UNIVERSIDADE PAULISTA
JÚLIO SÉRGIO DE MORAES
GESTÃO DE RISCO
BRASÍLIA - DF 2014
JÚLIO SÉRGIO DE MORAES
GESTÃO DE RISCO
Trabalho de conclusão de curso para
obtenção do título de Especialização em
Administração de Fianças e Banking
apresentado à Universidade Paulista –
UNIP.
Orientador: Profª. Camilla Crivelaro
BRASÍLIA - DF 2014
JÚLIO SÉRGIO DE MORAES
GESTÃO DE RISCO
Trabalho de conclusão de curso para obtenção
do título de Especialização em Administração
de Fianças e Banking apresentado à
Universidade Paulista – UNIP.
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA _______________________/__/___
Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP
BANCA EXAMINADORA _______________________/__/___
Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP
BANCA EXAMINADORA _______________________/__/___
Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP
DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho à minha companheira ANA LUCIA GILLET LOMONACO, por ter
me acompanhado nesta jornada, fazendo com que me sinta mais vivo dе verdade.
Obrigado pelo carinho, а paciência е pоr sua capacidade dе me trazer pаz nа correria
da vida.
Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui? Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice. Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato.
Lewis Carroll
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma breve explanação a respeito do
risco nas empresas, suas mensurações e como promover um gerenciamento de
riscos de forma a aproveitar as oportunidades de negócios e transformá-la em
ganhos para a organização. Dos conceitos mais básicos, passando por modelos
tradicionais e avançados, analisando as implicações da implantação de normas
reconhecidas, busca demonstrar a necessidade de um rígido monitoramento dos
processos empresariais e apresenta a NBR ISO 31000 como uma ferramenta para o
gerenciamento de riscos.
Palavras-chave: Risco. Gerenciamento de Riscos. CAPM. ATP. NBR ISO 31000.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 — Esquema da correlação dos componentes para o gerenciamento de
riscos
Figura 2 – Processo de Gestão de Riscos
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 9
2. RISCO .........................................................................................................................................10
3. RETORNO E RISCO .................................................................................................................13
4. GESTÃO DE RISCO .................................................................................................................13
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................28
REFERÊNCIAS: .............................................................................................................................29
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1. INTRODUÇÃO
A Gestão de Riscos já não pode ser considerada uma novidade junto às
lideranças coorporativas ou empresariais de qualquer porte financeiro. Não é
incomum encontrar um tomador de decisão que não possua uma mínima noção dos
prejuízos causados aos seus empreendimentos por um tratamento equivocado em
situações com alto potencial de perigo, seja de natureza financeira, seja operacional
ou estratégica. Com a ampliação de regulamentações de governança corporativa e a
crescente preocupação com a sustentabilidade nos negócios, a forma de
gerenciamento de riscos que as empresas analisam e executam suas decisões
interferem diretamente nas opções de investidores quanto à aplicação de seus
recursos e na potencialidade de geração de valor para os mesmos. Nas análises
geradas a partir dos gestores, aliadas ao aumento da interdependência dos
mercados, pode-se inferir o quanto a atividade empresarial é mais ou menos
vulnerável aos diversos fatores de risco. Com a propagação e efetiva rapidez de
movimentações competitivas, juntamente com mutações no contexto econômico e
político, a má gestão em riscos pode afetar, consideravelmente, os resultados dos
empreendimentos.
Para auxiliar dentro desta ótica, o presente trabalho pretende apresentar as
definições e conceitos relacionados à Gestão de Risco, suas principais ferramentas
para administrá-lo, e alguns modelos utilizados para sua mensuração e estimação,
como o Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (MPAF) ou CAPM (Capital
Asset Pricing Model) e Arbitrage Pricing Theory (ATP), que é uma alternativa ao
CAPM. Será analisado, também, as diretrizes da NBR ISO 31000 que foi instituída
para as empresas princípios básicos do gerenciamento de riscos e a da importância
do monitoramento dos processos empresariais com objetivo de mensurar e controlar
os diversos fatores de riscos nos empreendimentos.
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2. RISCO
Para ter um entendimento a respeito de Gestão de Risco, faz necessário
determinar alguns conceitos e definições que serão utilizadas no decorrer do
trabalho. Esses conceitos são largamente fixados e fazem parte do dia a dia de
investidores e gestores empresariais.
2.1. Definição de Risco
De acordo com Assaf Neto (2001) ―o conceito de risco pode ser entendido de
diversas maneiras, dependendo do contexto da pessoa que o está avaliando‖.
