moderna infraestrutura, os cursos destacados nos principais rankings educacionais e o programa de acesso e financiamento nico na regio - Unimonte Juros Zero - garantem Unimonte, ao iniciar a 5 dcada de sua marcante e vibrante histria, os diferenciais necessrios para consolidar uma existncia pautada pela constante atualizao e interesse em se reinventar, com a mentalidade fixa de proporcionar prticas inspiradoras de aprendizagem aos seus alunos e comunidade em geral.

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CENTRO UNIVERSITRIO MONTE SERRAT UNIMONTEUTILIZA O SISTEMA NIMA DE GESTO EDUCACIONAL DESDE 2006

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COMO LER ESTE RELATRIO

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3. COMO LER ESTE RELATRIO

OS PRINCPIOS DO PACTO GLOBALO Pacto Global advoga dez princpios universais, derivados da Declarao Universal de Direitos Humanos, da Declarao da Organizao Internacional do Trabalho sobre Princpios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declarao do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Conveno das Naes Unidas Contra a Corrupo.

CONHEA OS DEZ PRINCPIOS:Este o terceiro relatrio publicado pelo grupo Anima Educao e contempla aes de suas trs unidades : O Centro Universitrio UNA: www.una.br O Centro Universitrio UNIBH: www.unibh.br O Centro Universitario Monte Serrat: www.unimonte.br Cada uma das iniciativas sinalizada com o simbolo que mostra qual o princpio do Pacto Global que objetivo daquela ao. Alm de ter simbologia prpria tambm para sinalizar quais iniciativas e aes vo ao encontro dos temas prioritrios escolhidos pelo grupo. No final do relatrio, voc encontra tambm uma grande tabela onde as iniciativas aparecem listadas numa grande tabela que tambm relaciona estas aes com: A CARTA DA TERRA OS OBJETIVOS DO MILNIO PRME - Principles for Responsible Management Education Ao longo do texto voc tambm encontrar hiperlinks que o levaro a navegar por outros sites, fotos ou vdeos que podem complementar a leitura. Convidamos voc leitor, a contribuir com suas crticas ou elogios diretamente no documento aberto para isso em: http://tinyurl.com/7x9pqlePRINCPIOS DO PACTO GLOBAL MEIO AMBIENTE CONTRA A CORRUPO DIREITOS HUMANOS TRABALHO

1 - As empresas devem apoiare respeitar a proteo de direitos humanos reconhecidos internacionalmente; e

3 - As empresas devem apoiara liberdade de associao e o reconhecimentoefetivo do direito negociao coletiva;

4 - A eliminao de todas as formas de trabalho forado ou compulsrio; 5 - A abolio efetiva do trabalho infantil; e 6 - Eliminar a discriminao no emprego.

2 - Assegurar-se de sua noparticipao em violaes destes direitos.

7 - As empresas devem apoiar uma abordagem preventivaaos desafios ambientais;

10 - As empresas devem combater a corrupo em todasas suas formas, inclusive extorso e propina.

8 - Desenvolver iniciativas para promover maiorresponsabilidade ambiental; e

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 & 10nmero utilizado apenas a titulo de exemplo

9 - Incentivar o desenvolvimento e difuso de tecnologiasambientalmente amigveis.27

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MATERIALIDADE DESTE RELATRIO

INDICADORES ECONMICOS:

HR6 - Operaes identificadas como de risco significativo deocorrncia de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir com a abolio do trabalho infantil.

EC1 - Valor econmico direto gerado e distribudo, incluindo

4. MATERIALIDADE DO RELATRIO

revendas, custos operacionais, compensaes empregatcias, doaes e outros investimentos comunitrios, ganhos retidos e pagamentos de impostos.

HR7 - Operaes identificadas como de risco significativo deocorrncia de trabalho forado ou anlogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir com a abolio do trabalho forado ou anlogo ao escravo.

EC6 - Polticas, prticas e proporo de gastos com fornecedoreslocais em unidades operacionais importantes.

EC7 - Procedimentos para contratao local e proporo demembros de alta gerncia recrutados na comunidade local em unidades gerenciais importantes.

INDICADORES DE SOCIEDADE

EC8 - Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e servios oferecidos, principalmente para benefcio pblico, por meio de engajamento comercial, em espcie ou atividades "pro bono" (voluntrias).

SO1 - Natureza, escopo e eficcia de quaisquer programas eprticas para avaliar e gerir os impactos das operaes nas comunidades, incluindo a entrada, operao e sada

Em 2011 o Ncleo de Sustentabilidade e Inovao da Anima realizou uma pesquisa para identificar quais itens nossos stakeholders possuem maior interesse em ver publicados em nosso relatrio de sustentabilidade. A pesquisa, realizada via formulrio online (GoogleDocs), resultou numa participao total de 23 respostas de nossos stakeholders, sendo destes: 15 colaboradores da instituio. 03 fornecedores de produtos e servios. 06 membros da comunidade. Os stakeholders foram questionados sobre: (a) quais grupos de indicadores mais lhe interessavam na publicao de um relatrio nos moldes GRI, e (b) dentro destes grupos, quais os indicadores que eram mais significativos para uma futura publicao.

EC9 - Identificao e descrio de impactos econmicosindiretos significativos, incluindo a extenso dos impactos gerados.

SO4 - Aes tomadas em resposta a incidentes de corrupo. SO9 - Operaes com potencial significativo ou impactosnegativos atuais em comunidades locais.

SO10 - Preveno e medidas mitigadoras implementadas emoperaes com potencial significativo ou impacto negativo atual em comunidades locais

INDICADORES AMBIENTAIS

EN2 - Porcentagem de materiais usados que so provenientes dereciclagem.

INDICADORES DE PRODUTO

EN3 - Consumo de energia direto discriminado por fonte deenergia primria.

PR5 - Prticas relacionadas com satisfao do cliente, incluindoresultados de pesquisas que medem essa satisfao.

EN5 - Energia economizada devido a melhorias de conservaoe eficincia.

PR6 - Programas de adeso a leis, normas e cdigos voluntriosrelacionados a comunicao de marketing, incluindo publicidade, promoo e patrocnio.

EN8 - Total de retirada de gua por fonte usada. EN10 - Percentual e volume total de gua reciclada e reusada. EN18 - Iniciativas para reduzir a emisso de gases causadores doefeito estufa e redues atingidas.

PR8 - Nmero total de reclamaes comprovadas relativas aviolao de privacidade e perda de dados de clientes.

DEPOIMENTOS:

PRTICAS EMPREGATCIAS E DE TRABALHO DECENTENVEL DE INTERESSE NO GRUPO DE INDICADORES GRI VOTOS %

LA2 - Nmero total e taxa de rotatividade de empregados porfaixa etria, gnero e regio.

Indicadores Econmico (EC) Indicadores Ambientais (EN) Indicadores de Prticas Empregatcias e Trabalho decente (LA) Indicadores de Direitos Humanos (HR) Indicadores de Sociedade (SO) Indicadores sobre a responsabilidade sobre o produto (PR)TOTAL DE RESPOSTAS:

7 6 3 1 5 123

30,43 26,09 13,04 4,35 21,74 4,35100,00

LA6 - Percentual total dos empregados representados emcomits formais de segurana e sade, compostos por gestores e trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurana e sade ocupacional

LA8 - Programas de educao, treinamento, aconselhamento,preveno e controle de risco em andamento para das assistncia a empregados , seus familiares ou membros da comunidade com relao a doenas graves.

