RELATÓRIO DE
MONITORAMENTO 2018FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PONTA GROSSA
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO SUAS
DIVISÃO DE MONITORAMENTO
O QUE É O MONITORAMENTO?
O monitoramento se caracteriza como uma função
inerente à gestão, a medida que visa fundamentar e
ampliar o conhecimento dos gestores para a tomada de
decisões sobre o desenvolvimento da Política Pública de
Assistência Social. Utiliza-se de ferramentas como a
observação, coleta e análise de dados e os indicadores
sobre o desenvolvimento dos serviços, programas e
projetos.
METODOLOGIA REALIZADA
Visitas institucionais;
Elaboração de relatório das visitas;
Relatório de Frequência;
Formulário de Monitoramento;
Registro Mensal de Atendimentos (RMA).
- No ano de 2018 foram realizadas 44 visitas institucionais de monitoramento,
verificando os 37 serviços prestados nas 30 entidades. Ainda foram realizadas as
visitas em 15 unidades públicas do município.
Dados analisados:
Estrutura física;
Trabalho social;
Público atendido;
Equipe de Trabalho;
Situações de vulnerabilidade e risco e avanços no processo de trabalho.
Unidades Públicas: CRAS e CREAS ESTRUTURA FÍSICA CRAS:
No que se refere a estrutura física dos CRAS, 03 (três) apresentam a estruturaacessível a idosos e pessoas com deficiência, 02 (dois) não possuem acessibilidadee 05 (cinco) são parcialmente acessíveis.
Quanto ao imóvel, 09 (nove) são próprios e de uso exclusivo, 01 (um) é alugado,01 (um) é compartilhado. No que se refere a estrutura física estar de acordo como serviço prestado, 09 (nove) são adequados aos serviços, 04 apresentam boascondições de funcionamento e 06 (seis) possuem problemas. Todos possuemcomputadores e acesso a linha telefônica e internet, o uso do carro écompartilhado.
No que se refere a territorialização, apenas 05 CRAS informaram que estãolocalizados em uma área de vulnerabilidade e nenhum está localizado em área derisco.
DIFERENÇA ENTRE VULNERABILIDADE E
SITUAÇÃO DE RISCO:
A área de vulnerabilidade refere-se as condições que
colocam os sujeitos a exclusão social, seja no que se
refere a renda, habitação, acesso as necessidades básicas
do ser humano. Já as áreas de risco, referem aos direitos
que estão violados. O CRAS deve estar localizado
prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.
ESTRUTURA FÍSICA PSE
Apenas 02 (dois) são acessíveis para idosos e pessoas com deficiência, 05
(cinco) são parcialmente acessíveis. Quanto ao imóvel 03 (três) são próprios,
(02) dois são alugados, 05 (cinco) são de uso exclusivo, 01 (um)
compartilhado.
Quanto adequação ao serviço, 04 (quatro) informaram que são adequados
aos serviços, 02 (dois) apresentam boas condições e 04 (quatro) apresentam
problemas. Todos possuem computadores e acesso a linha telefônica e
internet, o uso do carro é compartilhado e apenas o serviço de abordagem
dispõe de um veículo exclusivo.
Ambos os serviços realizados pelos órgãos das unidades públicas colocaram
sobre as dificuldades referente a estrutura física e também sobre o uso do
veículo compartilhado. A questão principal enfatizada é sobre o impacto que
o serviço sofre no seu cotidiano. Os órgãos podem fazer uso dos carros duas
vezes na semana, sendo insuficiente para atender todas as demandas
inerentes aos serviços.
TRABALHO SOCIAL: CRAS
Visitadomiciliar
Reuniões comas equipes
PAIFReuniões com
a redeAtendimento
IndividualPalestras/Grup
osBusca Ativa
Série1 2839 126 253 94 28265 81 930
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
Trabalho Social CRAS
TRABALHO SOCIAL: CREAS I E II
Visita DomiciliarReunião com a
equipeReuniões com a
redePlanos
IndividuaisAtendimentos
IndividualizadosReuniões com
gruposPalestras Busca Ativa
CREAS I 221 7 13 16 1565 33 0 160
CREAS II 324 32 10 44 718 68 2 0
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Trabalho social CREAS
CREAS I CREAS II
Visita Domiciliar: 545
Reunião com equipe: 39
Reunião com a rede: 23
Plano Individual: 60
Atendimentos individualizados: 2283
Reunião com grupos: 101
Palestra: 02
Busca Ativa: 160
PÚBLICO ATENDIDO: CRAS E CREAS
Público Atendido MDS/ PSB PSE %
Usu
ári
os
da
A.
