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Revisão Modificação Data Autor Aprovo

Especialidades: Autores do Documento: CREA/CAU Matrícula Rubrica

Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO LUIS

Área do sítio

ESTACIONAMENTO

Data

AGOSTO 2013

Especialidade / Subespecialidade

ESTRUTURAS

Autor Rubrica

ENG. CIVIL ADRIANA LIMA ROLIM

Matrícula: 13.548-30

Tipo / Especificação do documento

ESPECIFICAÇÕES TECNICAS PARA REFORMA E AMPLIAÇÃO DO

ESTACIONAMENTO

Coordenador de Projetos (Validador) Rubrica

ARQ.THAIS VIEIRA FACIOLA

Matrícula: 13.545-36

Tipo do empreendimento

REFORMA E AMPLIAÇÃO

Classe geral

PROJETO BÁSICO

Gerente de Engenharia (Aprovador) Rubrica

Eng. Sérgio Brandão Peralta Matrícula: 41.871-15

Substitui a

Substituída por

SL.05/300.92/2276/00

Rubrica do Autor

Reg. do Arquivo

Codificação

SL.05/300.92/2276/00

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ÍNDICE

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ................................................................................................................... 3

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 3

1.1 OBJETIVO ........................................................................................................................................ 3

1.2 NORMAS A SEREM UTILIZADAS ................................................................................................ 3

2 MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................................................. 4

3 FORNECIMENTO E MONTAGEM DE ESTRUTURA METÁLICA PARA ESTACIONAMENTO

DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO LUÍS ............................................................................... 4

3.1 FABRICAÇÃO .................................................................................................................................. 5

3.2 INSPEÇÃO DE ELEMENTOS SEMI-ACABADOS OU ACABADOS ........................................... 6

3.3 MOVIMENTAÇÃO E ESTOCAGEM DAS ESTRUTURAIS DE AÇO NA OBRA ....................... 7

3.4 NIVELAMENTO E LOCAÇÃO DAS ESTRUTURAS .................................................................... 7

3.5 MONTAGEM DAS ESTRUTURAS ................................................................................................. 7

3.6 CORTES............................................................................................................................................. 8

3.7 APLAINAMENTO DE BORDAS ..................................................................................................... 8

3.8 PRODUTOS LAMINADOS .............................................................................................................. 8

3.9 CONSTRUÇÃO PARAFUSADA ...................................................................................................... 9

3.10 CONSTRUÇÃO SOLDADA........................................................................................................ 10

3.11 CONTROLE DOS CHUMBADORES E ACESSÓRIOS ........................................................... 12

3.12 TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM ........................................................................................... 12

3.13 PROTEÇÃO DE SUPERFÍCIE DAS ESTRUTURAS METÁLICAS ....................................... 13

4 FUNDAÇÃO ......................................................................................................................................... 16

4.1 CONCRETO ARMADO ......................................................................... Erro! Indicador não definido.

4.2 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................... Erro! Indicador não definido.

5 BLOCOS DE COROAMENTO DE ESTACAS .................................................................................. 18

6 ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALAS ................................................................................................ 26

7 REATERRO COMPACTADO ............................................................................................................ 27

8 LASTRO DE CONCRETO ................................................................................................................. 27

9 IMPERMEABILIZAÇÃO COM EMULSÃO ASFÁLTICA.............................................................. 27

10 DETALHAMENTO TÉCNICO E PROJETO EXECUTIVO DE ESTRUTURAS E

FUNDAÇÕES ............................................................................................................................................... 30

10.1 DETALHAMENTO TÉCNICO .................................................................................................. 31

10.2 ESTRUTURAS METÁLICAS ..................................................................................................... 31

2.2.2 ESTRUTURAS DE CONCRETO .......................................................................................................... 36

2.2.3 FUNDAÇÕES ....................................................................................................................................... 39

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1 INTRODUÇÃO

1.1 OBJETIVO

O objetivo deste conjunto de especificações é descrever normas e critérios para detalhamento,

fabricação, pintura, transporte e montagem das Estruturas Metálicas dos Pórticos de Acesso de

Veículos e de serviços de engenharia para execução de Estruturas de Concreto e Fundações para

construção de 03 guaritas, fundações dos pórticos e infraestrutura de fixação de postes de

iluminação do estacionamento do Aeroporto Internacional de São Luís, em São Luís – MA.

Fará parte do escopo dos serviços, o fornecimento de todos os materiais, incluindo acessórios e

peças necessárias ao perfeito acabamento dos serviços, mesmo quando não expressamente

mencionados nesta especificação. A Contratada deverá entregar os serviços em um ambiente limpo

e em perfeito estado de funcionamento.

1.2 NORMAS A SEREM UTILIZADAS

Além do que estiver explicitamente indicado nestas Especificações Técnicas, e nos desenhos

referentes ao projeto, serão obedecidas, as seguintes Normas:

Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT):

Estruturas Metálicas:

EB-782/85: Elementos de fixação dos componentes das estruturas metálicas

(NBR-9971);

EB-1742/86: Aços para perfis laminados, chapas grossas e barras, usados em

estruturas fixas (NBR-9763);

MB-262/82: Qualificação de processos de soldagem, de soldadores e de

operadores;

NB-14/86: Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios - método dos

estados limites (NBR-8800);

NB-143/67: Cálculo de estruturas de aço constituídas por perfis leves;

PB-347/79: Perfis estruturais de aço, formados a frio (NBR-6355);

PB-348/78: Perfis estruturais soldados de aço (NBR 5884).

SSPC: Steel Structures Painting Council/ Munsell Color Notation;

SIS: Sweriges Standardiserings Komission.

NBR 8800/86 – Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios;

NBR 6120/80 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações;

NBR 8681/84 – Ações e Segurança nas Estruturas;

NBR 14762 – Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis

formados a frio;

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AWS D1.1/96 – American Welding Society - Structural Welding Code;

AISC/89 – Manual of Steel Construction – ASD;

AISC/2003 – Manual of Steel Construction – LRFD;

AISI/91 – Cold-Formed Steel Design Manual;

Deverão ser complementadas pelas Normas, Padrões e Recomendações das

seguintes Associações Técnicas, nas formas mais recentes.

MAGES - Manual de Gestão de Engenharia, versão 3

Fundações:

NB-1/78 Projeto e execução de obras de concreto armado (NBR-6118);

NB-49/73 Projeto e execução de obras de concreto simples;

NB-51/86 Projeto e execução de fundações (NBR-6l22);

NB-252/82 Segurança na execução de obras e serviços de construção (NBR-

7678);

MB-3472/91 Estacas - prova de carga estática (NBR-12131)

Independente da não informação de outras normas pertinentes a estes serviços, estas deverão ser

seguidas, caso necessário, de forma a garantir a qualidade final dos serviços.

Códigos, Normas, Leis, Decretos, Portarias e Regulamentos dos Órgãos Públicos e Concessionários

que estejam em vigor e sejam atinentes à execução dos serviços.

Caso a contratada preferir utilizar normas de uma associação técnica não incluída na lista acima, as

mesmas deverão ser submetidas à apreciação da INFRAERO para aprovação, em língua

portuguesa, devendo estas, serem iguais ou mais exigentes que as indicadas acima.

2 MEMORIAL DESCRITIVO

Trata-se de Elaboração de Projetos Executivos de Estruturas e Fundações referentes à:

- Construção de Estruturas Metálicas dos Pórticos de Acesso ao Estacionamento;

- Construção de Fundações para fixação das Estruturas Metálicas dos Pórticos de Acesso ao

Estacionamento e Postes de Iluminação;

- Construção de Estruturas de Concreto das Guaritas;

- Construção de Fundações das Guaritas;

E execução destes dos itens listados acima.

3 FORNECIMENTO E MONTAGEM DE ESTRUTURA METÁLICA PARA CONTRUÇÃO DE

PÓRTICOS DE ACESSO AO ESTACIONAMENTO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO

LUÍS

Esta especificação tem como finalidade estabelecer diretrizes gerais para a execução dos serviços

de fabricação e montagem da estrutura metálica para construção dos Pórticos de Acesso ao

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Estacionamento de Veículos do Aeroporto Internacional de São Luís, em São Luís - MA, conforme

projeto.

As modificações de projeto que eventualmente forem necessárias durante os estágios de fabricação

e montagens da estrutura deverão ser submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do

projeto.

Todas as medidas devem ser verificadas antes da montagem e instalação da estrutura no local da

obra.

QUALIDADE DA CONTRATADA

No início dos trabalhos, a CONTRATADA deverá fornecer para apreciação e aprovação do

CONTRATANTE os seguintes documentos:

• procedimentos de solda, recebimento e estocagem de matéria-prima;

• procedimento para controle de qualidade;

• procedimento para fabricação de perfis soldados;

• aferição dos instrumentos de medição por órgão oficial.

Durante a fase de fabricação, a CONTRATADA deverá fornecer ao CONTRATANTE documentos

que comprovem a qualidade dos materiais, equipamentos e pessoal a serem empregados na

fabricação, antes de utilizá-los. Estes documentos são, entre outros, os relacionados a seguir:

• certificados de usina para qualquer partida de chapas, laminados e tubos a serem

empregados;

• certificados de qualidade para parafusos (ASTM-A-325);

• atestado de qualificação de soldadores ou operadores de equipamento de solda, de acordo

com o método MB-262/62, complementado com a AWS D1.1 - Structural Welding Code - Seção 5.

Caso não existam os certificados citados no item anterior, a CONTRATADA deverá realizar os

ensaios mencionados nas referidas normas e apresentar os resultados ao CONTRATANTE.

3.1 FABRICAÇÃO

Matéria Prima

Perfis em chapa soldada, laminados e em chapa dobrada, aço estrutural ASTM A572 – Grau 50:

Limite de escoamento mínimo - fy = 345 MPa

Limite de ruptura mínimo - fu = 450 MPa

Chumbadores e tirantes em aço ASTM A36;

Solda - eletrodo E-70fr – fw= 485 MPa

O aço e os elementos de ligação utilizados na fabricação das estruturas metálicas obedecerão às

prescrições estabelecidas nas especificações de materiais. Somente poderão ser utilizados na

fabricação os materiais que atenderem aos limites de tolerância de fornecimento estabelecida no

projeto. Serão admitidos ajustes corretivos através de desempeno mecânico ou por aquecimento

controlado, desde que a temperatura não ultrapasse a 650°C. Estes procedimentos também serão

admitidos para a obtenção de pré-deformações necessárias.

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Os elementos estruturais deverão ser fabricados de forma programada, obedecendo às prioridades

do cronograma, a fim de permitir uma sequência de montagem.

Todos os perfis soldados deverão ser fabricados com chapas planas, não sendo permitido usar

chapas retificadas de bobinas. As peças serão cortadas, pré-montadas e conferidas nas dimensões

externas. Só então poderão ser soldadas pelo processo do arco-submerso. As deformações de

empenamento por soldagem serão corrigidas através de pré ou pós-deformação mecânica. As

tolerâncias admitidas relativas a paralelismo e concentricidade deverão estar dentro dos limites

previstos.

Os processos de soldagem complementares poderão ser executados com utilização de eletrodo

revestido ou por processo semiautomático tipo MIG.

As furações e soldagens de nervuras, no perfil das colunas, serão executadas após a colocação da

placa de base, devendo todas as medidas estarem relacionadas à parte inferior da mesma.

As vigas com chapas de topo deverão ter as placas soldadas apenas após conferência das

dimensões da peça na pré-montagem. A montagem de nervuras e execução de furações serão feitas

após a colocação das chapas de topo.

As furações serão executadas por meio de broca, fazendo-se o furo guia e o alargamento para a

dimensão final. Os furos poderão ter uma variação máxima de 1 mm em relação às cotas de projeto,

devendo-se minimizá-los sob pena de comprometimento da montagem.

Após a fabricação, todas as peças da estrutura serão marcadas (tipadas) pela CONTRATADA de

acordo com a numeração do projeto, para facilitar sua identificação durante a montagem.

3.2 INSPEÇÃO DE ELEMENTOS SEMI-ACABADOS OU ACABADOS

• A CONTRATADA apresentará ao CONTRATANTE as peças fabricadas e liberadas pelo

fabricante, mediante listagem contendo as posições indicadas nos desenhos.

