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A VIDA ENTREQUATRO

PAREDES

EMPRESÁRIa DE ÊXITO – DaNIELa TOMBINI PÁG. 10

O U T/ N OV 2 0 12 | A N O 1 0 | E D I Ç Ã O 5 2 | R $ 8 , 0 0

ATITUDE E OPINIÃO EMPRESARIAL

www.revistaexito.com.br

A VIDA ENTREQUATRO

COMO a CONSTRuçãO CIvIL, a aRquITETuRa E a DECORaçãO

INfLuENCIaM Sua vIDa

ESPECIAL63 anos da

RÁdIo VIdEIRa PÁG. 44

LEI DO TRANSPORTE: ADIAR A FISCALIZAÇÃO RESOLVE?

SAÚDE: SAIBA COMO FUNCIONA A PSICOTERAPIA

NEGÓCIOS: DICAS PARA TER SUCESSO NA SUA EMPRESA

PAREDESCarlos Fetz: “A engenharia brasileira precisa de modernização para se tornar competitiva”

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Engenheiros da vida

EXPEDIENTE

Edição 52oUTUBRo/NoVEMBRo 2012

diretoresRosí Scariot Zatta

Thiarles Souza

EditorThiarles Souza

RedaçãoAngela Zatta

Clarissa Goetten Mezari

Criação/diagramaçãoAmarildo Grotto

Giuliano Getassi GasparettoJonas Patrício Pinto

Vanessa Richetti

departamento ComercialSilvia Zatta GonzattoTel.: (49) 3566.0001

FotografiaFabiano Martins

Assessoria JurídicaJosé Carlos Damo

OAB/SC 4625

Revista Êxito® é uma publicação daÊxito Editora e Comunicação

Rua Veneriano dos Passos, 178 Sala 202 - Centro - Videira - SC

CEP 89560-000Tel.: (49) 3566.7708 / 3566.0001

Todas as matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus

autores. A opinião das pessoas que estão na revista, não reflete

necessariamente a opinião da revista. Todas as publicidades são

de inteira responsabilidade de seus anunciantes.

(f) www.facebook.com/editoraexito(t) www.twitter.com/editora_exito(@) [email protected]

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EDITORIAL

No dia 1º de setembro de 1902, o poeta alemão Rainer Maria Rilke teve seu primeiro encontro com o famoso escultor francês Auguste Rodin e fez a ele a pergunta que nortearia o restante da sua vida: Como é necessário viver? A resposta

foi: trabalhando. Para o escultor e, posteriormente, para o próprio Rilke, trabalhar seria o mesmo que viver sem morrer. Mas, mais do que trabalhar, para viver é necessário construir.

Essa construção foge aos padrões científicos. Ela se levanta como um prédio majestoso a caminho do infinito, guiado pelo que somos e o que fazemos. É preciso nunca parar de construir andares de caráter, elevadores de otimismo, pontes de carinho e escadas de sucesso.

E para continuar construindo, nosso tema de capa busca mostrar como a construção civil, a arquitetura e a decoração influenciam a vida de cada um. Para tanto, conversamos com profissionais da área, líderes de empresas e professores que atuam diretamente no setor.

Na seção Empresária de Êxito, a empreendedora Daniela Tombini conta como construiu a sua marca, dando início à indústria têxtil em Caçador, e dá dicas aos jovens que desejam ingressar na carreira empresarial.

Também falaremos sobre um grande companheiro que em-bala a vida de mais de 90% da população: o rádio. O meio de comunicação que completa 90 anos no Brasil em 2012 tem sua devida homenagem com a matéria especial sobre os 63 anos da Rádio Videira.

Esperamos que você, leitor, aproveite esta edição para ter novas informações sobre o cenário em que vivemos e, acima de tudo, jamais deixe de construir a si mesmo.

Boa leitura.

- Angela Zatta [email protected]

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10 EMPRESÁRIA DE ÊXITO

NEGÓCIOS

12 Conectados com a qualidade

14 Coopervil comemora 45 anos

16 Santa Catarina é o maior produtor de suínos do país

17 Maior feira de lácteos do Sul do Brasil

18 Marcos Bedin

19 Mercado aquecido para o leite

20 Dorival Borga

22 Valorize o trabalho em equipe

24 Encontro de mulheres cooperativistas

SAÚDE

26 A união que salva vidas

29 Projeto verão 2013

30 A beleza da saúde

32 Mulher, pinte o mundo de rosa

34 Como funciona a psicoterapia

36 A essência da saúde

EDUCAÇÃO

38 A indústria catarinense

40 Educar com amor

42 Filosofia clínica e a ação docente

44 ESPECIAL

46 LIVROS

OPINIÃO

48 Adiar a fiscalização da lei 12.619/12 resolve?

50 Adgar Bittencourt

51 Desvende o código de trânsito brasileiro

52 Você é responsável por si mesmo

54 Fábio José Dallanora

56 Falta de tempo?

CAPA

58 A vida entre quatro paredes

66 TECNOLOGIA

VARIEDADES

68 Recicle ideias, cultive iniciativas

70 Antonio Carlos “Bolinha” Pereira

72 Gerson Witte

74 Vem aí o Super Bingão da Visão

76 Uma novela chamada código florestal

79 Fotografe com Êxito

80 ECONOMIA

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SUMÁRIO

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INFORMAÇÃO

MUSEU do ViNHo PRoMoVE EVENToO Clube Garimpeiros da Sucata e o Clube VW de Quadrados de SC, em parceria com a Prefeitura de Videira, e a Secretaria de Turismo e Cultura, por intermédio do Museu do Vinho Mário de Pellegrin, convidam para o 7º Fusca Fest e 7º Encontro de VW de Quadrados de SC. O evento acontecerá nos dias 10 e 11 de novembro deste ano, no município de Videira. A inscrição para exposito-res poderá ser feita na hora, mediante o pagamento de 2 kg de alimento não perecível.

FESTiVAL BRASiLEiRo dE HEMERoCALLiSA Agrícola da Ilha convida para a aber-tura do 11º Festival Brasileiro de Heme-rocallis, realizado em sua propriedade.Os campos de cultivo, em plena flora-ção e as exposições ao ar livre, que va-lorizam a beleza da espécie em todos os detalhes, poderão ser visitados a partir de 15 de outubro até fevereiro de 2013, na cidade de Joinville.A principal atração é o Jardim dos He-merocallis, que apresenta dezenas de cultivares em formações isoladas e ma-ciças e demonstra os atuais conceitos paisagísticos para compradores, profis-sionais e apaixonados por jardinagem. Como ocorre em todos os anos, a or-ganização do festival acrescentou um espaço ao seu complexo de atrações: a romântica capela em estilo europeu construída para receber cerimônias particulares.Mais informações podem ser encontra-das em www.hemerocallis.com.br

PRoGRAMA FATURA EM diAA Celesc deu início, no dia 8 de outubro, a uma grande operação para recupe-ração de débitos, com foco em faturas vencidas até o final de maio deste ano. O atrativo para o cliente inadimplente

notasé o abatimento de multas e juros e a pos-sibilidade de parcelamento da dívida em até seis vezes.O programa, batizado de Fatura em Dia, vai até 20 de dezembro e, para aderir, o consumidor deverá quitar também os débitos posteriores a 31 de maio, se tiver. É uma oportunidade para o consumidor, que poderá obter descon-to de até 100% em juros e multa e ter seu nome retirado do Serasa. Para aderir ao Fatura em Dia, o cliente inadimplente deve se dirigir a um ponto de atendimento presencial da Celesc. A em-presa mantém 248 locais de atendimento no Estado, e os endereços e horários de funcionamento podem ser conferidos no portal da Celesc.

VESTiBULAR dE VERão UNoCHAPECÓA Unochapecó oferta mais de 40 cursos no vestibular de verão, com ingresso no próximo ano. O valor da taxa de inscrição será de R$ 70,00. A aplicação das provas ocorrerá em 25 de novembro e o resulta-do será divulgado no dia 7 de dezembro. A matrícula deverá ser realizada de 12 a 18 do mesmo mês. No site da instituição é possível encontrar mais informações so-bre os cursos, formas de financiamento disponíveis e benefícios específicos para os vestibulandos.

VESTiBULAR dE VERão UNoESC Estão em andamento as inscrições para o vestibular de Verão do Sistema Acafe e do Processo Seletivo Especial da Uno-esc. No campus de Videira, em ambos os processos, estão sendo oferecidas vagas em 23 cursos de graduação, sen-do 12 pela Acafe e mais 11 pelo processo interno de seleção. As inscrições para o vestibular encerram no dia 7 de novem-bro e as provas acontecem no dia 25 do mesmo mês. No Processo Seletivo o período para as inscrições se prolonga até o dia 5 de dezembro. Para mais in-formações acesse o site da instituição.

dEMoRA EM PRoCESSoS ELEiToRAiSA demora nos julgamentos de processos judiciais ainda mantém pendentes o resul-tado da disputa em nove cidades de Santa Catarina. Desses nove, dois são da região do centro-oeste: Tangará e Videira. Os dois estão em pendência devido a aplica-ção da Ficha Limpa - lei de origem popular que entrou em vigor esse ano. Eles aguar-dam julgamento, e caso o seus registros sejam aceitos, assumirão a suas respecti-vas prefeituras, do contrário, será realiza-da uma nova eleição nos dois municípios.

BoRToLi RECEBE NoVA LiNHA dETAPETESSempre atenta às novidades do mercado, a Bortoli Casa Mix traz para Videira e região uma linha exclusiva de tapetes da Tapetes São Carlos. Batizada de Art Antigua, a linha tem a base de não tecido, que não risca o piso. Com fios cuidadosamente elabora-dos com tecnologia genuinamente brasi-leira, os novos tapetes estão disponíveis para dar muito mais estilo para sua casa.

ARQUiTETURA EURBANiSMo NA UNiARPNovamente a Uniarp inova ao abrir vagas para o curso de Arquitetura e Urbanismo. O curso visa à formação de profissionais capazes de compreender e traduzir as ne-cessidades da comunidade, desde a con-cepção, organização e construção de es-paços – tanto interiores como exteriores. Passando pelo urbanismo, a edificação, o paisagismo, assim como a conservação e valorização do patrimônio construído. Além de proteger e preservar o equilíbrio do ambiente natural, ao ensinar a utilizar os recursos disponíveis e visar um de-senvolvimento sustentável. Ofertando 27 cursos de graduação a Uniarp abre as inscrições para o vestibular. As inscrições ser feitas de 08 de outubro a 07 de no-vembro pela Internet no site da UNIARP ou no site da Acafe.

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EMPRESÁRIO DE ÊXITO

O ROSTO POR TRÁS DAS LINHAS

O que a motivou a criar a empresa?Há 19 anos, minha família precisou mudar o curso dos negócios. Venho de uma família tradicional do se-tor têxtil. Minha mãe e avó sempre costuraram. Sempre tive vontade de atuar no ramo, e quando tive a neces-sidade de trabalhar, não pensei em outro senão o da confecção. Então, percebi a oportunidade de produ-zir a linha de chinelos, pelo fato de Caçador já oferecer mão de obra e tradição na área calçadista. Enxerguei um ramo de negócios e, como dizem por aí, não fiquei no chinelo.

Existe uma fórmula para o crescimento?Não. O que existe é muita dedicação e muito trabalho. É preciso ter um

Em uma empresa de moda feminina e masculina, Daniela Tombini lidera sua equipe dedicando-se à criação de produ-tos capazes de encantar os clientes mais exigentes. Tendo como missão transformar moda em bem- estar, a empresária natural de Brusque (SC) relata como deu início à cultura têxtil em Caçador (SC) e construiu uma empresa de sucesso.

envolvida no mercado, você tem a oportunidade de participar de fei-ras, conversar e conhecer outras pessoas. Com estes conhecimentos, você identifica a demanda do mer-cado e o momento ideal de crescer. A possibilidade de diversificar os pro-dutos nasceu desse contato com o cliente?Sim. Essa possibilidade vem a par-tir da identificação e do foco nas necessidades dos clientes. Assim, você começa a diversificar seus pro-dutos, dentro do ramo, benefician-do o próprio cliente.Cerca de três anos depois de ini-ciar a fábrica, o próprio mercado me disse “Se você não inovar, vai

ideias e investimentos. Com isso, a fábrica cresceu consistentemente e continua evoluindo: sempre ba-seada na criação de produtos de qualidade, bem elaborados e que atendam a demanda do mercado.

O que faz o sucesso de uma equipe?Liderança. Tem que ter liderança, mostrar e entender o que faz, geran-do segurança para a equipe de traba-lho. Outro ponto importante é mo-tivar a equipe e gerar oportunidades para as pessoas evoluírem através de cursos ou incentivos, proporcionan-do um ambiente de trabalho agra-dável e eficiente. A valorização das pessoas é fundamental e um valor de destaque da empresa.

Quais são os maiores desafios para o empreendedor atual?Planejar o futuro. Acho que a maio-ria dos insucessos acontecem por falta de planejamento. Outro desa-fio é manter a empresa crescendo baseada em alicerces sólidos. Isso só é possível com planejamento. Manter a indústria sólida nesse país não é fácil, pois temos muitas barreiras tributárias e lutamos com a importação chinesa. Para isso, você precisa fazer um produto di-ferenciado e de qualidade, que não vá competir com os importados da China. Caso contrário, vai enfrentar uma concorrência grande com um custo muito baixo.

Quais dicas você daria para quem está iniciando a carreira empresarial?Força de vontade. É preciso ter muita força de vontade, conhecer e estudar o mercado aonde vai se de-senvolver, identificar as oportuni-dades do negócio, ter conhecimento e continuar estudando sempre para não parar no tempo. Não é fácil em-preender hoje em dia, você precisa achar um nicho, alguma coisa que goste de fazer e que faça bem feito. Mas acima de tudo, tem que exe-cutar. Essa é a palavra. Você pode planejar muitas coisas, mas se não executar não terá nada. A ordem é sonhar, planejar e executar com qualidade acima de tudo.

É preciso inovar com produtos que se encaixem no seu ramo e beneficiem seu próprio cliente

foco, um objetivo claro. Acho que a empresa tem que ter alma. Para isso você precisa estudar e domi-nar aquilo que faz. A empresa e o produto precisam ter personalidade para poder encantar o cliente. Para crescer é preciso conhecer bem o produto e investir na equipe que ao longo do tempo vai se formar. Além disso, deve-se pesquisar o mercado: conhecer e saber as necessidades do cliente, ser flexível, ouvir o que ele tem a dizer e buscar soluções.

Como identificar o momento ideal para crescer no ramo?A partir do momento que você está

morrer na praia”. Já existia a ideia de aliar o roupão ao chinelo. O de-senvolvimento de um tecido espe-cial nos levou a um processo que culminou com a produção de um novo chinelo lavável à máquina, o qual foi pioneiro no Brasil. Com a abertura do leque de produtos, sur-giu a necessidade de criar pijamas. Começou-se fazendo modelos que eram diferenciados no mercado e complicados para produzir. Nos preocupamos também em oferecer qualidade aos clientes, o que expandiu a área de venda para outras cidades como São Paulo e Curitiba. A cada ano surgiam novas

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Daniela Tombini: “O segredo está em não perder o foco e manter a disciplina”

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NEgócIOS

CONECTADOS COM A QUALIDADE

Depois de enfrentar o desafio de conseguir a certificação em 2009, quando passou por um processo de comprovação de informações através de evidências documenta-das e precisou se adequar às nor-mas solicitadas, a Westline obteve sua recertificação com a indicação concedida pela Bureau Veritas (ór-gão certificador de qualidade ISO), durante auditoria com o escopo: “Projeto e Instalação para cabea-mento estruturado e eletricidade estabilizada”. Segundo o diretor administrativo Sérgio Antônio Cenci, “a auditoria de recertifica-ção foi um sucesso, pois não tive-mos nenhuma ‘não conformidade’. Isso significa que estamos ofere-cendo um serviço de qualidade ao cliente, com toda a segurança que o certificado oferece”.

A auditoria ocorreu entre os dias 22 e 24 de agosto de 2012 em todos os setores da empresa e o auditor ainda visitou algumas obras em andamento para verificar se o trabalho é executado de acor-do com as normas, se os funcio-nários tinham conhecimento do processo e se faziam uso correto de EPI’s. Passado o período de au-ditoria, o certificado foi renovado até 2015. Noeli Lazzari, coorde-nadora da qualidade, afirma que este não é o fim do processo. “Na verdade, é um novo começo e o desafio é maior, por isso temos que continuar empenhados e não podemos parar nossa busca pela melhoria contínua”, diz.

A norma ISO 9001:2008 es-tabelece critérios para um ade-quado gerenciamento do negó-cio, tendo como foco principal

A empresa videirense Westline, especializada em redes, te-lecomunicações e cabeamento, teve sua qualidade atestada novamente e conseguiu a recertificação ISO 9001:2008 no último mês de agosto.

a satisfação do cliente. Ela traz importantes benefícios para a empresa tornando-a mais eficaz e permitindo que figure entre os empreendimentos de grande credibilidade que fazem parte da elite do Brasil, além de gerar mo-tivação profissional para os fun-cionários e maior confiança na prestação de serviços. “A recerti-ficação ajuda a empresa a crescer estruturada e a tomar decisões mais acertadas. Nós estamos seguros de que continuaremos crescendo de forma coordenada, oferecendo sempre o melhor para os clientes”, diz Cenci.

Os clientes localizados em oito estados brasileiros (Santa Catari-na, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Tocan-tins e Pernambuco) têm a segu-rança de que o trabalho será feito com qualidade, garantia e de forma padronizada. “Esta é a diferença de contratar uma empresa certificada. Outro diferencial são os materiais utilizados, todos de procedência, com selos de qualidade e dentro das normas brasileiras e interna-cionais”, defende Cenci.

Segundo Noeli, a mudança mais significativa foi na postura dos co-laboradores, na preocupação com a qualidade dos serviços prestados, nos prazos assumidos e na exa-tidão das informações. Em casos como este o comprometimento de todos os envolvidos é fundamental e decisivo para que tudo aconte-ça dentro do previsto e a empresa alcance o êxito da recertificação. “A Westline agradece a seus cola-boradores e lhes dedica mais este sucesso”, finaliza Cenci.

Projetando e aprimorando tecnologias de ponta para a satisfação de seus clientes.

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A recertifi cação ISO 9001:2008 é o reconhecimento do trabalho contínuo focado sempre na qualidade.

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NEgócIOS

COOPERVIL COMEMORA 45 ANOS

Com os olhos brilhantes, o atual presidente da Cooperativa Agro-pecuária Videirense, Luiz Vicen-te Suzin, fala sobre a cooperativa sob seu comando com a paixão de quem se mantém fiel aos seus as-sociados. Sob sua administração, a Coopervil deu um salto de cres-cimento nos últimos 25 anos. “Em

Fundada em 1967, a cooperativa sonhada por um grupo de 142 produtores consolidou-se no cenário regional como um ícone de respeito e credibilidade. Sem deixar de crescer e por acreditar no crescimento de seus associados, a Coopervil comemora seu aniversário e o sucesso de suas unidades.

Sicoob-Videira, da Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro) e vice--presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc).

