04j RESULTADOS DE PESQUISA
CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE TRIGO
NPT 1444s L988
'C-2008.01043 DE PESQUISA DE SOJA DA REGIÃO SUL
2n julhO de 1988 Soja: resultados de pesquisa
1988 FC-2008.01043 A MARIA - RS
1111111 II 111111 IIIIIIIII IIIIIIIII IIIIIIII 111111 11111 II II IIIIIII 44124-1
REPÚBLICA FEDERATIVA Dl) BRASTI.
Presidente: Jose Sarney
Ministro da Agri cultura: íris Re zende Machado
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropocuria - EMBRAPA
Presidente: Ormuz Freiras Rivaldo
Diretores: Ali Aldersi Saab
Derli Marhado da Si],,,
Francisco Ferrer Bezerra
Centro Nacional de Pesqu isa de Trigo - CNPT
Chefe: Luiz Ricardo Pereira
Chefe Adjunto Tçjcnico: Aroldo Catlon Linhares
Chefe Adjunto de Apoio: Pedro Patiliiu, Risson
ISSN 0101-6644
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA - EMBRAPA
Vinculada ao Minist&rio da Agricultura
Centro Nacional de Pesquisa de Trigo - CNPT
Passo Fundo, RS
XVI Reunião de Pesquisa de Soja da Regio Sul
Santa Maria, RS, 25 a 28 de julho de 1988
SOJA
RESULTADOS DE PESQUISA
1987-1988
Centro Nacional de Pesquisa de Trigo
Passo Fundo, RS
1988
EMBRAPA-CNPT. Documentos, 8-1988
Exemplares desta publicaço podem ser solicitados ;
EMBRAPA-CNPT
BR 285 K. 174
Caixa PostaL 569
Telefone: (054)312-3444
Telex: (054)5319
99001 - Passo Fundo, 55
Tiragem: 500 exemplares
Editor: Benami Baealtchuk
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Reunio de Pes- quisa de Soja da RegiLio Sul, IS, Santa Maria, Ri, 1988.
Soja; resultados de pesquisa 1987-1988. Passo Fun-
do, ENBPAPA-(;NPT - 1988.
IDOp, (EMIIR.APA-CNPT. Documentos, 8-1988) -
- Soja-Congrcssos-iiras ii - 1. Empresa llrnsileira de
Pesquisa Agropecu3rta, Centro Nacional de Pesquisa de
Trigt., Passo Fundo, Ri. II, Títul, 111. Série.
CDI) 633. 3406081
O ENBRÁPA - 1988
APRESENTAÇÃO
A cultura da soja, na Região Sul, tem sido, intensamente, afetada por fa-
tores clirdticos que associados ao baixo uso de tecnologia, motivado pela bai-
xa remuneração ao produto, levou muitos produtores a uma situação de quase in-
solvãncia.
Felizmente, o grande aumento no preco da soja no mercado internacional
veio trazer um novo alento ao produtor que, novamente, irá investir na tecno-
logia disponível para superar essa crise de produção e de rentabilidade.
O Centro Nacional de Pesquisa de Trigo que sempre tem participado de ma-
neira decidida na geração de tecnologia, também, para essa cultura, vem mais
uma vez apresentar os seus resultados que se tem certeza muito irão contribuir
no atingimento dos objetivos da agricultura brasileira - superar fatores de
produtividade, aumentar rentabilidade, diminuir custos e, com isso, contribuir
para penuanãncia do homem rural em seu meio.
Luiz Ricardo Pereira Chefe do CNPT
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 3
I. MELHORAMENTO DE PLANTAS ................................................ 7
Desenvolvimento de linhagens de soja adaptadas às condiç3es de cultivo
do Rio Grande do Sul - Paulo Fernando Bertagnoili ....................... 7
Avaliaço de ensaios preliminares de linhagens de soja - Paulo Fernando
Bertagnoili ............................................................. 13
Avaliaçao intermediária de linhagens de soja - Paulo Fernando Bertag-
nolli ................................................................... 30
Avaliaço final de linhagens de soja - Paulo Fernando Bertagnolli ....... 36
Avaliaçáo do comportamento das cultivares de soja recomendadas para se-
meadura no Rio Grande do Sul - Paulo Fernando Hertagnolli ............... 41
Análise conjunta dos dados do Ensaio de Cultivares de Soja Recomendadas
para Semeadura no Rio Grande do Sul - Paulo Fernando Bertagnolli ........ 46
II. ECOLOGIA, FISIOLOGIA E PRÁTICAS CULTURAIS ............................. 53
Efeito dos cultivos do trigo, da aveia branca, da aveia preta e do aze-
vm para gros na produtividade da soja, em plantio direto, no período
de 1985/1986 a 1987/1388 - Henrique Pereira dos Santo e Luiz Ricardo Pe-
reira ................................................................... 53
Efeito dos cultivos do trigo, da aveia preta e do azevám para pastagem
no rendimento de gráos da soja, em plantio direto, no período de
1985/1986 a 198711988 - Henrique Pereira doa Santos e Luiz Ricardo Pe--
reira ................................................................... 59
Rotaçao de culturas. XVI. Efeito das culturas de inverno sobre o rendi-
mento de grins e algumas características agron3micas das plantas de so-
ja de 1984 a 1986 - Henrique Pereira dos Santos, Simio Alano Vieira,
Luiz Ricardo Pereira e Erivelton Scherer Roman .......................... 64
III. ENTOMOLOGIA .......................................................... 83
Seletividade de inseticidas aos predadores que ocorrem em soja - Gabrie-
la Lesche Tonet ......................................................... 83
- Distribuiçáo geográfica de Sternechus subsignatus, na cultura de soja.
no Rio Grande do Sul - Gabriela Lesche Tonet ............................ 88
Ciclo evolutivo de Stermechus subsignatus, a nível de campo, em soja -
Gabriela Lesche Tonet ................................................... 90
Ocorrncia e danos de Sternechus subsignatus, em dois sistemas de prepa-
ro de solo - Gabriela Lesche Tonet e Rainoldo Kochhann .................. 94
- Controle químico de larvas Sternechus subsignatus, em plantas de soja -
Gabriela Lesche Tonet ................................................... 98
RESULTADOS DE PESQUISA COM SOJA
ANO AGRÍCOLA 1987188
Instituiçào: EMBRAPA - Centro Nacional de Pesquisa de Trigo
I. Área de Pesquisa: Melhoramento de Plantas
1. Título: Desenvolvimento de linhagens de soja adaptadas às condiç6es de cul-
tivo do Rio Grande do Sul
1.1. Peaquisador: Paulo Fernando Bertagnolli
Estagiiria: Cétia Rita S. Carneiro
1.2. Objetivo:
Criar linhagens de soja com alto potencial de rendimento, •de boas ca-
racterísticas agronomicas, com resistncia às principais moléstias da cultura,
e que tenham estabilidade de produçào ao longo dos anos tanto em plantios ante-
cipados quanto em resteva de cereais de inverno ou de pastagens. Estas serào
ento recomendadas como cultivares preferenciais para semeadura no Rio Grande
do Sul e/ou eventualmente em outros estados.
1.3. Metodologia:
Os cruzamentos foram efetuados em casa de vegetaçao, mesmo assim as
condiçàes de temperatura e luminosidade nào foram as ideais. Usou-se tanto cul-
tivares quanto linhagens e plantas F1 em cruzamentos simples, duplos, triplos e
retrocruzamentos. Procurou-se nestes, aliar gen6tipos com produtividade alta,
boas características de plantas, resist&ncia às principais moléstias e com as
características de período juvenil e braquítica.
As sementes em nimero de 3 por vaso foram semeadas em quatro épocas es-
paçadas de 15 dias • Podaram-se as plantas quando o seu desenvolvimento e estio-
lamento era excessivo. Usou-se, sempre que possível, da técnica de pais com ge-
nes marcadores.
Já os trabalhos de cámpo referentes ao programa de melhoramento de so-
ja, do Centro Nacional de Pesquisa de Trigo (CNPT), na safra agrícola 1987/88.
foram localizados sobre um Latossolo Vermelho Escuro Distrdfico, com as seguin-
tes características físicas e químicas: areia, 30,5 %; argila, 53,0 %; silte,
16,5 Z; mataria orgnica, 3,3 E; pH. 5.6; P, 200 ppm; K, 100 ppm; Ca+ Mg, 7,6
me/100 g e Ai trocvei, 0,60 me/100 g.
A área experimental recebeu sorgo no verso e aveia no inverno como cultu-
ras de rotaço e cobertura do solo em proteço da eroso. O preparo do solo
constou de lavra e duas gradagens, sendo, a segunda, posterior a aplicaç3o uni-
forme em toda a área experimental, de 200 kg/ha da f6rmula 0-30-17 (NPK).
Para o controle de plantas invasoras usou-se em pra-plantio incorporado
950 g/ha de ingrediente ativo de trifluralin. Posteriormente, conforme o surgi-
mento de plantas daninhas, fez-se o controle com sucessivas capinas manuais.
Com trs aplicaçes de 0,18 kg/ha de monocrotof6s, procurou-se eliminar lagar-
tas e percevejos.
Para avanço de geraç3o das populaçes segregantes, utilizou-se os mato-
dos da populaço ('bulk"), genealãgico e SSD. A seleçao de plantas foi efetuada
de populaç6es F6 recebidas do CNPSo. Estas oriundas dos mais diferentes cruza-
mantos (Tabela 2), foram semeadas, com densidade de 40 sementes aptas por m2 ,
em linhas e talh3es de diferentes tamanhos, varigveis com a quantidade de se-
mente disponível. O espaçamento entrelinhas foi de 0.50 m. Selecionou-se as me-
lhores populaç6es e destas aquelas plantas que se destacavam em arquitetura,
que tinham grande n.5mero de legumes e boa distribuiço e que se apresentavam
resistentes a doenças.
As plantas selecionadas no ano agrícola anterior foram semeadas em 1. 2
ou 3 linhas espaçadas de 0.60 m, com 1 m de comprimento. Para avaliaçao visual
destas proghies se localizou as testemunhas IAS 5, BR-4 e Cobb, a cada 20 pro-
g&mies. Foram selecionadas aquelas prog?nies que se destacaram visualmente
quanto s características agronamicas em relaço à testemunha de seu ciclo de
aaturaço (Tabela 3).
1.4. Resultados
Dentro das linhas de pesquisa a que se prope o programa, obteve-se a-
proximadamente 200 seaentes F1 oriundas de 35 combinaç6es de cruzamentos sim-
ples, duplos e triplos (Tabela 1).
As F1 foram semeadas tanto a campo quanto em casa de vegetaço. As po-
pulaç6es segregantes foram conduzidas pelo m&todo geneal6gico, de 'bulk" e
principalmente pelo SSD.
Selecionaram-se, aproximadamente 3000 plantas de 45 populaç3es conduzidas
8
pelo método SSO (Tabela 2).
