SÃO PAULO, 02 DE JULHO DE 2015.
Parque Ibirapuera tem programação especial para as férias de julho em
SP
Cursos, palestras e festival de humor são algumas das atrações.
Aplicativo ‘Meu Ibira’ reúne informações de todas as atividades.
Durante o mês de julho, o Parque Ibirapuera terá atrações especiais para as férias
escolares. O parque vai receber cursos, palestras, shows e uma festa de encerramento
no dia 25.
O festival de humor Risadaria terá apresentações no Ibirapuera com ingressos a R$ 20,
como o espetáculo de improvisação da Cia. Barbixas de Humor “Improvável Música” e
o show do jornalista e comediante Felipe Andreoli. A peça “Talco Show” apresenta
uma versão para crianças dos programas de talk show e entrevista celebridades mirins.
O Museu Afro Brasil, localizado no Ibirapuera, oferece visitas orientadas gratuitas e
oficinas para as crianças. Já o Museu de Arte Moderna (MAM) promove cursos de
fotografia, produção gráfica e gravura em metal. Traz também um curso de
documentários, voltado para o público de 10 a 14 anos.
O aplicativo para smartphone Meu Ibira (iOS / Android), criado em comemoração aos
60 anos do parque, reúne informações sobre todas as atrações especiais de férias. A
ferramenta promove a festa de encerramento da programação de férias no último
sábado do mês, 25 de julho. Entre as atrações, estão gincanas e karaokês para crianças
e ioga, ginástica aeróbica e zumba para os adultos. Confira a programação completa:
Festival Risadaria
Improvável Música
Data: 03/07
Horário: 21h
Entrada: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Local: Auditório Ibirapuera
Classificação: 16 anos (menores somente acompanhados dos pais ou responsáveis). A
compra de ingressos pode ser feita na bilheteria do Auditório Ibirapuera e pelo site
ingressorapido.com.br
Felipe Andreoli e grande elenco
Data: 04/07
Horário: 21h
Entrada: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Local: Auditório Ibirapuera
Classificação: 16 anos (menores somente acompanhados dos pais ou responsáveis). A
compra de ingressos pode ser feita na bilheteria do Auditório Ibirapuera e pelo site
ingressorapido.com.br
“Talco Show” da Nina
Data: 04/07
Horário: 11h
Entrada: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Local: Auditório Ibirapuera
Classificação livre. A compra de ingressos pode ser feita na bilheteria do Auditório
Ibirapuera e pelo site ingressorapido.com.br
Noite de Improviso
Data: 04/07
Horário: 15h
Entrada: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Local: Auditório Ibirapuera
Classificação: 16 anos (menores somente acompanhados pelos pais ou responsáveis).
Ingressos à venda na bilheteria do Auditório Ibirapuera e pelo site
ingressorapido.com.br
Banda Renatinho
Data: 05/07
Horário: 18h
Entrada: Gratuita
Local: Auditório Ibirapuera, na plateia externa
Museu Afro Brasil
Visita Orientada
Data: Todas as terças e quintas do mês de julho
Horário: às 11h30 e 13h30
Entrada: Gratuita
Para se inscrever, mande email para [email protected].
Oficina Nsaka Za Bana
Data: 11/07
Horário: 11h
Entrada: Gratuita
Inscrições, através de [email protected]
Visita Temática Katambola Ya Bana
Data: 11/07
Horário: 11h
Entrada: Gratuita
As inscrições podem ser feitas através do email
Cursos
Introdução à fotografia
Data: Terças-feiras, dias 7, 14, 21 e 28/07
Horário: Das 20h30 às 22h30
Entrada: R$ 320
Informações:
Para inscrições, [email protected].
