ENTREVISTA:Mauro Murta de Andrade
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9TExToS:
REPoRTAGEM: Beleza fundamental
Circuito DietPatrícia BarbalhoLuciana Quintela
Roberta De Marco
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Matéria da Capa
Qualquer Coisa
Darlan Corrêa
Zenólia Almeida
Marcos Mendes
Suruba
Entrevista
Champanhe
Empresas e Negócios
José Orlando
Turismo
Reportagem
Receita
Saúde e beleza andam sempre juntas, sendo a saúde um bem essencial nas nossas vidas. Quando a pessoa é saudável, isso se reflete na sua expressão, na postura, no comportamento, tornando o corpo, saudável, mais belo.
Beleza nunca vai estar dissociada da saúde, e essa combinação saúde/beleza é o que busca o Circuito Diet, representado na nossa capa por um trio de mulheres belas e produ-tivas.
A matéria da capa, na página 9, conta tudo sobre o Circuito Diet, com detalhes. A reportagem de Paula Greco trata, também, do binômio saúde/beleza, aprofundando-
se em outros aspectos do tema, inclusive no viés doentio que pode contaminar a busca obsessiva da beleza como um fim.
Além destes destaques, a Movimento traz muitas outras atrações, com nossos talen-tosos colaboradores e as seções permanentes.
Como estamos a pouco mais de um mês da Expoagro, e já na expectativa do Espoles-te, que acontece em setembro, destacamos também esses dois grandes eventos, com a cobertura do lançamento da Expoleste, e uma excelente entrevista com Mauro Murta, presidente da União Ruralista, entidade que realiza a Expoagro.
A entrevista você lê nas páginas 20 a 26.Divirtam-se. Até a próxima edição.
EXPEDIENTEREvIsTa MOvIMENTOCNpJ: 03379370/0001-70Endereço: Av. Brasil, 3.277 - sala 6Diretora: Lena TrindadeConselho Editorial: Márcio Aguiar, Lena Trindade e Adolpho CamposJornalista Responsável:Francisco Luiz Teixeira - Profissional : 1305/MGColaboradores: Adolpho Campos, Darlan Corrêa, José Orlando de Andrade, Zenólia de Almeida, Cláudia Giacomini, Paulo Greco e Marcos Mendes.Revisão: Tarciso AlvesDiagramação: Alderson Cunha (Kila)Foto Capa: Marquinho SilveiraFotos: Ramalho Dias, Marquinho Silveira, Lena Trindade eKK Gontijo Impressão: Lastro EditoraAs opiniões emitidas em artigos assinados e declarados são de total responsabilidade de seus autores.
CONTATO COmerCiAl: [email protected] (33) 3271-9240 | 9974-8892 | 8403-1434
www.rvmovimento.com.br
entrevista: mauro murta de Andrade
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ENTO
A empresária Adriana Santos
Circuito Diet
Adolpho Campos
Heróis da resistência
Gentileza gera gentileza
Gran Torino
Mauro Murta de Andrade
Dedetizando o ego
Turismo de Aventuras
Beleza fundamental
A pouco mais de um mês da 40ª Expoagro, nada mais adequa-
do do que entrevistar o presidente da União Ruralista Rio Doce, de
Governador Valadares, entidade que realiza esse grande evento.
O entrevistado, Mauro Murta de Andrade, é de uma família de
pecuaristas, tradicional da cidade, e preside a União Ruralista há
cinco anos, com atuação firme e eficaz, revelando-se um excelen-
te dirigente.
Assim, o bate-papo aconteceu com duas novidades: mudou o
cenário, do restaurante do Hotel Realminas para o apartamento do casal Lena e
Adolpho, e a participação de José Orlando de Andrade, primo do entrevistado, pela
primeira vez numa entrevista. Completaram o grupo de entrevistadores José Altino
Machado, Lincoln Byrro Neto, Márcio Aguiar e o casal anfitrião.
Mauro Murta falou principalmente de sua classe, de produtores rurais, da União
Ruralista e da Expoagro, mas também de política, de família e de outros temas, tudo
com muito bom humor.
O leitor poderá conferir a entrevista nas páginas 20 a 26.
José Altino Machado
Lincolm Byrro Neto
Márcio Aguiar
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Circuito Diet
Adolpho Campos
Heróis da resistência
Gentileza gera gentileza
Gran Torino
Mauro Murta de Andrade
Dedetizando o ego
Turismo de Aventuras
Beleza fundamental
Emagrecer com saúde é uma arte. Exe-
cutar essa arte é tarefa para quem co-
nhece do assunto. E quem conhece
sabe que não é apenas um fator que determina
o sucesso de um programa de emagrecimento.
Multidisciplinaridade é a palavra-chave para tal,
e, por isso, tão importante quanto uma boa
dieta é a qualidade dos alimentos consumidos.
E igualmente imprescindíveis são os cuidados
com o corpo e a prática de exercícios. Tudo isso
associado garante resultados muito mais efi-
cientes.
Foi com esse pensamento que as fisiotera-
peutas Patrícia Barbalho e Luciana Quintela, a
nutricionista Roberta De Marco e a culinarista
Bel Oliveira uniram seus conhecimentos e ta-
lentos para criar o Circuito Diet, um programa
de emagrecimento que associa dieta, refeições
prontas, estética corporal e exercícios físicos
em três diferentes opções de planos, propor-
cionais às necessidades de cada cliente e aos
resultados desejados.
Elaborado para ser uma espécie de “trata-
mento de choque” na mudança de hábitos
necessária a quem deseja realmente emagre-
cer de forma responsável e definitiva, o Circui-
to Diet tem duração de um mês e pode ser
feito indistintamente por homens e mulheres
de qualquer faixa etária. A quantidade de ses-
sões, aulas, refeições e acompanhamento
nutricional varia de acordo com o plano. A par-
tir daí, é feita a manutenção das atividades.
Neste circuito, cada uma das profissionais
se dedica a uma parte do tratamento. A Dra.
Roberta faz a avaliação nutricional e prescreve
a dieta, Dra. Luciana é a responsável pelo cir-
cuito de exercícios, combinados e indicados
individualmente. A parte estética – que inclui
tratamento de gordura localizada e outros pro-
cedimentos – fica por conta da Dra. Patrícia. As
três profissionais atendem no mesmo endereço,
mas em espaços individuais, projetados para
garantir qualidade e comodidade para os pacien-
tes.
Já as refeições são preparadas de acordo
com as orientações nutricionais pela expert Bel
– que acrescenta este novo ramo, a culinária diet,
ao seu leme de atividades profissionais – e en-
tregues no local de preferência do cliente. Esse
diferencial garante procedência e qualidade dos
alimentos, quantidades e nutrientes exatos e a
possibilidade de uma comida diet rica em sabor,
poupando ao paciente tempo e trabalho durante
o período do tratamento. Comendo e se exerci-
tando com qualidade, emagrecer fica mais fácil,
e mais gostoso.
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a arte de emagrecer com saúdeCircuito Diet:
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O Chile. Aquele país delgado e comprido, espremido
entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacifico é
belíssimo.
Belo, civilizado, educado e próspero. Sua história recente
vinha tumultuada desde 1973, com a deposição e morte do
presidente Salvador Allende. Depois, a ditadura sangrenta de
Pinochet, até 1989, quando o país resgatou a democracia.
Sua história recente conta, também, sobre La Concertacion,
um projeto para o País, um
acordo dos partidos de cen-
tro-esquerda, que continuam
no poder com Michelle Ba-
chelet na presidência.
A partir daí a prosperida-
de.
Nesse contexto você vai
fazer um city tour na capital
Santiago, e o guia, quando
mostra o Palácio La Moneda,
sede do governo, se enche
de orgulho para dizer que ali
é o palácio que foi bombar-
deado na deposição de Al-
lende e é onde trabalha o
presidente, que não mora
em palácio, mas sim em sua
própria residência ou em
uma que o governo providen-
cia. Acrescenta, irônico, que
o presidente deles não tem
avião - usa um da aeronáuti-
ca - para suas viagens.
Com isso, ele diz, os ci-
dadãos pagam menos im-
postos. O chileno, em geral
é muito politizado e orgulho-
so do seu país.
City Tour num dia, visita a
um vulcão inativo nas Cordi-
lheiras dos Andes no outro.
Coincidência: o mesmo guia irônico.
Então, entra-se nas Cordilheiras, percorre-se um vale
fértil, sempre subindo, com picos rochosos de ambos os
lados. Vinhedos e plantações de frutas se seguem, alter-
nando vilarejos aqui e acolá. À medida que se sobe, o Rio
Maipo, que abastece Santiago, é visto cada vez mais ao
longe.
Mais adiante se avista o Rio Gabriel, afluente do Maipo,
águas cristalinas e azuladas, refletindo o céu. Vem serpente-
ando entre rochas, cercado de verde, espumando de beleza.
O guia faz parar o veiculo, e tinha que fazê-lo, para admi-
rarmos o cenário de cartão-postal. Impactante!
A Cordilheira nos cercando, ao fundo os picos mais eleva-
dos, com a neve eterna nos topos.
Me senti pequeno diante de tanta beleza. Num momento
mágico assim, a gente se pergunta por que tem que ter com-
putador, AutoCAD , celular, jornal, televisão, e demais badu-
laques. Próximo ao local em que estávamos, numa pequena
elevação, às margens do Rio
Gabriel, avistei barracas de
camping.
Perguntei ao guia a razão
delas estarem instaladas ali.
Ele respondeu: “En aquel
sitio se pesca trutas.” E con-
tinuou com uma conversa
que eu julguei arrogante.
“Esse cara está me saca-
neando”, pensei.
Já estava ficando p. da
vida com aquela soberba,
quando ele - Andres, me
lembrei o nome - insistiu so-
bre aquelas águas, e aquele
rio preservado, com muito
oxigênio, onde “se pesca
trutas.”
Não resisti e falei, depois
de prender o nariz com os
dedos e fazer pressão para
acabar com o incômodo dos
ouvidos estalando por causa
da altitude (o que eu achei
ridículo): “Na minha cidade,
no meu rio, (poluído) o Doce,
se pesca muito lambari. Com
sorte pode-se pegar piaus, e
até um ou outro dourado” O
chileno: “Lambari? Que es
lambari?”.
..............................................................................
Fiquei calado, tentando lembrar o nome cientifico do lam-
bari (está no livro Rio Doce 500 anos). Ele, ressabiado, não
disse mais nada.
Então arrematei: “Lambari, ou Astiamax spp da família dos
Characidae é um peixe especialíssimo. Ele, frito, acompanhan-
do uma Seleta e uma cerveja gelada, é indescritível”.
Ora, trutas!...
QUALQUERQUALQUERCOISA
Se pesca trutas
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Darlan corrêa
Você chega cansado, depois de um dia extenuante, só pensando em tomar um banho, jantar e assistir a um pouco de TV antes de dormir. Encontra sua esposa
apavorada, pergunta-lhe: “O que foi meu bem?”. Ela conta que o Juninho está com febre alta... Sua sogra vaticina: “E se for Dengue?”.
Você nem tergiversa, manda aprontar as coisas, mete a mulher, a sogra e o Juninho no carro e corre para a Emergên-cia Pediátrica. Lá chegando, faz a ficha do menino e se diri-ge para a Sala de Espera. Logo de cara, o espetáculo da Sala de Espera te apavora. Os bancos estão apinhados de gente, algumas mães esperam de pé no meio da sala, várias crian-ças brincam e outras correm... Você logo percebe que a sua noite foi pro beleléu... Mas, a esta altura, nada importa, o Juninho está com febre!
Durante a espera, sua sogra faz amizade com a avó da Priscilla e as duas desfilam casos tenebrosos, mal se con-tendo de prazer: meningite, pneumonia, dengue hemorrágica, crupe, tétano, coqueluche, sarampo... As velhas já viram de tudo! Claro, as jovens mães ficam apavoradas.
Você está ansioso, procura a recepção. A moça tenta animá-lo: “Calma, senhor, agora só tem cinco crianças na frente do Juninho...”.
Você perde a calma e começa a falar alto: “Pô assim não dá! A gente paga a porcaria do plano de saúde e tem que ficar esperando deste jeito!”. Logo ganha adeptos, outros pais se inflamam e começam a gritar também. Catarse!
Os dois médicos, coitados, saem da sala de atendimen-to e procuram explicar que, desde que chegaram ao plantão, não param de atender, nem para ir ao banheiro! Que todos vão ser atendidos e não vale a pena tumultuar o ambiente, porque isso só assusta as crianças...
Você fica com pena e até com certo sentimento de culpa, mas sua sogra vira-se para a avó do lado e diz: “Até parece que plantonista de emergência pode ir ao banheiro...” A amiga faz um gesto de concerdância. Você especula com seus botões se, em sua empresa, as pessoas não pudessem parar para fazer um xixi...
