Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo
Comissão Técnico-Científica e Pedagógica do Curso de Turismo
2015
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
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O presente texto corresponde ao relatório síntese anual das actividades desenvolvidas no
âmbito do Curso de Turismo durante o ano lectivo de 2014-2015, conforme está estipulado no
artigo 68.º dos Estatutos do Instituto Politécnico de Beja, publicados em Diário da República,
em 2 de Setembro de 2008.
A estrutura do relatório resulta da proposta de guião facultada pelo Presidente do Conselho de
Avaliação da Qualidade, assentando em dezoito capítulos:
I – Identificação e caracterização do curso
II – Memória histórica
III – Estrutura Curricular
IV – Plano de Estudos
V – Estágios e Projectos
VI - Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade
VII – Recursos materiais
VIII – Corpo Docente
IX – Estudantes
X – Resultados Académicos
XI – Grau de satisfação dos alunos e docentes relativamente às unidades curriculares
XII – Ambiente de Ensino/Aprendizagem
XIII – Empregabilidade
XIV – Resultados das actividades científicas, tecnológicas e artísticas
XV – Internacionalização
XVI – Protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do ciclo de estudos
XVII – Análise SWOT do ciclo de estudos
XVIII – Propostas de acções de melhoria
Em relação ao ano lectivo anterior são de destacar: estabilidade relativa face ao Concurso
Nacional de Acesso tendo em atenção o decréscimo dos candidatos ao ensino superior;
continuar a ser um dos cursos mais procurados na oferta formativa do IPBeja; grande parte
dos candidatos colocados terem escolhido o curso na sua 1ª opção; o aumento do número de
alunos colocados no final das várias modalidades de ingresso; cerca de 10% dos alunos ficarem
a trabalhar na entidade onde desenvolveram o estágio curricular, entre outros.
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Esta CTCP continua a achar que, sobretudo os dados relativos à avaliação continuam a ser
pouco fiáveis por disparidades nos critérios de lançamentos das notas – atenda-se ao seguinte
exemplo: grande parte das UCs têm uma avaliação contínua e sumativa o que, em caso de
ausência na realização de uma prova, o aluno tenderá a ter uma nota final muito negativa,
logo o insucesso da disciplina não tem a ver com avaliação das competências do aluno face à
matéria ministrada mas sim, com a impossibilidade de as avaliar – Neste caso os dados
induzem, necessariamente, a uma incorrecta interpretação. As causas em relação ao
abandono escolar nos Cursos são, principalmente, de duas ordens - de ordem financeira e por
má escolha e/ou vocação dos alunos – procura-se actuar no primeiro factor recorrendo e
dando conhecimento à Administração do IPBeja, já no segundo factor é mais complexo face à
ausência de comunicação dos mesmos, à coordenação do curso. Também a metodologia
utilizada nos inquéritos aos alunos não representa de forma credível a análise pretendida. Por
fim, a ausência de informação relativa ao emprego é também uma lacuna de peso.
Destaco aqui a Acreditação em Pleno (6 anos) do Curso de Turismo pela A3ES. Reflecte
naturalmente o trabalho de todos aqueles que têm desempenhado funções neste curso,
docentes e discentes ao longo da sua existência de 20 anos. Contudo, esta CTCP não
compreende o facto deste excelente factor concorrencial não ser de todo divulgado em
benefício do IPBeja e da sua oferta formativa de qualidade.
Destaca-se também a criação da página de facebook do curso de Turismo. Pretende-se que a
mesma possa reunir os seus ex-alunos, alunos e potenciais, além de poder tornar-se um
espaço de comunicação e divulgação das actividades do curso.
Resta-me agradecer a todos os membros, colegas docentes desta CTCP de Turismo, na
preparação deste relatório.
Beja, 31 de Dezembro de 2015
Victor Manuel do Sacramento Figueira
/Coordenador de Curso de Turismo/
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ÍNDICE GERAL
1. IDENTIFICAÇÃO/CARATERIZAÇÃO DO CURSO 7
2. MEMÓRIA HISTÓRICA 7
3. ESTRUTURA CURRICULAR 11
4. PLANO DE ESTUDOS 11
5. ESTÁGIOS/PROJETOS 13
6. ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE 16
6.1. Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo 16
6.2. Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos 17
6.3. Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos 18
6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de acções de melhoria 18
7. RECURSOS MATERIAIS 18
8. CORPO DOCENTE 20
8.1. Equipa docente do ciclo de estudos 20
9. ESTUDANTES 22
9.1. Caracterização dos estudantes 22
9.1.1. Género e idade por ano curricular 22
9.1.2. Distrito de proveniência 23
9.1.3. Escolaridade dos pais 24
9.1.4. Profissão dos pais 25
9.2. Procura do ciclo de estudos 27
9.3. Regime de ingresso 28
9.4. Estudantes com estatuto de trabalhador estudante 29
9.5. Estudantes com apoio social (nos últimos 3 anos) 30
10. RESULTADOS ACADÉMICOS 30
10.1. Distribuição das classificações finais por unidade curricular 30
10.2. Taxas de sucesso por unidade curricular 33
10.3. Taxa de sucesso/Tempo de conclusão do ciclo de estudos 37
10.4. Taxa de abandono 38
11. GRAU DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS E DOCENTES RELATIVAMENTE ÀS
UNIDADES CURRICULARES (resultados dos questionários preenchidos por alunos e docentes) 39
11.1. Alunos 39
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12. AMBIENTE DE ENSINO/APRENDIZAGEM 42
12.1. Medidas e apoio e aconselhamento sobre o percurso
académico dos estudantes 42
12.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na
comunidade académica 43
12.3. Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de
financiamento e emprego 44
12.4. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos
estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem 45
12.5. Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento
mútuo dos créditos 45
13. EMPREGABILIDADE 46
14. RESULTADOS DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TECNOLÓGICAS E ARTÍSTICAS 47
15. INTERNACIONALIZAÇÃO 58
16. PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO E PARCERIAS NO ÂMBITO DO CICLO DE
ESTUDOS 60
16.1. Protocolos de cooperação 60
16.2. Parcerias com o tecido empresarial e organismos do setor público 61
17. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS 64
17.1. Objetivos gerais do ciclo de estudos 64
17.1.1. Pontos fortes 64
17.1.2. Pontos fracos 64
17.1.3. Oportunidades 64
17.1.4. Constrangimentos 64
17.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade 65
17.2.1. Pontos fortes 65
17.2.2. Pontos fracos 65
17.2.3. Oportunidades 65
17.2.4. Constrangimentos 65
17.3. Recursos materiais e parcerias 66
17.3.1. Pontos fortes 66
17.3.2. Pontos fracos 66
17.3.3. Oportunidades 66
17.3.4. Constrangimentos 66
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17.4. Pessoal docente e não docente 66
17.4.1. Pontos fortes 66
17.4.2. Pontos fracos 66
17.4.3. Oportunidades 67
17.4.4. Constrangimentos 67
17.5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem 67
17.5.1. Pontos fortes 67
17.5.2. Pontos fracos 67
17.5.3. Oportunidades 67
17.5.4. Constrangimentos 68
17.6. Processos 68
17.6.1. Pontos fortes 68
17.6.2. Pontos fracos 68
17.6.3. Oportunidades 68
17.6.4. Constrangimentos 68
17.7. Resultados 69
17.7.1. Pontos fortes 69
17.7.2. Pontos fracos 69
17.7.3. Oportunidades 69
17.7.4. Constrangimentos 69
18. PROPOSTAS DE AÇÕES DE MELHORIA 69
18.1. Objetivos gerais do ciclo de estudos 69
18.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade 70
18.3. Recursos materiais e parcerias 71
18.4. Pessoal docente e não docente 72
18.5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem 73
18.6. Processos 73
18.7. Resultados 74
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau 11
Tabela 2 – Plano de Estudos do Curso de Turismo 11
Tabela 3 – Distribuição de alunos por locais de estágio 14
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Tabela 4 – Informação sobre os orientadores externos 15
Tabela 5 – Distribuição dos ECTS por Departamento 17
Tabela 6 – Área e capacidade das salas de aula utilizadas pelo Curso de Turismo 19
Tabela 7 – Dados relativos ao corpo docente 20
Tabela 8 – Género e idade por ano curricular 22
Tabela 9 – Distrito de proveniência 23
Tabela 10 – Escolaridade dos pais 24
Tabela 11 – Profissão dos pais 25
Tabela 12 – Evolução da procura do curso 27
Tabela 13 – Evolução das colocações por regime de ingresso 28
Tabela 14 – Evolução do número de estudantes trabalhadores 29
Tabela 15 – Evolução do número de estudantes com apoio social 30
Tabela 16 – Distribuição das classificações finais por unidade curricular (escala de 0-20 valores) 31
Tabela 17 – Taxas de sucesso por unidade curricular 33
Tabela 18 – Tempo de conclusão do curso e taxa de sucesso 38
Tabela 19 – Taxa de abandono 39
Tabela 20 – Itens mais relevantes dos questionários pedagógicos 39
Tabela 21 – Participantes em programas de mobilidade internacional 58
Tabela 22 – Participantes em programas de Estágio no estrangeiro 58
Tabela 23 – Instituições Parceiras 58
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Distribuição dos ECTS por Departamentos 17
Gráfico 2 – Género e idade (3 anos curriculares) 22
Gráfico 3 – Distrito de proveniência (em n.º) 23
Gráfico 4 – Escolaridade dos pais (em %) 25
Gráfico 5 – Profissão dos pais (total em %) 26
Gráfico 6 – Evolução da procura do curso 27
Gráfico 7 – Evolução das colocações por regime de ingresso (n.º) 29
Gráfico 8 – Taxa de sucesso por UC – 1.º ano 35
Gráfico 9 – Taxa de sucesso por UC – 2.º ano) 35
Gráfico 10 – Taxa de sucesso por UC – 3.º ano) 36
Gráfico 11 – UCs com médias de satisfação ≥ 4 (6 itens) 41
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1. IDENTIFICAÇÃO/CARATERIZAÇÃO DO CURSO
O Curso de Turismo apresenta o código interno 9254, confere o grau de formação de 1º ciclo
(Licenciatura) em regime laboral e é ministrado na Escola Superior de Tecnologia e Gestão
(ESTIG) do Instituto Politécnico de Beja (IPB). A Área Científica predominante do ciclo de
estudos é a 812 - Turismo e Lazer - e o número de créditos (ECTS) necessários à obtenção do
grau são 180, com a duração de 3 anos lectivos distribuídos por 5 semestres e 2 trimestres. As
condições de acesso e ingresso baseiam-se na seguinte fórmula de cálculo (média do ensino
secundário 65% + provas de ingresso 35%), com preferência regional, sendo as provas
específicas de Geografia ou Português ou Economia. Quanto aos actuais objectivos, o plano de
estudos proporciona uma formação generalista, embora com um perfil mais orientado para a
área de produtos e actividades turísticas, alicerçado num reforço de unidades curriculares que
visam incentivar a criação do próprio negócio. O actual plano valoriza também um
conhecimento prático e aplicado, ministrado através de visitas de estudo, realização de aulas-
empresa, participação e organização de seminários, contacto com aplicações informáticas no
sector, participação e apoio a eventos organizados pelo sector público e privado de turismo.
2. MEMÓRIA HISTÓRICA
O actual curso de Turismo, ministrado na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG) do
Instituto Politécnico de Beja (IPBeja), conta com um percurso histórico de 21 anos. As
principais alterações serão apontadas neste capítulo do relatório.
A criação de um curso na área do Turismo – conferindo o grau de bacharel – teve lugar no ano
de 1994, através da Portaria n.º 943/94, de 24 de Outubro. Na altura contava com a
denominação de Técnico de Turismo, encontrando-se nesse período afecto à Escola Superior
de Educação pertencente ao mesmo Instituto Politécnico. Quando surgiu a Escola Superior de
Tecnologia e Gestão (ESTIG) no ano de 1995, o curso de Turismo foi alvo de um processo de
transição, através da Portaria n.º 1337/95, de 10 de Novembro, passando a fazer parte da
oferta formativa desta nova escola.
A Portaria n.º 173/98, de 16 de Março, marca uma 1ª alteração do Curso nessa altura já
ministrado na actual Escola (ESTIG). O seu plano de estudos foi modificado e foi aprovado o
regime nocturno, em 4 anos lectivos. O Curso continuou a conferir o mesmo grau de bacharel,
com a duração de 3 anos lectivos, em regime diurno. Na altura, e de acordo com a lógica que
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presidiu à alteração curricular, optou-se por não avançar para a abertura do regime nocturno,
consolidando o curso em regime diurno. Os objectivos que estiveram na génese desta
alteração foram os seguintes1: preparar os alunos para prestarem os serviços básicos em
Turismo; conferir-lhes conhecimentos e uma base crítico-analítica que lhes possibilitasse
desempenhar funções de chefia e liderança em órgãos oficiais e associativos; e, por fim, incitar
os alunos a adoptar uma atitude cultural que os levasse a assumirem-se como agentes de
mudança.
Com a alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo em 1997 (Lei n.º 115/97, de 19 de
Setembro), bem como da resolução tomada pelo Conselho Coordenador dos Institutos
Superiores Politécnicos, foi tomada a decisão interna de se avançar para o grau de Licenciatura
– a Portaria n.º 413-E/98, de 17 de Julho, aprova a criação dos Cursos bietápicos de
Licenciatura – surgindo pela primeira vez a designação de Licenciatura em Estratégia e Gestão
Turísticas (EGT). Assim, a Portaria n.º 404/99, de 1 de Junho, aprova uma nova alteração do
plano de estudos da Licenciatura bietápica em EGT, criando formalmente o 2º ciclo do curso.
Em 2004, o Curso foi alvo de um processo de avaliação externa pelo Conselho de Avaliação da
ADISPOR. A entidade avaliadora indicou, no seu relatório2, a existência de uma coerência
científica, pedagógica e social do Curso de EGT, entre outros pontos fortes como a boa
aceitação no mercado de trabalho. Foram assinalados igualmente pontos fracos, como a falta
de condições em termos de edifício, escassez de meios informáticos, necessidade de reforçar
ligação à comunidade, entre outros aspectos. Este foi a primeira avaliação efectuada ao Curso
desde a sua existência, pelo que as conclusões da Comissão de Avaliação Externa foram
tomadas em consideração a nível interno.
A penúltima alteração ao plano de estudos decorreu da implementação do Processo de
Bolonha em Portugal. A adesão do nosso país à Declaração de Bolonha em 1999, subscrita
actualmente por 45 estados europeus, implicou o início de uma reorganização profunda do
processo formativo ao nível do ensino superior em torno de novos valores. As competências e
não apenas os conteúdos, as aprendizagens e não simplesmente o ensino, a participação e o
envolvimento de todos os agentes implicados e não meramente a participação dos professores
1 Relatório de Autoavaliação do Curso de EGT, ADISPOR, 2004.
2 Relatório de Avaliação Externa do Curso de EGT, ADISPOR, 2004.
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em aula e a feitura de exames por parte dos alunos, constam dos novos desafios que se
colocam todos os dias às instituições de ensino superior.
Este contexto conjuntural conduziu a uma adequação do então Curso de EGT ao Processo de
Bolonha, de acordo com o estipulado no Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março. Os
objectivos gerais do Curso na essência mantiveram-se. Todavia, optou-se por seguir as
recomendações da equipa científica criada na altura, por decisão do governo, para um estudo
na área de turismo que, no essencial, apresentou como proposta de formação um 1º ciclo de
base generalista (ou “banda larga”), sendo o 2º ciclo já mais direccionado para formações
específicas (hotelaria, restauração, informação turística, entre outras). O então Curso de EGT
passou a designação para Curso de Turismo. Consequentemente, o plano de estudos propõe
uma formação generalista, embora com um perfil mais orientado para a área de produtos e
actividades turísticas, com um reforço de unidades curriculares que visam incentivar a criação
do próprio negócio. O novo plano valoriza ainda um conhecimento prático e aplicado
adquirido em visitas de estudo, participação e organização de seminários, contacto com
aplicações informáticas no sector, participação em eventos organizados pelo sector público e
privado de turismo.
Por último, importa referir que face a uma indicação interna da Presidência do IPB com vista a
uma diminuição das horas de contacto nos vários cursos de licenciatura, entendeu-se ser
importante aproveitar a oportunidade para actualizar o seu plano de estudos, após 6 anos de
reestruturação decorrente do Processo de Bolonha. Os objectivos foram os seguintes: a)
Introduzir pequenas alterações com vista a dar resposta a um balanço pós-Bolonha de
docentes e discentes (2006) b) incorporar no curso temáticas mais atuais no turismo face a
uma mudança constante na sociedade no geral, e no turismo, em particular.
Assim, entrou em vigor a partir do ano lectivo de 2011-12, um elenco curricular renovado em 4
grandes domínios:
1. Línguas estrangeiras – Passam a constar no plano de estudos todos os anos sem
qualquer interrupção como sucedia anteriormente. Este aspecto foi
sucessivamente (desde 2006) referenciado nas avaliações de curso, quer pelos
docentes das respectivas unidades curriculares, quer pelos discentes. Introduziu-se
a língua castelhana no plano de estudos, em substituição da língua francesa. Esta
alteração já havia sido considerada em 2006, mas acabou por não ocorrer devido a
razões de vária ordem. Considerou-se importante não perder esta oportunidade,
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em resposta às exigências do mercado de trabalho por um domínio mais
“profissional” deste idioma. De salientar a aplicação do castelhano não apenas
numa relação directa com o turista, mas também num contexto de indústria
turística (trade) numa relação B2B (agentes de viagens, hoteleiros, operadores
turísticos, DMC’s, e outras empresas);
2. Actualização de conteúdos – Inclusão de unidades curriculares que espelham
novos paradigmas da sociedade, economia e desenvolvimento, tais como “Turismo
Experiencial”, “Inovação em Turismo” e “Turismo Sustentável”. Considerou-se que,
desde a última reestruturação de 2006, novos princípios, valores e modelos se
consolidaram entretanto, sendo fundamental um acompanhamento dessas
mudanças em formações de Turismo a nível superior;
3. Especialização de conteúdos – Readaptação de conteúdos mais direccionados à
realidade da actividade turística. Foi o caso das unidades curriculares de
“Introdução ao Estudo da Empresa” que passou para “Empresas Turísticas” e de
“Tecnologias de Informação” que passou para “Novas Tecnologias em Turismo”.
