A indústria da construção mostra ligeira melhora em seu desempenho em setembro.
O indicador de atividade em relação ao usual ainda mostra desaquecimento, mas esse
indicador vem crescendo nos últimos meses. Em comparação ao mês anterior, o nível de
atividade ainda mostra retração.
A UCO, que chegou a situar-se em 69% (junho e julho), manteve-se nos 70% no mês. Por
outro lado, o número de empregados caiu em comparação ao mês anterior, principalmente
entre as pequenas empresas e as empresas do setor Construção de edifícios.
O desempenho no trimestre é melhor que no trimestre anterior com relação aos aspectos
financeiros. A margem de lucro continua sendo avaliada como insatisfatória e o acesso ao
crédito foi considerado difícil, mas essas percepções estão menos disseminadas. A situação
financeira foi avaliada como satisfatória, invertendo a avaliação do trimestre anterior.
Para os próximos seis meses, os indicadores são ambíguos. Os indicadores de expectativa com
relação à atividade da indústria da construção (nível de atividade e novos empreendimentos
e serviços) mostram crescimento do otimismo, enquanto que os indicadores de meios de
produção (número de empregados e compras de insumos e matérias-primas) mostram
queda no otimismo.
Indústria da construção mostra pequenos sinais de melhora
Destaques
ANÁLISE ECONÔMICADesempenho menos negativo ainda não aponta para retomada do crescimentoPág. 2
CAPACIDADE DE OPERAÇÃOUCO fica estável em setembro Pág. 3
NÍVEL DE ATIVIDADEAtividade cai pelo quinto mês consecutivoPág. 4
EMPREGOCai número de empregados em setembroPág. 5
SITUAÇÃO FINANCEIRA Situação financeira é satisfatória no trimestrePág. 6
PRINCIPAIS PROBLEMASFalta de trabalhador qualificado e elevada carga tributária crescem entre os principais problemasPág. 7
EXPECTATIVASExpectativas com relação à atividade começam a ficar mais otimistasPág. 8
ANÁLISE SETORIALObras de infraestrutura apresenta melhor desempenho no mêsPág. 10
Nível de atividade em relação ao mês anterior
Nível de atividade em relação ao usual
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Queda Aumento49,2
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Abaixo Acima47,0
Ano 3 Número 9 setembro de 2012 www.cni.org.brInformativo da Confederação Nacional da Indústria
SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
2
Ano 3, n.9, setembro de 2012Sondagem IndúStrIa da ConStrução
Desempenho menos negativo ainda não aponta para retomada do crescimento
ANÁLISE ECONÔMICA
A indústria da construção não vem vivendo um bom momento em 2012. A desaceleração do setor acompanha
o desaquecimento da economia como um todo, principalmente da indústria. Em comparação com a indústria da
transformação a desaceleração da construção é menos intensa.
Esse desempenho menos positivo que o observado em anos anteriores (principalmente 2010) pode ser
evidenciado pelos indicadores da Sondagem Indústria da Construção. O nível de atividade foi avaliado como
abaixo do usual (atividade desaquecida) em sete dos nove meses do ano (até setembro). Esse é o quinto mês
consecutivo com atividade nessa situação.
Apesar disso, os resultados dos últimos meses começam a mostrar pequenos indicativos que esse desempenho
possa ser superado. O indicador de atividade em relação ao usual, apesar de ainda bastante abaixo dos 50 pontos
(situou-se em 47 pontos em setembro), cresceu nos últimos três meses. Como comparação, em julho o indicador
situou-se em 45,5 pontos, o menor da série histórica.
Os indicadores financeiros também mostraram leve melhora. A margem de lucro ainda foi considerada
insatisfatória (46,8 pontos), mas de forma menos intensa que no trimestre anterior. A situação financeira foi
avaliada como satisfatória (50,3 pontos), invertendo a avaliação negativa do trimestre anterior. O acesso ao
crédito, contudo, continua difícil.