Daí, finalmente, chega a sua vez! O doutor, educado, permite que entrem você, sua mulher e sua sogra, acompa-nhando a criança (apesar do enorme aviso, em letras verme-lhas, na recepção, dizendo: “SÓ UM ACOMPANHANTE”).
Prestativo, o doutor quer saber da história do garoto. Sua mulher, que chegou do trabalho um pouco antes de você, passa a palavra para a mãe dela, e ela manda:
- Ah, doutor, o Juninho está queimando de febre!- Sim, febre de quanto?- Não medi... Mas EU sei que a febre foi altíssima! O médico olha para ela com um olhar de quem já ouviu
aquele argumento milhares de vezes...- E o nosso rapazinho está com febre desde que dia,
senhora?- Desde hoje de tardinha!Você se lembra do Dr. Onofre, seu pediatra, explicando
que, com menos de vinte e quatro horas de febre, é muito
difícil chegar a um diagnóstico, a não ser que a criança es-teja com muitos sintomas.
- E além da febre alta, ele apresentou outro sintoma, senhora.
- Não, doutor, ele está até alegrinho!O médico se levanta, examina o seu filho do fio de cabe-
lo até o dedão do pé, olha para sua esposa e diz:- Mãezinha, graças a Deus, o exame físico do nosso ga-
roto é normal. Eu sugiro que você use os antitérmicos que eu vou passar e, se a febre não passar dentro de vinte e quatro horas, procure seu pediatra.
Simpático, preciso e eficiente! Você se despede do plan-tonista e sai feliz porque se livrou daquela situação chata, pelo fato de o Juninho não ter nada de grave. Quando entra no carro, sua sogra comenta:
- Que doutorzinho metido! Nem pediu um exame de san-gue ou uma chapa do peito...
Nem passou antibiótico pro Juninho. Só faltou falar que era uma virose...
Esta pequena história acontece todos os dias em nossa cidade e no Brasil afora. Esta é a realidade do pediatra mo-derno. Na década de 90, presenciamos o fechamento de hospitais pediátricos em todo o país (inclusive em nossa cidade). Fecharam por que Pediatria é antieconômico. NÃO DÁ LUCRO!
Agora, neste primeiro decênio do século, estamos pre-senciando o fechamento de consultórios pediátricos. Cada vez mais, pediatras estão se convencendo de que manter um consultório aberto é muito caro e cansativo. Consultório é igual a ligações fora de hora, consultas sem marcação, atendimento demorado e desgastante... Enfim, as vicissitu-des do pediatra de consultório! Poucos estão querendo se submeter a esta vida... Qual a opção então? Trabalhar no serviço público e em pronto – atendimentos privados, ou seja, pediatra vive de plantão!
A qualidade de vida destes profissionais é muito ruim. Acumula noites mal dormidas, jornadas semanais de 60 a 80 horas, pouco reconhecimento, remuneração baixa e pouca oportunidade de se reciclar. Não é à toa que a reno-vação de pediatras é cada vez mais rara. Temos poucos profissionais, a maioria em vias de se aposentar e não che-gam sucessores.
“ Ser pediatra? Qual é rapaz! Vou ser cirurgião plástico: dá mais dinheiro e não vou me matar de dar plantão!” – as-sim pensam os novos estudantes.
A pediatria, como ciência e arte, que promove a saúde de nossos filhos, está morrendo. As mães não têm mais tempo a perder em nossos consultórios, preferem a consul-ta rapidinha do Pronto-Atendimento (Fast Food). Assim o pediatra, médico que cuida do futuro de sua família, vai desaparecer do cenário.
Você ainda vai com seu bebê ao pediatra? Ainda o escu-ta falar de vacina, alimentação, desenvolvimento infantil ou prevenção de acidentes? Seu filho TEM um pediatra? Trate-o bem, ele é um HERÓI DA RESISTÊNCIA!
Heróis da Resistência
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CURSO TURNO VAGASADMINISTRAÇÃO NOTURNO 50CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOTURNO 50DIREITO NOTURNO 50EDUCAÇÃO FÍSICA NOTURNO 50ENFERMAGEM MATUTINO 50FARMÁCIA NOTURNO 50ODONTOLOGIA INTEGRAL 50PSICOLOGIA NOTURNO 50
NOVO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO NOTURNO 50
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ZEnÓlIa DE alMEIDaMembro da Academia Valadarenses de Letras
A novela “Caminho das Índias”, ao abordar a lou-
cura, dentre outros temas sociais polêmicos,
traz de volta uma personagem que, apesar de
atemporal na trama, nos faz lembrar o Profeta Gentileza.
Para quem não sabe ou não se lembra, José Datrino
recebeu esse nome porque vivia pregando o amor, a paz
e a gentileza. Antes de assumir sua missão profética, foi
dono de uma pequena empresa de transporte de carga
na zona norte do Rio de Janeiro. Em dezembro de 1961,
quando ocorreu em Niterói um incêndio criminoso no
Gran Circus Norte-Americano, que matou mais de 500
pessoas, a maioria crianças, José Datrino teve uma re-
velação (para ele foi um chamamento divino): dedicar-se
ao consolo das vítimas. Abalado com a tragédia, largou
a família e foi para Niterói, passando a morar na área
destruída pelo fogo. Lá, consolava os familiares, dirigin-
do-lhes palavras gentis. Durante quatro anos, plantou
flores e fez naquele lugar de mortes e cinzas, um belo
jardim.
Descrito como um “homem de túnica branca, cabelos
e barba longa, tão alva quanto a pureza de sua alma”, o
Profeta Gentileza podia ser encontrado em locais onde
havia grande concentração de pessoas. Ao pregar a
cordialidade, denunciava a omissão e a brutalidade da
sociedade que não reconhecia que a “gentileza é o re-
médio para todos os males”. Àqueles que o chamavam
de louco, respondia: “Sou maluco para te amar e louco
para te salvar”.
Hoje, gentileza, cordialidade e humanidade desapa-
receram do cotidiano. Cercamos nossas casas com altos
muros e nos escondemos nessa prisão domiciliar, par-
ticular e nossa. Com carros blindados, filhos monitora-
dos, a vida segue uma rotina que exclui e rotula aqueles
que não fazem parte do nosso pequeno e restrito mundo.
Nesse universo utópico, vazio de sentimentos éticos, o
outro, diferente, é “ex-grupo”, portanto, não merece
atenção e respeito.
Quando meus filhos eram pequenos, lembro-me de
que, antes do Natal, eles arrumavam o presépio e lá
colocavam a manjedoura vazia. Ensinei-lhes que, até a
chegada do menino Jesus, todas as vezes que fizessem
uma boa ação, ou uma gentileza, deviam colocar uma
palhinha na manjedoura, tornando-a assim mais macia.
Essa foi uma forma que encontrei de lhes mostrar a
importância de uma boa ação, de uma gentileza que, tal
como mágica, nos torna melhores.
Pensando nisso, vejo que o mundo apequenou-se e,
com ele, o homem também. Não é saudosismo não. Mas,
noutros tempos, as pessoas, mesmo as mais pobres e
com menos bens, eram mais solidárias, amáveis e gen-
tis. Não sei ao certo quantas crianças minha mãe aceitou
criar e encaminhou na vida. Lembro-me de que nossa
casa estava sempre aberta para aqueles que buscavam
afeto ou auxílio de qualquer natureza. Meus pais aceita-
vam ser assim a vida e nunca questionavam as decisões
tomadas, pois estavam cientes de que faziam o que era
correto.
Para o Profeta Gentileza, ficamos cegos e surdos e
perdemos a capacidade de ver e ouvir o outro. Isso
porque, para mudar, é necessário romper o ciclo vicioso
da “violência que gera violência, da hostilidade que gera
hostilidade, da raiva que gera raiva”, pois tudo o que
fazemos, tal como um bumerangue, volta-se contra nós
mesmos.
Numa ação meritória, através de pequenos atos
de cordialidade realizados no dia a dia, é possível
resgatar nossa humanidade e fazer a diferença: cum-
primentar alguém sorrindo; dizer sempre as palavri-
nhas mágicas: ‘muito obrigado’, ‘por favor’, ‘desculpe’,
‘com licença’; não sujar as ruas e respeitar a natureza;
não poluir ou desperdiçar água; saber ceder sua vez
no trânsito; estar presente nos melhores e piores
momentos de vida de um amigo, pois um amigo é para
sempre. Quando possível, dirija ao outro uma palavra
amigável, dê-lhe um abraço e diga o quanto ele é im-
portante para você. Em outras palavras, faça sua
parte: seja gentil no trato com as pessoas. Celebre a
vida e contagie o mundo...
José Datrino (1917–1996), figura ímpar de lucidez
questionada, deixou-nos uma grande lição: exercitar a
gentileza e fazer a sua parte significa construir um mun-
do de paz e harmonia — uma imponderável riqueza que
podemos deixar para a posteridade.
Compre essa idéia...
GentilezaGentilezagera
(Profeta Gentileza)
Sou maluco para te amar e louco para te salvar
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Depilação permanente a laser Soprano XL – Promove a remoção de pêlos de maneira mais
segura, em sessões rápidas e confortáveisl. O
Soprano XL é um laser que atinge apenas a raiz
do pêlo, preservando a superfície da pele. Pode
ser aplicado em qualquer parte do corpo, em
pele clara, morena e negra. O número de ses-
sões necessárias para se obter um resultado
satisfatório depende da área tratada, da densi-
dade dos pêlos nessa área e do ciclo de cresci-
mento do pêlo.
Fotobiestimulação( LED) – Importante aliado
para o rejuvenescimento da pele, estimula os
processos naturais da regeneração cutânea,
agindo contra os efeitos do envelhecimento,
através de emissão luminosa de diferentes com-
primentos de
onda, que atin-
gem célu las
especificas e
não danificam
as camadas do
t e c i d o. A ge
também no tra-
tamento da acne, fechamento de poros e no
processo de cicatrização.
Peeling de cristal – Quem sonha com uma
pele limpa e uma expressão mais suave, mas
tem pavor do desconforto provocado pelo peeling
químico, agora tem uma alternativa de mesmo
efeito: peeling de cristal. Trata-se de uma micro-
dermoabrasão feita com o aparelho utilizando
óxido de alumínio, composto formado por partí-
culas micronizadas e arredondadas. E o peeling
de cristal não descasca nem arde a pele, des-
conforto que incomoda a maioria dos pacientes
nos outros tipos de peeling.
Plataforma vibratória – Bastam alguns minu-
tos na plataforma vibratória para que o paciente
sinta os efeitos das vibrações sobre o organismo.
O equipamento promove a combinação de exer-
cícios físicos com a contração muscular, fortale-
cendo músculos e aumentando a drenagem lin-
fática nos tecidos. É indicado para relaxamento,
emagrecimento, prevenção de varizes, tratamen-
to de celulite, gordura localizada e flacidez mus-
cular.
Carboxiterapia
ANTES DEPOIS
Resultado de tratamento associando Carbo-
xiterapia e Drenagem Linfática.
Revolucionários tratamentos da Fisioterapia Dermato-Funcional
Avenida Brasil, 2937 – Centro, Governador Valadares MG – Tel.: (33) 3272-3133
Há cinco anos trabalhando com
profissionais formados e
especializados, sob a direção da
fisioterapeuta dermato-funcional Dra. Ana
Rosa Magalhães Schamache, a clínica
Belle ampliou suas instalações, com o
objetivo de oferecer aos seus clientes
mais conforto e novos tratamentos.
Constantemente atualizada quanto às
novas técnicas que possam proporcionar
resultados cada vez melhores para seus
pacientes, a Dra. Ana Rosa disponibiliza o
que há de mais moderno em fisioterapia
estética. Entre as muitas opções,
algumas se destacam pelos excelentes
resultados e pela satisfação de seus
pacientes: Depilação definitiva a laser
,fotobiestimulação(LED), peeling de
cristal, plataforma vibratória e a
carboxiterapia.
Dra. Ana Rosa F. Magalhães SchamacheFisioterapeuta Dermato-Funcional
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Marcos MEnDEs
A cultura contemporânea é vítima da mania de ver a
si mesma como agente do bem comum e, neste
movimento, acaba por perpetuar a idéia de que o
homem seja capaz de escapar do destino. Este posicio-
namento é resultado de uma dedução falsa que estimula
a covardia estética. Esta interpretação se ampara no
otimismo social que preconiza “se sou progressista, logo
tenho coragem “, tão do agrado dos amantes de cli-
chês.
Xenofobia, crise dos valores familiares e da igreja e
negação da vingança como justiça social são temas que
emergem de Gran Torino, o mais recente filme de Clint
Eastwood, exibido recentemente nos cinemas de Gover-
nador Valadares.
Gran Torino tem como figura central Walt Kowalski,
um metalúrgico aposentado, que mora em um bairro
empobrecido da Detroit de indústria automotiva decaden-
te. Veterano da Guerra da Coréia, ele é um americano
típico e sua convivência é conflituosa com seus vizinhos
asiáticos, da comunidade hmong que apoiou os Estados
Unidos na Guerra do Vietnã, foi perseguida e, após o
conflito, em boa parte, fugiu para o Ocidente.
