Romantismo
RomantismoVisão GeralVisão Geral
O Romantismo foi a primeira escola a romper com a estética clássica.
O Homem com Luva - Ticiano
O Desesperado - Coubert
Romantismo
Romantismo
Era Medieval Era Clássica Romantismo
1ª época 2ª época Classicismo Barroco Arcadismo
Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Romantismo
Estética Clássica
Classe dominante: nobreza
As obras clássicas são povoa-das por deuses, soberanos, nobres, seres superiores, capazes de ações incomuns e maravilhosas. Os heróis clás-sicos geralmente pertencem a um mundo bem diferente do cotidiano.
Estética Romântica
Classe dominante: burguesia
As obras românticas são habi-tadas por mortais comuns. São jovens de classe média ou popular, que amam, odeiam, lutam para subir na vida. Os hérois romanescos podem ser até deficientes físicos, margi-nais, doentes, viciados, bem reais.
Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Romantismo
Estética Clássica
Condicionamento e objetivismo
O escritor clássico segue pa-drões preestabelecidos: formas e temas tradicionais do gênero lírico, forma fixa na epópeia, heróis que representam valores sociais (Ulisses, Aquiles, Enéias etc.). Além disso, busca um elevado teor de verossimilhança. Procura o caráter universal, válido em qualquer tempo.
Estética Romântica
Liberdade de criação e subjetivismo
O escritor romântico recusa formas poéticas, usa o verso livre, adota heróis grandiosos, geral-mente personagens históricas que foram, de algum modo, infelizes: vida trágica, amantes recusados, patriotas exilados (Dante, Tasso, Camões). Não há obediência à harmonia de formas. O disforme e o feio também podem ser artísticos. A concepção de beleza é relativa.
Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Romantismo
Estética Clássica
Primado da razão
A obra resulta de uma cons-trução por equilíbrio entre as partes, pela moderação, pela racionalidade, pela coerência interna. Há um policiamento do texto, evitando excessos ou inconveniências.
Estética Romântica
Primado do sentimento
A obra resulta da imaginação, da fantasia. Exaltam-se os sentidos, e tudo o que é pro-vocado pelo impulso é per-mitido. Supervalorizam-se o amor, a virgindade, o senti-mento nostálgico, o saudosis-mo, a melancolia, o sonho.
Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Romantismo
Estética Clássica
Contemporaneidade
Representação da vida contemporânea à época do autor. A recorrência ao passado serve somente para captação de modelos, como os da arte greco-romana.
Estética Romântica
Historicismo
Evasão no tempo, remetendo à Idade Média, berço das nações européias (medievalis-mo), ou evasão no espaço, para regiões selvagens, de povos não contaminados pela civilização.
Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Romantismo
Estética Clássica
Otimismo
Concepção tão idealizada da realidade que sempre apre-senta o seu lado bom e prazeroso. Mesmo quando critica a sociedade, o objetivo do autor clássico é corrigir seus defeitos. Há um efeito moralizante na obra.
Estética Romântica
Pessimismo
A impossibilidade de realizar o sonho absoluto do “eu” gera a melancolia, a angústia, a busca da solidão, a inquietu-de, o desespero, a frustração, que levam às vezes ao suicídio, refletindo a evasão na morte, solução definitiva para o mal-do-século.
Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Romantismo
Estética Clássica
Culto ao real
Um dos princípios fundamen-tais da estética clássica é a verossimilhança. As ações inventadas são tão vincula-das ao real que é possível dar crédito a elas. Mesmo quando há episódios mitoló-gicos, os mitos têm caracterís-ticas humanas.
Estética Romântica
Culto ao fantástico
O mundo romântico abre-se com facilidade para o misté-rio, para o sobrenatural. Re-presenta com freqüência o sonho, a imaginação. O que acontece na obra é impossível de ocorrer na realidade, pois é fruto de pura fantasia: não carece de fundamentação lógica, do uso da razão.
Quadro Contrastivo das Literaturas Clássica e Romântica.
Romantismo
Romantismo
Estética Clássica
Culto à cultura
O escritor clássico tem apreço à tradição cultural, dela rece-bendo os modelos e as moti-vações para produzir. Ali-menta-se do passado e dos padrões culturais do prese-nte, valorizando a ideologia vigente.
Estética Romântica
Culto à natureza
O escritor romântico é fascinado pela natureza. É atraído pela força da paisagem: altas montanhas, florestas, riachos, pássaros. Privilegia o natural e o puro (veja-se a idealização do índio)
Romantismo
Romantismo
“Bom tempo foi o d’outrora Quando o reino era cristão, Quando nas guerras de mouros Era o rei nosso pendão.
