Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................... 4
1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................................................................. 6
2. HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS ................................................................. 7
3. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS ...................................... 11
4. HISTÓRICO DO CAMPO DE CONHECIMENTO E DA PROFISSIONALIZAÇÃO DA NUTRIÇÃO NO BRASIL 13
5. PROPÓSITOS E OBJETIVOS DA FCA E DO CURSO DE NUTRIÇÃO ....................................................... 15
5.1. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DA FCA 16
5.2. OBJETIVOS DO CURSO DE NUTRIÇÃO DA FCA 16
6. IDENTIDADE DO CURSO DE NUTRIÇÃO DA FCA ............................................................................... 17
6.1. NÚCLEO BÁSICO GERAL COMUM - NBGC 18
6.2. NÚCLEO COMUM DA ÁREA DE SAÚDE 20
6.3. NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM NUTRIÇÃO 21
7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ............................................................................................... 22
8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .................................................................................................... 23
8.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS 24
8.2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS 25
9. ESTRATÉGIA DE ENSINO ................................................................................................................ 26
9.1. PRINCÍPIOS E PRÁTICAS 26
9.2. INFRAESTRUTURA DE ENSINO 28
9.3. FERRAMENTAS INFORMATIZADAS 31
9.4. PROGRAMAS DE ESTÁGIO DOCENTE E DE APOIO DIDÁTICO 32
10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 32
10.1. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO 35
10.2. AVALIAÇÃO DE DISCIPLINAS 37
10.3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DE CURSOS 39
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11. ESTÁGIOS ................................................................................................................................... 40
11.1. ESTÁGIOS CURRICULARES 41
11.2. ESTÁGIOS EXTRACURRICULARES 42
12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................................................................ 43
13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ....................................................................................................... 45
14. INTERNACIONALIZAÇÃO .............................................................................................................. 47
15. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................................................. 48
16. OUTROS ASPECTOS RELEVANTES ................................................................................................. 50
16.1. ATENÇÃO AO DISCENTE 50
16.2. ACESSIBILIDADE 51
16.3. DIVERSIDADE E INCLUSÃO SOCIAL 52
16.4. ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS 53
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 55
ANEXO I: RELAÇÃO DE DOCENTES ......................................................................................................... 56
ANEXO II: EMENTAS E OBJETIVOS DAS DISCIPLINAS .............................................................................. 65
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APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta a concepção, finalidade e organização curricular do Curso de
Graduação em Nutrição da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp).
O Curso de Graduação em Nutrição está inserido no contexto geral da FCA (que contempla
ainda os cursos de Engenharia de Produção, Engenharia de Manufatura, Gestão de empresas,
Gestão de Agronegócios, Gestão de Políticas Públicas, Gestão de Comércio Internacional e
Ciências do Esporte) e da própria Unicamp, sendo aderente aos pressupostos institucionais desta
Universidade. Tal inserção é particularmente importante por indicar as inter-relações entre as
diferentes áreas do conhecimento que embasam o projeto pedagógico da FCA, assim como a
relações dinâmicas que se estabelecem entre as atividades de ensino de graduação e pós-
graduação, pesquisa e extensão na Unicamp.
Em linhas gerais, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da FCA são reflexo de
um esforço institucional de compreensão das exigências de conhecimento da sociedade moderna,
assim como dos novos formatos de disseminação e apreensão deste conhecimento, com vistas à
promoção de uma formação integral, com base nos princípios de ética, do exercício da cidadania
e da liberdade, e estimuladoras da criatividade, iniciativa e empreendedorismo.
A FCA estabelece alguns parâmetros orientadores para sua prática educativa levando-se
em consideração as questões legais definidas pelas diretrizes curriculares do MEC e as
possibilidades institucionais de implantação de projetos de cursos superiores inovadores. Tais
parâmetros, brevemente descritos a seguir, serão desenvolvidos com detalhes ao longo do
presente documento.
Formação básica e geral dos alunos através de disciplinas das ciências sociais e
humanas (representadas pelo Núcleo Básico Geral Comum) e sua articulação com
o núcleo de disciplinas das áreas específicas;
Inovações metodológicas que superem a fragmentação original do conhecimento,
assim como a simples reprodução do conhecimento, por meio da perspectiva da
interdisciplinaridade;
Integração entre ensino, pesquisa e extensão;
Cursos norteados por perfis profissionais de excelência;
Atualização sistemática de currículo e de práticas pedagógicas;
Estágios e trabalhos de conclusão de curso que articulem teoria e prática;
Ênfase no processo de internacionalização de estudantes e docentes;
Emprego de sistemas permanentes de avaliação de cursos e disciplinas;
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Criação, manutenção e atualização permanente de laboratórios de ensino,
biblioteca, salas de aula, áreas de convivência.
A organização desse documento deve pauta-se no fundamento de que o Projeto
Pedagógico do Curso é fruto de um esforço coletivo e institucional, uma vez que decorre do
envolvimento de todo o quadro docente da FCA na discussão de seus princípios e de suas
práticas pedagógicas. Do ponto de vista metodológico, sua construção partiu do documento
orientador da criação da FCA, complementando-se com boas práticas identificadas em instituições
de ensino e pesquisa congêneres no Brasil e no exterior (benchmarking) e com aspectos gerais
que derivam da história e identidade da Unicamp.
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1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
NOME DO CURSO: Nutrição
TÍTULO CONFERIDO: Bacharel em Nutrição
PORTARIA DE RECONHECIMENTO: (a definir)
TURNO: Integral
Manhã: Das 08h00 às 12h00 horas, de segunda a sábado.
Tarde: Das 14h00 às 18h00 horas, de segunda a sexta
CARGA HORÁRIA: 3600 horas
DURAÇÃO: Mínima: 8 semestres; Máxima: 12 semestres
VAGAS: 60
FORMA DE INGRESSO: Vestibular Nacional
CAMPO DE ATUAÇÃO: hospitais públicos e particulares, clínicas; restaurantes em empresas,
indústrias e universidades ou serviços públicos; alimentação escolar; unidades básicas de saúde;
agremiações esportivas; vigilância sanitária; SPA; marketing; pesquisa e ensino
RELAÇÃO CANDIDATO VAGA:
Vestibular Nacional
Vagas Candidatos Relação C/V
2009 60 616 10,3
2010 60 719 12,2
2011 60 696 11,6
2012 60 604 10,1
EQUIPE DE ELABORAÇÃO:
Profa Adriane Elisabete Antunes de Moraes
Profa Ana Paula Badan Ribeiro
Profa Caroline Dario Capitani
Prof Dennys Esper Correa Cintra
Profa Julicristie Machado de Oliveira
Profa Marciane Milansky Ferreira
Profa Mayra Mayumi Kamiji
Profa Patrícia de Oliveira Prada
Profí Rosangela Maria Neves Bezerra
SITE INSTITUCIONAL: Universidade Estadual de Campinas
http://www.unicamp.br
Faculdade de Ciências Aplicadas
http://www.fca.unicamp.br
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2. HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Jovem, mas com tradição
A Unicamp foi oficialmente fundada em 5 de outubro de 1966, dia do lançamento de sua
pedra fundamental. Mesmo num contexto universitário recente, em que a universidade brasileira
mais antiga tem pouco mais de sete décadas, a Unicamp pode ser considerada uma instituição
jovem que já conquistou forte tradição no ensino, na pesquisa e nas relações com a sociedade.
O projeto de instalação da Unicamp veio responder à crescente demanda por pessoal
qualificado numa região do País, o Estado de São Paulo, que já na década de 60 detinha 40% da
capacidade industrial brasileira e 24% de sua população economicamente ativa.
Uma característica da Unicamp foi ter escapado à tradição brasileira da criação de
universidades pela simples acumulação de cursos e unidades. Ao contrário da maioria das
instituições, ela foi criada a partir de uma ideia que englobava todo o seu conjunto atual. Basta
dizer que, antes mesmo de instalada, a Unicamp já havia atraído para seus quadros mais de 200
professores estrangeiros das diferentes áreas do conhecimento e cerca de 180 vindos das
melhores universidades brasileiras.
A Unicamp tem três campi — em Campinas, Piracicaba e Limeira — e compreende 22
unidades de ensino e pesquisa. Possui também um vasto complexo de saúde (com duas grandes
unidades hospitalares no campus de Campinas), além de 23 núcleos e centros interdisciplinares,
dois colégios técnicos e uma série de unidades de apoio num universo onde convivem cerca de
50 mil pessoas e se desenvolvem milhares de projetos de pesquisa.
O ensino conjugado à pesquisa
A Unicamp tem uma graduação forte com um grande leque de cursos nas áreas de ciências
exatas, tecnológicas, biomédicas, humanidades e artes. Por outro lado, é a Universidade brasileira
com maior índice de alunos na pós-graduação – 48% de seu corpo discente – e responde por
aproximadamente 12% da totalidade de teses de mestrado e doutorado em desenvolvimento no
País.
A qualidade da formação oferecida pela Unicamp tem tudo a ver com a relação que
historicamente mantém entre ensino e pesquisa. Tem a ver também com o fato de que 86% de
seus professores atuam em regime de dedicação exclusiva e 97% têm titulação mínima de doutor.
Isso faz com que os docentes que ministram as aulas sejam os mesmos que, em seus
laboratórios, desenvolvem as pesquisas que tornaram a Unicamp conhecida e respeitada. E
permite que o conhecimento novo gerado a partir das pesquisas seja repassado aos alunos,
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muitos dos quais frequentemente delas participam — como é o caso dos estudantes de pós-
graduação —, de um grande número de bolsas de iniciação científica para os alunos de
graduação ou das atividades extracurriculares propiciadas pelas empresas juniores existentes em
praticamente todas as unidades.
Levantamento por amostragem realizado recentemente mostrou que, dos aproximadamente
40 mil ex-alunos de graduação da Unicamp, cerca de 90% estavam empregados, sendo que a
metade ocupava cargos de direção em empresas ou instituições públicas.
15% da pesquisa universitária brasileira
Ao dar ênfase à investigação científica, a Unicamp parte do princípio de que a pesquisa,
servindo prioritariamente à qualidade do ensino, pode ser também uma atividade econômica. Daí
a naturalidade de suas relações com a indústria, seu fácil diálogo com as agências de fomento e
sua rápida inserção no processo produtivo.
Tal inserção começou já na década de 70, com o desenvolvimento de pesquisas de alta
aplicabilidade social, muita das quais logo foram difundidas e incorporadas à rotina da população.
Exemplos: a digitalização da telefonia, o desenvolvimento da fibra óptica e suas aplicações nas
comunicações e na medicina, os vários tipos de lasers hoje existentes no Brasil e os diversos
programas de controle biológico de pragas agrícolas, entre outros.
Deve-se acrescentar a estas e às centenas de outras pesquisas em andamento um número
notável de estudos e projetos no campo das ciências sociais e políticas, da economia, da
educação, da história, das letras e das artes. A maioria dessas pesquisas não somente está
voltada para o exame da realidade brasileira como, muitas vezes, tem-se convertido em benefício
social imediato. No seu conjunto, elas representam em torno de 15% de toda a pesquisa
universitária brasileira.
Fortes relações com a sociedade
A tradição da Unicamp na pesquisa científica e no desenvolvimento de tecnologias deu-lhe a
condição de Universidade brasileira que maiores vínculos mantêm com os setores de produção de
bens e serviços. A instituição mantém várias centenas de contratos para repasse de tecnologia ou
prestação de serviços tecnológicos a indústrias da região de Campinas, cidade onde fica seu
campus central. Localizada a 90 quilômetros de São Paulo e com uma população de 1 milhão de
habitantes, Campinas é um dos principais centros econômicos e tecnológicos do país.
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Para facilitar essa interação, a Unicamp conta, desde 2003, com uma Agência de Inovação,
serviço que é hoje a porta de entrada para os empresários que necessitam modernizar seus
processos industriais, atualizar seus recursos humanos ou incorporar a suas linhas de produção
os frutos da pesquisa da Universidade.
Nas últimas décadas, o papel da Unicamp, como instituição geradora de conhecimento
científico e formadora de mão de obra qualificada, atraiu para seu entorno um complexo de outros
centros de pesquisa vinculados ao Governo Federal ou Estadual, além de um importante parque
empresarial nas áreas de telecomunicações, de tecnologia da informação e de biotecnologia.
Muitas dessas empresas — quase uma centena somente na região de Campinas — nasceram da
própria Unicamp e da capacidade empreendedora de seus ex-alunos e professores. São as
chamadas “filhas da Unicamp”, quase todas atuando nas áreas de tecnologia de ponta.
Além disso, a Unicamp tem se caracterizado por manter fortes ligações com a sociedade
através de suas atividades de extensão e, em particular, de sua vasta área de saúde. Quatro
grandes unidades hospitalares, situadas em seu campus de Campinas e fora dele, fazem da
Unicamp o maior centro de atendimento médico e hospitalar do interior do Estado de São Paulo,
cobrindo uma população de cinco milhões de pessoas numa região de quase uma centena de
municípios.
Estrutura de ensino, pesquisa e apoio técnico
Unidades de ensino e pesquisa
Instituto de Artes
Instituto de Biologia
Instituto de Computação
Instituto de Economia
Instituto de Estudos da Linguagem
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Instituto de Física “Gleb Wataghin”
Instituto de Geociências
Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica
Instituto de Química
Faculdade de Ciências Médicas
Faculdade de Ciências Aplicadas
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação Física
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Faculdade de Engenharia Agrícola
Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo
Faculdade de Engenharia de Alimentos
Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação
Faculdade de Engenharia Mecânica
Faculdade de Engenharia Química
Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Faculdade de Tecnologia
Outras Unidades de Ensino
Colégio Técnico de Campinas
Colégio Técnico de Limeira
Centros e Núcleos Interdisciplinares
Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética
Centro de Componentes Semicondutores
Centro de Documentação de Música Contemporânea
Centro de Engenharia Biomédica
Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura
Centro de Estudos de Opinião Pública
Centro de Estudo do Petróleo
Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência
Centro de Memória Unicamp
Centro Multidisciplinar para Investigação Biológica
Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas
Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade
Núcleo de Estudos da População
Núcleo de Estudos de Gênero “Pagu”
Núcleo de Estudos de Políticas Públicas
Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação
Núcleo de Estudos Estratégicos
Núcleo de Integração e Difusão Cultural
Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora
Núcleo de Informática Aplicada à Educação
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Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais
Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético
Unidades de Serviços voltadas à Sociedade
Hospital das Clínicas
Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher
Hospital Estadual de Sumaré
Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo
Centro de Hematologia e Hemoterapia
Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação “Gabriel Porto”
Centro de Integração em Pediatria
Centro de Tecnologia
Editora da Unicamp
Escola de Extensão da Unicamp
Agência de Inovação
3. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS
No início dos anos 2000 a Unicamp vinha vivenciado um processo de discussão sobre o
futuro da instituição e sobre a possibilidade de ampliação de vagas oferecidas à sociedade,
especialmente para os cursos de graduação. Neste contexto, o Conselho Universitário da
Unicamp (CONSU) criou, em setembro de 2003, um Grupo de Trabalho para estudar a viabilidade
de criar um novo campus em uma área de aproximadamente 500 mil m2 de propriedade da
universidade desde os anos 1970, na cidade vizinha de Limeira. Esse Grupo de Trabalho
apresentou formalmente, em 20 de dezembro de 2005, a proposta de criação do novo campus ao
Conselho Universitário. A deliberação do CONSU aprovou a criação do campus, que foi
denominado Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), assim como os princípios, regras e
orientações gerais para sua implantação.
No novo campus, em consonância com as diretrizes gerais da Universidade, o ensino, a
pesquisa e a extensão deveriam ser os eixos fundamentais de ação. A vocação da FCA foi
originalmente ancorada na perspectiva da gestão e em seus desdobramentos e aplicações para
aspectos relacionados ao meio ambiente, produção, negócios e saúde. Os princípios
metodológicos fundamentais para a construção do projeto pedagógico da nova unidade seriam a
interdisciplinaridade e a integração das áreas de conhecimento. Dentre as diversas possibilidades
analisadas à época, oito cursos foram propostos e aprovados: Nutrição e Ciências do Esporte na
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área de saúde; Gestão do Agronegócio, Gestão de Comércio Internacional, Gestão de Empresas
e Gestão de Políticas Públicas na área de Gestão; Engenharia de Manufatura e Engenharia de
Produção na área das engenharias.
Nesta proposta, os cursos da FCA foram concebidos a partir de 3 núcleos distintos de
disciplinas:
O Núcleo Básico Geral Comum (NBGC), composto por disciplinas que são ministradas
para os oito cursos de graduação;
Os Núcleos Comuns das Áreas, sendo que o núcleo de saúde oferece disciplinas
comuns aos cursos de Nutrição e Ciências do Esporte, o núcleo de engenharia oferece
disciplinas comuns aos cursos de Engenharia de Manufatura e Engenharia de Produção e
o núcleo da gestão, que oferece disciplinas comuns aos cursos de Gestão do Agronegócio,
Gestão de Comércio Internacional, Gestão de Empresas e Gestão de Políticas Públicas;
Os Núcleos de Formação Específica, compostos de disciplinas características de cada
um dos 8 cursos de graduação.
A originalidade da proposta da FCA e do campus está associada à sua perspectiva
pedagógica de cunho interdisciplinar, à sua estrutura organizada por áreas (e não por
departamentos) e ao seu padrão arquitetônico e tecnológico inovador. Este conceito exige
também um modelo gerencial adequado, que está sendo construído a partir da institucionalização
do novo campus e de um planejamento sistemático.
A FCA foi inaugurada em 2009 e recebeu o primeiro grupo de 480 alunos (60 ingressantes
em cada um dos cursos) com ingresso pelo vestibular nacional da Unicamp. Os cursos de Gestão
passaram a funcionar no período noturno e os demais no período integral.
Em 2010, foram realizados os primeiros ajustes na grade curricular dos cursos de
graduação da FCA, buscando adequar e equilibrar conteúdos e distribuir e encadear melhor as
disciplinas. Desde então, as discussão entre o corpo docente e discente sobre a identidade e a
organização dos cursos, assim como sobre práticas pedagógicas adequadas para a proposta da
FCA tem sido permanentes, com a perspectiva de atualização sistemática dos currículos em
direção a uma formação de excelência.
Hoje a FCA conta com 20 mil m2 construídos, além de mais 10 mil m2 em construção1.
Possui 73 docentes (parte deles em processo de contratação), 40 funcionários e cerca de 2000
alunos. Todos os docentes foram ou estão sendo contratados no regime de dedicação integral à
docência e pesquisa, no nível MS3, e ingressaram por concurso público. Além deste corpo de
1 É particularmente importante ressaltar, no contexto do presente projeto pedagógico, que a FCA é uma Unidade em implantação. As implicações disto são especialmente relacionadas com a infraestrutura física do campus (em fase de finalização) e com a gradual consolidação do corpo docente, das atividades de pós-graduação, pesquisa e extensão.
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jovens professores, a Unidade conta com 4 docentes experientes, dois Livre-docentes e dois
Titulares vindos de outras Unidades da Unicamp para apoiar o processo de implantação. A FCA
deverá admitir ainda em 2012 mais quatro docentes por conta de vagas não preenchidas ao longo
dos processos realizados, além de três professores titulares, cujas vagas já foram garantidas pelo
Conselho Universitário da Unicamp. O Anexo I apresenta a relação de docentes envolvidos com
os Cursos de Nutrição da FCA.
Em relação à Pós-Graduação, há dois programas em andamento: o curso de mestrado de
Ciências da Nutrição, Esporte e Metabolismo (CNEM), iniciado em 2011 e a associação com o
Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica, do Instituto de Geociências da
Unicamp, por meio de credenciamento de docentes e de oferta de disciplinas pela FCA. Houve
ainda em 2011 a proposição de um novo programa de Pesquisa Operacional e Gestão, em
conjunto pelas áreas de Engenharia e Gestão, com uma proposta inovadora de formação e
pesquisa em áreas de apoio à decisão e otimização de processos; esta proposta, aprovada nas
instâncias da Unicamp, está em análise pela CAPES.
Sobre as atividades de pesquisa foram aprovados, ao longo do triênio 2009/2011, 72
projetos de pesquisa pelos docentes da FCA, com valores que somam quase 7,5 milhões de reais
(dos quais 2,8 são projetos financiados pela FAPESP). Como primeiro resultado, podemos indicar
a publicação de uma média de 1,6 artigos em periódicos por docente por ano. Só no ano de 2011,
foram 60 bolsas de iniciação científica financiadas pelo Programa PIBIC do CNPq, o que indica a
intensa participação dos alunos de graduação na pesquisa desenvolvida na Unidade.
Em relação às atividades de extensão, cabe citar a aprovação de 8 cursos de extensão
(alguns deles já com turmas oferecidas), sendo 4 na área de gestão (Especialização em Gestão
Executiva, Especialização em Controladoria e Finanças, Estado e Gestão Estratégica Pública e
Desenvolvimento Pessoal), 3 na área de engenharia (Metalurgia aplicada à indústria de joias e
semi joias, Matemática Multimídia e Geometria na sala de aula) e um na área de Saúde
(Obesidade e Diabetes). Há também um conjunto significativo de contratos de prestação de
serviços e atividades comunitárias.
4. HISTÓRICO DO CAMPO DE CONHECIMENTO E DA PROFISSIONALIZAÇÃO DA
NUTRIÇÃO NO BRASIL
Registros históricos descrevem o início da nutrição como profissão no Canadá em 1670, por
meio das ações em uma ordem religiosa, o Centro de Classificação e Ocupações Técnicas das
Irmãs da Ordem de Ursulinas. Durante a guerra da Criméia, em 1854, destaca-se o trabalho da
enfermeira Florence Nightingale no cuidado de feridos e na instalação de cozinhas funcionais,
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como forma de melhorar a recuperação dos soldados. Em 1867, foi criado o Curso de Ensino de
Economia Doméstica em Ontário, e em 1902, surge o Curso Universitário de formação de
Dietistas.
Apesar de registros relativamente remotos, o surgimento da Nutrição, como ciência ou
profissão, é um fenômeno relativamente recente, característico do século XX. No entanto, as
condições históricas para a constituição deste campo científico foram estimuladas a partir da
revolução industrial europeia no século XVIII e durante a Primeira Guerra Mundial entre 1914 e
1918. A Primeira Guerra marcou a necessidade de profissionais dietistas para o racionamento
alimentar e provisão dos exércitos. No período entre as duas guerras mundiais, são criados, em
alguns países da Europa, Estados Unidos, Canadá, e posteriormente no Brasil e Argentina, os
primeiros centros de estudos e pesquisas, os primeiros cursos para formação de profissionais
especialistas e, as primeiras agências responsáveis por medidas de intervenção em nutrição
(Vasconcelos, 2002).
Na América Latina, os primeiros estudos em nutrição foram fortemente influenciados pelo
médico argentino Pedro Escudero, criador do Instituto Nacional de Nutrição em 1926, da Escola
Nacional de Dietistas em 1933 e do curso de médicos “dietólogos” na Universidade de Buenos
Aires. Entre os primeiros brasileiros a realizarem estágios ou cursos promovidos por Pedro
Escudero, estavam Firmina Sant’Anna e Lieselotte Hoeschl (Associação Brasileira de Nutrição,
1991). Essas duas pesquisadoras foram incentivadoras de outros trabalhos que marcaram a
formação da nutrição no Brasil, como pesquisas sobre doenças carenciais relacionadas à
alimentação e aos hábitos alimentares da população brasileira, à publicação do livro “Higiene
Alimentar” por Eduardo Magalhães, e estudos desenvolvidos por Álvaro Osório de Almeida no
campo da Fisiologia da Alimentação (Vasconcelos, 2002).
Como consequência das transformações ocorridas no Brasil na primeira metade do século
XX, particularmente com o processo de industrialização, há sensíveis mudanças na divisão
técnica do trabalho em saúde, surgindo novos profissionais na área, dentre eles, o nutricionista,
cujos primeiros passos giraram em torno do desenvolvimento da prática hospitalar de assistência
ao paciente (Costa, 1999). No Brasil, o início da Nutrição como Ciência está associado à disciplina
“Higiene Alimentar”, área de estudo constituída a partir de meados do século XIX nas faculdades
de medicina e que, na década de 1930, possibilitaria a institucionalização acadêmica deste novo
campo científico. A partir dessa época, duas vertentes principais de conhecimento confluíram para
a conformação do campo científico da nutrição (L’Abbate, 1988). A primeira, vertente biológica,
congregava cientistas preocupados com aspectos clínicos, fisiológicos e individuais relacionados
ao consumo e à utilização biológica dos nutrientes. Essa corrente deu origem, na década de 1940,
à Nutrição Clínica e à Nutrição Básica e Experimental, sendo essa última, voltada ao
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desenvolvimento de pesquisas básicas de caráter experimental e laboratorial. A segunda vertente,
a social, reunia ações voltadas aos aspectos econômico-sociais e populacionais relacionados à
produção, distribuição e consumo de alimentos. Essa corrente, a partir da década de 40, deu
origem à Alimentação Institucional (Alimentação Coletiva), enquanto nos anos 1950-1960 deu-se
início aos estudos na área de Nutrição em Saúde Pública.
O crescimento da Nutrição como profissão foi marcado pela criação dos primeiros cursos
para a formação de profissionais nutricionistas. O primeiro curso foi criado em 1939, no Instituto
de Higiene de São Paulo, atual Curso de Graduação em Nutrição do Departamento de Nutrição da
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Em 1940, tiveram início os cursos
técnicos do Serviço Central de Alimentação do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos
Industriários (IAPI) os quais deram origem, em 1943, ao Curso de Nutricionistas do Serviço de
Alimentação da Previdência Social (SAPS), atual Curso de Graduação em Nutrição da
Universidade do Rio de Janeiro - UNI-RIO. Em 1944, foi criado o Curso de Nutricionistas da
Escola Técnica de Assistência Social Cecy Dodsworth, atual Curso de Graduação em Nutrição da
Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. E a partir de 1948 teve início o Curso de
Dietistas da Universidade do Brasil, atual Curso de Graduação em Nutrição do Instituto de
Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
Entre os veículos de difusão das ideias e dos processos de organização da classe
profissional, destacam-se os “Arquivos Brasileiros de Nutrição”, idealizado por Josué de Castro, os
livros “Alimentação Brasileira à Luz da Geografia Humana” (1937) e o clássico “Geografia da
fome” (1946), publicado por Josué Castro. A Sociedade Brasileira de Nutrição (SBN), entidade de
caráter técnico-científico e cultural, fundada em 1940, e a Associação Brasileira de Nutricionistas
(ABN), fundada em 31 de agosto de 1949 (Vasconcelos, 2011) são duas iniciativas que
consolidam a profissão e o ensino de Nutrição no Brasil.
Nas décadas de 1990 e 2000 multiplicaram-se os cursos de Nutrição pelo país. Hoje são
385 cursos espalhados por todo o território nacional. No campo da pós-graduação há bem menos
cursos. São 20 cursos recomendados pela CAPES, sendo um deles o de Ciências da Nutrição,
Metabolismo e Esportes da FCA. Dentre estes 20, há 9 cursos de doutorado.