Apesar da melhora em alguns indicadores, o cenário até fim do ano é incerto. As expectativas para os próximos
seis meses continuam mostrando expectativa de crescimento, e ficaram mais positivas nos indicadores de nível
de atividade e novos empreendimentos e serviços. Por outro lado, ficaram menos otimistas nos indicadores de
compras de insumos e matérias-primas e número de empregados.
O cenário está menos negativo, mas a indústria da construção ainda não voltou a crescer. No curto prazo, a
retomada do crescimento dependerá de um reaquecimento do setor imobiliário com o crescimento nas vendas
de imóveis, afetando o setor Construção de edifícios, e de um aumento nos desembolsos públicos, impulsionando
o setor Obras de infraestrutura. O setor Serviços especializados é beneficiado indiretamente com a melhora dos
outros dois setores.
No longo prazo, os desafios são maiores. Um cenário de crescimento sustentado, próximo ao observado em 2010,
necessita de medidas que proporcionem um ambiente de negócios mais favorável ao setor, com simplificação de
processos, ganhos de produtividade e maior nível de investimento tanto público como privado.
3
Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 3, n.9, setembro de 2012
UCO fica estável em setembroCAPACIDADE DE OPERAÇÃO
A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) da indústria da construção
manteve-se em 70% em setembro, repetindo o desempenho de agosto.
É um nível inferior ao observado no início do ano, quando a UCO chegou a
atingir 72% (abril).
Entre os portes, apenas as pequenas empresas mostraram alteração em
setembro. A UCO desse porte passou de 62% em agosto para 64% em
setembro. As médias mantiveram-se nos 70% e as grandes nos 72%, que
continuam a ser as de maior UCO entre os portes.
Evolução da Utilização da Capacidade de Operação
Indicador varia no intervalo de 0% a 100%.
70%
0%
100%
Set 2012
70%
0%
100%
Ago 2012
69%
0%
100%
Jul 2012
Utilização da capacidade de operação – UCO (%) Mensal
64%
70%
72%
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12
Pequenas Médias Grandes
4
Ano 3, n.9, setembro de 2012Sondagem IndúStrIa da ConStrução
A atividade da construção caiu pelo quinto mês consecutivo em
setembro. O indicador da evolução do nível de atividade situou-se em
49,2 pontos no mês, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Entre
os portes, a queda mais acentuada se deu nas pequenas empresas
(indicador de 48,7 pontos).
Nível de atividade efetivo em relação ao usualMensal
Abaixo Acima
46,4
45,5
0 10050
Set 2012
Ago 2012
Jul 2012
47,0
NÍVEL DE ATIVIDADE
Evolução do nível de atividade efetivo em relação ao usual
Atividade cai pelo quinto mês consecutivo
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.
Evolução do nível de atividadeMensal
Queda Aumento
48,1
48,3
0 10050
Set 2012
Ago 2012
Jul 2012
49,2
A atividade da construção manteve-se desaquecida no mês. O indicador
do nível de atividade efetivo em relação ao usual situou-se mais uma vez
abaixo dos 50 pontos, em 47 pontos. Contudo, esse indicador apresentou
crescimento pelo terceiro mês consecutivo, mostrando relativa melhora.
54,7
53,9 53,8
49,3
50,9
45,6
48,8 48,5
45,346,4
47,0
jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12
Acima
Abaixo
5
Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 3, n.9, setembro de 2012
49,7 49,7
51,7 51,6
50,6
48,7
47,4
51,0
49,0
47,0
49,0
50,8
51,751,0
50,1
47,848,2
49,348,8
mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12
A indústria da construção reduziu o quadro de empregados em
setembro. O indicador de evolução do número de empregados situou-
se em 48,8 pontos no mês, abaixo da linha divisória de 50 pontos.
Entre os portes, a redução foi mais intensa nas pequenas empresas,
com indicador de 46,8 pontos, contra 49,5 para as médias e 49,2 para
as grandes.
Evolução do número de empregadosMensal
Queda Aumento
49,3
48,2
0 10050
Set 2012
Ago 2012
Jul 2012
48,8
EMPREGO
Evolução do número de empregados
Cai número de empregados em setembro
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.
