N.º 31
2 – As 100 Melhores Produções Vitalícias 2008 4 – VII Concurso da Raça Holstein Frísia – Trofa 2009 8 – A ABLN implementa Diagnósticos de Gestação 10 – Melhorar a Fertilidade das Vacas (DPR)
13 – Avaliações Genéticas Internacionais de Touros das Raças Leiteiras 15 – 500 Melhores Médias de
Produção 2009 20 – GestExplor, Agora com Aplicação para Computador de Mão 24 – Novo Ciclo de
Testagem Nacional 2009 26 – Saúde Animal - Infecção por Neospora 30 – Produção de Sémen Nacional
Revista de Informação Especializada
ablnselecção
Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Trofa
Saúde Animal- NeosporaPágina 26
Veja as Primeiras500 Médias 2009
Página 15
Grande Campeã da TrofaPágina 4
ASSOCIAÇÃO PARA O APOIO À BOVINICULTURA LEITEIRA DO NORTEAv. D. António Bento Martins Júnior, 92 - 2º 4480-664 - VILA DO CONDE
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Direcção: Francisco Xavier da Silva G. Marques | Edição: António M. Alves Ferreira | Redacção: Carlos M. Ataíde Fernandes
Tiragem: 1.500 Exemplares | Design e Impressão: Designarte® | Distribuição Gratuita
Ana Maria Fernandes Ribeiro 3301 8 135 983 113 556 2,75 3,01
Abílio do Cabo Gonçalves 28 6 111 865 76 229 2,70 3,18
Manuel Fernando de Azevedo Moreira 9955 13 108 663 105 168 4,24 3,46
Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 124 10 108 151 98 460 3,89 3,00
Manuel dos Reis Fonseca 8883 9 107 780 96 863 3,69 3,36
Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 391 9 107 763 97 932 3,40 3,10
Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 437 9 105 883 98 186 4,10 3,20
Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 38 7 104 726 83 249 4,57 3,70
Carlos J Pereira Magalhães 9 9 103 146 85 286 4,28 3,31
Manuel Augusto Maia F Pereira 97 10 102 908 94 646 3,62 3,44
Ana Maria Fernandes Ribeiro 2528 6 101 586 74 568 3,06 3,46
Celestino Ribeiro da Costa Ferreira 9910 10 100 611 97 552 3,16 3,31
José Ricardo Carvalho Faria 131 10 100 411 90 698 3,28 2,94
António Fernando Martins Dias 64 10 99 401 89 671 3,52 2,90
Abílio do Cabo Gonçalves 55 10 98 899 97 051 3,22 3,59
Amaro Martins Torre da Silva 19 8 98 785 84 737 3,87 3,58
Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 390 10 96 922 94 098 3,82 3,02
Soc Agrícola Irmãos Miranda, lda 32 13 96 279 88 476 3,95 3,43
João Maciel de Brito L Trigueiros 405 12 95 963 87 262 4,51 3,32
J Pedrosa Unipessoal, Lda 411 6 95 548 59 203 4,04 3,44
José Álvaro Barbosa Ferreira 7493 6 94 387 64 787 4,56 3,24
Soc Agrícola Casa Américo, Lda 296 8 93 715 82 937 3,18 2,90
Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 727 8 93 534 88 690 4,01 3,34
Soc Agro-Pec Irmãos Marques, Lda 119 8 93 524 86 204 3,33 3,22
Amaro Martins Torre da Silva 17 9 93 408 86 286 3,92 3,43
Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 704 6 92 445 81 005 3,69 3,10
Manuel do Monte Pinheiro 1055 9 92 443 88 032 3,62 3,07
Miguel José Marques Dias Moreira 58 6 92 397 75 098 2,64 3,16
Jose Alberto da Silva Leite 7926 12 92 363 85 103 3,68 3,01
Adélio de Oliveira Mariz 110 8 92 233 84 274 3,38 3,11
Abílio do Cabo Gonçalves 84 8 92 195 79 895 3,46 3,52
José Álvaro Barbosa Ferreira 7846 8 92 049 79 945 4,35 3,21
José Luís Ribeiro Dias 29 8 92 025 83 712 2,85 3,01
Jose Alberto da Silva Leite 0 10 91 968 78 478 3,49 2,96
Manuel dos Reis Fonseca 9756 9 91 955 84 616 3,86 3,39
Soc Agrícola Fonseca e Pereira, Lda 1485 7 91 494 82 698 3,37 3,40
José da Silva Sá 949 8 91 379 76 312 3,35 2,87
Sociedade Agrícola Passalves, Lda 154 8 91 286 83 185 2,85 3,01
Soc Agro-Pecuária Irmãos Sousa, Lda 95 8 91 005 75 897 3,42 3,22
J P R - Sociedade Agrícola, Lda 2643 7 90 872 69 873 3,00 3,15
Joaquim Barbosa Sameiro 43 8 90 630 85 284 2,98 2,98
José António Miranda Eiras 44 9 90 406 82 536 3,66 3,15
António Jorge Rebelo Miranda 1252 8 90 056 78 370 4,16 3,45
Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 140 8 89 992 78 509 4,29 3,39
Sociedade Agrícola da Telha, Lda 49 10 89 858 85 837 4,13 3,48
Abílio do Cabo Gonçalves 142 7 89 823 72 782 3,45 3,65
Fernando Gomes Fernandes da Costa 86 7 89 649 75 117 4,42 3,19
Manuel Joaquim Oliveira da Silva 4231 5 89 627 53 904 4,00 3,29
Sociedade Agrícola S Gião, Lda 8004 9 89 249 83 216 3,81 3,19
Joaquim Alfredo Nogueira A Matos 142 10 89 089 87 856 3,09 3,05
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As 100 Melhores Produções Vitalícias 2008Face à importância que tem tido para os criadores a longevidade dos seus animais, publicamos mais uma vez, as vacas (das que finalizaram lactação em 2008) que acumularam uma maior quantidade de leite ao longo da sua vida produtiva. Devido às suas avançadas idades, é bem provável que alguns destes animais não terminem mais lactações válidas, no entanto, uma boa parte ainda continua em produção, e vamos aguardar que mais algumas ultrapassem a barreira dos 100.000 Kg.
Nr Nr Leite Leite %G %P Colar L. Total 305d 305 305
Nr Nr Leite Leite %G %P Colar L. Total 305d 305 305
Carlos Manuel Barbosa S do Monte 46 10 88 928 80 923 3,76 2,95
Mariana Nogueira Costa Amorim 123 7 88 895 81 546 3,01 3,17
Manuel dos Reis Fonseca 624 8 88 845 76 033 4,15 3,44
GranjaCow, Lda. 296 8 88 839 79 028 3,66 3,33
Serafim Joaquim Pinto Teixeira 8414 7 88 796 80 759 3,89 3,15
Manuel Furtado da Silva 12 8 88 773 74 611 3,02 2,98
Manuel dos Reis Fonseca 9444 6 88 744 72 534 3,54 3,18
Ana Maria Fernandes Ribeiro 3782 7 88 695 83 868 2,73 2,88
Arnaldo Magalhães de Freitas 321 8 88 686 82 806 3,06 3,17
José Moreira Campos 676 9 88 652 83 916 3,60 3,09
Carlos Manuel Figueiredo Neves 85 6 88 542 72 974 3,53 2,88
Sociedade Agrícola das Cambas, Lda 38 6 88 495 60 156 3,90 3,34
Joaquim Maia Igreja 140 8 88 325 83 951 3,38 3,36
Maria Manuela Pereira Marinho 91 10 88 321 83 177 3,55 3,43
José António Ferreira dos Santos 347 8 88 179 86 181 4,66 3,43
Soc Agro-Pecuária Vilamorim, Lda 1164 8 88 129 85 740 3,07 3,29
Adélio Mendes do Vale Lima 210 11 88 019 83 853 3,93 3,22
José Joaquim Torres Loureiro 436 9 87 917 77 816 4,05 3,30
Abílio do Cabo Gonçalves 144 7 87 856 76 347 3,25 3,45
Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 511 7 87 748 78 047 3,68 3,29
Soc Agrícola Jardim & Martins, Lda 2 8 87 424 68 464 3,74 3,37
Agro-Pecuária da Ribeira, Lda 23 9 87 207 84 759 3,32 3,28
Manuel da Conceição Faria Miranda 25 9 87 103 77 763 3,75 3,16
Soc Agr Conde Branco e Filha, Lda 160 6 87 044 67 484 3,32 2,94
Abílio do Cabo Gonçalves 26 7 86 961 69 911 3,39 3,64
António Rodrigues Balazeiro 746 8 86 922 83 494 3,42 3,20
Eduardo da Costa Azevedo 98 8 86 824 69 792 4,36 3,59
Manuel Fernando Moreira Ramos 45 8 86 805 74 391 3,87 3,33
Amaro Martins Torre da Silva 32 5 86 730 60 484 2,75 3,00
Domingos da Silva Cruz 38 9 86 601 81 760 3,55 2,99
Acácio Luís Oliveira Couto Reis 37 8 86 550 78 292 4,10 3,37
Joaquim Fernando Santos Maia 56 9 86 477 80 825 3,36 3,13
António Salvador Campinho Ferreira 968 10 86 110 84 138 2,94 3,06
Soc de Agr de Grupo de Lagoa, Lda 85 8 86 068 82 519 3,59 3,21
António Miranda Rodrigues 39 12 85 918 74 887 3,37 2,80
Manuel dos Reis Fonseca 681 8 85 807 79 062 4,14 3,63
Francisco Dias Araújo 46 8 85 709 80 780 3,26 3,22
José Luís dos Santos Castro 8 9 85 543 77 670 3,37 3,23
Soc Agro-Pecuária Barbosas, Lda 40 7 85 465 82 212 4,25 3,11
Soc Agro-Pec Irmãos Marques, Lda 113 7 85 385 76 752 3,30 3,22
Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 741 6 85 372 81 121 3,59 3,17
Soc Agr Conde Branco e Filha, Lda 146 9 85 337 77 161 3,35 3,15
Paulo Sérgio Gomes Fernandes 38 9 85 319 80 459 4,00 3,36
Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 41 6 85 159 66 442 3,07 3,30
Carlos Alberto Ferreira Torres 5709 8 85 126 79 926 3,93 3,44
António da Silva Jacinto 736 7 84 950 72 843 3,49 3,09
Manuel Augusto Maia F Pereira 38 8 84 768 64 714 4,08 3,35
José da Silva Ribeiro 3805 7 84 704 72 393 3,39 3,18
Manuel António Silva Orfão 57 8 84 683 81 357 3,50 3,08
Soc Agro-Pec Irmãos Rosendo, Lda 205 8 84 669 77 703 3,93 3,40
2 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln
Mais uma vez com um excelente cartaz, durante quatro dias, o Recinto da Feira da Trofa foi palco de um grande certame que con-gregou no mesmo espaço a agricultura, lazer e desporto. Aliando a tradição ao desenvolvimento regional e local, o programa deste ano, incluiu mais uma vez, o 7º Concurso Regional da Trofa.Entre os convidados que marcaram presença, estiveram várias personalidades, nomeadamente, o Senhor Ministro da Agricul-tura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, uma representação de Deputados da Assembleia da Republica da Sub-Comissão de Agricultura, o Senhor Director Regional de Agricultura do Norte, o Presidente e Vereação da Câmara Municipal da Trofa, o Presidente e os Membros da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, o Presidente e Direcção da Cooperativa dos Agricultores dos Con-celhos de Santo Tirso e Trofa, o Presidente da Direcção da ABLN, o Presidente e Vice-Presidente da APCRF, os Presidentes e Direcções das Cooperativas da Região e o Presidente da Comissão de Agri-cultores.Organizado mais uma vez pela Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, o Concurso teve ainda o apoio da Câmara Municipal da Trofa, da Coop. dos Agric. dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa e das Associações ABLN e APCRF.Este ano o Juiz foi o canadiano David Crack, proprietário da ex-ploração holstein “Crackholm” que já recebeu por duas vezes o prémio de Master Breeder e participa regularmente em concursos pecuários. David e a família são grandes entusiastas dos concursos. Têm bastante orgulho nas 19 nomeações All-Canadian, apresen-tando excelentes animais, entre outros de salientar a vaca Belroux Storm Cristal EX 96 que foi Vice-Campeã no Royal Agriculture Winter Fair em 2006.O concurso teve inicio às 14:00 horas de Sábado e o Sr. David Crack, teve assim, oportunidade de mostrar a sua magnífica capa-cidade de julgamento com os fabulosos grupos de animais jovens, bastante homogéneos, que foram colocados em pista.No início dessa tarde, apesar das excelentes vitelas apresentadas na primeira secção, as atenções do Juíz Internacional, viraram-se para um excelente exemplar de Maria Manuela Pereira Marinho (Bandolim x Rudolph), por curiosidade, filha de um touro nacional de testagem.
1º VITELAS (6 a 9 Meses), VITELA VICE-CAMPEÃ, Maria Manuela Pereira Marinho
Na 2ª Secção venceu uma vitela de Américo da Silva Soares (Blitz x Stormatic) e uma vitela de Luís Filipe Oliveira Couto Reis (Stormatic x Champion) venceu o terceiro grupo de vitelas. Esta última do Criador Luís Filipe foi ainda distinguida com o prémio de Vitela Campeã e competiu com a Novilha Campeã para o título de Gran-de Campeã Jovem que venceu apesar da idade inferior.
1º VITELAS (9 a 12 Meses), Américo da Silva Soares, Bernardino Vasconcelos, Presi-dente da C.M. da Trofa na entrega do prémio.
1º VITELAS (13 a 15 Meses), VITELA CAMPEÃ E GRANDE CAMPEÃ JOVEM, Luís Filipe Oliveira Couto Reis, José da Costa e Sá (1º Dir.), Pre-sidente da Junta de Freguesia de S. Martinho do Bou-gado na entrega do prémio.
A primeira classe de novilhas foi ganha por uma novilha de Améri-co da Silva Soares (Kite x Locust) e a classe de novilhas intermédias foi para Maria Manuela Pereira Marinho com uma novilha (Stor-matic x Lee). Já o primeiro lugar da classe das novilhas mais velhas foi também entregue a esta criadora com uma soberba novilha (Talent x Outside).
1º NOVILHAS (16 a 18 Meses), Améri-co da Silva Soares, António Ponte, Vereador da C.M. da Trofa na entrega do prémio.