Guiados pela força do coopera-tivismo, o corpo de associados, funcionários e conselho admi-

gional”, destaca o presidente.Atuando em vários setores com

dez lojas agropecuárias, loja de ma-teriais de construção, dois postos de combustíveis, supermercado, seis silos secadores de cereais, mo-derna indústria de processamento de uvas para sucos, vinhos e espu-mantes, integração de suinocultura com fábrica de rações, central de inseminação e granja produtora de leitões, além de atuar com inte-gração de linhas de leite e contar com posto de resfriamento, a co-operativa oferece benefícios aos produtores da região.

Além das unidades físicas, o di-ferencial da Coopervil é a atenção dedicada aos seus associados e de-mais clientes. Através de incentivos como o Campo Demonstrativo, em que as empresas apresentam novas tecnologias aos produtores, o Grê-mio Recreativo Esportivo da Coo-pervil (GRECO) e os investimentos na melhoria da qualidade de vida dos associados com o Programa De Olho e Qualidade Total Rural, a co-operativa oferece meios para que os produtores cresçam acompanhando o desenvolvimento dos demais.

Pautando-se nos princípios do cooperativismo, na transparência e na ética, a Coopervil continua crescendo e vê nos desafios do fu-turo um novo impulso para atingir objetivos ainda maiores.

Nos últimos 25 anos a Coopervil cresceu mais de 3.000% e fortaleceu o

cooperativismo regional

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2012 Luiz Vicente SuzinPresidente da Coopervilwww.coopervil.com.br

meados de 1989 eram entregues aproximadamente 8.400 suínos/ano para a Aurora. Hoje em dia, en-tregamos cerca de 135.000 suínos/ano”, destaca Suzin que atualmen-te também é presidente do Banco

nistrativo e fiscal da Coopervil segue para mais um ano de fa-turamento recorde.

“Nos últimos 25 anos a Coo-pervil cresceu mais de 3.000% e fortaleceu o cooperativismo re-

ExpAnsãO COntínuA

Crescimento do número de filiais da Coopervil desde a fundação em 1967

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NEgócIOS

SANTA CATARINA É O MAIOR PRODUTOR DE SUÍNOS DO PAÍS

Santa Catarina aparece como destaque na suinocultura brasilei-ra, segundo os dados da pesquisa Produção da Pecuária Municipal (PPM 2011), ocupando a 1ª posição do ranking, com 7,96 milhões de animais e participação de 20,3% no efetivo nacional. O efetivo de suínos em território brasileiro teve um aumento de 0,9% em 2011, em relação ao ano anterior. Os registros mostram que existem 39,3 milhões de suínos no país, sendo que 12,2% desse total corresponde a porcas

A pesquisa Produção da Pecuária Municipal (PPM 2011), di-vulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE) no mês de outubro, mostra que o estado é destaque nacional na suinocultura, avicultura e produção de leite.

criadeiras, que mantiveram algu-ma estabilidade do seu rebanho comparando-se a 2010.

A maior concentração de suínos está no Sul do país (48,6%) com Santa Catarina na liderança, se-guida pelo Rio Grande do Sul com 14,4% do efetivo brasileiro, Para-ná com 13,9% e Minas Gerais com 12,8%. Os municípios detentores dos maiores rebanhos de suínos são Concórdia (SC), Toledo (PR), Rio Verde (GO) e Uberlândia (MG), onde existem grandes frigoríficos.

O destaque fica, porém, para a ci-dade paranaense de Marechal Cân-dido Rondon, que passou da 30ª posição em 2010 para a 5ª em 2011.

O estado também teve desta-que na produção de animais de pequeno porte como galináceos e codornas. As codornas tiveram um crescimento de 19,8%, um dos maiores já registrados, o que leva ao efetivo de 1,76 milhão de animais. Neste indicador, Santa Catarina está em segundo lugar, com 11,3%, sendo o destaque da produção a cidade de Videira (SC). Já nos galos, frangos e pintos, o estado ocupou a 4ª posição do ranking nacional com uma produ-ção de 158,28 milhões, que corres-ponde a 15,1% do efetivo nacional.

Nos coelhos, com 39,08 mil ani-mais, a participação catarinense corresponde a 16,7% no efetivo nacional de 233,6 mil unidades em 2011. A região Sul detém 74,9% da produção nacional.

NOVO CÓDIGO DO COMÉRCIO

O primeiro código comercial e que ainda sobrevive, pelo menos no que se refere às regras do comércio marítimo, é de 1.850. O atual código civil entrou em vigor em 2003, mas o projeto de lei que tramita em uma comissão especial na Câmara dos Deputados discute as propostas que afetarão diretamente a rotina de 25.634 empresas em Santa Ca-tarina, conforme os dados da Junta Comercial do Estado referentes a 2011. O assunto foi discutido em seminários estaduais e a primeira rodada aconteceu durante a Feco-mércio –SC, em Florianópolis.

O projeto de lei 1.572/2011, que propõe a criação de um con-junto de leis específicas sobre a atividade empresarial no Brasil, está tramitando no Congresso Nacional. As novas regras vão influenciar na contabilidade, formação de novos negócios e ainda estabelecer as normas sobre o patrimônio.

O representante da Fecomércio – SC e o único catarinense a participar da comissão de juristas responsável pela análise do projeto, o advogado Felipe Fabro, avalia que o novo có-digo será um grande avanço sobre o que rege as relações comerciais atualmente e que depende das in-terpretações judiciais do que há no código civil. “É preciso que tenha-mos um conjunto de leis específicas sobre as relações comerciais do país, assim como temos em outras áreas como os direitos do consumidor e as relações entre pessoas, como está no código civil”, defende Felipe.

Ainda não há uma previsão de quando o código comercial começa-rá a valer, mas as sugestões preveem mudanças na escrituração da con-tabilidade (que passará a ser apenas eletrônica), na separação entre os bens das empresas (regras que va-lerão inclusive para os empreende-dores individuais) e na ainda regu-lamentação do comércio eletrônico.

prinCipAis mudAnçAs • Simplifica a gestão das empresas ao diminuir exigências para gran-des decisões; • Possibilita a separação entre os bens da empresa e dos sócios, in-dependente da relação familiar;• Dificulta a revisão de contratos pelo poder judiciário por pressu-por que as empresas têm igualdade de condições para criar regras e se comprometer com o contratado;• Atualiza a legislação comercial;• Regulamenta o comércio eletrônico;• Permite o armazenamento eletrônico dos documentos contábeis da empresa.

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NEgócIOS

MAIOR fEIRA DE LÁCTEOS DO SUL DO BRASIL

Considerada a maior feira de lác-teos do sul do Brasil, reunirá neste ano 120 expositores, oportunizará negócios da ordem de R$ 85 mi-lhões de reais e atrairá mais de 15 mil visitantes-compradores, sendo 12 mil produtores de leite e 3 mil da indústria láctea. Está confirmada a presença de cooperativas e laticí-nios da região Norte do Rio Grande do Sul, Oeste de Santa Catarina e Sudeste do Paraná.

“Este será o maior evento de integração e conhecimento da ca-deia do leite em 2012”, assinalou o presidente da Mercoláctea 2012, Odacir Zonta.

O acesso à expo-feira é livre: não serão cobrados ingressos nem es-tacionamento para visitantes.

A programação prevê o leilão de vacas leiteiras com transmissão para todo o país através do Canal Rural. Será montada no ambien-te da Mercoláctea uma miniusina Via Láctea de Minas Gerais para produzir derivados de leite du-rante a feira.

Uma das principais atrações da quarta edição da Mercoláctea será o Seminário Internacional do Lei-te, organizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) juntamente com a Unochapecó e Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS), envolvendo mais de 2.000 pessoas, com palestrantes da Nova Zelândia, Espanha e Canadá. A Co-missão Parlamentar Permanente do Leite da Câmara dos Deputados coordenará o Fórum Catarinense da Cadeia Leiteira.

Também haverá o Fórum Técnico

Cerca de 250 pessoas, entre produtores e empresários ru-rais, autoridades e jornalistas, acompanharam, no final de setembro, o lançamento da quarta edição da Mercoláctea – programada para o período de 8 a 11 de novembro de 2012, no Parque de Exposições Tancredo Neves em Chapecó.

de Cooperativas de Leite do Mer-cosul coordenado pela Oficina de Negócios do Mercosul do Ministé-rio da Agricultura, além da feira de comercialização de animais, equi-pamentos, produtos e serviços da indústria láctea e o showroom de marcas e produtos lácteos.

O evento é promovido pela As-sociação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e Organi-zação das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc).

sOLEnidAdENo ato de lançamento da Merco-

láctea 2012, o diretor Auro Pinto, da Latina Eventos, empresa promotora da feira, destacou a ampla progra-mação científica e econômica. O presidente da ACIC, Maurício Zo-let, mostrou a importância do apoio do setor empresarial ao segmento do leite. O vice-presidente para As-suntos Estratégicos do Agronegócio da Fiesc e presidente da Cooper-central Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, relatou o processo de expansão e qualificação da produ-ção leiteira do Oeste catarinense. O superintendente Federal do Mi-nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Joel Paulo Perotto, realçou a reputação de Chapecó como promotora de feiras econômi-cas de alto resultado. O presidente da feira, Odacir Zonta, demonstrou a importância social (controle do êxodo rural) e econômica (geração de renda e bem-estar às famílias rurais) da atividade leiteira.

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MARCOS BEDIN

CONCENTRAÇÃO DE EVENTOS

Quem examinar o calendário geral de eventos observará uma elevadíssima concentração no se-gundo semestre do ano. Refiro-me a eventos de toda natureza – cien-tíficos, culturais, empresariais, es-portivos, religiosos, educacionais etc. Somente uma pequena parcela desses eventos realmente deveria frequentar a segunda metade do ca-lendário gregoriano – por fundadas razões históricas, como festas e co-memorações, pelo clima (ações eco-nômicas relacionados com a sazo-nalidade agrícola) ou pela dinâmica intrassetorial (como as feiras que antecedem importantes efeméri-

do semestre do ano? São diversos. O primeiro é de ordem material. Tomando-se por base as cidades de médio e grande porte, verifica--se que os inúmeros agentes eco-nômicos envolvidos com eventos ficam relativamente ociosos no primeiro semestre e sobrecarrega-dos no segundo. A rede hoteleira é o exemplo mais cabal: na primeira metade do ano a taxa de ocupação média fica abaixo de 50%, depois, com a concentração típica da se-gunda metade, sobe ao extremo. Em muitas ocasiões não supre totalmente a demanda, levando os leigos à falsa conclusão de que

sonorização, decoração, infraes-truturação e ambientação dos lo-cais, assessoria de comunicação, cerimonial e protocolo, cerimo-nialistas, recepção, segurança e, especialmente, fornecedores de ali-mentação. Coquetéis, coffee breaks, jantares e almoços representam uma face essencial dos eventos, e que muitas vezes determinam seu sucesso ou fracasso. Não é inco-mum congressos e seminários de alto conteúdo científico e cultural serem negativamente avaliados em razão de deficiências no aspecto da alimentação.

Essa concentração gera o encare-cimento dos serviços ou a incapaci-dade dos agentes locais atenderem as demandas, exigindo-se a con-tratação de prestadores de outras regiões, cujos custos obviamente são maiores. Centros de conven-ções, auditórios e salões nobres são locais relativamente escassos, razão pela qual os respectivos aluguéis sobem às alturas no segundo se-mestre. Outro aspecto importan-te: com a concentração de muitos eventos de agosto a dezembro, os meios de comunicação não conse-guem dar o merecido tratamento jornalístico e, portanto, boas ini-ciativas ficam sem visibilidade na mídia leiga ou especializada.

Diante dessa constatação fica evi-dente que se não há razões objetivas e imperativas para a execução de um evento no segundo semestre, exis-tem inúmeras vantagens concretas para sua realização na primeira me-tade do ano. Pense sobre isso.

Marcos A. Bedin Jornalista, diretor regional Oeste da

Associação Catarinense de Imprensa (ACI) e da MB Comunicação

a rede hoteleira é insuficiente e, portanto, são necessários mais es-tabelecimentos do gênero.

Idêntica conclusão se obtém ao examinar outros fornecedores de serviços para eventos. O transpor-te aéreo apresenta limitações de voos e de capacidade (poltronas/passageiros) com crônicas dificul-dades de superação. Raros são os casos em que se torna economica-mente viável e tecnicamente pos-sível a contratação de voos charter para suprir demanda específica de um evento.

A indesejada concentração de eventos também causa percalços no mercado de fornecedores de

des de nosso calendário comercial, especialmente o Natal).

Entretanto, a maior parte dessas iniciativas poderia ser antecipa-da para o primeiro semestre, sem qualquer prejuízo em sua realiza-ção. Centenas de congressos, se-minários, simpósios, encontros, assembleias, reuniões são efetua-das na segunda metade do ano por puro comodismo, hábito, condicio-namento ou indolência na plani-ficação. Inicia-se a preparação no primeiro para consumar o evento no segundo semestre, sem nenhu-ma razão objetiva para isso.

Mas, afinal, qual é o problema em concentrar eventos no segun-

Qual é o problema em concentrar eventos no segundo semestre do ano?

São diversos

NEgócIOS

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NEgócIOS

MERCADO AQUECIDO PARA O LEITE

O Conseleite (Conselho Paritá-rio Produtor/Indústria de Leite do Estado de Santa Catarina) definiu em setembro os três valores de referência para o leite: R$ 0,7646 para aquele acima do padrão; R$ 0,6649 para o padrão e R$ 0,6045 para o leite abaixo do padrão. Em relação ao mês anterior, os preços permaneceram estáveis.

O presidente do Conseleite e vice-presidente da Faesc, Nelton Rogério de Souza, explica que os preços estão aquecidos porque a demanda das indústrias está forte. Ele calcula que os laticínios catari-nenses estão operando com 40% de ociosidade.

A maciça importação de leite do Uruguai e da Argentina – que ocorria desde o início do ano – teve uma redução em razão da situação cambial e do aumento

A ATIvIdAdE lEITEIrA CONTINuA SENdO uMA ExCElENTE FONTE dE rENdA PArA OS PrOduTOrES rurAIS CATArINEN-SES. O CONSElEITE FIxOu EM r$ 0,6649/lITrO O PrEçO dE rEFErêNCIA PArA O lEITE PAdrãO, MAS O MErCAdO ESTá PAGANdO ATé r$ 0,88 EM rAzãO dA ESCASSEz dO PrOduTO.

produtiva do leite decorre do fato de gerar renda mensal, ao contrário das lavouras e da pecuária intensiva.

No mercado real, os criadores es-tão recebendo valores maiores que, em razão da qualidade, da quanti-dade e de outras condições, variam de R$ 0,65 a R$ 0,88 por litro.

Nelton Rogério de Souza realça que a pujança da cadeia de lácte-os será destacada na Mercoláctea 2012 de 8 a 11 de novembro de 2012, no Parque da Efapi em Cha-pecó. Ali, reunirá mais de 120 ex-positores, oportunizará negócios da ordem de 85 milhões de reais e atrairá mais de 15 mil visitantes--compradores.

riQuEZAO leite é uma riqueza econômica

e nutricional em Santa Catarina. Sexto produtor nacional, o Esta-

A seca que assolou o território catarinense neste ano não reduziu a

produção, que teve 9% de crescimento

dos custos de produção daqueles dois parceiros comerciais do Bra-sil. “Isso foi bom porque permitiu uma melhora nos nossos preços internos”, observa Souza.

A seca que assolou o território catarinense neste ano não reduziu a produção estadual que, ao con-trário, registra 9% de crescimento, mesma taxa de expansão verifica-da em 2011. O crescimento da base

do gera 2,2 bilhões de litros/ano. Praticamente todos os 190.000 estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contri-bui para o controle do êxodo rural. O Oeste catarinense responde por 60% da produção com cerca de 50.000 estabelecimentos rurais.

MB Comunicação

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20 > êxito outubro/novembro 2012

DORIVALBORGA

RAZÕES DE SUCESSO

A vida naturalmente nos propor-ciona uma série de oportunidades, as quais podem representar e se transformar em razões de sucesso ou em causas de fracasso. Elas po-dem aparecer em todas as esferas, pessoal, profissional, etc. O suces-so e fracasso andam muito próxi-mos, razão pela qual precisamos estar sempre muito atentos, pois se hora estamos frente a um tram-polim, hora podemos estar frente a um abismo. Mas temos como saber

a percepção, acreditar na intuição e estar disposto a agir.

Podemos observar facilmente que grande parte das pessoas bem sucedidas que conhecemos tive-ram, em determinados momentos, posturas e atitudes que os impul-sionaram e se diferenciaram em determinado aspecto, tanto pro-fissional como pessoal. Também é muito comum vermos acontecer ao contrário, pessoas que tentaram alçar vôo, não conseguiram deco-

- Quanto maior for o espírito participativo da pessoa, maior será a possibilidade de se dar bem na vida, pois a participação funciona como uma alavanca propulsora.

- O individualista, quem sem-pre sabe tudo, geralmente não voa muito longe.

Dica: O segredo está no princí-pio que “é dando que se recebe”, que fortalece e, acima de tudo, não custa absolutamente nada.

- A energia e a determinação são o combustível fundamental que proporciona força e supera os obstáculos. É exatamente esse aspecto que fará a diferença quan-do surgir o abismo e somente a energia e a determinação poderão superar esse momento.

Dica: A chave está no propósito de ser e de fazer as coisas certas com determinação.

Depois dessas pequenas re-flexões, vamos conectar a nossa mente e tentar identificar as pes-soas que conhecemos e que são verdadeiras vencedoras. Vamos tentar entender o que elas con-seguiram superar e qual é o perfil delas: mais ou menos humildes, mais ou menos participativas, com mais ou menos energia e determinação.

Nada acontece por acaso. Nada poderá ser mais duradouro e se-guro do que aquilo que é estru-turado em princípios e valores do ser. Ser gente, ser participativo e do ser ético.

Dorival Carlos Borga Empresário, administrador de empresas. Especialização em

Administração e Gestão, modalidade MBA pela USP

lar, não tiveram o sucesso desejado e fracassaram. Por isso, vou abor-dar algumas questões que estão alinhadas com as Razões de Su-cesso com as Causas de Fracasso.

suCEssO x FrACAssO:- Os humildes sempre têm maior

possibilidade de obter sucesso. São aquelas pessoas humanas, que sabem que quanto maior for a dose de humildade, mais próximo esta-rão da obtenção do sucesso.

- As pessoas arrogantes estão mais propensas ao fracasso em algum momento.

Dica: A chave está em saber aprender com os outros porque isso multiplica o conhecimento e triplica a segurança.

quais serão as verdadeiras razões ou oportunidades de sucesso e quais podem nos levar ao fracasso?

