E-LEitura Sua revista digital Revista da disciplina de Leitura e Produção Textual Acadêmica, Língua Espanhola- EaD- 1ª fase.
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SUMÁRIO: MARIA INÉS REJAS BITENCOURT ............................................................................................. 4
ANA PAULA DE ALMEIDA CARDOSO ....................................................................................... 7
Cristian Moura ............................................................................................................................... 11
ROSELARA ZIMMER SOARES ................................................................................................... 14
VIVIANE SOARES DA SILVA ...................................................................................................... 17
Ronise Corrêa da Silva ................................................................................................................ 21
ROSANGELA HERMANI ALVES PACIFICO ........................................................................... 22
FELIPE RODRIGUES SEVERINO .............................................................................................. 25
Shirlayne Maikot ........................................................................................................................... 29
Sandra Maria de Sousa ................................................................................................................ 31
VIVIANE SOARES DA SILVA ...................................................................................................... 33
Luzia Antonelli Pivetta ................................................................................................................ 37
JOSÉ ELIAS DE JESUS ................................................................................................................... 40
Rogério Cella Cordeiro ................................................................................................................ 43
ELITA DE MEDEIROS ................................................................................................................... 44
DENISE BATISTA ........................................................................................................................... 47
CARLA ADAMI ................................................................................................................................ 49
ANTONIO LUCIANO DE JESUS .................................................................................................. 52
JOSÉ ANTONIO VÁZQUEZ JORGE ............................................................................................ 56
Priscila Berndt ................................................................................................................................ 59
Maise Rosa da Costa ..................................................................................................................... 62
CREUSA EDIT VERISSIMO .............................................................................................................. 65
JOSIANE BALDINO BEZERRA ........................................................................................................ 68
Vilma Chapeton Samayoa Zunino ........................................................................................... 70
Fábio José da Veiga ....................................................................................................................... 73
WIRLE TEREZINHA DE MELLO ............................................................................................... 76
ELIANE SANDRIN BERGUER .................................................................................................... 80
RUDNEY RICARDO........................................................................................................................ 85
CLÁUDIA RAMOS TORRENS ..................................................................................................... 88
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“Nos tempos atuais o que seria de nós sem a
tecnologia?” Cleonice Kondlatsch
Pólo Itajaí-sc, curso Letras-Espanhol
O tempo está tendo um grande avanço em relação às tecnologias, portanto toda criança começa a ter acesso sobre a mesma muito cedo e com isso se tornando um jovem e adulto dependente dela. Sendo assim, necessita de conhecimentos, pois no campo profissional, em qualquer área, a tecnologia está infiltrada. Ou seja, a tecnologia está ao nosso redor, podendo até viver plenamente em nossa vida.
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MARIA INÉS REJAS BITENCOURT
DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL ACADÊMICA
ATIVIDADE: RESENHA CRÍTICA-GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO
DE LÍNGUAS
A autora Abuêndia Padilha Peixoto Pinto, tem uma página na internet
na qual encontramos “Gêneros textuais e ensino de línguas: reflexões sobre
aprendizagem e desenvolvimento (http://www.pgletras.com.br/abuendia-padilha-
peixoto.htm).
Doutora em Linguística pela PUC de São Paulo (Processos Cognitivos
e Estilos Individuais: uma proposta para o desenvolvimento da autonomia do
leitor(1996); Mestre em Letras pela UFPE (Conservação dos Níveis Sociolingüísticos
na Tradução Literária) (1978). Formada em Letras pela Faculdade de Filosofia do
Recife-FAFIRE.
Abuêndia na sua pesquisa sobre“Gêneros Textuais e ensino de línguas”,
analisa que haja mudanças no ensino-aprendizagem de língua estrangeira, os “PCNs
propõem uma reflexão sobre os gêneros discursivos, a fim de direcionar os
currículos para um ensino mais eficaz. Tais diretrizes objetivam promover a
aprendizagem de uma maneira mais significativa; uma aprendizagem que leve o
aluno a construir uma competência comunicativa por meio de usos realistas”. A
autora propõeque sejam desenvolvidas as competências e habilidades em língua
estrangeira moderna tais como: representação e comunicação, investigação e
compreensão, contextualização sócio-cultural. Para que haja todo esse
desenvolvimento na prática de ensino- aprendizagem de língua estrangeira, é preciso
que o professor seja o mediador nas tarefas, e que a partir daí o aluno iniciante sinta
confiança em si mesmo na hora de produzir seu texto, ou então, que o seu discurso
seja mais claro. É preciso trabalhar o aprendiz para ele ter segurança naquilo que está
fazendo, seja na escrita ou na oralidade.
Para os autores que foram pesquisados sobre “Gêneros Textuais e
ensino de línguas”, qual seria a prática ideal para trabalhar com os alunos iniciantes
em língua estrangeira? Sempre colocaram como meta principal a linguagem escrita e
oral e que a partir daí os alunos deveriam saber desenvolver suas atividades. Porém,
para que se adquira uma boa compreensão na linguagem, seja ela estrangeira ou
nacional, precisamos de mais elementos para uma boa prática de ensino-
aprendizagem. Para uma boa aprendizagem em produção textual, o professor precisa
trabalhar o aluno para que ele além de saber ler, escrever e falar, também saiba
interpretar o que está lendo, copiando e falando.
Produção textual não significa mais “comunicação e expressão”? Pois
é, acho que andaram esquecendo-se disso, assim como andaram esquecendo que
também fazemos uso da linguagem corporal.
É preciso saber trabalhar a língua estrangeira num todo
(oral/escrita/expressão corporal/audição/visão/olfato/paladar/tato). É possível realizar
trabalhos maravilhosos com os alunos usando a tecnologia como complemento nas
atividades a serem realizadas, é a tal aula diferente que eles tanto cobram dos
educadores. Uma aula diferenciada faz com que nossos alunos participem deixando-
os tão a vontade que alguns deles esquecem que são tímidos. E quanto ao professor de
língua estrangeira, ele pode ir mais longe, saber fazer uso dos cinco sentidos numa
aula, é só planejar.
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Para ser “Bela”, temos que
ver estrelas.
Ficar bonita sem
dor, é com
o“Batom Flor”
Figuras, título, slogan, já definem que o alvo é o público feminino. O título foi dado, conforme o sofrimento da mulher para ficar bonita(depilação, atualizar o tipo de cabelo, usar salto, etc). Quanto ao nome do batom, é devido aos tipos de cores que geralmente levam o nome de flores, e nada mais suave do que a “suavidade” e o perfume das flores. J| dizia o poeta Vinícius de Moraes. As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental. Se a vaidade masculina está em alta, as mulheres devem preocupar-se cada vez mais com o seu visual. Dizem que invadimos o espaço deles, mas eles não percebem ou não querem perceber que também estão invadindo o nosso espaço. A mulher no mercado de trabalho, fez o homem ficar mais vaidoso.
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“Criança é tudo de
bom”
Com o “Ursinho Pipo”
Seus bebês ficam
calmos e alegres
Ser criança é bom, ser criança faz bem, seja uma também, o sonho não acabou, basta
olhar uma e ver, que o sonho recomeçou(trecho música Turma da Mônica). Nesta
propaganda, atinge o público infantil a partir dos dois anos, daí eles até podem pedir o
ursinho pipo para seus pais. Mas o alvo é atingir os pais para que adquiram o produto e
com isso os bebês e pais ficam calmos já que se seus pimpolhos estão brincando com
algo que lhes dá conforto, tranquilidade .
Maria Inés Rejas Bitencourt
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ANA PAULA DE ALMEIDA CARDOSO
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE 3: RESENHA CRÍTICA
PINTO, Abuêndia Padilha. GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUAS:
REFLEXÕES SOBRE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO. Gelne,
Pernambuco, v. 4, n. 1, p.1-6, 2002. Disponível em:
<http://ead.moodle.ufsc.br/file.php/1481/webteca/Generos_textuais_e_ensino_de_ling
uas.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2011.
O artigo analisado apresenta um estudo sobre como os gêneros textuais são
introduzidos no contexto escolar e acercar-se do quanto à noção de gênero e sua analogia
com as práticas sociais podem corroborar para a produção e a captação de informações e
ideias que promulguem as maneiras de pensar, interagir e sentir dos educandos.
A autora inicia o artigo conceitualizando, breve e superficialmente, o gênero. No
entanto, esta objetividade deixa o texto leve e de fácil leitura.
Após, a autora faz uma reflexão sobre a aprendizagem, citando Vygotskye
Frawley, esta reflexão auxilia o leitor a perceber a importância de trabalhar gêneros em
sala de línguas. Uma vez embasada em Marcuschi, Dolz e Schneuwly, acredita no gênero
como um “(mega) instrumento” (p.4), já que possibilita trabalhar e por isso desenvolver
as diversas habilidades que os PCNs preconizam.
Reporta-se ainda a Frawley (2000:108), no que diz respeito a “contexto”. Para ele,
não devemos ter uma visão superficial do que é contexto, mas sim, levar em conta toda
uma gama de informações que vêm atreladas a ele.
Assim, a autora afirma que “isto faz com que o contexto deixe de ser visto como
um conjunto de ideias compartilhadas e sim como uma oportunidade comum, um
ambiente real e autêntico para os indivíduos descontarem suas diferenças, a fim de
operarem como se houvesse um conhecimento partilhado”. (p. 2)
Cita também o desenvolvimento cognitivo com base na teoria de Vygotsky
quando afirma que tal desenvolvimento tem ligação direta com a linguagem, com o
desenvolvimento social e com o desenvolvimento físico, não deixando de levar em conta
que isso ocorre num contexto sócio-cultural que deve ser considerado ao emitir
julgamento sobre a aquisição e/ou construção de conhecimentos. (p.2)
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No que tange ao ensino de gêneros textuais, a autora faz menção a Bakthin
(1992), que diz que nos comunicamos por meio de gêneros. Neste ponto,
especificamente, me remeto à literatura estudada recentemente para apresentação de um
seminário sobre identidade social, em que o objetivo principal do texto de Bakthin
(2003), é Investigar a construção das identidades sociais a partir de uma perspectiva
sócio-histórica do discurso.
Sobre o aprendizado de língua estrangeira, a autora nos faz refletir sobre o fato da
dificuldade que temos, enquanto professores, de auxiliar nossos alunos a “comunicar
informações e ideias de acordo com um propósito comunicativo e por meio de formas
linguísticas apropriadas a contextos específicos”. (p. 5)
Como meio de minimizar tal situação, propõe uma ponderação mais profunda
sobre o ensino dos gêneros textuais e das práticas sociais aliados ao papel do professor
enquanto mediador nas tarefas de aprendizagem.
Referências Bibliográficas: BAKHTIN, Mikhail 1992. Os Gêneros do Discurso. In : Estética da Criação Verbal São
Paulo : Martins Fontes.
––––––. Estética da criação verbal. Tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes.
2003.
DOYLE, Walter 1987 “The Classroom as a Workplace : Implications for Staff
Development. “ In : Marvin F. Wenden& Ian Andrews (editors) Staff Development for
School Improvement. Philadelphia :ThePalmer Press.
FRAWLEY, William 2000 Vygotsky e a CiênciaCognitiva.Porto Alegre: Artes
Médicas.
MARCUSCHI, Luiz Antônio 2000 Gêneros Textuais : o que são e como se classificam
Recife, UFPE (mímeo)
________________________2002 Gêneros Textuais, Mídia e Ensino de Língua. S
Paulo: Cortez
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Se tudo que você
deseja, é que ele se
toque..... Não espere sentada...
Dê Semancol© pra ele! Semancol©...se ele não tem, dê pra ele! Agora também em cápsulas....
O produto foi desenvolvido para uma parcela do público masculino que tem apresentado problemas de relacionamento no que tange a aceitação por
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parte das mulheres. Ao serem “dispensados”, os homens têm revidado de forma violenta e brutal e a escolha se justifica como forma de repúdio a esta atitude. Também se destina às mulheres que vivem essa situação de perseguição por parte de seus companheiros ou ex-companheiros, a fim de que as mesmas sintam-se encorajadas a tomar uma atitude e que não esperem muito para fazer isso.
O material foi escolhido com base na importância das imagens para facilitar a compreensão do público. O slogan faz uma alusão ao teor sentimental e sexual do apelo, uma vez que é indicado para um problema de relacionamento. A oferta do produto em outra variedade (cápsulas), remete ao fato de que não existem motivos para não agir....
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Cristian Moura
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE: 3
RESENHA
NOBREGA, Maria. José 1.Produção de texto: retextualização e autoria. Disponível
em:
http:www.ead.moodle.ufsc.br/file.pdf/1481/webteca.Produção_de_Texto.pdf
Conforme o texto “ Produção de texto: retextualização e autoria” de Maria
José Nóbrega, a autora apresenta que o Gênero textual está inerente ao contexto
sócio-histórico, vinculado à vida cultural e social das pessoas.
Logo nas páginas iniciais, percebe-se que os gêneros contribuem para ordenar e
estabilizar a comunicação do dia-dia.
Nóbrega nos chama a atenção sobre o uso intensivo das novas tecnologias,
questão contribuindo para um aumento significativo dos gêneros textuais em nosso
cotidiano. Por exemplo, o “email”, o “chat”, o “Messenger” que são novos gêneros
textuais presentes na contemporaneidade, através da informática.Estes gêneros têm
nas cartas e nos bilhetes seus antecessores...
A autora também faz uma diferenciação entre o gênero textual e o tipo textual.
