8/13/2019 Revista Construo Metlica 085
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sssss u m r i o
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EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL
PRMIO ABCEM 2008PRMIO ABCEM 2008PRMIO ABCEM 2008PRMIO ABCEM 2008PRMIO ABCEM 2008
SALA VIPSALA VIPSALA VIPSALA VIPSALA VIP
CONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AO
CONSTRUMETCONSTRUMETCONSTRUMETCONSTRUMETCONSTRUMETAL 2008AL 2008AL 2008AL 2008AL 2008
CONFRACONFRACONFRACONFRACONFRATERNIZAOTERNIZAOTERNIZAOTERNIZAOTERNIZAO
CONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AOCONSTRUINDO COM AO
ARTIGO TCNICOARTIGO TCNICOARTIGO TCNICOARTIGO TCNICOARTIGO TCNICO
NOSSOS SCIOSNOSSOS SCIOSNOSSOS SCIOSNOSSOS SCIOSNOSSOS SCIOS
REPORREPORREPORREPORREPORTTTTTAAAAAGEMGEMGEMGEMGEM
NOTCIAS ABCEMNOTCIAS ABCEMNOTCIAS ABCEMNOTCIAS ABCEMNOTCIAS ABCEM
GIRO PELO SETORGIRO PELO SETORGIRO PELO SETORGIRO PELO SETORGIRO PELO SETOR
SIDERURGIASIDERURGIASIDERURGIASIDERURGIASIDERURGIA
SCIOS E PRODUTOSSCIOS E PRODUTOSSCIOS E PRODUTOSSCIOS E PRODUTOSSCIOS E PRODUTOS
AGENDAAGENDAAGENDAAGENDAAGENDA
2007: Um Bom Ano para a Construo Metlica
No Perca! Participe do Prmio ABCEM 2008
A Arquitetura Essencial
Cobertura Metlica em ginsio poliesportivo
Participe do Construmetal 2008
ABCEM encerra 2007 com apresentao de Max Gehringer
Estrutura mista: timo custo-benefcio
Artigos tcnicos das ltimas edies
Belenus do Brasil Arcelor Mittal - Aos Longos
Passado e Presente: O ao construindo o futuro
Homem do Ao 2007 Novos scios ABCEM Dnica avana ainda mais em 2007 Escritrio comercial da Metasa em So Paulo Isoeste lana painel
Construo estima crescer 10,2%em 2008 Associao Drywall tem novo presidente Novo presidente no IAB-SP 7 Bienal Internacional de Arquitetura de So Paulo O comrcio eletrnico de ao: Bons negcios em 2007 Vendas na construo civil mantm ritmo slido de crescimento
Resultados 2007 e perspectivas para a siderurgia
Empresas - Entidades de classe e profissionais liberais
Eventos do Setor
O ao e as mineradoras
O ao e as residncias
Foto:Samarco
-DivulgaoCodemeEngenharia
Foto:ArquivoPortalMetlica
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eeeee d i t o r i a l
SCIOS HONORRIOS - ABCEMSCIOS HONORRIOS - ABCEMSCIOS HONORRIOS - ABCEMSCIOS HONORRIOS - ABCEMSCIOS HONORRIOS - ABCEMFbio Leopoldo Giannini, Francisco Romeu Landi (inMemorian), Gabriel Mrcio J anot Pacheco, Gustavo Penna,
Paulo Alcides Andrade, Sidney Meleiros Rodrigues, SiegbertZanettini e Siro Palenga.
CONSELHO DIRETORCONSELHO DIRETORCONSELHO DIRETORCONSELHO DIRETORCONSELHO DIRETOR - ABCEM- ABCEM- ABCEM- ABCEM- ABCEMPresidentePresidentePresidentePresidentePresidente
J os Eliseu Verzoni (Metasa)Vice-PresidenteVice-PresidenteVice-PresidenteVice-PresidenteVice-PresidenteLuiz Carlos Caggiano Santos (Brafer)
Yavor Luketic (Perfilor)Carlos A. A. Gaspar (Gerdau Aominas)Ulysses Barbosa Nunes (Mangels)
J os A. F. Martins (MVC)
CONSELHEIROS DIRETORESCONSELHEIROS DIRETORESCONSELHEIROS DIRETORESCONSELHEIROS DIRETORESCONSELHEIROS DIRETORESSiro Palenga (Alufer), Antnio Carvalho Neto (Ancom), SilviaScalzo (Belgo Siderrgica), Marino Garofani (Brafer), Ademarde C. Barbosa Filho (Codeme), Edson Zanetti (Cosipa), MarceloMicali Ros (CSN), Marcelo Manzato (Manzato), Luiz Carlos Lima(Metasa), Paulo Alcides Andrade (Paulo Alcides Andrade
Engenharia), Horcio Steinmann (UMSA),Ascnio Merrighi(Usiminas) e Andr Cotta de Carvalho (V&M).
GERENTE EXECUTIVAGERENTE EXECUTIVAGERENTE EXECUTIVAGERENTE EXECUTIVAGERENTE EXECUTIVAPatrcia Nunes [email protected]
SECRETSECRETSECRETSECRETSECRETARIA GERALARIA GERALARIA GERALARIA GERALARIA GERALAv. Brig. Faria Lima, 1931 - 9oandar01451.917 - So Paulo, SPFone/Fax: 11- [email protected]
A ABCEM a entidade de classe que congrega e representa osetor da construo metlica no Brasil. Rene tambm asso-ciaes regionais, escritrios de projeto de engenharia e arqui-tetura de todo o Pas.
J ORNALISTJ ORNALISTJ ORNALISTJ ORNALISTJ ORNALISTA RESPONSVELA RESPONSVELA RESPONSVELA RESPONSVELA RESPONSVELDayse Maria Gomes (MTb 31752)[email protected]
PUBLICIDADE E MARKETINGPUBLICIDADE E MARKETINGPUBLICIDADE E MARKETINGPUBLICIDADE E MARKETINGPUBLICIDADE E MARKETINGElisabeth [email protected]
PRODUO GRFICA, FOTOLITOSPRODUO GRFICA, FOTOLITOSPRODUO GRFICA, FOTOLITOSPRODUO GRFICA, FOTOLITOSPRODUO GRFICA, FOTOLITOSE IMPRESSOE IMPRESSOE IMPRESSOE IMPRESSOE IMPRESSO
PERIODICIDADEPERIODICIDADEPERIODICIDADEPERIODICIDADEPERIODICIDADEBimestral
REDAO E PUBLICIDADEREDAO E PUBLICIDADEREDAO E PUBLICIDADEREDAO E PUBLICIDADEREDAO E PUBLICIDADEAv. Brig. Faria Lima, 1931- 9oandar01451.917 So Paulo, SPFone/Fax: (11) [email protected]
TIRAGEMTIRAGEMTIRAGEMTIRAGEMTIRAGEM5.000 exemplares
CAPCAPCAPCAPCAPA:A:A:A:A: CROQUI DO PROJETO DA NOVA SEDE DA REITORIA DAUNICAMP (SP)Desenho:Desenho:Desenho:Desenho:Desenho: Zanettini Arquitetura Planejamento e Consultoria Ltda
Construo Metlica uma publicao editada pela AssociaoBrasileira da Construo Metlica desde 1991, com circulao con-trolada e dirigida aos profissionais que atuam nos mais importan-tes segmentos consumidores em todo o territrio nacional.A revista no se responsabiliza por opinies apresentadas emartigos e trabalhos assinados. Reproduo permitida, desde queexpressamente autorizada pelo Editor Responsvel.
JOS ELISEU VERZONIJOS ELISEU VERZONIJOS ELISEU VERZONIJOS ELISEU VERZONIJOS ELISEU VERZONIPRESIDENTE DA ABCEMPRESIDENTE DA ABCEMPRESIDENTE DA ABCEMPRESIDENTE DA ABCEMPRESIDENTE DA ABCEM
2007: Um Bom Anopara a Construo
MetlicaO ano de 2007 foi excelente para o segmento da construo metlica,
sinalizando com um cenrio que nos permite arriscar a previso de que
em 2008 os resultados possam ser ainda melhores. Nossos vice-
presidentes fazem nesta edio um balano do setor no ano que terminou,
opinando e destacando as perspectivas para o futuro, em suas respectivas
reas de atuao.
Prosseguindo na mesma linha, esta edio tem como principal foco
uma retrospectiva da construo metlica em 2007. Matria especialdestaca onde ao tem sido mais empregado. Nela se resume o que se
abordou com amplos detalhes nas edies de 2007, especialmente
dedicadas aos principais setores consumidores de ao estrutural do
mercado brasileiro, incluindo o que foi realizado, projees, previses
oportunidades relacionadas com novos investimentos. A construo
metlica teve um expressivo aumento de demanda, principalmente na
expanso do parque industrial brasileiro, marcando presena em
importantes obras e aplicaes que vo desde paradas e terminais de
nibus at estruturas de grande porte para setores como Papel e Celulose,
leo e Gs, e Minerao, entre outros. A prpria Siderurgia engajou-se emum agressivo programa de expanso, exatamente para atender o aumento
da demanda que se iniciou j em 2006. O crescimento do consumo de ao
nos mercados brasileiro e mundial abordado tambm nesta edio.
No podemos deixar de nos contagiar pelo otimismo em relao ao
futuro da construo metlica tanto no mercado brasileiro como no
exterior, onde vrios dos nossos associados j se fazem presentes.
Tivemos avanos extraordinrios e vemos com grande entusiasmo o
aumento da competitividade das empresas brasileiras. Tudo isso,
certamente, decorrente do continuo crescimento da demanda. Podemos
dizer sem medo de errar que o setor est vivendo um dos seus melhoresmomentos. E temos que aproveit-lo para seguir ampliando a participao
do ao no mercado brasileiro.
Que este seja mais um bom ano para a construo metlica.
Boa leitura,
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ppppprmioabcem22222008
No Perca! Participe do
Prmio ABCEM 2008O Prmio ABCEM 2008 est com as inscries abertas. Os interessados tm at o dia 27 de junho de 2008 para se inscreverO Prmio ABCEM 2008 est com as inscries abertas. Os interessados tm at o dia 27 de junho de 2008 para se inscreverO Prmio ABCEM 2008 est com as inscries abertas. Os interessados tm at o dia 27 de junho de 2008 para se inscreverO Prmio ABCEM 2008 est com as inscries abertas. Os interessados tm at o dia 27 de junho de 2008 para se inscreverO Prmio ABCEM 2008 est com as inscries abertas. Os interessados tm at o dia 27 de junho de 2008 para se inscrever
Podem participar do Prmio todos e quaisquer projetos, cujas obras tenhamsido realizadas e concludas a partir de 2006.
Concorrerem ao Prmio, os projetos onde elementos e componentes de ao tenham absolutapredominncia, incluindo as estruturas mistas ao-concreto.
Consulte o regulamento no site www.abcem.org.br e mostre o seu talento!
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sssss a l a vvvvv i p
A Arquitetura EssencialA Revista Construo Metlica traz como entrevistados nesta edio, Vinicius Hernandes de Andrade e Marcelo HennebergMorettin da Andrade Morettin Arquitetos Associados, vencedora do 2 Concurso Internacional de Arquitetura para Habitao
Sustentvel do Living Steel.