Minidocumentarista
No curso, as crianças passarão pelo processo de elaboração de um documentário, com
captação de imagens, montagem e escolha de trilha sonora. Voltado para crianças e
adolescentes, entre 10 e 14 anos
Data: 13/07 a 17/07
Horário: Das 14h às 18h
Entrada: R$ 320
Gravura em metal
Data: às quartas-feiras, dias 8, 15, 22 e 29.07
Horário: Das 20h às 22h30
Entrada: R$ 320
Curso Fotografia e Projeto Gráfico
Data: às segundas-feiras, dias 6, 13, 20 e 27.07
Horário: Das 20h30 às 22h30
Entrada: R$ 320
Palestras Vertentes
A série Vertentes traz profissionais para apresentarem trabalhos que instiguem um
diálogo questionador para estudantes e atuantes no meio artístico.
Data: Dias 2, 8, 17, 23 e 30/07
Horário: Palestras das 18h30 às 19h30 e das 20h às 21h
Encerramento
Férias - Meu Ibira
Data: 25/07
Horário: 09h às 15h30
Entrada: Gratuita
10h – Yoga – Palco
11h – Ginástica Aeróbica – Palco
12h – Zumba – Palco
13h – Gincanas – Palco/Gramado
15h30 – Karaokê – Palco
Portão do Parque Augusta é reaberto após decisão judicial em SP
Entrada é pela Rua Marquês de Paranaguá, na região central da cidade.
Espaço é disputado por construtoras e entidades de defesa do parque.
O Parque Augusta abriu as portas nesta quarta-feira (1º), depois de ter ficado um ano
e meio fechado. A entrada é pelo portão da Rua Marquês de Paranaguá, na região
central de São Paulo. O espaço está no meio de uma disputa judicial entre construtoras
que querem fazer prédio no local e entidades que defendem a permanência do
parque.
A Prefeitura não é parte no processo, mas acompanha a mais recente decisão judicial,
em caráter liminar, e cumpre a determinação de garantir a abertura e fechamento dos
portões ao publico com rondas diárias da Guarda Civil Metropolitana (GCM), das 8h às
18h, diariamente.
Em abril, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a abertura de um dos três
portões. Segundo a decisão, as construtoras, proprietárias de uma parte do terreno,
poderão cercar o local com muros e colocar seguranças. Além disso, o parque passará
a ter horário de abertura e fechamento semelhante aos demais e a GCM será a
responsável.
Os portões do Parque Augusta foram fechados em 2013. Na época, moradores do
bairro e ativistas entraram com recurso pedindo a abertura. Em janeiro deste ano, um
grupo ocupou a área para impedir a construção de prédios. A reintegração de posse
ocorreu no dia 4 de março.
As construtoras Cyrella e Setin, que são as proprietárias do terreno, disseram que, pelo
projeto, os prédios residenciais, comerciais e um hotel vão ocupar 33% da área e o
restante será o parque. Ativistas defendiam a criação de um parque em toda área.
Parque Augusta
O terreno do chamado Parque Augusta tem 24 mil metros quadrados e fica entre as
ruas Caio Prado, Augusta, Consolação e Marquês de Paranaguá. A área é composta por
dois terrenos particulares, de 16.100 m² e de 7.600 m². Um grupo luta há 40 anos para
que o município adquira área.
Durante o período de fechamento, de acordo com as construtoras, não foi feita
nenhuma intervenção no local. “Fato inconteste é que a referida área, com alguns
resquícios de construção antiga ali existentes foram tombado pelo Conpresp. E que,
em face de antigo termo de compromisso, celebrado entre o ex-proprietário e a
municipalidade, a área passou a ser utilizada como parque pela população, ou seja,
passou a possuir ênfase pública”, disse o desembargador Antonio Carlos Malheiros na
decisão publicada há um mês.
O atual projeto para a construção de prédios já foi aprovado pelo Conselho Municipal
de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo
(Conpresp) em 27 de janeiro de 2015. A construtora terá que fazer toda a estrutura,
preservar a área verde e restaurar as construções antigas.
Portão do parque Augusta, em SP, volta a ser aberto após decisão
judicial
O parque Augusta, na região central de São Paulo, voltou a ser aberto para o público
nesta quarta-feira (1º). Ele estava fechado desde o início de março, quando a Polícia
Militar cumpriu reintegração de posse após mais de dois meses de ocupação por
manifestantes.
