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Comunidade On-line de Enfermagem
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Escola do Serviço de Saúde M
ilitar
Autor:
Bráulio Sousa nº 1303
Lisboa 2006
2
DescriçãoInflamação das amígdalas. (Einzig
2002:35)Sinais e Sintomas
Garganta inflamadaAmígdalas edemaciadas e inflamadas c/ ou s/ lesões
amarelas.Febre (Einzig 2002:35)
AcçõesParacetamol ou ibuprofeno (febre)
LíquidosAntibioterapia (Einzig 2002:35)
Notas e ReferênciasCausada na sua maioria por vírus
ou estreptococos.Relação com Constipação, mononucleose, Faringite.
(Einzig 2002:35)
Amigdalite
3
DescriçãoConcentração de hemoglobina
mais de 2 desvios padrão abaixo da média para uma população
comparável. (Strange et all 1996:305)
Sinais e SintomasFadiga crónica; Fraqueza
Palidez na base das unhas e no interior das pálpebras
Falta de arTaquicárdia (Einzig 2002:36)
AcçõesTransfusão sanguínea
De acordo com a etiologia da anemia (Einzig 2002:36)Notas e Referências
Icterícia
Anemia
4
ApendiciteDescrição
Inflamação do apêndice vermiforme (Einzig 2002:38)
Sinais e SintomasDor na fossa ilíaca direita
Temperatura de 38,3-38,5ºCPerda de apetite
Náuseas e Vómitos (Einzig 2002:38)Acções
Aplicação de paches quentesControlo da temperatura
Cirúrgico (Einzig 2002:38)Notas e ReferênciasEvitar uso de analgésicos e laxantes (Einzig 2002:38)
5
DescriçãoDoença obstrutiva reversível e
intermitente, das vias respiratórias (Strange et all 1996:118)Sinais e SintomasDificuldade expiratória
Pieira e sibilosTosse e desconforto no torácico
(Einzig 2002:48)Acções
Identificar e eliminar alergenosAlívio do broncosespasmo
Nebulizações de broncodilatadores Salmeterol, Salbutamol Agonistas β adrenérgicos
Metilxantinas – teofilina na prevenção da crise
corticoesteróides (Wong 1999:693)
Notas e ReferênciasVer sinais de Hipóxia
Asma
6
BronquioliteDescrição
Infecção viral aguda, com efeito máximo a nível das vias aéreas
baixas (Wong 1999:683)Sinais e Sintomas
DispneiaPieira
TaquipneiaAdejo nasal (Wong 1999:683)
AcçõesCinesiterapia respiratóriaLevantar cabeceira 30º
Fraccionamento de RefeiçõesHidratação
Ribavirin (casos graves)Nebulizações e oxigenoterapia
(Wong 1999:683)Notas e Referências
Provocada em geral pelo (reto) virus sincicial respiratório. Grande incidência em crianças até 2 anos
(Einzig 2002:52)
7
BronquiteDescrição
Inflamação das grandes vias aéreas. (Wong 1999:683)Sinais e Sintomas
Tosse metálica e seca que evolui para produtiva em 2-3 dias (Wong
1999:683)Taquipneia e dispneia
PieiraFebre baixa
Coriza e congestão nasalGarganta inflamadaOlhos lacrimejantes
Perda de apetite(Einzig 2002:53:60)
AcçõesHidratação
Controlo sintomático(Einzig 2002:53)
Notas e Referências
8
Candidíase OralDescrição
Infecção Fungica da língua e boca (Einzig 2002:182)
Sinais e SintomasManchas brancas na mucosa oral,
língua e gengivasPús
Disfagia (Phipps 2003:998)Acções
Higiene oralHidratação
AntibioterapiaNotas e Referências
(Einzig 2002:182)
9
Cetoacidose DiabéticaDescrição
Estado mais completo de deficit de insulina (Wong 1999:939)
Sinais e SintomasHálito cetónicoHiperglicémia
CetonúriaCetonémia
Respiração de KussmaulTaquipneia (Wong 1999:937)
AcçõesAvaliação rápida
Insulinoterapia de acção rápidaReposição hidroelectrolítica (em
especial K+)
10
Notas e Referências“O método preferido de
administração de insulina na criança com cetoacidose consiste na infusão continua de insulina
regular em baixas doses.” (Wong 1999:939)
O Potássio não se administra directo, por risco de paragem cardíaca. (Wong 1999:939)
Cetoacidose Diabética (Cont.)
11
ChoqueDescrição
Descompensação generalizada provocada por quebra brusca e intensa do oxigénio no sistema circulatório que pode levar à
morte. pode ser: Hipovolémico, Cardiogénico, Obstrutivo e
Distributivo. (Santos 2003:69)Sinais e Sintomas
TaquicárdiaHipotensão
HipovolémiaVasoconstrição e hipotermia
Oligúria (p/ diminuição do fluxo renal)
SudoresePele fria e húmidaCianose periférica
Alterações de Consciência, confusão lipotímia
12
AcidosePulso rápido e fino
náuseas e vómitos (Santos 2003:73)Acções
OxigenoterapiaAcesso venoso
Manter temperaturaMonitorizar sinais vitais (Santos
2003:74)Elevar membros excepto se houver
lesão craniana (Einzig 2002:56)Notas e Referências
Choque (Cont.)
13
Cólicas
DescriçãoDor Abdominal intermitente
(Einzig 2002:58)Sinais e Sintomas
ChoroMembros inferiores elevados
Gases passageirosAbdómen distendido (Einzig
2002:58)Acções
Procurar acalmar o bebé, embalando-o, friccionando-lhe a
região lombarProcurar eliminar irritantes da
alimentação materna em caso de amamentação.(Einzig 2002:58)
Notas e Referências
14
ConstipaçãoDescrição
Infecção contagiosa das vias aéreas superiores (Einzig
2002:53:60)Sinais e Sintomas
Coriza e congestão nasalGarganta inflamadaOlhos lacrimejantes
Perda de apetiteFebre
Tosse (Einzig 2002:53:60)Acções
HidrataçãoParacetamol ou ibuprofeno (febre)
Narinel e SF ou água do mar (Einzig 2002:53:60)
Notas e Referências
15
ConvulsãoDescrição
Alternância de contracção e relaxamento muscular involuntário de início súbito (Einzig 2002:61), provocado por descargas eléctricas
paroxísticas dos neurónios cerebrais. (Strange et all 1996:155)
Sinais e SintomasMovimentos corporais
incontroláveis e bruscosExtremidades rígidas
Palidez e cianosePerda de controlo de esfícteres
Olhos revirados (Einzig 2002:61)Acções
Permeabilidade da via aéreaO2 e monitorização da FR
Diazepam rectal
16
Acesso venoso - Paracetamol- Diazepam IV- Midazolam- Fenituína
- FenobarbitalPrevenir traumatismos
Registos – tipo, características, Duração e Frequência
(Apontamentos das aulas do Professor Antero Matos)Notas e ReferênciasAVD – Ambiente seguro,
Respiração, Manutenção da temperatura Corporal
(Einzig 2002:61) (Wong 1999:907-915)
Convulsão (Cont.)
