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Sismos e
Vulcões
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Trabalho realizado por Filipe Leal, 8ºA, Nº14
Cooperativa de Ensino de Coimbra
Ciências Naturais
«Sismos e Vulcões»
Profª. Noélia
Ano lectivo 2007/2008
Filipe Santos Leal
Nº14, 8ºA
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Índice
Página4___________Introdução
Página5___________Capítulo1-Sismos; O que são sismos?
Página6___________ Escala de Richter; Escala de Mercalli
Página7___________As cartas de isossistas
Página8___________O que pode acontecer após um sismo?
Páginas9/10___________Como nos podemos prevenir de um sismo?
Páginas11/12__________ Principais terramotos
Página13____________Quais são as zonas de maior risco sísmico?
Páginas15/16_________O que fazer antes, durante e após um sismo?
Página17_____________Capítulo2-Vulcões; O que é um vulcão?; Construção de uma caldeira
Página19_____________Materiais expelidos por um vulcão
Página 20_____________Tipos de erupções vulcânicas
Página21/22_____________Benefícios e riscos da actividade vulcânica
Página22_____________Vulcanologia
Página23_____________Géiseres e Nascentes Naturais
Páginas24/25/26/27_____Principais erupções
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Página26_____________Mediterrâneo
Página27_____________Islândia
Página28_____________Oeste da América do Norte
Página29_____________Conclusão
Página30____________Bibliografia
Introdução
Neste trabalho vamos ficar a conhecer melhor os sismos e os vulcões. Este
trabalho vai estar dividido em duas grandes partes. A parte dos sismos e a
parte dos vulcões.
Nessa primeira parte vamos poder alargar os nossos conhecimentos sobre
sismos, desde a sua definição, meios de prevrenção até às zonas de maior
risco sísmico.
Na segunda parte ficaremos a saber mais sobre vulcões. A sua definição, as
principais erupções, os tipos de erupções e muita mais coisas.
Aqui também temos a possibilidade de rever matéria dada durante o
7ºanosobre estes temas, que par a mim é das mais interessantes.
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Capítulo 1-Sismos
O que são sismos?
Os sismos são movimentos bruscos da superfície terrestre. Estas resultam da
libertação súbita de energia numa zona de ruptura de energia.
Todos os dias, centenas de tremores de terra abalam regiões diferentes em
todo o mundo. Estes tremores de terra podem ou não serem sentidos,
dependendo da sua magnitude e da profundidade a que se encontra. Os
sismos podem fazer enormes estragos em sítios localizados a centenas de
quilómetros de distância da sua origem.
Os sismos acontecem devido às elevadas pressões existentes no interior da
Terra, que actuam sobre as rochas da litosfera, deformando-as. Tal como
qualquer objecto se pode partir, as rochas também se partem e dobram,
levando à libertação de energia provenientes das falhas.
O hipocentro é o ponto onde o sismo teve origem. É a partir daqui que se
propagam as ondas sísmicas, que contém a energia libertada das falhas.
Já o epicentro é o ponto à superfície terrestre que se situa na vertical do
hipocentro. À medida que as ondas de choque se espalham, a partir daí,
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diminuem a sua força. Portanro, é aí que o sismo é sentido com maior
intensidade.
O tipo de solo também varia os efeitos do sismo. O leito da rocha forte resiste
ao abalo, mas o solo mole abana violentamente e pode chegar mesmo a
transformar-se em fluído . Este processo denomina-se por liquefacção.
Escala de Richter
A escala de Richter é uma escala que mede a intensidadedos sismos a
partir da magnitude( energia libertada por um sismo). Criada por Charles
F. Richter (1910-1985), esta escala recebeu o nome deste notável
sismólogo.
Escala de Mercalli
Em 1883, Gioseppe Mercalli criou uma escala de 12 pontos para medir
os terramotos. Esta escala é baseada nos danos observados de um
sismo sobre as pessoas e os edifícios.
Graus 1-3
No grau 1, o nível mais baixo, os tremores de terra passam despercebidos. No grau 2,
as pessoas a dormir em andaresmais altos sentem um certo movimento. No grau 3, os
objectos começam a oscilar.
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Graus 4-5
No grau 4, os objectos chocalham e os carros estacionados balançam. No grau 5,
toda a gente sente os movimentos, os líquidos derramam, os quadros mexem-se e sa
portas abanam.
Graus 6-7
No grau 6, existe dificuldade em caminhar, as janelas partem-se , os quadros caem e
o estuque racha. No grau 7, as pessoas caem no chão e as chaminés racham
Graus 8-9
No grau 8, os carros são difíceis de controlar, as paredes desagregam-se e as
chaminés caem. No grau 9, alguns edifícios ruem, o solo racha e os canos soltam-se.