• Tais peças deverão ser dispostas em local e de forma adequada, que permita ao

CONTRATANTE verificar suas reais condições.

• Será analisada pela CONTRATADA a qualidade da fabricação e das soldas para todos os

elementos fabricados. As soldas serão aprovadas desde que não apresentem fissuras nem escórias,

haja completa fusão entre metal base e material depositado e todos os espaços entre os elementos

ligados sejam preenchidos com solda.

• Para aceitação das peças serão observados, entre outros, questão de empeno, recortes,

fissuras, uniformidade de cordão de solda, chanfro das peças, furação e dimensões principais.

A CONTRATADA deverá realizar os seguintes controles e acompanhamentos:

• controle de furações e respectivos acabamentos;

• controle de qualidade de parafusos, porcas e arruelas de alta resistência;

• acompanhamento de pré-montagens;

• controle do acabamento, limpeza e pintura;

• controle da marcação, embalagem e embarque das estruturas.

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3.3 MOVIMENTAÇÃO E ESTOCAGEM DAS ESTRUTURAIS DE AÇO NA OBRA

A carga, descarga e estocagem da estrutura deverá ser feita com todos os cuidados necessários

para evitar deformações.

Todas as peças metálicas devem ser cuidadosamente alojadas sobre madeirame espesso, disposto

de forma a evitar que a peça sofra o efeito da corrosão. Deverão ser estocadas em locais onde haja

adequada drenagem de águas pluviais, evitando-se com isto o acúmulo de água sobre ou sob as

peças.

Deverão ser tomados cuidados especiais para os casos de peças esbeltas e que devam ser

devidamente contraventadas provisoriamente para a movimentação.

3.4 NIVELAMENTO E LOCAÇÃO DAS ESTRUTURAS

Todas as colunas metálicas serão posicionadas sobre as bases de concreto, exatamente de acordo

com os eixos e níveis indicados nos documentos de detalhamento. Eventuais desnivelamentos serão

compensados pela CONTRATADA, completando com argamassa de enchimento (com resistência

necessária) e nivelamento a distância que falta entre o topo da coluna de concreto e a elevação

prevista para o fundo de placa de base.

3.5 MONTAGEM DAS ESTRUTURAS

A CONTRATADA deverá apresentar previamente ao CONTRATANTE, para aprovação, os

documentos de procedimentos de montagem. A montagem das estruturas deverá estar de acordo

com os documentos de detalhamento. A CONTRATADA deverá também tomar todas as

providências para que a estrutura permaneça estável durante a montagem, utilizando

contraventamentos provisórios, estaiamentos e ligações provisórias de montagem, em quantidade

adequada e com resistência suficiente para que possam suportar os esforços atuantes durante a

montagem.

Suportes temporários como estais, contraventamentos, andaimes, fogueiras e outros elementos

necessários para os serviços de montagem, deverão ser determinados, fornecidos e instalados pelo

montador com a assessoria da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. Os suportes temporários

deverão garantir que a estrutura metálica ou qualquer parte montada possa resistira cargas

comparáveis em intensidade àquelas para as quais a estrutura foi projetada, resultantes de

operações de montagem, excluindo cargas extraordinárias e imprevisíveis.

Todos os contraventamentos e estaiamentos provisórios deverão ser retirados após a montagem.

Todas as ligações provisórias, inclusive em pontos de solda, deverão ser retiradas após a

montagem, bem como preenchidas as furações para parafusos temporários de montagem.

As tolerâncias de montagem são definidas, considerando-se que a referência básica para qualquer

elemento horizontal é o plano de sua face superior e, para os outros elementos, são os seus próprios

eixos.

As principais tolerâncias de montagem admissíveis são as definidas a seguir:

• As colunas são consideradas aprumadas, quando sua inclinação com a vertical for menor

que 1/50 e a distância horizontal entre seu topo e sua base for inferior a 25 mm.

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• Para garantir o alinhamento em planta das colunas metálicas, a distância entre colunas de 2

pórticos sucessivos não pode diferir mais que +/- 2 mm da de projeto, e a distância entre a face

externa de uma coluna qualquer e a linha que une as faces externas de duas colunas adjacentes a

ela deve ser inferior a 5 mm.

O CONTRATANTE deverá tomar conhecimento de procedimentos anormais na montagem, defeitos

nas peças estruturais ocasionados por transporte, armazenamento ineficiente ou problemas que

sejam encontrados na implantação das estruturas, decidindo pela viabilidade ou não de substituição

e aproveitamento das estruturas, obedecendo sempre aos critérios estabelecidos em normas.

3.6 CORTES

Os cortes por meios térmicos deverão ser realizados, de preferência, com equipamentos

automáticos. As bordas assim obtidas deverão ser isentas de entalhes e depressões. Eventuais

entalhes ou depressões de profundidade inferior a 3,0 mm poderão ser tolerados. Além desse limite

deverão ser removidos por esmerilhamento. Todos os cantos reentrantes deverão ser arredondados

com um raio mínimo de 13 mm.

Os elementos deverão ser posicionados de tal modo que a maior parte do calor desenvolvido

durante a solda seja aplicado ao material mais espesso. As soldas serão iniciadas pelo centro e se

estenderão até as extremidades, permitindo que estas estejam livres para compensar a contração da

solda e evitar o aparecimento de tensões confinadas. As peças prontas deverão ser retilíneas e

manter a forma de projeto, livre de distorções, empenos ou outras tensões de retração.

3.7 APLAINAMENTO DE BORDAS

Não será necessário aplainar ou dar acabamento às bordas de chapas ou perfis cortados com serra,

tesoura ou maçarico, salvo indicação em contrário nos desenhos e especificações. Bordas cortadas

com tesoura deverão ser evitadas nas zonas sujeitas à formação de rótulas plásticas. Se não

puderem ser evitadas, as bordas deverão ter acabamento liso, obtido por esmeril, goiva ou plaina. As

rebarbas deverão ser removidas para permitir o ajustamento das partes que serão parafusadas ou

soldadas, ou se originarem riscos durante a construção.

3.8 PRODUTOS LAMINADOS

A não ser que sejam estabelecidas exigências especiais, os ensaios para a demonstração da

conformidade do material com os requisitos de projeto serão limitados aos exigidos pelas normas e

especificações. Se o material recebido não atender às tolerâncias da ASTM A6 relativas à curvatura,

planicidade, geometria e outros requisitos, será admitida a correção por aquecimento ou desempeno

mecânico, dentro dos limites indicados na norma. Os procedimentos corretivos para

recondicionamento de chapas e perfis estruturais recebidos da usina poderão também ser utilizados

pelo fabricante da estrutura se as anomalias forem constatadas ou ocorrerem após o recebimento

dos produtos. Procedimentos mais restritivos deverão será cordados com a FISCALIZAÇÃO, de

conformidade com o estabelecido nas especificações.

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Os materiais retirados do estoque deverão ter qualidade igual ou superior à exigida pelas

especificações. Os relatórios elaborados pela usina poderão ser aceitos para a comprovação da

qualidade. Os materiais de estoque adquiridos sem qualquer especificação não poderão ser

utilizados sem a aprovação expressa da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.

3.9 CONSTRUÇÃO PARAFUSADA

Se a espessura da chapa for inferior ou no máximo igual ao diâmetro nominal do parafuso acrescido

de 3 mm, os furos poderão ser puncionados. Para espessuras maiores os furos deverão ser

broqueados com seu diâmetro final. Os furos poderão ser puncionados ou broqueados com

diâmetros menores e posteriormente usinados até os diâmetros finais, desde que os diâmetros das

matrizes sejam, no mínimo, 3,5mm inferiores aos diâmetros finais dos furos. Não será permitido o

uso de maçarico para a abertura de furos. Durante a parafusagem deverão ser utilizados parafusos

provisórios para manter a posição relativa das peças, vedado o emprego de espinas para forçar a

coincidência dos furos, alarga-los ou distorcer os perfis. Coincidência insuficiente deverá originar

recusa da peça pela FISCALIZAÇÃO. Todos os materiais e métodos de fabricação obedecerão à

especificação para conexões estruturais para parafusos ASTM A325, na sua mais recente edição. O

aperto dos parafusos de alta resistência será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou

adotando o método de rotação da porca do AISC.

O aço para os parafusos, porcas e arruelas de alta resistência, deverá seguir o prescrito em projeto e

as especificações contidas na ASTM.

Os parafusos terão a cabeça e a porca hexagonais.

As arruelas deverão ser circulares, planas e lisas, exceto para o caso de emendas nas abas de perfis

"I" ou "H" laminados, quando deverão ser usadas arruelas chanfradas. As arruelas a serem utilizadas

em ligações com parafusos de alta resistência deverão ter dimensões conforme recomendações da

AISC - Eigth Editon.

As demais arruelas, quando circulares, planas e lisas, deverão ter dimensões conforme a ANSI-B-

27.2 e, quando chanfradas, segundo a ANSI-B-27.4.

Todas as roscas deverão ser da Série Unificada Pesada (UNC).

Os parafusos e respectivas porcas deverão ser estocados limpos de sujeira e ferrugem,

principalmente nas roscas, sendo indispensável guardá-los levemente oleados.

Os furos para parafusos terão normalmente 1,5 mm mais que o diâmetro nominal do conector.

Todas as conexões estruturais deverão utilizar parafusos de alta resistência cujo aperto será

realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da porca, conforme

especificação do AISC. As chaves deverão ser calibradas por aparelho para medir a tensão real do

parafuso decorrente do aperto, em atendimento às recomendações constantes na NBR 8800. Os

parafusos e porcas inacessíveis às chaves de impacto serão apertados por meio de chaves de boca

e o torque verificado por torquímetro.

Os parafusos e porcas acessíveis às chaves de impacto serão instalados e apertados de

conformidade como seguinte processo:

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a) acertar os furos com pinos de chamada, de modo a manter as dimensões e o prumo da estrutura.

Utilizar parafusos em número suficiente, de qualidade e diâmetro adequados, a fim de manter a

conexão na posição. Nesse ponto será suficiente aplicar aperto manual. Os parafusos de alta

resistência permanecerão em sua posição permanentemente. As arruelas necessárias serão

colocadas junto com os parafusos durante o ajuste na posição;

b) aplicar o pré-torque nos parafusos já instalados; neste momento, todas as faces deverão estar em

estreito contato;

c) remover os pinos de chamada e colocar os parafusos restantes aplicando o pré-torque;

d) para o aperto final é necessário cuidado especial para evitara rotação do elemento ao qual não se

aplica o torque. Deverá ser usada uma chave manual para manter fixa a cabeça ou a porca que não

está sendo girada. O aperto final, a partir da condição de pré-torque, deverá ser atingido girando a

cabeça ou a porca de um quarto do diâmetro da mesma.

Quando não indicadas de modo diverso no projeto, as peças de ligações parafusadas serão em aço

zincado ou galvanizado.

As ligações parafusadas obedecerão rigorosamente ao especificado nos desenhos e listas

específicas. Os parafusos de alta resistência serão utilizados conforme especificado nos desenhos de

fabricação e listas de parafusos.

Em ligações por atrito, as áreas cobertas pelos parafusos não poderão ser pintadas e deverão estar

isentas de ferrugem, óleo, graxa, escamas de laminação ou rebarbas provenientes da furação.

O aperto dos parafusos deverá ser feito por meio de chave calibrada ou pelo método da rotação da

porca. O aperto deverá seguir progressivamente da parte mais rígida para as extremidades das

juntas parafusadas. As ligações deverão ser ajustadas de modo que os parafusos possam ser

colocados à mão ou com auxílio de pequeno esforço aplicado por ferramenta manual.

Quando um parafuso não puder ser colocado com facilidade, ou o seu eixo não permanecer

perpendicular à peça após colocado, o furo poderá ser alargado no máximo 1/16” a mais que seu

diâmetro nominal.

Sempre que forem usadas chaves calibradas, devem também ser usadas arruelas revenidas (irmãs)

sob o elemento em que se aplica o aperto (porca ou cabeça do parafuso).