Aumento
Queda
6
Ano 3, n.9, setembro de 2012Sondagem IndúStrIa da ConStrução
40
45
50
55
60
IV-09 I-10 II III IV I-11 II III IV I-12 II III
Margem de lucro operacional Situação financeira Acesso ao crédito
Os empresários da construção mantiveram-se insatisfeitos com
a margem de lucro operacional no terceiro trimestre. O indicador
situou-se em 46,8 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos.
Em comparação ao trimestre anterior percebe-se melhora, com
crescimento no indicador de 2 pontos.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
A situação financeira foi avaliada como satisfatória pelos empresários
no terceiro trimestre. O indicador situou-se em 50,3 pontos, 1,5 ponto
acima do segundo trimestre, quando a avaliação era insatisfatória.
O acesso ao crédito continua sendo avaliado como difícil no trimestre.
O indicador situou-se em 47,1 pontos, abaixo da linha divisória dos
50 pontos. Contudo, entre as grandes empresas a percepção foi de
acesso normal com indicador em 50,0 pontos, contra 43,8 para as
pequenas e 44,3 para as médias.
Situação financeira é satisfatória no trimestreTerceiro trimestre de 2012
Margem de lucro operacionalTrimestral
46,8Ruim
0 100
Boa
50
Situação financeiraTrimestral
50,3Ruim
0 100
Boa
50
Acesso ao créditoTrimestral
47,1Difícil
0 100
Fácil
50
Acesso ao crédito e satisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam satisfação com o lucro e a situação financeira ou facilidade no acesso ao crédito.
7
Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 3, n.9, setembro de 2012
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Falta de trabalhador qualificado e elevada carga tributária crescem entre os principais problemas Os dois principais problemas da indústria da constru-
ção (falta de trabalhador qualificado e elevada carga
tributária) apresentaram aumento no número de assi-
nalações. A falta de trabalhador qualificado, principal
problema entre as grandes empresas, passou de 54,6%
no segundo trimestre para 61,7% no terceiro nesse por-
te. A elevada carga tributária, principal problema entre
as pequenas, passou de 50,8% para 56,2% no mesmo
período, nesse porte.
Outro destaque entre os problemas que mais cresce-
ram foi a competição acirrada do mercado, que passou
de 19,6% para 24,5% entre as grandes e de 18,9% para
24,7% entre as pequenas. Esse já é o quarto principal
problema levantado, tanto entre pequenas como gran-
des empresas.
Entre as pequenas, destaca-se também o crescimento
no número de assinalações de licenciamento ambien-
tal, de 7,4% para 14,4%, enquanto que as de condições
climáticas caíram 15,1 pontos percentuais.
Entre as grandes, destacam-se o alto custo da mão de
obra, que cresceu de 30,9% para 38,3%, e o licencia-
mento ambiental, que caiu 6,8 pontos percentuais. Con-
tudo, esse último está ainda 8,1 pontos percentuais aci-
ma do observado no mesmo trimestre do ano anterior.
Principais problemas enfrentados pela indústria da construção no 3O trimestre de 2012 (%)
7,4
0,0
8,5
4,3
3,2
11,7
10,6
12,8
12,8
17,0
10,6
22,3
24,5
38,3
61,7
48,9
2,1
2,7
3,4
7,5
7,5
10,3
13,7
14,4
17,1
17,1
21,2
24,7
24,7
34,2
43,8
56,2
Falta de matéria-prima
Falta de equipamentos de apoio
Outros
Falta de financiamento de longo prazo
Disponibilidade de terrenos
Condições climáticas
Alto custo da matéria-prima
Licenciamento ambiental
Inadimplência dos clientes
Falta de capital de giro
Taxas de juros elevadas
Falta de demanda
Competição acirrada de mercado
Alto custo da mão de obra
Falta de trabalhador qualificado
Elevada carga tributária
Pequenas Grandes
8
Ano 3, n.9, setembro de 2012Sondagem IndúStrIa da ConStrução
EXPECTATIVAS
O otimismo em outubro em relação à atividade nos próximos seis
meses cresceu. O indicador de expectativa do nível de atividade
passou de 57,0 pontos em setembro para 57,4 em outubro. É o
segundo crescimento consecutivo no indicador.