Enquanto o primeiro está ligado ao contexto sócio-histórico, aonde se muda ou se
adapta conforme o tempo. O segundo refere-se a uma espécie de designação teórica
defendida pela natureza lingüística de sua composição, ou seja, os aspectos léxicos,
sintáticos, tempos verbais e relações lógicas já estão convencionados e devem ser
seguidos pelo autor na realização de uma obra textual.
Nóbrega em seu texto, nos traz cinco tipos de categorias textuais são elas:
narração, argumentação, exposição, descrição e injunção. No entanto, outro autor:
MAIA, (2000) nos apresenta que além dessas cincos categorias, existe mais uma que
a autora Nóbrega não menciona. A categoria de tipo textual: “texto dialogal” que
consiste na interação de dois interlocutores, que alternam o uso da palavra”(pg 27 e
28).
Por fim, Nóbrega nos explica que os gêneros textuais, assim como os tipos
textuais, devem ser trabalhados pedagogicamente pelos professores e alunos em sala
de aula. Ela cita os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s). Nestes, existem
formas e estratégias de como se trabalhar com a produção textual na escola.
Ainda no fim do texto é feita uma reflexão se há gêneros textuais ideais para o
ensino da língua .Segundo os estudos da autora, a resposta seria não. Mas ela salienta
para se toma cuidado com os níveis menos formais, mais privados e mais público. É
importante pensarmos o público e a linguagem para quem se escreve. Cada
linguagem, cada tipo textual e cada gênero textual será destinado a uma pessoa e/ou
pessoas que lerão e refletirão sobre as considerações de quem escreveu. Por isso o
gênero e tipo textual deverá ser adequado.Por exemplo, a linguagem do gênero ofício
(formal) se diferenciará da linguagem do gênero email (informal).
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O texto é muito bom e de fácil compreensão, está bem explicado, vale a pena ler para
aprender mais, sobre a produção, o gêneros e tipos textuais...
______________________________ 1 Maria José Nóbrega é consultora pedagógica da revista Carta na Escola. É formada em língua e
literatura vernáculas pela PUC de São Paulo e tem mestrado em Filologia e língua Portuguesa pela
USP.Presta assessoria na área de língua portuguesa. É autora de vários artigos sobre produção textual,
tem artigos publicados em revistas especializadas na área da educação. Como por exemplo na revista
Nova Escola. E assessora programas de formação continuada junto ao MEC.
Referências:
MAIA, João Domingues. Português: Série Novo Ensino, Volume Único, 7º Edição.
Editora Ática,2000.(pg 27 e 28)
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Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Professoras: Vera Regina de Aquino Vieira e Maria José Damiani Costa Disciplina:Leitura e produção Textual Acadêmica Alumno: Cristian Moura
Atividade 1
Valorize
seu
professor,
todas as profissões passam e passarão
por ele.
Escolhi falar deste tema devido a greve da categoria que está
acontecendo no estado de Santa Catarina. Apesar de eu ser professor da rede municipal de Balneário Camboriú, apoio os colegas da rede estadual de Santa Catarina, no que se diz respeito a melhores salários e melhores condições de trabalho.
A valorização da Educação passa pela valorização dos profissionais do Ensino. Valorizem quem estuda...
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ROSELARA ZIMMER SOARES LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE 3 – RESENHA CRÍTICA
GÊNEROS TEXTUAIS – APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
RoselaraZimmer Soares
Universidade Federal de Santa Catarina
O texto de Abuêndia Padilha Pinto trata dos gêneros textuais e do ensino de
línguas no processo de aprendizagem e desenvolvimento e sua relação com as práticas
sociais, defendendo a ideia de que o ensino de uma língua estrangeira se dê a partir da
comunicação real, na qual os elementos que a compõem darão mais sentido e
amplitude à realidade, facilitando a produção textual em Língua Estrangeira.
Conforme Swales (1990), Adam (1990), Bronckart (1999) e Marcuschi
(2002), gêneros textuais são “formas textuais escritas ou orais estabilizadas, histórica
e socialmente situadas.” (Apud Pinto, 2002 ), ou seja, “ são textos que encontramos
em nossa vida diária e que apresentam algumas propriedades funcionais e
organizacionais características, concretamente realizadas.” (Marcuschi, 2002:4). O
artigo salienta que é pela interação que se dá o processo de aprendizagem e
desenvolvimento, segundo os estudos de Vygotsky, do qual se pode verificar quatro
ideias fundamentais: desenvolvimento, os processos de controle, mediação e de
internalização, que são consideradas as bases cerebrais do pensamento superior.
Em função de todo esse processo, Abuêndia considera que o aluno precisa ter
domínio sobre as formas e as possibilidades dos diferentes gêneros como parte do
processo de aprendizagem do falar e escrever, e cabe ao professor criar um espaço
potencial de desenvolvimento de modo que o aprendiz obtenha, na ZPD, um maior
domínio das características de cada gênero, que segundo lingüistas e numa
perspectiva bakhtiniana é definido por três dimensões essenciais:os conteúdos, que se
tornam dizíveis através do gênero;a estrutura (comunicativa) específica dos textos
pertencentes ao gênero;as configurações específicas das unidades de linguagem que
são, sobretudo, traços da posição enunciativa do enunciador e, os conjuntos
particulares de sequências textuais e de tipos discursivos que formam sua estrutura.
Para Pinto (2002), o ensino da comunicação oral ou escrita se realizará
efetivamente por meio da interação de três fatores: as práticas sociais, as capacidades
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de linguagem e as estratégias de ensino, acrescidas com a interação oral ou por escrito
no contexto escolar. E cabe ao professor como mediador do processo de ensino-
aprendizado propor reflexões sobre os gêneros textuais e das práticas sociais por eles
associadas.
PINTO, Abuêndia Padilha. 2002. Gêneros textuais e ensino de línguas: reflexões
sobre aprendizagem e desenvolvimento. In: DIONÍSIO, A.P.; MACHADO, A. R. e
BEZERRA, M.A.(orgs) Gêneros Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Editora
Lucerna.
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REGISTRE MOMENTOS ESPECIAIS DA SUA VIDA
E
DAS PESSOAS QUE AMA
A FUJIFILM ENTRA COM A TECNOLOGIA E VOCÊ COM A
CRIATIVIDADE
ROSELARA ZIMMER SOARES
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VIVIANE SOARES DA SILVA
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE 3: RESENHA CRÍTICA – VERSÃO FINAL
TEXTO ESCOLHIDO: Nº 3 - GÊNEROS TEXTUAIS: DEFINIÇÃO E
FUNCIONALIDADE
AUTOR: LUIZ ANTÔNIO MARCUSCHI*
Referência Bibliográfica: MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Ângela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A. (Org.) Gêneros Textuais e Ensino. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.
Gêneros textuais: Uma pauta construtiva O ser humano está em constante evolução e com surgimento das novas
tecnologias, a linguagem usada pela humanidade sofre adaptações. O crescimento de novas formas de se comunicar permite o surgimento de novos gêneros textuais ou adaptação dos mesmos.
Neste contexto, o artigo “Gêneros textuais: definição e funcionalidade” do lingüista e professor universitário Luiz Antônio Marcuschi aborda uma variedade de gêneros textuais relacionados aos meios de comunicação e busca compreender e analisar suas peculiaridades, além de apontar aspectos sobre o assunto que podem ser trabalhados em sala de aula.
O artigo esclarece o conceito de gênero e mostra importantes elementos para a compreensão do assunto. Organizado em sete subtítulos, o documento faz uma observação histórica do surgimento dos gêneros, sua expansão, até sua aplicação nos dias de hoje, com o surgimento da internet, momento que presenciamos uma explosão de novos gêneros e formas de comunicação.
Marcuschi defende a idéia de que a tecnologia favorece o surgimento de novos gêneros, todavia muitos sofrem apenas adaptações por influência da denominada cultura eletrônica que vivenciamos atualmente.
No decorrer de seu artigo, o autor que tem várias publicações explorando a área da lingüística, apresenta o conceito de gênero textual e faz a distinção entre o gênero e o tipo textual, sempre expondo exemplos para que o leitor compreenda o assunto com clareza.
Nesta conjuntura sobre o tema abordado, suas características, adaptações e influências, o pesquisador ainda apresenta definições de domínio discursivo, texto e discurso, cita diversos autores e sugere uma nova perspectiva para o ensino da língua portuguesa e literatura, mostrando sempre a oportunidade que os professores possuem de trabalhar a questão com os mais diversos exemplos do cotidiano.
A leitura do texto por parte dos educadores e estudiosos da língua deveria ser pré-requisito para despertar o interesse e promover uma nova visão sobre o
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assunto, pois permite que o leitor compreenda a necessidade de repensar o modo de ensinar os alunos e também esclarece várias dúvidas por meio de exemplos expostos no decorrer das 12 páginas escritas pelo autor.
*LuizAntônioMarcuschi possui doutorado em filosofia da linguagem (1976) e pós-doutorado em questões de oralidade e escrita (1987), ambos realizados na Alemanha. É professor titular em lingüística do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco.
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Atividade Lúdica I
Acadêmica: Viviane Soares da Silva (Letras-Espanhol – Pólo Itajaí)
Justificativa:
Esta publicidade é direcionada para as donas de casa e empregadas domésticas que possuem dificuldade para limpar a sujeira em suas casas ou local onde trabalham.
O personagem de Aladim foi o escolhido porque sua história é conhecida por realizar todo e qualquer desejo a ele dirigido. Como o desejo do público-alvo da publicidade é ver a casa limpa sem esforço optei pelo
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personagem que segundo a história que conhecemos concede apenas três desejos.
O produto comercializado possui quatro opções de escolha, sendo assim criei o slogan: “Quatro opções para você escolher e deixar Aladim com seus míseros três desejos de lado”. A frase faz com que o receptor (público) idealize o produto como sendo melhor que escolher três desejos mágicos.
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Você se vê assim toda vez que se olha no espelho após fazer a limpeza da sua casa ?
Pensa porque algumas mulheres são assim? Como conseguem? É simples, elas usam VEJA, o novo conceito de limpeza. Limpa facilmente, sem agredir a sua beleza. Devido aos valores da atual sociedade, a mulher trabalha fora, mas ainda é dona de casa. Há uma necessidade crescente de produtos milagrosos, que auxiliem a mulher a maximizar seu tempo. Pensando na mulher, escolhi este produto, para que elas vejam como é importante passar o fim de semana inteiro passeando com a família, fazendo compras ou outra atividade de lazer, ao invés de perder sua beleza ficando a folga inteira usando utensílios antiquados e produtos ineficientes. VEJA é a solução.
Ronise Corrêa da Silva
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ROSANGELA HERMANI ALVES PACIFICO
GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUAS: REFLEXÕES SOBRE
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
ATIVIDADE: RESENHA CRÍTICA
Abuêndia Padilha Pinto, autora do artigo, Gêneros Textuais e Ensino de Línguas:
Reflexões sobre Aprendizagem e desenvolvimento, professora, pesquisadora
lingüística, autora de vários artigos e publicações é sócia fundadora da ALAB
(Associação de Lingüística Aplicada do Brasil), faz parte do Conselho Editorial da
revista “Ao pé da letra” (Revista dos alunos de graduação em letras UFPE) entre
outros.
Conforme Abuêndia em seu artigo, na idéia de Vygotsky, atribui uma enorme
importância à dimensão social que possibilita a mediação do indivíduo com o mundo.
Tais processos psicológicos superiores e formas de interagir só ocorrem devido ao
aprendizado, que se realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação do
indivíduo com outros.Oaprendizado, portanto, é considerado
porVygotskycomofundamentalparao desenvolvimento pleno do ser humano.
Sendo assim, pode-se dizer que uma criança que ao crescer longe de uma boa
cultura ou uma boa influência, não será uma pessoa capaz, bem desenvolvida? Não
fará um bom papel enquanto cidadão? Em quanto àquela criança que tem uma boa
cultura, uma boa influência na sociedade, terá mais facilidade de aprender, ter mais
desenvoltura terá mais facilidade de enfrentar o mundo?
Autoraressaltano texto que, Vygotsky (1987), diz que a zona de
desenvolvimento proximal representa o espaço entre o nível de desenvolvimento real,
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ou seja, aquele momento, onde a criança era apta a resolver um problema sozinha, e o
nível de desenvolvimento potencial, a criança o fazia com colaboração de um adulto
ou um companheiro.
De acordo comtexto, sobre Gêneros textuais e ensino pode-se dizer que, se
para uma criança que não tem uma cultura suficiente para um bom aprendizado,
também será muito mais difícil para a mesma aprender uma nova linguagem, um
idioma, quanto mais entender ou escrever textos. Autora ainda complementa que, a
aquisição das habilidades de comunicação constitui um longo processo que deve estar
relacionado ao discurso, ou seja, à linguagem em uso e ao contexto global que
contribui para a comunicação.
Portanto cabe ao professor mediar o aluno ao conhecimento, assim podendo
chegar à zona de conhecimento proximal, interagindo com eles a usarem os
“porquês”, “como”, então o professor poderá estimular o aluno, ajudando sanar suas
dúvidas e recuperar sua capacidade.
Referências Bibliográficas:
FRAWLEY, William 2000 Vygotsky e a Ciência Cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
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Este texto
publicitário foi
escrito para
todas as pessoas
que amam
independente da
idade cor ou
raça. São para os
apaixonados,
aqueles que dão
valor a pessoa
que esta ao seu
lado, não
importa o tempo,
se é de uma
semana um mês
um ano ou uma
eternidade...