- Formou-se, originarias das proginÍes, 518 linhagens PF BR 88 (Tabela
3). Selecionou-se, principalmente, prognies que tinham a característica de pe-
ríodo juvenil e ae destacavam por se desenvolverem mais e por nao apresentarem
retenço foliar. Estas comporo os ensaios preliminares de primeiro ano noprS-
ximo ano agrícola. -
Tabela 1. Cruzamentos de soja realizados e ntmero de sementes EMBRAPA, Passo Fundo, RS, ano agrícola de 1987188
obtido. CNPT-
NO do Sementes obtidas Cruzamento
cruzamento (nO)
1 BR-4 li P1 227224 10
2 BR-6 X BR-4 02
3 BR-6 X P1 227224 06
4 8K 8744 X BR-4 03
5 ER 8744 X 71 2 12
6 BR 87204 X BR-4 07
7 BR 87204 X VI 2 18
8 BR 87549 X BR-4 06
9 EH 87549 X Century 02
10 ER 87549 X Peila 06
11 Cometa X Década 06
12 Cometa X P1 227224 09
13 Dcada X P1 227224 07
IA Dcada X Poita 02
15 Corsoy X Elgin 03
16 Corsoy X Pel.la 06
17 71 2 X P1 227224 04
18 PF 8563 X BR-4 11
19 P7 8563 X Década 02
20 P7 8563 X 71 2 02
21 Willians X BR-4 05
22 Wliliaos X Century 15
23 Hijilans X Feita 10
24 Wiilians X P1 227224 01
25 Zane X Century 06
26 Zaoe X Elgin 03
27 Cometa X (Cantor' X Cristalina) 03
28 Década X (P*irola X Cenrury) 07
29 Dcada X (Pro1a X Cristalina) 05
30 (Davis X BR-13) X (P7 8561 X BR-4) 06
31 (IAS 5 X ER-4) X (ERAS 83.1574 X Maj3s) 02
32 (IAS 5 X BR-4) X BR-4 03
33 PF BR 86105 X (Davis X RR-4) 12
34 P7 85396 X (Davis X BR-4) 02
35 (Davis X BR-4) >1 BR-4 01
Tabela 2. Se1eço de plantas de soja, origem do material e cruzamento. CNPT- EMBRAPA. Passo Fundo, RS, ano agrícola 1987188
Origem Cruzamento Plantas
selecionadas n2
87 R 10 LANCER X BR 83.147 105
87 R 63 LANCER (4) X 8K 80.6989 500
87 R 19 IAS 5 (5) X ER 80.6989 82
87 R 25 IAS 5 (3) X 58-1 113
87 K 26 (IAS 5 (2) x 58-1) X BR 84.8309 165
87 R 80 (IAS 5 (4) X 8K 80.6989) X Carcaran 215
87 ROl (IAS 5 (4) X BR 80.6989) X BR 84.8309 400
87 R 61 Paraná (5) X Bossier 142
87 R 62 Paranã (3) x (Davis X OK 80.6989) 184
87 R 71 (Bragg X (82-6 (2) X 82 80.6989)] X 8R-13 174
87 R 68 [Bragg X (Davis X 8K 80.6989)] X BR-13 173
87 2 69 [BR-6 X (Davis X 8K 80.6989)] X 8R-6 160
87 2 70 [8R-6 X (Davis X 8K 80.6989)] X 8R-13 227
87 K 72 (ER-6 (2) X OK 80.6989) X Braxton (2) 06
87K 77 (FT 2(3) XBR 80.6989) X 8284.8309 287
11
Tabela 3. Seleço de prog&nies, cruzamento, origem e número de linhagens forma-das por cruzamento. CNPT-EMBRAPA, Passo Fundo, RS, ano agrícola 1987/ 88
NO da populaçio Cruzamento
Linhagens formadas
(no)
1 LANCER (2) X 8R 80-6989 31
2 Prata X ER 80-6989 24
3 Prata X (unio (4) X LO 76-1713) 04
4 BR-4 X FT 6 05
5 ER-4 (4) X Paranaíba 07
6 BR-4 X BR 83-5442 16
7 BR-4 (3) X CO 136 10
8 BR-4 (3) X Paranaíba 44
9 BR-5 (4) X Paranaíba 54
10 BR-5 (3) X Parana{ba 51
11 IAS 4 X BR 80-6989 16
12 (IAS 4 (2) X BR 78-22043) X Unio 21
13 (IAS 4 (2) X ER 78-22043) X BR-4 21
14 IAS 4 (3) 21 BR 78-22043 10
15 SEL IAS 5 X 84 R 19 24
16 IAS 5 X (FT 2 21 ER 80-6989) 12
17 IAS 5 VE 21 (E 85.429 X Forrest) 06
18 IAS 5 X (E 85-435 21 Forrest) 08
19 Forrest (2) X E 85-429 25
20 BR 84-11109 X (E 85-429 21 Forrest) 20
21 BR 84-11109 21 (E 85-435 21 Forrest) 30
22 Paranã 21 84 R 18 03
23 P.ra.á 21 BR 80-6989 18
24 Prola 21 84 R 18 17
25 Pella 21 Cristalina 02
26 EI 2 (2) 21 SE 80-6989 06
27 (BRB-828) (8R-1 X Bossier) 21 (Devia X Parani) 04
28 (BRB-831) (Paraná 21 Bossier) 21 (Davis x Bragg) 24
12
2. Titulo: Avaliaç&o de ensaios preliminares de linhagens de soja
2.1. Pesquisador: Paulo Fernando Bertagnolli
Estagiária: Cátia Rita S. Carneiro
2.2. Objetivos:
Avaliar linhagens selecionadas pelo programa de melhoramento do CNPT
quanto à capacidade de produço de gráos, resist?ncia a pragas e molástias,
deiscância natural, acamamento, altura de inserçáo doa primeiros legumes e al-
tura da planta, visando sua promoçao para ensaios de avaliaçao intermediária.
2.3. Metodologia:
E. ensaios preliminares de primeiro ano foram testadas, na safra
1987188, 518 linhagens de soja. Como desenho experimental se adotou o delinea-
mento aumentado em dois locaia. O primeiro deles em Passo Fundo, em àrea do
CNPT, usando da prática de semeadura convencional em plantio antecipado. O se-
gundo local foi no distrito de Coxilha, tamb&m em arca da Empresa, instalado em
semeadura direta sob resteva de cevada em plantio retardado.
Em ensaios preliminares de 22 ano, foram testados 128 linhagens, divi-
didas em sete ensaios. Usaram-se como testemunhas para comparaço dentro de ca-
da grupo de maturaço as cultivares, IAS 5 e Planalto (precoce), IAS 4 e ER-4
(mádio), Iva1 e Cobb (tardio). Estes ensaios foram instalados em dois locais,
Passo Fundo e Erechim em delineamento de blocos ao acaso com quatro repetiçaes.
Fez-se análise da variáncia para producao de gros, comparando-se as m&dias dos
tratamentos pelo teste de Tukey ao nível de 5 Z de probabilidade. Uma análise
individual foi efetuada por local para os ensaios preliminares de linhagens de
soja e uma conjunta, englobando os dados de Passo Fundo e Erechim.
Dimenso da parcela: Ares total - 2,0 m x 5,0 m (10,0 ma), ãrea itil
1.0 mx 4,0 m (4,0 m).
Adubaço: Incorporou-se uniformemente em toda a ãrea experimental 200
kg/ha da fármula 0-30-17 (NPK).
13
Semeadura e colheita: A semente de soja foi distribuída com semeadeira
em linhas espaçadas de 50 cm, em quantia suficientes para se obter uma densida-
de populacional inicial de 40 pl/m 2 . A colheita foi realizada com automotriz
própria para parcela.
Controle de invasoras: Fez-se iniclalmente o controle químico de Inços
na area experimental através da utilizaço do herbicida trifluralin na dose re-
comendada para a cultura, em pra-plantio. Posteriormente completou-se essa pri-
tica com capina mecinica.
Controle de pragas; Fez-se tra aplicaçes com nuvracon visando ao con-
trole de Auiticarsia geuatalie e Nezara viridiala, nas doses recomendadas.
Observaç&ee realizadas: Datas de floraço e maturoço: altura de planta
e de inserção dos primeiros legumes; acamamento com graduaçio de 1 a 5, indica-
do: (1, quase todas as plantas eretas; 2, todas as plantas levemente inclina-
das; 3, todas as plantas moderadamente inclinadas; 4, 40 a 80 Z das plantas
acamadas e 5, todaa as plantas acamadas); deiscincia dos legumes, feita 14 dias
apis a maturaçio na bordsdura obedecendo a seguinte graduaçio: (1,0 de debu-
lha; 2, 1 a 3 % de debulha; 3, 4 a 10 % de debulha; 4, 11 a 20 Z de debulha e 5
20 % de debulha); retenção foliar com graduaçio de 1 a 5, indicando: (1, sem
retençio; 2, 25 li de plantas com folhas; 3, 50 % das plantas com folhas: 4, 75
Z das plantas com folhas e 5, quase todas as plantas com retençia foliar to-
tal); qualidade visual da semente com graduaçio de 1 a 5, segunda o grau de de-
senvolvimento, enrugamento, cor, brilho rachadura do tegumento e danos causados
por insetos, indicando: (1, muito boa; 2, baa; 3, regular; 4, ruim e 5, muito
ruim); populaçio final de plantas; rendimentos de grioa e anilise química do
solo.
Promoço de linhagens: Serio promovidas para segunda ano linhagens, de
primeiro ano, que superarem as testemunhas. Para cada ensaio intermediirio, as
3 melhores linhagens que obtiverem em ensaios preliminares de segundo ano uma
produçio de grios igual ou superior i da testemunha mais produtiva de seu ci-
clo, ou ainda aquelas linhagens com produçio de ali 5 % inferior i da testemu-
nha, porim quando apresentarem uma ou mais características relevantes.
2.4. Resultados
Dos ensaios preliminares de 12 ano aproximadamente 40 % das 266 linha-
gens testadas apresentaram produtividade semelhaflte ou superior a uma ou mais
testemunhas de seu grupo de maturaço e características fenotípicas adequadas.
Por sua vez, foram testadas na safra agrícola 1987188, 126 linhagens,
distribuídas em ensaios preliminares de segundo ano. Na ddia de rendiaento de
grãos doa ensaios A, B. C, D. E, F, C localizados em Passo Fundo e Erexim, 31
gen6tipos superaram, em termos de valor absoluto, a testemunha do mesmo ciclo
de maturação (Tabelas 2. 4, 6, 8, 10. 12 e 14). Estes 31 gen6tipos representam
um índice de 25 % de materiais testados com maior produção de grãos, que as
testemunhas. Destas. 13 linhagens são de ciclo precoce, 9 de ciclo m&dio e 9 de
ciclo tardio. Os dados referentes ãs características fenotípicas, destas linha-
gens testadas, podem ser observadas nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11 e 13.
15
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29
3. Titulo! Avaliaçáo intermediária de linhagens de soja.
3.1. Pesquisador: Paulo Fernando Bertagnoili
Estagiária: Cátia Rita S. Carneiro
3.2. Objetivo:
Selecionar linhagens para ensaios de avaliaçáo final visando a recomen-
daçáo futura como cultivar preferencial.
3.3. Metodologia:
Os ensaios de avaliaço intermediária de linhagens de soja (este ano
com 60 genátipos), sáo executados cooperativamente no estado do Rio Grande do
Sul, abrangendo as principais regi&es produtoraa de soja.
Fazem parte deste trabalho as seguintes entidades de pesquisa:
CEP-FEC0TRIGO, CNPT-EMBRAPA, CPATB-EMBRAPA, IFAGRO S.A. e F.T. - Pesquisa e Se-
mentes.
Delineamento experimental: Os tratementos foram delineados em blocos ao
acaso com quatro repetiçoes.
Fez-se análise da variáncia para produçáo de gráos, comparando-se ss
mádias dos tratamentos pelo teste de Tukey ao nível de 5 Z de probabilidade.
Dimensio da parcela: Área total - 2,0 m x 5,0 m (10,00 m 2 ) área útil -
1,0 m x 4,0 m (4,00 m).
Análise do solo: A análise química do solo da área experimental, feita
antes da instalaçio dos experimentos, mostrou os seguintes valores: pli = 6,0;
Al = 0,35 meg/100 g; Ca + Ng 7,65 me/100 g; P = 25,0 ppm; 1< 122 ppm e 11.0.
= 3,4 2.
Adubaçio: Incorporou-se, uniformemente em toda a área experimental, 200
kg/ha da fármula 0-30-17 (NPK).
Semeadura: A semente de soja foi distribuída em linhas espaçadas de 50
cm, em quantias suficientes para se obter uma densidade populacional inicial de
30
40 pus2 .
Controle de invasoras; Fez-se inicialmente o controle químico de inços
na área experimental através da utilizaço do herbicida trifluralin nas doses
recomendadas para a cultura, es pré-plantio. Posteriormente completou-se essa
prática com capina mecánica.
Controle de pragas: Fez-se de acordo com a recomendação visando o con-
trole principalmente de Aaticarsia gemmatalis e Nezara viridula.
Observações realizadas: Datas de floraçéo e maturaçéo; altura de planta
e de inserçéo das primeiras vagens; acsmaaento com graduaçõo de 1 a 5, indica-
do; (1 = quase todas as plantas eretas; 2 - rodas as plantas levemente inclina-
das; 3 - todas as plantas moderadamente inclinadas; 4 - 40 a 80 % das plantas
acamadas e 5 - todas as plantas acamadas); deiscéncia dos legumes, feira 14
dias apés a maruraço na bordadura obedecendo a seguinte graduaçio: (1 - O % de
debulha; 2 - 1 a 3 % de debulha; 3 - 4 a 10 7 de debulha; 4 - 11 a 20 Z de de-
bulha e 5 > 20 % de debulha); retençio foliar com graduaçio de 1 a 5, indi-
cando: (1 - sem retençio; 2 = 25 7, de plantas ainda com folhas; 3 - 50 % de
plantas ainda com folhas; 3 - 50 % das plantas com folhas; 4 - 75 % das plantas
com folhas e 5 - quase todas as plantas con retençio foliar total); qualidade
visual da semente com graduaçio de 1 a 5, segundo o grau de desenvolvimento,
enrugamento, cor, brilho, rachadura do tegumento e danos causados por insetos,
indicando: ([ - muito boa; 2 - boa; 3 - regular; 4 - ruia e 5 - muito ruim);
densidade final; rendimento de grios e análise química do solo.