5. PROPÓSITOS E OBJETIVOS DA FCA E DO CURSO DE NUTRIÇÃO
A Unicamp é uma Autarquia Especial do Governo do Estado de São Paulo, autônoma em
política educacional e subordinada ao Governo Estadual no que se refere a subsídios para a sua
operação. Assim, os recursos financeiros são obtidos principalmente de dotação proveniente do
principal imposto estadual, o ICMS, além, é claro, de instituições nacionais e internacionais de
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fomento. Dessa forma, a visão institucional propicia a orientação de uma missão institucional de
ensino, pesquisa e extensão pública que perpassa todas as dimensões e todas suas ações, em
cada unidade e em cada projeto.
A seguir são destacados os objetivos gerais e específicos da FCA e do Curso de Nutrição
desta Unidade.
5.1. Objetivos Gerais e Específicos da FCA
Objetivos Gerais:
Desenvolver a educação com qualidade, autonomia do conhecimento e promoção da
cidadania;
Desenvolver conhecimento por meio da pesquisa e integrá-lo ao ensino;
Consolidar e desenvolver a extensão universitária e a cultura.
Objetivos Específicos:
Educar através de um projeto pedagógico integral que tem como base a
interdisciplinaridade dos diversos campos do saber;
Formar profissionais com qualidade humanista, técnica e científica e com capacidade
de reflexão crítica e de responsabilidade social e ambiental;
Promover, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, todas as formas de
conhecimento, com abertura às variadas concepções pedagógicas, sempre
privilegiando a interdisciplinaridade e a ciência aplicada;
Desenvolver atividades educativas, culturais, humanistas, técnicas e científicas que
beneficiem efetivamente a comunidade onde se insere a FCA;
Promover o intercâmbio e a interação com outras instituições de educação, ciência,
cultura e arte.
5.2. Objetivos do Curso de Nutrição da FCA
Propiciar ao aluno domínio dos conceitos, teorias e práticas da nutrição nas diferentes
áreas de atuação do profissional;
Dotar o aluno de conhecimentos a respeito da constituição, propriedades e modificações
que ocorrem nos alimentos in natura e durante o processamento, transporte, preparação, e
distribuição;
Dotar no aluno a capacidade de utilizar todos os recursos disponíveis de diagnóstico e
tratamento nutricionais ao seu alcance, em favor dos indivíduos e coletividade sob sua
responsabilidade profissional.
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17
Dotar o aluno de uma visão global e abrangente da ciência da nutrição e sua aplicação na
atenção a instituições públicas e privadas, com consciência das implicações sociais e
ambientais das decisões do profissional do mundo contemporâneo;
Desenvolver no aluno a capacidade de planejar, organizar, gerenciar e avaliar serviços de
alimentação e nutrição, bem como de programas de saúde visando à segurança alimentar
e nutricional de populações;
Desenvolver no aluno a capacidade de interpretação da realidade, aplicando seus
conhecimentos técnicos de forma a adequar a melhor conduta para assegurar a
preservação da saúde e prevenção de doenças;
Desenvolver no aluno visão crítica da sociedade, das suas organizações e da profissão do
nutricionista;
Desenvolver no aluno as habilidades necessárias para a comunicação e para
relacionamentos interpessoais de forma a que ele possa atuar em equipes
multiprofissionais destinadas a atender a indivíduos ou populações;
Desenvolver no aluno o espírito crítico e o discernimento diante de situação de conflito de
interesse;
Estimular o senso crítico e propiciar o desenvolvimento do espírito investigativo e científico,
habilitando a emitir juízo crítico e autocrítico através do desenvolvimento de pesquisa,
participação em congressos, seminários, colóquios e outros eventos científicos;
Estimular a capacidade de criação de conhecimento novo nos campos de atuação da
Nutrição;
Estimular o aluno a desempenhar sua profissão, com consciência da necessidade da
qualidade e das implicações éticas em seu trabalho;
Orientar o aluno a planejar sua carreira profissional e seu desenvolvimento pessoal, com
autonomia e responsabilidade.
6. IDENTIDADE DO CURSO DE NUTRIÇÃO DA FCA
O juramento da profissão representa o compromisso ético e moral do profissional ao assumir o
início de sua atuação.
"Prometo que, ao exercer a profissão de nutricionista, o farei com dignidade e eficiência,
valendo-me da ciência da nutrição, em benefício da saúde da pessoa, sem discriminação de
qualquer natureza. Prometo, ainda, que serei fiel aos princípios da moral e da ética. Ao
cumprir este juramento com dedicação, desejo ser merecedor dos louros que a profissão
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18
proporciona."
(Juramento Oficial do Nutricionista - Resolução CFN nº 382/2006)
O Curso de Graduação em Nutrição da FCA está orientado para a formação de pessoas
com habilidades e competências para exercício profissional em todos os campos de atuação do
nutricionista, em especial nas áreas de Alimentação Coletiva (Administração de Unidades de
Alimentação e Nutrição), Nutrição Clínica, Saúde Coletiva, Indústria de Alimentos, Nutrição em
Esportes, Marketing de Alimentos e Nutrição e também para a prática docente.
A ideia é a de formação de profissionais capacitados para atuação em um amplo espectro
de instituições e organizações públicas e privadas, com criatividade, iniciativa, responsabilidade
social e ambiental, a fim de preservar, promover e recuperar a saúde de grupos populacionais e
contribuir com a formação de cidadãos.
Entende-se, desta forma, que a proposta pedagógica do curso de Graduação em Nutrição
estabelece-se de forma condizente com as exigências da atualidade, pois além da interface com
os fundamentos das Ciências Humanas e Sociais – estimulando a reflexão crítica sobre a
realidade social e econômica em que o profissional está inserido – o curso oferece disciplinas que
estão em consonância com as principais discussões científicas no campo da Nutrição, quais
sejam Nutrigenômica, Alimentos Funcionais e Segurança Alimentar.
Nesta perspectiva pedagógica, o processo de formação oferecido no curso de Nutrição da
FCA estrutura a sua identidade a partir de 3 núcleos distintos de disciplinas: (I) o Núcleo Básico
Geral Comum (NBGC); (II) o Núcleo Comum da Área de Saúde; e (III) o Núcleo de Formação
Específica.
6.1. Núcleo Básico Geral Comum - NBGC
“Os progressos das ciências nos últimos trinta anos derrubaram as barreiras que separavam as ciências básicas e demonstraram que matemática, física, química, biologia e ciências humanas são interdependentes e devem trabalhar em contínuo entrosamento.” (Vaz, 1963)
O chamado Ciclo Básico foi pensado pelo professor Zeferino Vaz, criador da Unicamp na
década de 1960, para ser o lugar no qual as ciências básicas experimentariam – no ensino e na
aprendizagem – a dissolução de suas fronteiras.
Zeferino acrescenta: “Chamei o arquiteto e disse: [...] você vai fazer qualquer coisa, contanto
que haja uma grande praça central de 300m de diâmetro e todas as grandes unidades construídas
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
19
perifericamente, todas convergindo para ela. [...] Eu quero uma universidade em que os
professores de Arte, de Estética, que integram o Centro de Epistemologia, se relacionem com o
químico, o matemático, o biólogo, o físico, para que se percam essas limitações de visão angular”.
No entanto, como lamentou o professor Fausto Castilho no fórum “Sabedoria Universitária: a
Unicamp Ouve seus Professores Eméritos”, ocorrido no final de 2009, esta vocação da Unicamp
foi sendo colocada em segundo plano ao longo de sua história. A proposta inicial para a Unicamp
foi de uma universidade moderna, com um único ingresso que passaria pelos “estudos gerais”.
Segundo Castilho, “o aluno só poderia optar por uma graduação depois de dois anos; antes,
deveria estudar matemática, latim, artes e tomar conhecimento das tecnologias. A função da
universidade pública é formar um homem de ciência; médicos, advogados e engenheiros podem
ser formados por qualquer faculdade isolada”.
O projeto pedagógico da FCA retoma o tom dado no passado pelo prof. Zeferino: “formar um
cidadão/profissional, com visão humanística, consciente de sua responsabilidade social, com
competência técnico-científica voltada para a sociedade nas suas respectivas áreas, tanto do
ponto de vista ambiental, como tecnológico e socioeconômico”. A diferença é que hoje
enfrentamos problemas que apenas se esboçavam na década de sessenta do século passado. O
século XXI inicia-se com uma questão urgente: trata-se, nas palavras do antropólogo Eduardo
Viveiros de Castro (2007), da “infinitude subjetiva do homem - seus desejos insaciáveis - em
insolúvel contradição com a finitude objetiva do ambiente”. Há na complexidade das questões
fundamentais do mundo contemporâneo uma exigência de se pensar epistemologicamente sobre
o descompasso entre a aceleração dos conhecimentos técnicos e científicos e as questões éticas,
ambientais, políticas, sociais, jurídicas e econômicas por eles suscitados.
O Núcleo Básico Geral Comum da FCA surge como resposta às questões do nosso tempo.
Isso não é pouco. O NBGC traz o caráter essencial da FCA, com o objetivo de buscar uma
formação humanística para criar um profissional capaz de lidar com as múltiplas e rápidas
transformações da realidade, consciente do seu papel social e apto a intervir na sociedade para
transformá-la de acordo com as necessidades do nosso tempo.
Assim, o NBGC tem um papel central para a identidade dos cursos da FCA, por contribuir
para a construção do conhecimento através da contextualização, do saber longitudinal, e da
interdisciplinaridade, princípios caros à construção desta unidade. Constitui-se, portanto, como
elemento estratégico do princípio de interdisciplinaridade que norteia o projeto pedagógico da FCA
É composto por disciplinas contextualizadoras, de formação geral e instrumental, obrigatórias a
todos os cursos da faculdade.
O NBGC é composto por oito disciplinas que totalizam 28 créditos oferecidos nos seis
primeiros semestres de todos os cursos da FCA. Tais disciplinas são divididas em quatro grandes
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20
linhas, organizadas no intuito de encadear da melhor forma possível seus conteúdos, assim como
a sua inserção nos cursos. A seguir são descritas (na ordem de encadeamento) as disciplinas que
compõem o NBGC em suas quatro vertentes2:
1. Língua, Linguagem e Discurso;
2. Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo, Sociedade e Ambiente e Ética e
Cidadania;
3. Epistemologia e Filosofia da Ciência e Lógica;
4. Noções de Administração e Gestão e Práticas Sociais nas Organizações.
A Figura 1 abaixo ilustra a distribuição destas disciplinas ao longo dos 6 primeiros semestres
do Curso de Nutrição. A descrição das ementas encontra-se na parte final do presente documento
(Anexo II).
Área Disciplinas do NBGC Semestres
1o 2o 3o 4o 5o 6o
Nutrição
Língua, Linguagem e Discurso 1
Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo 2
Sociedade e Ambiente 2
Ética e Cidadania 2
Epistemologia e Filosofia da Ciência 3
Lógica 3
Noções de Administração e Gestão 4
Práticas Sociais nas Organizações 4
Figura 1: Distribuição das disciplinas do NBGC no Curso de Nutrição.
Um ponto interessante a ser destacado é que as disciplinas do NBGC são disciplinas
fundamentais e obrigatórias dentro dos requisitos propostos como conteúdo curricular
estabelecido dentro das diretrizes curriculares nacionais do MEC para os cursos de Nutrição no
Brasil. Este fato indica que a existência do NBGC vem atender a uma necessidade geral dos
diferentes cursos para a formação do profissional com visão integrada de mundo e com
responsabilidade social e ambiental.
6.2. Núcleo Comum da Área de Saúde
As disciplinas do Núcleo da Saúde englobam as áreas de biológicas e de saúde coletiva,
fundamentando a formação específica dos Cursos de Nutrição e de Ciências do Esporte. O
conjunto de disciplinas das áreas oferecem conceitos, abordagens e instrumentos que preparam
2 A descrição das ementas encontra-se na parte final do presente documento.
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21
os estudantes para a atuação profissional e que são desenvolvidos de forma a integrar os
estudantes dos dois cursos, promovendo o exercício da interdisciplinaridade.
A área de biológicas proporciona o embasamento – especialmente em bioquímica e
morfofisiologia – necessário para a construção de conhecimentos específicos da Nutrição e de
Ciências do Esporte, focando sua relação com os estados de saúde e a doença.
A área da Saúde Coletiva, por sua vez, dá ênfase à promoção e prevenção da saúde de
grupos populacionais e sua contribuição no desenvolvimento da cidadania. Engloba: os processos
históricos e determinantes sociais do processo saúde-doença; políticas públicas; modelos
assistenciais e sistemas de saúde; trabalho e gestão em saúde, educação e comunicação em
saúde; integralidade no cuidado; trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar;
epidemiologia e bioestatística; bioética e metodologias de intervenção e produção do
conhecimento em saúde.
A seguir apresenta-se a relação das doze disciplinas do NAS:
I. Ciências Biológicas
1. A Célula – 1o Semestre
2. Bioquímica I – 1o Semestre
3. Bioquímica II – 2o Semestre
4. Morfofisiologia Humana I – 1o Semestre
5. Morfofisiologia Humana II –2o Semestre
6. Parasitologia –2o Semestre
II. Saúde Coletiva
7. Saúde e Sociedade – 1o Semestre
8. Saúde Coletiva – 2o Semestre
9. Estatística e Bioestatística – 3o Semestre
10. Educação e Comunicação em Saúde – 4o Semestre
11. Epidemiologia – 5o Semestre
12. Bioética – 6o Semestre
6.3. Núcleo de Formação Específica em Nutrição
Para complementar o NBGC e o NCS, ao longo do curso, do 1o ao 8o semestre, porém de
forma mais intensa a partir do 3o semestre, há oferecimento de disciplinas específicas do campo
da Nutrição. O objetivo desse conjunto de disciplinas é possibilitar a formação de profissionais
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22
com habilidades e competências para atuação em diferentes áreas que compõem o campo. O
Núcleo de Formação Específica em Nutrição contempla as seguintes disciplinas:
1. Nutrição Ciência e Profissão – 1o Semestre
2. Nutrição Educacional – 2o Semestre
3. Interação Fármaco-Nutriente – 3o Semestre
4. Psicologia da Nutrição – 3o Semestre
5. Genética e Metabolismo – 3o Semestre
6. Bromatologia e Tecnologia dos Alimentos – 3o Semestre
7. Geografia da Fome e Segurança Alimentar – 3o Semestre
8. Nutrição Normal e Dietética – 4o Semestre
9. Patologia da Nutrição – 4o Semestre
10. Técnica Dietética – 4o Semestre
11. Higiene dos Alimentos – 4o Semestre
12. Avaliação do Estado Nutricional – 4o Semestre
13. Nutrição Aplicada aos Esportes – 5o Semestre
14. Alimentos Funcionais: Modo de Ação – 5o Semestre
15. Administração de Serviços de Alimentação – 5o Semestre
16. Microbiologia dos Alimentos – 5o Semestre
17. Avaliação do Consumo Alimentar – 5o Semestre
18. Nutrição Materno-Infantil – 6o Semestre
19. Dietoterapia – 6o Semestre
20. Nutrição em Saúde Pública – 6o Semestre
21. Nutrigenômica - 7o Semestre
22. Introdução a Prática de Ciências - 7o Semestre
23. Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica – 7o e 8o Semestres
24. Estágio Supervisionado em Serviços de Alimentação e Nutrição – 7o e 8o Semestres
25. Estágio Supervisionado em Nutrição e Saúde Coletiva – 7o e 8o Semestres
7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
A construção do perfil profissional dos egressos do curso de Nutrição da FCA se baseia na
Resolução do Conselho Nacional de Educação / Câmara de Ensino Superior (CNE/CES) n° 05, de
07 de novembro de 2001 do Ministério da Educação (DOU de 09 de novembro de 2001 – seção I)
que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição (DCNCN) no
país.
No artigo 3° das DCNCN foram definidos os conceitos gerais do perfil do
egresso/profissional graduado em nutrição como sendo: “Um profissional com formação
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23
generalista, humanista e crítica, capacitado a atuar visando à segurança alimentar e à atenção
dietética, em todas as áreas de conhecimento em que a alimentação e a nutrição se apresentem
fundamentais na promoção, manutenção e recuperação da saúde, e para a prevenção de
doenças de indivíduos ou grupos populacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de
vida, pautado em princípios éticos, com reflexão sobre a realidade econômica, política, social e
cultural.”
O egresso do curso de Nutrição da FCA/UNICAMP, por sua formação interdisciplinar nas
áreas de humanas, saúde, ciências dos alimentos e administração, é um profissional com uma
visão ampla de atuação dentro de um determinado contexto social, o que permite a ele entender a
ciência como um instrumento construtor de uma ação social promotora de mudanças na qualidade
de vida do indivíduo ou de grupos populacionais, sempre pautado nos princípios da ética
profissional. Para tal, deverá utilizar de ferramentas de avaliação crítica, sempre apoiados nos
conceitos e princípios da ciência da nutrição, gerando diagnósticos fidedignos do seu problema de
estudo ou de sua atuação profissional, propondo medidas efetivas de curto, médio e longo prazo.
Um ponto interessante na sua formação é o estímulo à atualização constante no contexto
das funções, modificações e melhor utilização dos alimentos nas diferentes áreas de atuação,
sempre visando à promoção e/ou recuperação da saúde, prevenção de doenças e melhoria da
qualidade de vida do indivíduo ou da coletividade, garantindo a segurança alimentar e nutricional.
Somado a isto, deverá ser um profissional capaz de tomar decisões e assumir lideranças, de
forma articulada com outros profissionais ou comunidades, e com espírito empreendedor na busca
de novas áreas de atuação do profissional nutricionista.
8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O nutricionista da FCA é capacitado para desenvolver atividades em diversas áreas. Seu
campo de atuação é abrangente, diversificado e está em plena expansão, o que exige desses
profissionais uma melhor capacitação e constante atualização do conhecimento. Dentre as áreas
de atuação do nutricionista, podemos citar: Alimentação Coletiva, Nutrição Clínica, Saúde
Coletiva, Indústria de Alimentos, Nutrição em Esportes e Marketing na área de Alimentação e
Nutrição, além da área de pesquisa e docência.
Atualmente, várias são as equipes multidisciplinares e programas de atendimento nos quais
os nutricionistas podem atuar segundo legislações específicas, como: Terapia nutricional enteral
(Resolução RDC ANVISA nº. 63, de 06 de julho de 2000.), Serviços de Diálise (Resolução RDC
ANVISA nº. 154, de 15 de junho de 2004), Instituições para idosos (Resolução RDC ANVISA nº.
283, de 26 de setembro de 2005 e Portaria MS nº. 2414, de 23 de março de 1998), Bancos de
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leite humano (Portaria MS nº. 698, de 09 de abril de 200 e Resolução RDC ANVISA nº. 171, de 04
de Setembro de 2006.), Hospital dia (Portaria MS nº. 44, de 10 de janeiro de 2001.), Hospital
Psiquiátrico (Portaria MS nº. 251, de 31 de janeiro de 2002.), Programa Nacional de Triagem
Neonatal (Portaria MS nº. 822, de 06 de junho de 2001.), Assistência à Pessoa Portadora de
Deficiência Física (Portaria MS nº. 818, de 05 de junho de 2001.), Terapia de Nutrição Parenteral
(Portaria ANVISA nº. 272, de 08 de abril de 1998.), Transplante de Células-Tronco (Portaria MS
nº. 931, de 02 de maio de 2006.), Centros de estudos sobre Biodisponibilidade/Bioequivalência
(Resolução RDC ANVISA nº. 103, de 08 de maio de 2003.), Núcleos de Apoio à Saúde da Família
(Portaria nº. 154, de 24 de janeiro de 2008.), Programa Nacional de Alimentação do Escolar
(Resolução FNDE nº. 32 de 10 de agosto de 2006.), Programa de Alimentação do Trabalhador
(Portaria interministerial nº 66, de 25 de Agosto de 2006.), Acompanhamento de paciente Portador
de Obesidade Grave (Portaria nº. 390, de 06 de Julho de 2005), Acompanhamento de recém-
nascido de baixo peso (Portaria nº.072 de Março de 2000.), Vigilância Alimentar e Nutricional
(Portaria nº. 2.246, de 18 de Outubro de 2004).
8.1. Competências e Habilidades Gerais
Ao final do curso o aluno deverá estar capacitado para:
a) Identificar os problemas da sociedade onde está inserido, procurando soluções de forma
integrada com os demais profissionais;
b) Ter senso crítico para avaliar e solucionar problemas relativos sua área de inserção
profissional, sempre fundamentado pelo rigor científico, técnico, ético e coletivo;
c) Ter capacidade de gerar, por meio de metodologia científica, conhecimento novo nos campos
da Nutrição;
d) Avaliar, sistematizar e decidir ações nas áreas de nutrição, baseadas em evidências
científicas, com eficácia e custo-efetividade, considerando a equipe de trabalho, de alimentos,
equipamentos, procedimentos e práticas;
e) Buscar atualização constante na profissão em todas as áreas de conhecimento de nutrição.
f) Estar apto a realizar treinamento de futuras gerações de profissionais;
g) Estar apto a assumir posição de liderança, com compromisso, responsabilidade, visando o
bem estar da comunidade.
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8.2. Competências e habilidades específicas
O profissional nutricionista será munido com conhecimentos requeridos para o
desenvolvimento de competências e habilidades específicas, de maneira que seja capaz de:
a) Promover, manter e/ou recuperar o estado nutricional de indivíduos e grupos populacionais,
aplicando os conhecimentos relativos à avaliação nutricional, composição, propriedades e
transformações dos alimentos e seu aproveitamento pelo organismo humano;
b) Planejar, prescrever, analisar, supervisionar, avaliar e acompanhar dietas e suplementos
dietéticos para indivíduos e/ou coletividades sadias, enfermas em todos os ciclos da vida,
considerando a influência sócio-cultural e econômica que determina a disponibilidade e
consumo de alimentos, garantindo a integralidade da assistência em todos os níveis de
complexidade do sistema;
c) Atuar nas áreas de Saúde Coletiva, identificando e solucionando problemas de saúde
associados a alterações nutricionais e doenças crônicas. Ainda nesta área, diagnosticar
alterações de saúde e nutrição para o desenvolvimento de ações em programas e políticas
públicas;
d) Criar ações preventivas, divulgando conhecimentos sobre aspectos nutricionais e de higiene
na manipulação de alimentos para pacientes ou comunidade, visando à promoção de saúde,
por meio de programas e políticas de educação, segurança e vigilância nutricional, alimentar
e sanitária.
e) Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar, supervisionar, executar
e avaliar atividades na área de nutrição e de saúde;
f) Aplicar, desenvolver e aperfeiçoar métodos e técnicas de ensino, integrando grupos de
pesquisa na área de alimentação e nutrição;
g) Administrar serviços de alimentação e nutrição, com ênfase em ações de controle higiênico e
sanitário de refeições produzidas por estes serviços, assim como gerenciando a produção,
distribuição e controle de refeições em instituições e também atuando no planejamento físico-
funcional;
h) Desenvolver atividades de auditoria, assessoria, consultoria na área de alimentação e
nutrição, podendo atuar em marketing de alimentação;
i) Desenvolver novas fórmulas e/ou produtos alimentares destinados a melhoria da qualidade
de vida da população, sempre respeitando os conceitos éticos e de compromisso profissional.
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9. ESTRATÉGIA DE ENSINO
A concepção primordial de ensino do Curso de Nutrição da FCA está voltada para o aluno
como o centro do processo educativo. As estratégias pedagógicas preconizam a valorização do
aluno como agente ativo de seu processo de formação, de forma autônoma para a construção e
consolidação do conhecimento inerente ao desenvolvimento das diversas habilidades do
nutricionista. Busca-se desenvolver profissionais críticos, com pensamento sistêmico e habilidade
para refletir sobre processos e vertentes da profissão em sua integralidade.
Esta seção apresenta uma visão geral dos princípios e práticas de ensino empregadas no
Curso de Nutrição da FCA, além de aspectos relacionados ao apoio de tais práticas –
infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas e programas de estágio docente e apoio
didático.
9.1. Princípios e práticas
O Curso de Nutrição da FCA norteia-se por um modelo de ensino que incentiva a constante
auto-organização do aluno, através do estabelecimento de relações dialógicas com os demais
agentes do sistema - colegas, professores e a comunidade, respeitando-se a subjetividade de
cada aluno e suas diferenças, para que com isso se estimule a reflexão e a autonomia do
pensamento e da prática. As ações conjuntas e o modelo formativo deste projeto pedagógico
visam desenvolver as competências primordiais associadas ao ensino, na perspectiva de que o
aluno seja capaz, ao final do curso, de formular, analisar e administrar as questões relativas à
atuação profissional.
Portanto, a metodologia de ensino preconiza a construção do conhecimento a partir da
vivência de experiências significativas e integração entre as diferentes disciplinas do curso,
sempre que possível. Para ser significativo, o conteúdo deve relacionar-se a conhecimentos
prévios do aluno, exigindo deste uma atitude favorável capaz de atribuir significado próprio aos
conteúdos que assimila e, no que se refere ao corpo docente, uma tarefa mobilizadora e integrada
para que tal aprendizagem ocorra. Adicionalmente, a existência do núcleo comum de aprendizado
existente na FCA, concorre, de forma expressiva, para proporcionar uma visão integral do ser
humano e superar possíveis dificuldades quanto à fragmentação do conhecimento. Neste
contexto, salienta-se, como um dos princípios da estratégia de ensino, promover a
interdisciplinaridade, mediante a articulação dos conteúdos curriculares da FCA, a partir de
projetos conjuntos e iniciação à pesquisa, de modo a que a construção da autonomia dos alunos
mostre-se contínua e efetiva no decorrer do curso.
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27
A estratégia de ensino do Curso de Nutrição é orientada por uma pedagogia dinâmica e,
sobretudo, comprometida com a formação de um profissional ético, crítico, atuante, interativo,
empreendedor e com compromisso social. Os professores visam à atualização permanente do
processo didático-pedagógico, para que sua ação possa se conduzir de maneira a dar significado
efetivo ao binômio ensino/aprendizagem, desenvolvido de modo a permitir aos alunos a
assimilação do conteúdo por meio de um processo conjunto, no qual os conceitos e fundamentos
das disciplinas se organizam constantemente. Por meio da teoria, integrada às atividades práticas,
possibilita-se ao aluno o exercício de reflexão constante em torno do saber científico e sobre sua
atuação, para promover e aprimorar seu autodesenvolvimento e competência ético-profissional.
Neste sentido, a estrutura curricular e o conteúdo do curso de nutrição, a exemplo dos
diversos cursos da área de saúde, devem ser constantemente revisitados, para contemplar as
mudanças em relação à educação, formação generalista e atuação profissional do nutricionista,
visando os potenciais de identificação e solução de problemas, tomada de decisões, intervenção
no processo de trabalho, auto-organização e enfrentamento de situações em constante mudança.
A seguir relacionam-se as principais metodologias de ensino utilizadas no Curso de Nutrição
da FCA:
Aulas expositivas dialogadas;
Aulas práticas em laboratório;
Discussão de casos;
Leitura e discussão de textos acadêmicos;
Listas de exercícios de fixação e roteiro de leituras dirigidas;
Trabalhos teórico-práticos individuais e em grupo;
Apresentação de seminários e painéis para a consolidação dos tópicos abordados
nas diferentes disciplinas;
Elaboração relatórios e de artigos científicos;
Busca bibliográfica;
Além dos elementos gerais apresentados até aqui para apresentar as estratégias de ensino
dos Cursos de Graduação da FCA, são indicados a seguir alguns elementos adicionais,
especialmente relacionados com a infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas,
programas de estágio docente e de apoio didático e apoio ao discente.
