- 201 -
Sir Joshua Reynolds
1723-1792
Sir Joshua Reynolds, nascido em Plympton, Devon, no dia 16 de julho de
1723 e falecido em Londres no dia 23 de fevereiro de 1792, foi um retratista
britânico do estilo Neoclássico, que dominou a vida artística na segunda metade
do Século XVIII. Com a fundação da Royal Academia, em 1768, foi eleito seu
primeiro presidente e condecorado pelo rei George III. Sua técnica e habilidade
influenciaram as gerações futuras de pintores retratistas. Suas pinturas,
sobretudo de mulheres e crianças, invocavam os valores morais clássicos,
retratando-as em cores fortes e brilhantes, com muito luxo e riqueza. (Traduzido
da Enciclopédia Britânica e da Wikipedia, com apoio de outras fontes)
Joshua Reynolds – “Collina” (1779) detalhe
- 202 -
Sir Joshua Reynolds, “O infante Samuel”, 1776
(The National Gallery, London), Fonte: Commons
- 203 –
Joshua Reynolds, “Mrs. Froude, nascida Phyllis Hurrell”, 1762, óleo sobre
tela, 90 x 72 cm, (Fonte: Commons)
Localização: Minneapolis Institute of Art Link
(O retrato revela Mrs. Froude sentada, vestindo traje azul, acolchoado,
com arcos em frente, um manto de cetim branco aparado com laço sobre
os ombros, tocando um bandolim),
- 204 –
Joshua Reynolds, “Retrato de Suzanna Beckford”, 1756
A característica marcante deste retrato não é o rosto da Sra Beckford ,
mas seu traje opulento. Ela usa um vestido de seda azul e prata regada
turquesa, combinando com guarnições de seda no corpete. O ombro e
manga te babados e um laço de seda fina. Suas joias incluem brincos
clip-on e em seus pulsos há duas pulseiras de seda preta com miniaturas.
- 205 -
Juan de Villanueva
1739-1811
Juan Antonio de Villanueva y de Montes, nascido em Madri no dia 15 de
setembro de 1739 e falecido na mesma cidade no dia 22 de agosto de 1811,
conhecido simplesmente como Juan de Villanueva, foi um arquiteto espanhol,
expoente máximo da arquitetura Neoclássica do país. Era o segundo filho do
escultor Juan de Villanueva y Barbales com sua segunda esposa Ángela de
Montes González. Seu meio-irmão, mais velho, o arquiteto Diego de Villanueva
Muñoz (1713-1774), foi seu protetor durante os primeiros anos de atividade. Já
aos 11 anos, era aluno da Real Academia de Bellas Artes de San Fernando. Em
1758, ganha bolsa para completar sua formação na Itália, vivendo em Roma,
Parma, Nápoles e Herculano. Voltou à Espanha em 1765 e, na Espanha, foi a
Córdoba e Granada, com José de Hermosilla e Juan Pedro Arnal, para desenhar
as "antiguidades árabes", desenhos esses publicados em 1804. Instalado em
Madri, foi nomeado acadêmico da Academia de San Fernando e, em 1777, o rei
Carlos III o nomeou também arquiteto do príncipe e dos infantes reais, a partir
do que, passou a trabalhar quase que exclusivamente para a Casa Real.
(Traduzido da Wikipedia em espanhol, com apoio de outras fontes)
- 206 –
Fachada principal do Museu do Prado, obra
emblemática de Juan de Villanueva.
Museu do Prado, por dentro
- 207 -
Jules-Élie Delaunay
1828-1891
Jules-Élie Delaunay, nascido em Nantes, Noroeste da França, no dia 13 de
junho de 1828 e falecido em Paris no dia 5 de setembro de 1891, foi um pintor
do período Neoclássico, conhecido por suas obras murais e por seus retratos.