Considerou-se que face à competitividade crescente das empresas e das
instituições do ensino superior, a profundidade e especialidade do conhecimento
devem ser uma aposta de futuro.
4. Reforço da componente prática – Este reforço foi feito de duas formas a) aposta
contínua nos estágios como factor diferenciador do curso, embora com a
necessidade de uma diminuição em n.º de horas; b) reforço da unidade curricular
de “Prática Profissional” com a introdução de “Prática Profissional III” no último
ano; c) reforço de actividades que aproximem os alunos à realidade do mercado de
trabalho através de visitas de estudo, realização de seminários, trabalhos práticos,
organização de eventos, etc. Entendeu-se que esta foi a opção mais correta face a
uma tendência sucessiva de diminuição da componente prática em formações
concorrentes.
Deve ser salientado que o Curso continua a proporcionar uma formação generalista,
interdisciplinar e de banda larga, não tendo sido suprimida nenhuma das áreas científicas que
constavam do plano anterior. Apenas se procedeu a pequenos acertos de ECTS, assim
resumidos: perda de um ECTS nas áreas de Direito, Planeamento, Métodos Estatísticos e
Ciências Empresariais; ganho de um crédito nas áreas de Informática e de três créditos na área
de Turismo.
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Esta última actualização do plano de estudos ficou plasmada no Despacho nº 9220/2011 do
Diário da República, 2ª série, de 22/07/2011.
Outra informação relevante é a de que o Curso foi Acreditado em Pleno (por um período de 5
anos) pela A3ES em reunião datada de 2013-10-22 e mais tarde, de acordo com informação
recebida da A3ES, acrescido de mais 1 ano (total 6 anos).
3. ESTRUTURA CURRICULAR
Tabela 1 – Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
Área científica Sigla Créditos
Obrigatórios Optativos
Direito 380 6
Economia 314 4
Estatística 462 5
Gestão 340 23
História e Património 225 17
Informática 462 6 Línguas 220 28 12(1)
Planeamento 581 5
Sociologia 312 4
Turismo 811e 812 82
TOTAL 180 (1) Os 12 ECTS optativos estão incluídos nos 28 obrigatórios. No início do curso os alunos optam entre Língua Espanhola e Língua Alemã, sendo que cada uma vale 12 ECTS. Observação: Das Línguas Estrangeiras optativas, a Língua Alemã será de iniciação e a Língua Espanhola começará com o nível intermédio, pressupondo conhecimentos prévios por parte dos alunos.
4. PLANO DE ESTUDOS
Como já foi referenciado neste relatório, o Curso de Turismo com o código 9254, atribui o grau
de formação de 1º ciclo (licenciatura). A tabela seguinte apresenta o seu plano de estudos.
Tabela 2 – Plano de Estudos do Curso de Turismo
Unidade Curricular Área
Científica Tipo (1)
Horas totais (2) Créditos
Autónomo Contacto Obrigatórios Facultativos
1º Ano / 1º Semestre
Inglês I 222 S 17,5 45 2,5 Espanhol I/Alemão I 222 S 17,5 45 2,5 Património Histórico e Cultural I 225 S 80 45 5 Expressão e Comunicação em Língua Portuguesa 223 S 40 60 4 Introdução ao Turismo 812 S 75 75 6
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Empresas Turísticas 345 S 80 45 5 Estatística Aplicada ao Turismo 462 S 65 60 5
1º Ano / 2º Semestre
Inglês II 222 S 17,5 45 2,5 Espanhol II/Alemão II 222 S 17,5 45 2,5 Património Histórico e Cultural II 225 S 90 60 6 Sociologia do Turismo 312 S 55 45 4 Princípios de Contabilidade e Finanças 340 S 65 60 5 Turismo Sustentável 812 S 65 60 5 Prática Profissional I 812 S 65 60 5
2º Ano / 1º Semestre
Inglês III 222 S 17,5 45 2,5 Espanhol III/Alemão III 222 S 17,5 45 2,5 Património Histórico e Cultural III 225 S 90 60 6 Planeamento e Ordenamento do Território 581 S 80 45 5 Marketing do Turismo 812 S 75 75 6 Geografia e Itinerários Turísticos 812 S 55 45 4 Turismo Experiencial 812 S 55 45 4
2º Ano / 2º Semestre
Inglês IV 222 S 17,5 45 2,5 Espanhol IV/Alemão IV 222 S 17,5 45 2,5 Gestão Orçamental 343 S 80 45 5 Economia do Turismo 314 S 55 45 4 Novas Tecnologias em Turismo 481 S 90 60 6 Actividades de Alojamento Turístico 811 S 55 45 4 Prática Profissional II 812 S 75 75 6
3º Ano / 1º Semestre
Direito do Turismo 380 S 90 60 6 Empreendedorismo 345 S 80 45 5 Eventos e Protocolo 812 S 65 60 5 Actividades de Intermediação Turística 812 S 55 45 4 Turismo Internacional 812 S 65 60 5 Inovação em Turismo 812 S 65 60 5
3º Ano / 2º Semestre
Laboratório de Inglês 222 T1 18 32 2 Laboratório de Alemão/Espanhol 222 T1 18 32 2 Actividades de Animação Turística 812 T1 52 48 4 Técnicas de Negociação em Turismo 340 T1 35 40 3 Prática Profissional III 812 T1 68 32 4 Estágio 812 T2 187,5 187,5 15
(1) Anual, semestral ou trimestral (S) Semestral (T) Trimestral 1 durante as primeiras 10 semanas e Trimestral 2 nas últimas 10 semanas do Semestre
(2) Nº de horas totais de cada unidade curricular
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A Área Científica predominante do Curso é a de Turismo [CNAEF 812 e 811 (apenas 4 créditos)], com
82 créditos dos 180 créditos totais do curso. Os restantes créditos correspondem a unidades
curriculares que integram várias áreas CNAEF, agrupadas em quatro departamentos (cf.
Adiante ponto 6.1). É também possível visualizar na tabela de cima o número de horas
autónomas e de contacto, sendo o seu somatório as horas totais por unidade curricular.
Conclui-se que em todas as unidades curriculares o número de créditos é obrigatório. Uma
referência especial para o último semestre do curso (3º ano), organizado por trimestres. O
último trimestre do curso é totalmente dedicado à realização do estágio curricular, unidade
curricular considerada de extrema importância dada a proximidade e contacto do aluno com o
mercado de trabalho.
Esta organização do plano de estudos espelha não só os objectivos que estiveram na génese da
última reestruturação do curso (2006) decorrente do Processo de Bolonha, como também a
necessária actualização introduzida para 2011-2012 em resultado de novos paradigmas
instituídos no turismo como área de conhecimento. Uma análise da tabela acima permite
igualmente constatar que o plano de estudos é composto nos primeiros anos por unidades
curriculares de carácter mais generalista, como o caso de Introdução ao Turismo, Expressão e
Comunicação em Língua Portuguesa, etc.; todavia, à medida que se vai progredindo no tempo,
o plano de curso apresenta unidades curriculares de carácter mais específico, como Marketing
do Turismo, Actividades de Alojamento Turístico, Inovação em Turismo, etc., conferindo
competências em domínios específicos do Turismo. A estruturação deste plano de estudos
permite que os alunos, já numa fase final do curso, possam identificar potenciais áreas de
trabalho em turismo.
5. ESTÁGIOS/PROJECTOS
O estágio é uma das componentes pedagógicas do Curso pretendendo estabelecer uma
ligação efectiva com potenciais entidades públicas, privadas e associativas do sector do
turismo. Como orientação geral, esta unidade curricular permite uma aplicação de
competências adquiridas, sendo um complemento ao trabalho lectivo realizado pelo aluno no
decorrer do seu curso. O estágio é considerado, para efeitos de transição e classificação final
do curso, uma unidade curricular trimestral do 3º ano do plano de estudos integrada na Área
Científica de Turismo, com 15 créditos atribuídos e uma carga horária de 375 horas. A sua
duração é, sensivelmente, de 2 meses e meio (dependente do nº de horas de trabalho diário),
mas poderá ter uma duração superior em resultado de acordo entre Escola/Aluno/instituição.
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CTCP Turismo 14 | P á g i n a
De salientar que a CTCP elaborou no ano lectivo de 2010/2011 o Regulamento da unidade
curricular de Estágio, aprovado pelo Conselho Técnico-Científico do IPBeja. Segundo o
documento, a organização de todo o processo de estágios é feita de acordo com um
procedimento devidamente regulamentado, assente num trabalho conjunto entre o GIVA
(Gabinete de Inserção na Vida Activa), o Secretariado da Direcção da ESTIG e o Responsável de
Estágios. No Ano Lectivo 2013/2014 foram propostas pela CTCP algumas alterações ao
Regulamento de Estágio por forma a se adequar aos constantes desafios propostos pelas
empresas facilitando também aos alunos a sua inserção. No caso do curso de Turismo, a
função pode ser desempenhada por um docente no curso de Turismo que integra a CTCP,
nomeado pelo Coordenador de Curso – actualmente, é desempenhado pelo Coordenador de
Curso.
O ano lectivo de 2014/2015 contou com 20 alunos em estágio e 1 aluno optou por realizar
projecto (Tabela 3). O regulamento de estágios prevê a possibilidade de realização de projecto
como alternativa ao estágio.
Tabela 3 – Distribuição de alunos por locais de estágio
NOME LOCAIS DE ESTÁGIO
Alexandra Eunice Torres Ladeira Emotions Sports
Ana Cláudia Correia Marta Hotel Vila Galé Lagos
Ana Cristina Lourenço da Silva Lopes New Steine and Gulliver's Hotel
André Diogo de Lima Duque Santiago Baptista Onyria Marinha Edition Hotel &Thalasso
Andreia Filipa Gonçalves Silva Duna Parque, SA
Ângela Carina Martins Moreira Emotion Sports
Clotilde de Fátima Bento Passos Rosa Hotel dos Navegadores
Filipa Isabel Mendes Pinela Emotions Sports
Guilherme Tiago Lopes Quinta da Regaleira
Inês Filipa Araújo Freitas Hotel Vila Galé Lagos
Inês Sofia Amaral Lopes Neya Lisboa Hotel
João Luís Palma Bule CMSerpa
João Pedro Feliciano de Aragão Corinthia Hotel Lisbon
José Manuel Pereira da Silva PROJECTO
Luís Filipe Gomes Amor Hotel Bejense
Maria João Veiga Osório Pereira New Steine and Gulliver's Hotel
Mariana Isabel Rodrigues Herculano MCI Ammsterdan
Paulo Manuel Vaz L. H. Martins Câmara Municipal de Beja
Soraia Alexandra Aleixo Carvalho Vidamar Resort Algarve
Vanda Isabel Martins de Matos Duna Parque, SA
Zita Sofia Sobral Diogo Viagens Abreu
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Seguidamente apresenta-se informação sobre os orientadores da Instituição receptora (Tabela
4). No que se refere a normas para a selecção dos elementos das instituições responsáveis por
acompanhar os alunos estas não estão instituídas. Considera-se que essa decisão deve ser da
total responsabilidade das entidades de estágio, embora com supervisão interna por parte da
Responsável de Estágios.
Tabela 4 – Informação sobre os orientadores externos
Instituição-Empresa Nome/Função na Instituição-Empresa
Emotions Sports Pedro Bento, Gerente
Hotel Vila Galé Lagos Carlos Duarte, Chefe Recepção
New Steine and Gulliver's Hotel Jane Smithson, Hotel Manager
Onyria Marinha Edition Hotel &Thalasso Pedro Fernandes, Chefe Recepção
Duna Parque, SA Fátima Galeano, Chefe Recepção
Emotion Sports Ana Ramalho, Tec. Superior
Hotel dos Navegadores Maria Antonieta Viegas, Directora
Emotions Sports Pedro Bento, Gerente
Quinta da Regaleira Maria João Ferreira, Resp. Svç Tur
Hotel Vila Galé Lagos Carlos Duarte, Chefe Recepção
Neya Lisboa Hotel Francisco Lorite, Director Geral
CMSerpa Maria Oliveira, Coord. Gab Património e Turismo
Corinthia Hotel Lisbon Vera Cordeiro, Directora Front Office
Hotel Bejense Bárbara Palma, Directora
New Steine and Gulliver's Hotel Jane Smithson, Hotel Manager
MCI Ammsterdan Simone Van Zanten, Project Manager
Câmara Municipal de Beja Rui Aldegalega, Chefe de Departamento
Vidamar Resort Algarve Margarida Antão, Chefe Recepção
Duna Parque, SA Fátima Galeano, Chefe Recepção
Viagens Abreu Joana Carvalho, Téc Superior
Uma última nota para a importância do estágio no final do curso de Turismo. A CTCPC
considera que este é, sem dúvida, um factor de diferenciação relativamente à oferta formativa
existente. Realça-se que 3 dos 20 estágios foram realizados em países estrangeiros – Inglaterra
e Holanda. A realização do estágio em si, mas igualmente a entrega e discussão pública do
relatório de estágio perante um júri constituído por docentes é igualmente relevante dado que
se trata de um momento final de curso que permite trabalhar competências a vários níveis
(orais, capacidade de organização, etc.) bem como contribui para a criação da imagem do
IPBeja, fomentando uma cultura organizacional tão importante nos dias de hoje. De realçar
que cerca de 10% destes alunos estão a trabalhar nas entidades onde desenvolveram o seu
estágio curricular, em Portugal.
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6. ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE
6.1. Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo
O modelo de gestão do Curso de Turismo é o decorrente dos novos estatutos do Instituto
Politécnico de Beja, homologados pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior em
despacho de 20 de Agosto de 2008.
O mesmo assenta nas figuras de um Coordenador de Curso e de uma Comissão Técnico-
Científica e Pedagógica do Curso (CTCP). O Coordenador de Curso tem sob a sua
responsabilidade a coordenação científica, técnica e pedagógica do Curso de Turismo,
coadjuvado pela CTCP. Esta é constituída pelo respectivo Coordenador de Curso, três docentes
e três alunos representantes de cada um dos três anos lectivos.
A função da CTCP reside na condução das actividades de coordenação científica do curso, pelo
que, qualquer revisão ou actualização dos conteúdos programáticos das unidades curriculares
tem que ser aprovada no âmbito da referida comissão.
Importa salientar que o modelo actual de funcionamento permite uma participação mais
activa dos alunos no conhecimento, tomada e condução de decisões importantes, o que não
sucedia no modelo anterior.
No que diz respeito à leccionação das unidades curriculares do Curso de Turismo, estas são
leccionadas por docentes afectos a 4 Departamentos distintos: Ciências Empresariais; Artes,
Humanidades e Desporto; Matemática e Ciências Físicas; Engenharia. Cada Departamento é
dirigido por Directores.
Na Tabela 5 e Gráfico 1, abaixo, pode constatar-se a distribuição das unidades curriculares do
Curso pelos vários Departamentos.
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Tabela 5 – Distribuição dos ECTS por Departamento
Departamentos
Ciências
Empresariais
Artes, Humanidades e
Desporto
Matemática e Ciências Físicas
Engenharia
Totais ECTS (180) 120 49 5 6
Gráfico 1 – Distribuição dos ECTS por Departamentos
Como é fácil constatar, o Curso assenta na contribuição largamente maioritária do
Departamento de Ciências Empresariais com 67% do total de ECTS, onde a área científica de
Turismo é a mais representativa com 82 créditos do total, seguida da área de Gestão. Em 2º
lugar surge o contributo do Departamento de Artes, Humanidades e Desporto com 27% do
total de ECTS, destacando-se a presença no Curso de áreas como Línguas e Património
Histórico-cultural.
6.2. Mecanismo de garantia da qualidade para o ciclo de estudos
O mecanismo de garantia da qualidade assenta na realização dos questionários aos alunos
para recolha de opinião sobre o funcionamento de cada unidade curricular e na realização de
entrevistas.
Outra fonte de informação importante é obtida junto dos alunos estagiários, visto que lhes é
solicitado no âmbito da elaboração dos relatórios de estágio, a indicação da relação dos
67%
27%
3%
3%
Ciências Empresariais Artes, Humanidades e Desporto
Matemática e Ciências Físicas Engenharia
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conteúdos ministrados com a prática encontrada no local de trabalho, assim como, a sugestão
de novos conteúdos (ou novas unidades curriculares) a serem abordados no ciclo de estudos.
6.3. Procedimento para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos
A recolha de informação processa-se através dos questionários e entrevistas aos alunos,
questionários aos docentes – ambos promovidos pelo Gabinete de Qualidade – sendo ainda
periodicamente auscultados os alunos e docentes sobre os diversos aspectos de índole
científico-pedagógica.
6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de acções de melhoria
Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são analisados no âmbito da CTCP, sendo as
informações pertinentes divulgadas junto do corpo docente do curso.
7. RECURSOS MATERIAIS
A apresentação dos recursos afectos ao Curso de Turismo é feita com base quer no tipo de
instalações disponíveis no período em análise, quer no tipo de equipamentos e materiais
considerados como específicos, e por essa razão, fundamentais ao funcionamento do Curso.
