tação ou estado de alerta extremado; curtos períodos de atenção; irritabilidade; caretas, beicinhos ou mordidas nos lábios; proteção da áreadolorida através de postura, de imobilidade ouesfregando-a; letargia, retraimento e perturbações do sono.
•. Conseqüências da dor: quando não dá alívio, é estressante. E uma reação estressante prolongadatem conseqüências fisiológicas, tais como: alterações respiratórias que resultam em alcalose, redução da saturação de oxigênio e retenção das secreções pulmonares; alterações neurológicas que provocam mudanças no padrão de sono, taquicardia,aumento dos niveis de glicose e cortisol no sangue, além de alterações metabólicas que levam aoaumento de fluidos e perda de eletrólitos.
A criança pode não ter capacidade para verbalizara existência de uma dor.
• É muito importante a avaliação cuidadosa e abrangente da enfermeira.
• O objetivo da avaliação é coletar informações precisas sobre a localização e a intensidade da dor eseu efeito no bem-estar geral da criança.
• Durante o processo de coleta de informações, épreciso levar em' conta algumas perguntas importantes.
* O que acontece para provocar a dor?* Quais os fatores externos que podem causar a dor?* A criança exibe alguns dos indicadores fisioló-
gicos agudos ou comportamentais de dor?* Como a criança responde à situação?* Como a criança ou os pais classificam a dor?
• A reação da criança, a descrição verbal e a compreensão da dor variam conforme o estágio dedesenvolvimento.
Existe dor quando um paciente denuncia sua existência.
Manifestações clínicas de dor em crianças podem serlembradas como um bê-á-bá da dor.
• Indicadores fisiológicos agudos: a dor estimula osistema nervoso adrenérgico, causando uma reação de estresse evidenciado por taquicardia, taquipnéia, hipertensão, dilatação das pupilas, palidez e aumento da transpiração.
• Indicadores comportamentais: a dor, ligada acomportamentos, pode reproduzir sinais de medo e ansiedade na criança. Os comportamentoscomumente observados são: desassossego, agi-
É muito comum as crianças não se queixarem pormedo de que uma injeção para aliviar a dor provoqueum desconforto ainda maior.
Tempos atrás, as crianças não recebiam medicação adequada para aliviar a dor, pois se acreditavaque elas não sentiam dor da mesma forma que osadultos. Hoje, graças às pesquisas, sabe-se que:• As crianças sentem dor e lembram-se dela.• As crianças sofrem de medo por antecipação quando
são levadas a um local onde alguma vez sentiram dor.
Uma grande variedade de fatores pode afetar a reação da criança à dor, incluindo:• Cultura.• Nivel de desenvolvimento.• Experiência anterior de dor.• Presença de acompanhante
ou cuidadora.
• Medo e expectativas.• Aprendizado ou preparação.
EXCLUSIVO! APRENDA FÁCIL. CONSULTE RÁPIDO
Os parâmetros para ascrianças são diferentes da
queles indicados para adultos, devido à imaturidade,ao indice metabólico basalelevado, ao crescimento e
ao desenvolvimento.
O batimento cardlaco e a freqüência respiratória
diminuem com a idade, enquanto a pressão sanguínea aumenta.
• As enfermeiras devem informar-se sobre o está
gio de desenvolvimento da criança para programar atividades mais estimulantes e planos pedagógicos apropriados, favorecendo o subseqüenteaprimoramento da criança.
• O desenvolvimento da criança é um conjuntointrincado de estágios que se processam com base no nivel básico, atingindo as funções maiscomplexas.
• A maioria das teorias do desenvolvimento con
ceitua o desenvolvimento, como a progressão deestágios seqüenciais.
• Na última página, encontra-se uma tabela com asprincipais informações a respeito do desenvolvi-mento infantil. •
www.bafisa.com.br
SINAIS INDICATIVOS DE DORA medicão de temperatura• É feita 'colocando-se o termômetro embaixo do
braço, obtendo-se a temperatura do corpo.• Considera-se estado febril quando a temperatura
ultrapassar 37,S graus.• O aumento de 1 grau na temperatura provoca a
elevação da freqüência respiratória, equivalentea quatro respiradas por minuto, e o aumento de7% da necessidade de oxigênio.
A medição do batimento cardíaco
• É feita utilizando-se um estetoscópio, tomandose o pulso radial.
• A freqüência deve ser auscultada por um minutointeiro para aval iar-se qualquer mudança noritmo e obter-se o índice.
A medição da freqüência respiratória
• Lembrar que crianças pequenas usam o diafragma como mecanismo primário de respiração.
• Observar a subida e a descida do abdome paracontar a respiração em cl1anças menores de 6 anos.
• Contar por um minuto completo.
A medição da pressão sanguínea
• Use um manguito de tamanho apropriado.• Se a pressão for medida nas extremidades infe
riores, lembre-se de que será um pouco mais altado que nos braços.
