FACULDADES NORDESTE – FANOR
PROFESSOR: Paulo Ernesto Serpa
Jornalismo
Márcia Rodrigues de Moraes Rêgo
2010
que esteve dez dias á deriva
numa balsa, sem comer nem
beber, que foi proclamado herói
da pátria, beijado pelas rainhas
da beleza, enriquecido pela
publicidade, e logo abandonado
pelo governo. e esquecido para
sempre.
RELATO DE UM NÁUFRAGO
PERFIL DO AUTOR
Gabriel José García Márquez nasceu em 1928, na Colômbia.
Em 1982, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Publicou livros de ficção, memória, reportagem.
O escritor vive em Cuba, lutando contra o Câncer. Ano passado, se aposentou e não pretende escrever Livros.
Gabriel García Márquez
Principais obras de Gabriel Garcia Márquez:
Relato de um náufrago.Ninguém escreve ao coronel.
Cem anos de solidão.Crônica de uma morte anunciada.
O amor nos tempos de cólera.
CARACTERÍSTICAS DO LIVRO
Autor: Gabriel García Márquez
Editora: Record
Páginas: 134
Publicação : 2009
Edição: 35º
Local: Rio de Janeiro / São Paulo
Idioma: Português
Titulo Original: Relato de un. naufrago
Idioma Original: Espanhol
Tradutor: Remy Gorga Filho
OBJETIVO
O presente trabalho pretende contribuir para a
discussão a respeito do livro Relato de um Náufrago: que
aborda as reportagens publicadas no jornal El
Espectador, de Bogotá, em Fevereiro de 1955, a história
real de um marinheiro que conseguiu sobreviver a um
acidente ocorrido com um destróier colombiano.
Essa é a questão que direciona as breves reflexões
presentes neste trabalho.
SÍNTESE DO LIVRO
O autor Gabriel Garcia Márquez pretende mostrar
em seu livro Relato de um Náufrago o caso real de
naufrágio, em que o personagem principal passa por
diversas adversidades em luta pela sobrevivência no mar
do Caribe.
Ele faz questionamentos para descobrir o que
realmente aconteceu em alto mar durante os dez dias que
Velasco ficou na balsa, quais foram as versões da história
e o impacto que teve sobre as contradições militares da
época.
METODOLOGIA
Para a elaboração deste trabalho foi levado
em consideração as informações do livro Relato de
um Náufrago, e foram realizadas pesquisas em
sites que abordam sobre este tema com objetivo
de aprimorar meus conhecimentos para dar maior
credibilidade na preparação desse trabalho.
INTRODUÇÃO
O Livro Relato de um Náufrago de Gabriel
Garcia Marquez é uma narrativa, de uma série de
entrevistas que o autor faz para o único
sobrevivente, em uma tripulação de oito membros,
que caiu na água do contratorpedeiro da Marinha
colombiana "Caldas“. Essa história conta as suas
experiências durante 10 dias que esteve no mar
em uma jangada sem comida e água.
OS CAPÍTULOS1. A história desta história................................................................................03
2. Como eram meus companheiros mortos no mar,........................................13
3. Meus últimos minutos a bordo do “barco lobo”,...........................................21
4. Vendo quatro dos meus companheiros se afogarem,........ ....................... 31
5. Minha primeira noite só no Caribe,..............................................................39
6. Tive um companheiro na balsa,.......................................... ........................49
7. Um barco de resgate uma ilha de canibais,............................................... 57
8. Os desesperados recursos de um faminto,.................................................67
9. Minha luta com os tubarões por um peixe,..................................................75
10. Começa a mudar a cor da água, ................................................................85
11. Perdidas as esperanças... Até á morte,.......................................................93
12. No 10º dia, outra alucinação: a terra,.........................................................101
13. Uma ressurreição em terra estranha,.........................................................109
14. Seiscentos homens me conduzem a San Juan,.........................................119
15. Meu heroísmo consistiu em não me deixar morrer,....................................129
RESUMO DO LIVRO
“Relato de um Naúfrago” de Gabriel Garcia
Márquez retrata o tópico “A História desta História”
em que o autor faz uma narrativa sobre a
reportagem feita de Luís Alexandre Velasco, que
esteve dez dias à deriva numa balsa, sem comida e
sem água, no mar Caribe.
O autor era um jornalista que ouviu o relato do
marinheiro e escreveu-o no seu jornal El
Espectador, a história real em catorze capítulos.