Gran Torino é um carro modelo 1972, grande objeto
de desejo no enredo do filme que carrega seu nome.
No filme, Kowalski mora entre emigrantes asiáticos e
gangues étnicas cortam o cotidiano de bairro decadente.
Seus filhos são dois homens interesseiros e desinteres-
sados pelo velho pai viúvo. Os dois filhos da vizinha
vietnamita, Thao e sua irmã, serão os parceiros de Ko-
walski na luta solitária contra a violência interna a comuni-
dade asiática. A menina corajosa e o menino tímido, mas
resistente à violência, serão seus verdadeiros herdeiros.
O filme supera o maniqueísmo que a cultura da esquer-
da americana, e que aqui, na tupiniqim, encontra terreno
fértil, e insiste em nos induzir. Para além da falsa oposição
entre reacionários e progressistas, Eastwood aponta para
o verdadeiro impasse da condição humana: quem tem
coragem de enfrentar o mundo, sem ser parte dele? Para
o personagem interpretado por Clint Eastwood, o mundo
nunca foi justo, posições que os amantes dos clichês en-
tendem como uma afronta à liberdade humana.
Thao e Walt Kowlski são, de formas distintas, outsi-
ders em suas comunidades. Esse é um elemento de liga-
ção entre os dois. Mesmo com resistências, Walt tem
prazer em tutorar o garoto Thao, até ele aprender a ética
do trabalho e uma profissão. Walt espera ser uma referên-
cia sobre o jovem, para que ele tenha uma vida melhor.
Nesse ponto o filme mantém um tom de esperança.
Aos 78 anos de idade, 54 de carreira, 88 filmes como
ator e diretor, 105 prêmios, entre eles dois Oscars e uma
Palma de Ouro Especial do Festival de Cannes/ 2009,
Clint Eastwood é um dos melhores diretores do cinema
americano, comparável a Francis Coppola, Martin Scor-
sese e Woody Allen, e que confessa sem pudores a influ-
ência e o apreço pelo magistral diretor japonês Akira
Kurosawa.
Infelizmente, boa parte do “exigente” público vala-
darense, que reclama por boas opções de lazer e cultura,
perdeu a oportunidade de assistir um belo filme, já que
as sessões, quase sempre, tinham uns poucos especta-
dores. Para quem não viu na telona, Gran Torino está
disponível em DVD.
Gran Torino
* Marcos Mendes é jornalista, Mestre em Comunicação Social ,professor da Univale
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clÁUDIa GIacoMInIOrtodontista
Dormir adequadamente é
fundamental para restabe-
lecer o indivíduo para suas
atividades pessoais e profissionais
do dia seguinte. Contudo, algumas
patologias podem estar associadas
com o sono, tornando-o não repa-
rador.
Dentre as patologias podem-se
citar a Síndrome da Apnéia Obstru-
tiva do Sono (SAOS) que se carac-
teriza por um colapso das vias aé-
reas superiores, devido ao posicio-
namento posterior da língua, dimi-
nuindo a entrada de ar.
A SAOS CARACTERIZA-SE COMO
UMA DOENÇA CRÔNICA, PROGRES-
SIVA, INCAPACITANTE.
Como sintomas da SAOS pode-se citar
• oronco,
• interrupção da respiração
de forma intermitente durante o
sono,
• agitaçãoaodormir,
• sensaçãodesufocamento
ao despertar,
• sonolênciadiurnaexcessiva
(com bocejos freqüentes)
• impotênciasexual
• doresdecabeça
• irritabilidade
Tratamento
Antes de iniciar um tratamento
odontológico, deve-se analisar se
existe alguma obstrução de uma ou
mais áreas da faringe, que durante
o sono podem mudar de localização
pois o sono possui duas fases e o
comportamento da SAOS é diferen-
te em cada uma delas.
Vários tratamentos podem ser
instituídos para a SAOS, entre eles
os cirúrgicos e os conservadores.
Tratamento conservador:
• Aparelhos intra-orais para
avanço mandibular (para formas de
apnéia suave e moderada). O prin-
cipal mecanismo de ação do apa-
relho é o avanço do músculo genio-
glosso e aumento das vias aéreas
superiores.
• Placasinteroclusais(placas
de bruxismo, por exemplo)
• Reabilitaçõesprotéticas
Tratamento cirúrgico:
• Avançomandibularcomci-
rurgia ortognática
• Traqueostomia
• Uvulopalatoplastia
• Traçõesmusculares
• Tereoidexia
AS QUEIXAS MAIS COMUNS DE
PACIENTES SÃO A HIPERSONOLÊN-
CIA DIURNA E O SONO AGITADO
(CARACTERIZADO POR RONCO
FORTE E DESPERTARES FREQUEN-
TES)
Tratar a apnéia é ter qualidade de vida.
Síndrome da apnéia obstrutiva do sono e o ronco
Av. JK, 1240 - Vila Bretas | (33) 3277-8451Rua da Mica, 91 - São Raimundo | (33) 3278-1725Rua Oswaldo Cruz, 193 - Centro | (33) 3271-6792
Especializada em cuidar de você
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ADjETIvO: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.
SURUBAADOLPhO CAmPOS
Cae
Foi lançado o novo disco de Caetano,
‘Zii e Zie” que segundo ele significa Tios
e Tias em italiano. Ele diz que as músicas
do disco são “transambas”, com sonori-
dade calcada na guitarra elétrica de Pe-
dro Sá. Diz também que no disco tem o
rock, “Lobão tem razão.”, uma resposta
as provocações que o músico Lobão faz
a ele o tempo todo. Caetano completa:
“É engraçado porque ele, quando me vê,
é doce e muito reverente, e ainda compôs
a musica “Pro mano Caetano”, que é
linda, deixou-me emocionado, chorei e
tudo.”
Quanta viadagem!
Fazendo merda
A linguagem desses palestrantes
motivacionais é uma coisa que já encheu
o saco. Então faz sentido o espetáculo
que o publicitário Lula Vieira e o jornalis-
ta Maurício Menezes escreveram e vão
encenar: “Agregando Valores, Resgatan-
do a Cidadania e Fazendo Merda.”
Brilhante!
Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, mi-
nistros do STF, quebram o pau ao vivo e o
Lula diz: “Isso é natural. É que nem futebol,
onde se briga a toda hora. Nem por isso o
futebol vai acabar”.
Observação de raro brilhantismo, como
todas dele.
Do Carlos heitor Cony:
“É bem verdade que certas coisas
que acontecem no mundo volta e meia
me inquietam. Bem ou mal, íamos le-
vando a vida, até que o Obama desco-
briu que Lula é o cara. Antes, quando
não sabíamos disso, tínhamos alguns
problemas, mas dávamos a volta por
cima. Agora, o que vai ser de nós?”
Avacalhação
Quando vejo a bagunça em que
está mergulhado o Brasil, me lembro
de uma frase do “Bandido da Luz
Vermelha” filme de Rogério Sganzerla:
“Quando a gente não pode fazer nada,
a gente avacalha”.
“O Cara”
O José Simão diz que o pessoal
chegava na banca e via a foto da capa
do jornal com o Lula sentado ao lado
da rainha da Inglaterra e perguntavam:
“quem é essa velhinha ao lado ‘do
cara’”?
Beleza é passageira, feiura é para sempreSerge Gainsbourg (que pegava Brigith Bardot e
Jane Birkim e autor do hino de motel “Je T´Aime
Moi mon Plus.”
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ADOLPHO CAMPOS BETO SArTOrI
vício I
Tal qual Pondé e Sade, acho que o que
nos humaniza são os vícios, não as virtudes.
O hipócrita de hoje é magro, não consome
gordura trans, come rúculas e alfaces, não
bebe, é “verde” e antitabagista.
vício II
A propósito, tomei uma posição irretratá-
vel, irrevogável de parar de fumar. Não porque
fumar seja vício, mas por meus amigos, minha
mulher, meus filhos. Tem um detalhe: assim
como Lula, que afirma que vai construir 1
milhão de casas mas não marca prazo, eu
também digo: “Vou parar, mas não me cobrem
data”.
Preconceito As pessoas, em geral, dizem que tenho
preconceito com o Nordeste brasileiro. Não
acho. Mas concordo com o nordestino Graci-
liano Ramos que dizia numa entrevista ao
jornalista Joel Silveira: ” O Brasil não dá cer-
to porque não tem golfo”.
Propunha que se afundasse o Estado de
Sergipe, terra do Joel, e Alagoas, terra dele
mesmo. Estaria criado o Golfo das Alagoas.
Dá barriga
De um cronista esportivo falando do Ronaldo
como estrela da propaganda da Brahma na TV.
Acho que a propaganda deveria vir com um
daqueles avisos no final, algo do tipo: “O Minis-
tério da Saúde adverte: cerveja dá barriga e faz
você confundir mulher com similares”.
Tudo bem! Mas ele joga um bolão!
Uma cidade onde te privam das calçadas
é inviável.Adolpho Campos
Transnotícias Gv
Você, no carro, pouco antes de 18 horas, no trânsito
cada vez mais enlouquecido de Valadares. Ligue na Tran-
samérica, nesse horário, ouça um ótimo noticiário, e os
comentários sempre corretos do ex-presidente da Câma-
ra, Paulinho Costa. Vale a pena.
Felicidades, não!
Estranho aquele cara que mandou o veteriná-
rio cortar o rabo do cachorro. Não suportava ver
sinais exteriores de felicidade ou alegria.
Crise
Com a crise o Japão pas-
sou a oferecer US$ 3.000
para cada dekasegui que se
dispusesse a voltar para o
Brasil. Dizem que o governo
brasileiro ofereceu US$ 5.000
para eles ficarem. Não aceita-
mos devoluções!
Galvão Bueno
Internautas não perdoam nem a Globo:
puseram na rede imagens do Galvão Bueno
narrando o GP da Malásia de F1, diretamente
do...estúdio do “Globo Rural”, em São Paulo.
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márcio – mauro, qual é o seu cargo na União ruralista?
Mauro – Sou presidente da União Rura-lista desde 2004. Já estou no segundo mandato, que termina agora em 2010.
márcio – Existe reeleição? Mauro – Tem reeleição. Podemos ser
reeleitos uma vez, mas o estatuto foi re-formado no ano passado, então eu teria direito a um novo mandato.
Adolpho – Por que “teria”?Mauro – Porque tenho companheiros
que querem que eu continue lá...Adolpho – Então, você tem o direito...Mauro – É...tenho. E tenho compromis-
so com minha classe, um compromisso muito sério, inclusive com meu pai, cujo falecimento completa 40 anos esse mês. Ele foi um dos sócios fundadores da União Ruralista e o compromisso que ele e os companheiros fundadores da União Rura-lista assumiram eu estou seguindo.
Adolpho – O nome do seu pai?Mauro – Omar Andrade. A Associação
Rural do Vale do Rio Doce foi fundada em 1950. Em 1956 mudou para Associação
Rural de Governador Valadares, e hoje é União Ruralista.
márcio – Quando se fala União ruralis-ta você acha que existe isso de união rura-lista? Da classe?
Mauro – Como presidente da União Ruralista, eu até tenho que achar que existe, mas penso que ainda temos que lutar muito para haver essa união. O povo tá muito desunido, ainda, o fazendeiro em geral...
Adolpho – A União ruralista é uma en-tidade privada, não? Ela tem donos?
Mauro – Nós somos 520 sócios hoje. Ela tem dono, o patrimônio do terreno de 5 alqueires que tem lá no Bairro São Pau-lo... mas é uma entidade sem fins lucra-tivos.
márcio – Aquilo foi aquisição ou doa-ção?
Mauro – Foi aquisição. Começou com um terreno ali no Grã Duquesa, que foi trocado por aquela área, durante o man-dato de meu pai. Com o movimento militar de 64 a entidade passou a ser regida pela CLT, e se resolveu separar a Associação Rural, que passou a se chamar União Ruralista, e o Sindicato Rural. Existe uma corrente dentro do Sindicato Rural que, desde há muito tempo, pretende fundir o Sindicato à União Ruralista. Nós somos totalmente contra isso, até porque é fácil vir o governo e tomar aquela área da União Ruralista. Enquanto eu puder lutar contra isso, vou lutar.
márcio – Até porque a União ruralista tem donos...
Mauro – Tem donos! E estou falando a respeito do Sindicato Rural, do qual sou até diretor.
Meu partidoé o produtor
rural.
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rendo ou não, sou um político, pelo cargo que ocupo, mas não gostaria de participar de nada disso...
Adolpho – Por que você falou “sou do PSDB” tão baixinho assim? (risos)
Mauro – Não falei tão baixo assim...já começou a provocação (risos)...
márcio – vocês são quantos ir-mãos?
Mauro – Éramos oito, dois falece-ram. São dois médicos, outro que é presidente da Associação de Criadores de Zebu... A família é meio repartida: dois nasceram em Sabinópolis, três em Abaeté, e três daqui.