Para o presidente do J ri, Andrew Ogorzalek, A Arquitetura Essencial tem planta que permite flexibilidade da distribuio
interna do espao com clara referncia tradio da moradia brasileira. Da mesma forma, os terraos e varandas, abertos
e sombreados do uma boa resposta s condies climticas locais e propiciam uma boa base para interao.
Vinicius Hernandes de AndradeVinicius Hernandes de AndradeVinicius Hernandes de AndradeVinicius Hernandes de AndradeVinicius Hernandes de Andrade
Graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
de So Paulo em 1992, Vinicius Hernandes de Andrade
trabalhou em vrios escritrios de arquitetura, como:
Eduardo de Almeida Arquitetos Associados (So
Paulo),VIA Arquitetura (So Paulo) e J . Emili Donato
(Barcelona), at formar o escritrio Andrade Morettin
Arquitetos Associados em 1997.
Foi professor na Universidade de Brs Cubas, SP, at
1996. Leciona na Escola da Cidade, So Paulo, desde
fevereiro de 2005.
Marcelo Henneberg MorettinMarcelo Henneberg MorettinMarcelo Henneberg MorettinMarcelo Henneberg MorettinMarcelo Henneberg Morettin
Tambm graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de So Paulo em 1991, Marcelo Henneberg Morettin
trabalhou nos escritrios de J oaquim Guedes Arquitetos Associados and Marcelo Fragelli, at formar o escritrio Andrade
Morettin Arquitetos Associados em 1997.
A Andrade Morettin Arquitetos Associados j haviaA Andrade Morettin Arquitetos Associados j haviaA Andrade Morettin Arquitetos Associados j haviaA Andrade Morettin Arquitetos Associados j haviaA Andrade Morettin Arquitetos Associados j havia
participado do 1 Living Steel? O que levou a Andradeparticipado do 1 Living Steel? O que levou a Andradeparticipado do 1 Living Steel? O que levou a Andradeparticipado do 1 Living Steel? O que levou a Andradeparticipado do 1 Living Steel? O que levou a Andrade
Morettin Arquitetos Associados a participar do 2Morettin Arquitetos Associados a participar do 2Morettin Arquitetos Associados a participar do 2Morettin Arquitetos Associados a participar do 2Morettin Arquitetos Associados a participar do 2
Concurso Internacional de Arquitetura paraConcurso Internacional de Arquitetura paraConcurso Internacional de Arquitetura paraConcurso Internacional de Arquitetura paraConcurso Internacional de Arquitetura para HHHHHabitaoabitaoabitaoabitaoabitao
SSSSSustentvel Living Steel?ustentvel Living Steel?ustentvel Living Steel?ustentvel Living Steel?ustentvel Living Steel?No, ainda no havamos participado.
O escopo desta competio to develop innovative
approaches to meet sustainable housing needs pode ser
considerado como um dos maiores desafios que os arquitetos
brasileiros (e provavelmente outros colegas em muitos pases
do mundo) tm que enfrentar nos dias de hoje.
Nosso escritrio tem sistematicamente trabalhado em
projetos que abordam este tipo de questo, atuando em
diversas escalas de interveno. No caso do Living Steel
International Competition for Sustainable Housing,
tivemos a oportunidade de desenvolver cuidadosamente
no s o projeto de um edifcio, mas tambm um modelo
de arquitetura (que chamamos de arquitetura essencial)
que tem no seu cerne a prerrogativa da sustentabilidade.
claro que a oportunidade de desenvolver o projeto em
suas fases executivas e a possibilidade de constru-lo,como prev o edital foram determinantes na nossa
deciso de participar do concurso.
Qual foi o apelo no Concurso?Qual foi o apelo no Concurso?Qual foi o apelo no Concurso?Qual foi o apelo no Concurso?Qual foi o apelo no Concurso?
O objetivo do Concurso era o desenvolvimento de
habitao social com a incorporao de conceitos que
atendam aos princpios de sustentabilidade.
PPPPPor que a cidade escolhida paror que a cidade escolhida paror que a cidade escolhida paror que a cidade escolhida paror que a cidade escolhida para a a a a a a a a a ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquiteturaaaaa
Essencial foi Recife?Essencial foi Recife?Essencial foi Recife?Essencial foi Recife?Essencial foi Recife?
Esta escolha foi feita pela organizao do Concurso.
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Qual o partido arQual o partido arQual o partido arQual o partido arQual o partido arquitetnico da quitetnico da quitetnico da quitetnico da quitetnico da ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquiteturaaaaa
Essencial?Essencial?Essencial?Essencial?Essencial?
Acreditamos que a arquitetura Essencial deve ser
concebida para o lugar, adequada a seu contexto especfico.
Seu modelo arquitetnico consiste em responder de forma
direta e econmica aos seguintes parmetros:
Adequao ao Lugar
Uso do Solo
Construo e Operao
Materiais e Recursos (Desempenho Ambiental)
Desempenho Bioclimtico
Reprodutibilidade
Flexibilidade (Mutabilidade)
Custo
Sua beleza consiste na capacidade de revelar estes
conceitos. Est de tal forma vinculada a seu contexto queno pode ser entendida fora dele. Exposta a estes
parmetros que esta arquitetura se revela.
Como foi solucionadaComo foi solucionadaComo foi solucionadaComo foi solucionadaComo foi solucionada aaaaaquesto de conforto trmicoquesto de conforto trmicoquesto de conforto trmicoquesto de conforto trmicoquesto de conforto trmico
na na na na na ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquitetura Essencial, visto que Recife estaa Essencial, visto que Recife estaa Essencial, visto que Recife estaa Essencial, visto que Recife estaa Essencial, visto que Recife esta
localizada em uma zona tropical mida?localizada em uma zona tropical mida?localizada em uma zona tropical mida?localizada em uma zona tropical mida?localizada em uma zona tropical mida?
No incio do projeto, pareceu-nos que a questo que
se apresentava era de mbito global, que se tratava, de
projetar no apenas para um lote especfico em
Pernambuco, mas tambm apontar caminhos para o
importante problema habitacional de uma realidadeespecfica do planeta; uma faixa que identificvel, no
por sua delimitao geopoltica e sim por suas
caractersticas bioclimticas.
Trata-se da Zona Tropical mida, que ocupa quase
50%de toda regio intertropical do planeta. Caracterizada
pela intensa insolao; pelo alto ndice pluviomtrico; altas
temperaturas com pouca flutuao e grande umidade.
Em resposta a esta anlise, a sombra e a ventilao
foram entendidos como recursos estratgicos essenciais
e foram traduzidos no projeto atravs da utilizao de
espaos explodidos; vazados; fluidos; sem a utilizao de
vidros, uma vez que Recife no apresenta estao fria.
Venezianas foram desenhadas para bloquear a intensa
luz solar, e para admitir o ar fracamente. A ventilao
cruzada garantida por interiores amplos e divisrias
internas meia-altura.
A necessidade de sombreamento levou concepo
de coberturas como grandes parassis e beirais e
grandes varandas, sombreando e servindo de proteo
contra as chuvas sem, no entanto, impedir a ventilao.Por ltimo, foi adotado o uso de materiais com pequena
capacidade trmica, evitando armazenar calor durante o
dia, uma vez que as noites so igualmente quentes.
E as paredes?E as paredes?E as paredes?E as paredes?E as paredes?
Os fechamentos externos foram projetados em
painis compostos por laminado de eucalipto e divididos
em trs tipologias:
Cozinha: os painis pr-fabricados j tm incorporados
a infra-estrutura de eltrica e hidrulica, bem como os
elementos de bancada e metais.Sala: os painis pr-fabricados j tm incorporados
elementos de mobilirio como bancadas e prateleiras.
Circulao: Tambm fazem o fechamento externo, venezianas
compostas por eucalipto (de reflorestamento) autoclavado
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divididas em trs tipologias: Salo, Circulao e Lavanderia.
As divisrias internas so a meia altura, garantindo a
ventilao cruzada em todo o ambiente.
Quantos andarQuantos andarQuantos andarQuantos andarQuantos andares tm es tm es tm es tm es tm ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquitetura Essenciala Essenciala Essenciala Essenciala Essencial?????No caso especfico do loteamento proposto em Recife,
adotamos os edifcios com quatro pavimentos para
garantir o adensamento desejado de forma saudvel;
evitar necessidade de mecanizao da circulao
vertical e respeitar as severas restries oramentrias.
Quantas famlias sero contempladas?Quantas famlias sero contempladas?Quantas famlias sero contempladas?Quantas famlias sero contempladas?Quantas famlias sero contempladas?
192 famlias.
QQQQQuais os tipos de ao que foram utlizados no projeto?uais os tipos de ao que foram utlizados no projeto?uais os tipos de ao que foram utlizados no projeto?uais os tipos de ao que foram utlizados no projeto?uais os tipos de ao que foram utlizados no projeto?
Perfis estruturais I, chapas metlicas, telas metlicas
e telhas termo-acsticas.
Qual o tempo estimadoQual o tempo estimadoQual o tempo estimadoQual o tempo estimadoQual o tempo estimado nananananaconstrconstrconstrconstrconstruo da uo da uo da uo da uo da ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquiteturaaaaa
Essencial?Essencial?Essencial?Essencial?Essencial?
Este tempo ainda ser estudado.
A A A A A ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquitetura Essencial possui ra Essencial possui ra Essencial possui ra Essencial possui ra Essencial possui reas de lazer?eas de lazer?eas de lazer?eas de lazer?eas de lazer?
O conjunto conta com reas de lazer prpria, porm
consideramos tambm que o lazer envolve a inter-relao do
homem com o seu ambiente, levando-se em conta os fatores
naturais e a sua produo cultural, dentre a qual, a cidade.
Qual a metragem de cada apartamento?Qual a metragem de cada apartamento?Qual a metragem de cada apartamento?Qual a metragem de cada apartamento?Qual a metragem de cada apartamento?
Cada apartamento possui 47,10m2
Qual o valor final de cada apartamento?Qual o valor final de cada apartamento?Qual o valor final de cada apartamento?Qual o valor final de cada apartamento?Qual o valor final de cada apartamento?
Cada apartamento ficar em 16.250,00 US$ (344,94 US$ / m2)
A Andrade Morettin Arquitetos Associados possuiA Andrade Morettin Arquitetos Associados possuiA Andrade Morettin Arquitetos Associados possuiA Andrade Morettin Arquitetos Associados possuiA Andrade Morettin Arquitetos Associados possui
muitos projetos concebidos em madeira. Os projetosmuitos projetos concebidos em madeira. Os projetosmuitos projetos concebidos em madeira. Os projetosmuitos projetos concebidos em madeira. Os projetosmuitos projetos concebidos em madeira. Os projetosem madeira podem ser facilmente convertidos em ao?em madeira podem ser facilmente convertidos em ao?em madeira podem ser facilmente convertidos em ao?em madeira podem ser facilmente convertidos em ao?em madeira podem ser facilmente convertidos em ao?
Quais as vantagens?Quais as vantagens?Quais as vantagens?Quais as vantagens?Quais as vantagens?