Ele entrou para a Escola de Belas Artes de Paris, onde foi aluno de Hippolyte
Flandrin e de Louis Lamothe. Ganhou o segundo Prêmio de Roma (o primeiro
foi para Henri-Pierre Picou) e passou quatro anos na Academia da França em
Roma. Em seu retorno a Paris, se especializou em grandes composições e
recebeu importantes encomendas, tanto da Igreja como do Estado. Tornou-se
membro da Academia de Belas Artes em 1879 e chefe de atelier da Escola de
Belas Artes de Paris em 1889. (Traduzido da Wikipedia em francês, com apoio
de outras fontes)
Jules-Élie Delaunay, “A Odalisca” (Odalista era escrava do harém e uma
aprendiz e pretendente a concubina)
- 208 –
Esboços de Jules-Élie Delaunay (Fonte: Pinterest)
- 209 -
Jules Lenepveu
1819-1989
Jules Lenepveu, nascido em Angers, ao Noroeste da França, no dia 12 de
dezembro de 1819 e falecido em Paris no dia 16 de outubro de 1898, foi um
pintor do período Neoclássico. Ele entrou inicialmente na Escola de Belas Artes
de Angers, passando depois para a Escola de Belas Artes de Paris, onde foi
admitido no ateliê de François-Édouard Picot. Expôs suas obras no Salon de
Paris em 1842 e, em 1847, obteve o prêmio que lhe deu bolsa para estagiar na
Academia Francesa em Roma. Ficou célebre por suas composições históricas e
alegóricas. Foi de sua responsabilidade a pintura do teto do Teatro de Ópera
de Paris (1869-1871), encoberto mais tarde com a sobreposição de uma
obra de Marc Chagall. Foi nomeado diretor da Academia Francesa em Roma,
entre 1873 e 1878. Seu corpo se acha sepultado no Cimetière de l'Est à Angers.
(Traduzido da Wikipedia em francês, com apoio de outras fontes).
Jules Lenepveu, “Casamento à Veneziana” (detalhe)
- 210 –
Jules Lenepveu, “A Pastorinha” (O quadro representa Joana D”Arc em
seu primitivo trabalho de pastorear ovelhas no campo)
- 211 -
Karl Pavlovich Bryullov
1799-1852
Karl Pavlovich Bryullov, nascido em São Petersburgo no dia 12 de
dezembro de 1799 (Calendário Gregoriano) e falecido e Marsciano, próximo a
Roma, no dia 11 de junho de 1852, cujo nome original era Charles Bruleau,
também escrito como Bryulov, Brülov, Brüllov, ou Brülow foi um pintor russo
que combinou o Neoclassicismo com o Romantismo, produzindo um dos mais
animados exemplos da arte da Rússia no período em que viveu. Embora
nascido na Rússia, era descendente de huguenotes franceses, filho de um
escultor que, em 1821, decidiu “russificar” o nome de toda a família. Sua obra
prima, “Os últimos dias de Pompeia” (imagem abaixo), é uma composição
impressionante que o poeta Alexander Pushkin e o dramaturgo Nicolai Gogol
chegaram a comparar com os melhores trabalhos de Rubens e Van Dick,
transformando-o em um dos maiores representantes da pintura europeia.
(Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes).
- 212 –
Карл Брюллов. “Итальянский полдень”
Karl Bryullov . “Meio-dia italiano” (1827)
- 213 -
Karl Friedrich Schinkel
1781-1841
Karl Friedrich Schinkel, nascido em Brandenburg em 13 de março de 1781
e falecido em Berlim em 9 de outubro de 1841, foi um arquiteto e pintor
Neoclássico, em trânsito para o Romantismo. tornando-se um formador do gosto
alemão pela arquitetura. Estudou primeiro com o brilhante construtor e urbanista
Friedrich Gilly (1798–1800), cursando, depois, por dois anos, a Academia de
Arquitetura de Berlim e, posteriormente, estagiando por vários anos na Itália. De
retorno a Berlim, passou por Paris, onde tomou o gosto também pela pintura.
Como muitos arquitetos, acabou se interessando, igualmente pelo design, e teve
a oportunidade de projetar móveis para a rainha Louise (Luísa de Mecklemburgo-
Strelitz, rainha-consorte da Prússia e mãe do primeiro imperador alemão,
Guilherme I). Após a derrota de Napoleão, Schinkel supervisionou da comissão
de construção prussiana, quando foi responsável pela reforma da cidade de
Berlim transformando-a numa capital representativa para a Prússia, além de
supervisionar os projetos dos territórios onde ela havia se expandido: Renânia e
Königsberg. Está sepultado no Dorotheenstädtischer Friedhof em Berlim.
(Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio da Wikipedia e de outras
fontes). ABAIXO, uma frente e 2 perfis de cadeira desenhada por Schinkel.
