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Escola: Escola E.B 2,3 de Vila Caiz

Disciplina: História

A Revolução Agrícola e o Arranque da Revolução

Industrial

Trabalho Elaborado por:

Sara Teixeira nº19 8ºB

Introdução

Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de História quando

começamos a estudar o tema “A Revolução Agrícola e o Arranque da

Revolução Industrial”, com os seguintes objectivos:

Estudar um pouco mais a revolução agrícola;

Conhecer melhor todos os processos da nova agricultura;

Estudar a revolução demográfica;

Saber melhor sobre a revolução industrial em Inglaterra.

Este trabalho tem como objectivo esclarecer muito mais as dúvidas e

aprofundar os meus conhecimentos.

A Revolução Industrial e Agrícola

A revolução Industrial consistiu num conjunto de mudanças tecnológicas,

que tiveram um grande impacto no processo produtivo tanto a nível

económico, como social.

Esta Revolução Industrial inglesa foi precedida por uma revolução na

agricultura, onde se verificou que nos campos ingleses surgiram importantes

alterações na estrutura das propriedades e nas técnicas agrícolas.

A nobreza rural inglesa alargou as suas propriedades, anexando terrenos

baldios e comprando a preços baixos terras que pertenciam a pequenos

proprietários, este foi um dos factores da revolução.

Os processos da agricultura

Nas terras cercadas, os grandes senhores optaram por técnicas

melhoradas e novidades agrícolas, onde se destacaram alguns processos:

O alargamento da área utilizada para o cultivo e a criação de gado;

A introdução de novas culturas (tais como a beterraba e a batata);

A prática de afolhamento quadrienal;

Selecção de sementes e cruzamento de raças de gado (bois,

carneiros);

Melhoria da qualidade do solo e a utilização de máquinas.

Importância da revolução agrícola

Em consequência dos processos técnicos verificados na agricultura ,

aumentou a produção de cereais, de carne e de lã. Esta revolução proporcionou

alguns capitais que foram aplicados noutros sectores, em especial na indústria ,

e também facilitou o aumento da população.

Também se registaram transformações de tal modo profundas que

alteraram o regime de propriedade, as técnicas e o nível de produtividade. A

revolução agrícola possibilitou a duplicação da produtividade e uma grande

abundância de alimentos, existiu um aumento na população e as cidades

cresceram .

A revolução demográfica

Entre 1750 e 1850 a população inglesa aumentou significativamente ,

mas para tal crescimento a revolução demográfica contribuiu com vários

factores, tais como:

A melhoria da alimentação;

Melhores condições de habitação;

Melhores condições de saneamento e de limpeza das ruas.

A melhoria na alimentação da população foi devido ao aumento da

produção agrícola.

O aumento da população foi acompanhado por outras alterações, a

população tornou-se mais jovem, devido ao número de nascimentos, mas por

outro lado existiu uma esperança média de vida mais elevada.

O aumento da taxa de natalidade deve-se sobretudo ao aumento da taxa

de nupcialidade, devido á idade média do casamento em Inglaterra , pois

passaria dos 27 anos para os 23 anos, e um século mais tarde passa para os

20 anos.

A tudo isto também podemos acrescentar a evolução da medicina e da

farmácia não sendo como as conhecemos hoje.

O crescimento demográfico tem muito a ver com o crescimento

económico pois para além dos casamentos serem mais cedo, também as

pessoas passam a ter maior poder de compra e a procurar bens industriais,

pois os salários passaram a ser mais altos, e mais estáveis, assim como o

próprio trabalho, e passaram a estar mais bem alimentados o que contribuiu

sem dúvida para a redução da taxa de Mortalidade.

A revolução industrial em Inglaterra

A Revolução Industrial teve início no século XVIII, em Inglaterra, com a

mudança na mecanização dos sistemas de produção. A burguesia industrial,

ambicionava maiores lucros, menores custos na produção e mais acelerada, foi

em busca de alternativas para melhorar a produção de mercadorias.

Os sectores de arranque

A Inglaterra teve uma espectacular mudança na indústria, especialmente

em dois sectores:

Na indústria têxtil, onde passou a ser mecanizada, e começou-se a

produzir em maiores quantidades de tecidos.

Na indústria metalúrgica, que se desenvolveu devido á abundância de

carvão de pedra (hulha) e de ferro.

Estas mudanças teve consequências nas belas paisagens verdes de

Inglaterra, onde com o passar do tempo surgiu uma Inglaterra negra, devido ás

metalúrgicas.

As condições de desenvolvimento

Os factores que contribuíram para esta revolução foram vários,

mas existiram alguns que se destacaram:

A abundância de matérias-primas (ex: lã, ferro, carvão e

algodão);

Numerosa mão-de-obra (devido ao aumento da população e da

migração);

Vias de comunicação favoráveis (devido á construção de canais

e estradas e ainda de portos de mar);

Existência de capitais (devido á produção agrícola e ao

comércio internacional).

Os capitais foram aplicados nas minas, fábricas e vias de

comunicação.

Conclusão

Com este trabalho conclui que com a revolução industrial tanto a indústria

têxtil como a industria metalúrgica tiveram uma grande evolução, em que a

burguesia industrial, ansiava por maiores lucros, menores custos e produção

acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias.

Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior

demanda de produtos e mercadorias.

Também na agricultura houve avanços bastante significativos, onde se

registaram transformações de tal modo profundas que alteraram o regime de

propriedade, as técnicas e o nível de produtividade. A revolução agrícola

possibilitou a duplicação da produtividade e uma grande abundância de

alimentos, existiu um aumento na população e as cidades cresceram .

F i m

Sara Teixeira