A reabertura de um dos três portões foi determinada em abril, por uma decisão
liminar (provisória) da Justiça paulista. O motivo é que na matrícula do terreno está
especificado que deve ser mantida a servidão de passagem, ou seja, a população deve
ter livre trânsito pela área.
Segundo as construtoras Setin e Cyrela, que pretendem erguer três edifícios em parte
do terreno, a abertura do portão da rua Marques de Paranaguá ficará sob
responsabilidade da GCM (Guarda Civil Metropolitana). Já a guarda afirmou que ele
ficará aberto todos os dias, das 8h às 18h.
Em dezembro de 2013, o prefeito Fernando Haddad (PT) chegou a aprovar a criação do
parque, mas a Secretaria Municipal do Verde informou que não conseguiria arcar com
os custos de desapropriação da área –estimada, na época, em R$ 70 milhões.
Em fevereiro deste ano, o Ministério Público e a prefeitura anunciaram um acordo
para destinar à construção do parque parte das indenizações a serem recebidas por
recursos desviados da capital paulista.
Os bancos Citibank (EUA) e UBS (Suíça) se comprometeram a pagar US$ 25 milhões
(equivalente a R$ 71 milhões) por terem sido usados para movimentar quantias
desviadas da Prefeitura de São Paulo entre 1993 e 1998.
O terreno é tombado pelo município desde 2004 e nele estão árvores nativas da mata
atlântica e o que restou de um tradicional colégio particular demolido nos anos 1970.
As empresas donas afirmaram, em nota, que seguem com a tramitação do projeto e
que o plano inclui "transformar mais de 60% da área total do terreno em área de
fruição pública".
Em meio a uma disputa judicial foi reaberto hoje parcialmente, o parque
augusta
Assista, aqui.
Parque Augusta voltou a ser aberto para o público
Ouça, aqui.
Beleza e benefícios do jardim vertical
Se você gosta de plantas, do seu verde natural, e de uma proposta irreverente na
decoração, que tal um jardim vertical dentro da sua sala de jantar, por exemplo?
Conheça as razões para amar a ideia!
Um espaço verde em casa ou até mesmo em apartamento, já que não requer de
tantos metros quadrados como possivelmente imagina, pode fazer toda a diferença. E
isso não apenas na decoração como um todo, que ganha uma estética convidativa,
ornamental, mas também pensando nos benefícios, como a melhora do microclima,
que a presença de plantas naturais influi onde vive.
Os jardins verticais são uma alternativa para quem quer trazer a natureza para dentro
do lar. Esse tipo de muro verde, quando bem direcionado na casa (na sala de jantar ou
em uma área de entrada com cadeiras, isso vai depender do seu projeto), deixa ainda
o lugar aconchegante.
Em locais fechados, principalmente, soluções em painéis verticais podem funcionar
como um sistema de refrigeração natural. “Estima-se que a diminuição da temperatura
pode trazer economia na conta de energia, pois reduz a necessidade do uso de
aparelhos de ar-condicionado”, ressaltam os diretores da Green Wall Ceramic, Patricia
Maia e Andre Miranda.
Mais um fator positivo para querer muros verdes, funcionam como isolantes contra
ruídos. Estudos têm demonstrado que as folhas das plantas podem atenuar sons por
meio de reflexão e absorção de energia acústica. Já em locais de trabalho (por que
não?), criam ambientes agradáveis e de bem-estar, o que pode, inclusive, traduzir-se
em maior produtividade.
USO EFICIENTE DA ÁGUA
O funcionamento da irrigação por gotejamento automático permite regular a
quantidade de água, evitando desperdícios. Após a definição das plantas que vão
ocupar o jardim vertical (aromáticas, flores exóticas, temperos para cozinha, horta,
entre outras), o próximo passo é pensar na necessidade específica de água de cada
espécie.
