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MEU COMENTÁRIO

Dia 12 de março, "Dia do Bi-bliotecário". Profissão queabraço há mais de 27

anos. Aproveito a oportunidade pa-ra parabenizar a classe bibliotecária.Como diz Louis Hole, "os bibliotecá-rios são heróis invisíveis da civiliza-ção. Estas pessoas, de modo discre-to, têm mantido as maiores tradi-ções da humanidade: a colheita e adisseminação do conhecimento/ sa-bedoria humana duramente con-quistada. Deste modo, as bibliote-cas têm sido e continuarão a sersempre peças fundamentais nas en-grenagens que levam ao progressoda civilização." No dia do Bibliotecá-rio é comemorado o nascimento deBastos Tigre, homem que dedicou asua vida à profissão bibliotecária.Ele cita uma frase interessante. "Li-vro: veículo de ideias, que trouxe opassado até o presente, levará o pre-sente ao infinito dos tempos". E omeu papel como profissional é mos-trar "O que é ser bibliotecário?"

Lendo um post da bibliotecá-ria Sulamita em um curso virtual so-bre a sua escolha profissional. Vemà tona todo um passado gostoso esaudosista da minha infância.

Morei toda infância e a juven-tude no sítio. A escola era de madei-ra, o banheiro era uma fossa, a águapara beber e lavar as mãos tínhamosque buscar em meio as vacas. Às ve-zes dava medo passar pelo pasto.

Para irmos para a escola, a pro-fessora tinha um fusca. Pegava toda

criançada que morava mais longe.Chegava a carregar até 7 crianças.As classes eram multisseriadas.

Lembro como se fosse hoje, anossa biblioteca era uma caixa demadeira. Alguns dias da semana aprofessora pegava a caixa de madei-ra e levava para debaixo da sombradas árvores para contar histórias.Eram poucos livros. Mas era gosto-so ouvir as histórias.

Terminando a 3ª série tínha-mos que estudar na cidade, no meucaso, fui estudar no Sesi. Aquelaenorme escola para mim era umamaravilha. A escola tinha quadra po-liesportiva, cozinha, banheiro, tor-

neira para lavar as mãos, merenda ea biblioteca. A biblioteca para mimera enorme frente aquela caixa demadeira. Imagino quando vejo osolhos das crianças quando estão fo-lheando os livros.

Na 4ª série fui um aluno nor-mal, que ainda estava se adaptandoà nova escola. Nos intervalos das au-las ia direto na biblioteca. Já na 5ª sé-rie a mulher que tomava conta da bi-blioteca me observava. Não sei se

ela era bibliotecária. Ela me fez umconvite, se eu queria ajudar ela nabiblioteca. Topei a parada. Guarda-va os livros e cheguei até registrar osempréstimos e devoluções. Fiqueiajudando até terminar a 8ª série. Fuifazer o colegial, hoje ensino médioem uma escola estadual. Para mi-nha felicidade, lá também tinhauma biblioteca. Tornei-me tambémum ajudante da biblioteca até termi-nar o colegial. Durante as arruma-ções das estantes, descubro um guiade profissões. E folheando o guia, adescoberta do curso de Biblioteco-nomia. Para mim foi um achado,em meados do 2º colegial. Fiquei to-do 3º colegial estudando para o ves-tibular.

Só pensando no curso. Já felizda escolha. A mulher que tomavaconta não era bibliotecária, uma pro-fessora adaptada. Ela deu um maiorincentivo. Fiz o vestibular. E o resul-tado? Aprovado! Fiquei mais felizquando descobri que uma primamais velha também era bibliotecá-ria. Minha tia e ela ficaram divididasentre a euforia de comemorar a mi-nha aprovação no vestibular e omeu futuro, uma vez que a profis-são era mais frequentada por mulhe-res. Mas isto não me desmotivou.Diante de tanta teoria do 1º ano doCurso de Biblioteconomia fiqueium pouco desanimado. Apareceu aCybele (FOB-USP), aluna do 2º anodo curso. Uma conversa com ela foisuprassumo de motivação para con-tinuar o curso.

E hoje, feliz na profissão queescolhi. Ser bibliotecário.

Claudio Hideo Matsumoto - Bibliotecário da

Faculdade de Odontologia de Araçatuba - Unesp

Mensagem em carro chama a atenção sobre a natureza dos animais, que não devem ser maltratados

Rua Ilmer Borghi, no bairro Etheocle Turrini, está cheia de buracos e tem vazamento de água há 2 meses

Paulo Gonçalves/ - 03/03/2010

Rafaela Candido - 12/03/2010

Lembro como se

fosse hoje, a nossa

bibliotecaera uma caixa

de madeira

R. Afonso Pena, 6388h30 às 19h semana8h às 12h sábados

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Claudio HideoMatsumoto

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Ser

bibliotecário

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Araçatuba, sábado, 13 de março de 2010

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