Serão feitos testes com os parafusos a serem usados sob as mesmas condições em que serão

utilizados, em lotes, por amostragem. O parafuso deverá ser apertado até romper, anotando-se

nesse momento o torque de ruptura. O torque a ser empregado deverá estar entre 50 a 60% do valor

anotado.

3.10 CONSTRUÇÃO SOLDADA

As soldas automáticas devem ser completamente continuas, sem paradas ou partidas, executadas

com chapas de espera para início e fim, e executadas por processo de arco submerso com fluxo ou

por arco protegido a gás.

As soldas manuais devem ser executadas por soldadores qualificados por um sistema de testes para

o tipo de solda que vão executar, e os resultados desses testes serão devidamente registrados e

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acompanhados pelo CONTRATANTE. Deve ser mantido pela Contratada um registro completo com

a indicação do soldador responsável para cada solda importante realizada. Serão executadas na

posição plana ou na posição horizontal vertical, com chapas de espera para início e fim nas soldas

de topo, de modo que os pontos de paradas sejam desbastados ou aparados para eliminar crateras e

evitar porosidades.

Todas as soldas devem obedecer às tolerâncias e requisitos descritos a seguir:

O perfil das soldas de topo, com ou sem preparação de chanfro, deve ser plano ou convexo, não

sendo permitido concavidade nem mordeduras, conforme detalhes de soldas e quadro abaixo:

a (mm) b (mm)

até 12,7 2,3 máximo

De 12,7 a 25,4 3 máximo

acima de 25,4 4,6 máximo

O primeiro passo das soldas de topo com duplo chanfro do metal base deve ser a extração da raiz

antes de se iniciar a solda do outro lado, possibilitando assim uma penetração completa e sem

descontinuidade (vide detalhes de soldas).

Não será permitida descontinuidade na base de uma solda de topo.

As ligações soldadas de campo só serão executadas quando solicitado nos desenhos de montagem e

da forma neles indicada.

Nas soldas, durante a montagem, as peças componentes devem ser suficientemente presas por

meio de grampos, parafusos temporários ou outros meios adequados, para mantê-las na posição

correta.

A técnica de soldagem, a execução, a aparência e a qualidade das soldas, bem como os métodos

utilizados na correção de defeitos, deverão obedecer às seções 3 e 4 da AWS D 1.1. As superfícies a

serem soldadas deverão estar livres de escórias, graxas, rebarbas, tintas ou quaisquer outros

materiais estranhos. A preparação das bordas por corte a gás será realizada, onde possível, por

maçarico guia do mecanicamente. As soldas por pontos deverão estar cuidadosamente alinhadas e

serão de penetração total. Deverão ser respeitadas as indicações do projeto de fabricação, tais como

dimensões, tipo, localização e comprimento de todas as soldas. As dimensões e os comprimentos de

todos os filetes deverão ser proporcionais à espessura da chapa e à resistência requerida.

As ligações soldadas na oficina e, eventualmente no canteiro, deverão ser feitas de acordo com os

desenhos de fabricação, especificação e normas aqui definidas, e em especial a AWS D1.1 -

Structural Welding Code.

Todas as soldas serão realizadas pelo processo de arco submerso, de conformidade com o “Code for

Structural Welds“ da AWS. Os serviços serão executados somente por soldadores qualificados,

conforme prescrição do “Standard Code for Welding for Building Construction“ da AWS. Os trabalhos

de soldagem deverão ser executados, sempre que possível, de cima para baixo. Na montagem e

junção de partes da estrutura ou de elementos pré-fabricados, o procedimento e a sequência de

montagem serão tais que evitem distorções desnecessárias e minimizem os esforços de retração.

Não sendo possível evitar altas tensões residuais nas soldas de fecho nas conexões rígidas, o

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fechamento será realizado nos elementos de compressão. Na fabricação de vigas com chapas

soldadas às flanges, todas as emendas de oficina de cada componente deverão ser realizadas antes

que seja soldado aos demais componentes. Vigas principais longas ou trechos de vigas principais

poderão executadas com emendas de oficina, mas com não mais de três subseções. O pré-

aquecimento à temperatura adequada deverá levar a superfície até uma distância de 7,5 cm do

ponto de solda. Esta temperatura deverá ser mantida durante a soldagem. A FISCALIZAÇÃO poderá

requerer testes radiográfico sem um mínimo de 25% das soldas executadas. Os testes serão

realizados por laboratório independente, previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. No caso de

execução rejeitada, a CONTRATADA deverá remover e executar novamente os serviços de

soldagem.

Entrega Antecipada

Elementos como chumbadores de ancoragem, a serem instalados na estrutura de concreto, deverão

ser entregues antes das demais peças, a fim de evitar atrasos no desenvolvimento da construção e

montagem da estrutura metálica.

3.11 CONTROLE DOS CHUMBADORES E ACESSÓRIOS

Embutidos

Os chumbadores e parafusos de ancoragem deverão ser instalados pela CONTRATADA de

conformidade com o projeto da estrutura. No caso de contrato específico e limitado à execução da

estrutura metálica, cumprirá ao Contratante responder por essa instalação.

As tolerâncias de desvios não poderão ultrapassar os seguintes limites:

a) 3 mm de centro a centro de dois chumbadores quaisquer dentro de um grupo que compõem uma

ligação;

b) 6 mm de centro a centro de grupos adjacentes de chumbadores;

O respeito a essas tolerâncias deverá permitir o atendimento das exigências de montagem da

estrutura. Os chumbadores deverão ser instalados perpendicularmente à superfície teórica de apoio.

Outros acessórios embutidos ou materiais de ligação entre a estrutura metálica e partes executadas

por outras CONTRATADAS, deverão ser locados e instalados de conformidade com os desenhos

aprovados pela FISCALIZAÇÃO e pelo autor do projeto. O fabricante deverá fornecer cunhas, calços

e parafusos de nivelamento necessários à montagem da estrutura, marcando com clareza nos

dispositivos de apoio as linhas de trabalho que facilitem o adequado alinhamento. Imediatamente

após a instalação de qualquer dispositivo de apoio, a CONTRATADA ou Contratante, no caso de

contrato específico e limitado à execução da estrutura metálica, deverá verificar os alinhamentos e

níveis, executando os enchimentos de argamassa necessários.

3.12 TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM

As tolerâncias de montagem são estabelecidas em relação aos pontos e linhas de trabalho das

barras da estrutura, estando assim definidos:

Para barras não horizontais, o ponto de trabalho é o centro real em cada extremidade da

barra;

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Para barras horizontais, o ponto de trabalho é a linha de centro real da mesa superior em

cada extremidade;

a linha de trabalho é uma linha reta ligando os pontos de trabalho da barra.

outros pontos de trabalho poderão ser utilizados para facilidade de referência;

Correção de Desvios e Defeitos

Os desvios e defeitos que não puderem ser corrigidos pelos meios normais, utilizando pinos ou

aparelhos manuais para o realinhamento das peças da estrutura, ou que exijam alterações na

configuração das peças deverão ser comunicados imediatamente à FISCALIZAÇÃO e ao autor do

projeto para a escolha de uma solução alternativa eficiente e econômica.

3.13 PROTEÇÃO DE SUPERFÍCIE DAS ESTRUTURAS METÁLICAS

PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES

Toda superfície a ser pintada deverá ser completamente limpa de toda sujeira, pó, graxa, qualquer

resíduo (como a ferrugem), que possa interferir no processo de adesão da tinta prevista. Precauções

especiais deverão ser tomadas na limpeza dos cordões de solda, com a remoção de respingos,

resíduos e da escória fundente.

LIMPEZA POR JATEAMENTO ABRASIVO

Deve ser removido todo resíduo de laminação, ferrugem, incrustações e demais impurezas das

superfícies tratadas, de modo a se apresentarem totalmente limpas e com as características do metal

branco.

Para o jateamento poderá ser utilizado o sistema de granalha de aço.

O tempo máximo que poderá ocorrer entre o jateamento e a aplicação do "primer" deverá ser

estabelecido em função das condições locais, mas nunca superior a 4 horas. Caso observado sinal

de oxidação nesse intervalo, as peças oxidadas serão novamente jateadas e o prazo para aplicação

do "primer" será reduzido.

PINTURA

Pintura: eletrostática a pó híbrida, epóxi poliéster, espessura de 60 micra, a qual deverá ser

executada em cabine de pintura fechada, em fábrica e ser seca em estufa;

Cor: Branco azulado.

O Sistema de pintura deverá dar acabamento ao sistema. A CONTRATADA deverá utilizar tinta

epoximatic, que possui características de primer e acabamento, isto é, trata-se de tinta com dupla

função. Deverá funcionar como pintura anticorrosiva, por que é uma tinta de alta espessura (200

μm), alta impermeabilidade por ser epóxi e conter pigmentos lamelares, de alta aderência por causa

da resina e de aditivos, alta flexibilidade por causa da resina e do catalisador e que contém

pigmentos anticorrosivos modernos sem metais pesados e por conter pigmentos coloridos pode ser

usada como acabamento.

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Figura 1 - Sistema simples, com primer e acabamento dupla função e demão única

Todas as peças metálicas de projeto deverão ser pintadas. Os cordões de solda deverão ser pintados

em faixas mais largas do que o cordão à pincel.

Figura 2 – Pintura de cordão de solda

A CONTRATADA deverá evitar a deteriorização de peças metálicas por mau armazenamento ou por

submetê-la a ambientes mais severos que os ambientes normais. O fabricante deverá efetuar a

limpeza manual do aço, retirando a ferrugem solta, carepa de laminação e outros materiais

estranhos, de modo a atender aos requisitos da SSPC-SP 2. A pintura deverá ser aplicada por pincel,

rolo, “spray”, escorrimento ou imersão. As superfícies inacessíveis após a montagem da estrutura

serão previamente limpas e pintadas, com exceção das superfícies de contato, que não deverão ser

pintadas. As ligações com parafusos trabalhando por contato poderão ser pintadas. Se as superfícies

forem usinadas, deverão receber uma camada inibidora de corrosão, removível antes da montagem

da estrutura. Se não houver outra especificação, as superfícies a serem soldadas no campo, numa

faixa de 50 mm de cada lado da solda, deverão estar isentas de materiais que impeçam as

soldagens adequadas ou que produzam gases tóxicos durante a sua execução. Após a soldagem, as

superfícies deverão receber a mesma limpeza e proteção previstas para toda a estrutura.

Recebimento

O recebimento da estrutura metálica será efetuado verificando-se todos os estágios de fabricação

(soldagem, aperto de parafusos, alinhamento, usinagem, correções de distorções e outros) atendem

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ao projeto e especificações. A segunda etapa do recebimento será feita com a verificação de todos

os estágios da montagem, incluindo a pintura de acabamento da estrutura.

INSPEÇÃO DA PINTURA

O trabalho de pintura será inspecionado e acompanhado em todas as suas fases de execução pela

CONTRATADA, que deverá colher as espessuras dos filmes das tintas com o auxílio do micrômetro

e detectar possíveis falhas, devendo estas ser imediatamente corrigidas.

EMBARQUE, TRANSPORTE DO FABRICANTE AO CANTEIRO E RECEBIMENTO.

• A CONTRATADA preparará listas de embarque que acompanharão o transporte desde a

fábrica até o local de montagem. Destas listas deverão constar informações relativas à

nomenclatura, marcas para montagem, dimensões das peças, quantidades, peso e informações

relativas ao desenho de fabricação. Peças menores, tais como parafusos, porcas, arruelas e chapas

de ligação, deverão ser acondicionadas em caixas, onde estarão identificadas pelo tipo, diâmetro e

comprimento.

• Peças ou conjuntos desmembrados pela CONTRATADA deverão ser transportados em

bloco, de modo que, quando de seu recebimento, possam ser imediatamente montados, facilitando

os processos de estocagem.

• Quando do recebimento das peças na obra, estas serão inspecionadas pela CONTRATADA.

Aquelas que se apresentarem danificadas pelo transporte deverão ser reparadas ou trocadas, sem

ônus para o CONTRATANTE.

GARANTIA DA QUALIDADE

INTRODUÇÃO

A CONTRATADA e o fabricante da estrutura deverão manter um Sistema de Garantia de Qualidade

para que os trabalhos sejam executados de conformidade com o projeto e normas de execução.