No ano de 2014/15, todas as aulas ao Curso de Turismo foram leccionadas nas instalações da
Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Apesar de se tratar de um edifício recente que
consegue dar resposta à maioria das necessidades sentidas, apresenta também alguns
problemas, nomeadamente, relacionados com a acústica das salas de aula, que é deficitária, a
dimensão exígua das salas face à dimensão crescente das turmas. Já se encontra operacional,
embora ainda não oficializado superiormente, um espaço designado como “Laboratório de
Turismo”, na Sala Reuniões 2, que pode ser utilizado para apoio ao curso e às actividades por
ele desenvolvidas, à investigação e ao apoio à Comunidade.
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Tabela 6 – Área e capacidade das salas de aula utilizadas pelo Curso de Turismo
Sala (Sigla) Descrição Capacidade
(lugares) Equipamentos
S1
Salas de Aulas Teórico-práticas
48
Videoprojector +
quadro interativo
S2 48
S3 48
S6 48
S7 48
S8 56
S9 56
S10 (AZUL) 72
S11 56 S12 48
S13 (INF) Salas de Informática
34 Informáticos
L09 (INF) 34
SR2 Laboratório de
Turismo - Informáticos
Conforme mostra a tabela anterior, grande parte das aulas tiveram lugar nas salas 1, 2, 3, 6, 7,
8, 9, 10, 11, 12 e 13, sendo também utilizado o laboratório 09.
No que se refere a recursos considerados específicos do curso, importa salientar a aposta em
software próprio da indústria do turismo. É o caso do «Galileo», um Sistema Global de
Distribuição, de extrema importância, uma vez que está presente em mais de 80% das
Agências de Viagem em Portugal. A utilização do CBT (Computer Based Training), módulo de
treino do Galileo, assegura que os alunos adquirem os conhecimentos mínimos para utilizar
este sistema. A partir deste ano lectivo foi também possível utilizar o software de gestão
hoteleira «Newhotel», um dos programas mais utilizados internacionalmente nesta área.
Ambos estão a ser leccionados nas unidades curriculares de Actividades de Alojamento
Turístico e Tecnologias de Informação. A título experimental foi também iniciado uma
abordagem ao software de eventos “ADMEUS” o qual deverá ser futuramente consolidado ao
nível da unidade curricular de «Eventos e Protocolo».
A par destes recursos próprios, o Curso de Turismo tem também ao seu dispor a última versão
do SPSS (Statistical Package for Social Sciences), o IBM SPSS Statistics 19, um software
relevante de análise estatística de dados.
Uma última referência - e que mais uma vez se enfatiza - em termos de equipamento, para a
extrema importância de que se reveste para este Curso a utilização de autocarro.
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
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O reforço feito da componente prática, resultante da adequação do plano de estudos a
Bolonha, exige que haja sensibilidade dos órgãos superiores para a disponibilização de
transporte de forma regular ao Curso de Turismo e tornar, assim, possível que os alunos
recebam as suas aulas práticas cujos “laboratórios”, nesta área técnico-científica específica,
se encontram no exterior, implicando sair da Escola e observar/experimentar/agir “in loco”.
Não se tratam de visitas de estudo mas sim o seu contexto de trabalho, definido na UC de
“Pratica Profissional I” e sem o qual a avaliação não pode ser efectuada.
8. CORPO DOCENTE
8.1. Equipa docente do ciclo de estudos
Tendo em consideração a informação sobre o corpo docente do curso de Turismo, que se
apresenta de forma sintetizada na tabela seguinte, procurou-se fazer uma análise dos
principais aspectos que se destacam.
Tabela 7 – Dados relativos ao corpo docente
Nome Categoria Habilitação Código CNAEF
Relação Jurídica de Emprego
Regime Idade a
31/12/2014
ETI* no Curso
(9254 -Turismo)
Ana Rodrigues Eq. A Mestrado 321 CTFP a TRC E 41 0.75
Ana Figueira PA Doutoramento 345 CTFP por TI E 49 0.76
Helena Espadeiro AC Mestrado 223 CTFP a TRC TP 33 0.16
João Santos PA Doutoramento 582 CTFP por TI (p.exp 5 anos) E 38 0.13
João Silva PA Mestrado 312 CTFP por TI E 54 0.46
Manuel Masseno PA Licenciatura 380 CTFP por TI E 49 0.17
Maria Basílio PA Doutoramento 345 CTFP por TI (p.exp 5 anos) E 42 0.29
Maria Cordeiro PA Doutoramento 222 CTFP por TI E 43 0.59
Maria Silva PA Doutoramento 222 CTFP por TI E 42 0.59
Maria Godinho PA Doutoramento 462 CTFP por TI (p.exp 5 anos) E 47 0.33
Marta Amaral PA Doutoramento 812 CTFP por TI (p.exp 5 anos) E 41 0.3
Pedro Cravo Eq. A Licenciatura 812 CTFP a TRC E 44 0.58
Ricardo Cataluna AC Licenciatura 222 CTFP a TRC TP 33 0.25
Sandra Bailoa PA Doutoramento 345 CTFP por TI (p.exp 5 anos) E 40 0.13
Sónia Oliveira AC Mestrado 145 CTFP a TRC TP 38 0.34
Victor Figueira PA Doutoramento 812 CTFP por TI E 49 0.8
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Baseia-se a análise sobre a equipa docente do ciclo de estudos nos seguintes indicadores:
- Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%), na Instituição:
81.25
- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento: 52.94
- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento na área científica do
ciclo de estudos: 56.25 (Considerou-se poder haver 6 doutoramentos na área científica,
atendendo aos temas e conteúdos das respectivas teses)
- Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral com doutoramento na área
científica do ciclo de estudos: 4
- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título especialista: 0
- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista na área
científica do ciclo de estudos: 0
- Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral e com título de especialista na área
científica do ciclo de estudos: 0
- (Número de Doutorados do ciclo de estudos + Número de Especialistas do ciclo de estudos) /
Número total de docentes do ciclo de estudos: 0.56
- Percentagem de docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e com título de
especialista: 0
- Percentagem dos docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos por um período
superior a três anos: 87.5
- Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a obter o grau de
doutor ou o título de especialista: 4 docentes
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9. ESTUDANTES
9.1. Caracterização dos estudantes
9.1.1. Género e idade por ano curricular
Como se pode ver pela análise do quadro e gráfico infra apresentados, no ano letivo de
2014/2015 os alunos do curso de Turismo são maioritariamente do género feminino (58
alunos, ou seja, 63,7%) verificando-se, mais uma vez, a tendência de anos anteriores.
Tabela 8 – Género e idade por ano curricular
Ano Curricular / Género
TOTAL 1.º 2.º 3.º
Idade M F M F M F
Menos 20 anos 4 12 0 1 0 0 17
20-23 anos 7 14 5 6 2 11 45
24-27 anos 11 1 4 4 4 8 22
≥ 28 anos 1 1 2 0 3 0 7
TOTAL 13 28 11 11 9 19 91
Fonte: CME. 20/3/2015
Gráfico 2 – Género e idade (3 anos curriculares)
Fonte: CME. 20/03/2015
Considerando a distribuição dos alunos por grupos etários conclui-se que há uma maior
concentração de alunos no grupo etário entre os 20 e os 23 anos (45 alunos, ou seja, 49,4%),
valor, contudo, inferior ao ano letivo anterior em 21 alunos. De seguida observa-se os alunos
0
5
10
15
20
25
30
35
Menos 20 anos 20-23 anos 24-27 anos ≥ 28 anos
M
F
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da categoria seguinte, com idades entre 24-27 anos (22 alunos, ou seja, 24,1%) do grupo dos
maiores de 28 anos (7 alunos, ou seja, 7,7%).
Comparando com anos anteriores, e ao contrário do ano letivo 2012/2013 em que se verificara
uma redução do número de alunos acima dos 24 anos denota-se no ano letivo em análise, uma
continuação da tendência do ano letivo 2013/2014 com um novo aumento do número de
alunos neste escalão etário passando de 17,6% (2013/2014) para 24,1% (2014/2015).
9.1.2. Distrito de proveniência
Tabela 9 – Distrito de proveniência
2013/2014 2014/2015
Distrito N.º Alunos % N.º Alunos %
Beja 74 68,5 57 62,6
Évora 5 4,6 6 6,6
Faro 5 4,6 4 4,4
Lisboa 9 8,3 11 12,1
Região Autónoma dos Açores (Horta) 1 0,9 1 1,1
Santarém 1 0,9 3 3,3
Setúbal 13 12,0 9 9,9
TOTAL 108 100 91 100 A soma das percentagens não totaliza 100% devido aos arredondamentos das parcelas
Fonte: CME. 20/03/2015
Gráfico 3 – Distrito de proveniência (em n.º)
Fonte: CME. 20/03/2015
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2013/2014 2014/2015
Beja
Évora
Faro
Lisboa
Região Autónoma dosAçores (Horta)
Santarém
Setúbal
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Tal como nos anos anteriores, a grande maioria dos alunos do curso continuam a ser oriundos
do próprio distrito de Beja (62,6%), tendo contudo havido um decréscimo resultante de uma
redução do número total de alunos, em cerca de 6%, comparado com o ano transato. O
segundo distrito de proveniência passa a ser o de Lisboa (12,1%) o que representa uma
alteração face ao ano letivo anterior (+ 3,8%), já que o distrito que se apresentava em segundo
lugar era o de Setúbal. Este último distrito passou a ocupar a terceira posição, o que
representa 9,9% dos alunos. Seguem-se, mas com um contributo menos significativo, o distrito
de Évora (6,6%), e Faro (4,4%). Apesar de algumas variações nos valores, comparado com o
ano letivo anterior, pode-se afirmar que a licenciatura mantém a sua capacidade em atrair
alunos de outros pontos do país (incluindo um aluno da Região Autónoma dos Açores), onde
também existe uma oferta formativa ao nível superior na área científica do Turismo (ex. Faro,
Évora e Lisboa).
9.1.3. Escolaridade dos pais
Tabela 10 – Escolaridade dos pais
2013/2014 2014/2015
Escolaridade dos pais Mãe (%) Pai (%) Mãe (%) Pai (%)
Superior 9,3 11,1 11,0 14,3
Especialização Tecnológica (Nível 4) 0,0 0,0 0,0 1,1
Secundário (12.º ano) +6,1 e 6% 32,4 20,4 38,5 26,4
Básico 3 (9.º ano) +0,2 e +4,5 30,6 28,7 30,8 24,2
Básico 2 (6.º ano) -0,5 e -2 9,3 13,0 8,8 11,0
Básico 1 (4.º ano) -5,3 e 3 13,0 25,0 7,7 22,0 Sabe ler e escrever sem possuir o 4.º ano -2,4 e -0,9 4,6 0,9 2,2 0,0
Não sabe ler nem escrever 0,9 0,9 1,1 1,1
TOTAL 100 100 100 100 Fonte: CME. 20/03/2015
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Gráfico 4 – Escolaridade dos pais (em %)
Fonte: CME. 20/03/2015
Considerando a escolaridade dos pais constatou-se um ligeiro aumento da percentagem de
progenitores com habilitações mais elevadas. Em particular, observou-se um aumento da
percentagem de progenitores com um grau de habilitações ao nível Superior (+1,7% para o
género feminino e +3,2% para o género masculino). Também se observou um aumento mis
significativo na percentagem de progenitores com habilitações ao nível do 12.ª ano (+-6% em
ambos os progenitores) e menos significativo no ensino básico no 9.º ano (+4.5% do pai). Em
relação aos outros níveis, constatou-se um decréscimo da percentagem de progenitores.
9.1.4. Profissão dos pais
Tabela 11 – Profissão dos pais
2013/2014 2014/2015
Grupo Profissional Mãe (%) Pai (%) Mãe (%) Pai (%)
Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 2,8 7,4 2,2 6,6
Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas 2,8 2,8 2,2 3,3
Membros das Forças Armadas 0,0 3,7 0,0 3,3
Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem 0,0 4,6 0,0 3,3
Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 0,0 6,5 0,0 6,6
Pessoal Administrativo e Similares 21,3 7,4 20,9 2,2
Pessoal dos Serviços e Vendedores 13,0 12,0 13,2 13,2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2013/2014 2014/2015
Superior
Especialização Tecnológica(Nível 4)
Secundário (12.º ano)
Básico 3 (9.º ano)
Básico 2 (6.º ano)
Básico 1 (4.º ano)
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Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa 0,0 1,9 0,0 1,1
Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 10,2 11,1 9,9 8,8
Trabalhadores não Qualificados 16,7 10,2 14,3 13,2
Não Definido 33,3 32,4 37,4 38,5
TOTAL 100 100 100 100
Fonte: CME. 20/03/2015
Gráfico 5 – Profissão dos pais (total em %)
Fonte: CME. 20/03/2015
Confirmando a tendência dos últimos anos, verifica-se que a maioria dos alunos não identifica
o grupo profissional dos seus progenitores (75,9% no total), observando-se até um acréscimo
de 10,2% face ao ano anterior. Ao contrário da tendência dos anos anteriores, a grande parte
dos progenitores que pertence ao grupo de trabalhadores não qualificados aparece em 2.º
lugar (27,5%), superando, apesar da pouca distância percentual, a percentagem total de
progenitores pertencentes ao grupo do pessoal dos serviços e vendedores (26,4%) que ocupa
o 3.º lugar. O pessoal Administrativo e Similares, ao contrário do segundo lugar que ocupou no
ano lectivo 2013/2014, no período letivo em análise passou a ocupar a 4.ª posição com 23,1%
(-5,6%). É ainda de referir que cerca de 18,7% dos pais são profissionais de nível intermédio
representando, contudo, uma diminuição de 2,6% relativamente aos progenitores
pertencentes a este grupo profissional no ano 2013/2014.
Comparando com os valores do ano anterior, são as mães que ocupam os grupos profissionais
identificados como maioritários, enquanto os pais ocupam com um pouco mais de destaque os
01020304050607080
2013/2014
2014/2015
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 27 | P á g i n a
grupos profissionais tradicionalmente mais masculinizados como a agricultura, forças armadas,
quadros dirigentes e operários. É, ainda, de acrescentar que o grupo profissional dos serviços e
vendedores tem uma distribuição idêntica entre os dois géneros.
9.2. Procura do ciclo de estudos (nos últimos 3 anos)
Tabela 12 – Evolução da procura do curso
Procura do ciclo de estudos 2012/2013 2013/2014 2014/2015
N.º de vagas 40 36 36
N.º candidatos 110 98 106
N.º candidatos 1.ª opção 22 47 30
N.º colocados 28 22 36
N.º colocados 1.ª opção 20 * 30
N.º inscritos 24 19 26
N.º inscritos 1.ª opção 19 12 12
Nota mínima de entrada 96,0 * 95,0
Nota média de entrada 122,5 * 121,2
Fonte: Serviços Académicos I, 30/4/2015
* Dados não disponibilizados pela DGES
Gráfico 6 – Evolução da procura do curso
Fonte: Serviços Académicos I, 30/4/2015
O número de candidatos ao curso nas várias fases do Concurso Nacional de Acesso tem tido
uma tendência de descida nos anos anteriores. Porém, no ano de 2014/2015, denotou-se um
0
20
40
60
80
100
120
N.º devagas
N.ºcandidatos
N.ºcandidatos1.ª opção
N.ºcolocados
N.ºinscritos
N.ºinscritos
1.ª opção
2012/2013
2013/2014
2014/2015
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ligeiro acréscimo, passando de 98 candidatos (2013/2014) para 106 candidatos (2014/2015), o
que representa mais 8 candidatos (9,2%).
Observa-se ainda que a tendência é de que, a grande parte dos candidatos continue a ser
colocada no curso em 1.ª opção. Em 2012/2013 estes representaram 71,4% dos colocados. No
ano de 2013/2014, a DGES não forneceu informação sobre este item, pelo que apenas se pode
avaliar o n.º de inscritos na primeira opção e aí constata-se que dos colocados (22) ou seja, -
21% do que o ano anterior, 19 formalizaram a sua inscrição (-20,8%), e 12 inscreveram-se na
1.ª opção (36,8%). No ano de 2014/2015, verificou-se que, e mais uma vez, o número de
colocados na 1.ª opção foi de 30 alunos, representando cerca de 83,3% do total de colocados.
Comparativamente aos outros cursos da ESTIG, este continua a ser um dos cursos mais
procurados, com mais candidatos, seguindo a tendência dos anos transatos. No ano letivo de
2014/2015 contabilizaram-se 106 candidatos, ficando na 1.ª posição em termos da candidatos,
à frente da licenciatura em Solicitadoria (74), Gestão de Empresas (67 candidatos), e de
Engenharia Informática (40 candidatos)
9.3. Regime de ingresso
Tabela 13 – Evolução das colocações por regime de ingresso
Regime de Ingresso 2012/2013 2013/2014 2014/2015
Mudança de curso 3 0 3
Transferência 0 0 0
Reingresso 4 1 1
Bolseiros PALOP 0 0 0
Titular de curso médio e superior
0 1 0
Titular DET 0 3 2
Maiores de 23 0 3 2
Alunos 1.º ano 1.ª vez 24 26 33
Fonte: Serviços Académicos I. Data: 31/03/2015
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Gráfico 7 – Evolução das colocações por regime de ingresso (n.º)
Fonte: Serviços Académicos I. Data: 31/03/2015
Relativamente aos regimes de ingresso, volta-se a observar que o Concurso Nacional de Acesso
é o principal responsável e quase exclusivo, pela entrada de alunos no curso de Turismo,
verificando-se um aumento em 7 alunos por este regime. Comparando com os anos
anteriores, constata-se que houve uma tendência da nulidade, ou diminuição, apesar de pouco
significativa, nos regimes de maiores de 23 anos e titulares de DET.