PARÂMETROS POR IDADE
Idade I BatimentoFreqüênciaPressãocardíaco
respiratóriasanguínea
recém-nascido
110/18030/5090/551 ano
80/1 5020/4090/602 anos
80/l3020/3095/604 anos
80/12020/2599/656 anos
75/11520/25100/568 anos
70/11015/20105/5610 anos
70/11015/20110/58
Estágio dedesenvolvimento
1 a 3 anos
3 a 6 anos
6 a 12 anos
adolescência
Resposta comportamental
Choro; irritabilidade;retraimento ou rejeição;
sono agitado; escassa ingestãode alimentos
Criança fica quieta e exibe umcomportamento regressivo; poucocooperativa, resiste com o corpo
inteiro; reação de medo podeprovocar a busca de um localseguro (cantinho de brincar)
Resistência fisica ativa;ataca fisica e verbalmente
quando machucada; baixonível de frustração;
torna-se arredia
Resistência passiva; fecha ospunhos e mantém o corpo rigidoou se recolhe emocionalmente;
pode negar a dor para se mostrar"corajosa" ou para evitar
procedimentos subseqüentes;afasta-se ou não larga a TV
Teme a perda de controle; poderecusar medicamentos ou exigirem excesso; aumento de tensãomuscular; quer se comportar deforma sociavelmente aceitável
ou como um adulto
Descrição verbal
Chora
Chora e grita; éincapaz de descrever
a intensidade ou o
tipo de dor
Pode acreditar que ador seja óbvia paraos outros; consegue
identificar a
localização e aintensidade da dor
A criança é capaz dedescrever o local da
dor, sua intensidade esuas característícas
fisicas
pescríçãosofisticada da
experiêncíade dor
Compreensão
Sem aparentar entendimento,mas, quando exposta à dorrepetida, algumas crianças
manifestam perda de respiraçãoquando alguém se aproxima
para cuídar dela; criançasmais velhas demonstram
medo por antecipação
Demonstra sentir medo
de situações dolorosas;balbucia sons ou .
expressões do tipo"dodói"
Dor está relacionada a umferimento ou machucado, não
a doenças; muitas vezes acriança acha que a dor é um
castigo por mauspensamentos ou atitudes
Entende a relação entredor e doença, mas não
a causa da dor; criançasmais velhas conseguem ligara dor psicológica às perdase aos sentimentos feridos
A criança consegue terum entendimento coinplexo
da causa da dor fisica emental e relaciona com
outras dores
Resumão
Como acalmar um bebê agitado
• Em caso de terapia intravenosa, verifique se estábem colocada, pois a infiltração é causa freqüentede agitação de bebês.
• Embalar o bebê, que deve estar numa posição ereta.• Cantar, entoar ou tocar uma suave música calmante .
3 kg6 kg (ou o dobro do pesoao nascer)10 kg (ou o triplo do pesoao nascer)15 kg (para anos ímpares,acrescente 5 kg,até os 1i anos)20 kg25 kg30 kg35 kg (daí em diante,acrescente 10 kga cada dois anos)45 kg55 kg65 kg
• 13 anos• 15 anos• 17 anos
• 3 anos
• I ano
Primeiros contatos com o paciente• Ao apresentar-se, cumprimentar estendendo a mão.
• 5 anos• 7 anos• 9 anos• II anos
• O tom de voz e a inflexão são importantes.
• Recém-nascido• 6 meses
Circunferência média da cabeça por idade• Recém-nascido 35 cm• 3 meses 40 cm• 9 meses 45 cm• 3 'anos 50 cm• 9 anos 55 cm
Peso médio da criança por idade
• Manter o corpo a uma distância apropriada docorpo do paciente.
• Para questões que podem dar margem a várias interpretações, perguntar "o que posso fazer por você?"
• Perguntar o que fazer para deixar o paciente maisconfortável.
• A entrevista inicial deve ser feita, de preferência,a sós com o paciente.
• Ler o prontuário com antecedência ajuda a conhecer melhor o caso e a iniciar a entrevista.
• Ser profissional e desempenhar seu papel comoparte de uma equipe.
• Manter-se na altura dos olhos do paciente.
Histórico detalhado da criança• Começar com as informações básicas: nome,
principal queixa, histórico da doença atual e dedoenças passadas.
• Perguntar sobre* Nascimento - incluindo problemas e imunizações.* Alimentação.* Infecções.* Desenvolvimento .
* Alergias.• Completar com dados sobre medicações, históri
co familiar e histórico social.
• Perguntas sobre a família e os interesses do paciente ajudam a quebrar o gelo e demonstrar interesse.
• Nunca utilizar expressões como "queridinho", "docinho" ou equivalentes, nem usar· diminutivos. Opaciente deve ser chamado pelo nome. Para os pais,usar o nome antecedido de "senhora" ou "senhor".
Marcos indicativos do desenvolvimento infantil
• 1 ano - palavras isoladas.• 2 anos - diz frases com duas palavras, com
preende comandos de duas frases.• 3 anos - combina três palavras numa frase, repe
te três digitos, sabe usar um triciclo.• 4 anos - desenha quadrados, sabe contar quatro
objetos.
• Manter-se em silêncio depois de fazer as perguntas necessárias, esperando uns dois minutos pelasrespostas.
• Sempre bater na porta antes de entrar e nuncaentrar sem licença.
100 - 200 mcg/I40 - 100 mcg/I50 - 120 mcg/I50 - 160 mcg/I (homem)40 - 150 mcg/I (mulher)
40 - 110 mg/dl60 - 105 mg/dl70 - 110 mg/dl
10.000 - 35.0008.000 - 14.5004.300 - 10.000
17-19 g14-17g13 - 18 g (homem)12 - 16 g (mulher)
* Hemoglobina• Recém-nascido:
• Criança:• Adulto:
* Leucócitos• Recém-nascido:• Criança:• Adulto:
* Hematócrito (porcentagem de células vermelhasno volume de sangue total)• Recém-nascido: acima de 65%• 6 meses - 2 anos: 36%• 2 - 6 anos: 37%• 6 - 12 anos: 40%
• 12 - 18 anos: 45 - 52% (homem)37 - 48% (mulher)
* Plaquetas (auxiliam na coagulação aderindoàs paredes do vaso sanguíneo)• Recém-nascido: 100.000 - 290.000/mm3• Criança: 150.000 - 350.000/mm3
Como coletar fe:les
• Forrar a fralda com filme plástico (utilizado na cozinha) para facilitar o transporte do material dafralda para o coletor.