Adolpho – você falou em Sabinópolis, e pensei que você pode ser PSDB por causa do mourão (que é de lá) ...
Mauro – Também. Te conto uma história: quem fez o parto da mãe do Mourão, quando ele nasceu, foi meu pai.
josé Altino – mauro, você até podia identificar as pessoas que cogitam isso, que é uma coisa pouco inteligen-te, primeiro porque o Sindicato tem que cuidar de interesses de classes, e a União ruralista cuida de interesses econômicos, de fomento, etc.
Mauro - Existem líderes rurais antigos aqui, que até hoje batem nessa tecla. Há um grupo forte que-rendo entrar na União Rura-lista e, se eu sair, temo pelo que pode acontecer...
Adolpho – você vai ter que sair em algum momen-to...
Mauro – Aí entraria gen-te do nosso grupo. Só que agora o momento é ruim, porque o outro grupo está forte. Aquilo lá é uma coisa muito desgastante.
Adolpho – há remunera-ção?
Mauro – Não. Hoje exis-te uma verba de represen-tação que foi aprovada em Assembléia, mas não há remuneração.
Adolpho – mauro, você nasceu onde?
Mauro – Sou de Gover-nador Valadares, com muito orgulho, e quero lutar por esta cidade muitos anos ainda.
Adolpho – você tem uma opção político-partidária? É filiado a algum partido?
Mauro – Sou do PSDB, sem militância. Agora, que-
Adolpho – Então, quem trouxe à luz o mourão foi o seu pai?
Mauro – Isso!. Então existe essa relação afetiva.
Adolpho – A grande pre-sença da União ruralista na cidade se deve ao fato de ela promover a Exposição Agro-pecuária. E eu, que não enten-do nada da área, tenho a sensação que você e sua di-retoria assumiram num mo-mento de crise da União e do evento, e que de lá pra cá tem melhorado. É isso mesmo?
Mauro – Tem, tem melho-rado. Quando assumi, meu cartão de visita foi uma ação pesada que perdemos, rela-cionada a um conflito que houve lá, com crime. A União Ruralista foi condenada a pagar, na ação, R$ 280 mil, mais R$ 36 mil, de advoga-dos. Ela já estava endivida-da, então foi um problema. Graças a Deus, nossa dire-toria e eu conseguimos sa-near e esse ano, se Deus quiser, vamos conseguir co-locar algum dinheiro no cai-xa. Não quero criticar nin-guém que nos antecedeu, até porque considero todos uns heróis, porque manter a União Ruralista não é fácil.
Quando assumi, eu era muito cru no assunto, então fui a Uberaba buscar subsídio da melhor exposição do Bra-sil. Encontrei lá um companheiro, o Zé Renato, que veio aqui, me ajudou a fazer o evento, e vem ajudando. Há dois anos, terceirizamos a bilheteria, e tem dado certo.
márcio – você não acha o preço do ingresso caro, para o pequeno?
Mauro – Antigamente, o ingresso era mais barato, mas se pagava US$ 3 mil a US$ 4 mil para trazer um ar-
O enfoque principal meu é a área técnica
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tista. Hoje se paga US$ 120 mil. Vou dar um exemplo: estamos terceirizan-do essa parte, mas estamos trazendo Vitor e Léo, que custam caríssimo. Em outros locais, para uma festa com show bom você paga R$ 60,00, R$ 80,00. Na Exposição você paga desde R$ 4 a R$ 16,00, que é o mais caro. Imagina você estar trazendo Cláudia Leite, ou Vitor e Léo, e dá uma chu-varada. O risco é muito grande. Agora, do ponto de vista do foco principal do evento, que é o gado, o Parque, devi-do às circunstâncias, esteve muito vazio. Neste ano, vamos encher o Parque, se Deus quiser.
Lincoln – Acho, até, que além de uma festa popular, o mais importante é o evento estar trazendo desenvolvi-mento para o setor, com parcerias, melhoria dos rebanhos, leilões, etc. Como você vê isso?
Mauro – O enfoque principal meu é a área técnica. Na área de shows, como não entendemos disso, deixa-mos para um profissional da área fazer, que é o Zé Renato. Com isso temos mais tempo de cuidar da área técnica. Neste ano, já visitamos sete exposições, estamos correndo atrás do produtor rural.
josé Orlando – Nos governos ante-riores, parece que havia uma ajuda da Prefeitura. Como está sendo esse ano?
Mauro – Ajuda financeira da Pre-feitura nunca houve. Acho que ela deveria ajudar, mesmo a União Rura-lista sendo uma entidade privada. A
vereadora Fátima Salgado, no ano atrasado e no ano passado, destinou verbas para a União, através de emen-das aprovadas na Câmara. A verba do ano passado foi aprovada na Câmara e sancionada pelo então prefeito, Mourão. Nossa prefeita, então, diz que o dinheiro não existe, e muito pelo contrário teria era uma dívida lá, da União Ruralista. Estamos lutando para resolver. No ano atrasado, con-seguimos receber um valor, resultado de uma emenda do deputado João Magalhães. Temos que dizer que a prefeita nos recebeu muito bem.
Lincoln – A gente sabe que o setor rural é um dos pilares da nossa econo-mia...
Mauro - 46% do PIB da cidade...Lincoln – Se colocarmos a agroin-
dústria, deve somar quarenta e tantos por cento, e, sendo esse setor tão importante, acho que o Poder Público, independentemente de questões ideo-lógicas, devia ter uma atenção espe-cial. Como você vê, então, ter um se-cretário da área com tão pouca ligação com o setor rural? você vê isso como um impedimento, ou não? Como o setor vê isso?
Mauro – Vejo como impedimento. Não é bom para a classe isso, não. Aliás, acho que o produtor rural, hoje, é visto quase como um marginal. Tudo que se tenta fazer, só encontramos barreiras e dificuldades. Aqui na União e no Brasil inteiro é assim. Temos um ministro do Meio Ambiente que fala em confiscar boi, e chama de “boi pirata”, fora da lei. Falta ao Brasil uma política pra nós. Vou falar do meu caso: vendi leite no ano pas-sado a R$ 0,86, e então me sobrava um pouco de recurso para investir. Fiz meu planejamento todo, e tirava 700 litros de leite por dia. Neste ano, vendi leite a R$ 0,46, e aí o planeja-
mento já era. Estou abandonando o setor de leite, tirando cento e poucos litros, mais para subsistência, não dá nem para pagar os vaqueiros.
josé Altino – Falta política para a classe, e falta união da classe, tam-bém. hoje, não fabricamos manteiga, queijo, não fabricamos nada. A marca já não existe, acabou. A única coisa que estamos fazendo é envasando leite. mais nada. O mauro fala dos críticos: enquanto ele trabalha lá, tem uma pá de gente criticando e puxando pra baixo...
Mauro – Me falaram, na época: a partir do dia que você assumir a União Ruralista você vai começar a ser la-drão, vão começar a te jogar pra baixo. Chegaram a falar que eu recebi comis-são de leilões. Sempre andei de carro velho, até que resolvi e pude comprar um Focus, e eles falam que aquele carro é o Bruno & Marrone (risos). Esse ano vou comprar um carro: é o Vitor e Léo (risos). Eu era até meio esquenta-dinho, agora aprendi a absorver essas críticas. Faz parte.
márcio – Dentre os Parques de Exposição de minas Gerais em que posição se situa o nosso?
Mauro – Se se falar da área física, está entre os 3 ou 4 melhores do Estado. Na área técnica, da pecuária, nossa Exposição é a terceira melhor de Minas.
Adolpho – Depois de quais?Mauro – Depois de Uberaba e Belo
Horizonte (Gameleira).Lincoln – O setor rural está em difi-
culdade, e ainda vem o governo e in-centiva, apóia, financia o mST, que invade as terras. Como você vê isso?
Mauro – Eu sou totalmente a favor da reforma agrária, e até fica meio estranho eu falar isso, mas acho que todo fazendeiro é a favor da reforma agrária, desde que seja uma boa re-forma agrária. Que que adianta você dar um pedaço de terra, sem apoio, sem incentivo? Vi, na Bahia, cada um com uma gleba de terra – eu era pes-cador – e o camarada deixa lá a terra e vai beber cachaça o dia inteiro. Eles dizem: “Ah ... mas não tem dinheiro para comprar semente, a irrigação parada... não dão dinheiro pra gente
Ajuda financeira da Prefeitura nunca houve. No ano atrasado, conseguimos receber um valor, resultado
de uma emenda do deputado joão magalhães
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plantar...” O pequeno produtor vai se descapitalizando, há burocracia para você pegar um dinheiro no banco...Você não consegue. O único banco que te dá acesso a financiamento, aqui, é o Sicoob Crediriodoce...
Adolpho – você já procurou o Lin-coln? (risos)
Lincoln – Falando em Cooperativa, ela tendo saído da área industrial, você não acha que o Luiz Fernando (Barbosa & marques) está assumindo esse papel de empreendedor no setor?
Mauro – Acho que um dos grandes nomes de Governador Valadares é o Luiz Fernando, sem dúvida nenhuma. Tiro o chapéu pra ele.
Adolpho – mauro, estamos às vés-peras da Exposição. Qual edição mes-mo?
Mauro – Quadragésima.Adolpho – Então, tem que comemo-
rar os 40 anos. Quais são as perspec-tivas para essa edição? Sem falar nos shows... mas em termos técnicos...
Mauro – A União Ruralista nem devia estar preocupada com shows, a função dela é fomentar o agronegó-cio...
Adolpho – Eu também acho que deviam levar jazz para lá... (risos)
Mauro – Só que essa festa (a Ex-posição) já extrapolou a União Rura-lista, é da cidade, do município. Um dos grandes trabalhos da atual dire-toria é ter resgatado essa festa regio-nal. Por que acabar com ela, sendo que inclusive ela tem sido instrumen-
to para o saneamento financeiro da União Ruralista, através da bilheteria da festa? Terminamos a Exposição do ano passado com dinheiro no caixa. A Exposição nada mais é que a vitrine do produtor rural. E nós vamos fazer a terceira melhor exposição do Estado de Minas Gerais. O produtor produz na fazenda dele, e a oportunidade que ele tem de mostrar para um grande público o seu produto é lá no Parque de Exposições. Vamos ter 11 leilões esse ano. Vamos ter uma exposição de Gir leiteiro homologada pela ABCG, vamos ter uma “rankeada” de Brah-ma, que é uma raça importada da Índia...Estamos pensando em fazer dois turnos. O que é dois turnos? De sábado a quarta-feira uma raça, de quarta a domingo outra raça. Com eqüinos já temos essa experiência, com Mangalarga e Campolina. Vamos ter uma “rankeada” de Nelores, de sábado até quarta. Na quarta, a tur-ma do Nelore vai para Montes Cla-ros... Vamos ter, esse ano, um leilão, que é novidade para nossa cidade: é o Leilão Topa Tudo. Lá você vai poder vender coelho, ema, mula pé-duro, tudo... Todos esses leilões são tercei-
rizados... Também, quatro desses leilões vão ser transmitidos pelo Sis-tema SBS de TV.
márcio – Quem paga essas trans-missões?
Mauro – Cada uma dessas trans-missões custa R$ 27 mil...
josé Altino – Só?Mauro – Ô, Zé Altino! Estamos
fazendo um movimento para baixar esse preço. (risos)
Lincoln – Naturalmente, eles devem vender inserções publicitárias...
Mauro – Estamos fechando, tam-bém, com a TV Leste/Record, que vai nos dar uma grande cobertura. Esta-mos negociando...
Lincoln – vai haver Concurso Leitei-ro?
Mauro – Vamos ter três concursos leiteiros: o Concurso Leiteiro da Coo-perativa Agropecuária, o Concurso Leiteiro da Raça Guzerá, e um Con-curso Leiteiro das Raças Zebuínas.
Lincoln – A Laep (Parmalat) vai participar?
Mauro – Provavelmente, não. A Barbosa & Marques participa com a gente, a Cooperativa Agropecuária que, infelizmente, no ano passado não participou, agora está conosco.
Adolpho – Então, a agenda está boa?
Mauro – Graças a Deus. Teremos também, no Parque, a ACOLM – As-sociação de Criadores de Carneiros e Ovinos do Leste Mineiro, que é im-portante, por ser um segmento que está crescendo muito, e vamos ter os cavalos, que são sempre um suces-so.
Adolpho – E a parte do público, qual é a expectativa?
Mauro – Todos os anos estamos batendo recordes de público, um atrás do outro. Ano passado, tivemos mais de 170 mil pessoas. Queremos alcançar neste ano algo em torno de 200 mil pessoas.
Adolpho – Acontecendo isso, qual o novo carro agora? (risos)
Mauro – Estou pensando, ainda. Depende da renda. Estou pensando, talvez, numa Pajero.