O Departamento de Sustentabilidade tem se desenvolvido bastante e seus trabalhos esto cada vez mais visados. Vejo seu espao crescendo dentro da empresa e tanto internamente quanto externamente so reconhecidos. Tenho orgulho de trabalhar em uma empresa que preocupa-se com o melhor uso dos recursos e atitudes para termos uma futuro melhor.FELIPE GIOVANINI PEREIRACONTROLADORIA ANIMA

LA10 - Mdia de horas anual de treinamentos por empregado,gnero e categoria do empregador.

A maior parte se interessa principalmente em saber como esto nossos indicadores econmicos (30,43%), seguido pelo interesse nos indicadores ambientais (26,09%) e em terceiro nossos indicadores sociais (21,74%). A seguir seguem os indicadores eleitos como de maior interesse (prioritrios) por nossos stakeholders separados por seu grupo de indicadores:30

LA11 - Programas para gesto de competncias e aprendizagemcontnua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionrios e para gerenciar o desenvolvimento da carreira.

DIREITOS HUMANOS

Observamos que a cada dia vem crescendo o envolvimento da Instituio em aes voltadas para a sociedade em todos os seus aspectos, o que nos deixam animados para continuar fazendo parte desta equipe.HELENO FERNANDESADVOGADO

HR2 - Percentual de empresas contratadas e fornecedorescrticos que foram submetidos a avaliaes referentes a direitos humanos e as medidas tomadas.

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TEMAS PRIORITRIOS

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5. TEMAS PRIORITRIOS

GUAAdotar temas prioritrios em um processo de gesto envolve intensos debates e uma reflexo sobre onde queremos chegar com nossas aes, assim como devem ligar o tema da sustentabilidade atividade central de cada organizao - no nosso caso, a educao. Assim, levando-se em considerao: (a) as pesquisas realizadas (ver item anterior); (b) a temtica de trabalhos ligados ao desenvolvimento sustentvel, desenvolvidas por alunos para a Disciplina "Trabalho Interdisciplinar"; e (c) entrevistas com os gestores principais da Anima e das Unidades de Ensino, para entender o contexto local e as estratgias de negcio, optamos pela escolha de 3 temais prioritrios gerais para o grupo em 2012, a saber: GUA, ENERGIA e RESDUOS, que sero acrescidos de mais 2 temas ligados a realidade local em 2013. Os temas prioritrios devem entrar nas agendas estratgicas das unidades que utilizam o Sistema Anima de Gesto Educacional, concretizando assim aes em prol da sustentabilidade gerando resultados significativos para a sociedade. Estudiosos prevem que em breve a gua ser causa principal de conflitos entre naes. J existem sinais desta tenso em reas do Planeta como Oriente Mdio e frica. A escassez tende a se alastrar para outras regies. O Brasil possui cerca de 12% da gua doce superficial existente no mundo. Sua distribuio desigual pelo territrio nacional, concentrando-se principalmente na Bacia Amaznica. Os brasileiros que sempre se consideraram dotados de fontes inesgotveis,vem algumas de suas cidades sofrerem falta de gua. As causas dessa escassez vo alem dos aspectos naturais de distribuio. Como o caso da cidade de So Paulo, que, embora nascida na confluncia de vrios rios,viu a poluio tornar imprestveis para o consumo as fontes prximas e tem que captar gua de bacias distantes, alterando o curso de rios e a distribuio natural da gua na regio. Essa situao no exceo. Atualmente, a grande maioria do esgoto gerado em todas as cidades brasileiras despejada sem qualquer tratamento nos corpos dgua. E, com isso, o Pas dos rios comea a se transformar no Pas dos esgotos. (ALMANAQUE SOCIO AMBIENTAL BRASIL,2008)

RESDUOTudo aquilo que consumimos extrado da natureza, deste nico planeta que habitamos. Tudo aquilo que nos cerca tem como destino, ao final de seu ciclo de vida, um aterro sanitrio, um incinerador ou, cursos dagua, terrenos abandonados, o mar, florestas. Geramos resduo por toda a vida. No preciso um raciocinio muito profundo para perceber que gerar residuo desta forma nos levar a habitar um planeta feito de lixo dentro de algum tempo. "No Brasil, as prefeituras coletam diariamente 228.413 toneladas de lixo. Dos 5.670 municipios brasileiros apenas 1.814 coletam lixo em 100% das residncias. Cerca de 73% deste lixo enterrado, 3% transformado em adubo e 4% reciclado. (Almanaque SocioAmbiental Brasil,2008)" Em 2 de Agosto de 2010 o Presidente da Republica sancionou a LEI 12.305/2010 conhecida como Politica Nacional dos Resduos Slidos que Institui o princpio de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, abrangendo fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e titulares dos servios pblicos de limpeza urbana e manejo de resduos slidos.35

ENERGIANo h dvida de que "energia" algo intrinsecamente ligado ao nosso padro de vida contemporneo. Mas de onde vem esta energia ? Do petrleo, do carvo, de uma usina hidroeltrica ? Um dos maiores desafios da humanidade nos dias de hoje encontrar formas de energia que possam suprir as necessidades humanas mas com consequencias menos impactantes no nosso unico planeta. Isto possvel?

O DIA MUNDIAL DA GUA FOI INSTITUDO PELA ONU EM 1992 E COMEMORA-SE ANUALMENTE EM 22 DE MARO

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PARA INAUGURAR NOSSAS ESCOLHAS, DECIDIMOS POR UMA INICIATIVA APARENTEMENTE SIMPLES MAS DE GRANDE IMPACTO AMBIENTAL E QUE J FIGURAVA COMO UM DE NOSSOS OBJETIVOS NO RELATRIO DE 2008-2010:

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DEPOIMENTO:

No inicio foi como ter que ir tomar banho a pedido dos pais, quando ramos crianas e gritvamos "Agora no, depois", mais como todo bom filho o aprendizado e o que o faz crescer. Encontramos uma dificuldade que foi o local para se lavar, mais a ideia foi amadurecendo e cada um adquiriu o seu copo, caneca e Squeeze/Garrafinha de gua. Em seguida j orientamos a equipe a lavar seus utenslios na pia que fica do lado de fora do setor. As mudanas geraram diversas iniciativas e opinies que esto se espalhando se estendendo at aos outros setores, as casas e amigos."ROMULO DO VALLE; FLVIO ANDRADE; ALEXANDRE MARQUES; LARA CAROLINE; NATLHA GONALVES; KLEBER MEDEIROS; THIAGO CSAR; THAMER BERNARDES ARQUIVO NIMA

A ELIMINAO DOS COPOS DESCARTVEIS.

A eliminao de copos plsticos em todos os setores da nima aconteceu no dia 09 de maro de 2012, por uma iniciativa conjunta de todas as unidades que utilizam o Sistema Anima de Gesto Educacional. Sabemos que como um bom jogo de xadrez, o desenvolvimento sustentavel tambem no carrega respostas simples. Retirar os copos descartaveis acarretara em maior consumo de gua (para lavagem de canecas) ? Esta resposta poder ser mostrada no proximo relatorio com maior clareza, quando teremos o comparativo do consumo de gua ao longo dos anos. A iniciativa, aparentemente simples, carrega consigo processo complexo de mudana cultural. A medida foi tomada pensando no impacto causado pela utilizao dos copos descartveis, considerando que:

1. Em 2010 utilizamos cerca de 1.397.550 copos plsticos, cercade 457 copos usados por pessoa em um ano que foram para o lixo;

2. Canecas usam gua na lavagem, porm a quantidade de agua utilizada menor do que durante a fabricao de 01 copo descartvel;

3. A reciclagem um processo que exige gasto energtico e gua,sendo os processos de reduo e reutilizao mais viveis ambiental e economicamente;

4. Copos plsticos ao reagirem com lquidos quentes podem liberarBisfenol A (BPA) que podem causar problemas cerebrais, no sistema imunolgico, no sistema endcrino entre outros.

