Superlotação dos Pronto Socorros
Adalgisa Borges Nogueira Nomura
CREMESP
Imprensa 1Superlotação complica atendimento no Hospital das Clínicas Em São Paulo, o pronto-socorro do Hospital das Clínicas corre o risco de colapso. O número de pacientes ultrapassou em quase um terço a capacidade de atendimento.Não cabe mais ninguém. O pronto-socorro do Hospital das Clínicas vinha recebendo 650 pacientes por dia. Nessa semana, ultrapassou todos os limites: atendeu 900 num único dia.
Superlotação no pronto socorro infantil de Linhares 06/05/2008 A direção do pronto socorro de Linhares reconheceu que a procura por atendimento foi maior que a quantidade de médicos. No plantão estavam dois pediatras, três clínicos gerais e um cirurgião.Superlotação faz HC da Federal de Uberlândia interromper atendimentoO pronto-socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC/UFU) enfrenta mais uma vez o problema da superlotação. Na manhã de ontem, por causa da falta de espaço, a direção do hospital fechou o atendimento do PS para pacientes encaminhados por outras unidades de saúde da cidade e por outros
Imprensa 2Superlotação no Maria Alice sobrecarrega médicosSituação de epidemia de dengue e o período chuvoso têm contribuído para o aumento de pacientes no hospital.
A procura de pacientes tem sido grande no Maria Alice Fernandes.Os médicos do Hospital Infantil Maria Alice Fernandes, no conjunto Parque dos Coqueiros, na zona Norte, estão sobrecarregados com o grande número de pacientes que têm procurado a unidade.
Segundo a diretora-geral do Maria Alice, Lana Patrícia, os atendimentos praticamente dobraram nos últimos meses em comparação com o mesmo período do ano passado.
Superlotação faz HC da Federal de Uberlândia interromper atendimento
O pronto-socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC/UFU) enfrenta mais uma vez o problema da superlotação. Na manhã de ontem, por causa da falta de espaço, a direção do hospital fechou o atendimento do PS para pacientes encaminhados por outras unidades de saúde da cidade e por outros municípios.Ontem, às 10h35 da manhã, o setor - que conta com 80 leitos - estava com 125 pacientes nas áreas de urgência e emergência. Isso acontece sempre que o pronto-socorro recebe mais de 120 pacientes.Os doentes se amontoavam nos corredores do hospital e as macas ocupavam até mesmo o espaço destinado ao setor de pediatria, dificultando ainda mais o atendimento das crianças internadas.
Imprensa 3
Os corredores estão cheios e as salas
da administração já foram tomadas
pelas macas. Há casos simples e casos
de cirurgia.
"Tem gente que fica nos corredores
aguardando para fazer uma cirurgia.
Após ser operado, não encontra um
leito disponível para a internação",
disse a médica
Dos 125 pacientes, cerca de 65 pacientes
do PS aguardavam o encaminhamento
para o setor de traumatologia. São vítimas
de acidentes de trânsito, de trabalho ou
domésticos
Segundo a direção do hospital, a crise se agravou com a notícia de que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as Unidades de Atendimento Integrado (UAI) não estão conseguindo atender todos os pacientes que procuram pelo serviço
pelo menos 45 pacientes estavam em
macas nos corredores do hospital.
Segundo ela, são pessoas que
precisavam ser encaminhadas para o
setor de cirurgia ou enfermaria. A
superlotação estaria, inclusive,
adiando estes procedimentos.
O que é superlotação? • É do PS ou do hospital? • O aumento do uso do PS: busca de atestados, receitas,
medicação, serviços diagnósticos ou de imagem, necessidade de internação;porta do hospital.situações de epidemia
• Pacientes idosos • Pacientes oncológicos terminais• Aguardando realização de exames• Aguardando resultado de exames• Aguardando avaliação de especialista• Pacientes em uso de medicação;• Pacientes renais crônicos/TRS• Maior gravidade, necessidades mais complexas de
tratamento
Protagonistas da superlotação nos Pronto Socorros
• Pacientes- Credibilidade e confiança na instituição; envelhecimento da população; falta de acesso para atendimento de saúde .
• Profissionais da Saúde- Escassez de profissionais;capacidade operacional no limite ou acima;baixa resolubilidade da rede hospitalar;questão salarial
• Gestores Públicos- questões operacionais da instituição; burocratização da internação;longo tempo para admitir pacientes com indicação de internação;longa espera para realização de exames diagnósticos e espera dos resultados;espera pela vaga de internação ou transferência do paciente;baixa resolubilidade da atenção primária.
Impacto da superlotação
• Aumento de resultados insatisfatórios• Atrasos no tratamento• Evasão: desistência de pacientes antes de receber
tratamento• Tempos de espera mais longos• Aumento do número de pacientes aguardando
internação• Retenção de ambulâncias• Descontentamento geral
Como prevenir a superlotação ?• Regionalização/hierarquização de serviços conforme sua
complexidade• Atenção primária como porta de entrada do sistema• Instalações e serviços adequados• Organização do fluxo de pacientes• Planejamento e uniformidade do cuidado• Profissionais adequados e dedicados• Manejo das emergências: treinamentos, protocolos• Altas e transferências: agilização• Equipe multidisciplinar: importância do Serviço Social
identificação uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua moradia
• Triagem: classificação de risco
Estratégias• Processos modernizados: informatização• Ferramentas para avaliação da unidade: informação,
utilização de indicadores• Novas unidades ( AMA/UPA)• Unidades de curta permanência (SE)• Contratação de mais profissionais • Capacitação específica e contextualização do Sistema
Regulação/envolvimento das pessoas• Pactuação de recursos e Regulação Médica• Aumento da capacidade de leitos/otimização dos leitos• Visitas resolutivas no Pronto Socorro
STATUS - DIA
Estratégias
• Plantão Controlador Interno- contato médico do hospital com Central de Regulação
• Organização das demais redes temáticas ( ortopedia/oncologia/TRS/Psiquiatria)
• Leitos de longa permanência/leitos de retaguarda• Contra-referência- Compromisso da Central de
Regulação no retorno do paciente ao local de origem após avaliação ou estabilização do paciente em condições de continuidade do tratamento.
• Implementação do atendimento domiciliar (desospitalização)
Ministério da Saúde Implementação da rede de Atenção às
Urgências e Emergências- RUE
A organização da RUE tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/emergência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna.
Componentes e Interfaces da RUE
Promoção e Prevenção
Atenção Básica
Força Nacional de Saúde
SAMU 192
Sala de Estabilização
UPA e outros serviços com funcionamento 24h
Portas Hospitalares de Atenção às Urgências
Enfermarias de Retaguarda e Unidades de Cuidados Intensivos
Inovações tecnológicas nas linhas de cuidado prioritárias
Atenção Domiciliar
Propostas de Intervenção
Núcleos de Prevenção de Acidentes e Violências
Salas de Observação e
Criação da Força Nacional de Saúde
100 % de Cobertura e Regionalização
Criação de Salas de Estabilização em Vazios Assistenciais
Ampliação para 1096 unidades
Investimento e Qualificação
Incentivos com Valores Diferenciados
IAM e AVE
100% de Cobertura
SA
MU
192
UP
A 2
4H
HO
SP
ITA
L
AT
EN
ÇÃ
O D
OM
ICIL
IAR
Acolhimento / classificação risco
Promoção e prevenção
Informação
Qualificação profissional
Regulação
ATENÇÃO BÁSICA
COMPONENTES E INTERFACES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
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