Lincoln – Tudo gira em torno de política e acho que é uma missão das entidades tentar viabilizar um líder para nos representar. O setor empre-sarial não tem conseguido isso, acaba se omitindo. você não acha que é uma falha nossa, das lideranças do setor?
Mauro – Total! Concordo com to-das as suas palavras. Acho que fal-tam lideranças em Governador Vala-dares. Estou num cargo, mas não me considero um líder, não me atrevo a achar que sou. Penso que líderes eram Zequinha Tavares, Cel. Altino, Cel. Pedro, Dr. Omar Andrade, Hermí-rio Gomes. O que eles fizeram por Valadares não dá para esconder! Hoje, nos falta isso. Tenho fotos des-sas pessoas, inclusive meu pai, com Getúlio Vargas, Juscelino, etc. Eram amigos dessas pessoas, eram líde-
Acho que o produtor rural, hoje, é visto quase
como um marginal
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res. Hoje, sou recebido por Aécio Neves, e não sou ninguém. Antes que me esqueça, quero fazer um parênte-sis: é sobre presença do produtor rural no Parque. Como o setor de shows é terceirizado, no ano passado fui crucificado porque o produtor rural não teve acesso gratuito ao Parque de Exposições. Neste ano, negocia-mos com o terceirizado dos shows, e o produtor rural vai entrar de graça, sendo do Sindicato Rural, adimplen-te...
márcio – O produtor, a esposa, etc?
Mauro – Não. Vai entrar o produtor rural. O Zé Renato perguntou, quando acertamos isso, quantos seriam. E eu não sei quantos são. A bilheteria é dele e ele quer saber quantos são. Vão ter que mandar a relação para nós, vamos cadastrar e enviar uma credencial. Além disso, vamos colocar uma secretária, com um computador, e se o produtor chegar com a cartei-rinha vai ser cadastrado e receber a credencial.
josé Altino – mauro, fale-nos da segurança do evento, das regras que vão funcionar.
Mauro – Na área de segurança, todo ano a União busca contatos com o Sexto Batalhão e com a Polícia Fe-deral. Hoje tem uma norma que vem deles. Vamos colocar segurança de acordo com o público.
josé Altino – A União paga por isso?
Mauro – Paga. Paga caro, à Polícia e aos seguranças, que hoje têm que
ser fichados pela Polícia federal. A questão de menores foi um dos gran-des problemas da última Exposição, além da questão da carteira de estu-dante para ter acesso à meia-entrada. Agora fomos, o Tininho e eu, cuidar disso, e o juiz fez um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta. Fizemos uma coletiva com a imprensa para comunicar, e é a esse TAC que vamos obedecer.
Adolpho – mauro, você a partir de agora entra em evidência. Em função da Exposição, vira personagem, com a primeira-dama, etc. Agora, há alternân-cia de poder em todos os níveis, e o Lincoln levantou a questão de ausência de lideranças na cidade. Então, a ques-tão é a seguinte: você tem tido um mandato eficiente, eficaz e tal. Com isso, você passa a ter ambição políti-ca? você se coloca como uma alterna-tiva política?
Mauro – Não. Estou nesse cargo há cinco anos, pediram para que eu continuasse, trabalhando para a mi-nha classe. E não me considero pre-parado para outros vôos.
Adolpho – Nem como missão? O que
a gente vê: “Não. vou fazer meu traba-lho, depois estou fora”. Todo mundo está fazendo isso, “não quero saber disso”, etc. E nós, oh – top-top – esta-mos nos lascando...
Lincoln – vejo o Adolpho falando e fico pensando que talvez você pudesse influenciar, liderar processos, às vezes sem ser candidato a nada...
Mauro – Amo demais esta terra, mas não gosto de política partidária. Meu partido é o produtor rural.
josé Orlando – Acho o questiona-mento do Adolpho pertinente. Todo mundo sai de fininho e fica dando des-culpa. mas há um momento que a pessoa tem que participar de política partidária, caso contrário não se for-
marão novas lideranças na cidade. Mauro – Meu papel político estou
exercendo há cinco anos. A minha política é classista e eu acho mais importante que qualquer política par-tidária. Estou defendendo minha classe, estou somando. Fico cons-trangido, como valadarense, e acho até que poderia, ao sair da União Ruralista, partir para defender Gover-nador Valadares. Não sei o que pode acontecer amanhã. Valadares tem um defeito grande: chegam certas pes-soas aqui que são recebidas como reis, e que não têm nada pra acres-centar. Isso dói. Essas coisas me ir-ritam e, se cutucar, falo até nomes.
josé Orlando – É o Antônio Le-mos?
Mauro – É. É! Quando chegou em Valadares, me lembro da primeira reunião que tivemos, o Tininho fez uma pergunta pra ele, e ele: “Quem é o senhor?”. O Tininho respondeu: “Sou advogado de porta de cadeia”. (risos) Ele queria fazer a Expo Country, e eu não quis. Disse a ele que aluga-va o Parque. Falaram mal de mim, agüentei calado. Ele não pagou à União Ruralista, não pagou Bombeiro, não pagou produtor, e o ruim era eu. Parte da imprensa ainda puxava o saco dele.
Adolpho – Ele é amigo do Zé Alti-no.
Mauro – Pois é. Eu sei. josé Altino – Quem dera tivéssemos
mais gente que arriscasse fazer as coisas... É isso que está faltando.
Adolpho – mauro, sei que você está resistindo a falar de política, mas você, hoje, uma pessoa pública não deve se furtar. O que você acha do governo federal? Sua visão do Brasil, hoje, com sua política econômica, etc. você nem precisa falar da pessoa que está no governo, mas fale do governo...
Mauro – Não gostaria de falar so-bre isso, então vou resumir numa palavra: uma merda! Não quero entrar em detalhes.
Lincoln – Olha como o Adolpho riu...
Adolpho – Sabe por que eu sorri? É porque eu, se fosse ele, diria a mesma coisa.
Eu sou totalmente a favor da reforma agrária, desde que seja uma boa
reforma agrária
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Mauro – A respeito disso, não quero detalhar, mas tenho dados sobre a tributação que incide sobre nós, sobre o que o governo está fa-zendo com o produtor rural...
Adolpho – Ando preocupado e o Zé Altino fica falando que quero fazer al-guma coisa porque estou ficando ve-lho. Pode ser, mas, sinceramente, acho que as pessoas não podem simples-mente dizer: “Ah, estou defendendo minha classe, depois não quero nem saber...”. Ninguém quer nada!
Mauro – Quero fazer uma correção sobre isso que você está falando aí. Quando o Lincoln perguntou sobre líderes rurais, hoje, em Valadares, vou responder: acho que o José Altino é. Ele é um político...
josé Altino – Converso com as pes-soas...agora, sobre o que o Adolpho estava dizendo: vivemos uma vida até determinado ponto focados em suprir nossas necessidades. De repente, nos vemos numa idade que suprir nossas necessidades não é o mais importante. Precisamos suprir nossos desejos. Estamos na “tábua da beirada”.
Adolpho – Nós, não. você, Zé Alti-no... (risos)
(A lena começa a querer encerrar a entrevista)
Lincoln – mauro, como você vê a Univale, com o curso de agronomia em parceria com o setor rural? você vê isso como uma coisa importante? Fal-ta integração?
Mauro – Acho uma boa pergunta. Por exemplo, eu acho que o curso de
Agronomia da Univale é um grande curso, e desde que entrei na União Ruralista tentei fazer alguma parceria com a Univale, e não consigo. Acho que é uma coisa pessoal de um pro-fessor lá, que era coordenador de curso e eu tive reuniões com a pro-fessora Inguelore, mas nada aconte-
cia. Acho, até, que agora com a pro-fessora Ana Angélica pode acontecer alguma coisa. Lá na União Ruralista pode acontecer muita coisa nesse sentido, por exemplo, temos uma capineira onde o estudante pode ir, pesquisar, melhorar. Agora, acho que a Ana Angélica é bem intencionada, acho que ela está no lugar certo, está inteirada...
josé Altino – Essa parceria tem de ser incentivada.
Mauro – Mas até então ela não deu certo. Durante a Exposição não aparece um aluno ...
josé Altino – há que se perguntar a alguém da Univale por que tem sido assim.
Mauro – Já participei de uma mesa redonda lá, onde coloquei essa questão. No momento todos disse-ram que a parceria seria importante. Mas não evoluiu. Esteve aqui em Valadares um pessoal lá de Juiz de Fora, querendo fazer transferência de embrião. Isso era uma das minhas metas. Então conversei com o pes-soal, mostrei os currais, as instala-ções do Parque, e eles gostaram muito do que viram. Aí, entrou no circuito um professor baixinho da Univale. O negócio já estava quase fechado com a União Ruralista, esse camarada entrou, atravessou para levar para a Univale. Conclusão: não foi para a Univale e nem para a União Ruralista.
Lincoln – há que se ressaltar que o Edvaldo, presidente da Fundação Per-cival Farquhar, é produtor rural. Acho que esse assunto vai surgir na reunião do Conselho Diretor.
Mauro – Eu fui convidado e faço parte do Conselho Diretor.
márcio – mauro, quando você não está trabalhando, como é o seu lazer? Como se diverte?
Mauro – Vou para o Garfo, aos sábados, fico lendo jornal... estou cheio de câncer de pele...
josé Orlando – E sexta à noite?Mauro – Bebo com o Piscuira, no
bar da Sãozinha.josé Altino – me lembrei de uma
coisa: por que, durante a Exposição, não convidam alunos para trabalhar como voluntários?
Mauro – É uma boa idéia, mas para este ano não tem mais vaga. Há vários estudantes de Uberaba, eles disputam, porque uma pessoa para ser juiz tem que estagiar como auxiliar de juiz. Os alunos vêm de Uberaba para isso... Agora, eu acho um absurdo o que a cidade, a comu-nidade, faz com a Univale. Por qual-quer coisa já começam a falar que a Univale está quebrando. Parece que a Univale não tem o apreço da comunidade.
josé Orlando – voltando à Exposi-ção, que acho que voltou a ser suces-so, penso que o grande lance do mau-ro e sua diretoria foi a terceirização. Quando terceirizaram atividades que eles não dominam, a coisa começou a fluir melhor.
(lena ameaça desligar o gravador para terminar a entrevista, um pouco pelo nível etílico de alguns participan-tes)
Mauro (encerrando) – Acho que estamos no caminho certo, e com a ajuda de Deus vamos conseguir rea-lizar uma bela Exposição Agropecuá-ria. Junto com minha diretoria, vou continuar trabalhando para isso. Es-tou me sentindo orgulhoso de estar sendo entrevistado pela Movimento, e espero continuar contando com o apoio, não só dela, mas da comuni-dade toda, em especial dos produto-res rurais.
A União ruralista nem devia estar
preocupada com shows, a função dela é
fomentar o agronegócio...
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RuA BáRBARA HeLioDoRA, 576 - CentRo | teL.: (33) 3225-1741GV SHoPPinG | teL.: (33) 3272-4100
G o V e R n A D o R VA L A D A R e S
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Os palhaços Patati e Patatá fizeram a alegria da festa
Clara Lis, Luciano Souto, Thiara e Izadora
Vovó Geralda, Rúbia, Patatá, José Afonso, Ana e Bruna Mateus, Júnior, Luciana, Vera, Luciano, Clara Lis e Thiara
A bisavó Custódia
Os anfitriõesLuciano Souto,
Thiara e Clara Lis
A bisavó Maria Thiara, Clara Liz, Luciano com Patati e Patatá
Patati, Francisco Shimabukuro, conselheiro estadual da OAB - MG, Davi e Flávia
As tias Brenda e Bruna com Clara Lis
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Os papais Luciano Souto e Thiara não pouparam alegria e carinho para comemorar o primeiro aniversário da foférrima Clara Lis, que deu show de simpatia do colo dos pais, dos avós e dos primos, lindinha de viver em uma roupinha inspirada no tema circense, com direito a cartolinha e colete, tudo em rosa e branco.
A Terra dos Sonhos brilhou no colo-
rido da decoração, que agradou a todos os convidados, que, além da família, incluíram a turma de professores da Fadivale. A grande atração da festa ficou por conta da dupla de palhaços Patati e Patatá, vinda especialmente para ani-mar a noite de Clara Lis e das crianças. Mas os adultos também se deixaram encantar pela magia do circo e se diver-tiram pra valer com as brincadeiras.
1 aninho de Clara Liz
Os priminhos de Clara Lis
Clara Lis
Adílson, Valêcia, Vanuza, Gabriel, Sérgio, Synara, Maria Eduarda, Luciano, Clara Lis, Thiara, Vinicius, Mariana, Amanda Denílson, Dante, Luciano, Thiara, Clara Lis, Davi, Francisco, Renata e Dilson
Delegado Marcelo Rocha com Luciano, Clara Liz e Thiara
Momento dos parabéns com Geralda, Valéria, Luciano, Wilton, Thiara e Clara Lis
Alegria dos palhaços Patati e Patatá contagiou as crianças
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Comemoração
Os 20 anos da Sicoob Crediriodoce serão comemorados
em grande estilo no dia 05 de junho, com a inauguração da
nova sede da entidade. E motivos não faltam para tanta co-
memoração, afinal ao longo de sua existência, a instituição
construiu uma relação de solidez e credibilidade, no mercado
financeiro e junto à comunidade.