Não temos como saber. Isto depende unicamente de como nos posicionamos frente a essas oportunidades que a vida nos pro-porciona. Vejo que existem muito mais razões de sucesso do que cau-sas para o fracasso, porém é muito mais fácil fracassar do que obter êxito e alcançar o sucesso. Por isso, precisamos estar sempre atentos, nos preparando e observando o momento, o ambiente e o meio que nos cerca. É preciso estar perma-nentemente ligado, captando os sinais, buscando saber com mais facilidade como se posicionar e agir. É muito importante exercitar

Nada poderá ser mais duradouro e seguro do que aquilo que é estruturado em

princípios e valores do ser

NEgócIOS

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outubro/novembro 2012 êxito > 21

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22 > êxito outubro/novembro 2012

NEgócIOS

VALORIZE O TRABALHO EM EQUIPE

Perceba nos itens abaixo, algu-mas considerações para contribuir com o clima organizacional e valo-rizar o trabalho em equipe.

» A ENTRADA DOS ATLETAS NO CAMPOMuita comemoração na entrada

dos jogadores ao campo, com fai-xas, papel picado, aplausos, buzina e festa. Pare durante alguns segun-dos para refletir, como seus fun-cionários são recebidos na segun-da-feira. O que você está fazendo para inspirar e motivar um novo integrante da equipe? O que você faz para comemorar o aniversário de um funcionário? Com base na minha experiência na área com-portamental, convido você a fazer um teste que consiste em prepa-rar uma recepção para quem está voltando de férias. Transforme o retorno ao trabalho em algo gratifi-cante e estimulante. Vamos tentar?

» O MOMENTO DO GOLRealmente é algo indescritível

sentir a torcida no estádio levan-tar eufórica ao comemorar um gol. O atleta pula e grita com a torcida, celebrando sua competência. Um sinal de vitória, que na vivência operacional, muitas vezes é es-quecida. Um vendedor conquista uma meta e o gerente diz: “Não fez mais que a obrigação”. Mas qual era a obrigação da gerência? Quantas vezes você reuniu a equipe para comemorar uma vitória? Lembre que a ausência de reconhecimento pode ser capaz de gerar desmotiva-ção e a falta de comprometimento.

Já fazia algum tempo que eu não assistia a um jogo de fu-tebol ao vivo. Chegando ao estádio, a agitação da torcida, os gritos e aplausos transmitiam intensas emoções. Sen-tado na arquibancada, antes de iniciar o jogo, por alguns momentos imaginei a relação existente entre um time de futebol e o ambiente corporativo.

» ATAqUE E DEFESA PERMANENTEQuando sua equipe conquista

um triunfo, você também é uma pessoa vitoriosa. O individualismo cede espaço ao trabalho coletivo. De que adianta contar com uma equipe de vendas excelentes, se o setor de logística apresenta re-sultados insatisfatórios? Em uma escola, não adianta dispor de exce-lentes professores, se na secretaria o aluno recebe um péssimo aten-dimento. O ataque é importante para marcar gol, mas deve existir uma defesa permanente para coibir a derrota.

Nenhuma torcida vai ao estádio para assistir o time perder. Próxi-mo ou distante, há alguém torcen-do para você conquistar o melhor posicionamento, receber o passe, dominar a bola e marcar o gol da vitória.

Transformar o suor em troféu não é uma tarefa fácil. Muitas pes-soas pensam que é somente jogar e, esquecem a relevância do trei-namento. Ao término do jogo, os atletas precisam rever seus pontos negativos e aprimorar os pontos positivos. Isso somente é possível com treinamento, diálogo e troca de experiências. Quando apresento palestra para empresários, gosto de enfatizar que “vencer não é sorte. Vencer é se comprometer com o sucesso que você quer alcançar”. Qual é o resultado que você deseja para você e sua equipe?

Dalmir Sant’Annawww.dalmir.com.br

Vem aí a noVaLISTa

TeLeFÔnICa da edITora ÊxITo.

reSerVe já Seu eSpaço

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Page 23: Revista Êxito 52

outubro/novembro 2012 êxito > 23

A Clínica Reviver dispõe de um grande espaço físico que abriga a recepção,

sala de palestras, cozinha, refeitório e dormitórios. Na área externa, visando ao

lazer, os pacientes podem desfrutar do gramado, quiosque, academia e piscina.

Os pacientes que já completaram as etapas iniciais do tratamento e já estão

em processo de reinserção social podem desfrutar de outros ambientes na casa

vizinha destinada a eles.

Equipe Técnica::: Médico Psiquiatra :: Médico Clínico :: Psicólogos :: Terapeuta Ocupacional :: Professor de Educação Física

:: Enfermeiros :: Consultores em Dependência Química :: Nutricionista

Rua Albino Alberto Benneman - CentroIbicaré - SC - 49 3538 0322 | 3538 0011

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Desde 1998 atuando como referência no tratamento da dependência química.

Page 24: Revista Êxito 52

NEgócIOS

ENCONTRO DE MULHERES COOPERATIVISTAS

O encontro reunirá 760 mulhe-res sob coordenação da Organi-zação das Cooperativas do Esta-do de Santa Catarina (OCESC) e patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperati-vismo (SESCOOP/SC).

O presidente do sistema OCESC/SESCOOP, Marcos Antônio Zor-dan, lembra que a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, em reconhe-cimento ao papel fundamental dessas sociedades humanas na promoção do desenvolvimento socioeconômico de milhões de pessoas em todo o planeta.

O slogan “Cooperativas constro-em um mundo melhor”, adotado pela ONU, reflete a importância do cooperativismo como um instru-mento para integração social, gera-ção de renda e redução da pobreza.

“O encontro de mulheres coope-rativistas propõe a reflexão desta temática, celebrando com orgulho esta conquista tão importante para o cooperativismo”, realça a coor-denadora de promoção social do SESCOOP/SC, Patrícia Gonçalves de Souza.

A programação inicia às 8 horas da manhã do dia 8 de novembro (quinta-feira), com abertura so-lene, seguida da palestra “As co-operativas constroem um mundo melhor”, com Fabiano Brum, es-pecialista nas áreas de motiva-ção, cooperativismo, empreen-dedorismo, recursos humanos, qualidade na educação, vendas e atendimento ao cliente.

Às 10 horas haverá intervalo e às

O papel contemporâneo da mulher nas cooperativas e na sociedade é tema do 10º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, programado para os dias 8 e 9 de novembro deste ano no Centro de Convenções do Oceania Center, praia dOS Ingleses, em Florianópolis.

10h30 iniciará a palestra “O olhar feminino no sistema cooperativo”, com a professora Elizeth Pelegrini, presidente da Cooperativa Educa-cional Magna (CEM) e vice-presi-dente da OCESC.

Ao meio dia será servido almoço e às 13h30m inicia a apresentação cultural “As Comadres”.

Às 14h30 Mário Henrique Lima abordará o tema “Cooperativas como modelo de gestão sustentá-vel”. Lima é engenheiro mecânico pela UFSC, doutor em gestão no Essec em Paris, fundador e sócio

da Axia Sustentabilidade, com mais de 10 anos em consultoria internacional. Às 16 horas have-rá intervalo e às 20 horas jantar festivo.

No dia 9 de novembro (sexta--feira) a programação reinicia às 8 horas da manhã, com apresen-tação do case da Cooperja de Ja-cinto Machado (SC). Às 9 horas será lançado o Mulher Cooperati-vista, programa desenvolvido pelo SESCOOP em Santa Catarina.

A última etapa do 10º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativis-tas está prevista para as 10h30, quan-do Eduardo Shinyashiki palestrará sobre o tema: “Vencendo desafios, construindo o futuro”. Shinyashiki é consultor organizacional e especia-lista em desenvolvimento das com-petências de liderança e preparação de equipes e presidente da socieda-de Cre Ser Treinamentos. O almoço, às 12 horas, marcará o encerramento do evento.

MB Comunicação

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26 > êxito outubro/novembro 2012

SAÚDE

A UNIÃO QUE SALVA VIDAS

Em uma época onde as drogas já são uma epidemia e não dis-criminam idade ou orientação sexual, a entrada nesse mundo obscuro tem acontecido cada vez mais cedo. Segundo Pedro Cou-to, psicólogo pós-graduado em dependência química e coorde-nador do programa terapêutico da Comunidade Terapêutica São Francisco, algumas estatísticas de 2007 apontavam que as crian-ças tinham seu primeiro contato com as drogas por volta dos 13 ou 14 anos, mas hoje é sabido que essa aproximação acontece aos 10 ou 12 anos. “A faixa etária que procura tratamento gira entre os 15 e 60 anos, porque uma crian-ça que começa com a maconha aos 12 anos, por exemplo, quan-do chegar aos 15 vai direto pro crack”, destaca.

Com o objetivo de disponi-bilizar tratamento para álcool e outras drogas, lícitas e ilícitas, a Comunidade se pauta no “Pro-grama dos 12 Passos” com um período de internação variável de 3 a 9 meses. “Aquela ideia de clínica que amarra as pessoas e dá injeção não se aplica aqui, porque uma Comunidade Tera-pêutica trabalha com amor, com carinho. Temos reuniões, parti-

“Só você pode se ajudar e você precisa de ajuda”. A frase que tem lugar de destaque na sala de palestras da Comu-nidade Terapêutica São Francisco resume uma parte impor-tante do tratamento das dependências química e alcoólica: a aceitação. Como muito vilões, as drogas não discriminam e a luta contra a dependência exige acompanhamento.

lha de sentimentos, o tratamento envolve o ser humano como um todo, cabeça, corpo e mente”, diz Pedro. Apesar de contar com um médico clínico geral, uma en-fermeira e um técnico em enfer-magem, a Comunidade não pode ministrar medicamentos pesados nos pacientes, e nos casos em que os residentes chegam mui-to debilitados, seu atendimento acontece no posto de saúde ou hospital mais próximo. “Temos pessoas que, quando entram em abstinência, especialmente do crack, ficam revoltadas e nós te-mos que reverter a situação com muita conversa”, conta.

Embora atualmente se fale muito de crack, droga que está vindo para matar e vai matar muito ainda, o maior vilão do cenário das drogas é o álcool. “O álcool é a porta de entrada e não a maconha, na maioria dos ca-sos”, destaca Pedro. A substância lícita no Brasil é a responsável pelo maior índice de mortes, acidentes de trabalho, acidentes de trânsito e por diversas doen-ças. “Se montarmos um gráfico é possível verificar que o con-sumo de crack está crescendo, mas ainda não alcançou o nível do álcool”, diz.

O álcool é o responsável pelo maior índice de mortes, acidentes de trabalho, acidentes

de trânsito e por diversas doenças

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outubro/novembro 2012 êxito > 27

Quando questionado sobre a razão do aumento dos índices de álcool e drogas na região, Pedro diz que é uma questão cultural. “Claro que tem muitos jovens que vão usar pra entrar naquele determinado grupinho, pra se-guir a moda dos colegas, mas o principal é o contexto cultural. Muitas pessoas entram nesse caminho porque era normal para elas, é a influência do meio e isso não acontece apenas em famílias de baixa renda”. Para ele, é possí-vel verificar com a vivência que as drogas regionalizam-se por bairros, enquanto o álcool per-corre toda a cidade.

Mas o maior desafio dos dias de hoje está na aceitação. As fa-mílias têm muito preconceito e costumam ter vergonha de admi-tir. “As mães ficam preocupadas com o que os outros vão falar se souberem que o filho delas é um usuário de drogas. Não deveriam porque é uma doença, consta na Organização Mundial da Saúde como uma doença e precisa de tratamento”, lembra Pedro. Em-bora os índices de dependência química sejam os mesmos entre homens e mulheres, elas têm mais dificuldade para admitir. “Temos quatro dos nossos leitos reservados exclusivamente para mulheres. No futuro, pretende-mos ter uma ala só para elas, pois há uma grande procura”, diz Pedro.

A Comunidade Terapêutica São Francisco conta atualmente com 40 leitos, cozinha, refeitório, es-paço para horta, áreas de lazer e academia completa liderada pela equipe de administradores, en-fermeiros, psicólogo, monitores e médico. Sem fins lucrativos, mantém-se através de doações de empresas, entidades e voluntários através de eventos e convênios.

Comunidade Terapêutica São Francisco

Videira - SC - Fone: 49 3566.7212www.ctsaofrancisco.com.br

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28 > êxito outubro/novembro 2012

SAÚDE

PROJETO VERÃO 2013

Boas dicas para quem quer ema-grecer, sem sofrimento, até 2 kg por mês.

Destino escolhido? Praia. Via-gem com amigos, família ou na-morado? Amigos. Dia? 15 de de-zembro. Dinheiro? OK. Trajes de banho? Nada bom. As férias estão chegando e você não sabe o que fa-zer para perder aquela barriguinha adquirida no inverno? Confira al-gumas dicas que irão deixar o seu verão muito mais saudável:

- Diga tchau para a farinha bran-ca! Alimentos que contêm esse in-grediente se transformam rapida-mente em gordura. Experimente alimentos integrais;

- Abandone os alimentos indus-

trializados, eles têm muito sódio e gordura. Coma alimentos frescos e naturais que são muito mais sau-dáveis;

- Ajude o seu metabolismo e coma de 3h em 3h, assim você evita comer demais no almoço ou no jantar;

- Quando se sentir emocional-mente descontrolada não desconte no coitado do chocolate;

- Doce pode? Pode. Mas dê prefe-rência para comê-los após o almo-ço, assim eles se misturam com a comida e não causam tanto estrago;

- Pegue a coleira e leve você e o seu cachorro para passear durante 15 minutos por dia, é uma ótima forma de perder peso, além de uma agradável companhia;

- Escadas ou elevador? Ao subir escadas, dependendo de quantos andares, você consegue ter um au-mento de 15% de gasto calórico, ou seja, vá de escada;

- Invista em alimentos que aju-dam a emagrecer como: linhaça, quinoa e chia;

- Bebidas alcoólicas não pos-suem nutrientes e não fazem bem para a saúde;

- Tire a poeira daquela bicicle-ta esquecida e faça bom uso dela. Andar de bicicleta 30 minutos por dia faz com que você saia do se-dentarismo;

- A esteira só serve para pendurar a sua roupa? Definitivamente você está fazendo isso errado. Aproveite para caminhar 30 minutos por dia, atividades físicas deixam a gente mais disposto;

- Adeus queijo amarelo. Bem--vindos ricota e queijo cottage;

- Troque o leite integral pelo desnatado.

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30 > êxito outubro/novembro 2012

SAÚDE

A BELEZADA SAÚDE

Com uma das melhores estrutu-ras físicas e pessoais do estado, a Clínica Dr. Egídio Martorano Filho é referência em cirurgias plásticas em todo país. Localizada no para-íso natural de Florianópolis, mais precisamente no Baía Sul Medical Center, um dos mais modernos complexos médicos de Santa Cata-rina, a clínica conta com instalações completas destinadas à prevenção e tratamento dos problemas esté-ticos da face e corpo femininos e masculinos. Além da estrutura fí-sica, a clínica ainda oferece aten-dimento priorizado ao cliente com uma equipe altamente qualificada composta por 18 profissionais das mais diversas áreas da saúde.

Além do diferencial técnico e estrutural da clínica, o Dr. Egídio Martorano Filho ainda possui um exclusivo serviço de transporte aé-reo, com aeronave pessoal, para o deslocamento de até seis pacien-tes, quando necessário. “Utilizo o transporte aéreo com frequência para atender pacientes oriundos de outras partes do estado”, des-taca Egídio.

Todos os anos, a clínica recebe médicos de várias partes do mundo para que possam aperfeiçoar seus conhecimentos e técnicas.

“Já tivemos a oportunidade de trabalhar com cirurgiões de vários países, como o Dr. Mikko Larsen, formado na Universidade de Bru-xelas na Bélgica e atual membro da Sociedade Holandesa de Cirurgia Plástica”, finaliza Egídio.

O conceituado cirurgião, dr. Egídio Martorano Filho, ino-va na estrutura física de sua clínica em Florianópolis (SC), conta com um sistema de transporte de ponta, auxiliando o atendimento, e recebe médicos de todo mundo para trans-mitir seus conhecimentos e técnicas.

Todos os anos a clínica recebe médicos de várias partes do mundo , para

aperfeiçoamento

Clínica Egídio Martorano FilhoFlorianópolis - SC - 48 3222.6767Videira - SC - 49 3566.0766www.clinicaegidiomartorano.com.br Cirurgião Egídio Martorano Filho e Mikko Larsen

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32 > êxito outubro/novembro 2012

SAÚDE

MULHER,PINTE O MUNDO DE ROSA

No decorrer da vida, uma em cada dez mulheres vai apresentar câncer de mama. A incidência desse tipo de neoplasia aumentou, sig-nificativamente, nos últimos vin-te anos. Boa parte desse aumento é resultado da ultrassonografia e das mamografias, cada vez mais rotineiras, que todas as mulheres, a partir dos quarenta anos, devem repetir anualmente. A outra parte se deve pela mudança de padrão re-produtivo feminino ocorrido nos últimos cinquenta anos.

A estimativa do Instituto Nacio-

desde a infância, toda menina sonhava com um mundo cor--de-rosa. Com a chegada do mês de Outubro, o seu sonho virou realidade. Toda mulher que se preocupa com a sua saúde tem o direito e o dever de se vestir de rosa. A cor simbo-liza mundialmente a prevenção do câncer de mama, ou seja, prevenir-se está totalmente na moda.

são fatores que podem desenca-dear a doença. Ser portador dos genes BRCA1 e BRCA2 é um fator de risco importante.

Também estão mais propensas a desenvolver a doença mulheres que tiveram uma exposição maior aos hormônios femininos, as que não tiveram filhos ou tiveram o pri-meiro filho após os 35 anos, as que não amamentaram, as que fizeram uso de reposição hormonal (princi-palmente com estrogênio e proges-terona associados), menstruaram muito cedo (antes dos 12 anos) e

diAGnÓstiCOA mamografia é o exame mais

recomendado para detectar preco-cemente a presença de nódulos nas mamas. Também auxiliam a estabe-lecer o diagnóstico o exame clínico, exames de imagem e laboratoriais.

Os nódulos nas mamas, geralmen-te, são benignos, mas é importante solicitar uma biópsia para definir se a lesão é maligna ou não, e o seu es-tadiamento (análise das característi-cas e da extensão do tumor).

trAtAmEntOCada tratamento é adequado ao

tipo e ao estadiamento da doença do câncer. Os mais indicados são: quimioterapia (medicação para matar as células malignas), radio-terapia (radiação), hormonotera-pia (medicamento que bloqueia a ação dos hormônios femininos) e a cirurgia, que pode remover o tumor, ou mastectomia (retirada completa da mama).

Na maioria das vezes, o trata-mento inclui a combinação de dois os mais recursos terapêuticos.

rECOmEndAçÕEs* Se você é mulher e tem mais de 20 anos, faça o autoexame das mamas mensalmente, de prefe-rência no 7º ou 8º dias após o iní-cio da menstruação, pois aproxi-madamente 90% dos tumores são detectados pela própria paciente;* Se está entre 20 e 40 anos, procure o médico para fazer o exame das ma-mas a cada 2 ou 3 anos, acima dos 40 anos, realize o exame anualmente;* Lembre-se de que a mamografia deve ser realizada todos os anos;* Apesar de menos comum, o cân-cer de mama também pode atingir os homens. Se você, homem, tiver mais de 50 anos não desconsidere os sinais da doença como: nódu-lo não doloroso abaixo da aréola, retração de tecidos, ulceração e presença de líquido nos mamilos.

mOVimEntO dO rOsAO Outubro Rosa, surgido nos

Estados Unidos, é um movimen-

A estimativa é de que apareçam 52.680 novos casos de câncer de

mama no Brasil durante 2012

nal do Câncer (INCA) é de que apa-reçam 52.680 novos casos de câncer de mama no Brasil durante o ano de 2012. O câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres e a neoplasia que apresenta mais ca-sos de morte. Santa Catarina é o 7º estado com maior incidência da doença e tem uma taxa estimada de 51,38 casos para cada 100 mil mulheres, sendo que a mortalidade bruta gira em torno de 9,02 casos.