Promoçio de linhagens: Foderio ser promovidas para avaliaçin final, no
máximo, as 10 melhores linhagens que obtiveram uma produçio de grios igual nu
superior i da teatesunha maia produtiva de seu ciclo, ou ainda aquelas linha-
gens com rendimento de até 5 1 inferior, porém quando apresentarem uma ou mais
características relevantes.
3.4. Resultados:
As precipitaçáes pluviométricaa de final de ciclo da soja foram bem
aquém da média normal. Apesar desta defici&ncia hídrica de 5,6 vezes em feve-
reiro e 2,4 vezes em março, a média de rendimento de grioa dos ensaios foi al-
ta, sendo a maior delas a dos genétipos de ciclo médio (Tabelas 1, 2 e 3).
31
Ensaio de avaiiaçao intermediária de linhagens de soja de ciclo preco-
ce: Sete linhagens alcançaram rendimento relativo superior a testemunha IAS 5,
sendo tjne PEL 8510, JC 8547 e PF 84123 foram 6 % e 5, 4, 3 e 1 1 superior a
testemunha mais produtiva foram, respectivamente, PF 8437, ET 83-932, P8 84243
e P8 8563 (Tabela 1).
Ensaio de avaliaçáo intermediária de linhagens de soja de ciclo mádio:
0 rendimento mdio deste ensaio foi o melhor dos trs (Tabelas 1, 2 e 3) e a
produço de grZos da maioria das linhagens ultrapassou os 3.000 kg/ha (Tabela
2). Alcançaram patamar produtivo menor do que este, acima citado, somente as
lInhagens FT 82-6589 (2.883 kg/ha) •e PEL 8540 (2.763 kg/ha), os quais foram
significativamente inferiores a BR-4. Salienta-se o alto rendimento desta cul-
tivar testemunha com 3.971 kgiha e da outra testemunha, tAS 4, com 3.717 kglha.
Estas altas produçes das testemunhas fizeram com que a linhagem 88 8567 (3.454
kg/ha), de maior rendimento, entre elas, alcançasse produço de apenas 87 1 da-
quela da R-4.
Sali,anta-se negativamente, junto com a produçao de grios comparativa a
das testemunhas de todas as linhagens, as notas de acamamento da FT 83-958
(3,2) e da 88 64135 (3,4) e as notas de retençio foliar da IAS 4 (3.2), da 88
84277 (3,1) •e da 1EL 8540 (3,4).
Ensaio de availaçio intermediária de linhagens de soja de cicia tardio:
Obtiveram rendimento relativo superior a Iva{, testemunha mais produtiva do en-
saio com 3.156 kg/ha, as linhagens 30 8569 com 3.458 kg/ha, 30 85170 com 3.364
kg/ha, PEL 8537 com 3.260 kg/ha e .30 85141 com 3.221 kg/ha, reepectivamente com
10. 7, 3 e 2 1.
Destaca-se nestes resultados da Tabela 3 o tamanho de sementes da Ival,
a qual apresentou um peso de 1000 sementes de 250 gramas.
32
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4. Titulo: Avaliaçio final de linhagens de soja
4.1, Pesquisador: Paulo Fernando Bertagnolli
Estagliria: Citia Rita S. Carneiro
4.2. Objetivo:
Selecionar linhagens visando i recomendaçio de cultivares para o Rio
Grande do Sul.
4.3. Metodologia:
Os 3 ensaios de avaltaçio final de linhagens de soja, aio executados
cooperativamente no estado do Rio Grande do Sul, abrangendo as principais re-
giies produtoras de soja. O de ciclo precoce, de ciclo midio e de ciclo tardio
constaram, respectivamente, de 8, 12 e 18 tratamentos.
Fazem parte deste trabalho as seguintes entidades de pesquisa;
CEP-PECOTRIGO, CNPT-ENBRAPA, CPATB-EMBRAPA, IPAGRO S.A. e F.T. - Pesquisa e Se-
mentes.
Delineamento experimental, dimensio da parcela, adubaçio, época de se-
weadura, controle de invasoras, controle de pragas e observaçea realizadas:
Seguiram a mesma metódologia do trabalho, avaliaçio intermediiria de linhagens
de soja.
Fromoçio de linhagens: As linhagens de primeiro e de segundo ano, pode-
rio ser respectivamente promovidas para o segundo ano e recomendadas para plan-
tio, se alcançarem uma produçio de grios igual ou superior i da testemunha mais
produtiva de seu ciclo, ou ainda aquelas linhagens com rendimento de até 5 1
inferior, perêm quando apresentarem uma ou maia características relevantes.
Alia disto, somente poderio permanecer em ensaio de avaliaçio final os 10 me-
lhores genitipos, independentes de seren de 12 ou 29 ano da avaliaçio final,
4.4. Resultados:
Ensaio de avaliaçio final de linhagens de soja de ciclo precoce: Oas
seis linhagens em testes, cinco delas superaram em rendimento relativo is tes-
temunhas IAS 5 e planalto. A mais produtiva foi a FT 81-1294, seguida pela FEL
7904, FT 81-2563, JC 8351 e FT 79-3055, as quais foram respectivamente 9, 6, 3,
3 e 2 7 superiores (Tabeja 1). A tn,ica linhagem que produziu menos que as tes-
temunhas foi a .10 83103.
Apesar da altura de inserçio dos primeiros legumes de todos os genti-
pos, ter sida baixo, altura de plantas foi adequada.
Ensaio de mvaliaço final de linhagens de soja de ciclo médio: No hou-
ve , neste ensaio, genSripos que superassem as test emunhas em produço de gr7os
(Tabela 2). A cultivar testemunha BR-4, primeira colocada da ensaio, com a al-
ta produtividade de 3.783 kg/ha, produziu respectivamente 336 e 1.069 kgfha a
maia do que El 81-3818 (3.447 kglha) e JC 8307 (2.714 kg/ha), respectivamente
2 e última calocndas.
Altura de inserço das primeiros legumes foi baixa, tendo a maia alta
alconçada 8 cm, ou seja, dois a menos que a altura mínima desejvel. Baixo tam-
b7m permaneceu a popu laço de plantas, onde o ''stand" mximo foi de 75 7 daque-
le considerado ideal de 400.000 plantas por ha. Em contrapartida, o peso de
gros de alguns genútipos foi bastante elevado, alcançando 246 gramas por 1.000
sementes o da cultivar testemunha IAS 4, bem acima de sua mdia normal. Prova-
velmente este maior tamanho de grloa foi, junto com altura adequada de plantas,
fator responsúvel pela alta produtividade obtida por alguns gencitipos, rompen-
sanda o baixo "stand".
Ensaio de avalfaço final de linhagens de soja de ciclo tardio: Deata-
caram-se as linhagens P1 84303 com 3.877 kg/ha e 01 84212 com 3.530 kg/ha, as
quais foram respec t ivamen te 24 e 13 7 mais pradu t tvaa do que a tes t emunha 1 vaí
(Tabela 3). Tamhm obtiveras rendimentos relativas superiores testemunha Ival
(3.121 kg/ha) as geatipoa EU 17 (Baadeirantea). ET 81-3793, El 81-2388 e JC
8297, reepectivameate com 6, 4, 2 e 1 7.
De uma maneira geral, altura de inserç7o dos primeiros legumes foi bai-
xa, contrastando com a altura de plantas. Junto cam esta alta estatura, estes
genotipas apresentaram plantas ersctas ram baixa nata de acamamento.
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S. Titulo: Avaliaçcio do comportamento das cultivares de soja recomendadas para
semeadura no Rio Grande do Sul.
5.1. Pesquisador: Paulo Fernando Bertagnolli
Estagiária: Cátia Rita S. Carneiro
5.2. Objetivo;
Acompanhar o desempenho das cultivares recomendadas, por ciclo de ma-
turaçÀo, ao longo dos anos, visando obter dados para manta-las ou exclui-las
da recomendaçao.
53. Metodologia:
0 presente trabalho foi efetuado no ano agrícola de 1987/88, no Centro
Nacional de Pesquisa de Trigo, localizado em Passo Fundo. RS, em solo perten-
cente À unidade de mapeameoto Passo Fundo (Latossolo Vermelho Escuro Distráfi-
co). A análise do solo revelou a seguinte composiçao química: p8, 5,7; AI,
0,90 ma/100 g; Ca + Mg, 6,54 me/iDO g; P, 24,5 ppm; K, 188 pps; 11.0., 3.2 %.
Foram conduzidos a campo tras ensaios. No primeiro compararam-se as 8
cultivares recomendadas, pare cultivo, de ciclo precoce (Tabela 1). No segundo
testou-se as 10 cultivares de ciclo mádio (Tabela 2). E no terceiro experimen-
to as de ciclo tardio, contendo 9 tratasentoe (Tabela 3).
Dimenajo da parcela: Área total, 2,0 x 5,0 a (10,00 2), circo útil,
1.0 x 4,0 a (4,0 a 2 ).
Observaçáo e detenninaç&o realizadas: Data de maturaçáo, peso de 1.000
gr&os, rendimento de gráos e análise química do solo.
Delineamento experimental, adubaço, semeadura, controle de invasoras
e controle de pragas: seguiram a mesma metodologia do trabalho avalioçã. In-
termediária de linhagens do soja.
5.4. Resultados:
Comparativamente o ciclo das cultivares nádias foi maior do que o das
41
precoces e tardias, pois algumas cultivares médias e tardias tiveram maturaço
no mesmo dia (Tabelas 1. 2 e 3). Apesar de serem ensaios diferentes, a época
de semeadura foi a mesma e as condiçes de ambiente tamb&m, pois foram locali-
zados na mesma faixa e receberam exatamente os mesmos tratamentos. Entao, o
que, provavelmente acarretou a alteraço no comportamento dos genütipos, apro-
ximando o ciclo das cultivares de ciclo médio e tardio, foram as condiçes de
defici&ncia hídrica na fase final do período reprodutivo. Basicamente, esta
falta de igua, levou as cultivares precoces a encurtarem seu ciclo e as midias
a alongarem-no.
Entre as cultivares de ciclo precoce, recomendadas para semeadura no
Rio Crande do Sul, alcançou o maior rendimento relativo s IAS 5, seguida pela
Dicada, BR-2, tvori, Parani, CEP 16-Timb6, Planalto e Ipagro 20. Esta iltima
produzindo apenas 79 Z do rendimento de grios da 12 colocada, mostrando uma
acentuada diferença de quase 700 kg (Tabela 1).
Ipagro 21, dentro do grupo das cultivares da ciclo midio, foi a mais
produtiva com 3.555 kg/ha, tendo sido superior estatisticamente a cultivar IAS
4, Gltima colocada deste ensaio, com produção de apenas 67 % daquela obtida
pela 12 colocada (Tabela 2). Apesar de nio ter sido contado, a populaçio de
plantas de LAS 4 foi visualmente baixa. Provavelmente este baixo ITstandfl, te-
nha sido o responsivel pelo seu rendimento, comparativo com as outras cultiva-
res, aquim do esperado.
Dentro do grupo das cultivares tardias a de maior rendimento foi Cobb
com 3.215 kg/ha. Esta cultivar, apesar de nio ter apresentado diferença signi-
ficativa das demais, produziu, respectivamente 623, 940 e 963 kg/ha a mais do
que Vila Rica, Santa Rosa e Bossier (Tabela 3). O baixo rendimento destas tris
cultivares, últimas colocadas do ensaio, comprova o acerto da pesquisa em ter
classificado-as como toleradas e em retirá-las de recomendaçio nos príximos
anos.
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6. Titulo: Análise conjunta dos dados do Ensaio de Cultivares de Soja Recomen-
dadas para Semendura no Rio Grande do Sul.
6.1. Fesquisador: Paulo Fernando Bertognolli
Estagiária: Cátia Rita S. Carneiro
6.2. Objetivos:
Acompanhar o comportamento dos genátipos nas diferentes regiães fisio-
gráficas do Rio Grande do Sul, quanto ã produção de gtãos e de algumas caracte-
rísticas agronãmicas. Os dados obtidos constituem-se em importante subsidio nas
decisães relacionadas com a manutenção ou retirnda de uma determinado cultivar
de recomendação como cultivar preferencial para o nosso estado.
6.3. Metodologia:
Os dodos de rendimento de grãos (kg/ha) e observoçães sobre outras ca-
racterísticas agronãmicas do Ensaio de Cultivares de Soja Recomendadas para o
Rio Grande do Sul (Tabelas 1 a 4) foram obtidos cooperetivamente pelo Centro
Nacional de Pesquisa de Trigo (CNPT) - Centro de Pesquisa Agropecuária de Ter-
ras Baixas (CPATB) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA),
Instituto de Pesquisas Agronãisicas (IPAGRO) Federação das Cooperativas de
Trigo e Soja (FECOTRIGO) e pela FT - Pesquisa e Sernentes.