Tanto a madeira quanto o ao caracterizam-se por
seus diversos usos, permitindo a racionalizao dos
processos construtivos e de produo dos componentes
das edificaes. Poduo em larga escala, e
planejamento do canteiro de obras, minimizando oimpacto no local de interveno.
importante ressaltar que a escolha do material e
do sistema construtivo est estritamente ligado ao seu
contexto especfico e aos parmetros a ele
relacionados. Nesse sentido, a simples converso de
um projeto de madeira em ao torna-se vazia uma vez
que a escolha pela madeira est ligada ao contexto de
implantao do projeto.
A A A A A ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquitetura Essencial foi o primeira Essencial foi o primeira Essencial foi o primeira Essencial foi o primeira Essencial foi o primeiro pro pro pro pro projeto emojeto emojeto emojeto emojeto em
ao da Andrade Morettin Arquitetos Associados?ao da Andrade Morettin Arquitetos Associados?ao da Andrade Morettin Arquitetos Associados?ao da Andrade Morettin Arquitetos Associados?ao da Andrade Morettin Arquitetos Associados?
No. O Escritrio j vem desenvolvendo alguns
projetos utilizando estrutura metlica como: A reforma
de apartamento no Edifcio Prudncia; Laboratrios
Alellyx; Residncia HB e Restauro e Modernizao da
Faculdade de Medicina da USP.
A Andrade Morettin Arquitetos Associados acreditaA Andrade Morettin Arquitetos Associados acreditaA Andrade Morettin Arquitetos Associados acreditaA Andrade Morettin Arquitetos Associados acreditaA Andrade Morettin Arquitetos Associados acredita
que o ao a soluo mais vivel para combater o dficitque o ao a soluo mais vivel para combater o dficitque o ao a soluo mais vivel para combater o dficitque o ao a soluo mais vivel para combater o dficitque o ao a soluo mais vivel para combater o dficit
habitacional brhabitacional brhabitacional brhabitacional brhabitacional brasileirasileirasileirasileirasileiro? A o? A o? A o? A o? A ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquitetura Essencial seria oa Essencial seria oa Essencial seria oa Essencial seria oa Essencial seria o
modelo ideal para ser implantado em todo o pas?modelo ideal para ser implantado em todo o pas?modelo ideal para ser implantado em todo o pas?modelo ideal para ser implantado em todo o pas?modelo ideal para ser implantado em todo o pas?
A racionalizao dos processos construtivos e dos
componentes das edificaes so premissas bsicas
no combate ao dficit habitacional brasileiro. O ao,
em seus diversos usos, permite que este tipo de
diretriz seja adotada em larga escala. Pode-se pensar
em sistemas construtivos pr-fabricados e
reprodutveis, cuja implantao pode ser feita de
maneira totalmente planejada e com o mnimo de
impacto no local.
Este projeto adequado especificamente ao climatropical mido e, portanto, no pode ser reproduzido
em todo territrio nacional.
sssss a l a vvvvv i p
importante r importante r importante r importante r importante ressaltar que a essaltar que a essaltar que a essaltar que a essaltar que a ArArArArArquiteturquiteturquiteturquiteturquitetura Essencial no s o pra Essencial no s o pra Essencial no s o pra Essencial no s o pra Essencial no s o projeto de um edifcio, mas tambm um modeloojeto de um edifcio, mas tambm um modeloojeto de um edifcio, mas tambm um modeloojeto de um edifcio, mas tambm um modeloojeto de um edifcio, mas tambm um modelo
de arquitetura que tem no seu cerne a prerrogativa da sustentabilidade.de arquitetura que tem no seu cerne a prerrogativa da sustentabilidade.de arquitetura que tem no seu cerne a prerrogativa da sustentabilidade.de arquitetura que tem no seu cerne a prerrogativa da sustentabilidade.de arquitetura que tem no seu cerne a prerrogativa da sustentabilidade.
O edifcio desenvolvido para o Concurso Living Steel , a concretizao desse modelo de arquitetura queO edifcio desenvolvido para o Concurso Living Steel , a concretizao desse modelo de arquitetura queO edifcio desenvolvido para o Concurso Living Steel , a concretizao desse modelo de arquitetura queO edifcio desenvolvido para o Concurso Living Steel , a concretizao desse modelo de arquitetura queO edifcio desenvolvido para o Concurso Living Steel , a concretizao desse modelo de arquitetura que
esperamos que possa ser aplicado em outras localidades, sendo dessa forma testado e aprimorado.esperamos que possa ser aplicado em outras localidades, sendo dessa forma testado e aprimorado.esperamos que possa ser aplicado em outras localidades, sendo dessa forma testado e aprimorado.esperamos que possa ser aplicado em outras localidades, sendo dessa forma testado e aprimorado.esperamos que possa ser aplicado em outras localidades, sendo dessa forma testado e aprimorado.
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Cobertura Metlica em
ginsio poliesportivo
Ficha tcnicaGinsio Municipal Falco
Local: Praia Grande (SP)Cliente: Patr imony Administradora de Bens S.A
Incio: 12 /04 /2007Trmino: 26 /04 /2007
rea de cobertura: 2 .252 ,04 mFabricante da Cobertura: Aoport Ind. e Com. de Telhas Metlicas Ltda
Siderrgica: CSN
Pintura: Tekno
ccccconstruindocccccomaaaaao
O mais moderno complexo poliesportivo da Baixada
Santista, foi a grande atrao da 71 edio dos J ogos Abertos
do Interior realizado na cidade de Praia Grande - SP.
Na construo da cobertura autoportante foramconsumidos 43,5 toneladas de ao galvanizado pintado,
totalizando 2.252 m2de rea coberta.
Iniciativa da Prefeitura na Estncia de Praia Grande, o
Ginsio tem capacidade para 3.000 pessoas e homenageia
o jogador de futsal Falco, eleito em 2006 pela FIFA o melhor
atleta do mundo na sua modalidade.
Visual PrivilegiadoVisual PrivilegiadoVisual PrivilegiadoVisual PrivilegiadoVisual Privilegiado
Um enorme vo livre de 42 m de extenso com telhasautoportantes curvas, que dispensou sustentao, tornou o
Ginsio visualmente agradvel. De qualquer ponto da
arquibancada os espectadores podem apreciar as
competies sem nenhuma interferncia.
Fotos:DivulgaoAoport
Ind.eCom.
deTelhasMetlicas
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10/52construo metlica 20071010101010
PARTICIPE DO CONSTRUMETAL 2008
CONSTRUINDO O FUTURO EM AOINFORMAO, TECNOLOGIA E SOLUES
9, 10 E 11 DE SETEMBRO DE 2008Das 12 s 20 horas
OBJETIVOSPromover e divulgar os principais avanos tecnolgicos e
inovaes da indstria da construo metlica, demonstrandoa sua importncia e potencialidade como soluo de alto valor
agregado no contexto da construo industrializada.
EXPOSIO PARALELASo 1.726m2para sua empresa fechar bons negcios
LOCALFrei Caneca Shopping & Convention Center SP Brasil
Rua Frei Caneca, 569 - 4 andar
So Paulo - SP - Brasil - CEP 01307-001
CONTATOSwww.construmetal.com.br
Fone/fax: 11- 3816.6597
RealizaoRealizaoRealizaoRealizaoRealizao:
Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:
C O N G RESSO LAC O N G RESSO LAC O N G RESSO LAC O N G RESSO LAC O N G RESSO LATIN O -A M ERIC A N O DTIN O -A M ERIC A N O DTIN O -A M ERIC A N O DTIN O -A M ERIC A N O DTIN O -A M ERIC A N O D AAAAA
C O N STRU O M ET LIC AC O N STRU O M ET LIC AC O N STRU O M ET LIC AC O N STRU O M ET LIC AC O N STRU O M ET LIC A
ccccconstrumetal 22222008
construo metlica 20071010101010
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11/52construo metlica 11111111112007
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construo metlica 20071212121212
ABCEM encerra 2007 com
apresentao de MaxGehringerNo dia 29 de novembro, a ABCEM realizou a sua Festa de Confraternizao com a apresentao da Comdia Corporativa,No dia 29 de novembro, a ABCEM realizou a sua Festa de Confraternizao com a apresentao da Comdia Corporativa,No dia 29 de novembro, a ABCEM realizou a sua Festa de Confraternizao com a apresentao da Comdia Corporativa,No dia 29 de novembro, a ABCEM realizou a sua Festa de Confraternizao com a apresentao da Comdia Corporativa,No dia 29 de novembro, a ABCEM realizou a sua Festa de Confraternizao com a apresentao da Comdia Corporativa,
palestrpalestrpalestrpalestrpalestra pra pra pra pra proferida pelo administroferida pelo administroferida pelo administroferida pelo administroferida pelo administrador de emprador de emprador de emprador de emprador de empresas e escritoresas e escritoresas e escritoresas e escritoresas e escritor, Max Gehringer, Max Gehringer, Max Gehringer, Max Gehringer, Max Gehringer.....
Max Gehringer conhecido por suas colunas em vrias
revistas (Voc S/A, Exame, Negcios, poca) na Rdio CBN e
no programa Fantstico da TV Globo. autor de diversos
livros sobre carreiras e gesto empresarial. Comeou sua
carreira como office-boy na antiga fbrica da Cica em Jundia.
Foi escolhido como um dos 30 Executivos Mais Cobiados
do Mercado em pesquisa do jornal Gazeta Mercantil em
janeiro de 1999. Foi um dos cinco finalistas do prmio Top of
Mind em 2005 e 2006 na categoria Palestrante.
Autor dos livros: Comdia Corporativa, No Aborde
seu Chefe no Banheiro, Relaes Desumanas no Trabalho,
Big Max: Vocabulrio Corporativo, As Mximas e Mnimas
da Comdia Corporativa, Arregace as Mangas: Liberte SeuEsprito Empreendedor.
Fotos Murilo Goes
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CuriosaCuriosaCuriosaCuriosaCuriosaem saberem saberem saberem saberem saberporqu um executivo decidiu deixar aporqu um executivo decidiu deixar aporqu um executivo decidiu deixar aporqu um executivo decidiu deixar aporqu um executivo decidiu deixar a
diretoria de grandes empresas para se dedicar a livros ediretoria de grandes empresas para se dedicar a livros ediretoria de grandes empresas para se dedicar a livros ediretoria de grandes empresas para se dedicar a livros ediretoria de grandes empresas para se dedicar a livros e
palestras, a Revista Construo Metlica bateu um papo compalestras, a Revista Construo Metlica bateu um papo compalestras, a Revista Construo Metlica bateu um papo compalestras, a Revista Construo Metlica bateu um papo compalestras, a Revista Construo Metlica bateu um papo com
este comediante organizacional. Acompanhe!este comediante organizacional. Acompanhe!este comediante organizacional. Acompanhe!este comediante organizacional. Acompanhe!este comediante organizacional. Acompanhe!