FAtOrEs dE risCOA idade avançada, a exposição

prolongada aos hormônios femini-nos, o excesso de peso e o históri-co familiar ou de mutação genética

entraram mais tarde na menopausa (acima dos 50 anos). Porém, há ca-sos de mulheres que desenvolvem a doença sem apresentar fatores de risco identificáveis.

sintOmAsNormalmente, o primeiro sinto-

ma da doença costuma ser a pre-sença de um único nódulo que não é doloroso e o endurecimento da mama. Mas, é importante consi-derar outros sintomas, como a de-formidade ou aumento da mama, a retração da pele ou do mamilo, os gânglios axilares aumentados, ver-melhidão, edema, dor e a presença de líquido nos mamilos.

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outubro/novembro 2012 êxito > 33

to popular internacional. O nome está relacionado à cor do laço, que simboliza mundialmente a pre-venção do câncer de mama e faz com que a população, entidades e empresas participem das ações realizadas pelo movimento.

No ano de 1997, duas cidades americanas, Yudi e Lodi, começa-ram a promover ações que estimu-lassem a participação dos seus ha-bitantes. Essas ações tinham como objetivo conscientizar a prevenção pelo diagnóstico precoce.

A decoração com laços nas ci-dades, principalmente em lugares públicos, era utilizada para sensi-bilizar a população. Depois vieram as corridas, desfiles, campanhas com atores famosos e a ilumi-nação de monumentos mundial-mente conhecidos.

A ideia de iluminar monumen-tos teve uma grande repercussão e foi facilmente colocada em prática,

pois era só mudar a cor da ilumi-nação já existente.

O Outubro Rosa contagiou o mundo de uma maneira simples - mas bastante eficaz, uma vez que as pessoas conseguem compreen-der essa nobre causa apenas com uma fácil leitura visual.

A responsável pelo setor de Res-ponsabilidade Social da Unimed Videira, Alessandra Scopel, comen-ta da importância do exame pre-ventivo para as mulheres com idade superior a 40 anos. “Dos contratos empresariais, temos 601 mulheres na faixa etária para realização da mamografia (40 a 69 anos) e 83% delas estão com o exame em atraso. Esperamos que a campanha mobili-ze estas e outras mulheres para que façam da mamografia um exame de rotina”, ressaltou Alessandra.

É possível acompanhar esse mo-vimento no comércio; a maioria das vitrines das lojas está colori-

da de rosa e alguns pontos turís-ticos também ficaram iluminados pela cor. Toda essa ação tem como objetivo relembrar as mulheres da importância da prevenção e dos cuidados com a sua saúde.

Lembre-se de que não importa a cor ou o mês, o Outubro Rosa é uma prática para ser realizada o ano intei-ro. Previna-se e cuide da pessoa que você mais ama: você mesma.

Do total de601 mulheres

com idade entre 40 e 69 anos, 83%

estão com o exameem atraso.

Fonte: Contratos empresariais Unimed Videira

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34 > êxito outubro/novembro 2012

SAÚDE

COMO fUNCIONA A PSICOTERAPIA

Pesquisas atuais demonstram uma grande eficácia da psicote-rapia. Mesmo as recentes tec-nologias de mapeamento cere-bral têm permitido demonstrar como o tratamento psicológico age transformando o funciona-mento cerebral.

Existem vários estudos e pes-quisas explorando e explicando porque a psicoterapia funciona. Porém, como simples exercício de compreensão, vamos enfatizar al-guns motivos para entendermos um pouco sobre a efetividade da psicoterapia.

O princípio básico com base na Terapia Cognitiva e Comporta-mental – TCC, pode ser resumido da seguinte forma: nossas respos-tas emocionais e comportamen-tais, bem como nossa motivação, não são influenciadas diretamen-te pelas situações, mas sim pela forma como interpretamos essas situações, em outras palavras, é a interpretação que fazemos dessas situações que gera o significado atribuído a elas. As nossas inter-pretações, representações, por sua vez, refletem-se em pensamentos automáticos gerado spelas crenças a respeito de tais situações.

Um exemplo simples para ilus-trar esse princípio: suponhamos que nos encontremos casual-mente com um amigo que não nos cumprimenta. Se pensarmos: “ele não quer mais ser meu ami-go”, nossa emoção será tristeza e

A eficácia do tratamento psicológico, que já era conhecida há várias décadas, tem sido assunto recentemente pelos novos conhecimentos das neurociências.

nosso comportamento será possi-velmente afastarmo-nos do ami-go. Se, porém, pensarmos “oh, será que ele está aborrecido comigo?”, nossa emoção será apreensão e nosso comportamento será pro-curar o amigo e perguntar o que está havendo.

Porém, diante da mesma situa-ção, podemos ainda pensar “não me cumprimentou... acho que não me viu”; nesse caso, nossas emo-ções e comportamentos seguiriam inalterados. Este exemplo ilustra, portanto, que nossas interpreta-ções, representações ou atribui-ções de significado atuam entre o que é real e as nossas respostas emocionais e comportamentais.

Daí decorre que, para modificar emoções e comportamentos, de-vemos intervir sobre a forma de o indivíduo processar ou interpre-tar informações, na tentativa de promover mudanças em seu siste-ma de esquemas e crenças. Essas intervenções objetivariam uma reestruturação cognitiva, o que o levará a processar informação no futuro de novas formas.

Podemos levar em consideração também que na psicoterapia, ao dividir o problema, você passa a ter “meio” problema. Comparti-lhar ajuda a aliviar a carga emo-cional e o sofrimento, os vínculos de ajuda também têm um poder curativo, torna-se mais fácil supe-rar as dores através de uma relação autêntica de respeito mútuo do

que sozinho. A relação terapêutica é uma relação de ajuda, de com-preensão e apoio, pois o psicólogo desenvolve a técnica de “um outro olhar” com o objetivo de ajudá-lo a ver sua vida de um modo dife-rente, lhe fazer questionamentos técnicos, buscando desenvolver a sua percepção aos eventos de um ângulo que você não tinha visto antes e não acreditava ser possí-vel. Assim, a psicoterapia faz você parar para refletir sobre sua vida.

Observar e refletir permite mudanças de orientação, sentido, rumo e aprofundamento de novas experiências de vida, que podem ser reestruturadas com técnicas de mudanças comportamentais e acompanhamento dos resultados durante o processo terapêutico.

COTTRAUX, J. MATOS, M.G. Modelo europeu de formação e supervisão em Terapias Cognitivo-Comportamentais para profissionais de saúde mental. European Revista Brasileira de Terapias Cognitivas: 2007, Vol. 3, Nº 1.SERRA, A.M. Estudo da Psicoterapia Cognitiva, um novo conceito em psicoterapia. Instituto de Terapia Cognitiva São Paulo-SP. Disponível em www.itc.web.com, 2011.

Regina Pinho GomigPsicóloga CRP-12/04579

Especialista em Terapia Cognitiva e Comportamento (TCC), Mestre em Saúde Coletiva

Av. Santa Terezinha, 243 - Sala 103, Ed. Centro Profissional | Joaçaba-SC

(49) 3522- 4406 | (49) [email protected]

Na psicoterapia, ao dividir o problema, você passa a ter “meio” problema

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outubro/novembro 2012 êxito > 35

AGORA É NOSSA VEZ DE TE FAZER SORRIR.

25 DE OUTUBRO DIA DO DENTISTA

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36 > êxito outubro/novembro 2012

SAÚDE

A ESSÊNCIADA SAÚDE

Ao caminhar pelo comércio, principalmente nas grandes cida-des, encontramos com facilidade barracas quem vendem perfumes falsificados como se fossem ori-ginais. Mesmo quando os vende-dores avisam que o produto não é original – mas a fragrância e a du-ração é a mesma, dizem - o preço, mais acessível, torna-se atrativo e está feita a compra. É aí que mora

O brasileiro é um dos maiores públicos consumidores de perfumes do mundo. Mas a busca por fragrâncias que se adéquem ao estilo de vida e personalidade de cada pessoa, com o menor custo possível, pode levar a caminhos enga-nosos, nos quais o consumidor passa a ser alvo de produtos falsificados ou mal armazenados, que podem trazer sérios riscos para a saúde.

podem apresentar sintomas como: vermelhidão, manchas e irritações na pele, coceiras, espirros e alergia. Vale ressaltar que têm pessoas que não sofrem qualquer tipo de rea-ção, porém o risco de estar exposto a uma substância tóxica existe.

Há muitos fabricantes caseiros que, para diminuir ainda mais os custos da produção, utilizam o ál-cool combustível na sua fórmula

O maior problema em usar perfumes falsificados é que eles não passam por nenhum tipo de controle de qualidade

são os mesmos do recipiente. Os falsificados, geralmente, possuem erros de grafia e falhas.

É importante lembrar que exis-tem diferenças entre perfumes fal-sificados e os genéricos, que são uma boa opção para quem quer uma fragrância semelhante a ori-ginal, com o preço acessível, mas não quer por a saúde em risco. Os perfumes genéricos são garanti-dos pelos produtores e são cha-mados de perfumes contratipos. Há várias empresas nacionais que se dedicam exclusivamente para produzir e vender perfumes com cheiros parecidos com os originais. A diferença se encontra na formu-lação da essência, ela pode ter uma fragrância semelhante, mas a con-centração usada é menor e por isso evapora da pele mais rapidamente.

É possível notar na pele a di-ferença entre os contratipos com os falsificados. Em um primeiro momento os falsificados podem apresentar um cheiro parecido com o original, mas ao longo do dia o perfume se modifica e a sua duração é bem menor.

Não são apenas os perfumes de má qualidade que podem preju-dicar a saúde. Produtos originais, mas que são armazenados incorre-tamente, também podem sofrer al-terações e provocar o aparecimento de substâncias nocivas.

Agora que você já sabe dos riscos em que está exposto ao comprar esse tipo de produto, vale repen-sar na questão custo X benefício. Ao gastar um pouco mais com um produto de uma empresa idônea, você, com certeza, investirá na sua saúde.

TIPOS DE PERFUMESNome, quantidade de essência (%), intensidade e fixação.

Eau de parfumParfum Eau de toilette Eau de cologne Splashes

20% a 40%

12% a 18%

8% a 14%

3% a 7%

1%

bem alta alta média fraca bem fraca

o perigo, no intuito de poupar di-nheiro, e achar que fez um bom ne-gócio, são esquecidos os cuidados com a saúde.

Lembre-se de que esses produ-tos falsificados, geralmente são vendidos nas ruas e ficam expos-tos ao sol e a chuva. Além de não serem armazenados corretamente, esses fatores climáticos degradam o produto, alteram a sua cor e o seu aroma. Por isso, é importante ficar atento ao local de armazena-gem dos produtos e saber qual é o material utilizado nas embalagens.

O maior problema em usar essas falsificações é que elas não passam por nenhum tipo de controle de qualidade na sua fabricação, o que pode originar uma formulação que contenha substâncias tóxicas e metais pesados.

Esses produtos de má qualidade

(o mesmo usado em automóveis), pois é mais barato do que utilizar o álcool desnaturado (usado por produtores oficiais). O problema é que esse álcool combustível contém metanol, substância extremamente tóxica e que, se utilizada frequente-mente, pode causar cegueira.

Na próxima vez que for comprar um perfume fique atento e verifi-que se a embalagem está lacrada e se o número do lote e da série

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outubro/novembro 2012 êxito > 37

aluguel e venda de trajes sociaisValentini

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38 > êxito outubro/novembro 2012

EDUcAÇÃO

A INDÚSTRIA CATARINENSE

Enquanto a indústria do sécu-lo XIX era sinônimo de trabalhos pesados, perigosos, monótonos, mal remunerados e exploratórios, a indústria dos dias de hoje é um dos espaços mais inovadores que existem e é capaz de oferecer am-plas oportunidades para o desen-volvimento profissional. A boa no-tícia, segundo o Guia de Profissões da Indústria de 2012, lançado em setembro, é que a indústria bra-sileira nunca dependeu tanto de trabalhadores qualificados, já que depende da iniciativa e do conhe-cimento para conseguir continuar

Apesar de representar pouco mais de 1% do território nacional, Santa Catarina possui o quarto maior parque in-dustrial em números de empresas e mais de 700 mil pessoas empregadas diretamente no setor. A receita para este su-cesso é a união de qualidade e diversificação.

abrangência, além de buscar sa-ída para o mercado externo. En-tretanto, as estatísticas mostram que sete em cada dez indústrias encontram dificuldades para cres-cer por falta de trabalhadores qua-lificados. Mesmo com as diversas ofertas por cursos técnicos e de formação continuada disponíveis no mercado, ainda é comum que haja dúvidas na hora de escolher o melhor caminho a seguir.

Quem deseja trabalhar nas regi-ões Oeste e Meio-Oeste pode apos-tar sem medo nos cursos voltados à indústria de alimentos, que requer

ferenciadas e alimentos duráveis, sempre visando a saúde, o enri-quecimento da dieta, a prevenção de doenças e a redução na absorção de gorduras pelo organismo.

Com mais de três mil indústrias no ramo e empregando mais de 100 mil trabalhadores diretos, o dina-mismo do mercado exige que os fabricantes se modernizem cons-tantemente tanto em estrutura de produção e segurança alimentar quanto em conhecimentos, não poupando investimentos em pro-fissionais qualificados. Há boas oportunidades nas áreas de con-trole de qualidade, laboratórios de ensaios físico-químicos e micro-biológicos e diretamente na produ-ção. As áreas de desenvolvimento de embalagens e pesquisas sobre conservação e aumento da vida útil dos alimentos são promissoras.

Além disso, é possível aproveitar o momento favorável do estado e buscar especialização nas áreas de móveis, madeira, celulose, metal-mecânica, máquinas, equipamen-tos e materiais elétricos, têxtil, indústria naval, tecnologia, cerâ-mica e produtos plásticos. Os sa-lários médios iniciam próximos a R$ 2.000,00 e atingem a faixa dos R$ 6.000,00 com alguns anos de experiência.

O QuE A indÚstriA prECisA?:: Segurança do trabalho:: Gestão:: Automação:: Logística:: Tecnologia de informação:: Controle ambiental

Cursos voltados à indústria de alimentos requerem conhecimentos

multidisciplinares

conhecimentos multidisciplinares com ênfase em química, bioquí-mica, microbiologia, nutrição, ci-ências agrárias, tecnologia e gestão de processos e pessoas. O setor está crescendo com a criação de produ-tos que visam à praticidade, como refeições pré-prontas, porções di-

indÚstriA dE sC Em nÚmErOs*

crescendo. Alcançamos uma etapa onde o capital humano é o maior patrimônio das organizações.

Mudanças internas à parte, a in-dústria busca aproveitar o cená-rio econômico favorável da sexta maior economia do mundo para expandir sua área de atuação e

*Dados de 2011

42,3mil empresas

735,9mil trabalhadores

US$9,1 bilhões em exportação

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outubro/novembro 2012 êxito > 39

Você é única e os melhores cosméticos são personalizados.

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40 > êxito outubro/novembro 2012

EDUcAÇÃO

EDUCAR COM AMOR

Como afirma o documento de Dellors, proposto pela UNESCO, são quatro os pilares de uma nova educação integral: educar para co-nhecer, educar para fazer, educar para conviver e educar para ser. “É preciso fortalecer o educar para conviver e o educar para ser”, afirma a diretora. “Não basta que cada um acumule no começo da vida uma determinada quantidade de conhe-cimentos de que possa abastecer-se indefinidamente, é necessário es-tar à altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões de atualizar, aprofundar

Compreendendo o olhar solicitado pela uNESCO - Órgão das Nações unidas responsável pela Educação no mundo, Mariza regina Argenta ragadalli, diretora Geral da Esco-la Comecinho de vida e Gennius, está implantando junto à coordenação, equipe pedagógica, pais e alunos um projeto de Educação que conspira para uma nova pedagogia.

isso o aluno precisa conhecer-se. Ele precisa saber quem ele é.

Como é possível alcançar isso?Num primeiro momento o contexto educacional precisa transformar--se. Para isso estamos com cursos de capacitação para os professores de forma contínua. Também nessa proposta, os pais têm papel funda-mental e estão conosco no projeto. Semanalmente eles estão sendo chamados à escola para participar efetivamente da vida escolar de seu filho. Pais e professores estão falando a mesma linguagem. É o ali-

Educar com amor é reconhecer os valores que enriquecem a vida

momento importante da vida sem saber o que realmente quer. Te-mos que parar de querer resultado a qualquer custo. 100% de aprova-ção no vestibular não é significação de sucesso na vida, mas 100% de aprovação no vestibular com alunos realizados e felizes por suas esco-lhas, isso sim. Esta é a proposta da escola.

Como fazer para os alunos serem apro-vados no vestibular felizes por suas escolhas?A escola trabalhando a vocação do aluno desde cedo. E isso não acon-tece da noite para o dia. O aluno precisa se conhecer. O natural dele precisa aparecer, a expressão tem que ser compreendida em todo pe-ríodo escolar. Como afirma o psicó-logo e antropólogo Roberto Crema, “o aluno é seu próprio livro de estu-do... o mais fundamental é facilitar que o aprendiz desvele seu poten-cial vocacional... que a pedagogia ensine e que as crianças aprendam”. E a nossa escola está desenvolvendo este projeto com esta missão.

Em que idade escolar este projeto é aplicado?Como a escola oferece desde o ma-ternal (quatro meses de idade) até a 8ª série, a proposta é aplicada a todos os pais e professores. Quanto mais cedo os pais se desenvolverem junto à escola, melhor. Oferecer es-sas ferramentas e alternativas que ajudam a transformar e evoluir, propicia aos pais e educadores, SER mais AMOR. Com certeza nossos alunos crescerão preparados e edu-cados para uma vida mais feliz.

E os alunos?Os alunos são o futuro do plane-ta, do nosso país. Estamos vivendo a era do Mentalismo, as crianças precisam aprender a pensar e nós adultos também. Temos que es-colher melhor os pensamentos, as palavras, as ações e acreditar numa vida mais positiva. Qual herança estamos deixando aos nossos filhos e alunos? Precisa-

e enriquecer estes primeiros co-nhecimentos, e de se adaptar a um mundo de mudanças. É isso que a educação do país vem pedindo”, explica Mariza, ressaltando as pa-lavras da UNESCO.