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9.2. Infraestrutura de ensino
A FCA possui hoje uma infraestrutura de ensino que conta com 8 salas de aula com
capacidade para 60 alunos, 3 anfiteatros com capacidade para 120 alunos, 3 anfiteatros com
capacidade para 90 alunos e 6 auditórios com capacidade para 130 alunos (os auditórios
encontram-se em construção com prazo previsto de entrega para o 2o semestre de 2012). Esta
situação permite uma organização bastante flexível, com turmas de diferentes tamanhos e
possibilidade de separação dos alunos em diferentes espaços durante as aulas para execução de
trabalhos e provas.
Todas as salas são equipadas com lousa, computador, projetor multimídia e tela para
projeção (de slides e vídeos) e ar condicionado. Além disso, a FCA conta com equipamentos de
filmagem e transmissão simultânea para casos de palestras que envolvam um número maior de
alunos.
Além disso, os alunos contam com 2 salas de informática, com 42 computadores cada e
infraestrutura de impressão. Há ainda notebooks que podem ser emprestados aos alunos para
atividades extraclasse e para o estudo individual e coletivo nas dependências da FCA. São 240
notebooks e 4 salas de 60 lugares disponíveis para uso.
A FCA possui rede wireless de internet em toda a sua extensão, sendo possível aos alunos
conectarem-se mediante senha previamente distribuída. A comunidade utiliza softwares livres em
suas atividades, sendo que a área de informática busca alternativas gratuitas, sempre que
aplicável, para uso em disciplinas. Há também softwares proprietários, utilizados mediante a
compra de licenças.
A Biblioteca da FCA, oficialmente denominada “Biblioteca Prof. Daniel Hogan”, está
cadastrada no Conselho Regional de Biblioteconomia – 8ª Região, sob o nº 3869, em agosto de
2009. Ela integra o Sistema de Bibliotecas da Unicamp – SBU.
O compartilhamento de acervos entre as Bibliotecas do SBU enriquece o acervo da
Biblioteca FCA, tanto os acervos físicos e eletrônicos, quanto os serviços prestados à
comunidade. Atualmente o Sistema de Bibliotecas da Unicamp é composto de 27 Bibliotecas: 1
Biblioteca Central, 1 Biblioteca de Área; 18 Bibliotecas de Unidades de Ensino e Pesquisa e 7
Bibliotecas vinculadas a outros órgãos, como Centros e Núcleos.
A SBU-FCA tem como objetivo dar suporte aos programas de ensino, pesquisa e extensão,
apoiar a definição da política de desenvolvimento dos diferentes acervos que compõem as
bibliotecas da Universidade, possibilitar à comunidade universitária e o acesso à informação
armazenada e gerada na UNICAMP e promover intercâmbio de experiências e acervos. Sua
missão é promover o acesso, a recuperação e a preservação da informação, para subsidiar o
ensino, a pesquisa e a extensão, contribuindo para a educação universitária e formação
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profissional do individuo, de forma que o conhecimento adquirido possa ser aplicado no
desenvolvimento da sociedade.
A Biblioteca da FCA encontra-se em fase de implantação, tendo vocação para constituir-se
como uma das maiores do Sistema de Bibliotecas da Unicamp. É importante enfatizar que a
integração da Biblioteca da FCA ao SBU permite que os alunos do campus da FCA em Limeira
utilizem o acervo da Unicamp mediante empréstimos entre bibliotecas. Além dos livros, a
Biblioteca da FCA conta com publicações periódicas de interesse para os alunos e possui acesso
para o sistema de periódicos eletrônicos da CAPES, e-books, distintas bases de dados e para a
biblioteca digital (banco de dissertações e teses da Universidade). Os indicadores do SBU e da
Biblioteca da Faculdade Ciências Aplicadas, reproduzidos abaixo, demostram o nosso acervo,
serviços, estrutura física e recursos humanos (dados relativos ao final de 2011).
Usuários
Usuários Ativos
SBU
FCA
41.259
1.394
Acervo
Livros (Exemplares)
SBU (impressos)
FCA (impressos)
E-books
878.184
8.573
250.000
Teses (Exemplares)
Impresso
Digitalizada OBS: Acesso em meio eletrônico via SBU,
Unesp, Usp, BDTD, Portal Domínio Público, ...
93.072
36.461
Periódicos
Títulos correntes impressos
SBU
FCA
Títulos não correntes impressos
SBU
FCA
Títulos em meio eletrônico OBS: Acesso a títulos em meio eletrônico via
SBU, Portal Periódicos CAPES, BVS, ...
6.152
20 (em contratação)
106.665
21
37.328
Materiais não convencionais
SBU
FCA
332.520
285
e-Bases de dados 395
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30
Serviços
Circulação de materiais bibliográficos
SBU
FCA
1.179.205
30.933
Empréstimo Entre Bibliotecas
Atendimentos
SBU
FCA
Solicitações
SBU
FCA
3.721
410
3.136
596
Capacitação de Usuários
Usuários
SBU
FCA
Horas capacitadas
SBU
FCA
4.769
207
503
18
Preservação
SBU
Higienização
Encadernação
Reparos
Restauração
Identificação de Raridades
Avaliação de Coleções
4.773
10.828
2.433
571
263
13.098
Exposições Temáticas
SBU
FCA
18
3
Estrutura Física
Área Construída (m²)
SBU
FCA
21.800
550
Acentos para estudos
SBU
FCA
2.269
46
Pontos de rede
SBU
FCA
1.035
18
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31
(Há rede sem fio em toda a FCA)
Microcomputadores
SBU
FCA
593
21
Recursos Humanos
Capital humano
SBU
FCA
376
7
Encontra-se ainda em fase de implementação a área dedicada aos Laboratórios de Saúde e
Nutrição. Os Laboratórios devem servir para as atividades de ensino de graduação e pós-
graduação e em especial para atividades de pesquisa sendo: 3 laboratórios de ensino (total
675,6m2) dedicados a aulas práticas envolvendo atividades em grupo da disciplinas da área de
saúde e análise e higiene de alimentos, 1 laboratório de ensino de técnicas dietéticas (de 189,54
m2), 1 biotério geral (de 79,2 m2) que atenderá as práticas de disciplinas experimentais, bem como
servirá de suporte para os laboratórios de pesquisa, 6 laboratórios de pesquisa em saúde básica
e coletiva (de 90m2), 6 laboratórios de pesquisa em nutrição (de 90m2) e 1 área comum de
pesquisa em nutrição e saúde básica (de 50m2) para reuniões e contendo equipamentos comuns
a todos os pesquisadores.
Além da infraestrutura diretamente relacionada aos Cursos de Nutrição, cabe esclarecer que
a FCA possui ainda Laboratórios de Ensino e Pesquisa para as áreas de Ciência dos Esportes,
Gestão e Engenharia, Restaurante Universitário (1.625m2) com capacidade de oferecimento de
900 refeições por dia, Quadras Poliesportivas, sendo 2 de vôlei e basquete e 2 de handball e
futsal.
9.3. Ferramentas informatizadas
A Unicamp conta atualmente com um ambiente de apoio ao processo ensino-aprendizagem
on-line, o Ensino Aberto, adotado pela Universidade nos seus diversos cursos de Graduação e
Pós-Graduação. Trata-se de uma ferramenta pedagógica on-line para apoio das atividades
didáticas, no intuito de criar um mecanismo de interação permanente entre docentes e alunos.
Este ambiente possui ferramentas que permitem aos professores disponibilizar plano de
ensino, cronogramas de aula, material de apoio e lista de exercícios aos alunos, passar atividades
a serem desenvolvidas, esclarecer dúvidas por meio de correio eletrônico, receber trabalhos dos
estudantes, conhecer o perfil dos mesmos, disponibilizar resultados das avaliações etc. O sistema
pode ser acessado por docentes e alunos pelo endereço eletrônico www.dac.unicamp.br/ea e tem
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32
se revelado uma ferramenta bastante vantajosa do ponto de vista da organização das disciplinas e
da comunicação com os alunos.
9.4. Programas de estágio docente e de apoio didático
A Unicamp possui hoje dois programas diretamente relacionados ao ensino de graduação: o
Programa de Estágio Docente (PED) e o Programa de Apoio Didático (PAD). O PED tem como
objetivo principal a preparação do aluno de pós-graduação (mestrado e doutorado) para
atividades de ensino de graduação. Assim, mediante remuneração específica (bolsas), estes
alunos são envolvidos em disciplinas de graduação, sob supervisão do docente responsável pela
disciplina. Ainda que primariamente voltados para o exercício da docência para a formação dos
alunos de pós-graduação, os recursos PED têm contribuído significativamente para o ensino de
graduação, pois atuam de forma complementar aos docentes responsáveis pela disciplina
organizando aulas, exercícios, trabalhos, corrigindo as avaliações e prestando apoio aos alunos
para dúvidas e estratégias de estudo. Hoje a FCA conta com 54 alunos do PED (6 deles
voluntários e os demais com bolsa), estando 7 deles envolvidos com disciplinas do Núcleo
Específico da Nutrição.
Já o PAD tem como objetivo envolver os alunos regularmente matriculados na graduação da
Universidade em atividades de apoio ao ensino. Assim, os alunos previamente aprovados em
determinada disciplina podem atuar como “monitores”, auxiliando os docentes na organização do
material de aula, exercícios e seminários e também no apoio aos alunos para dúvidas e
estratégias de estudos.
Hoje a FCA conta com 46 alunos PAD (18 deles com bolsa e os demais voluntários), sendo
7 deles envolvidos em disciplinas da Nutrição. Este recurso tem sido também bastante benéfico
no contexto das estratégias de ensino, uma vez que privilegia a comunicação entre alunos,
estimulando o estudo e a assimilação de conteúdos. Além disso, é uma oportunidade de
aprofundamento de estudos e de remuneração para os alunos envolvidos no Programa.
10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A interdisciplinaridade é caractere sólido, o qual edifica a estrutura de qualquer curso da era
moderna. Tanto a implantação quanto o desenvolvimento do Curso de Nutrição na FCA deverão
acompanhar, em sua proposta curricular, as exigências da atualidade, no que tange o permanente
aperfeiçoamento em relação à interdisciplinaridade, mas também à transdisciplinaridade.
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33
A interação máxima entre as disciplinas, respeitando, no entanto, suas individualidades,
deve ser elemento norteador das ações acadêmicas, onde cada disciplina irá colaborar para um
saber comum, o mais completo possível, sem, no entanto, transformá-la em uma nova disciplina.
A transdiciplinaridade busca a abertura de todas as disciplinas ao que as atravessa e as
ultrapassa (Rocha, 2007). As disciplinas não devem apenas colaborar entre si, mas deve existir
um pensamento organizador que ultrapassa as próprias disciplinas.
O século XXI tem se caracterizado pela hiperespecialização profissional, desumanizando
seu interlocutor. O objetivo da integração visa não apenas as disciplinas, mas o ensino como um
todo, pesquisa e extensão/assistência é ampliar o espectro de atuação profissional, evitando
então as forças que naturalmente induzem a especialização do aluno, ainda no ambiente
acadêmico, em plena formação profissional. Para isso deverá ser destacado dois aspectos-chave
dos modelos pedagógicos: aprender a aprender e aprender fazendo.
O conceito do aprender a aprender envolve o desenvolvimento de habilidades de busca,
seleção e avaliação crítica de dados e informações disponibilizados em livros, periódicos, bases
de dados locais e remotas, além da utilização das fontes pessoais de informação, incluindo com
particular destaque, a informação oriunda da própria experiência profissional.
O conceito inovador do aprender fazendo, pressupõe a inversão da sequência clássica entre
teoria e prática, na produção do conhecimento, além de assumir que ela ocorre de forma dinâmica
através da ação-reflexão-ação. Em todo o momento o pensar ensino-pesquisa-extensão é o
modelo maior de exemplificação de como isso deverá ocorrer. Essa é a porta para que o processo
de ensino-aprendizagem esteja extremamente vinculado aos cenários reais de prática e baseado
nos problemas da vida real (Brandão, 1981). Isso implica em que as atividades práticas estejam
presentes ao longo de todo o curso e cumpram o papel de “estimuladores” do processo de busca
e construção do conhecimento.
Tais inter-relações são os elementos fundamentais que poderão proporcionar ao educando
a capacidade crítica e criativa, o seu desenvolvimento intelectual e profissional de maneira
autônoma e permanente.
A busca de mudanças amplas, profundas e contínuas no processo de ensino-aprendizagem
na formação de profissionais significa transformar a relação entre professores e estudantes, entre
professores das diversas áreas, entre as disciplinas, entre a universidade e os atores do mundo
real. Pressupõe mudanças na própria estrutura e organização da universidade. Significa, antes de
tudo, a necessidade de competência e sensibilidade, tanto técnica quanto política (Almeida,1999).
Ao curso de Nutrição caberá a construção de um modelo pedagógico construído
coletivamente, focado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como
facilitador do processo ensino-aprendizagem.
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34
A aprendizagem deverá ser interpretada como um caminho que possibilita ao sujeito social
transformar-se e transformar seu contexto. Ela deverá ser orientada pelo princípio metodológico
geral, que pode ser traduzido pela ação-reflexão-ação e que aponta à resolução de situações-
problema como uma das estratégias didáticas. Diversos modelos didáticos são propostos com
esse intuito, como por exemplo, os debates entre grupos de estudantes.
Esta proposta pedagógica deverá buscar a formação integral e adequada do estudante
através de articulação entre o ensino, pesquisa e extensão/assistência. Porém, deverá ter a
investigação como eixo integrador que retroalimenta a formação acadêmica, crítica, política e
prática do Nutricionista.
Os docentes devem visar à atualização permanente do processo didático-pedagógico para
que sua ação possa se conduzir de maneira a dar significado efetivo ao binômio
ensino/aprendizagem, desenvolvido de modo a permitir aos alunos a assimilação do conteúdo por
meio de processos interativos (professor-aluno e aluno-aluno), no qual os conceitos e
fundamentos das disciplinas se (re)organizam constantemente.
As rápidas transformações sociais passam a demandar cada vez mais da Universidade
posicionamentos e respostas às inúmeras indagações e necessidades oriundas da realidade
social. Neste contexto, exigem-se, evidentemente, novos cenários e propostas de ensino, no
sentido de fomentar a formação de profissionais fundamentada em práticas que incorporem a
reflexão contextual da realidade, mediada por um processo de ensino-aprendizagem interativo
através do qual se consolidem atitudes de autonomia, criatividade, cientificidade,
aperfeiçoamento, cooperação, negociação entre outras.
Nesse sentido, insere-se a discussão sobre a prática como eixo estruturante para o
processo de ensino-aprendizagem: no processo de construção de conhecimento a prática
necessita ser reconhecida como eixo a partir do qual se identifica, questiona, teoriza e investiga os
problemas emergentes no cotidiano da formação. A prática não se reduz a eventos empíricos ou
ilustrações pontuais, mas é o momento de lidar com a realidade e dela se retirar os elementos que
conferirão significado e direção às aprendizagens.
A estrutura curricular, os conteúdos e estratégias de ensino-aprendizagem tendo como
alicerce a prática dentro do contexto real das profissões, possibilitarão que a construção do
conhecimento ocorra de forma contextualizada ao futuro exercício profissional, reduzindo as
dicotomias teoria/prática e básico/profissional.
Parte-se da premissa de que a aprendizagem implica em redes de saberes e experiências
que são apropriadas e ampliadas pelos estudantes em suas relações com os diferentes tipos de
informações. Aprender é, também, poder mudar, agregar, consolidar, correlacionar, romper,
manter conceitos e comportamentos que serão construídos nas interações sociais.
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A aprendizagem pode ser assim, entendida como processo de construção de conhecimento
em que o aluno edifica suas relações e intersecções na interação com os outros alunos,
professores, pesquisadores e funcionários.
Entende-se então que as transformações sociais exigem um diálogo com as propostas
pedagógicas, onde o professor assume um lugar de mediador no processo de formação do
profissional, estruturando cenários de aprendizagem que sejam significativos com os conteúdos
reais da prática profissional.
Assumem-se como objetivos deste curso a formação técnico-científica, política e humana de
excelência em uma área específica de atuação profissional e de formação científica, entendendo a
pesquisa como propulsora do ensino e da aprendizagem, bem como a extensão como instrumento
de ações práticas formadoras do profissional.
Diante do exposto, torna-se imprescindível “despertar” professores e alunos do curso de
Nutrição para a necessidade de construir um processo de ensino-aprendizagem mais inovador,
mobilizando-os, capacitando-os, estimulando-os, assim como é o espírito Unicamp.
Para isso, a implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e
propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Nutrição que deverão ser
acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem
necessários ao seu aperfeiçoamento.
O curso de graduação em Nutrição deverá utilizar metodologias e critérios para o
acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem, em consonância com o sistema
de avaliação e dinâmica definidas pela instituição de ensino superior à qual pertence. Para tal, a
FCA adotará os métodos de avaliação do aprendizado seguindo critérios gerais definidos pela
própria instituição, juntamente ao corpo docente.
10.1. Avaliação do processo de ensino-aprendizado
De acordo com estes documentos, a avaliação de disciplinas será pautada nos aspectos de
assiduidade e eficiência nos estudos. A assiduidade e frequência às aulas e demais atividades
curriculares, permitidas aos matriculados na disciplina e/ou curso, é obrigatória, vedado o abono
de faltas, exceto nos casos previstos na legislação vigente e no referido Regimento.
Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno que não
obtenha frequência acima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades
curriculares programadas para a disciplina ou aquele não alcançar, em seu estudo, o mínimo de
resultado tido como satisfatório.
Consideram-se atividades curriculares as preleções, exercícios, arguições, trabalhos
práticos, atividades extraclasse (desde que documentadas), seminários, excursões, estágios,
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provas escritas e orais previstas nos respectivos Planos de Ensino, aprovados pela Coordenação
da Graduação.
Os critérios de rendimento escolar são estabelecidos pela Câmara de Ensino, Pesquisa e
Extensão, mediante parecer ou proposta da Comissão Central de Graduação. Deste modo,
entende-se que as atividades curriculares desenvolvidas no âmbito de cada disciplina deverão ser
compatíveis com o respectivo Plano de Ensino aprovado pela Coordenação do Curso .
O aproveitamento do aluno é avaliado durante o período letivo e eventual exame final,
expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), permitindo-se
seu fracionamento em uma casa decimal.
Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade pelo controle de
frequência dos alunos, devendo a Coordenação fiscalizar o cumprimento desta obrigação, tendo
autorização para intervir em caso de omissão.
É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, em trabalhos, avaliações ou demais atividades
avaliáveis, utilizar-se de meios ilícitos ou não autorizados pelo docente, sem prejuízo da aplicação
de sanções cabíveis por ato de improbidade.
A revisão de provas ocorrerá mediante a solicitação formal do aluno, via requerimento na
Área Acadêmica e observando-se as disposições específicas definidas em regulamentos da
Unicamp. Para as provas substitutivas não se faz necessário solicitação formal, sendo esta uma
atribuição definida pelo docente, conforme os critérios previamente definidos e contidos no seu
Plano de Ensino e justificativas de ausências por parte dos alunos.
O Exame Final ocorrerá após a divulgação dos resultados do rendimento escolar semestral
apresentados pelo docente. Atendida, em qualquer caso, a frequência acima de 75% (setenta e
cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares programadas é aprovado,
independentemente de exame final, o aluno que obtiver média das notas dos exercícios escolares
realizados durante o semestre letivo não inferior a 5,0 (cinco) ou 7,0 (sete), conforme opção do
docente responsável.
É aprovado o aluno que obtiver média das notas dos exercícios escolares realizados
durante o semestre letivo, igual ou superior a 2,5 (dois e meio) e, submetendo-se a Exame Final,
obtenha nota igual ou superior a 5,0 (cinco) no cômputo da média, calculada a partir da nota do
semestre letivo e do Exame Final.
Apenas após a conclusão do Exame Final, cuja data é previamente definida e apresentada
pelo Calendário Escolar Letivo disponibilizado pela Diretoria Acadêmica da Unicamp, é que será
feita a divulgação da nota final do aluno.
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De acordo com o Regimento, no nível da graduação, “a verificação do rendimento na
perspectiva do curso é feita por meio de estágios, aulas práticas e quaisquer outros meios e
formas de treinamento em situação real (...)”.
Nos Cursos da FCA não se pretende avaliar só o conhecimento adquirido, mas a
capacidade do aluno de acioná-lo e de buscar outros conhecimentos para realizar o que lhe é
proposto, utilizando-se para isso de avaliações contínuas, por disciplina, tais como: provas,
exercícios escritos, exposições orais, seminários, trabalhos baseados em pesquisas individuais e
em grupos; reflexão escrita sobre aspectos estudados, discutidos e/ou observados em situação de
estágio, de elaboração de projetos envolvendo situações de aprendizagem ou problemas
identificados num contexto observado, de participação em atividades de simulação, dentre outras.
As dificuldades apresentadas pelos discentes durante o processo de ensino-aprendizagem
fornecerão indicativos para os professores fazerem revisão dos conteúdos, de forma concomitante
ou após encerramento do período letivo. Considera-se, deste modo, que a avaliação é processual
e contínua.
O aluno será avaliado pela participação efetiva nas atividades propostas, no envolvimento
com a rotina acadêmica, na contribuição com a reflexão teórico-conceitual presente nas
discussões coletivas, na averiguação das práticas, nas avaliações individuais escritas acerca dos
conceitos estudados e praticados ao longo do semestre (valor total 10,0).
Como mencionado anteriormente, se não atingir a nota mínima necessária, que é 5,0 (cinco)
ou 7,0 (sete), conforme escolha do docente responsável, será submetido a Exame Final que
ocorre após a divulgação dos resultados finais do rendimento escolar semestral, estabelecido em
calendário letivo. A média aritmética entre a nota do exame e a nota obtida no semestre deverá
ser 5,0 (cinco), e caso isso não aconteça o aluno fica em regime de dependência na disciplina.
Todos os instrumentos e critérios de avaliação de cada disciplina devem constar dos
respectivos Planos de Ensino e serem explicitados aos discentes no início de cada período letivo.
10.2. Avaliação de disciplinas
A avaliação das disciplinas feita pelos estudantes é realizada por um questionário comum a
todos os Cursos de Graduação da Unicamp, que é respondido ao final do período letivo. Este
questionário padrão é disponibilizado ao aluno no final do semestre (período de matrícula para o
semestre seguinte), em formato eletrônico.
Os resultados são disponibilizados aos docentes, que podem utilizá-los de forma
complementar às auto-avaliações da disciplina para reformular seus conteúdos e procedimentos
didático-pedagógicos. Ademais, os resultados são disponibilizados aos Coordenadores de
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Graduação, no intuito de analisar criticamente o material, identificar pontos críticos e estabelecer
ações de melhoria.
Além de questões específicas sobre as disciplinas (relacionadas a seguir), este instrumento
coleta informações sobre o perfil dos alunos e sobre a percepção deles sobre as condições de
oferecimento de seu curso (infraestrutura de ensino e serviços gerais da Universidade). Um
questionário similar é também disponibilizado aos docentes, como forma de promover a auto-
avaliação e também a comparação entre as perspectivas dos docentes e alunos.
Seguem os principais critérios da avaliação de disciplinas:
Disponibilização do programa da disciplina (contendo objetivo, conteúdo
programático, cronograma, sistema de avaliação, bibliografia)
Cumprimento do programa da disciplina
Esclarecimento dos critérios e métodos de avaliação
Coerência entre os métodos de verificação/avaliação de aprendizagem e o conteúdo
programático e atividades desenvolvidas na disciplina
Disponibilização dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem em tempo
suficiente para o acompanhamento do desempenho
Discussão dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem
Planejamento de aulas
Estímulo à capacidade de reflexão crítica e de criatividade dos alunos na área de
conhecimento
Indicação de recursos extras de estudo, tais como bibliografia complementar, visitas
de campo, páginas da internet, etc.
Adequação da carga horária ao conteúdo programático
Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas
de exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe etc.) e o número
de créditos da disciplina
Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas
de exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe, etc.) e o número
de disciplinas do semestre
Frequência (e eventual reposição) de professores nas aulas
Cumprimento do horário de aula
Contribuição do estagiário PED na disciplina
Contribuição do monitor PAD na disciplina
Acompanhamento do estágio pelo professor
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10.3. Avaliação Institucional de Cursos
A avaliação Institucional ocorre anualmente em todas as Unidades da UNICAMP. Ela
ocorre de forma presencial, em data prevista no Calendário Escolar disponibilizado pela Diretoria
Acadêmica da Unicamp. Para sua realização são reunidos estudantes e docentes visando refletir
sobre o conteúdo das disciplinas, sobre o desempenho docente e também sobre aspectos da
estrutura e da infraestrutura institucional, dentre outros considerados relevantes.
No caso da FCA, a própria Unidade, com base em seu Planejamento Institucional, elabora
documento previamente estruturado, contento os vários aspectos da avaliação. Este documento é
analisado com os alunos que apontam e levantam falhas e indicam soluções visando a melhoria
do curso. Seus resultados são apresentados por meio de Relatório escrito e divulgado de forma
impressa ou por via eletrônica. Nestes eventos, procura-se sempre privilegiar as discussões em
separado de cada um dos oito Cursos de Graduação da Unidade.
A FCA considera que a Avaliação Institucional é um instrumento necessário e
indispensável para subsidiar e reorientar continuamente suas ações, a partir do autoconhecimento
do modo de sua inserção na sociedade e do significado de seu trabalho enquanto instituição de
ensino, pesquisa e extensão.
Parte da concepção de um projeto de avaliação institucional requer sua inserção na política
vigente para a educação, mas adaptado à situação específica da Instituição, com base na análise
da situação presente, do contexto sócio-político, do ambiente social que a cerca.
Nesse sentido, a avaliação institucional surge atrelada ao Planejamento Institucional e ao
Projeto Pedagógico da Unidade de maneira articulada e comprometida com o ensino, com
pesquisa e a extensão, constituindo-se de forma processual e com propósitos educativos e
evolutivos.
A avaliação Institucional também processa-se por meio da Ouvidoria da UNICAMP, com
regulamento próprio, visando propiciar a participação dos alunos, entre outros, no sentido de
promover melhorias no processo didático-pedagógico-educativo, por constituir-se em uma
situação que incentiva a postura crítico-participativa não só dos discentes e docentes, mas de
toda a comunidade interna e externa na busca de soluções para possíveis dificuldades detectadas
nos serviços educacionais e administrativos ofertados.
O processo avaliativo institucional contribui, portanto para o planejamento de ações que
provoquem melhoria e crescimento educacional, pedagógico, gerencial e intelectual de todos os
envolvidos, pois quando incentivados a pensar e analisar tudo o que está ocorrendo no curso e na
instituição, tornam-se parceiros fundamentais do processo e desenvolve-se o senso crítico e
autocrítico que os instiga a repensar a forma e a maneira de sua participação e atuação.
Expressa-se, dessa forma a auto-avaliação do curso a partir de uma visão de totalidade sobre os
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
40
acertos e desacertos do processo educativo e administrativo por parte dos alunos, docentes,
coordenador, funcionários e direção.