A morte dos sete marinheiros e o naufrágio de
Luís Alexandre Velasco virou um escândalo onde
se descobriu que não houve tempestade nenhuma
e que o motivo do acidente foi o excesso de carga
de contrabando ilegal que o navio Colombiano
levava, não tendo resistido ao golpe do mar.
O relato da aventura transformou-se em
denúncia política causando no país um grande
alvoroço, o que viria custar a glória e a carreira
ao náufrago e levar o repórter ao exílio.
CAPÍTULO 1
Como eram meus companheiros mortos no mar
Luís Alexandre Velasco, em 22 de
Fevereiro de 1955 voltaria a Colômbia com os oito
tripulantes do navio destróier que estava nos Estados
Unidos, passaria oito meses para consertar o navio
Caldas que chegaria em Cartagena. Ele iria ao cinema
com a namorada assistir o filme O “Motim do Caine” e
se reunir com amigos. Seu melhor amigo era Luís
Rengifo que falava inglês, casado com uma
dominicana.
CAPÍTULO 2 Meus últimos minutos a bordo do
“ barco lobo”
Em 26 de Fevereiro, no golfo do México Luís
Alexandre Velasco, teve maus pressentimentos, mas
não contou ao Luís Rengifo, os motivos pelos quais não
haveria menor perigo de que ocorresse ao Caldas um
acidente no Caribe, porque era um barco lobo, que
estava suspenso no ar, afundando com a carga em que
Velasco, se apoiava. Então, percebeu que havia caído
na água.
CAPÍTULO 3Vendo dos quatros dos meus companheiros se afogarem
O destróier foi localizado a 200 metros de
distância. Luís Alexandre, viu então, três dos seus
companheiros ao redor da balsa, tentando alcançá-la.
Eduardo Castillo, foi agarrando o pescoço de Júlio
Amador e Ramón Hérrera desapareceu no mar, como
Caraballo e Castillo. Velasco, pensou que vinham
resgatar-lhe logo, estava com o joelho machucado e
queria fazer seu inventário.
CAPÍTULO 4Minha primeira noite só no caribe
A balsa estava avançado, para costa ou para o
interior do Caribe, pensou que durante uma hora
notariam a sua ausência e enviariam helicópteros e
aviões para resgatar-lhe. Começou fazer sinais,
esperando que o avião se aproximasse, vindo
diretamente para a balsa. Levantou o braço e começou
agitar a camisa, ouvindo por cima o barulho das ondas e
o ruído dos motores.
CAPÍTULO 5Tive um companheiro na balsa
Era um avião preto onde apareceu um homem
olhando o mar com um binóculo. Pensou que eles
estavam em direção ao Caribe mas estava indo para o
Panamá. Ao amanhecer, viu a barbatana de um tubarão
que deslizava ao longo da borda e também, o fantasma
Jaime Manjarrés, marinheiro morto, que surgiu num
delírio de sede, fome, queimaduras solares, junto com
uma mesa farta de frutas e ovos.
CAPÍTULO 6“Um barco de resgate e uma ilha de
canibais”
Luís Alexandre, viu um barco e começou a gritar
desesperadamente mas o barco desapareceu. Pela
manhã, tentou desviar da direção da balsa, pois estava
com medo de chegar a uma ilha habitada por canibais.
Estava perdendo a noção de tempo e de direção, tinha a
sensação que não podia mas com o seu corpo. Então,
resolveu comer sete gaivotas em um ato de desespero.
CAPÍTULO 7Os desesperados recursos de um
faminto
Velasco, estava desesperado e a rota por onde a
balsa navegava não era de nenhum navio. Estava com
fome, resolveu mastigar as tiras da borracha de sapato
mas não tinha como cortá-las, então lembrou e comeu
cartões de papelão, de uma loja de Móbile, que estavam
em seu bolso e ainda, disputou um peixe com um
tubarão.
CAPÍTULO 8Minha luta com os tubarões por um
peixe
Ele pegou alguns peixes que acabaram lhe
mordendo os dedos onde atraiu vários tubarões ao
redor da jangada. Começou a ser perseguido pelo
tubarão e um dos peixes saltou para dentro da
balsa, ele golpeou o peixe e lutou contra o tubarão
que veio feroz despedaçou e engoliu a metade do
remo.