No ano agrícola 1987/1988 os trabalhos de experimentação abrangeram as
principais regiães produtoras de soja do Ria Grando do Sul.
A obtenção dos dados experimentais e as ohservaçães realizadas seguiram
os cri tários estabelecidos pela Comissão de Cen t ica e Melhoramento de Soj a do
nosso estado.
A anã 1 ise conjunta do sse trabalho coube no Centro Nocional de Pesqu isa
de Trigo. Na referida anál ise são compu tadL,s os e xpe rimen tos por grupo de ma tu-
ração e que apresentam um coeficiente de variação menor que 16 1.
Fez-se a análise da variação e calculou-se a produção relativa em fun-
ção da cultivar mais prodiit iva por grupo de matu ração e geral.
6.4. Resultados:
A anã 1 ise conjunta da variação para rend incuto de grãos mostrou que não
46
houve diferenças significativas entre as cultivares precoces e mdio, mas
houve significncia ao nível de 5 E de probabilidade para as de ciclo tardio
(Tabela 1). A interação local x tratamento foi significativa para os genótipos
de todos os ciclos de maturaçio ao nível de 1 E de probabilidade.
Observando o desempenho das cultivares nos diferentes locaia verifi-
ca-se que oa maiores tetos de produçio, por grupo de maturaçio, foram alcança-
dos pelos gen6tipos de ciclo midio com 3.053 kg/ha, seguido pelos precoces
(2.628 kg/ha) e pelos tardios (2.730 kg/ha) todos em Passo Fundo e, os menores
valores mdioa foram observados em Veran6polia, independentemente do ciclo (Ta-
bela 1).
Em m&dia nos diferentes locais, a cultivar 8R-4, em valor absoluto, foi
a mais produtiva (2.638 kg/ha), entre as cultivares recomendadas de ciclo mi-
dio. Entre os precoces a mais produtiva foi a IAS 5 com 2.638 kg/ha e entre
tardias foi a BR-6 com 2.217 kg/ha (Tabela 2).
Os dados referente ao ciclo da emergocia i maturaçio e peso de 100 se-
mentes constam respectivamente nas Tabelas 3 e 4. As amplitudes de variaçio por
grupo de matursçio, nos diferentes locais estenderam-se desde 115 dias (Parani)
ati 153 dias (Ivorá e IPAGRO 20) entre as precoce, 128 dias (TPAGRO 21. ER-4,
Uniio, Bragg e Davis) ati 160 dias (Uniio) entre as midias; e de 128 dias (CEP
10) ati 185 dias (Santa Rosa) entre as tardias.
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50
Tabela 3. Ciclo tndio em dias da emergncia à maturação, das cultivares reco-tiendodas de soja em 05 locais do Rio Grande do Sul, ano agrícola 1987/88. CNPT/ENBRAPA, Passo Fundo, RS, 1988
Cultivares Ciclo
- Veranopolis
médio cai Santo
Augusto
dias (emergncia-maturaço)
JGlio de Cruz Passo
Coatilhoa Alta Fundo Média geral
Ciclo precoce
IAS 5 146 119 125 120 127 127 Década 142 122 125 122 127 128 BR-2 141 118 126 120 127 126 Ivoré 153 121 127 124 129 131 Parané 148 116 125 115 123 125 CEP 16-Timbé 148 124 126 124 131 131 Planalto 141 121 126 124 127 128 IPAGR0 20 153 120 129 124 134 132
Ciclo médio
IPAGRO 21 155 128 130 132 150 139 BR-4 156 128 130 132 150 139 BR-7 155 133 131 138 150 141 Unijo 160 128 130 132 148 140 CEP 12-Camhari 158 129 129 134 150 140 BR-6 156 129 130 134 153 140 FT 2 155 134 129 136 150 141 Bragg 155 128 130 132 152 139 Davis 156 128 131 128 150 139 IAS 4 170 130 130 132 150 142
Ciclo tardio
Cobb 173 137 138 148 160 151 CEP 10 160 131 128 136 152 141 BR-8 160 133 129 148 152 144 ISR-1 171 142 140 152 152 151 RR-12 172 133 129 140 152 145 Ivai 172 133 129 140 152 145 Vila Rica 172 142 142 152 157 153 Santa Rosa 185 137 146 156 160 157 Boaaier 172 131 128 136 152 144
51
Tabela 4. Peso mdjo de 100 sementes das cultivaras recomendadas de soja em 05 locais do Rio Grande do Sul, ano agrícola 1987/88. CNPT/EMBRAPA, Passo Fundo, RS, 1988
Cultivares Cruz Alta
Peso -
Veranopolis
de 100 sementes (g) Santo Júlio de
Augusto Castilhos Passo Fundo
Mdia geral
Precoce
BR-2 12,0 15,5 13,1 15,9 15,1 14,32 CEP 16-Tisb6 13,4 16,7 14,1 18,7 17,8 16,14 Década 14,4 17,0 14,3 20,6 19,5 17.16 IAS 5 14,5 18,5 16,1 21,5 20,6 18.24 IPAGRO 20 15,5 17,0 14,5 18,7 19,0 16,94 Ivorá 15,1 15,0 14,1 20,4 19,6 16,84 Paraná 12,3 16,5 14,5 17,8 16.6 15,54 Planalto 12,6 17,0 13,9 18,2 17,2 15,78
Méd lo
Bragg 13,8 19,0 15,1 20,8 21,9 18,12 BR-4 14,4 16,0 15,9 18,7 20,2 17,04 BR-6 12,4 15,0 12,8 18,4 19,4 15,6 BR-7 9,5 20,0 9,2 13,1 14,3 13.22 CEP 12-Cambará 13,0 17,0 13,5 19,1 19,5 16,42 Davis 15,3 17,0 15,6 20,0 18.5 17,28 FT 2 12,8 18,0 14,1 16,6 19,0 16,1 IAS 4 15,4 21,0 16,1 23,4 23,6 19,9 IPAGRO 21 12,3 13,0 12,3 17,2 17,9 14,54 Uniéo 11,6 19,0 11,2 16,1 14,6 14,5
Semitardio e Tardio
Dossier 11,7 17,0 11,1 12,6 14.0 13,28 BR-1 9,8 18,1 9,3 11,6 14,4 12,64 BR-8 12,7 17,2 12,6 14,4 15,8 14,54 BR-12 12,2 18,7 12,2 13,5 15,0 14,32 CEP 10 13,5 18,0 13,1 14,9 17,5 15.4 Cobb 12,2 20,0 14,9 14,5 17,6 15,84 Ival 16,1 17,0 16,7 17,7 21,5 17.8 Santa Rosa 12,4 12,3 11,9 14,1 16,0 13,34 Vila Rica 10,9 16,5 12,2 13,3 16,1 13,8
52
II. Área de Pesquisa: Ecologia, Fisiologia e Práticas Culturais
1. Titulo: Efeito dos cultivos do trigo, da aveia branca, da aveia preta e do
azevia para gro na produtividade da soja, em plantio direto, no pe-
nodo de 198511986 a 987/1988
1.1. Pesquisadores: Henrique Pereira doa Santos e Luiz Ricardo Pereira
Colaborador: Ary Jorge Dal'Piaz
1.2. Objetivos:
Avaliar o efeito doe cultives de trigo, da aveia branca, da aveia preta
e do azevim para grios na produrividade da soja, cultivada em sucesso, no sis-
tema de plantio direto,
1.3. Metodologia
Os ensaios foram conduzidos no Centro Nacional de Pesquisa de Trigo
(CNPT) , em Passo Fundo, RS, durante os anos de 1985/1986 a 1987/1988, em solo
classificado como Latossolo Vermelho Escuro Distrófico, unidade de mapesmento
Passo Fundo (Brasil. Ninistário da Agricultura 1973).
Os tratamentos constaram de seis sistemas de cultivo para trigo. Este
cereal foi semeado em monocultura ou retornou a mesma área após um, dois e tris
invernos de rotaço (Tabela 1). No venio toda a ires experimental fci sememda
com soja, em plantio direto.
A sdubaço aplicada foi baseada nos resultados de análise do solo e
realizadas de acordo com as recomendsçes para cada cultura. As amostras do so-
lo foram coletadas após a colheita das culturas de inverno e de venio.
As culturas de inverno foram estabelecidas em planrio convencional uti-
lizando-se uma máquina semeadeira de parcelas, marca øyjord. A soja foi semea-
da em plantio direto usando-se uma semeadeira-sdubsdeira com duplo disco, marca
Lavralu.
A ipoca de semesdura, controle de plantas daninhas e tratamentos firossani-
tinos foram realizadas de acordo com a recomendaçio para cada cultura.
A colheita foi realizada com automutriz especial de parcelas, marca
Nursery-Naster Hidrcstatic, com picador de palha adaptado.
Para a avaliaçio do rendimento, a umidade do grio em todas as parcelas
53
foi corrigida para 13 Z.
O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com trs repeti-
çSes. o tamanho da parcela foi de 6 m de comprimento por 3 a de largura (18 a2 ). As mádias foram comparadas entre si pela aplicação do teste de Duncan, ao
nível de 5 1 de probabilidade.
1.4. Resultados e Discussão:
O rendimento de grãos da soja apresentou efeitos altamente significati-
vos para o fator anos (Tabela 2).
A análise individual e conjunta nesse período (1985/1986 a 1987/1988)
não mostrou diferenças entre as mádias para rendimento de grãos de soja, em re-
lação aos tipos de sucessão (Tabelas 2 e 3). Isto comprova os dados já obtidos
por Santos & Pereira (1987) e Santos et al. (1987).
No ano agrícola de 198711988, houve deficit hídrico acentuada nos meses
de fevereiro e março, dai o baixo rendimento de grãos de soja, em relação aos
anos anteriores.
A aveia branca, a aveia preta e o azevám para grãos, tem saido da área
depois da cultura do trigo. Como trata-se de unidades experimentais, relativa-
mente, pequenas, a soja foi semeada em uma única ápoca.
A soja tem sido semeada em plantio direto, isto minimiza os efeitos ne-
gativos sobre a produção. De acordo com Pereira (1978), o plantio direto pode
ser uma alternativa para diminuir o problema do atraso da semeadura da soja,
quando em sucessão às culturas de inverno.
Atá ao presente momento, a soja pode ser cultivada depois da aveia
branca, da aveia preta, do azevám e do trigo sem afetar, significativamante, o
rendimento de grãos.
1.5. Referinciss Bibliográficas
BRASIL. Ministário da Agricultura. Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuã-ria. Divisão de Pesquisa Pedolagica. Levamtamemtode recomhecimemto dos soba do estado do Rio Crande do Sul. Recife, 1973. 431p. (Boletim T&cnico, 30).
PEREIRA, L.R. Resultados de pesquisa obtidas em semeedura direta. s.n.t. SOL Trabalho apresentado no Treioamento sobre Semeadura Direta em Trigo e soja. Passo Fundo, RS, 1978,
54
SANTOS, H.P. dos & PEREIRA, L.R. Rotaço de culturas. VII. Efeito de culturas de inverno snbre o rendimento de grios e algumas características agronmi-cas das plantas de soja, no período de 1979 a 1985. Pesq. agropec. bras. Brasília, 22(1):63-70, 1987.
SANTOS, H.P. dos.; REIS, E.M. ; PEREIRA, L.R. & VIEIRA, S.A. Rotaçio de culturas. XIII. Efeito no rendimento de grÃos e de doenças radicuiares do trigo e, de outras culturas de inverno e de verÃo de 1980 a 1986. lo: REUNIÃO DE PESQUISA DE SOJA DA REGIÃO SUL, 15, Cruz Alta, ES, 1987. Soja; resultados de pesquisa 1986-1987. Passo Fundo, EMBRAPA, 1987.
p. 91-1 O4 .