FERRO
• Níveis são mais baixos à tarde, por isso é melhorcolher o sangue de manhã.
• Não ingerir suplementos de ferro 24 horas antes doexame.
CLlCOSE
• A causa mais comum do aumento persistente é odiabetes melitus.
Como iniciar uma avaliação da saúde• Inclinar-se na altura do bebê. "• Manter um contato olho no olho.
• Usar uma linguagem adequada no nivel de conhecimento da criança.
• Lembrar-se de que as crianças reagem à linguagemcorporal e às comunicações não-verbais.
• Permitir que tanto a figura da enfermeira como oambiente se tomem familiares para a criança e sóprocurar conhecê-Ia melhor depois desse períodode "aquecimento".
• Utilizar brincadeiras durante a avaliação.• Envolver a criança na investigação, dependendo da
idade e dos conhecimentos que ela tiver.
Como identificar a importãncia da famíliano cuidado com a crianca
• A família é uma const~nte na vida da criança e deveser apoiada, respeitada e encorajada.
• Dar oportunidade a todos os membrosda família para mostrarem suas aptidõesatuais e criar meios para que adquiramnovas, necessárias para a criança.• Promover a interação entre os profissionais envolvidos e a familia, para que cada um passe a ter um senso
de controle sobre sua vida; permi-tir alterações positivas que pro
duzam atitudes que auxilieme estimulem seus próprios
poderes, habilidades eações.-2
V' Valores de referência* Recém-nascido:* I semana - 16 anos:* Adulto:
V' Valores de referência* Recém-nascido:* Bebê:
* Criança:* Adolescente:
< 2 mg/dl< 8 mg/dl<12mg/dl0,2 - I mg/dl0,1 - I mg/dl
' ...,
Como incentivar uma respiração profunda
• Fazer a criança soprar um cata-vento de papel oubolas de sabão.
• Usar uma lanterna de bolso para a criança fingirque sopra uma vela.
• Fazer a criança soprar uma bola de algodão colocada sobre a mesa auxiliar, até que o algodão caiafora da mesa ou dentro de um recipiente de papel.
Como entusiasmar a criança para ingerir líquidos
• Cortar picolés em pedacinhos que possam ser colocados numa colher.
• Usar um copo medidor pequeno para controlar aquantidade de liquído que a criança conseguemgenr.
• Para crianças em idade escolar, criar uma tabela emque se assinala a quantidade de líquido ingerido,até atingir uma meta predeterminada.
BICARBOHA TO (HC03)
• Funciona como um tampão para manter o pH normal.• Aumenta em alcalose metabólica.• Diminui em acidose metabólica.
V' Valores de referência .* Bebês: 20 - 24 mEq/1* Crianças: maiores de 2 anos - 22 - 26 mEq/1
Como coletar urina
• Em crianças que ainda usam fraldas, usa-se o coletor estéril infantil por ser não-invasivo, mas normalmente o laboratório fornece o material necessário.
• Se a criança estiver com a bexiga cheia, bastadeitá-Ia de costas, pressionar levementea base da coluna e fazer um movimen
to para cima, de forma suave, com doisdedos. A criança arqueia as costas,ergue as nádegas no ar, chora e esvazia a bexiga,permitindo a coleta de urina.
COLESTEROL
• Aumento por causa de dieta alta em colesterol e emgorduras saturadas.
• Níveis elevados por predisposição genética.• Diminuição por hipertireodismo, grave dano ao fí
gado ou subnutrição.V' Valores de referência
* Bebês: 53 - 135 mg/dl* Crianças: 70 - 175 mg/dl* Adolescentes: 120 - 210 mg/dl* Adultos: 140 - 250 mg/dl
HEMOCRAMA COMPLETO
• NÚmero aumentado por aumento de esforço físico,nas altitudes elevadas, por doença crônica de pulmão ou cardiopatia cianótica.
• Diminuição ocorre por destruição ou perda anormal, ou por supressão de medula óssea.
V' Valores de referência .* Hemácias
• Recém-nascido: 5,5 - 6 milhões/mm'• Criança: 4,6 - 5.9 milhões/mm3• Adulto: 4,2 - 5,4 milhõeshmn3 (homem)
4,1 - 5,1 milhões/mm3 (mulher)
BILlRRUBIHA
• A bilirrubina direta (ou conjugada) aumenta em condições que causam a obstrução do fluxo normal de bile .
• A bilirrubina indireta (ou não conjugada) aumentaem condições que causam hemólise dos glóbulosvermelhos.
V' Valores de referência .* Recém-nascidos a termo
• sangue de cordão umbilical• I - 2 dias• 3 - 7 dias
* > I mês* Adulto
• Duas enfermeiras são necessanas para controlar asdosagens de diversos medicamentos, incluindo insulina, narcóticos, digoxina, quimioterapia e anticoagulantes.
* Dosagem por área da superfície corporal• Fórmula para cálculo da superfície corporal:
(peso X 4) + 7 7 (peso em kg) + 90 = m' (metroquadrado).
• Fórmula para calcular a dosagem infantil porárea de superfície corporal: (m' 7 1.7) X doseindicada para adultos = dose infantil.
• Medicamentos em casa
* Verificar o nome da medicação, por que foi prescrita, qual é sua ação, como administrá-Ia, quaisos efeitos colaterais e quais as restrições quanto àdieta ou às atividades.
* Ensinar a usar o material ou dosador necessário e
pedir, em troca, uma demonstração. Nunca substituir uma colher ou um medidor comum usados
na cozinha por medidores de medicamento queacompanham a medicação e são rigorosamentecalibrados.
• Reservar um local para esse fim e nunca fazer a medicação no lugar onde a criança brinca.
• Seja confiável e deixe a criança saber o que a espera.* Explicar com clareza o papel do paciente e o da
cuidadora.
