A MorteSimbolismo
• Um esqueleto ceifando tudo que vê pela frente
• Cabeças, pés e mãos espalhadas pelo chão,
misturados com a grama
Pode parecer uma imagem triste, mas a Morte é muito
mais do que isso
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O QUE É A MORTE?
• As iniciações nos falam que a morte é um
processo no qual nosso corpo astral
inicialmente se despreende do corpo físico e
inicia uma atividade entre este plano e o
plano superior. Após esta fase, ocorre a
libertação do Planeta Terra.
POR QUE A MORTE TEM UMA LIGAÇÃO
COM SATURNO?
Saturno também é conhecido como
Cronos, o deus do Tempo que carrega
uma foice que ceifa a vida. Ao mesmo
tempo que ele é o doador da vida na
matéria, ele é o ceifador dela. A morte
física faz com que o espírito retorne para
onde veio. Indicando que a morte não é o
fim, mas sim o começo de uma nova vida.
Os anjos da morte trabalham de acordo
com Lei de Saturno.
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O Arcano
“A MORTE” no tarô de WAITE
• Waite representa a morte através do Cavaleiro
do Apocalipse que vem anunciar a vida,
simbolizada através da bandeira com a rosa
mística. Na cena temos o rei, que caído ao chão,
perde a sua coroa. Isso indica que quando
morremos, quem somos aqui, permanece aqui.
Nosso Ego construído neste plano, se desfaz. O
espírito parte em luz pura, sem os títulos que
portamos enquanto éramos vivos, muito menos
sem as posses que conquistamos. A frente do
cavaleiro, o Bispo recepciona a Morte, imbuído
de fé. O Sol nascendo ao fundo nos mostra o
recomeço.
Waite sugere também que a morte não é apenas
física, mas também mística, envolvendo uma
mudança de consciência.
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Transformação
• Nei Naiff define muito bem este arcano quando ele
nos fala do rompimento do velho, para o nascimento
do novo. Este novo, é algo totalmente transformador
e promissor.
Hajo Banzhaf mostra que o Arcano “A Morte”
representa a libertação, o desapego.
• Este arcano sempre demonstra a abertura para uma
nova vida.
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Os 4 planos de interpretação: (Nei Naiff)
● Material: Mudanças no geral, encerramentos, fim necessário, caminhos renovados - Tudo isso não é ruim, pelo contrário, traz melhores resultados para a vida do consulente. Namoro e casamento: Casados: Período conturbado no relacionamento, mas que trará uma renovação da relação; separação. Solteiros: término do romance por falta de envolvimento afetivo.
● Mental: racionalidade, confronto com a realidade, desilusão
● Sentimental: melancolia, rancor, falta de perdão, luto, tristeza. Nei Naiff coloca que também pode significar afastamento afetivo, com tendência ao reequilíbrio no futuro.
● Espiritual: Iniciação que nos liberta do julgo da matéria. Conexão espiritual (necromancia) www.alquimiaes.com.br
Fonte:
1. A análise de um arcano nos 4 planos foi desenvolvida pelo tarólogo e tarotista Nei Naiff em seu livro “Tarô, vida e destino
(editora Best Seller,2013). A descrição dos 4 planos foi desenvolvida por Ana Cristal, baseado nas informações do livro citado
acima de autoria de Nei Naiff.
2. A outra fonte de estudos herméticos é o curso da alquimia, produzido pela escola de Alquimia Joel Aleixo, da qual sou uma
eterna aluna
Bibliografia:
BANZHAF, Hajo. Tarô – sabedoria para todos os dias. São Paulo: Pensamento, 2007
_____________. Manual do tarô. São Paulo: Pensamento, 1992
_____________. As chaves do tarô. São Paulo: Pensamento, 1995
_____________. Guia completo do tarô. São Paulo: Pensamento, 1996
NAIFF, Nei. Tarô, vida e destino. Rio de Janeiro: Best Seller, 2013
_____________, Tarô, oráculo e métodos. Rio de Janeiro: Best Seler, 2014
NICHOLS, Sallie. Jung e o tarô: Uma jornada arquetípica. São Paulo: Cultrix, 2007
MEBES, G.O. Os arcanos maiores do tarô. São Paulo: Pensamento, 1996
WAITE, Arthur Edward Waite. Tarô: a sorte pelas cartas. Ediouro, 1985
MARTEAU, Paul. El tarot de Marsella. Chile: EDAF, 1985
PAPUS. O tarô dos boêmios. São Paulo: Martins Fontes, 1992
PRIETO, CLAUDINEY. O novo tarô de Marselha – Um roteiro para leitura, estudo e divinação. São Paulo: Alfabeto, 2016
EVOLA, Julius. A tradição hermética – nos símbolos, na sua doutrina e na sua arte régia. São Paulo: Livraria Martins Fontes
WEIL, Pierre. Esfinge: Estrutura e Mistério do Homem. Vozes, Petrópolis, 1972
CEMBORAIN, L. Las esfinges. Labor, Buenos Aires, 1947
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