Relatório de Auto-Avaliação da Licenciatura de Engenharia do Ambiente
Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso de Engenharia do Ambiente
2017-2018
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Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
INTRODUÇÃO
No presente Relatório apresenta-se uma caracterização do curso de Engenharia do Ambiente,
ministrado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja, nomeadamente: a sua
Identificação/Caracterização do Ciclo de Estudos, memória histórica, estrutura curricular, plano de
estudos, estágios efetuados pelos estudantes, organização interna e mecanismos de garantia da
qualidade, recursos materiais, pessoal docente, estudantes, resultados académicos, grau de
satisfação dos alunos relativamente às Unidades Curriculares (UC), ambiente de
ensino/aprendizagem, empregabilidade, resultados das atividades científica e tecnológica,
internacionalização, protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do ciclo de estudos. Na parte
final do Relatório, apresenta-se uma análise SWOT do ciclo de estudos, sendo tecidas considerações
relativas a proposta de ações de melhoria a serem adotadas.
O Relatório foi elaborado no sentido de dar resposta ao exigido no Artigo 68º dos Estatutos deste
Instituto, publicados no Diário da República, 2ª série, de 2 de setembro de 2008, dizendo respeito
ao Relatório de Avaliação do curso no ano letivo 2017-2018.
Os dados sobre docentes, alunos e resultados obtidos na avaliação das unidades curriculares,
utilizados na elaboração deste Relatório, foram fornecidos pelo Gabinete de Qualidade, Avaliação
e Procedimentos (GQAP), do Instituto Politécnico de Beja.
Este relatório foi ainda enviado aos docentes do curso na semana anterior à reunião da CTCP do
curso, para possíveis correções.
O Relatório que aqui se apresenta foi discutido e aprovado, por unanimidade, em reunião plenária
da Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso de Engenharia do Ambiente a 25/02/2019.
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1. Caracterização geral do ciclo de estudos
1.1 Identificação
- Designação do Ciclo de Estudos: Engenharia do Ambiente
- Código: 9099
- Grau: Licenciatura
- Unidade Orgânica: Escola Superior Agrária (do Instituto Politécnico de Beja)
- Regime de funcionamento: Diurno
- Área científica predominante do ciclo de estudos: 851– Tecnologia de Proteção do
Ambiente
- Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180
- Duração do ciclo de estudos (artº 3 DL-74/2006): 6 semestres (3 anos)
- Condições de acesso e ingresso: o aluno possuir o Ensino Secundário completo e um dos
seguintes conjuntos de Provas de Ingresso: 02-Biologia e Geologia + 16-Matemática, ou 07- Física
e Química + 16-Matemática. Para além disso, os estudantes podem candidatar-se através dos
regimes especiais previstos na legislação em vigor, podendo-se destacar transferências, mudanças
de curso, reingresso, titulares de DET, de provas de maiores de 23 anos, entre outras modalidades.
- Objetivos definidos para o ciclo de estudos: O Plano de Estudos do Curso de Engenharia
do Ambiente pretende conferir competências ao nível:
A. Do conhecimento e compreensão
Estas passam pelo conhecimento científico e tecnológico:
• Do meio natural, dos diferentes ecossistemas e suas interações;
• Das técnicas de avaliação da qualidade do meio ambiente e dos impactes provocados
pelas fontes poluidoras;
• Dos métodos de controlo da qualidade ambiental e
• De conhecimento mais atual em alguns domínios da área de intervenção profissional.
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B. Da aplicação do conhecimento, compreensão e avaliação
Estas passam pela:
B.1 Intervenção na resolução de problemas do ambiente designadamente, na
prevenção, avaliação e controlo de poluição que passa pelo planeamento, projeto,
exploração, conservação e avaliação do funcionamento de:
• Sistemas de recolha, tratamento e valorização de resíduos sólidos;
• Sistemas de abastecimento de água;
• Sistemas de tratamento de águas;
• Sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais;
• Infraestruturas de saneamento e
• Sistemas de efluentes gasosos.
B.2 Intervenção na avaliação e resolução de problemas ambientais, nomeadamente:
• Tratamento e recuperação de solos;
• Poluição atmosférica e sonora;
• Recuperação ambiental de áreas degradadas e
• Higiene e segurança no trabalho.
B.3 Intervenção em equipas de análise e avaliação de impacte ambiental e auditoria
ambiental.
B.4 Assessoria técnica em processos de licenciamento e fiscalização ambientais. B.5 Colaboração em programas de experimentação incluindo os de I-D&E. B.6 Elaboração de pareceres relativos à resolução de problemas técnicos da área do
ambiente, (recolha, seleção e interpretação da informação relevante para soluções
fundamentadas).
C. Comunicação
Estas passam por saber receber e transmitir informação, ideias, levantar problemas e
apresentar soluções a audiências especializadas ou não, envolvendo informação
científica, tecnológica, económica, social e ambiental.
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D. Aptidões de aprendizagem e seu desenvolvimento
Pretende conferir competências necessárias ao aperfeiçoamento do conhecimento com
elevada autonomia promovendo a aprendizagem e capacitação em Tecnologias de Informação
e Comunicação.
1.2. Publicação em Diário da República
Publicação Aprovação
do ciclo de estudos
Aprovação do
plano de estudos em vigor
Início de funcionamento do
ciclo de estudos
(ano Letivo) N9 Diário da República 113 125 2011-2012
N9 Portaria Despacho nº 12344/2006, Série II
Despacho nº 8798/2011, Série II
Data 12 de junho de 2006 1 de julho de 2011
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2. Estrutura curricular 2.1 Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau Na Tabela 1 indicam-se as áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau de licenciado em Engenharia do ambiente. Não existem unidades curriculares optativas na estrutura curricular do curso. Tabela 1 – Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau.
Tabela 1 – Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau.
Área Científica
Sigla (Código CNAEF) ECTS obrigatório %
Economia 314 4 2,2
Biologia Bioquímica 421 15 8,3
Ciências do Ambiente 422 4 2,2
Física 441 5 2,8
Química 442 12 6,7
Ciências da Terra 443 4 2,2
Matemática 461 11 6,1
Estatística 462 3,5 1,9
Informática na ótica do utilizador 482 3 1,7
Metalurgia metalomecânica 521 11 6,1
Tecnologias dos Processos Químicos 524 4 2,2
Arquitetura e Urbanismo 581 7,5 4,2
Construção Civil e Engenharia Civil 582 12 6,7
Proteção do Ambiente 850 16 8,9
Tecnologia de Proteção do Ambiente 851 52 28,9
Serviços de Saúde Pública 853 13 7,2
Segurança e Higiene no Trabalho 862 3 1,7
TOTAL 180 180 100
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2.2 Plano de estudos
As Tabelas 2. A), B) e C) traduzem a organização do plano de estudos do curso de Engenharia do
Ambiente, bem como o número de horas de trabalho, o tipo de horas de contacto e o número de
créditos, associados a cada unidade curricular (UC) que integram o plano de estudos.
Tabela 2. A) – Plano de estudos do 1º ano do curso de Engenharia do Ambiente.
Área
Cientifica
Ano do
Curso
Tempo de trabalho
(horas)
Unidades Curriculares Semestre Total Contacto ECTS
Matemática 461 1 1 150 T: 30; PL: 45 6
Química Orgânica 442 1 1 150 T: 30; PL: 45 6
Química 442 1 1 150 T: 30; PL: 45 6
Física 441 1 1 125 T: 30; PL: 30 5
Tecnologias de Informação e de
Comunicação
482
1
1
75
TP: 45
3
Introdução aos Problemas
Ambientais
850
1
1
100
TP: 45
4
Matemática Aplicada 461 1 2 125 TP: 45 5
Bioquímica 421 1 2 150 T: 30; PL: 45 6
Ecologia 422 1 2 100 TP: 45 4
Microbiologia 421 1 2 125 T: 30; PL: 45 5
Dinâmica de Fluidos 521 1 2 150 T: 30; PL: 30 6
Desenho Técnico 581 1 2 100 TP: 45 4
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Tabela 2. B) – Plano de estudos do 2º ano do curso de Engenharia do Ambiente.