- 214 –
Schinkel na pintura: “Schloß am Strom” (Castelo sobre o rio)
Entre os projetos arquitetônicos mais conhecidos de Schinkel na capital
alemã, está o teatro na praça do Gendarmenmarkt, abaixo
- 215 -
Sir Lawrence Alma-Tadema
1836-1912
Sir Lawrence Alma-Tadema, Nascido em Dronrijp, Holanda, no dia 8 de
janeiro de 1836 e falecido em Wiesbaden, Alemanha, foi um pintor do período
Neoclássico especializado em cenas do cotidiano no mundo antigo, cujos
trabalhos alcançaram grande apreciação e respeito por parte de seus
contemporâneos. Filho de um escrivão holandês, estudou na Academia de
Antuérpia (Bélgica), entre 1852 e 1858, sob a supervisão do pintor histórico
Hendrik Leys, a quem assistiu em 1859, com a pintura de afrescos para o
Stadhuis de Antuérpia. Foi após uma visita à Itália, em 1853, que Alma-Tadema
passou a se interessar pela antiguidade greco-romana e egípcia e suas pinturas,
aos poucos, foram sendo dirigidas para enfoque desse tema. Holandês de
nascimento, Alma-Tadema também adquiriu cidadania na Bélgica bem como no
Reino Unido. (Enciclopédia Britânica, com apoio da Wikipedia e outras fontes)
Lawrence Alma-Tadema –
“Ask Me No More” (Não me pergunte mais)
- 216 –
Lawrence Alma-Tadema
“Her eyes are with Her thoghts” (Os olhos vão onde o pensamento vai)
Sir Lawrence Alma-Tadema, “Safo e Alceu”
(Poetisa e poeta da Grécia Antiga)
Na cidade de Mitilene, na ilha de Lesbos, onde floresceu uma importante
escola musical, viveram dois poetas incontornáveis: Alceu e Safo. Ambos
da mesma cidade, ambos aristocratas, ambos sofreram o exílio.
- 217 –
Alma-Tadema, “When Flowers Return” (Quando voltam as flores)
Lawrence Alma Tadema - Love Votaries
- 218 –
Lawrence Alma-Tadema – “Antônio e Cleópatra”
Lawrence Alma-Tadema – “Mulheres de Anfissa” (Grécia) - 1887
- 219 -
Leo von Klenze
1784-1864
Leo von Klenze, nascido em Schladen, próximo a Brunswick, Centro-Norte
da Alemanha, no dia 28 de fevereiro de 1784, e falecido em Munique, no dia 27
de janeiro de 1864, cujo nome completo era Leopold Karl von Klenze, foi um
arquiteto alemão e uma das mais proeminentes figuras do Neoclassicismo no
país. Após estudar em Berlim tendo como mentor David Gilly (1748-1808),
mudou-se para Munique em 1813 e, no ano seguinte, foi a Paris, onde
encontrou Ludwig, príncipe da Bavária, mais tarde rei com o nome de
Ludwig I (1786-1868). Foi o príncipe que levou Klenze de volta a Munique e
trabalhou bem próximo a ele com o objetivo de transformar a cidade na maior
capital europeia e centro cultural da Alemanha. Von Klenze casou-se com a bela
da corte de Ludwig, Maria Felicitas Blangini (1790-1844), sendo que sua neta,
Irene Athenais von Klenze (1850-1916) tornou-se mais tarde a Condessa
Courten. O arquiteto faleceu em 1864 e foi sepultado no Alter Südfriedhof (Velho
Cemitério do Sul) em Munique. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio
da Wikipedia em inglês e de outras fontes).
Vista do “Walhalla” em Regensburg'
- 220 –
Leo von Klenze - “Propylaea em Munique”
Leo von Klenze - “Palácio em Atenas”
- 221 –
Louis-Jean-François Lagrenée
1724-1805
Louis-Jean-François Lagrenée, nascido em 30 de dezembro de 1724 e
falecido em 19 de junho de 1805, também conhecido como Lagrenée, O Velho,
foi um pintor inicialmente do estilo Rococó e depois do estilo Neoclássico,
ganhador do Grande Prêmio de Roma e membro da Academia Real de
Escultura. Seu irmão menor, Jean-Jacques Lagrenée (Lagrenée, O jovem) foi
também pintor. Além de estudar na Academia da França em Roma, por conta do
prêmio recebido, ele executou trabalhos em São Petersburgo, onde a Imperatriz
da Rússia, Elizabeth Petrovna, em 1760, o nomeou diretor da Academia e seu
principal pintor. Lagrenée morreu em junho de 1805, com 86 anos. (Traduzido
da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes).