5. O valor economizado da compra de copos descartveis nas universidadespoder ser usado para compra de outros bens durveis na instituio; Todos estes dados esto detalhados e com as devidas fontes referenciadas no portal do Ncleo de Sustentabilidade, que pode ser acessado atravs do link: http://sustentabilidadeanima.ning.com/. L tambm temos um canal aberto para crticas e sugestes. Embora o departamento de compras nas trs instituies tenha cortado o fornecimento de copos, em alguns lugares de nossos mais de 18 campi ainda vemos poucos copos plsticos circulando.

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RESPOSTA AS METAS 2010/2011 & OBJETIVOS PARA 2013

6. RESPOSTA AS METAS 2010/2011 & OBJETIVOS PARA 2013

ESCOLHA DOS TEMAS PRIORITRIOSO QUE PROPUSEMOS: Talvez contrariamente a muitos dos que trabalham sustentabilidade de forma estratgica, quando iniciamos nosso trabalho no tomamos esta importante deciso. Quais so os temas prioritrios que devemos tratar? Numa pesquisa prvia envolvendo cerca de 150 stakeholders, o item meio ambiente aparece como prioridade, cabe a nossos gestores agora, discutir como cruzar esta informao com aqueles temas que fazem mais sentido tambm para as instituies. Antes de tratar destes temas queramos comear a diluir o conceito nas organizaes. Para o prximo ano porm, importante esta reflexo e ao no sentido de concentrar energia naquilo que mais importa. O QUE FIZEMOS: dois de nossos trs centros universitrios, a UNA e a UNIMONTE j aceitaram como temas prioritrios comuns os escolhidos GUA,ENERGIA e RESDUO e comearam o trabalho neste sentido. Alguns projetos estruturantes esto sendo colocados e o tema tem avanado. No UNIBH, at o momento de edio deste relatrio no foram feitas as discusses sobre estes temas mas certamente ainda neste ano, decises sero tomadas a respeito. Alm destes trs temas, mais dois ou trs sero escolhidos de acordo com a realidade local de cada uma das instituies ao longo do prximo ano. Nesta edio que agora voc l, ser possivel identificar aes j voltadas aos temas escolhidos.

PAINEIS DO RELATRIO AGENTE DA SUSTENTABILIDADEO QUE PROPUSEMOS: Ainda bastante comum encontrar pessoas que no entendem o trabalho ligado ao Pacto Global. Nem seus objetivos e nem seus impactos no dia a dia profissional e pessoal. Com uma equipe pequena conseguimos pequenos grandes passos, mas podemos fazer mais. O programa agente da sustentabilidade deve recrutar voluntrios nos diversos setores para uma formao diferenciada e ao nos setores de origem, suportando inclusive as lideranas que possuem em seus contratos de gesto, projetos ligados sustentabilidade. O objetivo para 2011-2012 conseguirmos pelo menos 20 voluntrios para esta ao. O QUE FIZEMOS: Criamos o projeto em 2012 e hoje ele conta no com 20, mas sim 40 agentes da sustentabilidade entre os campi da UNA e UNIBH. O projeto prev o envolvimento de mais colaboradores at o final do ano de 2012. Os agentes da sustentabilidade esto participando de reunies mensais, organizados pelo nucleo de sustentabilidade com o objetivo principal de educar para asustentabilidade e multiplicar os conceitos para todos colaboradores. O QUE PROPUSEMOS: Com o sucesso dos painis realizados para a apreciao e engajamento do relatrio 20082010, queremos fazer com que eventos assim aconteam todo o ano e estejam presentes nos calendrios das instituies. O QUE FIZEMOS: Dois de nossos trs centros universitrios organizaram painis para apreciao e discusso do relatrio 2010-2011 onde foram colhidas opinies favorveis e tambm criticas ao trabalho que vem sendo realizado. Painis deste tipo j so eventos realizados pelo menos uma vez por ano como forma de divulgao do prprio relatrio e tambem de troca de informao com nossos publicos de interesse.

OBJETIVOS 2012-2013Para 2012 e 2013 decidimos concentrar esforos num nico e poderoso objetivo : A CONSTRUO DE PLANO ESTRATGICO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL DAS UNIDADES ANIMA EDUCAO, TENDO COMO BASE AS ESCOLHAS DOS TEMAS PRIORITRIOS E SUAS CONSEQUNCIAS NOS 4Cs: Currculo, Comunidade, Campus e Cultura. FIGURA ABAIXO ilustra o modelo 4C inspirado da universidade de Plymouth, citado no livro SUSTAINABILITY EDUCATION (JONES,2010)

GRIG3:O QUE PROPUSEMOS: O Global Reporting Initiative (GRI) uma organizao baseada em rede que iniciou o mais usado quadro de indicadores de sustentabilidade no mundo.GRI est comprometida com a melhoria continua deste quadro e sua aplicao em alcance global. Os principais objetivos do GRIs incluem a transparncia em performance ambiental, social e governana. Hoje, j teramos condies de dizer que temos pelo menos 10 indicadores espalhados em questes ambientais, sociais e econmicas, o que nos levaria (em termos quantitativos) a uma possvel auto-declarao como nvel C em GRI. Podemos fazer bem mais e terminar esta migrao e declarar isto como feito quando nos sentirmos mais confortveis e confiantes para tal. Acreditamos que o GRI mais do que um quadro de indicadores, uma cultura. Para 2011-2012 queremos de fato estar confortaveis com esta meno O QUE FIZEMOS: Este continua sendo nosso calcanhar de aquiles, uma cultura GRi. Apesar de termos avanos constantes nos trs centros universitrios seria ousado de nossa parte dizer que o GRi faz parte de nosso dia-a-dia na tomada de deciso. Mesmo assim, este continua sendo um de nossos alvos principais.

POLTICAS INSTITUCIONAISO QUE PROPUSEMOS: Com a aproximao com o setor de compras e fornecedores j iniciamos o esboo de uma poltica construida para guiar nosso relacionamento para as compras do grupo. Isto no est sendo feito de forma unilateral mas sim, com a participao ativa de empresas que nos fornecem bens e servios. preciso porm, ampliar a discusso politicas com outros importantes setores de nossas operaes. No caso de Gesto de Pessoas, projetos ligados sustentabilidade j aparecem nos contratos de gesto de todos os gestores. Para 2011-2012 queremos envolver pelo menos mais um ou dois setores, criando politicas que incluam o tema no seu dia-a-dia. O QUE FIZEMOS: Todos os setores de Gesto de Pessoas foram capacitados e receberam uma imerso no tema desenvolvimento sustentvel. Para o principal evento que acontece anualmente, recebendo lideres dos trs centros universitrios pequenas aes voltadas ao desenvolvimento sustentvel j foram tomadas. A partir da escolha dos temas prioritrios poderemos evoluir com maior profundidade nestas questes.

CURRCULO

COMUNIDADE

CAMPUS

CULTURA

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INICIATIVAS & PROJETOS

7. INICIATIVAS & PROJETOSNo caberiam em um simples relatrio todas as iniciativas e projetos que visam os princpios do Pacto Global realizados pelos nossos professores, alunos e colaboradores. Nas prximas pginas publicamos as iniciativas de maior destaque de cada instituio. Desde nosso primeiro relatrio, escolhemos dar valor as pessoas que realmente colocam a mo na massa. Sendo assim, todos os textos, fotos e depoimentos deste relatrios so feitos por aqueles que realmente fazem acontecer. Em cada projeto, separado por unidade, voc poder encontrar um contato direto com seus realizadores, pois acreditamos que estas iniciativas devem crescer com a ajuda de todos que se interessam em construir um mundo melhor. Este o objetivo deste relatrio, juntar as boas iniciativas e dar a visibilidade para todos. Boa leitura!