S.
Famílias inseridas no Cadastro Único 34.698 5316 66 15%
Famílias beneficiárias do Bolsa Família 10.520 8907 95 86%
PC
D
PCD beneficiários do BPC 2978 460 13 16%
Cuidadores e familiares de idosos e PCD 513 0
Adultos com deficiência 381 32
Cri
ança e
Adole
scente
Crianças e adolescentes em situação de abandono e
negligência
301 183
Crianças em situação de trabalho infantil 20 04
Crianças e adolescentes que estão em serviço de
acolhimento
27 21
Crianças e adolescentes em situação de rua 0 0
Adolescentes e jovens em cumprimento de medidas
socioeducativas
14 192
Criança e adolescente com deficiência 308 0
Ido
sos Idosos em situação de abandono e negligência 103 288
Idosos beneficiários do BPC 2115 451 28 23%
Adult
os
e
Fam
ília
s
Adultos em situação de rua 34 290
Famílias moradoras de área de risco 2188 0
Indivíduos que utilizam álcool e/ou drogas 1416 244
Mulheres vítimas de violência 353 53
Pessoa vítima de violência física, psicológica ou sexual 693 257
Equipe de Trabalho: Unidades Públicas
Coluna1 PSB PSE
Coordenador 10 5
Assistente social 13 8
Psicólogo 6 7
Pedagogo 4 1
Terapeuta Ocupacional 1 0
Educador Social 24 28
Administrativo 10 5
Serviços Gerais 15 8
Outros 3 2
Principais dificuldades apresentadas:
Estrutura física;
Uso compartilhado do veículo;
Falta de recursos humanos;
Falta de recursos materiais;
Falta de manutenção dos espaços;
Falta de articulação com a rede;
Capacitações para equipe de apoio;
Falta de participação dos usuários.
Equipe de Trabalho: Unidades Públicas
Coordenador Assistente Social Psicólogo PedagogoTerapeuta
OcupacionalEducador Social Administrativo Serviço Gerais Outros
PSB 10 13 6 4 1 24 10 15 3
PSE 5 8 7 1 28 5 8 2
0
5
10
15
20
25
30
Título do Gráfico
PSB PSE
Rede Não-Governamental
Estrutura Física:
Acessível 14
Parcialmente acessível 23
Imóvel próprio 29
Alugado 5
Cedido 3
Compartilhado 5
Uso exclusivo 26
Adequado 25
Área de fácil acesso 30
Área de risco 6
Áreas de Vulnerabilidade 10
Boas condições 32
Problemas de conservação 4
Não informaram 2
Comp. Internet 37
veículo exclusivo 35
Não possui veículo 2
Trabalho Social: SCFV e Proteção Social Básica no Domicílio
Visita DomiciliarReuniões com
equipePIA
AtendimentosIndividuais
Reuniões comfamílias
EncaminhamentoCRAS
EncaminhamentoCREAS
Série1 674 127 179 3549 106 471 106
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Trabalho Social: Entidades de Média Complexidade
Visitadomiciliar
Reunião comEquipes
Elaboração doPIA
AtendimentosIndividuais
Reunião comfamílias/Respo
nsáveis
Encaminhamentos CRAS
Encaminhamentos CREAS
Série1 202 199 229 3666 155 352 45
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Trabalho Social: Acolhimento Criança e Adolescente
Visita domiciliar Reunião com Equipes Elaboração do PIAAtendimentos
Individuais
Reunião comfamílias/Responsávei
s
EncaminhamentosCRAS
EncaminhamentosCREAS
Série1 131 53 113 497 39 27 13
131
53
113
497
39
27
13
Trabalho Social: Acolhimento institucional para
adultos e famílias
Visita domiciliarReunião com
EquipesElaboração do PIA
AtendimentosIndividuais
Reunião comfamílias/Responsáve
is
EncaminhamentosCRAS
EncaminhamentosCREAS POP
Série1 0 8 0 761 3 12 761
0 8 0
761
3 12
761
Trabalho Social: Residência Inclusiva
Visita domiciliar Reunião com Equipes Elaboração do PIAAtendimentos
Individuais
Reunião comfamílias/Responsávei
s
EncaminhamentosCRAS
EncaminhamentosCREAS POP
Série1 29 20 22 1127 20 31 3
29
20 22
1127
20 31
3
RESIDÊNCIA INCLUSIVA
Trabalho Social:ILPIs
Visita domiciliar Reunião com Equipes Elaboração do PIAAtendimentos
Individuais
Reunião comfamílias/Responsávei
s
EncaminhamentosCRAS
EncaminhamentosCREAS
Série1 10 20 30 60 32 20 2
10
20
30
60
32
20
2
Público Atendido:
Famílias beneficiárias do Bolsa Família 1260
PCD beneficiários do BPC 385