9.4. Estudantes com estatuto de trabalhador estudante
Tabela 14 – Evolução do número de estudantes trabalhadores
Ano Curricular N.º Estudantes Trabalhadores
Género (2014/15)
2012/2013 2013/2014 2014/2015 M F
1.º 2 2 4 0 4
2.º 5 4 4 2 2
3.º 1 10 6 4 2
Total 8 16 14 6 8
Fonte: CME. Data: 20/03/2015
Pela análise da tabela, no ano letivo de 2014/2015 verifica-se que o número de trabalhadores
estudantes continua a ser mais elevado no terceiro ano, ao par do que já acontecera no ano
letivo de 2013/2014. Porém, e comparando com o ano anterior, verificou-se uma ligeira
diminuição do número de alunos total com estatuto de trabalhador estudante no 3.º ano,
apesar dessa diminuição ser pouco significativa. É de realçar que no 1.º ano, houve um ligeiro
05
101520253035
Mudança decurso
Reingresso Titular decurso médioe superior
Titular DET Maiores de23
Alunos 1.ºano 1.ª vez
2012/2013
2013/2014
2014/2015
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aumento do número de estudantes que aliam os seus estudos com a prática profissional
remunerada.
9.5. Estudantes com apoio social (nos últimos 3 anos)
Tabela 15 – Evolução do número de estudantes com apoio social
Apoio Social 2012/2013 2013/2014 2014/2015
N.º de alunos inscritos
165a 108b 91c
N.º Alunos Bolseiros 26 28 25
Fonte: SAS, 6/5/2015.
(a) Fonte CME. Dados a 30/04/2013 (b) Fonte CME. Dados a 25/02/2014 (c) Fonte CME. Dados a 20/03/2015
No ano letivo de 2014/2015, o número de alunos bolseiros foi de 25 alunos. Apesar do número
ser inferior ao ano lectivo de 2013/2014, este valor acaba por ser enganador. Isto porque,
num total de 91 inscritos no ano letivo de 2014/2015 nos 3 anos da licenciatura, constata-se
que 27,4% dos alunos beneficiam de bolsa. Este resultado representa um aumento em cerca
de 2,4% relativamente ao ano letivo anterior (que apresentou um total de 25%). Contudo esse
aumento é ligeiramente menor face ao período 2012-2013 / 2013/2014 (3%).
10. RESULTADOS ACADÉMICOS
10.1. Distribuição das classificações finais por unidade curricular
Da análise da Tabela 16 é possível observar que as UCs de Património Histórico e Cultural I,
Empresas Turísticas, Introdução ao Turismo e Turismo Sustentável apresentam 4 ou mais
alunos com classificações finais inferiores a 7 valores. Por seu turno, as UCs das Linguas Inglês
I, Laboratório de Inglês, Princípios de Contabilidade e Finanças apresentam alunos com
classificações mais elevadas iguais ou acima dos 17 valores. Claramente se destaca uma
diminuição das classificações de excelente face ao ano lectivo de 2013-2014, em que um maior
número de UCs (sobretudo nas Línguas), apresentou um conjunto de alunos com uma
classificação final ≥ 17 valores.
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Tabela 16 – Distribuição das classificações finais por unidade curricular
(escala de 0 a 20 valores)
Unidade Curricular 0-6
val
7-9
val
10-13
val
14-16
val
17-20
val
Não Avaliados
Empresas Turísticas 4 2 23 3 1 6
Estatística Aplicada ao Turismo 0 0 21 2 1 20
Expressão e Comunicação em Língua Portuguesa 0 2 22 5 1 7
Inglês I 1 3 18 11 4 13
Introdução ao Turismo 4 8 28 2 0 5
Espanhol I 0 0 8 8 0 3
Alemão I 0 0 8 2 3 4
Património Histórico e Cultural I 6 0 21 5 0 6
Inglês II 0 0 20 9 2 19
Espanhol II 0 0 9 6 0 5
Alemão II 0 0 7 2 1 9
Património Histórico e Cultural II 2 6 11 8 0 11
Prática Profissional I 0 0 22 7 0 9
Princípios de Contabilidade e Finanças 2 7 18 2 4 16
Sociologia do Turismo 3 1 21 5 1 11
Turismo Sustentável 4 2 18 3 0 11
Geografia e Itinerários Turísticos 2 5 13 2 0 2
Inglês III 0 0 14 3 1 9
Marketing do Turismo 3 8 8 0 0 6
Alemão III 0 0 1 1 1 2
Espanhol III 0 0 7 4 0 4
Património Histórico e Cultural III 0 0 9 0 2 5
Planeamento e Ordenamento do Território 1 1 10 5 0 9
Turismo Experiencial 0 2 7 1 3 7
Atividades de Alojamento Turísticos 1 1 10 1 0 5
Economia do Turismo 0 0 9 2 0 20
Gestão Orçamental 2 0 13 3 2 8
Inglês IV 0 0 9 3 2 9
Novas Tecnologias em Turismo 1 4 8 2 0 4
Espanhol IV 0 0 5 4 0 7
Alemão IV 0 0 1 1 1 3
Prática Profissional II 0 0 4 5 0 6
Atividades de Intermediação Turística 0 1 16 4 0 2
Direito do Turismo 0 4 17 0 0 2
Empreendedorismo 0 4 15 2 0 1
Eventos e Protocolo 0 0 5 14 0 1
Inovação em Turismo 0 0 4 3 0 13
Turismo Internacional 0 6 12 6 0 2
Atividades de Animação Turística 0 0 14 2 0 2
Laboratório de Inglês 0 0 8 8 6 4
Laboratório de Alemão 0 0 1 1 1 0
Laboratório de Espanhol 0 0 5 8 0 5
Prática Profissional III 0 0 9 8 0 0
Técnicas de Negociação em Turismo 0 2 14 5 0 0
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Estágio 0 0 2 1 0 23+
English III 0 0 1 0 0 0
Design and Marketing of Tourist Products 0 0 1 0 0 0
Accommodation and Restaurant Management
0 0 1 0 0 0
Structure of Tourism Market 0 0 1 0 0 0
City and Cultural Tourism 0 0 1 0 0 0
Hungarian Culture and Language 0 0 0 0 1 0
Business Project Management 0 0 0 0 1 0
Extreme Tourism 0 0 0 0 1 0
Rural Tourism 0 0 0 0 1 0
Business Etiquette and Protocol 0 0 0 0 1 0
Sustainable Development in Europe 0 0 0 0 1 0 Nota: Na coluna dos alunos não avaliados podem estar incluídos alunos avaliados mas que não tenham atingido a nota mínima da disciplina. + Na data a que reportam os dados (30/3/2015) a maioria dos alunos ainda se encontrava em estágio, não tendo ainda entregado e discutido os relatórios de estágio. A tabela inclui também as UCs realizadas por alunos durante o programa Erasmus (UC em itálico). Fonte: CME. 30/03/2015
Merece ainda menção a quantidade representativa de U.C. sem qualquer classificação final
negativa como é o caso, e seguindo a tendência do ano letivo 2013/2014, das Línguas:
Espanhol I, II, III e IV, Alemão I, II, III e IV, Inglês II, III, e IV; Laboratório de Inglês, de Espanhol e
de Alemão. Depois outras UCs se destacaram pela positividade das classificações finais: Prática
Profissional I, II, III, Eventos e Protocolo, Inovação em Turismo e Atividades de Animação
Turística. Por fim, e pelo aspeto mais quantitativo dos seus conteúdos, é de destacar a UC de
Estatística Aplicada ao Turismo e de Economia do Turismo que também não tiveram alunos
com classificações negativas.
Destaca-se ainda como relevante a existência de algumas UCs (as mesmas do ano lectivo de
2013/2014, com exceção de Prática Profissional I) com um número significativo de não
avaliados (Inglês II, Princípios de Contabilidade e Finanças, Economia do Turismo, Estatística
aplicada ao Turismo) que apesar de não apresentarem classificações finais muito baixas e
pouco negativas, o facto de apresentarem um número de não avaliados entre 15 a 20 alunos,
isso pode significar que os mesmos possam não ter atingido a nota mínima da disciplina.
Apesar da sugestão feita pela CTCP de se procurar recolher apenas a última avaliação de cada
aluno em cada U.C. e não todas as avaliações lançadas, eventualmente verificou-se a mesma
situação.
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10.2. Taxas de sucesso por unidade curricular A tabela 17 vem complementar a informação exposta na tabela anterior (n.º 16), o que ajuda a
fundamentar algumas das observações já feitas.
As taxas de sucesso do curso (relativamente aos alunos avaliados) são elevadas, sendo a média
de 90,5%, o que representa um valor ligeiramente acima ao do verificado no ano letivo
anterior (+1%), demonstrando a continuidade da tendência de um sucesso elevado nas
unidades curriculares ao longo dos três anos.
Tabela 17 – Taxas de sucesso por unidade curricular
Unidade Curricular
Ano
curricular Inscritos Nota < 10 Nota > a
10 Outros
Total Avaliados
Taxa sucesso/
inscritos
Taxa sucesso/
avaliados
Empresas Turísticas 1.º 39 6 27 6 33 69,23% 81,82%
Estatística Aplicada ao Turismo 1.º 44 0 24 20 24 54,55% 100,00%
Expressão e Comunicação em Língua Portuguesa
1.º 37 2 28 7 30 75,68% 93,33%
Inglês I 1.º 50 4 33 13 37 66,00% 89,19%
Introdução ao Turismo 1.º 47 12 30 5 42 63,83% 71,43%
Espanhol I 1.º 19 0 16 3 16 84,21% 100,00%
Alemão I 1.º 17 0 13 4 13 76,47% 100,00%
Património Histórico e Cultural I 1.º 38 6 26 6 32 68,42% 81,25%
Inglês II 1.º 50 0 31 19 31 62,00% 100,00%
Espanhol II 1.º 20 0 15 5 15 75,00% 100,00%
Alemão II 1.º 19 0 10 9 10 52,63% 100,00%
Património Histórico e Cultural II
1.º 38 8 19 11 27 50,00% 70,37%
Prática Profissional I 1.º 38 0 29 9 29 76,32% 100,00%
Princípios de Contabilidade e Finanças
1.º 49 9 24 16 33 48,98% 72,73%
Sociologia do Turismo 1.º 42 4 27 11 31 64,29% 87,10%
Turismo Sustentável 1.º 38 6 21 11 27 55,26% 77,78%
Geografia e Itinerários Turísticos 2.º 24 7 15 2 22 62,50% 68,18%
Inglês III 2.º 27 0 18 9 18 66,67% 100,00%
Marketing do Turismo 2.º 25 11 8 6 19 32,00% 42,11%
Espanhol III 2.º 15 0 11 4 11 73,33% 100,00%
Alemão III 2.º 5 0 3 2 3 60,00% 100,00%
Património Histórico e Cultural III
2.º 16 0 11 5 11 68,75% 100,00%
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Planeamento e Ordenamento do Território
2.º 26 2 15 9 17 57,69% 88,24%
Turismo Experiencial 2.º 20 2 11 7 13 55,00% 84,62%
Atividades de Alojamento Turístico
2.º 18 2 11 5 13 61,11% 84,62%
Economia do Turismo 2.º 31 0 11 20 11 35,48% 100,00%
Gestão Orçamental 2.º 28 2 18 8 20 64,29% 90,00%
Inglês IV 2.º 23 0 14 9 14 60,87% 100,00%
Novas Tecnologias em Turismo 2.º 19 5 10 4 15 52,63% 66,67%
Espanhol IV 2.º 16 0 9 7 9 56,25% 100,00%
Alemão IV 2.º 6 0 3 3 3 50,00% 100,00%
Prática Profissional II 2.º 15 0 9 6 9 60,00% 100,00%
Atividades de Intermediação Turismo
3.º 23 1 20 2 21 86,96% 95,24%
Direito do Turismo 3.º 23 4 17 2 21 73,91% 80,95%
Empreendedorismo 3.º 22 4 17 1 21 77,27% 80,95%
Eventos e Protocolo 3.º 20 0 19 1 19 95,00% 100,00%
Inovação em Turismo 3.º 20 0 7 13 7 35,00% 100,00%
Turismo Internacional 3.º 26 6 18 2 24 69,23% 75,00%
Atividades de Animação Turística
3.º 18 0 16 2 16 88,89% 100,00%
Laboratório de Inglês 3.º 26 0 22 4 22 84,62% 100,00%
Laboratório de Espanhol 3.º 18 0 13 5 13 72,22% 100,00%
Laboratório de Alemão 3.º 3 0 3 0 3 100,00% 100,00%
Prática Profissional III 3.º 17 0 17 0 17 100,00% 100,00%
Técnicas de Negociação em Turismo
3.º 21 2 19 0 21 90,48% 90,48%
Estágio+
3.º 26 0 3 23 3 11,54% 100,00%
+ A avaliação da UC decorre até Dezembro/2015
Fonte: CME. Data: 23/9/2015
É interessante verificar que logo no 1.º ano se constata que a maior taxa de sucesso (ao nível
do 100%) se verifica nas Línguas (Espanhol e Alemão e Inglês II), na Prática Profissional I,
situação, aliás, que se confirma igualmente ao longo dos restantes anos do curso. É de
destacar também uma taxa de 100% de sucesso na UC de Estatística aplicada ao Turismo,
disciplina que em anos passados tinha uma taxa de sucesso bem mais baixa (houve um
acréscimo de 6,1% face ao ano letivo 2013-2014). Este sucesso dever-se-á a alguns ajustes
realizados, o que resultou nesta taxa, o que é algo que merece claramente destaque, dada a
falta de preparação de alguns alunos para estas áreas quantitativas (no questionário dos
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 35 | P á g i n a
alunos, no item “conhecimentos base para a frequência desta Unidade Curricular”, a média foi bastante
baixa – 1,96).
Gráfico 8 – Taxa de sucesso por UC – 1.º ano
Fonte: CME.23/09/2015
No primeiro ano, a maioria das UCs obtiveram uma percentagem de sucesso acima dos 70%.
Comparando com o ano letivo de 2013/2014, conclui-se que seis UCs apresentam um aumento
da taxa de sucesso, destacando-se claramente a UC de Inglês I (+35,9%) e Inglês II (+20%),
seguida de Empresas Turísticas (+16,1%), e Alemão I (+12,5%). As UC de Espanhol e Alemão e
Prática Profissional mantiveram a taxa de sucesso de 100% de um ano para o outro.
É ainda de ressaltar um decréscimo na taxa de sucesso nas UC Património Histórico e Cultural
II (-17,1%), Turismo Sustentável (-6,8%) e Património Histórico e Cultural I (-6,3%), apesar das
taxas se manterem acima dos 75%-85%.
Gráfico 9 – Taxa de sucesso por UC – 2.º ano
Fonte: CME.23/09/2015
0.0%
20.0%
40.0%
60.0%
80.0%
100.0%
0.0%
20.0%
40.0%
60.0%
80.0%
100.0%
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 36 | P á g i n a
No segundo ano, grande parte das UCs apresenta uma taxa de sucesso nos 100%: as Línguas
(Inglês III, Espanhol III, Alemão III, Inglês IV, Espanhol IV, Alemão IV), Património Histórico e
Cultural II, Economia do Turismo e Prática Profissional II.
Com exceção de três UCs, todas as restantes apresentam uma taxa de sucesso acima dos 80%.
As maiores subidas na taxa, observam-se no Alemão IV (+25%), o Alemão III (+20%),
Planeamento e Ordenamento do Território (+17,9%), Inglês III (+14,3%), Gestão Orçamental
(+14%) e Economia do Turismo (+11,8%).
As UCs que apresentaram um significativo decréscimo na taxa de sucesso comparativamente
com o ano de 2013/2014 foram, destacadamente, Marketing do Turismo (-47,9%), seguida de
Novas Tecnologias em Turismo (-23,3%), Turismo Experiencial (-15,38%), e Geografia e
Itinerários Turísticos (-9,1%). No caso da UC de Turismo Experiencial, a diminuição da taxa de
sucesso não representou um ultrapassar da barreira dos 80%. Porém, o mesmo já não
aconteceu com as restantes UCs enumeradas, sendo que no caso de Marketing do Turismo, a
descida implicou passar de uma taxa de sucesso a 90% (ano letivo de 2013/2014) para 42% em
2014/2015. Nas restantes UCs, o decréscimo não ultrapassou o patamar dos 65%.
Gráfico 10 – Taxa de sucesso por UC – 3.º ano
Fonte: CME.23/09/2015
No 3.º ano e a par daquilo que se tem constatado em anos anteriores, grande parte das UCs
apresentam um taxa de sucesso na ordem dos 100%. Porém, nenhuma das UCs apresentou um
valor abaixo dos 75%. Acresce ainda que algumas das UCs que apresentam uma taxa de
sucesso a 100%, mantiveram esse valor comparativamente ao ano letivo passado (2013/2014).
São elas: Eventos e Protocolo, Inovação em Turismo, Atividades de Animação Turística,
0.0%
20.0%
40.0%
60.0%
80.0%
100.0%
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CTCP Turismo 37 | P á g i n a
Laboratório de Inglês, Laboratório de Espanhol, Laboratório de Alemão, Prática Profissional III,
e claro, Estágio. Em relação à UC de Técnicas de Negociação em Turismo, observa-se que esta
apresenta um aumento significativo na taxa de sucesso face ao ano letivo anterior, aumento
esse na ordem dos 13,8%.
Contudo, há ainda que destacar o caso de três UCs que apresentam uma redução significativa
na taxa de sucesso, observando-se que a UC de Turismo Internacional apresenta -25%, seguida
da UC de Direito do Turismo (-15,7%) e Empreendedorismo (-7,5%).