55
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56
Causas da variaçio Quadrado mdio
CL 1W
Anos
Tipos de sucessio
Anos x Tipos de suceaaio
2 11.960.063,15 **
19 33.086,59 NS
33 43.751,76 NS
Tabela 2. Resumo da anilise conjunta para rendimento de gros (RC), da soja
ap6s trigo, aveia branca, aveia preta e azevm para grios, anos agrícolas 1985/86 a 1987/88. EMBRAPA-CNFT, Paeao Fundo, RS, 1988
Erro médio 88 36.245,16
** Nível de aigoificincia de 1 Z. NS Nio significativo.
57
Tabela 3. Rendimento de grãos (kg/ha), da soja BR 4, após trigo, aveia branca, aveia preta e azevóm para gros, anos agrícolas 1985/86 a 1987/88. EMBRAPA-CNPT, Passo Fundo, RS, 1988
Tipos de sucesso 1985186 1986/87 1987188 Média
Soja após: trigo 1 1.607 2.108 552 - 1.422
aveia preta 7 1.920 - 1.665 509 1.365
aveia preta 8 2.172 1.884 702 1.586 trigo 2 2.102 2.268 558 1.643
aveia preta 9 2.037 1.899 730 1.555 aveia preta 9 2.349 1.856 688 1.631 trigo 3 2.044 2.513 758 1.772
aveia preta'° 2.079 1.731 559 1.456 aveia preta 10 2.056 1.749 525 1.443 aveia preta 10 1.942 2.144 629 1.572 trigo" 2.323 1.613 772 1.569
aveia branca 11 1.922 2.087 698 1.569 aveia branca 11 1.865 2.061 790 1.572 trigo 5 2.200 2.373 632 1.735
aveia branca 12 1.827 2.034 888 1.583 aveia branc a 12 1.678 2.253 719 1.550 aveia branca 2 1.932 2.130 973 1.678 trigo 6 2.031 2.299 587 1.639
aveia branca 13 1.672 2.017 826 1.505
azevóm 2.330 2.189 606 1.708
Mõdia 2.004 2.044 685 1.578 C.V. (Z) 17,75 20,26 24.49 - F de tratamentos 1.08 MS 1.04 NS 1,68 NS 0,76 NS
1 Monocultura de trigo. 2 Trigo apôs 1 inverno de aveia preta. Trigo após 2 invernos de aveia preta. Trigo após 3 invernos de aveia preta. Trigo após 2 invernos de aveia branca. Trigo após 3 invernos de aveia branca. Monocultura deaveia preta. Aveia preta do trigo 2 .
9 Aveia preta do trigo 3 . Aveia preta do trigo 4 .
Aveia branca do trigo 5 . 12 Aveia branca do trigo 6 . 13 Monocultura de aveia branca.
NS No significativo.
58
2. Titulo: Efeito dos cultivos do trigo, da aveia preta e do azevóm para pasta-
gem no rendimento de gros da soja, em plantio direto, no período de
1985/1986 a 1987/1988
2.1. Pesqulsadores: Henrique Pereira dos Santoa e Luiz Ricardo Pereira
Colaborador: Ary Jorge Dal'Piaz
2.2. Objetivo:
Avaliar os efeitos dos cultivos do trigo, da aveia preta e do azevóm
para pastagem sobre o rendimento de grios da soja, cultivada em suceasio, no
sistema de plantio direto,
2.3. Metodologia:
Os ensaios foram conduzidos no Centro Nacional de Pesquisa de Trigo
(CNPT), em Passo Fundo, RS, durante oa anos de 1985/1986 a 1987/1988, em solo
classificado como Latossolo Vermelho Escuro Distrifico, unidade de mapeamento
Passo Fundo (Brasil. Ninistório da Agricultura 1973).
Os tratamentos constaram de quatro iatemas de cultivo para trigo. Esta
gramínea foi semeada em monocultura ou retornou a mesma área após um, dois e
trs invernos de rotaçio (Tabela 1). No vërio aires experimental foi semeada
com soja, em plantio direto.
A adubaçio aplicada foi baseada nos resultados de anilise do solo e
realizadas de acordo com as recomendaçies para cada cultura. As amostraa do so-
lo foram coletadas após a colheita das culturas de inveroo e de verio.
As culturas de inverno foram estabelecidas eia plantio convencional
usando-se uma miquina semeadeira de parcelas, marca øyjord. A soja foi semeada
em plàntio direto usando-se uma semsadeira-adubdeira com duplo disco, marca
Lavrale.
A ipoca de sememdura, controle de plantas daninhas e tratamentos fitos-
sanitirios foram reelizados de acordo com a recomendaçio para cada cultura.
A colheita foi realizada coa automotriz especial de parcelas, marca
Nursery-Naster Hidrsetatic, com picador de palha adaptado.
Para a avaliaçio do rendimento, a umidade do grio em todas as parcelas
foi corrigida para 13 %.
O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repe-
59
tiçaes. O tamanho da parcela foi de 6 m de comprimento por 3 a de largura (18
a2 ). As mádias foram comparadas entre si pela aplicaçáo do teste de Duncan, ao
nível de 5 Z de probabilidade.
2.4. Resultados e Discussão
O rendimento de grãos da aoja mostrou efeitos altamente significativos
para o fator anos (Tabela 2).
No ano agrícola de 198711988. houve diferenças significativas no rendi-
mento de grãos da soja, em relação aos diferentes tipos de sucessão estudados
(Tabela 3). Nos meses de fevereiro e março, desse período, houve seca prolonga-
da, o que reduziu o rendimento de grãos da soja, em comparação aos anos ante-
riores.
A análise conjunta não apresentou diferenças entre as mádias para ren-
dimento de grãos, em relação aos tipos de sucessão (Tabelas 2 e 3). Isto esta
de acordo com os resultados já obtidos por Santos & Pereira (1987) e Santos et
al. (1987). «
De acordo com o propdsito do ensaio, a soja tem sido semeada depois de
aveia preta e do azevãm, praticamente, sem cobertura do solo. Isto, não tem re-
percutido, negativamente, no rendimento de grãos dessa leguminosa.
2.5. Referâmcias bibliogrãficas
BRASIL. Minist&rio da Agricultura. Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuã-ria. Divisão de Pesquisa Pedol6gica. Levantamento de reconhecimemto dos solos do estado do Rio Cramde do S.I. Recife, 1973. 431p. (Boletim Tãcnico, 30).
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60
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Tabela 2. Resumo da anflise conjunta para rendimento de grioa (RO), da soja apds trigo, aveia preta e azevm para pastagem, anos agrícolas 1985/86 a 1987/88. EMBRAPA-CNPT, Passo Fundo, RS, 1988
- Quadrado médioGL
Causas da variaçao RG
Anos 2 1.659.272,03 **
Tipos de sucesso 11 51.745.99 NS
Anos x Tipos de sucessao 22 42.547.97 NS
Erro médio 99 28.741,70
** NLvel de significincia de 1 Z. NS Nao significativo.
62
Tabela 3. Rendimento de grãos (kg/ha) da soja ER 4, ap3s trigo, aveia preta e azevm para pastagem, anos agrícolas 1985186 a 1987/88. EM8RAPA-CNPT, Passo Fundo, RS, 1988
Tipos de sucesso 1985/86 1986/87 1987/88 Média
Soja ap6s: trigo 1 2.742
aveia preta 5 2.453
trig0 2 2.549
azev&a 6 2.390
azevm 6 2.623
trigo 3 2.826
aveia preta 7 2.442
aveia preta 7 2.546
trigo 2.369
aveia preta 8 2.467
aveia preta 8 2.586
aveia preta 6 2.486
Mdie 2.540
C.V. (%) 13,12
F de tratamentos 0,68 83
1 Monocultura de trigo. 2 Trigo apGs 2 invernos de azevm 3 Trigo eps 2 invernos de aveia preta Trigo apSs 3 invernos de aveia preta
5 Monocultura de aveia preta. 6 Azevm do trig0 2 .
Aveia preta do trigo 3 . Aveia preta do trigo.
2.071 1.632 abcd 2.148
2.110 2.121 a 2.228
2.087 1.324 d 1.987
1.973 1.471 bcd 1.945
2.455 1.605 abcd 2.228
2.085 1.364 cd 2.092
2.077 2.164 a 2.228
2.046 2.086 a 2.226
2.096 1.390 cd 1.952
2.265 1.728 abcd 2.153
2.168 1.943 abc 2.232
2.274 2.000 ah 2.253
2.142 1.736 2.139
10,88 24,41
1,25 83 2,22 * 0,88 83
NS Nc significativo. N{vel de aignificncia de 5 Z.
63
3. Título: Rotaçao de culturas. XVI. Efeito das culturas de inverno sobre o
rendimento de gràos e algumas características agron6micas das plan-
tas de soja de 1984 a 1986
3.1. Pesquisadores: Henrique Pereira dos Santos, Simiào Alano Vieira) Luiz
Ricardo Pereira e Erivelton Seberer Roman
3.2. lntroduçào:
O cultivo da soja em sucessao ao trigo constitui-se no sistema de pro-
duçao agrícola reais importante do Sul do país.
A necessidade de rotaçào cultural para o trigo durante o inverno (Reu-
niào,,. 1987) e, consequentemente, o cultivo de outras espécies nesse período
fez com que outros sistemas de produçao com soja fossem estudados. -
Trabalhos anteriores mostraram que atrasos no plantio daquela legumi-
nosa provocavan reduçào na produtividade, as quais eram mais acentuadas a me-
dida que a seneadura ia se distanciando da época preferencial de cultivo (Bar-
ker e wUnche 1977; Bergamaschi et ai. 1977). Este fato, ligado aos altos pre-
ços internacionais da soja e problemas com a cultura do trigo fez cnn que mui-
tos agricultores viessem a praticar a monocultura da soja (Pereira et ai.
1977).
Entretanto, com o uso do plantio direto da soja ap&s os cultivos de
inverno, especialmente devido à rapidez de sua inpiantaçao, associado à utili-
zaçào de cultivares de ciclo mais tardio, mostrou que esta cultura mesmo im-
plantada até meados de dezembro alcançava bons rendimentos (Vieira et al.
1985).
Alm disso, a maior precocidade das atuais cultivares de trigo fez com
que o problema, hoje, esteja, praticamente, resolvido.
Sabe-se, atualmente, que o plantio da soja no seu período preferencial
perfeitamente viivel quando em sucess&o ao trigo, a cevada e a aveia rolada e, sofre algum prejuízo em relaçào à colza e ao linho devido ao fato de ainda
nào termos cultivares mais precoces. Neste caso, a eventual diminuiçào do ren-
dimento da soja é compensada pelo rendimento obtido com a cultura de inverno.
A semeadura da soja, na época preferencial, será viável, somente,
quando o agricultor deixar a irea em pousio durante o inverno. Isto somente
poderia ser justificado, t&nica e economicamente, quando houver a mecessida-
de de no cultivar o trigo ou outra cultura suscetível às podrides radicula-
res e, ainda, mao poder empregar outras culturas alternativas de inverno para
substituí-las e, o preço da soja for altamente conpensatrio.
64
Este trabalho teve por finalidade avaliar o rendimento de grios e al-
gumas carocterfsticas agronmicas da soja em sucessio aveia rolada, 1 ceva-
da, a coisa, ao linho e ao trigo, no sistema de plantio direto, procuranda
comparar diferentes sistemas do prnduçao com soja.
3,3. Material e Mkodos:
O ensaio foi realizado no Centro Nacional de Pesquisa de Trigo, em
Passo Fundo, RS, no período de 1984 a 1986, em Latossolo Vermelho Escuro Dis-
trif ice unidade de mapeomento Passo Fundo (Brasil, Ninisririo da Agricultura
1973). As amostras do solo, para determinaçio das anitises químicas e da mati-
ria orginica, forma colotadas apis a colheira das culturas de inverno (Tabela
1)
A cultivar de soja utilizada foi a BR 4, em sucesslo 1 aveia rolada, i
cevada, 3 coiza, ao linho e ao trigo, oa urna mica data, plantada logo apis s
colheita da cultura do ciclo mais longo. Os tratamentos estar, detalhados na
Tabela 2.
o delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repe-riç6es. O tamanho das parcelas foi de 20,0 m de comprimento por 6,0 m de lar-
poro (120,0 a2). O espaçamon i ocorre linhas foi de 0,51 m e a populaçlo de 40
plantas/m'
A adubaçio e a corroç3o da acidez do solo da iroa experimental foi ba-
seada nos dados da anil ise de solo (Tabela 1), segundo as rocomendaçles da Re-
de Oficial de Laborarírios do Aniliso do Solos (ROLAS).
A colheita foi realizada com colhedeira de parcelas marca Norsery-Nas-
ter Hidrosratic. Foram determinadas: a populaclo final do plantas, a estatora,
a oltora de inserç3o dos primeiros legumes, o rendimento de grios (umidade
corrigida para 13 7) , a peso de 1.000 semenles e as componentes primirios do
rendimento (nrimero de legumes, nimern e peso de grios por planta), amestrados
em 20 plantas por parcelo.
Fez-se a anilise individual e conjrieta de variincia dos dados obtidos
e as midias foram comparadas entre si pelo teste de Duncan ao nível de 5 1 de
probabilidade.