Graus 10-12
Os edifícios ficam reduzidos a escombros e ocorrem desabamentos de terras nas
colinas. Os carris dobram-se e os canos ficam destruidos. No grau 12, a destruição é
total.
As cartas de isossistas
As cartas de isossistas são mapas onde estão registadas os valores de
intensidades em diferentes locais. As isossistas são linhas curvas que
unem pontos onde o sismo é sentido com igual intensidade.
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O que pode acontecer após um sismo?
Réplicas, desabamentos de terra, avalanches e tsunamis são
coisas que podem acontecer após um sismo.
As réplicas e os abalos premonitórios são pequenos tremores de
terra que se seguem após um terramoto violento, são causados
pela libertação de pressão que continua presente na crosta após
o primeiro abalo. Estas réplicas são normalmente mais fracas do
que o terramoto principal e podem durar vários dias.
Nas zonas montanhosas, os sismos podem ser seguidos por
desabamentos de terra e avalanches.
Se o sismo ocorreu junto à costa pode ocorrer um tsunami. Estas
vagas espalham-se velozmente pelo oceano, aumentando de
tamanho quando se aproximam da costa e, devastando tudo à
sua volta quando chegam a terra firme. Foi o caso do grande
tsunami de Dezembro de 2004. O epicentro foi no mar e isso
provocou vagas aterradoras.
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Depos de um terramoto violento, as rupturas nas condutas de gás
podem provocar incêndios, que se não forem logo controlados,
podem tornar-se devastadores. Neste caso temos o exemplo do
terramoto de Lisboa, em 1755. Após o terramoto, vários incêndios
devastaram a cidade. E para piorar, vagas aterrdoras seguiram
ao terramoto.
Tsunamis que podem ocorrer após um sismo
Como nos podemos prevenir de um sismo?
Uma vez que os terramotos podem ser bastante destruidores, as
pessoas há séculos que tentam descobrir maneiras de prevê-los.
O estudo dos sismos é a sismologia e as pessoas que se
dedicam ao estudo desta ciência são os sismólogos.
Existem várias formas de nos prevenirmos de um sismo, mas não
há nenhuma que seja totalmente eficaz.
Animais alarmados
Através dos animais podemo-nos prevenir de um sismo. Os animais
conseguem reagir a vibrações sonoras muito fortes que nós não
podemos ouvir, vindas de rochas minúsculas em volta da zona onde
está prestes a haver um terramoto.
Sismógrafos
Inventado por Luigi Palmera e Filippo Cechi, dois sismólogos
italianos, o sismógrafo é um aparelho de prevenção de
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sismos.Este aparelho contém um pêndulo fixo a uma coluna. Se a
coluna balançar, uma caneta na extremidade do pêndulo vai
registar os tremores de terra no papel. Estes sismógrafos estão
instalados em estações sismográficas, normalmente localizadas
em zonas de risco sísmico.
Existem ainda outros aparelhosde prevençãopara sismos. É o caso do
sismómetro, um aparelho que regista as vibrações do solo, as sondas
autométicas, que medem os movimentos ou rebaixamentos do solo e o
magnetómetro.
Sismómetro
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Sonda automática
Magnetómetro
Principais terramotos
Como já vimos, milhares de terramotos abalam a terra todos os
anos sendo uns mais intensos do que outros. Eis alguns
exemplos:
São Francisco, E.U.A.
18/Abril/1906
5h13m
65seg.(duração do abalo)
8.7 na escala de Richter
700 mortes
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Foi o abalo mais mortífero de sempre a atingir os Estados Unidos
Cidade do México, México
19/Setembro/1985
7h18m
3 minutos( duração do abalo)
8.1. na escala de Richter
10000 mortes
Após trinta e seis horas, houve outro abalo violento
Lisboa, Portugal
1/Novembro/1755
9h40m
Cerca de 3 minutos(duração do abalo)
8.7. na escala de Richter
60000 mortes
Após o primeiro abalo seguiram-se duas fortes réplicas e após
uma hora e meia, três ondas gigantescas avançaram do mar.
Terramoto de Lisboa de 1755
S. Francisco, E.U.A.
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17/Outubro/1989
17h45m
15 segundos(duração do abalo)
68 mortos
No ano seguinte ao terramoto seguiram-se mais de 7000 réplicas.