Esse Sistema de Qualidade deverá ser proposto ao Contratante de conformidade com as

Especificações e será submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.

Inspeção de Produtos Recebidos da Fábrica

A inspeção deverá basear-se em relatórios emitidos pela usina e em aspectos visuais e eventuais

ensaios adicionais, de conformidade com as disposições das Especificações. Se forem exigidos

ensaios não destrutivos, seu processo, extensão, técnica e normas de aceitação deverão ser

claramente definidas no Caderno de Encargos.

INSPEÇÃO INDEPENDENTE

A CONTRATADA e o fabricante deverão permitir ao inspetor o acesso a todos os locais de execução

dos serviços.

O início dos trabalhos deverá ser notificado à FISCALIZAÇÃO com pelo menos 24 horas de

antecedência. A inspeção deverá ser sequencial, em tempo oportuno e executada de modo a

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minimizar as interrupções nas operações de fabricação e permitir as ações corretivas durante o

processo de fabricação.

Procedimentos análogos se aplicam aos trabalhos de montagem, no canteiro de serviço. A

CONTRATADA e o fabricante deverão receber cópias de todos os relatórios emitidos pelo inspetor.

4 FUNDAÇÃO

As fundações devem ser executadas de forma a suportar as cargas da superestrutura, devendo a

CONTRATADA propor a solução de maior segurança.

A CONTRATADA deverá estudar os apoios e as fixações das estruturas metálicas em pavimentos

e/ou solos sem resistência para suportar os esforços provenientes da estrutura e dos ventos.

A CONTRATADA deverá subcontratar o projeto executivo de fundações, de acordo com os esforços

a serem suportados e o solo que servirá de apoio para esta estrutura. Deverá o projeto executivo

conter além de representação gráfica, a memória de cálculo descritiva, juntamente com o

detalhamento técnico, as especificações, apontando todos os parâmetros considerados em seus

cálculos e resultados.

Caberá à CONTRATADA a execução da obra, contemplando todos os serviços necessários, tais

como escavação, forma, concreto armado, impermeabilização e reaterro.

As fundações devem ser executadas de forma a suportar as cargas da superestrutura, devendo a

CONTRATADA propor a solução de maior segurança.

A CONTRATADA deverá estudar os apoios e as fixações das estruturas metálicas em pavimentos

e/ou solos sem resistência para suportar os esforços provenientes da estrutura e dos ventos.

Caberá à CONTRATADA a execução da obra, contemplando todos os serviços necessários, tais

como escavação, forma, concreto armado, impermeabilização e reaterro.

Para a execução das fundações deverão ser tomadas precauções para que não haja danos nos

prédios existentes e vizinhos, torres, outras obras vizinhas e ou adjacentes ou ainda de terceiros, nas

instalações hidráulicas, elétricas, telefônicas, etc., existentes e nas demais obras, bem como não

serão permitidos processos que causem tremores no solo ou grande quantidade de lama.

Ficarão a cargo da contratada todos os custos com materiais, mão de obra, equipamentos e

ferramentas, mobilizações, locações, administração, custos indiretos, encargos sociais, demolições e

demais encargos, tributos e taxas exigidas por lei.

Deverão ser tomadas precauções para que o estaqueamento não intercepte ou destrua instalações e

ou obras ou serviços existentes, cujos reparos correrão à custa da CONTRATADA.

Caberá a CONTRATADA a execução de todos os escoramentos para promover as condições de

segurança.

Sob qualquer elemento de concreto em contato com o solo (vigas, lajes, cintas) será estendida uma

camada de brita de aproximadamente 3 cm e, posteriormente, uma camada de concreto simples de

pelo menos 5 cm.

Os serviços só poderão ser iniciados após a aprovação, pelo CONTRATANTE, da locação das

fundações.

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O CONTRATANTE definirá no início de sua execução quais estacas serão ensaiadas. Os ensaios

serão executados imediatamente após esta definição.

ESTACAS CRAVADAS DE CONCRETO

A dosagem do concreto que será utilizado na confecção das estacas deverá ser racional, admitindo-

se, contudo, a critério do CONTRATANTE, a dosagem empírica, quando a taxa nominal de trabalho

da estaca for de até 100 kN. Neste caso, o concreto das estacas apresentará um teor mínimo de

cimento, 300 kg/m³ de concreto, e será de consistência plástica.

Em quaisquer das hipóteses deverá a CONTRATADA fazer prova junto ao CONTRATANTE de que a

dosagem do concreto que será utilizado na confecção das estacas atende às exigências de projeto.

Para tal, deverão ser executados pela CONTRATADA, a critério do CONTRATANTE, todos os

ensaios necessários à perfeita caracterização da qualidade do concreto empregado nas estacas.

O espaçamento das estacas, de eixo a eixo, deverá ser no mínimo 3 (três) vezes o diâmetro da

menor delas.

Se não especificado de modo diverso, o recobrimento mínimo das armaduras das estacas será de 25

mm.

As estacas sujeitas a deslocamento horizontal serão dotadas de armaduras e dispositivos adequados

para absorver os esforços oriundos do citado deslocamento.

As partes superiores dos fustes das estacas serão ligadas entre si por cintas ou blocos de fundações

de concreto armado, de conformidade com indicações do projeto.

TOLERÂNCIA DE EXECUÇÃO

QUANTO À EXCENTRICIDADE

No caso de conjunto de estacas alinhadas, para excentricidade na direção do seu plano, deverá ser

verificada a solicitação nas estacas. Admitir-se-á, sem correção, um acréscimo de no máximo 15%

sobre a carga admissível do projeto. Acréscimos superiores a este deverão ser corrigidos, com

acréscimo de estacas ou recurso estrutural.

No caso de conjunto de estacas não alinhadas, deverá ser verificada a solicitação em todas as

estacas, admitindo-se que na estaca mais solicitada seja ultrapassada em, no máximo, 15% a carga

admissível do projeto. Acréscimos superiores a estes deverão ser corrigidos conforme item anterior.

QUANTO AOS DESVIOS DE INCLINAÇÃO:

Sempre que uma estaca apresentar desvio angular em relação à posição projetada, deverá ser feita

verificação de estabilidade, tolerando-se sem medidas corretivas um desvio de 1:100.

VERIFICAÇÃO

Dever-se-á fazer uma verificação posterior da estrutura quanto às consequências das tolerâncias

referidas.

PROVA DE CARGA ESTÁTICA

Obrigar-se-á a CONTRATADA a realizar pelo menos 2 (duas) provas de carga, no prazo de uma

semana, em locais previamente designados pelo CONTRATANTE, ficando entendido que elas serão

efetuadas sobre estacas de blocos distintos.

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Para a perfeita verificação do comportamento das fundações, poderão ser exigidas, à critério do

CONTRATANTE, novas provas de carga, responsabilizando-se a CONTRATADA pelo seu

pagamento.

As provas de carga deverão obedecer ao preconizado na MB-3472/91 - Estacas - prova de carga

estática (NBR-12131), além do adiante especificado. Serão efetuadas, de preferência, nas estacas

que estiverem com maior carga em relação à sua capacidade e, em se tratando de estacas

carregadas de ponta, nos trechos mais desfavoráveis quanto à resistência do terreno.

Caso as provas de cargas não obtenham resultados satisfatórios, caberá a CONTRATADA, às suas

expensas, adotar todas as providências necessárias para viabilidade das fundações, tais como novas

provas de carga, redimensionamento das fundações e elementos intermediários, reforço das

fundações, modificações das cotas de assentamento (re-cravação), controles de recalques, ensaio

de integridade das estacas, etc.

Quaisquer das providências mencionadas deverão ser previamente submetidas à aprovação do

CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá elaborar o projeto das fundações, tendo como base o estudo

planialtimétrico e sondagem do terreno, a serem realizados pela CONTRATADA e tomando como

base o projeto básico fornecido pela CONTRATANTE, sem que haja prejuízos ao cronograma da

obra.

Após realizado o projeto de fundações, o mesmo deverá ser encaminhado ao CONTRATANTE, para

aprovação.

As fundações só poderão ser elaboradas após a aprovação do projeto pelo CONTRATANTE.

Na execução das estacas, o operador não deverá cingir-se, rigorosamente, à profundidade estimada

no projeto, realizando a cravação até onde a nega da estaca e o material extraído indicarem a

presença de camada suficientemente resistente para suportar a obra a ser executada.

O conceito de nega a ser aplicado será empregado para o controle de cravação de estaca, não

sendo recomendável seu uso para determinação da capacidade de carga da estaca. Quando não

definida no projeto ou especificações, a nega admitida pelo PROPRIETÁRIO será de 30 mm para 10

golpes do martelo obtida na terceira tentativa consecutiva.

Critério de medição:

Os serviços referentes à execução de fundações devem ser medidos de acordo com planilha

orçamentária.

5 BLOCOS DE COROAMENTO DE ESTACAS

Antes da execução dos blocos de coroamento, deverá ser procedido o preparo das cabeças das

estacas, (após arrasamento), consistindo na limpeza de sua ferragem de topo e da limpeza da área

de projeção do bloco, seguidos pela ordem: lançamento de concreto magro (lastro), colocação da

forma, da colocação da armadura e do lançamento do concreto estrutural do bloco propriamente dito,

seguindo às orientações referentes a concreto armado, descritas anteriormente no item 2.4 deste

documento.

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Como o fundo da cava deve ser recoberto com concreto magro, deve ser evitado que ele cubra a

cabeça das estacas. Para tanto, recomendar-se-á que a cabeça da estaca fique em cota mais alta

que o fundo da escavação. A cota definitiva só deve ser atingida após o lançamento do concreto

magro.

Em caso de reaterro ao redor do bloco de coroamento, o mesmo deve ser feito com solo

compactado, após a remoção das fôrmas, para ajudar a absorver eventuais esforços horizontais e

momentos, mesmo não previstos em Projeto.

As estacas que se apresentarem com excesso de concreto em relação à cota de arrasamento

deverão ser desbastadas, com pequena inclinação em relação à horizontal, utilizando-se ponteiros. É

indispensável que o desbaste de concreto seja levado até se atingir concreto de boa qualidade, ainda

que isso venha a ocorrer abaixo da cota de arrasamento, recompondo-se a seguir esse trecho da

estaca.

Critério de medição:

Este serviço deve ser medido em metros cúbicos de concreto (m³), sendo os blocos executados de

acordo com o projeto.

6 CONCRETO ARMADO

Este item tem como finalidade estabelecer diretrizes gerais para a execução dos serviços de

estruturas de concreto referentes à construção do estacionamento do Aeroporto de São Luís.

A estrutura deverá suportar as cargas permanentes (cobertura, placas, dutos, etc.) bem como as

cargas de utilização/acidental (pessoas, mobiliário, equipamentos, etc.).

Deverá ser considerada a sobrecarga de futuros equipamentos para o Sistema de Climatização a

serem apoiados (condensadores) e fixados na estrutura de concreto. A estrutura deverá estar

compatibilizada com os requisitos de arquitetura e de operacionalidade do Estacionamento do

Aeroporto Internacional de São Luís.

6.1 CONDIÇÕES GERAIS

Na leitura e interpretação do projeto estrutural, será sempre levado em conta que o mesmo

obedeceu às normas da ABNT aplicáveis ao caso, conforme a seguir:

a) EB-3/85 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado (NBR-

7480);

b) EB-4/82 Agregados para concreto (NBR-7211);

c) EB-758/86 Cimento Portland pozolânico (NBR-5736);

d) EB-903/86 Cimento Portland de moderada resistência a sulfatos (MRS) e cimento

Portland de alta resistência a sulfatos (ARS) (NBR-5737);

e) MB-256/81 Concreto - determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone

(NBR-7223);

f) NB-1/78 Projetos e execução de obra de concreto armado (NBR-6118);

g) NB-5/78 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações (NBR-6120);

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h) NB-11/51 Cálculo e execução de estruturas de madeira (NBR-7190);

i) NB-14/86 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios - método dos

estados limites(NBR-8800).

6.2 MATERIAIS

ARMADURAS

As barras de aço não deverão apresentar excesso de ferrugem, manchas de óleo, argamassa

aderente ou qualquer outra substância que impeça uma perfeita aderência ao concreto. Serão

adotadas precauções para evitar oxidação excessiva das barras de espera, as quais, antes do início

da concretagem, deverão estar limpas.