* Não deixe a cuidadora intimidar a criança.* Estimule a cuidadora a concentrar-se no conforto
da criança.
• A preparação e os cuidados devem estar de acordocom a idade da criança.* Bebês precisam de carinho e afeto .* Crianças de 1 a 3 anos devem ser preparadas
imediatamente antes da medicação, sem que seofereçam alternativas.
* Na idade pré-escolar, a criança deve saber exatamente o que se espera dela. No caso de uso deum equipamento, permitir que ela o manipule.No caso de injeção, um curativo adesivo éimportante para preservar a integridade docorpo.
* Crianças em idade escolar precisam receber explicações sobre sua situação e suas escolhas. Emcaso de procedimentos invasivos, devem ser preparados com antecedência .
* Adolescentes normalmente querem mais informações. Dão importãncia tanto à privacidade como à independência. Preservam a imagem do adolescente "durão".
• Medicamentos orais quase sempre são misturadoscom alguma substância para disfarçar o sabor desagradável:
* Nunca misture a medicação com um volume grandeda substância de "disfarce", nem acrescente à garrafa da bebida da criança.
* Adicionar um medicamento ao que a criança normalmente come cria um problema, pois ela acabará por rejeitar determinados alimentos.
* Em geral, muitos medicamentos podem ser misturados com uma pequena quantidade de algumliquido doce; administrar a medicação utilizandouma xícara pequena, colher, seringa ou mamadeira pequena.
• Ao aplicar uma injeção intramuscular, considere o local,a quantidade e o comprimento da agulha .* O calibre da agulha deve ser o menor possível,
reservando-se os calibres maiores para as medicações viscosas.
* O músculo vasto lateral é utilizado para muitasmedicações; o glúteo máximo não está adequadamente desenvolvido até que a criança esteja andando no mínimo há um ano. Embora seja utilizada para várias medicações, a região ventro-glútea(do músculo glúteo médio) não é indicada paracrianças menores de 3 anos.
• Cálculo da dosagem pediátrica* Dosagem por peso
• Estabelecer o parâmetro seguro de dosagem baseando-se na dose recomendada determinada pelabula do medicamento.
• Calcular a dosagem indicada.• Comparar o parâmetro da dosagem segura com
a dose indicada e tomar a atitude mais apropriada.
CÁLCULO DE DOSES
Idade
Nascimento - 3 meses4 meses - 3 anos
3 - 6 anos6 - 10 anos10 - 15 anos
mais de 15 anos
Volume máximo injetado
ImlI ml
1,5 ml1,5 - 2 ml1,5 - 2ml2- 3 ml
CUIDADOS DURANTE OS PROCEDIMENTOS• Hospitalização e tratamentos de saúde são estressantes para crianças de qualquer idade.
• Enfermeiras devem dar apoio para as crianças antes,durante e depois dos procedimentos. Assim, ajudama minimizar o estresse e encorajam a aceitação e aadaptação ao tratamento.
• Os cuidados durante os procedimentos baseiam-senas habilidades cognitivas e no estágio de desenvolvimento da criança.
• A preparação e os cuidados devem incluir os pais, amaior fonte de consolo e amparo da criança.
• Pais ou guardiões legais da criança é que dão consentimento para a maioria dos procedimentos.
• Reações da família à doença de uma criança* Medo e ansiedade sobre a doença podem aumen
tar, comprometendo a capacidade da família deenfrentar a situação e de ajudar a criança nessatarefa.
* Estímulos estressantes podem produzir uma sensação de desamparo e de perda de controle.
* Manifestações de estresse dos pais podem incluirculpa, negação, raiva, medo, depressão e mecanismo psíquicos de defesa, tais como transferência eprojeção.
• Funções da enfermagem pediátrica* Advogada da família - identifica as necessida
des e as metas da criança e de sua família edesenvolve intervenções apropriadas à enfermagem.
* Promotora de saúde - promove a saúde e previne a doença, favorecendo o crescimento e o desenvolvimento, a nutrição adequada, as imunizações e a identificação precoce de problemasde saúde.
* Professora - fornece orientação preventiva e instrui sobre processos de doenças.
• Ações para auxiliar a criança para lidar com as doenças* Humanizar o ambiente.
* Eliminar a separação da família.* Normalizar a vida.
* Garantir a preparação.
Estágio dedesenvolvimento
Bebê
Até 2 anos
2 a 6 anos
6 a 12 anos
Adolescente
Antes do procedimento
Nenhum preparativo para acriança. Explicar o
procedimento e a razão defazê-Io para os pais.
Descrever sua atrib~ição.
Dar uma rápida explicaçãoexatamente antes de iniciá-Io,pois nesta idade o conceito detempo é limitado. Deixar bem
claro que a criança não feznada errado. "
Dar uma explicação simples.Com supervisão, deixar a
criança mexer ou tocar noequipamento a ser usado.
Explicações claras ecompletas são úteis, portanto
vale usar desenhos, fotos,livros e contato com o
equipamento. Em caso deprocedimento invasivo,
considerado ameaçador pelacriança, pode-se lançar mãode uma bandagem para dar
tranqüilidade.
Dar explicações orais e porescritO, se preciso. Ensine
técnicas para diminuir o estresse.Investigar os medos particulares.
3
Durante o procedimento
Com firmeza mas
suavemente, fazer arestrição do bebê.
Realizar o procedimento
com rapidez. Distrair acriança com a voz,
chupeta ou mamadeira.
Fazer o procedimentoem local reservado.
Evitar propostasfantasiosas do tipo"vamos fazer isso
agora?" Permitir que acriança chore e grite.