A expectativa com relação aos novos empreendimentos e serviços
também ficou mais positiva. O indicador situa-se em 57,5 pontos em
outubro, acima da linha divisória dos 50 pontos, crescendo 0,8 ponto
em comparação ao mês anterior.
Expectativas com relação à atividade começam a ficar mais otimistasNível de atividadeMensal
Novos empreendimentos e serviçosMensal
Queda Aumento
56,7
56,3
0 10050
Out 2012
Set 2012
Ago 2012
57,5
Queda Aumento
57,0
56,3
0 10050
Out 2012
Set 2012
Ago 2012
57,4
Expectativa de evolução do nível de atividade e de novos empreendimentos e serviços
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
45
50
55
60
65
70
75
jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12
Nível de atividade Novos empreendimentos e serviços Linha divisória
9
Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 3, n.9, setembro de 2012
45
50
55
60
65
70
75
jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12
Compras de insumos e matérias-primas Número de empregados Linha divisória
No sentido contrário aos indicadores de atividade, a expectativa com
relação à compra de insumos e matérias-primas ficou menos otimista.
O indicador situa-se em 56,8 pontos em outubro, abaixo dos 57,8
pontos de setembro.
A expectativa com relação ao número de empregados também
se reduziu em outubro. O indicador passou de 56,0 pontos em
setembro para 54,5 pontos em outubro, ainda acima da linha
divisória dos 50 pontos.
Compras de insumos e matérias-primasMensal
Evolução do número de empregadosMensal
Queda
Queda
Aumento
Aumento
57,8
56,0
56,2
55,7
0
0
100
100
50
50
Out 2012
Out 2012
Set 2012
Set 2012
Ago 2012
Ago 2012
56,8
54,5
EXPECTATIVAS
Expectativa de evolução da compra de insumos e matérias-primas e do número de empregados
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
10
Ano 3, n.9, setembro de 2012Sondagem IndúStrIa da ConStrução
ANÁLISE SETORIAL
Obras de infraestrutura apresenta melhor desempenho no mês
O setor Obras de infraestrutura mostra desempenho em setembro ligeiramente superior aos demais setores da indústria da
construção (Construção de edifícios e Serviços especializados).
Os três setores apresentam nível de atividade abaixo do usual (o que indica desaquecimento), mas essa percepção é menor em
Obras de infraestrutura (47,8 pontos, contra 45,8 para Construção de edifícios e 45,3 para Serviços especializados). Com relação
à evolução do nível de atividade, esse é o único setor que não mostrou queda no mês, repetindo o observado no mês anterior
(indicador de 50,4 pontos).
Sob o aspecto financeiro, contudo, o setor Construção de edifícios mostra desempenho superior no trimestre. Os três setores
mostram insatisfação com a margem de lucro, mas esse é o setor em que esse sentimento é menos disseminado. Com relação
à situação financeira, os empresários de Serviços especializados estão insatisfeitos (indicador de 48,3 pontos), os de Obras de
infraestrutura estão satisfeitos (49,8 pontos) e os de Construção de edifícios estão mais que satisfeitos (52,3 pontos).
Para os próximos seis meses, os empresários de Construção de edifícios estão também mais otimistas que os dos outros dois
setores com relação ao nível de atividade, novos empreendimentos e serviços e compra de insumos e matérias-primas.
Nível de atividade efetivo em relação ao usual
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.