Cinco delas com magnitude superior a 5.0 na escala de Richter
Terramotos compreendidos entre 1920 e 1999
A estes sismos, junta-se o grande tsunami de 26 de Dezembro de 2004,
no oceano Índico. Este sismo teve de magnitude, 8.9 na escala de
Richter e o seu epicentro foi no mar, provocando vagas devastadoras.
Desta catástrofe resultaram quase 300000 mortos.
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Esquema a representar o epicentro deste tsunami
Quais são as zonas de maior risco sísmico?
Em todo o mundo há zonas de maior risco sísmico. É o caso da
Califórnia e do Japão.
Califórnia
A falha de Santo André, na Califórnia, é uma zona de grande
risco sísmico. É aqui que se encontram a crusta do Pacífico e a
Norte- Americana.
Todos os anos, pelo menos uma vez, tremores de
terradestruidores, abalam esta zona. Estes sismos são
mariotariamente causados pelo movimento ao longo da falha de
Sto. André.
Até hoje, o mais devastador foi o de 1906, que devastou parte da
cidade de S.Francisco.
Japão
Sob as ilhas do Japão, as placas das Filipinas, do Pacífico e
Euro-Asiática colidem ao encontrar uma posição.
Em resultado de todos estes mergulhos e deslizes, acontecem
terramotos, erupções vulcânicas e tsunamis regularmente.
O que fazer antes, durante e após um
sismo?
Antes do sismo
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As casas devem estar preparadas para facilitar os movimentos
das pessoas;
As estantes e botijas de gás devem estar fixas às paredes; os
objectos pesados e de grande volume devem estar junto ao chão;
Deve ter-se água armazenada, em recipientes de plástico
fechados, para dois ou mais dias;
Devem ter-se em casa lanternas, estojos de primeiros socorros e
um rádio por perto.
Durante o sismo
Não entrar em pânico;
Não utilizar elevadores;
Utilizar sapatos de sola grossa e colocar um cobertor sobre a
cabeça;
Manter-se afastado de vidros, candeeiros, móveis e chaminés;
Dentro de casa, a protecção ideal é no vão de uma porta interior,
canto de uma sala, debaixo de uma mesa ou mesmo debaixo de
uma cama;
Na rua devem procurar-se locais abertos, afastados de edifícios,
postos de electricidade e muros.;
Dentro de um automóvel deve parar-se o carro(afastado de
edifícios, muros, taludes, postes, cabos de alta tensão) e
permanecer dentro dele.
Depois do sismo
Dominar o pânico;
Esperar a ocorrência de réplicas;
Não acender fósforos, nem ligar interruptores;
Desligar a electricidade;
Cumprir as instruções que a rádio difundir;
Caso existam feridos, informar as equipas de salvamento;
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Tentar apagar incêndios, se não conseguir alertar os bombeiros;
Devemo-nos afastar das praias e das margens dos rios, pois
pode ocorrer uma onda gigante (tsunami ou maremoto);
Não voltar para casa, se seta ficou muito danificada;
Não circular pelas ruas a observar o que aconteceu libertando-as
para as viaturas de socorro;
Usar os telefones só e unicamente para pedir socorro.
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Capítulo 2- Vulcões
O que é um vulcão?
Um vulcão é uma montanha ou colina resultante da acomulação de lava e
piroclastos expelidos.
Embora possam ser desruidores, os vulcões dão-nos informações sobre o
interior da Terra, criam novas paisagens e originam solos férteis.
O magma é um material rochoso e com gases dissolvidos existente no interior
da litosfera onde se encontra a elevadas pressões e temperaturas. Este
magma abre caminho até à superfície através da chaminé e sai pela cratera (
abertura principal de um vulcão). Durante essa subida o magma perde gases
e quando chega à superfície transforma-se em lava.
O cone é constituído pelos materiais sólidos expelidos por um vulcão que se
acumulam junto à cratera. Nesta zona podem existir cones secundários que se
ligam à câmara magmática ou à chaminé principal de chaminés secundárias
Uma pequena erupção pode consistir em puco mais do que uma libertação
súbita de gás. Por vezes, o gás arremessa rocha fundida criando uma chuva de
lava semelhante a um espéctáculo de fogo- de- artifício. À medida que a
pressão baixa, a chuva pode diminuir até não ser mais do que um riacho de
lava. Ocasionalmente , se alava obstruir a chaminé e se acumularem grandes
quantidades de gás, debaixo dela, a erupção pode arremesar enormes massas
de rocha, gigantescos bolhas de lava e grandes quantidades de pó e de cinzas
para o ar.