O tema escolhido é porque estamos no mês de junho, o
mês dos namorados.A imagem dos personagens, junto
com a frase “O amor não tem idade”, nos traz uma
mensagem não somente para esta data tão especial,
mas sim para toda a vida.
Sobre a escolha do produto, a marca ARMANI nos da
uma referência de importância no amor, porque o amor
tem um cheiro especial, é belo, harmonioso,
inconfundível e não há outro igual...
Rosângela hermani Alves Pacifico
Içara, 10 de junho de 2011.
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FELIPE RODRIGUES SEVERINO LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL ACADÊMICA
TÓPICO III – RESENHA CRÍTICA: O PROCESSO DE ELABORAÇÃO TEXTUAL
RESENHA CRÍTICA DO TEXTO GÊNEROS TEXTUAIS E O ENSINO DE LÍNGUAS:
REFLEXÕES SOBRE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
O artigo “Gêneros Textuais e Ensino de Línguas: Reflexões sobre
Aprendizagem e Desenvolvimento”, publicado no Volume IV, Número 1 da
Revista do Grupo de Estudos Linguísticos do Nordeste (entidade pertencente à
Universidade Federal do Ceará) no ano de 2002, traz uma interessante reflexão,
seguindo a teoria vygotskyana sobre a utilização dos gêneros textuais no
processo de ensino/aprendizagem de línguas, que se faz necessária não somente
para os professores de Língua Estrangeira, mas também para os docentes das
demais áreas. A autora Abuêndia Padilha Peixoto Pinto (Doutora em Linguística
Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC/SP, atualmente Professora Associada
I daUFC) inicia seu artigo fazendo uma breve introdução sobre a conceituação de
Gêneros Textuais, utilizando citações1 que o definem como “formas textuais,
escritas ou orais estabilizadas histórica e socialmente situadas” (PINTO, 2002, p.
1), sendo que essas formas textuais devem ser entendidas pelo aluno para que o
mesmo possa estabelecer relação com o outro. Saliento esta ideia como
extremamente importante, pois revela o caráter indissociável que a utilização
dos diversos gêneros textuais pode ter ampliar e favorecer de maneira
significativa a maneira como o aprendente percebe o meio e interage com ele,
dando uma significação adequada ao processo ensino/aprendizagem.
Pinto traz no primeiro tópico de seu artigo (p. 2) uma breve reflexão
sobre os processos de desenvolvimento e aprendizagem, enfocando a teoria
vygotskyana acerca desse tema, enfatizando os processos fundamentais
(biológicos) que serão responsáveis pela elaboração do pensamento superior,
mas sem deixar de considerar a importância da dimensão social para o
desenvolvimento de mecanismos de interação do indivíduo com o meio, a fim de
1 Presentes nos autores Swales (1990), Adam (1990), Bronckart (1999) e Marcuschi (2002)
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construir conhecimento. A autora reafirma a importância da utilização da
linguagem em uso e do contexto global para a comunicação (p. 3) que serão
fatores imprescindíveis para a elaboração e compreensão da estrutura interna
do gênero textual. Para isso, ilustra as habilidades e competências presentes nos
PCNs de Língua Estrangeira Moderna, que se propõem a trabalhar com os
conceitos mencionados no início deste parágrafo. Pinto reforça a idéia de que as
estratégias de ensino devem em consonância com as práticas sociais vivenciadas
pelo aluno e as capacidades de linguagem do mesmo. A autora encerra o artigo
(p. 5) frisando que o processo de construção do conhecimento em Língua
Estrangeira utilizando os Gêneros Textuais só se dará a partir do momento em
que o professor iniciar seu papel de mediador, levando em consideração os
diversos contextos de vida e da realidade de seus alunos, para que assim, possa
formar aprendizes autônomos, conscientes e confiantes no processo educativo.
Considero importante mencionar aqui que, para que a utilização dos Gêneros
Textuais seja significativo, que sejam utilizadas ferramentas de interesse do
aluno, como as redes sociais, e a música internacional, para que o mesmo possa
estar se familiarizando com o conteúdo aprendido, tornando assim, o processo
ensino/aprendizagem significativo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
PINTO, Abuêndia P. P. . Gêneros Textuais e Ensino de Línguas: Reflexões sobre
Aprendizagem e Desenvolvimento. Revista do Gelne (Universidade Federal do Ceará,
OnLine), Volume IV, Número I, 2002. Disponível em
http://www.gelne.ufc.br/revista_ano4_no1_20.pdf. Data de Acesso: 07/07/2011.
27
O produto imaginário foi pensado para uma campanha de valorização
ao papel das mulheres na sociedade contemporânea e, consequentemente
no mercado de trabalho. A utilização da imagem de Rapunzel triste na janela
da torre, com a clássica história da moça frágil, que espera seu amado para
poder se livrar de seus males ilustra o papel da mulher enquanto sujeito
28
passivo na sociedade (o modelo da “Amélia” brasileira), e a utilização do
produto “Semancol” poderia torná-la ciente e independente do seu papel
social e de sua contribuição para o seu crescimento pessoal e profissional.
[Felipe]
29
Resenha: Gêneros Textuais e ensino
OLIVEIRA, Manoel Edson de. Gêneros Textuais e ensino. Revista Dialogia, São
Paulo v. 8, n.1 p. 83 – 91, 2009.
Shirlayne Maikot O interessante artigo “Gêneros Textuais e ensino” do professor Manoel Edson de
Oliveira, Doutor e mestre em língua portuguesa formado pela PUC – SP, foi
originalmente publicado na Revista Dialogia, que é uma publicação dedicada à
discussão de questões teórico-metodológicas das licenciaturas e formação de
professores nos diversos níveis. Nele o autor propõe o ensino da língua portuguesa
não apenas como uma reprodução dos conceitos teóricos mais sim que o ensino deve
estar inserido no contexto sócio-histórico de cada cultura, no caso da língua
portuguesa, a cultura brasileira.
No ensino da língua portuguesa durante muito tempo foi priorizando os conceitos
formais e gramaticais, não que a correta utilização desses conceitos não seja
importante, o fato é que uma nova visão de ensino foi sendo implantada nas ultimas
décadas, no país e no mundo. Nessa nova visão, baseada em teorias sócio-
interacionistas, a linguagem é parte da interação entre os sujeitos, e o texto é o
resultado dessa interação, em diversos gêneros que são criados e recriados pela
sociedade.
Levando esse fato em consideração, no ensino da língua portuguesa a interação e os
diferentes gêneros são importantes para a construção do conhecimento em relação ao
ensino e a aprendizagem da língua portuguesa, e o próprio conhecimento da
sociedade, pois a noção de gênero não apenas pode explicar o funcionamento da
língua em si, mas pode explicar todo o funcionamento da sociedade.
Para comprovar sua teoria, Oliveira realizou uma série com 3 oficinas de produção
textual junto aos alunos 8ª série do ensino fundamental do colégio Santo Américo.
Nessas oficinas, utilizando o gênero propaganda, procurou-se uma aproximação com
os alunos para verificar seus conhecimentos e a forma de produção textual, com vista
no desenvolvimento de uma sequência didática que facilite a vida de milhões de
alunos em todo o mundo.
Certamente as ideias propostas pelo autor são muito válidas, bem como o dialogo que
ele realiza com os diversos autores, essa é a nova forma de educar para o futuro, onde
não é mais valida a noção de que o aluno deveria decorar normas e regras, e sim
aprender participando da própria aprendizagem, dessa maneira pode-se desenvolver
as próprias potencialidades e a ter uma melhor internalização dos conteúdos
propostos.
30
Para o homem sofisticado como você: ARMANI E tenha o mundo a sua disposição!
1) Essa publicidade foi pensada para um público formado principalmente por
homens de negocio e profissionais liberais da classe média, que tem a
possibilidade de investir em produtos de qualidade e tem interesse em marcas
já consolidadas no mercado internacional.
2) As fotos escolhidas casaram perfeitamente com o assunto, primeiramente
olhei todas as fotos e depois escolhi o assunto que considerei que ficariam
mais interessantes, procurei uma frase curta mais de efeito por ser o que
encontramos nas publicidades em geral, principalmente para um público que
certamente já conhece o produto ou a marca e não precisa de muitas
explicações. Tentei fazer com que ficasse como uma página de revista, tipo a
Caras por exemplo, mais a figura não aceita recortes eu preferiria trabalhar no
PowerPoint, pois teria mais opções que o Word.
[Shirlayne]
31
GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUAS: REFLEXÕES SOBRE
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Sandra Maria de Sousa
Referências Bibliográficas:
PINTO, Abuêndia Padilha. Gêneros Textuais e Ensino de Línguas: Reflexões sobre
aprendizagem e desenvolvimento. Universidade Federal de Pernambuco.
OLIVEIRA, Manoel Edson de. Gêneros textuais e ensino. Instituto de Ensino
Superior de Cotia, Faculdade Associada de Cotia. Cotia-SP.
Os gêneros textuais traduzem: ”o que encontramos em nossa vida diária e que
apresentam algumas propriedades funcionais e organizacionais características,
concretamente realizadas (Marcuschi, 2002:4).” E como parte de nossas vidas, os
gêneros vão desde uma receita de bolo, uma notícia de jornal, um poema à
propaganda com seu discurso informativo e persuasivo, essa proximidade com o
nosso dia a dia facilita a aprendizagem com e através dos gêneros. No entanto,
pontualmente, Abuêndia Pinto salienta em seu artigo:“para que haja interação por
parte dos alunos é imprescindível o entendimento da língua, a estrutura formal e as
conseqüências lingüísticas.”
Na mesma linha de entendimento, ela alerta para o grande cuidado a fim de se
evitar a multiplicidade e a imprecisão na classificação dos gêneros textuais, pois
levam os aprendizes de língua estrangeira a uma certa dificuldade para monitorar as
habilidades comunicativas destinadas à compreensão e à produção de gêneros
discursivos. Daí a importância de se desenvolver as competências na aprendizagem da
língua estrangeira através da representação e comunicação; da investigação e
compreensão e na contextualização sócio-cultural.
Na teoria vygotskyana, adotada pela autora, o aprendizado é o fundamental para
o desenvolvimento pleno do ser humano, Frawley (2000). Tal teoria descreve que a
aquisição de conhecimentos é realizada por meio da interação, ou seja, do elo
intermediário entre o ser humano e o ambiente. Os elementos mediadores neste
processo são dois: os instrumentos e os signos – representações mentais que
substituem objetos do mundo real.
E, como o grande propósito que reveste o gênero textual é o comunicativo e,
partindo-se da necessidade de um facilitador no ensino-aprendizagem para construir a
competência comunicativa, os gêneros vêm a atender prontamente aos PCNs –
Parâmetros Curriculares Nacionais, cabendo ao professor a criaçãode espaços
potenciais de desenvolvimento para o maior domínio das características que definem
um gênero textual. É justamente essa reflexão que Abuêndia Pinto entende como
indispensável, principalmente, na formação dos currículos para o ensino mais eficaz
de uma língua.
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PARA RELAXAMENTO E ANTI-STRESS SAUDÁVEL FAÇA IGUAL O BEBE: MUSICOTERAPIA
CLÍNICA DE TERAPIA OCUPACIONAL DE ITAJAÍ Dra. Maria Maria Contato: Tel.: (47) 3232-3232 O trabalho foi desenvolvido a fim de divulgar uma prestação de serviço de terapia do setor saúde para um público adulto. A utilização da figura infantil foi para passar a ideia de, sem o uso de medicamentos, consegue-se bons resultados semelhantes à tranqüilidade e leveza das crianças como demonstrado pela foto.
[Sandra]
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VIVIANE SOARES DA SILVA
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE 3: RESENHA CRÍTICA – VERSÃO FINAL
TEXTO ESCOLHIDO: Nº 3 - GÊNEROS TEXTUAIS: DEFINIÇÃO E
FUNCIONALIDADE
AUTOR: LUIZ ANTÔNIO MARCUSCHI*
Referência Bibliográfica: MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Ângela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A. (Org.) Gêneros Textuais e Ensino. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.
Gêneros textuais: Uma pauta construtiva O ser humano está em constante evolução e com surgimento das novas
tecnologias, a linguagem usada pela humanidade sofre adaptações. O crescimento de novas formas de se comunicar permite o surgimento de novos gêneros textuais ou adaptação dos mesmos.
Neste contexto, o artigo “Gêneros textuais: definição e funcionalidade” do lingüista e professor universitário Luiz Antônio Marcuschi aborda uma variedade de gêneros textuais relacionados aos meios de comunicação e busca compreender e analisar suas peculiaridades, além de apontar aspectos sobre o assunto que podem ser trabalhados em sala de aula.
O artigo esclarece o conceito de gênero e mostra importantes elementos para a compreensão do assunto. Organizado em sete subtítulos, o documento faz uma observação histórica do surgimento dos gêneros, sua expansão, até sua aplicação nos dias de hoje, com o surgimento da internet, momento que presenciamos uma explosão de novos gêneros e formas de comunicação.
Marcuschi defende a idéia de que a tecnologia favorece o surgimento de novos gêneros, todavia muitos sofrem apenas adaptações por influência da denominada cultura eletrônica que vivenciamos atualmente.
No decorrer de seu artigo, o autor que tem várias publicações explorando a área da lingüística, apresenta o conceito de gênero textual e faz a distinção entre o gênero e o tipo textual, sempre expondo exemplos para que o leitor compreenda o assunto com clareza.