Na realidade e na generalidade das UCs da licenciatura, houve um acréscimo na taxa de
sucesso destacando-se pelos valores das percentagens (acima dos 10%), as Línguas [Inglês I
(+35,9%), Alemão IV (+25%), Inglês II (+20%), Alemão III (+20%) e Inglês III (+14,3%)];
Planeamento e Ordenamento do Território (+17,9%), Empresas Turísticas (+16,1%), Gestão
Orçamental (+14%), Técnicas de Negociação em Turismo (13,8%.) e Economia do Turismo
(+11,8%).
Porém, identificam-se também alguns casos de UCs em que houve uma redução na taxa de
sucesso face ao ano anterior com valores acima dos 10%, como Marketing do Turismo (-
47,9%), Turismo Internacional (-25%), Novas Tecnologias em Turismo (-23,3%), Património
Histórico e Cultural II (-17,1%), Direito do Turismo (-15,7%) e Turismo Experiencial (-15,4%),
Em alguns casos, a tendência manteve-se alta e estável, mantendo-se o mesmo valor de um
ano letivo para outro: Espanhol I, Espanhol II, Alemão II, Prática Profissional I, Espanhol III,
Espanhol IV, Prática Profissional II, Eventos e Protocolo, Inovação em Turismo, Atividades de
Animação Turística, Laboratório de Inglês, Laboratório de Espanhol, Laboratório de Alemão,
Prática Profissional III, Estágio.
10.3. Taxa de sucesso/Tempo de conclusão do ciclo de estudos
Na tabela seguinte apresentam-se os dados referentes à taxa de sucesso e tempo de conclusão
do ciclo de estudos. Em 2014/2015, terminaram o seu curso, 36 alunos. De referir que a taxa
de sucesso indicada só tem em conta os alunos que terminam o curso nos 3 anos de duração
normal. Depois de corrigidos alguns erros nas análises dos anos transactos ao nível do período
de análise dos dados e o término dos estágios dos alunos, facto que fazia baixar, e
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CTCP Turismo 38 | P á g i n a
significativamente, os valores da taxa de sucesso do curso, é possível agora observar para o
ano letivo 2014/2015 uma taxa de sucesso largamente superior na ordem dos 46%. Conclui-se
ainda que a grande parte dos diplomados conclui o seu curso em 3+1 anos (44%), seguida dos
33% dos diplomados que concluem o seu curso no tempo definido (3 anos). Esta é de resto a
tendência dos últimos anos, apesar de se verificar um ligeiro decréscimo (-7,7%), em relação
aos diplomados que obtiveram o seu diploma nos três anos de duração normal do curso no
ano lectivo de 2013/2014 (40,7%)
Observou-se ainda que o número de diplomados aumentou face ao ano anterior (de 31 para
36 diplomados).
Tabela 18 – Tempo de conclusão do curso e taxa de sucesso
Diplomados no ano
letivo de 2014-15
Inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano em 2011/2012 26
Diplomados em N anos 12
Diplomados em N+1 anos 16
Diplomados em N+2 anos 6
Diplomados em > N+2 anos 2
Total de Diplomados 36
Taxa de Sucesso 46,15% Fonte: RAIDES 2011 (Inscritos 1º Ano 1ª vez em 2011/2012).
Fonte: RAIDES 2014 (Diplomados em 2013/2014).
10.4. Taxa de abandono
A taxa de abandono do curso para o ano de 2014-2015 é de 20,83% o que representa um
acréscimo de 6,25%, o que representa um aumento face à tendência do ano anterior,
relativamente ao grau de abandono de estudantes no curso. Continua a ser importante
perceber as razões para esse abandono, quer na licenciatura em turismo quer nas outras
licenciaturas onde tal situação igualmente se verifica. Para tal , o IPBeja já criou duas equipas:
Equipa de Integração do Estudante e a Equipa para a Integração do Estudante com
Necessidades Educativas Especiais, que em cooperação com o SAS, o GIVA e as coordenações
de curso, procuram desenvolver estratégias para facilitar a melhor integração e fixação do
estudante no Instituto.
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 39 | P á g i n a
Tabela 19 – Taxa de abandono
Matriculados em 2013/14 Matriculados em 2014/15 Abandonos
Total de inscritos
(1)
Total de alunos
Diplomados
(2)
Total de alunos
transitados de ano
Total de inscritos
(3)
Inscritos 1.ª vez*
(4)
Alunos transitados do ano anterior
N.º Tx. (%)
Alunos 108 36 72 88 31 57 15 20,83
(A taxa de abandono é calculada relativamente ao abandono na transição do ano letivo 2013/2014 para o ano letivo 2014/2015). (*) - Inclui Transferências, Mudanças de Curso, Reingressos (1) Fonte: CME. Data: 3/04/2014. (2, 3, 4) Fonte: RAIDES 2014
11. GRAU DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS E DOCENTES RELATIVAMENTE ÀS
UNIDADES CURRICULARES (resultados dos questionários preenchidos por
alunos e docentes)
11.1. Alunos
Considerando os questionários pedagógicos, que expressam a opinião dos Alunos
relativamente às unidades curriculares do curso de Turismo, optou-se por selecionar 6 itens
assumidos como mais relevantes nesta apreciação: o volume de trabalho, o processo de
avaliação, a relevância das matérias lecionadas para o curso, a aquisição e compreensão dos
conteúdos programáticos, contributo da UC para a aquisição de conhecimentos e competências,
apreciação global da UC.
Tabela 20 – Itens mais relevantes dos questionários pedagógicos
Unidades Curriculares N Volume trabalho
Avaliação Relevância matérias
Aquis. e compreens. conteúdos
Aquis. De
conhec e
compet.
Apreciação global da
UC
A. Alojamento Turístico 8 3,75 4,14 4,00 3,86 4,13 3,88
A. Animação Turística 13 3,38 3,50 3,77 3,42 3,77 3,38
A. Intermediação Tur. 14 3,57 4,07 4,00 3,79 4,07 4,07
Alemão I 10 4,30 4,10 4,50 4,00 4,20 4,10
Alemão II s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Alemão III 1 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00
Alemão IV s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Direito do Turismo s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Economia do Turismo 8 4,38 4,63 4,38 4,25 4,38 4,25
Empreendedorismo 16 3,69 4,19 3,94 3,88 3,94 4,00
Empresas Turísticas 29 3,79 3,93 3,52 3,66 3,79 3,83
Espanhol I 16 4,38 4,69 4,75 4,38 4,63 4,69
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 40 | P á g i n a
Espanhol II 8 4,63 4,38 4,63 4,43 4,13 3,88
Espanhol III 6 4,33 4,67 4,67 4,33 4,67 4,67
Espanhol IV 5 4,00 4,60 4,40 4,40 4,40 4,40
Estat. Aplic. Turismo 24 2,96 2,91 3,39 3,21 3,33 3,08
Eventos e Protocolo s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Expr. Comum. L. Port. 31 3,35 3,71 3,58 3,58 3,42 3,52
Geog. Itinerários Turísticos 2 4,50 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00
Gestão Orçamental s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Inglês I 16 3,88 4,25 4,50 3,94 4,25 4,13
Inglês II 13 4,15 4,23 4,38 3,83 4,15 3,77
Inglês III 6 3,67 4,67 4,83 4,00 4,33 4,33
Inglês IV s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Inovação em Turismo s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Introdução ao Turismo 23 3,41 3,78 3,96 3,78 4,09 3,96
Lab. Alemão s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Lab. Espanhol s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Laboratório Inglês s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Marketing do Turismo s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Novas Tecno. em Turismo 11 3,82 4,30 4,30 4,00 4,09 4,09
PHC I 25 4,46 4,46 4,56 4,48 4,81 4,62
PHC II 24 4,29 4,25 4,54 4,46 4,63 4,54
PHC III 11 4,55 4,36 4,36 4,36 4,55 4,73
POT 15 3,80 3,80 3,33 3,60 3,71 3,13
Prática Profissional I 25 4,24 4,23 4,15 4,19 4,40 4,42
Prática Profissional II 6 3,50 3,83 4,17 4,00 4,17 4,33
Prática Profissional III s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
P. Contab. Finanças s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Sociologia Turismo 21 4,25 4,05 4,24 4,20 4,11 4,24
Téc. Negociação Tur. s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d
Turismo Experiencial 4 4,50 4,50 4,75 4,50 4,50 4,75
Turismo Internacional 10 3,60 3,00 3,50 3,40 3,40 3,30
Tur. Sustentável 26 3,67 3,73 3,88 3,77 3,73 3,88 Fonte: Questionários dos alunos, 2015 Nota: A escala vai de 1 a 5, sendo 1 o extremo de valorização negativa e 5, o máximo de valorização positiva. Para algumas UCs não foi disponibilizada informação da avaliação (a razão pode estar associada à aplicação tardia dos questionários e à recusa dos docentes em aplicarem o instrumento, numa altura em que já haviam terminado as avaliações)
A par dos anos anteriores, continua a observar-se uma opinião dos alunos satisfatória em
relação à grande maioria das Unidades Curriculares (UC), em que a média dos 6 itens é sempre
superior a 3.5. De forma mais atenta, pode-se constatar que 18 UCs apresentam uma média
superior a 4 nos 6 itens selecionados o que representa uma tendência para estabilidade
comparativamente com o ano letivo anterior. As restantes 11 unidades curriculares situam-se
no intervalo entre 3 e 4. A UC de Estatística aplicada ao Turismo é a que apresenta uma média
mais baixa (3,15), porém, acima dos 3. Nos últimos anos tem havido um maior investimento no
sentido de melhorar a motivação dos alunos para esta UC, e que se traduziu num razoável
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 41 | P á g i n a
sucesso à mesma, mas esta UC é tradicionalmente uma UC que cria receio e ansiedade nos
alunos pela falta de preparação dos mesmos ao nível do ensino secundário.
É ainda de ressaltar que, no período letivo em análise, não se obtiveram dados da avaliação
dos alunos para 14 UCs, o que pode ser explicado pela aplicação tardia dos questionários e a
consequente relutância dos docentes em aplicar o instrumento, uma vez que muitas das UCs já
tinham inclusive terminado as suas horas de contacto. Por esse facto, torna-se uma pouco
difícil fazer uma apreciação mais objetiva e comparativa dos resultados.
Gráfico 12 – UCs com média de satisfação ≥ 4 (6 itens)
Na análise de conjunto para cada item constata-se que os níveis 4 são predominantes. Ainda
assim, é de referir que nos itens relevância das matérias para o curso, método de avaliação,
aquisição e compreensão de conteúdos, aquisição de conhecimentos e competências, e na
apreciação global da UC, estes são classificados pelos Estudantes com o nível médio máximo
de 4. No entanto, há que ressalvar novamente que os dados podem sofrer algum
enviesamento, já que 14 UCs não foram avaliadas, e 4 das UCs foram avaliadas por um número
≤4 alunos.
Dentre as UCs efectivamente avaliadas e considerando a média dos 6 itens, apesar de todas
apresentarem uma média acima dos 3, apenas em Estatística Aplicada ao Turismo os alunos
apresentaram uma opinião menos favorável relativamente aos itens volume de trabalho (2,96)
e método de avaliação (2,91).
3.5
4
4.5
5
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 42 | P á g i n a
12. AMBIENTE DE ENSINO/APRENDIZAGEM
12.1.Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.
O ambiente de ensino e aprendizagem na licenciatura em Turismo não é muito distinta
daquele que carateriza os cursos do IPBeja, beneficiando em grande parte da proximidade dos
docentes, que se traduz numa relação de quase familiaridade, bem como da proximidade dos
serviços da instituição. Os contatos informais e assíduos entre os alunos e os docentes
resultam frequentemente em apreciações, propostas e recomendações visando o melhor
percurso escolar possível para todos os discentes. É também de destacar que todos os
docentes têm a obrigatoriedade de definir um horário de atendimento que facilita o diálogo
com os alunos e ajuda a reforçar os laços de proximidade assim como o próprio processo de
integração dos mesmos em contexto académico.
A utilização cada vez mais frequente dos recursos associados às novas formas comunicacionais
à distância (ex. plataforma de e-learning e moodle; redes sociais), permitem uma comunicação
mais assídua entre docente e discentes, bem como entre alunos nomeadamente através dos
fóruns.
A Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso (CTCP), pela visão abrangente que possui da
estrutura curricular do curso, assume neste processo um papel de destaque, ao nível da
orientação e do aconselhamento do percurso escolar do estudante. O acompanhamento é feito
através da coordenação de curso, que ordinariamente agenda reuniões de CTCP onde os
representantes dos 3 anos do curso se fazem representar para discutir um conjunto de assuntos
importantes para o funcionamento do curso. Portanto, o envolvimento dos alunos é constante,
reforçando a cooperação dos mesmos para o delineamento de estratégias determinantes no
futuro do curso de Turismo. A avaliação das UC, sendo da responsabilidade dos docentes é,
igualmente, discutida com os estudantes e após ser aceite, é analisada e aprovada em CTCP para
posterior divulgação. Esta organização permite assegurar, mais uma vez, o envolvimento dos
estudantes e garante que a avaliação da aprendizagem seja feita em coerência com os objetivos
das UC.
O curso valoriza, especialmente, a formação que visa o exercício de uma atividade de caráter
profissional de qualidade e inovadora, com uma preocupação objectiva de aliar a prática
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 43 | P á g i n a
profissional com a componente teórica, assegurando aos estudantes uma componente de
aplicação dos conhecimentos e saberes adquiridos às atividades concretas do respetivo perfil
profissional.
Algumas atividades relevantes resultam do funcionamento das próprias UCs como é o caso da
Eventos e Protocolo e da Prática Profissional (I, II, e III) que aproximam os alunos da realidade
profissional, envolvendo-os na organização de eventos por vezes até em colaboração com
outros cursos de Licenciatura, bem como a assistir e a intervir em seminários/workshops com
convidados representantes dos vários subsectores do Turismo. Para além disso, na realização
de eventos, os alunos de Turismo são usualmente intervenientes no processo de receção e
acolhimento dos participantes, o que lhes permite ter também uma perceção mais real das
suas competências profissionais e sociais.
12.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.
Os diferentes órgãos do IPBeja revelam uma preocupação institucional ao implementarem
medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.
A par dos vários serviços/recursos da instituição (Serviço de Ação Social e Gabinete de
Acompanhamento Psicopedagógico), e agora também com o apoio de uma Equipa de Apoio à
Integração do Estudante, o processo de integração dos alunos constitui uma preocupação da
CTCP e, em geral, de todos os docentes do curso de Turismo.
No seio da instituição esta integração passa igualmente, pelas Associações de Estudantes das
diferentes Unidades Orgânicas (UO), através da organização de variados eventos - receção ao
caloiro, arraiais, semana académica, desportivos e culturais/científicos. A presidência, as
direções das UO, têm a prática de promover sessões de boas vindas no início do ano letivo, na
qual são explicitados os serviços e os princípios orientadores da instituição, das escolas e dos
respetivos cursos. O Dia do Instituto, celebrado anualmente, constitui também um momento
de abertura dos órgãos, permitindo o convívio científico/cultural de todos os alunos da
instituição. No âmbito dos cursos, e ao longo do ano, são desenvolvidos eventos científicos
e/ou aulas abertas. Os alunos estrangeiros são acolhidos através de iniciativas diversificadas e
dinamizadas pelo Gabinete de Relações Internacionais.
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 44 | P á g i n a
A CTCP do curso de Turismo tem também a prática de promover uma sessão de boas vindas no
início do ano letivo aos alunos do 1.º ano, com um convite aos alunos dos outros anos, bem
como dos docentes afetos ao curso, na qual são explicitados aspectos importantes relativos ao
funcionamento da ESTIG, e dos serviços. Para além da apresentação dos elementos que
integram a comissão e das suas funções, auscultam-se os alunos e são apresentadas soluções
ou encaminhamento, face às situações apresentadas, para os vários gabinetes de apoio ao
estudante (GAPP, GAAD, GIVA, SAS, entre outros).
Destacam-se outras medidas de integração na comunidade académica que são da iniciativa
dos próprios estudantes, tais como as praxes ou a bênção das pastas, coordenadas pela
Associação de Estudantes, para além de iniciativas mais informais de convívio quer intra,
quer inter-turmas. Aliás, os alunos da licenciatura em Turismo têm usualmente uma dinâmica
muito evidente na organização de várias atividades de animação de forma a melhor promover
as relações interpessoais entre os vários alunos e de forma transversal aos vários anos.
Sugere a CTCP da necessidade de se continuar a dar um acompanhamento mais formalizado e
mais incisivo no 1.º semestre, com os alunos do 1.º ano, de forma a gerir atitudes de pouca
maturidade e pouco conscientes das exigências académicas e profissionais futuras, cada vez
mais frequentes na generalidade dos alunos. Aconselha ainda a CTCP um maior
acompanhamento tutorial dos mesmos, que se revelará importante considerando a área de
intervenção dos futuros profissionais do Turismo.
12.3. Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego.
Relativamente às iniciativas de financiamento e emprego, a CTCP opta por divulgar através da
página de e-learning, assim como das redes sociais, as diversas propostas de estágio e/ou
emprego que vão chegando à Comissão. Contudo, caberá ao GIVA e/ou outros gabinetes dar uma
resposta mais direta, abrangente e consistente. Aliás, e no último ano, o GIVA tem procurado
promover algumas atividades dirigidas a estratégias de procura de emprego, nomeadamente a
iniciativa StarUP, Workshop anual dirigido especialmente aos alunos finalistas onde se abordam
metodologias de procura de emprego no País e no Espaço Económico Europeu, se treinam os
participantes na elaboração do Curriculum Vitae, anúncio de emprego, carta de candidatura. São
ainda abordados documentos legais sobre os direitos e deveres do trabalhador e do empregador
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 45 | P á g i n a
e sobre a tramitação dos procedimentos concursais na Administração Pública. Acresce ainda as
iniciativas do IPBeja Empresas e do IPBeja Empreendedorismo que desenvolvem ações de reflexão
e de incentivo a boas práticas de empreendedorismo e de contacto com empreendedores,
nomeadamente, seminários sobre empreendedorismo, apoio à conceção e validação
ideias/planos de negócio.