Área
Cientifica
Ano do
Curso
Tempo de trabalho
(horas)
Unidades Curriculares Semestre Total Contacto ECTS
Química do Ambiente I 851 2 1 125 T: 15; PL: 30 5
Estatística 462 2 1 87,5 TP: 45 3,5
Tecnologias de Transporte e
Tratamento de Águas e Efluentes I
851
2
1
125
TP: 60
5
Equipamentos e Controle de
Processos e Automatismo
521
2
1
125
TP: 45
5
Saúde Pública 853 2 1 75 TP: 30 3
Topografia e Cartografia 581 2 1 87,5 TP: 45 3,5
Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos
853
2
1
125
TP: 45
5
Toxicologia Ambiental 421 2 2 100 T: 15; PL: 30 4
Tecnologias de Transporte e
Tratamento de Águas e Efluentes II
851
2
2
125
TP: 45
5
Gestão Ambiental 850 2 2 100 TP:45 3
Métodos Instrumentais de Análise 524 2 2 100 T: 15; PL: 45 4
Hidrogeologia 443 2 2 100 TP: 45 4
Dimensionamento de ETA I 851 2 2 125 TP: 45 5
Elaboração e Análise de Projetos 314 2 2 100 TP: 30 4
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Tabela 2. C) – Plano de estudos do 3º ano do curso de Engenharia do Ambiente.
Área
Cientifica
Ano do
Curso
Tempo de trabalho
(horas)
Unidades Curriculares Semestre Total Contacto ECTS
Dimensionamento de ETA II 851 3 1 150 T: 15; PL: 45 6
Poluição Atmosférica e Sonora I 851 3 1 75 TP: 45 3
Valorização de Resíduos 853 3 1 125 TP: 60 5
Dimensionamento de Sistemas de
Abastecimento de Água
582
3
1
150
TP: 60
6
Dimensionamento de ETAR I 851 3 1 125 TP: 60 5
Poluição e Descontaminação de Solos 851 3 1 125 T: 15; PL: 45 5
Dimensionamento de ETAR II 851 3 2 150 TP: 45 6
Higiene e Segurança em Sistemas
Ambientais
862
3
2
75
TP: 45
3
Poluição Atmosférica e Sonora II 851 3 2 75 TP: 45 3
Química do Ambiente II 851 3 2 100 T: 15; PL: 45 4
Dimensionamento de Sistemas de
Drenagem de Águas Pluviais e
residuais
582
3
2
150
TP: 60
6
Estágio 850 3 2 200 E: 100 8
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2.3 Estágios/Oficinas/Ensino Clínico/Projetos
Tabela 3 – Planificação da distribuição dos alunos nos locais de estágio (ano letivo 2017-2018).
Nome
Tema do Estágio Local de Estágio
Orientador(es) Interno(s)
Orientador(es) Externo(s)
Ana Margarida dos
Santos Ramos Gestão de Resíduos Hospitalares Hospital José Joaquim
Fernandes
Doutor Humberto Chaves Engenheiro Hugo Nereu
Doutor Rui Ruivo Andreia Cristina
Filipe Estrelo Utilização do Processo Fenton para
Tratamento de Água Residual Proveniente da
Lavagem de Biodiesel
IPBeja/ESA Doutora Maria Teresa Carvalhos
_
Daniela Filipa Gonçalves Matos
Avaliação do funcionamento do processo de coagulação e floculação da ETA do Roxo
Águas do Alentejo – ETA do Roxo
Doutora Maria de Fátima Carvalho
Dr. Carlos Gueifão
Diogo Avelar A importância dos Sistemas de Instrumentação
e Monitorização do ponto de vista Ambiental na Agricultura
Hubel Verde
Doutora Anabela Durão Engº João Caço
João Filipe Albardeiro Pacheco
Utilização de Zonas Húmidas Artificiais para Remoção de Cafeína em Efluentes
IPBeja/ESA Doutora Maria Adelaide Almeida Doutor Humberto Chaves
_
José Manuel Gaspar
Veloso Coelho
Contributo do Coagulante Kemira no aumento da eficiência do processo de tratamento de água para consumo humano na ETA do Monte Novo
ETA do Monte Novo
Doutora Maria Teresa Carvalhos
Doutora Ana Rita Carvalho
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Tabela 3 (Cont.) – Planificação da distribuição dos alunos nos locais de estágio (ano letivo 2017-2018).
Nome
Tema do Estágio Local de Estágio
Orientador(es) Interno(s)
Orientador(es) Externo(s)
Marcelo Afonso
Varela Avaliação da qualidade da água de
recirculação da Central de
Espessamento da Pasta da Mina Neves-
Corvo
SOMINCOR
Doutora Maria Adelaide Almeida
Doutora Anabela Durão
Dra.
Mafalda
Oliveira
Toscano
Mauro Filipe Guerreiro Silva
Tratamento de Água Industrial com o
Processo Fenton HDS e a eliminação de
Toxicidade
SOMINCOR
Doutora Maria Adelaide Almeida Doutora Patrícia Palma
Doutora
Mafalda
Oliveira
Mikaella Sarttiny de
Mello Contribuição para o estudo da remoção de
boro em águas residuais através da
fitorremediação
IPBeja/ESA Doutora Maria
Adelaide Almeida
_
Namira Cândida
Augusto Siga
Tratamento de efluentes provenientes da
produção de vinho por processos físico-químicos de precipitação cálcica com FeSO4, FeCl3 e NaOH
CEBAL (Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro- Alimentar do Alentejo)
Doutora Maria de Fátima Carvalho
Doutora Ana
Rita Prazeres
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Na Tabela 3 encontra-se a informação relativa aos locais onde os alunos do 3º ano de Engenharia
do Ambiente realizaram o seu Estágio Curricular no ano letivo 2016-2017. Pode ser igualmente
consultada nessa tabela a distribuição dos alunos pelos locais de estágio e a informação relativa
aos orientadores externos que acompanharam os alunos na instituição recetora. Sempre que
possível, os alunos foram acompanhados por orientadores externos com pelo menos grau de
licenciatura.
Foram estabelecidos protocolos com todas as entidades que receberam os alunos fora do IPBeja.
3. Espaços específicos e recursos materiais
3.1 Áreas disponíveis Não existem instalações na ESAB afetas, unicamente, ao curso de Engenharia de Ambiente, mas
sim a todos os cursos ministrados nesta instituição. Relativamente às salas de aula, que são 16,
as suas áreas estão compreendidas entre 35,4 m2 e 153,7 m2. Encontram-se 12 no Edifico
Central, duas no Centro Experimental e duas no Centro Hortofrutícola. Para além destas, existe
uma sala de aula de informática com 84 m2, equipadas com postos de trabalho individual. A
ESAB tem um anfiteatro com a capacidade de 162 lugares, o qual permite a realização de
conferências, seminários, congressos e colóquios, nas áreas técnico-científicas ministradas na
Instituição.
Para além destes espaços físicos, de uso comum a todos os cursos, o curso de Engenharia do
Ambiente, dada a sua especificidade, é lecionado em determinados espaços do tipo laboratorial,
que a seguir se descrevem (Tabela 4).
Tabela 4 - Espaços físicos laboratoriais onde são ministradas aulas do curso de Engenharia do Ambiente.