11. ESTÁGIOS
O profissional Nutricionista em suas diferentes áreas de atuação é exposto a exigências,
habilidades, adaptabilidade, uma constante atualização e espírito criativo para atender as
demandas de diferentes tipos de serviço de Nutrição. Os estágios como atividade curricular tem a
importância de levar ao aprendizado social, profissional e cultural, proporcionando ao aluno uma
participação efetiva em situações da realidade profissional, com o objetivo de formar um
profissional com capacidade inquisitiva, criativa e com condições de buscar soluções para
problemas reais. Com o intuito de proporcionar este processo de ensino-aprendizagem, em
termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico e de relacionamento humano, a FCA
apoia a realização de estágios (curriculares e extracurriculares), no contexto dos pressupostos do
presente Projeto Pedagógico e fundamentados nos preceitos da Lei 11788, de 25 de Setembro de
2008.
De acordo com a Lei, estágio “é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do Estudante” e “visa ao
aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,
objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”. Assim sendo, o
projeto pedagógico da área de Nutrição da FCA não apenas prevê a realização do estágio como
também determina que as atividades desenvolvidas pelos estagiários devam ter correlação com
as áreas de atuação do profissional abordado em sua formação.
Na FCA, o estágio é tido como ato educativo escolar, com finalidade de formação,
supervisionada conjuntamente pela FCA/Unicamp e pela parte concedente de estágio, podendo
ser curricular - de realização obrigatória, ou não. Tem por finalidade estimular a reflexão sobre as
atividades profissionais combinando a realidade do mundo do trabalho, desenvolvida nas
diferentes áreas de atuação do nutricionista (hospitais e clínicas, restaurantes, unidades básicas
de saúde, merenda escolar e vigilância sanitária) dentro do contexto teoria e prática profissional
estimulada por um professor orientador do estágio no local de estágio ou no ambiente da FCA.
São considerados estágios curriculares ou obrigatórios os previstos no Currículo Pleno
dos Cursos de Nutrição, cuja carga horária é requisito para aprovação, integralização curricular e
obtenção de diploma, podendo ou não ser remunerados.
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
41
São considerados estágios extracurriculares ou não-obrigatórios aqueles desenvolvidos
como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. São, em geral,
remunerados.
A realização de estágio curricular obrigatório do Curso será autorizada somente aos alunos
que, no momento da solicitação, apresentarem o Coeficiente de Progressão maior ou igual a 0,45
(o que corresponde a 45% do curso realizado). Já a realização de estágio extracurricular do Curso
apenas será autorizada aos alunos que no momento da solicitação apresentarem o Coeficiente de
Progressão maior ou igual a 0,4 (o que corresponde a 40% do curso realizado e coincide com a
finalização do 4o semestre com índice de aprovação total).
A intermediação entre a FCA e a parte concedente do estágio será realizada pelo Serviço de
Apoio ao Estudante (SAE), que possui esta responsabilidade em toda a Unicamp. O SAE gerencia
o estabelecimento de convênios (quando necessário) e a assinatura dos Termos de Compromisso
de Estágio e demais documentos que habilitam o estudante ao estágio, regulando os direitos e os
deveres do estagiário, da concedente e da Unicamp.
Os estágios curriculares deverão ser desenvolvidos nas três áreas básicas de atuação do
profissional nutricionista, enquanto os extracurriculares poderão ser desenvolvidos em qualquer
área do universo da nutrição, em organizações públicas ou privadas, com autorização prévia da
Coordenação do Curso.
11.1. Estágios curriculares
Os estágios na modalidade curricular são as atividades práticas, proporcionadas ao
estudante, pela participação em situações reais de trabalho em locais que englobem as três áreas
de formação do profissional nutricionista, quais sejam: Nutrição Clinica, Nutrição e Saúde Coletiva
e Nutrição em Unidades de Alimentação e Nutrição.
A supervisão dos estágios deve ser realizada por nutricionista formado da área cedente de
campo de estágio, responsável pelo planejamento, execução, supervisão e avaliação das
atividades, enquanto a orientação dos estagiários ficará a cargo do professor nutricionista da área
de estágio.
As atividades dos estágios curriculares obrigatórios se iniciam no início do ano referente ao
7o período do curso, sendo os alunos divididos em 4 grupos distribuídos ao longo do ano nas três
áreas de estágio. O aluno para atingir esta etapa deverá ter cumprido a carga teórica do núcleo de
formação profissional pertinente à área de estágio escolhido. O estágio curricular obrigatório conta
com uma carga horária total de 700 horas, a ser cumprido ao longo do 7o e 8o semestre do Curso
(correspondendo a 17 créditos (255 horas) para os estágios de nutrição clínica, e alimentação e
nutrição institucional; e 16 créditos (240 horas) para o estágio de nutrição e saúde coletiva). Para
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
42
a realização dos estágios curriculares obrigatórios os alunos devem estar necessariamente
matriculados nas disciplinas NT 703 – Estágio em Nutrição Clínica, NT704 – Estágio em Nutrição
e Saúde Coletiva e NT800 – Estágio em Alimentação e Nutrição Institucional (oferecidas, no
currículo pleno, respectivamente nos 7o e 8o semestres). Os docentes do Curso de Nutrição serão
responsáveis pela orientação do estagiário que pode ocorre tanto nos locais de estágio como na
FCA.
As atividades de estágio curricular são definidas em linhas gerais de atuação do profissional
nas diferentes áreas, seguindo os planos das disciplinas de estágio. Ao final de cada período de
estágio o aluno será avaliado de forma conjunta pelos professores orientadores e os nutricionistas
supervisores de estágio, pelo desempenho na prática profissional e pela realização de trabalho
final que pode seguir as seguintes modalidades;
1) Caso clínico acompanhado em unidade de internação;
2) Pesquisa de avaliação de grupo de pacientes acompanhados em unidades de
internação ou ambulatório;
3) Elaboração de material didático de orientação de alta em unidades de internação,
ou orientação de grupos em ambulatórios;
4) Pesquisa de avaliação nutricional, diagnóstico de prevalência de alterações
nutricionais, e intervenção de crianças atendidas pela merenda escolar do
município;
5) Elaboração de projeto de interesse para serviços de alimentação e nutrição com
identificação do problema, metas e ações para aplicação do projeto.
6) Elaboração de projeto de interesse para unidade de vigilância sanitária com
identificação do problema, metas e ações para aplicação do projeto.
11.2. Estágios extracurriculares
A atividade associada ao estágio extracurricular é considerada uma experiência
complementar à formação dos nutricionistas por possibilitar o contato in loco com a realidade das
áreas de atuação do profissional, nas três grandes áreas de atuação ou em áreas
complementares, como nutrição e esporte, nutrição e envelhecimento, nutrição e SPA, nutrição e
indústria de alimentos, nutrição e marketing de alimentos. Os objetivos fundamentais dos estágios
extracurriculares são:
Incentivar a experiência profissional dos alunos;
Refletir sobre a correlação dos conteúdos vistos nas atividades acadêmicas dos
Cursos e a prática profissional;
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43
Desenvolver a interdisciplinaridade por meio da participação em atividades que
abordem assuntos das diversas áreas e subáreas do conhecimento;
Criar mecanismos de oferta de experiência profissional aos estudantes para o futuro
desenvolvimento das suas atividades;
Estimular nos estudantes o desenvolvimento do espírito crítico sobre as práticas da
profissão.
Para os estágios extracurriculares, exige-se que o aluno elabore e apresente relatórios
semestrais das suas atividades na empresa ou instituição contratante. A descrição e análise das
atividades realizadas são consideradas na FCA de fundamental importância, pois servem de base
para o acompanhamento do estagiário, bem como de material para analisar as práticas
profissionais do mundo profissional. Este acompanhamento é feito pelo professor supervisor
designado no momento de aprovação do estágio.
12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso é um componente curricular obrigatório do Curso de
Nutrição da FCA. Conta com uma carga horária de 60 horas, a ser cumprida no 8o semestre do
Curso (4 créditos ao longo de 15 semanas). Para a realização do Trabalho de Conclusão de
Curso os alunos devem estar necessariamente matriculados na disciplina SL800 – Trabalho de
Conclusão de Curso (oferecida, no currículo pleno, no 8o semestre). Cada aluno terá um docente
do Curso de Nutrição ou áreas afins, responsável por sua orientação na realização do Trabalho de
Conclusão.
O Trabalho de Conclusão do Curso de Nutrição poderá ter três formatos, sendo o primeiro
deles associado ao estágio curricular, o segundo na forma de monografia e o terceiro na forma de
relatório de pesquisa.
Trabalho de pesquisa de campo onde o aluno realizou suas atividades de estágio nas
áreas de Nutrição Clínica, Alimentação Institucional e Saúde Coletiva. Neste caso, o
trabalho deverá ser elaborado de acordo com os roteiros estabelecidos para as áreas dos
estágios e expandido em termos de dados e fundamentação científica.
Trabalho de monografia, no qual o aluno realizará uma revisão da literatura de tema da
atualidade e de interesse de estudo na ciência da Nutrição ou áreas a fins.
Trabalho de pesquisa associado à Iniciação Científica desenvolvida nos dois últimos anos
do curso, junto a docente da FCA ou de outra Unidade da Unicamp, gerando resultados
condizentes para realização de uma publicação científica.
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Para organizar as atividades de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, os alunos
matriculados serão convocados para uma reunião geral e explicativa no início do semestre. Após
a reunião, os alunos deverão entregar uma proposta inicial para o trabalho, optando por um dos
três formatos e indicando um tema inicial para o desenvolvimento da pesquisa. Com base nas
propostas, a Coordenação do Curso de Nutrição, em conjunto com os docentes, deverá realizar a
alocação dos docentes orientadores. A partir daí o trabalho deverá ser desenvolvido pelo aluno
com a orientação do docente a ele designado. Durante o início do desenvolvimento do trabalho é
possível um redirecionamento do tema incialmente proposto.
Para qualquer um dos formatos o docente orientador pode ser um docente do Curso de
Nutrição da FCA (seja da área profissional, saúde básica ou núcleo básico comum), ou é possível
a alocação de um docente orientador de outra Unidade da Unicamp. Estes casos poderão ocorrer
quando o tema a ser trabalhado pelo aluno na monografia é de especialidade de um docente de
outra Unidade ou quando o aluno desenvolve trabalho de pesquisa junto a um docente de outra
Unidade. A orientação poderá também ser feita por um nutricionista supervisor do estágio
curricular ou aluno do Programa de Estágio Docente, sendo nestes casos, alocado um docente
co-orientador do Curso de Nutrição da FCA para acompanhar o desenvolvimento do trabalho.
O tema para o Trabalho de Conclusão de Curso, em qualquer um dos três formatos, deverá
está relacionado com o universo da Nutrição, seja do ponto de vista mais teórico ou conceitual,
seja sob uma perspectiva mais empírica.
O acompanhamento do desenvolvimento dos Trabalhos de Conclusão de Curso será
realizado pelo docente orientador (e co-orientador quando pertinente) junto ao aluno a partir de
dinâmica estabelecida por eles. Será reservado na grade de horários um espaço designado para a
promoção destes encontros. A ideia é que o docente orientador apoie o aluno no
desenvolvimento das atividades e nas entregas parciais e finais, evitando o acúmulo de tarefas e
o consequente prejuízo da qualidade do trabalho. A versão final do Trabalho de Conclusão de
Curso será entregue ao final do 8º semestre e último período do curso para o desenvolvimento
destas atividades.
A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso será realizada ao final do oitavo período
por docentes e co-orientadores do curso e da unidade, e eventualmente por especialistas externos
(convidados), na forma de apresentação de pôsteres. Esta forma de avaliação visa permitir ao
aluno a experiência de apresentação de um trabalho de caráter científico e oportunidade de
difusão junto à comunidade acadêmica da FCA da importância da ciência da nutrição e da
atuação do profissional nutricionista.
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45
13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A proposta do Projeto Pedagógico do curso de Nutrição da FCA contempla uma prática
constante que reflita continuamente as ações vinculadas aos processos de ensino-aprendizado.
Em linhas gerais, trata-se de uma proposta de pensar e agir o ensino a partir de relações mais
amplas e estimuladoras, que objetiva conduzir o aluno a busca de informações atuais e
inovadoras que vão além do espaço das salas de aula.
O Curso de Nutrição busca a criação de mecanismos que permitam a interação desejada
entre teoria e prática para a mais acurada aprendizagem. Propõe-se que o aluno entre em contato
com o que existe de mais recente no contexto das disciplinas. Nos primeiros semestres, o
estudante é apresentado aos problemas que envolvem a nutrição em um contexto amplo do ponto
de vista social e suas inter-relações com a vida e o meio ambiente, além de dar início ao
conhecimento dos alimentos em sua composição de nutrientes essenciais. O estudo de alterações
físico-químicas que ocorrem nos alimentos durante os diferentes processos tecnológico ou
doméstico é objeto de reflexão para a busca de soluções possíveis de minimizar as perdas e
proporcionar um maior aproveitamento do alimento.
No decorrer do curso, problemas de saúde de maior complexidade tendo como causas uma
alimentação inadequada nas diferentes fases da vida, e suas consequências na qualidade de vida
do indivíduo ou populações são objetos de estudo em algumas disciplinas oferecidas pela FCA. A
exposição à prática e a vivência da realidade que atinge as populações mais desprovidas
socioeconomicamente, são estímulos que conduzem ao pensamento de soluções viáveis dentre
as políticas sociais existentes. De forma inovadora, conceitos atuais fazem parte de disciplinas
oferecidas aos alunos de graduação, como o de alimentos funcionais e compostos bioativos, hoje
descritos como possíveis agentes capazes de prevenir doenças, ou utilizados como aditivos
naturais utilizados na conservação de alimentos processados. O estudo dos mecanismos
moleculares que envolvem sinalização intracelular, ações de nutrientes na expressão de genes e
alterações gênicas, permite explicar respostas diferentes a um mesmo tipo de tratamento
nutricional para grupos da população. Esses são conceitos que são apresentados aos alunos
desde o primeiro semestre sendo finalizados nos últimos semestres do curso.
Todo esse processo de formação de um profissional se baseia em fundamentos teóricos e
interação de diferentes olhares e perspectivas que permitirão ao aprendiz avançar na
compreensão da realidade em questão. A realização de soluções para os problemas estudados
sedimenta definitivamente a compreensão do assunto. Tais realizações tomam necessariamente a
forma de projetos, atividades práticas, vivências, onde se espera um esforço considerável por
parte do aluno.
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Quando o estudante não conhece o problema, também não compreende a validade e a
finalidade de muitos conteúdos que se apresentam na forma de teorias complexas. Para evitar
que somente nos últimos anos do curso o estudante seja apresentado aos problemas que fazem
parte da sua profissão e do seu objeto de pesquisa, este Projeto Pedagógico propõe uma
abordagem diferente da relação teoria e prática, especialmente relevante em uma faculdade cujo
cerne é a ciência aplicada.
Segue o Quadro 1 com a descrição da organização curricular do Curso de Nutrição da FCA.
As ementas e bibliografia das disciplinas são mostradas no Anexo II.
Quadro 1: Organização curricular do Curso de Nutrição da FCA
Código
CHSemestre CHSemanal
SL100 A Célula 60 4
NT102 Bioquímica I 60 4
SL101 Morfofisiologia Humana I 90 6
SL104 Saúde e Sociedade 60 4
NT100 Nutrição Ciência e Profissão 60 4
NC101 Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo 60 4
NC102 Língua, Linguagem e Discurso 30 2
1º Semestre total 420 28
SL200 Morfofisiologia Humana II 90 6
NT203 Bioquímica II 90 6
SL205 Saúde Coletiva 60 4
NT403 Nutrição Educacional 60 4
NC200 Sociedade e Ambiente 60 4
NT202 Parasitologia 60 4
2º Semestre total 420 28
NT404 Interação Fármaco-Nutriente 30 2
NT303 Psicologia da Nutrição 60 4
NT302 Genética e Metabolismo 60 4
NT300 Bromatologia e Tecnologia dos Alimentos 60 4
SL303 Estatística e Bioestatística 60 4
NC100 Ética e Cidadania 60 4
NT502 Geografia da Fome e Segurança Alimentar 60 4
3º Semestre total 390 26
NT400 Nutrição Normal e Dietética 120 8
NT401 Patologia da Nutrição 60 4
NT402 Técnica Dietética 90 6
NT500 Higiene dos Alimentos 60 4
NT600 Avaliação do Estado Nutricional 60 4
SL401 Educação e Comunicação em Saúde 60 4
4º Semestre total 450 30
NT605 Nutrição aplicada aos esportes 60 4
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NT501 Alimentos Funcionais: Modo de Ação 60 4
NT602 Administração dos Serviços de Alimentação 90 6
NT505 Microbiologia dos Alimentos 60 4
SL500 Epidemiologia 60 4
NT603 Avaliação do Consumo Alimentar 30 2
NC400 Noções de Administração e Gestão 60 4
NC200 Epistemologia e filosofia da ciência 60 4
5º Semestre total 480 32
NT606 Nutrição Materno-Infantil 60 4
NT700 Dietoterapia 120 8
NT601 Nutrição em Saúde Pública 90 6
SL601 Bioética 60 4
NC500 Lógica 30 2
NC300 Práticas Sociais nas organizações 60 4
Eletiva 60 4
6º Semestre total 480 32
NT703 Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica 255 17
NT800 Estágio Supervisionado em Alimentação e Nutrição Institucional 255 17
NT704 Estágio Supervisionado em Nutrição e Saúde Coletiva 240 16
NT801 Nutrigenômica 60 4
SL600 Introdução à prática de ciências 60 4
SL800 Trabalho de conclusão de curso 60 4
7º e 8º Semestre total 930 62
total curso 3570 238
disciplinas eletivas 60 4
total de créditos do grupo da Nutrição 2160 144
total de créditos do grupo da Saúde Básica 450 30
total de créditos do grupo da Saúde Coletiva 420 28
total de créditos do grupo do NBGC 420 28
total de crédito de matemática 60 4
3570 238
14. INTERNACIONALIZAÇÃO
Cabe destacar no âmbito do presente Projeto Pedagógico, o estímulo à internacionalização
de alunos e docentes dos Cursos de Nutrição da FCA. Hoje a Unicamp possui inúmeros estímulos
para a internacionalização, organizada nas duas direções: saída de alunos e docentes para um
período no exterior, assim como atração de alunos e docentes do exterior para um período na
Universidade. Estas relações têm sido estimuladas e intermediadas pela Coordenadoria de
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Relações Institucionais e Internacionais da Universidade (CORI), complementadas por iniciativas
de alunos e docentes. Trata-se de uma estratégia reforçada pela própria internacionalização dos
mercados e economia e também pelo processo de Bolonha no final da década de 1990, que
prevê, entre outros aspectos, unificação dos currículos, créditos multivalidados e a livre mobilidade
dos estudantes entre países. Recentemente no Brasil, a criação do Programa Ciências Sem
Fronteiras, pelo Governo Federal é um dos sinais de fortalecimento desse movimento.
A FCA tem, neste contexto, estimulado a internacionalização, como elemento complementar
ao processo ensino aprendizado que vem sendo desenvolvido na Unidade. Entende-se que a
experiência internacional de alunos e docentes enriquece o processo vivenciado no âmbito da
Universidade, pelo contato com outros conteúdos, abordagens e ferramentas. Por outro lado, a
atração de alunos e docentes do exterior para o campus também enriquece o processo,
estimulando um maior número de pessoas a entrarem em contato com experiências diversas.
Ao longo dos seus 2 primeiros anos de funcionamento, a FCA logrou a viabilização da
participação de 11 alunos de graduação em programas de mobilidade, estágio e intercâmbios
internacionais. Já para o 1o semestre de 2012, este número elevou-se expressivamente,
alcançando o patamar de cerca de 30 alunos.
A ideia é consolidar este movimento de saída de alunos, mas também estimular a saída de
docentes (preferencialmente para pós doutoramento no exterior) e a vinda de alunos e docentes
do exterior. Para tal, a FCA tem estudado a possibilidade de oferecimento de disciplinas de
graduação em língua estrangeira (inglês e espanhol) e também a estruturação de um Escritório de
Mobilidade Internacional próprio, que possa atuar em complementação à CORI.
A FCA, juntamente com a CORI e seu Escritório de Mobilidade Internacional envidará
esforços para a realização de Semanas Internacionais, em parceria com universidades
estrangeiras, envolvendo a realização de aulas, palestras, visitas a empresas e parte cultural,
realizadas durante uma semana, com certificado emitido pela instituição estrangeira. Nestas
semanas, alunos e professores poderão ter contato com outras realidades de gestão de políticas
públicas, estabelecer outras parcerias e redes de relacionamentos. A realização destas semanas
internacionais será caracterizada como um laboratório internacional para os alunos da FCA,
configurando uma rica experiência em nível de graduação.
15. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Um elemento adicional de destaque refere-se à integração do ensino de graduação na
Unicamp com atividades de pesquisa e extensão, formalizadas na Instituição por meio de
convênios e contratos e parcerias. Esta integração pode ocorrer de maneiras diversas, mas tem
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como componentes principais a inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão
coordenados por docentes da Universidade, as atividades de iniciação científica e a participação
em eventos diversos. Ainda que de forma não obrigatória, tais possibilidades enriquecem
significativamente a vivência dos estudantes na instituição, contribuindo positivamente para o
ensino de graduação.
Em relação ao primeiro ponto – inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e
extensão coordenados por docentes da Universidade – trata-se de uma prática bastante comum
na Universidade. Os alunos participam, nestes casos, como pesquisadores ou estagiários, em
atividades de distintas naturezas (projetos de pesquisa, apoio na organização de cursos de
especialização e eventos diversos, atividades comunitárias, consultorias etc.).
Sobre as atividades de iniciação científica, a Unicamp possui um Programa de Bolsas
composto por três tipos de auxílios aos quais os alunos de graduação podem se candidatar:
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq; Programa de Bolsas de
Iniciação Científica do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) da UNICAMP e Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PIBITI/CNPq.
Estes são mecanismos institucionais que possibilitam aos estudantes a participação em atividades
de pesquisa durante a graduação. Além do Programa da Unicamp, é facultado ao docente a
iniciativa de solicitar, junto com seu orientado de graduação, bolsa de iniciação científica em outra
agência de fomento, especialmente junto à Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São
Paulo. Conforme indicado no inicio deste documento, a FCA contou no ano de 2011 com 60
bolsas de iniciação científica financiadas pelo Programa PIBIC do CNPq.
De forma complementar, a FCA incentiva seus alunos a participarem do Congresso Anual
de Iniciação Científica da Unicamp. O objetivo deste evento é abrir espaço para os estudantes
divulgarem sua produção científica e permitir troca de experiências entre os projetos
desenvolvidos na Instituição. As apresentações são destinadas a alunos de iniciação científica e
regularmente matriculados na graduação.
Por fim, cabe indicar que a Unicamp incentiva a participação dos alunos em eventos (por
meio de divulgação tanto on-line como por meio de cartazes e distribuição de folders) de distintas
naturezas – cursos, palestras, encontros e seminários, realizados na FCA ou em outras Unidades
da Unicamp ou mesmo em outras instituições.
A cada semestre a FCA, através dos seus docentes e grupos de pesquisa organiza uma
programação cultural e científica que procura contemplar também assuntos pertinentes às
disciplinas que são ministradas, de maneira a aumentar o interesse do aluno e sua participação
nos debates de problemas atuais e contemporâneos. Muitos dos assuntos abordados são
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50
conteúdos transversais às disciplinas que oportunizam o tratamento integrado por matérias e
professores diferentes.
A área de Nutrição iniciará neste ano de 2012 o Fórum Permanente de Avanços em
Nutrição, com ciclo de palestras em diferentes áreas da Nutrição ministradas por pesquisadores e
profissionais em destaque em diferentes áreas da Nutrição e Alimentação. Este evento tem com
alvo a comunidade da FCA (alunos e funcionários), profissionais nutricionista da cidade e região, e
alunos de ensino médio. A ideia é a cada ano dar enfoque a duas diferentes áreas de atuação do
nutricionista e da ciência da Nutrição.
16. OUTROS ASPECTOS RELEVANTES
16.1. Atenção ao Discente
Os alunos são acompanhados intensivamente desde o seu ingresso na FCA, considerando
sempre as interfaces entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Coordenação de
Graduação (responsável pelos 8 Cursos de Graduação da Unidade), a Coordenação do Curso de
Nutrição e o conjunto dos docentes que participam deste curso oferecem sistematicamente
horários de atendimento aos alunos, além de comunicação via e-mails e via uso da ferramenta de
Ensino Aberto. Este atendimento visa discutir aspectos gerais da vida acadêmica do aluno,
especialmente relacionados com sua inserção nos cursos e seu aproveitamento.
A Área Acadêmica, por sua vez, efetua o atendimento aos alunos sobre aspectos
regulamentares e processuais, apoiando-os na obtenção de informações, documentos e
comprovantes das suas atividades regulares da vida acadêmica. Tais informações podem também
ser acessadas pelos alunos pelo site da Diretoria Acadêmica da Universidade. Além disso, é por
esta interface que os alunos acessam suas notas, frequências, histórico escolar, efetuam
matrícula e consultam os plano de estudos a cada semestre. O intuito da FCA e da Unicamp é,
cada vez mais, atender melhor seus alunos para que seu tempo seja mais bem aproveitado na
busca do conhecimento.
Cabe enfatizar que além do apoio pedagógico, orientado ao acolhimento dos estudantes
que vêm em busca de orientação para a solução de seus problemas e dificuldades pessoais, tanto
em relação à integração na vida acadêmica, quanto a aspectos individuais de inserção no local e
na própria universidade, a Unicamp oferece ao aluno uma ampla assistência, por meio do Serviço
de Apoio ao Estudante (SAE), que incorpora auxílios referentes à moradia, alimentação,
transporte, saúde, esporte, cultura e lazer, além de suportes como orientação nas áreas
educacionais, jurídica e de mercado de trabalho.
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16.2. Acessibilidade
A preocupação da FCA com a questão da acessibilidade revela-se, antes de tudo, na
adequação de sua infraestrutura física. Sobre este ponto destacam-se: pisos táteis, rampas,
elevadores, banheiros e salas de aula adaptadas.
Ademais, a Unicamp conta com um Laboratório de Acessibilidade, disponível para seus
alunos, cujo objetivo é proporcionar aos usuários com deficiência, na Unicamp, um ambiente
adequado às suas necessidades educacionais especiais, garantindo-lhes o direito de realizar
estudos e pesquisas com maior autonomia e independência. O Laboratório, que funciona em um
espaço da Biblioteca Central da Unicamp conta com uma sala de Acesso à Informação, para os
serviços bibliotecários e com um Laboratório de Apoio Didático, para elaboração e adaptação de
materiais especiais, avaliações e exames para o alfabeto braile. Para isso o Laboratório dispõe de
Tecnologias de Informação e Comunicação que viabilizam a inclusão de pessoas com deficiência
na vida acadêmica, facilitando o acesso à informação. Ainda que localizado no campus de
Campinas, o Laboratório está aberto para o apoio dos alunos de toda a Unicamp.
No Laboratório são desenvolvidas atividades cujo enfoque é estimular a autonomia e a
independência acadêmica dos usuários, a produção de material adaptado, além do
desenvolvimento e utilização de softwares destinados a usuários com deficiências física e
sensorial. Trata-se de um projeto de natureza interdisciplinar, cuja amplitude e complexidade
exigem a integração de áreas de conhecimento da educação, da computação e atendimento
educacional especializado, para a planificação e execução de ações, cujo objetivo mais amplo é
garantir aos alunos com deficiência o direito de realizar seus estudos de nível superior em
ambientes inclusivos de ensino e aprendizagem. O público alvo do Laboratório são os alunos
regulares e prospectivos, os professores do ensino superior da Unicamp e de outras IES.
