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Pesquisas Brasileiras Sobre o Teste de Pfister com IdososRESUMO

AUTOR PRINCIPAL:Yasmim Maurer

E-MAIL:[email protected]

TRABALHO VINCULADO À BOLSA DE IC::Não

CO-AUTORES:Valéria Marcon Zottis; Pricila Welter; Aniéle Carvalho

ORIENTADOR:Silvana Alba Scortegagna

ÁREA:Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Letras e Artes

ÁREA DO CONHECIMENTO DO CNPQ:7.07.00.00-1

UNIVERSIDADE:UPF

INTRODUÇÃO:Diante do aumento da expectativa de vida e do contingente de idosos, emerge a necessidade de cuidados dirigidos a estapopulação. Entre os recursos técnicos do psicólogo encontram-se os instrumentos de avaliação psicológica, quecontribuem para o entendimento do funcionamento psíquico. As pesquisas revelam que o Teste das Pirâmides Coloridas dePfister TCP, utilizado há 50 anos na avaliação da personalidade, tem demonstrado boa receptividade pelos indivíduos emavaliação, especialmente por seu caráter lúdico. Diante do exposto, e considerando que os estudos que visam à avaliaçãodas pesquisas científicas viabilizam uma compreensão do desenvolvimento histórico do conhecimento científico e propiciamuma perspectiva mais integrada do tema alvo de interesse, questiona-se: em que medida os idosos estão sendo incluídosnestas pesquisas? Portanto, o presente estudo pretende verificar as pesquisas brasileiras realizadas com o TCP e apopulação idosa.

METODOLOGIA:Para atender ao objetivo proposto, foi realizado um levantamento nas bases de dados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-Psi Brasil), das pesquisas relacionadas ao uso TCP com indivíduos de 60 anos e mais, no período de 2000 a 2013. Osartigos foram obtidos por meio de uma busca pelo termo ¿Pirâmides Coloridas de Pfister e idosos¿.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES:Foram encontrados dois estudos que preencheram os critérios de inclusão. O primeiro teve como objetivo analisar avivência afetiva em idosos institucionalizados e não institucionalizados (OLIVEIRA; PASIAN; JACQUEMIN, 2001).Participaram 50 mulheres, com mais de 60 anos, 25 institucionalizadas e 25 residentes em seus lares. Os resultados nãoevidenciaram diferenças significativas na comparação dos dois grupos. Houve diminuição das cores azul, preto, amarelo, eaumento das cores violeta, cinza, branco. Com isso, a vivência afetiva dos idosos demonstrou ser um processo dinâmico ecom preservação da sensibilidade interna. Em todos o participantes houve sinais de enfraquecimento do controle daagressividade, elevada ansiedade com possibilidade de descargas diretas no ambiente, retraimento, sendo estascaracterísticas atribuídas às prováveis peculiaridades da fase do desenvolvimento. O segundo estudo, buscou elaborarpadrões normativos do TCP para idosos (BASTOS-FORMIGHIERI; PASIAN, 2012). Participaram 100 indivíduos, de 60 a 75anos, 38 (42,1%) masculinos, entre 60 e 64 anos, e 62 (45,3%) feminino, entre 65 e 69 anos, casados (65%) e viúvos(20%), com quatro anos de estudos (62%). Os resultados foram confrontados com a amostra normativa de não pacientesde Villemor-Amaral (2005). Com menor uso das cores de baixa estimulação afetiva, e do azul, menores médias para assíndromes fria e incolor, maior utilização das cores de excitação e estimulação afetiva, maior uso do marrom, juntamentecom valores médios maiores para síndromes normais, estímulo e dinamismo, os idosos sinalizaram comportamentoadaptativo e ativo em relação ao meio, adequada receptividade aos estímulos e preservada manifestação dos afetos. Porfim, a presente revisão de literatura demonstrou apenas dois estudos nos últimos 13 anos com a população idosa, sendo osachados interpretados no sentido da preservação da dinâmica afetiva na velhice, embora os estudos ainda sejaminsuficientes.

CONCLUSÃO:Constata-se que de 2000 a 2013 há apenas dois estudos do TCP com a inclusão de idosos, com 60 anos e mais. Hánecessidade de se buscar evidências empíricas por meio de avaliação psicológica com essa população para que se possaexplorar o conhecimento e o entendimento tanto da universalidade quanto da subjetividade na velhice, ainda tão incipientes

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:BASTOS-FORMIGHIERI, M. S.; PASIAN, S. R. O Teste de Pfister em idosos. Avaliação Psicológica, 11 (3), 2012.OLIVEIRA, E.A.; PASIAN, S. R.; JACQUEMIN, A. A vivência afetiva em idosos. Psicologia Ciência e Profissão, 21 (1),2001.Villemor-Amaral, A. E. As Pirâmides Coloridas de Pfister. CETEPP, 2005.

Assinatura do aluno Assinatura do orientador