O VII Concurso da Raça Holstein Frísia realizado no passado 7 e 8 de Março, na Cidade da Trofa, foi pela sétima vez um êxito, e a presença do Ministro da Agricultura, Jaime Silva veio enaltecer ainda mais este Concurso.
VII Concurso da Raça Holstein Frísia Trofa 2009
Continua na pág. 6
4 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln
CERTIFICAÇÃO DE SEGURANÇAALIMENTARMarco de Canaveses, Junho de 2009
Estimados clientes,
A segurança alimentar é uma das principais preocupações do consumidor. Entre as suas exigências, encontra-se a de consumir produtos mais naturais, com garantias sanitárias, com uma informação nutricional que seja capaz de entender e com uma boa relação qualidade/preço. A indústria terá de ser capaz de dar resposta para esta procura e assegurar a qualidade dos produtos finais que são postos no mercado - segurança alimentar - , o que obriga os intervenientes da cadeia alimentar, não só a produzir com segurança, como a ter capacidade de o demonstrar.
Consciente desta inquietude, a Nanta realizou um trabalho árduo e a 24 de Julho de 2008 consegue a Certificação ISO 22000:2005, sendo a primeira empresa fabricante de alimentos compostos para animais, em Espanha e em Portugal, a obter este reconhecimento por parte da AENOR. Esta norma internacional descreve os requisitos necessários numa organização para a implementação de um sistema de gestão de segurança alimentar.
Entendemos que é a melhor, porque de entre as diferentes opções existentes para sistematizar e certificar a gestão da segurança alimentar, a ISO 22000:2005, é a mais recente, a mais completa e surge de um acordo entre vários países e organizações internacionais para desenvolver um padrão com uma estrutura geral, mas que cubra especificamente os requisitos da segurança alimentar.
Este certificado ISO 22000 acarreta aos nossos clientes um valor acrescentado, de modo a poder transmitir ao mercado a segurança e a garantia dos seus produtos. Com este novo êxito, ao qual se junta a certificação ISO 9001, obtida há já 13 anos em Espanha e 9 em Portugal, a Nanta dá resposta às exigências de transparência, segurança e responsabilidade que tem como operador da cadeia alimentar.
SA-14/2008
1º NOVILHAS (19 a 22 Meses), NOVILHA CAMPEÃ E VICE-GRANDE CAMPEÃ JOVEM* , Maria Manuela Pereira Marinho, Carlos Diogo Sal-gueiro, Presidente da APCRF na entre-ga do prémio.
1º NOVILHAS (23 a 27 Meses), Maria Manuela Pereira Marinho
Apesar da quantidade de prémios arrecadados pelos criadores já citados, o título de melhor criador foi atribuído a António Cleofas Maia Silva da Trofa, vendo assim o seu trabalho reconhecido na área do melhoramento genético. As vitelas apresentadas foram três filhas dos touros, Revolution e Suede.
MELHOR CRIA-DOR E MELHOR DESCENDÊNCIA * António Cleofas Maia Silva
O segundo melhor criador foi a exploração Antero Ramos Torres, que também viu assim o seu trabalho reconhecido.A melhor descendência de touro foi também para António Cleofas Maia Silva, com duas filhas do reprodutor Suede.Nessa mesma tarde de Sábado, ainda se atribuiu o título de me-lhor vaca seca do concurso, a um animal da exploração Luís Filipe Oliveira Couto Reis, filha do touro Swinger e neta do HMT Tegl.
1º VACAS SECAS, Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Ernesto Amorim, Gerência da Cooperativa de Santo Tirso e Trofa na entrega do Prémio.
Na manhã seguinte, o mesmo criador não podia começar melhor o dia, pois voltou a vencer a 11ª Secção de Vacas em lactação até 30 meses com uma excelente vaca jovem (Kayak x Don).
1º VACAS LACT. ATÉ 36 MESES * Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Lúcio Ferreira, Deputado à Assembleia da República, na en-trega do Prémio
Já na 12ª Secção (30 a 36 meses), foi uma vaca de António Morei-ra dos Santos que venceu a secção (Mr Sam x Mathie).
1º VACAS LACT. 30 A 36 MESES E VACA CAMPEÃ JOVEM * António Moreira dos Santos.
Seguiram-se as secções intermédias, onde brilharam duas vacas do mesmo criador, Luís Filipe Oliveira Couto Reis, (Iron x Gibson) e (Cham-pion x Juror), respectivamente nas secções de três e quatro anos. A mais jovem venceu ainda a classe de Vaca Campeã Intermédia, crian-do deste modo algumas expectativas para a derradeira final.
1º VACAS LACT. 3 ANOS , VACA CAMPEÃ INTER-MÉDIA, MELHOR ÚBERE E VACA GRANDE CAMPEÃ * Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Vítor Maia, Presidente da Coop. Santo Tirso e Trofa na entrega do prémio.
1º VACAS LACT. 4 ANOS , Luís Filipe Oliveira Couto Reis.
No conjunto de 5 anos estava uma vaca de António Moreira dos Santos (Crew x Winchester) que venceu a a 19ª Secção e na secção de 6 anos, saiu vencedora uma vaca do criador Luís Filipe Oliveira Couto Reis, filha do touro Eminenz e neta do Patterson. Para o título de Campeã Adulta, mais uma vez a mais jovem voltou a vencer.
6 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln
N.º deAnimais
a Concurso
Pontuação
Total
Obtida
Pontuação
Por
Animal
N.º de Animais ClassificadosVitelas/Novilhas/Vacas Secas
em cada Lugar
N.º de Animais ClassificadosVacas em Lactação
em cada Lugar
1º 2º 3º 4º 5º 1º 2º 3º 4º 5º
Américo da Silva Soares S. Pedro Fins - Maia 15 55 3,7 2 3 1 2 2 2 3
Antero Ramos Torres Sta Maria Avioso - Maia 18 25 1,4 1 1 3 1 1
António Cleofas Maia Silva Bairros - Trofa 12 14 1,2 1 1 3 1
António Moreira dos Santos Ribeirão - V.N.Famalicão 13 53 4,1 2 1 1 2 2 1 1
António Paulo Alves Canastra Guifões - Matosinhos 10 18 1,8 2 2 1 1
Luis Filipe Oliveira Couto Reis Bougado - Trofa 10 72 7,2 2 1 4 2 1
Manuel Fernando Sousa Pereira Poiares - Ponte de Lima 3 6 2,0 1 1
Maria Manuela Pereira Marinho Mancelos - Amarante 8 16 2,0 3 1
Qta Sto Isidro, Soc. Agric. Grupo Bougado - Trofa 4 18 4,5 1 1 1
Sílvia Maria Batista Barbosa Poiares - Ponte de Lima 3 3 1,0 1
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1º VACAS LACT. 5 ANOS , VACA CAMPEÃ ADULTA, António Moreira dos Santos.
Jaime Silva, Ministro da Agricultura e Joana Lima, Deputada à Assembleia da Repú-blica também estiveram na entrega dos prémios.
1º VACAS LACT. 6 ANOS , Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Francisco Marques, Presidente da ABLN na entrega do prémio.
Seguiu-se o Troféu de Melhor Úbere onde a Campeã Intermédia (Iron x Gibson) levou a melhor sobre as outras cinco concorrentes, melhor de cada uma das secções a concurso. Depois desta importante secção perfilou-se em definitivo na corrida para o título principal.Antes do momento alto, o apuramento da Vaca Grande Campeã, discutiu-se ainda o melhor conjunto e a melhor descendência de vaca do concurso. O Melhor Conjunto foi apresentado por Luís Filipe Oli-veira Couto Reis com três vencedoras filhas dos touros: Iron, Cham-pion e Eminenz.
MELHOR CONJUNTO * Luís Filipe Oliveira Couto Reis
A exploração Quinta Santo Isídro, Lda, arrecadou o prémio de melhor descendência de vaca.Na discussão do título de Vaca Grande Campeã, as atenções viraram-se para a vaca (Crew) de António Moreira dos Santos e para a já referi-da prometedora vaca (Iron) do criador Luís Filipe. Depois de alguma análise o Juiz Canadiano, decidiu entregar o troféu Principal à Iron do criador Luís Filipe Oliveira Couto Reis.O grupo de animais apresentado por Luís Filipe Oliveira Couto Reis foi o mais bem pontuado com um total de 72 pontos o que representou 7,2 por animal. A seguir ficaram dois criadores com pontuações se-melhantes, Américo da Silva Soares com 55 pontos e António Moreira dos Santos com 53, muito embora este último tivesse uma pontuação individual superior como poderão observar pela seguinte tabela.De salientar os dois criadores, Manuel Fernando Sousa Pereira e Sílvia Maria Batista Barbosa de Ponte de Lima, estreantes no concurso da Trofa que tiveram a coragem de concorrer com criadores mais experien-tes nestas lides. Era bom que outros seguissem os mesmos passos de modo a dignificar ainda mais um dos melhores concursos do País.
Nota: Vacas em Lactação: 1º=10; 2º=8;3º=6;4º=4;5º=2 Pontos. Vitelas, Novilhas e Vacas Secas: 1º=5; 2º=4;3º=3;4º=2;5º=1 Ponto
Estatísticas do Concurso
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A ABLN implementa Diagnósticos de Gestação.
Deste modo a ABLN coloca à disposição das suas Associadas Cooperativas Agrícolas e seus Associados um novo serviço que consiste, essencialmente nos seguintes trabalhos: -Diagnósticos de Gestação; -Diagnósticos e Tratamento de Patologias Reprodutivas; -Gestão Reprodutiva. -Utilização de Indicadores Reprodutivos.
O serviço é executado pelo Médico Veterinário, Sérgio Martins, especializado em fisiopatologia da reprodução que preten-de dar resposta a explorações ainda carentes ou deficientes deste serviço essencial ao sucesso dos programas de melhora-mento animal e por conseguinte ao êxito das explorações.O serviço é apoiado por um programa da ABLN de gestão de explorações (Gestexplor) que permite a obtenção de vários indica-dores reprodutivos.Os Criadores que pretendam uma primeira visita do nosso técnico devem contactar a ABLN ou as suas Cooperativas Agrícolas.
Com o objectivo de reforçar os serviços especializados aos associados a custos controlados, a ABLN
reformulou o Serviço de Reprodução Animal de modo a garantir assistência técnica reprodutiva
a explorações carentes nesta área ligada a outras técnicas de melhoramento animal.
Serviço de Reprodução AnimalTlm: 922 781 423 | [email protected] | www.abln.pt
8 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln
Serviço de Reprodução AnimalTlm: 922 781 423 | [email protected] | www.abln.pt
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A DPR é obtida a partir de dados como os dias em aberto da vaca, ou o intervalo desde o parto à concepção. Estima-se que as filhas de um touro com um DPR (PTA) de +1,0 ficam gestantes, em média, 4 dias antes que as filhas de um touro com DPR de 0,0. A variação do DPR para touros Holstein activos é actualmente de -4,7 a + 3,7, o que equivale a uma diferença de mais de um mês de dias em aberto.
Os dias em aberto das filhas são calculados em função dos dias ao primeiro serviço (I.A.), da capacidade da vaca para conceber e manter a gestação e do intervalo entre serviços para as vacas não gestantes. Dado que existem vários factores reprodutivos que con-tribuem para o número de dias em aberto de uma vaca, a maioria dos criadores/consultores preferem utilizar a taxa de gestação aos 21 dias como ferramenta de maneio para diagnosticar problemas reprodutivos do efectivo. Também têm existido algumas dúvidas ao uso correcto ou não da DPR em efectivos onde se utiliza a insemina-ção sincronizada, já que um dos componentes principais dos dias em aberto (os dias ao pri-meiro serviço) é determinado pelo maneio do efectivo e não propriamente pela biologia da vaca. Para determinar o que realmente muda quando seleccionamos touros com DPR alta é importante comparar a DPR com outras medi-das de fertilidade.
Comparação dos Índices de Fertilidade
A INTERBULL realizou uma comparação dos índices de fertilidade da DPR entre 14 países e os resultados são apresentados na Tabela 1. Todos os índices, com excepção da taxa de concepção e do número de inseminações, são egistados em muitos países, de modo que se apresenta neste quadro uma variedade de estimativas de correlações genéticas e de he-reditabilidade.
Tabela 1 – Estimativas mínimas e máximas de heri-tabilidade dos índices internacionais de fertilidade e das suas correlações com a taxa de gestação das filhas (DPR).
Índice
Hereditabilidade Correlação Genética
Mín. (%)
Max. (%)
Mín. (%)
Max. (%)
Taxa de não Retorno 1.5 2.0 0.23 0.41
Número de Inseminações 3.0 … 0.77 …
Taxa de Concepção 2.0 … 0.68 …
Dias até à 1ª I.A. 4.2 10.1 0.63 0.72
Intervalo entre Partos 3.3 5.8 0.80 0.89
Dias em Aberto 3.1 4.0 0.91 0.93
Existem várias observações importantes a efectuar com base no Tabela 1. Os factores de herança dos índices relacionados com a concepção (taxa de não retorno, numero de inseminações, taxa de concepção), são menores que a heritabilidade dos dias ao primei-ro serviço. Índices como dias em aberto e intervalo entre partos, dependem ambos do primeiro serviço e de uma concepção bem sucedida e têm heritabilidades intermédias.
Melhorar a Fertilidade das Vacas (DPR)
A avaliação da Taxa de Gestação das Filhas
(DPR – Daugthers Pregnancy Rate) está
disponível nos EUA há cerca de seis anos,
pelo que este é o momento certo para fazer
uma revisão sobre o que aprendemos acerca
do DPR e os seus efeitos como ferramenta de
selecção.
10 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l ablnContinua na pág. 12
Bio-Higienização do Estábulo Moderno
Cama mais seca; menorreposição de palha
Redução de odores aamoníaco
Redução de microorganismospatogénicos causadores demamites e dermatitesambientais
Reduz a crosta e mantém afluidez do chorume
Sandra Campelo | Maciel Fernandes | Tânia Pimenta961 038 006 | 966 033 289 | 966 983 215
Foram comparadas avaliações da DPR de 2005 com avaliações de 2008. Em 2005 havia 79 touros que tinham um grau de confian-ça entre 45% e 65% (o que é uma variação típica num grupo de touros com provas recentes) e superior a 90% em 2008. Destes touros, 23 tiveram uma DPR de +0,5 ou maior em 2005. A média da DPR desses 23 touros em 2008 foi de +0,87, e 13 tinham mes-mo uma DPR de +0,5 ou maior. No entanto, 7 desses 23 touros tiveram uma DPR negativa. Se um produtor seleccionou apenas um ou dois desses touros com DPR alta em 2005 correu o risco de seleccionar esses touros negativos, e de não ter obtido o progresso genético para a DPR que pretendia. Se por outro lado tivesse dis-tribuído o risco seleccionando mais touros permitiria ter em média melhores resultados.