17
CrupeDescrição
Síndrome complexo caracterizado por rouquidão, tosse ressonante, angústia respiratória com vários
graus de estridor inspiratório, decorrente de edema ou obstrução
laríngea. (Wong 1999:680)Sinais e Sintomas
Tosse metálica ou curtidaDispneia inspiratória
FebreRouquidão (Einzig 2002:65)
Agitação e irritabilidadeSalivação
Epiglote edemaciadaHipóxia
HipercápniaAcidose (Wong 1999:680)
18
AcçõesAcesso venoso
Monitorização respiratóriaOximetria
Entubação logo que possívelRX lateral do pescoço
AntibioterapiaCorticosteróides (Wong 1999:681)
Notas e ReferênciasChamar o médico
Crupe (Cont.)
19
Desidratação
DescriçãoDistúrbio dos líquidos corporais,
em que a eliminação total ultrapassa a ingestão total. (Wong
1999:716) Sinais e SintomasPele e mucosas secas
Olhos encovadosFontanela deprimida
prega cutâneaDebito urinário diminui com o
agravamentoLetargia
TaquipneiaTaquicárdia
hipotensão arterialPeso diminuído
Polidipsía (Wong 1999:718)
20
AcçõesObservar a causa da desidratação
HidrataçãoAvaliação da nutrição
Monitorização de sinais vitais (Wong 1999:718)
Notas e ReferênciasDespiste de diarreias, vómitos, infecções GI e Diabetes.(Einzig
2002:66)
Desidratação (Cont.)
21
DescriçãoLipotímia, perda de sentidos
abrupta (Einzig 2002:67)Sinais e Sintomas
DelírioPalidezTontura
Suor (Einzig 2002:67)Acções
Posição de cocheiro (se ainda não ocorreu)
Afrouxar roupas para facilitar a respiração
Posicionar em dorsal com os membros elevados
Rotação lateral da cabeça(Einzig 2002:67)
Desmaio
22
Notas e ReferênciasCausado por mau aporte de sangue
oxigenado ao cérebroPode ser causado por stress, medo
ou dorA duração é de cerca de 1 minuto.
(Einzig 2002:67)
Desmaio (Cont.)
23
Diabetes Mellitus
DescriçãoDoença metabólica caracterizada
por uma deficiência total ou parcial da hormona insulina.
(Wong 1999:936)Sinais e Sintomas
PoliúriaPolidipsíaPolifagia
Perda de pesoFadiga
Visão turvaPele ruborizadaHiperglicémia
CefaleiasInfecções frequentes
Cicatrização lenta (Wong 1999:937)
24
sintomas agudosDesidrataçãoTaquipneia
Hálito cetónico (Einzig 2002:68)Acções
InsulinoterapiaAntidiabéticos orais (DM II)
Exercício físicoHidratação
Cuidados de Higiene (atenção especial aos pés) (wong 1999:938)
Notas e ReferênciasVer hipoglicémia, hiperglicémia e
cetoacidose diabética.
Diabetes Mellitus (Cont.)
25
DiarreiaDescrição
É o aumento do número e fluidez das dejecções em relação aos hábitos intestinais normais.
(Apontamentos professora Lourdes Oliveira)
Sinais e SintomasFezes líquidas
Cãimbras abdominaisDesidratação
FebreVómitos (Mitchell 2002:69)
AcçõesHidratação
Balanço hídricoRepouso
Manter amamentação se for o casoÁgua de arroz (Apontamentos das
aulas do Professor Lourdes Oliveira)
26
Notas e ReferênciasNecessidades hídricas
1º trimestre – 150 ml/Kg/dia2º trimestre – 120 ml/Kg/dia3º trimestre – 110 ml/Kg/dia
Até aos dois anos – 100 ml/Kg/dia(Apontamentos professora Lourdes
Oliveira)
Diarreia (Cont.)
27
Edema Agudo do PulmãoDescrição
Síndrome de etiologia diversa (sendo a mais comum a
insuficiência cardíaca brusca), onde ocorre uma acumulação de líquido nos espaços alveolares e
intersticiais dos pulmões. (Santos 2003:36)
Sinais e SintomasAnsiedade e agitação
DispneiaAdejo nasal
Palidez e CianoseSudorese
Tosse seca que passa a produtiva com o evoluir do quadro clínico
Confusão mentalTaquipneia
Bradipneia por exaustão respiratória
Torpor e morte por hipoxémia (Santos 2003:36)
28
AcçõesManter o doente sentado de
Membros inferiores flectidosIniciar garroteamento dos membros (alternadamente)
OxigenoterapiaAcesso venoso
Material para entubação Monitorizar sinais vitais e ECG
Controlo hídricoNotas e Referências
Edema Agudo do Pulmão (Cont.)
29
EncefaliteDescrição
Inflamação do encéfalo, geralmente associada a infecção.
(Mitchell 2002:87)Sinais e Sintomas
CefaleiasFebre
VómitoRigidez da nuca
ConfusãoLetargia
Convulsão (Mitchell 2002:87)Acções
Monitorização neurológicaCuidados iguais aos da criança
com meningiteAdministração de terapêutica
Apoio à criança e aos pais (Wong 1999:905)
Notas e Referências
30
Descrição“Condição pulmonar
caracterizada por aumento anormal e permanente dos espaços aéreos distais do
bronquíolo terminal, acompanhado de destruição de suas paredes, na ausência de
fibrose Obvia.” (Robbins 2000:635)
Sinais e SintomasDispneia grave precoce
Tosse tardiaCatarro escasso
Retracção elástica baixaHiperinsuflação
Coração pequeno (Robbins 2000:635)
Enfisema
31
AcçõesAlívio sintomático
Prevenir a hiperinsuflaçãoOxigenoterapia
Cinesiterapia respiratóriaLevantar cabeceira 30º
Hidratação (Wong 1999:684) Notas e ReferênciasNa criança é comum ser
subsequente á bronquiolite (Wong 1999:684)
Enfisema (Cont.)