Dava o rei uma batalha, Deus lhe acudia do céu; Quantas terras que ganhava Dava ao Senhor que lhas deu, E só em fazer mosteiros Gastava muito do seu.”
Ao romper com os clássicos, o Romantismo retoma alguns aspectos da Idade Média.
I – Embevecimento diante das maravilhas do cristianismo.
Romantismo
Romantismo Ainda da Idade Média, o Romantismo
colhe o culto ao mistério, ao Sobrenatural.
“Quem és tu, quem és tu, vulto gracioso, Que te elevas da noite na orvalhada? Tens a face nas sombras mergulhada... Sobre as névoas te libras vaporoso...
Baixas do céu num vôo harmonioso!... Quem és tu, bela e branca desposada? Da laranjeira em flor a flor nevada Cerca-te a fronte, ó ser misterioso!...
Onde nos vimos nós? És d’outra esfera? És o ser que eu busquei do sul ao norte... Por quem meu peito em sonhos desespera?
Quem és tu? Quem és tu? – É minha sorte! És talvez o ideal que est’alma espera! És a glória talvez! Talvez a morte!...
Romantismo
Romantismo Recriação do mito do “Cavaleiro Andante” e
do Ambiente Feudal.
Ex: O Guarani
Casa do Paquequer
D. Antônio de Mariz
Aventureiros
Vassalagem
de Armas
Familiares
Vassalagem Familiar
Cecília
Peri
Romantismo
Romantismo O Romantismo e o lIuminismo.
Meu canto de morte,Guerreiros ouvi:Sou filho das selvas,Nas selvas cresci;Guerreiros, descendoDa tribo tupi.
Da tribo pujante,Que agora anda errantePor fado inconstante,Guerreiros, nasci:Sou bravo, sou forte,sou filho do Norte;Meu canto de morte,Guerreiros, ouvi.
Mesmo rejeitando o racionalismo, o Romantismo colhe do Movimento Iluminista, sobretudo Rousseau, o mito do Bom Selvagem, que é configurado no índio de Gonçalves Dias e
Alencar.
Romantismo
Romantismo
VAGABUNDO
“Eu durmo e vivo ao sol como um cigano, Fumando meu cigarro vaporoso; Nas noites de verão namoro estrelas; Sou pobre, sou mendigo e sou ditoso!
Ando roto, sem bolsos nem dinheiro; Mas tenho na viola uma riqueza: Canto à lua de noite serenatas, E quem vive de amor não tem pobreza. [...] Tenho por palácio as longas ruas; Passeio a gosto e durmo sem temores; Quando bebo, sou rei como um poeta, E o vinho faz sonhar com os amores.”
O Romantismo é o intérprete do valores burgueses.
“Quebraram-se as cadeias, é livre a terra inteira,A humanidade marcha com a Bíblia por bandeira;São livres os escravos... quero empunhar a lira,Quero que est’alma ardente um canto audaz desfira,Quero enlaçar meu hino aos murmúrios dos ventos,As harpas das estrelas, ao mar, aos elementos!”
(“O Vidente”, Castro Alves)
A Revolução Francesa põe em ascensão a burguesia que consagra o ideal de liberdade – coletiva e individual –
atitude que marca fortemente o Romantismo.
Origem e Expansão ALEMANHA INGLATERRA
FRANÇA
PORTUGAL
BRASIL
REALIDADE HISTÓRICO-CULTURAL
* A VINDA DA FAMÍLIA REAL
* A INDEPENDÊNCIA DO ...BRASIL
* A CRIAÇÃO DE FACULDADES
* O SURGIMENTO DO PÚBLICO LEITOR
ROMANTISMO NO BRASIL (1836-1881)
OBRA INAUGURAL
“SUSPIROS POÉTICOS E SAUDADES”
(GONÇALVES DE MAGALHÃES)
CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
* O ÍNDIO
* A LINGUAGEM
* A NATUREZA
* SUBJETIVISMO
Saiba que é o coração quem fala e suspira
quando a mão escreve – é o coração
quem manda. (Musset)
Síntese das Características
* Liberdade de criação de imaginação de ..expressão.
Perfumada visão romper a nuvem,
Sentar-se junto a mim, nas minhas pálpebras
O alento fresco e leve como a vida
Passar delicioso...que delírios !
Síntese das Características
• Idealização do mundo, do herói e da ..mulher.