A DPR está intimamente correlacionada com vários indicadores de fertilidade, incluindo os dias ao primeiro serviço, as taxas de con-cepção provável e de gestação aos 21 dias. Os produtores podem esperar que as filhas de touros com DPR alta tenham melhor fer-tilidade, sem ter em conta as condições de maneio. Em virtude da percentagem de confiança ser relativamente baixa, alguns touros com DPR alta podem ter uma DPR sobrestimada. Os produtores devem considerar e distribuir o risco, usando um maior número de touros com DPR altos. Ainda existem várias melhorias que podem implementar-se na DPR, mas esta taxa provou ser uma ferramenta eficiente para ajudar a seleccionar com vista ao melhoramento da fertilidade.
Nota: Artigo traduzido da Revista Horizons, Abril 2008, de Chad Dechow,
Professor Assistente de Genética de Gado Leiteiro da Pennsylvania
State University.
A segunda observação importante é que a DPR tem uma corre-lação elevada com todos os índices de fertilidade, excepto com a taxa de não retorno. A taxa de não retorno foi o índice com menor heritabilidade de todos, e a DPR esteve mais correlacionada com os índices directamente relacionados com a concepção (nú-mero de inseminações e taxa de concepção). Os dias em aberto e o intervalo entre partos são os índices mais semelhantes e mais correlacionados com a DPR. Estas correlações indicam que pode esperar-se que a DPR melhore a taxa de concepção assim como os dias ao primeiro serviço.
É apropriado o uso da DPR em inseminações sincronizadas?
Existe alguma preocupação sobre o impacto dos dias ao primeiro serviço na DPR em explorações que fazem sincronização de cios, já que a variação biológica dos dias ao primeiro serviço reduz-se ou elimina-se nestes efectivos. Os trabalhos realizados sugerem que não há redução da eficácia do uso da DPR em efectivos sin-cronizados.
Os resultados de uma análise genética detalhada das taxas reais de gestação aos 21 dias foram referidos recentemente por inves-tigadores da University of Wisconsin-Madison. A correlação entre a capacidade predita de transmissão (PTA) para uma taxa de ges-tação aos 21 dias e a DPR foi de +0,71 para touros com 100 ou mais filhas. A relação relativamente forte entre a DPR e a taxa de gestação aos 21 dias é encorajadora e dá indicação que a DPR é apropriada para efectivos com I.A. sincronizada.
Devemos preocupar-nos com níveis baixos de confiança?
Uma preocupação prática quando se selecciona por DPR é o baixo nível de confiança dos touros com novas provas de progénie. Os níveis de confiança baixos são resultantes da baixa heritabilidade referida na Tabela 1. Não há muito a fazer quanto a esses factores de confiança, porém o risco pode ser evitado não usando touros com provas sem correcção.
A DPR provou ser uma ferramenta efectiva para ajudar a seleccio-nar para melhoramento da fertilidade.
12 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln
Avaliações Genéticas Internacionais de Touros das Raças Leiteiras
O maior benefício da integração de um país na Interbull é a possibilidade de participar nas avaliações genéticas internacionais. Os países que aderem ao serviço de avaliação genética internacional podem re-ceber os valores genéticos da maioria dos touros de raças leiteiras disponíveis no mercado internacional expressos na própria base genética e na própria escala. Além disso, a integração na Interbull permite o acesso às outras actividades e serviços fornecidos pela estrutura: a rede global de contatos, o suporte tecnológico e todas as pesquisas desenvolvidas. Integração na Interbull
AvaliaçõesNacionais
INTERBULL
AvaliaçõesInternacionais
País A1. Touro A12. Touro A23. Touro A3
País B1. Touro B12. Touro B23.Touro B3
País A1. Touro A12. Touro A23. Touro B24. Touro B15. Touro A16. Touro B3
País B1. Touro B12. Touro A23. Touro B24. Touro B35.Touro A16.Touro A3
MACE
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dos touros é praticamente o mesmo nesses dois. países. No entanto, é justamente quando há uma correlação baixa que a metodologia MACE se torna mais útil. Quando a correlação for baixa haverá um maior re-posicionamento dos touros nas classificações. As correlações baixas são consequência da interacção genótipo-ambiente (GxA), das diferentes definições das características avaliadas e das diferenças em termos de modelos utilizados nas avaliações genéticas nacionais. De uma forma geral, as correlações são maiores no caso das característi-cas produtivas do que nas características funcionais.
Figura 2. Avaliações genéticas internacionais de touros nos países A e B.
Os princípios básicos do MACE são apresentados na Figura 2. Ambos os países A e B enviam dados relativos a três touros. As avaliações internacionais são calculadas utilizando a metodologia MACE e os valores genéticos internacionais de todos os touros são enviados de volta para os dois países.
O MACE funciona!
O objetivo das avaliações internacionais é estimar o valor genético de um touro importado num país. Muitos pesquisadores (e.g. Po-well et al, 2003; Brochard et al, 2006) têm aprofundado o tema das avaliações genéticas internacionais demostrando que, mesmo no caso de touros importados e sem progênie no país importador, os valores genéticos internacionais destes touros representam óp-timos preditores das futuras perfomances das filhas naquele país.
Uma recolha de dados rigorosa e o armazenamento destas infor-mações num banco de dados eficiente são os requisitos indispen-sáveis para realizar uma avaliação genética nacional. A maioria dos países com tradição leiteira recolhe dados produtivos há muitos anos enquanto que somente alguns, armazenam dados relativos às características “funcionais” dos animais, representando isto um limite para o futuro desenvolvimento. Alguns países possuem ban-cos de dados centralizados enquanto outros possuem bancos de dados localizados em regiões ou áreas diferentes. A Figura 1 apre-senta um exemplo de fluxo de informações no caso de um Arquivo Zootécnico Nacional. Para participar nas avaliações genéticas inter-nacionais torna-se necessário que já exista uma avaliação genética nacional. Além disso, quando um país pretender participar nas avaliações internacionais é preciso ter “laços genéticos” com os outros países participantes. Estes laços genéticos (conexão gené-tica) dependem do número de touros comuns usados nos vários países e deles dependem as correlações genéticas e as diferenças
em termos de níveis genéticos entre os vários países.
Figura 1. Exemplo de fluxo de dados no caso de um Arquivo Zootécnico Nacional.
A metodologia actualmente utilizada no cálculo dos valores gené-ticos internacionais é chamada de Multitrait Across Country Evalua-tion (MACE) “Avaliação Multi-Características Entre Países” (Schaeffer, 1994). Esta metodologia considera as heritabilidades das várias carac-terísticas produtivas ou funcionais nos vários países, o grau de paren-tesco genético aditivo entre os touros e a correlação genética entre os países. Quanto mais altas as correlações genéticas entre os países, mais semelhantes serão os resultados. Uma correlação genética entre dois países que se aproxima da unidade (1) significa que o ranking
14 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln
Características actualmente avaliadasActualmente 28 países participam das avaliações da Interbull, incluindo 6 raças e 7 grupos de características. O número de populações é apre-sentado na Tabela 1. Cada grupo de características é composto de vá-rios sub-caráteres. Por exemplo, o grupo das características produtivas inclui a produção de leite, de gordura e de proteína em quilogramas.
Tendências genéticasAs pesquisas têm demonstrado que as correlações entre as caracte-rísticas produtivas e as características funcionais, como por exemplo a resistência às mastites, a contagem de células somáticas e a fertilidade das fêmeas, são desfavoráveis. Portanto, se a produção de leite for o único objetivo de selecção sem considerar-se as características funcio-nais, a tendência genética destes caracteres será negativa. A Figura 3 apresenta a tendência genética global de touros Holstein para produ-ção de proteína, contagem de células somáticas e longevidade. Isso demonstra que em alguns países do mundo tanto a produção quanto a funcionalidade vêm sendo considerados nos objetivos de selecção.
Figura 3. Tendências genéticas globais para pro-teína (kg), contagem de células somá-ticas e longevidade de touros Holstein. (Base genética de um país membro do Interbull - Jan. 2009).
Características a serem incluídas nas avalia-ções genéticas internacionaisA nível nacional tem sido observada uma tendência de aumento das dimensões dos rebanhos e, ao mesmo tempo, a necessida-de de animais fáceis de manejar e que se adaptem bem ao novo sistema produtivo. Muitos países estão a recolher dados relativos à velocidade de ordenha, ao temperamento no momento da or-denha, à condição corporal e à locomoção, e alguns deles já têm implementado uma avaliação genética para estas características. Devido à crescente procura de muitos países, Interbull já desen-volveu estudos e avaliações oficiais para estas características. Os resultados foram satisfatórios e no ano passado estas caraterísti-cas foram incluídas no grupo dos caracteres avaliados. Atualmente
Raças Produção Conformação Saúde do Úbere Longevidade Facilidade
de PartoFertilidade Feminina
Habilidade do Trabalho
Brown Swiss 9 7 8 8 5 6 5Guernsey 6 4 5 5 - 4 -Holstein 26 21 23 20 9 16 5Jersey 10 9 8 7 - 6 3Red Dairy Cattle 11 8 10 9 3 7 4Simmental 11 - 8 2 - 2 -Total 73 49 62 51 17 41 17
Tabela 1. Número de populações incluídas na avaliação oficial da Interbull em Janeiro de 2009.
Interbull está a trabalhar no desenvolvimento de um sistema de avaliação que inclui a informação genômica dos touros.
Variabilidade genética globalUma das perguntas mais frequentes refere-se ao possível aumento da consanguinidade devido às avaliações genéticas internacionais. O motivo seria a selecção dos mesmos touros em todo o mundo. Entretanto, correlações genéticas inferiores à unidade fazem com que os melhores touros não sejam os mesmos nos vários países. Uma vez que que as listas de melhores touros não serão as mes-mas nos vários países, a variabilidade genética global será maior. Isso porque touros diferentes serão selecionados. Na Tabela 2 são apresentados, para cada raça, o número total de touros incluídos na avaliação de janeiro de 2009, assim como o número dos me-lhores touros supondo uma correlação genética entre os países igual ou inferior à unidade. Fica claro que o número de melhores touros aumenta quando a correlação é inferior à unidade.
Tabela 2. Aumento do número de melhores tou-ros quando se considera a interação genótipo-ambiente (rg < 1).
(*) Janeiro 2009
ConclusõesA Interbull representa uma organização independente que de-senvolve, num mercado competitivo, um papel importante nas avaliações genéticas internacionais. A Interbull não fornece um único ranking de touros mas, para cada país participante, ofere-ce os valores genéticos para as mais importantes características económicas de todos os touros disponíveis. Muitas pesquisas têm demonstrado que as avaliações da Interbull representam uma es-timativa fiável das produções das futuras progênies dos reprodu-tores leiteiros.
Nota: Artigo de Jette H. Jakobsen, Flavio Forabosco and Freddy Fikse,
Interbull Centre, Box 7023, SE-750 07 Uppsala, Sweden.
Agradecimento: A equipa agradece a Stefano Biffani pela tradu-ção para a língua portuguesa.Caso pretenda Referências Bibliográficas peça na ABLN.