32
EpilepsiaDescrição
Distúrbio convulsivo crónico resultante de descargas
paroxísticas em neurónios corticais, recorrentes e não
provocados. (Wong 1999:907)Sinais e Sintomas
ConvulsõesLipotímiaHipóxia
HipoglicémiaFadiga
AnsiedadeCefaleiasAmnésia
Hiperventilação(Wong 1999:908)Acções
Tratamento anticonvulsivanteTerapia antiepilética
Pesquisa de processos traumáticos, infecciosos ou metabólicos
indutores da convulsão
33
Preparação para EEG, TC, RX craniano, Cintigrafia ou Ressonância Magnética
Hemograma (pesquisa de envenenamento por chumbo)
LeucogramaColheita de LCR
Glicémia Apoio aos pais e família (Wong
1999:908-912)Notas e Referências
Considerado sintoma de processo patológico subjacente. (Wong
1999:907)
Epilepsia (Cont.)
34
DescriçãoHemorragia nasal de etiologia variada (Phipps 2003:1005)
Sinais e SintomasHemorragia nasal (Phipps
2003:1005)Acções
Colocar a pessoa sentada inclinada para a frente e de cabeça flectidaFazer pressão durante 5 minutos nos tecidos moles do nariz contra
o septoAplicar gelo, para provocar a
vasoconstrição localSe não para colocar bola de
algodão embebida num vasoconstritor (fenilefrina)
Ensino sobre assoar (Phipps 2003:1005)
Notas e Referências
Epistaxis
35
EscarlatinaDescrição
Infecção da garganta por estreptococos β-hemofilicos do grupo A (Wong 1999:366) com
erupção cutânea vermelha (Mitchell 2002:98)
Sinais e SintomasFebre
CefaleiasEdema dos gânglios linfáticos do
pescoçoDor abdominal
Exantema (Mitchell 2002:98)Vómitos
Taquicárdia (desproporcional à febre) (Wong 1999:367)
AcçõesAntibioterapia
Repouso no leito durante a fase febril
Alívio do desconforto e dor de garganta
36
Escarlatina (Cont.)
Incentivar a ingestão de líquidos não irritantes
Informar sobre transmissão da doença e período de incubação (2-
4 variando 1-7 dias) (Wong 1999:366-367)
Notas e Referências
37
DescriçãoInflamação da faringe por infecção
das vias aéreas superiores por vírus, estreptococos β-hemofilicos
do grupo A, outras bactérias ou fungos (Phipps 2003:997)Sinais e SintomasPode não ter sintomas
Pode originar toxicidadeCefaleias
Febredor abdominal (em especial nos
lactentes)Linfadenopatia com linfomodos
dolorososVesículas nas mucosas faríngeas
(gonocócica ou viral)Exsudado
purulento(estreptocócica)edema úvula, amígdalas (Phipps
2003:998)
Faringite
38
AcçõesCultura de exsudado faríngeo
Higiene oralHidratação
Antibioterapia (Phipps 2003:998)Notas e Referências
Risco de Febre reumática agudaRisco de doença inflamatória, cardíaca, do SNC e articular
Risco de glumerolonefrite aguda (Wong 1999:675)
Faringite (Cont.)
39
DescriçãoTemperatural corporal elevada no ponto definido1 pelo hipotálamo, de tal forma que a temperatura corporal é regulada para uma
temperatural superior. Arbitrariamente é a temperatura
acima dos 38ºC. Responde positivamente a antipiréticos,
sendo esta uma das diferenças face à hipertermia2.
(Wong 1999:620) A febre é provocada por pirogenos libertados pelo sistema fagocitário,
que vão actuar sobre o centro termorregulador no hipotálamo.
(Strange 1996:175)Sinais e SintomasCorpo quente ao tacto
Rosto rosadoArrepios ou calafrios
Suor frio
Febre
40
Astenia (Mitchell 2002:102)Tremor
Convulsões (Wong 1999:620-621)Acções
Efectuar arrefecimento naturalAdministração de antipiréticos -AINE's (Mitchell 2002:102)Monitorização da temperatura
corporal e sinais vitaisDespiste de possível infecçãoHidratação (Wong 1999:621)
Paracetamol (tem menos efeitos secundários – antídoto é a
Acetilcisteína (Osswald et all 2003:403))
Informar os pais que não deverão esfregar a criança com álcool
porque pode ser perigoso. Não administrar AAS por perigo de
síndrome de Reye. (Strange 1996:179-180)
Febre (Cont.)
41
Em especial a crianças menores de 12 anos (Osswald et all 2003:106)
Notas e Referências1- Ponto definido – Temperatura
em redor da qual o hipotálamo regula a temperatura corporal.
2- Hipertermia – A temperatura supera o ponto definido por
dificuldade em eliminar todo o calor produzido. (Wong 1999:620)
Febre (Cont.)
42
Fibrose QuísticaDescrição
Doença hereditária, que consiste na mutação de gene que codifica
um prótido regulador de membrana, aparecendo um gene característico, o Cistic Fibrose
Transmembranar Regulator (CFTR) (Wong 1999:701) O que levam a alterações no transporte
transmembranar epitelial de Cl-,
Na+ e água, afectando as glândulas exócrinas, e tratos
respiratório, GI e reprodutivo. (Apontamentos das aulas do
Professor Paulo Ferreira)Sinais e Sintomas
Aumento dos níveis de electrólitos no suor (sabor salgado)
Cor pulmonaleInsuficiência Pancreática
Deficit de vitamina K
43
Hemóptise e outras hemorragias (Strange 1996:128)
PneumoniasDesidratação fácil
Esterilidade (Não in vitro)Prolapso rectalIléus mecunial1
Enfisema obstrutivo generalizadoSíndrome de má absorçãoHipertensão portal (Wong
1999:701)Problemas pulmonares recorrentes
Diarreias crónicas com fezes fétidas e volumosas
Tosse crónicaBaixa taxa de crescimento
(Mitchell 2002:106)Acções
Dieta adequada (hipercalórica e hiperproteica)
Controlo das infecções respiratórias
Fibrose Quística (Cont.)
44
Reposição de enzimas pancreáticas (Mitchell 2002_:106)
Avaliação e reforço hidroelectrolíticoOxigenoterapia
Antibioterapia e Broncodilatadores (Strange 1996:129)
Notas e Referências1- Obstrução do lúmen do intestino delgado distal por mecónio anormal (Wong
1999:726)
Fibrose Quística (Cont.)
45
DescriçãoInflamação por infecção do tracto digestivo ( estômago e intestinos)
(Mitchell 2002:110)Sinais e Sintomas
DiarreiaNáuseas e vómitos
Cãimbras abdominaisFebre (Mitchell 2002:110)
Má absorção de carboidratosCólicas abdominais (Strange
1996:199)Acções
Tratamento sintomático de vómitos e diarreia (Mitchell
2002:110)Hidratação
Balanço hídrico Antibioterapia excepto se for viralReintroduzir alimentação 24 horas
após o vómito
Gastroenterite
46
Aleitamento materno ser for possível e se for o caso (após 24 horas). (Strange 1996:201-202)
Notas e Referências
Gastroentrite (Cont.)