CERÂMICA
Com os módulos de cerâmica, o jardim vertical assume diversos tamanhos e alturas,
além de formas inusitadas. Possibilitam fácil manutenção e a consequente
durabilidade da vegetação. Garantem espaço para o livre desenvolvimento horizontal
das raízes, assim como um eficaz sistema de irrigação por gotejamento.
Mudanças Climáticas: acordo entre Brasil-EUA vai direção certa, mas em
velocidade errada
A presidenta brasileira, Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack
Obama, anunciaram nesta terça-feira, 30 de junho, um compromisso de intensificar a
colaboração entre os dois países na área de combate aos desafios das mudanças
climáticas. O anúncio aconteceu durante a visita da presidente aos Estados Unidos e se
refere tanto a nível bilateral como no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas
sobre Mudança do Clima (UNFCCC).
Os itens anunciados incluem a pretensão de atingir até 2030 de 28% a 33% de sua
matriz energética por fontes alternativas renováveis de energia, a restauração e o
reflorestamento de 12 milhões de hectares de florestas até 2030, a continuação de
políticas destinadas a eliminar o desmatamento ilegal e a promessa de um
compromisso brasileiro ambicioso de redução de emissões para a COP de Paris.
De acordo com o coordenador do Programa Mudanças Climáticas e Energia do WWF-
Brasil, André Nahur, um dos pontos importantes do acordo, apesar de insuficiente, foi
a meta de 28% a 33% de sua matriz energética por fontes alternativas renováveis de
energia até 2030. “O anúncio não cria um cenário muito diferente do atual. Para o
Brasil é pouco, pois basicamente mantem o que temos hoje de 28,6%. Por outro lado,
o anúncio de aumentar para 20% a geração de energia elétrica por fontes renováveis
que não hidroelétricas é importante e cria uma possibilidade de expansão de geração
solar, eólica e biomassa, explorando o imenso potencial brasileiro. Apesar deste
pequeno avanço, consideramos que o Brasil ainda poderia chegar a 33% da sua matriz
elétrica com outras fontes renováveis criando um grande potencial econômico social e
ambiental para o país”, diz ele.
Um segundo ponto importante é a cooperação no uso sustentável da terra, que se
refere tanto ao desmatamento quanto à pecuária – ponto em que, segundo Nahur não
representa grandes avanços. “O desmatamento líquido zero fazia parte do Plano
Nacional de Mudanças Climáticas e era esperado para ser alcançado até 2015. Acabar
com desmatamento ilegal é uma obrigação e precisamos fazer isso o mais cedo
possível com instrumentos efetivos de regularização fundiária e alternativas
econômicas florestais. Outra questão importante é o aumento da demanda de carne
bovina para o mercado norte-americano. Isso pode causar uma mudança na dinâmica
de produtos agropecuários relevantes, acabar empurrando fronteiras agrícolas e
gerando impacto adicional para os biomas brasileiros, principalmente Amazônia e
Cerrado”, diz ele.
Pelo lado dos Estados Unidos, Lou Leonard, diretor de Mudanças Climáticas do WWF-
EUA, argumenta que o apoio concreto dos Estados Unidos para promover uma maior
cooperação internacional sobre as alterações climáticas é um marco chave para um
bom posicionamento em Paris. "É hora dos EUA mostrar que está disposto a trabalhar
em conjunto com as principais economias como o Brasil, para derrubar as emissões em
regiões como a Amazônia. O acordo desta semana é uma oportunidade para ambos os
líderes ajudarem a impulsionar conversas sobre as mudanças climáticas e prepararem
o terreno para um acordo global mais forte em dezembro", diz Lou.
FUTURO PROMISSOR
A 21ª COP, que acontece em Paris, no final do ano, é vista por grande parte dos
especialistas como a última oportunidade das nações se comprometerem com metas
ousadas de redução de emissões de gases de efeito estufa, para que o nível de CO2 na
atmosfera se mantenha no máximo em 450 ppm e o aumento da temperatura da
superfície terrestre não ultrapasse os 2º C a partir do período pré-industrial, o que
causaria desastres irreversíveis ao planeta.