Qual a fundamentação do projeto?Criar uma educação que compreen-da a arte de realmente educar den-tro dos quatro pilares da UNESCO. Este órgão compreende ser indis-pensável para enfrentar os desafios desse novo século, ampliar essa nova concepção. Temos que fazer com que todos possam descobrir, reanimar e fortalecer o seu poten-cial criativo - revelar o tesouro es-condido em cada um de nós. Para

nhamento e a integração entre pais, professores e alunos.

O que a escola pretende com este pro-jeto?Desenvolver o aluno enquanto ser humano. Queremos envolver for-temente os pais na vida da esco-la. Hoje para atingir a proposta de ensino-aprendizagem trabalhamos com um excelente método que é o sistema de ensino Positivo, mas precisamos ir além. Preparar o alu-no para o vestibular, para resolver situações diárias e atuar de forma segura no meio que estão, é uma obrigação da escola, dos pais e do próprio aluno. O que acontece é que o aluno está chegando nesse

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outubro/novembro 2012 êxito > 41

mos prepará-los com um emocio-nal equilibrado que lhes permitam compreender a vida e aceitar as di-ferenças com maturidade, para que saibam lidar com o desconhecido e possam transcender às barreiras, ir além das expectativas.

E os pais estão vindo até a escola?Com certeza, os pais foram os pri-meiros a compreender a importân-cia da família na escola. Em nossas reuniões semanais, todos podem conhecer e expressar suas opiniões sobre o projeto, o que enriquece todo o trabalho. Realmente estamos atuando juntos. Ficamos felizes em saber que estamos implantando o projeto desde julho deste ano e em 29 de agosto de 2012 saiu uma publicação de capa no Diário Cata-rinense com a manchete “Pais são convocados a participar da vida es-colar dos filhos”, um projeto de edu-cação da RBS, o que nos faz acredi-tar que estamos no caminho certo.

A escola já está obtendo resultados?Estamos há quatro meses apli-cando o projeto e sentimos os pais mais felizes em vir para a escola, o que gratifica e fortalece a confiança, o que representa um excelente resultado.

Quem coordena o projeto?Há mais ou menos um ano vie-mos estudando a possibilidade de implantar na escola este projeto, o qual é coordenado pela terapeu-ta holística e educacional Simone Battistella Zanella. Entre outras es-pecializações, cursos e mestrado, ela é especialista em Gestão de Pessoas – Recursos Humanos, e cursou Psi-cologia Transpessoal na UNIPAZ – Universidade Mundial da Paz.

O que você diria à educação do país?Que eu acredito nela. Prova disso é que estamos dispostos a evoluir. Aprendemos com este projeto que o ser humano apenas consegue sentir-se completo quando atinge o equilíbrio entre os quatro pila-res da consciência, o ser espiritual,

Mariza Argenta Ragadalli:Queremos envolver fortemente

os pais na vida da escola

Diário Catarinense apresenta matéria que vem ao encontro do

projeto apresentado na escola

mental, emocional e físico. Estamos trabalhando com pessoas, e temos que desenvolver este trabalho com excelência, compreendendo e res-peitando cada ser humano nas suas diferenças, reconhecendo a essên-cia, sem julgamentos ou desamor e sim na inteireza do Ser. Estamos desenvolvendo e formando pesso-as saudáveis na vida, no amor e na família. Por isso vale a pena educar e ser educador.

Tão imporTanTe quanTo noTas

Boas é conhecer-se bem

Aqui, o Aluno é responsAbilidAde

dos pAis e professores, se

conhece de mAneirA nAturAl e Aprende

vAlores que enriquecem A vidA.

DesDe a pré escola,formanDo gente

De valor

MATRÍCULAS ABERTASTEL.: (49) 3566.1123

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42 > êxito outubro/novembro 2012

EDUcAÇÃO

fILOSOfIA CLÍNICA E A AÇÃO DOCENTE

Quando você está trabalhando com suas crianças, já se questionou o que de fato está fazendo ali? Você poderia dizer ou pensar: “Eu estou ensinando-as”, ou “Eu estou edu-cando essas crianças para que elas sejam alguém na vida”. Pois bem, você está ensinando o quê? Isso que você está ensinando é o me-lhor que você poderia ensinar nes-se momento? Ou o que você está ensinando não está beneficiando os interesses de um determinado grupo social? Enfim, são tantas as questões que envolvem nossa ação docente que necessitamos dos co-

Faremos aqui um exercício de reflexão filosófica, tendo como objetivo evidenciar como nosso trabalho de educa-dores clínicos possui um significado de suma relevância, quando realizado de forma consciente. Dizemos que somos educadores, mas o que isso significa? você já pensou sobre a etimologia desse termo?

entre estruturas de pensamento. Em outras palavras, corresponde àquilo que há de comum entre duas subjetividades, lembrando-se que subjetivo é aquilo que depende do ponto de vista do sujeito. Como a liberdade é inerente ao ser hu-mano, podemos afirmar que cada um possui uma subjetividade que é absolutamente única.

A regra de ouro aqui é a seguinte: Não há processo de ensino-apren-dizagem sem interseção.

Dizemos isso por entendermos que se não existir algo de comum entre a subjetividade do professor

não são enquanto não são”. A con-sequência imediata de cada um ser a medida de si mesmo, é a noção de que cada um é absolutamen-te único. O que vale dizer é que para que eu consiga estabelecer o mínimo de interseção com meu aluno é necessário que eu conheça um pouco como ele funciona (sua história, seus valores, como se re-laciona com o meio em que vive, como está estruturado, quais os prejuízos, emoções, paixões do-minantes, papéis existenciais). Torna-se necessário, portanto, conhecer um pouco sua subje-tividade; sabendo disso poderei ter uma melhor interseção, e, por conseguinte, uma melhor qualida-de em meu trabalho.

Outra razão que justifica a impor-tância da Filosofia Clínica em nosso fazer pedagógico é o fato dela nos permitir um maior distanciamento para a avaliação dos fundamentos dos atos humanos e dos fins a que eles se destinam, problematizando assim, a questão dos valores.

Portanto, a Filosofia Clínica diz respeito à existência e pode ter muitos elementos indiretos de rela-ção com a Educação e com a Saúde. Ainda que estas relações existam, a Filosofia Clínica não é uma disci-plina médica, como Neurofisiolo-gia ou uma disciplina da educação como, Português ou Matemática. A priori, não é. Dependendo dos des-dobramentos, pode vir a ser como um adendo, um complemento, um desenvolvimento. Hoje, em todo o país, vários cursos, como o de Pe-dagogia da Faculdade Católica de Anápolis, complementam o progra-ma curricular inserindo a Filosofia Clínica como uma disciplina. Que orgulho, a Filosofia Clínica é uma criação brasileira, de um filósofo gaúcho, Lúcio Packter, e que está ganhando um lugar de destaque no cenário educacional e clínico.

A regra de ouro aqui é a seguinte: Não há processo de ensino-

aprendizagem sem interseção

e a do aluno, a questão do ensino ficará comprometida. De alguma forma é preciso que o aluno goste do professor e que existam pelo menos alguns pontos em comum. Por isso que o afeto é o “cimento” do processo ensino-aprendizagem.

Retomando aqui o que disse Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas: Das coisas que são enquanto são, e das coisas que

Geancarlos F. Flores de MatiasDiretor do Colégio Salvatoriano

Imaculada Conceição - Videira - [email protected]

nhecimentos filosóficos para dar sentido ao nosso ato de educar.

Para melhor explanar a ação do filósofo clínico na educação, vou utilizar o Conceito de Interseção.

Na matemática esse conceito de-signa os elementos comuns entre dois conjuntos. Por analogia, Lúcio Packter, criador da Filosofia Clíni-ca, denominou de interseção aqui-lo que compõe o campo comum

PROFESSOR ALUNO

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44 > êxito outubro/novembro 2012

UMA INCANSÁVEL COMPANHEIRA

Ao completar 63 anos de história, a rádio videira é o mo-tor das informações e entretenimento diário das famílias videirenses. Com uma história que se entrelaça e permeia a história do município, a rádio comemora seu aniversário com a certeza de que jamais deixará de ser a companheira de milhares de pessoas.

Instalada oficialmente no municí-pio de Videira em 1944 e inaugurada em caráter experimental cinco anos mais tarde, a Rádio Videira teve sua primeira transmissão partindo da rua Pedro Andreazza no dia 30 de setembro de 1949. Os sócios funda-dores, Homero Camargo de Oliveira, Werner Emílio Valdemar Stange e Celso Waldemar Kuss, acreditaram que a tecnologia chegara para apro-ximar as pessoas com música, notí-cia, entretenimento e informação de utilidade pública.

Com o serviço de autofalantes de Fredolino Otto Blauth e o apoio dos comerciantes Américo Salmó-rio e Ângelo Ponzoni, a rádio caiu no gosto popular. Segundo Neliege Pagnussat de Souza, atual gerente da Rádio Videira, os autofalantes ficavam na casa de Fredolino, onde atualmente está o Mercado de Teci-dos Leão. “Tinham três autofalantes ligados através de fios e o primeiro locutor foi Clemente Cunha, que

anunciava as músicas, notícias, anúncios de interesse público e pronunciamentos de empresários e autoridades”, conta Neliege.

Os anos passaram, os autofalantes foram substituídos por aparelhos cada vez menores nas residências e nos automóveis, mas o rádio pre-servou sua magia. Conforme Dioní-sio Zago, diretor da Rádio Videira, o rádio faz parte da própria cultura da população, pois “o que as pes-soas sabem no dia a dia não vem somente dos bancos escolares, vem das informações que elas recebem e são essas informações que trazem mudanças”. Embora os mais pessi-mistas tenham previsto o fim do rádio dado à expansão das redes so-ciais, a realidade mostra que há uma aproximação entre ambos. “Elas não deixam de ter um lado rádio, pois o objetivo das redes sociais é dar rapidez e aumentar a abrangência da notícia”, aponta Zago.

Completando seus 63 anos, a Rá-

dio Videira passou por diversas mu-danças ao longo dos anos. “O ouvin-te pode não perceber, mas as novas tecnologias aumentaram a velocida-de com que as notícias vão para o ar. Houve um tempo em que era preciso ter o gravador, a fita, gravar, redigir e daí colocar no ar, mas hoje em dia um celular dá conta de colocar a in-formação no ar no mesmo instante”, destaca Neliege.

Atualmente, o maior desafio das rádios brasileiras é a passagem para a frequência digital. Segundo Zago, este será mais um marco na história das rádios. “A rádio digital vai ser implantada no Brasil. Já existem al-guns experimentos em Porto Alegre e São Paulo, mas ainda não há uma regulamentação para este tipo de tecnologia porque falta uma enge-nharia qualificada para isso no país. As 8 rádios que compõem a rede à qual pertence a Rádio Videira já es-tão se preparando para a entrada do novo sinal”, finaliza Zago.

ESPEcIAL

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40

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2000

A Rádio Videira funcionava das 10 às 13 horas e das 14 às 22 horas diariamente e seus principais programas eram a Hora Alemã e o Programa de Calouros, ambos realizados aos domingos de manhã.

Em pleno regime militar, o slogan da Rádio Videira era “Comunicação: É Servir”.

A emissora viveu momentos de grande popularidade tendo como destaque as crônicas e rádio novelas criadas, produzidas e interpretadas pela comunidade local.

O esporte fez história com o time de futebol de salão da Perdigão e a Rádio Videira registrou as conquistas desta e outras modalidades que brilharam na época.

Com novos sócios, a Rádio Videira mudou seu endereço para a rua Saul Brandalise e teve sua programação estendida até as 19 horas. Por opção da coordenação, as músicas eram tocadas em ordem alfabética.

anos

anos

anos

anos

anos

anos

Um poucode história

Aprimoramento do padrão tecnológico. Com novos aparelhos e o apoio da informática, a Rádio Videira implantou programas capazes de operar quase todo o sistema.

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Este livro apresenta ao leitor uma proposta para melhorar as condições de trabalho dos gestores nas organizações. Devido às transformações que marcam a função gerencial e o contexto contemporâneo, os níveis de estresse apresentados por esta categoria profissional mostram-se cada vez maiores. Neste livro, os autores pretendem eviden-ciar a necessidade de repensar difer-entes modelos de desenvolvimento que contemplem as instâncias organizacion-ais, profissionais e, sobretudo, pessoais, e apresentam alternativas para diminuir esse problema e melhorar as condições de trabalho dos gestores.

O que Steve Jobs faria no meu lugar? Diferente das biografias existentes que se prendem a passagens da vida de Steve Jobs, esse livro mostra de maneira inédita o modelo de gestão criado por ele e que transformaram a Apple na empresa mais valiosa do mundo. O modelo de liderança de Jobs, diferente do do convencional, é dividido em seis partes, que incluem consumidor, visão, cultura, produto, men-sagem e marca. O autor captura a essência da genialidade de Jobs que poderá inspirar e guiar gestores e líderes que pretendem ter sucesso nas suas empresas.

O livro aponta as oito capacidades que devem ser desenvolvidas para que se pratique uma verdadeira “gestão proativa”. Os autores mostram como o mecanismo da antecipação pode ser posto em prática, oferecendo um modelo valioso com fer-ramentas para a aplicação gerencial. O livro contém depoimentos de CEOs de empresas bem-sucedidas, mostrando a visão desses líderes sobre a proatividade de mercado e sua importância no cenário dos negócios. Os autores fornecem casos de sucesso em proatividade de mercado de empresas como Fiat, Tetrapak, IBM e Danone, que completam essa perspectiva prática e ajudam o leitor a compreender essas empresas que ante-ciparam a mudança no mercado.

Este livro trata das complexas e lucrativas vendas B2B , ou empresa-empresa. Esse é um tipo de venda cada vez mais impor-tante e requer um processo diferente. Ele mostra que o comprador corpora-tivo comporta-se de maneira distinta do comprador pessoa física e que, para interessá-lo e agradá-lo, várias técnicas podem ser empregadas. O autor mostra os processos e ferramentas eficazes para que os profissionais de vendas B2B sejam bem-sucedidos.

Todo empreendedor que deseja ter o seu próprio negócio sabe que ter planejamento é essencial, exige muita pesquisa e conhecimento sobre o produto ou serviço oferecido, além disso, é fundamental saber se relacionar com pessoas. Aqui, na Estante Êxito, selecionamos alguns livros que podem guiá-lo nessas etapas, ou que sim-plesmente, podem ser a inspiração que faltava para dar o primeiro passo.

Grandes líderes políticos e empresarias têm usado os princípios das táticas e estratégias militares para chegar a vitórias que transformam o cenário do mundo. O texto original de “A arte da guerra” de Sun Tzu sofreu inúmeras versões e adaptações. Neste livro, você encontra a versão integral da obra, com todos os 13 capítulos originais, complementados pela interpretação e aplicação moderna do general chinês Tao Hanzhang, um dos arquitetos da Revolução Comunista. Os conselhos de Sun Tzu falam sobre precisão, timing, manobras, estratégia, flexibilidade, liderança e conhecimento dos pontos fortes e fracos do inimigo.

O livro apresenta uma nova maneira de pensar sobre estratégia, resultando em uma criação de novos espaços e uma separação da concorrência. Os autores estudaram 150 ganhadores e perdedores em 30 indústrias diferentes e viram que explicações tradicionais não explicavam o método dos ganhadores. O que eles acharam é que empresas que criam novos nichos, fazendo da concorrência um fator irrelevante, encontram outro caminho para o crescimento

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OPINIÃO

ADIAR A fISCALIZAÇÃO DA LEI 12.619/12 RESOLVE?

Como é cediço, a Lei 12.619/12, que regulamenta a profissão de motorista, alterou a Consolidação das Leis do Trabalho e o Código de Trânsito Brasileiro, bem como gerou dúvidas que deixaram trabalhadores inseguros quanto a sua aplicação.

Houve muita pressão, sobretudo dos autônomos, para que, nova-mente, o Governo adiasse a fisca-lização das exigências trazidas pela Lei. No dia 12 de setembro de 2012, o Contran publicou a Resolução 417/12, que alterou alguns disposi-tivos da Resolução 405/12. Um dos dispositivos recomenda que a fis-calização ocorra nas vias onde haja a possibilidade do cumprimento

A prorrogação por mais seis meses da fiscalização da lei 12.619/12, conhecida como lei do descanso, é uma nova opor-tunidade de discuti-la na busca de melhorias para todos os envolvidos no setor e adequação da lei à realidade regional.

A meu ver, mais uma vez, o em-presário transportador fica preju-dicado. É importante destacar que não estamos falando da prorroga-ção da vigência da Lei, mas apenas de seus efeitos perante a fiscali-zação de trânsito. Assim, o em-presário transportador fica mais uma vez a mercê de uma legislação errônea, e que, por nós, foi vee-mentemente guerreada.

A Lei prejudica somente um lado: o transportador empresário. O embarcador, o motorista profis-sional e o autônomo se beneficiam com a situação criada pela legis-lação, pelos seguintes motivos: o embarcador, haja vista inexistir

mesma situação de forma diferen-ciada? Outrossim, vejam o seguro. Hoje, a seguradora nega a indeni-zação por motivos fúteis. Agora, caso não tenhamos seguido uma lei em vigência, ela terá uma jus-tificativa jurídica apta a negar o pagamento da indenização, como por exemplo, a inobservância das paradas obrigatórias.

Estes são alguns aspectos de inconformismo que precisamos mudar. Espero que nosso setor e seus representantes, dentro dos 180 dias, acompanhe de forma di-reta discussões sobre o assunto. O transportador é um dos maiores geradores de economia e riqueza, e não pode ser tratado de forma preterida. Levamos produtos aos mais longínquos e distantes locais do Brasil, e infelizmente nunca ob-tivemos o devido respeito.

O que precisamos é de uma de-cisão governativa que anule os efeitos da Lei 12.619/12, sob pena de um caos no transporte. Não basta somente concordarmos com a suspensão da vigência. Precisa-mos também resguardar nossas pretensões, e não somente assistir ao pleito dos demais envolvidos. Assim, havendo a revogação da Lei e seus efeitos, a mesma pode voltar a ser discutida com coerência no prazo de 180 dias, para que possa ser readequada à nossa realidade.

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Por que todos os interessados na Lei, que aprovaram a sua redação, agora reagem contra a sua aplicabilidade?

do tempo de direção e descanso, no que se refere à existência dos pontos de parada que atendam as exigências legais (§ 7º). Frisa, ain-da, que os Ministérios dos Trans-portes e Emprego publicarão, em até 180 dias, a lista das rodovias federais (§8º). Este prazo pode ser reduzido, pois a Resolução afirma que o prazo será “em até...”. Então, ficará a critério do Governo.

Antes de comentar sobre a pror-rogação, pergunto: Por que todos os interessados na Lei, que aprovaram a sua redação (incluo autônomos, empresários, motoristas e empre-gados), agora reagem contra a sua aplicabilidade? Não sabiam da ine-xistência de pontos de parada?

qualquer penalidade na Lei, con-tinuará a exigir o transporte na forma como vinha sendo feito an-tes, arcando a transportadora com o iminente risco administrativo e judicial; o motorista, trabalhando de forma contrária à Lei, está apto a ajuizar uma demanda trabalhista a qualquer momento, agora, base-ado numa lei que antes não havia; o autônomo, que mostra sua união desde a criação da Lei, foi o mais beneficiado, pois a legislação o trata de forma diferenciada, dan-do benefícios em detrimento do motorista profissional, bem como do empresário do transporte.