Instalações Área (m2) Laboratório de Química (*) 75,0
Laboratório de Bioquímica/Química Orgânica (*) 86,7 Laboratório de Controlo da Qualidade de Águas Residuais (*) 101,0
Laboratório de Controlo da Qualidade de Águas (*) 86,8 Laboratório de Ecotoxicologia e Fitorremediação (*) 21,4
Laboratório de Proteção de Plantas 60,5 Laboratórios de Microbiologia (2) 74,2 e 58,0 Laboratório de Biologia e Botânica 59,3
Laboratório de Topografia 49,2 Laboratório de Ecologia 44,5
Salas de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) 16,0 (*) Instalações e áreas afetas, maioritariamente, ao curso de Engenharia do Ambiente.
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Para além destes Laboratórios, existem salas de equipamento específico, as quais necessitam de
um espaço físico reservado, nomeadamente a sala de espectrofotometria de absorção atómica,
a sala da cromatografia iónica, a sala da cromatografia líquida e gasosa e a sala climatizada. Nos
Laboratórios descritos encontram-se também salas de preparações e salas de serviços (incluem
salas de stock de reagentes, depósito e conservação de amostras, salas de lavagens e de apoio).
3.2 Equipamentos
O equipamento ao dispor do curso de Engenharia do Ambiente é o existente nas salas e nos
laboratórios acima referidos. Todas as salas de aula, incluindo os laboratórios, apresentam
retroprojetores. As salas de aula apresentam equipamento audiovisual retroprojetor e
projetores multimédia fixos. Outros equipamentos audiovisuais móveis encontram-se à
disposição dos docentes como televisores, leitores de vídeos, ecrãs de parede retrácteis, etc.
Mais importante que este equipamento geral, é o equipamento específico existente nos
laboratórios (Tabela 5).
O recurso a este equipamento é facultado aos alunos estagiários para o desenvolvimento de
atividades experimentais inerentes ao seu trabalho de estágio, assim como aos docentes em
formação e com projetos de investigação.
Tabela 5 - Equipamento específico, existente nos espaços físicos laboratoriais, ao dispor do curso de Engenharia do Ambiente.
Laboratório Equipamento específico Química 3 Espectrofotómetro de UV-Vis; Mantas de Digestão; Mantas de CQO;
Oxitop IS 12; Câmara de CBO TS 606; Turbidimetro 550; Bio-simulador Mark 2; Jar-test JF/6; Destiladores de Azoto B316; Banhos termostatizados; Mufla; 4 Estufas de secagem; 3 Balanças técnicas e 3 Balanças analíticas; 2 Destiladores Kjeltec; Fitoclima (2 câmaras de simulação fitoclimática); Luminotox (detector de luminescência); 1 Centrifuga refrigerada, 1 Autoclave, 1 Congelador vertical; Analisador direto de mercúrio Thermo unicam; Digestor micro ondas Thermo unicam; viscosímetros de biocombustíveis; soxhlet; equipamento de amostragem passiva Radiello.
Química Orgânica/Bioquímica
Controlo de Qualidade de Águas
Ecotoxicologia e Fitorremediação
Laboratório de Espectrofotometria de
Absorção Atómica
Espectrofotómetro de absorção atómica Spectra20 e 220FS, equipado com Câmara de grafite GTA 96; Gerador de Hidretos VGA 77.
Laboratórios de Cromatografia
Cromatógrafo iónico 761-IC; Cromatógrafo gás-líquido Varian 3800; Cromatógrafo líquido de alta pressão Thermo unicam/ Espectrómetro de massa Thermo Scientific; Cromatógrafo líquido de alta pressão Varian Analisador de carbono orgânico total (COT) TS 606; sonómetro Bruel&Kjaer classe I.
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Laboratório Equipamento específico Microbiologia 2 Câmaras de fluxo laminar vertical; 1 Câmara de fluxo laminar horizontal; 1
Microscópio com ligação a câmara de vídeo e monitor; 20 microscópios binoculares de 4 objetivas; 7 microscópios monoculares de 4 objetivas; 1 lupa; 2 contadores de colónias; 2 estufas de esterilização; 2 estufas de secagem; 2 autoclaves verticais; 2 autoclaves de bancada verticais; 7 estufas de incubação; 2 banhos com termostato; 2 balanças; 2 homogeneizadores de amostras, 2 rampas de filtração; 3 frigoríficos; 10 câmaras de contagem de microrganismos; 1 câmara de anaerobiose.
Ecologia Fitoclima (câmara de simulação fitoclimática); Microscópio estereoscópico com câmara fotográfica digital e monitor e ligação a PC; Microscópio triocular com câmara de vídeo e monitor; Medidor de Área Foliar; Micrótomo; 3 Câmaras de Fluxo Laminar Vertical; Câmara de Fluxo Laminar Horizontal; Esterilizadores de Esferas de Vidro; Potenciómetro; Armadilha Luminosa.
Protecção de Plantas Biologia e Botânica
Sala de SIG Computador com Software de SIG; Mesa digitalizadora; Plotter; Receptor GPS Garmin V; 112 cartas militar digitalizadas.
Laboratório de Física Analisador de Textura Stable MicroSystems, Viscosímetros capilares, Viscosímetro rotacional de cone: HAAKE VT550, Viscosímetro rotacional de copo: HAAKE VT550, reómetro: Malvern Kinexus Rotational Rheometer, Colorímetro Minolta, Software de análise de imagem Labview.
Topografia 6 Teodolítos; 5 Níveis; 3 Pantógrafos; 6 Planímetros.
4. Corpo Docente
4.1. Equipa docente do ciclo de estudos
A caracterização do pessoal docente afeto ao curso de Engenharia do Ambiente tem por base a
sua composição no letivo 2017-2018, com os dados fornecidos pelo Serviço de Recursos
Humanos e apresenta-se na Tabela 6.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017 2018
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Tabela 6 – Pessoal Docente afeto ao ciclo de estudos.
Nome Categoria Grau Académico
Área de formação
Codigo CNAEF
Designação CNAEF
Relação Jurídica de Emprego
Regime Departamento Idade a 31/12/2017
Sexo ETI IPBeja
ETI* no Curso
Alexandra Isabel Godinho Afonso
Assistente Convidado Licenciatura
Ensino de Física e Química 145
Formação de Professores de Áreas Disciplinares Específicas
CTFP a termo resolutivo certo
Tempo Parcial
Tecnologias e Ciências Aplicadas
35 F 0.50 0.17
Alexandra Telo da Costa Trincalhetas Tomaz
Professor Adjunto Doutoramento
Biologia e Produção de Vegetais
621 Produção Agrícola e Animal
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Biociências 45 F 1.00 0.17
Ana Cristina Diniz Vicente Pardal
Professor Adjunto Doutoramento
Ciências Químicas 524
Tecnologia dos Processos Químicos
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Tecnologias e Ciências Aplicadas
42 F 1.00 0.08
Ana Luísa Coderniz Picanço
Assistente Convidado Licenciatura Biologia 421
Biologia e Bioquímica
CTFP a termo resolutivo certo
Tempo Parcial
Tecnologias e Ciências Aplicadas
36 F 0.45 0.13
Ana Maria Caeiro Lebre
Professor Adjunto Licenciatura Engenharia Civil 582
Construção Civil e Engenharia Civil
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Matemática e Ciências Físicas 58 F 1.00 0.23
Anabela Cândida Ramalho Durão
Professor Adjunto Doutoramento
Ciências da Engenharia do Território e Ambiente
851 Tecnologia de Protecção do Ambiente
CTFP por tempo indeterminado (período experimental 5 anos)
Exclusividade Engenharia 53 F 1.00 0.40
Humberto Manuel Índio Tomas Chaves
Professor Coordenador Doutoramento Química 442 Química
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Tecnologias e Ciências Aplicadas
54 M 1.00 0.51
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017 2018
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Tabela 6 (Cont.) – Pessoal Docente afeto ao ciclo de estudos.