A armadura não poderá ficar em contato direto com a forma, obedecendo-se para isso à distância

mínima prevista na NB-1/78 (NBR-6118) e no projeto estrutural. Para isso serão empregados

afastadores de armadura dos tipos "clips" plásticos ou pastilhas de argamassa.

As diferentes partidas de ferro serão depositadas e arrumadas de acordo com a bitola, em lotes

aproximadamente iguais de acordo com as normas, separados uns dos outros, de modo a ser

estabelecida fácil correspondência entre os lotes e as amostras retiradas para ensaios.

AGREGADOS

Serão identificados por suas características, cabendo ao laboratório modificar a dosagem quando um

novo material indicado tiver características diferentes do agregado inicialmente empregado.

Quando os agregados forem medidos em volume, as padiolas ou carrinhos, especialmente

construídos, deverão trazer, na parte externa, em caracteres bem visíveis, o nome do material, o

número de padiolas por saco de cimento e o traço respectivo.

CIMENTO

Não será permitida, em uma mesma concretagem, a mistura de tipos e/ou marcas diferentes de

cimento. Os volumes mínimos a misturar de cada vez deverão corresponder a um saco de cimento.

O cimento será obrigatoriamente medido em peso, não sendo permitida sua medição em volume.

Os sacos de cimento serão armazenados sobre estrado de madeira, em local protegido contra a ação

das intempéries, da umidade e de outros agentes nocivos à sua qualidade. O cimento deverá

permanecer na embalagem original até a ocasião de seu uso. As pilhas não deverão ser constituídas

de mais de 10 sacos.

Lotes recebidos em épocas defasadas em mais de 15 dias não poderão ser misturados.

FORMAS E ESCORAMENTOS

As formas e escoramentos obedecerão aos critérios da NB-11/51 (NBR-7190) e da NB-14/86 (NBR

8800).

O dimensionamento das formas e dos escoramentos será feito de forma a evitar possíveis

deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento do concreto fresco. As

formas serão dotadas da contra-flecha necessária.

Antes do início da concretagem, as formas estarão limpas e estanques, de modo a evitar eventuais

fugas de pasta.

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As formas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção da água de amassamento

do concreto.

Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na superfície da

forma antes da colocação da armadura.

Não se admitem pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado da seção retangular inferior a 5

cm para madeiras duras e 7 cm para madeiras moles. Os pontaletes com mais de 3 m de

comprimento deverão ser contraventados para evitar flambagem, salvo se for demonstrada

desnecessidade desta medida.

Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na

parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas.

ADITIVOS

Os aditivos só poderão ser usados quando previstos no projeto e especificações ou, ainda, após a

aprovação do Contratante. Estarão limitados aos teores recomendados pelo fabricante, observado o

prazo de validade.

Só poderão ser usados os aditivos que tiverem suas propriedades atestadas por laboratório nacional

especializado e idôneo.

EQUIPAMENTOS

A CONTRATADA manterá permanentemente na obra, como mínimo indispensável para execução do

concreto, 1 betoneira e 2 vibradores. Caso seja usado concreto pré-misturado, torna-se dispensável a

exigência da betoneira.

Poderão ser empregados vibradores de imersão, vibradores de forma ou réguas vibradoras, de

acordo com a natureza dos serviços executados e desde que satisfaçam à condição de perfeito

adensamento do concreto.

A capacidade mínima da betoneira será a correspondente a 1 traço com consumo mínimo de 1 saco

de cimento.

Serão permitidos todos os tipos de betoneira, desde que produzam concreto uniforme e sem

segregação dos materiais.

6.3 DOSAGEM

O estabelecimento do traço do concreto será em função da dosagem experimental (racional), na

forma preconizada na NB-1/78 (NBR-6118), de maneira que se obtenha, com os materiais

disponíveis, um concreto que satisfaça às exigências do projeto a que se destina (fck).

Todas as dosagens de concreto serão caracterizadas pelos seguintes elementos:

a) resistência de dosagem aos 28 dias (fck28);

b) dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em função das dimensões

das peças a serem concretadas;

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c) consistência medida através de "slump-test", de acordo com o método MB-256/81 (NBR-

7223);

d) composição granulométrica dos agregados;

e) fator água/cimento em função da resistência e da durabilidade desejadas;

f) controle de qualidade a que será submetido o concreto;

g) adensamento a que será submetido o concreto;

h) índices físicos dos agregados (massa especifica, peso unitário, coeficiente de inchamento e

umidade).

A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da resistência característica do

concreto (fck) estabelecida no projeto.

6.4 CONTROLE TECNOLÓGICO

O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das

características dos constituintes e da resistência mecânica. Este item deverá ser contabilizado no

cálculo do BDI.

Independentemente do tipo de dosagem adotado, o controle da resistência do concreto obedecerá

rigorosamente ao disposto na NB-1/78 (NBR-6118) e na P-05.CON.06, bem como ao adiante

especificado, .

A totalidade de concreto será dividida em lotes. Um lote não terá mais de 100 m³ de concreto,

corresponderá no máximo a 500 m² de construção e o seu tempo de execução não excederá a 2

semanas. Em edifícios, o lote não compreenderá mais de 1 andar. Nas estruturas de grande volume

de concreto, o lote poderá atingir 500 m³, mas o tempo de execução não excederá a uma semana.

A amostragem, o valor estimado da resistência característica à compressão e o índice de

amostragem a ser adotado serão conformes ao preconizado na NB-1/78 (NBR-6118).

EXECUÇÃO

A execução de qualquer parte da estrutura implica integral responsabilidade da CONTRATADA

quanto à sua resistência e estabilidade.

6.5 TRANSPORTE DO CONCRETO

O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou desagregação de

seus componentes, nem perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação.

Poderão ser utilizados na obra, para transporte do concreto da betoneira ao ponto de descarga ou

local da concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, jiricas, caçambas, pás mecânicas, etc.,

não sendo permitido, em hipótese alguma, o uso de carrinhos com roda de ferro ou borracha maciça.

No bombeamento do concreto, deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo para evitar a

segregação. O diâmetro interno do tubo será, no mínimo, 3 vezes o diâmetro máximo do agregado,

quando utilizada brita, e 2,5 vezes o diâmetro, no caso de seixo rolado.

O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para seu lançamento, que é de

1(uma) hora.

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Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento direto nas

formas. Não sendo possível, serão adotadas precauções para manuseio do concreto em depósitos

intermediários.

O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais, dotados de movimentos

capazes de manter uniforme o concreto misturado.

No caso de utilização de carrinhos ou padiolas (jiricas), buscar-se-á condições de percurso

suave, tais como rampas e estrados.

Quando os aclives a vencer forem muito grandes (caso de um ou mais andares), recorrer-se-á ao

transporte vertical por meio de elevadores de obra (guinchos).

6.6 LANÇAMENTO

Conforme NB-1/78 (NBR-6118), e as condições seguintes:

Competirá a CONTRATADA informar, com oportuna antecedência, ao CONTRATANTE e ao

laboratório encarregado do controle tecnológico: Dia e hora do início das operações de concretagem

estrutural, tempo previsto para sua execução e os elementos a serem concretados.

O processo de lançamento do concreto será determinado de acordo com a natureza da obra,

cabendo a CONTRATADA submetê-lo previamente à aprovação do CONTRATANTE.

Não será permitido o lançamento do concreto de altura superior a 2 m para evitar segregação. Em

quedas livres maiores, utilizar-se-á calhas apropriadas; não sendo possíveis as calhas, o concreto

será lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou trombas.

Será de 1 (uma) hora o intervalo máximo de tempo permitido entre o término do amassamento do

concreto e o seu lançamento.

Quando do uso de aditivos retardadores de pega, o prazo para lançamento poderá ser aumentado

em função das características do aditivo, a critério do CONTRATANTE. Em nenhuma hipótese será

permitido o lançamento após o início da pega.

Não será permitido o uso de concreto remisturado.

A concretagem seguirá rigorosamente o programa de lançamento preestabelecido para o projeto.

Não será permitido o "arrastamento" do concreto, pois o deslocamento da mistura com enxada, sobre

formas, ou mesmo sobre o concreto já aplicado, poderá provocar perda da argamassa por adesão

aos locais de passagem. Caso seja inevitável, poderá ser admitido, a critério do CONTRATANTE, o

arrastamento até o limite máximo de 3 m.

6.7 ADENSAMENTO

Conforme NB-1/78 (NBR-6118), e as seguintes condições:

Somente será admitido o adensamento manual em peças de pequena responsabilidade estrutural, a

critério do CONTRATANTE. As camadas não deverão exceder a 20 cm de altura.

O adensamento será cuidadoso, de forma que o concreto ocupe todos os recantos da forma.

Serão adotadas precauções para evitar vibração da armadura, de modo a não formar vazios ao seu

redor nem dificultar a aderência com o concreto.

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Os vibradores de imersão não serão deslocados horizontalmente. A vibração será apenas a

suficiente para que apareçam bolhas de ar e uma fina película de água na superfície do concreto.

A vibração será feita a uma profundidade não superior à agulha do vibrador. As camadas a serem

vibradas terão, preferencialmente, espessura equivalente a 3/4 do comprimento da agulha.

As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem de 6 (seis) a 10 (dez) vezes o

diâmetro da agulha (aproximadamente 1,5 vez o raio de ação). É aconselhável a vibração por

períodos curtos em pontos próximos, ao invés de períodos longos num único ponto ou em pontos

distantes.

Será evitada a vibração próxima às formas (menos de 100 mm), no caso de se utilizar vibrador de

imersão.

A agulha será sempre introduzida na massa de concreto na posição vertical, ou, se impossível, com

a inclinação máxima de 45°, sendo retirada lentamente para evitar formação de buracos que se

encherão somente de pasta. O tempo de retirada da agulha pode estar compreendido entre 2 ou 3

segundos ou até 10 a 15 segundos, admitindo-se, contudo, maiores intervalos para concretos mais

secos, ouvido previamente o CONTRATANTE, que decidirá em função da plasticidade do concreto.

Na vibração por camadas, far-se-á com que a agulha atinja a camada subjacente, para assegurar a

ligação duas a duas.

Admitir-se-á a utilização, excepcionalmente, de outros tipos de vibradores (formas, réguas,

telescópios, etc.) para obterem-se lajes a nível zero.

6.8 JUNTAS DE CONCRETAGEM

Conforme NB-1/78 (NBR-6118) e demais especificações a seguir:

Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas. Em qualquer caso, a

junta então formada denomina-se fria, se não for possível retomar a concretagem antes do início da

pega do concreto já lançado.

Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento. As juntas serão

localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento.

Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem atingirá o terço médio do maior vão, localizando-se

as juntas paralelamente à armadura principal.

As juntas permitirão a perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser lançado,

devendo, portanto, a superfície das juntas receber tratamento com escova de aço, jateamento de

areia ou qualquer outro processo que proporcione a formação de redentes, ranhuras ou saliências.

Tal procedimento será efetuado após o início de pega e quando a peça apresentar resistência

compatível com o trabalho a ser executado.

Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada anteriormente será

preparada efetuando-se a limpeza dos materiais pulverulentos, nata de cimento, graxa ou quaisquer

outros prejudiciais à aderência, e procedendo-se a saturação com jatos de água, deixando a

superfície com aparência de "saturado superfície seca", conseguida com a remoção do excesso de

água superficial.

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Especial cuidado será dado ao adensamento junto à "interface" entre o concreto já endurecido e o

recém-lançado, a fim de se garantir a perfeita ligação das partes.

Nos casos de juntas de concretagem não previstas, quando do lançamento de concreto novo sobre

superfície antiga, poderá ser exigido, a critério do CONTRATANTE, o emprego de adesivos

estruturais.

6.9 CURA DO CONCRETO

Conforme NB-1/78 (NBR-6118).

Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá iniciar-se tão

logo termine a pega. O processo de cura iniciado imediatamente após o fim da pega continuará por

período mínimo de sete dias.

Quando no processo de cura for utilizada uma camada permanentemente molhada de pó de

serragem, areia ou qualquer outro material adequado, esta terá no mínimo 5 cm.