O tratamento deve ser
feito em local próprio.Com firmeza e
gentileza, fazer arestrição. Dar
orientações de formapositiva e deixar que a
criança mantenha ocontrole, contando umahistória ou de um a dez,e permitir que ela chore.
Deixar a criançaposicionada livremente,
mas se preparar parafazer uma eventual
restrição. Explicar o queestá acontecendo.
Apresentar as técnicasde controle do estresse.
Dar condições para ojovem manter o
controle. Evitar arestrição.
Depois do procedimento
Entregar para um dos paissegurar e então embalar,
falar ou cantar para o bebê.
Dar conforto à criança.Levar até um local especiale oferecer o suco preferido.
Dar um feedback positivopor ter tido "coragem"
durante todo o
procedimento. Estimular acriança a desenhar e assim
explorar bem a experiência.
Oferecer a escolha de um
prêmio. Elogiar os esforçospara cooperar.
Explicar o resultado doprocedimento e quando osresultados do teste serão
completados.
NECESSIDADE DE LíQUIDO
o liquido corporal é uma condição dinâmica,continuamente saindo pela pele, pelas fezes,pela urina e durante a respiração.
AVALIAÇÃO DE DESIDRATAÇÃO
parâmetro deDesidratação leve
Desidratação moderadaDesidratação severaavaliação
'70 de perda de
Até 5%; perda de liquido de6 - 9%; perda de líquidoMais de 10%; perda depeso corporal (*)
40 - 50 mllkgde 60 - 90 mllkglíquido de 100 mllkg ou mais
Nível de
Alerta, inquieto e sedentoIrritável ou inquieto,Letárgico a comatosoconsciência
ou letárgico, sedento
Pressão sanguínea
NormalNormal a baixa;Baixa a não-detectávelhipotensão postura I
Respiração
NormalNormal tendendo aAceleração de velocidadetaquipnéia
e padrão
Pulso
NormalRápidoDe rápido e fraco anão-palpável
Intumescência
NormalFraca, textura moleMuito pobre, excessivamenteda pele
distendida
Membrana mucosa
ÚmidaSecaRessecada
Urina
NormalMenor quantidadeVolume escasso ou ausente« Imllkglhora)
Extremidades
Mornas, rápidoPálidas, lentoFrias, descoloradas e compreenchimento capilar
preenchimento capilarpreenchimento capilarungueal
'unguealungueal > 3 - 4 segundos(> 2 segundos)
Fontanela (apenas
NormalFundaAbaixadarecém-nascidos)
(*) peso original - peso atual = montante da perda. Dividir o total da perda pelo peso original paradeterminar a porcentagem de perda de peso
Necessidade demanutençãode líquido
100 ml/kg/dia
1.000 ml + 50
mllkg para cadakg acima de
10 kg
1.500 ml + 20
mllkg para cadakg acimade 20 kg
75% de água65% de água60% de água55% de água50% de água
Calorias gastaspor dia
100 kcalldia
1.000 kcals +50 kcalslkg paracada kg acima
de 10 kg
1.500 kcals +20 kcalslkg paracada kg acima
de 20 kg
Mais de
20 kg
Pesocorporal
Até 10 kg
11a20kg
• Recém-nascido:• Bebê de 6 meses:• Criança de 2 anos:• Criança de 6 anos:• Adulto:
Os parâmetros abaixo podem seralterados. nas situações de doença,extrema exposição ao calor ou aexercícios, ou em condições associadas a fluido anormal, a perdade nutrientes ou má absorção.
o porcentual do peso corporal que é composto de água varia de acordo com a idade; a porcentagem de água é mais alta nas crianças,diminuindo com a idade.
• Indicador importante de disfunção neurológica.
• Consciência e sensibilidade da mente têm doiscomponentes:* Vivacidade, ou seja, a capacidade de reagir
a estimulos.
* Capacidade cognitiva, isto é, habilidade para processar informações e reagir.
• Inconsciência é a depressão da função cerebral ou a incapacidade do cérebro de reagira estimulos.
* Embotada: resposta limitada ao meio ambiente; adormece se não tiver estímulo verbalou tátil.
* Letárgica: não responde a não ser quandoexposta a estimulos vigorosos.
* Em coma: resposta severamente diminuída, não reage nem mesmo aos estímulosdolorosos.
• A escala de coma de Glasgow pediátrica é uminstrumento de avaliação objetivo, padronizado, para que se possa avaliar o nível de' cons-ciência em crianças. ~
* A enfermeira avalia a criança em três setores:• Olhos abertos.
• Resposta motora.• Resposta verbal.
* Confere-se uma pontuação que vai de 5 (amelhor) a 1 (nenhuma resposta).• A pontuação é a medida objetiva para infor
mar o nível de consciência .
• A soma total de 15 pontos corresponde a umpaciente completamente lúcido e orientado.A soma de 3 pontos corresponde a umpaciente em coma.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW PEDIÁTRICA• É alto o risco de crian~as ferirem a cabeça e te
rem alterações do nível de consciência, porcausa de diferenças anatõmicas e fisiológicasem relação aos adultos. O risco, que é maispronunciado em crianças pequenas, diminui àmedida que a criança cresce e seu corpoadquire a força e as proporções do corpo deum adulto.
* Crianças pequenas são mais pesadas na parte superior, e sua cabeça é grande em proporção ao corpo, mas os músculos do pescoço são fracos.
* Os ossos do crânio não estão completamente formados e as suturas estão abertas.
* O cérebro é altamente vascularizado e o
espaço subaracnóideo é pequeno.* O processo de mielinização conta para a
aquisição de habilidades motoras finas egrossas e para a coordenação durante a primeira infância.