40
45
50
55
60
jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12
Construção de edifícios Obras de infraestrutura Serviços especializados Linha divisória de 50 pontos
Acima
Abaixo
11
Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 3, n.9, setembro de 2012
RESULTADOS POR PORTE E SETOR
1 Indicador varia no intervalo de 0% a 100%. Série iniciada em janeiro de 2012. 2 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.3 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.4 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam situação mais que satisfatória.5 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam fácil acesso ao crédito.6 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
Margem de lucro operacional4 Situação financeira4 Acesso ao crédito5
Trimestral Trimestral Trimestral
III-11 II-12 III-12 III-11 II-12 III-12 III-11 II-12 III-12
CONSTRUÇÃO CIVIL 45,8 44,8 46,8 49,5 48,8 50,3 45,9 46,7 47,1
POR PORTEPEQUENA 47,5 44,1 46,5 52,8 46,3 50,8 45,1 44,9 43,8MÉDIA 47,5 46,2 47,6 50,2 50,5 51,3 43,8 44,5 44,3GRANDE 43,8 44,3 46,5 47,3 48,7 49,5 47,8 48,6 50,0
POR SETORCONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 48,5 46,8 48,6 53,1 50,1 52,3 47,3 46,5 45,1OBRAS DE INFRAESTRUTURA 45,6 41,9 46,0 48,5 46,2 49,8 43,9 43,7 45,9SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 43,8 45,3 44,5 46,8 49,2 48,3 42,7 46,5 45,8
EXPECTATIVAS
Nível de atividade6 Novos empreendimentose serviços6
Compras de insumos e matérias-primas6 Número de empregados6
Mensal Mensal Mensal Mensal
out-11 set-12 out-12 out-11 set-12 out-12 out-11 set-12 out-12 out-11 set-12 out-12
CONSTRUÇÃO CIVIL 57,4 57,0 57,4 57,1 56,7 57,5 55,4 57,8 56,8 55,7 56,0 54,5
POR PORTEPEQUENA 59,0 55,1 55,8 57,1 54,9 57,2 54,9 53,3 54,7 56,8 53,1 53,5MÉDIA 55,7 57,4 59,5 56,3 57,2 59,4 54,3 58,1 58,9 55,3 56,0 57,6GRANDE 57,8 57,4 56,8 57,6 57,0 56,5 56,5 59,2 56,3 55,4 57,1 53,1
POR SETORCONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 57,6 56,4 58,3 56,5 56,4 59,7 55,4 56,9 58,8 56,3 55,5 56,1OBRAS DE INFRAESTRUTURA 55,1 55,7 57,4 55,8 55,1 57,5 52,9 55,0 55,8 52,7 53,1 56,2SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 59,3 57,9 56,5 59,2 57,9 54,9 57,3 58,6 54,2 58,8 57,3 51,9
ATIVIDADE
UCO (%)1 Nível de atividade2 Atividade em relação ao usual3
Número de empregados2
Mensal Mensal Mensal Mensal
set-11 ago-12 set-12 set-11 ago-12 set-12 set-11 ago-12 set-12 set-11 ago-12 set-12
CONSTRUÇÃO CIVIL - 70% 70% 47,9 48,1 49,2 45,6 46,4 47,0 47,4 49,3 48,8
POR PORTEPEQUENA - 62% 64% 50,0 46,3 48,7 47,2 45,7 44,3 47,0 47,6 46,8MÉDIA - 70% 70% 48,1 49,0 49,1 46,6 46,3 47,0 48,4 49,6 49,5GRANDE - 72% 72% 46,8 48,2 49,5 44,0 46,7 47,9 46,8 49,8 49,2
POR SETORCONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS - 67% 68% 49,8 47,0 48,5 49,4 45,0 45,8 50,3 48,4 47,8OBRAS DE INFRAESTRUTURA - 66% 66% 46,5 49,7 50,4 42,7 47,2 47,8 44,8 49,8 49,3SERVIÇOS ESPECIALIZADOS - 72% 73% 47,8 47,1 48,4 44,0 47,3 45,3 45,6 48,8 48,9
Ano 3, n.9, setembro de 2012Sondagem IndúStrIa da ConStrução
SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Gerência Executiva de Política Econômica | Gerente executivo: Flávio Castelo Branco | Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade | Gerente executivo: Renato da Fonseca Análise: Danilo César Cascaldi Garcia e Luis Fernando Melo Mendes (CBIC) | Estatística: Maria Cecília Rabello e Thiago Silva | Supervisão Gráfica: DIRCOM | Normalização Bibliográfica: ASCORP/GEDIN | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente Fone: (61) 3317-9989 [email protected] SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 | www.cni.org.br | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
Perfil da amostra: 456 empresas, sendo 158 pequenas, 200 médias e 98 grandes. Período de coleta: De 1º a 11 de outubro de 2012.