O CONTRATANTE admite os seguintes tipos de cura:

a) molhagem contínua das superfícies expostas do concreto;

b) cobertura com tecidos de aniagem, mantidos saturados;

c) cobertura por camadas de serragem ou areia, mantidas saturadas;

d) lonas plásticas ou papéis betumados impermeáveis, mantidos sobre superfícies expostas, de

cor clara, para evitar o aquecimento do concreto e a subseqüente retração térmica;

e) películas de cura química.

6.10 DESMOLDAGEM DE FORMAS E ESCORAMENTOS

A retirada das formas obedecerá a NB-1/78 (NBR-6118).

6.11 INSPEÇÃO DO CONCRETO

Na hipótese de ocorrência de lesões, como "ninhos de concretagem", vazios ou demais

imperfeições, o CONTRATANTE fará exame da extensão do problema e definirá os casos de

demolição e recuperação de peças.

Em caso de não aceitação, por parte do CONTRATANTE, do elemento concretado, a CONTRATADA

se obriga a demoli-lo imediatamente, procedendo à sua reconstrução, sem ônus para o

CONTRATANTE.

As imperfeições citadas serão corrigidas conforme descrito nos itens a seguir.

• Desbaste com ponteira da parte imperfeita do concreto, deixando-se a superfície áspera e

limpa.

• Preenchimento do vazio com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, usando adesivo

estrutural à base de resina epóxi. No caso de incorreções que possam alterar a seção de cálculo da

peça, substituir-se-á a argamassa por concreto no traço l:2:2.

O CONTRATANTE procederá, posteriormente, a um segundo exame para efeito de aceitação.

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6.12 DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem prévia e minuciosa

verificação, por parte da CONTRATADA e do CONTRATANTE, da perfeita disposição, dimensões,

ligações e escoramentos das formas e armaduras correspondentes, bem como sem prévio exame da

correta colocação de canalizações elétricas, hidráulicas e outras que devam ficar embutidas na

massa do concreto.

As furações para passagem de canalização através de vigas ou outros elementos estruturais, quando

não previstas em projeto, serão guarnecidas com buchas ou caixas adrede localizadas nas formas. A

localização e dimensões de tais furos serão objeto de atento estudo da CONTRATADA no sentido de

evitar-se enfraquecimento prejudicial à segurança da estrutura. Antes da execução, serão

submetidas à aprovação do CONTRATANTE.

Como diretriz geral, nos casos em que não haja indicação precisa no projeto estrutural, haverá a

preocupação de situar os furos, tanto quanto possível, na zona de tração das vigas ou outros

elementos atravessados.

Caberá à CONTRATADA inteira responsabilidade pela execução de aberturas em peças estruturais,

cumprindo-lhe propor ao CONTRATANTE as alterações que julgar convenientes, tanto no projeto

estrutural, quanto nos projetos de instalações.

6.13 TESTES

Os testes obedecerão ao contido nos itens anteriores sobre controle da resistência do concreto.

A partir dos resultados obtidos, a CONTRATADA deverá fornecer parecer conclusivo sobre a

aceitação da estrutura conforme NB-1/78 (NBR-6118), em 2 vias, ao CONTRATANTE. Este

devolverá, em seguida, uma das vias autenticada e, se for o caso, acompanhada de comentários.

O CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA, caso julgue necessário e independentemente

da apresentação dos testes exigidos, a realização complementar de testes destrutivos e não

destrutivos.

Caso o resultado dos testes mencionados não seja aceitável, a CONTRATADA arcará com todo o

ônus que advenha dos testes mencionados no item anterior.

CRITÉRIO DE MEDIÇÃO: Os serviços referentes à concretagem devem ser medidos de acordo com

planilha orçamentária.

7 ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALAS

Execução de escavação manual, até o nível de assentamento dos elementos de fundação como

indicado no projeto. O tempo decorrido desde a escavação das referidas cavas até a execução das

cintas não deverá prolongar-se por período que exponha o fundo da cava à variação relevante da

umidade do solo (intempéries) sob pena da necessidade de aprofundamento da respectiva cava.

Durante a execução deverão ser tomados os cuidados necessários à manutenção da integridade das

estruturas anexas. O desenvolvimento da escavação para execução dos elementos da fundação será

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feito de modo a alcançarmos as cotas indicadas no projeto executivo, deverão ser considerados os

serviços de escoramentos e drenagens das cavas de fundação sempre que necessário.

As escavações deverão ser executadas de modo que sejam preservadas as propriedades existentes

Critério de medição:

A medição será efetuada metro cúbico m³, de vala escavada em conformidade com o descrito na

planilha de serviços.

8 REATERRO COMPACTADO

Execução de reaterro compactado das valas das fundações. O material a ser utilizado no aterro

deverá estar totalmente isento de matéria orgânica, entulhos, lixo ou qualquer outro material que não

a própria terra. A compactação do terreno dar-se-á em camadas que não excederão 20 cm de

espessura. Deverão ser observados os valores do índice de compactação do solo e da umidade

ótima de compactação.

Critério de medição:

A medição será efetuada metro cúbico (m³), de reaterro compactado em conformidade com o

descrito na planilha de serviços.

9 LASTRO DE CONCRETO

Execução de lastro de concreto magro, como regularização da base, com espessura de 5,0 cm

(cinco centímetros), sob toda estrutura que venha a se apoiar no solo (cintas, blocos, etc.). O lastro

deverá exceder as laterais das peças de concreto em 5,0 cm (cinco centímetros). Antes da execução

do lastro, o terreno deverá ser totalmente regularizado e nivelado.

Critério de medição:

A medição será efetuada metro cúbico (m³), de lastro de concreto em conformidade com o descrito

na planilha de serviços.

10 IMPERMEABILIZAÇÃO COM EMULSÃO ASFÁLTICA

Impermeabilização de todos os elementos de fundação (cintas, blocos de fundação, etc.) bem como

de toda superfície de concreto em contato direto com o solo com aplicação de duas ou mais demãos

de emulsão betuminosa, conforme indicação do fabricante (ref. Igol 2, da SIKA; ref. Frio Asfalto, da

OTTO BAUMGART; ou equivalente). Os elementos de fundação deverão ter toda sua superfície

lateral e superior impermeabilizada. Cada demão deverá ser aplicada em sentido perpendicular ao

da demão anterior, permitindo assim um melhor preenchimento do produto sobre a superfície

tratada. Respeitar rigorosamente os intervalos entre demãos e demais recomendações especificadas

pelo fabricante.

Critério de medição:

A medição será efetuada metro quadrado (m²), de pintura em conformidade com o descrito na

planilha de serviços.

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11 GUARITAS

11.1 INTRODUÇÃO

O objetivo desta seção deste documento é especificar os materiais empregados e as normas que

deverão ser obedecidas durante os serviços para construção de 03 Guaritas, que serão localizadas

na área do estacionamento do Aeroporto Internacional de São Luís. Fará parte do escopo dos

serviços, o fornecimento de todos os materiais, incluindo acessórios e peças necessárias ao perfeito

acabamento dos serviços, mesmo quando não expressamente mencionados nesta especificação. A

CONTRATADA deverá entregar os serviços em um ambiente limpo e em perfeito estado de

funcionamento.

Trata-se de uma obra para a construção de 03 guaritas, que servirão de apoio na segurança e

controle do acesso ao estacionamento do Aeroporto Internacional de São Luís. Os serviços

compreenderão em:

Serviços Iniciais

Fundações

Estruturas de Concreto

11.2 LIMPEZA

Toda a área da obra deverá estar limpa e todo o entulho proveniente da limpeza, bem como o

acumulado durante os serviços, deverá ser removido periodicamente para local conveniente.

Será procedida periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a acumular no terreno,

no decorrer da obra.

Todas as instalações da obra deverão ser conservadas limpas e em perfeito funcionamento, durante

todo o prazo contratual de execução dos trabalhos. Para tanto, será mantida uma equipe fixa de

limpeza e manutenção da obra.

11.3 LOCAÇÃO DAS GUARITAS

A locação da obra no terreno será realizada a partir das referências de nível e dos vértices de

coordenadas implantados para a execução do levantamento topográfico. Sempre que possível, a

locação da obra será feita com equipamentos compatíveis com os utilizados para o levantamento

topográfico. Cumprirá ao Contratante o fornecimento de cotas, coordenadas e outros dados para a

locação da obra.

Os eixos de referência e as referências de nível serão materializados através de estacas de madeira

cravadas na posição vertical. A locação deverá ser global, sobre quadros de madeira que devem

envolver todo o perímetro da obra. Os quadros, em tábuas ou sarrafos, serão perfeitamente

nivelados e fixados de modo a resistirem aos esforços dos fios de marcação, sem oscilação e

possibilidades de fuga da posição correta.

A locação será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos, com marcação nas tábuas ou

sarrafos dos quadros, por meio de cortes na madeira e pregos.

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A locação deverá ser realizada em obediência a planta baixa fornecida. Serão verificados

cuidadosamente as dimensões, alinhamento, ângulos e níveis do projeto.

Concluída a locação, a mesma deverá ser aprovada pela Fiscalização.

Critério de medição:

A medição desses serviços será feita conforme planilha.

11.4 ESCAVAÇÃO MANUAL

O desenvolvimento da escavação para execução dos elementos da fundação será feito de modo a

alcançarmos as cotas indicadas no projeto executivo, deverão ser considerados os serviços de

escoramentos e drenagens das cavas de fundação sempre que necessário.

As escavações deverão ser executadas de modo que sejam preservadas as propriedades existentes.

Critério de medição:

A medição desses serviços será feita em volume escavado, m³ (metro cúbico).

11.5 ATERRO E REATERRO

Concluídas as fundações, as cavas serão reaterradas em camadas compactadas mecanicamente de

30 cm de espessura máxima, da mesma forma será aterrada a vala do cintamento, até a altura do

contra piso, nestes aterros e reaterros não serão admitidos solos que contenham matéria orgânica.

Critério de medição:

A medição desses serviços será feita em volume escavado, m³ (metro cúbico).

11.6 FUNDAÇÕES

Deverá ser executada fundação do tipo sapata isolada em concreto armado, conforme projeto

estrutural SL.05/302.07/2275/00, sendo necessária a execução de lastro, seguindo as prescrições do

item 2.7 deste documento. No mesmo perímetro deverá ser confeccionadas vigas de cintamento

com dimensões de 14 cm x 40 cm, conforme projeto.

Para pilares e vigas, será executado estrutura de concreto armado fck 25 MPa.

Para cada caso, deverão ser seguidas as Normas Brasileiras específicas, em sua edição mais

recente, além dos cuidados já mencionados no item 5.1 deste documento.

Critério de medição:

A medição desses serviços será feita em volume de concreto lançado, m³ (metro cúbico).

11.7 IMPERMEABILIZAÇÕES

Impermeabilização de todos os elementos de fundação (cintas, blocos de fundação, etc.) bem como

de toda superfície de concreto em contato direto com o solo com aplicação de duas ou mais demãos

de emulsão betuminosa, conforme indicação do fabricante (ref. Igol 2, da SIKA; ref. Frio Asfalto, da

OTTO BAUMGART; ou equivalente). Os elementos de fundação deverão ter toda sua superfície

lateral e superior impermeabilizada. Cada demão deverá ser aplicada em sentido perpendicular ao

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da demão anterior, permitindo assim um melhor preenchimento do produto sobre a superfície

tratada. Respeitar rigorosamente os intervalos entre demãos e demais recomendações especificadas

pelo fabricante.

Critério de medição:

A medição será efetuada metro quadrado (m²), de pintura em conformidade com o descrito na

planilha de serviços.

11.8 PISOS

PREPARAÇÃO DO PISO:

Será executado sobre aterro compactado, contrapiso impermeabilizado, em concreto não estrutural

(fck 15 MPa) no traço 1:3:6 (cimento:areia:pedra preta) com espessura média de 8cm, aplicado sobre

camada de pedra britada.

Sobre a camada impermeabilizadora, deverá ser executada uma camada niveladora em argamassa

no traço 1:3 (cimento:areia), com espessura de 2,0cm e pasta de cimento e água, para finalmente

assentar o piso cerâmico.