Por que o diretor de grandes empresas como Pepsi, ElmaPor que o diretor de grandes empresas como Pepsi, ElmaPor que o diretor de grandes empresas como Pepsi, ElmaPor que o diretor de grandes empresas como Pepsi, ElmaPor que o diretor de grandes empresas como Pepsi, Elma
Chips e Pullman decidiu largar tudo para se dedicar a palestrasChips e Pullman decidiu largar tudo para se dedicar a palestrasChips e Pullman decidiu largar tudo para se dedicar a palestrasChips e Pullman decidiu largar tudo para se dedicar a palestrasChips e Pullman decidiu largar tudo para se dedicar a palestras
e livros?e livros?e livros?e livros?e livros?
Por uma anteviso de que uma carreira profissional no
dura para sempre. Eu poderia ter permanecido em boas
empresas, com bons cargos, por mais uns 10 ou 15 anos. Mas, e
depois? Eu ainda teria mais uns 30 anos de vida til pela frente,
e certamente ficaria agoniado, pensando no que seria melhor
fazer. Ser consultor? Abrir uma pousada na praia? Ento,comecei a me preparar bem antes que o momento crucial
chegasse. Sem presso, decidi ser escritor, algo que posso fazer
por muitos e muitos anos. Ou seja, no cheguei a ter um
problema que muita gente tem, que como ser a vida depois
da empresa?.
AAAAAlgum dialgum dialgum dialgum dialgum diaMax Gehringer pensou ter tomado a decisoMax Gehringer pensou ter tomado a decisoMax Gehringer pensou ter tomado a decisoMax Gehringer pensou ter tomado a decisoMax Gehringer pensou ter tomado a deciso
errada?errada?errada?errada?errada?
Quando comecei a comunicar a meus amigos que eu estavatrocando uma carreira corporativa por uma aventura, todos eles
disseram que eu tinha perdido o juzo. Mas o tempo vem
provando que essa foi a melhor deciso que eu tomei na minha
vida profissional. E acabei influenciando alguns amigos a
pensarem em seus prprios planos para o futuro.
Quando foi a sua primeira palestra?Quando foi a sua primeira palestra?Quando foi a sua primeira palestra?Quando foi a sua primeira palestra?Quando foi a sua primeira palestra?
Ainda em meus tempos de executivo, em 1994, quando
comecei a palestrar para uma empresa de treinamento, a SSJ .
Meu tema era a Globalizao, que estava muito em moda. Na
poca, meu sobrenome corporativo era muito mais importante
que meu nome, j que ningum me conhecia. Mas a experincia
de enfrentar um pblico foi muito interessante. Nas primeiras
palestras, eu fiquei bem nervoso, imaginando que eu seria vaiado
pela platia, mas, aos poucos, fui me acostumando, e gostando.
S comecei a palestrar profissionalmente em 1999, aps minha
sada da vida corporativa, e aps ter comeado a carreira de
escritor. At hoje, eu vejo as palestras como um efeito colateralem minha vida de escritor.
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ccccconfraternizao
Dicas como: Nunca aborde o seu chefe no banheiro e outrasDicas como: Nunca aborde o seu chefe no banheiro e outrasDicas como: Nunca aborde o seu chefe no banheiro e outrasDicas como: Nunca aborde o seu chefe no banheiro e outrasDicas como: Nunca aborde o seu chefe no banheiro e outras
do gnero, foi um aprendizado no decorrer da sua vida profissionaldo gnero, foi um aprendizado no decorrer da sua vida profissionaldo gnero, foi um aprendizado no decorrer da sua vida profissionaldo gnero, foi um aprendizado no decorrer da sua vida profissionaldo gnero, foi um aprendizado no decorrer da sua vida profissional
ou so uma questo deou so uma questo deou so uma questo deou so uma questo deou so uma questo de feelingfeelingfeelingfeelingfeeling?????
Foi mais uma questo de observao. Nas empresas, ningumusa o linguajar que vemos nos artigos sobre empresas. Quando
duas pessoas se encontram no corredor, uma no diz para a outra:
O que voc poderia me dizer sobre a relevncia do planejamento
estratgico sistmico?. A conversa normalmente informal, com
palavras do cotidiano, e com um toque de bom humor. Foi esse
estilo de conversa de corredor que eu adotei em meus textos.
O que levou Max Gehringer Rede Globo?O que levou Max Gehringer Rede Globo?O que levou Max Gehringer Rede Globo?O que levou Max Gehringer Rede Globo?O que levou Max Gehringer Rede Globo?
Eu j estava na empresa. Desde 2004, na Rdio CBN. Desde2006, na Revista poca. Ambas pertencem s Organizaes
Globo. Creio que a diretoria do Fantstico simplesmente fez o que
boas empresas sempre devem fazer: Vamos ver se tem algum
aqui dentro que possa fazer o trabalho, antes de procurar
algum de fora. Como o Fantstico queria criar um segmento
sobre carreiras e empregos, e como eu era o nico que j fazia
isso, no rdio e na revista, fui convidado.
A palestra Comdia Corporativa que o senhor proferiu para aA palestra Comdia Corporativa que o senhor proferiu para aA palestra Comdia Corporativa que o senhor proferiu para aA palestra Comdia Corporativa que o senhor proferiu para aA palestra Comdia Corporativa que o senhor proferiu para a
ABCEM, tem maior foco no empregado ou no empregador?ABCEM, tem maior foco no empregado ou no empregador?ABCEM, tem maior foco no empregado ou no empregador?ABCEM, tem maior foco no empregado ou no empregador?ABCEM, tem maior foco no empregado ou no empregador?
Um e outro. O que eu espero, quando conto minhas histrias, e
as ilustro com casos de empresas e produtos, que cada pessoa
tente fazer um paralelo entre o que ela est vendo e a maneira
como est conduzindo sua vida profissional. Tanto pode ser o
empregado mais humilde, quanto o dono de uma empresa. por
isso que eu prefiro no dar conselhos em minhas palestras. Eu
apenas conto histrias, e confio na sensibilidade e na inteligncia
de cada pessoa da platia para adaptar os casos relatados s
suas prprias situaes.
Nesta sua palestra, o senhor falou de muitas empresas queNesta sua palestra, o senhor falou de muitas empresas queNesta sua palestra, o senhor falou de muitas empresas queNesta sua palestra, o senhor falou de muitas empresas queNesta sua palestra, o senhor falou de muitas empresas que
no fizeram as mudanas necessrias e se perderam, ilustrandono fizeram as mudanas necessrias e se perderam, ilustrandono fizeram as mudanas necessrias e se perderam, ilustrandono fizeram as mudanas necessrias e se perderam, ilustrandono fizeram as mudanas necessrias e se perderam, ilustrando
com o caso do inseticida. Como saber quando mudar?com o caso do inseticida. Como saber quando mudar?com o caso do inseticida. Como saber quando mudar?com o caso do inseticida. Como saber quando mudar?com o caso do inseticida. Como saber quando mudar?
As empresas e as pessoas tm algo em comum. Algumas vezes,
ambas se convencem de que tudo vai bem, e tudo vai continuar
bem. o que chamamos de zona de conforto. Um dia, de repente,
uma empresa ou um profissional percebe que ficou para trs. Eu
comentei na palestra que nem tudo deve ser mudado, s pelo prazer
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de mudar, porque mudanas sem planejamento so to
perigosas quanto falta de mudanas. o equilbrio que
constri grandes empresas e grandes carreiras.
Como conciliar o J orginho da era da informticaComo conciliar o J orginho da era da informticaComo conciliar o J orginho da era da informticaComo conciliar o J orginho da era da informticaComo conciliar o J orginho da era da informticacom o antiguado de mais de 45 anos de empresa?com o antiguado de mais de 45 anos de empresa?com o antiguado de mais de 45 anos de empresa?com o antiguado de mais de 45 anos de empresa?com o antiguado de mais de 45 anos de empresa?
O exemplo sempre deve vir de cima para baixo. Os
donos e diretores da empresa devem sempre
demonstrar carinho e reconhecimento pblico pela
contribuio dos mais antigos e pelo potencial dos mais
jovens. Porque um tem muito a aprender com outro,
embora ambos no gostem muito de admitir isso.
O senhor comeou como office boy da Cica, passandoO senhor comeou como office boy da Cica, passandoO senhor comeou como office boy da Cica, passandoO senhor comeou como office boy da Cica, passandoO senhor comeou como office boy da Cica, passandopor grpor grpor grpor grpor grandes emprandes emprandes emprandes emprandes empresas como diresas como diresas como diresas como diresas como diretoretoretoretoretor, e hoje, um dos, e hoje, um dos, e hoje, um dos, e hoje, um dos, e hoje, um dos
mais cobiados executivos. Qual o segredo destemais cobiados executivos. Qual o segredo destemais cobiados executivos. Qual o segredo destemais cobiados executivos. Qual o segredo destemais cobiados executivos. Qual o segredo deste
sucesso?sucesso?sucesso?sucesso?sucesso?
Eu tive o que se chama de sorte profissional. Que
bem diferente da sorte de acertar na loteria. Na sorte
profissional, uma pessoa tem que estar preparada quando
uma oportunidade aparece. Eu creio que me preparei bem
para ter essa sorte. Estudei, sempre respeitei meus
superiores, e procurei mostrar resultados acima dos meusobjetivos. Isso amenizou um pouco meu grande defeito
no incio da carreira, a mania de transformar coisas srias
em piadas. Demorei um pouco para aprender que bom
humor timo no ambiente de trabalho, desde que seja
usado na dose certa e na hora certa.
Qual o seu conselho para o empregado insatisfeitoQual o seu conselho para o empregado insatisfeitoQual o seu conselho para o empregado insatisfeitoQual o seu conselho para o empregado insatisfeitoQual o seu conselho para o empregado insatisfeito
e desmotivado?e desmotivado?e desmotivado?e desmotivado?e desmotivado?
Pea a conta. H 3 milhes de empresas formais no
Brasil. No vale a pena ficar sofrendo em uma, quando
possvel ser feliz em tantas outras.
E para os diretores de grandes empresas. ComoE para os diretores de grandes empresas. ComoE para os diretores de grandes empresas. ComoE para os diretores de grandes empresas. ComoE para os diretores de grandes empresas. Como
agir?agir?agir?agir?agir?
Por mais normas e processos que uma empresa
invente, o que mais influencia na motivao e na
produtividade dos colaboradores o exemplo pessoal
dos dirigentes.
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ccccconstruindocccccomaaaaao
Estrutura mista: timo
custo-benefcio
O desafio foi projetar um edifcio que pudesse atender diferentes segmentose reas de servios, e que se adaptasse facilmente a uma possvel mudana de
uso com pequenas alteraes internas de layout, paredes de gesso, comunicao
visual, dentre outras, sem a necessidade de grandes intervenes fsicas na
edificao que normalmente geram altos custos as empresas locatrias. Sua
principal exigncia foi priorizar a funcionalidade do edifcio, possibilitando
diferentes tipos de mutaes fsicas de pequeno impacto.
Mesmo idealizada para instituies
bancrias, a edificao foi projetada
para atender tambm diversos tipos de
empresas, sempre ligadas prestao
de servios ou comrcio varejista em
geral, como por exemplo: Telefonia,
Consultoria, Redes especializadas em
vesturios, entre outras.