Nesta conjuntura sobre o tema abordado, suas características, adaptações e influências, o pesquisador ainda apresenta definições de domínio discursivo, texto e discurso, cita diversos autores e sugere uma nova perspectiva para o ensino da língua portuguesa e literatura, mostrando sempre a oportunidade que
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os professores possuem de trabalhar a questão com os mais diversos exemplos do cotidiano.
A leitura do texto por parte dos educadores e estudiosos da língua deveria ser pré-requisito para despertar o interesse e promover uma nova visão sobre o assunto, pois permite que o leitor compreenda a necessidade de repensar o modo de ensinar os alunos e também esclarece várias dúvidas por meio de exemplos expostos no decorrer das 12 páginas escritas pelo autor.
*LuizAntônioMarcuschi possui doutorado em filosofia da linguagem (1976) e pós-doutorado em questões de oralidade e escrita (1987), ambos realizados na Alemanha. É professor titular em lingüística do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco.
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Atividade Lúdica I
Acadêmica: Viviane Soares da Silva (Letras-Espanhol – Pólo Itajaí)
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Justificativa: Esta publicidade é direcionada para as donas de casa e empregadas
domésticas que possuem dificuldade para limpar a sujeira em suas casas ou local onde trabalham.
O personagem de Aladim foi o escolhido porque sua história é conhecida por realizar todo e qualquer desejo a ele dirigido. Como o desejo do público-alvo da publicidade é ver a casa limpa sem esforço optei pelo personagem que segundo a história que conhecemos concede apenas três desejos.
O produto comercializado possui quatro opções de escolha, sendo assim criei o slogan: “Quatro opções para você escolher e deixar Aladim com seus míseros três desejos de lado”. A frase faz com que o receptor (público) idealize o produto como sendo melhor que escolher três desejos mágicos.
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Luzia Antonelli Pivetta
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE: Resenha referente ao texto - Gêneros Textuais e Ensino
No artigo Gêneros Textuais e Ensino, publicado na revista Dialogia (V. 8), o
autor Manoel Edson de Oliveira, doutor em Língua Portuguesa e professor do
Instituto Superior de Cotia (SP), expõe alguns aspectos referentes ao ensino
tradicional, este que passou a ser contestado a partir dos anos 80, quando surgiram
novas teorias baseadas no sociointeracionismo, na teoria da enunciação e do discurso
e na linguística textual. Apoiado nessas novas metodologias de ensino e no que
estabelecem os PCN’s, o autor desenvolve uma proposta de trabalho com gênero,
aplicada na 8ª série do Ensino Fundamental, do Colégio Santo Américo, em São
Paulo.
A proposta tem como objetivo utilizar o gênero propaganda e, através de uma
sequência didática previamente elaborada, conduzir os alunos a produção de uma
propaganda do colégio, que será veiculada no jornal da instituição.
Para isso, Oliveira organizou módulos de forma que, num primeiro momento o
gênero foi apresentado aos alunos, bem como a situação de produção e o público-
alvo. Com essas informações, partiu-se para uma produção inicial, por meio da qual
ele observou que capacidades os alunos já demonstravam ter em relação ao gênero
proposto. Dessa forma, os módulos subsequentes foram organizados com o intuito de
sanar os problemas que apareceram na primeira produção e de fornecer condições aos
alunos de superá-los.
O autor, em seu artigo, traz também alguns aspectos teóricos a respeito de
gênero, sequência didática e propaganda. Ele cita autores como Mikhail Baktin,
Helena Nagamine Brandão e Luiz Antônio Marcuschi, para elucidar a questão dos
gêneros textuais/do discurso. Além de explicar a distinção entre tipos textuais
(narração, argumentação, descrição, injunção, exposição) e gêneros textuais, estes que
devem se referir aos “textos materializados que encontramos em nossa vida diária e
que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos,
propriedades funcionais, estilo e composição característica”¹.
Baseado nos teóricos Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz, define o que seria,
então, essa nova proposta de ensino de gênero com base nas sequências textuais, que
deve levar o aluno a dominar o gênero para que possa produzi-lo na escola ou fora
dela. E por fim, define o que é propaganda, conforme o que diz Antônio José
Sandmann e Jorge S. Martins.
O que se observa, diante dos aspectos mencionados pelo autor e da sequência
elaborada, é que o ensino de língua materna através dos gêneros do discurso
apresenta-se como uma proposta interessante e que pode motivar o aluno a produzir
textos, verbais ou não-verbais, com mais facilidade e com mais propriedade, pois ele
é levado a “conviver” com o gênero para entendê-lo, e isso certamente refletirá nas
produções finais.
Referências Bibliográficas:
¹MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In:
DIONÍSIO,
38
Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.).
Gêneros
textuais e ensino. 4. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p.22.
OLIVEIRA, M.E.de. Gêneros textuais e ensino. Dialogia, São Paulo, v.8, n.1, p.83-
91, 2009.
39
Cabelos mais bonitos para eles subirem pelas paredes.
A publicidade foi pensada para o público feminino. A escolha da personagem Rapunzel deu-se pelo fato de que possui cabelos longos, e como se sabe, foi través deles que o príncipe conseguiu subir até a torre para salvá-la. Por ser a personagem de contos de fadas cujo aspecto que mais se destaca é o cabelo, e pelo produto tratar-se de um objeto utilizado por mulheres para melhorar o aspecto capilar, justifica-se dessa forma a escolha para o anúncio. Já o jogo de ideias, vem com duplo sentido “Cabelos mais bonitos para eles subirem pelas paredes”: como fez o príncipe na história (literalmente), e também pelo senso comum da ideia “subir pelas paredes” no sentido de homens ficarem encantados, desejarem, etc.
[Luiza]
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JOSÉ ELIAS DE JESUS
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE: RESENHA
Interações sociais através das TICs: Uma análise sociolingüística dos Gêneros
Textuais no ambiente virtual
“Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital” (MARCUSCHI,
Luiz Antônio, 2002, 45 páginas), nos trás, na forma textual, a palestra proferida pelo
autor na 50ª Reunião do Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo,
realizado na USP em maio de 2002, abordando os impactos dos gêneros textuais,
advindos com a massiva utilização das tecnologias digitais, na linguagem e no
cotidiano social. O professor Luiz Antônio Marcuschi, um lingüista brasileiro,
especializado em teoria e análise lingüística, com várias obras publicadas neste campo
do conhecimento, atualmente exerce a cátedra na Universidade Federal de
Pernambuco, realizando pesquisas e divulgação científica acerca das nuances da
linguística nas interações pessoais e sociais.
Nesta obra, Marcuschi analisa a influência das tecnologias digitais, em especial os
gêneros textuais que emergiram nas últimas décadas no contexto da mídia virtual,
notadamente a internet, na comunicação entre as pessoas, influenciando a análise de
conceitos tradicionais e, até mesmo, o surgimento de novos conceitos em relação aos
aspectos lingüísticos da oralidade e da escrita, cunhando expressões como “discurso
eletrônico” e “letramento digital”.
Nos dias atuais, quando dispomos de meios tecnológicos mais avançados e
necessidades maiores de interatividade, Marcuschi analisa as interações pessoais e
suas praticas discursivas, no contexto sociolingüístico, e seus gêneros textuais. Por
conta destas inovações, o autor traça um paralelo entre aos chamados “gêneros
emergentes” e os gêneros pré-existentes. As abordagens de Marcuschi nos ajudam a
entender como estas práticas discursivas ocorrem e quais os efeitos das TICs sobre os
gêneros textuais.
Alguns gêneros textuais relacionados com o ambiente de ensino e aprendizagem a
distância – EaD, tal qual o “bate-papo educacional”, são amplamente analisados sob o
aspecto de sua importância educacional. Ao abordar estes gêneros textuais do
ambiente virtual, Marcuschi desenvolve uma série de questionamentos acercada
relação intrínseca das TICs e a linguística, num contexto de fala e escrita em um
ambiente multimídia. Outras formas textuais, como wiki, blogs, fóruns, chat, etc., são
referenciados pelo autor.
Este texto nos apresenta uma abordagem moderna, atual, interagindo com o
pensamento de vários pesquisadores. O autor foca essencialmente a escrita, afirmando
que “um fato é aqui inconteste: a Internet e todo os gêneros a ela ligados são eventos
textuais fundamentalmente baseados na escrita”, mesmo se tratando das
videoconferências (interação comunicativa, on line, onde os interlocutores se
manifestam através de áudio e vídeo)”. Marcuschi crê que “entramos, pois, numa era
41
em que a lingüística já se situa essencialmente como uma ciência que trata das
práticas comunicativas, ou seja, vê como sua tarefa a análise da língua enquanto
atividade interativa”.
Referências Bibliográficas:
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia
digital. Em: MARCUSCHI, L. A. & XAVIER, A. C. (Orgs.) Hipertexto e gêneros
digitais. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2004.
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NESTE DIA DOS NAMORADOS ENTRELACEM SEUS CORAÇÕES
LOVE ART’S JOALHEIRO O AMOR EM JÓIAS
Este slogan publicitário foi projetado tendo como público alvo homens e mulheres de todas as idades, independente do estado civil. Obviamente, considerou-se a data comemorativa, cujo apelo mercantilista eleva os índices de vendas neste mês de junho, nos mais variados segmentos de mercado. A escolha das imagens e da frase vem de encontro com a idéia exposta, ou seja, expor em outdoors fará com que o público-alvo visualize-se recebendo/presenteando com esta jóia, cujo formato de corações entrelaçados expira comprometimento em alto nível.
[José Elias]
43
Rogério Cella Cordeiro
LatinoVox Tecnologia e comunicação
“Da era analógica { era digital, estabelecendo comunicação para a posteridade” Justificativa Quando se pensava em comunicação, num tempo remoto, ela era algo, por excelência, destinado a um público idôneo, adulto e mais elitizado. Hoje, no entanto, a comunicação e, principalmente, a comunicação que está mais intimamente ligada à tecnologia está direcionada, cada vez mais, a um público mais jovem. O jovem, o adolescente, a criança têm uma facilidade maior para mexer com aparelhos celular, MP3, MP4, entre outros. A idéia de utilizar uma criança indica a perspectiva do público jovem que faz uso das tecnologias. Utilizar um aparelho telefônico antigo dá a idéia da era analógica, sendo que o celular mostra a modernidade... e daí, a idéia de posteridade.
44
ELITA DE MEDEIROS LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE: RESENHA
GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUAS: REFLEXÕES SOBRE
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
O artigo de Abuêndia Padilha Pinto, da Universidade Federal de Pernambuco,
apresenta os conceitos encontrados na Teoria de Vygotsky e deduz que o
desenvolvimento cognitivo não ocorre isoladamente, mas relacionando-se com os
desenvolvimentos físicos e da linguagem. Fundamentada em Palagana, a autora ainda
afirma que, através da linguagem, o indivíduo controla o ambiente e o próprio
comportamento.
Analisando as afirmações da autora, consideramos que o indivíduo interage
com o meio através da linguagem, compreendendo-o pela internalização e alterando o
próprio comportamento para adequar-se ao meio. Esse processo “metaconsciente”
através da interação não promove o controle, mas uma adaptação.
Pinto afirma que comunicamo-nos por meio de gêneros, que estes modulam a
estrutura dos textos e que os gêneros permeiam nossa vida diariamente. Assim, o
gênero configura-se em valiosa ferramenta para o ensino de Línguas. O professor
pode promover domínio, por parte do aluno, das características de gênero - definidas
através das dimensões de conteúdo – demonstrando a posição do enunciador e suas
particularidades comunicativas. Essas dimensões devem estar ligadas às práticas
sociais, capacidades de linguagem e estratégias de ensino de modo a organizar a
aprendizagem e promover a apropriação dos diferentes gêneros.
Acrescentamos que a interação oral ou escrita no meio escolar fornece
recursos para apresentar informações e interação dos alunos uns com os outros,
aprendendo a escolher os padrões linguísticos adequados. Ousamos afirmar, ainda,
que o meio escolar pode e deve trazer situações externas reais para a aprendizagem
dos gêneros textuais numa simulação controlada da realidade, oferecendo suporte para
essa escolha de padrões linguísticos adequados e que a escolha do discurso passa pelo
45
uso conveniente dos padrões linguísticos, que constroem e transmitem significados.
Dessa forma, a criação de significados expande a visão de mundo do aprendiz.
Pinto afirma que o problema de definir o modo como podemos auxiliar os alunos a
comunicar suas ideias de maneira apropriada se dá porque o aprendizado da Língua
Estrangeira ocorre dentro e fora da sala de aula, sendo necessária uma reflexão mais
profunda sobre o ensino de gêneros textuais e práticas sociais aliadas ao papel do
professor como mediador da aprendizagem. Ela ainda conclui com a ideia de que
apenas desta forma é possível pensar na formação de aprendiz autônomo e consciente
das diversidades de gêneros, sendo discursivamente confiante.
Complementamos o pensamento de Pinto asseverando que o ensino do gênero
não necessita estar dissociado da prática do ensino de línguas no cotidiano escolar,
mas deve ser visto como aliado e utilizado como base para o ensino na criação de
situações reais e atuais, facilitando a compreensão do que é ensinado.
Referências Bibliográficas:
BAKHTIN, Mikhail 1992. Os Gêneros do Discurso. In: Estética da Criação Verbal São
Paulo : Martins Fontes.
FRAWLEY, William 2000 Vygotsky e a Ciência Cognitiva. Porto Alegre: Artes
Médicas.
PALANGANA, IsildaCampaner 1994 Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e
Vygotsky. A relevância do Social. S. Paulo: Plexus Editora.