PROCESSO EXECUTIVO

A primeira operação consistirá na preparação da base do piso ou contrapiso adequado ao

revestimento. Essa preparação deverá ser executada somente após a conclusão dos serviços de

instalações embutidas.

RECEBIMENTO

Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a

verificar o perfeito alinhamento, nivelamento e uniformidade das superfícies, bem como os

arremates, juntas, ralos e caimentos para o escoamento das águas pluviais, de conformidade com as

indicações do projeto.

12 DETALHAMENTO TÉCNICO E PROJETO EXECUTIVO DE ESTRUTURAS E

FUNDAÇÕES

Visando melhor qualificar os objetivos e necessidades da administração, inclusive quanto à

estimativa de preço, a INFRAERO apresenta as Soluções Técnicas de Engenharia (Projeto Básico),

constituindo-se de um conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão

adequado, para caracterizar as obras/serviços, objeto desta licitação, elaborado com base nas

indicações de normas técnicas, que possibilite a avaliação do custo, definição dos métodos e prazo

de execução do empreendimento.

A documentação técnica das Soluções Técnicas de Engenharia apresentada pela Infraero abrange

as seguintes especialidades:

Estruturas Metálicas;

Estruturas de Concreto;

Fundações;

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12.1 DETALHAMENTO TÉCNICO

A Contratada deverá apresentar um conjunto de documentos contendo todos os elementos técnicos,

demonstrando o detalhamento das Soluções Técnicas de Engenharia apresentado pela Infraero.

O Detalhamento Técnico é destinado à concepção e à representação final das informações técnicas

da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, completas, definitivas, necessárias e

suficientes à execução das obras e serviços correspondentes.

O conjunto de elementos que constitui o Detalhamento Técnico deverá formar uma unidade,

completa e integrada, contendo todas as informações, instruções, modos de instalação e detalhes

construtivos, necessários à execução das obras e serviços do escopo contratado.

O Detalhamento Técnico deverá conter os seguintes documentos:

Representação Gráfica: consiste na apresentação do detalhamento dos elementos

gráficos, diagramas de instalação e montagem das soluções de projeto apresentada

pela Infraero;

Planilha de Serviços e Quantidades (PSQ): consiste na apresentação de todos os

serviços e quantidades apropriados da representação gráfica detalhada;

Memória de Cálculo e Dimensionamento: consiste na apresentação da metodologia e

memória de cálculo que demonstrem o dimensionamento e quantitativos da PSQ,

com base nas soluções de projeto da Infraero e detalhamento da representação

gráfica;

Especificações Técnicas: consiste na apresentação do detalhamento das

características e especificações técnicas com base nas soluções de projeto

apresentada pela Infraero e métodos construtivos, montagem e instalação

necessários à execução das obras e serviços do escopo contratado.

O Detalhamento Técnico apresentado pela Contratada deverá ser composto de representações

gráficas (pranchas) e documentos A4 na forma impressa e em mídia digital (CD ou DVD). As

pranchas deverão ser apresentadas em formatos e escalas apropriadas, conforme especialidade e

necessidade de visualização.

Durante o desenvolvimento do Detalhamento Técnico serão fornecidos pela INFRAERO os padrões

de codificação, carimbo e pranchas que deverão ser utilizados para identificação dos documentos.

A Contratada deverá submeter o Detalhamento Técnico à aprovação da Fiscalização da INFRAERO.

Após provação, a Contratada estará autorizada a executar todos os serviços, instalações e

montagens contidas na documentação do Detalhamento Técnico.

No desenvolvimento e elaboração do Detalhamento Técnico a Contratada deverá, obrigatoriamente,

considerar o estabelecido no Art. 9º da Lei nº 8.666/93.

12.2 ESTRUTURAS METÁLICAS

a) A estrutura metálica para Construção de Pórticos de Acesso ao Estacionamento do

Aeroporto Internacional de São Luís deverá atender a norma NBR 8800 quanto aos

esforços de carregamentos previstos na mesma;

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b) A VUP mínima deverá ser de 40 anos;

c) Atender NBR 8800 – Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e

Concreto de Edifícios. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro,

2008.

d) O sistema de proteção e tratamento dos elementos metálicos deve considerar um

ambiente classificado pela ISO 12944-2 (Paints and varnishes Corrosion protection of

steel structures by protective paint systems: Part 2 - Classification of environments.

International Organization for Standardization, Geneve, 1998.) como C5-M: Muito

alta agressividade, marinho;

e) Modelo da análise estrutural com o dimensionamento de todos os elementos em

software comercial de estruturas;

f) Geração das cargas nas fundações;

g) Definição geométrica dos eixos;

h) Dimensões e níveis da estrutura;

i) Detalhamento do tipo de ligação a ser adotado entre as peças, os perfis e outros

materiais;

j) Especificação do aço a ser adotada, a classe dos parafusos e eletrodos de solda,

incluindo a elaboração de EPS (Especificação de Procedimento de Soldagem);

k) Prescrever os ensaios necessários para a garantia da qualidade da execução;

l) Listas de materiais com os pesos;

m) Memórias de cálculo detalhando todas as considerações de carregamento,

atendendo às prescrições da NBR 8800, NBR 6123- Forças devidas ao vento em

edificações e demais normatizações vigentes, condições de contorno e demais

critérios adotados na elaboração do modelo, além de seu respectivo resultado;

n) Desenhos de projeto, detalhes de peças e partes de peças individuais constituintes

da estrutura serão detalhadas com base em materiais encontrados no mercado;

o) Diagramas de montagem, assinalando as marcas de detalhe de cada peça, tendo em

vista mostrar a localização de cada peça na estrutura para orientação do serviço de

montagem, além de especificar equipamento principal para içamento de peças,

sequência básica de progressão da montagem e a existência ou não de pré-

montagem;

p) Eventual necessidade de alteração da arquitetura existente deverá estar consignada

na apresentação das alternativas a serem definidas no estudo preliminar, devendo

ser aprovada pela INFRAERO que será responsável pela elaboração do projeto

arquitetônico para efeito de dimensionamento da estrutura.

q) Fornecimento de ART’s dos autores dos documentos contidos no conjunto Projeto

Executivo, devidamente pago e registrado por profissional habilitado no CREA.

r) Fornecimento de memoriais de cálculo e dimensionamento, de acordo com os itens

abaixo:

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MEMORIAL DESCRITIVO

Relatório técnico apresentando descrição das soluções, justificativas técnicas dos

dimensionamentos, considerações sobre o comportamento das estruturas metálicas ao longo do

tempo e eventuais riscos de danos em edificações vizinhas, caso estes existam.

Metodologia executiva sucinta, características e disponibilidade dos equipamentos a serem

utilizados.

Deverá ainda a CONTRATADA, fornecer neste conjunto, um manual dispondo de orientações para

manutenção adequada do sistema estrutural para que o mesmo tenha garantia de projeto. Estes

documentos devem compor este conjunto de documentação para sua plena aprovação.

PLANILHA DE SERVIÇOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES /MEMORIAL DE

QUANTIFICAÇÃO - PSQ

A PSQ deverá conter o Fornecimento de Materiais (Incluindo todos os acessórios e infraestrutura

necessária) e os Serviços (Instalação/Construção).

A PSQ poderá contemplar itens que englobam tanto serviços quanto materiais simultaneamente,

desde que a unidade utilizada seja possível de orçamentação.

A seqüência numérica dos itens da PSQ deverá obedecer à sequência numérica dos itens constantes

das Especificações Técnicas. Na etapa de Projeto Executivo a lista deverá ser completa, porém,

incluindo os acessórios e miudezas. A PSQ, portanto, apresenta tanto a relação de todos os

materiais necessários bem como as unidades e quantitativos necessários para se efetivar a

orçamentação.

MEMORIAL PRELIMINAR DE CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO

A CONTRATADA na etapa de projeto executivo apresentará a memória de cálculo (MC), incluindo

nesta entrega versão do modelo computacional utilizado para análise (em mídia eletrônica), para

possibilitar a avaliação da equipe de fiscalização de projetos da INFRAERO.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ETE’S

Para a perfeita identificação dos materiais, equipamentos e serviços previstos no projeto, as

especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho

requerido.

As especificações deverão conter, basicamente, as características abaixo discriminadas, Quando

procedentes.

Aço Estrutural

· Local.

· Finalidade.

· Tipo.

· Classificação (características geométricas).

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· Características mecânicas.

· Características de proteção.

· Características de acabamento.

Dispositivos de Ligação (Parafusos, Porcas, Arruelas, e Chumbadores)

· Local.

· Finalidade.

· Tipo.

· Classificação.

· Características de proteção.

· Características de acabamento.

· Características mecânicas.

· Características geométricas.

Eletrodos

· Local.

· Finalidade.

· Tipo.

· Classificação.

· Características de proteção.

· Características de acabamento.

· Umidade.

· Características mecânicas.

· Características geométricas.

Conectores

· Local.

· Finalidade.

· Tipo.

· Características de proteção.

· Características de acabamento.

· Características mecânicas.

· Características geométricas.

Cola

· Local.

· Finalidade.

· Tipo.

· Características Físicas.

· Características Mecânicas.

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Elementos de Proteção Anticorrosiva

· Local.

· Finalidade.

· Tratamento de superfícies.

· Galvanização.

· Pintura de oficina.

· Pintura de acabamento.

Elementos de Proteção Contra Fogo

· Local.

· Finalidade.

· Tipo de material.

· Preparação da superfície.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

A CONTRATADA deverá elaborar todos os desenhos com o conteúdo e consistência das

informações técnicas de acordo com o que prescrevem as normas da INFRAERO para esta etapa de

projeto, dos seguintes itens:

Deverá ser elaborado um conjunto de desenhos, 10 pranchas em A0 ou a critério da

FISCALIZAÇÃO, na escala adequada, e no padrão INFRAERO, que permitam apropriar os

quantitativos correspondentes da Planilha de Serviços/materiais e quantitativos.

Desenhos contendo:

·Plantas de todas as estruturas do sistema, incluindo dimensões principais, locações, níveis e contra

flechas.

· Cortes transversais e longitudinais.

· Indicação da resistência características das peças em aço e elementos de ligação.

· Lista Completa de Materiais por prancha de desenho. Estes quantitativos podem ser gerados por

softwares e estas memórias devem ser enviadas.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

· As especificações deste projeto.

· As soluções prontas de mercado para atendimento a proposta mais vantajosa para a INFRAERO.

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12.3 ESTRUTURAS DE CONCRETO

O detalhamento de projetos de estruturas de concreto para construção de guartia do

Estacionamento do Aeroporto Internacional de São Luís, deverá atender à norma NBR 6118 quanto

aos esforços de carregamentos previstos na mesma;

A VUP mínima deverá ser de 40 anos;

Atender à ABNT NBR6120:1980 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações –

Procedimento;

Espaçamentos mínimos entre barras nos diversos elementos estruturais;

Observância das taxas limites de armadura, com particular atenção para os pilares;

Verificação de armaduras horizontais em pilares paredes;

Detalhamento das armaduras de punção, obrigatórias nos casos em que as lajes colaboram com a

estabilidade global da estrutura (item 19.5.3.5 da ABNT NBR 6118:2003);

Detalhamento adequado de emendas de barras

Posição das juntas, conforme modelo estrutural adotado;

Eixos de locação da obra posicionados em locais adequados;

Indicações claras de pontos especiais da estrutura: rebaixos em lajes, furos e dentes em vigas, etc;

Especificação de materiais, cobrimento, contra flechas e dos carregamentos adotados;

Atender à ABNT NBR6123:1988 – Forças devidas ao vento em edificações – Procedimento;

Atender à ABNT NBR7480:1996 – Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado

– Especificações;

Atender à ABNT NBR8681:2003 – Ações e segurança nas estruturas – Procedimento;

Atender à ABNT NBR8953:1992 – Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos de

resistência – Classificação;

Atender à ABNT NBR9062:2001 – Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-moldado –

Procedimento;

Modelo da análise estrutural com o dimensionamento de todos os elementos em software comercial

de estruturas;

Os limites para deslocamento horizontal do topo do edifício e entre pavimentos contíguos devem ser

verificados nesta etapa, pois, pode ser necessário adotar uma estrutura mais rígida para atender aos

limites de movimentos laterais estabelecidos pela tabela 13.2 da ABNT NBR-6118-2003;

Geração das cargas nas fundações;

Definição geométrica dos eixos, dimensões e níveis da estrutura;

Detalhamento do tipo de ligação a ser adotado entre as estruturas de concreto e outros materiais;

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Especificação do concreto a ser adotado (Tipo e qualidade do concreto, fck, relação a/c );

Prescrever os ensaios necessários para a garantia da qualidade da execução;

Listas de materiais com as quantidades;

Memórias de cálculo detalhando todas as considerações de carregamento, atendendo às prescrições

da NBR 6118, NBR 6123- Forças devidas ao vento em edificações e demais normatizações vigentes,

condições de contorno e demais critérios adotados na elaboração do modelo, além de seu respectivo

resultado;

Eventual necessidade de alteração da arquitetura existente deverá estar consignada na

apresentação das alternativas a serem definidas no estudo preliminar, devendo ser aprovada pela

INFRAERO que será responsável pela elaboração do projeto arquitetônico para efeito de

dimensionamento da estrutura.