47
DescriçãoInfecção das vias aéreas provocada por vírus e com incidência sazonal
nos meses de Inverno. (Mitchell 2002:112)
Sinais e SintomasFebre
ArrepiosTosse
MialgiasCefaleias
Perda de apetite (Mitchell 2002:112)Acções
Tratamento sintomáticoParacetamol ou ibuprofeno
Hidratação
Gripe
48
Facilitar o repouso no leito (Mitchell 2002:112)
Notas e ReferênciasO AAS em crianças com menos de
12 anos pode estar associado ao síndrome de Reye (Osswald et all
2003:106)
Gripe (Cont.)
49
DescriçãoDoença inflamatória viral, que
clinicamente pode ir da infecção assintomática até à insuficiência
hepática fulminante. Classifica-se em 5 tipos, sendo eles o tipo A,B, C, D e E, consoante o tipo de vírus
ou interacção viral. (Strange 1996:209)
Sinais e SintomasMuito variáveis (Strange
1996:209-210)Perda de apetite
NáuseasVómitos
Dores abdominais (essencialmente nos quadrantes superiores)
IcteríciaUrina escura (Mitchell 2002:113)
Hepatite
50
AcçõesEnsino sobre a prevenção da
transmissãoEnsino relativo à higiene das mão, nomeadamente à criança para após
a eliminação de fezes.(Mitchell 2002:113)
Tratamento sintomáticoDieta equilibrada
Elaboração de um plano de actividade repouso
Ensino aos pais sobre fármacos e a incapacidade do fígado para os
sintetizar (Wong 1999:740)Notas e Referências
A imunização da hepatite B faz parte do plano nacional de
vacinação. Sendo administrada à nascença, aos 2 meses e aos 6
meses de acordo com a Circular Normativa Nº 08/DT de
21/12/2005.
Hepatite (Cont.)
51
DescriçãoCondição causada por
desequilíbrio na produção e absorção de LCR no sistema ventricular cerebral. (Wong
1999:916)Sinais e Sintomas
Lactência precoceRápido crescimento da cabeça
Fontanelas abauladasVeias do couro cabeludo dilatadas
Suturas separadasSinal de Macewen (som de vaso
rachado na percussão)Lactência posterior
Aumento frontalOlhos deprimidos
Sinal do sol poente (esclerótica visível acima da íris)
Pupilas pouco reactivas à luminosidade
Hidrocefalia
52
Lactência geralIrritabilidade
LetargiaChoro de embalado e calmo
quando em repousoAlterações da consciênci
Dificuldade cardiopulmonarSegunda infância
Cefaleia ao despertarEdema papilar
EstrabismoSinais extra piramidais (ex ataxia)
IrritabilidadeLetargiaApatia
Confusão e incoerência (Wong 1999:917)
Hidrocefalia (Cont.)
53
AcçõesMonitorização da PIC
Vigilância de sinais de infecção ou entupimento do shunt (se houver
drenagem)Apoio à família (Wong 1999:917-
918)Notas e Referências
Hidrocefalia (Cont.)
54
DescriçãoDistúrbio em que o nível de
glicose no sangue se encontra em baixo. (Mitchell 2002:118)
Considera-se hipoglicémia quando os valores forem inferiores a
50mg/dl,em crianças e >30 mg/dl em neonatos (Strange 1996:220)
Sinais e SintomasNeurohipoglicémia: - Tremores,
hipotonia, apatia, recusa alimentar, alterações do choro (de alta
tonalidade a fraco), apneia ou respiração irregular, cianose,
instabilidade térmica com tendência para hipotermia,
convulsões e coma;Resultantes da resposta das
catecolaminas à hipoglicémia: - Palidez, sudorese, taquicardia;Resultantes da diminuição daoferta de açúcar ao coração: -
Hipoglicémia
55
Bradicardia, hipotensão, insuficiência
cardíaca.(Apontamentos das aulas do Professor Paulo Ferreira)
AcçõesMedidas preventivas
Manter ambiente térmico neutro e evitar perda de calor;
Identificar os casos de risco e efectuar o controlo de glicémia através de fitas teste segundo
esquema;Alimentação precoce. Caso a
situação do RN o permita, nas 2-3 primeiras horas de vida, de
preferência com leite materno;Perfusão EV de glicose a 10% nos
RN impossibilitados de se alimentarem.
Hipoglicémia instaladaAlimentar o RN, se a situação o
permitir, se o mesmo se encontra
Hipoglicémia (Cont.)
56
assintomático e o nível de glicémia não seja inferior a 25mg/dl. Controlo da glicémia após
30minutos; Perfusão EV de glicose a 10% (caso a glicémia não suba ou seja ‹25 mg/dl). Controlo
após 30', pode ser necessário administrar glicose a 10% em
bólus;Caso a situação não se resolva
recorre-se a maiores concentrações;
Se a hipoglicémia permanecer poderá ter que se recorrer a
fármacos: - Glucagon; - Corticosteróides; - Diazóxido; (Apontamentos das aulas do
Professor Paulo Ferreira)Notas e Referências
Quais as causas da hipoglicémia:Oferta calórica reduzida: - jejum
prolongado;
Hipoglicémia (Cont.)
57
Reserva deficiente de glicose: - Prematuros; - Pequenos para a idade gestacional; - Pós-termo;
Aumento da utilização da glicose: - Asfixia, sepse, hipotermia,
policitémia, cardiopatia e dificuldade respiratória;
Hiperinsulinismo: - Filho de mãe diabética; - Eritroblastose fetal;
Formas mais graves de isomunização Rh (hiperplasia das
ilhotas de langerhans).Drogas utilizadas pela mãe: -
Tocolíticos, agentes beta-simpaticomiméticos;
Antidiabéticos orais (hiperplasia das células das ilhotas); -
Diuréticos (provável estimulação das células b);
Tumores produtores de insulina; Posicionamento incorrecto do catéter na artéria umbilical.
Hipoglicémia (Cont.)
58
Ocorre infusão directa de glicose arterial do pâncreas e estimulação
da secreção de insulina; Exsanguíneo transfusão com
sangue contendo alta concentração de glicose. A hiperglicémia
estimula a maior produção de insulina. Pós-exsanguíneo
transfusão pode ocorrer hipoglicémia;
Infusão materna intra-parto de alta concentração de glicose;
Cessação brusca mais concentrada no RN.
Diminuição da glicose: - Terapia materna com propanolol; -
Doenças hepáticas severas; - Drogas utilizadas no RN (ex: Indometacina); - Distúrbios endócrinos: deficiência de glucagon, deficiência de
epinefrina;
Hipoglicémia (Cont.)