.
12.4. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na
melhoria do processo ensino/aprendizagem
No final do ano, em cumprimento com os estatutos do IPBeja, é elaborado o relatório de
autoavaliação no qual são analisados vários aspectos que aqui se relatam, onde se incluem os
resultados dos inquéritos de satisfação dos estudantes e os resultados do sucesso escolar.
Após a análise quantitativa dos dados recolhidos através da aplicação de questionários aos
alunos, é definido uma equipa de docentes que tem a responsabilidade de proceder a entrevistas
em painel a representantes de cada um dos cursos, com o objetivo de conhecer os fatores
multicausais que justificam um sentimento menos satisfatório relativamente a algumas das
variáveis consideradas.
Esses dados são objeto de análise e reflexão do funcionamento do curso e constituem elementos
a considerar na avaliação do processo ensino/aprendizagem, e poderão constituir propostas de
medidas, a serem autorizadas superiormente, com vista a colmatar potenciais problemas
detetados.
A divulgação desses resultados, junto de docentes e discentes, conduz a uma sinalização dos
casos de insucesso existentes e essa informação é partilhada entre docentes, representantes dos
alunos e CTCP, em momentos formais e informais. As situações identificadas consideradas mais
frágeis são acompanhadas de forma próxima pela CTCP com vista à sua resolução das mesmas.
12.5. Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos
créditos
A CTCP e a representante da Mobilidade Internacional num trabalho conjunto com o Gabinete
de Relações Internacionais têm–se empenhado em motivar os alunos a participar em
programas de mobilidade internacional (ex. Programa Erasmus), com vista ao aumento de
competências, incluindo o reconhecimento mútuo dos créditos. A Coordenação de Curso opta
por fazer uma divulgação direta em sala de aula ou através da plataforma e-learning, e do
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 46 | P á g i n a
docente representante de mobilidade internacional dos programas de mobilidade
internacional existentes. Os resultados dessa divulgação podem-se constar pela adesão
permanente dos alunos ao referido programa, dentro do quadro de vagas disponibilizadas (Cf.
ponto 15).
A confirmar o sucesso destas iniciativas observa-se, igualmente, que no período letivo de
2014-2015, um conjunto de alunos optaram por fazer o seu estágio de fim de curso fora do
país, procurando adquirir um conjunto de competências consideradas cruciais para o exercício
futuro da sua profissão no sector do Turismo. Para além disso, constatou-se que, a par do que
já acontecera no ano lectivo anterior (2013/2014), grande parte dos alunos que fizeram
estágio acabaram por ver o seu esforço reconhecido tendo sido contratados para continuar a
exercer funções, desta vez remuneradas, na entidade que os acolheu anteriormente. Aliás,
esta é também uma situação comum entre os alunos que optaram por fazer o seu estágio em
Portugal.
13. EMPREGABILIDADE
À data da conclusão do presente Relatório, os dados mais recentes disponíveis são os referidos
nos Relatórios dos dois anos transato, relativos aos alunos diplomados no ano letivo 2010/11,
e que se reproduzem abaixo.
Alunos
Diplomados
2010/11
Alunos contactados Diplomados que
obtiveram emprego
em setores de
atividade
relacionados com a
área do ciclo de
estudos
Diplomados que
obtiveram
emprego em
outros setores de
atividade
Diplomados que
obtiveram
emprego até um
ano depois de
concluído o ciclo de
estudos
22 22 100% Sim: 6
Não: 16
27%
73%
Sim: 5
Não: 17
23%
77%
Sim: 9
Não: 13
41%
59%
De acordo com os dados disponibilizados em Abril de 2012 pelo Gabinete de Qualidade,
Avaliação Procedimentos do IPBeja, e reproduzidos na tabela acima, constata-se que uma
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 47 | P á g i n a
percentagem superior a 70% dos alunos que concluíram a sua formação no ano letivo de 2010-
11 não obteve emprego; daqueles que o conseguiram, uma percentagem significativa não
encontrou emprego em setor de atividade relacionado com a área de estudos em que se
diplomou.
14. RESULTADOS DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TECNOLÓGICAS E ARTÍSTICAS
Resultados da atividade científica do corpo docente do ciclo de estudos nos últimos 3 anos
Teses de Doutoramento:
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Alqueva Lake, Portugal. Tese de Doutoramento em Turismo pela Universidade do
Algarve/Faculdade de Economia.
Bailoa, Sandra (2014). Modelo organizacional de capital intelectual para gestão de
portais autárquicos: um referencial para as autarquias portuguesas. Tese de
Doutoramento, Universidade de Évora.
Amaral, Marta (2013). Cooperação entre os atores para o desenvolvimento turístico – o
caso do Baixo Alentejo. Tese de Doutoramento, Universidade de Évora.
Silva, Maria João (2013). Mason & Barry e a Construção da Mina de São Domingos:
Indústria, Turismo, Globalização. Tese de Doutoramento, Faculdade de
Letras/Universidade de Lisboa. http://hdl.handle.net/10451/7623
Capítulos em livros:
Cordeiro, Maria João (2015). “The colour blue: Perceptions and representations in travel
and tourism”, in Bogushevskaya V. and Colla, Elisabetta (eds.), Thinking colours -
Perception, Translation and Representation. Newcastle upon Tyne: Cambridge Scholars
Publishing, pp. 206-216.
Cordeiro, Maria João (2015) “Across languages and cultures: Translation in a Mobile
World”, in Hanenberg, P. (Ed.), A new visibility: On Culture, Translation and Cognition.
Lisboa: Universidade Católica Editora, pp. 166-176.
Bernardo, M., Abrantes, A. M., Alves, F. M., Alegre, T., Fragoso, G., Cordeiro, M. J.,
Matos, M. (org.) (2014). Encontros e Travessias. Homenagem a João Barrento. V.N.
Famalicão: Húmus.
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
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Cordeiro, Maria João (2013). “Der Europa-Diskurs in zeitgenössischen Reisetexten: von
H. M. Enzensberger zu Pascal Mercier”, in Haneneberg, Peter & Gil, Isabel Capeloa (Hg.),
Der literarische Europa-Diskurs – Festschrift für Paul Michael Lützeler zum 70.
Geburtstag. Würzburg: Königshausen & Neumann, S. 144-152.
Rodrigues, A., Correia, A., Kozak, M. e Tuohino, A. (2015). “Lake-Destination Image
Attributes: Content Analysis of Text and Pictures: Content Analysis of Text and Pictures”,
in Correia, A., Gnoth, J., Kozak, M. & Fyall, A. (eds.), Advances in Marketing Places and
Spaces, (Book series: Advances in Culture, Tourism and Hospitality Research, Volume
10). Emerald Group Publishing Limited, pp.293 – 314.
Rodrigues, A., Correia, A. e Kozak (2015). “Lake-Destination Image Attributes: a Neural
Content Analysis”, in Kozak, M. and Kozak, N. (eds.), Destination Marketing: An
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Artigos em revistas:
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Amaral, Marta (2014). “Importância da Cooperação e das Redes no Desenvolvimento do
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Artigos em Atas de Congressos:
Amaral, Marta (2015). “Cooperation between tourism actors – a strategy for sustainable
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Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 50 | P á g i n a
Proceedings of the 8th International Tourism Congress, Abstract Book, Instituto
Politécnico de Leiria, Gitur Grupo de Investigação em Turismo.
Amaral, Marta (2014). “Cooperação Interorganizacional e a Competitividade dos
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2014.
Cordeiro, Maria João (2014). “What does it mean to know a language? A report on level
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Masseno, Manuel David (2015). “Da terra para o mar. Sobre o regime jurídico aplicável
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Portela M.M., Zelenakova M., Santos J.F., Purcz P., Silva A.T. E H. Hlavatá (2015),
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RBM15, Wessex Institute, New Forest, UK.
Portela M.M., Zeleňáková M., Santos J.F., Purcz P., Silva A.T. & Hlavatá H. (2015).
“Application of the SPI to the drought analysis in Slovakia. Drought regionalization and
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(EWRA) 2015 9th congress. ‘Water Resources Management in a Changing World:
Challenges and Opportunities’. Istanbul, Turkey.
Zeleňáková M., Portela M.M., Purcz P., Blišťan P., Silva A.T., Hlavatá H. & Santos J.F.
(2015). “Seasonal and spatial investigation of trends in precipitation in Slovakia”.
European Water Resources Association (EWRA) 2015 9th Congress. ‘Water Resources
Management in a Changing World: Challenges and Opportunities’. Istanbul, Turkey.
Comunicações em Conferências e Congressos:
Amaral, Marta (2015). “Cooperation between tourism actors – a strategy for sustainable
tourism development?”, ITC’15 – VIII International Tourism Congress, 25-27 November
2015, Escola Superior de Turismo e do Mar, Pólo de Peniche, Instituto Politécnico de
Leiria.
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CTCP Turismo 51 | P á g i n a
Amaral, Marta (2014). “Cooperação Interorganizacional e a Competitividade dos
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Letras da Universidade de Lisboa.
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Estudos Germanísticos – 20 Anos APEG, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da
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Cravo, Pedro (2015). “New Technologies in Tourism: What? Why? Where? How?”. 4th
International Erasmus Week in Malopolska School of Economics, 11th - 15th May 2015,
Tarnów, Poland.
Cravo, Pedro (2014) “O uso das novas tecnologias nas rotas turísticas”, Colóquio Turismo
Sustentável – Rotas Turísticas, ADTR - Associação de Desenvolvimento Terras do
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Cravo, Pedro (2013) “O uso das tecnologias em turismo no IPBeja”, I Simpósio Ibérico de
Pedagogia, Avaliação e Qualidade, 21 de maio de 2013, Instituto Politécnico de Beja.
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governança territorial em rede”, I Congreso Internacional Científico Profesional de
Turismo Cultural, Córdoba, 7 e 8 de Maio 2015.
Figueira, Ana Paula (2015) “Turismo e Cinema: a importância de uma Film Commission
na promoção do destino Alentejo”, I Congreso Internacional Científico Profesional de
Turismo Cultural, Córdoba, 7 e 8 de Maio 2015.
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de Lisboa”, III Colóquio Internacional Interdisciplinar "Literatura, viagens e turismo
cultural no Brasil, em França e em Portugal", Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa, 19-21 Janeiro de 2015.
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 52 | P á g i n a
Figueira, Ana Paula (2014) “Metodologia de Criação de um Produto Turístico”, XI
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Figueira, Victor (2015) “Cultura, Turismo e Território: exemplo de um modelo de
governança territorial em rede”, I Congreso Internacional Científico Profesional de
Turismo Cultural, Córdoba, 7 e 8 de Maio 2015.
Figueira, Victor (2015) “Turismo e Cinema: a importância de uma Film Commission na
promoção do destino Alentejo”, I Congreso Internacional Científico Profesional de
Turismo Cultural, Córdoba, 7 e 8 de Maio 2015.
Figueira, Victor (2015) “Contar uma história da cidade: o caso do livro “Na luz branca de
Lisboa”, III Colóquio Internacional Interdisciplinar "Literatura, viagens e turismo cultural
no Brasil, em França e em Portugal", Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 19-
21 Janeiro de 2015.
Figueira, Victor (2014) “Metodologia de Criação de um Produto Turístico”, XI Encontro
de Empresários do Concelho de Mértola, Salão Multiusos do Pavilhão Desportivo
Municipal, 22 de Novembro de 2014.
Figueira, Victor (2013) “A importância da formação em Turismo e a Cinegética”, V Fórum
da Escola Nacional de Caça, Pesca e Biodiversidade – Turismo Cinegético, Moura,
Comoiprel, 14 de Setembro de 2013.
Figueira, Victor (2013) “A Água e o Turismo”, Colóquio «Sustentabilidade dos Recursos
Hídricos do Alentejo: presente e futuro», 21 de fevereiro de 2013, Escola Secundária C/
3º Ciclo D. Manuel I – Beja.
Figueira, Victor (2013) “Alentejo - Potencialidades do Destino Turístico/ o curso de
Turismo da ESTIG/IPBeja”, IIIº Encontro de Cursos Profissionais de Turismo do Baixo
Alentejo intitulado por “Um Olhar sobre o Turismo” – O Alentejo em Destaque.
Agrupamento de Escolas de Ferreira do Alentejo, 16 de abril de 2013, Ferreira do
Alentejo.
Figueira, Victor (2013) “A Responsabilidade Social no Turismo”, Workshops do
Movimento “Por Beja com Todos”, 14 de junho de 2013, BejaParque Hotel, Beja.
Figueira, Victor (2013) “A Responsabilidade Social no Turismo – o espaço rural”,
Seminário “Turismo Sustentável no Espaço Rural: Experiências de sucesso em Portugal e
na Europa”, Liga para a Protecção da Natureza, no âmbito do Projeto "Turismo em Áreas
Rurais: Identificação, promoção e disseminação de boas práticas“,7 de março de 2013,
Castro Verde.
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 53 | P á g i n a
Godinho, M. T. (2014). “The Travelling Salesman Problem: A survey of Integer Linear
Programming Formulations”, Statistics and Mathematical Sciences Workshop,
Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal, 7 de julho.
Godinho, M.T., Gouveia, L., Magnanti, T.L., Pesneau, P. (2014). “On the Single
Commodity Flow Formulation: Generalizing the Upper and Lower Flow Bounding
Inequalities”, 3rd International Symposium on Combinatorial Optimization, Universidade
de Lisboa, Lisboa, Portugal, 5 a 7 de Março.
Masseno, Manuel (2015). “Da terra para o mar. Sobre o regime jurídico aplicável aos
contratos de transporte fluvial turísticos”. Conferência Internacional ‘Lex Turistica
Duriensis - Nova Governança’. Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego /
Instituto Politécnico de Viseu, Lamego, 10 de abril de 2015.
Rodrigues, A., Correia, A. and Kozak, M. (2015). “Lake-Destination Image Assessment:
the Case of the Alqueva Lake, Portugal”, 6th Advances in Tourism Marketing Conference,
8-10 Setembro 2013, Joensuu, Finlândia.
Rodrigues, A., Correia, A. and Kozak, M. (2015). “Assessing Lake-Destination Image:
Insights from the IndustrySide”, 9th CPTHL Symposium Consumer Psychology of Tourism
Symposium, Hospitality and Leisure Research, 1-4 Julho de 2015, Namur, Bélgica.
Rodrigues, A.; Correia, A.; Kozak, M. (2014). Qualitative Analysis in Destination Image
Research Lake Tourism as an Example, 3º Congresso Ibero-Americano em Investigação
Qualitativa, Universidade de Extremadura, 14-16 Julho 2014.
Rodrigues, A.; Correia, A.; Kozak, M. (2014). Lake-destination Image Attributes, Neural
Network Content Analysis, 7th World Conference for Graduate Research in Tourism,
Hospitality and Leisure, Anatolia, 3-8 Julho, Istambul, Turquia.
Rodrigues, A.; Correia, A.; Kozak, M.; Tuohino, A. (2013). “Lake-destination Image
Attributes: Website Content Analysis of Pictures and Text”, 5th Advances Tourism
Marketing Conference, 3-5 outubro, Universidade do Algarve/CEFAGE, Vilamoura.
Maria João Silva (2015). "Revolution Rock: The influence of The Clash upon Portuguese
Punk Bands/Musicians", Conferência Internacional Keep It Simple Make It Fast - Crossing
Borders of Underground Music Scenes. Universidade do Porto, 13-17 Julho.
Silva, Maria João (2015). "Censored? – The invisibility of punk music in contemporary
neoliberal Portugal". Songs of Social Protest - A Two-Day Symposium. Universidade de
Limerick, Irlanda, 29 Abril-1 Maio.
Silva, Maria João (2014). “‘Censurados till we die!’ - The role and continuing significance
of Censurados in Portuguese punk history and scene”. Keep It Simple, Make It Fast –
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 54 | P á g i n a
Underground Music and DIY Scenes International Conference. Universidade do
Porto/Faculdade de Letras e Casa da Música. Porto, 9-11 Julho.
Silva, Maria João (2014). “Cidadania, Liberdade e Democracia: 25 de Abril – herança,
responsabilidade e desafios presentes e futuros”, Aula Aberta sobre Cidadania e
Liberdade, Auditório da ESE/IPBEJA, 12 de Junho.
Participação em projetos de natureza científica:
Ana Paula Figueira:
- Investigadora sénior no Centro de Estudos Geográficos IGOT/UL na linha de
investigação Territur;
- Conceção do projecto de criação da Alentejo e Ribatejo Film Commission.
João Filipe Santos:
- Projeto Internacional CapWEM: Capacity development in water engineering and
environmental management (contracto n.º DCI-ALA/19.09.01/10/21526/
/254922/ALFAIII (2010) 55, Alfa Program). Duração: 2011-2014. Enquadramento:
Comissão Europeia, Programa ALFA III para a cooperação entre a União Europeia e a
América Latina.
Manuel Masseno:
- Membro do “Team” de “Tourism & More (The world’s leader in tourism security,
economic development through tourism and customer services)”, sendo responsável
pela versão em Língua Portuguesa da Newsletter “Tourism Tidbits”
<http://www.tourismandmore.com/>;
Maria João Cordeiro:
- Projeto de investigação “Representing the Seaside in European Culture: Beaches and
Shores Literature and the Visual Arts” no âmbito da linha de investigação Culture,
Translation and Cognition do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura (CECC) da
Universidade Católica Portuguesa (UCP);
- Revisora científica (elaboração de blind-review reports) das revistas científicas -
Comunicação e Cultura (UCP), Language and Intercultural Communication Journal e
Mundos Sociais.