Número de melhores touros
Raça Número total de touros*
Número de populações* rg = 1 rg < 1
Brown Swiss 7 922 9 100 179Guernsey 944 6 100 138Holstein 105 904 26 100 362Jersey 8 692 10 100 272Red Dairy Cattle 11 643 11 100 218Simmental 22 275 11 100 192
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
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17
18
19
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35
36
37
38
39
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48
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59
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62
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70
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72
73
74
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83
84
85
86
87
88
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91
92
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117
118
119
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121
122
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124
125
126
500 Melhores Médias de Produção de LeiteVacas Secas de Janeiro a Junho de 2009 (Resultados Provisórios)
Vacas M. Leite G P Leite Secas L. Kg % % 2008
Vacas M. Leite G P Leite Secas L. Kg % % 2008
Artur José Miranda de Carvalho 19 2,32 10 531 3,36 3,45 10 009
Antonino Miranda Barbosa 7 3,00 10 523 3,53 3,25 8 458
Ferreira & Rocha, Lda 11 2,36 10 523 3,24 3,32 8 014
Bento Alberto Carneiro Marques 19 2,63 10 505 3,86 3,17 10 386
Helena da Costa Silva Gomes 18 2,39 10 486 3,68 3,27 9 321
José Ricardo Carvalho Faria 16 2,06 10 476 3,44 3,26 10 682
António Ribeiro de Souto e Castro 13 2,15 10 475 3,47 3,15 10 653
Manuel Carvalho Araújo 12 2,67 10 456 3,14 3,21 9 885
Soc Agro-Pecuária Vilamorim, Lda 30 2,23 10 422 3,11 3,40 10 101
Soc Agríc Qta das Repas, Lda 28 2,79 10 414 4,69 3,25 10 003
José Carlos Dias Santos 9 2,56 10 412 3,61 3,29 10 985
Soc Agro-Pecuária Moldes, Lda 13 3,00 10 400 3,19 3,34 9 997
Soc Guimarães e Dinís EFAR, Lda 20 2,45 10 394 4,31 3,22 9 624
Isaura dos Santos Miranda 19 2,68 10 391 4,15 3,39 9 484
António Mariz Pedrosa da Silva 17 2,71 10 381 3,52 3,42 10 029
Soc Agro-Pecuária Irmãos Sousa, Lda 23 1,91 10 375 3,89 3,46 9 913
Jovens Empr Agr Nunes Garcia, Lda 11 2,00 10 373 4,07 3,37 9 998
Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 125 2,40 10 369 4,24 3,28 10 352
António Manuel Ribeiro Silva 15 2,07 10 369 3,50 3,27 9 986
Soc Agrícola Torres e Silva, Lda 10 2,50 10 351 4,92 3,41 9 747
José António Miranda Eiras 29 2,59 10 331 3,35 3,45 10 904
Joaquim da Costa Araújo 16 2,50 10 322 3,72 3,33 9 183
António Fernando Martins Dias 11 2,18 10 318 3,79 3,28 9 508
Fernando Ferreira de Oliveira 5 2,40 10 315 3,34 3,34 9 490
Francisco Dias Araújo 15 3,80 10 311 3,45 3,26 10 174
Camilo Costa e Silva 24 2,50 10 304 3,89 3,25 10 156
Manuel Guimarães da Silva 15 1,93 10 303 3,85 3,43 9 558
Fernando António Hora e Silva 10 2,50 10 295 2,72 3,28 9 269
Joaquim Neves Azevedo 12 3,33 10 272 3,40 3,24 9 431
Alberto Miranda da Cunha 17 2,53 10 271 3,42 3,35 9 634
João de Oliveira Novais 16 1,88 10 271 4,86 3,35 9 977
Luís Sérgio Alves Monteiro 11 3,00 10 270 4,22 3,47 9 704
Luis Miguel Teixeira Gonçalves 11 3,64 10 262 3,91 3,38 10 296
José Vieira Franco 9 2,44 10 237 3,88 3,51 9 409
José Francisco Moreno 3 2,33 10 232 2,79 3,16 9 072
Soc Giesteira & Giesteira, Lda 18 2,89 10 232 4,10 3,40 9 351
Manuel Joaquim Novais Barbosa 20 2,50 10 229 3,24 3,38 9 850
Paulino Senra Martins 12 1,67 10 227 3,74 3,15 9 647
Soc Agr Conde Branco e Filha, Lda 14 3,29 10 225 3,95 3,10 9 253
Soc Agro-Pec Martins Casanova Lda 24 2,42 10 220 2,92 3,20 9 526
José Eduardo Ramos 11 3,55 10 220 4,16 3,27 9 512
Figueiras e Araújo Soc Agricul Lda 13 2,54 10 218 4,11 3,37 10 226
José Manuel Diogo Salgueiro 12 2,17 10 213 3,49 3,15 9 001
Avelino Mendes de Sousa 4 1,75 10 206 2,64 3,08 9 560
Maria Ilda Gonçalves Faria Tereso 3 3,33 10 199 4,05 3,39 9 791
Soc Agrícola Fonseca e Pereira, Lda 33 2,15 10 198 2,65 3,34 9 723
Carlos Manuel Lopes Martins 15 2,47 10 187 3,11 3,09 9 578
José Augusto Ferreira Furtado 29 1,97 10 183 3,43 3,39 10 606
Manuel Joaquim Oliveira da Silva 14 2,64 10 183 3,64 3,42 10 394
Maria Joaquina Balazeiro Azevedo 15 3,33 10 183 3,06 3,32 9 338
Sociedade Agrícola Passalves, Lda 21 2,14 10 178 2,67 3,26 9 804
Soc Agro-Pec Galos de Barcelos,Lda 26 2,27 10 173 3,76 3,41 9 690
Luís Mário Gomes da Silva Miranda 11 1,36 10 173 3,95 3,51 9 987
Maria Lurdes Ferr. Carvalho Gomes 8 2,38 10 172 2,75 3,33 9 609
José da Silva Sá 22 2,68 10 150 3,45 3,30 10 395
Soc Agrícola Jardim & Martins, Lda 31 2,16 10 137 3,46 3,30 9 536
Manuel Figueiredo Ferreira 7 2,57 10 128 3,73 3,44 9 290
Domingos da Silva Cruz 6 3,17 10 126 3,65 3,30 9 298
Henrique Reis Martins da Silva 11 1,91 10 125 4,12 3,22 9 591
José da Silva Ribeiro 35 1,80 10 123 3,37 3,05 10 233
Joaquim Fernandes 17 2,59 10 117 3,37 3,33 9 797
António Augusto Belchior Campelo 16 2,06 10 115 3,19 3,27 9 622
Albino Mário Mendes Branco 14 1,93 10 112 3,58 3,24 9 282
Flavileite, Soc Unipessoal, Lda 7 2,14 12 922 3,79 3,34 12 635
Manuel Gonçalves Portelo 2 3,00 12 638 3,67 3,32 11 014
José António Ferreira dos Santos 40 2,65 12 372 4,07 3,48 12 012
Luís Filipe Oliveira Couto Reis 18 1,89 12 220 3,30 3,29 11 814
António José dos Prazeres Linhares 4 2,00 11 954 3,47 3,35 11 506
António Moreira Santos 5 2,40 11 934 4,75 3,31 11 312
Soc Agr Pontes e Carreira, Lda 19 2,26 11 914 3,24 3,36 11 602
Maria Fernanda Moreira L dos Santos 2 1,50 11 743 3,24 3,39 10 057
Francisco Casimíro Muga 10 2,30 11 632 2,63 3,04 11 406
Soc Agrícola Ramos Quintas, Lda 9 2,11 11 528 3,47 3,15 10 265
Silvestre Rebelo da Silva 10 2,90 11 486 2,68 3,28 11 247
GranjaCow, Lda. 6 5,50 11 401 2,44 3,05 10 148
António Cleofas Maia Silva 19 3,42 11 304 3,29 3,25 10 525
Isabel Maria Dias Casa Nova 18 2,78 11 296 3,88 3,32 10 775
Soc de Agr de Grupo de Lagoa, Lda 36 2,44 11 280 3,21 3,13 10 945
José António Ferreira Gonçalves 9 3,11 11 256 3,78 3,42 10 371
Fernando Manuel Moreira Mendonça 13 2,54 11 215 3,56 3,25 10 861
António José Azevedo Ribeiro 17 1,94 11 204 3,74 3,34 10 726
Maria Lurdes Faria Araújo de Sousa 7 2,00 11 105 3,85 3,16 10 927
Manuel do Monte Pinheiro 8 2,75 11 089 2,81 3,13 10 258
Ana Maria Fernandes Ribeiro 20 2,75 11 029 2,85 3,12 10 757
José Carlos Silva Mariz 13 2,00 11 023 3,56 3,07 10 407
UTAD-Univ Trás-os-Montes Alto Douro 3 3,67 10 980 3,83 2,96 9 496
Agricurralo, Produção Animal, Lda 4 3,00 10 966 2,65 3,25 11 376
Carlos Manuel de Campos M Padrão 19 2,89 10 960 3,46 3,37 10 269
Soc Agrícola da Maganha, Ld 16 2,88 10 934 3,90 3,28 11 360
Jaime Mesquita Pereira 38 1,97 10 930 2,78 3,37 10 440
Joaquim Fernando Santos Maia 19 2,95 10 914 3,52 3,19 10 581
Manuel António Jesus Barbosa 11 2,00 10 905 3,25 3,18 10 246
Carlos Manuel Diogo Salgueiro 12 2,00 10 905 3,42 3,25 10 236
António Paulo Alves Canastra 11 2,45 10 892 3,83 3,44 10 469
Gil & Ísmael, Soc Agrícola, Lda 23 2,35 10 878 2,76 3,30 10 268
António Jorge Rodrigues Barbosa 11 1,91 10 874 3,28 3,19 10 647
Joaquim Gomes Carneiro 29 2,03 10 868 2,58 3,48 9 935
Miguel Carlos Guimarães da S Lemos 24 3,04 10 864 3,38 3,33 10 186
Soc Agr Balazeiro do Sobrado, Lda 29 2,93 10 855 3,37 3,23 10 595
Soc Agro-Pecuária Barbosas, Lda 46 2,24 10 825 4,29 3,28 10 928
Baltazar Caridade Barbosa Ferreira 4 2,00 10 811 3,75 3,49 9 942
Carlos Manuel Figueiredo Neves 11 2,00 10 786 4,09 3,23 10 200
Joaquim Maia Igreja 20 3,90 10 780 3,48 3,35 10 622
Quinta Devesinha Soc Agro Pecuária 24 2,75 10 773 3,15 3,30 10 260
António Nuno Ferreira Carvalho 15 2,27 10 746 4,43 3,47 9 987
Manuel do Cabo Gonçalves 21 2,71 10 732 3,11 3,47 10 009
Pedro Manuel Martins Alves 5 2,40 10 717 3,67 3,13 10 331
Soc Agro-Pec Irmãos Marques, Lda 31 2,06 10 701 3,24 3,25 10 414
Manuel Fernando Martins Carreira 19 2,37 10 684 3,64 3,30 9 961
Domingos Peniche Pontes 20 3,05 10 681 3,30 3,30 10 210
António Gomes Ferreira 14 3,14 10 669 3,33 3,25 10 895
Américo da Silva Soares 32 1,94 10 662 3,11 3,25 10 516
Idalino José da Silva Leão 6 3,33 10 660 3,59 3,18 9 552
Clemência da Silva Araújo 3 3,67 10 654 3,30 3,19 10 189
António Novais Barbosa 18 1,89 10 653 3,31 3,44 11 346
Vitor Manuel Martins Fonseca 13 2,69 10 633 3,68 3,23 10 312
José Eduardo da Silva Brito 16 1,69 10 621 3,92 3,31 10 556
António Silva da Pena 14 2,07 10 600 3,31 3,18 10 778
Delfina dos Anjos Pereira Queirós 3 3,00 10 592 3,01 3,31 9 738
Francisco José Gonçalves Lobo 10 1,90 10 581 3,08 3,18 9 693
Quinta Santo Isídro-Soc Ag Gr, Lda 13 1,77 10 557 4,18 3,39 10 587
Carlos J Pereira Magalhães 16 1,94 10 548 4,48 3,50 11 109
Manuel da Silva Fernandes 16 2,44 10 545 2,90 3,32 9 923
Florentino Manuel Leitão Oliveira 16 2,13 10 541 3,26 3,28 9 537
Joaquim Barbosa Sameiro 9 2,56 10 538 3,99 3,15 9 777
Amaro Martins Torre da Silva 17 2,65 10 535 3,70 3,29 11 096
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500 Melhores Médias de Produção de Leite Vacas Secas de Janeiro a Junho de 2009 (Resultados Provisórios)
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Maria Manuela Rodrigues F Leitão 37 2,43 9 835 3,85 3,53 8 943
Maria de Fátima Fontes Araújo 5 2,80 9 827 3,14 3,27 9 344
Manuel de Araújo Oliveira 7 2,14 9 823 3,21 3,17 9 675
Paulo Sérgio Gomes Fernandes 6 2,33 9 816 4,20 3,43 9 742
Ana Maria Dias Ramos Azevedo Maia 12 2,75 9 809 3,47 3,02 9 164
A.Carv & J.Carvalho S Agr Pec, Lda 63 2,46 9 808 3,46 3,47 9 780
Estab Prisional Santa Cruz Bispo 6 2,17 9 804 3,16 3,15 8 974
Marinho Maciel Miranda 14 3,07 9 801 3,97 3,34 9 467
Soc Agro-Pec Pintor & Carneiro, Lda 75 2,17 9 795 3,62 3,52 9 883
Manuel da Silva Oliveira 30 2,50 9 792 3,53 3,35 9 514
José Manuel Igreja Vilar 9 1,78 9 782 3,06 3,36 9 724
João Carvalho da Costa 50 2,32 9 777 3,15 3,33 9 237
Francisco de Sousa Miranda 8 3,13 9 776 3,76 3,26 9 073
Joaquim Marques Campinho 14 3,64 9 772 3,76 3,50 8 491
Artur Gonçalves Ferreira 10 2,60 9 766 3,64 3,31 9 829
Luciana Maria Moreira Carneiro Gião 5 2,80 9 764 3,20 3,20 9 345
José Luís Silva Petejo Fernandes 28 2,82 9 763 3,38 3,59 9 180
Manuel Martins Mariz 7 2,14 9 763 3,54 3,29 9 266
Sociedade Agrícola Paulilena 18 2,11 9 763 4,38 3,23 9 355
Vitor Paulo Miranda Campos 13 2,54 9 761 4,28 3,31 8 957
Joaquim Ramos Antunes, Herdeiros 16 1,69 9 753 4,33 3,34 8 103
Orlando José Lage de Sousa 13 2,00 9 751 3,81 3,45 10 006
Avelino dos Santos Pinto 18 1,94 9 750 3,08 3,20 9 147
Soc Agro-Pec da Veiga do Penso 37 2,19 9 748 3,93 3,24 9 572