Setor de avaliação
Abertura
dos olhos
Respostamotora
Resposta
EspontaneamenteAo comando
À dor
Nenhuma resposta
Obedece aos comandos
Localiza a dor
Flexão à dor
Flexão anormal
Extensão à dor
Nenhuma resposta
Pontuação
4
3
2
I
6
5
4
3
2
I
Resposta
• O nível de consciência é importante para o nívelde desenvolvimento da criança.* Alerta: acordada e respondendo a estímulos.* Confusa: desorientada quanto ao tempo,
lugar e pessoas.* Delirante: confusão, medo, agitação, hipera
tividade ou ansiedade.
Respostaverbal
Crianças menores de 2 anos
Sorri, ouve, segue a voz
Chora, consola-se
Choro persistente e inapropriado
Agitada e inquieta
Nenhuma resposta
5
4
3
2
1
Crianças maiores de 2 anosOrientada
Desorientada
Palavras inapropriadas
Sons incompreensíveis
Nenhuma resposta
4
Resumãu
IMUNIZAÇÃO INFANTIL
*Aincta na maternidade, de preferência nas primeiras 12 horas de vida.
4 meses I VORH (vacina oral de rotavirus humano) 12' doseVOP (vacina oral contra pólio) 2' doseVacina tetravalente (DTP + Hib) 2' dose
6 meses I VOP (vacina oral contra pólio)
13' doseContra hepatite B
3' doseVacina tetravalente (DTP + Hib)
3' dose
9 meses
Vacina contra febre amarela '* Dose única12 meses
SRC (tríplice viral) Dose única15 meses
VOP (vacina oral contra pólio) I' reforçoDTP (tríplice bacteriana)
l' reforço
5 a 6 anos I DTP (tríplice bacteriana)2' reforço
SRC (tríplice viral)Reforço
VOP (vacina oral contra pólio)2' reforço
15 anos I dT (vacina dupla, tipo adulto)Reforço
**Nas regiões onde houver indicação.
Formas graves de tuberculoseHepatite B
Hepatite B
Diarréia por rotavírusPoliomielite (paralisia infantil)Difteria, tétano, coqueluche, miningite
e outras infecções causadas pelohaemophilus injluenzae tipo B
Diarréia por rotavírusPoliomielite (paralisia infantil)Difteria, tétano, coqueluche, miningite
e outras infecções causadas pelohaemophilus influenzae tipo B
Poliomielite (paralisia infantil)Hepatite BDifteria, tétano, coqueluche, miningite
e outras infecções causadas pelohaemophilus injluenzae tipo B
Febre amarela
Sarampo, rubéolae caxumba
Poliomielite (paralisia infantil)Difteria, tétano e coquelucheDifteria, tétano e coquelucheSarampo, rubéolae caxumbaPoliomielite (paralisia infantil)Difteria e tétano
Dose únical' dose
2' dose
l' dosel' doseI' dose
Vacinasidade
Ao nascer I BCG - 10Contra hepatite B *
1 mês Contra hepatite B
2 meses VORH (vacina oral de rotavirus humano)VOP (vacina oral contra pólio)Vacina tetravalente (DTP + Hib)
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
co debilitado ou que vivam com alguém imunodeprimido.
• Não ministrar vacina se a criança for alérgicaà vacina ou a algum de seus componentes.
• Não vacinar durante doenças febris.• Postergar em três a sete meses a vacinação
com vírus ativos em crianças que receberamimunização passíva por meio de transfusõessanguíneas ou imunoglobulinas.
• Doses de vacinas ativas devem ser intercaladas por um mínimo de 30 dias; mais de umavacina ativa pode ser dada rio mesmo dia;intervalos mais curtos entre doses repetidas deuma vacina limitam a resposta do anticorpo.
Vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde:• No portal do Ministério da Saúde na Internet
(www.saude.gov.br). é possível verificar asvacinas necessárias e acompanhar os programas de vacinação.
A vacinação introduz um antígeno no organismo, permitindo a imunização contra o desenvolvimento natural de uma doença.• Imunização ativa: a vacina atua de maneira a
estimular a produção de anticorpos sem causar a doença clinica.
• Imunização passiva: produz a imunização pormeio de um especifico anticorpo para uma doença e não proporciona uma imunização duradoura.
Para evitar o número de oportunidades perdidas para cumprir a vacinação integral das crianças, é importante saber que:• Diversas vacinas podem ser dadas ao mesmo
tempo: difteria, tétano e coqueluche acelular;sarampo, caxumba e rubéola; hepatite B; haemophilus injluenza tipo b; pólio de vírus inativados; varicela; e pneumococo conjugada.
• Duas injeções podem ser dadas, em lugaresdiferentes, na mesma extremidade.
• Crianças prematuras têm a mesma necessidade de imunização que as nascidas a termo.
Contra-indicações gerais• Evitar a administração de vacina com vírus
ativo em crianças com um sistema imunológi-
A eficácia das vacinas depende do armazenamento correto; além disso, algumas têm prazode validade muito curto.
É essencial preparar-se para uma eventual anafilaxia às vacinas.• Ter à mão adrenalina aquosa I: 1.000 (lmg/ml),
injetável via intramuscular, e equipamento dereanimação.
• Doses de adrenalina de 0,01mg/kg de pesocorporal da criança, até no máximo 0,3 ml,pode ser repetida em intervalos de 10 a 20minutos até desaparecerem os sintomas ou seiniciarem os cuidados de emergência.
• O abuso infantil é definido como "toda a ação ouomissão por parte do adulto cuidador que resulta em dano ao desenvolvimento físico, emocional, intelectual e social da criança". As lesõessão físicas, emocionais (danos ao psiquismo),sexuais e por negligência (atos de omissão).
• A negligênCia infantil é a não provisão adequada de alimento, roupas, abrigo ou amor a umacnança.
• O abuso geralmente envolve uma ação ou umato comissionado; a negligência normalmenteé um ato de omissão, como o não provimentode alimentação básica.