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 55 | P á g i n a
Maria Teresa Godinho:
- Membro do centro de investigação CMAF-CIO da Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa.
- Membro de um grupo de trabalho para o estudo de modelos para o problema de
roteamento de veículos e das suas propriedades poliédricas. Membros do grupo:
Thomas Magnanti; Luís Gouveia; Pierre Pesneau; José Manuel Pires.
Marta Amaral:
- Associada ao CESTUR – Centro de Estudos de Turismo.
Victor Figueira:
- Membro da equipa do Projeto Gentour II: “Poderá a igualdade de género impulsionar a
criação de formas inovadoras de crescimento económico? Relançar a economia através
de redes e da internacionalização no setor do turismo” [PTDC/CS-SOC/119524/2010].
- Membro da Unidade de Investigação em Governança Competitividade e Políticas
Públicas (GOVCOPP), DEGEI/Universidade de Aveiro.
- Membro da Unidade de Investigação - Centro de Estudos de Recursos Naturais,
Ambiente e Sociedade (CERNAS), ESA/Instituto Politécnico de Coimbra.
Participação em órgãos/funções relevantes de natureza científico-pedagógica:
Ana Isabel Rodrigues – Membro da Comissão Técnico-Científica da Pós-Graduação em Turismo
Industrial (IPBeja e Sines Tecnopolo).
Ana Paula Figueira – Membro do Conselho Técnico-Científico do IPBeja e da Comissão
Permanente do Órgão; Membro da Comissão de Avaliação de Turismo Politécnico da A3ES,
desde 2011.
João Silva: Membro do Conselho Pedagógico do IPBeja.
Maria João Cordeiro – Coordenadora do Centro de Línguas e Culturas do Instituto Politécnico
de Beja; Membro do Conselho Técnico-Científico do IPBeja; emissão de parecer científico
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 56 | P á g i n a
(blind-review report) para revista científica Comunicação e Cultura da Universidade Católica
Portuguesa.
Maria João Silva – Membro da Comissão Técnico-Científica e Pedagógica da Licenciatura em
Turismo; Representante Erasmus da Licenciatura em Turismo; Membro da Comissão Científica
do Centro de Línguas e Culturas do IPBeja; Membro e Secretária do Conselho Técnico-
Científico do IPBeja.
Marta Amaral – Membro das Comissões Técnico-Científicas e Pedagógicas das Licenciaturas
em Gestão de Empresas e Turismo; Membro da Equipa de Integração do Estudante do IPBeja;
Membro da Comissão Ética do IPBeja; Coordenadora da Pós-Graduação em Turismo Industrial
(IPBeja – Sinestecnopolo); Coordenadora do CTeSP em Informação e Comercialização Turística.
Pedro Cravo – Membro do grupo de trabalho para a criação do CTeSP em Informação e
Comunicação Turística; Membro da Comissão Técnico-Científica e Pedagógica do curso de Pós-
Graduação em Turismo Industrial; Membro do Júri de Concurso de Especialista em Turismo no
Instituto Politécnico de Portalegre (Julho de 2015); Membro da Comissão Científica da Revista
(OBS*) Observatório.
Sandra Bailoa – Coordenadora do CTeSP em Comércio Internacional.
Organização de eventos de natureza científico-pedagógica:
Ana Isabel Rodrigues:
- Organização/orientação de alunos de Turismo em aitividades de Hospedeiros de Eventos
como actividade extra-curricular do Curso de Turismo (funções de apoio à sala, sitting,
secretariado/credenciação). Exemplos de eventos: Cerimónia de Comemoração do Dia do
IPBeja (Novembro de 2014 e 2015); Feira RuralBeja/Vinipax (Out. 2015).
Ana Paula Figueira:
Organização dos Workshops "Palavras Ditas" (2015), com a participação dos seguintes
oradores convidados: Manuela Moura Guedes, Paulo Garcia, António Cordeiro, Luís Filipe
Borges, Ricardo Espírito Santo e Judite de Sousa.
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 57 | P á g i n a
- Aulas-empresa organizadas no âmbito da UC de Marketing do Turismo e em parceria com o
NERBE: Tuca Designs; LPR Gráfica; Diário do Alentejo; Rádio Pax; Frango à Guia; Beja Parque
Hotel; Sulaccount; Edia; Lança & Filho; Restaurante Vóvó Joaquina.
- Evento organizado no âmbito da UC de Eventos e Protocolo: “O Turismo no Espaço Ibero-
Americano” (19 de Janeiro de 2013)
- Organização dos seguintes seminários no âmbito da UC de Prática Profissional I: - Maria João
Pina – CM Ferreira do Alentejo; Luís Gaiolas - vereador da CM Almodôvar; Luís Coito - Turismo
de Portugal; Ceia da Silva – ERT Alentejo e Ribatejo.
- Visitas de estudo/saídas externas organizadas no âmbito da UC de Prática Profissional I:
Convento do Espinheiro; Restaurante UAI; L'and Vineyards Wine Resort; Zoomarine.
Manuel David Masseno:
Membro da Comissão Científica da “Conferência Internacional ‘Lex Turistica Duriensis - Nova
Governança’”. Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego do Instituto Politécnico de
Viseu, Lamego, 10 e 11 de abril de 2015;
Maria Teresa Godinho:
- Membro da Comissão Organizadora da 28.ª Edição do Encontro do Seminário Nacional de
História da Matemática, Mértola, 26 e 27 de junho de 2015.
- Instituição do Prémio Wide Scope para o melhor trabalho de Investigação Operacional;
Seminário Wide Scope Empreendedorismo e Estratégia por Filipe Carvalho Partner & Co-
founder da Wide Scope; Cerimónia de entrega da 1ª Edição do Prémio a 24 de outubro de
2013, na Sala 10 da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja.
Pedro Cravo:
- Formação “Introdução ao Galileo” (3 horas), dia 24 de setembro de 2014, para os formandos
da CEValor numa visita à ESTIG.
- Membro da Comissão Organizadora do I Simpósio Ibérico de Pedagogia, Avaliação e
Qualidade, realizado a 21 e 22 de maio de 2013 em Beja.
Victor Figueira:
Realização do evento Encontros com a Comunidade 2014/2015 que decorreu de 19/11/2014 a
07/01/2015 com a participação de 11 empresas.
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 58 | P á g i n a
Membro da Comissão Científica da 2nd International Conference of the International
Association of Cultural and Digital Tourism (IACuDiT) - “Forms and Norms of Tourism and
Culture in the Age of Innovation”, Athens, Greece, May 21-24, 2015.
Membro da Comissão Científica da International Conference - 2nd Edition “Does Gender
Equality Foster New Paths for Social and Economic Development? A Tourism Perspective”,
University of Aveiro, Portugal, May 7th-10th, 2014.
15. INTERNACIONALIZAÇÃO
Tabela 21 – Participantes em programas de mobilidade internacional
Alunos / Docentes e Funcionários Países
Alunos recebidos: 3 Polónia
Alunos enviados: 11 Espanha, Holanda, Hungria,
Polónia e Reino Unido
Docentes/Funcionários recebidos: 2 Hungria e Polónia
Docentes enviados: 1 Polónia
Tabela 22 – Participantes em programas de Estágio no Estrangeiro
Programa de Mobilidade Nº Alunos Entidade de Estágio País
Consórcio Erasmus Al Sud
(Graduado)
1 Transnational Consulting, S.L , Malaga Espanha
Consórcio Erasmus Al Sud
(Graduado)
1 Hilton of Spain, S.L. (Hilton Diagonal
Mar Barcelona)
Espanha
Consórcio Erasmus Al Sud
(Estudante)
1 MCI Amsterdam Holanda
Erasmus + 2 New Steine Hotel, Brighton Inglaterra
Tabela 23 – Instituições Parceiras
Instituições Parceiras Países
Thomas More Mechelen - Antwerpen Bélgica
Universidade Federal de Rio Grande do Sul Brasil
Universidade Federal de Santa Catarina Brasil
Universidade Federal de Rio Grande do Norte Brasil
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CTCP Turismo 59 | P á g i n a
UNOESC - Universidade do Oeste de Santa Catarina Brasil
University of Agribusiness and Rural Development Bulgária
Universidad de Barcelona - Escuela Univ. dHotelaria i Turisme CETT Espanha
Universidad de Granada - Faculdad de Cienc. Econ. e Empresariales Espanha
Universidad de Lleida Espanha
Univ. Politécnica de Valencia - Fac. Administración Y Dirección de
Empresas
Espanha
Université Montesquieu – Bordeaux IV França
Kodolanyi Janos University of Applied Sciences Hungria
Buskerud and Vestfold University College Noruega
Moloposka School of Economics Polónia
University School of Physical Education in Krakow Polónia
Do quadro-síntese acima reproduzido (Tabela 21) constata-se um decréscimo dos alunos
recebidos em programas de mobilidade internacional (menos 3 que no ano letivo anterior).
Contudo, e à semelhança de anos anteriores, diversas unidades do Curso de Turismo foram
escolhidas e realizadas por alunos recebidos em programas de mobilidade internacional afetos
a outros cursos do IPBeja.
Verificou-se um ligeiro declínio do número de alunos enviados em programas de mobilidade
internacional, menos 2 do que no ano letivo transato. Ainda assim, é de salientar o facto de o
número de alunos participantes em missões de ensino ter duplicado relativamente ao ano
letivo anterior (6 alunos, em vez de 3). Houve um decréscimo significativo do número de
alunos que realizaram estágios no estrangeiro ao abrigo do Programa Erasmus (5 em vez de
10), facto que se poderá explicar, pelo menos em parte, pelas dificuldades que se colocam aos
alunos na procura autónoma de uma entidade de estágio estrangeira. Contudo, e de acordo
com o respetivo quadro-síntese (Tabela 22), constata-se que os alunos continuam a aproveitar
a oportunidade que o Programa Erasmus lhes proporciona de realizar o seu estágio no
estrangeiro, contactando assim com mercados de trabalho e contextos laborais de outros
países da UE, desenvolvendo simultaneamente as suas competências em línguas estrangeiras.
Verifica-se que os alunos realizaram não só estágios curriculares ao abrigo do Programa
Erasmus +/Consórcio Erasmus Al Sud, como também de estágios profissionais para licenciados
(2 alunas), ao abrigo do Consócio Erasmus Al Sud.
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 60 | P á g i n a
No ano letivo em apreço, e de acordo com a vaga disponível, um docente realizou mobilidade
Erasmus numa instituição parceira (Maloposka School of Economics) com a qual existe um
programa de intercâmbio de estudantes e de docentes bem consolidado, o que terá decerto
contribuído para o estreitamento da parceria existente. O mesmo aconteceu com o
acolhimento da visita de uma docente da Kodolanyi Janos University, que se deslocou em
missão de ensino ao IPBeja em Abril de 2015. Em Julho o Curso recebeu também a visita da
funcionária responsável pela mobilidade internacional da instituição parceira University of
Physical Education in Krakow, Polónia.
O ano letivo de 2014-15 pautou-se assim, e como o quadro-síntese acima reproduzido (Tabela
23) confirma, pelo reforço muito significativo, bem como pela consolidação, das parcerias
existentes, no âmbito dos vários programas de mobilidade.
16. PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO E PARCERIAS NO ÂMBITO DO CICLO DE
ESTUDOS
16.1. Protocolos de cooperação
Relativamente a protocolos de cooperação assinados ou já vigentes no âmbito do ciclo de
estudos, há a destacar o seguinte:
a) Oferta Formativa
Foi proposto um TESP de Informação e Comercialização Turística que, depois de aprovado
pelas entidades competentes, teve início em 2015.
b) Mobilidade Internacional
No âmbito de protocolos internacionais de mobilidade, os docentes e discentes do curso têm
participado cada vez mais em acções de mobilidade, valorizando a sua formação académica,
cultural, linguística e humana. Na área específica do Turismo, as parcerias abrangem as
seguintes instituições/países:
Universidade de Barcelona – Espanha;
Universidade de Lleida - Espanha;
Universidade de Granada – Espanha;
Universidade Politécnica de Valência – Espanha;
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 61 | P á g i n a
Thomas More Antwerpen – Bélgica ;
Moloposka School of Economics – Polónia
University School of Physical Education in Krakow - Polónia
Universidade de Montesquieu, em Bordéus – França;
Kodolanyi Janos University College – Hungria;
Szolnok University College – Hungria;
Buskerud and Vestfold University College – Noruega.
16.2. Parcerias com o tecido empresarial e organismos do sector público
No que diz respeito a trabalhos desenvolvidos no âmbito de parcerias estabelecidas na área do
ciclo de estudos, há a destacar o seguinte:
a) Relacionamento com o Tecido Empresarial
No que se refere a práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial,
organizações do sector público, ou como outras entidades/personalidades, são de mencionar
as seguintes:
1. Entidades com as quais existem protocolos de colaboração assinados no âmbito do
curso de Turismo:
Bioria – Estarreja
Câmara Municipal de Beja
Câmara Municipal de Odemira
Emotion Sports, Desporto Natureza e Turismo Ativo – Entradas
Enoteca do Douro – Favaios
Herdade da Cortesia – Avis
Liga para a Protecção da Natureza – Lisboa
M’ar de Ar Hotels – Évora
Megasport, Turismo e Eventos, Lda. – Loulé
Turaventur, Aventura e Turismo Lda. – Évora
Turismo do Alentejo, ERT – Beja
Direcção Geral de Turismo de Cabo Verde
Universidade de S. Paulo – Brasil
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
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2. No âmbito da unidade curricular de Prática Profissional I, foram realizadas palestras
em aula com os seguintes oradores convidados:
Pedro Machado – ERT Centro;
Luís Coito - Turismo de Portugal;
Ceia da Silva – ERT Alentejo e Ribatejo.
3. No âmbito da unidade curricular de Prática Profissional II, foram realizadas as
seguintes colaborações dos alunos como Hospedeiros de Eventos (apoio no
secretariado, apoio à sala, acompanhamento de convidados/participantes, etc.):
Cerimónia oficial do Dia do IPBeja (04/11/2014);
XL Congresso Nacional da APAVT, Évora Hotel (Évora, 05-08/12/2014);
"Dia da Informática 2015", Auditório 1, IPBeja/ESTIG, (29/04/2015);
Stand OVIBEJA 2015 (29/4-03/05/2015);
SimSIC 2015, Auditório IPBeja, (21/5/2015);
Workshop de Atendimento (Maio/2015).
4. Acções de divulgação do Curso de Turismo em Escolas Secundárias e Profissionais MÊS
ABRIL/MAIO 2014. Função: Colaboração com o GICOM/Gabinete de Imagem e
Comunicação do IPBeja.
5. No âmbito da unidade curricular de Prática Profissional III, que tem como objectivo
aproximar os alunos à realidade do mercado de trabalho, foram realizadas as
seguintes actividades:
“Looking for Solutions”: Este desafio lançado aos alunos do 3º ano consistia em
realizar trabalhos reais nas empresas. Para esse efeito foram contactadas um
conjunto de empresas com vista à execução dos trabalhos. Foram realizados nesse
âmbito os seguintes trabalhos:
i. «Minha Cidade», livro didáctico/turístico sobre a cidade de Beja para alunos
entre os 8-19 anos de idade (3º e 4º ano) (Escola EB 2,3 Mário Beirão/Beja)
ii. «Realização de folheto promocional» (NATURAVENTURA)
iii. «Realização de folheto promocional» (Hospedaria D. Maria/Beja)
iv. « Concepção de website par o Parque de Campismo de Beja» (Município de
Beja)
Relatório de Autoavaliação da Licenciatura em Turismo 2015
CTCP Turismo 63 | P á g i n a
v. «Concepção de calendário», com imagens de Património Edificado em mau
estado de conservação como alerta para sua recuperação (Associação de
Defesa do Património de Beja)
6. No âmbito da unidade curricular de Eventos e Protocolo, foi organizado a Mesa
Redonda “Turismo Cinematográfico” que, para além da sessão da Mesa Redonda,
contou com a realização de um jantar de gala na Pousada de S. Francisco, em Beja;
7. No âmbito da unidade curricular de Introdução ao Turismo, foi realizado o evento
intitulado “Encontros com a Comunidade 2014/2015”: Estas Aulas-Empresa,
ministradas na ESTIG tiveram como objectivo principal permitir o maior conhecimento
da ESTIG/IPBeja e do seu curso de Turismo por parte das empresas e entidades da
região e, ao mesmo tempo, dotar os alunos de vivências reais, devidamente
enquadrados nos módulos da matéria ministrada na disciplina. Participaram nestas
Aulas-Empresa as seguintes pessoas/empresas:
“A Hotelaria”, Évora Hotel, Miguel Breyner (Director Geral) e Vila Galé Clube de
Campo, Fátima Luz (Diretora Geral);
“A Restauração”, Adega Típica 25 Abril, Ismael Pereira (Gerente) e A Lareira,
António Fialho (Proprietário);
“O Transporte e o Turismo”, CP Comboios de Portugal EPE, Ana Manso
(Responsável áreas de Venda e Mercado);
“Marketing Territorial; a experiência da Câmara Municipal de Aljustrel”, Marcos
Aguiar (Assessor do Presidente da CMAljustrel);
“O Planeamento em Turismo”, Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo. Maria
João Pina (Chefe de Divisão de Cultura e Desporto);
“Marketing Territorial; a experiência da Junta de Freguesia de Vila de Frades”, Luís
Amado (Presidente);
“O Enoturismo”, Rota dos Vinhos do Alentejo, Maria Teresa Chicau
(Departamento de Marketing), Adega Mayor, Tiago Correia (Gestor de
Enoturismo), Monte da Ravasqueira, João Vilar (Director Comercial e Marketing).