59
Defeitos hereditários no metabolismo dos carboidratos: Doença de armazenamento do
glicogénio, intolerância à frutose, galactosémia;
Defeitos hereditários no metabolismo dos aminoácidos;
Defeitos hereditários no metabolismo dos ácidos
gordos;(Apontamentos das aulas do Professor Paulo Ferreira)
Hipoglicémia (Cont.)
60
DescriçãoDefinida como a temperatura
corporal central inferior a 35ºC. (Strange 1996:220)
Sinais e SintomasTremores incontroláveis
FraquezaSonolênciaConfusão
BradipneiaChoque (Mitchell 2002:119)
AcçõesAvalia e manter sinais vitais
OxigenoterapiaEntubação endotraqueal se
necessárioMonitorização cardíaca
Infusão de líquidos aquecidos até 40ºC nos casos moderados a graves (Strange 1996:429)
Hipotermia
61
Medidas de aquecimento, como envolver em cobertores aquecidos,
retirar roupas húmidas ou molhadas, Aquecimento corpo a
corpo.Manter a crianças acordada
Se estiver consciente dar líquidos mornos (Mitchell 2002:119) Notas e Referências
Causas de hipotermia em lactentes e crianças:
Factores ambientais – Exposição ou quase afogamento;
Infecções – Meningite, Encefalite, Sépsis, Pneumonia;
Factores metabólicos ou endócrinos – Hipoglicémia,
Cetoacidose diabética, Hipopituitarismo, Mixedema,
Doença de Addison, Urémia ou Desnutrição;
Hipotermia (Cont.)
62
Factores toxicológicos - Álcool, Anestésicos, Barbitúricos,
Monóxido de carbono, Antidepressivos cíclicos,
Narcóticos ou Fenotiazina;Distúrbios do SNC – Doenças
degenerativas, TCE, Traumatismo raquimedular, Hemorragia subaracnóideia, AVC, Neo
intracraneana;Factores vasculares – Choque, Embolia pulmonar, Hemorragia
gastrintestinal;Factores dermatológicos – Queimaduras, Eritrodermias;
Factores iatrogénicos – Infusão de líquidos frios, Exposição durante tratamento ou após o parto, Resgates prolongados.
(Strange 1996:220)
Hipotermia (Cont.)
63
Icterícia
DescriçãoÉ a manifestação da
hiperbilirrubinémia (Strange 1996:210) sendo então a coloração
amarela da pele, mucosas e escleróticas por excesso de
bilirrubina; é a alteração clínica mais frequente no período
neonatal sendo porém benigna no entanto pode também indicar uma
condição patológica. (Apontamentos das aulas do
Professor Paulo Ferreira)Sinais e Sintomas
Coloração da pele, mucosas e escleróticas de cor amarelo
brilhante ou alaranjado (bilirrubina não conjugada ou indirecta)
Coloração da pele, mucosas e escleróticas de cor esverdeada,
64
amarelo lamacento (bilirrubina conjugada ou directa) (Wong
1999:223)Acções
Colheita para avaliação dos níveis de bilirrubina sérica (tendo em
atenção desligar as luzes da fototerapia e efectuar o transporte
do sangue coberto para evitar falsas leituras (Wong 1999:224))Fototerapia ou como alternativa o cobertor ou painel de fibra óptica
(Wong 1999:223)Monitorização da coloração da
pele, mucosas e escleróticasObservar sinais de distúrbios
neurológicos (porque a bilirrubina é neurotóxica provocando
encefalopatia bilirrubínica também designada por kernicterus(Wong
1999:222))
Icterícia (Cont.)
65
Verificar a temperatura da máquina de fototerapia, as vendas
de protecção ocular, sinais e sintomas de desidrataçãoEfectuar ensino aos pais
relativamente à icterícia e às técnicas utilizadas como a
fototerapia. (Wong 1999:225)Notas e Referências
Anemia, Hepatite (Mitchell 2002:120)
Valores normais de bilirrubina não conjugada – 0,2 a 1,4 mg/dl. No
RN só após 5 mg/dl é que a icterícia é observável (Wong
1999:222)
Icterícia (Cont.)
66
DescriçãoIngestão de agentes prejudiciais
que poderão causas lesões graves ou mesmo a morte (Wong
1999:372)Sinais e Sintomas
Os sinais e sintomas são variados de acordo com a substância
intoxicante e passam geralmente por:.
Dores abdominaisDiarreia
Perda dos sentidosVisão desfocada
ConvulsõesAsfixiaNáusea
TonturasConfusão e sonolência (Mitchell
2002:128)
Intoxicações
67
AcçõesAvaliar a vítima
Interromper a exposição ao tóxicoIdentificar o tóxico
Procurar informação junto do CIAV
Remover o veneno e evitar a absorção (Wong 1999:375)Notas e Referências
Não induzir o vómito se for uma substância caustica ou um
carbohidrato (Mitchell 2002:128) ou se a vítima está inconsciente,
em choque ou em convulsão. (Wong 1999:375)
Intoxicações (Cont.)
68
LeucemiaDescrição
Perturbação maligna do sistema hematopoiético que envolve a
medula óssea e os gânglios linfáticos, a sua característica de base é a proliferação incontrolada de leucócitos e os seus percursores
(Phipps 2003:935)Sinais e Sintomas
Palidez (devido à anemia)Febre
Edemas dos gânglios linfáticosArtralgiasEquimoses
HapatomegáliaEsplenomegália (Mitchell
2002:139)AsteniaFadiga
Infecções do aparelho respiratórioHemorragias das mucosas
69
Lesões vesiculares pruríticas da pele
Anorexia e perda de peso (Phipps 2003:936)Acções
Ensino sobre o processo da doença e seus efeitos
Apoio emocional à, família e à criança
Quimioterapia e/ou RadioterapiaAntibioterapia
Ensino sobre terapêuticaIndicação de recursos
comunitários disponíveisConsiderações sobre dieta e
repouso adequados Promover um coping eficaz
(Phipps 2003:936-945)Notas e Referências
Leucemia (Cont.)
70
DescriçãoAssunto amplo que abrange desde
a negligência ao abuso físico, emocional ou mesmo sexual da
criança. (Strange et all 1996: 453)Sinais e Sintomas
Evidência física de maus tratos e/ou negligência
História do acidente conflituosa ente as várias fontes de dados
subjectivosLesão incompatível com a história
do acidenteResposta imprópria do responsável (demora excessiva em procurar os
cuidados adequados)Resposta imprópria da criança
(insensibilidade à dor, medo de ser tocada ou amizade indiscriminada
com estranhos)Relato de maus tratos físicos ou
Maus Tratos à Criança
71
sexuais pela criançaRelatos prévios de maus tratos na
famíliaVisitas repetidas à urgência por
causa de lesões (Wong 1999:383)Acções
Estabelecimento de uma relação de confiança
Promover a segurança durante o internamento
Promover a auto-confiança da criança
Identificas as famílias de risco tendo o conhecimento das competências da família
Preparação para a alta tanto dos pais e outros familiares, como da criança (Wong 1999:386-390)
Notas e Referências
Maus tratos à Criança (Cont.)