3.4. Resultsdos e Discussln:
A anil ise conjunta di voriincia de rendimento de grios, nimoru do le-
gumes, nire ro de gri os, peso de g eira por p1 anta, prrpu laçio final , esta tora da
planto e ai lura da inserç5icr dos primeiros legumes mostrou efeirns altamente
5,5
significativos para o fator ano (Tabela 3), indicando que estas característi-
cas esto altamente influenciadas por esse fator.
Para o fator tipa de sucesso houve efeito altamente significativo
apenas para o caracter estatura de planta, indicando que a soja pode ser in-
cluída, sem prejuízo nos diferentes sistemas de produço estudados. Isto com-
prova os dados ji obtidos por Santos e Pereira (1987). Para a interaçao dupla
ano x tipo de suceaso houve diferença significativa para todos os caracteres,
com exceção para o mimero de legumes e numero de grãos por planta, indicando
que os dados apresentados pelos diferentes tipos de sucesso para a soja, ao
influenciados especialmente pelo ano.
Pelo que vem sendo observado nos ultimos anos, a competividade da soja
cultivada em plantio direto em sucesso aos cultivos de inverno, pela época
preferencial de semeadura, é mínima, no se observando os prejuízos no rendi-
mento relatado por Barker e WUnsche (1977), Bergamaschi et al. (1977) e por
Pereira et ai. (1977), a no ser no caso de espucies de inverno com ciclo mui-
to longo (colza). Neste caso, o rendinento de gros normalmente apresenta re-
duço. Deve-se salientar que o uso de sistemas de produço mesmo con culturas
de inverno de ciclo maior, apresentam vantagens econmicas, destacando-se:
cobertura de solo durante o inverno, protegendo-o da eroa&o; reciclagem de nu-
trientes; melhor estruturaço do solo; aumento de mathia orgânica e outros,
inerentes à sucessão e rotaço de culturas. O cultivo da colza, embora ainda
haja falta de cultivares com a precocidade desejada para o sistema de produçao
com soja, é justificado, tecnicamente, quando a mesma entra no sistema de ro-
taço para o trigo e a cevada.
Os dados obtidos neste ensaio comprovaram as hip&eses levantadas por
Pereira (s.n.t.), Santos e Pereira (1987) e Vieira et al. (1985) de que a se-
meadura da soja e o uso de cultivares com ciclo tardio permitiria o plantio da
soja até meados de dezembro sem maiores problemas de rendimento de grãos.
Atualmente, com o lançamento de cultivares de trigo e de cevada com
ciclo mais precoce, tamb&n, e outro fator que garante o sucesso desses dois
sistemas de cultivo com a soja. Em relaço a aveia, por possuir um ciclo mais
longo temos a alternativa de, na época de floraço passar o rolo faca e aemear
a aoja. Esta alternativa permite uma Stima cobertura de solo pela aveia duran-
te o inverno e a semeadura da soja na época preferencial, em plantio direto,
sem uso de herbicidas.
Pode ser visto, na Tabela 4, que os anos agrícolas de 1985/1986 e
1986/1987 apresentaram diferenças significativas no rendimento de graos, entre
os tipos de aucesso. No ano de 1985/1986, os melhores rendimentos de graos
66
ocorreram quando a soja foi cultivada apás o trigo (independente da sucessão)
e do linho. A soja apis a coisa foi, estatisticamente, inferior ans demais
tratamentos. No ano de 1986/1987, destacaram-se para rendimento de grãos a so-
ja apús a aveia rolada, o trigo (sucessão aveia rolada-ervilhaca-trigo), o
trigo (sucessão colza-linho-tremoço-trigo) e a cevada.
Na mãdia dos anos, embora sem diferenças estatísticas significativas,
em valores absolutos, os mais altos rendimentos de grãos de soja foram obtidos
apãa ao trigo (sucessães coIsa-linho-tremoço-trigo e aveia rolada-ervilha-
ca-trigo) e ao linho (Tabela 4). Isto vem comprovar os dados ji obtidas por
Caudãncio et ai. (1985) e Santos & pereira (1987).
Para o caracter número de legumes por planta, não foi detectada dife-
rença significativa para os tipos de sucessão (Tabela 5).
Na Tabela 6, observa-se que houve diferença significativa para o nime-
ro de grãos por planta, ã nível de 5 1 de probabilidade, nos anos de 1984/1985
e 1986/1987. Em 1984/1985 o maior número de grãos por planta ocorreu na soja
apús a coiza (ambas as sucessães), a aveia rolada e o trigo (sucessão aveia
rolada-ervilhaca-trigo). No ano agrícola 1986/1987 todos os tratamentos foram
iguais estatisticomente, com exceção da soja apús a monocultura de trigo e
apús a sucessão coIsa-cevada- tremoço- trigo.
Na Tabela 7, vemos que na mãdia dos trãs anos não houve diferenças
significativas entre os tipos de sucessão, para o peso de grãos por planta. Em
1984/1985 o maior peso de grãos por planta foi obtido apis a coisa (ambas as
sucessães) e o trigo (sucessão aveia rolada-ervilhaca-trigo). No ano agrícola
1986/1987 o peso de grãos por planta apresentou comportamento igual ao número
de grãos por planta, pois, apenas os tratamentos soja apis a monocultura do
trigo e apis a sucessão colza-covnda--tremaço-trigo não foram incluídas no gru-
po dos melhores tratamentos.
O peso de mil sementes não mostrou diferença significativa, no ano
agrícola 1984/1985, nem na aãdia doa tris anos (Tabela 8). Em 1985/1986, os
melhores tratamentos foram soja apis o trigo (sucessãos coIsa-linho-tremo-
ço-trigo; aveia rolada-ervilhaca-trigo e colza-cevada- tremoço-trigo), u linho
e a coiza (sucessão cevada-tremoço-trigo-coisa). Em 1986/1987, os maiores ir-
sos de 1.000 sementes foras nbtidos apis a colsa (ambas as sucessãos)
A população final de plantas, apresentou diferença significativa nos
anos agrícolas 1985/1986 o 1986/1987 (Tabela 9). Em 1985/1986, a soja apis a
coiza mostrou uma população final de plantas menor do que os demais tratamen-
tos. ii no ano agrícnla 1986/1987, as maiores populaçães finais do plantas
ocorreram quando a soja foi cultivada apis o trigo (sucessão aveia rol ada-er-
vilhaca-trigo; colza-covada-troarçr-trigo e eanncultnra de trigo).
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Nas Tabelas ID e II, podem ser observados os dados para estatura de
plantas e de altura de inserço dos primeiros legumes. Para estatura de plan-
tas houve efeito significativo para os trs anos estudados e na anilise con-
junta, enquanto que para altura de inserça dos primeiros legumes foram regis-
tradas diferenças estatísticas nos anos de 1984/1985 e 198511986.
A anilise da Tabela lO mostra que, em todos os anos e na média, a soja
cultivada apas colza apresentou menor estatura, senda que no ano agrícola
195611987, também, a soja ap6s aveia rolada apresentou estatura significativa-
mente inferior aos melhores tratamentos.
Quanto à altura de inserço dos primeiros legumes apemas mos anos de
1984/1985 e 1985/1986 houve diferencas significativas entre os tratamentos. No
ano agrícola 198411985 a soja cultivada após o trigo (sucess&es colza-li-
nho-tremoço-trigo e aveia rolada-ervilhaca-trigo) e a aveia ralada apresentou
melhor comportamento. Fia 198511986 as inserções mais altas foram obtidas quan-
do a soja foi cultivada ap&s o trigo (sucess&es colas-linho-tremoço-trigo;
colza-cevada-tremoço-triga e monocultura de trigo) e eps aveia rolada.
Foi observado, nos dois últimos amos que a soja apresentou menores
rendimentos de grlos depois da cultura da colza. Isto tem ocorrido em plantio
direto, pelo efeito de algumas substancias inibidoras (Patrick et ai. 1964).
Em períodos secos e com mi distribuiço de chuvas (Boletim AgrometeorolSgico
1986 e 1987), durante o estabelecimento e o desenvolvimento da soja apcs col-
za, estes efeitos tendem a se agravar ainda mais, diminuindo a populaçio final
de plantas, altura de inserçio dos primeiros legumes e estatura de plantas;
como conseqUincia decresce o rendimento de grios (Santos et al. 1986).
3.5. CostclusZ,es:
1. Na nidia dos anos estudados, as culturas de inverno no apresenta-
ram efeito sobre o rendimento de gros, os conponentes do rendimento, a popu-
laço final de plantas e a altura de inserç&o dos primeiros legumes da soja,
mas afetou, significativamente, a estatura de plantas.
2. O efeito dos tipos de sucessu sobre as variiveis estudadas depende
do ano.
3. Na média anual, a soja depois da colza foi afetada, negativamente,
quanto a populaço final de plantas, a altura de inserço dos primeiros legu-
mes, a estatura de plantas e o rendimento de grios, em anos com acentuada de-
ficincia hídrica.
68
3.6. RelernciaS:
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74
Tabela S. Ntimero de Legumes por planta (ML) da soja após as culturas de inverno, anos agrícolas 1984/85 a 1986/87. EMBRAPA/CNPT, Passo Fundo, RS, 1987
Tipos -
de sucessao 1984/1985
ML 1985/1986
ML 1986/1987
ML -
Media
Soja após: trigo 39,4 29,9 24,9 31,4
trigo 3 44,3 38,4 22.4 35,0
linho 37,0 39,2 21,8 32,7
trigo 2 40,8 32,7 22,3 31,9
aveia 44,2 30,8 25,4 33,5
cevada 40,3 33,4 22,5 32,1
trig0 1 40,1 26,0 19,0 28,4
colza 6 50,9 36,4 24,2 37,2
coisa 5 54,5 38,7 22,3 38,5
Módia 43,5 33,9 22,7 33,4 C.V. (1) 18,11 19,08 15,20 F de tratamentos 2,13 MS 1,99 145 1,23 145 1,99 NS
1 Monocultura de trigo. 2 Trigo após colza, cevada e tremoço. Trigo após aveia rolada e ervilhaca Trigo após colsa, linho e tremoço. Colza após cevada, tremoço e trigo.
6 Colsa após linho, tremoço e trigo. 145 Mao significativo
75
Tabela 6. N,imero de gdos por planta (NO) da soja ap6s as culturas de in-verno, anos agrícolas 1984185 a 1986187. EMBRAPA/CNPT, Passo Fun-do, RS, 1987
- Tipos de sucessao 198411985 NO
198511986 NO
198611987 NO Media
Soja apds: trig0 4 80,6 e 52.5 38.6 a 57.2
trigo 3 90.6 abc 73,4 35.5 ah 66.5
linho 75,1 c 69.2 33.2 abc 59.2
trigo 2 82,5 bc 61,2 28,6 bc 57,4
aveia 90,6 abe 57,6 38,3 a 62.2
cevada 82,9 bc 59,2 33,9 ah 58,7
trig0 1 80.9 c 49.6 25,9 c 52,1
colzat 105,1 ab 63,5 34,3 ah 67.6
colza 5 113,7 a 70,8 31,2 abc 71,9
Mdia 89,1 61,9 33,3 61,4 C.V. (Z) 18.20 23,0 16.05 F de tratamentos 2,43* 1.32 NS 2,47* 1.78 NS
Monocultura de trigo. 2 Trigo ap6s colra, cevada e tremoço. Trigo apSs aveia rolada e ervilhaca. Trigo apSs colza, linho e tremoço. Colza ap6s cevada, tremoço e trigo.
6 Coiza ap5s linho, tremoço e trigo. Médias, seguidas da mesma letra, na coluna, no apresentam diferenças sig- nificativas ao nível de 5 Z de probabilidade, pelo teste Duncan.
* Nível de significncia de 5 %. NS N3o significativo.
76
Tabela 7. Peso de gróos por planta em g (PC), da soja após as culturas de inverno, anos agrícolas 1984/85 a 1986/87. EMBRAPA/CNPT, Passo Fundo, RS, 1987
- 1984/1985 Tipos de sucessao
1985/1986 1986/1987 - Media
Soja após: trigo 4 16,2 bc 11,3 7,0 a 11,5
trigo 3 18,3 abc 14,0 6,4 ab 12,9
linho 14,4 c 14,1 6,5 a 11,7
trigo 2 16,5 bc 12,3 5,1 bc 11,3
aveia 17,3 bc 12,1 7,1 a 12,2
cevada 16,4 bc 11,7 5,9 abu 11,3
trigo' 16,1 bc 9,8 4,8 c 10,2
colza 6 20,7 ab 11,8 6.6 a 13,0
colza 5 22,8 a 13,5 5,9 abc 14,1
Módia 17,6 12,3 6,1 12,0
C.V. (1) 17,96 19,88 15,33
F de tratamentos 2,67* 1,3IN5 2,62* 1,47 NS
1 Monocultura de trigo. 2 Trigo após coiza, cevada e tremoço. 3 Trigo após aveia rolada e ervilhaca. 4 Trigo após coiza, linho e tremoço.