“Venus e ninfas, no banho”, Fonte: Commons
- 222 –
“Marte e Vênus, A Alegoria da Paz” – Fonte: Commons
- 223 -
Louis-Jean Desprez
1743? – 1804)
Louis-Jean Desprez, nascido em Auxerre, no Centro-Norte da França, em
torno de 1743 e falecido em Estocolmo, Suécia, no dia 29 de março de 1804, foi
um pintor, desenhista, arquiteto e gravurista francês, figura de transição do
Neoclássicismo para o Romantismo de Étienne-Louis Boullée and Claude-
Nicolas Ledoux. Ainda estudante, recebeu o Grande Prêmio da Academia de
Arquitetura da França pela formulação de projeto para um templo funerário. Foi
característica de toda sua carreira o poético fascínio ou atração mórbida pela
construção de túmulos e cemitérios e tornou-se, assim, num dos mais
conhecidos desenhistas desse setor. Ainda que formado na França, ele passou
os últimos 20 anos de sua vida trabalhando na Suécia, onde se acham seus
melhores e amadurecidos projetos. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com
apoio de outras fontes)
- 224 –
- 225 –
Louis-Joseph Le Lorrain
1715-1760
Louis-Joseph Le Lorrain, nascido em São Petersburgo no ano de 1715 e
falecido na mesma cidade no ano de 1760, foi um importante pintor e gravurista
francês do período Neoclássico. Estudou gravura com Jacques Dumont e
depois mudou-se para Roma, onde se tornou conhecido dos círculos artísticos.
Já afamado, voltou a Paris, entrando para a Academia. Viajou mais tarde para a
Rússia e passou o resto de sua vida em São Petersburgo, então capital do
Império e círculo privilegiado das artes da Rússia czarista. Seu filho, João
Batista Le Lorrain foi, também, gravador. (Traduzido da Wikipedia em inglês,
com apoio de outras fontes).
Venus Genitrix [Feste della Chinea] , Etching , 1747
- 226 –
Gravura de Louis-Joseph Le Lorrain
- 227 -
Louis Léopold Robert
1794-1835
Louis Léopold Robert, nascido no cantão suíço de Neuchâtel (Novo
Castelo), no dia 13 de maio de 1794 e falecido no dia 20 de março de 1835, foi
um pintor suíço do período Neoclássico. Ele foi o único estrangeiro a obter o
Grande Prêmio como gravador, nos eventos de 1815, na França. Estudou com
Jacques Louis David e, mesmo quando passou a treinar com Girardet, nunca
dispensou o acompanhamento esporádico do antigo mestre. Exilado, depois,
teve de retornar à sua cidade natal na Suíça. Lá em Neuchâtel atraiu a atenção
de Roullet de Mezerac , concedeu um empréstimo a fim de que ele pudesse se
especializar na Itália. E foi um dinheiro bem aproveitado, pois, em seus trabalhos
seguintes descreveu com habilidade e talento a vida das pessoas no Sul da Itália,
destacando as características históricas de sua raça. Seu desenvolvimento
artístico se deve, além do próprio talento, também ao fato de a Suíça se achar
na Europa Central, fazendo divisa com os principais centros artísticos da época,
França, Itália e Alemanha. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de
outras fontes).