O programa bsico previu: Lajeslivres, preparadas para atender
diferentes tipos de servios; Acesso a
portadores de deficincia fsica,
atendendo norma NBR 9050;
Estacionamentos que pudessem
atender diferentes necessidades
fsicas e conseqentemente os
diversos horrios de funcionamento do
edifcio; Acesso principal Pedestres
Usurios - Foyer - isolando opavimento subsolo dos demais,
atendendo normas de segurana
patrimonial; Sanitrios adaptados a
portadores de deficincia fsica em
todos os pavimentos; Copa/DML/
Depsito; Elevador servindo todos os
Fotos:Arq.ErickA.Tonineb2hArquitetos
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pavimentos, podendo ser isolado no pavimento subsolo;
Shafts e Cabines de ar condicionado individuais para cada
pavimento e uma central; Escadas privativas e escadas de
acesso ao pblico a todos os pavimentos.
Partido arquitetnicoPartido arquitetnicoPartido arquitetnicoPartido arquitetnicoPartido arquitetnico
O partido arquitetnico se desenvolveu por dois elementosessenciais ocupao do terreno: a legislao vigente e a
geometria do stio. Esta combinao de fatores funcionou como
elemento estruturador do projeto, regendo reas para
composio dos volumes, adequao de equipamentos, fluxos
e sua setorizao.
Na prtica, isso resultou em formas prismticas com
diferentes dimenses que se encaixam a partir de um mesmo
nvel, sendo que duas delas elevadas 1,00m acima do nvel da
rua, reduzindo o volume de escavao do subsolo, delimitando
reas e setores especficos.
O edifcio foi concebido e projetado em estrutura mista com
concreto moldado in-loco e Estrutura Metlica, resultando timo
custo-benefcio.
O Volume 1 (Principal) com maior dimenso composto
por Lajes livres: Trs lajes livres propiciam flexibilidade a futuros
ocupantes, podendo haver o remanejamento do espao de
maneira a adequ-lo ao servio ou atividade de interesse.
No Volume 2 (Secundrio) encontram-se: Foyer, Acessos,
Controles, Sanitrios, Copas, Apoio e Escadas: rea de
acesso, recepo e controle, valorizadas pelo grande pano
de vidro, levando iluminao natural para dentro do edifcio.
Um destes nveis que compem o volume servido de rea
privativa destinada a funcionrios como: Sanitrios, Copas,
Depsito, DML.
J no Prisma de Ao - Volume 3 (Tercirio) esto: rea
Tcnica (Ar condicionado) e Circulao vertical destinada
ao pblico.
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Na conexo entre os dois principais volumes, ou seja,
entre as lajes livres e o acesso principal Foyer - formou-se
um novo volume, destinado rea de circulao de
visitantes, escadas, elevador e rea tcnica, alm da
concentrao de equipamentos de ar condicionado e
mquinas, extremamente necessrios para este tipo de
edificao. Este volume executado em estrutura metlica
sobre alvenaria convencional e revestido com chapas de
ao patinavl. Foi revestido em as chapas de ao corten -
COS AR COR, em toda face externa e em trechos internos.
Esta rea concentra a principal circulao vertical do
prdio destinada ao pblico, como tambm escada de acesso
do subsolo para o pavimento trreo, do pavimento trreo
para o 1. Pavimento. dotado de um compartimento
destinado exclusivamente a equipamentos tcnicos como:quadros eltricos e ar-condicionado.
Todas as Circulaes Verticais e Elementos de Apoio
utilizaram ao (Escadas, guarda-corpo, corrimo).
O subsolo resultante da projeo do edifcio, respeitando
a legislao vigente. Pavimento este que suporta a demanda
bsica de vagas dos usurios do edifcio e possveis visitantes.
O edifcio atende s normas bsicas de acessibilidade, abrindo
parte do lote para os pedestres e transeuntes da regio.
Segundo o arquiteto Emerson Hungaro, autor e
responsvel pelo projeto - a rapidez na execuo dos
elementos concebidos em ao, o timo resultado entre a
resistncia necessria e desempenho do material, o custo-
beneficio, a reduo no prazo de entrega da obra, a
facilidade de manuteno futura e a sustentabilidade da
construo em ao foram fatores determinantes para
concretizao deste projeto verstil e moderno.
O EntorO EntorO EntorO EntorO Entorno e o Tno e o Tno e o Tno e o Tno e o Terrerrerrerrerrenoenoenoenoeno
O entorno marcado por caractersticas fabris de
grandes lotes, j no mais ocupados por antigas indstrias
ou moradores, oferecendo aos investidores, especuladores
imobilirios ou grandes incorporadoras um timo potencial
para o inicio da revitalizao (ou degradao) da rea.
Neste momento, a regio est em plena transformao,
privilegiando o uso comercial e de prestao de servios.
Parte do entorno constituda por galpes industriais.
Alguns j revitalizados, como o caso da Estao Cincia daUSP, localizada ao lado da Estao Terminal de nibus e trens
ccccconstruindocccccomaaaaao
da Lapa So Paulo. A rea apresenta pontos isolados de
reestruturao, principalmente prximo Estao Lapa, alm
de trechos lindeiros Rua Guaicurus e suas perpendiculares.
Com a vizinhana composta por edificaes importantes
como o Mercado Municipal da Lapa, a Estao Terminal de
nibus Lapa, recentemente revitalizada. O local
caracterizado pela grande circulao de pedestres, sendo
que a maior parte proveniente da Estao de Trens, o
terreno possui frente para duas vias: Rua Guaicurus com
Rua Scipio, apresentando 1.122,00m2de rea.
O ClienteO ClienteO ClienteO ClienteO Cliente
Um modelo de abertura comercial implantado por
algumas instituies bancrias da cidade segue oferecendonovas oportunidades para empresrios, investidores
privados, e conseqentemente aos profissionais da rea de
arquitetura e urbanismo, engenharia, tcnicos, entre outros.
Oportunidades de servios que eram executados quase
exclusivamente pelos departamentos tcnicos das prprias
instituies, que ao longo dos anos reduziram
consideravelmente seus departamentos tcnicos de projetos
e obras, passando assim, a trabalhar apenas como rgos
gestores e de fiscalizao dos empreendimentos, dando
oportunidade aos investidores privados para que possaminvestir neste segmento. O processo chamado de turn key
chegou a estas instituies que encomendam ao investidor
desde a compra do terreno a prpria construo. Empresas
privadas os investidores contratam os profissionais
tcnicos adequados a cada empreendimento, seguindo todas
as especificaes e normas impostas por estas instituies,
entregando as edificaes prontas ao uso solicitado, seja ele:
Atendimento ao cliente, Administrativo ou institucional.
Ficha tcnicaEdifcio para Mltiplos Usos Guaicurus
Local: So PauloTipo de ao: USISAC 350 Usiminas
Categoria: Obra ConstrudaData do incio do Projeto: Junho 2006
Data da concluso da obra: Dezembro 2007rea do terreno: 1 .122 m 2rea Construda: 2 .000 m 2
Arquitetura: Emerson Hungaro (Autor)Cliente: T.M.L.M Invest imento Imobil ir io Ltda.
Construtor: Engenheiro Marc El KhouriProjeto de Estruturas: C. Strufaldi Eng. Claudionor e Pedro Strufaldi
Sondagens: Engesonda Eng. De Solos e Fundaes Ltda.Assessoria bancria: Equipe de projetos CEF Caixa Economica Federal
Fotos: Arq. Erick A. Tonin e b2h Arquitetos
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aaaaa r t i g ottttt c n i c o
Perfis de ao form ados a f rio: Instab ilidadespor distoro (RCM 78)
Este trabalho apresenta e discute a instabilidade por
distoro da seo transversal para os perfis de ao formados
a frio quando sujeitos flexo. So apresentados os
resultados obtidos em um programa de ensaio de perfis tipo
U enrijecido, cujo modo de falha predominante foi a
instabilidade por distoro.
Os resultados experimentais so comparados com os
resultados analticos obtidos de acordo com os
procedimentos da norma brasileira NBR 14.762:2001.
Detalhe de l igao ent re pilares m istos
preenchidos e vigas de ao (RCM 79 )
O dimensionamento de elementos mistos ao-concreto
j est consolidado e vem sendo bastante utilizado. Com
relao s ligaes, no entanto, no h detalhes de ligao
pr-qualificados desenvolvidos especificamente para unir
vigas de ao a pilares mistos preenchidos. Sendo assim, neste
trabalho encontram-se reunidas algumas das estratgias
utilizadas para conectar pilares mistos preenchidos vigasde ao de seo simtrica.
Nos detalhes de ligao apresentados so utilizados
dispositivos comuns em ligaes entre elementos de ao,
tais como: chapas de extremidade, cantoneiras,
parafusos,soldas, enrijecedores, barras de armadura e
diversos outros elementos que podem ser ancorados no
ncleo de concreto do pilar preenchido.
Naturalmente, cada detalhe fruto da associao de
vrios dispositivos e o comportamento da ligao resultante
depende do grau de continuidade obtido, conforme discutido
neste artigo.
SILVANA DE NARDINALEX SANDER C. DE SOUZA
ANA LCIA H. C. EL DEBS
CARLOS EDUARDO JAVARONIROBERTO MARTINS AGONALVESOSVALDO LUIS MANZOLI
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Com parando o d imensionam ento de perf isI com o m todo dos estados lim ites (LRFD) edas tenses adm issveis (ASD) de acordo coma A ISC 20 05 e a proposta de reviso da NBR
88 00 (RCM 80 )O presente trabalho objetiva apresentar a lgica do
processo de determinao de carga resistente para colunas
de seo I laminadas ou soldadas, usando os mtodos detenses admissveis e de estados limites ltimos, segundo a
prescrio do AISC de 2005. Atravs de exemplos, pretende-
se comparar e comentar as diferenas entre a NBR 8800 de
1986 e a proposta de reviso da NBR 8800, em relao norma
americana AISC 2005, considerando as combinaes de
carregamento para obter a solicitao de projeto dos perfis.
Trelias espaciais - aspectos gerais,com portam ento estrut ural e inform aes
para projetos (RCM 81)
Neste artigo esto destacadas informaes e comentrios
sobre as trelias espaciais de malha dupla, ou seja, banzo
inferior e superior, tendo em vista que so as mais utilizadas
no Brasil.
ALEX SANDER CLEMENTE DE SOUZAROBERTO MARTINS GONALVES
ZACARIAS M. CHAMBERLAIN PRAVIA
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aaaaa r t i g ottttt c n i c o
Perfis em m onovias (RCM 82 )Monovias so sistemas largamente utilizados na indstria, criados para
possibilitar o iamento e deslocamento horizontal de cargas. Esses sistemas socompostos por troles, manuais ou eltricos, que se deslocam na mesa inferior de
vigas, geralmente perfis do tipo I laminados, fazendo assim a movimentao das
cargas iadas por talhas (fig.1).
A prtica que se consagrou em parte do mercado foi a de utilizar perfis laminados
de abas inclinadas (conhecidos como perfis americanos), produto j quase
descontinuado no Pas, fato que nos obriga a conhecer as novas possibilidades e
suas implicaes.
