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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

José Willian Bezerra Pereira

RELATÓRIO DE ESTÁGIOSUPERVISIONADO I

Guarulhos/SPOutubro/2009

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

José Willian Bezerra Pereira

RELATÓRIO DE ESTÁGIOSUPERVISIONADO I

EXECUÇÃO DE OBRAS DE REVITALIZAÇÃO

DAS AV. SERAFIM GONÇALVES PEREIRA EJOSÉ MARIA FERNANDES

Guarulhos/SPOutubro/2009

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José Willian Bezerra Pereira

R.A.: 2007-045.901

RELATÓRIO DE ESTÁGIOSUPERVISIONADO I

EXECUÇÃO DE OBRAS DE REVITALIZAÇÃODAS AV. SERAFIM GONÇALVES PEREIRA E

JOSÉ MARIA FERNANDES

Guarulhos/SPOutubro/2009

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II

 

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS III

LISTA DE FOTOS IV

LISTA DE ANEXO V

1 INTRODUÇÃO 06

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 072.1 Acompanhamento da Obra 08

2.1.1 Cronograma de Obra 08

2.1.2 Sinalização 09

2.1.3 Serviços de Demolição 11

2.1.4 Execução de Guias e sarjetas 12

a) PMSP/SP – IE 01/92 – Serviços Preliminares para Pavimentação 12 

b) PMSP/SP – IE 02/92 – Preparo do terreno de fundação 12 c) PMSP/SP – IE 03/92 – Assentamento de Guias 13 

d) PMSP/SP – IE 10/92 – Base de Concreto Magro 15 

e) PMSP/SP – IE 04/92 – Execução de Sarjetas de Concreto 16 

2.2 Verificação, Acompanhamento e Adequação dos Custos da Obra 20

2.3 Interface com Área de Arquitetura para elaboração de “Ás BUILT” 21

2.4 Elaboração de Medição 22

3 CONCLUSÃO 24

4 BIBLIOGRAFIA 25

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III

 

LISTA DE FIGURAS

Fig.01 – Perfil da guia de concreto padrão PMSP 13

Fig.02 – Perfil da guia/sarjeta de concreto padrão PMSP 15

Fig. 03 – Especificações da Tela de Aço 18

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IV

 

LISTA DE FOTOS

Foto 01 - Segurança da Obra; Proteção a Terceiros 09

Foto 02 - Segurança da Obra; Proteção a Terceiros e Propriedades Vizinhas 10

Foto 03 – Limpeza e Higiene no Canteiro 10

Foto 04 - Demolição de Trecho da Obra 11

Foto 05 - Trabalhos paralisados em função das chuvas 11Foto 06 - Abertura de caixa: “Corte do terreno” 12

Foto 07 - Caixa preparada para execução da sarjeta 12

Foto 08 - Assentamento de guias sobre lastro de concreto e alinhamento 14

Foto 09 - Escoramento das guias com bola de concreto 14

Foto 10 – Lastro de brita 5 cm 16

Foto 11 – Concreto Magro 10 cm 16

Foto 12 - Forma de madeira 17

Foto 13 - Juntas do tipo “secção enfraquecida” a cada 6,00 m 17

Foto 14 – Lançamento de tela tipo Q-61 18

Foto 15 – Lançamento de concreto 19

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V

LISTA DE ANEXOS

ANEXO 01 – Modelo de Cronograma Físico-Financeiro de Obra 26

ANEXO 02 – Modelo de Diário de Obra 27

ANEXO 03 – Modelo de Acompanhamento e Controle de Materiais 28

ANEXO 04 – Croqui de Situação do local de execução dos serviços 29

ANEXO 05 – Modelo de Memória de Cálculo de Serviço Executado 31

ANEXO 06 – Modelo de Planilha de Medição 32

ANEXO 07 – Modelo de Ordem de Início de Obra 33

ANEXO 08 – Declaração de Conclusão do Estágio Supervisionado I 35

ANEXO 09 – Cópia do CREA-SP do Engenheiro Supervisor 37

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1. INTRODUÇÃO 

Como requisito para conclusão do 6º semestre do curso de Engenharia Civil da

Universidade Guarulhos, o presente trabalho tem como missão apresentar

atividades desenvolvidas durante o período de Estágio Supervisionado, que foi

realizado na empresa A.TONANNI Construções e Serviços ltda, no município de

Taboão da Serra/SP, durante o segundo semestre de 2009.