Joaquim Miranda Ribeiro 18 2,83 9 741 3,60 3,28 8 679
José Fonseca Dias Pereira 17 2,82 9 740 4,06 3,24 9 032
Manuel Rodrigues Balazeiro 40 2,15 9 722 3,19 3,35 9 496
Maria Adelaide Linhares de Campos 1 3,00 9 701 3,63 3,54 9 141
Manuel Luís Ramos Torres 12 2,08 9 698 2,87 3,43 9 267
Manuel Lemos da Costa 17 2,29 9 696 2,90 3,22 9 159
J V L Sociedade Agrícola, Lda 5 2,40 9 694 3,75 3,27 9 162
António Arieira de Carvalho 1 2,00 9 690 3,66 3,27 8 241
Manuel Augusto Maia F Pereira 25 2,80 9 689 3,80 3,32 9 445
Soc A Grupo Irmãos Moreira da Ponte, Lda 51 2,35 9 687 3,41 3,36 9 429
António Batista Nogueira 39 3,23 9 676 3,81 3,24 10 037
Manuel António Santos Coelho 7 1,71 9 664 4,72 3,19 8 770
Soc Agro Pec Casa do Castela, Lda 34 2,03 9 658 4,29 3,25 9 832
João Ferreira Rios Novais 15 3,07 9 653 3,37 3,29 9 707
António Alves Dias da Silva 26 2,19 9 652 3,84 3,32 9 501
António Valério Barbosa Ferreira 12 2,08 9 649 3,72 3,24 8 894
Américo Manuel Faria da Silva 17 2,24 9 648 3,32 3,29 8 746
Exploração Agro-Pecuária da Lebre 23 2,13 9 645 3,54 3,06 9 370
António Germano Fernandes Sá Abreu 15 3,27 9 645 4,53 3,41 8 591
Adélio Gonçalves Letras 6 3,33 9 643 4,40 3,51 9 547
António Mário Moreira dos Santos 4 2,25 9 636 2,72 3,40 9 762
Maria Arminda Miranda Marques 14 2,00 9 636 3,84 3,22 9 121
Sociedade Agrícola da Telha, Lda 49 2,47 9 633 3,90 3,41 9 551
José Augusto Miranda Palhares 15 2,67 9 633 4,48 3,34 9 603
Joaquim Peniche Fernandes 23 2,00 9 631 4,66 3,21 10 376
Manuel Oliveira Ramalhão 14 2,07 9 630 3,90 3,17 8 383
Irmãos Ermida Sociedade Agrícola, Lda 16 2,00 9 630 3,72 3,60 9 130
Abílio de Oliveira Novais 5 3,20 9 626 3,54 3,16 9 359
Silvia Maria Batista Barbosa 7 2,00 9 624 3,83 3,40 9 625
Soc de Agríc de Grupo Aldeia, Lda 14 1,86 9 624 3,26 3,42 8 977
António Carreira Campos 21 2,71 9 621 2,92 3,30 8 823
António Francisco da S Gonçalves 12 2,67 9 612 3,33 3,33 8 580
António Martins da Torre 6 1,67 9 606 3,60 3,30 8 506
Mandim & Mandim - Soc. Agricola,Lda 19 2,47 9 602 3,42 3,37 9 152
Casa de Sandim, Soc Agrícola , Lda 56 2,71 9 601 3,81 3,33 9 822
Nuno Miguel Padrão Azevedo 14 2,64 9 591 3,07 3,41 9 140
António da Costa Mandim 26 1,69 9 591 3,23 3,32 9 880
Manuel Júlio Matos Bogas 16 2,06 9 588 3,64 3,36 9 174
Agronovais, Agro-Pecuária, Lda 9 2,44 9 588 3,23 3,37 9 000
Soc Agr Estrela do Alto Minho 22 2,45 10 104 3,44 3,43 9 565
Gandra Leite Agro Pecuária, Lda 9 2,67 10 101 2,85 3,24 9 597
Campos e Dias Soc Agrícola, Lda 57 2,16 10 094 3,91 3,39 9 683
Maria Alexandrina Martins M Torres 62 2,47 10 092 3,95 3,26 10 659
António Rodrigues Balazeiro 53 2,34 10 092 3,59 3,25 9 777
J P R - Sociedade Agrícola, Lda 13 2,23 10 089 3,55 3,38 9 233
Maria Adozinda da Costa Santos 13 2,46 10 086 4,06 3,22 9 812
Fontes & Neves Soc Agrícola, Lda 18 2,11 10 075 3,90 3,20 10 142
Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 44 2,84 10 073 3,53 3,44 10 174
António da Silva Jacinto 28 2,39 10 067 3,23 3,18 9 871
Maria Margarida da Costa Pinheiro 12 3,58 10 066 2,79 3,33 7 568
Casimíro Loureiro Dantas 12 3,33 10 060 3,66 3,27 9 620
Miguel Carneiro Oliveira e Silva 7 2,57 10 059 4,23 3,41 8 735
Maria do Carmo Santos Alves 13 2,38 10 037 2,71 3,26 10 076
Manuel Ribeiro de Carvalho 22 2,50 10 033 3,63 3,37 9 768
Sociedade Agrícola das Cambas, Lda 15 2,67 10 027 3,09 3,61 10 329
Álvaro Gomes do Nascimento 5 3,00 10 022 3,54 3,21 9 938
Matias & Silva, Sociedade Agr Lda 54 1,83 10 022 3,55 3,29 8 987
José Álvaro Barbosa Ferreira 21 2,33 10 016 3,95 3,26 9 168
Agromar Agríc e Pecuária, Lda 13 2,31 10 016 3,37 3,25 10 499
António Miranda de Campos 17 2,53 10 016 2,76 3,34 9 486
Manuel da Conceição Faria Miranda 24 2,46 10 015 3,81 3,33 10 016
Acácio Luís Oliveira Couto Reis 27 2,22 10 015 3,46 3,34 10 903
Francisco da Cunha Santos 22 2,45 10 003 3,26 3,33 10 669
Francisco Veiga Fernandes 30 2,90 9 993 3,62 3,43 10 076
So Ag Carlos(Gemica)Silva e Silv Ld 49 2,76 9 990 3,27 3,31 9 666
António Azevedo Maia 10 3,10 9 982 3,37 3,24 9 107
António José Gonçalves Faria 19 2,00 9 978 3,62 3,31 9 237
Maria Manuela Pereira Marinho 28 3,36 9 977 3,72 3,34 10 289
Soc Agro-Pec Irmãos Rosendo, Lda 77 2,10 9 974 3,86 3,45 9 728
Maria de Sá Torres Aguiar 24 3,38 9 973 3,74 3,11 9 686
Pena e Martins Agro-Pecuária, Lda 18 2,11 9 970 3,60 3,25 9 733
Maria Angélica Falcão 6 3,83 9 958 3,01 3,13 8 417
Peniche da Costa Soc Agrícola, Lda 18 2,33 9 958 3,56 3,38 9 793
Soc Agr Grupo Ribeiro & Rocha, Lda 31 2,35 9 953 3,50 3,38 9 983
António Domingos Pontes de Oliveira 13 2,08 9 951 3,22 3,19 10 056
António José Moreira Assunção 28 2,46 9 950 3,02 3,40 10 751
Agricultura d’Abal, Lda 14 2,21 9 945 2,83 3,28 8 737
António Martins Ferreira 17 2,53 9 932 3,16 3,32 9 246
José Francisco Ramos Correia 12 2,58 9 931 3,01 3,26 8 856
Celestino Ribeiro da Costa Ferreira 18 2,72 9 931 2,93 3,20 9 990
Maria Teresa Ferreira da Costa 13 2,77 9 929 3,60 3,17 9 842
Adelino Pacheco de Oliveira 14 2,43 9 929 3,94 3,52 9 658
Sónia Manuela Galvão Gomes Pereira 15 2,33 9 922 3,13 3,15 9 594
Jose Alberto da Silva Leite 11 2,82 9 920 3,19 2,98 8 445
Agostinho António C dos Santos 11 2,64 9 917 3,21 3,26 9 846
Cristina Maria Torres Santos Moura 22 2,50 9 913 2,79 3,44 9 457
Júlio Manuel da Silva Nogueira 15 2,27 9 912 3,97 3,16 9 850
Pinto Malheiros Irmãos, Lda 9 4,44 9 910 3,44 3,14 8 884
Abílio do Cabo Gonçalves 46 2,76 9 905 3,42 3,59 9 731
José Manuel Azevedo Inácio 10 2,40 9 905 3,37 3,39 9 084
Serafim Joaquim Pinto Teixeira 23 2,74 9 902 4,36 3,27 9 443
Seara Queimada, Lda 12 2,50 9 892 3,20 3,47 8 879
António Silva Martins 13 1,92 9 886 3,00 3,24 9 140
Liseta Araújo Fernandes dos Santos 16 2,38 9 880 3,36 3,43 8 918
Irmãos Arantes Sousa Agro-Pecuária, Lda 9 2,56 9 868 3,68 3,30 8 344
Soc Agro-Pecuária Balazeiros 20 2,00 9 859 4,46 3,42 9 209
Adélio de Oliveira Mariz 20 2,65 9 857 3,08 3,36 9 446
Carlos Alberto Ferreira Torres 13 1,62 9 849 3,67 3,40 9 426
Sara Fernandes Serra Sá 7 2,71 9 847 3,49 3,41 9 133
Miguel José Marques Dias Moreira 34 2,32 9 842 2,71 3,48 9 486
Júlio Balazeiro Amorim Fernandes 22 2,32 9 836 3,01 3,23 10 155
Soc Agrícola Oliveira & Silva, Lda 26 2,19 9 835 3,92 3,58 10 069
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Esc.Prof.de A.de Marco de Canavezes 9 3,22 9 357 3,38 3,45 8 469
José Augusto Maríz Ferreira 14 2,64 9 346 4,15 3,57 9 336
Soc de Agr de Grupo, Agro-Afães,Lda 9 3,33 9 333 3,38 3,18 9 343
João Batista Carvalho de Sousa 10 2,10 9 331 3,15 3,40 8 321
Domingos Fernandes Coutinho 20 2,35 9 327 3,96 3,36 9 008
Victor Manuel Carvalho Azevedo 34 2,71 9 327 3,89 3,36 9 270
J Pedrosa Unipessoal, Lda 12 2,25 9 319 3,79 3,67 8 858
Soc Agrícola do Outeiral, Lda 17 2,65 9 315 3,98 3,38 8 895
Fernando Guimarães 13 2,23 9 314 2,87 3,42 9 270
José Casanova Ferreira 16 2,94 9 311 4,77 3,26 9 799
Alfredo Rodrigues do Souto 21 2,43 9 310 4,48 3,34 8 610
Manuel Ramos Torres 12 2,42 9 302 2,83 3,31 8 235
Rosa Jesus Oliveira Ferreira 20 2,90 9 295 3,68 3,32 8 862
António Joaquim Fernandes 8 2,63 9 293 2,80 3,21 8 627
Manuel Martinho Moreira Fernandes 8 3,63 9 288 4,27 3,36 8 865
Maria de Fátima Oliveira e S Sousa 17 2,53 9 277 3,74 3,22 9 852
Luciano Torres Machado 23 2,30 9 276 3,85 3,34 8 956
Maria Custódia Barbosa P Rodrigues 2 4,50 9 273 3,80 3,15 8 033
Maria de Lurdes Silva Miranda 8 2,13 9 271 3,03 3,36 9 795
Joaquim Barbosa Dias 15 2,60 9 271 3,75 3,22 9 245
Delfina Silva Miranda 12 2,75 9 270 3,72 3,24 9 321
Paula Carla Azevedo Maia 20 2,15 9 269 3,22 3,28 9 056
Maria Helena Dias Moreira Jacinto 6 2,50 9 256 3,07 3,21 9 155
Manuel da Silva Campos 12 2,33 9 253 3,90 3,36 9 576
José Manuel Correia da Costa 28 1,82 9 251 3,45 3,62 9 212
Manuel Marques Maia 30 2,97 9 246 3,19 3,29 9 027
Manuel Fernando Sousa Pereira 7 2,29 9 241 3,76 3,30 8 934
S A Duarte Ferreira e Companhia,Lda 6 3,00 9 235 4,04 3,16 9 259
Manuel Carvalho Araújo 12 2,58 9 234 4,17 3,37 9 096
José Alves de Sousa 12 2,25 9 232 3,00 3,36 8 950
José Carlos Morais dos Santos 5 2,40 9 230 3,19 3,09 7 859
Manuel Lopes dos Santos 7 3,43 9 225 3,87 3,26 8 886
Deolinda de Araújo Campos 9 2,33 9 224 3,21 3,25 8 883
José Pereira Fernandes Carreira 9 2,44 9 222 3,28 3,59 9 620
José Luís Marques Ramos 10 3,70 9 218 3,35 3,24 9 215
Carlos Alberto da Costa Macedo 11 3,18 9 216 3,40 3,34 9 024
Joaquim Lopes dos Santos 6 2,83 9 203 3,24 3,12 8 926
Soc Agr de Grupo Neiva Sá, Lda 15 2,53 9 200 3,69 3,53 9 754
Benardino Belchior Queiros Carvalho 5 2,20 9 198 3,91 3,19 8 328
Luís Neves Alves 11 2,00 9 195 3,55 3,50 9 836
Avelino Manuel Silva Furtado 11 2,18 9 191 3,65 3,55 9 174
Esc Prof Agrícola de Ponte de Lima 8 2,25 9 191 3,85 3,28 8 670
Armando Miranda Senra 27 2,74 9 190 3,69 3,42 8 727
Maria Eugénia Carvalho Ribeiro 5 3,00 9 190 3,55 3,23 7 556
S A P Rodrigues Lameiras, Unip, Lda 25 2,48 9 179 3,23 3,51 9 316
Mariana Nogueira Costa Amorim 21 2,38 9 179 3,51 3,57 9 465
Manuel Miranda da Costa 20 2,55 9 173 3,75 3,18 8 918
Sociedade Agrícola S Gião, Lda 35 3,06 9 168 3,52 3,16 10 147
Manuel Morgado Vilaça 15 2,20 9 167 3,42 3,19 8 697
João Jorge Sá Oliveira 11 2,64 9 165 4,38 3,44 9 118
João Oliveira Campos 22 2,41 9 159 3,67 3,39 9 378
INSEAL-Inseminação da Aldeia, Lda 24 2,46 9 152 3,81 3,51 8 718
Manuel Ribeiro Costa 16 1,75 9 142 3,33 3,27 8 011
José Amorim Bouça Nova 17 2,06 9 142 2,85 3,21 9 196
Manuel dos Reis Fonseca 16 2,06 9 140 3,78 3,51 9 213
Rodrigo Augusto Neves Moutinho 8 1,75 9 136 3,50 3,28 9 652
Fernando Moreira Neves 7 2,43 9 131 3,59 3,41 8 835
Andrade e Andrade, Lda 11 2,82 9 130 3,91 3,41 8 740
Camilo Torres dos Santos 22 2,00 9 125 3,64 3,54 9 611
Sociedade Agrícola de Taím, Lda 26 2,38 9 119 3,25 3,21 9 018
António Filomeno Santos P da Silva 11 2,18 9 114 3,82 3,31 9 695
Manuel Herculano Lemos Campos 22 2,59 9 111 4,10 3,33 9 708
Soc Agr Irmãos Padrão da Costa, Lda 25 2,20 9 108 3,46 3,37 9 311
Fernando Maia Porto Igreja 15 3,47 9 586 2,58 3,38 9 223
Joaquim Alfredo Nogueira A Matos 45 3,02 9 583 3,55 3,29 9 354
Maria José Carreira Martins 27 2,52 9 578 3,02 3,45 10 144
Fernando Gomes Fernandes da Costa 17 2,24 9 576 4,13 3,18 8 989
José António Lopes Novais 15 2,13 9 569 2,78 3,37 8 860
Carla Maria Petejo Ramalho 7 2,71 9 569 3,43 3,40 9 824
Ruben Maçães Lopes Morim 7 2,86 9 551 2,78 3,24 9 245
Alberto Ferreira dos Santos 32 2,31 9 538 4,00 3,24 9 994
Maria Rita Garcia da C O Gonçalves 2 1,50 9 524 3,79 3,12 8 264
Hugo Miguel Fernandes de Paiva 7 2,57 9 521 2,74 3,38 8 851
José Manuel Cruz Ramos 24 1,79 9 519 3,79 3,25 9 070