72
MeningiteDescrição
Inflamação das meninges, pode ser bacteriana ou asséptica (viral).
(Wong 1999:902)Sinais e Sintomas
Crianças e adolescentesFebre e calafrios
CefaleiasVómitos e convulsõesAlterações sensoriais
Rigidez da nucaIrritabilidade, agitação e hiperactividade reflexa
Sinais de Kernig e Brudzinski positivos
Lactentes e crianças pequenasFebre
Alimentação deficitáriaVómito
Irritabilidade acentuadaConvulsões e chora agudo
73
Fontanela deprimidaSinais de Kernig e Brudzinski não
são úteis para o diagnósticoPode ou não haver rigidez da nuca
Recém-Nascidos (sinais específicos)
Recusa alimentarMau reflexo de sucção
Vómito ou diarreiaAusência de movimento
Fontanela cheiaPescoço geralmente flexível
Recém-Nascidos (sinais inespecíficos)
Hipotermia ou febreIcterícia
Irritabilidade ou sonolênciaConvulsões
Irregularidades no ciclo respiratório
CianoseEmagrecimento (Wong 1999:903)
Meningite (Cont.)
74
AcçõesPrecauções de isolamento
Terapia antimicrobiana (mesmo na asséptica até diagnóstico
definitivo)Manutenção da Hidratação e
ventilaçãoRedução da PIC aumentada
Controle de convulsõesControle da temperatura
Correcção da anemia(Wong 1999:904)
Notas e ReferênciasA vacina conta a meningite C faz
parte do plano nacional de vacinação 2006 estabelecida na Circular Normativa Nº 08/DT de 21/12/2005. É administrada aos
3,5 e 16 meses
Meningite (Cont.)
75
DescriçãoDistúrbio inflamatório do ouvido externo (Strange et all 1996:275)
Sinais e SintomasSintomas são essencialmente
locaisPrurido
Dor ligeira inicialmente, progredindo à medida que o edema
e aumento de tensão nos tecidos provocam a tracção do pavilhão
auricularPossível aparecimento de
exsudado (Strange et all 1996:275)Corrimento
Audição reduzida (Mitchell 2002:156)Acções
Despiste de retenção de corpo estranho
Otite Externa Aguda
76
Limpeza cuidadosa do canal auditivo
Administração de fármacos tópicos e antibioterapia
Despiste de Diabetes Mellitus e de otite externa maligna (Strange et
all 1996:275-276)Notas e Referências
Otine Externa Aguda (Cont.)
77
Otite MédiaDescrição
Inflamação do ouvido médio. Pode ser aguda ou crónica. (Wong
1999:678)Sinais e Sintomas
Otite média agudaComum após infecção respiratória
altaOtalgiaOtorreia
FebreSecreção purulenta pode estar presente (Wong 1999:678)
Lactente e criança muito jovemChoro
Agitação e irritabilidadeTendência para esfregar o ouvidoBalança a cabeça de um lado para
o outroDificuldade em confortar a criança
Perda de apetite
78
Criança mais velhaChora e/ou verbaliza o desconforto
Agitação e irritabilidadeLetargia e Perda de apetite
Otite média crónicaPerda de audição
Dificuldade na comunicaçãoSensação de plenitude, zumbido ou vertigem (pode não existir)
(Wong 1999:678)Acções
AntibioterapiaMiringotomia 1 (pode ser
necessária)Analgesia e Antipiréticos
Informar os pais da perda auditiva temporária
Prevenir a recorrência da infecção (Wong 1999:678-679)
Notas e Referências1- Incisão cirúrgica do tímpano.
(Wong 1999:678)
Otine Média (Cont.)
79
Descrição“Doença viral contagiosa
caracterizada pelo inchaço das glândulas salivares (mais
frequentemente a parótida).” (Mitchell 2002:158)
Sinais e SintomasEdema das glândulas salivares uni
ou bilateralFebre baixa
DorMal estar (Mitchell 2002:158)
AcçõesCuidados para a febre
AnalgesiaEvitar ingestão de substâncias
ácidas (Mitchell 2002:158)
Papeira ou Parotidite
80
Notas e ReferênciasJá não é uma doença tão vulgar
porque existe imunização (VASPR) que de acordo com o
novo plano nacional de vacinação 2006 constante na Circular
Normativa Nº 08/DT de 21/12/2005 se faz aos 15 meses e aos 5-6 anos excepto os nascidos
em 1993 que o devem efectuar aos 13 anos.
Papeira ou Parotidite (Cont.)
81
PneumoniaDescrição
Inflamação dos alvéolos, tecidos intersticiais e parênquima do pulmão com consolidação e
infiltração. (Wong 1999:685) e (Robbins 2000:644)
Sinais e SintomasFebre
Tosse e Esforço respiratórioDores torácicas (Mitchell
2002:171)sibilos ou estertores na auscultação
indisposição (Wong 1999:685)Pneumonia atípica
Febre, CalafriosCefaleias, Anorexia
Mialgia, Rinite, FaringiteTosse seca e metálica não produtiva que evolui para
produtiva. Estertores crepitantes de bolhas finas sobre várias áreas do pulmonares (Wong 1999:685)
82
Pneumonia (Cont.)
AcçõesAntibioterapia
HidrataçãoParacetamol (tem menos efeitos
secundários – antídoto é a Acetilcisteína (Osswald et all
2003:403)) ou ibuprofeno para a febre (Mitchell 2002:171)
OxigenoterapiaAtmosfera húmida
Monitorização da temperatura corporal e terapêutica antipirética
Avaliação de sinais vitais e murmúrio respiratório
Monitorização de secreções em especial nas crianças que ainda
não lidam com eles com facilidade (Wong 1999:685-686)
Notas e Referências
83
DescriçãoInflamação da espinal medula por infecção viral (Mitchell 2002:172)
Sinais e SintomasFebre
Dores muscularesRigidez do pescoço
VómitosFunção muscular reduzida
(Paralisia) (Mitchell 2002:172)Acções
O tratamento é inespecífico e sintomático (Mitchell 2002:172)
Poliomielite
84
Notas e ReferênciasJá não é uma doença tão vulgar porque existe imunização (VIP- No PNV 2006 anterior VAP- No PNV 2000) que de acordo com o novo plano nacional de vacinação
2006 constante na Circular Normativa Nº 08/DT de
21/12/2005 se faz aos 15 meses e aos 5-6 anos excepto os nascidos
em 1993 que o devem efectuar aos 13 anos.