Por já ser funcionário da empresa, o processo para realização de estágio foi

facilitado, porém, precisou de um entendimento entre as partes para que pudessem

ser realizadas outras atividades, além daquelas já executadas. Tendo como função

principal de Orçamentista, foi proposta a empresa atividades que são basicamente

complementares afim de um crescimento profissional, mas que, ao mesmo tempo

pudessem acrescentar a atividade curricular acadêmica.

As atividades realizadas no período de estágio foram:

• Elaboração e Acompanhamento de Cronograma de Obras;

• Verificação, Acompanhamento e Adequação dos Custos de Obra;

• Interface com Área de Arquitetura para elaboração de “Ás BUILT”;

• Elaboração de Medição para recebimento do Cliente e pagamento de

Empreiteiros.

O estágio foi realizado em uma obra de Revitalização das Avenidas SerafimGonçalves Ferreira e José Maria Fernandes, na região jurisdicionada a

Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme no município de São Paulo, cujos

serviços essenciais são o de demolição e reconstrução de guias e sarjetas.

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 2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 

Como já dito anteriormente, O estágio foi realizado em uma obra de revitalização de

Avenidas, cujos serviços principais são o de demolição e reconstrução de guias e

sarjetas.

O prazo de execução dos serviços é de 90 dias, tendo um desenvolvimento muito

rápido, exigindo um acompanhamento muito próximo e cuidadoso, tanto quanto ao

cronograma, aos custos da obra, aquisição de materiais, sinalização, segurança, etc.

Por se tratar de uma obra de rua, as questões de segurança tornam-se essencial

para a proteção não só dos funcionários, mas também dos transeuntes.

Em obras públicas as normas executivas são determinadas pelo Edital de Licitação.

Com isso foram seguidas as normas contidas no Memorial Descritivo, parte

integrante do edital.

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2.1. Acompanhamento da Obra 

Sendo uma obra pública, houve a necessidade de aguardar a liberação das áreaspela Prefeitura bem como da Companhia de Engenharia e Tráfego – CET. Essas

liberações ocorreram quadra a quadra, onde, aliado ao curto prazo de execução,

tornou-se inviável a reavaliação e readequação do cronograma.

Dessa forma o acompanhamento da obra ocorreu através do Diário de Obra (ver 

Anexo 01).

Na execução dos serviços foram obedecidas as disposições contidas na:

• NR-18 “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção”;

• NBR 7678: Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção;

• Guias e sarjetas

PMSP/SP – IE 02/92 - Preparo do terreno de fundação;

PMSP/SP – IE 03/92 – Assentamento de guias;

PMSP/SP – IE 04/92 – Execução de sarjetas de concreto;

PMSP/SP – IE 10/92 – Base de concreto magro.

2.1.1 Cronograma De Obras 

Sendo uma obra de curto prazo foi elaborado um cronograma físico-financeiro de

barras (ver Anexo 02 ), baseado nas atividades principais da obra. Infelizmente, o

cronograma mostrou-se ser uma peça formal, tendo a função somente a de cumprirseu papel burocrático.

Como já mencionado no tópico anterior, por se tratar de uma obra pública, haver a

necessidade de aguardar a Prefeitura e da CET, e também por essas liberações

ocorrerem por etapas, num espaço de tempo que, aliado ao curto prazo de

execução, tornou-se inviável a reavaliação e readequação do cronograma.