- 228 –
Louis Leopold Robert “The Happy Mother”
- 229 -
Mariano Salvador Maella
1739-1819
Mariano Salvador Maella Pérez, nascido na cidade de Valência no dia 21 de
agosto de 1739 e falecido em Madri no dia 10 de maio de 1819, foi um pintor
espanhol, que recebeu os primeiros ensinamentos de seu pai, também pintor,
seguindo depois a Madri, onde Felipe de Castro o introduziu no estilo
Neoclássico e o encaminhou, depois, à Academia de Belas Artes de São
Fernando. Fez uma especialização em Roma e, em 1756, retornou à Espanha,
onde trabalhou no projeto de remodelação do Palacio Real de Madrid sob o
amparo de Anton Raphael Mengs (1728-1779), de quem receberia notável
influência, propiciando o início de uma vertiginosa carreira. O ápice foi em 1799,
ao ser nomeado primeiro pintor de câmara, ao lado de Goia, mas a queda do
rei Carlos IV e a chegada de José I (era napoleônica), não teve dúvidas em servir
o monarca francês, o que lhe causou o ostracismo, após a restauração do trono
espanhol, quando foi afastado da corte, com uma pensão correspondente a um
quinto de seu salário. (Traduzido da Wikipedia em espanhol, com apoio de outras
fontes)
- 230 –
Mariano Salvador Maella, “El Verano”, 1792, Museu do Prado
144 x 77 cm, óleo sobre tela – Fonte: Arte Historia
- 231 -
Élisabeth Vigée-Lebrun
1755-1842
Élisabeth Vigée-Lebrun, nascida em Paris no dia 16 de abril de 1755 e
falecida na mesma cidade no dia 30 de março de 1842, cujo nome completo era
Marie-Louise-Élisabeth Vigée-Lebrun, foi uma pintora do período Neoclássico,
notada principalmente por seus retratos femininos. A grande oportunidade de
Élisabeth veio em 1779, ao pintar o retrato da rainha Maria Antonieta,
resultando no surgimento de uma forte amizade entre as duas e, nos anos
seguintes, ela pintou nada menos que 25 outros retratos da rainha, em uma
grande variedade de poses e vestes, a maior parte deles hoje no acervo do
Museu de Versalhes. Com a eclosão da Revolução de 1789, marcada pela
Queda da Bastilha, Élizabeth deixou a França e, nos próximos 12 anos, viajou
por Roma, Nápoles, Viena, Berlim, São Petersburgo e Moscou, exercendo sua
arte. Em 1801, com o início da era napoleônica, voltou à França, mas logo se
deslocou para o país rival, a Inglaterra, onde pintou retratos para a corte
britânica, inclusive para o Lord Byron. Foi à Suíça, onde pintou Madame de
Staël e após, voltou a Paris, aposentando de vez as telas e pincéis. Deixou para
a posteridade 877 pinturas, sendo 622 retratos e o restante em paisagens.
(Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes).
- 232 –
Élisabeth Vigée-Lebrun, “Retrato de Theresa, Coundessa Kinsky”, 1793.
- 233 -
Constance Mayer
1775-1821
Constance Mayer, nascida em Chauny, Picardy, Extremo-Norte da França,
no dia 9 de março de 1775 e falecida em Paris no dia 26 de maio de 1821, cujo
nome completo era Marie-Françoise-Constance Mayer-La Martinière, foi uma
retratista e pintora de cenas cotidianas no período Neoclássico. O maior sucesso
veio quando foi encerrado o período agitado da Revolução Francesa e do
“Terror” (1793 e 1794), após o que a França experimentou um período de
estranha calmaria e o retrato, assim como as miniaturas, tornaram-se muito
populares. Então, ela pintou retratos de mulheres e crianças, cenas de família,
vários auto-retratos e também miniaturas de seu pai. Em 1801, teve
oportunidade de trabalhar no estúdio do mestre Jacques-Louis David e passou
a adotar um estilo simples, acentuando as cenas sentimentais. (Traduzido da
Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
Auto retrato com o pai apontando para o busto de Rafael
- 234 –
“Retrato de Sophie Fanny Lordon”, por Constance Mayer, 1820, Commons
- 235 -
Marie-Guillemine Benoist
1768-1826
Marie-Guillemine Benoist, nascida em Paris no dia 18 de dezembro de 1768
e falecida em 8 de outubro de 1826, cujo nome completo era Marie-Guillemine
de Laville-Leroux, foi uma pintora francesa do período Neoclássico, dedicada à
pintura de gênero e de temas históricos. Seu primeiro treinamento se deu sob a
orientação de Élisabeth Vigée Le Brun e depois entrou para o ateliê do mestre
Jacques-Louis David, com sua irmã Marie-Élisabeth Laville-Leroux. Seu
trabalho reflete bem a influência de David, principalmente em temas históricos.
Em 1800, seis anos após a abolição na França, ela exibiu, no Salão de Paris, o
retrato de uma negra, como um símbolo da emancipação da mulher e dos
direitos de todas as raças. Essa pintura foi adquirida pelo rei Luís XVIII em 1818.