Carlos Manuel Barbosa S do Monte 11 2,36 9 517 4,37 3,32 8 888
Soc Agrícola Irmãos Miranda, lda 19 2,05 9 517 4,09 3,46 9 311
Manuel Alves Oliveira 20 2,35 9 516 3,88 3,27 9 655
Teresa Maria Maia Gomes 33 2,61 9 512 3,59 3,22 9 372
Manuel António Silva Orfão 8 3,38 9 511 4,00 3,29 8 531
António Maia Azevedo Teixeira 14 2,57 9 509 3,49 3,24 9 454
Luís José Pereira Sousa Cruz 11 2,45 9 508 3,85 3,20 10 292
Maria Isabel Ferreira da Silva 19 2,95 9 503 3,89 3,30 9 261
José Manuel da Silva Brás 4 1,50 9 499 2,91 3,08 8 007
Manuel Fernando Moreira Ramos 26 2,42 9 498 3,79 3,34 9 189
Bernardino de Azevedo Amorim 15 1,67 9 494 2,99 3,24 9 527
Manuel Joaquim Ferreira da Cunha 22 1,77 9 490 3,22 3,19 9 191
Soc Agro-Pec,Qt do Sobreiro, Lda 43 2,33 9 490 3,79 3,23 9 968
Américo Fonseca Peixoto 2 2,50 9 484 3,53 3,17 8 013
Eduardo Manuel Torres Silva 18 2,44 9 481 3,89 3,28 9 122
Daniel da Silva Pinto 13 2,46 9 475 3,85 3,39 9 179
LEIMART - Soc Agrícola Grupo,Lda 21 2,48 9 474 3,26 3,37 9 844
Joaquim Pereira da Silva 7 1,86 9 472 3,97 3,38 9 950
Eduardo da Costa Azevedo 30 2,60 9 463 3,70 3,27 9 502
António Lopes Ferreira 7 1,71 9 448 4,07 3,47 8 642
Deolinda Fernandes da Costa 6 2,17 9 443 3,23 3,29 8 578
Camilo Ferreira da Silva 8 1,75 9 440 3,47 3,10 9 179
Ana de Oliveira Campos Araújo 10 3,00 9 435 2,91 3,04 8 328
Delfim Martins Gomes 27 2,93 9 434 3,01 3,32 8 607
Aderito Marques Mariz 10 2,60 9 429 3,55 3,49 9 053
Esc Prática de Agr C S Bento 4 1,00 9 417 2,65 3,15 8 698
Rita Sofia Barros Silva 25 2,24 9 414 3,64 3,24 9 239
Manuel da Silva Bouças 7 2,71 9 413 3,92 3,23 9 219
Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda 20 2,70 9 412 4,38 3,35 9 146
Manuel Joaquim Santos Macedo Barros 11 2,64 9 412 3,50 3,46 8 829
António Manuel Aguiar Pinheiro 12 3,58 9 410 2,45 3,40 8 746
Francisco Vitor Ruas Presa 19 2,79 9 404 3,54 3,26 9 285
José Manuel Portela Barros 17 4,59 9 400 3,81 3,20 9 549
Adélio Mendes do Vale Lima 21 2,95 9 400 3,62 3,29 8 591
Joaquim Fernandes Martins 13 2,23 9 398 2,84 3,49 9 362
Soc Agrícola Carvalhido, Lda 13 3,54 9 397 3,80 3,33 9 996
José Domingos Faria Oliveira 10 2,50 9 397 3,76 3,30 8 975
Soc Agrícola Casa Américo, Lda 32 2,94 9 396 3,02 3,30 9 091
Casa Agrícola Martins da Póvoa, Lda 11 2,00 9 395 4,13 3,35 10 451
Manuel Cândido Sousa Marques 12 2,00 9 392 3,92 3,21 8 666
Rui Miguel Gomes Loureiro 15 2,80 9 388 3,34 3,20 9 123
Manuel Oliveira da Silva 32 2,69 9 378 4,37 3,33 9 115
Victor Januário Barbosa Azevedo 10 2,80 9 376 4,32 3,30 9 507
Soc Agro-Pecuária Casa Lourença,Lda 20 2,30 9 373 3,24 3,32 9 647
Carolina Silva Petejo F Alves 12 2,33 9 371 3,80 3,37 8 788
António Costa e Silva 20 2,30 9 367 3,68 3,26 9 139
António Lopes Amorim 28 2,50 9 367 3,73 3,35 9 021
José Eiras Miranda 8 3,00 9 366 3,99 3,39 9 229
Ana Cristina Azevedo Santos 43 2,63 9 365 3,80 3,17 9 838
José Carlos Fernandes Miranda 18 2,83 9 365 4,45 3,24 9 739
Francisco José Pereira Torres 13 2,62 9 361 3,47 3,30 9 717
Manuel Fernandes Moreira 17 2,24 9 359 3,50 3,30 9 114
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Agroazevedo, Soc Agro Pecuária, Lda 40 2,30 8 944 3,59 3,38 9 103
António Hora dos Santos Sol 23 2,22 8 941 3,48 3,34 8 133
Victor Manuel Maia Pereira 9 1,44 8 939 2,96 3,45 8 621
Manuel Amorim Santos 14 3,86 8 934 4,03 3,35 8 771
Soc Agropecuária Claro e Claro, Lda 12 2,25 8 931 3,48 3,41 8 147
Paula Alexandra da S Carneiro Neto 10 2,50 8 926 3,71 3,18 9 475
Soafos-Soc Agrícola HJ & Filhos,Lda 13 2,23 8 920 4,29 3,21 8 578
José Júlio Costa e Silva 4 4,00 8 917 3,62 3,18 7 831
Qta da Borgonha, Act Agrícolas Lda 47 2,17 8 916 3,67 3,24 9 251
Silvia do Carmo Ramos Martins 11 2,00 8 913 3,27 3,39 8 787
Ramiro Portela da Cruz 9 4,00 8 911 3,40 3,42 9 344
Augusta Maria Martins 11 2,73 8 911 3,42 3,12 8 224
Domingos Ferreira Ribeiro 16 3,88 8 910 3,49 3,42 9 070
Augusto da Costa Pereira Lopes 16 2,56 8 904 3,52 3,44 8 425
Carlos Manuel Casais do Passo 12 2,83 8 900 3,59 3,22 9 085
Fernando Manuel Miranda de Campos 4 1,75 8 890 3,57 3,41 9 018
José António Gomes Oliveira 14 2,79 8 882 3,42 3,30 8 810
Rui Dínis Guimarães Silva Ramos 11 1,91 8 879 4,43 3,39 8 199
Francisco José Amorim Pontes 18 2,56 8 878 3,81 3,26 8 090
S Agro-Pec Nogueira da Montanha,Lda 8 1,75 8 875 3,63 3,46 9 396
António Faria Gomes da Rocha 11 2,09 8 871 4,51 3,33 8 911
Ribeiro & Santos,Soc Agr Grupo, Lda 22 2,73 8 870 4,43 3,15 8 771
Mário Jorge Sá Rodrigues 15 2,93 8 867 3,94 3,33 8 442
Manuel Azevedo Alves 14 3,36 8 865 3,34 3,35 8 988
Joaquim Carlos Dias Pinheiro Torres 22 2,00 8 858 3,59 3,37 8 722
Jorge Domingos da Silva Hora Santos 9 2,56 8 853 3,66 3,28 9 665
Olivepereira Agro-Pecuária 57 2,53 8 849 4,38 3,30 8 790
José Ferreira Martins 20 3,15 8 847 3,08 3,34 8 366
Pedro Miguel Furtado Alves Novais 6 1,67 8 845 3,23 3,19 9 136
Irmãos Costa Oliveira, Soc Agr Lda 30 2,83 8 842 3,14 3,38 9 026
Maria Natália F Flores Fernandes 15 2,40 8 840 3,66 3,47 8 853
Augusto da Costa Araújo 6 2,00 8 840 3,94 3,20 8 291
Virginia Maria Silv Ferreir Martins 8 2,75 8 839 3,48 3,55 8 423
Adelino Lopes Carreira 16 2,56 8 834 3,76 3,29 8 263
José Luís dos Santos Castro 12 2,08 8 833 2,74 3,48 8 759
António Carreira Alves Padrão 18 2,39 8 829 4,10 3,33 9 297
Maria Rosalina Maia A M S Barros 17 1,94 8 826 2,84 3,37 8 562
Herdeiros de Joaquim Silva Carvalho 14 1,93 8 826 3,76 3,50 8 463
Fernando Manuel Pereira Barbosa 9 2,89 8 825 4,30 3,48 8 913
Soc Agrícola, Irmãos Delgado, Lda 12 2,83 8 824 3,89 3,35 8 759
Arlindo Sobral Vieira 12 2,67 8 818 3,99 3,34 9 010
Manuel António Araújo Miranda 13 2,85 8 816 4,07 3,26 8 624
Arlindo Pereira Alves da Costa 28 2,21 8 816 3,41 3,45 8 456
Joaquim António Castro A Carvalho 9 2,44 8 813 2,41 3,19 9 053
Agro G Comércio Prod Agrícola,Lda 6 3,17 8 810 3,25 3,25 8 176
Soc Agrícola Outeiro do Moinho, Lda 16 2,44 8 804 3,44 3,36 8 264
Rosa Maria Guimarães Silva 20 2,35 8 802 3,80 3,35 8 714
António Miranda Gonçalves 4 2,75 8 798 2,53 3,28 8 871
Maria da Conceição Azevedo Santos 20 2,55 8 794 3,06 3,45 8 129
Manuel Campos Pereira da Silva 11 2,18 8 792 3,71 3,33 8 671
Joaquim Senra Campelo 8 2,38 8 783 3,40 3,31 8 515
Maria Lucia Fernandes Cardoso 17 3,76 8 783 3,97 3,27 8 598
Manuel Araújo da Costa 24 2,04 8 774 3,80 3,18 8 870
António Coxo Gonçalves da Silva 11 3,09 8 773 4,17 3,50 7 794
Ramos & Moreira Lda 15 2,67 8 771 4,36 3,25 8 450
Virgínia Lopes dos Santos 6 3,50 8 767 4,05 3,29 9 122
Manuel Dias de Oliveira 7 2,00 8 763 4,00 3,44 8 588
Liliana Novais da Silva 12 3,58 8 763 3,75 3,13 7 682
Américo Fernando Peres Alves 8 1,50 8 762 3,50 3,28 8 019
Maria Isabel C Costa Peniche 11 1,64 8 760 3,09 3,17 8 324
Manuel da Silva Oliveira 13 3,08 8 758 3,86 3,35 8 012
Maria de Lurdes Pereira da Silva 5 5,00 9 104 4,49 3,33 8 039
António Costa Faria 14 2,57 9 100 3,61 3,39 9 209
Manuel Joaquim Fernandes G Costa 12 2,42 9 098 3,92 3,27 8 536
Sociedade Agrícola Pires e Filho, Lda 20 2,65 9 097 3,48 3,40 8 893
João Batista Alves Marcos Fonseca 26 3,04 9 095 4,01 3,39 9 521
José Andrade Gomes 12 2,33 9 091 3,69 3,16 9 104
Simão Daniel Moreira Alves 8 2,50 9 091 3,86 3,53 9 358
José Joaquim Azevedo Gomes 2 4,00 9 084 3,13 3,37 9 114
Olívia Maria Silva Filipe 19 2,00 9 073 3,92 3,40 8 359
Fernando Fernandes Carvalho 15 3,73 9 064 3,04 3,31 9 287
Abílio da Silva Meireis 2 1,50 9 062 3,90 3,14 7 719
Carlos Alberto Casais Ramos 8 2,13 9 060 3,52 3,29 9 816
António Salvador Campinho Ferreira 19 4,79 9 059 3,08 3,25 8 413
Joaquim Ramos Maia 15 2,27 9 059 4,02 3,36 9 133
Domingos Marques Campinho 24 2,50 9 058 4,24 3,51 8 829
Júlio Gonçalves & Martins, Lda 24 2,92 9 058 2,96 3,26 8 706
Maria Manuela Eiras Guimarães 7 2,14 9 058 4,36 3,32 8 340
António Avelino Azevedo Oliveira 14 2,07 9 053 3,71 3,42 8 916
Maria do Carmo G Correia da Silva 12 2,50 9 052 3,37 3,37 9 208
Abílio Joaquim Camelo Teixeira 6 3,00 9 052 3,07 3,32 8 807
Quinta de Beiriz Sociedade Agr, Lda 21 3,00 9 049 3,05 3,25 8 123
Manuel Augusto Espinheira Rocha 9 3,11 9 047 3,49 3,31 9 873
José Fernandes Sá 12 2,17 9 039 3,96 3,36 9 161
S A Pec Francisco M e Carvalho, Lda 16 3,44 9 036 3,32 3,32 7 422
Bernardino Graça, Lda 14 2,07 9 032 3,60 3,31 9 149
Soc Agro-Pec Batista e Filhos 12 3,08 9 032 4,08 3,22 8 479
José Celestino Fernandes Ferreira 31 2,39 9 031 3,67 3,36 9 119
João Ferreira Martins 13 2,85 9 031 3,65 3,21 7 900
Bairronfe - Agro Pecuária, Lda 20 3,00 9 020 4,15 3,57 8 607
Paulo Miguel A da Costa Campos 10 2,80 9 018 3,45 3,20 8 553
Maria José Silva Campos 7 2,71 9 015 3,25 3,39 8 484
Zélia Maria Costa e Sá 20 2,10 9 014 3,22 3,25 9 707
João Carlos Novais Araújo 22 3,14 9 013 4,15 3,41 8 631
Amaro Leonel Carvalho da Silva 12 3,08 9 011 4,07 3,67 8 240
António de Jesus Moura 14 2,79 9 008 3,12 3,29 9 194
Manuel Domingos Silva Moninhas 3 2,00 9 005 3,41 3,50 8 577
Antero Torres Moreira 3 2,33 9 000 3,22 3,37 7 665
Soc Agr da Quinta da Aveleda 22 1,95 8 999 4,65 3,29 8 598
José Luís Ribeiro Dias 7 2,71 8 995 3,60 3,40 8 442
António de Sousa Pereira 13 2,92 8 991 4,03 3,41 9 214
Manuel Ramires Torres dos Santos 7 3,00 8 990 3,03 3,30 7 863
Soc Agr Qt Perlonga - SA Grupo,Lda 15 2,87 8 987 3,33 3,48 8 469
José Paulo da Silva Faria 16 2,69 8 986 3,61 3,44 8 742
Augusto Gonçalves Pinto 15 2,07 8 983 3,40 3,47 8 686
José Gomes Reis Carneiro 7 3,86 8 980 2,71 3,23 8 336
Gabriel Gomes da Silva 7 2,71 8 980 3,91 3,27 8 391
Manuel Luís Faria Gomes da Rocha 12 2,42 8 978 3,67 3,45 8 669
António Manuel Vasquinho Carreira 4 2,50 8 976 3,84 3,23 7 936
Pedro Nuno Nogueira Figueiredo 20 3,40 8 971 4,07 3,34 9 047
José dos Santos Costa 26 2,58 8 970 2,93 3,48 8 828
Maria de Fátima Oliveira Cruz 11 2,18 8 969 3,19 3,33 8 554
António José dos Santos Alves 10 3,50 8 969 3,77 3,20 8 485
Maria Alice Jesus R Monteiro 6 2,67 8 969 4,25 3,46 9 909
Manuel Furtado da Silva 11 2,45 8 967 3,34 3,47 9 278
Joaquim Jorge Loureiro Ferreira 12 1,75 8 967 3,66 3,33 8 524
Rutratex - Imp Exp Agr Com ,Lda 7 2,71 8 965 4,14 3,27 9 647
Sociedade Casanova, Unipessoal Lda 17 3,41 8 964 3,57 3,36 9 338
Júlio Dias Leite 16 2,50 8 953 3,99 3,15 8 043
Joaquim Lima Unipessoal, Lda 8 2,13 8 953 2,89 3,12 8 286
Adélio Novais Alves Padrão 20 2,35 8 950 4,26 3,64 8 551
Alzíra Moreira de Sousa Torres 5 1,60 8 948 2,56 3,27 9 193
Vacas M. Leite G P Leite Secas L. Kg % % 2008
Vacas M. Leite G P Leite Secas L. Kg % % 2008
18 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln
▲ Descendente de 9 gerações de
vacas MB e EX;
▲ Excelente equilíbrio entre tipo e
produção;
▲ Especialista em índices de saúde.