Os Estados Unidos anunciaram suas metas de 26% a 28% de redução de emissões para
a próxima década em relação aos níveis de 2005. A China também anunciou seu
contribuição nacional esta semana prevendo o pico de suas emissões nacionais até
2030. Já o Brasil deve anunciar seus compromissos até outubro, que é o prazo final
para entrar no relatório da COP de Paris.
“Esse é o momento dos países anunciarem um compromisso conjunto de reduzir as
emissões de gases de efeito estufa e de trabalharem em parceria e dar um exemplo ao
mundo de que o desenvolvimento com baixo uso de carbono é possível, viável e
interessante para todos. Quem fizer isso primeiro terá mais possibilidades de assumir a
liderança nessa área”, completa Nahur.
Sobre o WWF-Brasil
É uma organização não governamental brasileira, dedicada à conservação da natureza
com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da
biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos
cidadãos de hoje e das futuras gerações. O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em
Brasília, desenvolve projetos em todo o País e integra a Rede WWF, a maior rede
independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o
apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.
China anuncia novas metas para combater as mudanças climáticas
A China anunciou, nesta terça-feira (30), que até 2030 a emissão do dióxido de carbono
será diminuída em até 65%, em comparação com 2005.
O país asiático lançou essa meta ambiciosa em um documento intitulado "Ação
Reforçada para Combater às Mudanças Climáticas - Contribuição Autônoma Nacional
da China", que foi entregue à secretaria da Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre Mudanças Climáticas.
Em novembro de 2009, a China anunciou a primeira meta da ação para controlar
emissões de gases, com efeito, estufa: até 2020, a emissão de dióxido de carbono deve
diminui em 45 por cento em relação a 2005. Em 2011, os índices de restrições das
emissões foram incluídos no 12º Plano Quinquenal sobre o desenvolvimento
socioeconômico nacional.
Li Junfeng, diretor do Centro de Estratégia Climática Nacional, disse à imprensa que a
contribuição nacional da China é baseada no princípio de justiça, "responsabilidades
comuns, mas diferenciadas", e respectivas capacidades, além das situações nacionais,
tais como etapas do desenvolvimento e capacidade atual. Esta contribuição vai
impulsionar fortemente o processo de luta global contra as mudanças climáticas.
Brasil e oito países discutem clima no Rio
Medidas de adaptação às mudanças climáticas serão discutidas pelo Brasil com a comunidade internacional. Encontro que ocorre até esta quinta-feira (2), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, reúne representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e de órgãos ambientais de outros oito países para estabelecer ações domésticas em áreas como combate à desertificação, segurança alimentar e agricultura.
Essa será a segunda reunião do Comitê da Rede Global para Planos Nacionais de Adaptação, criado, no fim do ano passado, na 20ª Conferência das Partes (COP 20) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC, na sigla em
inglês), em Lima, capital peruana. Além do Brasil, o comitê é integrado por especialistas da Alemanha, Malawi, Jamaica, Filipinas, África do Sul, Togo, Reino Unido e Estados Unidos.
Uso sustentável – No Brasil, o Plano Nacional de Adaptação às Mudanças do Clima está em fase de elaboração, sob a coordenação do MMA. O documento deverá ser colocado em consulta pública em breve e deverá prever ações de uso sustentável da fauna e da flora brasileiras no combate aos prejuízos causados pelo aquecimento global. A expectativa é que as contribuições enviadas pela sociedade sejam analisadas
até o fim do ano e que o Plano fique pronto no primeiro semestre de 2016. Ações de adaptação se referem a iniciativas e medidas capazes de reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima. Ou seja, é uma forma de resposta para lidar com possíveis impactos e explorar eventuais oportunidades. A elaboração de uma estratégia de adaptação envolve, entre outras coisas, a identificação da exposição a esses impactos com base em projeções e cenários climáticos.
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