Há também, no âmbito da Universidade, o oferecimento sistemático de curso da Língua
Brasileira de Sinais (libras) para alguns cursos. Recentemente, esta iniciativa foi ampliada aos
funcionários da Unicamp, visando uma melhor prestação de serviços à comunidade.
Além da questão da infraestrutura e do acesso a informação, a FCA tem grande
preocupação com o deficiente em sala de aula. Para tal, sempre contando com o Serviço de Apoio
ao Estudante, os docentes são instruídos a adotarem algumas práticas, tais como:
Encaminhar com antecedência a bibliografia que será utilizada no curso ou
disciplina ao Laboratório de Acessibilidade, para que o Laboratório providencie sua
preparação e adaptação, sendo ideal pelo menos uma semana antes da data de
entrega do material ao aluno.
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O Professor ou os alunos devem oferecer cópia do material de projeções visuais
usados em sala (braile, ou ampliado ou de forma digital) podendo solicitar do
Laboratório a preparação do material;
Ler em voz alta as anotações da lousa;
Permitir que as aulas sejam gravadas;
O professor pode permitir durante as aulas o uso de equipamentos de apoio para
anotações (máquina Perquins, computadores);
O professor pode disponibilizar um horário extra para atendimento individual para
tirar dúvidas;
O professor pode permitir um tempo extra para realização das provas, se o aluno
assim precisar.
16.3. Diversidade e inclusão social
A Unicamp tem dado grande importância à questão da diversidade e inclusão social de seus
alunos. Estas iniciativas estão essencialmente centradas na forma de acesso dos alunos à
Unicamp, seja pelo Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social - PAAIS, seja pelo recém
criado Programa de Formação Interdisciplinar Superior (ProFIS).
O PAAIS é o primeiro programa de ação afirmativa sem cotas implantado em uma
universidade brasileira. Instituído em 2004, após aprovação no Conselho Universitário da
Unicamp, o PAAIS visa estimular o ingresso de estudantes da rede pública na Unicamp ao mesmo
tempo que estimula a diversidade étnica e cultural. O aspecto mais importante do PAAIS é a
adição de pontos à nota final dos candidatos no vestibular. Podem participar do PAAIS todos os
estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas da rede pública
brasileira de ensino. São consideradas escolas públicas apenas aquelas mantidas pela
administração municipal, estadual ou federal. A participação no programa é opcional e deve ser
indicada no formulário de inscrição no vestibular.
Os estudantes que optarem pelo PAAIS na inscrição para o vestibular receberão
automaticamente 30 pontos a mais na nota final, ou seja, após a segunda fase. Candidatos
autodeclarados pretos, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas
públicas terão, além dos 30 pontos adicionais, mais 10 pontos acrescidos à nota final.
Os cursos da FCA possuem uma participação bem heterogênea de candidatos beneficiados
pelo PAAIS. Enquanto nos cursos de Ciências do Esporte, Gestão do Agronegócio e Gestão de
Políticas Públicas a participação de candidatos beneficiados é de 30% ou mais (mais do que a
mediana da Unicamp), nos demais cursos a participação é inferior à 25%.
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Já o Programa de Formação Interdisciplinar Superior da Unicamp (ProFIS) tem por objetivo
oferecer um curso de nível superior de educação geral, de caráter multidisciplinar. Busca-se criar
um curso piloto de formação geral com escopo de preparar profissionais de nível superior com
conhecimentos que vão além daqueles normalmente oferecidos em formações mais específicas e
profissionalizantes, como os cursos de graduação profissional. No final do curso, o aluno obtém
um certificado, podendo também continuar seus estudos no ensino superior ingressando num
curso de graduação regular da universidade.
Por se tratar de uma educação geral, o ProFIS representa uma inovação na política pública
de educação superior. O ProFIS é um programa que objetiva formar jovens com cultura ampla,
visão crítica, espírito científico, pensamento flexível e estejam preparados para o exercício da
cidadania e para o mundo do trabalho. Assim, as disciplinas básicas gerais visam expandir a o
conhecimento nas grandes áreas do conhecimento humano, a saber: as ciências humanas, as
artes, ciências da natureza, as ciências naturais, as ciências exatas e tecnológicas.
O ProFIS é um curso sequencial, de quatro semestres, oferecido em período integral. São
oferecidas disciplinas obrigatórias e eletivas por várias unidades da universidade (a FCA contribui
atualmente com o oferecimento de uma disciplina no ProFIS, na área de economia). O ingresso
não se dá por meio do vestibular, mas através da seleção dos melhores alunos de cada escola
pública do município de Campinas, de acordo com o desempenho no ENEM. Dessa forma, busca-
se atrair para a Unicamp jovens que, de forma geral, se auto excluem de seu processo seletivo,
explicitando um caráter de inclusão social e aumento da equidade no ensino superior.
Após os dois anos no ProFIS, os alunos podem continuar seus estudos dentro da
universidade através do ingresso em um dos cursos de graduação profissional. Para tanto, o
aluno deve escolher as vagas oferecidas a partir do desempenho acadêmico mensurado pelo
Coeficiente de Rendimento nas disciplinas Obrigatórias (CRO). São oferecidas 120 vagas
distribuídas em 61 dos 67 cursos regulares da Unicamp (a FCA oferece 1 vaga em cada um de
seus cursos para alunos do ProFIS).
16.4. Acompanhamento de Egressos
Está prevista no planejamento da FCA o seguimento dos seus egressos em termos de
emprego e trajetória acadêmica. Tal ação tem como finalidade manter a comunicação com os ex-
alunos, atualizando o seu currículo e os dados das empresas e organizações nas quais se
encontrem inseridos.
Para viabilizar esta estratégia a partir de 2013 (quando os primeiros alunos formados devem
ingressar no mercado de trabalho), vai-se estimular a adesão dos alunos no sistema Alumni da
Unicamp. Trata-se de uma rede social de ex-alunos de toda a Universidade, que possibilita o
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acesso dos alunos, com vistas a analisar o impacto de sua formação, assim como estabelecer um
canal para sua participação em atividades no campus (palestras, bancas, alavancagem de campo
de estágio etc.).
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REFERÊNCIAS
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO (1991). Histórico do nutricionista no Brasil - 1939 a 1989: coletânea de depoimentos e documentos. São Paulo: Atheneu. 444p.
BRANDÃO, C. R. (1981). O que é Método Paulo Freire. 1ª ed.; Ed. Brasiliense; São Paulo.
CASTILHO, F. (2009). O conceito de universidade no projeto da Unicamp. Alexandre Guimarães Tadeu de Soares (Organizador). Campinas: EdUNICAMP.
CONSU, Ata da 1ª. sessão extraordinária, Vol. I e II, 15/08/2006. Disponível em <http://www.sg.unicamp.br/pautas/ata1extra2006consu.pdf>.
CONSU, Pauta da 1ª. sessão extraordinária, Vol. I e II, 15/08/2006. Disponível em <http://www.sg.unicamp.br/pautas/pauta1extraconsu2006vol1.pdf> e <Volume 2: http://www.sg.unicamp.br/pautas/pauta1extraconsu2006vol2.pdf>.
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L’ABBATE S. (1988). As Políticas de Alimentação e Nutrição no Brasil: I. Período de 1940 a 1964. Rev. Nutr., 1(2): 87-138.
RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTA nº 382/2006 - Juramento Oficial do Nutricionista.
RESOLUÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO / Câmara de Ensino Superior (CNE/CES) n° 05, de 07 de novembro de 2001 do Ministério da Educação (DOU de 09 de novembro de 2001 – seção I).
ROCHA FILHO, J. B. (2007) Transdisciplinaridade: A Natureza Íntima da Educação Científica. 1ª ed.; Ed. EDIPUCRS; Porto Alegre.
VASCONCELOS, F.A.G. (2002). O nutricionista no Brasil: uma análise histórica, Rev. Nutr., 15 (2): 127-138.
VASCONCELOS, F.A.G. (2011). História do campo da Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva no Brasil, Ciência & Saúde Coletiva, 16(1): 81-90.
VAZ, Z. (1963). Resoluções 7/63. Arquivo Central do Sistema de Arquivos da Universidade Estadual de Campinas. Mimeo.
VIVEIROS DE CASTRO, E. (2007). Diversidade Sócio-ambiental. Almanaque Brasil Sócio-Ambiental. São Paulo: Instituto Socioambiental.
ANEXO I: RELAÇÃO DE DOCENTES
Relacionam-se a seguir todos os docentes da FCA (contratados e em processo de contratação) diretamente envolvidos com o Curso de Nutrição.
Nome Ano de
Admissão
Forma de
Admissão
Área de Concurso
Graduação Mestrado Doutorado Pós-Doutorado
ou Livre Docência
Adriana Bin 2009 Processo Seletivo
Gestão
Graduação em Engenharia de Alimentos – UNICAMP (2000)
Mestrado em Política Científica e Tecnológica - UNICAMP (2004)
Doutorado em Política Científica e Tecnológica - UNICAMP (2008)
Adriana Souza Torsoni
2010 Processo Seletivo
Saúde e Bioquímica
Graduação em Ciências Biológicas - UNICAMP (1995)
Mestrado em Bioquímica – UNICAMP (1999).
Doutorado em Clínica Médica – UNICAMP (2005)
Pós-Doutorado - UNICAMP Grande área: Ciências da Saúde / Área: Medicina / Subárea: Clínica Médica / Especialidade: Endocrinologia. Grande área: Ciências da Saúde / Área: Medicina / Subárea: Fisiologia Endócrina. (2005-2006)
Adriane Elisabete Antunes de
2009 Processo Seletivo
Nutrição Graduação em Nutrição – UFPEL (1998)
Mestrado em Ciência e Tecnologia Agroindustrial - UFPEL
Doutorado em Alimentos e Nutrição - UNICAMP
Pós-Doutorado - ITAL Grande área: Ciências Agrárias / Área: Ciência e Tecnologia de Alimentos /
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
57
Moraes
2012 Concurso Público
Nutrição
(2000).
(2004).
Subárea: Tecnologia de Alimentos (2005-2008)
Álvaro de Oliveira D'Antona
2009 Processo Seletivo
NBGC
Graduação em Economia – UNICAMP (1989)
Mestrado em Antropologia Social - UNICAMP (1997).
Doutorado em Ciências Sociais – UNICAMP (2003)
Pós-Doutorado . Indiana University, IU Bloomington, Estados Unidos. Grande área: Ciências Humanas / Área: Antropologia / Subárea: Antropologia Rural. Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Demografia / Subárea: Componentes da Dinâmica Demográfica. (2003-2004)
2012 Concurso Público
NBGC
Ana Paula Badan Ribeiro
2012 Concurso Público
Nutrição
Graduação em Engenharia de Alimentos –UNICAM (2002)
Mestrado em Tecnologia de Alimentos – UNICAMP (2005).
Doutorado em Tecnologia de Alimentos – UNICAMP. (2009).
Pós-Doutorado - UNICAMP Grande área: Engenharias / Área: Engenharia Química. (2010-2011)
Augusto Ducati Luchessi
2010 Processo Seletivo
Saúde e Bioquímica
Graduação em Farmácia e Bioquímica – UNESP (1998)
Mestrado em Biotecnologia – UNESP (2001)
Doutorado interrompido em 2004 em Biotecnologia (transferência USP) – UNESP Doutorado em Fisiologia Humana – USP (2007)
Pós-Doutorado . University of Medicine and Dentistry of New Jersey (2009) Pós-Doutorado . Instituto de Ciências Biomédicas - USP (2008-2009)
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
58
Caroline Dario Capitani
2012 Concurso Público
Nutrição
Graduação em Nutriçao - PUC Campinas (2001)
Mestrado em Alimentos e Nutrição – UNICAMP (2004)
Doutorado em Ciências dos Alimentos – USP (2009)
Cristiano Torezzan
2010 Processo Seletivo
Matemática e Estatística
Licenciatura em Matemática – UNEMAT (1999)
-
Doutorado em Matemática Aplicada - UNICAMP (2009)
Pós-Doutorado - UNICAMP Grande área: Ciências Exatas e da Terra / Área: Matemática / Subárea: Matemática Aplicada / Especialidade: Matemática Discreta e Combinatória. Grande área: Engenharias / Área: Engenharia Elétrica / Subárea: Telecomunicações / Especialidade:
Teoria da Informação (2009-2010)
Dennys Esper Correa Cintra
2010 Processo Seletivo
Nutrição Graduação em Nutrição – UNIFENAS (2001)
Mestrado em Ciência da Nutrição - UFV (2003)
Doutorado em Clínica Médica – UNICAMP (2008)
Pós-Doutorado – UNICAMP Grande área: Ciências da Saúde / Área: Medicina / Subárea: Clínica Médica / Especialidade: Sinalização Celular. Grande área: Ciências da Saúde / Área: Nutrição / Subárea: Nutrigenômica. Grande área: Ciências da Saúde / Área: Nutrição / Subárea: Nutrição Clínica / Especialidade: Alimentos Funcionais. (2008-2009)
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
59
Eduardo Rochete Ropelle
2011 Processo Seletivo
Ciências do Esporte
Graduação em Educação Física - PUC Campinas (2002)
Mestrado em Clínica Médica – UNICAMP, (2007).
Doutorado em Fisiopatologia Medica - UNICAMP (2010)
Pós-Doutorado - FCM -UNICAMP Grande área: Ciências Biológicas / Área: Fisiologia. Grande área: Ciências Biológicas / Área: Bioquímica. Grande área: Ciências da Saúde / Área: Educação Física. (2010-2011)
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
60
João José Rodrigues Lima de Almeida
2010 Processo Seletivo
NBGC
Licenciatura Em Teologia . Instituto Superior de Estudios Teológicos (1986).
Mestrado em Filosofia – UNICAMP (1999)
Doutorado em Filosofia - UNICAMP (2004)
Pós-Doutorado - UNICAMP Grande área: Ciências Humanas / Área: Filosofia / Subárea: História da Filosofia / Especialidade: Wittgenstein. (2007-2009) Pós-Doutorado . Massachusetts Institute of Technology. Grande área: Ciências Humanas / Área: Filosofia / Subárea: Epistemologia / Especialidade: Filosofia da Linguagem. Grande área: Ciências Humanas / Área: Filosofia / Subárea: Filosofia da Mente. (2010-2011) Pós-Doutorado – UNICAMP Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Lingüística / Subárea: Filosofia da Linguagem. (2010)
Josely Rimoli 2009 Processo Seletivo
Saúde Coletiva
Graduação em Enfermagem, FCM, UNICAMP (1983)
Mestrado em Administração e Saúde Coletiva, FCM, UNICAMP (1999)
Doutorado em Saúde Coletiva – FCM - UNICAMP (2005)
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
61
Julicristie Machado de Oliveira
2012 Concurso Público
Nutrição Graduação em Nutrição - USP (2002)
Mestrado em Saúde Pública -USP (2006)
Doutorado em Nutrição em Saúde Pública – USP (2011)
Leonardo Tomazeli Duarte
2011 Processo Seletivo
Estatística
Graduação em Engenharia Elétrica – UNICAMP (2004)
Mestrado em Engenharia Elétrica – UNICAMP (2006)
Doutorado em Signal, Image, Parole, Télécom (SIPT) . Institut Polytechnique de Grenoble (2009)
Pós-Doutorado -UNICAMP Grande área: Engenharias / Área: Engenharia Elétrica. Grande área: Engenharias / Área: Engenharia Elétrica / Subárea: Telecomunicações / Especialidade: Processamento de sinais. (2010-2011)
Marciane Milanski Ferreira
2011 Processo Seletivo
Nutrição
Graduação em Nutrição – Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT (1997)
Mestrado em Ciências da Saúde – UFMT (2005)
Doutorado em Clínica Médica –UNICAMP (2009)
Pós-Doutorado – UNICAMP Grande área: Ciências da Saúde / Área: Medicina / Subárea: Clínica Médica. Grande área: Ciências da Saúde / Área: Nutrição / Subárea: Nutrição e Desenvolvimento Fisiologico. Grande área: Ciências Biológicas / Área: Imunologia / Subárea: Imunologia Celular.(2009-2011)
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
62
Márcio Barreto
2009 Processo Seletivo
NBGC
Licenciatura em Ciências pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1989)
Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1995)
Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2007).
Márcio Alberto Torsoni
2011 Processo Seletivo
Saúde e Bioquímica
Bacharelado em Ciências Biológicas, Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas, UNESP (1991).
Mestrado em Biologia Funcional e Molecular - UNICAMP (1994)
Doutorado em Biologia Funcional e Molecular – UNICAMP (1999)
Pós-Doutorado - UNICAMP Grande área: Ciências Biológicas / Área: Fisiologia / Subárea: Fisiologia de Órgãos e Sistemas / Especialidade: Neurofisiologia. (2000-2002)
Maria Cláudia Gonçalves de Oliveira Fusaro
2010 Processo Seletivo
Saúde e Bioquímica
Graduação em Fisioterapia pela Universidade Paulista (2001).
Mestrado em odontologia (fisiologia da dor) (2004) pela Universidade Estadual de Campinas
Doutorado (2008) em Odontologia (Fisiologia da dor) pela Universidade Estadual de Campinas (Conceito CAPES 7).
Pós doutorado (2010) no departamento de Anatomia, Biologia Celular e Fisiologia e Biofísica do Instituto de Biologia da Unicamp.
Marta Fuentes Rojas
2009 Processo Seletivo
Saúde Coletiva
Graduação em Psicologia - Fundacão Konrad Lorenz (1989) Bogotá-Colômbia
Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1996)
Doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (2001).
Pós-doutorado junto ao Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero - NEMGE, da Universidade de São Paulo - USP
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
63
Mauro Cardoso Simões
2012 Concurso Público
NBGC
Graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1997)
Mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2001)
Doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (2007)
Pós-Doutorado em Filosofia pela National University of Singapore (2008) e pela University of Cambridge (Inglaterra).
Mayra Mayumi Kamiji
2010 Processo Seletivo
Nutrição
Graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (2000) e Medicina de Ribeirão Preto/USP
Mestrado em Ciências Médicas Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP (2004)
Doutorado em Ciências Médicas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP (2008)
Patricia de Oliveira Prada
2010 Processo Seletivo
Nutrição
Graduação em Nutrição pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) (1993).
Especialização e Residência em Nutrição Clínica no Hospital da UERJ (1997).
Doutorado em fisiopatologia experimental pela Universidade de São Paulo (2001).
Pós-Doutorado no País na FCM-UNICAMP (2006) e no Exterior na Divisão de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo do Beth Israel Deaconess Medical Center/Harvard Medical School (2009).
Rafael de Brito Dias
2011 Processo Seletivo
NBGC
Graduação em Economia pela Facamp (Faculdades de Campinas, 2003).
Mestre em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp (2005).
Doutorado em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp (2009), com período de estágio no Georgia Institute of Technology (2009)
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
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Rosângela Maria Neves Bezerra
2011 Processo Seletivo
Nutrição
Graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979).
Mestrado em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras (1990)
Doutorado em Alimentos e Nutrição Experimental pela Universidade Estadual de Campinas (1999).
Pós-doutorado na FCM-UNICAMP (2000 -2002) Clínica Médica / Especialidade: Alterações gênicas da Diabetes Mellitus tipo II e Nutrigenômica. Pós-doutoramento na ESALQ/USP: Ciência dos Alimentos / Especialidade: Alimentos Funcionais. (2005-2009)
Sandra Francisca Bezerra Gemma
2009 Processo Seletivo
Saúde do Trabalho e Ergonomia
Graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP (1986)
Mestrado em
Engenharia Agrícola na temática de Ergonomia pela Universidade Estadual de Campinas (2004)
Doutorado em
Engenharia Agrícola na temática de Ergonomia pela Universidade Estadual de Campinas (2008)
Tristan Guillermo Torriani
2011 Processo Seletivo
NBGC
Graduação em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1992)
Mestrado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1995)
Doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (2004). Cursou o doutorado em Filosofia na Otto Von Guericke Universität Magdeburg (de 1995 a 1999) enquanto bolsista da CAPES e do DAAD.
ANEXO II: EMENTAS E OBJETIVOS DAS DISCIPLINAS
1 – Nome: NC100 - Ética e Cidadania Ementa: Reflexão teórico-crítica da ética, da moral e da cidadania no mundo contemporâneo; origens da ética; a relação entre a moral e a ética; os costumes, os hábitos, as virtudes; direito e deveres cidadãos; o cuidado como elemento norteador da cidadania; respeito, alteridade; o público e o privado; as políticas públicas; cidadania e convivência social; inclusão social; indivíduo e coletividade; subjetividade. Flagelos sociais (fome, desemprego, violência, entre outros). Movimentos e intervenções sociais. Objetivos: Introduzir aos estudantes os temas da ética contemporânea, com ênfase na aquisição de habilidades reflexivas e argumentativas condizentes com a livre autoexpressão enquanto cidadão. Discutir os problemas e conceitos fundamentais da ética e da cidadania de modo a permitir ao estudante uma assimilação e aplicação autocrítica desses conhecimentos na sua própria vida pessoal e profissional. Estimular a reflexão independente, o livre pensar, e o respeito e a tolerância por opiniões e perspectivas contrárias. Bibliografia: SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética, 2ª ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1983. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: O longo caminho, 11ª ed., RJ: Civilização
Brasileira, 2008. DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de Papel. A infância, a adolescência e os direitos humanos
no Brasil, SP: Ática, 2008. 2 – Nome: NC101 - Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo Ementa: As mudanças socioculturais nos séculos XX e XXI. Modernidade e pós-modernidade; globalização; nação, estado e mercado; indivíduo e individualismo; o dogma do progresso e a sociedade de risco; as redes na “Idade Mídia”. Objetivos: O curso busca apresentar e debater algumas das principais mudanças sociais, culturais e políticas ocorridas ao longo do século XX e no início do século XXI, de modo a fornecer elementos para que os alunos possam confrontar diferentes interpretações acerca desses processos. Ademais, o curso pretende estimular a percepção dos alunos da sociedade à sua volta, de modo que estes possam, por meio da observação, identificar processos, mudanças, tendências e contradições de natureza sociocultural. Espera-se que os alunos possam, ao final do curso, aplicar os conteúdos discutidos para interpretar de forma crítica sua posição na sociedade contemporânea. Bibliografia: CARDOSO DE MELLO, J. M. & NOVAIS, F. A. Capitalismo tardio e sociabilidade moderna. In:
SCHWARCZ, L. M. (org.) História da vida privada no Brasil vol. 4: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. NISBET, R. História da idéia de progresso. Brasília: Editora da UNB, 1985. Introdução, Caps. 8 e
9. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. LTC
Editora, 1987. FEENBERG, A. O que é a Filosofia da Tecnologia? In: NEDER, R. T. (org). A Teoria Crítica de
Andrew Feenberg. Editora da UNB, 2010. SOUSA SANTOS, B. Os processos da globalização. In: SOUSA SANTOS, B. (org.) A
globalização e as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez Editora, 2002. ANDERSON, B. Nação e consciência nacional. São Paulo: Ática, 1989.
3 – Nome: NC102 - Língua, Linguagem e Discurso Ementa: O funcionamento da língua: morfologia e sintaxe; relações de sentido; referência, predicação e determinação. Discurso e texto: historicidade e sentido; procedimentos de textualidade; sentido do texto.
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
66
Argumentação: relações de argumentação; construção da argumentação. O discurso da ciência: funcionamento lingüístico; descrição; argumentação; demonstração. Objetivos: Agir no sentido de criar uma consciência dialógica e crítica da linguagem mediante um primeiro contato com um dos principais autores da filosofia contemporânea: Wittgenstein. Entrarão em jogo noções básicas de linguagem como signo, sentido, referência, regras, contexto e gramática, colocadas em relação com a produção e o sentido da ciência. Bibliografia: ALVES, Rubem. (2000). Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo,
Loyola. BERGSON, Henri. (1999). Matéria e Memória. São Paulo, Martins Fontes.
________(2001). A Evolução Criadora. Lisboa, Edições 70. CHALMERS, Alan (1993). O que é ciência, afinal? Tradução de Raul Fiker. São Paulo:
Brasiliense. GLEISER, Marcelo (2010a). “Ciência, religião e o Haiti”. In: Folha de São Paulo
24/01/2010. _______(2010b). “O homem e o universo”. In: Folha de São Paulo 31/01/2010. _______(2008a). “O mundo não acabou”. In: Folha de São Paulo, 14/09/2008. LEITE, Marcelo (2008). “Higgs, 44”. In: Folha de São Paulo, 14/09/2008. _______(2008b). “Ciência: use com cuidado”. Editora da Unicamp. WITTGENSTEIN, Ludwig (1979). Investigações Filosóficas. Tradução de José Carlos Bruni.
São Paulo: Abril Cultural. _______ (2001). Tractatus Logico-Philosophicus. Tradução de Luiz Henrique Lopes dos
Santos. 3a. ed. São Paulo: Edusp. 4 – Nome: NC200 - Epistemologia e Filosofia da Ciência Ementa: Introduzir os estudantes nos temas da epistemologia contemporânea, com ênfase nos problemas da epistemologia das ciências naturais. Discussão dos problemas e conceitos fundamentais da epistemologia e das ciências naturais. O conceito de cientificidade. A ciência experimental e o método hipotético-dedutivo. Explicações causais, teleológicas, histórico-genéticas; probabilísticas, estruturais e funcionais. Objetivos: À luz da Filosofia e da História da Ciência, levar o aluno à percepção do modo como a ciência participa de um mundo contemporâneo no qual as fronteiras entre natureza e cultura são cada vez menos nítidas. Apresentar a evolução do método científico, suas contradições e êxitos ao longo da história e levantar questões de ordem epistemológica inerentes às ciências da natureza e às ciências humanas. Situar o aluno na via de duplo sentido entre a ciência pura e a ciência aplicada. Bibliografia: Marilena CHAUÍ. Convite à Filosofia. Editora Ática. pp.9-24 Albert EINSTEIN. A Teoria da Relatividade Especial e Geral. Rio de Janeiro, Contraponto, 1999.
pp 87 – 94. Alfredo TOLMASQUIM. Einstein, o viajante da Relatividade na América do Sul.Rio de Janeiro,
Vieira & Lent. 2003. pp. 126-156. Marilena CHAUÍ. Convite à Filosofia. Editora Ática. pp.221-240. Ilya PRIGOGINE e Isabelle STENGERS. A Nova Aliança. Brasília, Editora UnB.1984. pp. 19-41 Thaís Cyrino de Mello FORATO. Isaac Newton, as Profecias Bíblicas e a Existência de Deus.In
Estudos de História e Filosofia das Ciências. Cibelle Silva (org.). São Paulo, Livraria da Física Editora. 2006. pp. 191-206. Robert PIRSIG. Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas. Editora Martins Fontes. Pp 3-108. Antônio Augusto VIDEIRA. Breves Considerações sobre a Natureza di Método Científico. In:
Estudos de História e Filosofia das Ciências. Cibelle SILVA (org.). São Paulo, Livraria da Física Editora. 2006. pp.23-40. Walter BENJAMIN. A Obra De Arte Na Era Da Reprodutibilidade Técnica. In.Walter Benjamin,
obras escolhidas São Paulo, Brasiliense, 1987. pp. 165- 196. Paul VIRILIO. A Velocidade de Libertação. Lisboa, Relógio D´Água, 2000. pp. 87-99.