PINTO, Abuêndia P. 2002. “Gêneros Discursivos e Ensino de Língua Inglesa.” In:
DIONÍSIO, A.P.; MACHADO, A. R. e BEZERRA, M.A.(orgs) Gêneros Textuais e
Ensino. Rio de Janeiro : Editora Lucerna
REGO, Tereza Cristina.1994 Vygotsky. Uma Perspectiva Histórico-Cultural da
Educação. Petrópolis, R.J : VOZES.
SWALES, John.1990 Genre Analysis. English in Academic and Research Settings.
Cambridge: CUP
VYGOTSKY, L.S 1978 Mind in Society. Cambridge, Mass: Harvard University Press.
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Venha conhecer o significado da liberdade viajando sobre duas rodas: Nova XYZ 350. Você se sentirá livre como num passe de mágica!
Na Idade Média não havia
preocupação com energias renováveis,
preço de combustíveis e ainda era
possível usar um meio de transporte que
não poluía o meio ambiente. Mas houve
a caça às bruxas, inventaram motores,
carros e a liberdade de sentir-se voando, com o vento no rosto
acabou.
Agora você pode sentir a liberdade de voar sem
peso na consciência: voe com a nova XYZ 350:
pouco gasto de combustível e muito mais potência e
liberdade que na Idade Média. Só quem vai querer
caçar você são os guardas rodoviários, se exceder
a velocidade permitida!
Respostas
1. A audiência da publicidade foi pensada para atingir o público jovem,
inclusive o feminino, pois houve grande aumento no número de mulheres
que utilizam motocicletas.
2. A motocicleta foi escolhida em razão do aumento nas vendas de
motocicletas nos últimos anos em nosso país. A figura da bruxa por
inspirar o texto: transporte com pouco gasto de combustível e evocação
de liberdade. [Elita]
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DENISE BATISTA CURSO: LETRAS-ESPANHOL DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL ACADÊMICA DATA: 13/06/2011 ENSINO DA LÍNGUA MATERNA ATRAVÉS DOS GÊNEROS TEXTUAIS Manoel Edson de Oliveira Doutor e mestre em Língua Portuguesa - PUC- SP; Docente do Instituto de Ensino Superior de Cotia, Faculdade Associada de Cotia. Cotia - SP (Brasil) Neste artigo, o objetivo do autor é “(...) propor um ensino de língua portuguesa que priorize o uso e o funcionamento da língua em determinado contexto sócio-histórico, em oposição ao ensino tradicional que se baseia apenas em normas e conceitos. Para ele, Doutor e Mestre de Língua Portuguesa, os estudos sobre os gêneros textuais são fundamentais para que os alunos aprendam a comunicar-se nos mais diversos fins do uso da língua. Ele acredita que hoje já se inicia ensaios de maneiras mais adequadas de se ensinar gêneros orais e escritos em sala de aula. Um exemplo disso é a criação de espaços de aprendizagem através de seqüencias didáticas, que são técnicas elaboradas com a finalidade de pôr os alunos em contato com esses gêneros textuais e deles se apropriarem (uma espécie de passo a passo). De acordo com J. Dolz, M. Naverraz e B. Shneuwly (2004), uma seqüencia didática deve ter: apresentação da situação, primeira produção, módulo 1, módulo 2, módulo “n” e produção final. Essa seqüencia transforma o trabalho em etapas, dando oportunidade aos estudantes de reconhecer os erros e corrigi-los, aperfeiçoando seus textos até chegar a produção final. O autor transcreve uma seqüencia didática para o gênero propaganda, aplicada na oitava série do Ensino Fundamental, do Colégio Santo Américo. Este trabalho comprovou que, ao se trabalhar com um gênero que está presente no dia a dia dos alunos, faz com que se sintam envolvidos e motivados na aprendizagem de produção textual. Ao final das etapas, observou-se que o trabalho com as seqüencias didáticas desenvolveu nos alunos uma melhor compreensão do processo de produção textual de um determinado gênero e de como a propaganda influi na vida cotidiana de todos. Conseqüentemente, surgiu uma nova visão do real objetivo das propagandas: influenciar, persuadir, mudar comportamentos, além de informar. O autor leva o leitor a uma nova visão do ensino-aprendizagem de língua materna, que não é apenas ensinar a escrever certo, mas a comunicar-se em todos os aspectos da vida, reconhecendo e se apropriando de todas as suas formas, verbais e não-verbais. Referências: OLIVEIRA, M. E. de. Gêneros textuais e ensino. Dialogia, São Paulo, v.8, n.1, p.83-91, 2009.
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Quer ser charmosa como a Penélope? Use a nova coleção de
batons
Avon
Os tempos de gata Borralheira acabaram: Chegou VEJA, casa limpa e mais tempo pra você!
Escolhi o esmalte e a Penélope para chamar a atenção do público feminino, Que como todos sabem, é quem compra mais, e a cor rosa tem tudo a ver com as mulheres e meninas. Na segunda escolha, também tive como público alvo as mulheres, especialmente as donas de casa, que não querem mais perder tempo com tarefas domésticas e ter mais tempo livre. Denise Batista
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CARLA ADAMI
AS TEORIAS DE VYGOTSKY NO ENSINO DE LÍNGUAS
ATIVIDADE: RESENHA CRÍTICA
Segundo o texto Gêneros textuais e ensino de línguas: reflexões sobre
aprendizagem e desenvolvimento, de Abuêndia Padilha Pinto – Universidade Federal de Pernambuco o conhecimento de uma língua se dá, segundoVygotsky, citado por Pinto, por duas linhas diferentes de conhecimento, uma pelos processos elementares, de origem biológica e outra pelas funções psicológicas superiores, de origem sócio-cultural, ou seja, que o desenvolvimento desse processo depende da vida social do indivíduo. De acordo com o texto de Pinto, Vygotsky afirma que o desenvolvimento para aprendizagem de uma língua não se desenvolve isoladamente, mas depende dos desenvolvimentos físico, da linguagem e principalmente, social, onde diz que as experiências vividas influenciam muito na construção da linguagem.
Além disso, conforme Pinto citou Frawley, defende a relação da fala e do pensamento, sendo a fala como uma mediadora entre o pensamento e a linguagem, defende ainda que o pensamento superior ocorre a partir de relações sociais. Juntando-se a isso a linguagem o individuo passa a controlar o ambiente em que está e o próprio desenvolvimento. Por isso as interações sociais tem extrema importância, pois proporcionam o controle voluntário do pensamento e da linguagem. Também Vygotsky atribui maior importância a interação social e suas experiências com o mundo exterior do que aos processos de origem biológica.
Além disso, Frawley, defende a relação da fala e do pensamento, sendo a fala como uma mediadora entre o pensamento e a linguagem, defende ainda que o pensamento superior ocorre a partir de relações sociais. Juntando-se a isso a linguagem o individuo passa a controlar o ambiente em que está e o próprio desenvolvimento. Por isso as interações sociais têm extrema importância, pois proporcionam o controle voluntário do pensamento e da linguagem. Também Vygotsky atribui maior importância a interação social e suas experiências com o mundo exterior do que aos processos de origem biológica.
Na língua materna, no nosso dia-a-dia, para podermos comunicar em contextos diferentes desenvolvemos habilidades de comunicação pra podermos expressar sentimentos e opiniões de acordo com formas lingüísticas apropriadas. Por isso no ensino de línguas estrangeiras não deveria ser diferente, obviamente, deveria ser ensinado a gramática e também a ortografia, mas muito além disso, ensinar como comunicar-se e expressar-se com situações reais. Ademais deveria utilizar-se do ensino da língua estrangeira para ensinar cultura, literatura e costumes dos países que falem tal idioma.
Assim os alunos aprenderiam na escrita e oralidade e por meio de práticas sociais e atividades comunicativas a organizar sua aprendizagem, aprenderiam, com isso, a escolher os padrões lingüísticos a serem utilizados. Logo, através da construção de textos os alunos aprenderiam de forma mais
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simples a utilizar esses padrões lingüísticos, chamados hipertextos, na prática e não somente na teoria, mas, para isso, cabe ao professor auxiliar os alunos a utilizar esses gêneros textuais no seu dia-a-dia.
Referências Bibliográficas:
VYGOTSKY, L.S . Pensamento e Linguagem. http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/vigo.html PINTO, A.P Gêneros textuais e ensino de línguas: reflexões sobre aprendizagem e desenvolvimento.
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As imagens usadas foram escolhidas da seguinte maneira, primeiro optei
por escolher o produto a ser oferecido, no caso o sapato Moleca, logo busquei alguma personagem com a qual conseguiria montar algum tipo de publicidade. No momento em que vi a mulher já logo imaginei como seria a publicidade. Essa publicidade foi pensada para os públicos C e D, pois com o aumento da média salarial, hoje são eles os públicos mais consumistas (até mesmo pela escolha das imagens podemos imaginar qual público seria).
[Carla]
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ANTONIO LUCIANO DE JESUS
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE: RESENHA CRÍTICA
O autor começa o seu texto abordado o significado de gênero textual
teórico, desenvolvendo que o conhecimento do gênero pode habilitar o ser
humano para a aplicação de vários gêneros dentro do seu contexto. O autor se
apóia em Vygotsky para discutir as diversas formas de interação do individuo
com o seu meio, mostrando que o desenvolvimento do conhecimento nunca é
isolado mas coletivo.
Pinto ressalta a importância da linguagem para a interação social e para o
desenvolvimento do individuo tanto social quanto individualmente. Trabalha a
idéia do pensamente como mediação do individuo com o mundo. Trás as luz o
queos PCNs falam sobre gêneros textuais e a sua importância de conhecimento
aplicado no ensino de novos idiomas. O autor traz a língua como uma forma de
representação da realidade. Ao ser apresentado para os gêneros o aluno terá a
opção de escolha e de utilização de cada um deles, buscando no processo
interativo a firmação dos gêneros e do conhecimento adquirido. O professor se
torna mediador do relacionamento gênero – aluno.
Entender esta relação entre gênero e o aluno é um fator deveras
complicante, pois o aluno ainda não esta pronto para absorver a idéia de
gêneros, mas vai do professortrabalhar a conscientização destas matérias e a
apropriação legítima estes conteúdos, dominar uma língua significa poder aplicá-
la em todos os contexto, e concordamoscom o autor quando mesmo coloca o
professor como papel propulsor, e a aplicação do conhecimento adquirido não
somente em sala de aula, mas em toda a abrangência do ser humano. A aplicação
do conhecimento adquirido pelo aluno pode ser levada para todos os setores de
sua vida, não sendo de vinculo excludente, mas tornando o ser incluso vivo
dentro dos fatores sociais.
53
Entender que o ser é fruto de sua interação com o meio é de grande valia
para o estudo adequado não somente de um idioma, mas de tudo o que rodeia o
ser humano, o tornando a cada momento autor e co-autor de sua própria
historia. Pinto é feliz na abordagem e explicação da influencia que o gênero pode
ter na vida da o individuo, sendo claro sobre o tema em questão, tratando do
tema não apenas como forma de interação, respondendo realmente a questão
inicial do tema.
Referências Bibliográficas: Pinto, Abuêndia Padilha.Gêneros Textuais e Ensino
de Línguas: reflexões sobre aprendizagem e desenvolvimento. Disponível
em:
http://ead.moodle.ufsc.br/file.php/1481/webteca/Generos_textuais_e_ensino_d
e_linguas.pdf. Acesso: 07 de jul de 2011.
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Download Genial
Baixe suas musicas preferidas... E seja mais feliz!!!
As pessoas são movidas por sons durante todo o dia, ouvimos o som do despertador, das buzinas dos carros, do bips infindáveis da vida moderna, computadores, televisores, bancos, e se pudéssemos trocar todos estes barulhos sonoros pelas musicas preferidas, e foi pensando em um mundo “hitech”, onde tudo é focalizado no baixar e utilizar que publicidade foi desenvolvido crendo
55
que a vida pode ser mais divertida, ao ponto de tornamos todos os momentos aproveitáveis, a imagem da criança reflete ao mesmo tempo a serenidade, mas a apropriação do conceito de tecnológico, pois ela inclui os elementos fundamentais, a musica, o gostar, e a tecnologia por usar o fone. E tudo isto pode ser incluído neste imagem e com o slogan que coloquei. Antonio Luciano de Jesus – Itajaí – SC
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JOSÉ ANTONIO VÁZQUEZ JORGE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL ACADÊMICA
ATIVIDADE 3 - RESENHA CRÍTICA
“Gêneros textuais e ensino de línguas: reflexão sobre aprendizagem e
desenvolvimento”.
Este artigo deAbuêndiaPadilha Pinto descreve quão significativos são os
gêneros textuais para o estudo e a compreensão da língua oral e escrita. Afirma
ainda que são os textos do cotidiano que organizam e dão funcionalidade através
de suas características, para a compreensão de mundo do qual somos
integrantes. Destacando a dificuldade dos alunos de Língua Estrangeira em
aprimorar as habilidades de comunicação e compreensão do conteúdo e do
contexto para a produção de relatos pessoais em diversos gêneros textuais.
Tudo em nossa volta nos remete a visualização da palavra escrita e a
audição da palavra falada. A palavra permeia nossas mentes continuamente
desde a intra uterinidade ate chegarmos ao Alzaimer. O grande desafio desta
palavra é que sofre influências Biopsicossociais e que desencadeiam, no ser
humano, rupturas com suas faces de desenvolvimento tanto biológicos, como
também em seu status ou meio social.
Ao se desenvolver esta palavra transforma o ser e conseqüentemente o
seu entorno se transforma; pois a palavra permite que cada ser deixe impresso
na sua história o aprendizado de mundo que o sujeito vivenciou, através da
palavra.