Poliomielite (Cont.)
85
QueimadurasDescrição
Lesão resultante da exposição exagerada ao calor, líquidos
quentes, por choque eléctrico, radiação, por exposição extrema
ao frio (por congelação dos tecidos e fluídos) ou por exposição solar.
(Mitchell 2002:175-179)Sinais e Sintomas
De acordo com a percentagem da superfície queimada e
profundidade dessa mesma queimadura.
Queimaduras superficiais (1º grau)Dor
Lesões mínimasFunções protectoras intactas
efeitos sistémicos rarosCura sem cicatriz em 5-10 dias
(Wong 1999:982)
86
Queimaduras (Cont.)
Queimaduras com lesão em camadas parciais (2º grau)
Envolvem a epiderme e por vezes a derme
Dorhumidade local
RuborizaçãoFlictenas
A cura durará cerca de 14 dias a 30 dias consoante a lesão for em camadas parciais superficiais ou
profundas, mas poderá existir alguma cicatriz ou em caso de
infecção evoluir para queimadura em camada total
Queimaduras em camada total (3º grau)
Lesão em toda a estrutura da pele afectando ainda o tecido
subcutâneo subjacente (Wong 1999:982-984)
87
Queimadura pelo frioParestesiasDor e ardorPele rígida
Bolhas (Mitchell 2002:177)Queimadura solar
RuborArdor ou dor
Bolhas em situações mais graves (Mitchell 2002:179)
AcçõesQueimaduras menores
Interromper o processo de queimadura
Aplicar água friaNão mexer em alguma bolha que
se formeNão aplicar ungentes
Cobrir com pano limpoRemover jóias ou roupas
queimadas
Queimaduras (Cont.)
88
Grandes queimadurasInterromper o processo de
queimaduraAvaliar a função respiratória
Remover jóias ou roupas queimadas
Cobrir com pano limpoHidratação IV
Oxigenoterapia (Wong 1999:985)Queimadura pelo frio
Efectuar aquecimento logo que possível
Retirar roupas molhadas ou jóias das zonas afectadas
Mergulhe as zonas afectadas em água apenas tépida ou aplique panos quentes durante 20-30
minutosNão rebentar bolhas
Queimaduras (Cont.)
89
Envolver as zonas afectadas com gases ou ligaduras limpas
Em caso de queimaduras extensas administrar líquidos mornos
(Mitchell 2002:177-178)Queimadura solar
Dar banho de água fresca ou aplicar compressas frias
AnalgesiaAplicação de ungentos ou sprays
(Mitchell 2002:179)Notas e Referências
Queimaduras (Cont.)
90
RubéolaDescrição
“Doença viral branda é significativa por seus efeitos
teratogénicos”Sinais e Sintomas
Exantema (Strange et all 1996:268-269) (Inicia pelo rosto e
alastra para o tronco e extremidades(Mitchell 2002:181))
Pápulas cutâneas (Strange et all 1996:269)
Febre baixaCoriza (Mitchell 2002:181)
HiperactividadeLinfadenopatia
Dor articular transitória (crianças maiores) (Strange et all 1996:269)
AcçõesA doença é auto-limitada, requer
tratamento sintomático
91
Pode ser necessário uso de AINE's para controlo de sintomas de
artrite1.Notas e Referências
Já não é uma doença tão vulgar porque existe imunização
(VASPR) que de acordo com o novo plano nacional de vacinação
2006 constante na Circular Normativa Nº 08/DT de
21/12/2005 se faz aos 15 meses e aos 5-6 anos excepto os nascidos
em 1993 que o devem efectuar aos 13 anos.
1- O uso de AINE's sobretudo AAS,em especial em crianças com
idade inferior a 12 anos está relacionado com aparecimento de síndrome de Reye. (Osswald et all
2003:106)
Rubéola (Cont.)
92
DescriçãoInfecção viral altamente
contagiosa (Mitchell 2002:183)Sinais e Sintomas
Tosse, ConjuntiviteCoriza, Manchas de Koplik1
Exantema (cerca de 14 dias após exposição), aparece na linha de
implantação dos cabelos, posterior à inserção dos pavilhões
auriculares, espalhando-se para a cabeça e pelo corpo todo em cerca
de 3 diasInicialmente poder aparecer
fotofobia (Strange et all 1996:268)Acções
Não existe tratamento específico para o sarampo (Strange et all
1996:268) e (Mitchell 2002:183)Deverá ser feito tratamento
sintomático
Sarampo
93
Repouso no leito, AnalgesiaAlertar para a existência de
imunização (Prevenção) (Strange et all 1996:268)
Notas e ReferênciasJá não é uma doença tão vulgar
porque existe imunização (VASPR) que de acordo com o
novo plano nacional de vacinação 2006 constante na Circular
Normativa Nº 08/DT de 21/12/2005 se faz aos 15 meses e aos 5-6 anos excepto os nascidos
em 1993 que o devem efectuar aos 13 anos.
1- Manchas brancas minúsculas e eritematosas, sobre a mucosa oral
anterior aos molares, aparecem inicialmente e duram cerca de 24
horas, por norma ainda estão presentes quando o exantema
aparece. (Strange et all 1996:268)
Sarampo (Cont.)
94
Síndrome de ReyeDescrição
Encefalopatia tóxica com envolvimento de outros órgão. É comum ser provocada pelo Vírus
influenza ou após a varicela. (Wong 1999:905)
Sinais e Sintomas5 Estádios (Wong 1999: 906)
FebreAlterações profundas da
consciênciaPerturbações da função hepática
(Wong 1999:905)VómitosLetargia
Fraca coordenação motoraCefaleias (Mitchell 2002:188)
AcçõesAvaliação de funções vitais
Avaliação do estado neurológicoAcesso venoso
95
Colheita de sangue para análiseAuxilia o médico na Punção
LombarMonitorização da PVC
Preparar material para entubação nasogástrica e endotraqueal
Monitorização da PICMonitorização cardíaca
Atenção aos sinais de hemorragia (por disfunção hepática)
Apoio ao pais e família (Wong 1999:906)
Notas e ReferênciasRelação com uso de AINE's
sobretudo AAS no tratamento da febre (Mitchell 2002:188), em especial em crianças com idade
inferior a 12 anos. (Osswald et all 2003:106)
Síndrome de Reye (Cont.)