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PAINEL COM O RELATRIO 2010-2011PRINCPIOS DO PACTO GLOBAL

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 & 10

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No aspecto divulgao sugiro que esta seja feita tambm por meio de cartazes, emails e boletins. Normalmente acessamos o site da Una apenas para consultar assuntos do interesse da nossa disciplina.EDILSON JOS DE ALMEIDAALUNO DO CAMPUS BARREIRO

Aps o envio do nosso relatrio para o Pacto Global, a UNA promoveu um painel para discutir nosso ultimo relatrio do Pacto Global junto aos seus stakeholders. No total foram realizados 04 encontros com um total de 239 stakeholders participantes, em sua maioria alunos e professores do Centro Universitrio. Nos encontros, os presentes responderam a uma ficha com trs perguntas sobre o relatrio, e seus resultados esto demonstrados a seguir.

Em quais aspectos devemos melhorar o relatrio?A divulgao foi identificada pela maioria como sendo um ponto a ser observado. Muitos alegam desconhecer que a UNA publica o relatrio anualmente e acham muito importante dar maior visibilidade ao documento.

Para uma melhor divulgao, seria primordial diminuir o nmero de pginas, pois a maioria das pessoas no gostam de ler tanto assim. E no perderiam seu tempo lendo um impresso deste tamanho. Um impresso com quantidade maior de imagens e frases chamativas, iria despertar a ateno do leitor, para que o mesmo procure mais informaes sobre o tema abordado.THAMYRES FONSECA DE OLIVEIRAALUNA DO CAMPUS AIMORS.

O relatrio se mostrou muito interessante. timo seria ter um jornal gerando uma melhor comunicao, fazendo os universitrios se interessarem pelo assunto antes mesmo da divulgao (Palestra) dos resultados.ALEXANDRE PINTOCAMPUS AIMORS.

Que projetos do relatrio o voc gostaria de participar/apoiar?Os projetos que mais chamaram a ateno dos stakeholders foram os seguintes: OASIS, Green Drinks e Senar/Rondon. Os stakeholders acreditam que os projetos merecem destaque maior e devem continuar no prximo ano.

Seu relatrio est timo, completo, dinmico e de excelente didtica. Parabns pelo projeto!MARCELA MARINAALUNA DO CAMPUS AIMORS.

Que tipo de projeto gostaria de criar seguindo princpios do Pacto Global?Os pontos Contra Corrupo, Meio Ambiente e Direitos Humanos foram apontados pelos stakeholders como tematicas que devem ser promovidas em novos projetos e aes do Centro Universitrio.

O projeto divulga de forma bela a participao da Instituio para melhoria da sociedade, porm olhar para dentro de casa importante, percebo que o corpo docente no est completamente dedicado ao projeto. Professores precisam ter mais ateno ao aluno, compreender a essncia do bem, entender os pedidos dos alunos, os principais clientes da instituio.WESLEY VALADARESALUNO DO CAMPUS BARRO PRETO.

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PRINCPIOS DO PACTO GLOBAL

3, 4, 5 & 6

CONQUISTA DE DESTAQUE O CENTRO UNIVERSITRIO UNA UM DOS 100 MELHORES LUGARES PARA SE TRABALHAR NO BRASIL EM 2011(RANKING GREAT PLACE TO WORK)

O ano de 2011 foi especialmente marcado por grandes conquistas. A Una recebeu o honroso ttulo de primeira instituio de ensino superior a figurar entre as 100 melhores empresas para se trabalhar no pas, por um dos mais renomados institutos internacionais o Great Place to Work - GPTW. Essa avaliao confirma que estamos no caminho certo para a construo de um ambiente de trabalho diferenciado, que respeita as caractersticas de cada um e reconhece a participao de todos no desenvolvimento da Una. Os resultados do GPTW indicam, ainda, que nossas prticas de gesto de pessoas contribuem para despertar nas pessoas a paixo e o orgulho pelo que fazem em prol da transformao do pas pela educao. No dia a dia, praticamos os princpios que fazem da Una um espao democrtico, representado por colaboradores dispostos a praticar livremente o que caracteriza os nveis de excelncia e a razo de ser do nosso negcio, amparados nos valores da transparncia, respeito, comprometimento, inovao e cooperao. Assim, consolidamos o jeito Una de ser: um ambiente que estimula a leveza e a transparncia nos relacionamentos, a abertura para o dilogo franco e construtivo, a colaborao efetiva, e que valoriza os esforos do aprendizado contnuo, transformando as dificuldades em desafios, e as conquistas em vitrias compartilhadas.

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3 PRMIO UNA DE SUSTENTABILIDADE

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PRINCPIOS DO PACTO GLOBAL

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 & 10O Prmio UNA de Sustentabilidade chega a sua 3 edio, contemplando os trabalhos acadmicos produzidos na UNA no ano de 2011. Entre 60 trabalhos inscritos, os vencedores ganham o direito de publicar um pequeno resumo dentro deste relatrio, alm de outros prmios recebidos. A seguir, so apresentados o trabalho vencedor e os demais finalistas do 3 Prmio UNA de Sustentabilidade.

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Sistema de tratamento de gua negra

reaproveitada para fins secundrios, o lodo resultante eliminado sem cheiro e sem a necessidade de caminho limpa fossa, garantindo a sustentabilidade do sistema.

SALO LUCIA: UM SALO SUSTENTVELCURSO: Design de Interiores, 4 Mdulo AUTORES: Cristina Veronezi dos Santos, Eliane

SOLUES PARA CONFORTO TRMICOSer utilizada, de modo a reduzir o gasto de energia eltrica, a ventilao cruzada, com ganho de luz natural, troca e renovao de ar interno, e tambm o exaustor elico com a mesma finalidade. Para melhorar a umidade do ar sero instalados umidificadores de ar, fixados em locais que no prejudiquem o resultado dos trabalhos feitos nos cabelos das clientes.

O briefing, o conhecimento do pblico alvo, as visitas locais foram fundamentais e nortearam as nossas buscas para desenvolvimento do projeto. Isto demonstra a importncia das pesquisas feitas, e atravs delas desenvolver um conceito que traduza exatamente o desejo do cliente, mesmo que implcito. A acessibilidade foi alcanada com o atendimento Delivery, um diferencial nesta rea , o conceito foi obtido atravs da escolha de cores, tecidos e plantas. O salo ser referncia local pela quantidade de servios oferecidos , assim como pela sustentabilidade, atravs da escolha de dispositivos hidrulicos, lmpadas econmicas, ventilao cruzada propiciamos conforto e permitimos o uso racional da gua, favorecemos a reduo do consumo de energia. Diminuio do impacto ambiental, j que, quase todo o lixo gerado no salo, principalmente cabelo, ser transformado em adubo orgnico. O papel do designer de interiores fundamental no desenvolvimento de projetos com um design universal e sustentvel, levando em considerao a incluso social, acessibilidade, conforto, reduo do impacto ambiental, entre outros fatores aliando bom gosto, criatividade e conhecimento tcnico. Atendendo, desta forma, os novos anseios da sociedade.