Nome Categoria Grau Académico
Área de formação
Codigo CNAEF
Designação CNAEF
Relação Jurídica de Emprego
Regime Departamento Idade a 31/12/2017 Sexo
ETI IPBeja
ETI* no Curso
Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro
Professor Adjunto
Mestrado Nutrição Vegetal Fertilidade dos Solos e Fertilização
621 Produção Agrícola e Animal
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Biociências 59 F 1.00 0.02
João Filipe Fragoso dos Santos
Professor Adjunto
Doutoramento Engenharia Civil 582 Construção Civil e Engenharia Civil
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Engenharia 41 M 1.00 0.18
Luís Miguel Pinheiro da Luz
Assistente Mestrado Sistemas de Informação Geográfica
581 Arquitectura e Urbanismo
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Engenharia 49 M 1.00 0.06
Maria Adelaide Araújo Almeida
Professor Coordenador
Doutoramento Engenharia do Ambiente
851 Tecnologia de Protecção do Ambiente
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Tecnologias e Ciências Aplicadas
54 F 1.00 0.27
Maria de Fátima Nunes de Carvalho
Professor Coordenador
Doutoramento Ciências Químicas
524 Tecnologia dos Processos Químicos
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Tecnologias e Ciências Aplicadas
56 F 1.00 0.18
Maria Teresa Borralho Marques dos Carvalhos
Professor Adjunto
Doutoramento Engenharia Química Ambiental
851 Tecnologia de Proteção do Ambiente
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Tecnologias e Ciências Aplicadas
55 F 1.00 0.26
Maria Teresa Pereira Gonçalves dos Santos
Professor Adjunto
Mestrado Ciência e Tecnologia dos Alimentos
541 Indústrias Alimentares
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Tecnologias e Ciências Aplicadas
55 F 1.00 0.06
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017 2018
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Tabela 6 (Cont.) – Pessoal Docente afeto ao ciclo de estudos.
Nome Categoria Grau Académico
Área de formação
Codigo CNAEF
Designação CNAEF
Relação Jurídica de Emprego
Regime Departamento Idade a 31/12/2017 Sexo
ETI IPBeja
ETI* no Curso
Nuno Manuel Ramos dos Santos Beja
Professor Adjunto
Doutoramento Desenvolvimento Sustentável e Ordenamento do Território
629 Agricultura, silvicultura e pescas
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Biociências 48 M 1.00 0.13
Nuno Sidónio Andrade Pereira
Professor Adjunto
Mestrado Física (Matemática e Fundamental)
441 / 461
Física / Matemática
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Matemática e Ciências Físicas
50 M 1.00 0.08
Olga Maria Reis Pacheco de Amaral
Professor Adjunto
Doutoramento Doenças Metabólicas do Comportamento Alimentar
726/ 541
Ciências da Nutrição/ Indústrias Alimentares
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Tecnologias e Ciências Aplicadas
53 F 1.00 0.03
Patrícia Alexandra Dias Brito Palma
Professor Adjunto
Doutoramento Farmácia (Toxicologia)
727 Ciências Farmacêuticas
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Tecnologias e Ciências Aplicadas
42 F 1.00 0.04
Sofia Teresa Assunção Ramôa
Professor Adjunto
Doutoramento Biologia e Produção de Vegetais
621 Produção Agrícola e Animal
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade Biociências 50 F 1.00 0.02
Vera Lúcia Guerreiro Palma
Assistente Convidado
Licenciatura Engenharia do Ambiente
851 Tecnologia de Proteção do Ambiente
CTFP a termo resolutivo certo
Tempo Parcial
Tecnologias e Ciências Aplicadas
37 F 0.30 0.13
* Valores arredondados à centésima Fonte: SRH . junho 2018
DSD 2017/2018. 06 abril 2018
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
17
4.2. Dados quantitativos relativos à equipa docente do ciclo de estudos
4.2.1. Total de docentes do ciclo de estudos (nº e ETI)
No ano letivo 2017-2018 o corpo docente afeto ao curso de Engenharia do Ambiente foi composto por
20 docentes, que estão associados a quatro Departamentos diferentes: Biociências (4 docentes),
Engenharia (3 docentes), Matemática e Ciências Físicas (2 docentes) e Tecnologias e Ciências Aplicadas
(11 docentes).
O corpo docente é, pois, constituído maioritariamente por docentes provenientes do Departamento de
Tecnologias e Ciências Aplicadas: 55.0% dos docentes que lecionam o curso. O total de ETI afeto ao curso
de Engenharia do Ambiente no ano letivo em apreço foi de 3.15.
4.2.2. Corpo docente próprio - docentes do ciclo de estudos em tempo integral
Na Tabela 7 apresenta-se a distribuição do corpo docente afeto ao curso de Engenharia do Ambiente
por regime de prestação de serviço, onde se pode verificar que, no ano letivo 2017-2018, os 17 docentes
pertencentes ao corpo docente próprio do IPBeja prestaram serviço em regime de dedicação exclusiva.
Tabela 7 – Distribuição do corpo docente afeto ao curso de Engenharia do Ambiente por regime de prestação de serviço.
Regime de prestação de serviço Nº de Docentes ETI
%ETI
Regime de exclusividade 17 2.72 86.3
Tempo Parcial 3 0.43 13.7
Fonte: Serviço de Recursos Humanos e DSD 2017-2018.
4.2.3. Corpo docente academicamente qualificado - docentes do ciclo de estudos com o grau de doutor
Quando se analisa a distribuição do corpo docente afeto ao curso de Engenharia do Ambiente por
habilitações literárias, no ano letivo 2017-2018 (Tabela 8), verifica-se que uma larga maioria dos
professores possuem doutoramento (72.1%), seguindo-se os detentores de licenciatura,
maioritariamente não pertencendo ao corpo docente próprio do IPBeja (20.9%) e finalmente 7.0%
possuem o grau de mestrado.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
18
Tabela 8 – Distribuição do corpo docente afeto ao curso de Engenharia do Ambiente por graus académicos.
Grau académico nº de docentes ETI %ETI
Doutoramento 12 2.27 72.1
Mestrado 4 0.22 7.0
Licenciatura 4 0.66 20.9
Total 20 3.15 100
Fonte: Serviço de Recursos Humanos e DSD 2017-2018.
4.2.4. Corpo docente especializado:
Apresenta-se na tabela 9 a distribuição dos docentes afetos ao ciclo de estudos do curso de Engenharia
do Ambiente no ano letivo de 2017-2018 que possuem grau de doutor especializados nas áreas
fundamentais do curso. Como se pode constatar somente 4 docentes preenchem esse requisito. O
corpo docente não possui especialistas não doutorados nas áreas fundamentais do curso.
Tabela 9- Distribuição do corpo docente afeto ao curso de Engenharia do Ambiente detentor do grau de doutor nas áreas fundamentais do curso.
Área CNAEF Nº docentes
doutorados
Nº docentes
especialistas não
doutorados
ETI %ETI
851 3 - 0.93 29.5
422 1 - 0.51 16.1
421 - - -
Total 4 - 1.44 45.6
Fonte: Serviço de Recursos Humanos e DSD 2017-2018.
4.2.5. Estabilidade e dinâmica de formação do corpo docente
No ano letivo 2017/2018 todos os docentes afetos ao curso de Engenharia do Ambiente em regime de
tempo integral têm uma ligação à instituição superior a três anos, perfazendo no total 2.72 ETI , sendo
pois 86.3% dos ETIs totais do curso.
Docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano foram dois,
o que corresponde a 0.14% ETI em relação ao total de ETI.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
19
4.3. Outros indicadores relacionados com o pessoal docente afeto ao ciclo de estudos
No ano letivo 2017-2018 o corpo docente afeto ao curso de Engenharia do Ambiente foi composto por
20 docentes, um número superior ao do ano de 2016/17. Este facto justifica-se devido funcionamento
do 1º ano do curso, o que não tinha ocorrido no ano transacto.