AniversárioInteligência rara e finesse do
jornalista Marcos Mendes, que tam-
bém contou idade nova e recebeu
grupo de amigos íntimos em sua
belíssima casa, para brindes com
Champanhe. Mui chique!
DEBUT - Debutante moderna, Eduarda Almeida Wakabayashi usou vermelho para receber seus convidados, ao lado dos pais Carlos Wakabayashi e Miriam, e do irmão João Vítor. A festa, em grande estilo, movimentou a juventude no Buffet Champagne.
Parabéns
Gent i leza ast ra l
sempre altíssimo de
Léo Da Vinte já basta-
vam para garantir o su-
cesso de seu aniversá-
rio, comemorado, como
não poderia deixar de
ser, na pista da Monali-
sa Jump Bar, que trans-
formou-se no metro
quadrado mais bonito e
animado da noite.
Élcio e Simone com o aniversariante
O chic Marcos Mendes Lucas e Darkiana Napoleão Sabino Jr.
Kurtinha, Gilmar Nascimento e Mendes
Aliene e José Carlos Marsieiro
Valéria Alves, Daniel e Robson Almeida
coleta, tratamento e destino final dos re-síduos de saúde (popularmente chamado “lixo hospitalar”, mas que também é pro-
duzido por diversos outros tipos de estabeleci-mentos) são uma das maiores preocupações dos empresários e das autoridades sanitárias. Em Governador Valadares, a solução para este pro-blema tem nome: Reciclagem Santa Maria.
Instalada no Distrito Industrial da cidade des-de agosto do ano passado, a empresa é a única licenciada pelos órgãos reguladores da atividade, com o aval do FEAM e da ANVISA. A empresária Maura Cristina Fernandes Avelar, uma das proprie-tárias e gerente da unidade da Reciclagem Santa Maria em Governador Valadares, explica como funciona a empresa:
P: Qual é o serviço prestado pela reciclagem Santa maria?
r: A Reciclagem Santa Maria que, há mais de 30 anos atua no mercado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, oferece aos seus clientes o serviço de incineração de resíduos de saúde e
destinação final, como uma solução ambiental-mente correta.
P: E a empresa trabalha exclusivamente com resíduos de saúde?
r: Não. Nós processamos e damos destinação também a resíduos industriais, produzidos por fábricas, postos de gasolina e similares.
P: O que é a incineração?r: A incineração é uma forma segura, econô-
mica e ambientalmente correta para a eliminação de resíduos contaminados e perigosos. Trata-se de um processo de tratamento de resíduos através da oxidação a altas temperaturas, um processo auto-sustentável de combustão, capaz de reduzir o volume dos resíduos em até 90%. Esse método diminui tanto o consumo de recursos naturais quanto o custo do processo, vantagem esta que é transferida ao cliente.
P: De quem é a responsabilidade da incinera-ção?
r: De acordo com a Resolução RDC 306, de 07 de dezembro de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, todos os estabe-lecimentos que gerem resíduos de saúde, tais como farmácias, hospitais, clínicas de atendimen-to à saúde humana (consultórios médicos, odon-tológicos, laboratórios, clínicas de estética) e animal (clínicas veterinárias, petshops) são os responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os resíduos por eles produzidos, desde o momen-to de sua geração até a sua destinação final, atendendo às normas e exigências legais.
P: Como é realizado o serviço prestado pela reciclagem Santa maria?
r: A Reciclagem Santa Maria está preparada para atendê-lo com rapidez e eficiência. Oferece-mos os recipientes adequados para a coleta, buscamos os resíduos no endereço solicitado e damos a destinação correta. A estocagem e a manipulação são feitas em ambientes preparados para garantir a completa segurança do processo. Além do monitoramento de todo o procedimento, a incineração é controlada também pelo órgão ambiental estadual competente.
P: Como é o processo de tratamento desses resíduos?
r: O produto final do tratamento não fica na cidade. Nós recolhemos os resíduos nas empre-sas, incineramos, classificamos as cinzas e, de acordo com esta análise, elas são enviadas para um dos dois aterros apropriados para este tipo de resíduo. Um fica em Magé (RJ) e o outro em Betim (MG). A Reciclagem Santa Maria trabalha com alto padrão de qualidade, nossos funcioná-rios e equipamentos estão rigorosamente dentro
das normas de segurança exigidas pelos órgãos competentes, e toda a água utilizada no processo é reaproveitada e nada volta para a natureza, ou seja, estamos também de acordo com a legislação ambiental.
P: Como é feito o controle e segurança destes procedimentos?
r: A Reciclagem Santa Maria funciona com a licença da Secretaria do Estado de Meio Ambien-te e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD, se-guindo recomendação do Decreto 74 do Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM. Atuamos com autorização de funcionamento da Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM. Além disso, atendemos a resolução 316, que dispõe sobre os critérios para tratamento térmico de resíduos. A
reciclagem Santa Maria garante uma atuação de qualidade e ambientalmente responsável. Por isso, podemos afirmar aos empresários que ne-cessitam do serviço que podem contar sempre com nosso atendimento e nossa parceria.
ReciclagemSanta Maria
Destino correto dos resíduos de serviços de saúde
Av. Industrial, 1735 - Distrito Industrial Governador Valadares/MG
(33) 3277-1222www.reciclagemsm.com.br | [email protected]
Empresária MAuRA AVElAR que gerencia a Reciclagem Santa Maria em Governador Valadares
Forno incinerador
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Estilo & Elegância. Uma combinação poderosa que atrai todos os olhares,
as atenções e agora também os clicks da Movimento, que passa a registrar
os “looks” de quem se destaca, pelo figurino, por onde passa.
José Luiz e Valéria Esteves Ricardo Rezende e Alessandra Celso Resende e Vanessa
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A noite de 04 de abril foi
inesquecível para a linda
Larissa Terra, que ao lado dos
pais Afrânio e Rita Terra, rece-
beu elegantemente seus con-
vidados no buffet Maristela
Chisté. A alegria típica da ju-
ventude tomou conta da festa
em que Larissa brilhou como
uma princesa. O toque espe-
cial ficou por conta da presen-
ça dos familiares que vieram
de Itabira, especialmente para
brindar com ela.
Os 15 anos de Larissa Cruz Terra
Os tios Beto, Diana, Valdio e Raquel, Cristiane e Larissa
O brinde da família à debutante Larissa
Lindamar, Samara e Larissa
Larissa, Juliana e Sophia
Larissa, Luizmar e Marcela
Larissa, Eliane e Gustavo Selma, José, Larissa e Lidyane Márcia, Larissa e Amaro Larissa, Marcela, Anniele e Camila
Daniel, Cristiane, Sâmara, Larissa e Caroline
Camila, Juliana, Ana Clara, Larissa, Taís, Marcela, Natália e Camila
Larissa e Carolina Larissa e a avó Lia Márcio, Larissa, Matheus e Carolina
Afrânio Terra, Larissa e Rita
Os pais com as filhas Carol e Larissa
A debutante Larissa Cruz Terra
Anderson, Alex, Josiane, Adams, Larissa, Vó Leila, Arthur, Afrânio e Rita
Matheus, Marcela, Marley, Caroline, Rita, Afrânio, Hélcio, Márcio e Larissa
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A bela KK Gontijo, publicitária e fotógrafa preferida de muitas noivas e debutantes, inaugurou seu estúdio fotográfico, recebendo clientes, colaboradores e amigos para
brindes com champã e docinhos by Bel Oliveira, contando sempre com o suporte dos pais, Oswaldo e Tê, e da irmã Daniela. Uma alegria a mais para a família, que vibrou muito com o título, muito merecido, por sinal, concedido ao empresário Oswaldo Gonti-jo, agraciado com o “Mérito Industrial 2009” pela FIEMG, em noite de gala na capital do Estado. Além de sua competência à frente da Precoce, Oswaldo também é exemplo de cidadão engajado em causas sociais.
No café da manhã da Brasauto, a
chiquérrima Leninha Quintão
posou para as lentes da Movimento
Tê e Oswaldo e Kk Gontijo Renato Leite e Tida, Kk Gontijo
Mariana, Marcus Moraes, Kk e Sílvia
Júnia, Renata, Kk e Daniela Gontijo
Roberta, Ricardo, Bidu, Kk e Daniela Andrade Toninho Coelho e Érika
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O prestígio do Dr. Carlos Eduardo Pimentel, presidente da Unimed GV e sua diretoria, fez
com que a solenidade de sua posse, no salão nobre do Filadélfia, se tornasse um
evento de sucesso, com a classe médica e autoridades comparecendo em peso.
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len
a Tr
inda
de
Dr. HomeroMagalhães e Regina
Augusto Barbosa Almyr Vargas
Diretores da Unimed-GV: Manoel Arcísio, Carlos Eduardo Pimentel e Ricardo Rezende
Carla e a mãe Marilac Barroso
Renato Fraga, Luiz Alberto Jardim e Josélia Dr. Rômulo, Sebastião Santiago e Arcênio Mendonça
Oswaldo Murta e Poliana
Dr. Ubirajara e Marilda
José Luiz Felipe e Jacqueline
Drª. Isabel e Paulo Petrucelli e Cristiane Dr. Haroldo e Telma Dr. Nilo Nominato e Marília
Deputado LeonardoMonteiro
Fernando Menezes e Anelize
Carlos Eduardo Pimentel e Ana Paula
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Dia dos Namorados Ah, amor...
Como não celebrá-lo? Sobre ele já versaram todos os poetas, já
cantaram todos os trovadores, já se perderam
reinos, venceram batalhas, mudaram o rumo da
história. Do faz de conta para o cotidiano com
menos ou mais glamour, com os arroubos juve-
nis ou madura serenidade, o amor se manifes-
ta a todo tempo, a qualquer hora, a nossa mais
perfeita conexão com a plenitude. O mais anti-
go e sempre renovador sentimento que é se
sentir ENAMORADO!
Athos Pires e Elaine
Alexandre Negri e Ana Angélica
Carlos Eduardo e Ana Paula
Manoel Arcísio e Cida
Célio Cardoso e Mírian Edmilson Soares e Telma
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EXPOLESTE 2009 - Incontestável a estrela do presidente da Associação Comercial, Ed-
mílson Soares. Na noite de lançamento da 12ª Expoleste, ele e toda a sua diretoria, já comemoravam a
marca de mais 90% dos estandes comercializados. Auditório da ACGV foi pequeno para o tamanho do
prestígio de Edmílson que recebeu seus convidados com impecável bufet de Célia Bitencourt.
Telma e Edmilson Soares
Celso Gama, Leonardo Monteiro e Edmilson Soares Manoel Arcísio e Renato Fraga
Paulo Lobato e Márcio Pereira
Edvaldo Soares, Ana Angélica e Almyr Vargas
Marcos Almada e Priscila
Hélio e Osvaldo, Brasauto
Giovane e Rogério Primo
Edimilson Soares com Augusto Mott Carvalho – Diretor do
PitágorasPres. da CDL José Geraldo Prata e
Edmilson SoaresPres. da CDL José Geraldo Prata e
Edmilson SoaresInêz Soares
Jander, Hélio e Sérgio Munhoz do Banco do Brasil
Gabriel Milbratz, Ana Angélica e Drª. Euzana
Aline Gama, Mirian Cardoso Luis Gustavo e Robson
Aparecida Correia e Renata Lins
Carlinhos e João Carlos, W3 Criação
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Manoel Arcísio e Renato Fraga
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As noivas que
brilharam
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tijo
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tijo
Daniela AndradeJosué e Marusa Machado
Priscilla Graciolli
Emílio Cipriano e Fernanda
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EMprEsas E nEGÓcIos
A reitora da Univale, Profª. Ana Angélica Gonçalves Leão
Coelho, visitou a Movimento. Acompanhada pela Assessora de
Imprensa Hélida Patrícia, e pelo Gerente de Marketing Pedro
Lucca, ela foi recebida pelos diretores da revista, Lena Trindade
e Adolpho Campos, que receberam os cumprimentos pela pas-
sagem do Dia do Jornalista. As congratulações vieram acompa-
nhadas de um delicado brinde: canecas personalizadas da
Univale. A Movimento agradece.
visita de honraDe cabeça
Otorrinolaringolo-
gia, cirurgia plástica
facial e medicina esté-
tica. Sempre atualiza-
do nessas áreas, o Dr.
Marco Aurélio Linhares
coloca à disposição de
seus pacientes no
IORL, entre muitas op-
ções, algumas novida-
des: para tranquilidade
das mamães e seus
bebês. Já é possível
realizar lá o “teste da
orelhinha”. Para quem não abre mão da
beleza, a opção é o tratamento de rejunes-
cimento facial com laser e luz pulsada. O
IORL fica na Rua Oswaldo Cruz, 125, Centro.