COLETA SELETIVA DE LIXOA reciclagem proporcionada pela coleta seletiva transforma bens de consumo usados em matria prima para novos produtos de consumo, como tambm promove o desenvolvimento sustentvel, na medida em que proporciona renda para uma parcela da populao socialmente excluda. No salo da Lcia a coleta seletiva ocorrer da seguinte forma: As embalagens plsticas sero separadas para serem doadas aos adolescentes do salo escola servindo como complementao de fonte de renda. Outros materiais que podero ser aproveitados so: palitos de limpeza de esmalte (madeira), e os fios de cabelo. Que sero encaminhados para compostagem orgnica, juntamente com os materiais destacados abaixo. De acordo com a tecnologia desenvolvida por Clarissa Danna chegou-se a um mtodo eficaz simples e limpo para se efetuar a compostagem. Trata-se de um kit composto por trs gavetas, em cada nicho deve ser colocado um punhado de terra com minhocas aps esta cama est preparada deposita se ali os restos de matria orgnica. Em mdia as minhocas demoram cerca de 50 dias para fornecer o primeiro conjunto de terras frteis. bom lembrar que dentro da composteira pode se colocar quase tudo exemplo: cacas e sementes de frutas e verduras, casca de ovo, borra de caf com filtro, guardanapo de papel, embalagens de papelo, folhas secas de rvores, gravetos, saquinhos de ch, sobras de alimentos cozidos e at fios de cabelo. O material oriundo desta compostagem ser utilizado pela proprietria do salo como adubo em seu jardim na varanda e na plantas que compem o paisagismo do salo. Havendo sobra de material estes sero aproveitados na floricultura que pertence proprietria do salo.

da Rocha Joo, Daniela Ladeira RodriguesE-MAILS PARA CONTATO:

PROJETO SOCIAL - SALO ESCOLADestacamos como grande exemplo a Lcia, Proprietria do Salo, em seu trabalho dedicado a ajuda ao prximo. Contribuindo atravs do projeto social escola-salo para a incluso social, na formao profissional de adolescentes. Onde ser cobrada uma pequena taxa simblica para manuteno do curso. A importncia deste projeto vai alm de proporcionar a qualificao profissional destas pessoas, implica em exemplo para a sociedade. Principalmente por estar em uma cidade pobre com alta taxa de criminalidade cometida por jovens.

ORIENTAO: Prof. Luiz Henrique de Sena Nola

[email protected]; [email protected]

BIBLIOGRAFIASustentabilidade no Interior residencial - Projeto de pesquisa apresentado como requisito avalitorio parcial na disciplina de projeto Aplicado no 2 Mdulo. Centro de Graduao Tecnolgica em Design de Interiores do Centro Universitrio Una

SUSTENTABILIDADEO foco principal deste projeto em termos de sustentabilidade promover a reduo do impacto ambiental, atravs da reciclagem, economia, uso racional dos recursos naturais e utilizao de materiais e produtos ecolgicos, de forma a propiciar um design sustentvel. - Uso Racional da gua e energia - Bacia Sanitria com Duplo Fluxo - Dispositivos Economizadores de gua - Torneiras com tempo de fluxo determinado - Chuveiros dispositivos limitadores de vazo - Lmpadas Econmicas Compactas

AGRADECIMENTOS:Parabenizo, em meu nome (Eliane da Rocha Joo) e, em nome do meu grupo ao Centro Universitrio Una pela iniciativa em premiar e incentivar aos alunos s prticas sustentveis. Algumas pessoas podem achar que modismo, mas trata-se na verdade de sobrevivncia, isto mesmo, manter a vida humana na terra. J que, o planeta no acabar ele resistiu a catstrofes gigantescas. Em um mundo altamente consumista fazer com que as pessoas enxerguem isto, complicado. Por isso, este prmio to importante abrir a viso, incentivar a pesquisa e a adoo de prticas sustentveis por universitrios um grande passo. Participei com meu grupo desde o primeiro prmio e sempre ficamos entre os vinte colocados e neste ltimo a emoo foi grande quando fomos chamadas ao palco como vencedoras. Agradeo muito pelo conhecimento adquirido atravs do projeto, ele est sendo um diferencial em nossas vidas e em nossas carreiras. Vocs ajudaram a escrever um captulo importante em nossas vidas.

O projeto Salo Lcia originou se na parceria da Una com a proprietria do salo, com o objetivo de projetar um espao inutilizado em um salo que seja referncia local. A ideia surgiu depois da Lcia proprietria do salo observar um grande aumento na procura dos servios de beleza e pela falta de espao aonde ela atende atualmente. Como a loja a ser projetada j esta h muito tempo desocupada ela viu a oportunidade de expandir seu negcio. Aps visitas tcnicas, briefing, estudou-se um conceito que retrate o local e o estilo de vida da proprietria, que tem uma grande preocupao voltada para o lado social. Propor um conceito embasado em pesquisas baseadas no estudo e observao do pblico local. Salientar a importncia do Design Universal e da Sustentabilidade, e como os profissionais de Design de Interiores podem superar com criatividade e conhecimento, as dificuldades legais, financeiras e estruturais para desenvolver um projeto que supere as expectativas do cliente. Neste projeto abordam-se meios que permitam a execuo de um projeto comercial que seja rentvel e sustentvel.

SISTEMA DE TRATAMENTO DE GUA NEGRAOs sales de beleza utilizam muitos componentes qumicos tanto nos cabelos, quanto na limpeza e manuteno do espao. Para isso sugere-se o tratamento da gua antes de descart-la na rede de esgoto. A eliminao de esgoto em fossas comuns perigoso no s para as pessoas como tambm para o meio ambiente, j que pode contaminar os lenis freticos como tambm o solo. O sistema de biodigestor uma soluo eficiente e segura para tratamento de efluentes. O esgoto coletado e passa por um filtro anaerbio de altssima eficincia. O esgoto transforma-se em gua tratada e desinfetada para que seja devolvida sem risco ao ambiente ou

CONCLUSO:O projeto desenvolvido no salo foi idealizado de modo a tornar o espao confortvel, bonito, aconchegante centro de referncia local que transmitisse o conceito proposto e que fosse sustentvel.

CONHEA ESTE PROJETO NA NTEGRA ACESSANDO O SITE: http://sustentabilidadeanima.ning.com/ 55

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CURSO: Gesto Ambiental GRUPO: Anderson Laporte Prado, Andra Pres

NATIMUDAS PLANTANDO IDEAIS

Abdo, Carina Silva Gonalves, Carla Daniela Batista de Carvalho, Morganna Marques Arajo, Neusa Silva Alvim, Shirley Carla RodriguesORIENTAO: Prof Anglica Pereira de Assis Duarte

CONCLUSES DO TRABALHOAtravs dos objetivos propostos na tentativa de se desenvolver um negcio que seja rentvel, sustentvel pode-se concluir, atravs da concretizao de tais objetivos, que a implantao de um viveiro de mudas que tenha como preceitos a sustentabilidade e a proteo ambiental, pode sim gerar renda e contribuir diretamente para a recuperao de florestas e reas degradadas. Alm disso, produzir mudas de espcies nativas dos biomas brasileiros torna-se um negcio promissor considerando o crescente aumento da procura de mudas de tais espcies. Empresas que tem a recuperao de reas degradadas como foco direto ou indireto de seu negcio procuram por espcies nativas visando a recuperao de uma determina rea em nveis prximos aos originais. Utilizando espcies nativas para recuperao de reas degradadas e principalmente espcies em extino, garantese no s a recuperao, mas tambm um grande passo na tentativa de se proteger tais espcies dos riscos de extino alm de constituir importante forma de fixar o carbono visto que as rvores so reservatrios vivos de carbono. Finalizadas todas as pesquisas e anlises necessrias concluise que, cumprindo integralmente os objetivos propostos, a Natimudas conseguir se posicionar no mercado de forma competitiva, oferecendo um produto diferenciado. Um produto que respeita o meio ambiente e a sociedade desde a fase inicial, com a escolha de espcies importantes quanto sua preservao e quanto sua funo de recuperao de reas degradadas, no processo produtivo buscando minimizar ao mximo os impactos gerados e no retorno global / regional garantindo uma maior preservao da biodiversidade da flora brasileira. A Natimudas considerada ento como uma empresa de futuro promissor, que est em conformidade com as leis e com a nova realidade ambiental mundial.