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 2.1.2 Sinalização

A sinalização foi executada de forma a atender as normas SEGURANCA NA

EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVICOS DE CONSTRUÇÃO – NBR 7678:1983,

principalmente nos quesitos:

• Item 4.1 - Segurança Individual: principalmente em

Item 4.1.4 – Obrigatório uso de capacete;

Item 4.1.5 – Obrigatório o uso de calçado de segurança;

Item 4.1.7 – Obrigatório o uso de luva de segurança adequado;

Item 4.1.8 – Obrigatório o uso de protetor auricular.

• Item 4.2 – Segurança Coletiva na Obra;

• Item 4.3 – Segurança de Máquinas e Equipamentos na Obra;

• Item 4.4 – Segurança da Própria Construção;

• Item 4.5 – Segurança a Terceiros;

Foto 01 - Segurança da Obra; Proteção a Terceiros.

Fonte: Empresa A.TONANNI 

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• Item 4.6 – Segurança a Propriedade Vizinhas e Serviços Públicos;

Foto 02 - Segurança da Obra; Proteção a Terceiros ePropriedades Vizinhas.

Fonte: Empresa A.TONANNI 

• Item 4.7 – Limpeza e Higiene no canteiro: principalmente em

Item 4.7.4 – O entulho deverá ser depositado fora do canteiro, e local

apropriado e permanecer o menor tempo possível;

Item 4.7.5 – Na remoção de entulho de ser utilizado, sempre que possível,

equipamentos mecânicos;

Item 4.7.6 – Não é permitido manter entulho em vias públicas.

Foto 03 - Limpeza e Higiene no Canteiro

Fonte: Empresa A.TONANNI 

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2.1.3 Serviços de Demolição

Atendendo ao escopo e para atender aos prazos de execução, foi utilizado máquina

tipo “BOBCAT” equipado com martelete hidráulico (Foto 04 ), para os serviços ademolição.

Foto 04 - Demolição de Trecho da Obra.

Fonte: Empresa A.TONANNI  

A execução da demolição foi feito em etapas, abrangendo trechos delimitados pela

fiscalização da prefeitura, sendo que a programação e planejamento eram diárias.

Por ocorrência de chuvas, os trabalhos eram paralisados diversas vezes em respeito

às normas de segurança (Foto 05 ), em função de descargas atmosféricas, conforme

se comprova através do Diário de Obras (ver modelo Anexo 02 ).

Foto 05 - Trabalhos paralisados em função das chuvas

Fonte: Empresa A.TONANNI  

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 2.1.4 Execução de Guias e Sarjetas

Na execução de guias e sarjetas foram as normas e procedimentos da Prefeitura do

Município de São Paulo a saber:

a) PMSP/SP – IE 01/92 – Serviços Preliminares para Pavimentação;

Como já dito neste documento, é escopo do contrato objeto do estágio o

levantamento planialtimetrico cadastral.

O cadastro de guias e sarjetas trata-se de serviços de topografia para locação das

guias e sarjetas existentes, indicando seu estado, tipo, metragem e localização.

b) PMSP/SP – IE 02/92 – Preparo do terreno de fundação;

O “terreno de fundação” das guias e sarjetas abrange um faixa de 1 (um) metro do

passeio e consiste nos serviços de corte do terreno, carga, transporte e descarga e

aterro, bem como, substituição de materiais instáveis por material apropriado de

acordo com o que determina o projeto.

Foto 06 - Abertura de caixa: “Corte do terreno” Foto 07 - Caixa preparada para execução dasarjeta

Fonte: Empresa A.TONANNI   Fonte: Empresa A.TONANNI  

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c) PMSP/SP – IE 03/92 – Assentamento de Guias;

As guias de concreto no padrão da Prefeitura do Município de São Paulo (PMSP),

tem 30 cm de altura, 15 cm de largura na base e 13 cm no topo e 1,00 m decomprimento, conforme indicado no figura na Fig. 01.