A existncia de projetos baseados nos perfis americanos, a necessidade
de reposio parcial por manuteno e tambm as questes culturais, so
fatores que contribuem para uma natural resistncia utilizao de outros
perfis. Mas essa uma situao que exige rpida mudana, o que torna este
artigo bem oportuno.ROSNGELA C. BASTOS MARTINS
Projeto e Clculo d e um m ezanino (RCM 83 )
Este artigo trata de como projetar e dimensionar os
elementos (vigas, pilares e travamentos) de um mezanino aser construdo em uma loja de um Shopping, levando em
conta os seguintes parmetros:
ILDONY HLIO BELLEI
Par uma melhor compreenso vamos dimensionar os
perfis nas especificaes do AISC LRFD (estado limite) eAISC - ASD (tenso admissvel).
- Dimenses da loja: 4,00m x 8,00m
- Dimenso mxima do mezanino 50%da rea da loja =
4,00 x 4,00 m
- Carga mxima por pilar = 25 kN
- Piso do mezanino em placas Wall ? carga = 0,2 kN/m2- Acabamento do piso ? carga = 0,1 kN/m2
- Forro em PVC ? carga = 0,1 kN/m2
- Peso prprio da estrutura 0,11 kN/m2 (Estimado)
- Carga acidental = 2 kN/m2
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informaestcnicasgerais,noconfigurandopropaganda.E-mail:dayse@abce
m.org.br
informaestcnicasgerais,noconfigurandopropaganda.E-mail:dayse@abce
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informaestcnicasgerais,noconfigurandopropaganda.E-mail:dayse@abce
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Ligh t Steel fram ing para uso em hab itaes(RCM 84 )
O emprego de processos construtivos sistematizados e padronizados atenua
os riscos enfrentados para construir uma habitao, diminuindo-se tambm as
diversas interferncias que possam ocorrer durante todo o processo.
O sistema light steel framing resulta na industrializao da construo. Ocorre
em controle e planejamento, diminuindo imprevistos em relao a um sistema
convencional. Apresenta curto prazo de execuo, emprego de materiais que
podem ser adquiridos regionalmente e mo-de-obra reduzida, onde no
necessariamente precisa ser altamente especializada. A estrutura leve e permite
o uso de poucos equipamentos, refletindo em menos acidentes de trabalho.
O sistema e os demais componentes geram pouco resduo e desperdcio. A
execuo da fundao do tipo radier elimina a agresso ao terreno com escavaes
profundas que possivelmente poderiam rebaixar o lenol fretico, elimina a
execuo de viga baldrame e por ltimo, elimina o contra-piso, podendo ser ele
mesmo o prprio.A utilizao do ao reduz o impacto ambiental, uma vez que
totalmente reciclvel e todas as peas so aproveitadas.
EDUARDO MUNHOZ DE LIMA CASTRO
Campanha pela reduo doICMS para 12%
OSindicato Nacional das Empresas Distribuidoras deSindicato Nacional das Empresas Distribuidoras deSindicato Nacional das Empresas Distribuidoras deSindicato Nacional das Empresas Distribuidoras deSindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de
Produtos Siderrgicos - SINDISIDERProdutos Siderrgicos - SINDISIDERProdutos Siderrgicos - SINDISIDERProdutos Siderrgicos - SINDISIDERProdutos Siderrgicos - SINDISIDER lanou a Campanha
pela reduo da alquota do ICMS para aos planos. O pri-
meiro passo da Campanha conseguir a adeso das em-
presas distribuidoras de ao em todo territrio nacional.
Para isso, o SINDISIDER est distribuindo a seus associ-
ados o selo personalizado da Campanha para ser colado
na nota fiscal emitida em suas vendas. No selo, o Sindicato
pede pela unificao da alquota em 12%.
A legislao vigente impe o tributo com alquota de 17
ou 18%para as vendas de produtos siderrgicos dentro do
estado e de 7 ou 12%para as vendas interestaduais. A dife-
rena entre as alquotas favorece o desenvolvimento eco-
nmico de uns estados da federao em detrimento de
outros. A concorrncia desleal no mercado nacional de
ao intensificada por polticas fiscais de governos esta-
duais que, na tentativa de atrair investimentos para seus
estados, tm lanado mo de mecanismos ilegais de re-
duo ou iseno do ICMS, com a concesso de benefcios
fiscais de toda ordem.
A Campanha se insere no contexto mais amplo de luta
pelo fim da guerra fiscal, pela desonerao tributria da
cadeia do ao e pela reduo da sonegao fiscal, metas
do Sindicato para alcanar um ambiente sadio e transpa-
rente que estimule o investimento produtivo e o desenvol-
vimento do mercado do ao.
As empresas distribuidoras interessadas em participar
da Campanha, podem faz-lo preenchendo um formulrio
no site www.sindisider.org.br e solicitando o selo pelo tele-
fone (11) 2273-0623.
8/13/2019 Revista Construo Metlica 085
24/52construo metlica 20072424242424
nnnnn o s s o ssssss c i o s
Belenus do Brasil
A Belenus do Brasil um dos maiores fabricantes e
distribuidores de elementos de fixao do pas contando
com um moderno Centro de Distribuio de 32.000 m
localizado na cidade de Vinhedo (SP) e uma unidade fabril
na cidade de J undia (SP), com rea construda de 12.000 m.
Com enfoque sempre voltado na satisfao total do
cliente e na busca de maior competitividade para o mercado
estrutural brasileiro, a Belenus vem investindo e crescendo
rapidamente, ampliando seu centro de distribuio,
instalando um sistema de armazenamento vertical
totalmente robotizado que j est em fase inicial de
operao, adquirindo modernas mquinas para fabricao
de fixadores, ampliando e modernizando seu laboratrio,
sendo certificada na ISO 9001 pela BVQI.
Para atingir os objetivos de crescimento e excelncia
nos servios, a Belenus adquiriu, em 2007,um terreno de
92.000 m em Vinhedo (SP), onde at meados de agosto de
2008 estar sendo inaugurada uma nova fbrica com reaconstruda de 27.000 m em sua primeira fase.
Esta nova fbrica foi planejada para ter um fluxo
produtivo e moderno de modo a atender s exigncias
tcnicas e ambientais de todos os tipos de mercado.
Diversos investimentos j foram efetuados na compra
de mquinas de estampagem, forno de tratamento
trmico e outros equipamentos. Estamos tambm em
negociao para aquisio de novas linhas detratamentos superficiais como: eletroltico, de
galvanizao a fogo e geomet.
Para ratificar a qualidade dos parafusos ASTM A325
fornecidos pela Belenus, a empresa consultou algumas
empresas do setor estrutural que indicaram o Laboratrio
Falco Bauer para realizao dos ensaios. Os parafusos
foram separados aleatoriamente em diversas medidas e
enviados para o referido laboratrio. Todos tiveram suascaractersticas qumica, mecnica e metalogrfica
devidamente aprovadas, conforme laudos apresentados.
ProdutosProdutosProdutosProdutosProdutos
Alm dos itens para o setor estrutural, a
Belenus atua com outros produtos que atendem
mercados diferenciados. Seu portiflio conta commais de 20.000 itens em lato, ao inox, ao liga e
ao carbono.
ParafusosParafusosParafusosParafusosParafusos Sextavado T0 A394, Sextavado ISO
4016, Sextavado Classes 5.8, 8.8 e 10.9, Sextavado
Graus 2, 5 e 8, Francs, Rosca Mquina, Auto-
Atarraxante, Drywall, Belplastic, Chipboard,
Estrutural para Mveis, Allen Cabea Cilindrica,
Abaulada e Chata, Allen sem Cabea, Auto Brocante,
Telha e Outros.
PorcasPorcasPorcasPorcasPorcas Sextavada Graus 2,5 e 8 / Classes 6, 8
e10, Sextavada Pesada Grau 2, Sextavada Pesada
2H, Porca Travante, Porca Quadrada, Dupla,
Borboleta, Castelo, Prolongador e Outras.
ArruelasArruelasArruelasArruelasArruelas Lisa, F 436, Presso e Outras
PrPrPrPrProdutos Divodutos Divodutos Divodutos Divodutos Diversosersosersosersosersos Barras, Vergalhes, Rebites,
Cabo de Ao, Esticador, Ferramentas e Outros.
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25/52construo metlica 25252525252007
ArcelorMittal - Aos Longos
A ArcelorMittal, resultado da fuso da Arcelor com a Mittal
Steel, a maior siderrgica do mundo, com 320 mil
empregados em 61 pases e capacidade de produo de 130
milhes de toneladas/ano de aos planos, longos e especiais;o que corresponde a mais de 10%da produo mundial.
Adotando elevados padres de responsabilidade social
corporativa, mantm compromisso com a divulgao
peridica de indicadores de desenvolvimento sustentvel.
A ArcelorMittal Brasil, constituda no final de 2005, a
maior empresa siderrgica da Amrica Latina e tem
presena destacada nos mercados interno e internacional
de ao.
Com capacidade instalada da ordem de 11 milhes de
toneladas/ano, agrupa empresas que ofertam:
Aos Longos (laminados e trefilados)
Aos Planos (placas e laminados)
ProdutosProdutosProdutosProdutosProdutos
Aos Especiais, produtos de qualidade diferenciada para
as mais diversas aplicaes automveis,
eletrodomsticos, embalagens, construo civil e naval,
dentre outras.
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26/52construo metlica 20072626262626
rrrrr e p o r t a g e m
Passado e Presente:
O ao construindo o futuroEstamos falando de tempo, o tempo que passou e deixou seus significados alegres e tristes, mas, todos elesEstamos falando de tempo, o tempo que passou e deixou seus significados alegres e tristes, mas, todos elesEstamos falando de tempo, o tempo que passou e deixou seus significados alegres e tristes, mas, todos elesEstamos falando de tempo, o tempo que passou e deixou seus significados alegres e tristes, mas, todos elesEstamos falando de tempo, o tempo que passou e deixou seus significados alegres e tristes, mas, todos eles
constrconstrconstrconstrconstrutivos. Nesta edio, os vice-prutivos. Nesta edio, os vice-prutivos. Nesta edio, os vice-prutivos. Nesta edio, os vice-prutivos. Nesta edio, os vice-presidentes da ABCEM fazem uma residentes da ABCEM fazem uma residentes da ABCEM fazem uma residentes da ABCEM fazem uma residentes da ABCEM fazem uma retretretretretrospectiva e perspectiva do setorospectiva e perspectiva do setorospectiva e perspectiva do setorospectiva e perspectiva do setorospectiva e perspectiva do setor. Acompanhe!. Acompanhe!. Acompanhe!. Acompanhe!. Acompanhe!
Estruturas Metlicas: Balano e PerspectivasEstruturas Metlicas: Balano e PerspectivasEstruturas Metlicas: Balano e PerspectivasEstruturas Metlicas: Balano e PerspectivasEstruturas Metlicas: Balano e Perspectivas
Podemos considerar que s em 2004, devido ao aumento
inesperado dos preos da matria-prima e a conseqente
falta da mesma, o setor sentiu dificuldades. Porm, os anosseguintes foram promissores e 2007 terminou por consolidar
as empresas do setor de Estruturas Metlicas. Todas, sem
distino de grandeza, investiram em suas plantas e
adquiriram softwares para dimensionamento e detalhamento
de estruturas e equipamentos modernos para as linhas de
soldagem, corte e furao de chapas e perfis, alm de outros
equipamentos disponveis no mercado interno.