As regras são diferentes. Como pode uma mesma Lei tratar uma

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50 > êxito outubro/novembro 2012

OPINIÃO

ADGAR BITTENCOURT

MINHA CASA,MINHA GENTE!

O verão comia solto no velho bu-raco do tatu. Um calor de matar. Naquele tempo, ter água era uma preciosidade. Não tinha rede co-letora. Cavava-se um poço jogan-do com a sorte. Deu água: mara-vilha! No entorno dele a casa ia sendo construída. Foi assim que o corretor, dizia-se o “picareta”, apresentou-me à minha primei-ra casa. De madeira, com janelas de ferro, amplas e olhando para o fundo do buraco onde se plantou a cidade. Não era grande. Tinha dois quartos, sala, cozinha, ba-nheiro, lugar para cuidar da roupa e uma dependência de emprega-da, já na parte dos fundos, dando

havíamos deixado o carro, um atrás do outro, em porão cober-to. Pediu para retirar o veículo e lá estava, nos fundos da gara-gem, o poço. Ele retirou a tam-pa. Apanhou uma vasilha, pouco mais que um prato de alumínio; com a mão, mergulhou-a numa lâmina d’água retirando-o cheio. Levantou o vasilhame na altura dos olhos e deixou cair, em cas-cata, a água cristalina que cantou a alegre canção da abundância!

O negócio foi fechado. Tornei--me proprietário empenhando tudo o que eu tinha reunido até ali. Fiquei a pé. Entreguei até a linda “Rural Wyllis” anos 60,

casa onde pendurava as roupas e um criado mudo feito com qua-tro tijolos e uma taboa larga onde ficavam alguns livros e o candeei-ro com a vela de emergência. Na época a luz elétrica havia quan-do a água tocava as turbinas. Nos períodos de seca a luz ficava por conta da vela de cera.

“Papai, acho que vou noivar! Caso em seguida que o senhor já conhece a moça. Preciso ir dando um jeito na vida! Aqui não tem muito que fazer”. O pai me olhou assustado. Na cabeça dele, mes-mo com mais de vinte, eu ainda era o garoto que ele entregou no seminário, com nove anos, para os padres darem um jeito e de quem se despediu sem olhar para trás para disfarçar as lágrimas. “Como assim, casar? Onde é que você pensa que vai morar? Ou você acha que vai “roubar a moça” e trazer pra cá para morar mais seus irmãos?”

Dessa vez o sorriso largo foi meu. Fui buscar os óculos e es-tendi-os a meu pai com o con-trato e o coração aos pulos. Ele demorou-se um pouco na leitura. Virou a página. Examinou o selo e a firma reconhecida no cartó-rio. Deu-se por satisfeito. Virou--se para mim lentamente e disse: “Deus lhe abençoa, filho! Assim é que se faz: quem casa quer casa. - E mais não disse!”

Adgar Bittencourt Escritor e membro da ACO - Academia

Catarinense de [email protected]

Deus lhe abençoa, filho! Assim é que se faz: quem casa quer casa

com estofamento de couro e lu-zes de “boite”, com moto-rádio e tudo mais. Nada importava: a casa era minha e a vida ia real-mente começar.

Na mesma noite, já com o con-trato na mão, abordei o meu pai sem adiantar a novidade. Já fa-zia mais de um ano que eu me estabelecera na cidade. Morava na casa da família em quarto co-letivo, com mais dois irmãos no sótão. O meu grande luxo era uma vara pregada num dos ângulos da

para um anexo onde se empilha-va lenha. Ainda na extensão do anexo, um buraco cavado numa imensa pedra de basalto onde havia sinais de fogo e podia-se armar o churrasco de domingo. Perfeito! A compra estava quase decidida. Foi aí que eu perguntei: “Compadre, e o poço? Onde fica o poço nesse morro de Deus?”

O corretor abriu o maior sorri-so. Puxou-me pela manga e sem falar nada levou-me escada abai-xo para a área de entrada onde

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OPINIÃO

DESVENDE OCÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

O art. 162 I do Código de Trân-sito Brasileiro traz como infração o ato de dirigir qualquer veículo sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Di-rigir prevendo como sanção uma multa no valor de R$ 574,62 e o enquadramento com grau de natu-reza gravíssima, haja vista o fator multiplicador de três vezes previsto na legislação. Esta conduta também é crime, conforme previsto no art. 310 do CTB, cuja pena é de detenção de seis meses a um ano ou multa.

Os artigos 163 e 164 do CTB pre-vêem multa de igual valor ao pro-prietário que permite que moto-rista inabilitado dirija o veículo. A competência administrativa desta

Entenda porque permitir que uma pessoa não habilitada es-teja na direção de um veículo pode ser considerado infração e porque nunca se deve deixar de transferir o veículo para o novo proprietário depois da venda.

Altamir José Antunes Advogado OAB/SC-24.383

Videira - SC - Fone: 49 [email protected]

“presenteado” com uma multa.Estes proprietários, que vendem

o veículo pela tradição e não efetu-am a devida transferência, devem se precaver para não responder ad-ministrativa e criminalmente pela conduta de entregar, permitir ou confiar a direção de veículo a quem não está legalmente autorizado, pois a reincidência poderá acarretar até a cassação do direito de dirigir, nos termos do art. 263 II.

Para a lei quem permitir que uma pessoa inabilitada dirija, mesmo que não cause

prejuízos, estará sujeito a penalidades

infração é exclusiva daquele que consta nos registros do DETRAN como dono do automóvel.

Por isso, todos os proprietários de veículos, especificamente pais, devem ter o máximo de cuidado para que filhos desabilitados não tomem posse do veículo. Isto ocor-re muito quando o pai ou respon-sável ensina o filho menor a dirigir, antes de ele possuir habilitação, o que pode acarretar em ato infracio-nal previsto no art. 103 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Teses doutrinárias postas à parte, que confrontam a necessidade de perigo concreto e o simples perigo

abstrato para a configuração do cri-me, restou o acolhimento dos tri-bunais que a opção do legislador foi de proteção de um mal hipotético, ou seja, a lei estabelece que o sim-ples ato de permitir a quem quer que se encontre nas condições de inabilitado a direção de veículo na via pública, mesmo que não cause prejuízo, sujeitará o indivíduo às penalidades previstas no CTB.

Com frequência proprietários de-savisados são autuados pela infra-ção descrita no art. 163 ou 164 c/c o art. 162 I do CTB, isso porque mes-mo constando no DETRAN como legal proprietário, muitas vezes o veículo já foi vendido e não trans-ferido, restando ao antigo dono ser

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OPINIÃO

VOCE É RESPONSÁVEL POR SI MESMO

Alguns podem pensar que é uma insanidade achar que tudo aquilo que acontece comigo é res-ponsabilidade minha. Para isso vamos fazer algumas reflexões: Quando alguém me xinga, a op-ção de ficar com raiva ou revidar é minha, a pessoa pode me agredir, mas não tem poder sobre meus sentimentos. O relacionamento vai mal? Não é a pessoa com quem me relaciono a causa disso, e sim a maneira como ajo que provoca determinada reação na pessoa. Os meus negócios não estão dando o resultado esperado? Não é cul-pa do governo, da concorrência, etc., que me levou a essa situação, e sim a minha falta de planeja-mento, antecipação de soluções, a não avaliação correta do mer-cado e outras possibilidades. O que ganho não dá o suficiente para as despesas? Não é o salário que ganho que é insuficiente, e sim, não me adequar à minha realidade salarial, assumindo aquela pres-tação a mais, adquirindo aquele supérfluo ou a minha inércia em buscar um trabalho que me traga uma renda mais satisfatória. A minha saúde vai mal? Não posso pensar que se meu pai ou minha mãe tiveram problemas, vou ter também. Tenho que analisar o que estou ingerindo, em que pen-so, como estão minhas emoções, como estão os meus relaciona-mentos, para avaliar se isso irá melhorar ou prejudicar a minha qualidade de vida.

Quando acontece um fato desagradável em nossa vida, a primeira pergunta que vem em nossa mente é: por que acon-teceu isso comigo? Creio ser correta essa indagação, não para acharmos culpados, e sim para avaliarmos onde nos equivocamos e provocamos isso. Ninguém, absolutamente ninguém, é responsável pelas adversidades em nossa vida, e graças a deus que é assim.

Você pode perguntar: Devo fa-zer isso tudo corretamente para viver bem? Não é isso que esta-mos falando aqui, e sim que sou 100% responsável por tudo o que acontece comigo, a nível cons-ciente ou inconsciente, e isso é maravilhoso, pois eu tenho po-der total sobre minha vida, pos-so mudar qualquer situação no momento que quiser. Lembre-se sempre do seguinte: trace um ob-jetivo e pague o preço.

Podemos pensar que as coisas não acontecem assim, mas vale a pena, pelo menos, fazer um pequeno teste, pois o resultado pode ser a solução para aquilo que você buscou até hoje.

Seja responsável por tudo em sua vida e viva, com certeza, mais feliz.

Jacir Ribeiro de [email protected]

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54 > êxito outubro/novembro 2012

OPINIÃO

FÁBIO JOSé DALLANORA

A QUEM INTERESSA EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA?

Há alguns dias, li um trabalho de especialização cujo título era “O en-sino da educação Moral e Cívica du-rante a ditadura militar” que me fez pensar no conhecimento a respeito dos símbolos nacionais por parte de alguns de nossos universitários. Será que os nossos jovens conhecem os símbolos nacionais? Eles conhecem os hinos que embalaram nossa ju-ventude e têm um alto significado cívico na história de nosso país?

Lembro, e muitos dos leitores devem também lembrar, de que estudávamos Educação Moral e Cívica na escola e nesta disciplina os professores nos ensinavam (da forma deles e de como recebiam o modelo orientativo) o que era o congresso nacional, como estava or-ganizado o governo brasileiro, quais os símbolos nacionais, etc. Antes de entrarmos para a sala de aula reverenciávamos a bandeira nacio-nal, entoávamos hinos (à bandeira, hino nacional, até o hino oficial da marinha brasileira). Conhecíamos os nomes dos nossos governantes, ministros, e até o nome de alguns deputados estaduais e federais.

O tempo passou e ingressamos na universidade. Lá pelos idos de 1980, estudávamos uma disciplina chamada Estudo de Problemas Bra-sileiros, instituído por lei no ano de 1969 e que tinha como objetivos o conhecimento da realidade brasilei-ra, além de ser formador de cidada-nia. Novamente nos deparávamos com a velha e conhecida Educação

Moral e Cívica (repaginada) de nos-sos bancos escolares.

Como professor universitário, ado-tei uma metodologia em algumas de minhas avaliações que é a de incluir uma pergunta sobre assuntos dos mais variados possíveis, pois penso que a formação deve ser holística e não parcial ou restritiva. Uma delas me chamou muito a atenção: solicitei aos alunos que escrevessem a pri-meira estrofe e o estribilho do hino à bandeira. Eu imaginava que meus alunos não me deixariam “vexado” e

cado de estrelas ou gravar cores. Vejo os símbolos como valores nacionais que estão sendo esquecidos por uma parcela significativa da população. Vejo que, apesar de parecerem ocu-par papéis secundários para o desen-volvimento de setores econômicos brasileiros, os símbolos nacionais são aliados e podem fazer com que o visitante de um país gere conceitos favoráveis quanto aos atributos da nação. Se nós valorizássemos mais os símbolos de nossa cultura, facil-mente transmitiríamos os valores de nossa terra aos visitantes.

Não nos esqueçamos que, em 2014, seremos sede de um dos maiores eventos do planeta. Sendo a população brasileira favorável ou não, ele vai acontecer. Se nos senti-mos orgulhosos em sediá-lo, mes-

Os símbolos nacionais são valores que estão sendo esquecidos por uma

parcela significativa da população

corresponderiam à altura do solicita-do, mas apenas 4% dos alunos acer-taram. Mais duas perguntas foram aplicadas. Uma delas pedia a cor das letras da frase “Ordem e Progresso” inserida na Bandeira Nacional e ape-nas 4% responderam corretamente. A outra era sobre o significado da es-trela acima da faixa branca da bandei-ra e nenhum deles soube, alguns até arriscaram erroneamente.

O que aconteceu com o civismo em nosso país? Não vejo o fato de sabermos um hino decorado como solução para os problemas de nossa sociedade. Não vejo a solução da de-sigualdade social em saber o signifi-

mo quando vemos noticiados atra-sos nas obras, não cumprimento de prazos estabelecidos, a demora bu-rocrática, porque não aproveitar uma oportunidade como esta para exaltar os atributos brasileiros represen-tados pelos Símbolos da Nação? E quem sabe, “de quebra”, começarmos a resgatar valores sociais em desuso? Se não der, paciência, ao menos isto pode nos servir de reflexão.

Fábio José Dallanora Farmacêutico Bioquímico

Professor da ACBS – UnoescGovernador Lions

Distrito LD-8 2012/2013

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56 > êxito outubro/novembro 2012

E essa pode ser uma das conse-quências que faz você parar. Ou, quando de repente, percebe-se que o casamento acabou, que os filhos cresceram e você nem participou.

Christian Barbosa é consultor do Bradesco, Toyota, Rede Globo, Nestlé, entre outros, e orienta de forma fantástica que precisamos levar em consideração todos os as-pectos de nossa vida, como pais, como filhos, como profissionais ou ainda qualquer outro papel que tenhamos que desempenhar para realmente sermos felizes. Vale a pena ler e mais ainda aplicar.

Execute uma vida mais organi-zada, tome consciência. Ainda há TEMPO!

OPINIÃO

fALTA DE TEMPO?

O que queremos tanto que faz vibrar a falta de tempo com tama-nha intensidade? Estamos talvez sem consciência do significado da vida, ou as pessoas que nos rodeiam não são tão importantes para nós? Às vezes parece que o mundo gira apenas ao redor de al-gumas coisas, e é claro, as que nos identificamos, o que pode tornar egoísta. Tornamos importante apenas aquilo que queremos e as consequências disso, mais cedo ou mais tarde, aparecem.

Quando Christian Barbosa afir-ma no seu livro A Tríade do Tem-po, “Se hoje você acha que não tem

Este é um dos temas mais discutidos em minhas palestras e cursos atualmente, o Tempo. A sensação é de que todos estão correndo porque precisam chegar rapidamente a al-gum lugar, sabe lá Deus onde. Alguns, talvez, num excesso de materialismo. Outros estão no piloto automático. E há os que buscam poder fugindo da família e de si mesmos.

regado. Assumimos compromissos em excesso, nunca conseguimos dar conta de todo trabalho que temos a fazer... Temos a sensação de que as 24 horas do dia não são suficientes para realizarmos to-das as nossas tarefas”, diz o autor Christian Barbosa.

A que deve esta situação? A muitos fatores, e um deles é a desorganização da sua vida, outro falta de planejamento, talvez você não saiba dizer não e assuma coi-sas demais, a falta de metas, não saber realmente o que quer, não ter prioridades. Enquanto isso, o financeiro caminha como der, as

Posso estar tão iludido a ponto de achar que penso em mim, quando na

verdade, sou o último da fila

tempo, isso é efeito da sua escolha de não ter tempo, talvez incons-ciente ou até mesmo consciente”, quer dizer que podemos decidir, podemos decidir TER TEMPO. Não estamos falando de algo em espe-cial e sim da forma como optamos viver cada segundo da nossa vida.

É preciso trabalhar. Mas tanto as-sim? O que estamos fazendo com as pessoas que amamos, com a fa-mília, os amigos e os filhos? Como estão crescendo? E “eu”? Posso es-tar tão iludido a ponto de achar que penso em mim, quando na verdade, sou o último da fila. Nem a mim mesmo priorizo.

“É cada vez mais difícil encontrar alguém que não se sinta sobrecar-

atividades quanto mais melhor, os filhos, ah, estão na escola! A espo-sa, ela compreende... e assim vai.

É verdade que a vida não pode parar. Temos propósitos, compro-missos assumidos e tudo mais. Para executar tudo isso é hora de administrar corretamente seu tempo, aprender a priorizar. Em “A tríade do tempo”, escrito pelo considerado “Senhor do Tempo” pela revista Você S/A, fala-se com excelência sobre o assunto. Chris-tian Barbosa é o maior especialista em gerenciamento do tempo em todo país. O sucesso muito cedo gerou o estresse precoce que cus-tou sua saúde e o fez refletir sobre a necessidade de ter mais tempo.

Simone Battistella ZanellaTerapeuta Holística,

Educacional e EmpresarialFone: 49 3566-4492

Uma alternativa para organizar as prioridades na vida

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58 > êxito outubro/novembro 2012

cAPA

Lidio Ferronato: “Boa parte dos produtores possuem a infraestrutura necessária para beneficiar as frutas”

A VIDAENTRE

QUATRO PAR EDES

Angela Piovesan: “A abertura de cursos fortalece as empresas locais”

58 > êxito outubro/novembro 2012

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outubro/novembro 2012 êxito > 59

A VIDAENTRE

QUATRO PAR EDES

COMO a CONSTRuçãO CIvIL, a aRquITETuRa E a DECORaçãO

INfLuENCIaM a Sua vIDaTexto: Angela zatta

Fotos: Fabiano Martins

B asta uma caminhada breve e um olhar atento pela cidade para encontrar indícios do primeiro grande construtor da natureza. A casa do pássaro conhecido como João de Barro, equilibrada no alto dos postes e galhos das árvores, parece indestrutível em sua delicadeza. Ela, tal qual as casas que abrigam os homens que passam agitados em seus

carros, tem uma história e uma personalidade intrínseca capaz de se adequar aos mais diferentes tipos de terreno e condições.

outubro/novembro 2012 êxito > 59

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60 > êxito outubro/novembro 2012

cAPA

Carlos Fetz tinha 22 anos quan-do iniciou sua carreira no ramo da construção civil depois de deixar a agricultura com o sonho de ser seu próprio patrão na área de construção ou de mecânica. Na época em que as paredes e pedras eram quebradas na base das marretas, as obras não ti-nham elevador e o concreto era pre-parado na betoneira, a construção ci-vil não estava em seus áureos tempos. “Nos anos 70 e 80, além de ser muito comum que os trabalhadores da cons-trução civil não tivessem registro, não havia tantos encargos na parte ambiental e de segurança. Para cres-cer, era necessário jogar com a sorte, fazer um planejamento e encontrar uma grande empresa que te permi-tisse crescer junto com ela”, lembra o empresário que fundou a Construtora Fetz em Videira (SC), na década de 80.

Depois dos anos 70, o Brasil passou por períodos de pouco investimen-to em infraestrutura, especialmente na região Meio-Oeste do estado. O engenheiro Sady Zago, fundador do curso de engenharia civil na Unoesc campus de Joaçaba, destaca que as es-tradas mais novas da região têm cerca de 30 anos, embora a frota de veícu-los não seja a mesma de três décadas

atrás. “O Brasil é um país que precisa ser construído a partir de agora para dar conta do crescimento. Se cres-cermos aproximadamente 7%, ao ano durante dois anos, sem adequar a in-fraestrutura de hoje, teremos sérios problemas com a falta de recursos bá-sicos como energia elétrica”, destaca o engenheiro.