O autor afirma que, para que a palavra possa ser compreendida, e
interpretada na sua funcionalidade, quem lê e ouve compreende a que se
destina; sua indicação, a quem se dirige, quando aconteceu; e permite que se
configurem todas as informações pertinentes ao uso de todas as formas da
palavra. Porém quando transformamos a palavra pensada, falada e ouvida em
mensagem escrita dando-lhe a funcionalidade a que se destina é necessário
seguir as normas padrão respeitando a vivencia do aluno, o conhecimento de
mundo, suas raízes e sua fase de desenvolvimento.
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Neste artigo a autora deixa evidenciado que para trabalhar com gêneros
textuais o professor deve ter diagnosticado o conhecimento empírico do seu
grupo para fazer as conduções desta aprendizagem, organizando as falas e
escritas dos textos nos gêneros convencionados gramaticalmente.
Não ficou vislumbrado no texto que o acesso a informação chega até
nosso convívio com a rapidez do pensamento, favorecendo e amadurecendo o
individuo, e permitindo a clareza dos gêneros textuais.
Outro fator que não ficou elucidado é o fato de que com o advento da
tecnologia, onde um novo código de escrita está circulando na mídia; a escrita e
seus gêneros ficam cada vez mais distantes da erudição; por outro lado este
mesmo advento tecnológico coloca o individuo rapidamente em contato com a
globalização e com suas falas idiomáticas facilitando enormemente o
aprendizado das línguas. Permitindo assim a compreensão dos diferentes
gêneros textuais.
O autor se preocupa em estudar todas as fases de aprendizagem para
poder criar um momento certo em cada etapa de conhecimento, criando um
vinculo mais pessoal e positivo com o aluno. Também se preocupa com todo o
meio em que ele se encontra inserido, tentando ajudar a descobrir tudo o que
tem ao seu redor e que se torna significativo para sua criação textual, dando
sentido ao contexto.
Referências bibliográficas:
OLIVEIRA, M.K. de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo
sócio-histórico. São Paulo, Scipione,1993.
FERREIRO, EMILIA. Psicogênese da língua escrita. Emilia Ferreiro e Ana
Teberosky; trad. De Diana Myriam Lichtenstein, Liana de Marco e Mário Corso.
Porto Alegre, Artes Médicas, 1985.
58
Mina,
com tônico capilar teu cabelo,
fica dá hora.
Com o advento da escova progressiva e de todas as criações da indústria
cosmética, que atualmente, por conta da aparência, é um filete de ouro no mercado
econômico, pensei em evidenciar o cuidado com os cabelos. A escolha da Rapunzel,
marca a era da fantasia, dos sonhos do príncipe e das princesas, que vivem no
imaginário de todos nós; já o tônico é um tratamento do tempo de antigamente, porém
uma geração sempre pede sugestão para outra geração. E a frase publicitária foi
escolhida porque este fragmento da música foi e ainda é doce na boca de muitas
gerações.
[José Antonio]
59
Priscila Berndt RESENHA CRÍTICA
HIPERTEXTOS E GÊNEROS DIGITAIS
NOVAS FORMAS DE CONSTRUÇÃO DE SENTIDO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Hipertexto e Gêneros digitais: Novas formas de Construção de Sentido/
Luiz Antônio Marcushi, Antônio Carlos Xavier (orgs). – 2ed – Rio de Janeiro:
Lucerna, 2005. 196p.,23 cm
1. Análise do Discurso. 2. Sistema Hipermídia. 3. Linguagem e Linguagens-
Inovações Tecnológicas. 4. Tecnologias da Informação.
I- Marcushi, Luiz Antônio. II- Xavier, Antonio Carlos.
DADOS BIBLIOGRÁFICOS DOS AUTORES:
ANTONIO CARLOS DOS SANTOS XAVIER – [email protected] – é doutor em
Lingüística pela UNICAMP e mestre em Letras e Lingüística pela UFPE, onde
ministra aulas na graduação e pós-graduação. Atualmente, orienta trabalhos nas
áreas de Lingüística textual e Semântica, além de desenvolver projetos de
pesquisa sobre hipertexto, gêneros eletrônicos e letramento digital. Tem vários
artigos publicados sobre lingüística e hipertexto em revistas e anais de
congressos brasileiros. Também organizou o livro Conversas com lingüistas:
virtudes e controvérsias da lingüística (Parábola Editorial) e autor de Como se faz
um texto: a construção da dissertação argumentativa (Edição do autor).
LUIZ ANTONIO MARCUSCHI – [email protected] – é titular em
Lingüística na Universidade Federal de Pernambuco, onde orienta teses de
mestrado e doutorado em diversas áreas da Lingüística. É pesquisador do Cnpq
desde 1976, ano em que terminou seu doutorado em Filosofia da linguagem pela
Universidade Erlangen – Nürenberg – Alemanha. Entre os livros estão:
Lingüística de texto: que é e como faz (1983); Análise da conversação (1986).
Publicou muitos ensaios e artigos científicos editados em revistas nacionais e
60
internacionais, publicou Da Fala para a Escrita: atividades de retextualização
(2001).
RESUMO O autor vem nos informar em sua obra alguns artigos sobre diversas
linguagens e inovações tecnológicas existentes em nosso meio, falando um pouco
das transformações que estão tomando conta do nosso mundo cultural. Em um
desses artigos mencionados, a autora Vera Lúcia Paiva vem nos fazer um
levantamento sobre uma forma de comunicação e linguagem que está sendo
muito utilizado no mundo, chamado E-MAIL (correio Eletrônico), entretanto, a
dúvida levantada pela mesma seria: Será que esta forma de comunicação atual
pode ser considerada um gênero textual? Em minha opinião sim, pois é uma
forma de comunicação que encontramos no dia-a-dia, sendo de uso mais prático
e acessível, apesar de em muitos lugares ainda não terem acesso a mesma, mas
não vai demorar em o mundo todo está com esta forma de conexão. Além disso,
muitos lugares públicos têm acesso à internet tais como: escolas, universidades,
bibliotecas públicas; outras como Lan House (que é um estabelecimento de
internet ligado a rede, de forma paga) e que as pessoas podem utilizar a mesma.
Por outro lado temos os comentários de Cristina Teixeira, que com essas
novas formas de comunicação não permitem a democratização total do discurso,
pois não adianta as idéias estarem somente na rede, é necessário que elas
circulem, onde todos participem da mesma.
Podemos perceber que a internet, se bem aproveitada, pode tornar-se um
meio eficaz de lidar com as práticas pluralistas sem sufocá-las, mas não sabemos
a que fim chegará, porque teremos o outro lado, se tivermos o mau uso dela, não
trará bons resultados. Também percebemos como comenta o autor que a
internet se tornou um uso necessário para cada um, e, com a mesma, pode reunir
vários gêneros textuais em lugar só.
Mas apesar de todos esses fatores, ela também pode se tornar um vicio
para todos que usam freqüentemente, podendo no futuro sofrer conseqüências.
Assim sendo, temos que refletir quais os efeitos da nova tecnologia na linguagem
e também, o papel da linguagem nesse novo mundo virtual.
61
“Nós devemos estar conscientes em valorizar a vida, não menosprezar “
DIGA NÃO AO ABORTO!
Esta publicidade foi pensada para todos os públicos, para começarmos de uma vez a tomar consciência de quão grave é fazer um aborto. Matar uma criança, que não tem nem a capacidade de se defender é pior que cometer um homicídio. Escolhi essas imagens porque trata bem deste assunto. A primeira podemos dizer que representa os médicos que fazem aborto; A Segunda é uma das ferramentas utilizadas para isso; e, por último, uma criança feliz, sorrindo, por que uma mãe a trouxe ao mundo e não foi capaz de cometer este crime. Priscila Berndt.
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Maise Rosa da Costa
Resenha Crítica
MARCUSCHI, Luiz Antônio, 2009, Gêneros textuais1: definição e funcionalidade
Credenciais do autor
Texto: Gêneros textuais1: definição e funcionalidade
Luiz Antônio Marcuschi, 2009, Doutor em Filosofia da Linguagem e Pós-doutor em
problemas de língua escrita e oral. É Professor Titular em Lingüística do
Departamento de Letras da UFPE, lecionando na Graduação e na Pós-
Graduação. Possui uma vasta publicação entre artigos e livros, sendo muito deles
pioneiros na área da Linguística.
O texto é caracterizado pela abordagem dos gêneros textuais, o modo
como eles surgem em resposta às necessidades sócio-culturais, nos ajudando a
organizar as ações do nosso dia a dia e interagindo oralmente ou por escrito através de
relações estabelecidas.
O autor faz um breve histórico sobre o surgimento dos gêneros, que
foram se intensificando à medida que o ser humano, na sua condição de vida em
sociedade foi buscando formas variadas para se comunicar e acompanhar as
transformações através do uso de novas tecnologias.
Gêneros e tipos textuais, apesar da distinção são formas de facilitar, aos
usuários da língua o entendimento da realidade. Para o autor: “tipo textual abrange
cerca de meia dúzia de categorias como: narração, argumentação, exposição,
descrição, injunção”. Já gêneros são muitos, tornando-se fatores decisivos para
construção de conhecimentos e possibilitando o contato direto com a linguagem e
suas formas de interação.
Entretanto, há uma grande dificuldade de adequar os gêneros e suas
funções no universo escolar, até mesmo pela falta de conhecimento, confusões entre
gêneros e tipologias textuais e ainda sua utilização incorreta.
Muitos professores exploram ainda apenas as características de cada
gênero, a metodologia utilizada, dificultando a efetiva aprendizagem.
63
O autor traz ainda grande contribuição acerca da importância da
exploração da diversidade de gêneros textuais no cotidiano escolar, uma vez que este
é relevante para o processo ensino-aprendizagem, permitindo ao aluno construir
habilidades e competências que envolvam a leitura, compreensão e produção textual
com qualidade.
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Aluna: Maise Rosa da Costa
Não espere o príncipe encantado bater a sua porta!
A publicidade é direcionada a todas as mulheres, que são loucas por sapatos. A mesma faz uma alusão ao tradicional Conto de fadas “Cinderela”, na qual o Príncipe Encantado vai de casa em casa experimentar o sapato perdido no baile em todas as moças do reino, e claro, servindo em Cinderela, os dois viveram felizes para sempre!
A figura foi escolhida, principalmente, por lembrar Cinderela (gata borralheira), que foi posta pela madrasta a realizar as tarefas domésticas mais pesadas e vivia sonhando acordada.
65
CREUSA EDIT VERISSIMO
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE: 3. RESENHA CRÍTICA
GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUAS: REFLEXÕES SOBRE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Ao lermos o textos sobre produção textual o que se observa e se discute é o
jeito em que se trabalha textos nas escolas, pois a grande dificuldade esta ou se
encontra nas salas de aulas, na forte resistência, da parte dos alunos, em relação à
leitura e a produção de texto. Todo reconhecimento do conteúdo, da estrutura formal e
das sequências linguísticas, que, segundo Dolz e Schneuwly (1996), compõem as
dimensões essenciais à elaboração de um gênero, contribuem para um maior
planejamento e melhoria da produção textual dos aprendizes.
Observa-se que o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores
ocorre como produto da vida social. Tais processos exigem a participação do
indivíduo em situações sociais específicas, pois são dependentes do contexto sócio-
cultural onde ocorrem as trocas sociais. Os gêneros textuais, conforme Swales (1990),
Adam (1990), Bronckart (1999) e Marcuschi (2002), são “formas textuais escritas ou
orais estabilizadas, histórica e socialmente situadas.” Em outras palavras, “são os
textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam algumas propriedades
funcionais e organizacionais características, concretamente realizadas.” (Marcuschi,
2002:4) Assim, ao interagirem oralmente ou por escrito no contexto escolar, os alunos
precisam entender como a forma da língua, ou seja, a estrutura formal e as sequências
linguísticas que compõem os vários gêneros textuais fornecem recursos para
apresentar a informação e interagir com os outros.
O aprendizado é considerado por Vygotsky como fundamental para o
desenvolvimento pleno do ser humano. “E o aprendizado que possibilita e ativa o
processo de desenvolvimento” Rego (1994, p.71). Com a ajuda da leitura e da
escrita, o educando tem com diversificar controlar o ambiente em que vive e, mais
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tarde, o próprio comportamento. Daí a importância de absorvemos todo o aprendizado
sobre a linguagem para o desenvolvimento do pensamento.
O texto em si nos faz pensar que ler e escrever bem traz a plenitude do
pensamento para a vida social. Principalmente se o texto traz como base uma língua
estrangeira, pois se já é difícil para o aluno se expressar em sua própria língua a
língua estrangeira traz no contexto um desafio maior. Dessa forma o professor como
mediador tem que ser mais versátil e a partir daí colocar em pratica a formação de
alunos críticos, autônomos e consciente das diversidades e dos fatores que compõem
os gêneros textuais para que eles também se tornem pessoas discursivamente
confiantes.