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
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Edgar MORIN. Ciência com Consciência. Editora Bertrand Brasil. pp.15-36. 5 – Nome: NC202 - Sociedade e Ambiente Ementa: As relações recíprocas, e em distintas escalas, entre fenômenos naturais, estruturas sociais, agentes e organizações indutoras de mudanças ambientais. Os elos entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica, desenvolvimento tecnológico e demografia ambiental. As mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento que acarretam, na atualidade, os conceitos e as estratégias de sustentabilidade. Objetivos: Contextualizar, apresentando aos alunos os acontecimentos, discussões e conceitos que
permitam entender a emergência das questões ambientais dentro e fora do meio acadêmico, nas últimas décadas. Ao enfatizar os elos entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica, desenvolvimento
tecnológico e demografia ambiental, dar condições para que os alunos possam perceber, de forma integrada, interdisciplinar, e multiescalar, a reciprocidade das relações entre fenômenos naturais, estruturas sociais, agentes e organizações indutores de mudanças ambientais. Debater sobre as mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento, buscando
perceber criticamente o conceito e as estratégias de sustentabilidade. Bibliografia: HOGAN, D. J. MELLO L. F. População, Consumo e Meio Ambiente. In: HOGAN D. J. (Org.).
Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o desenvolvimento brasileiro. Campinas: Nepo/Unfpa, 2007. TAVOLARO, S. B. F. Sociabilidade e construção de identidade entre antropocêntricos e
ecocêntricos. Ambiente e Sociedade (Campinas), v. III, p. 63-84, 2000. NOBRE, M.; Carvalho, M. C. (org.) Desenvolvimento Sustentável – A Institucionalização de um
Conceito. IBAMA, 2002. GIDDENS, A. A política da mudança climática. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
6 – Nome: NC300 - Práticas Sociais nas Organizações Ementa: Conceito de organização. Tipos de organizações. Instituições e organizações. Racionalidade burocrática, indivíduos e grupos. Conflito e relações de poder. Cultura organizacional. Dinâmica das organizações: continuidade e ruptura. Objetivos: Construir coletivamente conceitos fundamentais do comportamento organizacional; Compreender a dinâmica das organizações e sua relação com o ambiente institucional e com o
comportamento individual e de grupos; Analisar criticamente casos reais a partir dos conceitos discutidos nas aulas.
Bibliografia: Uma história de desafios: como surgiu a psicologia organizacional e do trabalho e para onde ela
caminha. Diálogos, n. 5, p. 24-27, 2007. Os rumos da psicologia organizacional e do trabalho no Brasil. Diálogos, n. 5, p. 28-31, 2007. Motta, F.C.P; Pereira, L.C.B. Introdução à Organização Burocrática. 2ª Ed. São Paulo: Editora
Brasiliense, 1981. Capítulo 1 – A organização burocrática (p. 15-38; p. 46-55) e Capítulo 2 – A organização informal (p. 56-76; 86-87). Weber, M. A. Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1981. Capítulo II
(p. 18-33). Chanlat, J.F. Por uma antropologia da condição humana nas organizações. In: Chanlat, J.F.
(coord.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. Volume I. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, p. 21-45, 1996. Rogers, C. R. Grupos de encontro. São Paulo: Martins Fontes, 2002. Capitulo 1 - Origem e
objetivos do movimento de grupos (p.1-16). Osorio, L. C. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma era. Porto Alegre:
Artmed, 2003. Capítulo 3 - O que é a final um grupo (p. 57-58); Capitulo 4 - Os fenômenos do campo
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
68
grupal (p.59-64); Capitulo 5 - Proccesso obstrutivos nos grupos, nas instituições e nos sistemas Humans em geral (p.71-81). Fleury, M.T.L. Diversidade Cultural: experiências de empresas brasileiras. Revista de
Administração de Empresas, v. 4, n. 3, p. 18-25, 2000. Rogers, C. R. Sobre o poder pessoal. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Capitulo 5 - Política de
Administração (p. 103 – 119). Ferreira, J.M.C.; Neves, J.; Abreu, P.N.; Caetano, A. Psicossociologia das organizações.
Portugal: McGraw-Hill, 1996. Capitulo 2 - A escola de relações Humanas (p.27-43). Morgan, G. Imagens da Organização. Trad. Cecília W. Bergamini e Roberto Coda. São Paulo:
Editora Atlas, 1996. Capítulo 6 – Interesses, conflitos e poder: as organizações vistas como sistemas políticos (p. 145-203) Foucault, M. Microfísica do Poder. 11ª ed., Rio de Janeiro: Graal, 1997. Capítulo XI: Genealogia
e poder (p. 94-100)o) Morgan, G. Imagens da Organização. Trad. Bergamini, C.W. e Coda, R. São Paulo: Editora Atlas, 1996. Capítulo 5 – A criação da realidade social: as organizações vistas como culturas (p. 115-144) Aktouf, O. O simbolismo e a cultura de empresa: dos abusos conceituais às lições empíricas.
Trad. Maria Helena C. V. Trylinski. In: Chanlat, J.F. (coord.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. Volume II. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, p. 40-79, 2008. Dejours, C.; Dessors, D.; Desrlaux, F. Por um trabalho, fator de equilíbrio. Revista de
Administração de Empresas, v. 33, n. 3, p. 98-104, 1993. 8 - Nome: NC400 - Noções de Administração e Gestão Ementa: Gestão e administração. O processo administrativo. Perfil e funções do administrador. Tomada de decisão, planejamento, organização, direção, coordenação e controle. Inovação e empreendedorismo. Tendências da gestão e administração no Brasil e no mundo. Objetivos: Construir coletivamente conceitos fundamentais de administração e gestão. Promover discussões sobre os principais processos da administração e da gestão e sobre os
papéis e competências dos administradores e gestores no âmbito público e privado, a partir de contribuições teóricas e estudos de casos. Analisar tendências recentes de administração e gestão no Brasil e no mundo.
Bibliografia: Fayol, H. Administração Industrial e Geral. 10ª Ed. Trad. Irene de Bojano e Mário de Souza. São
Paulo: Editora Atlas, 2009. Título Original: Administration industrielle et générale. 1916. Capítulo 2 da Segunda Parte - Elementos de Administração (p. 65-132). Lindblom, C.E. O Processo de Decisão Política. Coleção Pensamento Político, v. 33. Trad.
Sérgio Bath. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980. Título Original: The Policy-Making Process. Primeira Parte - Informação e Análise no Processo de Decisão Política (p. 7-36). Porter, M.E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2ª
Ed. Trad. Elizabeth Maria de Pinho Braga. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Título Original: Competitive Strategy. 1980. Capítulo 1 - A Análise Estrutural de Indústrias e Capítulo 2 - Estratégias Competitivas Genéricas (p. 3-48). Maximiano, A.C.A. Introdução à Administração. 7ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008. Capítulo 9
– Processo de Organização (p. 177-194) e Capítulo 10 – Estrutura Organizacional (p. 195-215). Mintzberg, H. Criando Organizações Eficazes: estrutura em cinco configurações. 2ª Ed. São
Paulo: Editora Atlas, 2009. Capítulo 1 – Fundamentos do design organizacional (p. 11-35). Weber, M. Os três tipos puros de dominação legítima. In: Cohn, G. Max Weber: Sociologia. São
Paulo: Ática, 1979. (Grandes cientistas sociais; 13). p. 128-141. Tigre, P.B. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006. Capítulos 5 - Inovação e difusão tecnológica (p. 71-91) e Capítulo 6 - Fontes de Inovação na empresa (p. 93-116). Mintzberg, H.; Lampel, J.; Quinn, J.B.; Ghoshal, S. O processo da estratégia: conceitos,
contextos e casos selecionados. 4ª Ed.Trad. Luciana de Oliveira da Rocha. Porto Alegre: Bookman,
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2006. Capítulo 13 - Administrando Empresas Iniciantes (p. 267-282). Silveira, A.M. Governança Corporativa: Desempenho e Valor da Empresa no Brasil. São Paulo:
Saint Paul Editora Ltda, 2005. Capítulo 2 – Fundamentação Teórica (p. 35-87) 9 – Nome: NC500 - Lógica Ementa: Introdução ao estudo da moderna lógica: funções proposicionais, quantificação, função de verdade, verdade lógica, modelo, linguagem formal e método axiomático. Objetivos: Iniciar o estudante aos métodos e procedimentos da lógica proposicional e quantificacional clássica e, em seguida, ao estudo da estrutura de argumentos dentro dos quais regras lógicas tenham aplicação. Bibliografia: MORTARI, Cézar (2001). Introdução à Lógica. São Paulo: Editora Unesp.
10 – Nome: NT100 - Nutrição: Ciência e Profissão Ementa: Análise reflexiva sobre o conhecimento do processo histórico constitutivo da Nutrição, compreendendo-se os conhecimentos sócio-culturais, econômicos e políticos geradores de demandas sócio-individuais e interpretativas das produções teórico-metodológicas da Nutrição como ciência. Objetivos: Propiciar uma visão histórica da formação da ciência da Nutrição e do profissional nutricionista; Discutir o perfil do profissional nutricionista em suas áreas de atuação visando, entre outros, propiciar “modelos” de identificação aos alunos ingressantes. Promover pensamento crítico; Promover interdisciplinaridade. Bibliografia: ANDRADE, L. P.; LIMA, E. S. A formação e a prática do nutricionista: o gênero nas entrelinhas.
Nutrire: Revista Brasileira de Alimentação e Nutrição, v. 26, p. 109-126, 2003. ASSIS, A. M. O.; SANTOS, S. M. C.; FREITAS, M. C. S; SANTOS, J. N. M.; SILVA, M. C. M.
Programa Saúde da Família: contribuições para uma reflexão sobre a inserção do nutricionista na equipe multidisciplinar. Revista de Nutrição, v. 15, n. 3, p. 255-266, 2002. BATISTA FILHO, M.; RISSIN, A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e
temporais. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, supl. 1, p. 181-191, 2003. BOSI, M.L.M.Profissionalização e conhecimento: a nutrição em questão. São Paulo: Hucitec,
1996. BOSI, M.L.M. (A)Face oculta da nutrição: ciência e tecnologia. Rio de Janeiro: Editora Espaço e
Tempo, 1988. CANESQUI, Ana Maria, org. Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro:
FioCruz, 2005. 306p. CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Perfil da atuação do profissional nutricionista no
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saúde. Brasília:CFN, 2008. 36p. COSTA, N.M. S. C.. Revisitando os estudos e eventos sobre a formação do nutricionista no
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151 p. ESCODA, M. S. Q. Para a crítica da transição nutricional. Ciência & Saúde Coletiva, 7(2): 219-
226, 2002. LIMA, E.S.; OLIVEIRA, C.S.; GOMES, M.C.R. Educação nutricional: da ignorância alimentar à
representação social na pós-graduação do Rio de Janeiro (1980-98). Hist. Ciênc. Saúde, Manguinhos; v.10, n.2, p.603-35, 2003. OLIVEIRA, R.C. A transição nutricional no contexto da transição demográfica e Epidemiológica.
Rev. Min. Saúde Púb., A.3 ,n.5 , p.16-23, 2004. ROSSONI, E.; LAMPERT, J. Formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde e suas
diretrizes curriculares. Boletim da Saúde, v. 18, n. 1, 87-98, 2004. SIMONARD-LOUREIRO, H. M. ; SCHWARZSCHILD, L. F. P. ; TUMA, R. C .B.; DOMENE, S. M.
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A. Trajetória dos cursos de graduação na saúde-Nutrição. In: Ministério da Saúde, Ministério da Educação. (Org.). A trajetória dos cursos de graduação na saúde- Nutrição. 1 ed. Brasília: INEP/MEC, 2006, v. 1, p. 351-379. VASCONCELOS, F. A. G. O nutricionista no Brasil: uma análise histórica. Revista de Nutrição, v.
15, n. 2, p. 127-138, 2002. 11 – Nome: NT102 - Bioquímica I Ementa: Introdução à bioquímica. Introdução à bioenergética. Metabolismo dos carboidratos, lipídeos, aminoácidos e peptídeos, proteínas, vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis, enzimas e co-enzimas. Objetivos: Ministrar conceitos básicos e aplicados de Bioquímica. Bibliografia: Título: Lehninger: Princípios de Bioquímica – 4.ed.
Autor: ALBERT L. LEHNINGER & DAVID L. NELSON & MICHAEL M. COX Editora: Sarvier Título: Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas - Tradução – 6.ed.
Autor: Thomas M. Devlin. Editora: Edgard Blucher Título: Bioquímica – 6.ed.
Autor: JEREMY M. BERG & JOHN L. TYMOCZKO & LUBERT STRYER Editora: Guanabara Koogan 12 – Nome: NT202 - Parasitologia Ementa: Principais agentes etiológicos de doenças parasitárias humanas, vetores e reservatórios no Brasil. Interações: parasita-hospedeiro (transmissão, ciclo biológico, patogenia e formas clínicas). Diagnóstico laboratorial e epidemiológico. Manejo de pacientes infectados. Medidas de controle e profilaxia individuais e coletivas. Objetivos: Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos da biologia dos parasitos auxiliando-o a compreender os processos patogênicos, assim como os mecanismos de transmissão e os métodos de controle e prevenção das principais parasitíases humanas. Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos de morfologia dos parasitos, auxiliando-o a reconhecer os mais importantes em saúde humana e saúde pública. Bibliografia: REY, L. Parasitologia: Parasitos e Doenças Parasitárias do Homem nos Trópicos Ocidentais. 4.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. COURA, J. R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. 1 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. 13 – Nome: NT203 - Bioquímica II Ementa: Glicólise, glicogênese, gliconeogênese. Ciclo de Krebs. Oxidação de ácidos graxos e síntese de ácidos graxos. Cadeia respiratória. Metabolismo de aminoácidos e compostos nitrogenados. Estudo do sistema tampão. Influência das alterações bioquímicas dos alimentos sobre o estado nutricional. Inter-relações metabólicas. Objetivos: 2.1. Promover, por meio do estudo das alterações moleculares, o entendimento dos conceitos aplicados de bioquímica. 2.2. Conhecer as vias de degradação e síntese dos diferentes nutrientes na célula. Identificar vias metabólicas responsáveis pela produção de energia para a célula e como estas vias se relacionam através da integração metabólica. 2.3. Proporcionar uma visão geral dos mecanismos relacionados aos diversos processos metabólicos e das necessidades dietéticas normais para poder entender as implicações clínicas e funcionais dos seus desvios. Bibliografia: Título 1: Princípios de Bioquímica – 4.ed.
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Autor: LEHNINGER, A. L. Editora: Sarvier. Título 2: Bioquímica Básica. - 3.ed.
Autor: MARZZOCO, A. & TORRES, B.B. Editora: Guanabara Koogan. Título 3: Bioquímica Ilustrada. - 4.ed.
Autor: CHAMPE, P.C. Editora: Artmed. Título 4: Bioquímica. - 6.ed.
Autor: BERG, J.M. 14 – Nome: NT300 - Bromatologia e Tecnologia de Alimentos Ementa: Noções de química analítica e quantitativa. Determinação da composição centesimal de um alimento. Tabela de composição de alimentos, noções sobre a legislação de alimentos. Conceito de tecnologia de alimentos. A indústria de alimentos. Operações unitárias. Conservação pelo calor (pasteurização e esterilização); pelo controle da umidade (concentração, secagem e desidratação); pelo frio (refrigeração, congelamento). Uso de aditivos e processamento de frutas e hortaliças, do leite, de carnes e de lipídeos. Objetivos: Introduzir o aluno ao a tecnologia de alimentos. Possibilitar a vivência, na medida do possível, dos conceitos apresentados nas aulas teóricas através dos experimentos em laboratório. Bibliografia: BOBBIO, P. A., BOBBIO, F. O. Química do Processamento de Alimentos. São Paulo: Varela.
1992. 151p. CECCHI, H. M. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análises de Alimentos. Campinas: Editora
Unicamp. 2003.207p. FELLOWS, P.J. – Tecnologia do processamento de alimentos – Princípios e práticas. Artmed.
2006, 602p. GAVA, A. J. Princípios de Tecnologia dos Alimentos. São Paulo: Nobel. 2002. 284p. SIMÃO, A. M. Aditivos para Alimentos sob o Aspecto Toxicológico. São Paulo: Nobel. 1985. 274p. TURATTI, J. M., GOMES, R. A. R., ATHIÉ, I. Lipídeos: aspectos funcionais e novas tendências.
2002. 69p. MADRID, A., CENZANO, I., VICENTE, J. M. Manual de indústria dos alimentos. São Paulo:
Varela. 1996. 599p. VISENTAINER, J. V., FRANCO, M. R. B. Ácidos graxos em óleos e gorduras: identificação e
quantificação. São Paulo: Varela. 2006. 120p. 15 – Nome: NT302 - Genética do Metabolismo Ementa: Bases genéticas da hereditariedade, suas causas e consequências. Doenças genéticas de interesse em Nutrição. Objetivos: Os objetivos da disciplina são: estudar conceitos básicos de genética e biologia molecular, mutações, leis da hereditariedade e erros inatos do metabolismo com implicação no estado nutricional e/ou que necessitem de intervenção nutricional específica. Bibliografia: BORGES-OSÓRIO, M. R., ROBINSON, W. M. Genética Humana. Artmed, 2001, 460p. CAREY, J.; WHITE, B. Genética Médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.415p. GIBNEY, M. J. Nutrição e Metabolismo. Guanabara Koogan, 2006, 376p. MARTINS, A. M. Protocolo Brasileiro de Dietas – erros inatos do metabolismo.Segmento Farma,
2007, 120p. SNUSTAD, D. P., SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. Guanabara Koognan, 2008, 922p. YOUNG, I. D. Genética Médica. Guanabara Koognan, 2007, 272p. SHILS, M. E, SHIKE, M, ROSS, A. C., CABALLERO, B., COUSINS, R. J. Nutrição Moderna na
saúde e na doença. Manole, 2009, 10ª edição.
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16 – Nome: NT303 - Psicologia na Nutrição Ementa: Conhecimentos básicos em psicologia. Interação humana e relações interpessoais. Aspectos interatuantes na relação do nutricionista com o paciente (cliente e família). Instrumentalização do nutricionista para a escuta psicológica na sua prática. Formação da personalidade. Concepções do normal e patológico. Aspectos biopsicossociais envolvidos no comportamento alimentar e nos transtornos alimentares. Implicações dos modelos familiares no desenvolvimento de hábitos alimentares, compulsão. Perdas. Objetivos: Conhecer os diferentes processos mentais que interferem no comportamento alimentar, com a finalidade de oferecer instrumentos que contribuam com a atuação do nutricionista. Bibliografia: Buckroyd, J. Anorexia e bulimia. São Paulo: Ágora, 2000.
Cascudo, L. C. História da alimentação no Brasil. São Paulo: Itatiaia Limitada, 1983. Campos, R. H. F. de. (org.). Psicologia social Comunitária: da solidariedade á autonomia.
Petrópolis, RJ: Editora Vozes. 2006. Canesqui, A . M. E Garcia, R. W. D. (orgs) Antropologia e Nutrição: um diálogo possível. Rio de
Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. Cavalcanti, A . P. R., Dias, M. R. e Costa, M. J. de C. Psicologia e nutrição: predizindo a intenção
comportamental de aderir a dietas de reedução de peso entre obesos de baixa renda. IN: Estudos de pasicologia 2005, 1091), 121-129. Cunha,L.N. Anorexia, Bulimia e Compulsão Alimentar.São Paulo:Ed. Atheneu.2008. Figueiredo, L. C. Modos de subjetivação no Brasil e outros escritos. São Paulo: editora Escuta.
1995. Fiorini, H. J., Teoria e Técnicas de Psicoterapias - Editora Martins Fontes, 1ª Edição 2004. Glassman, W. E. e Hadad, M. Psicologia abordagens atuais. Porto Alegre: artmed, 2006. Gorgati, S. B., Holcberg, A . S. e Oliveira, M. D. de. Abordagem psicodinâmica no tratamento dos
transtornos alimentares. IN: Rev. Bras. Psiquiatria 2002;24(suplIII)44-80. Guenther, Z. C. Educando o ser Humano: Uma abordagem da psicologia humanista. Campinas
São Paulo: Mercado das letras, Lavras, MG: Universidade Federal de Lavras, 1997. Jacob-Vilela, A.M. e Mancebo, D. Psicologia Social. Abordagens Sócio-históricas e Desafios
Contemporâneos. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999. Moreno, J. L. Psicoterapia de grupo e Psicodrama. Campinas/SP:Editora Psy. 1993. Nunes,M.A.A., Appolinário, J.C., Abuchaim, A.L.G., Coutinho, W. Transtornos alimentares e
obesidade. Porto Alegre: ArtMed, 1998. Oliveira, A.(org.). Memória cognição e comportamento. São paulo: casa do psicólogo. 2007. Osorio L. C. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma era. Porto
Alegre:Artmed, 2003. Papalia, D. E. et al. Desenvolvimento Humano. 10ª. Ed. São Paulo : Mc Graw Hill, 2009. Ramos, M. E Stein, L. M. Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. IN: Jornal de
pediatria. Rio de Janeiro. 2000. 76 (Supl.3): S229-237 Rogers, C. R. e Kinget, G. M. Psicoterapia e Relações Humanas. Vol 1, Belo Horizonte;
Interlivros, 1975. Rogers, C. R. Grupos de Encontro. São Paulo: Martins Fontes, 2002. Tatagiba, M. C. Vivendo e aprendendo com grupos: uma metodologia construtivista de dinâmica
de grupo. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. Viana, V. Psicologia, saúde e nutrição: contributo para o estudo do comportamento alimentar. IN:
Análise Psicológica. 2002, 4 (XX): 611-624. Vigostky, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991. Weinberg,C e Cordás,T.A. Do altar às passarelas - Da anorexia santa à anorexia nervosa. São
Paulo:Ed.Annablume,2006. Weil, P. e Tompakow, R. O corpo Fala: a Linguagem silenciosa da comunicação não-verbal.
Petrópolis, RJ. : Vozes. 1986.
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17 – Nome: NT400 - Nutrição Normal e Dietética Ementa: Dieta e nutrientes: essenciais e não essenciais; lipídeos como elemento de consumo. Requerimento de energia. Proteína química e biológica, fatores que condicionam a qualidade da proteína; relação protéico-calórica. Valor protéico. Oligoelementos microconstituintes e índice de qualidade do alimento. Conceituações da terminologia dietética, cálculos dietéticos, determinação do VET e distribuição percentual dos nutrientes. Alimentação nas diferentes fases da vida: criança, adolescente, adulto e idoso. Objetivos: Os objetivos da disciplina são: estudar conceitos básicos dos elementos que compõe uma nutrição normal (nutrientes essenciais e não essenciais, minerais, vitaminas, fibras, água e eletrólitos); calcular e planejar dietas; estudar os requerimentos de nutrientes para indivíduos normais em diferentes fases da vida (criança, adolescente, adulto e idoso); estudar os requerimentos de nutrientes para trabalhadores; e desenvolver senso crítico em relação às dietas não convencionais. Bibliografia: GALISA, M. S.; ESPERANÇA, L.M.B.; SÁ, N.G. Nutrição: Conceitos e aplicações. São Paulo: M.
Books do Brasil Editora LTDA., 2008. GEISSLER, C.; POWERS, H. Human Nutrition. 11 ed. Edinburg: Elsevier Churchill Livingstone.,
2005. MAHAN, L. K.; ESTOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, nutrição e dietoterapia. 12ª ed. São
Paulo: Editora Elsevier, 2010. SHILS; M.E. Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 10o ed. Manole: São Paulo. 2009.
18 – Nome: NT401 - Patologia e Nutrição Ementa: Introdução à patologia, reação inflamatória, reação imunológica. Distúrbios circulatórios, distúrbios gastrointestinais, intestino irritável, doenças genéticas e neoplasia. Objetivos: Os objetivos da disciplina são: estudar conceitos básicos de patologia e imunologia; estudar a patologia e fisiopatologia de doenças associadas à Nutrição: doenças do sistema digestório, glândulas anexas, doenças endócrinas, doenças cardiovasculares, renais, pulmonares e neoplasias. Bibliografia: MAHAN, L. K.; ESTOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, nutrição e dietoterapia. 12ª ed. São
Paulo: Editora Elsevier, 2010. SHILS; M.E. Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 10o ed. Manole: São Paulo. 2009. STEDMAN, T.L. Dicionário Médico. 27 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
19 – Nome: NT402 - Técnica Dietética Ementa: Sistematização dos procedimentos e das técnicas adequadas para a aquisição, seleção, conservação, preparação e armazenamento dos alimentos. Rótulos e embalagens. Pesos e medidas. Redação de receitas e glossários de termos. Execução, avaliação e degustação das preparações com os seguintes alimentos: gorduras, cereais e derivados, leite, ovos, hortaliças e frutas, carnes, aves e pescados, leguminosas, bebidas, massas, açúcares, caldos e molhos. Cálculo do valor nutricional (total e porção). Fator de correção, índice de conversão e índice de reidratação e custos. Objetivos: Sistematizar e estudar os procedimentos que possibilitam a utilização dos alimentos, visando preservar o valor nutritivo e obter as características sensoriais desejadas; Descrever e estudar operações tecnológicas e modificações pelas quais passam os alimentos durante o processamento; Viabilizar o trabalho em equipe e promover pensamento crítico; Promover interdisciplinaridade. Bibliografia: CAMARGO, Érika Barbosa (Ed.). Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. São Paulo:
Editora Atheneu, 2005. 167p. CHANDRASHEKAR, J. et al. The receptors and cells for mammalian taste. Nature, 444; 288-
294. COULTATE, T. P. Alimentos: a química de seus componentes. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
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COZZOLINO, Silvia Maria Franciscato.Biodisponibilidade de nutrientes. 3 ed. atual. e ampl. Barueri, São Paulo: Manole, 2009. ORNELLAS, Lieselotte Hoeschl. Técnica dietética: seleção e preparo dos alimentos. 8 ed. rev.
ampl. São Paulo: Atheneu, 2007. 276p. PHILIPPI, Sônia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. 2 ed. rev e atual São Paulo: Manole,
2006. 390p. REGGIOLLI, Márcia Regina. Planejamento de cardápios e receitas para unidades de
alimentação e nutrição. São Paulo: Atheneu, 2002. 129P. THIS, Hervé. Um cientista na cozinha. [Traduzido do original: LES SECRETS DE LA
CASSEROLE]. BAGNO, Marcos (Trad.). 4 São Paulo: Ática, 2004. 240. 20 – Nome: NT403 - Nutrição Educacional Ementa: Educação/ Educação em Saúde/ Promoção da Saúde. Planejamento e Educação Nutricional. Comunicação e Nutrição. Estratégia da Educação Nutricional. A questão da percepção. Nutrição como campo social e ideológico. Instituições envolvidas. Atores envolvidos. Relação entre os atores. Sentido da nutrição através das análises de mensagens da mídia. Planejamento de atividades educacionais. Relato de experiências. Desenvolvimento e avaliação de atividades educacionais em Nutrição. Objetivos: Compreender a complexidade dos determinantes das práticas e do comportamento alimentar; compreender a complexidade do papel do nutricionista na nutrição educacional e de seu contexto de inserção; conhecer a nutrição educacional em âmbito populacional e individual; promover a análise crítica da prática de nutrição educacional. Bibliografia: BOOG M. C. F. Educação nutricional: passado, presente, futuro. Revista de Nutrição PUCCAMP,
Campinas, v. 10, p. 5-19, 1997. CAMOSSA, A.C.A; COSTA, F.N.A; OLIVEIRA.P.F, FIGUEIREDO,T.P. Educação nutricional: uma
área em desenvolvimento. Alimentos e Nutrição, Araraquara, v.16, n.4, p. 349-354, 2005. CANESQUI, A. M.; GARCIA, R. W. D (Orgs). Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio
de Janeiro: Editora Fiocruz; 2005. 306p. JOMORI, M. M.; PROENÇA, R. P. C.; CALVO, M. C. M. Determinantes de escolha alimentar.