• Cabe às enfermeiras usar suas habilidades,seus conhecimentos e seu discernimento paragarantir que uma criança tenha segurança eviva num ambiente livre de qualquer tipo deabuso.
• O abuso abrange uma série de comportamentos deliberados de um adulto, que inclui desdeo abuso físico e psicológico até o sexual, bemcomo a negligência da criança.* O abuso físico é o mais óbvio e evidente.
• Trata-se da deliberada aplicação de forçaem alguma parte do corpo, causando danoà criança.
• Ferimentos por abuso podem incluir queimaduras, escoriações, socos, surras, sacudidas violentas, surras ou mordeduras emdiferentes partes do corpo.
* O abuso emocional normalmente é definidocomo a sistemática humilhação de outro serhumano ou o emprego de ações que são psicologicamente destruidoras.• O abuso emocional pode ser o resultado
de atos de omissão, como a ausência decomportamentos positivos de cuidadosfamiliares (pai e mãe), o emprego de comportamentos hostis ou negativos, comochamar a criança de burra.
• Pode também incluir a destruição de umapropriedade pessoal da criança, tais comoa destruição de fotografias, cartas ou brinquedos; ou então o desaparecimento oumorte proposital de um animal de estimação. Tais ações são meios de assustar eassim conseguir o controle da criança.
* O abuso sexual é definido como a exploração sexual para o prazer de outra pessoa.• As crianças abusadas sexualmente sofrem
perturbações emocionais relativas a seuspróprios sentimentos de culpa e vergonha,assim como em relação aos sentimentosimpostos pela sociedade.
• É crucial o reconhecimento da falta dematuridade e de desenvolvimento emocional e cognitivo da criança para lidar comatos de abuso sexual.
• Por seus efeitos devastadores e duradouros, tanto os ataques que incluem toques(carícias ou exploração sexual) comoaqueles em que não há toque (como o exibicionismo), são considerados tão sexualmente abusivos quanto uma relação sexual
e todas as suas variantes (sodomia, estimulação oral-genital e coito).
• A penetração vaginal feita por uma pessoaaparentada com a vítima é considerada estupro; se feita por pais ou irmãos é incesto.
* Negligência é a omissão no cumprimento satisfatório das necessidades básicas físicas e medicinais da criança; a privação e o abandono emocional são comuns, embora sejam formas deabuso sexual pouco notadas.• A negligência é definida como a falha crôni
ca de um dos pais ou cuidador em fornecer aum menor de 18 anos suas necessidades básicas, tais como alimento, vestuário, abrigo,cuidados médicos, educação.
• A negligência infantil ocorre quando o menorsofre prejuízo ou dano previsível por desatenção dos pais.
• Enfermeiras são figuras fundamentais numa equipemultidisciplinar para a prevenção, avaliação e intervenção em situaçôes de abuso ou negligência infantil; os conselhos abaixo são essenciais à enfermagemnas situações em que há suspeita de abuso infantil.* Documentar, em termos objetivos, todas as in-
terações entre a criança e seu cuidador.* Respeitar a confidencialidade e só manifestar a
suspeita de abuso a uma autoridade competente.* Conhecer a política da instituição em que traba
lha para lidar com assuntos relacionados comabuso sexual.
* Conhecer as normas do Conselho Federal deEnfermagem e do Conselho Regional de Enfermagem de seu estado.
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Crescimento físico
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO
o crescimento é um aumento de tamanho físico
A brincadeira terapêutica é utilizada para ajudara criança a verbalizar sentimentos ou conceitos.• Desenhar, pintar, lançar mão de bonecas ana
tomicàmente corretas e brincar de maneira
direta com o equipamento médico são técnicas de brincadeiras terapêuticas que ajudama criança a expressar medos, conceitos epensamentos a respeito de hospitalização eprocedimentos.
Brincar é o "trabalho" das crianças; é útil. paradiversas funções no desenvolvimento e autoconsciência; tem valor terapêutico.
Estabelece um modo de a criança conhecer oscuidados médicos, expressar ansiedade, trabalharseus sentimentos e conseguir uma noção de controle nas situações assustadoras.
Desenvolvimento de habilidades
o desenvolvimento de habilidades continuaem dois processos seqüenciais
• Céfalo-caudal, ou seja, da cabeça para os pés, ístoé, a criança desenvolve o controle da cabeça antesde ser capaz de sentar-se ereta, o que ocorre antesque consiga ficar em pé e, por fim, andar.
• Próximo-distal, isto é, do centro do corpo para aslaterais e as extremidades; o desenvolvimento docontrole do tronco é seguido pelos movimentosdos braços até chegar ao movimento dos dedos.
• A seqüência ou ordem de desempenho de umahabilidade é uniforme entre crianças.
CaracterísticasEstágio dedesenvolvimento
o desenvolvimento é um aumento de
capacidade ou função• Varia a idade exata em que surge uma habi
lidade.
Três princípios básicos do crescimento edo desenvolvimento
• $ previsível.• E complexo, contínuo, irreversível e para toda
a vida.
• É direcíonável e segue uma seqüência prescrita.