Beijar a luz de Deus; nos teus suspiros
Sentir as virações do paraíso
E a teus pés, de joelhos, crer ainda
Que não mente o amor que um anjo inspira,
Que eu posso na tu’alma ser ditoso.
Beijar-te nos cabelos soluçando
E no teu seio ser feliz morrendo!
Síntese das Características
Síntese das Características
• Valorização da natureza.
• EscapismoEu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto o poento caminheiro
-Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro.
.........................................................................
Oh! Que saudades que eu tenhio
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Síntese das Características
• IlogismoEnfim te vejo ! Enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te
Que não cessei de querer-te
Pesar de quanto sofri.
Muito penei! Cruas ânias,
Dos teus olhos afastado,
Houveram-me acabrunhado,
A não lembrar-me de ti !
Síntese das Características
As Gerações
de PoetasRom
ânticos
As Gerações
de PoetasRom
ânticos
Romantismo
Romantismo 1ª Geração
I - Denominação: Nacional-Indianista.
II - Características:
* Mitificação
* Xenofobia* Panteísmo* Religiosidade* Medievalismo
Da PátriaDo Índio
Romantismo – 1ª Geração
Romantismo – 1ª Geração Gonçalves Dias
Poesia:* Primeiros Cantos* Segundos Cantos* Sextilhas de Frei Antão* Últimos Cantos* Os Timbiras Teatro: * Beatriz Cenci* Leonor MendonçaTemática: * Nacionalismo, Indianismo, Panteísmo, Lirismo Amoroso
Romantismo – 1ª Geração
Romantismo – 1ª Geração Poesia Nacionalista
Canção do ExílioMinha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá:As aves que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá
Nosso céu tem mais estrelas,Nossas várzeas têm mais flores,Nossos bosques têm mais vida,Nossa vida mais amores.
Em cismar sozinho à noite,Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá
Minha terra tem primores,Que tais não encontro eu cá;Em cismar – sozinho à noite –Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,Sem que eu volte para lá;Sem que desfrute os primoresQue não encontro por cá;Sem qu’inda aviste as palmeirasOnde canta o Sábia.
Romantismo – 1ª Geração
Romantismo – 1ª Geração Poesia Indianista
No meio das tabas de amenos verdores,Cercados de troncos – coberto de flores,Alteiam-se os tetos d’altiva nação;São muitos seus filhos, nos ânimos fortes,Temíveis na guerra, que em densas coortesAssombram das matas a imensa extensão.
São rudos, severos, sedentos de glória,Já prélios incitam, já cantam vitória,Já meigos atendem à voz do cantor:São todos Timbiras, guerreiros valentes!Seu nome lá voa na boca das gentes,Condão dos prodígios, de glória e terror!
Romantismo – 1ª Geração
Romantismo – 1ª Geração Poesia Lírico-Amorosa
Enfim te vejo! – enfim posso,Curvado a teus pés, dizer-teQue não cessei de querer-tePesar de quanto sofri.Muito pensei! Cruas ânsias,Dos teus olhos afastado,Houveram-me acabrunhado,A não lembrar-me de ti!............................................
Louco, aflito, a saciar-meD’agravar minha ferida,Tomou-me tédio da vida,Passos da morte senti;Mas quase no passo extremo,No último arcar da esperança,Tu me vieste à lembrança:Quis viver mais e vivi!
Romantismo
Romantismo 2ª Geração
I - Denominação: * Ultra-Romantismo* Byronismo* Mal-do-Século
II - Características:
* Sentimentalismo
* Escapismo
III - Influências:
MelancoliaTédioNiilismo
SonhoSolidãoMorte
ByronGoethe
Romantismo – 2ª Geração
Romantismo – 2ª Geração Álvares de Azevedo
Poesia:* Lira dos Vinte Anos* Conde LopoConto: * Noite na Taverna Teatro: * Macário
Temas:
FantasiaSonhoMorte
IdealizaçãoSensualidade
MacabrosFantásticos
Evasão
Amor
Góticos
Romantismo – 1ª Geração
Romantismo – 1ª Geração Poesia de Escapismo
Eu deixo a vida como deixa o tédioDo deserto, o poento caminhoneiroComo as horas, de um longo pesadeloQue se desfaz ao dobre de um sineiro;
Como o desterro de minh’alma errante,Onde fogo insensato a consumia:Só levo uma saudade – é desses tempos temposQue amorosa ilusão embelecia.
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,Se um suspiro nos seios treme ainda,É pela virgem que sonhei... que nuncaAos lábios, me encostou a face linda!
Só tu à mocidade sonhadoraDo pálido poeta deste flores...Se viveu, foi por ti! e de esperançaDe na vida gozar de teus amores
(...)