O total de ETI afetos ao curso de Engenharia do Ambiente no ano letivo em apreço foi de 3.15.
Ora, considerando que, neste mesmo ano letivo, o número de alunos no curso foi de 37, resulta um
rácio aluno / docente de 11.7 valor acima de 11 alunos/professor indicado pelo MCTES para cursos deste
tipo de formação.
Esta situação melhorou relativamente ao relatório anterior, porém ainda é notória a exigência que tem
sido feita aos docentes mais diretamente envolvidos na lecionação ao curso.
5. PESSOAL NÃO DOCENTE
5.1. Número e regime de dedicação do pessoal não-docente afeto à lecionação do ciclo de estudos.
Apesar da elevada carga horária de aulas laboratoriais neste curso, nomeadamente as UC de: Química,
Química Orgânica, Bioquímica, Química do Ambiente I e II, Toxicologia Ambiental, Métodos
Instrumentais de Análise, Poluição e Descontaminação de Solos, e Dimensionamento de ETA I e II, o
pessoal não docente afeto à lecionação destas UC do ciclo de estudos compreende dois Técnicos
Superiores, em regime de dedicação exclusiva, e dois Assistentes Técnicos, também em regime de
dedicação exclusiva. O pessoal não docente afeto ao curso apoia ainda as aulas de Química, Bioquímica
e Química Orgânica a outros cursos, para além de prestar serviço no apoio à comunidade.
A UC de Microbiologia é apoiada por um Assistente Operacional (regime de dedicação exclusiva), que
apoia a UC de Microbiologia de todos os cursos. A UC de Dinâmica de Fluidos é apoiada por um assistente
Técnico (regime de dedicação exclusiva), predominante afeto a outras UC do Curso de Agronomia.
5.2. Qualificação do pessoal não-docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos.
O pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos possui as seguintes habilitações
académicas:
- Isabel Batista Simões (Técnico Superior): Mestrado
- Maria José Esperança Imaginário (Técnico Superior): Mestrado
- António Floro (Técnico Superior): Licenciatura
- Maria Ivone Parreira Chora Carvalho Castanheira (Técnico Superior): Licenciatura
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
20
- Mariana de Fátima Batista Raposo (Assistente Técnico): 12º ano
- António Francisco Pacheco Lopes Vasques (Assistente Técnico): 11º ano
- Libânia dos Anjos Soares Pelado Grilo (Assistente Operacional): 6º ano
6. Estudantes Neste capítulo apresentar-se-ão os dados referentes aos estudantes do curso de Engenharia do
Ambiente, considerando o ano letivo 2017-2018.
6.1. Caracterização dos estudantes no ciclo de estudos
6.1.1. Caracterização - Género e Idade por ano curricular
Verifica-se que cerca de metade (43.7%) dos estudantes do curso de Engenharia do Ambiente, no ano
2017-2018, tinha idades compreendidas entre os 24 e os 27 anos. Nas faixas etárias de 20-24 anos
encontravam-se 29.7% dos estudantes e na de ≥ 28 anos 21.6%. Apenas dois estudantes tinham com
idade inferior a 20 anos (Tabela 10). Parece começar a ser significativo o aumento da idade dos
estudantes do curso de Engenharia do Ambiente pois em 2017-2018, 65.3% os estudantes têm idades
superiores a 24 anos.
A distribuição de géneros dos estudantes do curso de Engenharia do Ambiente pelos diferentes anos do
curso, no ano 2016-2017, é bastante equilibrada, com uma média global de 48.6% de estudantes do
género feminino e 51.4% de estudantes do género masculino.
Tabela 10 - Distribuição dos estudantes por ano curricular, Idade e Género.
Fonte: CME. Data: 03/04/2018.
6.1.2. Caracterização - Distrito de Proveniência
Mantém-se uma acentuada influência regional na proveniência dos Estudantes do curso de Engenharia
do Ambiente, com mais de metade desses Estudantes com origem no distrito de Beja: 59.5% (Tabela
Idade 1º Ano 2º Ano 3º Ano Total %
Nº Alunos
Género % Nº Alunos
Género % Nº Alunos
Género %
M F M F
M F
Menos de 20 2 0 2 33.3% 0 0 0 0.0% 0 0 0 0.0% 2 5.4% 20-23
3 2 1 50.0% 1 0 1 20.0% 7 3 4 26.9% 11 29.7% 24-27
0 0 0 0.0% 2 1 1 40.0% 14 8 6 53.8% 16 43.2% ≥ 28
1 1 0 16.7% 2 1 1 40.0% 5 3 2 19.2% 8 21.6% Total
6 3 3 100% 5 2 3 100% 26 14 12 100% 37 100%
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
21
11). Os restantes alunos estão distribuídos mais ou menos uniformemente pelos distritos de Setúbal,
Évora e Faro. Comparativamente ao ano transato a proveniência do distrito de Lisboa deixou de existir.
Tabela 11 - Distribuição dos estudantes por distrito de proveniência.
Distrito
1º Ano 2º Ano 3º Ano
Total % Nº Alunos % Nº Alunos % Nº Alunos %
Beja 1 16.7% 3 60.0% 18 69.2% 22 59.5% Évora 0.0% 1 20.0% 2 7.7% 3 8.1% Faro 0.0% 1 20.0% 2 7.7% 3 8.1% Setúbal 0.0% 0.0% 4 15.4% 4 10.8% Não
definido 5 83.3% 0.0% 0.0% 5 13.5% Total 6 100% 5 100% 26 100% 37 100%
Fonte: CME. Data: 03/04/2018.
6.2. Procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes nos últimos 3 anos
Considerando o número de alunos colocados no conjunto das três fases do concurso nacional de acesso
no curso de Engenharia do Ambiente (Tabela 12), verificou-se o valor baixo que já se vinha notando nos
dois últimos anos letivos.
Tabela 12 – Dados relativos ao Concurso Nacional de Acesso para o curso de Engenharia do Ambiente nos 3 últimos anos letivos.
Procura do ciclo de estudos 2015-2016 2016-2017 2017-2018
1ª Fase
Vagas 23 23 23
Nº Candidatos 0 0 0
Nº Candidatos 1ª opção 0 0 0
Nº Colocados 0 0 0 Nº Colocados 1ª opção 0 0 0
Nº Inscritos 0 0 0 Nº Inscritos 1ª opção 0 0 0
Nota Mínima - - -
Nota Média - - -
Vagas Sobrantes 23 23 23
Total
Vagas 23 23 23
Nº Colocados 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%)
Nº Inscritos 0 (0%) 0 (0%) 0 (0%)
Vagas Sobrantes 23 23 23 Fonte: DGES/Serviços Académicos I.
6.3. Regime de Ingresso no ano letivo 2017-2018
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
22
Considerando os alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano, no ano letivo 2017-2018 (Tabela 13),
parece consolidar-se a tendência dos anos anteriores de não haver ingressos na licenciatura através do
regime geral (concurso nacional de acesso).
Somente dois alunos ingressaram na licenciatura via Concursos Especiais e pelos Regimes Especiais.
Verificou-se o ingresso, pela primeira vez, nesta licenciatura de Estudantes Internacionais de três alunos.
Tabela 13 – Dados relativos ao regime de ingresso no ciclo de estudos no ano letivo 2017-2018. Fonte: Serviços Académicos I; Dados a 31 de março de 2018.