Fig.01 – Perfil da guia de concreto padrão PMSP

Fonte: Prefeitura do Município de São Paulo – Instrução de Execução – Pavimentação de Vias 

Públicas (1992)

O assentamento de guia de concreto foi executado sobre base de concreto magro

com largura de 30 cm e espessura uniforme de 10 cm (Foto 08). O concreto magro,

por sua vez, foi executado em conformidade com as instruções de execução

PMSP/SP – IE 10/92.

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Foto 08 - Assentamento de guias sobre lastro de concreto ealinhamento

Fonte: Empresa A.TONANNI  

As guias foram assentadas, alinhadas e escoradas nas juntas por meio de uma bola

de concreto (Foto 09 ) com a mesma resistência da base, de acordo com o formato

indicado na Fig. 02 .

Foto 09 - Escoramento das guias com bola de concreto

Fonte: Empresa A.TONANNI  

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Fig.02 – Perfil da guia/sarjeta de concreto padrão PMSP

Fonte: Prefeitura do Município de São Paulo – Instrução de Execução – Pavimentação de Vias Públicas (1992)

d) PMSP/SP – IE 10/92 – Base de Concreto Magro.

O concreto magro para base foi dosado na obra de modo a garantir:

- Resistência à compressão aos 28 dias de idade compreendida entre 120 e 160

kg/cm²;

- Percentagem em peso de agregado miúdo na mistura igual ou inferior a 40%;

- Diâmetro máximo do agregado graúdo igual ou inferior a 50 mm;

- Trabalhabilidade adequada ao tipo de serviços a ser executado, não devendo

segregar no transporte, lançamento ou adensamento.

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A base de concreto magro para guias e sarjetas, foi executado com espessura 10

cm sobre uma sub-base de lastro de brita com espessura de 5 cm determinado pelo

projeto.

e) PMSP/SP – IE 04/92 – Execução de Sarjetas de Concreto;

A sarjeta de concreto no padrão da Prefeitura do Município de São Paulo (PMSP)

possui 15 cm de espessura, 45 cm de largura, tendo na superfície um caimento

mínimo de 10%, conforme indicado no figura na Fig. 02 :

A sarjeta foi executada sobre base de concreto magro com largura espessurauniforme de 10 cm (Foto 11), que por sua vez foi executado sobre lastro de brita de

5,00 cm (Foto 10 ). O concreto magro, por sua vez, foi executado em conformidade

com as instruções de execução PMSP/SP – IE 10/92.

Foto 10 – Lastro de brita 5 cm  Foto 11 – Concreto Magro 10 cm 

Fonte: Empresa A.TONANNI   Fonte: Empresa A.TONANNI  

Para molde da sarjeta e contenção do concreto, foi executada forma de madeira

com tábuas de 15 cm de largura, assentadas em cotas que permitam um caimento

de 10%, fixada e travada, de forma a não permitir sua movimentação (Foto 12 )

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Foto 12 - Forma de madeira

Fonte: Empresa A.TONANNI  

Também foi executado juntas do tipo “secção enfraquecida” com espaçamento de 6,00

m, espessura de ¼ da espessura da sarjeta (3,75) cm e largura de 1 cm (Foto 13 ).

Foto 13 - Juntas do tipo “secção enfraquecida” a cada 6,00 m

Fonte: Empresa A.TONANNI  

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Embora não seja uma exigência da norma da Prefeitura de São Paulo para execução

de sarjeta, mas solicitação específica do projeto foi lançada uma tela de aço CA-60

tipo Q-61 (Foto 14 ), cujas especificações encontram-se detalhadas na Fig. 03 .

Foto 14 – Lançamento de tela tipo Q-61

Fonte: Empresa A.TONANNI  

Fig. 03 – Especificações da Tela de Aço

Fonte: Telas Guará (http://www.telasguara.com.br/produtos/soldadaconcreto.htm)

O concreto fornecido dosado em central, com resistência mínima a compressão

simples a 28 dias de idade de 250 kg/cm² (Foto 15 ).