Revista de Nutrição, Campinas, v. 21, n. 1, p. 63-73, 2008. LIMA, E. S. OLIVEIRA, C. S.; GOMES, M. do C. R. Educação nutricional: da ignorância à
representação social na pós-graduação do Rio de Janeiro (1980-98). História, Ciências, Saúde. Manguinhos, v. 10(2): 603-35, 2003. MANÇO, A. M.; COSTA, F. N. A. Educação nutricional: caminhos possíveis. Alimentos e Nutrição,
Araraquara, v.15, n. 2, p.145-143, 2004. MENDES, R.T.; VILARTA, R.; GUTIERREZ, G.L. Qualidade de vida e cultura alimentar.
Campinas: Ipê Editorial, 2009. 176p. MORIN, E. A religação dos saberes: o desafio do século XXI; tradução e notas, Flávia
Nascimento – 3a ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. 588p. RAMALHO, R. A.; SAUNDERS, C. O papel da educação nutricional no combate às carências
nutricionais. Revista de Nutrição, Campinas, v. 13, n. 1, p. 11-16, 2000. RODRIGUES, E. M.; SOARES, F. P. T. P.; BOOG, M. C. F. Resgate do conceito de
aconselhamento no contexto do atendimento nutricional. Revista de Nutrição, Campinas, v. 18, n. 1, p. 119-128, 2005. RODRIGUES L. P. F. R.; RONCADA, M. J. Educação nutricional no Brasil: evolução e descrição
de proposta metodológica para escolas. Comunicação em Ciências da Saúde, v. 19, n. 4, p. 315-322, 2008. SANTOS, L. A. S. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas
alimentares saudáveis. Revista de Nutrição, Campinas, v.18, n.5, p.681-692, 2005. 21 – Nome: NT404 - Interação Fármaco-Nutriente Ementa: Estudo da interação fármaco-nutrientes. Efeito dos fármacos sobre biodisponibilidade de
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macro e micro-nutrientes. Ação dos fármacos sobre nutrição humana, apetite, sistema endócrino. Fitoterápicos e homeopáticos. Objetivos: Os alunos deverão ser capazes de compreender e diferenciar os tipos de interações entre alimentos e medicamentos, bem como as consequências deste tipo de interações. Tais conhecimentos deverão garantir a minimização das interações, além de melhorar o aproveitamento de nutrientes e de medicamentos pelo organismo. Bibliografia: Martins C, Moreira SM, Pierosan SR. Interações droga-nutriente. 2ª ed. Curitiba; Nutroclínica;
2003. Nelzir Trindade Reis. Nutrição Clínica – Interações. 1ª ed. Rio de Janeiro; Ed Rubio; 2004. Schweigert ID, Pletsch MU, Dallepianne LB. Interação medicamento-nutriente na prática clínica.
Rev. Bras. Nutr. Clin. 2008. 23(1):72-7. Moura MRL, Reyes FGR. Interação fármaco-nutriente: uma revisão. Rev. Nutr.; 2002. 15(2):223-
38. Hilário MO, Terreri MT, Len CA. Nonsteroidal anti-inflammatory drugs: cyclooxygenase 2
inhibitors. J Pediatr. 2006; 82(5 Suppl):S206-12. Anti SMA, Giorgi RDN, Chahade WH. Antiinflamatórios hormonais: Glicocorticóides. 2008; 6(Supl
1):S159-S65. Monteiro ECA, Trindade JMF, Duarte ALBP, Chahade WH. Os antiinflamatórios não esteroidais
(AINEs). Temas de Reumatologia Clínica. 2008; 9(2): 53-63. Ribeiro W, Muscará MN. Características farmacocinéticas de antagonistas de cálcio, inibidores
da ECA e antagonistas de angiotensina II em humanos. Rev Bras Hiperten. 2001; 8(1):114-24. 22 – Nome: NT500 - Higiene dos Alimentos Ementa: Noção de processo infeccioso. Situação dos alimentos na cadeia do processo infeccioso. Doenças humanas e zoonoses. Aspectos epidemiológicos e clínicos das doenças que podem ser transmitidas por alimento de origem animal e vegetal. Perfil das toxi-infecções alimentares. Controle dos manipuladores de alimentos. Doenças transmitidas por alimentos: diagnóstico, prevenção e investigação de surtos epidemiológicos. Análise de perigos em pontos críticos de controle de alimentos (APPCC). Qualidade total, ISO 9000. Implantação do sistema APPCC em uma UAN. Objetivos: Introduzir o aluno aos princípios de segurança dos alimentos; e empregar métodos de análise para verificar padrão higiênico-sanitário, controle e prevenção de contaminações alimentares. Bibliografia: FRANCO, B. D. G. M., LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos, 2008. São Paulo: Ateneu,
182p. HOBBS, B. C., ROBERTS, D. Toxinfecções e Controle Higiênico-Sanitário de Alimentos, 1999.
São Paulo: Varela, 376p. SILVA JR., E. A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Serviços de Alimentação 2008. São
Paulo: Varela, 625p. PELCZAR, M. J., CHAN, E. C. S., KRIEG, N. R. Microbiologia: Conceitos e Aplicações, volume I,
2ª edição, 2008. São Paulo: Pearson, 524p. PELCZAR, M. J., CHAN, E. C. S., KRIEG, N. R. Microbiologia: Conceitos e Aplicações, volume
II, 2ª edição, 2008. São Paulo: Pearson. 524p. SILVA, N.; JUNQUEIRA, V. C. A.; SILVEIRA, N. F. A.; TANIWAKI, M. H.; SANTOS, R. F. S.;
GOMES, R. A. R. Manual de Métodos de Análise Microbiológica de Alimentos e Água. 2010. São Paulo: Varela, 624p. SILVA JR., E. A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Serviços de Alimentação 2008. São
Paulo: Varela, 625p. TRABULSI, L. R., ALTERTHUM, F. Microbiologia, 5ª edição, 2008. São Paulo: Atheneu, 760p.
23 – Nome: NT501 - Alimentos Funcionais: Modo de Ação Ementa: Moléculas bioativas presentes nos alimentos: carotenóides, fibras, fibras solúveis e insolúveis. Presença de pré e pró-bióticos nos alimentos, antioxidantes. Ação dos ácidos graxos mono e
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polinsaturados, papel das vitaminas antioxidantes e minerais. Objetivos: Os alunos deverão ser capazes de distinguir a função e o modo de ação dos princípios bioativos encontrado nos alimentos, bem como prescrevê-lo de forma correta, de acordo com a legislação vigente e os conhecimentos integrados. Bibliografia: Shils ME. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 9ª ed.; São Paulo, Ed. Manole,
2003. 2122p. Vol1 e Vol2. Simões CMO. Farmacognosia: da Planta ao Medicamento. Florianópolis. Ed. UFSC, 2001. 833p. Raud, C. Os alimentos funcionais: a nova fronteira da indústria alimentar análise das estratégias
da Danone e da Nestlé no mercado brasileiro de iogurtes. Rev. Sociol. Polit. 2008; 16(31):85-100. Komatsu TR, Buriti FCA, Saad SMI. Inovação, persistência e criatividade superando barreiras no
desenvolvimento de alimentos probióticos. Rev. Bras. Cienc. Farm. 2008; 44(3):329-47. Saad SMI. Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Rev. Bras. Cienc. Farm. 2006; 42(1):1-16. Silveira TFV, Vianna CMM, Mosegui GBG. Brazilian legislation for functional foods and the
interface with the legislation for other food and medicine classes: contradictions and omissions. Physis. 2009; 19(4):1189-1202. Calder PC, Kew S. The immune system: a target for functional foods? British Journal of Nutrition.
2002; 88:S165-S176 Moraes FP, Colla LM. ALIMENTOS FUNCIONAIS E NUTRACÊUTICOS: DEFINIÇÕES,
LEGISLAÇÃO E BENEFÍCIOS À SAÚDE. Revista Eletrônica de Farmácia. 2006; 3(2):109-122. Hasler CM, Brown AC. Position of the American Dietetic Association: functional foods. J Am Diet
Assoc. 2009; 109(4):735-46. 24 – Nome: NT502 - Geografia da Fome e Segurança Alimentar Ementa: Avaliação e Caracterização sócio-econômica das regiões brasileiras. Disponibilidade regional de alimentos in natura e alimentos minimamente processados. Rede de distribuição de alimentos e programas emergenciais de combate à fome. Políticas públicas de acesso ao alimento. Importância e aplicação dos inquéritos alimentares. Relação entre a Geografia e a Economia. Introdução à Geografia da Agricultura. Tipos de agricultura e problemas locais. O problema alimentar: fome, desnutrição no Brasil. Dívida política econômica e a fome . Novas alternativas de nutrição. Objetivos: Introduzir o aluno ao pensamento socioeconômico que rege a distribuição de alimentos no mundo e Brasil, gerando condições que levam ao surgimento da fome em diferentes populações. Bibliografia: Josué de Castro. Geografia da Fome, o dilema brasileiro: pão ou aço. 10a Ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2010. Estudo de Caso Brasil, série G. Estatísticas e informação em Saúde, Ministério da Saúde, 2005. Pesquisa de Orçamento Familiar 2002-2003, 2008-2009. A exigibilidade do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e o Sistema Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional. Relatório Final 2010. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Anelise Rizzolo de Oliveira Pinheiro & Maria de Fátima Cruz Correia de Carvalho.
Transformando o problema da fome em questão alimentar e nutricional: uma crônica desigualdade social. Ciência & Saúde Coletiva, 15 (1):121-130, 2010. Kepple AW, Segall-Corrêa AM. Conceituando e Medindo Segurança Alimentar e Nutricional. Rev
C S Col 16(1):187-199, 2011. (em anexo) Metas do Milênio (UNDP/Nações Unidas)
http://www.pnud.org.br/odm/index.php?lay=odmiHYPERLINK Relatório do desenvolvimento humano 2010. PNUD, 201
25 – Nome: NT505 - Microbiologia dos Alimentos Ementa: Microrganismos de importância em alimentos patogênicos, deterioradores, ou empregados para obtenção de produtos. Fatores que interferem no crescimento de microrganismos nos alimentos. Objetivos: Aprofundar conhecimentos sobre segurança dos alimentos e microrganismos empregados
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para fins industriais, empregar métodos de análise para verificar padrão higiênico-sanitário, expor sobre legislação e padrões microbiológicos para alimentos e água, caracterizar Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padronizados. Bibliografia: APHA, Compendium of methods for the microbiological examination of foods. 4th ed.
American Public Health Association, Washington, D. C., 2001. FRANCO, B. D. G. M., LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos, 2008. São Paulo:
Ateneu, 182p. HOBBS, B. C., ROBERTS, D. Toxinfecções e Controle Higiênico-Sanitário de Alimentos,
1999. São Paulo: Varela, 376p. JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6 edição, 2009. Porto Alegre: Artmed, 711p. PELCZAR, M. J., CHAN, E. C. S., KRIEG, N. R. Microbiologia: Conceitos e Aplicações,
volume I, 2ª edição, 2008. São Paulo: Pearson, 524p. PELCZAR, M. J., CHAN, E. C. S., KRIEG, N. R. Microbiologia: Conceitos e Aplicações,
volume II, 2ª edição, 2008. São Paulo: Pearson. 524p. TRABULSI, L. R., ALTERTHUM, F. Microbiologia, 5ª edição, 2008. São Paulo: Atheneu, 760p.
26 – Nome: NT600 - Avaliação do Estado Nutricional Ementa: Determinantes do estado nutricional da população. Indicadores antropométricos, clínicos, bioquímicos, de consumo alimentar, demográfico, sócio-econômicos e culturais. Avaliação do estado e situação nutricional da população. Objetivos: Introduzir a metodologia utilizada na Avaliação Nutricional em nível individual e coletivo, seu uso e limitações no entendimento da situação nutricional brasileira. Ainda, os alunos deverão ser capazes de reconhecer e interpretar os métodos de avaliação do estado nutricional, sua aplicação e os indicadores de saúde. Bibliografia: SHILS ME. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 9ª ed.; São Paulo, Ed. Manole,
2003. 2122p. Vol1 e Vol2. www.who.org www.fao.org www.cdc.gov/growthcharts/clinical_charts.htm NATIONAL CENTER FOR HEALTH STATISTIC. NCHS growth charts. Vital and Health Statistic,
Washington DC, v.25, p. 1-22. WHO. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. Geneva, 1995. MONTEIRO, C.A.; BENÍCIO, M.H.D.; FREITAS, I.C.M. Melhoria em indicadores de saúde
associados à pobreza no Brasil doa anos 90: Descrição, causas e impacto sobre desigualdades regionais. São Paulo: NUPENS/USP, 1997. 35p. 27 – Nome: NT601 - Nutrição em Saúde Pública Ementa: Análise dos distúrbios nutricionais como problemas de Saúde Pública (desnutrição protéico-energética, anemia, hipovitaminose A, bócio endêmico e obesidade). Perfil alimentar e nutricional da população brasileira. Desenvolvimento de um modelo geral de determinação do estado nutricional e sua aplicação no caso brasileiro. Estratégias alternativas de intervenção para o controle de distúrbios nutricionais. Avaliação do estado nutricional em nível individual e de população. Objetivos: Compreender a atuação do nutricionista em coletividades, bem como sua integração multiprofissional e interdisciplinar. Compreender o papel do nutricionista enquanto educador nutricional nos programas de alimentação e nutrição. Analisar de forma crítica a atuação do nutricionista, as ações de educação nutricional e a implantação dos programas de fortificação de alimentos. Entender a situação alimentar e nutricional da população brasileira, bem como a epidemiologia dos problemas nutricionais. Bibliografia: Fisberg, R M; Martini L A. Inquéritos Alimentares- métodos e bases científicas, editora Manole,
1a edição, 2005.
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Maluf, R S. Segurança Alimentar e Nutricional, editora Vozes, 1a edição, 2007 BRASIL. Portaria do Ministério da Saúde n. 710, 10 jun. 1999. Dispõe sobre a Política Nacional
de Alimentção e Nutrição. Diário Oficial. Brasília, n. 110-F, pl. 14, 11jun. 1999b. Seção 1. Engstom, E.M. et at. SISVAN: Instrumento para o combate aos distúrbios nutricionais em
serviços de saúde. O diagnóstico nutricional. Centro de Referência de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro, 2002. Engstom, E.M. et at. SISVAN: Instrumento para o combate aos distúrbios nutricionais em
serviços de saúde. O diagnóstico coletivo. Centro de Referência de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro, 2002. IBGE. Pesquisa Nacional por amostra de domicílios - Segurança alimentar 2004/2009: Brasil,
grandes regiões e unidades da federação. IBGE, 2010. BRASIL, IPEA. Objetivos de desenvolvimento do milênio – Relatório nacional de
acompanhamento. Brasília 2010. Barata et al. Equidade e saúde: contribuições da epidemiologia. Rio de Janeiro: Abrasco/Fiocruz. Batista Filho M, Rissin A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais.
Caderno de Saúde Pública 19 (sup) s181-s191, 2003. Castro IRR. Vigilância alimentar e nutricional: limitações e interface com a rede de saúde. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 1995. Frozi DS, Galeazzi MAM. Políticas públicas de alimentação no Brasil: uma revisão fundamentada
nos conceitos de bem-estar social e de segurança alimentar e nutricional. Cadernos de Debate, Campinas, v.XI,:58-83, 2004. L’Abbate s. As políticas de alimentação e nutrição no Brasil. I. Período de 1940 a 1964. Revista
de Nutrição, Campinas v.1 (2): 7-54, 1989. L’Abbate s. As políticas de alimentação e nutrição no Brasil. II. A partir dos anos setenta. Revista
de Nutrição, Campinas v.2 (1): 87-138, 1989. Lessa I. Epidemiologia das doenças crônicas não transmissíveis. São Paulo: Hucitec, 1998. Monteiro CA et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas
metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública v.34 (3): 251-8. 2000. Vasconcelos FAG. Combate à fome no Brasil: uma análise histórica de Vargas a Lula. Rev
Nutrição , Campinas 18(4): 439-457, 2005. Ministério da Saúde. Estudo de Caso Brasil, série G. Estatísticas e informação em Saúde,
Brasília, 2005. Pesquisa de Orçamento Familiar 2002-2003, 2008-2009. BRASIL, MDS. A exigibilidade do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e o Sistema
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Relatório Final 2010. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Pinheiro, A R de O; Carvalho, M F C C. Transformando o problema da fome em questão
alimentar e nutricional: uma crônica desigualdade social. Ciência & Saúde Coletiva, 15 (1):121-130, 2010. Assis, AMO, et al. O Programa de Saúde da Família: contribuições para uma reflexão sobre a
inserção do nutricionista na equipe multidisciplinar. Revista de Nutrição, v.15, n.3, p.255-66, 2002. 28 – Nome: NT602 - Administração dos Serviços de Alimentação Ementa: Identificação, finalidade, tipos e características das unidades de alimentação e nutrição (UAM). Planejamento de uma UAM: dimensionamento de área e equipamentos específicos para recebimento e armazenagem de alimentos, para a produção e distribuição de refeições. Planejamento de cardápios e de compras, dimensionamento e administração de pessoal. Planejamento e organização de lactário. Código de ética do nutricionista. Objetivos: Ao final da disciplina o aluno estará apto para: 2.1 Conhecer e saber como funcionam as Unidades de Alimentação; 2.2 Administrar materiais, recursos financeiro e pessoal;
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2.3 Aplicar os conhecimentos sobre saneamento e segurança na produção de alimentos; 2.4 Controlar a qualidade nos Serviços de Alimentação. Bibliografia: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE REFEIÇÕES COLETIVAS. Manual ABERC
de práticas de elaboração e serviços de refeições para coletividades. 8ed.São Paulo. 2003.288p. BRASIL, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 216,
de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de setembro de 2004. MEZOMO, I. F. B. A administração de Serviços de Alimentação. São Paulo: Metha, 4.ed., 469p.
1994. SCHILLING, M. Qualidade em Nutrição: métodos de melhorias contínuas ao alcance de
indivíduos e coletividades. São Paulo: Varela, 115p. 1995. SÃO PAULO, Secretaria de Estado da Saúde, Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS nº
6/99 de março de 1999. Regulamento técnico que estabelece os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. Diário Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo. v.109,n.47,p.24-27.12 mar.1999.Seção I SILVA FILHO, A.R.A. da. Manual Básico para Planejamento e Projeto de Restaurantes e
Cozinhas Industriais. São Paulo: Varela, 232p. 1996. Revistas: Revista de Nutrição da PUCCAMP; Revista de Nutrição em Pauta;
29 – Nome: NT603 - Avaliação do Consumo Alimentar Ementa: Determinantes do estado nutricional da população. Indicadores antropométricos, clínicos, bioquímicos, de consumo alimentar, demográfico, socioeconômicos e culturais. Avaliação do estado e situação nutricional da população. Objetivos: Capacitar o aluno a planejar, executar e analisar avaliação de consumo alimentar de indivíduos ou de grupos populacionais; Capacitar o aluno a selecionar métodos de avaliação do consumo alimentar em situações e objetivos distintos; Capacitar o aluno a avaliar os métodos de avaliação do consumo alimentar aplicados em diferentes estudos; Promover pensamento crítico; Promover interdisciplinaridade. Bibliografia: BATISTA FILHO, M.; RISSIN, A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e
temporais. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, supl. 1, p. 181-191, 2003. ESCODA, M. S. Q. Para a crítica da transição nutricional. Ciência & Saúde Coletiva, 7(2): 219-
226, 2002. FISBERG, R. M.; SLATER, B.; MARCHIONI, D. M.; MARTINI, L. A. Inquéritos alimentares:
métodos e bases científicos. Barueri, SP: Manole, 2005. MENEZES, R. C. E.; OSÓRIO, M.M. Inquéritos alimentares e nutricionais no Brasil: perspectiva
histórica. Nutrire: rev. Soc. Bras. Alim. Nutr.J. Brazilian Soc. Food Nutr., São Paulo, SP, v. 34, n. 2, p. 161-177, ago. 2009. OLIVEIRA, R.C. A transição nutricional no contexto da transição demográfica e
Epidemiológica. Rev. Min. Saúde Púb., A.3 ,n.5 , p.16-23, 2004. SHILS ME et al. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. Barueri: Editora Manole;
2003. SOUZA, D.R.; dos ANJOS, L. A.; WAHRLICH, V.; VASCONCELOS, M. T. L.; MACHADO, J.M.
Ingestão alimentar e balanço energético da população adulta de Niterói, Rio de Janeiro,Brasil: resultados da Pesquisa de Nutrição,Atividade Física e Saúde (PNAFS), Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.26, n.5, p. 879-890, 2010. VASCONCELOS, F. A. G. O nutricionista no Brasil: uma análise histórica. Revista de Nutrição, v.
15, n. 2, p. 127-138, 2002. VITOLO, M.R. Nutrição – da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Ed. Rubio, 2008.
30 – Nome: NT605 - Nutrição Aplicada aos Esportes Ementa: Avaliação nutricional do esportista. Nutrição e rendimento esportivo nas diferentes
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modalidades de esporte. Alimentos ergogênicos, drogas lícitas e ilícitas, doping. Objetivos: Os objetivos da disciplina são: a) estudar fisiologia do exercício físico, bioenergética dos nutrientes, avaliação nutricional e termorregulação de indivíduos fisicamente ativos; b) estudar a nutrição adequada para indivíduos fisicamente ativos e atletas de várias modalidades; c) aprender a fazer análises críticas em relação a utilização de ergogênicos , suplementos nutricionais e drogas indicadas para a prática de exercícios físicos. Bibliografia: HIRSCHBRUCH, MD; CARVALHO, JR. Nutrição Esportiva. 2o edição. Manole: São Paulo. 2008. BIESEK, S; ALVES, LA; GUERRA, I. Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte. 2o
edição. Manole. São Paulo. 2010. CLARK, N. Guia de Nutrição Desportiva: alimentação para uma vida ativa. 4o edição. Artmed.
Porto Alegre 2009. WILMORE, JH.; COSTILL, DL.; KENNEDY, LW. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 4º. edição.
Manole: São Paulo. 2010. 31 – Nome: NT606 - Nutrição Materno-Infantil Ementa: Bases fundamentais da Nutrição para planejamento de atividades de orientação nutricional que atendam a mulher no ciclo gravídico-puerperal e o bebê no primeiro ano de vida. Objetivos: Capacitar o aluno para orientação nutricional de gestantes, nutrizes e crianças de acordo com a realidade socioeconômica e cultural. Bibliografia: SHILS M.E.; SHIKE M.; ROSS A.C.; CABALLERO B.; COUSINS R.J. Nutrição Moderna na
saúde e na doença. 10a ed. São Paulo: Manole, 2009. ACCIOLY E.; SAUNDERS C.; LACERDA, E.M. de A.Nutrição em Obstetricia e Pediatria. 2aed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. VITOLO M.R. Nutrição – da Gestação ao Envelhecimento. 1a ed. Rubia, 2008. EUCLYDES M.P. Nutrição do lactente – Base Científica para uma alimentação adequada. 3a ed.
Viçosa, UFV, 2005. 32 – Nome: NT700 - Dietoterapia Ementa: Evolução histórica. Conceitos e objetivos da dietoterapia. Avaliação nutricional de pacientes: exames clínicos, bioquímicos, antropométricos e anamnese alimentar. Tratamento dietético para pacientes com: doenças do sistema digestório, doenças endócrinas, cardiovasculares, renais, pulmonares, carenciais, infecciosas, alergias alimentares, queimaduras graves, neoplasias e imunodeprimidos. Terapia nutricional enteral. Objetivos: Oferecer ao aluno conhecimento e habilidades para utilizar os alimentos como recurso terapêutico nas patologias de maior ocorrência em nosso meio e que tem na alimentação e nutrição importante fator etiológico e/ou terapêutico; Bibliografia: Caruso L, Silva ALND, Simony RF. Dietas Hospitalares. Uma abordagem na prática clínica. São
Paulo, Ed. Atheneu, 2002. (Esgotado na editora) Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Divisão de
Nutrição e Dietética. Manual de Dietas do complexo HC. São Paulo, 1980. (Não achei disponível para venda). Cuppari L. Nutrição: nutrição clínica no adulto. São Paulo: Editora Manole;2002. [Guias de
Medicina Ambulatorial e Hospitalar. UNIFESP/Escola Paulista de Medicina]. Costa, MJC. Interpretação de Exames Bioquímicos para Nutricionista. 1ªEd. Editora Atheneu.
2008. Martins, C, Moreira, SM, Pierosan, SR. Interações Droga Nutriente. 2ªEd.Nutroclínica. Editora
Metha. Silva SMCS & Mura JDP. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Editora
Roca; 2007. Mahan LK, Escott-Stump S, Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12ª Ed. São Paulo: Ed.
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
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Roca, 2010. Shils ME, Olson JA, Shike M & Ross, AC. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença.
10ªEd. Manole , 2009. Waitzberg, DL. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 4ª ed. São Paulo. Ed.
Atheneu, 2009 (v.1 e v.2). 33 – Nome: NT703 - Estágio em Nutrição Clínica I Ementa: Estágio desenvolvido em hospitais, clínicas e ambulatórios, onde os alunos aplicam os conhecimentos teóricos da dietoterapia nas unidades de internação. Objetivos: Fornecer a oportunidade ao aluno, com orientação e acompanhamento, do exercício da atividade prática visando sua formação profissional, em área condizente com o conteúdo de nutrição clínica. Promover a troca de conhecimentos teóricos do curso com a prática da realidade profissional. Estimular a constante atualização no campo do conhecimento para atingir o sucesso profissional. Bibliografia: Caruso L, Silva ALND, Simony RF. Dietas Hospitalares. Uma abordagem na prática clínica. São
Paulo, Ed. Atheneu, 2002. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Divisão de
Nutrição e Dietética. Manual de Dietas do complexo HC. São Paulo, 1980. Cuppari L. Nutrição: nutrição clínica no adulto. São Paulo: Editora Manole; 2002. [Guias de
Medicina Ambulatorial e Hospitalar. UNIFESP/Escola Paulista de Medicina]. Costa, MJC. Interpretação de Exames Bioquímicos para Nutricionista. 1ªEd. Editora Atheneu.
2008. Martins, C, Moreira, SM, Pierosan, SR. Interações Droga Nutriente. 2ªEd Nutroclínica. Editora
Metha. Silva SMCS & Mura JDP. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Editora
Roca; 2007. Mahan LK, Escott-Stump S, Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12ª Ed. São Paulo: Ed.