8. No âmbito da unidade curricular de Marketing do Turismo, e ao abrigo de uma
parceria efectuada com o Núcleo Empresarial da Região de Beja (NERBE) foram
leccionadas aulas em 10 empresas distintas, seriadas pelo NERBE, onde os alunos
puderam interagir com os responsáveis, observar alguns processos de produção e
conhecer as instalações das empresas participantes.
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b) Visitas de Trabalho
Como forma de aprofundar o contacto dos alunos com as actividades, empresas, produtos e
serviços do sector do Turismo, realizaram-se no ano em apreço as seguintes visitas de
trabalho:
Prática Profissional I – visita ao Hotel Memmo Alfama (Lisboa); Adega Mayour e Museu
do Café (Campo Maior); Zoomarine; Casino Tróia e Design Hotel (Tróia);
Património Histórico e Cultural II – visitas aos mosteiros de Alcobaça, Batalha e
Jerónimos;
Património Histórico e Cultural III – visitas ao Palácio de Queluz e Quinta da Regaleira;
Visita à BTL, a expensas dos alunos.
17. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS
17.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos
17.1.1. Pontos Fortes
» Preparação do corpo docente, na maior parte dos casos com o grau de Doutor;
» Forte procura do curso evidenciada pelas elevadas taxas de entrada;
» Forte componente prática do curso.
17.1.2. Pontos fracos
» Baixa preparação de base dos alunos;
» Devido às restrições orçamentais, limitações ao número de visitas de estudo e limitações
de outros apoios institucionais às atividades práticas dos alunos.
17.1.3. Oportunidades
» Reforço da oferta formativa na área do Turismo com a criação do CTESP, o que poderá
aumentar a procura da licenciatura;
» Procura de novos públicos, nomeadamente dos PALOP.
17.1.4. Constrangimentos
» Baixa empregabilidade na região para os licenciados em Turismo, apesar do crescimento do
sector na região do Alentejo.
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17.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade
17.2.1. Pontos fortes
A transversalidade técnico-científica do Curso, envolvendo vários departamentos e áreas
científicas;
A manutenção de vários membros da CTCP ao longo dos últimos anos lectivos, permitindo um
trabalho mais eficaz; a participação dos estudantes quer em órgãos do Instituto, quer na
Comissão de Curso;
A elaboração anual dos relatórios de autoavaliação do Curso, bem como dos inquéritos e
entrevistas pedagógicas realizados no âmbito da avaliação de qualidade.
17.2.2. Pontos fracos
Ainda fraca participação dos docentes na constituição de uma cultura e estratégia de Curso;
Uma deficiente articulação entre departamentos e coordenações de curso em questões
diversas, tais como a distribuição do serviço docente, horários, contratações, etc.;
Um relativo desinteresse dos alunos em participarem na CTCP, agravado pela falta de tempo e
horários compatíveis;
Mecanismos de comunicação interna pouco eficazes e demasiado centralizados (saturação de
informação com comunicações internas, mas, em paralelo, falta de divulgação eficaz de
informações relevantes).
Insuficiente fiabilidade dos questionários pedagógicos.
17.2.3. Oportunidades
A constante atenção que a actividade turística continua a ter da parte dos organismos
governamentais como um motor de desenvolvimento do país assim como o trabalho meritório
que a Entidade Regional de Turismo do Alentejo tem desenvolvido com vista a divulgar a
região.
Algum crescimento de empresas turísticas sedeadas no Alentejo.
Aumento do número de alunos oriundos de país de língua portuguesa.
17.2.4. Constrangimentos
O aumento progressivo das cargas horárias, do número de unidades curriculares leccionadas e
de outros deveres científicos e burocráticos por parte do corpo docente.
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17.3. Recursos materiais e parcerias
17.3.1. Pontos fortes
Uma escola nova e genericamente bem equipada.
Utilização dos novos espaços da escola (2ª fase da ESTIG) para actividades diversas (auditórios,
gabinetes, Laboratório de Turismo, etc.), contribuindo para a melhoria das condições de
estudo e trabalho;
Parceria com o Núcleo Empresarial da Região de Beja (NERBE).
17.3.2. Pontos fracos
Salas com má acústica; nº de saídas externas permitidas em nº igual a todos os outros cursos
do IPBeja quando o laboratório de Turismo reside no exterior; autocarros envelhecidos e
pouco disponíveis; reiteradas restrições orçamentais à realização de deslocações que
permitam efectuar visitas de estudo, visitas de trabalho e aulas empresa no exterior.
Bibliografia escassa e pouco actualizada.
Equipamentos informáticos nas salas de aulas reduzidos e com problemas de funcionamento.
17.3.3. Oportunidades
Aproveitar as potencialidades do ensino à distância, por exemplo, em formações de curta
duração. Possibilidades de internacionalização e estabelecimento de parcerias diversas.
17.3.4. Constrangimentos
Conjuntura económico-financeira já referida atrás.
17.4. Pessoal docente e não docente
17.4.1. Pontos fortes
Um número elevado de docentes que leccionam há algum tempo no curso, tendo permitido
consolidar os conteúdos e metodologias e adequar a teoria à prática.
Um elevado reconhecimento por parte do corpo discente da qualidade pedagógica,
empenhamento e disponibilidade da maioria dos professores.
Docentes doutorados que, ainda que não tenham concluído um doutoramento formalmente
classificado na área CNAEF de Turismo, efectivamente desenvolveram as suas teses com
aplicação directa à área.
17.4.2. Pontos fracos
Inexistência de especialistas e número ainda reduzido de doutorados na área nuclear do curso.
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Um número elevado de docentes que leccionam apenas uma unidade curricular ao curso,
gerando uma fraca identificação com o mesmo.
Um baixo número de docentes da área específica do curso, que permita desenvolverem todas
as variáveis para a sua sustentação/afirmação/crescimento.
17.4.3. Oportunidades
O previsível doutoramento, nos próximos dois anos, de vários docentes.
17.4.4. Constrangimentos
Os constrangimentos financeiros já referidos anteriormente.
17.5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem
17.5.1. Pontos fortes
Um número muito elevado de alunos dos distritos do Alentejo, parecendo evidenciar a
visibilidade e atractividade do Curso/IPBeja a nível distrital.
Taxas de sucesso escolar globalmente aceitáveis.
Uma crescente participação de alunos, no último ano lectivo, em eventos quer dentro, quer
fora da Escola, com um reconhecimento bastante positivo do seu desempenho pelas entidades
envolvidas.
Considerável participação dos alunos no programa de mobilidade Erasmus, verificando-se que
alguns dos alunos foram convidados a permanecer nas empresas onde estagiaram.
Proximidade pedagógica entre professores e alunos.
17.5.2. Pontos fracos
Descida progressiva das médias de ingresso no curso, reflectindo-se em: Lacunas de base nas
competências linguísticas e matemáticas; baixa motivação; baixas taxas de assiduidade e falta
de empenho de um número significativo de alunos, patentes sobretudo nos primeiros
semestres do curso; processos de ensino-aprendizagem trazidos do Ensino secundário em que
o trabalho autónomo e a avaliação contínua não foram suficientemente valorizados.
17.5.3. Oportunidades
Necessidades de qualificação do mercado de trabalho regional e local nesta área.
Existência na região de organizações da área específica do turismo que possam ser utilizadas
como estudos de caso e/ou "laboratórios".
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17.5.4. Constrangimentos
A regressão demográfica e a situação económico-financeira que se podem continuar a reflectir
na procura do Curso
A preparação cultural e científica dos estudantes que ingressam no ensino superior.
17.6. Processos
17.6.1. Pontos fortes
Actualização técnica, científica e pedagógica realizada no curso.
Aumento das horas autónomas, permitindo um processo de aprendizagem mais centrado no
aluno. Componente de avaliação contínua, com trabalhos práticos ligados à actividade
turística, em diversas unidades curriculares. Destaca-se a organização anual de um evento em
que se avaliam diversas competências, tais como trabalho em equipa, capacidade de
adaptação, relações humanas, etc.
Utilização das novas tecnologias no curso, que se verifica quer na utilização da plataforma
Moodle, quer na utilização de tecnologias específicas em diversas unidades curriculares, como
o SPSS, o Newhotel, o Galileo, Admeus, sistemas GPS e tablets.
Continuação da aposta na realização de visitas de trabalho e de actividades práticas realizadas
em organizações turísticas, acrescidas de convites para palestras na Escola a
personalidades/entidades ligadas ao sector.
17.6.2. Pontos fracos
Dificuldade em estimar correctamente a carga de trabalho dos alunos.
Falta de acções de formação pedagógica dirigidas ao corpo docente sobre o paradigma de
ensino de Bolonha.
17.6.3. Oportunidades
Os questionários de avaliação pedagógica, considerando-se que o instrumento deve ser
continuamente melhorado.
A avaliação de desempenho dos docentes, numa óptica de melhoria contínua.
17.6.4. Constrangimentos
Excessiva burocratização dos processos administrativos.
Insuficiente valorização da componente pedagógica na avaliação de desempenho dos
docentes.
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17.7. Resultados
17.7.1. Pontos fortes
Diversas publicações nas diversas áreas científicas que compõem o curso (incluindo livros e
capítulos de livros, artigos em publicações com e sem referee e comunicações em congressos).
Participação de alguns docentes em diversos projectos científicos nacionais e internacionais.
Taxas de sucesso escolar consideráveis.
17.7.2. Pontos fracos
Necessidade de mais produção científica e investigação aplicada, agravada pela inexistência de
formação pós-graduada.
Necessidade de projectos institucionais que envolvam directamente o curso.
17.7.3. Oportunidades
Existência de vários projectos turísticos em desenvolvimento na região, a que o curso poderia
tentar vincular-se.
A criação da rede de ensino superior.
Edição da revista de divulgação científica do Instituto Politécnico de Beja.
17.7.4. Constrangimentos
Baixa preparação escolar prévia por parte dos alunos.
Conjuntura económico-financeira.
Débil estrutura empresarial na região.
Excesso de burocracia institucional.
18. PROPOSTAS DE AÇÕES DE MELHORIA
18.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos
Propostas de melhoria
a) Dentro das competências da Comissão Técnico-Científica do Curso, propor aos órgãos
competentes a criação de pós-graduações, particularmente de Mestrado(s) na área,
continuando o trabalho desenvolvido para a sua concepção.
b) Tentativa de protocolar relações com instituições/organismos do sector que permitam
criar um «laboratório» permanente para o Curso, quer a nível de actividades lectivas, quer
a nível de estágios.
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c) Criação da Alentejo e Ribatejo Film Commission em que o IPBeja é o promotor principal e
que tem como parceiros as 5 comunidades intermunicipais do Alentejo, os 4 Núcleos
empresariais, a Turismo do Alentejo, ERT e a ADRAL- Agência de desenvolvimento do
Alentejo. O objectivo é criar mais estágios para os alunos assim como inseri-los na cadeia
de valor do cinema e do audiovisual relacionado com a actividade turística.
Tempo de implementação das medidas
a) A aplicar no próximo ano lectivo.
b) Idem.
c) Idem.
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
a) Prioridade alta.
b) Prioridade média.
c) Prioridade alta.
Indicador de implementação
a) Receptividade, interesse e celeridade dos órgãos com competência na matéria.
b) Receptividade e adesão das entidades abordadas, materializadas em protocolos que
beneficiem ambas as partes.
c) Receptividade, interesse e celeridade dos órgãos com competência na matéria.
18.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade
Propostas de melhoria
a) Solicitação aos docentes de, pelo menos, uma notícia/informação relacionada com o curso
por semestre, para publicitação na página de curso; realização de pelo três reuniões anuais
de reflexão sobre o curso, com todo o corpo docente(início ano lectivo e finais semestres);
b) Propor a revisão dos Estatutos do Instituto Politécnico de Beja, no sentido de reforçar a
articulação entre departamentos e coordenações de curso;
c) Reiterar a proposta já anteriormente feita ao Conselho Pedagógico e ao Gabinete de
Qualidade que se debruce sobre todo o processo de concepção, implementação e
consequências dos inquéritos pedagógicos, no sentido de garantir a sua fiabilidade.
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Tempo de implementação das medidas
a) durante o presente ano letivo;
b) idem;
c) idem.
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
a) média;
b) média;
c) média.
Indicador de implementação
a) quantidade de notícias enviadas; realização das reuniões;
b) recetividade dos órgãos competentes;
c) recetividade dos órgãos competentes.
18.3. Recursos materiais e parcerias
Propostas de melhoria
a) reiterar a importância da realização de visitas de trabalho no curso de turismo e a sua
configuração como "prática laboratorial";
b) reforço da bibliografia existente para a área nuclear do curso, em particular para as novas
unidade curriculares.
Tempo de implementação das medidas
a) preferencialmente já no actual ano lectivo;
b) continuamente, desde que haja viabilidade.
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
a) alta;
b) alta.
Indicador da implementação das medidas
a) documento já entregue em ano anterior à Direcção da ESTIG pela anterior CC;
b) listagem de livros entregue à Direcção da ESTIG pela anterior CC.
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18.4. Pessoal docente e não docente
Propostas de melhoria
a) voltar a sensibilizar os órgãos do IPBeja para a necessidade de apoiar a formação
avançada através da redução de serviço docente, apoio a bolsas de investigação, entre
outros, para prossecução contínua dos estudos e actualização de formação;
b) sugerir a criação de cursos de formação pós-graduada que permitiriam o aumento dos
recursos humanos ligados à área.
c) sugerir uma séria alteração no número de horas afectas ao trabalho da coordenação
de curso e Laboratório de Turismo que permita um melhor desempenho e
consolidação dos objectivos estratégicos da missão do IPBeja, educativa e no trabalho
com a Comunidade.
Tempo de implementação da medida
a) durante o ano lectivo;
b) idem.
c) próximo ano lectivo
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
a) alta;
b) alta.
b) alta.
Indicador de implementação
a) carta já enviada anteriormente com conhecimento ao Presidente do IPBeja, Conselho
Técnico-Científico, Direcção da Escola e Direcções dos Departamentos pela anterior CTCP;
b) carta enviada anteriormente com conhecimento ao Presidente do IPBeja, Conselho
Técnico-Científico, Direcção da Escola e Direcção dos Departamentos pela anterior CTCP.
c) Dado as crescentes solicitações à Coordenação de Curso, por todos os Departamentos do
IPBeja e a necessidade de consolidar os contactos com a Comunidade através de trabalho
realizado, leva a essa percepção e necessidade.
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18.5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem
Propostas de melhoria
a) propor ao Conselho Pedagógico que se crie um regime de apoio tutorial aos alunos do 1º
Ano; propor aos órgãos superiores a criação de cursos breves de metodologias de trabalho,
língua portuguesa e matemática - em particular durante o 1º ano - para apoiar os alunos
em dificuldade, com ênfase nos alunos que ingressam pelo regime de M23; propor aos
docentes do curso que ponderem a introdução de presenças obrigatórias ou outras formas
de fomentar a assiduidade nas suas unidades curriculares;
b) reforçar as acções de promoção e divulgação do curso, principalmente junto das escolas
consideradas estratégicas;
Tempo de implementação das medidas
a) durante o presente ano lectivo;
b) idem.
Indicador de implementação
a) receptividade dos órgãos e docentes envolvidos;
b) acções de promoção realizadas (visitas às escolas, dia aberto, comunicação digital);
18.6. Processos
Propostas de melhoria
a) sensibilizar os docentes para a importância da actualização/adequação científica,
pedagógica e de metodologias de avaliação, particularmente quando as taxas de insucesso
nas UC forem elevadas; propor aos órgãos competentes que, entre os critérios de avaliação
docente, seja reforçada a actualização científica, técnica e pedagógica.
b) propor ao Conselho Pedagógico que encontre mecanismos eficazes para quantificar o
trabalho autónomo dos alunos; aproveitar os períodos de apoio tutorial acima sugerido,
assim como os cursos breves de metodologias, para fomentar nos alunos uma gestão mais
eficaz das cargas de trabalho e do tempo despendido;
c) propor a realização de acções de formação pedagógica com entidades externas de
reconhecida competência (p. ex. Universidade Aberta ou Universidade de Aveiro, pela
vantagem do ensino a distância).
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Tempo de implementação das medidas
a) no presente ano lectivo;
b) idem;
c) idem.
Indicador de implementação
a) receptividade e medidas tomadas pelos órgãos competentes;
b) idem;
c) idem.
18.7. Resultados
Propostas de melhoria
a) Reforço da recomendação aos órgãos (Direções de Departamentos e Presidência do IPBeja)
de redução das cargas horárias e do número de UC diferentes a lecionar por cada docente.
b) Proposta aos órgãos de abertura de curso (s) de formação pós-graduada na área, podendo
esta envolver a colaboração com outras instituições de ensino superior.
c) Como forma de combater as dificuldades que se depreende haver ao nível do emprego:
fomentar o espírito empreendedor dos alunos através de uma colaboração mais estreita
com o Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo, por exemplo, assim como reforçar a
divulgação dos programas de mobilidade internacional que apoiem a realização de estágios
d) Propor ao Conselho Pedagógico que estipule mecanismo de aferição das boas e más
práticas, assim como de vinculação dos docentes com maiores taxas de insucesso a
demonstrarem as medidas científicas, técnicas e pedagógicas tomadas para tentar corrigir a
situação.
Tempo de implementação das medidas
a) durante o presente ano lectivo;
b) até ao final do presente ano lectivo;;
c) até ao final do presente ano lectivo;
d) até ao final do presente ano lectivo.
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Prioridade (Alta, Média, Baixa)
a) alta
b) alta
c) média
d) alta
Indicador de implementação
a) receptividade dos órgão competentes;
b) receptividade dos órgãos competentes;
c) receptividade dos órgão competentes;
d) receptividade dos órgão competentes.
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