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Foto 15 – Lançamento de concreto

Fonte: Empresa A.TONANNI  

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2.2. Verificação, Acompanhamento e Adequação dos Custos da Obra 

A partir do orçamento elaborado pelo Departamento Comercial da empresa para

elaboração da Proposta de Preços e participação na Licitação, foram feitos os

levantamentos das quantidades de materiais, custo da mão de obra e equipamentos.

No que se refere aos materiais, foram levantados às quantidades e os preços

orçados a fim de dar parâmetros ao Departamento de Compras da empresas. Esse

procedimento serve para que não se compre materiais além do que foi orçado tantoem quantidade, quanto em preço (ver modelo Anexo 03).

A empresa possui equipes de mão de obra e equipamentos que são deslocados

obra a obra, conforme necessidade. Por esse motivo os custos relativos à mão de

obra e equipamentos são verificados de forma global. O departamento de Recursos

Humanos aloca a mão de obra ao Centro de Custos1. O valor total pago a mão de

obra e planilhado e comparado ao custo orçado. O mesmo conceito é aplicado aos

equipamentos.

O projeto e escopo dos serviços são elaborados pelo cliente. Quando algum serviço

constante da Planilha de Preços Orçados, pela necessidade verificada no campo de

trabalho não são necessários e/ou estão superestimados ou subestimados, ou ainda

trocado por outro serviço, há a necessidade de adequação dos custos. Quando

ocorre é registrado no diário de obras, o custo orçado é revisto, e se reinicia o

processo de Verificação e Acompanhamento. Na obra do estágio não houve estaocorrência.

1

Centro de Custos: São as diversas seções da empresa delimitadas segundo o aspecto de localização de todos os custos. É aforma de identificar e separar cada setor da empresa ou Obra e alocar os custos.

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2.3. Interface com Área de Arquitetura para elaboração de “Ás BUILT 2 ” 

O Levantamento Cadastral (ver Anexo 04 ) é parte do escopo dos serviços. Também

para efeito de medição dos serviços executados esse levantamento cadastral foi

muito útil.

Como já dito em tópicos anteriores, o Levantamento Cadastral trata-se de serviços

de topografia que serviram para a locação das guias e sarjetas existentes, indicando

seu estado, tipo, metragem e localização.

Esse serviço foi executado por topógrafo contratado.

Foi feito Levantamento Cadastral de toda a obra no início dos serviços, o que

auxiliou quando das medições parciais.

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É a revisão do projeto, incorporando todas as adaptações feitas no decorrer da obra, para espelhar fielmente o que foiefetivamente construído.

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2.4. Elaboração de Medição 

Esta tarefa é uma das mais importantes no processo de acompanhamento da obra.

Todo esforço de execução reflete na medição. Neste sentido deve-se atentar para

todas as etapas do processo construtivo aliado aos itens constantes na planilha de

preços, para que não se execute serviços que não conste na citada planilha, sem o

devido aditamento contratual, e nem se deixe de medir serviços já executados.

Toda a medição de serviços executados coma Prefeitura do Município de São Paulo

gera um Processo, um número. É por esse número que é acompanhado o

pagamento e a efetiva liquidação da parcela medida da obra.

Para gerar esse processo foram necessários alguns documentos, quais sejam;

• Documentos Técnicos:

- Croqui de situação do local de medição (ver modelo Anexo 04 );

- Relatório fotográfico;

- Memória de cálculo dos serviços executados (ver modelo Anexo 05)

- Planilha de Medição (ver modelo Anexo 06);

• Documentos Administrativos:

- Carta Administrativa de encaminhamento dos documentos para Autuação

do Processo;

- Cópia do Contrato;

- Nota de Empenho

3

;- Ordem de Início (ver modelo Anexo 07)

A medição para pagamento do empreiteiro é a mesma medição de recebimento do

cliente, sendo que o valor refere-se aos preços contratados com o empreiteiro.