Colza após cevada, tresoço e trigo. Colza após linho, tremoço e trigo.
Médias, seguidas da mesma letra, na coluna, no apresentam diferenças sig-
nificativas ao nível de 5 de probabilidade, pelo teste de Duncan. * Nível de significõncia de 5 2. NS Mio significativo.
77
Tabela 8. Pesa de 1.000 sementes em g (PMS), da soja ap6s as culturas de inverno, anos agrícolas 1984/85 a 1986187. EMBRAPA/CNPT, Passa Funda, RS, 1987
Tipos de sucesdo 198411985 PMS
1985/1986 PMS
198611987 PMS Média
Soja ap'3s: trig0 4 202.9 218,9 a 202,4 c 208,1
trigo 3 202,7 214,4 ab 203.2 c 206.8
linho 201,0 212,6 ab 205,9 bc 206.5
trigo2 203,3 213,6 ab 207.3 bc 208.1
aveia 204,4 206,5 b 200,7 e 203.9
cevada 208,5 206,4 b 202,0 c 205.6
trigo 1 211,2 207,8 b 199.5 e 206,2
colza6 215.4 195.1 e 214.3 ah 208.3
colza 5 204,3 209.9 ah 219.7 a 211,3
Média 205,9 209.5 206,1 207,2 C.V. (Z) 4,72 3,45 3,10 F de tratamentos 0,95 NS 3,51** 4,45** 0,26 NS
1 Monocultura de trigo. 2 Trigo ap6s colza, cevada e tremoço. Trigo aps aveia rolada e ervilhaca.
" Trigo ap6s colza, linho e tremoço. Colza apa cevada, tremoço e trigo.
6 Colza ap6a linha, tremoço e trigo. Médias, seguidas da mesma letra, na coluna, nao apresentam diferenças sig-nificativas ao nível de 5 1 de probabilidade, pelo teste de Duncan. NS Naa significativo. ** Nível de significincia de 1 1.
78
Tabela 9. Populaçõo final de plantas em m 2 (PF), da soja após as culturas de inverno, anos agrícolas 1984185 a 1986187. EMBRAPA-CNPT, Pas-so Fundo, RS, 1987
- 1984/1985 Tipos de sucossao PF
198511986 88'
1986/1987 88'
Media
Soja após: trig0 4 33 45 a 38 5 39
trigo 3 32 45 a 43 a 40
linho 28 48 a 33 c 36
trigo 2 34 50 a 40 ab 41
aveia 36 52 a 37 bc 42
cevada 33 46 a 36 bc 38
trigo 1 34 50 a 39 ab 41
Co1za 5 29 36 b 36 bc 34
Colza 5 33 33 b 35 bc 34
Módia 32 45 37 38 C.V. (11) 12,17 11,40 8,43 F de tratameotos 1,67 NS 6,44** 3,45* 2,10 NS
Monocultura de trigo. 2 Trigo após colza, cevada e tremoço. Trigo após aveia rolada e ervilhaca.
'4 Trigo após coisa, linho e tremoço. Colza após cevada, tremoço e trigo.
6 Coiza após linho, tremoço e trigo. Nódias, seguidas da mesma letra, na coluna, nio apresentam diferenças sig- nificativas ao nível de 5 2 de probabilidade, pelo teste de Duncan. MS Nio significativo.
* Nível de significncia de 5 Z. ** Nível de significincia de 1 2.
79
Tabela 10. Estatura de plantaem cm (AP), da soja após as culturas de inver-no, anos agrícolas 1984185 a 1986187. EMBRAPA/CNPT, Passo Fun-do, RS, 1987
- Tipos de sucessao 1984/1985 AP
198511986 AP
198611987 A?
- Media
Soja após: trigo" 117.6 a 81,5 a 108.0 a 102.4 a
trigo 3 108.7 b 67,3 de 108,0 a 94,7 ah
linho 111,9 ab 76,0 abc 104,8 a 97,6 ah
trigo 2 110,2 ah 79,3 ah 105,0 a 98.2 ab
aveia 113.0 ah 72.0 cd 82.0 c 89.0 b
cevada 111,6 ab 64,8 e 105.0 a 93,8 ab
trigo 1 111,3 ab 73,8 bc 106.8 a 97,3 ab
colza6 94.6 c 43.8 f 88.3 bc 75,6 c
colza 5 94.5 c 42.3 f 89.5 b 75,4 c
Média 108.2 66.8 99,7 91,6 C.V. (Z) 5,14 5,97 4,76 F de tratamentos 8,43** 52,62** 18,17** 6,50**
Monocultura de trigo. 2 Trigo após colza, cevada e tremoço. Trigo após aveia rolada e ervilhaca. Trigo após colza, linho e tremoço. Colza após cevada, tremoço e trigo.
6 Colza após linho, tremoço e trigo. Médias, seguidas da mesma letra, na coluna, no apresentam diferenças sig- nificativas ao nível de 5 Z de probabilidade, pelo teste de Duncan. ** Nível de significõncia de 1 Z.
80
Tabela li. Altura de inserço dos primeiros legumes em cm (AL) , da soja ap6s as culturas de inverno, anoa agricolas 1984/85 a 1986/87.
EMBRAPA/CNPT, Passo Fundo, RS, 1987
1984/1985 1985/1986 1986/1987 - Media Tipos de sucessao AL AL AL
Soja ap6s; trigo' 24,30 a 23,0 a 27,0 24,8
trigo 3 23,55 abc 20,3 bc 30,0 24,6
linho 22,78 bcd 20,5 bc 30,3 24,5
trigo 2 20,98 e 23,0 a 25,5 23,2
aveia 24,25 ah 21,5 abc 28,3 24,7
cevada 22,65 cd 20,0 e 28,8 23,8
trigo 1 21,60 de 22,3 ah 26,5 23,5
colza 6 21,28 de 10,0 d 24,3 18,5
coiza 5 21,75 de 9,5 d 26,3 19,2
Mdia 22,57 18,9 27,4 22,9
C.V. (%) 4,77 7,26 10,71 F de tratamentos 5,45** 59,72** 1,93 NS 2,09 NS
1 Monocultura de trigo. 2 Trigo apSs colza, cevada e tremoço. 3 Trigo ap6s aveia rolada e ervilhaca. Trigo ap6s colza, linho e tremoço. Coiza ap5s cevada, tremoço e trigo.
6 Colza após linho, tremoço e trigo. M&dias, seguidas da mesma letra,na coluna, nio apresentam diferenças sig-
nificativas ao nível de 5 % de probabilidade, pelo teste de Duncan. ** Nível de significncia de 1 Z. NS Mio significativo.
81
III. Área de Pesquisa: Entomologia
1. Titulo: Seletividade de inseticidas aos predadores que ocorrem em soja
1.1. Pesquisador: Gabriela Lesche Tonet
Colaboradores: Egfdio Sbrissa, ledo Santos e Volmar Beloni
1.2. Objetivos:
Avaliar o efeito de diversos ingredientes ativos sobre o complexo de
predadores que ocorrem sobre as pragss da soja.
1.3. Metodologia:
Os experimentos foram realizados em condiçes de campo, no município de
Passo Fundo, na lavoura do Sr. Pedro Bertagnolli, com a cultivar Davis, semeada
em outubro de 1987.
Adotou-se o delineamento experimental, de blocos ao acaso com 4 repeti-
çes, totalizando 32 parcelas por experimento. Cada parcela constou de 10.0 m de
largura e 20.0 m de comprimento com um espaçamento de 0,50 cm entrelinhas.
Os inseticidas foram aplicados com um pulverizador de barra com presaio
constante e vazio de 150 ilha, quando as plantas se encontravam na fase vegeta-
tiva e a populaçÂo de predadores era superior a 4 exemplares por amostragem.
A efici&ncia dos produtos sobre os insetos benéficos foi avaliada 2. 4 e
7 dias após aplicsço dos tratamentos, fazendo-se 4 amostragens por parcela.
As percentagens de eficincia dos tratamentos foram celculadas pela fór-
mula HENDERSON & TILTON, e enquadradas na seguinte escala de notas: 1 = 0-20 Z;
2 = 21-40 %; 3 = 41-60 7; 4 - 61-80 7 e 5 = 81-100 7 de mortalidade.
Os dados foram submetidos anéliss estatística, utilizando-se o teste
de Duncan com 5 7 de probabilidade.
1.4. Resultados:
Os agrupamentos das percentagens médias de predadores ausentes dos tr&s
experimentos, em diferentes momentos após a aspersio dos produtos, através do
teste de Duncan, encontram-se nas tabelas 1, 2 e 3.
No experimento 1, observa-as que os inseticidas Bactilus thurimgiemsss
83
e Diflubenzurom, foram os mais seletivos com 20,70 e 20.19 Z. respectivamente,
de efeito sobre a população de predadores, sendo enquadrados no nível 1 quanto a
sua seletjvidade. Os demais tratamentos, com excesso de Fenitrotiom na dose de
1.000 g i.a./ha, tiveram um efeito intermediário, enquadrando-se na nota 3 da
escala para seletividade.
O mais tõxico aos inimigos naturais, com nota 4 foi Fenitrotiom com a-proximadamente 68 Z de aus&ncia de insetos na área.
O inseticida Permetrina no experimento 2 (Tabela 2), teve o menor efei-
to sobre os predadores, enquanto que Fosfamidom, Dimetoato e Triazofds alcança-
ram um índice toxicol6gico superior a 80 X, atingindo o nível 5 quanto a seleti-
vidade aos inimigos naturais.
Observou-se no experimento 3 (Tabela 3), que de todos os inseticidas
testados nenhum apresentou seletividade aos predadores, sendo todos extremamente
nocivos à estes insetos.
A metodologia utilizada, a precisao da aspersao e o ndmero significati-
vo de predadores por amostragem, permite concluir que apenas Bacillus tiniria-
giemsis e Diflubenzurom so seletivos aos inimigos naturais. Salienta-se que 60
% dÁ popu1aço dos predadores nos trs experimentos era composta pela esp&cie
Nabis spp.
84
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87
2. Titulo: Distribuiçao geogrifica de Sternechus subsignatus, na cultura de so-
ja, no Rio Grande do Sul.
2.1. Pesquisador: Gabriela Lesche Tonet
Colaboradores: ledo Santos e Egídio Sbrissa
2.2. Objetivos:
Deliaitar as regies de ocorrncia de Sternechus subsignatus, e a in-
fluncia dos sistemas de preparo de solo sobre a populaço do inseto.
2.3. Metodologia:
E. março de 1988, foram realizados levantamentos em lavouras de soja, do
Rio Grande do Sul, verificando-se a presença e a abundincia de Sternechua sub-
signatus.
Os levantamentos foram feitos, atravis de amostragens, em virias partes
da ires (número mínimo de 4), observando-se o número de plantas sadias, o número
de plantas danificadas e o número de adultos ea 4 m de plantas. Foram coletados
exemplares para observaç6es em laboratdrios quanto a presença de parasitos e, ou
doenças sobre as larvas.
2.4, Resultados:
Os resultados evidenciaram que a espicie, esti presente em todas as re-
gi6es observadas, independendo do sistema de preparo de solo, com excessio das
regiBes de Sio Borja, Sn Luiz Gonzaga e Misses, onde no se encontrou adultos,
larvas ou plantas com danos.
o município com maiores problemas foi Ijui, onde as lavouras atacadas chegaram a ter 90 das plantas danificadas, e cada planta se apresentava com
duas ou mais larvas.
No município de Passo Fundo, a incidncia da espicie nas lavouras de so-
ja foi bastante elevada, atingindo 50 a 60 Z das plantas de soja coa larvas, em
algumas lavouras.
As demais regies, nas lavouras observadas os níveis de danos variaram
de 3 a 25 % (Figura L). Encontraram-se adultos, larvas e plantas danificadas em
ambos os sistemas de preparo de solo: direto e convencional, nas regi6es onde
88
foi feito o levantamento.
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SANTIASO JULIO DE CASTILHOS
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DO SUL
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O P.C. S/INSETO
Figura 1. Levantamento sobre ocorrncia de Stenechus eubsignatus em lavouras de soja, com plantio direto e convencional, no Rio Grande do Sul. CNPT/EMBRAPA, 1988.
89
3. tttuio: Ciclo evolutivo de Sternechus subsignatus, a nível de campo, em so-
ja
3.1. Pesquisador: Gabriela Lesche Tonet
Colaboradores: ledo Santos e Pedro Brizola.
3.2. tbjetivo:
Obter informaçBes quanto a biologia do Sternechus subsignatus a nível
de campo.