Mas os anos já são outros. Segundo os resultados do estudo “As 250 Pe-quenas e Médias empresas que mais crescem no Brasil”, produzido pela Exame PME em parceria com a con-sultoria Deloitte, 10 entre as 50 em-presas que figuram o topo do ranking pertencem à indústria da construção ,e isso tem reflexo direto no desen-volvimento das cidades. Além da facilidade de crédito e os incentivos federais, a abertura dos cursos de graduação em Engenharia Civil em Joaçaba, e Arquitetura e Urbanismo em Videira, contribuíram para que o ramo se expandisse nos últimos anos.

Para Sady Zago, o curso veio da ne-cessidade de cobrir uma grande área onde não havia a oferta, “foi a nossa chance de trazer pessoas para a cida-de e evitar que quem já estava aqui fosse embora”. A atual coordenadora do curso, Angela Zamboni Piovesan,

“As pessoas se acostumam com um nível de conforto e não

conseguem mais voltar atrás”

SADYZAGO

ressalta que o deslocamento de en-genheiros é uma das maiores difi-culdades das empresas, pois não são muitas pessoas que se sujeitam a isso. “Se abrirmos cursos aqui, as empre-sas locais podem crescer muito mais, já que terão profissionais qualificados na região”, diz Angela. Já o arquite-to Jeferson Suckow, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unoesc Campus Videira, aponta que a criação do curso na cidade teve motivação semelhante.“A abertura do curso facilita muito a expansão do ramo porque mostra uma realidade diferente para a população, que acaba ficando mais crítica”, destaca.

Além da expansão a nível acadêmi-co, a construção civil cresce a olhos vistos na área residencial. Conforme o administrador Jorge Felisberto, da FB Engenharia, de Videira, os incenti-vos à baixa taxa de juros e o aumento do financiamento para pessoa física com valores maiores cumpriram seu papel ao inspirar a população para construir a casa própria. “Muitos investidores, construtoras ou pesso-as físicas estão comprando terrenos para construir prédios e vender apar-tamentos. Nunca se construiu tanto no Brasil”, finaliza Jorge.

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“A tendência é que o ramo continue crescendo,

com casas cada vez mais personalizadas”

JORGE fELISBERTO E fABIANO BIAVA

Uma casa pra chamar de minha

Com a iniciativa privada em alta, o público consumidor vê em uma casa muito mais do que um conjunto de paredes que guarda seus pertences, o que ele quer é um lugar para chamar de seu. Para o engenheiro civil Fabia-no Biava, da FB Engenharia, a ideia de quem compra ou constrói uma casa é criar raízes. “Quando eu me formei, há 8 anos, as casas eram mais sim-ples, com duas águas, feitas só pra morar. Mas, agora as pessoas querem uma identidade, uma casa que lhes dê orgulho de morar, e isso tem feito aumentar bastante a busca por um profissional apto a fazer um projeto arquitetônico bonito”, diz Fabiano.

Depois de todos os incentivos, a evolução da renda da população bra-sileira e as mudanças na legislação do setor, que proporcionam seguran-ças jurídicas ao mercado, o aqueci-mento é notado na valorização anual dos imóveis. Para Keila Celeski, da Imóveis Videira, é possível ver que o cenário está favorável a partir da alta dos preços dos aluguéis e da demanda nas construções.

Em um mundo onde as relações estão mais virtuais a cada dia, as pessoas estão buscando retornar às origens e trazem a família e os amigos para suas casas como uma forma de estreitar laços e desfrutar da estru-tura física. Para Jorge Felisberto, as casas de padrão médio em diante já têm salão de festas e “tem gente que se preocupa mais com o salão do que com a casa. Eles não se importam se a sala ou garagem vão ficar menores, contanto que tenha um grande salão capaz de receber seus convidados”.

Acompanhado do salão de festas, estão as piscinas. Para Priscila Bo-nato, da Prisul Piscinas, de Videira, a procura por piscinas é frequente na região mesmo nos meses de inverno. “As pessoas já querem deixar a es-trutura pronta para poder aproveitar melhor no verão”, destaca. Quando tocamos no assunto, a grande ten-dência é utilizar as piscinas para in-

tegrar ambientes. Segundo Priscila, é possível integrar a piscina externa com o salão de festas e até mesmo com a sala de estar das residências utilizando piscinas de vinil, que po-dem se adaptar a qualquer formato e ter qualquer tipo de estampa. Com iluminação diferenciada, piscinas, casas e jardins podem ganhar ainda mais vida.

Para Osmar Dalla Costa, da Lin-denhaus Construtora e Incorporado-ra de Treze Tilias, com a elevação de custos e aumento do padrão de vida da população, a arquitetura se volta para um ramo mais sofisticado, onde se destacam o design de interiores com facilidade de manutenção e lim-peza, espaços com boa iluminação natural e conforto climático.

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Um olhar sustentável

A indústria do cimento não pas-sou despercebida nos debates sobre o meio ambiente. Os ambientalistas alertam que o aquecimento e reação química que dão origem ao material liberam grandes quantidades de CO2. A indústria produz cerca de 1,6 bilhões de toneladas de cimento por ano e é a responsável por 7% do total de dióxi-do de carbono lançado na atmosfera. O Brasil, cuja produção anual beira os 40 milhões de toneladas, contribuiu com 2,5% desse total. Mas essa rea-lidade vem mudando. “As cimenteiras brasileiras são as que mais aderiram a um procedimento chamado copro-

cessamento, que nada mais é do que utilizar os resíduos do próprio cimen-to para produzi-lo e com isso diminu-ímos o índice de emissão de carbono. Antigamente era usado combustível para aquecer os fornos, mas hoje já se aproveitam pneus, solas de sapatos, chinelos de borracha, etc”, defende Angela Piovesan.

O mercado também oferece diversas soluções alternativas para que os ar-quitetos e engenheiros possam ofere-cer aos seus clientes e cuidar do meio ambiente, como é o caso da captação de energia solar, de água fluvial e ainda conforto térmico e acústico. Para Je-ferson Suckou, o Brasil está atrasado em relação a outras partes do mundo, mas aos poucos as novidades vão ga-nhando adesão do público.

Neste quesito, a captação de energia

“Proprietários e investidores querem soluções ambientalmente corretas”

MÁRCIABALVEDI

solar desponta como uma grande ten-dência nas residências. “Quem pode colocar, aproveita, mas quem não pode geralmente deixa a tubulação pronta para colocar mais tarde”, conta Jorge Felisberto. Embora exista a consciên-cia, a tecnologia sustentável ainda não é acessível a todos os empreendimen-tos. Segundo Fabiano Biava, os prédios costumam utilizar o reaproveitamen-to de água Pluvial, mas nos casos de grandes residências, os proprietários utilizam o sistema porque têm gran-de pátio e jardins. “São cerca de 30% das casas que optam pelos sistemas, mas o investimento é alto e ainda não é viável para quem constrói uma casa com 50 mil reais”, aponta.

Além de cuidar da natureza reapro-veitando a água, proprietários e inves-tidores podem buscar soluções para o uso excessivo de madeira nas áreas de grande circulação das residências. Márcia Balvedi, da empresa A2W, de Caçador, SC, diz que já é possível aliar o aconchego e charme da madeira com a consciência ambiental utilizando o WPC (wood plastic composite).“O produto é composto por uma mistura de aproximadamente 40% de políme-ros reciclados e 60% de fibras de ma-deira sem que nada se perca durante a fabricação, pois qualquer refugo pode ser reaproveitado”, diz Márcia.

Enquanto as madeiras nobres estão a salvo nas florestas, o WPC ganha espaço no mercado mostrando-se um sinônimo de durabilidade, praticidade e bom gosto que pode ser utilizado em áreas de tráfego acentuado, em pis-cinas, varandas e mesmo em facha-das imitando os painéis de parede. “O WPC é montado de uma forma que elimina a necessidade de uma estru-tura de madeira e sua facilidade de instalação, além de otimizar o tempo, permite sua adequação a diversos ti-pos de projetos”, explica Márcia. Dado a sua resistência à umidade, clima e temperatura, o produto dispensa ma-nutenção de rotina como pinturas ou tratamentos e sua composição impede o apodrecimento.

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A palavra é: conforto

Não há nada como a tranquilidade do lar. Saber que é possível chegar em casa e encontrar um ambiente calmo, onde não seja possível ouvir as buzinas dos automóveis ou a música das casas no-turnas mais próximas aumenta ainda mais a vontade de largar tudo e ir pra casa. Por isso, entrou em vigor em maio de 2010 a NBR 15575, conhecida como a norma brasileira de desempenho de edifícios, que estabelece o desempenho mínimo obrigatório para alguns siste-mas ao longo da vida útil do empreen-dimento e que tem a acústica em cinco de suas seis partes.

A principal característica da norma é sua concepção com base no concei-to de desempenho, diferentemente do arcabouço normativo brasileiro, que se baseia em prescrição. A mudança é que a abordagem de desempenho está preocupada com os resultados que um edifício ou sistema deve atingir quan-do for utilizado e não com a forma de sua construção. A NBR 15575 pretende traduzir tecnicamente as necessidades dos usuários brasileiros de imóveis e sua fiscalização está prevista para mar-ço de 2013.

Para Márcia Balvedi, a norma vem be-neficiar os proprietários com conforto e as construtoras com a valorização dos imóveis com pouco investimento. “Existem diversas opções de mantas acústicas que podem se adequar a cada caso. Há opções de mantas de 2 mm, que são colocadas sobre o contrapiso, que possuem um isolamento de cerca de 20 decibéis, e outras especialmente projetadas para instalações comerciais e industriais que também atuam na absorção de vibrações”, aponta.

Outra forma de melhorar a acústica das residências é utilizando portas e janelas com isolamento. Segundo Pris-cila, a procura por este tipo de mate-rial começou há 2 anos com a vinda de produtos importados da Alemanha.

“Cada vez mais, precisamos aumentar a qualidade de vida para a população”

JEfERSONSUCkOw

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Crescimento e futuro

Enquanto o mercado se expan-de, o governo investe e as pessoas compram, mais profissionais são formados a cada dia. Mas mais que o investimento em novos cursos, é preciso que haja procura pela espe-cialização. Segundo Angela Piove-san, as empresas que precisam de engenheiros estão contratando pro-fissionais recém formados e inves-tindo em sua especialização porque precisam de gente qualificada e são estes que vão permanecer na ativa quando o mercado esfriar.Para Sady Zago, o ramo vai continu-ar em alta por cerca de 10 anos para que seja possível manter e ampliar o nível de conforto da população. “Antigamente, a ideia de ter banhei-ro dentro de casa era absurda, hoje é o contrário. As pessoas se acostu-mam a um sistema de conforto e não conseguem mais voltar atrás”, frisa.

A expectativa de Carlos Fetz é que o crescimento continue até 2015 an-tes de acomodar. Para ele, que ini-ciou a produção de pré-moldados em 1992, “a época não permitia que nos mantivéssemos no mesmo ní-vel, e no mesmo momento entra-mos com o concreto usinado”. Com a vinda de grandes eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas e a entrada de grandes construtoras no cenário nacional, a tendência é de que a engenharia brasileira passe por uma grande apuração.

“A competitividade cresce quando há investimento em inovação”

CARLOSfETZ

“Estes produtos são feitos com PVC e vidros duplos, buscando garantir o maior conforto possível dentro de um padrão estético agradável”, finaliza.

Na busca constante pelo conforto em casa e na cidade, a busca por arquite-tos e urbanistas aumentou muito nos últimos anos. “Esse aumento é veri-ficado pelo número de profissionais que voltaram para Videira nos últimos anos e pela grande variedade arquite-tônica encontrada na região”, defende Jeferson Suckow. Para ele, a busca pelo prazer de se sentir bem em casa está ultrapassando fronteiras com a ação dos arquitetos urbanistas. “O ideal do urbanista é dar mais qualidade de vida para a população melhorando as zonas urbanas, suburbanas e até rurais. Ele vai fazer isso estimulando a popula-ção a conviver melhor entre si e com o meio, e um ótimo exemplo pra isso é o Parque Rio do Peixe, projetado para Videira. O parque é uma maneira de le-var a população para uma área nobre da cidade, que está esquecida, através de atividades que contentem a realidade da comunidade”, destaca.

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outubro/novembro 2012 êxito > 65

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MAPA MoSTRA AS RELAçÕES dE AMizAdE ENTRE PAíSES No FACEBooKA norte-americana, Mia Newsman, formada em Relações Inter-nacionais, traçou um mapa, onde mostra a intensidade dos laços entre as nações com base nas estatísticas da rede social.O Brasil tem uma relação surpreendentemente próxima com a República Democrática do Congo, um dos países mais pobres da África, devido à visita do presidente Lula ao Congo em 2007, que estimulou o desenvolvimento do comércio entre as duas nações.É possível perceber que as ligações entre os países se deve, prin-cipalmente, pelos seus antigos colonizadores, com quem as li-gações linguísticas, culturais e econômicas continuam refletindo até hoje. No caso do Brasil, podemos citar Portugal e a Espanha.O Japão é outro país bem próximo. Brasileiros são o terceiro maior grupo de imigrantes para o Japão. De acordo com Newman, a imigração é uma das ligações mais fortes entre os “vizinhos do Facebook”.

Fonte: www.administradores.com.br

@ | TEcNOLOgIA

MiNiSTéRio iNSTiTUi PRoGRAMA PARA ACELERAR EMPRESAS dE SoFTWAREO Ministério da Ciência e Tecnologia publicou no Diário Oficial da União, no dia 15 de outubro, uma portaria em que estabelece o programa de apoio a empresas iniciantes de produção de soft-ware e de serviços de tecnologia da informação.O programa, chamado de “Start-Up Brasil”, tem como objetivo fortalecer o setor científico, tecnológico e econômico do país.Sem detalhes sobre orçamento investido nos projetos escolhidos, o programa quer estimular o empreendedorismo, a ampliação da base tecnológica, a consolidação de ecossistemas digitais e o surgimento de um ambiente favorável a pesquisa, desenvolvimento e inovação.O Start-Up Brasil faz parte do Programa TI Maior, voltado ao es-tímulo de desenvolvimento de software no Brasil e lançado pelo governo em agosto. Segundo informações da Agência Brasil, o programa tem investimento previsto de R$ 500 milhões até 2015, dos quais 40 milhões são para empresas iniciantes.

www.g1.globo.com

FoNTE GRATUiTA PARA diSLéxiCoS Uma fonte gratuita, disponível online, foi desenvolvida com a finalidade de ajudar pessoas disléxicas a ler textos na internet com mais facilidade. Criada por Abelardo Gonzalez, a fonte OpenDyslexic - de código aberto - tem a parte inferior bastante destacada, de forma a dar às letras maior “gravidade” e, assim, subverter a capacidade do cérebro de desfocar os caracteres e torná-los parecidos com outras letras.Outras fontes, como a Dyslexie, lançada em 2010, têm o mesmo objetivo, porém costumam ser pagas ou ter o código fechado. A fonte OpenDyslexic pode ser baixada gratuitamente no site dyslexicfonts.com.

www.tecnologia.terra.com.br

iNViSiBiLidAdE AoS QR CodESCom essa nova tecnologia um dos principais problemas do QR Code foi resolvido, pois não é mais necessário ter um software para leitura e nem a predisposição do usuário colocá-lo em fun-cionamento para ler o código.O Touchcode foi desenvolvido pela empresa alemã Printech-nologics e permite que aparelhos com telas sensíveis ao toque identifiquem códigos feitos com uma tinta eletrônica invisível aos olhos humanos, que podem ser inseridos em qualquer produto ou embalagem.O código impresso é lido por meio da condutividade elétrica pela tela de tablets, smartphones ou outros aparelhos com telas touchscreen e que as informações contidas funcionam da mes-ma forma de um QR Code, ou seja, o aparelho interpreta o código e pode abrir sites, vídeos e aplicativos.

Fonte: www.promoinsights.com.br

66 > êxito outubro/novembro 2012

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Page 68: Revista Êxito 52

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VARIEDADES

RECICLE IDEIAS, CULTIVE INICIATIVAS

De alguns anos para cá, as pre-ocupações com o meio ambiente e a preservação deixaram de ser tendências e se tornaram gra-dativamente questões de hábi-to. Porém, mais importante que criar novos hábitos, é manter os já adquiridos.

A campanha Hábito Legal pre-parou uma nova ação de susten-tabilidade. Desta vez em parce-ria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense (IFC), o foco está na arrecadação de caixas de leite

dando continuidade às suas campanhas de preservação ao meio ambiente, o Programa Hábito legal preparou uma nova ação de sustentabilidade. O foco será no recolhi-mento de caixas Tetra Pak de leite ou suco de 1 litro, e a ação acontecerá dia 10 de novembro, no largo da Estação Ferroviária, em videira.

O professor e coordenador do projeto, Jaquiel Fernandes, explica que serão necessárias 24 mil cai-xas para concluir o projeto que visa isolar 15 casas. “Nosso objetivo é otimizar o bem-estar de famílias carentes que sofrem com proble-mas térmicos em suas residências, pois no verão a casa se torna quase um forno, e no inverno, uma gela-deira”, destaca Jaquiel.

O projeto traz benefícios diretos como: isolamento térmico, redu-ção de gastos na conta de luz e a utilização de caixas Tetra Pak

Mais importante que criar novos hábitos, é manter os já adquiridos

ou suco de 1 litro ou mais que serão utilizadas para fazer isola-mento térmico em residências de famílias carentes do Bairro Vila Verde de Videira (SC). A popu-lação pode participar do projeto trocando 12 caixas Tetra Pak por 1 kit ambiental na ação de reco-lhimento do dia 10 de novembro, das 9 às 15 horas, no Largo da Es-tação Ferroviária.

Para Maribel Gaio, uma das co-ordenadoras do projeto, a partici-pação da população é de extrema importância. “Até agora coleta-mos garrafas de PET e distribuí-mos sacolas retornáveis, porém o objetivo do Hábito Legal é atuar também de outras formas na área da sustentabilidade”, afirma.

– material mais barato do que os isolantes industrializados. Além disso, a parceria entre população, Hábito Legal e IFC vai reaproveitar um material que ocuparia espaço nos aterros, para beneficiar as fa-mílias carentes do município.

O programa Hábito Legal é uma iniciativa do Grupo Carboni, La-boratório Vida, Farmácias Lider Farma e Êxito Editora e Comunica-ção, com apoio dos Supermercados Zarpellon, Instituto Federal Cata-rinense e site emvideira.com.br.

PARTICIPERecolhimento de caixas Tetra Pak de leite ou suco de 1 litro10/11/2012 - Das 9 às 15 horasLargo da Estação Ferroviária em Videira

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VARIEDADES

ANTONIO CARLOS “BOLINhA” PEREIRA

AS RÁDIOSE SUAS HISTÓRIAS

Em agosto deste ano tive a honra de conduzir o cerimonial da “I Locutor Fest” em Treze Tí-lias, com exímios palestrantes, entre eles Mauro Motta (RBS TV), Cyro Cesar (SP) e Wilton Franco, exaltando o meio de co-municação que assumiu espaço inigualável em nossas vidas. O rádio conquistou multidões gra-ças ao futebol e à música popular, informando e sendo utilizado na política e nos negócios.