Gra
u
Regime Geral
Concursos Especiais
Regimes de Reingresso, Mudança de
Curso e Transferência
Regi
mes
Esp
ecia
is
Estu
dant
es In
tern
acio
nais
1º
ano
1ª v
ez
CNA
Mai
ores
de
23
Titu
lare
s de
DET
Titu
lare
s de
D
TeSP
Titu
lare
s de
O
utro
s Cu
rsos
Rein
gres
so
Mud
ança
de
Par
Inst
itui
ção/
Curs
o
L 0 1 0 0 1 0 0 2 3 6
6.4. Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante Os trabalhadores estudantes representaram 24% do total de estudantes inscritos no curso no ano letivo
2017-2018 (Tabela 14), repartidos pelos dois anos curriculares. No ano letivo transato esse número
representava 26% do total de estudantes inscritos, verificando-se, assim, um ligeiro decréscimo neste
indicador.
Tabela 14 – Estudantes trabalhadores - Ano Letivo 2017-2018.
Fonte: CME. Data: 04/03/2018.
6.5. Estudantes com Apoio Social (3 anos) De acordo com informação dos Serviços de Ação Social do IPB (Tabela 20), no ano letivo em análise, o
Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores Género
M F
1º 1 1 0
2º 2 1 1
3º 6 4 2
Total 9 6 3
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
23
número de Estudantes bolseiros inscritos no curso de Engenharia do Ambiente foi de 5, os quais
representam 13.5 % do total de Estudantes inscritos no curso. Este valor corresponde a uma diminuição
relativamente ao ano anterior (26%).
Tabela 15 – Estudantes Bolseiros - Ano Letivo 2017-2018 (Fonte: Serviços de Ação Social).
6.6 - Estudantes com necessidades educativas especiais
6.6.1. Número de estudantes com necessidades educativas especiais (3 anos)
Nos três últimos anos, no curso de Engenharia do Ambiente, não foram sinalizados alunos com
necessidades especiais.
Tabela 16 – Estudantes com necessidades educativas especiais
Ano Letivo
Necessidades Especiais 2015/16 2016/17 2017/18
Nº alunos 0 0 0
6.6.2. Tipo de patologias (3 anos)
Não aplicável.
Unidade Orgânica
Código Curso
Nome Curso Ano Letivo
2015/16* 2016/17** 2017/18***
ESA 9099 Engenharia do Ambiente 17 13 5
Fonte: SAS
*Dados a 29/04/2016 (Ano Letivo 2015/2016)
**Dados a 29/05/2017 (Ano Letivo 2016/2017)
***Dados a 27/07/2018 (Ano Letivo 2017/2018)
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
24
7. Resultados
7.1 Resultados Académicos
7.1.1 Distribuição das classificações finais por unidade curricular.
Nas Tabelas 17, 18 e 19 apresenta-se a distribuição das classificações obtidas nas avaliações realizadas
por UC, no ano letivo 2016-2017, bem como a percentagem de classificações positivas (iguais ou
superiores a dez valores). Pela análise das Tabelas, constata-se que, a distribuição das classificações é
maioritariamente positiva para todas as UCs, exceto para a UC de Microbiologia, Desenho técnico, Saúde
Pública e Métodos Instrumentais de Análise.
A percentagem de avaliações positivas apresenta valores que se podem considerar elevados para a
maioria da UCs, sendo de 100% em 19 UCs (51 % do total).
As classificações foram agrupadas em intervalos, respetivamente: ≤ 3, [4-6], [7-9], [10-12], [13- 15], [16-
18] e ≥ 19, considerando uma escala até 20 valores. Verifica-se que as classificações das UCs se localizam,
maioritariamente, nos intervalos [10-12] e [13-15].
Note-se que os resultados do sucesso de algumas UCs foram obtidos com um reduzido número de
alunos avaliados, uma vez que no 1º ano não entraram alunos vindos do CET, dado este ter sido
substituído pelo CTEsP com a duração de dois anos, havendo assim um ano em que não entraram alunos
vindos destes cursos.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
25
Tabela 17 – Distribuição das classificações finais obtidas nas avaliações realizadas e percentagem de classificações positivas, por unidade curricular, no 1º ano do ciclo de estudos (Fonte: CME. Data: Fonte: CME. Data: 04/08/2017).
Ano
curr
icula
r C
ódig
o UC
Avaliações
Avaliações % avaliações
Realizadas Intervalos de classificações ≥ 10 positivas Unidades Curriculares (1) ≤3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥ 19 (2) (2)/(1)*100
909903 Matemática 6 0 0 0 2 2 0 0 4 100 909905 Química Orgânica 7 0 0 0 2 0 1 0 3 100 909904 Química 7 0 0 0 3 1 0 0 0 100 909901 Física 13 0 0 6 2 1 1 1 4 100 909906 Tecnologias de Informação e Comunicação 6 0 2 0 1 1 0 0 2 50 909902 Introdução aos Problemas Ambientais 6 0 0 0 2 1 1 0 4 100 1º ano 909911 Matemática Aplicada 7 0 0 0 0 1 2 0 3 100
909907 Bioquímica 10 0 1 0 4 1 0 0 5 83 909910 Ecologia 7 0 0 0 1 2 1 0 7 100 909912 Microbiologia 6 0 0 2 1 0 0 0 1 33 909909 Dinâmica de Fluídos 10 0 0 0 1 2 1 0 4
100
909908 Desenho Técnico 14 0 1 1 1 3 0 0 5 36
Fonte: CME. Data: 16/10/2018
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
26
Tabela 18 – Distribuição das classificações finais obtidas nas avaliações realizadas e percentagem de classificações positivas, por unidade curricular, no 2º ano do ciclo de estudos (Fonte: CME. Data: Fonte: CME. Data: 04/08/2017).
Ano
curr
icula
r C
ódig
o UC
Avaliações Avaliações % avaliações Realizadas Intervalos de classificações ≥ 10 positivas
Unidades Curriculares (1) ≤3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥ 19 (2) (2)/(1)*100 909916 Química do Ambiente I 6 0 0 0 1 2 1 0 5 100 909914 Estatística 6 0 0 0 1 3 1 0 5 100 909918 Tecnologias de Transporte e Tratamento de Água e Efluentes I 2 0 0 0 2 0 0 0 2 100 909913 Equipamento e Controle de Processos e Automatismo 7 0 2 2 5 1 1 0 7 100 909917 Saúde Pública 6 1 0 1 2 0 0 0 2 33 909919 Topografia e Cartografia 11 0 2 0 5 1 0 0 6 55
2º ano 909915 Gestão Integrada de Resíduos Sólidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -
909926 Toxicologia Ambiental 8 0 1 0 7 0 0 0 7 88 909925 Tecnologias de Transporte e Tratamento de Água e Efluentes II 6 0 0 0 1 3 1 0 6 100 909922 Gestão Ambiental 1 0 0 0 1 0 0 0 11 100 909924 Métodos Instrumentais de Análise 3 0 0 0 1 0 0 0 1 33 909923 Hidrogeologia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 909920 Dimensionamento de ETA I 12 0 0 0 3 3 3 1 10 100 909921 Elaboração e Análise de Projetos 2 0 0 1 1 0 0 0 1 50
Fonte: CME. Data: 16/10/2018
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
27
Tabela 19 – Distribuição das classificações finais obtidas nas avaliações realizadas e percentagem de classificações positivas, por unidade curricular, no 3º ano do ciclo de estudos (Fonte: CME. Data: Fonte: CME. Data: 04/08/2017).