Até 2 anos
2 a 6 anos
6 a 12 anos
Independência enegativismo
Iniciativa e
independência
Atividades
significativas erealizações
Rápido; peso ao nascerdobra aos 6 meses, triplica aos
12 meses (até 2 anos, crescecerca de 30 cm no comprimento)
Crescimento mais lento;o peso do nascimento
quadruplica e tem cerca demetade da altura de um adulto;aparência de barriga volumosa
Crescimento lento e firme,principalmente dos ossos longos;
aparência longilinea
Tamanho e proporção do corpoé semelhante nos dois sexos;
crescimento contínuo dos ossos
longos, em especial nas pernas;dentes de leite são substituídos
pelos permanentes
Passa de receptor deestímulos passivo aparticipante ativo
Desenvolvimento rápido deatividades motaras grosseiras;
vai do andar para o correr, chutare montar num triciclo
Desenvolvimento continuadode habilidades físicas: correr,
,arremessar, desenhar e escrever
Aperfeiçoa as habilidadesfísicas ao praticar esportes
e desenvolve capacidade motorafina; senso de realização
aumenta a motivação paraadquirir novas habilidades
• As "mensagens" que a criança recebe sãoimportantes, tanto as faladas quanto as nãoverbalizadas.
• As diretrizes para o uso de brincadeirasincluem:
* Permitir que a criança selecione o objeto como qual quer brincar.
* Utilizar o equipamento médico que a criançaverá durante a hospitalização ou procedimento (por exemplo, estetoscópio, monitor debatimentos cardíacos, termômetro, tubo de alimentação, etc.).
* Usar a comunicação terapêutica durante asbrincadeiras.
* Pedir para a criança descrever o que desenhouou o que acontece na brincadeira.
* Permanecer sempre j unto da criança duranteas brincadeiras terapêuticas.
Tipos de brincadeira por idade
Crescimento rápido;mais forte e muscular;
estabelece o padrão específicodo sexo para a distribuição
de gordura; mudançasfísicas da puberdade
1· ediçãoJulho/2007
ISBN 978-857711034-6
1111111111111111111111119 "788577 11 O~46
Barros, Fischer& Associados
Resumão
• Adolescentes
* Atividades em grupo* Interações sociais
AtençãoÉ expressamente proibi
da a reprodução total ouparcial do conteúdo destapublicação sem a préviaautorização do editor.
• Crianças de 6 a 12 anos* Jogos cooperativos
• Crianças até 2 anos* Jogos paralelos* Brincadeiras de imitação
• Crianças de 2 a 6 anos* Jogos associativos* Brincadeiras dramáticas
* Atividades motoras amplas
• Bebês* Brincadeiras reflexivas
* Brincadeiras manipulativas
Autora: Deborah Raines, PhD, RN; Tradução: Maria Ignês TelxeiraFrança; Arte: Maurício Cioffi; Consultaria: Ora. Lêda Sílvia CalvoBarone; Revisão: Paulo Roberto Pompêo
Resumão - Enfermagem Pediátrica (Série de Medicina, nO 21) é umapublicação da Barros, Fischer & Associados, sob licença editorial deSpring Publishing Group, Ine, © 2007 BarCharts, Ine" USA Todos osdireitos reservados. A série de resumos de medicina é uma poderosaferramenta educacional para ser usada durante as aulas, nos trabalhosde casa e para repassar a matéria antes das provas e exames. Os exemplares dos resumos podem ser consultados de forma rápida e eficientedurante o período de sua formação ou em sua vida profissional.
Endereço: Rua Ulpiano, 86 Lapa, São Paulo, ICEP 05050-020 Telefone/tax: O (xx) 11 3675-0508 ~ ~
Slte: www.bafisa.com.br E-mail: [email protected] (\ •••..,~\"Impressão: Eskenazl Indústria Gráfica LIda. \0\ 1'"Acabamento: Badge Comercial de Plásticos LIda.Distribuição e vendas: Bafisa, tel.: O (xx) 11 3675-0508
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* Adolescentes
• Fornecer explicações orais e escritas.• Conversar primeiro com o adolescente, incluir
os pais depois.• Providenciar encontros para o debate com ou
tros adolescentes.
* Crianças até 2 anos• Dar instruções breves e claras.• Não dar escolhas que não existam.• Oferecer a escolha entre duas alternativas ver
dadeiras (por exemplo: "você quer um c11:Iativo verde ou azul?").
• Ser positiva nas suas aproximações.• Dizer o que está fazendo e o nome dos objetos.
* Crianças de 2 a 6 anos• Dar tempo para a criança integrar-se à expli
cação.• Falar com a criança freqüentem ente.• Usar desenhos e histórias para explicar os cui
dados.
• Usar os termos corretos para as funções docorpo.
• Permitir escolhas quando isso for possível.
* Crianças de 6 a 12 anos• Dar exemplos concretos usando fotos, textos
ou equipamentos, além da explicação oral.• Avaliar o que a criança já conhece antes de
fornecer instruções.• Permitir que a criança escolha a recompensa
que se segue a um procedimento.• Ensinar técnicas de relaxamento.• Incluir a criança nos debates com os pais.
Adolescentes
• Estratégias para construir um entendimento* Proporcionar privacidade e remover distrações.* Não avisar com muita antecedência sobre os
procedimentos.* Iniciar a comunicação com assuntos genéricos
até chegar aos específicos.* Comunicar-se diretamente com a criança, ainda
que os pais estejam presentes.* Usar uma terminologia simples.* Manter os olhos na altura dos olhos da criança.* Lembrar-se de que objetos de transição (bichos
ou bonecas) podem ser muito úteis na comunicação com crianças.
* Honestidade é de suma importância, especialmente com crianças.
* Escrever, desenhar ou bri ncar são formas alternativas de comunicação.
• Estratégias de comunicação para idades específicas* Bebês
• Pegar o bebê para alimentar, embalar e falarcom ele.
• Falar e cantar durante as atividades e cuida
dos de enfermagem;• Falar em voz alta com recém-nascidos.
• Quando o bebê estiver irritado, fazer a restrição e segurar com firmeza.
• Comunicação efetiva é o claro entendimento nastrocas de informação com a criança ou comseus pais.
• Ouvir com cuidado para escutar e encontrar exatamente o sentido da informação dada pela criançaou por seus pais.
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