Roca, 2010. Shils ME, Olson JA, Shike M & Ross, AC. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença.
10ªEd. Manole , 2009 Waitzberg, DL. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 4ª ed. São Paulo. Ed.
Atheneu, 2009 (v.1 e v.2). 34 – Nome: NT704 - Estágio em Nutrição e Saúde Coletiva I Ementa: Estágio em unidades básicas de Saúde (UBS). Objetivos: Fornecer a oportunidade ao aluno, com orientação e acompanhamento, do exercício da atividade prática visando sua formação profissional, em área condizente com o conteúdo de nutrição e saúde coletiva. Promover a troca de conhecimentos teóricos do curso com a prática da realidade profissional. Estimular a constante atualização no campo de conhecimento para atingir o sucesso profissional. Bibliografia: Josué de Castro. Geografia da Fome, o dilema brasileiro: pão ou aço. 10a Ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2010. Estudo de Caso Brasil, série G. Estatísticas e informação em Saúde, Ministério da Saúde, 2005. Pesquisa de Orçamento Familiar 2002-2003, 2008-2009. A exigibilidade do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e o Sistema Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional. Relatório Final 2010. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Anelise Rizzolo de Oliveira Pinheiro & Maria de Fátima Cruz Correia de Carvalho.
Transformando o problema da fome em questão alimentar e nutricional: uma crônica desigualdade social. Ciência &Saúde Coletiva, 15 (1):121-130, 2010. Fisberg, R M; Martini L A. Inquéritos Alimentares- métodos e bases científicas, editora Manole,
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Maluf, R S. Segurança Alimentar e Nutricional, editora Vozes, 1a edição, 2007 BRASIL. Portaria do Ministério da Saúde n. 710, 10 jun. 1999. Dispõe sobre a Política Nacional
de Alimentação e Nutrição. Diário Oficial. Brasília, n. 110-F, pl. 14, 11jun. 1999b. Seção 1. Engstom, E.M. et at. SISVAN: Instrumento para o combate aos distúrbios nutricionais em
serviços de saúde. O diagnóstico nutricional. Centro de Referência de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro, 2002. IBGE. Pesquisa Nacional por amostra de domicílios - Segurança alimentar 2004/2009: Brasil,
grandes regiões e unidades da federação. IBGE, 2010. BRASIL, IPEA. Objetivos de desenvolvimento do milênio – Relatório nacional de
acompanhamento. Brasília 2010. Barata et al. Equidade e saúde: contribuições da epidemiologia. Rio de Janeiro: Abrasco/Fiocruz. Batista Filho M, Rissin A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais.
Caderno de Saúde Pública 19 (sup) s181-s191, 2003. Castro IRR. Vigilância alimentar e nutricional: limitações e interface com a rede de saúde. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 1995. 35 – Nome: NT800 - Alimentação e Nutrição Institucional Ementa: Disciplina prática conduzida sob a forma de estágio em unidades de alimentação que aplicam métodos e técnicas de gerenciamento para o atendimento nutricional de grupos populacionais sadios. Objetivos: Articular a teoria e a prática no sentido de consolidar o aprendizado na área de administração de unidades de alimentação e nutrição. Promover a troca de conhecimentos teóricos do curso com a prática da realidade profissional. Conhecer a dinâmica no desenvolvimento das atividades de um nutricionista em unidade de alimentação e nutrição. Bibliografia: CAMARGO, Érika Barbosa (Ed.). Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. São Paulo:
Editora Atheneu, 2005. 167p. COULTATE, T. P. Alimentos: a química de seus componentes. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. COZZOLINO, Silvia Maria Franciscato.Biodisponibilidade de nutrientes. 3 ed. Barueri, São Paulo:
Manole, 2009. ORNELLAS, Lieselotte Hoeschl. Técnica dietética: seleção e preparo dos alimentos. 8 ed. rev.
ampl. São Paulo: Atheneu, 2007. 276p. PHILIPPI, Sônia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. 2 ed. rev e atual São Paulo: Manole,
2006. 390p. REGGIOLLI, Márcia Regina. Planejamento de cardápios e receitas para unidades de
alimentação e nutrição. São Paulo: Atheneu, 2002. 129P. THIS, Hervé. Um cientista na cozinha. [Traduzido do original: LES SECRETS DE LA
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de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de setembro de 2004. MEZOMO, I. F. B. A administração de Serviços de Alimentação. São Paulo: Metha, 4.ed., 469p.
1994. SCHILLING, M. Qualidade em Nutrição: métodos de melhorias contínuas ao alcance de
indivíduos e coletividades. São Paulo: Varela, 115p. 1995. SÃO PAULO, Secretaria de Estado da Saúde, Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS nº
6/99 de março de 1999. Regulamento técnico que estabelece os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. Diário Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo. v.109,n.47,p.24-27.12 mar.1999.Seção I SILVA FILHO, A.R.A. da. Manual Básico para Planejamento e Projeto de Restaurantes e
Cozinhas Industriais. São Paulo: Varela, 232p. 1996. SONIA TUCUNCUVA PHILIPPI - Nutrição e Técnica Dietética. Manole, 2006 IRACEMA DE BARROS MEZOMO - Os serviços de alimentação - Planejamento e
administração. Manole, 2006
Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE REFEIÇÕES COLETIVAS. Manual ABERC de práticas de elaboração e serviços de refeições para coletividades. 9º ed. São Paulo. 2009.221p. MAGALI SCHILLING - Qualidade em nutrição - Métodos de melhorias contínuas ao alcance de
indivíduos e coletividades. Varela, 2008 HAZELWOOD, D.; MCLEAN, A.C. Manual de higiene para manipuladores de alimentos. São
Paulo. Varela, 1998. 36 – Nome: NT801 - Nutrigenômica Pré-Req.: AA450 Ementa: Constituintes da dieta que podem afetar a expressão gênica e ou a estrutura do gene. Diversidade genética e a população humana. Métodos em genômica nutricional: sequenciamento, genotipagem, expressão gênica. Genética e epidemiologia molecular. Metabolômica. Genética Vs determinismo nutricional, cultural e individual. Métodos de nutrição personalizada destinada aos casos de má nutrição. Implicações éticas, legais e sociais da nutrigenômica. Objetivos: Os alunos deverão ser capazes de compreender o universo de interações intracelulares, mediado por propriedades alimentares, bem como o entendimento sobre a modulação gênica e sua interferência em âmbitos transcriptômicos, proteômicos e metabolômicos. Construir novas e robustas proposições para a terapêutica nutricional tradicional ou manutenção do estado de saúde, voltado para o indivíduo e também populações. Bibliografia: Cintra DE, Ropelle ER, Pauli JR; Obesidade e Diabetes – Fisiopatologia e Sinalização Celular. 1ª
ed.; São Paulo, Ed. Sarvier, 2011. 426p. Cooper GM, Hausman RE; Célula: uma abordagem molecular. 3ª ed.; Porto Alegre, Ed. Artmed,
2007. Lodish H, et al.; Biologia celular e molecular. 5ª ed.; Porto Alegre, Ed. Artmed, 2005. Junqueira LC, Carneiro J; Biologia celular e molecular. 8ª ed.; Rio de Janeiro, Ed. Guanabara
Koogan. Alberts B, et al.; Fundamentos da biologia celular. 2ª ed.; Porto Alegre, Ed. Artmed, 2006. 37 – Nome: SL100 - A Célula Ementa: Aspectos estruturais e funcionais de moléculas, células e tecidos fundamentais. Métodos de estudo, organização de Pró e Eucarióticos. Organelas celulares; biologia do desenvolvimento; interações celulares e transporte; principais tecidos humanos. Serão enfatizados os principais aspectos do funcionamento normal e anormal dos diversos sistemas, nos níveis celular e molecular; conhecimentos básicos e modernos da estrutura e função celular; técnicas diagnósticas e terapêuticas. Integração entre conhecimentos de bioquímica, biologia celular e molecular, genética, fisiologia e biofísica, histologia e as diferentes áreas da saúde. Objetivos: Ministrar conceitos básicos e aplicados de Biologia Molecular e Celular. Bibliografia: Título: Biologia molecular da célula – 5.ed. Autor: Alberts & Cols. Editora: Artmed
38 – Nome: SL101 - Morfofisiologia Humana I Ementa: Introdução aos tecidos básicos, a biologia do desenvolvimento e a organização anatômica do corpo humano. Estudo integrado de anatomia, histologia, embriologia, bioquímica e fisiologia humana, abordando do ponto de vista estrutural e funcional os sistemas ósteo-muscular, neuromuscular, nervoso e cardiovascular. Objetivos: Ministrar os conceitos básicos de anatomia, bioquímica, embriologia, fisiologia e histologia. Promover uma abordagem integrada dos mecanismos de funcionamento normal e anormal dos sistemas do corpo, enfatizando as estreitas correlações entre morfologia e função. Estimular o uso dos conceitos da ciência básica em contextos práticos.
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Bibliografia: Tratado de fisiologia medica 11. ed. Guyton, Arthur C., Guanabara Koogan, 2006.
Fisiologia 5. ed. Robert M. Berne., Elsevier, 2004 Anatomia humana sistemica e segmentar 3. Ed, Jose Geraldo Dangelo, Carlo Americo Fattini.
Atheneu 2007 Atlas de anatomia humana 22. ed.,Sobotta, Johannes, Guanabara Koogan, 2006 Histologia basica : texto/atlas /11.ed., Luiz Carlos Uchoa Junqueira Guanabara Koogan 2008
39 – Nome: SL104 - Saúde e Sociedade Ementa: Relação saúde e sociedade nos diferentes momentos históricos. Práticas de saúde como construção social. Racionalidades terapêuticas. Corporeidade. Relações entre o processo saúde-doença e as determinações sócio-culturais. Identidade e prática dos profissionais de saúde. Aspectos de promoção e prevenção em saúde. Demanda, necessidade de saúde e intervenção social. Objetivos: Apresentar o sujeito nas varias dimensões no processo saúde-doença, a corporeidade nas
construções sócio-culturais e as racionalidades terapêuticas. Estimular a capacidade crítica dos estudantes através do estudo das determinações sociais do
processo saúde-doença. Refletir sobre o direito á Saúde, o bem maior da Vida e da Saúde. Estudar os conceitos de promoção, prevenção em saúde, demanda, necessidade de saúde e
intervenção social. Colaborar na construção da identidade de profissional de saúde.
Bibliografia: Barata, R. Desigualdades sociais e saúde. In. Tratado de Saúde Coletiva, Ed. Hucitec e
Ed.Fiocruz, São Paulo-Rio de Janeiro, 2006. Bertazzo,I e Inês Bogéa. Espaço e corpo:guia de re-educação do movimento.Ed.
SESC,SP,2004. Breilh, J. e Granda, E. Saúde na sociedade, Ed. Cortez, São Paulo, 1989. Buss, P.M. Saúde e qualidade de vida. In: Costa, N.R.Ribeiro, JM(ORG.) Política de Saúde e
inovação: uma agenda para os anos 90.Rio de Janeiro.ENSP,P.173-188,1997. Buss, P.M. Promoção de saúde e qualidade de vida.Ciências e Saúde Coletiva,2000,v5,n1,p
163-177. Luz, M.T Novos saberes e práticas em Saúde Coletiva, Ed. Hucitec, São Paulo, 2003. Scliar, M Do mágico ao Social, Ed. L & PM, São Paulo, 1987. Brasil.Ministério da Saúde-www.saude.gov.br
40 – Nome: SL200 - Morfofisiologia Humana II Ementa: Estudo integrado de anatomia, histologia, embriologia, bioquímica e fisiologia humana, abordando, do ponto de vista estrutural e funcional os sistemas sanguíneo, linfático, respiratório, digestório, urinário, neuro-endócrino e reprodutor feminino e masculino. Objetivos: Ministrar os conceitos básicos de anatomia, bioquímica, embriologia, fisiologia e histologia. Promover uma abordagem integrada dos mecanismos de funcionamento normal e anormal dos sistemas do corpo, enfatizando as estreitas correlações entre morfologia e função. Estimular o uso dos conceitos da ciência básica em contextos práticos. Bibliografia: Tratado de fisiologia medica 11. ed.Guyton, Arthur C.,Guanabara Koogan, 2006 Fisiologia 5. ed. Robert M. Berne.Elsevier, 2004 Anatomia humana sistemica e segmentar 3. ed. Jose Geraldo Dangelo, Carlo Americo Fattini. -
Atheneu 2007 Anatomia orientada para a clinica 5. ed. -Moore, Keith L.Guanabara Koogan 2007 Atlas de anatomia humana 22. ed. rev. e atual Sobotta, Johannes Guanabara Koogan, 2006 Histologia basica : texto/atlas / 11.ed. Acompanha 1 CD-ROM. Luiz Carlos Uchoa
JunqueiraGuanabara Koogan 2008 6 exemplares
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Tratado de histologia: em cores 2. ed Tradução de: Color textbook of histology Leslie P. Gartner, James L. Hiatt ; traduzido por Ithamar Vugman. Guanabara Koogan 2003 41 – Nome: SL205 - Saúde Coletiva Ementa: O campo da Saúde Coletiva, sua historia, políticas, modelos assistenciais. O SUS, a Saúde da família e ações de saúde. Condicionantes sociais dos processos coletivos de saúde e doença. Problemas de Saúde e possibilidades de intervenção. Promoção, prevenção e a integralidade no cuidado em saúde. Objetivos: Iniciar a compreensão do trabalho coletivo em saúde e identificação dos estudantes enquanto
profissionais de saúde. Estimular a capacidade crítica dos estudantes sobre seu agir profissional e sobre a
humanização, qualificação dos serviços de saúde e os direitos à Saúde. Caracterizar o campo da Saúde Coletiva enquanto processo coletivo de construção e espaço de
produção do saber, práticas e integralidade do cuidado. Compreender o sujeito nas varias dimensões no processo saúde-doença. Discutir sobre condicionantes sociais dos problemas e programas de saúde. Estudar os conceitos de promoção e prevenção, necessidade e demanda em saúde. Apresentar a História, as Políticas e Modelos Assistenciais de Saúde – SUS / PSF.
Bibliografia: Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Coletânea de normas para o controle
social no SUS. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2007. BOFF, L. Saber Cuidar: Ética do Humano. Petrópolis, RJ: VOZES. 1999. CAMPOS, G.W.S. e GUERRERO, A.V.P. Manual de práticas de Atenção Básica – Saúde
Ampliada e Compartilhada. São Paulo:HUCITEC. 2008. CAMPOS, G.W.S. Et all. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC e Rio de Janeiro:
FioCruz. 2006. CANESQUI, A. M. Dilemas e Desafios Ciências Sociais na Saúde Coletiva. São Paulo:
HUCITEC e Rio de Janeiro: ABRASCO. 1995. CZRESNIA, D. e FREITAS, C.M. Promoção da Saúde. Conceitos, reflexões, tendências. Rio de
Janeiro: ABDR/ Fiocruz. 2003. DESLANDES, S. F. (Org). Humanização dos Cuidados em Saúde: conceitos, dilemas e práticas.
Rio de Janeiro: FIOCRUZ. 2006. FILHO, C. B. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Ática. 2004. LUZ, M. L. Novos Saberes e Praticas em Saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC. 2003. MATURANA, H. E NISIS, S. Formación Humana y Capacitación. Santiago – Chile: Dolmen
Ediciones S.A. 1997. MERHY, E.E, et all. O Trabalho em Saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. São
Paulo: HUCITEC. 2003. MINISTERIO DA SAÚDE. Saúde da Família no Brasil. Brasília – DF. 2006. PINHEIRO, R. MATTOS, R. (orgs) Cuidado as fronteiras da Integralidade. Rio de Janeiro : IMS-
UERJ-ABRASCO. 2004. PINHEIRO, R. MATTOS, R. (orgs) Os sentidos da Integralidade na atenção e no cuidado à
saúde. Rio de Janeiro : IMS-UERJABRASCO. 2001. PINHEIRO, R. MATTOS, R. (orgs) Razões Públicas para a Integralidade em Saúde: o cuidado
como valor. Rio de Janeiro : CEPESC- IMS-UERJ-ABRASCO. 2007. PINHEIRO, R. MATTOS, R. (orgs)A Construção da Integralidade: cotidiano, saberes e práticas
em saúde. Rio de Janeiro : IMSUERJ- ABRASCO. 2003. PINHEIRO, R. MATTOS, R. (orgs) Construção social da demanda: Direito a saúde, trabalho em
equipe, partiicpação e espaços públicos. Rio de Janeiro : IMSUERJ- ABRASCO. 2005. QUEIROZ, D. T., VALL, J. SOUZA, Â M. A. & VIEIRA. N. F. C.. Observação participante na
pesquisa qualitativa: conceitos e aplicações na área da saúde. R. Enfermagem. UERJ, Rio de Janeiro, 2007 abr/jun; 15(2):276-83. Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v15n2/v15n2a19.pdf. Acesso em
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01/09/2010. ROSEN, G. Uma História da Saúde Pública. Editora UNESP, São Paulo:HUCITEC, Rio e
Janeiro: ABRASCO. 1994. SONTAG, S. A Doença como Metáfora. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1984. STARFIELD, B. Atenção Primaria. Brasília – DF UNESCO. Ministério da Saúde. 2002. VALLADARES, Licia. Os dez mandamentos da observação participante. Rev. bras. Ci. Soc., São
Paulo, v. 22, n.63,Feb. 2007 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 69092007000100012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: Aug. 2010. 42 – Nome: SL303 - Estatística e Bioestatística Ementa: Estatística descritiva, probabilidade, variáveis aleatórias, distribuição de frequências, distribuições discretas e contínuas, medidas de tendência central, medidas de dispersão, análise de variância, inferência estatística, distribuição gráfica, gráficos de controle, intervalos de confiança, amostragens e testes de hipóteses, regressão e correlação. Objetivos: Apresentar os elementos básicos da estatística descritiva e da estatística inferencial com ênfase em aplicações associadas às ciências do esporte e à nutrição. Bibliografia: M. Pagano e K. Gauvreau, Princípios de bioestatística , Cengage, 2004. P. S. Mann, Introdução à Estatística, LTC, 2006 43 – Nome: SL401 - Educação e Comunicação em Saúde Ementa: Fundamentos teóricos da Educação em Saúde no Brasil; historia da educação em saúde; diferentes abordagens pedagógicas utilizadas na educação em saúde; limites e possibilidades da educação em saúde; metodologias alternativas didático-pedagógicas na educação em saúde (oficinas de educação em saúde). Teorias da comunicação, linguagem, diferentes tipos de comunicação (verbal e não verbal), subjetividade. Elementos básicos do processo de comunicação. A comunicação como ferramenta para estabelecer relações de cuidado. O trabalho em equipes multidisciplinares. Objetivos: Refletir sobre os conceitos Educação, Educação em Saúde e Comunicação. Apresentar a história e os fundamentos teóricos da Educação em Saúde, no Brasil. Estudar as diferentes abordagens pedagógicas utilizadas em Educação em Saúde. Vivenciar Metodologias Ativas, em atividades pedagógicas realizadas pelos estudantes. Refletir sobre os limites e as possibilidades da Educação em Saúde. Estimular a capacidade criativa e didática, dos estudantes através da realização de Oficinas
Pedagógicas. Apresentar e refletir sobre as Teorias de Comunicação. Refletir sobre as contribuições das ferramentas da Comunicação nas relações terapêuticas do
cuidado e no trabalho em equipes multidisciplinares. Colaborar na construção da identidade de profissional de saúde.
Bibliografia: Bordenave, J.E.D. Alguns Fatores Pedagógicos, pág. 19 à 26. In Capacitação Pedagógica para
Instrutor/Supervisor na Área da Saúde, Ministério da Saúde,1989. Brandão, C.R. Aprender o Amor. Ed. Papirus,Campinas,SP,2005. Brasil.Ministério da Saúde-www.saude.gov.br Brasil.Caderno de Educação em Saúde, Ministério da Saúde. Brasília,2007. Cunha,E. Sousa, A.A. e Machado,M.V. A alimentação orgânica e as ações educativas na escola:
diagnóstico para a educação em saúde e nutrição. Ciênc. saúde coletiva vol.15 no.1 Rio de Janeiro, jan. 2010. Smeke, E.L.M. e Oliveira, N.L.S Educação em Saúde e concepções de sujeito, pág. 115. In. A
Saúde nas palavras e nos gestos, org. Vasconcelos, E.M. Ed. Hucitec, São Paulo, S.P, 2001. Valla, V.V e Stotz, E.N. Educação,Saúde e Cidadania. Ed. Vozes,1994. Vasconcelos, E.M. Participação Popular e Educação nos primórdios da Saúde Pública Brasileira,
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pág. 101.In. A Saúde nas palavras e nos gestos, org. Vasconcelos, E.M. Ed. Hucitec, São Paulo, S.P, 2001. 44 – Nome: SL500 - Epidemiologia Ementa: Conceitos, métodos e aplicabilidade. Epidemiologia descritiva. História natural das doenças. Distribuição de doenças e agravos à saúde. Coeficientes e índices. Indicadores de saúde. Método epidemiológico. Vigilância epidemiológica. Delineamentos de Pesquisa. Análises e interpretação das medidas de risco e associação. Objetivos: Capacitar os alunos a entender a importância da Epidemiologia para a saúde e como ela contribui para o seu desenvolvimento e o diagnóstico de futuros cenários populacionais. Bibliografia: Epidemiologia. Roberto A. Medronho; Kátia Vergetti Bloch; Ronir Raggio Luiz; Guilherme
Werneck. 2a Edição (inclui caderno de exercícios). Editora Atheneu, 2008. Epidemiologia & Saúde. M. Zélia Rouquayrol. Rio de Janeiro: Medsi Editora Médica e Científica
Ltda., 1994. 527 p. 45 – Nome: SL600 - Introdução à Prática de Ciências Ementa: Introdução ao pensamento crítico sobre as ciências e ao pensamento científico. Desenvolvimento da mentalidade investigativa e planejamento da pesquisa Objetivos: Fornecer os subsídios e propiciar as condições essenciais para o desenvolvimento do pensamento reflexivo, crítico e investigativo sobre as ciências e produção científica. Capacitar o aluno para o planejamento e execução da pesquisa científica. Bibliografia: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e Documentação –
referências. NBR 6023. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. LEOPARDI, Maria Tereza. Metodologia da pesquisa na saúde. Santa Maria: Pallotti, 2001.
46 – Nome: SL601 - Bio-Ética Ementa: Conceitos, origem e princípios. Relações ético-terapêuticas com o usuário, família, comunidade e ambiente. A dignidade humana no ciclo vital. O agir profissional. Aspectos bioéticos em pesquisa com seres humanos e animais. Objetivos: Apresentar os fundamentos teóricos da Bioética, desenvolvimento histórico e conceitos a ela
relacionados. Incentivar o debate e o dialogo de temas relacionados com os desafios da época moderna, os
avanços da ciência e da tecnologia, que refletem na vida dos seres humanos que exigem indagação ética.. Compreender os aspectos da ética em pesquisa com seres humanos, animais. Conhecer e discutir o código de ética com a finalidade de promover o debate para que possam
ser entendidas as diretrizes que levam a um comportamento ético do profissional da Nutrição e de Ciências do Esporte. Considerar o compromisso profissional e legal do nutricionista e do cientista do esporte, no
exercício da responsabilidade técnica. Bibliografia: Almeida, L. D. de. Suscetibilidade: novo sentido para a vulnerabilidade. IN: Revista Bioética.
18(3):537-48, 2010. Disponível em: http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/issue/view/36. Acesso em julho de 2011. Berlinguer,G. A mercadoria final: a comercialização de parte do corpo humano. Ed. Universidade
de Brasília,2 ed., 2001. Botelho, R. G. e Capinussú, J. M. Introdução às diretrizes internacionais e nacionais sobre ética
em pesquisas envolvendo seres humanos: relação na educação física. IN: Revista de educação física No. 133, Março de 2006: 59-68. Disponível em:
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http://www.revistadeeducacaofisica.com.br/artigos/2006.1/introducaodiretrizes.pdf. Acesso em julho de 2011. Código de ética do Nutricionista. Disponível em:
http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/codigo/codigo%20de%20etica_nova%20redacao.pdf. Acesso em julho de 2011. Código de ética do Profissional da Educação Física. Disponível em:
http://www.confef.org.br/extra/resolucoes/conteudo.asp?cd_resol=103. Acesso em julho de 2011. Dias, J. M. Bioética e Educação Física. IN: revista e.f. nº 04 - setembro de 2002. Disponível em:
http://www.confef.org.br/extra/revistaef/arquivos/2002/N04_SETEMBRO/03_BIOETICA_E_EDUCACAO_FISICA.PDF. Acesso em julho de 2011. Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. Conselho
nacional de Saúde. Resolução 196/96. Disponível em: http://www.ufrgs.br/bioetica/res19696.htm. Acesso em julho de 2011. Figueiredo, A. M.; Garrafa, V. e Portillo, J. A. C. Ensino da Bioética na área das ciências da
Saúde no Brasil: Estudo de Revisão Sistemática. IN: Revista Internacional/interdisciplinar – INTERthesis. Vol. 5, No. 02, UFSC. 2008. Disponível em: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/interthesis/article/view/4784. Acesso em julho de 2011. Heck, J. N. Bioética: contexto histórico, desafios e responsabilidade. IN: Ethic@, Florianópolis.
V.4, n.2, p.123-139, dez, 2005. Disponível em: http://www.cfh.ufsc.br/ethic@/et42art3.pdf. Acesso em julho de 2011. Holland, Stephen. Bioética: enfoque filosófico. Trad. Luciana Pudenzi. São Paulo: Centro
Universitário São Camilo; Ed. Loyola, 2008. Morin, E. O Método 6 Ética, 3ªed. Porto Alegre. Ed. Sulina, 2007. Revista Brasileira de Bioética. SBB – Sociedade Brasileira de Bioética. ISSN – 1808602-0.
Volume 4 – números 1 e 2 / 3 e 4, 2008. Revista de Bioética e Ética Médica, publicada pelo Conselho Federal de Medicina . SGAS915-
Lote 72- Brasilia-DF-CEP:70390-150. Schramm, F. R. A bioética como forma de resistência à biopolítica e ao biopoder. IN: Revista
Bioética. 18(3):537-48, 2010. Disponível em: http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/issue/view/36. Acesso em julho de 2011. Scramm, F. R. Bioética e Saúde: novos tempos para mulheres e crianças. Rio de Janeiro:
Editora Fiocruz, 2005. Segre, M. e Cohen, C. (org.) Bioética. São Paulo. Ed. da Universidade de São Paulo, 2008. Stepke, F. L. e Drumond, J. G. de F. Fundamentos de uma antropologia bioética: o apropriado. O
bom e o justo. São Paulo: Centro Universitário São Camilo: Loyola, 2007. Tojal, J.B.org. ética profissional na Educação Física. Rio de Janeiro SHAPE:CONFEF,2004. Zuben, N. A. von. Bioética e tecnociências: a saga de Prometeu e a esperança paradoxal. Bauru,
SP. Edusp, 2006. Zuccaro, C. Bioética e valores no pós-moderno. São Paulo. Ed. Loyola, 2007.
47 – Nome: SL800 - Trabalho de Conclusão de Curso Ementa: Trabalho Monográfico a ser conduzido pelo aluno.
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