Em Santa Catarina, uma das mais antigas emissoras é a Rá-dio Sociedade Catarinense, mas podemos destacar como pioneira no Estado, com início das ati-vidades em 1936, a Rádio Clube de Blumenau. Em 1941 surgiu a Difusora de Joinville, um ano mais tarde a Difusora de Itajaí, em 1943 a Guarujá da Capital e em 13 de novembro de 1945, Joaçaba começava a ouvir a Cata-rinense ZYC-7, com apenas 100 watts de potência. Hoje com 12 kW, pertence a Ivan Bonato. Seus fundadores, os sócios Herminio Milis, Julio de Oliveira e Mauri-lio Lupion de Quadros, tiveram o incentivo do empresário Albino Sganzerla, da UDN.

O PSD não podia ficar atrás, e em 1956 entrava no ar a rádio Herval d’Oeste ZYT-31, fundada por Guerino Dalcanalle, ex-vere-ador pessedista, derrotado pelo udenista José Waldomiro Silva

na eleição para prefeito em 1950. Em 1974 o governo militar can-celou a concessão da emissora, por razões obscuras, talvez liga-das à opinião política que Dal-canalle apresentava ao meio dia no seu programa “Comentando”.

Foi ali, na ZYT-31, que come-cei a apresentar o programa “Os Discos do Bolinha”, em outubro de 1966. Passados 46 anos, o programa ainda vai ao ar, ago-ra pela Liberdade FM 98,1 MHz, emissora comunitária de Herval

resolveu prestar ao poeta da Vila. Filmado por Ademar Fili-ppin, aquele encontro foi parar no cinema, no premiado “Mr. Sganzerla”, de Joel Pizini e Maria Flor Brasil.

Ainda na década de 1930 na Av. XV, centro de Joaçaba, um siste-ma de alto-falante dos irmãos Munaretto transmitia propagan-das, músicas, futebol e até comí-cios. Num deles, discursando da sacada do Clube Dez de Maio, o candidato exalta a própria ho-nestidade e proclama: “Neste bolso nunca entrou um tostão alheio!” Um gaiato, que sempre os há, provoca: “E aí, professor Lúcio, tá de calça nova hoje ...”

O rádio foi, ao seu tempo, o mais importante meio de comu-

O rádio foi, ao seu tempo, o mais importante meio de comunicação

d’Oeste conhecida como “a rádio do rock and roll”. Herval tem ou-tra FM, a Jovem Pan, e Joaçaba tem ainda a Unoesc FM e a Band FM. Na minha bagagem radiofô-nica, também estão as emisso-ras Catarinense AM (Joaçaba) e Líder do Vale (Herval d`Oeste), onde sempre foram recordadas as músicas do tempo da Jovem Guarda.

Na Transoeste FM (hoje Band) apresentei em 1987, junto com o cineasta Rogério Sganzerla, “50 Anos Sem Noel Rosa”, homena-gem que o ilustre conterrâneo

nicação, mas hoje sofre a concor-rência dos modernos meios de consumir música e informação: internet, celulares ... quem viver, verá – e ouvirá, o que nos reser-va o futuro.

Acesse este artigo na íntegra, com fotos e referências, no blog www.osdiscosdobolinha.blogspot.com.br

Antonio Carlos “Bolinha” PereiraVice-presidente da SCAJHO

Comunicador, apresenta desde 1966 “Os Discos do Bolinha”

[email protected]

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72 > êxito outubro/novembro 2012

VARIEDADES

GERSON WITTE

ODIEI ENTRAR NO fUSCA NAQUELE DOMINGO

Quando se é criança, alguns momentos são simplesmente os piores. A infância, apesar de se referirem como um tempo de brincadeiras e despreocupação, se pararmos para lembrar com atenção é uma época de medos e incertezas. Mas o pior são os constrangimentos a que nossos pais nos submetem.

Um domingo, o meu pai colo-cou a família no carro, para irmos a uma festa do interior. Odiei cada momento daquela viagem. Como assim, um menino da cidade, ter que ir para o meio do mato, ver os colonos fazerem suas festas esquisitas? Emburrado no fus-ca verde, naquele chiqueirinho que tem atrás do banco traseiro (segurança no trânsito é inven-ção recente) fomos pela estrada de chão, sacolejando e ficava me perguntando o que tinha feito para merecer aquele castigo.

Sol, calor, muita gente chegan-do naquela pequena igreja e seu salão de festas feito de madeira. Não conhecia ninguém naquele lugar esquisito, as outras crian-ças pareciam esquisitas, me sentia esquisito e anotei mentalmente que aquele era o ponto mais bai-xo na escala da vergonha que meu pai já tinha me feito passar, pior que aquele K7 de guarânias que viemos escutando.

Mas ele não estava nem um pouco preocupado com meus pro-blemas existenciais. Divertia-se,

rindo com aquele povo de cha-péu e “paieiro”. Vi minha mãe sentada nas mesas compridas de tábua, conversando animada com comadres que a muito não via. Depois, fomos na churras-queira, escolher um pedaço de carne, enfiado em espeto de pau e uma enorme etiqueta de car-tolina com um número rabisca-do. O acompanhei na aposta no “cavalinho”, aquele cavalete onde placas com desenhos de cavalo disputavam corrida (sempre fui mal em apostas e meu cavalo era paraguaio, não ganhei). Compra-mos maionese em prato de papel e um bolo cor-de-rosa, coberto por uma camada absurda de glacê

e tendo recheio que permanece um mistério até hoje. O gaiteiro suava em um canto, tocando uma moda especial para o felizardo ganhador do leitão, prêmio dado para o maior “balão” no torneio de futebol da manhã. Fiz amizades com os meninos esquisitos, corri muito, me diverti.

Hoje, pensando bem naquele al-moço em família em frente à igre-jinha, com uma toalha estendida debaixo da árvore, desossando um frango com as mãos, tomando gasosão vermelho que vinha em garrafa de cerveja, num domingo lindo rodeado de pessoas se di-vertindo, é até hoje um dos me-lhores momentos da minha vida.

Onde que vai ser a próxima festa no interior? Me convidam? Tô nessa!

Gerson Witte

Artista Gráfico [email protected]

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outubro/novembro 2012 êxito > 73

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Page 74: Revista Êxito 52

74 > êxito outubro/novembro 2012

VARIEDADES

VEM AÍ O SUPER BINGÃO DA VISÃO

Ler uma história, olhar e reco-nhecer as pessoas em sua volta, assistir televisão, ler e compreen-der um bom livro faz parte do co-tidiano de uma criança que tenha uma visão perfeita. E para as que não têm? Pensando nisso, o Lions Clube Videira Centro segue reali-zando a Campanha da Visão, que presta assistência às crianças que frequentam o ensino fundamental da rede pública de ensino realizan-do testes de visão, consultas, ócu-los e cirurgias, quando necessário.

Desde seu início, em 2005, a campanha já atendeu 2.293 crian-ças com consultas oftalmológicas, 11 consultas especializadas e 11 exa-mes complementares, além de doar 1.381 óculos e 5 lentes de contato. O clube ainda custeou 11 cirurgias e encaminhou duas crianças para transplante de córnea. Somente no ano passado, o Lions Clube Videira Centro atendeu crianças de 12 es-colas do município, totalizando 790 testes de visão, 330 consultas oftal-mológicas e a doação de 260 óculos, além de 3 cirurgias sendo uma de estrabismo, uma para a retirada de tumor e uma cirurgia corretiva. O clube também auxiliou o pagamen-to de uma cirurgia oftalmológica em uma criança carente de 2 anos. Segundo o presidente em exercício, Valdir Bergamo, toda verba arreca-

A promoção do lions Clube videira Centro entra em sua 8ª edição e dará r$ 33.000,00 em prêmios. A renda arre-cadada será destinada à Campanha da visão, que atende crianças em idade escolar que frequentam as escolas pú-blicas do município.

dada no Bingão é destinada para a campanha. “Precisamos da colabo-ração da comunidade para assistir essas crianças”, aponta Bergamo.

A atuação do Lions nas escolas vem trazer benefícios para os alu-nos e as famílias. Conforme Rosa Bilinski, coordenadora da campa-nha, muitas famílias não têm con-dições de arcar com a consulta e os óculos. “Muitas dessas crianças tinham dificuldades de aprendiza-do e isso foi amenizado depois que elas passaram a usar óculos”, diz Rosa. Ela destaca que a campanha ainda tem o objetivo de evitar a evasão escolar. “Esse é um pro-blema muito comum nas escolas, especialmente nos bairros caren-tes, pois as crianças acabam tendo que deixar a escola para ajudar a família. Fazendo os testes e enca-minhando as consultas somente para as crianças que frequentam a escola regularmente, buscamos também conscientizá-las da im-portância de continuar estudando”, salienta.

Para Leonardo Carboni, coorde-nador do evento, esta é a chance da comunidade aliar diversão e solida-riedade. “É muito fácil participar do Bingão, basta comprar a cartela nos pontos de venda ou com os compa-nheiros do clube. Quem participar do bingo estará dando mais saúde

Esta é mais uma chance de aliar diversão e solidariedade

e oportunidades para as nossas crianças”, destaca Carboni.

O 8º Super Bingão da Visão acontecerá dia 11 de novembro de 2012, às 15 horas, no Estádio Mu-nicipal Luiz Leoni e terá mais de R$ 33.000,00 em prêmios, sendo que o grande ganhador sairá levando R$ 20.000,00. As cartelas, no valor de R$ 20,00 podem ser adquiridas nos pontos de venda identificados ou com os membros do clube.

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1º prêmio

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VARIEDADES

UMA NOVELA CHAMADA CÓDIGO fLORESTAL

A bancada ruralista da Câmara dos Deputados terá que enfren-tar uma nova batalha na luta pe-las mudanças no Código Flores-tal Brasileiro já que a presidente Dilma Rousseff vetou a principal mudança feita no texto no dia 17 de outubro. Um decreto presi-dencial usado para regulamentar o Cadastro Ambiental Rural (CRA) e o Programa de Recuperação Am-biental (PRA) vai recuperar o texto original da Medida Provisória al-terada pelos parlamentares. Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, todos os vetos foram fundamentados na recupe-ração dos princípios da Medida Provisória de não anistiar, não estimular o desmatamento ilegal e estimular a justiça social e a in-clusão social no campo em torno dos direitos dos pequenos agri-cultores. “Foi vetado tudo aquilo que leva ao desequilíbrio ambien-tal”, diz a ministra. Os ruralistas já ameaçam entrar na justiça alegan-do a inconstitucionalidade da lei.

A presidente vetou o artigo 83 e fez vetos parciais nos artigos 4º, 15º, 35º, 59º, 61º-A e 61º-B. Os vetos incluem a proibição de usar árvores frutíferas para a recupe-ração de áreas degradadas dentro das Áreas de Preservação Perma-

Na dança entre lobos que discutem o novo Código Flores-tal Brasileiro, a presidente vetou nove pontos do texto e retirou a principal mudança feita pelo Congresso na nova lei que alterava a popular “escadinha” e diminuía a área de recuperação de florestas nas margens dos rios.

nente (APP) e um artigo que de-finia uma área de cinco metros na recuperação nas margens de rios intermitentes de até dois metros de largura em propriedades de qualquer tamanho.

O 4º parágrafo teve vetado o nono parágrafo, que não consi-derava APP em zonas rurais ou urbanas a várzea fora dos limites previstos pelo artigo. O artigo 15º teve um de seus incisos veta-dos, pois o texto que chegou até

Dilma vetou nove pontos do Código florestal e a bancada ruralista já se

articula para entrar na justiça

a presidente, vindo da comissão mista do Congresso, dispensava da recomposição de APPs o pro-prietário rural que tivesse 50% de Reserva Legal em sua proprieda-de, mas incluía áreas de florestas e outras formas de vegetação na-tiva ali presentes para alcançar o total. Mas a maior questão para os ruralistas é o tamanho das áreas de preservação nas margens dos rios, já que a versão final que saiu do Congresso diminui a obrigação

da recomposição para médias e grandes propriedades.

Para os parlamentares a área a ser recuperada nas médias propriedades seria de 15 metros em qualquer caso. Nas grandes propriedades, por sua vez, a fai-xa mínima passaria a ser de 20 metros e o tamanho máximo passaria a ser regulado pelos Estados. Na avaliação do gover-no federal, porém, as alterações tinham poder de reduzir signifi-cativamente o tamanho das ma-tas ciliares e por isso o governo quer a recuperação de 20 metros em cada margem em rios com até 10 metros de largura. Em propriedades com até 10 mó-dulos fiscais com rio maior que 10 metros e áreas maiores cujos rios sejam de qualquer tamanho, a recuperação deve ser equiva-lente à metade da largura do rio, sendo o mínimo de 30 metros e máximo de 100. A mesma regra

vale para as grandes propriedades.O Cadastro Ambiental Rural

(CRA) é um cadastro em que todos os produtores precisarão se ins-crever para regularizarem sua si-tuação ambiental. Depois de ins-critos, o governo federal avaliará as propriedades para ver quais precisarão entrar no Programa de Recuperação Ambiental (PRA) e definir o que precisa ser feito no sentido da recuperação.

A presidente também vetou a pos-sibilidade da recuperação das áreas ser feita com árvores frutíferas não nativas. Para a ministra Isabella Teixeira, a possibilidade do uso de frutíferas nativas intermitentes com outras árvores da região está prevista, mas o governo não quer que as APPs se transformem em pomares.

Tamanho da propriedade(em módulos fiscais) Recomposição a partir da margem

5 metros para qualquer largura de rio8 metros para qualquer largura de rio15 metros para qualquer lugar de rio50 metros para rios de até 10 metros de largura30 a 100 metros para qualquer largura de rio

0 a 11 a 2 2 a 44 a 10+ de 10

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PERSONALIDADE.

Os óculos, hoje, deixaram de ser só necessidade e passaram a ser a extensão da

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VARIEDADES

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Foto 2: Funcionária Flor conhecida como funcionária, enfeitando o canteiro da Igreja de Santa Luzia. Local: Joaçaba - SC Fotógrafa: Laura Cristina Kluser Ramos - Treze Tílias - SC

Foto 3: Segredos do cânion Salto Taimbé, com 80m de altura, guarda uma das paisagens mais deslumbrantes já vista.

Local: Zortéa - SC Fotógrafo: Pablo Alonso Pagno Videira - SC

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Foto 4: Bob e dino Tal pai, tal filho.

Local: Videira - SC Fotógrafa: Carla Ambrosia Demenek - Videira - SC

Foto 5: Pombo metido Um rasante na hora do click.

Local: Veneza - Itália Fotógrafo: Julio Cesar Pozo da Fonseca - Iomerê - SC

Foto 6: Lhama Lhama passeando, em Susques, Cordilheira dos Andes.

Local: Argentina Fotógrafa: Levina Fatima Berti Chapecó - SC

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BRASiL é o TERCEiRo MERCAdo MUNdiAL do UFCUma competição que atinge mais de 1 bilhão de lares em todo o mundo – e grande parte deste número está no Brasil. O país é o terceiro mercado mundial do UFC, atrás apenas dos Estados Unidos e Canadá. Anderson Silva é o responsável por levar multidões a acompan-harem as suas lutas, além de ser um atleta exemplo, pois traz uma série de associações positivas para o esporte. Clarisse Setyon, coordenadora do curso de pós-gradução do Esporte da ESPM SP, aponta que o perfil de Anderson Silva agrega, e muito, valor ao esporte. “É família, casado, tem filhos, é todo certinho, arru-madinho”, aponta. Não é a toa que o atleta têm diversos contra-tos publicitários vigentes.

Fonte: www.meioemensagem.com.br

$ | EcONOMIA

EMPREGo NA iNdÚSTRiA TEM MAioR RETRAção ANUAL dESdE 2009

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o emprego na indústria caiu 0,1% em agosto ante julho. No mês de julho, o número havia subido para 0,2%. Comparado ao mesmo período no ano de 2011, a queda foi ainda maior, de 2%. Este é o 11º resultado negativo consecutivo neste tipo de com-paração e o pior resultado desde dezembro de 2009 (-2,4%).De janeiro a agosto, o emprego na indústria acumula queda de 1,4% e, em 12 meses, de 1,%.Na comparação a agosto do ano passado, o quadro de trabal-hadores diminui em 12 dos 14 locais pesquisados. O principal im-pacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo -3,2%, enquanto no Nordeste a média foi de -3,4%, no Rio Grande do Sul -2,8%, em Pernambuco -5,7%, em Santa Catarina -1,7% e nas regiões Norte e Centro-Oeste -1,5%. Por sua vez, Paraná 1,5% e Minas Gerais 0,5% colaboraram positivamente ao indicador.

www.veja.com.br

FMi CoLoCA BRASiL ENTRE oS MAiS VULNERÁVEiSO FMI calculou o quanto o prêmio de risco de um conjunto de 24 economias emergentes é sensível à deterioração do prê-mio de risco dos países da periferia da zona do euro. O Brasil aparece como o quarto mais vulnerável, atrás apenas de Bul-gária, Polônia e Hungria.O principal risco que cerca o Brasil é a sua rápida expansão de crédito, que pode se tornar o epicentro de uma crise no caso de uma desaceleração econômica mais forte que leve ao aumento da inadimplência.O FMI avalia que, para lidar com sinais de superaquecimento de sua economia, o Brasil subiu seus juros básicos e praticou me-didas prudenciais mais rígidas. Mesmo que ainda existam riscos, e parte desse aperto regulatório tenha sido revertido recente-mente, a estratégia está se mostrando eficaz.

www.valor.com.br

PoSToS TERão dE iNFoRMAR QUANdo ABASTECERCoM ETANoL FoR MAiS VANTAJoSoCom o auxílio de cartazes visíveis, os postos deverão informar ao consumidor quando o litro do etanol estiver abaixo de 70% do valor da gasolina.Conforme a publicação do jornal O Estado de São Paulo, a intenção do governo é incentivar o uso do etanol pela população. Desta forma, a regra deverá ser cumprida diariamente, e servirá para avisar o consumidor toda vez que abastecer com etanol for mais vantajoso.

www.cidademarketing.com.br

NÚMERo dE ESTUdANTES UNiVERSiTÁRioS CRESCE 77% EM 10 ANoSO total de estudantes universitários brasileiros cresceu 77,1% nessa última década, totalizando 6,2 milhões de alunos, segundo o “Dossiê Universitário”, do Data Popular, divulgado em outubro.Do total de alunos do curso superior, 80,8% estão em institu-ições particulares e 19,2% nas faculdades públicas. Em 2002, essa porcentagem era, respectivamente, 69,8% em particulares e 30,2% em públicas.O Nordeste passou de 17,2% para 23% entre os anos 2002 e 2012. A região Norte também apresentou crescimento de 6% para 9,4%.No mesmo período as regiões do Sudeste, Sul e Centro-Oeste registram uma queda na participação de 4,7%, 3,3% e 1,2%, respectivamente.

Fonte: www.administradores.com.br

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