▲ Descendente de 5 gerações de vacas
MB e EX;
▲ Excepcional para tipo, úberes e
pernas e pés;
▲ Elevada fertilidade e índices
de saúde.
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New Flevo Jayz No 6467 VG-85 New Flevo Dairy; Adrian - MI
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Continua na pág. 23
Depois do seu lançamento, o já foi instalado em várias explorações e encontra-se agora numa 2ª fase de desenvolvimento oferecendo mais potencialidades.
O foi pensado de forma a servir as exigências efectivas dos criadores, por isso tem englobado as mais variadas propostas feitas pelas explorações que já adquiriram este novo software.
Face à nossa vocação natural na área do melhoramento animal, o programa foi concebido para maximizar as potencialidades da informação recolhida pelos serviços de contraste leiteiro e inseminação artificial. No entanto, devido ao interesse de alguns técnicos ligados à reprodução e saúde animal, melhoramos o programa nestas áreas de acordo com as indicações dos utilizadores.
O livro de existências e deslocação de bovinos “livro amarelo” e o livro de medicamentos já estão plenamente informatizados, o que é também uma mais valia para os utilizadores.
O programa também tem funcionado em regime de Multi-Exploração, permitindo gerir várias explorações ao mesmo tempo, uma excelente ferramenta de trabalho para técnicos que pretendam dar apoio a um determinado grupo de clientes.
Convém ainda referir que face a boa aceitação deste novo software, já lançamos o GEST-PDA, para consultar e recolher informação em qualquer local através de um telemóvel ou de um PDA.
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22 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln
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O touro Adam é um especialista
em úberes que dá origem a vacas
com profundidade corporal e
frentes largas. Os Úberes das suas
filhas são estreitos, com bons
ligamentos e boa colocação.
O Adam obteve boas classificações quer em sanidade, quer nas características de maneio, e as suas filhas demonstram padrões de produção muito persistentes nas suas lactações.Utilize o Adam em filhas do Win395, Canvas, O-Man, Major, Lord bailey, Caliber, Trevor e Cash, por exemplo.
Nota: Também disponível em sémen sexado
Foto: Filha Adam Mina 24
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Testagem Nacional de Jovens ReprodutoresNovo Ciclo de 2009
24 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln
Dando seguimento ao trabalho que se está a levar a cabo para consolidar definitivamente o sémen nacional, vai decorrer mais uma distribuição e aplicação de sémen de dez jovens reprodutores nacionais e da cooperação luso-galaica ANABLE/FEFRIGA/FONTAO.Destes reprodutores, seis encontram-se nas instalações do Centro de Recolha de Sémen da Quinta da Medela, dos quais, três deles provêm da ex-Venda Nova, um da Escola Profissional de Agricultura de Vagos e os outros dois foram adquiridos em vitelos na Galiza em explorações de Lugo.Os restantes quatro jovens reprodutores são propriedade da Xenética Fontao, Centro de Selecção e Reprodução Animal da Galiza e o sémen destes vem ao abrigo do protocolo de cooperação que existe entre as Associações de Portugal e da Galiza, no que respeita ao melhoramento animal da Raça Holstein Frísia.
V. Nova Sosa ATLAS ET 15/07/2006
Criador: Divisão de Selecção e Reprodução Animal Pai: Rich-J Sosa-ET
Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas
USDA-05-09 1482 1916 0,91 1,02 -0,52 14 430
Venda Nova Lheros Xicara ET
Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P
V. Nova Pippen ZIMBRO ET 83 B+11/04/2005
Criador: Divisão de Selecção e Reprodução Animal Pai: Glen-Toctin Pippen-ET
Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas
USDA-05-09 1 541 1 020 0,72 0,83 1,65 27 783
Mãe: Venda Nova Juror Várzea ET 82 B+
Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P
EABL 04-08 305 3ª 10 732 3,23 2,97
EPAV Blitz ESTUDANTE 83 B+08/11/2006
Criador: E P A V - Escola Profissional Agricola Vagos: Pai: Fustead Emory Blitz-ET
Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas
USDA-05-09 1 442 2 236 2,23 2,11 1,64 39 125
Mãe: EPAV Rudolph Carol 93 EX
Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P
EABL 07-00 305 5 15 343 4,09 3,02
Xercasporta HILACHO Modest 89 MB16/07/2006
Criador: Portalousa Xermade o Castiveiras Pai: Regancrest- Lh Modest ET
Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas
USDA-05-09 1 358 639 2,79 2,36 1,85 10 349
Mãe: Bos Lee Hilaria ET
Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P
FEFRIGA 02-03 305 1ª 11 011 3,18 3,53
Bos Cid Buckeye VALIOSO ET 22/05/2007
Criador: SC Gandeiria CID Pai: R-E-W Buckeye ET
Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas
USDA-05-09 1 813 1 914 2,52 2,48 2,48 3 096
Mãe: Elm-Park Tiara-Red ET
Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P
FEFRIGA 03-09 305 2ª 13 526 3,42 3,28
Venda Nova Boliver BAR 23/12/2006
Criador: Divisão de Selecção e Reprodução Animal Pai: End-Road PVF Boliver ET
Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas
USDA-05-09 1 867 1 369 2,18 2,23 0,34 16 237
Mãe: Venda Nova Addison Xíris ET 85 MB
Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P
ATABLES 02-04 305 1ª 11 884 2,92 2,95
Ecstasy Al ROJO ET 25/12/2007
Criador: ET Importado, Any-Day Holsteins, WI, USA Pai: KHW kite Advent-Red ET
Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas
USDA-05-09 1 477 -851 3,39 3,15 2,21 2 879
Mãe: Elm-Park Tiara-Red ET 88 MB
Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P
USA 02-04 305 1 10 358 4,00 3,10
Bos Shottle AMBAR ET 01/01/2008
Criador: Granja Vidueira SC Pai: Picston Shottle ET
Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas
USDA-05-09 2 269 2 165 4,2 3,31 3,1 14 526
Mãe: Savage-Leigh Lauren ET
Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P
FEFRIGA 01-11 305 1ª 12 164 4,50 3,20
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Criador: Granja Vidueira SC Pai: Sandy-Valley Bolton ET
Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas
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Ridgefield DELETE ET 29/09/2007
Criador: ET Imp. Field of Dreams, Genetics, LLC, USA Pai: Braedale Goldwyn
Provas TPI Leite Tipo Úbere P. Pés Filhas
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Mãe: MD-Delight Durham Atlee ET
Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P
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Olá o meu nome é
©2009 CRI A2134-069
Bovidifusão – Comércio de Produtos Agro-Pecuários, Lda.Rua Almeida Garret, 40 4480-725 Vila do CondeTelf.: 252 633 355 | Fax: 252 631 911
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26 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln
Existe uma multiplicidade de parasitas e de doenças para-sitárias com mecanismos de transmissão bem diferentes entre si. No entanto, as dis-tintas infecções causadas por vírus ou bactérias que em geral passam de um animal para outro directa ou indi-rectamente são sempre de uma forma e acção similar. Pelo contrário, a maioria dos parasitas têm diferentes eta-pas no seu desenvolvimento e por vezes cada uma dessas fases tem lugar em espécies animais distintas, actuando de modo diferente em cada uma delas. Nas doenças pa-rasitárias chamam-se “hos-pedeiros” aos animais que sofrem infecção (infestação), distinguindo-se entre “hos-pedeiro definitivo” que é o animal (espécie) que contem a fase adulta do parasita, a qual se reproduz e causa a eliminação de ovos ou partículas que infectam outros animais; e o “hospedeiro intermediário” que é o que se infecta com as partículas eliminadas pelo hospedeiro definitivo, e que sofre as fases de desenvolvimento do parasi-ta (as formas juvenis ou larvares, e distintas formas quísticas). Dependendo do parasita que se trata e das espécies implicadas os efeitos da doença causada podem ter consequências para a saúde de um só dos tipos de hospedeiros, ou para ambos. As formas juvenis ou por vezes quísticas eliminadas de alguma forma por este hospedeiro intermediário tem que ser adquirida por um novo hospedeiro definitivo para desenvolver o resto das etapas até reproduzir-se e fechar o seu ciclo de vida.
“Neospora caninum” é um parasita do tipo pro-tozoário (Phylum Apicomplexa), unicelular, com um ciclo biológico complexo que é necessário conhecer melhor para compreender como se transmite e de que forma devemos actuar para reduzir o seu impacto na nossa exploração.
Até hoje conhecemos dois hospedeiros definitivos: o cão e o coio-te. No cão dá-se a fase reprodutiva do parasita de modo que eli-mina nas suas fezes ovos do parasita designados “OOQUISTOS”, os quais no ambiente sofrem um processo chamado de “esporu-lação” e que ao serem ingeridos pela vaca produzem uma infes-tação. São hospedeiros intermediários a vaca, outros ruminantes domésticos e selvagens, o cavalo e mesmo o cão (pode ser hos-pedeiro definitivo e também intermediário). A partir do momento em que a vaca ingere os ooquistos esporulados, estes começam a desenvolver-se e dão-se mais duas novas etapas de desenvol-vimento da Neospora: o “Taquizoito” que se multiplica muito rápido em diversos órgãos durante a fase aguda da infecção, ac-tuando de modo intracelular e provocando uma grande resposta imunitária (importante para o diagnóstico da doença, quando se procura anticorpos); e o “Bradizoito” que se multiplica muito len-tamente dentro de quistos incluídos nos tecidos da vaca, situados sobre todo o Sistema Nervoso Central e que se relacionam com a fase crónica da infecção, provocando uma resposta imunitária muito baixa (muito importante no diagnóstico).
Saúde Animal - Infecção por NeosporaNeste capítulo abordaremos a infecção por Neospora. Apesar de no caso do IBR ou do BVD falarmos de doenças produzidas por vírus, que através de diferentes meca-nismos podem transmitir-se com facilidade de um animal para outro, neste caso o agente infectante é um parasita chamado “Neospora caninum”, que apesar de não ser transmitido de vaca para vaca, é considerado como uma das principais causas de aborto e falha reprodutiva a nível mundial. De conhecimento relativamente recente, os primeiros estudos de seroprevalência datam de 1996.
Ciclo Biológico da Neospora Caninum. (Adaptado de Dubey, 1999)
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Os “Taquizoitos” são os que atravessam a placenta e produzem nela e no feto lesões e consequências diversas pelas quais é co-nhecida a neosporose. Dependendo da fase de gestação o efei-to pode ser diferente: enquanto no primeiro trimestre em geral leva ao aborto, no segundo produz-se tanto aborto como nasci-mento de animais com problemas (defeitos congénitos, débeis) ou também sãos, mas infestados. No último terço da gestação pode causar alguns abortos mas em geral nascem animais sãos mas infestados.Independentemente do momento da infecção fetal, quando se produz a sua morte pode ser algum tempo depois, e a expulsão do feto pode ser também atrasada ou dar-se a mumificação do feto o que pode levar a que se diagnostiquem abortos por Ne-ospora ao longo de todas as fases da gestação, registando-se a maior incidência entre os 5 e os 6 meses.Quando um cão ingere tecidos infectados como restos de abor-tos (fetos, placentas) ou de partos, que contêm as formas pa-rasitárias presentes nos tecidos (quistos) dá-se a seguinte fase de desenvolvimento do parasita, chegando a eliminar nas fezes novos ovos do parasita (ooquistos), fechando desta forma o ciclo biológico da Neospora.O encerramento deste ciclo biológico constitui logicamente uma via de transmissão desde uma 1ª vaca infectada para uma 2ª vaca através de um cão que contaminou a comida desta 2ª vaca. A isto chama-se “Transmissão Horizontal”, ain-da que perfeitamente documentado e demonstrado, constitui somente um mecanismo embora importante mas menor na transmissão da neosporose, já que ocorre com pouca frequên-cia (pode ter importância em determinados rebanhos, etc).