Bibliografia:
• Abuendia Padilha Peixoto Pinto
Doutora em Linguística pela PUC de São Paulo (Processos Cognitivos e Estilos
Individuais: uma proposta para o desenvolvimento da autonomia do leitor (1996);
Mestre em Letras pela UFPE (Conservação dos Níveis Sociolingüísticos na Tradução
Literária) (1978. Formada em Letras pela Faculdade de Filosofia do Recife-FAFIRE
Referências Bibliográficas:
DOLZ, Joaquim & SCHNEUWLY, Bernard 1996. Genres et progression en
expression orale et écrite : éléments de réflexions a propos d’une expérience
romande. Université de Genève (mímeo)
MACHADO, A. R. e BEZERRA, M.A.(orgs) Gêneros Textuais e Ensino. Rio de
Janeiro: Editora Lucerna
PINTO, Abuêndia P. 2002. “Gêneros Discursivos e Ensino de Língua Inglesa.” In:
DIONÍSIO, A.P.; MACHADO, A. R. e BEZERRA, M.A.(orgs) Gêneros Textuais e
Ensino. Rio de Janeiro : Editora Lucerna
REGO, Tereza Cristina.1994 Vygotsky . Uma Perspectiva Histórico-Cultural da
Educação. Petropolis, R.J : VOZES. SWALES, John. 1990 Genre Analysis. English
in Academic and Research Settings. Cambridge: CUP
VYGOTSKY, L.S 1978 Mind in Society . Cambridge, Mass: Harvard
University Press.
67
NOVO CONCEITO EM TECNOLOGIA E MÚSICA
IPOD A CONBINAÇÃO PERFEITA PARA OS
HOMENS E SEUS MELHORES AMIGOS
Como o homem pode resistir a musica e a tecnologia, se nem
mesmo o seu melhor amigo resistiu. iPOd
Minha publicidade foi baseada no conceito da amizade entre o homem e o
cão, levando em conta que o homem atual não consegue ficar longe da música e das tecnologias de inovação.
Por isso as personagens foram escolhidas como referencia ao contesto em que esse três seres vive a modernidade de forma harmoniosa, ou seja, o homem e o animal vivenciam a música com o mesmo prazer.
Meu publico alvo são todos os amantes da música, das tecnologias e com certeza chamarei a atenção para os amantes dos animais principalmente os cães. Com isso procurei mostrar tudo de bom que as pessoas acham quando vem um publicidade que são o produto, que aqui é representado pelo iPOd, a criança representado o homem de qualquer época e o cão como personagens para chamar a atenção, como um mero apreciador da musica escutando-a em um aparelho através do fone de ouvido.
[Creusa]
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JOSIANE BALDINO BEZERRA LEITURA E PRODUCAO TEXTUAL ACADEMICA
ATIVIDADE III RESENHA CRITICA TEXTO 3-GENEROS TEXTUAIS E ENSINO
Em “Gêneros textuais e ensino” do autor Dr. Manoel Edson de Oliveira,
no artigo publicado pela Dialogia São Paulo, v. 8, n.1, p.83-91, 2009, traz a proposta
de ensino em cima da valorização da língua portuguesa em seu contexto sócio-
historico fazendo oposição ao método tradicional que e configurado de forma
normativa e conceitual. Concepção de gênero textual por Bakhtin (2000), “cada
segmento da atividade humana elabora-se enunciados relativamente estáveis e é isso
que se denomina gênero do discurso.”
De acordo com essa nova concepção a linguagem estabelece a interação do
individuo com o tema trabalhado o resultado deste será o texto escrito ou oral que
também passa a ser valorizado. Não se prendendo a regras gramaticais a ortografia ou
a sintaxe. Sabemos que a pratica desta nova concepção quase não vem sendo
trabalhado o ensino tradicional prevalece.
Atualmente os estudos do professor L. A. Marcusch (2005) são
significativos, para ele, “gêneros textuais são fenômenos históricos ligados a vida
social e cultural e ajudam a ordenar as atividades comunicativas do cotidiano.” A
intensidade com que as tecnologias interferem no cotidiano das pessoas faz com que
adotem novos gêneros. Muitos professores ainda se fecham a essas novas tecnologias,
por medo do que não conhecem.
Dentro do artigo Gêneros textuais e ensino foram traçadas seqüências
didáticas segundo orientações, dadas por Schneuwly e Dolz pesquisadores da Escola
de Genebra que se dedicam ao ensino da expressão oral e escrita, para que o aluno
possa trabalhar seu texto a seqüência se da apresentando o gênero a ser trabalhado,
relacionar entre linguagem verbal e não-verbal, gênero e o contexto verificando a
capacidade textual do aluno e o publico ao qual será dirigido.
“Ensinar o aluno gênero textual é levar o aluno a dominá-lo e poder produzir
textos na escola e fora dela.”. Desta forma a seqüência didática leva a compreensão
do processo de produção textual de um determinado gênero tornando a aprendizagem
significativa.
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BOM PRA GAMBA!!! A publicidade foi pensada para homens que tenham odores de suor. Escolhi o gambá que representa a funcionalidade do desodorante, por ter mal cheiro.
[Josiane]
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Vilma Chapeton Samayoa Zunino
A IMPORTÂNCIA DOS GÊNEROS TEXTUAIS
Autor: Oliveira, M.E Título da Obra: Gêneros textuais de ensino Dialogam – 2009 – São Paulo v.5 pág.83-91 Neste texto podemos observar que antes de 1980 na educação
tradicional havia mais preocupação com a gramática do que com o
texto.Após essa data a linguagem passou a ser ação da qual surge o texto.A
escola passa a ver o seu aluno também no seu lado social.
....Bakhtin (2000) expõe que a língua é utilizada em todos os âmbitos
da atividade humana e,por isso ,é tão variado o modo como é usada...
Os gêneros orais e escritos são diferentes, daí a haver várias
maneiras de estudá-los,e eles existem desde muito tempo e são motivo de
estudo.
...Para L.A.(Marchuschi -2005) gêneros textuais são fenômenos
históricos ligados a vida cultural e social e ajudam a ordenar as atividades
comunicativas do cotidiano...
Por isso há a necessidade de pôr no papel aquilo que se quer
expressar, e isso pode ser feito de várias maneiras. Porém os gêneros
textuais obedecem regras e conteúdos,e são características sociais que
servem para comunicar-se.
Na escola, por exemplo, os educadores devem trabalhar de maneira
com que os alunos possam apropriar-se do conhecimento, partindo do que
eles tem no seu dia-a-dia,na sua comunidade. Assim produzir os
textos,fazendo paralelos e explicando os diversos gêneros
textuais,motivando-os para que queiram escrever e comunicar-se dentro e
fora da escola.Mas para isto deve-se oferecer material suficiente para a
pesquisa e outras atividades que façam com que o mesmo adquira a
habilidade de expressar-se.
71
A reconstrução de um gênero textual é outro exercício a ser feito,
partindo daí ele elaborará o seu próprio gênero textual, assim saberá utilizar
as regras .
Nessas várias maneiras de treino, oral ou escrito, deve ficar bem claro
o conteúdo a ser trabalhado e o professor deverá solicitar o trabalho em 2ª
etapas (sendo isso revisado),tendo dessa maneira mais tempo para exercitar-
se.
No texto que escolhi para fazer a resenha, foi feito um estudo com o
gênero textual: Propaganda. Então houve o uso de vários recursos
destinados a consumo, sendo que a finalidade aqui não é só de informação e
sim de persuadir as pessoas a consumir determinado produto, verificou-se
que o uso de apenas um gênero textual, faz com que o aluno entenda melhor
o assunto. Aqui foram dados vários exemplos e seguidas todas as etapas,
logo tornando o trabalho satisfatório.
Podemos observar que são várias as maneiras para aprender a
escrever melhor e entender os gêneros textuais.
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Vilma Ch Zunino Atividade número 1 Paraíso Inesquecível Meu público são pessoas que estão de férias ou comemorando uma data especial e querem ir num lugar para lembrar sempre. Eis o lugar ideal com piscinas naturais ,água morna e cor esmeralda,muitas cabanas ou apartamentos diferentes rodeados do verde da naturaza e o mar. Cantores e músicas alegres ,bebidas coloridas para todos os gostos(com álcool ou sem ),atrações mil dia e noite.Com direito a passeios aquáticos e terrestres. Gastromia sem igual muitos frutos do mar e outras delicias da culinária local. Nos hospedes procuram lugares assim:relaxantes e descontraídos.A maior parte dessas pessoas fazem um pacote de viagem com antecedência .Assim quando não tem o dinheiro para pagar a vista parcelam,a viagem se torna mais agradável.Propiciando momentos inesquecíveis para a pessoa amada.
73
Ensino de Gêneros Textuais a partir de Sequencias Didáticas
Fábio José da Veiga OLIVEIRA, M. E. de.Gêneros textuais e ensino. Dialogia, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 83- 91, 2009.
Manoel Edson de Oliveira é doutor e mestre em Língua Portuguesa pela
PUC-SP, docente do Instituto de Ensino Superior de Cotia – SP com muito
conhecimento sobre aprática docente o autor defende o uso dos gêneros textuais
no ensino aos alunos, diferente do que ocorre com o ensino tradicional que é
cheio de normas gramaticais e conceitos. Para o autor, o estudo dos gêneros
textuais, especificamente a propagada, que está inserida no cotidiano dos alunos
é fundamental para os discentes adquirirem competência comunicativa nas
diversas esferas sociais de uso da língua. Com base no que postulam os PCNs, o
autor apresenta o trabalho com gênero textual propaganda na 8 série do ensino
fundamental do Colégio Santo Américo, em São Paulo. Em seu referencial teórico
ele cita autores renomados como: Mikail Bakhtin e L. A. Marcushi,para
conceituar a atual concepção de gênero textual e a distinção entre tipo textual e
gênero textual. Com base nos estudos de Bernard Shneuwly, Joaquim Dolz e
Michele Noverraz, Oliveira relata os procedimentos para o trabalho com gêneros
textuais, as chamadas sequencias didáticas, que são formas para o ensino de
produção de textos ou, no dizer de Shneuwly (2004, p. 51): “sequencia de
módulos de ensino organizados conjuntamente para melhorar uma determinada
prática de linguagem”. Uma obra imperdível de se ler, em que o autor, ao final,
explica a oficina da sequencia didática trabalhada com os alunos.
Nota:
Fábio José da Veiga é aluno do curso de Letras - Espanholda UFSC-EAD
74
CONSULTE SEU AGENTE DE VIAGENS
VOLTE A SER CRIANÇA.
VOE TWA PARA DISNEY.
ESTA PUBLICIDADE FOI PENSADA PARA O PÚBLICO ADULTO, ESCOLHI O MATERIAL PORQUE ESTÃO RELACIONADOS COM OS PERSONAGENS DA
75
DISNEY. É UMA EMPRESA AÉREA QUE ESTÁ DIVULGANDO SEUS SERVIÇOS PARA O PÚBLICO IR PARA A DISNEY.
[Fabio]
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WIRLE TEREZINHA DE MELLO
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE: RESENHA CRÍTICA
OLIVEIRA, M. E. Gêneros textuais e ensino. Dialogia. São Paulo, v. 8, n. 1, p. 83-91, 2009.
Gênero, didática e produção textual
O texto Gêneros textuais e ensino de Manoel Edson de Oliveira fala que nos
anos 1980 o ensino tradicional passou a ser contestado quando surgiram novas teorias
inspiradas no sociointeracionismo, na teoria da enunciação e do discurso e na
linguística textual. Segundo essas teorias, a linguagem é considerada “como atividade,
como forma de ação, ação interindividual finalisticamente orientada; como lugar de
interação que possibilita aos membros de uma sociedade a prática dos mais diversos
tipos de atos” (KOCK,2006,p.6).
Segundo a Profa. Maria José Damiani Costa (et.al.), “Foi, então, na década de
80 que a Linguística Textual amplia seu leque de estudos, o conceito de coerência é
retomado como um fenômeno construído não apenas com elementos de ordem
linguística, mas, constituído e acompanhado de processos de ordem
cognitiva”.(COSTA, et.al. 2011, slide 15)
Acordando essa concepção, a linguagem é uma forma de interação dos
sujeitos, e o texto é o complemento dessa interação. Onde o leitor é um parceiro das
diversas construções de sentido do texto, tornando-se assim um construtor de
elementos textuais e extratextuais, interligados como sujeitos com textos armazenados
na sua memória.
Marcuschi (2005, p.22) aborda a questão de gêneros textuais através de uma
forma distinta: tipos textuais, que designam as sequências linguísticas como, narração,
argumentação, descrição, injunção e exposição. E gêneros textuais, que por sua vez,
deve referir-se aos “textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que
apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades
funcionais, estilo e composição característica” (Idem).
O texto “Gêneros textuais e ensino” se faz importante por contribuir com
questões como a apresentada através da pesquisa gênero propaganda realizada com os
alunos, onde eles próprios puderam escolher o tema, o qual faz parte do seu dia a dia.
Isso facilitou sua participação na elaboração e produção do texto, propiciando o apoio
nos seus próprios recursos internalizados, como conceitos diante das novas visões
teóricas e representações mentais, propiciando assim um maior domínio das
estratégias apresentadas.
Concordando com a ideia do autor, quanto mais inseridos estivermos dentro de
um gênero que seja familiar, maior a possibilidade teremos de representá-los.
77
Referências Bibliográficas
OLIVEIRA, M. E.Gêneros textuais e ensino.Dialogia. São Paulo, v. 8, n. 1, p. 83-91, 2009.
COSTA, Maria José Damiani. VIEIRA, Vera Regina Aquino de; HOFFMANN,
Graziele;TEIXEIRA, Fabíola; BECKER, Silvério e MACHADO, Tânia.Leitura e ProduçãoTextual
Acadêmica.Apresentação em slides. Junho, 2011.