CAPÍTULO 9Começa a mudar a cor da aguá
Agora ele só tinha dois remos que seriam
úteis e sabia que se continuasse lutando contra o
tubarão perderia a batalha. De repente, a onda forte,
virou o barco, tinha engolido água do mar, que não
era azul, mas verde-escura. A mudança na cor da
água e a abundância de gaivotas seria para ele ficar
acordado para descobrir as primeiras luzes da costa.
CAPÍTULO 10Perdidas as esperanças... Até a morte.
Por mais que a balsa andasse, era impossível
chegar á praia antes do anoitecer, já que ainda não havia
aparecido, de nenhum lado, os perfis da costa. Não tinha
visto um pedaço de erva na superfície, enrolada nos
cabos de rede, comeu toda a raiz, e levou a boca, a
medalha de Nossa Senhora do Carmo e ficou rezando e
pensando em sua família porque sabia que estava
morrendo.
CAPÍTULO 11Ao 10º dia, outra alucinação : a terra.
Luis Alexandre, a sua sorte impediu que caísse
no mar no estado que estava, com um ferimento no
joelho e uma febre alta. Viu a sombra da costa e o perfil
dos coqueiros. Estava em Punta Caribana, quando
começou uma tempestade, não tinha remo para lutar
contra a correnteza e o barco virou. Então, decidiu
nadar até a praia, pois já tinha percorrido um longo
caminho e era impossível voltar a procurar á balsa.
CAPÍTULO 12Uma ressurreição em terra estranha
Ao chegar a praia, ouviu um cachorro latindo e
uma mulher negra que pensou que era jamaicana, pediu
ajuda em inglês, ela correu apavorada. Depois, ouviu o
cachorro latir e um homem branco com dois burros,
pediu ajuda em espanhol, explicou que era Luis
Alexandre Velasco, mas o homem ignorou a tragédia
que ele contava, e disse que depois vinha buscá-lo. Luís
Alexandre, estava na Colômbia.
CAPÍTULO 13 Seiscentos homens me conduzem a San
Juan
Luís Alexandre, chegou em uma casa com várias
mulheres, que não lhe davam alimentos sem aprovação
do médico. Ao se recuperar queria contar sua aventura,
pois na cidade ninguém sabia do acidente, nem pelos
jornais. Recebeu muitas visitas até chegar em Mulatos.
Foi levado para San Juan de Urabá lá ele visitou um
médico que lhe esperava para levá-lo para Cartagena.
CAPÍTULO 14 Meu heroísmo consistiu em não me deixar
morrer.
No Hospital Militar, tinha um guarda de
plantão, para que não houvesse aproximação de
jornalistas. Mas, apareceu a visita de um repórter
disfarçado de médico que lhe fez várias perguntas,
mas o guarda proibiu-o porque ele suspeitava de
sua falsa identidade.
Luís Alexandre Velasco, foi recebido pelo
Presidente da República com honrarias promovido a
Cadete. Sua aventura tinha se tornado um negócio,
ofereceram dinheiro para ele contar a sua história no
rádio e na televisão e também ofertas pelo seu relógio
e outros itens pessoais. Ele foi proclamado héroi e se
tornou rico contando a sua história. Algumas pessoas
diziam que a história era falsa , e ele respondia: Então
o que eu fiz durante dez dias no mar?
CONCLUSÃO
Esse trabalho me fez adquirir novos
conhecimentos sobre o Livro: Relato de um Náufrago
tendo como embasamento a reflexão em luta pela
sobrevivência. Recomendo o livro que tem uma leitura
intrigante, reflexiva de alto teor histórico e literário de
uma beleza imaginária, exercício de controle da
ansiedade e imediatismo.
“O que não sabíamos, nem o náufrago nem eu, quando
tentávamos reconstituir minuto a minuto sua aventura,
era que aquele rastrear esgotante haveria de nos
conduzir a uma nova aventura, que causou uma certa
agitação no país, que custou a ele sua glória e sua
carreira e que a mim poderia ter custado a pele.”GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
García Márquez, Gabriel, 1928 -
Retrato de um náufrago / Gabriel García Márquez;
tradução Remy Gorga; (Ilustrações de Caribé). 35ª
ed. - Rio de Janeiro: Record, 2009. 134p.
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_
c_678.html
http://pt.shvoong.com/books/480922-relato-um-n%C
3%A1ufrago/
.
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