96
DescriçãoInflamação do revestimento dos
seios peri-nasais (Mitchell 2002:189)
Sinais e SintomasConstipação, com ou sem rinorreia
purulenta mais de 10 diasFebre, Tosse
Dor sobre a localização dos seios nasais (Mitchell 2002:189)
CefaleiasEdemas faciais (Strange et all
1996:280)Acções
Administração de terapêutica (descongestionantes, antibióticos)
(Mitchell 2002:189)Pode ser necessária drenagem dos
seios peri-nasais por agulha (Strange et all 1996:280)Notas e Referências
Sinusite
97
TCEDescrição
Processo patológico, que envolve o couro cabeludo, crânio, meninges ou cérebro, de acordo com a força
mecânica. (Wong 1999:887)Sinais e SintomasPerda de consciência
ConvulsõesVómitosCefaleias
Alterações visuaisAlteração do estado mental e/ou
amnésiaDistúrbio hemorrágico (Strange et
all 1996:39)Traumatismo leve
Pode ou não haver perda de consciência
Confusão transitóriaSonolência, Apatia
Irritabilidade, PalidezVómito
98
TCE (Cont.)
Traumatismo acentuadoSinais de aumento da PIC
(aumento do tamanho da cabeça, fontanela saliente, diplopia, cefaleia, vómitos, náuseas,
convulsões, etc (Wong 1999:879))Hemorragia retiniana
Paralisias extra-ocularesHemiparésiaTetraplegia
Marcha instáveloutras lesões (Wong 1999:893)
AcçõesAvaliar vias aéreas, hemorragias e
sinais circulatóriosEstabilizar o pescoço e a coluna
vertebral Avaliar a dor
Avaliar resposta pupilarDespistar outras lesões
99
Despistar tipo de acidenteAdministrar terapêutica anestésica
e de emergência se for o caso Despistar hipótese de maus tratos
infantis (Wong 1999:887-896)Notas e Referências
TCE (Cont.)
100
Tétano ou TrismoDescrição
Doença infecciosas cuja característica fundamental são os
espasmos musculares Causada pela exotoxina produzida pelo Clostridium tetani. (Mitchell
2002:193) e (Wong: 1999:1050)Sinais e Sintomas
Rigidez e/ou espasmos do músculos do maxilar
DisfagiaDispneia (Mitchell 2002:193)
Rigidez e/ou espasmos do músculos do pescoço
Trismo1
Riso sardónico2
Estado mental não afectado com a vítima em alertaDor e angústiaTaquicárdia
SudoreseContracções paroxísticas
101
Tétano ou Trismo (Cont.)
AtelectasiaPneumonia
Paragem respiratória (Wong 1999:1050)Acções
Limpeza imediata e minuciosa dos locais de lesão (Mitchell
2002:193)Administração de antitoxina tetânica e imunoglobulina
antitetânica (IGT)Administrar antibioterapia,
relaxantes musculares e sedativosEvitar estímulos sonoros,
luminosos, vibratóriosMonitorizar a função respiratória
Monitorizar a função cardíacaPreparar material para entubação
nasogástrica e endotraquealHidratação e nutrição (Pode ter
que ser parentérica)
102
Manter a calma e um ambiente calmo, sem deixar a criança
sozinha (Wong 1999:1050-1051)Notas e Referências
Já não é uma doença tão vulgar porque existe imunização que de
acordo com o novo plano nacional de vacinação 2006 constante na Circular Normativa Nº 08/DT de
21/12/2005 se faz através de várias vacinas, como a recente
pentavalente, e essencialmente através da DTP, aos 2, 4, 6,18
meses e entre os 5-6 anos, sendo administrada a TD entre os 10-13 anos, após o que se para a fazer
para toda a vida de 10 em 10 anos.1- Dificuldade característica ao abrir a boca (Wong 1999:1050)
2- Causado por espasmo dos músculos faciais
Tétano ou Trismo (Cont.)
103
DescriçãoDoença viral comum na infância
com evolução clínica e exantemas típicos. (Strange et all 1996:270)
Sinais e SintomasCefaleias, Astenia
FebrePrurido (Mitchell 2002:204)
Erupção cutânea que passa de pápulas pequenas e vermelhas a vesículas, que secam e formam crosta (Strange et all 1996:270)
AcçõesAdministração de paracetamol
Cortar as unhas da criança (Mitchell 2002:204)
Administração de anti-histamínicos e aciclovir
Pode também ser administrada a imunoglobulina contar varicela-zoster (Strange et all 1996:270)
Notas e Referências
Varicela
104
VómitoDescrição
É um processo coordenado, complexo e bem definido, controlado pelo SNC e que
corresponde à expulsão forçada do conteúdo gástrico pela
boca.(Wong 1999:279) Sinais e Sintomas
Regurgitação da maior parte ou da totalidade do conteúdo gástrico
pela boca (Strange et all 1996:204)SalivaçãoPalidez
TaquicárdiaSudorese (Apontamentos das aulas
da Professora Lourdes Oliveira)Acções
Monitorizar o tipo e padrão do vómito e os sintomas associados
Redução da causa do vómitoHidratação
105
Vómito (Cont.)
Administração de antieméticosSuspender a alimentação
Identificar erros na alimentação e nutricionais (Wong 1999:279)Reestabelecer o equilíbrio da
glicose e electrolíticoPosicionamento de forma a evitar
aspiraçãoManter a higiene oral
Despiste de doenças, traumatismos e/ou infecções (Strange et all
1996:204)Notas e Referências
106
EINZIG, Mitchell J. & HART Terril H., “Cuidados Médicos a Bebés e Crianças” 3ª Ed., Replicação, Lisboa, 2002. ISBN 972-570-295-6
PHIPPS, Wilma J., “ Enfermagem Médico-cirúrgica”, Volume II, 6ª Ed., Lusociência, Lisboa, 2003.ISBN 972-8383-65-7
OSSWALD, Walter et all, “Prontuário Terapêutico-4” 4ª Ed., INFARMED, Lisboa, 2003. ISBN 972-8425-49-X
ROBBINS, Collins,” Patologia estrutural e funcional”, 6ªEd.,Guanabara, 2000.ISBN 85-277-0591-5
Bibliografia
107
SANTOS, Nívea Cristina Moreira, “Urgência e Emergêcia para a Enfermagem”, Iátria, São Paulo, 2003 ISBN 85-7614-012-8
STRANGE, Gary R.et all, “Emergências Pediátricas”, McGraw-Hill,Rio de Janeiro, 1996. ISBN 956-278-018-X
WONG, Donna L., “ Enfermagem Pediátrica”, 5ªEd.,Guanabarra, 1999. ISBN 85-277-0506-0
Bibliografia (Cont.)
108
(Apontamentos das aulas do Professor Antero Matos)
(Apontamentos das aulas do Professor Lourdes Oliveira)
(Apontamentos das aulas do Professor Paulo Ferreira)
Circular Normativa Nº 08/DT de 21/12/2005.
Bibliografia (Cont.)