Este crescimento significativo no consumo de estruturas
metlicas foi alavancado pelos investimentos em expanso
de: Siderrgica, Papel e Celulose e Minerao, seguidos pelo
Setor Energia que foi puxado pelos investimentos da Petrobrse linhas de transmisso de energia eltrica, investimentos
estes com previso de continuidade para o prximo ano.
O consumo de ao para construes de Centros de
Distribuio para os grandes atacadistas; Shopping Centers
e Coberturas para a indstria em geral mantiveram-se
estveis, mercado que vem se consolidando ano-a-ano.
O setor siderrgico produziu em 2007 em laminados
Coberturas Metlicas: Boas perspectivasCoberturas Metlicas: Boas perspectivasCoberturas Metlicas: Boas perspectivasCoberturas Metlicas: Boas perspectivasCoberturas Metlicas: Boas perspectivas
O 1 semestre do ano de 2007, iniciou-se com boas
expectativas, porm, de acordo com informaes colhidas no
setor de Coberturas Metlicas, essas expectativas no foram
atingidas com a intensidade esperada. O setor de coberturas
metlicas teve seu crescimento defasado com referncia ao
crescimento do setor da construo civil em geral, tendo como
motivo principal o fato das empresas manterem por vrios
meses a capacidade instalada no seu limite, e apenas aprovarem
os planos de expanso quando definitivamente estavam certas
de que o retorno sobre o investimento seria atingido e o
crescimento sustentado.
Luiz Carlos Caggiano Santos
Vice-Presidente de Estruturas
Metlicas da ABCEM
Vice-Presidente da Brafer Cons-
trues Metlicas
planos, longos e semi-acabados 20,6 milhes de toneladas
e importou 1,6 milhes de toneladas. Estimamos que o
setor de estruturas metlicas produziu menos que 5%
deste total. As seis maiores empresas fabricantes de
estruturas metlicas produziram cerca de 200 miltoneladas em 2007, ficando o restante pulverizado entre
as pequenas e mdias, onde no se tem estimativas
precisas de capacidade e produo.
Em 2008, o mercado sinaliza que temos muito a crescer,
com oferta suficiente de matria-prima no mercado interno,
alm da aptido tcnica das empresas do setor, que possuem
tambm capacidade suficiente para atender aos setores
aucareiro e etanol, segmento que aparece promissor,
juntamente com os segmentos mencionados anteriormente.
A diminuio gradativa das taxas de juros ao longo do ano, o
aumento da oferta de crdito e dos prazos de pagamento geraramum consumo crescente que foi notrio nos setores
automobilsticos, celulose em papel e na construo civil em
geral, sendo que a atividade industrial brasileira atingiu altos
ndices de crescimento comparado com anos anteriores.
Durante o 2 semestre de 2007, notou-se um incremento
vigoroso nos oramentos emitidos nas vrias empresas do setor,
bem como a concretizao de muitos novos negcios, superando
amplamente os resultados do 1 semestre.
O crescimento do setor automobilstico surpreendeu as usinas
fornecedoras de ao que esto trabalhando com sua capacidademxima, com o conseqente reflexo na disponibilidade para o
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27/52construo metlica 27272727272007
setor da construo civil. Notaram-se algumas importaes de
ao ao longo do ano, especialmente devido a revalorizao do
real frente ao dlar, porm este tipo de operao deve ser avaliada
cuidadosamente j que envolve compras em moeda estrangeira
com seu respectivo risco de cmbio, elevados custos de frete
internacional, que vem aumentando nos ltimos meses, possveis
problemas de qualidade e garantia que no encontram a mesma
resoluo que no mercado local, possveis atrasos no embarque,
uma impecvel programao de compras, um aumento no
volume dos estoque, compras de material com normas
Internacionais e outros vrios fatores de risco.
A principal incgnita para 2008 ser conhecer o custo do
principal insumo do setor, o ao, pois a ateno estar voltada
para s negociaes no mercado internacional dos preos do
mineral de ferro, que poder sofrer aumentos, j que consumo do
ao a nvel mundial continua crescendo e a China continuaconsumindo sem demonstrar neste momento qualquer reduo
no seu apetite de crescimento e expanso no curto prazo.
Todas as usinas de ao anunciaram grandes planos de
investimento no aumento da produo para garantir o
abastecimento e o crescimento nos futuros anos, portanto, parece
Construo Metlica: Mercado promissorConstruo Metlica: Mercado promissorConstruo Metlica: Mercado promissorConstruo Metlica: Mercado promissorConstruo Metlica: Mercado promissor
O ano de 2007 foi de intensa atividade para o setor da Construo
Metlica, favorecido, como tem ocorrido nos ltimos anos, por
investimentos da iniciativa privada.O crescimento da economia e o aumento da presena dos
produtos brasileiros no mercado externo tm sido fortes
motivadores para a ampliao da capacidade de importantes
empresas dos mais diversos segmentos da indstria brasileira:
Siderurgia, Minerao e Papel e Celulose, que investiram
pesadamente em projetos de expanso.
Tambm os setores de leo e Gs e a Indstria Naval
transformaram-se em nichos de excelente oportunidade para a
Construo Metlica, demandando grande quantidade de ao.
Mesmo no setor da construo civil edifcios de andares
YYYYYavor Lukavor Lukavor Lukavor Lukavor LuketiceticeticeticeticVice-Presidente de Coberturas
Metlicas da ABCEM
Diretor Presidente da Perfilor SA
ArcelorMittal
que desta vez verificamos uma forte tendncia para aumentar
o consumo de ao per capita no Brasil e em especial na
construo civil.
A perspectiva para 2008, desde a tica do mercado muito
favorvel, notando-se grandes investimentos no aumento da
capacidade produtiva empresarial, do setor comercial e da
construo civil em geral, portanto, iniciamos o ano de 2008 com
convico e esperana de que estas perspectivas se realizem, e
que no exista nenhuma surpresa de carter interno ou externo
que interrompa esta grande fase de crescimento, j que estamos
possivelmente na porta de entrada de um dos melhores anos
das ultimas dcadas.
mltiplos , onde a presena do ao estrutural ainda tmida, foram
realizadas vrias obras e comeou-se a perceber um interesse
maior por essa soluo.
Houve, certamente, um crescimento significativo na demanda
em toda a cadeia de fornecimento da Construo Metlica. Osescritrios de projeto mantiveram-se bastante ocupados durante
todo o ano de 2007. Tudo isso, nos d fortes indicaes que haver
continuidade no desenvolvimento do setor em 2008.
Carlos A. A. GasparCarlos A. A. GasparCarlos A. A. GasparCarlos A. A. GasparCarlos A. A. Gaspar
Vice-Presidente de Desenvol-
vimento de Mercado - Gerente de
Desenvolvimento - Perfis
Estruturais da Gerdau Aominas
Balano e perspectivaBalano e perspectivaBalano e perspectivaBalano e perspectivaBalano e perspectiva
Era 1999, aps reunio entre alguns galvanizadores decidiu-se
formar uma associao para desenvolver o mercado. Na poca era
utilizada cerca de 50%da capacidade instalada no Pais, pois as vantagens
da proteo do zinco aplicado pelo processo de galvanizao a fogo em
materiais de ao contra a corroso no eram percebido pelo usurio. O
consumo per capita de zinco no Brasil era de 1 kg/ano, enquanto na
Europa 6 kg/ano e nos EUA 4Kg/ano. Na mesma ocasio, aceitamos o
convite da ABCEM para criarmos um Comit, nascendo o Comit deGalvanizadores da Associao Brasileira da Construo Metlica.
Nas primeiras reunies constatamos que alm das necessidadesde mercado, tnhamos que trabalhar as prprias empresas, pois asprimeiras pesquisas mostravam que os clientes estavam insatisfeitos
com o nosso atendimento. No fizemos nenhum trabalho especficopara o atendimento, porm com as informaes coletadas, asempresas comearam a investir e em 2001 surgiram as primeiras
certificaes ISO 9000. Hoje a maioria das empresas so certificadase a melhoria do atendimento percebida pelos nossos clientes.
Com um trabalho intenso, investimos de 1999 a 2007
aproximadamente R$ 600.000,00 em: Divulgao nas principais revistasde engenharia e arquitetura; Palestras nas principais universidades,
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28/52construo metlica 20072828282828
rrrrr e p o r t a g e m
Ah! Quanta gente quantos sonhos...depois de longaAh! Quanta gente quantos sonhos...depois de longaAh! Quanta gente quantos sonhos...depois de longaAh! Quanta gente quantos sonhos...depois de longaAh! Quanta gente quantos sonhos...depois de longa
jornada sonhando com a namorada vai cansado para ajornada sonhando com a namorada vai cansado para ajornada sonhando com a namorada vai cansado para ajornada sonhando com a namorada vai cansado para ajornada sonhando com a namorada vai cansado para a
escola o ofescola o ofescola o ofescola o ofescola o office boyfice boyfice boyfice boyfice boy. A me que deixou seus meninos e. A me que deixou seus meninos e. A me que deixou seus meninos e. A me que deixou seus meninos e. A me que deixou seus meninos e
meninas to sozinhos vai aflita para casa. De metr ou demeninas to sozinhos vai aflita para casa. De metr ou demeninas to sozinhos vai aflita para casa. De metr ou demeninas to sozinhos vai aflita para casa. De metr ou demeninas to sozinhos vai aflita para casa. De metr ou de
nibus, gente feita de esperana.nibus, gente feita de esperana.nibus, gente feita de esperana.nibus, gente feita de esperana.nibus, gente feita de esperana.
Expresso Tiradentes (SP)Expresso Tiradentes (SP)Expresso Tiradentes (SP)Expresso Tiradentes (SP)Expresso Tiradentes (SP)
A Estao de TA Estao de TA Estao de TA Estao de TA Estao de Trrrrransferncia do Meransferncia do Meransferncia do Meransferncia do Meransferncia do Mercado Municipal emcado Municipal emcado Municipal emcado Municipal emcado Municipal em
So PauloSo PauloSo PauloSo PauloSo Paulo
O projeto arquitetnico constitudo por uma estrutura
metlica espacial, apoiada em 6 colunas circulares de
concreto e 2 apoios em viga metlica, em uma das faces da
estrutura metlica.A cobertura foi executada em telhas galvanizadas
simples trapezoidais e os fechamentos laterais com tubos
quadrados e acabamento em chapa perfurada.
Estrutura Espacial Estrutura Espacial Estrutura Espacial Estrutura Espacial Estrutura Espacial A estrutura metlica espacial,
confeccionada em ao patinvel, com dimetros principais
dos tubos 101,6 mm, 114,3 mm, com juntas metlicas em
toda a sua extenso, parafusos das ligaes principais ao
ASTM A325, e nas ligaes secundarias ao ASTM A394,
teras e suportes de teras, estrutura auxiliar para
cobertura em policarbonato.