Telefone (33) 3225-3344.
Saúde BucalAtendendo por
vários convênios,
a Dra. Mara da
Costa Fernandes
trabalha com clíni-
ca geral em odon-
tologia para adul-
tos e crianças,
tratamentos pre-
ventivos, prótese
(total e removível), endodontia (tratamento
de canal) e cirurgia de ciso incluso e semi-
inlcuso, atendendo inclusive aos sábados
e feriados. Uma profissional dedicada.
Lançamento de livroFoi lançado durante o
21º Fórum Estadual da
UNDIME/MG: “Os Desa-
fios da Educação Munici-
pal”, o livro da União dos
Dirigentes Municipais de
Educação de Minas Ge-
rais – UNDIME-MG - “ME-
MORIAL – Gestão 2005/
2009”, organizado e ela-
borado pela professora Zenólia Almeida, ex-secretária municipal
de Educação de Governador Valadares e membro da Academia
Valadarense de Letras de Governador Valadares.
Dinâmica Samara Garciacomemorando dois anos de sucesso em seu empreendimento “vida saudável” com suplementos nutricionais
Profª. Zenólia Almeida, Profª. Suely Duque Rodarte, e Dr. Gilberto José de Resende dos Santos
Tecido de qualidade com
matéria-prima selecionada e
corte impecável são imprescin-
díveis em um bom terno. E na
Backstage, o cliente mais exigen-
te sabe que vai encontrar tudo
isso, traduzido em uma perfeita
seleção de marcas, entre as
quais chamam a atenção a Indi-
vidual e Dudalina, que valorizam
o homem moderno, bem sucedi-
do, clássico e de bom gosto.
Backstage
A Universidade Presidente Antônio Carlos
(UNIPAC) de Governador Valadares acaba de
lançar uma nova campanha para que as
pessoas conheçam a estrutura do Campus
Vila Bretas, que já está em pleno funciona-
mento. Uma das novidades da campanha é
o novo portal (hotsite) que disponibiliza víde-
os e fotos dos modernos laboratórios, bem
como informações sobre toda infra-estrutura
do prédio (www.unipacgv.com.br). As inscri-
ções para o vestibular terminam no dia 28 de junho de 2009 e serão ofertados os cursos
de Administração, Enfermagem, Educação Física, Farmácia e Engenharia de Produção. A
UNIPAC é uma universidade que não para de crescer e que veio para ficar.
vem dançarNa Oficina de Dança da professo-
ra Jacqueline Pereira só não baila
quem não quer. Para fazer bonito no
salão, para se exercitar, para ficar
mais feliz, a dança é tudo de bom, e
proporciona benefícios físicos e men-
tais, além de ser uma encantadora
forma de socialização. Democrática,
a dança abraça diferentes faixas
etárias e estilos. Quem conhece e
começa a dançar, não para mais.
Di FattoO bom-gosto da pro-
prietária Kellry Ornelas
Cerqueira garante a be-
leza e conforto nas ara-
ras da Di Fatto, um dos
destaques do movimen-
tado trecho da rua Israel
Pinheiro, chamado de
“Savassinha” de Gover-
nador Valadares. Lá, é possível encontrar do bá-
sico ao chic, boas opções de moda para todos os
dias e ocasiões. Vale a pena conferir.
Ibituruna Photo ClubeOs apaixonados por fotografia já têm seu ponto de
encontro. Foi fundado em março deste ano o Ibituruna
Photo Clube, uma entidade sem fins lucrativos desti-
nada a apoiar e divulgar o desenvolvimento da arte
fotográfica, disseminar conhecimentos fotográficos
aos seus membros e à comunidade em geral, através
de atividades culturais e educativas tais como cursos,
seminários, palestras, exposições, publicações e ta-
refas afins. Na presidência do clube está o Dr. Wagner
Quaresma Damázio, que tem em sua diretoria a com-
panhia De Álvaro Portugal, Paulo Célio Figueiredo, Dr.
Marcus Moraes e Daniel Coelho Ramos, entre outros
sócios fundadores
rabbitFicou um luxo o novo visual da
Rabbit no GV Shopping. Para os clien-
tes, mais beleza e mais conforto com
a qualidade e o estilo de sempre em
moda masculina. Sucesso mais que
garantido.
Campus da UNIPAC/Gv está em pleno funcionamento
Os empresários da Rabbit, José Luiz Coelho e Madalena Sob a direção da competente Dilene Nunes
Coelho e a colaboração da gerente (e braço di-
reito) Rose Morais, a Fattus Calçados desfila
em sua vitrine um poderoso e tentalizante mix
de produtos, recheado pelas marcas preferidas
das mulheres que não dispensam uma boa dose
de luxo e beleza aos seus pés: Chanclo, Orcade,
Luiza Barcellos, Ferrucci, Dumond, Tabita e
Século XX estão na lista, entre outras.
Fattus: a marca dos pés
46
JosÉ orlanDo DE anDraDE
Dedetizando o EgoO nosso problema é dizer o que o coração sente Fala Lupiscinio! Ultimamente tenho tomado Pisco Chileno, presente de amigos, o que me aproxima dos nossos irmãos latinos, que têm um ego maior e melhor que o nosso.Se o EGO fosse elemento geograficamente onipresente, seria fácil lidar com ele.Mas, o ego é uma coisa individualizadora e nos traduz a vontade alheia. Vontade de todos, menos a nossa...Quem viu “Persona”, de Bergman, sabe o que isso significa.Para quem não viu, aconselho viver uns três meses com os índios no Amapá.Ou faça Ioga!Ou beba Tequila (ou Pisco)!Ou mergulhe em Parati!Ou goze legal!Ou cante “Volare”!Ou olhe no fundo dos meus olhos e diga que você me ama e eu prometo que, do meu ego, arremeto uma bola procê.
P.S Se você soubesse o que eu sei, você seria diferente?
Nós somos os batuques da vidaBatucou, viveu!O batuque do samba e do tempo é cobiçado no mundo inteiro.Eu não entendo mais nada de nada, que por definição é nada.A solidão é a mestra de tudo.Se você olhar atentamente os meninos que tocam tamborim na Portela, verá que seus olhinhos procuram o Paulinho da Viola. Que já era.Os meninos da Portela já eram.
Portela: Tamborins Sangrentos
Quem escreve, arriscaQuem não escreve, arrisca também, pelo menos a botar um ovo em pé.Se a sua alma estiver prestando atenção em ovos, be happy! Se não, preocupe-se. A vida corre pelos desenganos e não pelos enganos.Enganos são apenas maneiras de reconhecer nossos fracassos. Que também se enganam. Ser feliz não existe, mas estar feliz é uma questão de escolher entre ter fé e ser a fé.
Editorial New Wave
A peleSomos todos dermatologistas A primeira coisa que enxergamos no próximo é a pele. A cor.E o que detectamos com isso? Nada.Mas continuamos a balbuciar: Obama, o preto, banqueiros de olhos azuis, judeus malvados, Talebans loucos, Fidel o assassino e outras cositas más.Se você prestar atenção, a pele de seus filhos nem é muito parecida com a sua, não é?O sol procura queimar a sua pele, mas, você pode evitar isso, ou não.Escolhas são fundamentais. São tantas que às vezes nos perdemos.A diferença entre um menino, um lobo e eu, é que os dois primeiros acreditam em Papai Noel.Qualquer coisa é qualquer coisa, ninguém reclama se você é qualquer coisa, mesmo com a pele esticada.
47
Nos últimos anos, ou até nas últi-
mas décadas, vem se falando de
Turismo em Governador Valadares,
sem que, de fato, se tome uma posição
clara no sentido de implementar seu desen-
volvimento, mesmo sabendo-se da importân-
cia econômica do turismo em qualquer parte do
mundo. Existe um vácuo sobre o tema, especialmen-
te por parte do poder público.
Entretanto, o potencial turístico de Governador
Valadares e região é enorme, e mesmo sem incen-
tivo algum um segmento importante do turismo vem
se desenvolvendo, graças a iniciativas isoladas de
alguns pioneiros. Trata-se do Turismo de Aventuras.
Para exercê-lo é necessário, sobretudo, amor à na-
tureza e à adrenalina que o gênero provoca, além, é
claro, da supervisão de um profissional apto a levar
o aventureiro por caminhos tortuosos, com a segu-
rança necessária.
Os pontos-chaves desse tipo de turismo, em
Valadares, são os grandes cartões-postais da cida-
de: a Ibituruna e o Rio Doce. Mas não é só isso.
Entre o rio e a montanha, e para além deles, tem
muita estrada de terra, muita fazendinha, cachoei-
ras, afluentes, enfim, e várias variáveis que podem
ser morro acima, rio abaixo ou vice-versa.
De moto, de carro, de bicicleta, de canoa, de bote
e até em cima de uma prancha de surf, sempre
surge um jeito novo de explorar estes ambientes
naturais, aventuras inesquecíveis para quem acha
“a maior viagem” chegar ao destino molhado, sujo
de lama, poeira e com alguns inevitáveis arranhões,
que, invariavelmente, viram história para contar.
Confira, algumas das formas de curtir essas
maravilhas naturalmente radicais da nossa região:
Uma aventura chamada Governador Valadares
tUrIsMopor Paula Greco e Adolpho Campos
48
tUrIsMo
CaminhadasDa urbaníssima orla do Rio Doce na
Ilha dos Araújos até as Trilhas da Ibitu-
runa, o que não falta em Governador
Valadares são lindos cenários naturais
para quem gosta de caminhar. Para
quem prefere pegar leve e ficar em ter-
renos planos, é possível ficar pela cida-
de. Mas os grandes aventureiros gostam
mesmo é de pegar a estrada, e aí quan-
to mais difíceis as condições naturais,
melhor para os adeptos do trekking de
aventura, que inclui subir trilhas íngri-
mes, atravessar lagoas, descobrir ca-
choeiras e principalmente se integrar à
natureza.
CachoeirasPara todos estes amantes da diversão
radical, as trilhas, estradinhas e fazendas
da Ibituruna e de toda a região oferecem
um bônus sensacional. São incontáveis
as cachoeiras que podem ser encontra-
das por estes caminhos. Nas maiores,
alguma infra-estrutura (ainda que precá-
ria) oferece um pouco de agito. Nas mais
escondidas, o negócio é o sossego, em
paz com a natureza. Depois de acelerar,
pedalar, remar ou simplesmente cami-
nhar, é só escolher. E aproveitar.
jet SkiAcelerando da terra
para a água, quem não
tem mar se diverte mesmo
no rio. Os mais tranqüilos
nas águas calmas, geral-
mente em torno da Ilha
dos Araújos. Os mais au-
daciosos esperam ansio-
sos o tempo das cheias
para se arriscar em saltos
sobre as ondas que se
formam nas corredeiras.
49
Off road 4X4Jipeiros possuem uma irresistível
atração pela lama, pelos buracos, e pelas
difíceis condições de tráfego das estra-
das de terra. A tração 4X4 dos veículos é
o combustível para procurar lugares cada
vez menos acessíveis, o que é muito fácil
de achar nas infinitas trilhas e estradas
antigas que cortam a região, fazendo a
festa da galera Off Road.
moto (Cross Country e Off road)
O que é melhor? Espantar o estresse passe-
ando pelas pequenas estradas de terra, passan-
do por rios, cachoeiras, fazendas, “vendinhas”,
com a possibilidade de comer uma fruta colhida
no pé, comer uma autêntica comidinha da roça,
ou acelerar forte morro acima (ou abaixo) nas
muitas trilhas existentes na região, em uma pista
localizada próxima ao centro da cidade ou saindo,
em grupo, do ponto de encontro na BR-259, já
conhecido dos trilheiros, distante cerca de 28 km
do centro de Governador Valadares? Seja qual for
a escolha, ela vem sobre duas rodas e cheia de
opções para ser colocadas em prática.
Canoagem“Berço” esportivo do atleta olímpico
Sebastian Cuattrin, o Rio Doce, ao
contrário do que muitos pensam, não
é a única opção para a prática desse
esporte na região. Os rios Suassuí
Pequeno e Suassuí Grande também
são águas propícias para a canoagem,
podendo o canoísta se aventurar em
corredeiras, ou simplesmente curtir as
belas paisagens em torno das águas
calmas.
mountain BikePara passear ou fazer um Cross Country,
as trilhas de Santo Antônio do Pontal, Santo
Antônio do Porto e Córrego dos Bernardos são
excelentes opções. Para os mais aventureiros,
o Down Hill pelas pedregulhentas e rápidas
trilhas da Ibituruna é fonte certa de adrenalina,
e exige equipamento de segurança completo
e em excelente condição de uso.