MISSO DA EMPRESA SIMULADAProduzir mudas arbreas de espcies nativas alm de evitar a extino de espcie que esto na lista vermelha de extino, de forma rentvel, promovendo a conscientizao da importncia de se conhecer, conservar, reflorestar e preservar nossas rvores.

INTRODUO:A Natimudas uma empresa simulada e surge com um novo conceito empresarial no mercado brasileiro: com responsabilidade social, sustentabilidade econmica, competncia e respeito ao meio ambiente produzir mudas arbreas de espcies nativas dos biomas brasileiros em especial as de recuperao de reas degradadas (RAD) e ameaadas de extino, propiciando a conservao da variedade de espcies.

VISOSer a empresa de mudas de espcies nativas que mais atua no mercado brasileiro, contribuir para que espcies saiam da lista vermelha de extino at 2020, com foco na divulgao da importncia ambiental e social das nossas rvores para o Brasil. Uma Empresa simulada com responsabilidade A Natimudas foi pensada para servir a sociedade como um todo. No seu planejamento a empresa contempla o PLANO DE RECUPERAO DE REAS DEGRADADAS e PRATICAS SOCIAIS. Os Scios da empresa buscam a compreenso das diferentes relaes que indivduos estabelecem com a natureza. So projetos sociais da empresa Natimudas: Visita agendada com a comunidade local Palestra de Educao Ambiental junto comunidade Oficinas na empresa pelos vrios segmentos da sociedade: escola, creches, agricultores, sitiantes e outros A visita agendada com a comunidade local visa uma aproximao dos proprietrios da empresa com esta. Nesta ocasio sero apresentados os objetivos, misso e viso da empresa, mostrando que somos aliados e no uma ameaa a tranquilidade local. As palestras de Educao Ambiental e as oficinas visam despertar na sociedade a conscientizao da importncia de se

Palestra e plantio com as crianas do Grupo Escoteiro Duque de Caxias

recuperar e preservar as florestas mostrando tcnicas de plantio. Nessas atividades os participantes faro o plantio com mudas disponibilizadas pela empresa. Ser distribuda cartilha informativa, Como plantar uma rvore, um portiflio com a relao das espcies comercializadas pela Natimudas, o CD rvore e Msica que consta de uma lista de msicas com o tema rvore, na qual mostra como elas esto inseridas na cultura popular brasileira. As oficinas so agendadas mensalmente via site da empresa e via telefone diretamente com a gerncia. Quando no houver procura pela comunidade, o conselho administrativo buscar apoio junto s instituies locais tais como: escolas, igrejas, ONGs ou contato direto com as pessoas. 63 A seguir fotos da realizao da Palestra Educativa realizada no dia 23/10/2010 em visita ao Grupo de Escoteiros Duque de Caxias 52 MG, situado na Av. Amrico Vespcio, 2391 Caiara, no 34 Batalho de Policia Militar, onde est sendo desenvolvido um trabalho social que engloba a importncia do Meio Ambiente, sustentabilidade e a importncia das rvores para o planeta.

OBJETIVOS:Produzir mudas arbreas de espcies nativas dos biomas brasileiros em especial as de recuperao de reas degradadas e algumas ameaadas de extino, visando sustentabilidade ambiental, social e econmica. Sendo que ira: Utilizar as ferramentas de rotulagem ambiental e ACV no processo de obteno do produto final da empresa, enfatizando a utilizao deste produto na melhoria ambiental atravs da fixao de carbono. Fazer o levantamento dos processos produtivos da empresa criando a matriz de aspectos e impactos identificando os mais significativos para elaborao do plano de ao. Elaborar plano de recuperao para as reas com possibilidade de serem impactadas pelas atividades da empresa. Avaliar os possveis impactos ambientais no ar, gua e solo da empresa e estabelecer planos para seu monitoramento.

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CURSO: Engenharia Civil GRUPO: Camila P. Miranda, Douglas R. Silva, Flavia

K. Rodrigues, Glcia S. Pereira, Priscila Damsio, Raimundo LucianoORIENTAO: Prof Rogrio Mori de Sena E-MAIL PARA CONTATO:

[email protected] [email protected]

NOVOS MATERIAIS NA CONSTRUO CIVIL REUTILIZAO DE GARRAFAS PETPARA LASTRO DE NIVELAMENTO NA CONSTRUO CIVILO acelerado consumo e descarte de plsticos usados em aplicaes efmeras, tais como embalagens, est levando a um alarmante acmulo nos depsitos de lixo de materiais que podem levar centenas de anos para se decompor. O processamento desse rejeito na forma de lastro de nivelamento na construo civil pode revelar-se uma grande contribuio soluo desse problema que vem se tornando cada vez mais grave ao meio ambiente. Essa alternativa viabiliza o uso sustentado do plstico como material, permitindo ainda que substitua uso da escria de alto forno em construes. O presente estudo surgiu da curiosidade e conscincia da necessidade de reduo e reaproveitamento de produtos descartados que normalmente so desperdiados, gerando excesso de lixo e aumento desnecessrio do consumo dos recursos naturais. O interesse de trabalhar esta questo to atual de maneira sistemtica, a fim de buscar solues para este desperdcio e mostrar que de extrema importncia dissipao de informaes que ensinem a reutilizao de materiais, foi nossa motivao. O projeto prope o aprimoramento, desenvolvimento e a avaliao da eficincia do uso das garrafas pet em desnveis na construo civil, j que sua aplicao extremamente simples e utiliza material descartvel. A partir da construo de um prottipo, avaliou-se em testes de variao do comportamento de dois corpos de prova, a aplicao de cargas e deformao, sendo um com lastro de garrafas pet e outro com escria de aciaria na mesma proporo. Aps estudos por Fora X Deformao, constatou que a escoria apresentou resistncia de 28,54Kg/m. J o resduo da garrafa PET apresentou resistncia de 332,31Kg/m. Sendo assim a escria de alto forno apresentou apenas 8,6% da resistncia obtida pelo PET. Os dados obtidos demonstram viabilidade econmica e ambientalmente a utilizao do resduo da garrafa PET no processamento desse rejeito na forma de preenchimento de desnveis na construo civil. O fato de sua utilizao empregar materiais reciclveis considerado como uma alternativa econmica e que se torna eficaz alm de propiciar benefcios ao meio ambiente. Dessa forma, analisando a eficcia do resultado, acredita-se que aprimorando a idia de implementao poderia ocorrer em programas de sustentao ambiental, alm de projetos de construes civis voltados ao pblico de baixa rentabilidade. De simples execuo, os projetos s so exeqveis se houver conscientizao e educao dos usurios. No entanto, observa-se que o uso de garrafas pet para lastro de nivelamento, pode ser uma importante e promissora alternativa para resolver o problema do descarte das garrafas PET no meio ambiente.