Ano
curr
icula
r
Códi
go U
C Avaliações Avaliações % avaliações Realizadas Intervalos de classificações ≥ 10 positivas
Unidades Curriculares (1) ≤3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥ 19 (2) (2)/(1)*100
909927 Dimensionamento de ETA II 16 0 0 0 1 6 4 0 16 100 909930 Poluição Atmosférica e Sonora I 17 1 1 1 5 1 1 0 11 79 909932 Valorização de Resíduos 12 0 0 0 3 5 3 0 12 100 909929 Dimensionamento de Sistemas de Abastecimento de Água 15 0 2 1 1 7 1 0 10 71 909928 Dimensionamento de ETAR I 15 1 1 0 7 1 2 0 10 83 909931 Poluição e Descontaminação de Solos 15 0 0 1 4 6 3 0 13 93 3º ano
909933 Dimensionamento de ETAR II 15 0 0 0 6 4 3 0 13 100 909936 Higiene e Segurança em Sistemas Ambientais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - 909937 Poluição Atmosférica e Sonora II 20 1 0 0 6 8 4 0 18 95 909938 Química do Ambiente II 23 1 7 1 6 3 0 0 9 50 909934 Dim. Sistemas Drenagem Águas Pluviais e Residuais 23 0 0 2 12 6 0 0 18 90 909935 Estágio 18 0 0 0 0 3 3 0 6 100
Fonte: CME. Data: 16/10/2018
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
28
7.1.2 Taxa de sucesso por unidade curricular.
Nas Tabelas 20, 21 e 22 apresentam-se as taxas de sucesso nas diferentes UCs do ciclo de estudos,
calculadas em relação ao número total de alunos inscritos e em relação ao número total de alunos
avaliados.
Considerando todos os anos letivos do curso, algumas UCs apresentam taxas de sucesso inferiores a
50%, quando calculadas relativamente ao total de alunos inscritos, mas taxas de sucesso positivas,
quando calculadas relativamente ao número total de alunos avaliados: do 1º ano curricular do curso:
Física, (46,15% e 66,67% respetivamente), Matemática, (40,00% e 100,00%), Química Orgânica ( 42, 86;
100%) , Tecnologias de Informação e Comunicação (33, 33%; 50,00% ); Desenho Técnico (35,71%;
71,43% e Microbiologia (16,67% e 33,33%). Do 2º ano curricular do curso Saúde Pública (33,33%; 50,00%
) ; Métodos Instrumentais de Análise (33,33%; 100,00%), do 3º ano curricular do curso estágio (33,33%
e 100,00% ).
Estes são resultados diferentes do ano letivo anterior, uma vez que houve uma melhoria no sucesso das
UCs de Física, Matématica, tendo esta UC aumentado a sua taxa de sucesso para cima de 50% de alunos
aprovados.
Note-se que os resultados do sucesso de algumas UCs foram obtidos com um reduzido número de
alunos avaliados, uma vez que no 1º ano não entraram alunos vindos do CET, dado este ter sido
substituído pelo CTEsP com a duração de dois anos, havendo assim um ano em que não entraram alunos
vindos destes cursos.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
29
Tabela 20 – Taxas de sucesso por unidade curricular do 1º ano do ciclo de estudos
o Curricular Código Unidade Curricular
Alunos Taxa de Sucesso
Inscritos Nota < 10 Nota >
a 10 Outros Total Avalia
dos Sucesso/ Inscritos
Sucesso/ Avaliados
1º A
no
909901 Física 13 3 6 4 9 46.15% 66.67%
909902 Introdução aos Problemas Ambientais 6 0 4 2 4 66.67% 100.00%
909903 Matemática 10 0 4 6 4 40.00% 100.00%
909904 Química 7 0 4 3 4 57.14% 100.00%
909905 Química Orgânica 7 0 3 4 3 42.86% 100.00%
909906 Tecnologias de Informação e Comunicação 6 2 2 2 4 33.33% 50.00%
909907 Bioquímica 10 1 5 4 6 50.00% 83.33%
909908 Desenho Técnico 14 2 5 7 7 35.71% 71.43%
909909 Dinâmica de Fluídos 10 0 5 5 5 50.00% 100.00%
909910 Ecologia 7 0 4 3 4 57.14% 100.00%
909911 Matemática Aplicada 7 0 3 4 3 42.86% 100.00%
909912 Microbiologia 6 2 1 3 3 16.67% 33.33%
* A avaliação da UC decorre até dezembro de 2018
Fonte: CME. Data: 16/10/2018
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
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Tabela 21 – Taxas de sucesso por unidade curricular do 2º ano do ciclo de estudos A avaliação da UC decorre até dezembro de 2018 Fonte: CME. Data: 16/10/2018
Ano Curricular Código Unidade Curricular
Alunos Taxa de Sucesso
Inscritos Nota < 10 Nota >
a 10 Outros Total Avalia
dos Sucesso/ Inscritos
Sucesso/ Avaliados
2º A
no
909913 Equipamento e Controle de Processos e Automatismo 7 0 7 0 7 100.00% 100.00%
909914 Estatística 9 0 6 3 6 66.67% 100.00% 909915 Gestão Intregada de Resíduos Sólidos 0 0 0 0 0 909916 Química do Ambiente I 6 0 5 1 5 83.33% 100.00% 909917 Saúde Pública 6 2 2 2 4 33.33% 50.00%
909918 Tecnologias de Transporte e Tratamento de Água e Efluentes I 2 0 2 0 2 100.00% 100.00%
909919 Topografia e Cartografia 11 3 6 2 9 54.55% 66.67% 909920 Dimensionamento de ETA I 12 0 10 2 10 83.33% 100.00% 909921 Elaboração e Análise de Projectos 2 1 1 0 2 50.00% 50.00% 909922 Gestão Ambiental 1 0 1 0 1 100.00% 100.00% 909923 Hidrogeologia 1 0 0 1 0 0.00% 909924 Métodos Instrumentais de Análise 3 0 1 2 1 33.33% 100.00%
909925 Tecnologias de Transporte e Tratamento de Água e Efluente II 6 0 5 1 5 83.33% 100.00%
909926 Toxicologia Ambiental 8 1 7 0 8 87.50% 87.50% * A avaliação da UC decorre até dezembro de 2018 Fonte: CME. Data: 16/10/2018
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
31
Tabela 22 – Taxas de sucesso por unidade curricular do 3º ano do ciclo de estudos
Ano Curricular Código Unidade Curricular
Alunos Taxa de Sucesso
Inscritos Nota < 10 Nota > a 10 Outros Total
Avaliados Sucesso/ Inscritos
Sucesso/ Avaliados
3º A
no
909927 Dimensionamento de ETA II 16 0 13 3 13 81.25% 100.00% 909928 Dimensionamento de ETAR I 15 2 10 3 12 66.67% 83.33%
909929 Dimensionamento de Sistemas de Abastecimento de Água 15 5 9 1 14 60.00% 64.29%
909930 Poluição Atmosférica e Sonora I 17 3 11 3 14 64.71% 78.57% 909931 Poluição e Descontaminação de Solos 15 1 13 1 14 86.67% 92.86% 909932 Valorização de Resíduos 12 0 11 1 11 91.67% 100.00% 909933 Dimensionamento de ETAR II 15 0 13 2 13 86.67% 100.00%
909934 Dimensionamento de Sistemas de Drenagem Águas Pluviais e Resíduais 22 2 18 2 20 81.82% 90.00%
909935 Estágio* 18 0 6 12 6 33.33% 100.00% 909937 Poluição Atmosférica e Sonora II 20 1 18 1 19 90.00% 94.74% 909938 Química do Ambiente II 23 0 15 8 15 65.22% 100.00%
* A avaliação da UC decorre até dezembro de 2018 Fonte: CME. Data: 16/10/2018
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
32
7.1.3 Distribuição das classificações finais no ciclo de estudos
Na Tabela 23 apresenta-se a distribuição das classificações finais para os estudantes que se graduaram no ano
letivo 2016-2017. Verifica-se que, as suas classificações finais variaram no intervalo de 12 a 16 valores, tendo
a maioria dos estudantes obtido uma classificação final de 12 valores (43%)
Tabela 23 – Distribuição das Classificações Finais dos Diplomados em 2016/2017
Nota Final de Curso Número de Alunos
12 6
13 5
14 1
16 2
TOTAL 14
Fonte: CME. Diplomados no ano letivo 2016/2017.