As erupções podem durar apenas algumas horas como podem durar vários
anos. Muitas delas podem ser devastadoras, as suas correntes de lava ou
vagas de rocha pulverizadas destroem tudo à sua passagem.
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constituição de um vulcão
A criação de uma caldeira
Depois de várias erupções, a câmara magmática vai-se
esvaziando, ficando sem apoio. Isto pode levar à queda
superior do cone, originando uma caldeira.
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Esquema a representar a formação de uma caldeiara
Materiais expelidos por um vulcão
São vários os materiais expelidos por um vulcão. Esses
materiais dividem-se em líquidos, sólidos e gasosos.
Lava
A lava é uma mistura líquida em que tem uma composição
parecida com a do magma, mas não tem tantos gases
dissolvidos.
Gases
O vapor de água, o dióxido de carbono, o azoto e o enxofre
são gases libertados durante uma erupção.
Piroclastos
Os piroclastos são materiais sólidos projectados durante
uma erupção. Existem vários tipos de piroclastos, como
vemos na figura:
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Tipos de erupções vulcânicas
As erupções podem classificar-se como efusivas,
explosivas ou mistas. Esta classificação depende da
viscosidade de fluidez do magma e do seu teor em água e
gases.
Quando é uma erupção submarina a lava, em contacto
com a água, arrefece rapidamente, solidificando sob a
forma de lavas em almofada. Neste tipo de erupção
verificam-se movimentos sísmicos, aquecimento da água,
saída de gases e aparecimento de ilhas temporárias.
lava em almofada
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Benefícios e riscos da actividade
vulcânica
A actividade vulcânica pode trazer vários benefícios às
pessoas, assim como pode trazer vários riscos.
Os benefícios
A água que atravessa as rochas vulcânicas surge à
superfície no estado líquido ou de vapor. Pode-se utilizar
esta água no aquecimento de habitações e estufas ou para
a produção de energia eléctrica(energia geotérmica).
A actividade vulcânica traz também a essa região
vulcânica atracção turística. As paisagens vulcânicas são
espectaculares, atraindo as pessoas aos géiseres, fontes
termais e às encostas do vulcão.
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Os solos férteis destas zonas também atraem a população
para a práctica da agricultura.
Por fim, a exploração mineira de ouro, prata, ferro e
enxofre contribui para a formação de aglomerados
populacionais perto dos vulcões.
Riscos
Devido às erupções vulcânicas, a composição atmosférica
e o clima vão-se modificando, fazendo várias vítimas.
Outro risco para a população é o perigo de soterração,
como foi na ilha de Heimaey, em que as casas ficaram
soterradas nas cinzas.
Vulcanologia
O estudo dos vulcões recebe o nome de vulcanologia.
Para conhecerem os vulcões, os vulcanólogos vigiam as
erupções utilizando aviões, satélites e filmando a
actividade vulcânica à distância.
No entanto, se querem conhecer realmente os vulcões, os
vulcanólogos precisam de escalar ladeiras íngremes, subir
as crateras e enfrentar perigosamente os perigos da lava,
dos gases e dos desabamentos de terra.
Ao estudarem a actividade actual de um vulcão e a sua
história, os vulcanólogos são capazes de avaliar a
probabilidade de novas erupções. As decisões respeitantes
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à evacuação de uma área ameaçada são baseadas nestas
informações.
Géiseres e nascentes naturais
Milgares de anos após a sua última erupção, a área sob
um vulcão pode continuar quente. Nestas zonas,
conhecidas como regiões geotérmicas, o calor que se
eleva de antigas câmaras magmáticas vai ao encontro da
água que escorre através de fracturas no solo. Quando a
água existente em perofundidades rasas transborda para a
superfície, a pressão é libertada e água mais profunda e
mais quente transforma-se em vapor, explodindo em
sentido ascendente. A água e o vapor de água podem
entrar em erupção na forma de uma fonte gigantesca,
denominada géiser, ou borbulhar suavemente como uma
nascente de água quente. As regiões geotérmicas dea
Islândia, do norte da Nova Zelândia e no Parque Nacional
de Yellowstone, nos EUA são as mais famosas do mundo.
Cá em Portugal é visível esse aproveitamento da energia
geotérmica nos Açores.
Piscinas na Islândia de
Água oriunda de nascentes naturais
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Furnas, nos
Açores
Principais Erupções
Alguns países registam uma maior actividade vulcânica do
que outros. A maioria desses países ficam localizados nas
zonas de colisão das placas tectónicas, outros localizam-
se por cima de pontos quentes ou perto de importantes
fracturas, como, por exemplo, o Grande Vale do Rift, em
África.