Idosos beneficiários do BPC 103
Famílias inseridas no Cadastro Único 2714
Adultos em situação de rua 1877
Crianças e adolescentes em situação de abandono e negligência 60
Crianças em situação de trabalho infantil 13
Crianças e adolescentes que estão em serviço de acolhimento 201
Crianças e adolescentes em situação de rua 13
Criança e adolescente com deficiência 64
Idosos em situação de acolhimento 175
Idosos em situação de abandono e negligência 52
Cuidadores e familiares de idosos e PCD 313
Adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas 4
Famílias moradoras de área de risco 477
Indivíduos que utilizam álcool e/ou drogas 1428
Mulheres vítimas de violência 24
PCD com algum grau de dependência e/ou violação de direitos 492
Pessoa vítima de violência física, psicológica ou sexual 232
Equipe de Trabalho: Não-Governamental
PROFISSIONAIS TOTAL
Coordenador 39
Assistente social 47
Psicólogo 22
Pedagogo 10
Terapeuta Ocupacional 8
Educador Social 103
Administrativo 18
Serviços Gerais 190
Advogado 1
Educador Físico 3
Outros 43
Cuidadores 108
Comparativo do público atendido com o
Relatório de Informações do MDS:
Público Atendido MDS/ Total
Entidades
%
Entidades
%
Unidades
Públicas
Total%
Famílias inseridas no Cadastro Único 34.698 2714 8% 15% 23%
Famílias beneficiárias do Bolsa Família 10.520 1260 15% 86% 101%
PCD beneficiários do BPC 2978 385 13% 16% 29%
Idosos beneficiários do BPC 2115 103 5% 23% 28%
Apontamentos: O Relatório de Frequência não foi encaminhado para o Departamento por 11
entidades regularmente, sendo 05 (cinco) que não enviaram uma vez ao mês,
02 (dois) não encaminharam cinco vezes, 03 (três) não encaminharam duas
vezes e 01 (um) não encaminhou por cinco meses.
SCFV: situações envolvendo o trabalho de crianças e adolescentes nos
afazeres institucionais;
Resistência por parte da equipe em desvincular aspectos escolares.
PSB no Domicílio: não foi realizado de forma articulada com os
CRAS(referência e contra-referência).
Média Complexidade: Necessidade do atendimento nos finais de semana de
um plantão social efetivo.
Centro-Dia: Foi verificada a dificuldade em realizar a separação da Educação
com a Assistência Social. Ainda prevalecem na lógica do aluno e não do
usuário. Dentre as 07 (sete) entidades, apenas duas estão realizando um
serviço coerente com a proposta.
Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes: falta de realizar o
reordenamento e articulação com os CREAS, sendo competência deste órgão
em acompanhar e buscar a realização de um trabalho com as famílias no
processo de reintegração familiar.
Acolhimento Institucional em República para jovens e adultos: Viabiliza o
processo de reinserção social, porém não há uma rotatividade no fluxo e com
isso acaba possibilitando a manutenção deste usuário no serviço, interferindo,
muitas vezes, na autonomia dos sujeitos.
Acolhimento Institucional em Abrigo para pessoas em situação de rua e
Casa de Passagem: Observa-se que houve recentemente um aumento maior
da população em situação de rua. Este aumento deve-se ao fato da crise
econômica do país e dos cortes que impactaram na área social, gerando o
empobrecimento da população e migração em busca de emprego.
Residências Inclusivas: Há duas entidades no município que realizam este
serviço totalizando em 20 vagas. Necessidade de mais vagas.
Instituições de Longa Permanência para Idosos: 01 (um) entidade possui
uma estrutura menos adequada, com quartos pequenos, pouco arejados e
mobiliário antigo.
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na
ação-reflexão.”
Paulo Freire
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO SUAS
E-MAIL: [email protected]
BLOG: https://redeassocialpg.wordpress.com/
Telefone: 3220-1000 ramal: 2169 e 2171
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