KOCK, I. V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 2006. P.6
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: o que são e como se classificam. Recife, UFPE (mímeo),
2000. P.22.
78
SOMENTE ATRAVÉS DO
SEDEX CONSIGO REALIZAR MEU TRABALHO
79
O foco de minha publicidade é para as pessoas que, da pontualidade de sua encomenda depende a realização do seu serviço. Escolhi o moço que está ansioso esperando sua máquina fotográfica, que vai chegar por Sedex e através deste evento ele inicia seu trabalho de fotógrafo.
A empresa que o contratou estava ciente que ele dependia de seu instrumento de trabalho, mais como não tinham nenhuma dúvida da pontualidade da entrega, já foi colocado à disposição uma equipe de modelos.
Sem sombra de dúvidas quando se trata de uma encomenda
enviada por Sedex, ela é entregue corretamente e com pontualidade.
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ELIANE SANDRIN BERGUER
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE:Resenha crítica – Versão final
GÊNEROS TEXTUAIS – DEFINIÇÃO E FUNCIONALIDADE
MARCUSCHI, L.A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In; Gêneros
textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2003.
Marchuschi em sua obra, “Gêneros Textuais: Definição e funcionalidade”,
apresenta como os gêneros textuais são utilizados sempre que houver comunicação
entre as pessoas e como no decorrer do tempo os gêneros vão se transformando,
utilizando a tecnologia para se tornarem mais versáteis, exemplo propaganda,
convites, crônicas, cartazes, enquanto outros são bem específicos e não sofrem tantas
mudanças, por exemplo, missas religiosas, júris, atos cívicos.
Como afirmou Bronckart (1999:103), “a apropriação dos gêneros é um
mecanismo fundamental da socialização, de inserção prática nas atividades
comunicativas humanas”. A internet e seus aplicativos fazem parte importante do
contexto atual e a rede social criada a partir de seu uso “espalha” rapidamente
notícias, acontecimentos, conhecimento, entretenimento, pois não existem as
limitações financeiras, geográficas que o contato pessoal teria. Marchuschi em sua
análise “Novos gêneros e velhas bases” nos mostra como antigos gêneros textuais,
(bilhete, palestra, novelas, entrevistas, filmes, novelas, etc), aliados às novas
tecnologias criam novas formas comunicativas que atingem mais facilmente e
rapidamente a sociedade, constituindo a realidade e agindo como ações sócio-
discursivas para agir sobre o mundo e dizer ao mundo, constituindo-o de algum modo.
O gênero textual pode ser distinguido através dos tipos textuais, podendo ser
narrativos, expositivos, argumentativos, descritivos, injuntivos. Um mesmo gênero
pode se apresentar de vários tipos ou mais de um tipo ao mesmo tempo. Um e-mail,
por exemplo, pode estar narrando um fato, argumentando contra ou a favor de uma
situação ou explicando algo, como uma instrução, receitas, manuais.
Quando o autor descreve a respeito de “gêneros textuais e ensino”, nos
demonstra a forma com que alguns gêneros são utilizados quanto a sua modalidade
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oral ou escritos, podendo ser formal ou informal, pois alguns são transmitidos apenas
oralmente, apesar de terem sido produzidos de forma escrita, o ato de orar, por
exemplo. Ainda há a questão do comportamento inadequado frente alguns gêneros
textuais. Não se trata somente da produção, mas também do uso adequado do gênero.
Nesse sentido o comportamento humano também é parte componente dos gêneros.
O autor conclui que os gêneros existentes são parte da lingüística aplicada, e
que de modo geral no ensino da língua aprende-se produção de textos e não
simplesmente enunciados soltos. Que a utilização dos gêneros deve enriquecer e que
não há um especifico que seja mais eficaz no aprendizado escolar.
E assim, pode-se dizer que o gênero textual desde a parte da mais simples e até
da mais elaborada forma de comunicação, que o tipo textual e o comportamento
atribuído a cada gênero utilizado os caracterizam, e esses podem agir como agentes de
mudanças, transmissores de conhecimento.
A linguagem da internet reflete a "lei do menor esforço" praticada
na linguagem oral. O uso de palavras como "pq", "vc", "kd", "tb",
"hj", "fds", "flw", demonstram essa forma de simplificação das
palavras.. Vê-se também formas exageradas de se expressar o que
se quer dizer, como por exemplo: "amoowwww",
"bejãooooOoOoOoO", ou frases que requerem uma maior análise
para que se entenda o significado, como: "MAR É DOJXA
VISSE?. WWW.webartigos.com, SANTOS, 2011.
O uso da internet com os diversos gêneros estão intensificando a comunicação,
porém há certo “distúrbio” da linguagem formal, ao manter a comunicação através de
chats, salas virtuais, e-mail, mesmo assim há uma construção de conhecimento e o
gênero pode ser usado como forma de aprendizagem.
O autor da obra analisada é Luiz Antonio Marcuschi, um linguista brasileiro.
Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Pernambuco, possui
graduação em Philosophisches Seminar Departamento de Filosofia pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1968),
doutorado em Letras pela Universitat Erlangen-
Nurnberg (Friedrich-Alexander) (1976) e pós-
doutorado pela Universitat Freiburg (Albert- Ludwigs)
(1988). Marcuschi tem experiência na área de
Lingüística, com ênfase em Teoria e Análise
Lingüística. Atuando principalmente nos seguintes temas: Filosofia da Linguagem,
Metodologia, Epistemologia, Lógica. Introduziu os estudos em Linguística Textual e
em Análise da Conversação no país e foi um dos primeiros a se debruçar sobre
82
questões da relação fala/escrita, dos gêneros textuais e do hipertexto. Fundou o
Núcleo de Estudos Linguísticos da Fala e da Escrita na Universidade de Pernambuco
(NELFE) e tem sido um grande incentivador de pesquisadores e de movimentos
científicos de norte a sul do Brasil. Possui uma vasta publicação entre artigos e livros,
sendo muito deles pioneiros na área da Linguística.
Fonte: http://www.latec.ufrj.br/hipertexto/index.php/quem-e-quem/67-luis-antonio-
marcuschi.html
Eliane Sandrin Berguer, Acadêmica do curso de Letras - Licenciatura Em Língua Espanhola da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.
83
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1. Para que audiência foi pensada a publicidade?
Para público adulto sedentário, que se sente infeliz, deprimido.
2. Por que escolheu o material (figuras, frases, títulos, etc.)?
* A criança: porque ela tem sentimentos puros, fala o que sente, faz o que quer, mesmo que seja repreendida, mostra as emoções,
* A esteira: é o objeto que eu quero divulgar,
* A rede: é a tranqüilidade que a pessoa pode ter se ela tiver qualidade de vida, poderá aproveitar as pequenas coisas.
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RUDNEY RICARDO DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL ACADÊMICA
RESENHA CRÍTICA ARTIGO: GÊNEROS TEXTUAIS DE ENSINO DOUTOR MANOEL EDSON DE OLIVEIRA
Para Oliveira (2009) “tradicionalmente o ensino da língua portuguesa nas
escolas sempre se preocupou mais com a ortografia do que com a construção do
texto propriamente dito. A partir dos anos 1980 surgiram as teorias inspiradas
no sócio-interacionismo que passou a considerar a linguagem como uma forma
de ação”.
Por outro lado acredito que também prestigiar somente a construção do
texto deixando de lado a parte ortográfica pode trazer ao aluno sérios prejuízos
na aprendizagem, principalmente quando este for realizar um concurso público
que exige inúmeras regras gramaticais.
A linguagem é uma forma eficaz de interação entre os indivíduos,
segundo as professoras Sacramento e Ferreira (2004) “A linguagem também
permite estabelecer relações entre tudo aquilo que se distingue e dar sentidos
diferentes às coisas, que assim adquirem determinadas conotações e
significados. Para tanto, são elaboradas narrativas, dando explicações e contando
histórias sobre o que acontece. Essas narrativas fazem de cada indivíduo um
observador diferente e definem distintas possibilidades de ação”.
Já os gêneros textuais segundo o professor Marcuschi (2005) “são
fenômenos históricos ligados a vida cultura e social e ajudam a ordenar as
atividades comunicativas do cotidiano”. Fica bem claro que a vida social e
cultural do individuo contribuem de forma acentuada para a construção da
língua.
Para Oliveira (2009) “o processo de ensino aprendizagem consiste na
elaboração da seqüência didática, estas auxiliam o professor a organizar de
forma gradual o aprendizado nato que o aluno já possui para então chegar no
almejado processo que o professor quer transmitir para este aluno, com isso este
aluno vai se comunicar e interagir com os outros de forma mais apropriada”.
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Dentro da seqüência didática esta o gênero propaganda tão presente em
nossos dias modernos, somos bombardeados por todos os lados nesta sociedade
consumista, a propaganda segundo os especialistas incuti nas pessoas o desejo
de compra e consumo exagerado.
Fica evidente pra mim que se trabalharmos as seqüências didáticas o
aluno tem a possibilidade de maior compreensão no processo de produção
textual.
Referencias Bibliográficas:
OLIVEIRA, M. de, Gêneros Textuais e Ensino, Dialógica, São Paulo, 2009.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia
digital. Em: MARCUSCHI, L. A. & XAVIER, A. C. (Orgs.) Hipertexto e gêneros
digitais. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2004.
SACRAMENTO, Mércia Helena do e FERREIRA, Sandra Mara Bessa, O Educador e
a Linguagem: Interação e Aprendizado, Disponível em:
http://www.humanitates.ucb.br/2/educador.htm, Acesso: 08/07/2011.
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A dona de casa brasileira já elegeu os limpadores multiuso VEJA como os melhores do Brasil, desengordura, da brilho e deixa aquele cheirinho gostoso e agradável. Basta colocar apenas um pouquinho na esponja e mãos a obra. Com certeza vai sobrar mais tempo para você ficar linda.
Com certeza este tipo de produto de limpeza quando mostrado em
propagandas tem sempre como público Alvo as donas de casa, empregadas
domésticas que utilizam sempre este tipo de produto em seu trabalho diário. As
figuras que elegi como importantes (esponja e modelo) são citadas de forma natural
dentro do texto quando digo (colocar um pouquinho na esponja) e (vai sobrar tempo
para você ficar linda).
ALUNO: RUDNEY RICARDO (11301905)
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CLÁUDIA RAMOS TORRENS
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE III - RESENHA
O autor do texto Gêneros Textuais e Ensino, Doutor e Mestre em Língua
Portuguesa, Manoel Edson de Oliveira, descreve no artigo que o ensino
tradicional se baseou apenas em normas e conceitos. E com o passar do tempo
observou-se a necessidade de desenvolver a competência comunicativa.
Dedicou-se especial atenção à ortografia, à sintaxe e somente depois nos anos 80,
esse ensino tradicional passou por avanços e surgiram novas teorias inspiradas
no sóciointeracionismo. Deu-se então início a interação, observando a
comunicação, para que todos os envolvidos, tornando-se falantes e não ouvintes.
Nos últimos anos, o ensino passa a centralizar o uso da língua materna,
funcionando como sociável, apontando para as diferentes práticas discursivas.
As escolas de ensino fundamental começaram a aplicar os gêneros de
comunicação, observando assim a capacidade de cada um de elaborar textos,
permitindo-lhes escrever ou falar de forma mais apropriada.
Foi usado como material didático nas escolas de 8ª série do Ensino Fundamental,
o gênero propaganda como projeto, uma vez que está sempre presente no
cotidiano dos estudantes
O primeiro projeto, foi apresentado aos estudantes dez diferentes
revistas, com o objetivo de que todos conhecessem a linguagem verbal e a não-
verbal. Os alunos tiveram que criar uma propaganda do colégio em que
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estudavam para publicarem num jornal. Infelizmente a elaboração não teve
resultado esperado.
Então, foi aplicado o segundo projeto, foi baseado em pesquisas, a fim de o
conceito e os tipos de linguagem.
O terceiro projeto foi apresentado aos alunos slides de propagandas de
diferentes épocas cujo tema foi a história da propaganda no Brasil, destacando-
se a importância das escolhas e contextos.
O último projeto foi selecionar algumas propagandas de revistas para discutir em
grupo, analisando questões fazendo-os refletir sofre as escolhas lingüísticas e
público-alvo na propaganda.
A avaliação desses projetos mostrou que trabalhar com o cotidiano
proporciona maior desenvolvimento na aprendizagem de produção textual.
Pôde-se notar a evolução no desempenho dos estudantes do primeiro projeto ao
último, pois no primeiro ainda não tinham a capacidade de perceber e motivar a
criatividade mas mostraram resultados positivos no desenvolvimento no último
projeto.
O aprendizado se aprimora, se estimula, se motiva, com materiais ricos
em textos nos quais os alunos possam inspirar-se para as suas produções.
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1. Para que audiência foi pensada a publicidade?
Escolhi esse material porque pensei nesse lugar e logo me transportei, sentindo o
calor do sol e o frescor do vento. As férias renovam o ser, digamos que férias é um
mérito de todos! É muito bom poder viajar e conhecer a cultura de outro país. É se
enriquecer como ser humano. É aprender a respeitar pelo próximo! O público pensado
para esta publicidade não tem idade, somente pensei na .
2. Por que escolheu o material ( figuras, frases, títulos, etc.)?
Porque estamos elaborando uma carta com roteiro de viagem para a disciplina Língua
Espanhola e achei apropriado fazer essa publicidade, pois é o desejo da maioria, poder
viajar e desfrutar, estar em sintonia com a natureza. É como deixar para trás todos os
problemas e relaxar! Assim que olhei a figura, associei a uma música e foi fácil criar
o texto a partir disso.
ALUNA:
CLÁUDIA RAMOS TORRENS – 11301906 - PÓLO ITAJAI
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