As zonas de maior risco são a Islândia, o Oeste da
América do Norte e na zona do Mar Mediterrâneo.
Aproximadamente 14000 vulcões entraram em erupção
nos últimos 10000 anos. Eis os maiores e os principais:
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Cracatoa, Indonésia, 1883
Galunggung, Indonésia, 1982
Havai, EUA
Monte de Sta.Helena, EUA
26
Cerro Negro, Nicarágua
Laki, Islândia
Kanaga, Alasca
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As maiores erupções de
todos os tempos
O Mediterrâneo
Nas profundezas do mar Mediterrâneo, a placa africana
abre caminho lentamente sobre a placa euro-asiática. Em
resultado disso, vulcões entram em erupção e crescem ao
longo da costa.
O primeiro situa-se no Sul de Itália, a zona mais activa do
continente europeu. Inclui o monte Vesúvio, Solfatara e as
crateras de Campi Flegrei, perto de Nápoles, o monte
Etna, na ilha da Sicília, e algumas das ilhas Eólias,
Stromboli, Vulcano e Lípara..
O monte Vesúvio entrou em erupção muitas vezes e
continua a ser ameaçador para a cidade de Nápoles, que
se situa no sopé da montanha e tem uma população de
três milhões de pessoas. Este vulcão entrou violentamente
em erupção no ano de 74 d.C. , destruindo a cidade de
Pompeia.
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Uma actividade mais frequente ocorre no monte Etna, na
Sicília. Este vulcão é o mais activo da Europa, onde as
correntes de lava acontecem num espaço de poucos anos.
Monte Etna em erupção à noite
Cratera do Vesúvio
Islândia
A superfície da Islândia encontra-se congelada durante a
maior parte do ano, mas por baixo é devastada por
incêndios vulcânicos.
A ilha está situada sobre um ponto quente e está assente
sobre o topo da Crista Médio-Atlântica.
As maiores erupções explosivas da história na Islândia
ocorreram em Hekla em 1104, em Oraefajokull em 1362 e
em Askja em 1875.
O vapor de água aquece mais de 80% das casas
islandesas e é utilizado para alimentar turbinas que criam a
maior parte da electricidade da ilha. Além disso, os
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espectaculares vulcões, géiseres, e nascentes de água
quente atraem turistas de todas as partes do mundo.
Oeste da América do Norte
Por toda a região do oeste da América do Norte, as placas
oceânicas cumprimem o continente. Isto criou duas das
principais cadeias de vulcões. Uma delas estende-se
através dos estados da Califórnia, Oregon e Washington
até à Colômbia Britânica. Aqui se situam os montes de
Santa Helena, Rainier e Garibaldi.
A erupção mais incrível dos anos mais recentes foi no
monte de Santa Helena em maio de 1980. Muito embora
tenha sido uma erupção relativamente pequena, a
explosão foi registada ao pormenor, despertando a
atenção para a força dos vulcões.
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Conclusão
No final deste trabalho cheguei à conclusão que gostei
bastante de o fazer.
Também conclui que fiquei a saber ainda mais do que
aquilo que aprendera no ano 7ºano sobre sismos e
vulcões, mas principalmente sobre vulcões.
Por fim cheguei à conclusão que em todo o mundo há
zonas de forte risco sísmico e que há zonas onde existem
vulcões activos. Fiquei também a conhecer as zonas onde
existem mais vulcões e que na Europa há duas zonas com
forte poder vulcânico.
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Bibliografia
Para pesquisar para este trabalho recorri principalmente a
livros, mas também recorri à internet.
Internet
http://jose.coelho.googlepages.com
http://kaotica.no.sapo.pt
http://lusina.unblog.fr
http://www.malhatlantica.ptl
http://www.minerva.uevora.pt
http://orbita.starmedia.com
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sismos
Livros
Atlas Universal, volume 1 «Mundo», Vários Autores,
Editorial Sol 90, Barcelona, 2005
Bioterra7, Lucinda Motta e Maria dos Anjos Viana, Porto
Editora, 2006
À Descoberta 7, Maria João Matos e Raul Castelão,
Santillana Constância, 2006
Terramotos e Vulcões, Lin Sutherland, Círculo de Leitores,
2002
Enciclopédia Ilustrada da Ciência, Vários Autores, Correio
da Manhã, 2002
Enciclopédia Pedagógica Universal, volume «A Terra»,
Lorenzo Pinna, Hiperlivro, 2001
32
Geografia Horrível, «Tremeliques Terrestres», Anita
Ganeri, Publicações Europa-América, 2001
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