7.1.4 Eficiência formativa (diplomados no número de anos de duração do ciclo de estudos).
Na Tabela 24 apresenta-se a taxa de sucesso do ciclo de estudos para o ano Letivo 2016-2017.A taxa de
sucesso foi calculada relativamente ao número de alunos que concluíram o curso no número de anos de
duração do ciclo de estudos (3 anos curriculares), que foram 14 alunos, relativamente ao total de alunos que
se inscreveram no ano letivo 2014/2015, que foram 16. A taxa de sucesso neste ano letivo, 25%, inferior à do
ano letivo anterior, que foi de 35%.
Tabela 24 – Taxas de sucesso / tempo de conclusão do ciclo de estudos. Cálculo feito para o ano
Letivo 2016-2017.* N anos = nº de anos de duração do Ciclo de Estudos.
Duração do Ciclo de Estudos
(Nº de Anos)
Inscritos 1º ano 1ª vez
Diplomados no Ano Letivo 2016/2017 TOTAL DE
DIPLOMADOS
Taxa de Sucesso
% Ano Letivo 2014/2015
N anos *
N anos * + 1
N anos * + 2 > N anos * + 3
3 16 4 5 3 2 14 25.00%
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
33
7.1.5 Taxa de Abandono.
De acordo com a informação disponibilizada pelo Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos
do IPB, a taxa de abandono na transição do ano letivo 2016-2017 para o ano letivo 2017-2018 no curso
de Engenharia do Ambiente foi de 16,67 %, superior ao valor do ano letivo anterior, que foi de 3,8 %
(Tabela 25).
Tabela 25 – Taxas de abandono do curso de Engenharia do Ambiente calculada na transição do ano
letivo 2016-2017 para o ano letivo 2017-2018.
Ano Letivo 2016/2017 Ano Letivo 2017/2018 ABANDONO
Total Alunos
Inscritos (1)
Total Alunos
Diplomados (2)
Alunos Transitados para o ano seguinte
Total
Alunos Inscritos
(3)
Alunos Inscritos 1ª vez(*)
(4)
Alunos Transitados
do ano anterior
Nº Taxa (%)
50 14 36
37 7 30 6 16.67%
(*) - Inclui Transferências, Mudanças de Curso, Reingressos (1) Fonte: CME. Data: 16/03/2017. (2, 3, 4) Fonte: CME. Dados a 03/04/2018
7.2 Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados. A Tabela 26 apresenta os dados da empregabilidade dos alunos diplomados no ano letivo 2015/2016 do
curso de Engenharia do Ambiente. Pelas resposta apresentada, com uma taxa de retorno de 50%, pode
verificar-se que 25% dos diplomados obtiveram o seu emprego em sectores de atividade relacionados com a
área do ciclo de estudos, o que representa um aumento relativamente ao ano letivo anterior, em que este
valor foi de 20%.
Tabela 26 - Empregabilidade dos alunos diplomados no ano letivo 2015/2016.
Fonte: GIVA - Gabinete de Inserção na Vida Ativa Dados em Novembro de 2017.
Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em sectores de atividade relacionados
com a área do ciclo de estudos.
25%
Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em outros sectores de atividade. 0%
Percentagem de diplomados que obtiveram emprego até um ano depois de concluído o ciclo
de estudos.
0%
Percentagem de recém-diplomados do curso que estão registados no IEFP como desempregados Sem dados
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
34
7.3. Resultados das atividades científicas, tecnológicas e artísticas
7.3.1 Publicações do corpo docente do ciclo de estudos nos últimos 5 anos (2014-2018) e na área
do ciclo de estudos
A investigação desenvolvida pelos docentes, na área científica do curso de Engenharia do Ambiente,
tem sido acompanhada por um esforço desse corpo docente de divulgação dos resultados obtidos,
quer em revistas nacionais e internacionais com arbitragem científica, quer em Congressos
Científicos à escala nacional e internacional.
Nos cinco últimos anos, 2014-2018 foi possível a publicação, por parte do corpo docente
diretamente ligado ao curso de Engenharia do Ambiente, e na área científica do mesmo, de:
- 48 Artigos em revistas de circulação internacional com arbitragem científica;
-43 Publicações em Livros de Atas de Congressos Científicos, nacionais e internacionais;
- 105 Comunicações orais em Congressos Científicos, nacionais e internacionais;
- 72 Comunicações sob a forma de painel, em Congressos Científicos, nacionais e
internacionais.
Estes valores correspondem a um esforço considerável de divulgação da atividade científica, que já
se fazia notar nos Relatórios anteriores, tendo-se verificado um aumento de alguns indicadores
relativamente ao relatório anterior (Artigos em revistas de circulação internacional e Comunicações
orais).
Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas nacionais/internacionais, nos
últimos 5 anos (2014-2018) e na área do ciclo de estudos
1. Borralho, T. Coelho, S. (2018). Wastewater treatment of biodiesel production using
persulphate ion as an oxidant. Millenium Journal of Education, Technologies and Health
(aceite para publicação em volume de dezembro 2018).
2. Maria C. Fernandes, Miguel D. Ferro, Ana F.C. Paulino, Humberto T. Chaves, Dmitry V.
Evtuguin, Ana M.R.B. Xavier. (2018). Comparative study on hydrolysis and bioethanol
production from cardoon and rockrose pretreated by dilute acid hydrolysis. Industrial Crops
& Products 111 633–641.
3. José M. Encinar, Ana Pardal, Nuria Sánchez and Sergio Nogales (2018) Biodiesel by
Transesterification of Rapeseed Oil Using Ultrasound: A Kinetic Study of Base-Catalysed
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2017-2018 220182018-2017
35
Reactions, Energies 2018, 11, 2229; doi:10.3390/en11092229
4. Alvarenga, P., Ferreira, C., Mourinha, C., Palma, P., de Varennes, A. 2018. Chemical and
ecotoxicological effects of the use of drinking-water treatment residuals for the remediation of
soils degraded by mining activities. Ecotoxicology and Environmental Safety. 161: 281-289. DOI
10.1016/j.ecoenv.2018.05.094
5. P. Palma, C. Matos, P. Alvarenga, M. Köck-Schulmeyer, I. Simões, D. Barceló, M.J. López de Alda.
2018. Ecological and ecotoxicological responses in the assessment of the ecological status of
freshwater systems: A case-study of the temporary stream Brejo of Cagarrão (South of Portugal).
Science of the Total Environment. 634:394-406 DOI: 10.1016/j.scitotenv.2018.03.281
6. Oropesa, A.L., Beltrán, F.J., Floro, A.M., Sagasti, J.J.P., Palma, P. (2018). Ecotoxicological
efficiency of advanced ozonation processes with TiO2and black light used in the degradation of
carbamazepine. Environmental Science and Pollution Research. 25:1670-1682. DOI:
10.1007/s11356-017-0602-1
7. Maria C. Fernandes, Miguel D. Ferro, Ana F.C. Paulino, Humberto T. Chaves, Dmitry V.
Evtuguin, Ana M.R.B. Xavier. Comparative study on hydrolysis and bioethanol production from
cardoon and rockrose pretreated by dilute acid hydrolysis. Industrial Crops & Products 111
(2018) 633–641. Aceite em 15 Novembro de 2017.
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dinâmica dos solos e das culturas agrícolas (QARSC). PRODER 4.2.2. PRODER- 4.2.2- Redes de
Informação e Divulgação (2014-2016).
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7.3.2. Publicações em Livros de Atas de Congressos Científicos, nos últimos 5 anos (2014- 2018) e
na área do ciclo de estudos
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