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S: D
ivul
gaçã
o
Há quase quatro décadas no mercado do Vale do Aço, o grupo Brasauto agora é
também o “sobrenome” da FORD em Governa-dor Valadares. A inauguração foi bastante prestigiada, com a sociedade valadarense marcando em peso. À frente do empreendi-mento, o empresário Márcio Quintão, que na cidade conta com a dedicação de seu gerente, Adriano Fortes. Gente que faz a diferença.
Inauguração da Ford Brasauto em GV
Lançamento Expoagro 2009
A União Ruralista Rio Doce recebeu a im-prensa com um delicioso café da manhã
para anunciar as atrações da 40ª edição da Expoagro, que acontece entre os dias 04 e 12 julho. E pelo alto gabarito do que foi apre-sentado, o Parque de Exposições vai fervilhar não apenas com os shows – destaque na programação para a musa Cláudia Leite e os sertanejos do momento, Victor e Léo – e os rodeios da Cia. Paulo Miranda, mas também na programação de agronegócios, com lei-lões, julgamento de raças e concursos leitei-ros. À frente deste superempreendimento, a classe e a competência do presidente Mauro Murta, uma chancela para o sucesso.
Diretores da União Ruralista no café da manhã de lançamento da Expoagro 2009 A família Quintão: Rodrigo e Suelen, Leninha e Márcio Quintão, Melissa e a filha Sofia
Adriano Portes e Lívia
O pres. da CDL José Geraldo Prata, Adriano, Márcio Quintão e Renato Fraga
Melissa e Jarbas Moreira e os gerentesAdriano Portes e Silvério Albuquerque
Paulo Miranda (Cia de Rodeio) e Mauro Murta
Paulo Miranda (Cia de Rodeio) e Mauro Murta
Tininho Machado e Juliana Tavares
Tininho Machado e Juliana Tavares
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rEportaGEM
por Paula Greco
Quando pediu desculpas às feias e disse essa
pérola – Beleza é fundamental – o sempre polêmi-
co poetinha Vinícius de Moraes despertou a ira de
muitas mulheres. Mas é preciso interpretar o poe-
ta. Quem conhece sua vida e obra sabe que ele não
estava se referindo (apenas) a formas perfeitas e
rostinhos de anjo. A beleza é algo que queremos
permanente à nossa volta, em forma de arte, de
móveis, de paisagens naturais e, sim, de gente.
Na cultura que exalta a falsa modéstia querer
ser bonito pode parecer fútil e superficial, mas
deixando de lado esse tipo de convenção – feliz-
mente, cada vez mais em desuso – não dá para
negar que a beleza povoa o imaginário e o desejo
da raça humana. Ela tem tudo a ver com auto-es-
tima, com saúde, com disposição e alegria de viver.
Gente bonita faz bem pra saúde.
No contraponto desta afirmação estão padrões
estéticos estabelecidos sabe-se lá por quem, de
culto excessivo à magreza, e de busca por uma
eterna – e artificial – juventude. Os excessos exis-
tem, e são tão pouco saudáveis quanto a obesida-
de, o desleixo para com a própria aparência, para
com a pele, e sobretudo com a máquina que mo-
vimenta e sustenta a alma humana e precisa se
manter forte e bela. Um corpo são carrega, em
geral, uma mente sadia, um poderoso conjunto
para se realizar pessoal e profissionalmente.
Pesquisar, ouvir profissionais da área e mergu-
lhar neste universo amplo de formas, cores, dese-
jos, verdades e mitos, proporciona uma diferente
percepção do termo, quebra paradigmas a respei-
to da vaidade e dá uma conotação absolutamente
nova às palavras de Vinícius, sobre o que há de
fundamental na beleza
De uma boa maquiagem a intervenções cirúrgicas, inúmeras são as opções utilizadas – em especial pelas mulheres – em busca da
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rEportaGEM
obre tudo o que envolve tratamentos
estéticos, cirurgias plásticas, maquia-
gem e outros fatores ligados à beleza,
há diferentes pontos de vista. Mas
em uma coisa a concordância é geral:
levar uma vida saudável é essencial e, o que é
melhor, não custa caro e nem exige medidas
espetaculares. Ao contrário, quanto mais sim-
ples melhor. Para isso, basta ter em mente três
palavrinhas fundamentais: alimentação, exercí-
cio, felicidade.
Comer bem e saudavelmente é um aprendi-
zado diário. O “bê-a-bá” da boa alimentação
todo mundo conhece, pelo menos na teoria: pelo
menos seis refeições por dia divididas em por-
ções balanceadas, muita fruta, verdura e legume
diariamente. Comer sempre nos mesmos horá-
rios e com intervalos regulares. Não pular as
refeições. Não comer com pressa, mastigar bem
e devagar. Consumir preferencialmente alimen-
tos naturais e integrais aos refinados e indus-
trializados. A melhor comida é a crua, cozida no
vapor, grelhada ou assada, ao invés de frita. As
orgias gastronômicas, cheias de comidas gor-
durosas e calóricas ficam para o fim de semana
com a família, ou para festas. No dia-a-dia, o
correto é comer saudavelmente e seguir uma
outra recomendação de 10 entre 10 especialis-
tas: tomar muita água durante todo o dia.
Exercitar-se também é preciso. Mas é sem-
pre bom lembrar que uma boa malhação exige
o acompanhamento de um profissional especia-
lizado. Uma boa academia é
aquela que dispõe desses
profissionais, que vão orien-
tar quanto aos exercícios
indicados, a roupa corre-
ta, os cuidados com ali-
mentação e hidratação,
antes e depois, e toda
uma série de coisas que
colaboram para melhores
resultados. Para pessoas
com restrições à prática de alguns
exercícios, ou que necessitem de acom-
panhamento mais rigoroso, clínicas médicas e
de fisioterapia também já oferecem programas
específicos.
E não existe desculpa para a inércia. Se o
problema for não gostar de academia, a dica é
praticar esportes ou danças: vôlei, tênis, fute-
bol, basquete, natação, dança de salão, jazz,
ballet. E se faltou o dinheiro da academia, o
jeito é improvisar. Trocar o elevador pela escada,
ir andando para o trabalho. Aliás, caminhar, em
Governador Valadares, é praticamente um pra-
zer. Não faltam belas – e planas – paisagens,
para praticar exercício ao ar livre. O importante
é se mexer. Exercícios trazem melhorias no
corpo e na saúde, mas também trazem bem-
estar mental.
Fugir do estresse, levar a vida com calma e
leveza também são poderosos aliados de quem
quer cultivar a famosa “beleza que vem de
dentro”. A pergunta que não quer calar, no en-
tanto, é: em meio a tantos afazeres e preocu-
pações diárias, como fazer isso? Se não dá para
abstrair os problemas, o jeito é dar a eles uma
companhia agradável, ter um olhar (enquanto
caminha na orla da Ilha, por exemplo), para os
detalhes simples da vida, o encanto natural e
gratuito de um pôr-do-sol, uma lua cheia, uma
chuva forte. Gentileza na convivência diária, seja
com as pessoas próximas, seja com aquelas
pelas quais passamos rapidamente, também é
uma arma poderosa. E que costuma ser conta-
giante.
Saúde é o que interessa
A belezaem coresToda ou quase toda mulher reconhece
o poder de um bom make-up. Seja no
dia-a-dia, no trabalho, ou numa festa,
estar com uma boa maquiagem é o primeiro
passo para uma mulher se sentir bonita. É
claro que a quantidade de maquiagem, a cor
do batom, o uso de brilhos, a ousadia ou a
discrição vão variar de acordo com o local,
o evento, o horário, o traje usado. Mas al-
gumas dicas sobre tons e cores valem para
qualquer ocasião.
Os maquiadores trabalham com dois
padrões para classificar os muitos tons de
pele. A pele Dourada é aquela que se bron-
zeia facilmente e não fica vermelha com
freqüência. As cores de maquiagem que
mais combinam são marfim, bege, marrom,
De “dentro pra fora” a beleza vem
assim, e é a responsável pelo brilho
especial de um sorriso, por aquele
“quê” impossível de definir, que não está
nos traços do rosto ou no shape do corpo,
mas torna as pessoas mais bonitas. O nome
disso é charme, um galicismo que criou este
sinônimo imperfeito para a bela palavra en-
cantamento.
Ser charmoso e encantador é muito bom,
ser saudável é o que há de melhor na vida,
mas em muitos momentos, naqueles em que
a auto-estima praticamente pede para ser
chacoalhada, não tem conversa. Cuidar da
Corpoem evidência
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dourado, terra, laranja e vermelho. A pele Pra-
teada é aquela pele clara, que logo se queima
e fica vermelha sob o sol. As cores de maquia-
gem que mais combinam são azul, prata, rosa,
vinho, fúcsia, berinjela. Após identificar se a
sua pele é dourada ou prateada, identifique se
o seu tom de pele é claro, médio ou escuro.
Isso é essencial para escolher o corretivo, a
base e o pó. E aqui vão algumas dicas preciosas
para a escolha e utilização destes produtos:
Corretivo – usado para esconder espinhas,
olheiras e manchas, deve ser um pouco mais
claro que o tom da pele. Já a base e o pó devem
ter o mesmo tom, da cor exata ou mais aproxi-
mada da pele.
Sombra – as cores claras iluminam o olhar,
e as escuras dão profundidade. Tons mais es-
curos nos cantos externos realçam os olhos.
Rímel – pode ser chato de aplicar para
quem não tem muita habilidade, mas é funda-
mental para dar o acabamento à maquiagem.
Para o dia, basta uma camada. Na noite, várias,
mas sempre mantendo o cuidado para não
“emplastar” os cílios, que, na tendência atual,
estão cada vez mais longos, nem que seja com
o auxílio dos velhos e bons postiços.
Batom – se os olhos já estão bem marca-
dos, o batom precisa ser mais discreto, apenas
para dar um brilho aos
lábios. Neste caso, os
gloss são as melhores
opções. Aliás, um bom
gloss é item básico, mais
que necessário, na bolsa
de qualquer mulher, a
partir da adolescência. Já
os batons vermelhos,
poderosos, combinam mais com a noite, ou
com aqueles momentos de ousadia, mas de-
vem brilhar sozinhos, exigindo olhos discretos,
apenas delineados, para a maquiagem não
ficar carregada demais.
beleza exterior faz parte sim. Quem vive descon-
tente com o seu corpo não consegue ver a
própria beleza. A harmonia do corpo depende
de vários fatores: genética, cuidados com a
alimentação, com a higiene, bom vestuário,
prática de esportes, e por que não tratamentos
estéticos e cirurgias plásticas?
Opções não faltam. A tecnologia, a cosme-
cêutica e a medicina, colocadas a serviço da
beleza, desenvolvem técnicas e produtos fan-
tásticos para redução de medidas, rejuvenesci-
mento, clareamento de pele, eliminação de
pêlos e toda uma gama de coisas que há algum
tempo só existiam no imaginário feminino. Bo-
tox, peeling, drenagem linfática, estimulação
elétrica, massagens, lipoaspiração, lipoescultu-
ra, silicone, e mais um tanto de novidades que
surgem a cada dia. Então, o que fazer?
Nessa hora, duas coisas são essenciais
para não cair em “barca furada”. A primeira é
procurar profissionais gabaritados e éticos. Um
bom médico, fisioterapeuta ou esteticista, sa-
berá indicar o tratamento ou técnica correto para
cada caso, dentro de suas qualificações e com-
petências. Também é preciso ter clareza sobre
qual o resultado desejado. Quem não sabe o
que quer não consegue ser bem orientado, e
experimentar tratamentos por modismos pode
acabar sendo uma experiência frustrante.
Afinal, milagre não existe. Toda transforma-
ção estética é resultado de muito esforço, dis-
ciplina, dedicação, uma boa dose de sacrifício,
e o acompanhamento profissional adequado. É
preciso ter consciência também. De nada adian-
ta ficar horas na academia e depois se acabar
de tanto comer. Fechar a boca e ficar no ócio
também não é o ideal. Combinar todas essas
práticas saudáveis com as muitas variáveis que
o avanço em tecnologia, medicina, fisioterapia
e estética oferecem é tarefa que exige respon-
sabilidade e comprometimento de ambas as
partes. Mas quando isso acontece, não há como
questionar os resultados. Fica tudo, literalmen-
te, uma beleza.
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ReceitaBife com Pimenta e Limão
INGrEDIENTES
450g de filé mignon
¼ xícara de chá de pimenta com limão
2 colheres de chá de óleo de açafroa
2 colheres de chá de manteiga
1 xícara de chá de Molho de Cogumelo e Xerez
1/3 xícara de chá de coalhada
mODO DE PrEPArO
Retire todo o excesso de gordura da carne
e corte em bife. Passe cada bife na pimenta
com limão.
Numa frigideira grande aqueça o óleo
com a manteiga e frite o bife até o ponto
desejado.
Enquanto frita o bife, leve o molho ao fogo
numa panela. Junte a coalhada.
Quando os bifes estiverem prontos, coloque
nos pratos em que vai servir, despeje o
molho por cima e sirva.
Bom apetite!
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