3.3. Metodologia:
Àmostragens periódicas em heas de plantio direto e convencional. Co-
leta de 180 plantas, analisadas em laboratdrio, quanto à presença de ovos,
larvas e adultos. A ocorrncia de adultos foi observada a nível de campo, ano-
tando-se o n.mero de insetos em 4 m de plantas.
Para determinar a presença de larvas hibernantes foram feitas amostra-
gens de solo, a uma profumdidade de 15 cm aproximadamente a 0,20 cm 2 de área,
em 4 pontos de cada uma das 9 parcelas em que foi dividido 1 ha de soja com
sistema convencional e 1 ha de plantio direto.
3.4. Resultados:
Os adultos conforme Figura 1, foram encontrados na soja, desde dezem-
bro, até primeira quinzena de abril (colheita), atingindo o pico populacional
em 15 de janeiro com 1,45 e 1,25 adultos/m no plantio direto e convencional,
respectivamente.
Nas amostragens de solo foram encontrados de dezembro à fevereiro, al-
gumas pupas de S. subsignatus, enquanto que as larvas hibernantes foram encon-
tradas somente a partir de março conforme Figura 2.
Na Tabela 1, constam o percentual de plantas com ovos e larvas. A
maior quantidade de ovos foi determinada até início de março, enquanto que o
maior índice de larvas mas plantas, ficou entre 15/fevereiro até 101março.
Com base nos resultados obtidos, podemos concluir que na regio de
Passo Fundo, o ciclo biolgico de Sternechus subsignatus é o seguinte (Figura
3):
90
Adulto - dezembro a abril;
ovo - meados de dezembro a abril; larva - dezembro a abril;
pupas - 15 de novembro a 15 fevereiro;
larva hibernante - a partir de fevereiro.
Tabela 1. Percentual de plantas com ovos e plantas com larvas de S. subsig-natos, em sistema de plantio direto e convencional, analisadas em laborat3rio. CNPT-EM]3RAPA, 1988
Data amos t rapem
Plantio % Ptantas
e/ovos
direto 2 Plantas e/larvas
Plantio 2 Plantas
e/ovas
convencional 2 Plantas e/larvas
06/01 3,3* 7,3* 1,6* 13,4*
19/01 2,2 4,4 1,7 4,4
20/01 2,6 8,5 2,2 7,6
03/02 4,9 10,7 3,6 1 1,2
11/02 3,1 17,3 3,2 7,3
19/02 2,9 22,4 3,8 20,2
01/03 1,7 21,9 2,2 27,4
10/03 2,2 25,0 1,6 23,3
* Número médio de 180 plantas de soja
/nrs
91
—Plantio direto
E 2 ----Plantio convencional
DEZ JAN FEV Vt&R ABR
Figural. Número de adulto de Sternechus subsignatus, em dois sistemas de preparo desolo para soja. CNPT/EMBRAPA, 1988-
e,—.
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OU JÂN FEV MAR ABR MAl
Figura 2. Número de larvas hibernantes de Sternechus subsignatus, em dois sistemas de preparo do solo para soja. CNPT/EMBRAPA 1988.
92
Larva hibeinanlel
Ovo
igure 3. Ciclo biológico de Sternechus subsignatus, em condições de campo.
CNPT/EMBAAPA, 1988.
93
4. Tftulo: Ocorr?ncia e danos de Sternechus subsignatus, em dois sistemas de
preparo de solo.
4.1. Pesquisadores: Gabriela Lesche Tonet e Rainoldo Kochhann
Colaboradores: Altair M. Boff, Egidio Sbrissa, ledo Santos e Gilmar
Beloni.
4.2. bjetivo:
Verificar o comportamento da espécie e os danos em soja, sob dois sis-
temas de preparo de solo.
4.3. Metodologia:
O experimento foi instalado em área do CNPT/EIIBRA?A, onde o sistema de
preparo de solo dos tlitimos trh anos foi o plantio direto. A área foi dividi-
da ao meio, ficando 1 ha sob o sistema de plantio direto e 1 ha sob o de pre-
paro convencional, separados por uma faixa de 9 metros, onde foram semeados
trs metros de feijao, de soja e de ervilhaca, mas quais se instalaram 12 co-
nes de emergncia, a fim de determinar a época do surgimento dos adultos na
área.
Para o preparo do solo no sistema convencional, foram feitas uma la-
vraçao e uma gradagem, e, para o controle das ervas daninhas, foi utilizado
Trifluralina (3,0 1) + Diuron (1.5 1/ha). No sistema direto, o controle das
ervas foi feito com Rondup (1.0 l/ha), completando-se, posteriormente, com ca-
pina mecanica. Em ambas as heas, foi incorporado ao solo 200 kg de adubaçao
da f5rnula 0-20-20 (NPK).
A cultivar de Soja ER-6 foi semeada (40-45 sementes/ha) em novembro de
1987.
O controle das lagartas foi feito com Baculovirus anticarsia, mas o
dos percevejos nao foi necessírio, devido a baixa infestaçio na irea. Os danos de S. subsignatus foram computados, amostrando-se 4 metros de
plantas em 4 pontos de cada parcela, anotando-se nGnero de plantas sadias, mi-
mero de plantas danificadas, bem como i altura das plantas e o rendimento.
4.4. Resultados:
Na Tabela 1, observa-se que durante o desenvolvimento da soja no sis-
94
tema de plant ia direto, o percerstual de plantas atacadas aumentou, enquanto
que o de plantas sadias decresceu, com apenas 0,1 planta atacadafnt em dezembro
e com 5,1 plantas atacadas/m em fins de março (inkio da maturaço fisiolúgi-
ca) . A Tabela 2 mostra que, no plantio convenciolsal, o ntirsero de plantas dani-
ficadas no início do desenvolvimento da cultura foi inferior ao da plantio di-
reto, no entanto, a partir da 2 quinzena de janeiro, os danos se tornaram
bastante semelhantes, em ambas os ireas. No final do ciclo, constatou-se que,
no plantio convencional, havia maior número do plantas atacadas (Figura 1),
atinj indo 50 % das plantas.
Obso rvando-s eos dados da Tabela 3, o percentual médio do plantas da-
nificadas, durante todo o ciclo da soja, foi igual em 19,28 Z para ambos os
sistemas de preparo do solo, enquanto que a altura mdia das plantas no plan-
tio direto foi de 54,2 cm e no convencional ficou em 49,8 cm. Quanto aos ren-
dimentos obtidas, observa-se qoe, no plantio direto, o rendimento fui superior
ao do convencional. A menor altura das plantas e o menor rendimento, no siste-
ma convencional de preparo de solo, podem ser, dovido ao maior namoro de plan-
tas danificadas por S. subsignatus na irea nu final do ciclo da soja, associa-
do a estiagem ocorrida em março deste ano.
Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que a alternativa de
sistema convencional para reduzir a papo 1 aç o do S. subsignatus , em eIrcas de
plantio direto com elevada ptpulaço desta espúcie por um ano, ineficiente,
uma voz que o nívol dc dano foi semelhante em ambos os sisteaas.
/ o r s
95
Tabela 1. Avaliação a campo do ntimero de plantas/m e número de plantas danifi-cadas/m, por Sternechus subsignatus, em soja no sistema plantio di-reto. CNPT-EMBRAPA
Plantio direto Data amostragem
N9 plantas/m N9 plantas % dano
danificadas/m
23112187 20.7* 0,1* 0,5
04/01/88 19,8 0,9 4,5
19101186 19,4 3,1 15,9
03102188 18,4 3,8 20,6
10102188 17,6 3,6 20,5
19102188 17,0 4,5 26,5
01103/88 17,5 5,5 32,4
10103188 16,3 3,4 20,9
21103/88 16,6 3,0 18,1
29/03/88 15,5 5,1 32,9
* Número múdio de nove repetiçSes.
Tabela 2. Avaliaço a campo do número de plantas/a e ntimero de plantas dani- ficadas/m, por Sternechus subsignatus, em soja no sistema conven- cional. CNPT-ENBRAPA
Plantio convencional Data amostragem
N9 plantas/m N9 plantas % dano danificadas/m
23112187 23,3 0,02* 0,09
04101188 21,5 0,6 2,8
19101188 19,0 4,3 22,6
03102/88 19,3 3,5 18,2
10102/88 19,2 3,1 16,2
19102/88 17,9 4,6 25,7
01103/88 17,6 4,1 23,3
10/03/88 16,7 2,7 16,2
21/03188 16,3 2,9 37,8
29/03188 14,2 7,1 50,0
* Número mdio de nove repetiç7es
96
Tabela 3. Percentual m5dio do nívet de dano de S. subsignatus, altura m&dia
das plantas de soja e rendimento (kg/ha) da soja em dois sistemas de
preparo do solo. CNPT-EIfflRAPA, 1988
Altura plantas Rendimento Sistema 1 dano
(cm) (kg/ha)
Plantio direto 19,28 54,2 1919,6*
Plantio convencional 19,28 49,8 1782,0
* Média de 9 repetiçoo
PLANTIO OIRETO
PLANrIO CONVENCIONAL
40,0
° 30,0 z c
20,6 20,3
20,0
4,5 IR 9 10,0
20,9 ='l 18,1
32,9
23/12/87 4/1/88 1911 312 10/2 1912 113 10/3 2113 2913
DATA AMOSTRAGEM
Figura 1. Avaliaçlo do nO de plantas/m e nO de plantas danificadas por Sterne-chus subslgnatus/m, em dois sistemas de preparo de solo em soja, 1988. Posso Fundo, EMBRAPA/CNPT.
97
5. Titulo: Controle químico de larvas Sternechus subsignatus, em plantas de so-
ja
5.1. Peaquisador: Gabriela Lesche Tonet
Colaboradores: Egídio Sbrissa, ledo Santos e Gilmar Beloni
5.2. Objetivo:
Verificar o efeito tóxico de vrios ingredientes ativos sobre larvas de
Sternechus subsignatus.
5.3. Metodologia:
O experimento foi realizado em condiçes de campo, em lavouras de soja,
no município de Passo Fundo, 1988.
Adotou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com 4 repeti-
ç6es. Cada parcela constou de 10.0 m x 20,0 m, com espaçamento de 0,50 m entre-
linhas.
Os inseticidas foram aplicados com pulverizador de barra e press3o
constante, com uma vazóo de 150 1/ha, quando as plantas se encontravam na fase
vegetativa e o percentual de plantas danificadas pelas larvas de Sternechus
subsigmatus era de 30 Z.
Para avaliar a eficincia do produto sobre as larvas, foram coletadas
20 plantas com danos por parcela, e analisadas em laboratório quanto a viabili-
dade das larvas, quatro dias após a aplicação dos tratamentos.
As percentagens de eficiincia foram calculadas pela fórmula de RENDER-
SON & TILTON.
5.4. Resultados:
As percentagens módias de mortalidade das larvas, encontram-se na Tabe-
la 1. Onde, observa-se que apenas li dos produtos testados tiveram algum efeito
sobre as larvas de Sternechus subsigmatus. Destacando-se Deltametrina e Mono-
crotofós nas doses de 7,5 e 500 g i.a.Iha, respectivamente, com o maior efeito
sobre os insetos, atingindo ambos um controla de 41,67 Z.
Considerando que todos os produtos foram ineficientes no controle das
larvas nao se submeteu os dados à anilise estatística.
98
Os dados obtidos confirmam que inviável o controle de larvas de Ster-
nechus subsignatus com produtos químicos, devido a baixa eficincia dos mesmos
sobre a praga.
99
Tabela 1. Percentagem de eficllncia de inseticidas no controle de larvas de Sternechus aubsigmatus, a nível de.campo.,CNPT/EMBRAPA, Paasq,Fundo, 1988
Tratamentos Dose i.a./ha (g ou 1) % de controle
1. Deltametrina 7,5 41,67*
2. Monocrotof6s 500 41,67
3. Permetrina 25 23,08
4. Paratiom metílico 200 18,18
S. Clorpirifós t0O 17,65
6. Onetoato 750 17,65
J. Fenitrotiom 1.000 17,65
8. Clorpirifõs 384 15,38
9. Fosfamidom 600 8.33
10.Monocrotof5s 300 8.33
11. Fosalone 525 5.56
12. Anzinfds etílico 400 O
13. Bacillus thuringienses 500 0
14. Diflubenzurom 20 0
15. Fenitrotiom 500 O
16. Triazofós 200 O
17. Triazofds 400 O
18. Fosfamidom 250 O
19. Dimetoato 750 O
20. Metomil 161,5 O
21. Ometoato 500 O
22. Testemunha - O
* Numero mjdio 4 repetiçSes e 20 subamostras por repetiço
100
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