(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
- 236 –
- 237 -
Marie-Victoire Lemoine
1754-1820
Marie-Victoire Lemoine, nascida em Paris no dia 2 de dezembro de 1754 e
falecida na mesma cidade no ano de 1820, foi uma pintora francesa do período
Neoclássico. Ela estudou com o pintor de cenas históricas François-Guillaume
Ménageot (1744–1816) e, em sua carreira, participou de várias edições do Salon
de Paris, nos anos de 1796, 1798, 1799, 1802, 1804 e 1814. Suas irmãs Marie-
Denise Villers e Marie-Élisabeth Gabiou também eram pintoras. Embora
menos referenciada em biografias, ela teve destaque entre as muitas mulheres
pintoras que surgiram no Neoclassicismo e deixou uma vasta obra, boa parte
dela hoje em museus e galerias. O quadro abaixo, datado de 1789 teve uma
releitura da própria artista em 1786. (Traduzido de textos da Wikipedia em inglês
e francês, com apoio de outras fontes)
“Ateliê da artista” (detalhe), 1789, ost, 1,16 x 0,88 metro, Metropolitan
- 238 –
Marie-Victoire Lemoine, “Mulher com cachorro”
- 239 -
Martin Knoller 1725-1804
Martin Knoller, nascido em Steinach am Brenner, Sudeste da Áustria, no
dia 18 de novembro de 1725 e falecido em Milão, no dia 24 de julho de 1804, foi
um pintor austro-italiano ativo na Itália e sempre lembrado por seus trabalhos em
afresco. Estudou primeiramente com Paul Troger em Salzburgo e com
Michelangelo Unterberger em Vienna, especializando-se na técnica do afresco
e tendo como objetivo principal a pintura de retábulos em igrejas. Sua primeira
obra notável, “A glória de Santo Estêvão” (1754) foi para a igreja de Anras, no
leste do Tirol. No ano seguinte, chegou a Roma, onde tomou contato com o
Neoclassicismo, estudando com Anton Raphael Mengs e Johann Joachim
Winckelmann. Seu estilo, então, migrou do Barroco para o Neoclássico, com
a mudança gradual da técnica para o óleo. Seu grande patrono foi Karl Joseph
von Firmian,, governador da Lombardia, então sob o domínio da Áustria e
jurando fidelidade à imperatriz austríaca Maria Teresa Valburga Amália Cristina.
O governador confiou a Knoller a pintura do Palazzo Firmian-Vigoni. Em 1793,
Knoller ensinou na Brera Academy of Fine Arts em Milão, cidade onde viveu
até sua morte, em 1804. Entre seus discípulos, estava Giuseppe Mazzola.
(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
- 240 –
Martin Knoller, “Achilles recebendo a notícia da morte de Patroclos”, 1783
- 241 -
Matthias de Visch
1702-1765
Matthias de Visch ou Matthijs de Visch, nascido em Reninge, Noroeste da
Bégica, no dia 22 de março de 1702 e falecido em Bruges, próximo à sua cidade
natal, no ano de 1765, foi um pintor flamengo de cenas históricas e retratos,
aluno de Joseph van den Kerckhove em Bruges. Mais tarde, deslocou-se a
Paris e depois à Itália, em busca de aperfeiçoamento, retornando em 1732. No
ano de 1735, começou a dar lições particulares em casa e trabalhou pela
reabertura da Academia de Arte de Bruges, o que aconteceu em 1739, tornando-
se seu diretor até a morte. Foi pela Academia que teve a oportunidade de
promover o estilo Neoclássico na Bélgica e na Holanda. Entre seus alunos, cita-
se Jean Garemyn, Paul de Cock, Pieter (I) Pepers, Jacques de Rijcke, e Joseph-
Benoît Suvée. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
- 242 –
- 243 -
Pelagio Palagi 1775-1860
Pelagio Palagi, nascido em Bologna no dia 25 de maio de 1775 e falecido
em Turim no dia 6 de março de 1860, foi um pintor, escultor e decorador de
interiores italiano, do período Neoclássico. Ainda adolescente, começou a
estudar arquitetura, assim como pintura de retratos e de paisagens e, auxiliado
por Carlo Filippo Aldrovandi, continuou seus estudos na seção de nus da
Accademia Clementina of Bologna. Com a chegada das tropas napoleônicas à
cidade, foi incumbido de desenhar uniformes, medalhas e emblemas utilizando
a trilogia da Revolução Francesa: “Liberté, égalité, fraternité”, que deveriam
ser usados daí em diante. Foi para Roma em 1806 para completar seus estudos
na Accademia di San Luca onde teve como mestre Vincenzo Camuccini. Em
1813, foi inspetor da Accademia Italiana, incumbido de fiscalizar o bom
aproveitamento de alunos pensionistas da Accademia del Regno d'Italia in
Rome. Em 1815, após breve estada em Bologna, mudou-se para Milão, onde
abriu uma escola particular, em competição com a Accademia di Brera, que
nunca lhe oferecera uma posição de destaque como professor. Pessoalmente,
dedicou-se a pintar retratos destacando-se como retratadas, nas décadas de
1810 e 1820, as figuras de Conde Francesco Arese Lucini, Luigi Archinto,
Francesco I d’Austria, Maggiore Pietro Lattuada (1822), Cristina Archinto
Trivulzio (1824) e da bailarina Carlotta Chabert como Diana (1828–1830).