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VIVA A PRAA!De maro a dezembro de 2011 foram realizadas 8 edies do Viva a Praa!, um programa realizado em praas pblicas, envolvendo os diversos cursos de graduao tecnolgica, bacharelado e licenciatura, proporcionando gratuitamente atendimento, informao, socializao, capacitao e sensibilizao dos beneficiados. Alunos e professores dos cursos da Una desenvolveram atividades aplicando diferentes reas do conhecimento em abordagens sobre: Aferio de presso arterial; Aikido; Aplicao de 5S no lar; Assistncia Jurdica / Servio Social; Arquitetura e patrimnio cultural; Avaliao nutricional; Consultoria de estilo e de imagem; Curiosidades sobre insetos sociais; Design de sobrancelhas; Dicas de economia de energia e de sustentabilidade; Maquiagem; Entrevistas (Pesquisa e anlise dos hbitos de sade); Farmcia Verde (chs medicinais); Grafitagem; Informaes sobre a importncia econmica das algas e fungos, doenas sexualmente transmissveis, insetos sociais, mtodos contraceptivos e controle de natalidade, oramento pessoal, recifes de corais; Irradiando Alegria (Palhaaria); Jogos Ambientais; Limpeza e higienizao da pele; Medida de glicemia capilar; O mundo dos micro-organismos; Orientaes sobre animais venenosos, cncer do colo do tero, currculo e entrevista de emprego, dengue, patrimnio e patrimnio imaterial (parceria IEPHA), primeiros socorros; Quick Massage; Rdio Una; Recreao; Sade financeira (Dicas para sua empresa/ Informaes sobre oramento pessoal); Sade financeira domstica; Seguidor solar: aumentando a eficincia de uma placa catavoltaica; Vacinao, entre outras. Nas oito edies de 2011, mais de 8.700 atendimentos foram realizados por uma equipe de mais de 800 participantes voluntrios entre professores, alunos e funcionrios.

CASA UNAA Casa Una um espao cultural colaborativo, inaugurado em maro de 2011, construdo junto ao Circuito Cultural da Praa da Liberdade, em Belo Horizonte, para promover o dilogo e o encontro com filosofia, literatura, cinema, artes, msica, comportamento, histria e moda por meio de palestras, seminrios, exposies, cursos, performances e outros eventos culturais. Outro destaque sua poltica de gratuidade nos eventos que promove. Em 2011 reuniu, em 110 eventos, mais de 5.300 pessoas. A Casa Una desenvolve uma programao cultural diversificada de oficinas, cursos e eventos artsticos, desde shows musicais a mostras de cinema e exposies de artes. A cada ms um tema abordado, discutido e aprofundado, o que diferencia sua proposta cultural e educativa, promovendo assim o conhecimento que constitui o patrimnio cultural e humano na cidade de Belo Horizonte.

TEMAS DESENVOLVIDOS EM 2011: MS Maro Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TEMA O Feminino Cultura Nordestina A poesia em todos os lugares Belo Horizonte e o mundo O mundo rabe O riso O futuro do passado No quero ser grande Inventando moda Qual a msica?

INDICADORES Nmero de professores envolvidos Nmero de funcionrios envolvidos Nmero de alunos envolvidos Nmero de atividades realizadas Nmero de atendimentos realizados

2011 97 44 705 129 8.772 61

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ESCOLA INTEGRADA

O principal objetivo do Programa Escola Integrada o de contribuir para a melhoria da qualidade da educao na rede municipal. Por meio da oferta de oficinas de diversos temas, universitrios trabalham junto s crianas e adolescentes da rede municipal de ensino de Belo Horizonte para construir conhecimento e promover uma contnua troca de aprendizagem. Em 2011, mais de 60 universitrios da Una participaram das oficinas, coordenados por professores, beneficiando em 49 escolas municipais cerca de 7.200 estudantes.

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As oficinas abordaram temas de relevncia para o aprimoramento da formao desses estudantes do ensino municipal:ARTE COM SUCATA: As atividades se iniciam a partir das sucatas trazidas pelos alunosou recolhidas na prpria escola. Assim, cada criana gera matria-prima para a construo de brinquedos, geralmente com materiais que so descartados e que podem ser reaproveitados. Nesse processo de criao e de interao, os alunos tm a oportunidade de descobrir o quanto importante a reciclagem para a preservao da natureza.

CONTAO DE HISTRIA: Tem o objetivo de permitir que os alunos tenham contato comdiferentes histrias, ampliando seu repertrio literrio. Alm da contao tradicional, so utilizados recursos como fantoches, dramatizaes e ilustraes. Procura-se trabalhar a interpretao e produo de histrias com os alunos.

JOGOS E EXPERIMENTOS MATEMTICOS: As atividades com jogos e experimentosmatemticos envolvem contextos e situaes para que os alunos possam rever e/ou aprofundar conceitos e procedimentos matemticos j estudados, alm de identificar os conhecimentos matemticos como meios para compreender e transformar o mundo sua volta.

MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE: Realiza-se por meio de atividadespreferencialmente dinmicas e ldicas, que mesclam teoria e atividades prticas relacionadas ao tema/ttulo da oficina. desenvolvida nas salas de aula, de informtica, de artes, quadras esportivas, hortas e demais ambientes das escolas pblicas (Belo Horizonte, MG).

MSICA, DANA, CORPO E MOVIMENTO: Trabalha com prticas relacionadas aos sons,ao ritmo e expresso a partir do entendimento da dana como manifestao cultural e artstica.

RDIO-ESCOLA: Busca desenvolver junto aos alunos do projeto Escola Integrada, daSecretaria de Educao de Belo Horizonte, contedos e tcnicas de comunicao em um contexto multimdia e de utilizao das novas tecnologias em busca do protagonismo e incluso social.

PRTICAS DE FSICA NA ESCOLA: A tentativa de compreender a natureza e explicaras leis que a regem sempre foi o objetivo da fsica, desde a poca dos gregos at os dias atuais. Essa oficina pretende despertar a curiosidade para os diversos fenmenos existentes no dia a dia dos alunos, visando estimul-los a descobrir a existncia desses fenmenos e, finalmente, tentar expliclos por meio da observao..

PRODUO DE JORNAL ESCOLAR: Nas atividades da oficina, os alunos tm contatocom os conceitos fundamentais da notcia e confeccionam um jornal mural com os assuntos da escola, desde a apurao dos fatos e a criao de textos e charges at a formatao do jornal. Ao final, o jornal mural afixado em local visvel no ambiente escolar.

REFORO ESCOLAR COM JOGOS PEDAGGICOS: Compreende atividadesdinmicas, prticas e ldicas e desenvolvida na escola, em sala de aula e em ambientes ao ar livre. O aluno, alm de fazer o para casa, tambm refora os contedos curriculares por meio de jogos e brincadeiras nos diferentes espaos da comunidade na qual a escola est inserida. Os jogos e as brincadeiras desenvolvidos nessa oficina apresentam grande valor didtico-pedaggico, uma vez que promovem significativa aprendizagem dos alunos de forma descontrada.

TEATRO NA ESCOLA: Compreende atividades dinmicas, prticas e ldicas e desenvolvidana escola, em sala de aula e em ambientes ao ar livre. Os alunos realizam o exerccio do faz de conta, fingir, imaginar ser o outro; criam situaes imaginrias, as quais so atitudes essencialmente dramticas, que so criadas pelo homem para desenvolver habilidades, capacidades e prover sua existncia. So trabalhadas a construo de peas teatrais, com a interpretao de vrios temas, desenvolvendo a expresso corporal e vocal, por meio de atividades interpretativas, dinmicas e jogos pedaggicos voltados para o teatro.

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PROJETO EDUCAO SCIO-AMBIENTAL & AES COLETIVASPRINCPIOS DO PACTO GLOBAL

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O projeto Educao Scio-ambiental e Aes Coletivas visa estimular prticas de reduo de consumo e descarte de lixo, por meio de atividades scio educativas, desenvolvidas em espaos pblicos e instituies educativas. Participam do projeto doze alunos do curso de Psicologia e Biologia da UNA. O principal mtodo de interveno utilizado o teatro do oprimido (Augusto Boal). Desde que o projeto iniciou, em Agosto de 2011, foram criadas duas peas teatrais que abordam a temtica do lixo. O projeto promoveu a visita dos alunos Associao de Catadores de Materiais Reciclveis de Belo Horizonte (ASMARE) para entrevista com os catadores e a participao dos alunos no 10 Festival Lixo e Cidadania. Estas visitas, assim como os estudos bibliogrficos realizados no projeto, visam subsidiar a criao de peas teatrais que abordam a questo do consumo e descarte de lixo. As atividades tm sido desenvolvidas em espaos pblicos urbanos, como Parque municipal, Centro Universitrio UNA, e Centro Mineiro de Referncia em Resduos, parceiro deste projeto. As discusses propostas atravs do teatro contam com significativa participao do pblico nas intervenes e discusses acerca da temtica proposta. Entre os principais resultados, percebe-se o desenvolvimento da capacidade analtica, crtica e criativa dos alunos envolvidos e o crescente engajamento destes com os temas socioambientais. Acredita-se que as aes desenvolvidas nesse projeto contribuem para o fortalecimento dos vnculos comunitrios, a preservao dos espaos pblicos, e a formao profissional e cidad dos alunos. Nos prximos meses, espera-se ampliar as aes do projeto em escolas e espaos pblicos de Belo Horizonte.