Descansem o meu leito solitárioNa floresta dos homens esquecida,À sombra de uma cruz, e escrevam nela:- Foi poeta - sonhou – e amou a vida.
Só levo uma saudade – é dessas sombrasQue eu sentia velar nas noites minhas...De ti, ó minha mãe! pobre coitadaQue por minha tristeza te definhas!
De meu pai... de meus únicos amigos,Poucos – bem poucos – e que não zombavamQuando, em noites de febre endoidecido,Minhas pálidas crenças duvidavam.
Romantismo – 2ª Geração
Romantismo – 2ª Geração Poesia Gótica
Poetas! amanhã ao meu cadáverMinha tripa cortai mais sonorosa!...Façam dela uma corda e cantem nelaOs amores da vida esperançosa!
Cavaleiro das armas escuras,Onde vais pelas trevas impurasCom a espada sangüenta na mão?Por que brilham teus olhos ardentesE gemidos nos lábios frementesVertem fogo do teu coração?
Cavaleiro, quem és? o remorso?Do corcel te debruças no dorso...E galopas do vale através...Oh! da estrada acordando as poeirasNão escutas gritar as caveirasE morder-te o phantasma os pés?
Poesia Irônica
Romantismo
Romantismo 3ª Geração
I - Denominação: * Geração Hugoana* Geração Condoreira
II - Temas:
III - Contexto:
IV - Influências:
Lutas Abolicionistas
Lutas Republicanas
Victor Hugo
SociaisPolíticosHumanitários
Romantismo – 3ª Geração
Romantismo – 3ª Geração Castro Alves
Poesia:* Espumas Flutuantes* Os Escravos* A Cachoeira de Paulo Afonso
Teatro: * Gonzaga ou A Revolução de Minas
Temas: * Abolicionismo* Liberalismo* Lirismo Amoroso* Escapismo
Romantismo – 3ª Geração
Romantismo – 3ª GeraçãoEra um sonho dantesco... O
tombadilhoQue das luzernas avermelha o brilho,Em Sangue a se banhar.Tinir de ferros... Estalar do açoite...Legiões de homens negros como a noite,Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetasMagras crianças, cujas bocas pretasRega o sangue das mães:Outras, moças... Mas nuas, espantadas,No turbilhão de espectros arrastadas,Em ânsia e mágoa vãs.
E ri-se a orquestra, irónica, estridente...E da ronda fantástica a serpenteFaz doidas espirais...Se o velho arqueja... se no chão resvala,Ouvem-se gritos... o chicote estala.E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,A multidão faminta cambaleia,E chora e dança ali!
Romantismo – 3ª Geração
Romantismo – 3ª Geração
Uma noite, eu me lembro... Ela dormiaNuma rede encostada molemente...Quase aberto o roupão... solto o cabeloE o pé descalço no tapete rente.
‘Stava aberta a janela. Um cheiro agresteExalavam as silvas da campina...E ao longe, num pedaço do horizonte,Via-se a noite plácida e divina.
De um jasmineiro os galhos encurvados,Indiscretos entravam pela sala,E de leve oscilando ao tom das auras,Iam na face trémulos – beijá-la.
Adormecida
Romantismo – 3ª Geração
Romantismo – 3ª Geração
O séc’lo é grande... No espaçoHá um drama de treva e luzComo o Cristo – a liberdadeSangra no poste da cruzUm corvo escuro, anegrado,Das asas d’águia dos céus...Arquejam peitos e frontes...Nos lábios dos horizontesHá um riso de luz... É Deus.
O Século
Romantismo – 3ª Geração
Romantismo – 3ª Geração
Morrer... quanto este mundo é um paraíso,E a alma um cisne de douradas plumas:Não! o seio da amante é um lago virgem...Quero boiar à tona das espumas.Vem! formosa mulher – camélia pálida,Que banharam de pranto as alvoradas.Minh’alma é a borboleta, que espanejaO pó das asas lúcidas, douradas...E a mesma voz repete-me terrível,Com gargalhar sarcástico: - impossível!
Mocidade e Morte
Romantismo – 3ª Geração
Romantismo – 3ª Geração
Boa-noite, Maria! Eu vou-me embora.A lua nas janelas bate em cheio.Boa-noite, Maria! É tarde... É tarde...Não me apertes assim contra teu seio.
Boa-noite!... E tu dizes – Boa-noite.Mas não digas assim por entre beijos...Mas não mo digas descobrindo o peito,– Mar de amor onde vagam meus desejos.
Boa-Noite