[Traduzido da Wikipedia em inglês, com o apoio de outras fontes]
- 244 -
Pelagio Palagi, “Diana, A Caçadora”, circa 1828-30
- 245 -
Pierre Cartellier 1757-1831
Pierre Cartellier, nascido em Paris no dia 2 de dezembro de 1757 e falecido
na mesma cidade em 12 de junho de 1831, foi um ourives e escultor francês do
período Neoclássico. Nascido na maior pobreza, conseguiu superar as
dificuldades e chegou a ser nomeado professor da Escola de Belas Artes de
Paris, em 14 de agosto de 1816, sucedendo a Philippe -Laurent Roland (1746-
1816), onde teve como discípulo Jules Ramey (1796-1852). Falecido em 1831,
foi sepultado no Cimetière du Père-Lachaise, em Paris, com direito a uma
escultura feita por Louis Petitot (1794-1862), hoje tombada pelo serviço de
proteção a monumentos históricos. (Traduzido da Wikipedia em francês, com
apoio de outras fontes)
Baixo-Relevo, “Victoire sur un quadrige”, Palais du Louvre
- 246 –
Pierre Cartellier, “Luís XIV, entre a prudência e a justiça”, 1815
Detalhe: “A Prudência”
Detalhe: “A Justiça”
- 247 -
Pierre Subleyras
1699-1749
Pierre Subleyras, nascido em Saint-Gilles-du-Gard, Sudeste da França, no
dia 25 de novembro de 1699 e falecido no dia 28 de maio de 1749, foi um pintor
francês do primitivo Neoclássico, atuante principalmente na Itália. Ele deixou seu
país em 1728, ao ter ganho o prêmio que lhe permitia estudar na Academia de
Belas Artes da França em Roma. Instalado na Itália, teve a oportunidade de
pintar para o príncipe eleitor da Saxonia, Frederick Christian, o quadro “Cristo
visita a casa de Simão, o Fariseu”, que lhe proporcionou o ingresso na
Accademia de San Luca, que era, então, a mais importante guilda romana. Ele
tornou-se um remarcado retratista, pintando o Papa Benedito XIV (abaixo) e o
Cardeal Valenti Gonzaga. O próprio papa lhe encomendou depois os quadros
“O casamento de Santa Catarina” e “A extase de Santa Camila”, ambos
colocados no apartamento privado do Sumo Pontífice. Como ilustrador,
destacou-se com os desenhos para as “Fábulas de La Fontaine” e para os
escritos de Boccaccio. Com estafa, ele retirou-se para Nápoles, mas voltou a
Roma ao fim de poucos meses, onde faleceu. (Traduzido da Wikipedia em inglês,
com apoio de outras fontes) ABAIXO: Papa Benedito XIV.
- 248 –
- 249 -
Pierre-Athanase Chauvin
1774-1832
Pierre-Athanase Chauvin, nascido na França no dia 9 de junho de 1774 e
falecido na Itália no dia 29 de outubro de 1832, foi um pintor do período
Neoclássico, em atividade principalmente em território italiano. Estudou
paisagem com Pierre-Henri de Valenciennes e participou do Salon de Paris em
1793, ganhando a Medalha de Primeira Classe em 1819, com a pintura “The
Charles VIII’s entry into Acquapendente”, requisitada depois pelo rei Luís
XVIII da França para a Galeria de Diana no Palacio de Fontainebleau. Por volta
de 1913, Chauvin mudou-se para Roma, tornando-se membro da Accademia di
San Luca, então, uma das mais importantes guildas da Itália. Suas paisagens
italianas mostram a influência de Jean Auguste Dominique Ingres, tanto no
estilo clássico como realista. Ele foi eleito cavaleiro da Legião de Honra em 1828.
(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
- 250 -
Pierre-Athanase Chauvin, “Paisagem em Nápoles”
Pierre-Athanase Chauvin, “Capela ao lado de um lago”
Top Related