O AO NO TRANSPORO AO NO TRANSPORO AO NO TRANSPORO AO NO TRANSPORO AO NO TRANSPORTE PTE PTE PTE PTE PAAAAAULISTULISTULISTULISTULISTANOANOANOANOANO
Vamos relatar obras do passado e do presente, porm, todas de uma atualidadeque nos leva a ter certeza que construir em ao ter uma obra eterna
Foto:ArayadoBrasilIndustrialLtda
O ao fez o abrigo e as mquinas, ampliou instalaes siderrgicas, revitalizou e modernizou os portos. Com leveza, belezaO ao fez o abrigo e as mquinas, ampliou instalaes siderrgicas, revitalizou e modernizou os portos. Com leveza, belezaO ao fez o abrigo e as mquinas, ampliou instalaes siderrgicas, revitalizou e modernizou os portos. Com leveza, belezaO ao fez o abrigo e as mquinas, ampliou instalaes siderrgicas, revitalizou e modernizou os portos. Com leveza, belezaO ao fez o abrigo e as mquinas, ampliou instalaes siderrgicas, revitalizou e modernizou os portos. Com leveza, belezae re re re re rapidez ajudou os shoppings a crapidez ajudou os shoppings a crapidez ajudou os shoppings a crapidez ajudou os shoppings a crapidez ajudou os shoppings a crescerescerescerescerescerem e sem esquecer as rem e sem esquecer as rem e sem esquecer as rem e sem esquecer as rem e sem esquecer as residncias incorporesidncias incorporesidncias incorporesidncias incorporesidncias incorporou o conceito de bem morou o conceito de bem morou o conceito de bem morou o conceito de bem morou o conceito de bem morararararar.....
na ABCEM e nas plantas de galvanizao. Espalhamos outdoors
pelas cidades de So Paulo e Curitiba, mostrando as vantagens
galvanizao a fogo na garantia de vida til de uma estrutura
de ao. Publicamos artigos tcnicos e cases de sucesso na
Revista Construo Metlica. Participamos das duas edies
do CONSTRUMETAL com stands, palestras e convite dos
palestrantes internacionais e de Congressos do American
Galvanizazing Association e da EGGA (Associao Europia de
galvanizadores), alm de Seminrios como o de Galvanizao
em Aos Longos, realizado no Mxico, em 2007. Apoiamos e
participamos do 1 Congresso de Galvanizao a Fogo Latino-
Americano realizado pelo ICZ, IZA e Latiza no ano passado.
Constatamos que a partir de em 2003 o crescimento per
capita do Zinco ultrapassou o PIB. Em 2007, contabilizamos um
crescimento no volume de vendas em toneladas de 23%em
relao a 2006. Verificamos que o consumo per capita de zinco
j 1,31Kg/ano e a capacidade instalada j beira os 80%. Um
resultado para comemorarmos, pois fruto de muito trabalho
e empenho do Grupo, que agradece todo esse sucesso ao
Comit de Galvanizao pela sua dedicao, ao apoio da
Votorantim Metais ao ICZ e a diretoria e funcionrios da ABCEM.
J para o futuro, as perspectiva para a Galvanizao a Fogo
so enormes dados os investimentos previstos nos setores de:
Papel e Celulose, Porturio, Refino e Petroqumica e Plangs.
Outra oportunidade est na Copa de futebol em 2014, pois as
estruturas dos estdios precisam da garantia de longevidade
que o zinco proporciona. O PAC com objetivos definidos at
2010 deve deslanchar a partir desse ano, criando mais
oportunidades, pois os recursos sero aplicados principalmente
em Infra-estrutura, Energia Eltrica, entre outros. So
mercados onde ns, galvanizadores, devemos concentrar
esforos, mostrando as vantagens da galvanizao na proteo
contra a corroso das estruturas de ao, bem como a reduo
de custos na manuteno ao longo dos anos.
Vamos continuar trabalhando...
Ulysses Barbosa NunesUlysses Barbosa NunesUlysses Barbosa NunesUlysses Barbosa NunesUlysses Barbosa Nunes
Vice-Presidente de Galvanizao
a Fogo da ABCEM - Gerente de
Unidade de Negcio Mangels Indstria
e Comrcio Ltda Galvanizao
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Malha Espacial / Planta e CortesMalha Espacial / Planta e CortesMalha Espacial / Planta e CortesMalha Espacial / Planta e CortesMalha Espacial / Planta e Cortes
Executada com:
Tubos redondos diametro 101,6 , 114,3 ; 152,0 mm
em ao patinvel CosArcor 400.
Perfis U 150 x 50mm em ao patinvel CosArcor 400.
Tubos retangulares: 250 x 100mm, 100 x 80mm e 70 x
50mm em ao patinvel CosArcor 400.
Especificao dos materiais utilizados:Especificao dos materiais utilizados:Especificao dos materiais utilizados:Especificao dos materiais utilizados:Especificao dos materiais utilizados:
Perfis e Chapas: Ao patinvel de alta resistncia
mecnica (Fy>= 345 Mpa);
Estrutura Secundria de Fechamento Terminal
Parque D.Pedro II - (quadros de fixao das chapas
metlicas perfuradas): Ao patinvel de alta resistncia
mecnica (Fy>= 345 Mpa);
Tubos para Trelia Espacial: Ao patinvel de mdiaresistncia mecnica (Fy>=300Mpa);
Barras Redondas para tirantes e chumbadores: Ao
A-36, galvanizado e pintado;
Parafusos para Ligaes Principais: Ao ASTM A-
325 galvanizados e pintados;
Parafusos para Ligaes Secundrias: Ao ASTM
A-394 galvanizados e pintados;
Eletrodos AWS patinvel;
Pintura eletrosttica em p com resina polister
brilhante, fabricada pela Akzo Nobel Ltda., na cor
codificao Munsell ou RAL, conforme especificado em
projeto (espessura mnima de 70 micras de pelcula seca).
Ficha tcnicaExpresso Tiradentes Plataforma Estao Mercado Municipal
Peso estrutura espacial / Estrutura auxiliar: 200 toneladas
Peso fechamento lateral: 50 tone ladas
rea da Cobertura: 2 .850 m 2
Projeto Arquitetnico: Figueiredo Ferraz Consultoria de Projetos Ltda.Planservi Engenharia Ltda.
Projeto Executivo: Limonge de Almeida Consultoria e Projetos S/C
Construo: Consrcio Queiroz Galvo / Andrade Gutierez
Fornecimento de matria prima (ao): Companhia Siderrg ica
Paulista (COSIPA)
Fabricao tubos, perfis: Araya do Brasil Industrial Ltda.
Fabricao Tubos 250x100: V&M do Brasil
Fabricao estrutura, Pintura eletrosttica em p e Montagem:
Araya do Brasil Industrial Ltda.
Fotos: Divulgao: Araya do Brasil Industrial Ltda.
O AO E AS MINERADORASO AO E AS MINERADORASO AO E AS MINERADORASO AO E AS MINERADORASO AO E AS MINERADORAS
Estes cantos negros das minas de ouro colaram emEstes cantos negros das minas de ouro colaram emEstes cantos negros das minas de ouro colaram emEstes cantos negros das minas de ouro colaram emEstes cantos negros das minas de ouro colaram em
mim. Ouro Preto e Mariana no me esquecem...mim. Ouro Preto e Mariana no me esquecem...mim. Ouro Preto e Mariana no me esquecem...mim. Ouro Preto e Mariana no me esquecem...mim. Ouro Preto e Mariana no me esquecem...
PrPrPrPrProjeto Sossego Cia Vojeto Sossego Cia Vojeto Sossego Cia Vojeto Sossego Cia Vojeto Sossego Cia Vale do Rio Doceale do Rio Doceale do Rio Doceale do Rio Doceale do Rio Doce
Minerao Serra do SossegoMinerao Serra do SossegoMinerao Serra do SossegoMinerao Serra do SossegoMinerao Serra do Sossego
Armazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobre
Local:Local:Local:Local:Local: So Luiz (MA)
Data:Data:Data:Data:Data: junho de 2003
Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao: 900 toneladas
Execuo:Execuo:Execuo:Execuo:Execuo: Estaleiro Rio Maguari
Armazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobreArmazm de concentrado de cobre
Local:Local:Local:Local:Local: Paraubebas
Data:Data:Data:Data:Data: junho de 2003
Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao: 700 toneladas
Execuo:Execuo:Execuo:Execuo:Execuo: Estaleiro Rio Maguari
Colaborao: Portal Metlica
Fotos:ArquivoEstaleiroRioMaguari
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rrrrr e p o r t a g e m
Filtragem do Projeto SossegoFiltragem do Projeto SossegoFiltragem do Projeto SossegoFiltragem do Projeto SossegoFiltragem do Projeto Sossego
Local:Local:Local:Local:Local: So Luiz (MA)
Data:Data:Data:Data:Data: junho de 2003
Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao: 200 toneladas
Execuo:Execuo:Execuo:Execuo:Execuo: Estaleiro Rio Maguari
Estao Ferroviria de So LuizEstao Ferroviria de So LuizEstao Ferroviria de So LuizEstao Ferroviria de So LuizEstao Ferroviria de So Luiz
Local:Local:Local:Local:Local: So Luiz (MA)
Data:Data:Data:Data:Data: junho de 2003
Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao:Peso do ao: 200 toneladas
Execuo:Execuo:Execuo:Execuo:Execuo: Estaleiro Rio Maguari
Rio Paracatu Minerao - RPMRio Paracatu Minerao - RPMRio Paracatu Minerao - RPMRio Paracatu Minerao - RPMRio Paracatu Minerao - RPM
A Brafer est fabricando e montando uma unidade
mineradora de ouro para a empresa Kinross Gold
Corporation, do Canad. Uma das unidades que pertence
ao grupo canadense a Rio Paracatu Minerao S/A, com
sede em Minas Gerais. A Rio Paracatu Minerao possui
exigncias especiais.
Trata-se de uma das maiores estruturas que j esteve
nas mos da empresa, totalizando aproximadamente 4.500
toneladas. As peas foram fabricadas at dezembro e a
montagem em Paracatu vai at Fevereiro de 2008.
A Brafer responsvel pelas estruturas dos prdios de
Moagem, Britagem e Ptio de Estocagem, envolvendo vrios
desafios: as colunas com contato perfeito, fabricadas sem
processo de usinagem exigiram um planejamento e logstica
rigorosos da fbrica, para que fosse possvel atender
prioridades de montagem, aproveitamento de matria-
prima e produtividade de fabricao.
H tambm grandes juntas soldadas, com penetrao
total que enfrentaram um critrio rigoroso de aceitao na
avaliao do ensaio de ultra-som. Mais rigoroso ainda o
critrio de avaliao para o prdio da Britagem, pelo fato de
existirem cargas dinmicas atuantes nessa estrutura.
No momento est sendo fabricada a estrutura do Ptio
de Estocagem, este com uma grande cobertura em V,composta por trelias espaciais, vencendo um vo livre de
70 metros e atingindo 48 metros de altura no centro do vo,
sendo ao todo seis prticos com trelias espaciais para cobrir
a rea.
MBR Projeto ItabiritosMBR Projeto ItabiritosMBR Projeto ItabiritosMBR Projeto ItabiritosMBR Projeto Itabiritos
Fotos:ArquivoBraferConstruesMetlicas
Fotos:ArquivoCodemeEngenharia
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O projeto Itabiritos contempla a construo de uma usina
de
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