O mecanismo com maior importância para a propagação da doença e que permite que se tenha atingido os níveis de pre-valência actuais, é a transmissão de mãe para filha ou também chamada de “Transmissão Vertical”. Neste caso as vacas que se infectam ao longo da sua vida (horizontalmente) e as que nascem já infectadas (verticalmente), quando não abor-tam, parem novas crias infectadas que vão transmitindo a infes-tação de geração em geração. As vacas portadoras que menos abortam e as que mais filhas deixam na exploração são as que mais contribuem para a dispersão da doença no rebanho e na população bovina em geral. Frequentemente a infestação no rebanho expressa um padrão de abortos repetitivos e muitas vezes não afecta a fertilidade, pelo que no momento em que se dá a entrada de outros agentes infecciosos (especialmen-te BVD) e/ou factores imunossupressores ou de stress, podem observar-se inúmeros abortos (com maior repercussão, quanto maior for o numero de vacas portadoras na exploração).Existe conhecimento de outras vias de transmissão confirma-das unicamente de forma experimental (provocando infesta-ções para fins de investigação) como por exemplo a infecção de vitelos por ingestão de colostro contaminado com taquizoi-tos, e também a infecção de novilhas inseminadas com sémen com taquizoitos. Importância destas vias de transmissão em condições de campo é muito baixa ou não conhecida.O capítulo de diagnóstico oferece distintas possibilidades tan-to pela grande quantidade de técnicas empregues como pelo objectivo de estudo. Podemos investigar um aborto, um animal ou um rebanho, e em cada caso recorremos a diferentes meto-dologias.
DIAGNÓSTICO
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se encontramos vacas positivas sem nenhuma relação de parentesco, estaremos perante um caso de transmissão ho-rizontal. Deve realizar-se com bastante cuidado este estudo devido à dificuldade em detectar com certeza as portado-ras. Muitas vezes, é necessário repetir a amostra passado algum tempo, até se obterem resultados mais claros da si-tuação real.
* É preciso analisar os animais que adquirimos, e tem que se ter em conta a possibilidade de falsos negativos, pelo que se deve repetir as análises mais tarde, ou ter acesso às provas da mãe, irmãs, avós, etc. do animal, (possível em explorações que façam este controlo).
Também se desenvolveram ELISAs para detecção de Ac. No tanque do leite e inclusive a nível individual, que poderá facilitar o seguimento das explorações uma vez que estejam bem estudadas com a análise de todos os animais.
MEDIDAS DE CONTROLOAs medidas de biossegurança em geral são semelhantes às utili-zadas no caso do IBR e BVD, nomeadamente a nível do maneio e da higiene.
Medidas de HigieneControlo dos Cães: numerosos estudos relacionam a presença de cães na exploração (incluindo por regiões) com o nível de seropositividade à Neospora pelas vacas. Há que ter em atenção que não serve de nada livrar-se dos cães da casa se não eliminar-mos a possibilidade de que os alimentos incluindo a água não sejam contaminados por algum cão. Neste capítulo o melhor que se pode fazer é dispor de cercas apropriadas que impeçam a entrada de cães próprios ou alheios, quer às zonas de armaze-namento dos alimentos quer aos bebedouros: cão de palheiro sim, mas não cão na palha.Controlo de Restos de Placenta e Fetais: os cães contaminam por Neospora se tiverem sido contaminados anteriormente. Deve-mos evitar que tenham acesso às placentas e outros restos para evitar que se infectem. Do mesmo modo, não é recomendável que outras vacas possam comer uma placenta contaminada. Estes resíduos devem ser eliminados de forma mais imediata e segura possível.Controlo de Roedores: sabe-se que podem conter Neospora e servir de reservatório para os cães. Os roedores são capazes de transmitir grande quantidade de doenças, pelo que deve adop-tar-se uma estratégia de luta com controlos regulares e perió-dicos.
MEDIDAS NA REPRODUÇÃO E NA RECRIA:1) Inseminar as vacas portadoras com sémen de raças de carne
com o objectivo de não criar vitelas de mães com Neospora e também parece estar demonstrado que existem menos abortos, e em particular num estudo realizado em Espa-nha por López-Gatius e col., as vacas positivas inseminadas com Limousin abortaram até menos 20% comparadas com outras inseminadas com sémen frísio (e também menos do que as inseminadas com outras raças de carne).
2) Transferência de Embriões: devemos seleccionar escrupulo-samente as receptoras de embriões que estejam livres do parasita. Pelo contrário se tivermos vacas com um eleva-do valor genético, que são positivas a Neospora, podemos produzir embriões com elas e transferi-los para receptoras negativas para obter descendência livre do parasita.
Em qualquer caso é necessário dispor de todos os dados clínicos e epidemiológicos dos animais. Não devemos esquecer que os abortos em geral nos bovinos são das ocorrências que mais vezes ficam por diagnosticar apesar dos esforços empregues. Também temos que contar que a causa dos abortos pode não dever-se somente à presença de Neospora, podendo outro agente infec-cioso estar mascarado.
Diagnóstico Individual:a) IN VIVO: o mais adequado e usado é o diagnóstico “indi-
recto”, procurando Anticorpos (defesas) no soro da vaca. No laboratório dispõem-se de várias provas como a IFI (Imunoflorescencia Indirecta) e o ELISA indirecto. No caso do ELISA (o mais empregue), o problema está em classifi-car a amostra como positiva ou negativa. Por curiosidade, o laboratório mede um intervalo de reacção do soro estu-dado e deve estabelecer um limite que se chama “ponto de corte” a partir do qual a amostra é considerada positiva (vem determinar o nível de sensibilidade). Distintos ELISAs têm distintos pontos de corte, e cada laboratório deve fi-xar o seu, encontrando um equilíbrio entre o demasiado sensível que daria falsos positivos, e pouco sensível que daria falsos negativos. Por isso é utilizado a informação disponível como as leituras mais baixas dos casos portado-res conhecidos, etc. Isto explica em parte as discrepâncias entre os laboratórios.
Também é muito importante o efeito de que os animais infectados de forma crónica apresentam grandes varia-ções no nível de anticorpos (Ac.) (o parasita está isolado nos quistos e provoca reacção escassa). Em geral, próximo ao aborto (imediatamente antes ou depois) há níveis altos de Ac., e noutros momentos da vida como as novilhas ou um tempo depois de abortar, os Ac baixam até níveis não detectáveis no laboratório (que se situam abaixo do ponto de corte), e obtêm resultados de (falso) negativo. Isto explica em parte as discrepâncias entre duas análises realizadas passado algum tempo.
b) DIAGNÓSTICO DO FETO ABORTADO: o mais recomendável é enviar ao laboratório o feto completo mais a placenta, o mais rapidamente possível. Aplica-se técnicas de diagnósti-co com diferentes tecidos (métodos directos e indirectos) e também o exame microscópico para determinar que as le-sões correspondem às que são produzidas pela neosporose. Não se trata de demonstrar a sua presença mas também se foi ou não a causa do aborto.
Diagnóstico a Nível do Rebanho É preciso analisar o soro de todos os animais da exploração. Uma vez conhecidas quais são as portadoras e quais as livres, devemos estudar:a) A relação entre a positividade e o aborto: quer dizer quanto
é que abortam mais as vacas positivas do que as negativas. Em geral, pode ser mais do dobro, e pode aumentar muito em função de factores da exploração (quando existem sur-tos, etc.).
b) A coincidência da positividade nas famílias de vacas, ou seja, a associação entre a positividade das mães e das fi-lhas (a forma ideal era obter uma amostra das vitelas an-tes da primeira toma do colostro). Se o padrão é perfeito neste sentido, sabemos que só temos transmissão vertical,
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• Líder da Raça para Tipo• Filhas Altas, Fortes e
Angulosas• Super Mobilidade• Úberes Fenomenais• Descendente da
Mundialmente FamosaFamília da Henkeseen MHillary-ET
G-USDA 04-0987 filhas 73 herd.Leite +1246Gordura % -0.08Gordura +23Proteína % 0.00Proteína +36Rep. 91%G-HA 04-0973 filhas 62 herd.Tipo +4.32Ubere +3.32Pernas e Pés +3.34Rep. 88%TPI 1821
Stuyt Sanchez O-My
Regancrest-ALH M Devita-ET VG-85
• Líder da Raça para Leite• Sucesso com a Segunda
Geração de Filhas• Tremenda Força com
Angularidade• Úberes bem Agarrados• Excepcionais Gordura e
Proteína• Elevada Repetibilidade
IB/MACE-USA 04-094982 filhas 1925 herd.Leite +2964Gordura % -0.13Gordura +72Proteína % -0.07Proteína +72Rep. 99%G-HA 04-091513 filhas 769 herd.Tipo +1.73Ubere +1.40Pernas e Pés +1.12Rep. 99%TPI 1749
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MELHORES TOUROS TESTADOS Nr. Filhas Nr. Explor. Valor Genético Leite (Kg)
Pontuação Final
Sistema Mamário Capacidade Estrutura Pernas & Pés
MELHORES TOUROS NÃO TESTADOS
GenealogiaMãe Resultados
deTestag.Idade ao Parto Dias de Lact.
Melhor Produção aos 305 DiasClass. Morf.
Leite T. B. T. P.90-tuO+B 4871,337,2798.0150300-20recnivnoC x sorehLECITRÉV sorehL avoN adneV
90-tuO+B 3892,379,3342.1150360-40lataF x llahsraMOITLÓV llahsraM avoN adneV
90-tuO+B 3892,379,3342.1150360-40lataF x llahsraMOSREV llahsraM avoN adneV
90-tuOBM 6851,352,3720.2138280-40edaW x llahsraMOBREV llahsraM avoN adneV
90-tuOBM 9834,376,4476.2150370-30roruJ x retsbeWETAV retsbeW avoN adneV
01-raMBM 6851,352,3720.2138280-40edaW x llahsraMSEXREX llahsraM avoN adneV
01-raMBM 9834,376,4476.2150370-30roruJ x tnahcreMRATLAB tnahcreM ordisitnaS
01-raMXE 0901,396,3770.3150301-30deJ x belaCMILODNAB tsucoL ordnaeL elaV
Mancelos Rubens APACHE (RED) Rubens x Goldie 03-06 305 12.344 2,70 3,29 85 MB Mar-10
11-tuOXE 3920,390,4343.5150300-70hploduR x ytroMODATIF ytroM VAPE
11-tuOBM 8888,239,3114.51192naJ-90naliM x cinatiTORIOLAC cinatiT VAPE
11-tuOBM 6871,318,2244.0150360-30lehsreH x asoSOLOPA asoS avoN adneV
11-tuOsodatluser adraugAsorehL x elttohSSINÓDA elttohS avoN adneV
V. Nova Brock ULTRA ET
Granja Rudolph SONHO ET
Venda Nova Cubby JÓQUEI ET
V. Nova Cubby QUARTZO ET
Venda Nova Thor NÚBIO
Maçapez Blackstar GALEÃO
V. Nova Mtoto TREVO ET
V. Nova Convincer URBANO ET
Chula Mascot GALANTE
Senras Mtoto SETEMBRO
Venda Nova Slocum NÓNIO
Venda Nova Good Time UBÍQUO
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0,59
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1,84
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0,60
0,05
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0,89
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3,18
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MELHORES TOUROS TESTADOS Nr. Filhas Nr. Explor. Valor Genético Leite (Kg)
Pontuação Final
Sistema Mamário Capacidade Estrutura Pernas & Pés
MELHORES TOUROS NÃO TESTADOS
GenealogiaMãe Resultados
deTestag.Idade ao Parto Dias de Lact.
Melhor Produção aos 305 DiasClass. Morf.
Leite T. B. T. P.90-tuO+B 4871,337,2798.0150300-20recnivnoC x sorehLECITRÉV sorehL avoN adneV
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Mancelos Rubens APACHE (RED) Rubens x Goldie 03-06 305 12.344 2,70 3,29 85 MB Mar-10
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11-tuOBM 8888,239,3114.51192naJ-90naliM x cinatiTORIOLAC cinatiT VAPE
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Senras Mtoto SETEMBRO
Venda Nova Slocum NÓNIO
Venda Nova Good Time UBÍQUO
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30 | Rev i s ta de Informação Tr imest ra l abln
Produção de Sémen Nacional Uma Aposta AcertadaApresentamos as provas da última avaliação genética publicada (Março 2009) de alguns touros que estão disponíveis em 2009, bem como touros jovens com elevado potencial e excelente relação Qualidade/Preço.
MEDIDAS DE SELECÇÃOABATE: O facto de serem positivas à Neospora é um ponto im-portante na decisão de abate do animal. A decisão de eliminar a infecção do rebanho, sacrificando as positivas, depende do nível de seropositividade que temos, e o grau de problema que nos está a causar (relação com abortos ou não). Se o nível é alto, temos a opção de eliminar unicamente as que abortam, etc. em qualquer caso deve optar-se por fazer-se um acompanhamento da exploração e não fazer recria das vacas positivas.Devido ao comportamento da infecção crónica com respeito aos resultados da análise, nas explorações que controlamos consi-deramos positivas ou portadoras de Neospora todas as filhas de mães, ou de famílias identificadas previamente como portadoras, independentemente de ser negativas em qualquer teste realizado, o qual é relativamente comum nas novilhas, antes do parto.
EM RESUMO:A infestação por Neospora supõe um problema sério, pelo que a principal via de transmissão é de mães para filhas, sendo uma im-portante causa de abortos. Para o seu controlo podemo-nos servir de medidas gerais de higiene e em particular a nível dos alimentos das vacas, os restos da placenta e fetos, isolamento completo dos cães, junto com um seguimento serológico anual da exploração para a detecção de novos casos, incluindo o controlo das entradas de gado na exploração. Na altura do diagnóstico deve existir uma comunicação estreita com o laboratório de forma a esclarecer al-guns casos de análises com resultados dispares que podem ter a sua origem no estado da infecção nesse momento ou nas caracte-rísticas das análises que nem sempre são comparáveis.
Nota: Artigo traduzido da Revista branco e negro, Dezembro 2006, de
Daniel Martínez Bello, Veterinário e Director Técnico U.T.E. Bos
Apartado 2731-901 Barcarena | Tel: 219668110 | Fax: 219668118 | [email protected] | www.semex.pt
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BRIDGE END BUCKEYE DOLLY BM-83-2ANOS-UKBRIDGE END BUCKEYE MAURITSA BM-82-2ANOS-UKBRIDGE END BUCKEYE BONNY MB-86-2ANOS-UKBRIDGE END BUCKEYE VERA BM-84-2ANOS-UKBRIDGE END BUCKEYE STARIE BM-83-2ANOS-UK
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2009_Port_Buckeye3.pdf 5/19/09 11:32:43 AM
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