RESULTADOS QUANTITATIVOS:12 alunos envolvidos no projeto 3 peas teatrais que abordam a temtica scio- ambiental Apresentao teatral pra cerca de 250 pessoas Criao de um usurio facebook do Projeto para discusses e divulgao das aoes do projeto

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Quando surgiu a ideia de realizarmos uma decorao sustentvel no imaginvamos a repercusso. Elaine, Eunice e Leonarda so excelentes artess e tinham muito a oferecer. Vale destacar, que contamos com o apoio de toda a equipe desde a sugesto do projeto at sua implantao. Todos se envolveram de alguma forma: entusiasmo, aceitao, escolha pela decorao mais vivel, montagem e execuo. No devemos deixar de agradecer a equipe do NSM. Sem eles no teramos a nossa rvore. Fizemos uma bela decorao reciclando e reutilizando materiais aparentemente sem valor algum.ANNA CAROLINA LEITE COTACOLABORADORA UNA

PRINCPIOS DO PACTO GLOBAL

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Gostei muito porque gosto de artesanato. J trabalhei com isso. Fiquei orgulhosa de participar do projeto. Ano passado fiz uma rvore reciclvel sem nem mesmo a idia ter sido levantada. Fico feliz de ter meu trabalho reconhecido! Foi um orgulho participar. Foi muito gratificante participar do projeto. Foi a chance de colocar em prtica os ensinamentos em sala de aula.ELAINE SANTOS DIAS RIBEIROCOLABORADORA UNA

PROJETO UNA NATAL RECICLADORecebemos da coordenao a proposta para que cada setor fizesse sua prpria decorao de Natal. A lder ento sugeriu que fizssemos algo voltado para a sustentabilidade. A equipe aceitou entusiasmada a sugesto. A idia foi excelente, visto que estamos na era da sustentabilidade. Fizemos uma busca por decoraes na internet e tiramos algumas idias que pudessem compor a decorao. Para realizao do projeto, contamos com a colaborao dos funcionrios do NSM que nos forneceram o material reciclvel.66

Quando teve reunio e que o tema seria sustentabilidade, e a ideia do carto Natal Sustentvel que tive o maior carinho da fazer e compartilhar com a equipe, logo aflorou outras ideias para colocar em prtica o tema. Criei um anjinho reciclvel para a Biblioteca que no imaginava que teria tanta repercusso, Antes que eram s dois exemplares expostos na Biblioteca do Campus Guajajaras, temos mais 14 exemplares solicitados pela direo do campus, infraestrutura (NSM), Centro Acadmico (CAA), por ltimo, no Gesto de Pessoas no Raja. Estou feliz que pude contribuir para Sustentabilidade e preservao do meio Ambiente.LEONARDA APARECIDA DE SOUZA LISBOACOLABORADORA UNA

PRINCPIOS DO PACTO GLOBAL

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COMIT DE CLIMA ORGANIZACIONALO trabalho do Comit de Clima Organizacional ocorre com a participao dos lderes administrativos e visa a melhoria na relao do colaborador com o seu trabalho, com seus lderes e com o ambiente da organizao como um todo, promovendo aes para gesto e melhoria do clima. So realizadas reunies peridicas com colaboradores de diversos setores para acompanhamento dos indicadores de clima organizacional, discusso e implementao de aes de melhoria.

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UNA FINALISTA DO PRMIO HUGO WERNECK O OSCAR DA ECOLOGIAPRINCPIOS DO PACTO GLOBAL

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A UNA PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO FOI FINALISTA DO PRMIO HUGO Prmio Hugo Werneck de Sustentabilidade e Amor Natureza, uma WERNECK COM A edio de 2011 do Ecolgico considerada o Oscar da Ecologia Mineira,que premiou pelo iniciativa da Revista 2 ano, os melhores exemplos de sustentabilidade em diversas categorias, teve o projeto O PROJETO Oasis nima como finalista de 2011 na categoria acadmica. Foi a 2 vez que a UNA ficou entre os finalistas. No ltimo ano, nossa instituio OASIS NIMA. ganhou o Prmio Hugo Werneck na categoria melhor exemplo acadmico, devido sprticas sustentveis desenvolvidas pela instituio, envolvendo seus colaboradores, alunos e professores.

O PRMIOO Prmio Hugo Werneck tem a participao institucional do Governo de Minas, via rgos que compem o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos (Feam, IEF e Igam), vinculados Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel (Semad); a parceria da Fiemg, por meio do Programa Minas Sustentvel; a superviso tcnica da Fundao Dom Cabral (FDC); a legitimao do Centro Hugo Werneck de Proteo Natureza e o apoio da Associao Mineira de Defesa do Ambiente (Amda). A indicao confirma a UNA como referncia em aes socio-ambientais em Minas Gerais. Alm da indicao institucional, o Centro Universitrio teve ainda um aluno vencedor na categoria de comunicao e mobilizao social.

EX-ALUNO DA UNA VENCE II PRMIO HUGO WERNECK.Formado por uma equipe tcnica com gestores ambientais e comunicadores, o Grupo Atitude coordenado por Rodolfo Fagundes, com formao em Direito Ambiental pela UNA, se destina a levar conhecimento a associaes de trabalhadores de materiais reciclveis, prefeituras, escolas, empresas e ONGs sobre as diretrizes e princpios da Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS).

"O grupo foi formado em 2010 para orientar essas instituies quanto ao descarte correto dos resduos com base na PNRS. Mas ele tambm realiza aes de conscientizao ambiental e mobilizao social. Nasceu de um sonho de profissionais que se preocupam com as questes que envolvem os pilares formadores da sustentabilidacle", explica Rodolfo.A apresentao inaugural do grupo, que conta tambm com a ecloga Elaine de Freitas Silva, a tcnica em Segurana do Trabalho Joice Rodrigues, a biloga Daniela Lemos e a gestora ambiental Olga Rafada, foi desenvolvida em agosto ltimo para integrantes da Associao de Trabalhadores com Papel, Papelo e Materiais Reciclveis de Ibirit. Foram realizadas palestras sobre sade e segurana ocupacional, diretrizes da PNRS, exibio de vdeos educa-tivos e ginstica laboral. O evento ainda teve a participao de representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Depois disso, o grupo ganhou destaque e j realizou vrias iniciativas sustentveis: Dia das Crianas na Praa da Glria, em Contagem; mobilizao social a favor da coleta seletiva no Par-que Amrico Renn Giannetti; aes de educao ambiental no Projeto Criana Esperana, em parceria com o Centro Universitrio UNA - Empresa Simulada Ecorgnica; e parcerias com a iRadio para publicao de matrias com foco em sustentabilidade na web. "O nosso blog j foi acessado por mais de 1.300 pessoas, completa Rodolfo. O Grupo Atitude recentemente foi convidado para desenvolver um projeto para 10 associaes de catadores, em parceria com o Centro Mineiro de Referencia em Resduos (CMRR). E j tem outra