3O Art. 58 da Lei 4.320/64 - define que “O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade

competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento decondição" (http://www.uel.br/proaf/informacoes/empenho.htm - PROAF - Pró-Reitoria deAdministração e Finanças).

Portanto, a Nota de Empenho é o documento pelo qual a despesa é contabilizada pelo poder público, para queposteriormente possa ser liquidada mediante o pagamento efetivo. 

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Quando se trata de sub-empreita global, acerta-se um deságio sobre valor da

medição com o cliente. Quando a sub-empreita é só sobre a mão de obra, é feita

uma planilha paralela com os preços do empreiteiro.

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3. CONCLUSÃO 

As atividades realizadas durante o período de estágio agregaram valor para minhaformação de engenheiro, no aspecto técnico, nas relações humanas e no aspecto

profissional.

No aspecto técnico por que pude aprender, ainda que em uma obra pequena, a

importância em respeitar as etapas do processo construtivo, aliás, desde o

planejamento e as normas. Pude perceber que nem sempre é possível executar da

forma que foi planejado, precisando, muitas vezes, fazer pequenos ajustes no

transcorrer da obra.

Ainda no aspecto técnico, o respeito às normas e ao escopo, que é sempre fonte de

pesquisa quando surge alguma dúvida durante a execução dos serviços.

No aspecto das relações humanas, além do o envolvimento com os funcionários que

executam a obra e funcionários de outras áreas da empresa, como da arquitetura

(desenho), posso destacar o relacionamento com a fiscalização da prefeitura.

Quando se demonstra um trabalho de forma séria, atento ás normas e a segurança

(sinalização), as etapas construtivas, adquiri-se respeito e confiança do fiscal. Com

isso foi muito mais fácil impor ritmo a obra e, principalmente, no momento da

medição dos serviços executados.

No aspecto profissional, tendo a função de orçamentista na empresa, pude ver “in

loco” tudo processo de execução de serviços que são orçados, agregando

conhecimentos,que, com certeza, irá facilitar no processo de orçamentação.

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4. BIBLIOGRAFIA

• Arquivos da empresa A.TONANNI Construções e Serviços Ltda;

• PMSP – Pavimentação de Vias Públicas - Instruções de Execução, 1992.

PMSP/SP – IE 02/92 - Preparo do terreno de fundação;

PMSP/SP – IE 03/92 – Assentamento de guias;

PMSP/SP – IE 04/92 – Execução de sarjetas de concreto;

PMSP/SP – IE 10/92 – Base de concreto magro.

• NR-18 “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção”;

• NBR 7678: Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção;

• PROAF - Pró-Reitoria de Administração e Finanças -

http://www.uel.br/proaf/informacoes/empenho.htm , dia 20/10/2009 às 22:30 h.

• Telas Guará - http://www.telasguara.com.br/produtos/soldadaconcreto.htm , dia

19/10/2009 ás 22:15 h.

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ANEXO 01

Modelo de Cronograma Físico-Financeiro de Obra

Fonte: Empresa A.TONANNI 

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ANEXO 02

Modelo de Diário de Obra

Fonte: Empresa A.TONANNI 

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ANEXO 03

Modelo de Acompanhamento e Controle de Materiais

Fonte: Empresa A.TONANNI 

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ANEXO 04

Levantamento Cadastral/ Croqui de Situação do local de execução dos serviçosFonte: Empresa A.TONANNI 

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ANEXO 05

Modelo de Memória de Cálculo de Serviço Executado

Fonte: Empresa A.TONANNI 

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ANEXO 06

Modelo de Planilha de Medição

Fonte: Empresa A.TONANNI 

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ANEXO 07

Modelo de Ordem de Início de Obra

Fonte: Empresa A.TONANNI 

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ANEXO 08

Declaração de Conclusão do Estágio Supervisionado I

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ANEXO 09

Cópia do CREA-SP do Engenheiro Supervisor