PRINCIPAIS PROBLEMAS POR PORTE E SETOR
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS OBRAS DE INFRAESTRUTURA SERVIÇOS ESPECALIZADOS
II-12 III-12 II-12 III-12 II-12 III-12
% % Posição % % Posição % % Posição
Falta de trabalhador qualificado 52,1 52,6 1 41,1 53,9 2 51,1 52,2 2
Elevada carga tributária 49,5 48,8 2 56,3 59,4 1 52,1 60,0 1
Alto custo da mão de obra 37,4 36,0 3 25,0 32,0 3 35,1 30,0 3
Falta de demanda 23,7 26,1 4 25,0 19,5 5 24,5 20,0 6
Inadimplência dos clientes 16,8 19,9 5 22,3 16,4 8 16,0 21,1 4
Taxas de juros elevadas 14,2 19,4 6 24,1 12,5 11 12,8 20,0 6
Competição acirrada de mercado 18,4 19,0 7 23,2 28,9 4 23,4 21,1 4
Falta de capital de giro 16,3 15,6 8 24,1 14,8 9 13,8 17,8 8
Licenciamento ambiental 13,2 14,7 9 12,5 14,1 10 10,6 10,0 10
Alto custo da matéria-prima 14,2 12,3 10 11,6 17,2 6 7,4 13,3 9
Disponibilidade de terrenos 8,4 8,5 11 0,9 0,8 15 5,3 3,3 14
Condições climáticas 11,6 8,1 12 20,5 17,2 6 26,6 10,0 10
Outros 7,4 7,1 13 4,5 3,9 13 5,3 4,4 13
Falta de matéria-prima 5,3 6,6 14 2,7 1,6 14 2,1 1,1 15
Falta de financiamento de longo prazo 4,7 5,7 15 8,9 7,0 12 4,3 7,8 12
Falta de equipamentos de apoio 1,6 1,9 16 1,8 0,8 15 2,1 1,1 15
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO 3O TRIMESTRE DE 2012 (%)
PEQUENAS MÉDIAS GRANDES
II-12 III-12 II-12 III-12 II-12 III-12
% % Posição % % Posição % % Posição
Elevada carga tributária 50,8 56,2 1 54,2 55,6 2 49,5 48,9 2
Falta de trabalhador qualificado 42,6 43,8 2 49,7 55,6 1 54,6 61,7 1
Alto custo da mão de obra 36,1 34,2 3 32,8 30,7 3 30,9 38,3 3
Falta de demanda 23,0 24,7 4 26,6 21,7 5 21,6 22,3 5
Competição acirrada de mercado 18,9 24,7 4 23,2 19,6 6 19,6 24,5 4
Taxas de juros elevadas 18,9 21,2 6 16,4 18,0 7 14,4 10,6 10
Inadimplência dos clientes 19,7 17,1 7 18,1 23,8 4 16,5 12,8 7
Falta de capital de giro 17,2 17,1 7 19,2 14,3 9 16,5 17,0 6
Licenciamento ambiental 7,4 14,4 9 11,9 13,2 10 19,6 12,8 7
Alto custo da matéria-prima 14,8 13,7 10 10,7 15,9 8 10,3 10,6 10
Condições climáticas 25,4 10,3 11 15,8 11,6 11 11,3 11,7 9
Falta de financiamento de longo prazo 7,4 7,5 12 5,1 6,9 12 5,2 4,3 14
Disponibilidade de terrenos 7,4 7,5 12 4,0 4,2 14 6,2 3,2 15
Outros 5,7 3,4 14 7,9 5,8 13 3,1 8,5 12
Falta de equipamentos de apoio 2,5 2,7 15 2,3 1,1 16 0,0 0,0 16
Falta de matéria-prima 0,0 2,1 16 3,4 3,7 15 9,3 7,4 13
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