Fornecimento de ART’s dos autores dos documentos contidos no conjunto Detalhamento Técnico,

devidamente pago e registrado por profissional habilitado no CREA.

Fornecimento de memoriais de cálculo e dimensionamento, de acordo com os itens abaixo:

MEMORIAL DESCRITIVO

Relatório técnico apresentando descrição das soluções, justificativas técnicas dos

dimensionamentos, considerações sobre o comportamento das estruturas de concreto ao longo do

tempo e eventuais riscos de danos em edificações vizinhas, caso estes existam.

Metodologia executiva sucinta, características e disponibilidade dos equipamentos a serem

utilizados.

Deverá ainda a CONTRATADA, fornecer neste conjunto, um manual dispondo de orientações para

manutenção adequada do sistema estrutural para que o mesmo tenha garantia de projeto. Estes

documentos devem compor este conjunto de documentação para sua plena aprovação.

PLANILHA DE SERVIÇOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES /MEMORIAL DE

QUANTIFICAÇÃO - PSQ

A PSQ deverá conter o Fornecimento de Materiais (Incluindo todos os acessórios e infraestrutura

necessária) e os Serviços (Instalação/Construção).

A PSQ poderá contemplar itens que englobam tanto serviços quanto materiais simultaneamente,

desde que a unidade utilizada seja possível de orçamentação.

A sequência numérica dos itens da PSQ deverá obedecer à sequência numérica dos itens constantes

das Especificações Técnicas. Na etapa de Projeto Executivo a lista deverá ser completa, porém,

incluindo os acessórios e miudezas. A PSQ, portanto, apresenta tanto a relação de todos os

materiais necessários bem como as unidades e quantitativos necessários para se efetivar a

orçamentação.

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MEMORIAL PRELIMINAR DE CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO

A CONTRATADA na etapa de projeto executivo apresentará a memória de cálculo (MC), incluindo

nesta entrega versão do modelo computacional utilizado para análise (em mídia eletrônica), para

possibilitar a avaliação da equipe de fiscalização de projetos da INFRAERO.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ETE’S

Para a perfeita identificação dos materiais, equipamentos e serviços previstos no projeto, as

especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes ao desempenho

requerido.

As especificações deverão conter, basicamente, as características abaixo discriminadas, Quando

procedentes.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

A CONTRATADA deverá elaborar todos os desenhos com o conteúdo e consistência das

informações técnicas de acordo com o que prescrevem as normas da INFRAERO para esta etapa de

projeto, dos seguintes itens:

Deverá ser elaborado um conjunto de desenhos, 15 pranchas em A0 ou a critério da

FISCALIZAÇÃO, na escala adequada, e no padrão INFRAERO, que permitam apropriar os

quantitativos correspondentes da Planilha de Serviços/materiais e quantitativos.

Desenhos contendo:

·Plantas de todas as estruturas do sistema, incluindo dimensões principais, locações, níveis e contra

flechas.

· Cortes transversais e longitudinais.

· Indicação da resistência características das peças em aço e elementos de ligação.

· Lista Completa de Materiais por prancha de desenho, contendo peça estrutural, peso por quilo e

peso total. Os dispositivos de ligação, conectores, soldas, colas, será quantificada através de um

percentual de 10% (dez por cento) do valor total do peso da estrutura.

Estes quantitativos podem ser gerados por softwares e estas memórias devem ser enviadas.

OBS: Deverá ser elaborado um projeto de Estruturas Metálicas para cada edificação.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

· As especificações do projeto.

· As soluções prontas de mercado para atendimento a proposta mais vantajosa para a INFRAERO.

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12.4 FUNDAÇÕES

a) Para calcular os esforços nas fundações, dever-se-á levar em conta as variações de

pressões decorrentes da execução eventual de aterros, reaterros, escavações e variações do

nível d’água, bem como os diferentes carregamentos durante as fases de execução de

serviços e obras, considerando a melhor relação custo benefício;

b) Será vedada qualquer redução de cargas em decorrência de efeito de subpressão;

c) Quando considerada a combinação de carga que engloba o efeito da ação do vento e os

diversos tipos de carregamento previstos pelas Normas Brasileiras, poder-se-á, na

combinação mais desfavorável, majorar em 30 % os valores admissíveis das taxas no

terreno e das cargas nas estacas. Entretanto, esses valores admissíveis não poderão ser

ultrapassados quando consideradas apenas as cargas permanentes e acidentais;

d) Na análise para definição da tipologia das fundações, deverá ser verificada a estabilidade

das construções vizinhas, no seu aspecto de segurança, em função das condições de

execução das fundações;

e) O projeto executivo deve contemplar o detalhamento completo das Fundações, concebida e

dimensionada de acordo com a NBR-6122 em vigência e Manual de Práticas SEAP. Deverá

conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à perfeita

execução das fundações;

f) Deverá ser elaborado um conjunto de desenhos na escala adequada e no padrão

INFRAERO, que permitam apropriar os quantitativos correspondentes da Planilha de

Serviços/materiais e quantitativos.

Nas pranchas de desenho devem constar:

Plantas de Locação e Carga das Fundações;

Simbologia e Quantitativos;

Especificação dos materiais;

Legenda;

Cortes Transversais e Longitudinais.

g) Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

Plantas de locação dos pilares e respectivas cargas;

Planta de locação das estacas, tubulões ou sapatas, com os detalhes construtivos e

armações específicas;

Formas das fundações, em escala adequada;

Formas e armação, em escala adequada, das vigas de fundação, travamento, rigidez;

Formas e armação, em escala adequada, dos blocos ou sapatas;

Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto, onde deverão ser apresentados:

descrição detalhada das soluções, características das soluções e critérios de orientação e

detalhamento das definições do Projeto Executivo;

Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si.

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h) Fornecimento de ART’s dos autores dos documentos contidos no conjunto Detalhamento

Técnico, devidamente pagas e registradas por profissional habilitado no CREA.

i) Fornecimento de memoriais de cálculo e dimensionamento, de acordo com os itens abaixo:

MEMORIAL DESCRITIVO

Relatório técnico apresentando descrição das soluções, justificativas técnicas dos

dimensionamentos, considerações sobre o comportamento das fundações ao longo do tempo e

eventuais riscos de danos em edificações vizinhas, caso estas existam.

Metodologia executiva sucinta, características e disponibilidade dos equipamentos a serem

utilizados.

PLANILHA DE SERVIÇOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES /MEMORIAL DE

QUANTIFICAÇÃO - PSQ

A PSQ deverá conter o Fornecimento de Materiais (Incluindo todos os acessórios e infraestrutura

necessária) e os Serviços (Instalação/Construção).

A PSQ poderá contemplar itens que englobam tanto serviços quanto materiais simultaneamente,

desde que a unidade utilizada seja possível de orçamentação.

A sequência numérica dos itens da PSQ deverá obedecer à sequência numérica dos itens constantes

das Especificações Técnicas. É importante frisar que na etapa de Projeto Básico a lista deverá ser

completa, porém, de modo simplificado em que os acessórios e miudezas estejam incorporados aos

itens correspondentes, contendo peça estrutural, peso por quilo e peso total. Os dispositivos de

ligação, conectores, soldas, colas, será quantificada através de um percentual de 10% (dez por

cento) do valor total do peso da estrutura.

A PSQ, portanto, apresenta tanto a relação de todos os materiais necessários bem como as unidades

e quantitativos necessários para se efetivar a orçamentação.

MEMORIAIS DE CALCULO E DIMENSIONAMENTO

a) Memória de Cálculo e Dimensionamento

Cálculo das tensões e cargas admissíveis, cálculos estimativos dos recalques totais, diferenciais e

distorções angulares e comparação com os valores admissíveis, bem como o método de utilizado

para obter estes resultados.

É o documento onde estão registrados os cálculos relativos ao projeto, com indicação dos

coeficientes, valores admissíveis, métodos, constantes, correlações, programas de computadores,

ábacos e tudo o mais empregado nos cálculos, inclusive as fontes de referência.

As Memórias de Cálculo devem possuir informações necessárias e suficientes que permitam a

terceiros conferir o desenvolvimento e os resultados dos cálculos.

Nos casos em que são empregados programas de computador, as Memórias de Cálculo devem

incluir o seguinte conjunto de informações:

Nome do Programa.

Autor do Programa.

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Descrição do Programa com indicação dos métodos e critérios de cálculos com referências

bibliográficas utilizadas.

Descrição dos dados de entrada e saída.

Relatórios de dados e resultados.

As Memórias de Cálculo devem ser adequadamente identificadas com o nome do responsável.

b) Memória de Cálculo dos Quantitativos

Lista Completa de Matérias por prancha de desenho, contendo todos os materiais constantes do

projeto.

Levantamento do quantitativo de materiais detalhados.

Escavação de blocos, sapatas e vigas baldrames: largura acrescida de 20cm para cada lado

multiplicado pelo comprimento e altura de peça.

Reaterro: deverá ser considerada uma taxa de empolamento de 25% de acréscimo de

volume levantado.

Fundações Rasas.

Volume de concreto.

Volume de concreto magro.

Área de formas.

Peso do aço por metro cúbico de concreto (100Kg/m³).

Fundações Profundas.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ETE’S

Para a perfeita identificação dos materiais, equipamentos e serviços previstos no projeto de

fundações, as especificações deverão discriminar as características necessárias e suficientes as

desempenho requerido.

Além da definição das condições de acesso à obra, da indicação dos cuidados com construções

vizinhas e dos tratamentos a serem realizados nos taludes de escavação, as especificações deverão

conter, basicamente, as características abaixo discriminadas, quando procedentes.

Fundações Diretas

Local.

Tipo.

Método de escavação.

Método de rebaixamento do lençol freático.

Tensões admissíveis nas cotas de assentamento.

Características de compactação de eventuais aterros e reaterros.

Fundações Profundas

a) Fundação por Estacas:

Local.

Tipo.

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Método executivo.

Tipo de escavação para execução dos blocos de coroamento.

Método de rebaixamento do lençol freático.

Dimensões das estacas.

Carga de trabalho.

Materiais utilizados.

b) Fundação por Tubulões:

Local.

Tipo.

Método executivo.

Tipo de escavação para execução dos blocos de coroamento.

Método de rebaixamento do lençol freático.

Dimensões do tubulão.

Carga de trabalho.

Materiais utilizados.

Resistência do concreto (fck).

“slump”.

c) Colunas de solo cimento CCP ou JG:

Local.

Tipo.

Método de rebaixamento do lençol freático.

Dimensões das colunas.

Materiais utilizados.

Resistência das colunas (fck).

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Deverá ser elaborado um conjunto de desenhos, 10 pranchas em A0 ou a critério da FISCALIZAÇÃO

na escala adequada e no padrão INFRAERO, que permitam apropriar os quantitativos

correspondentes da Planilha de Serviços/materiais e quantitativos. Nas pranchas de desenho devem

constar:

Plantas de Locação e Carga das Fundações.

Simbologia e Quantitativos.

Especificação dos materiais.

Legenda.

Cortes Transversais e Longitudinais.