Genericamente podemos definir risco como um valor, estimado, da probabilidade da
ocorrência de um determinado fato ou da gravidade deste. Ou seja, considera-se
como risco a probabilidade da ocorrência de um fato. Dentro de um contexto
financeiro entende-se como risco a probabilidade de ocorrência de prejuízos
financeiros advindos de determinado investimento ou a variabilidade dos retornos
esperados de determinado ativo (SOUZA, 2003). Pode-se definir risco, também,
como a volatilidade de resultados inesperados, relacionados a possíveis perdas ou
impactos negativos (DUARTE JÚNIOR, 2005)
2.2. Dimensões de Risco
Quando se trata de risco, deve-se lembrar que a natureza a ele associado vai
determinar a sua dimensão. No caso dos investimentos, foca-se em quatro grandes
áreas, que se estuda em primeiro lugar separadamente, para posteriormente
integrá-los. A classificação de risco é determinada pelos tipos de fatores que geram
incertezas sobre cada um deles (DUARTE JÚNIOR, 2005):
Riscos de mercado;
Riscos operacionais;
11
Riscos de crédito; e
Riscos legais.
2.2.1. Risco de mercado
Define-se risco de mercado como a probabilidade da ocorrência de perdas
decorrente de flutuações em valores de mercado relacionado com os preços de
ativos ou de passivos das empresas. O risco de mercado pode ser definido com a
volatilidade dos preços, incluindo as operações sujeitas à variação cambial e das
taxas de juros. Variações acentuadas em seus elementos ou decorrentes de
políticas públicas mal dimensionadas podem levar empresas a grandes perdas
(SOUZA, 2003).
2.2.2. Risco operacional
Como o próprio termo indica, é o risco relacionado à operação da empresa e
seus controles. Os riscos operacionais são consequência de erros humanos,
obsolescência de máquinas e equipamentos, não observância de normas e
regulamentações técnicas ou operações de alto risco de acidentes. Neste risco inclui
as falhas de segurança que permitam fraudes ou roubo de segredos de mercado e
baixa qualificação da mão-de-obra utilizada (DUARTE JÚNIOR, 2005).
2.2.3. Risco de crédito
Está relacionado à possibilidade de perdas decorrentes da inadimplência de
clientes ou da deterioração de créditos de terceiros através de emissão de títulos ou
tomada de empréstimos. Relaciona-se, também, a operações de crédito vinculadas
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a recebíveis sem a devida reserva para liquidação duvidosa estabelecida
(GASTINEAU, 2004).
2.2.4. Riscos legais
Segundo o Banco Central do Brasil (Circular nº 3.647/13), o risco legal se
refere à perda decorrente de mudanças nas normas legais ou regulatórias, direitos
de propriedades ou em função de legislação ou regulamentação de legislação
obscura ou pouco esclarecedora. O risco legal está associado, também, as
violações de legislação, criação ou alteração de alíquotas tributárias ou de contratos
cuja redação não demonstre clareza ou falta de documentação legal para exercício
de atividades (DUARTE JÚNIOR, 2005).
2.2.5. Outras classificações de risco
Existem, dentre outras, duas classificações de risco que devem ser muito bem
interpretadas: a do risco sistêmico e do risco não-sistêmico. Por risco sistêmico
entende-se como um choque que atinge todo ou parcialmente um sistema,
independente da ação de uma ou outra empresa para tentar controlá-lo. O exemplo
mais claro desse risco é citado pelo Comitê de Bancos da Basiléia que apontou
como risco sistêmico a inadimplência de uma instituição financeira para honrar
compromissos e, em uma reação em cadeia, contaminar um determinado sistema
financeiro (BORGES, 2010).
O risco não-sistêmico é inerente a própria empresa, ou seja, ocorrências que
somente a afetam independentemente das ações de outras empresas, sejam
concorrentes ou não. O exemplo clássico se refere ao direito de greve. O retorno ao
trabalho de uma paralisação dos empregados somente depende das negociações
que a empresa realiza com os mesmos (BORGES, 2010).
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3. RETORNO E RISCO
Ross (1998) define como retorno a relação entre a quantidade de recursos
ganhos ou perdidos, em casos de retorno negativo, resultante de um dado
investimento e a quantidade de recursos aplicados neste investimento. O risco
associado a esse retorno será definido com a dispersão do retorno deste
investimento em torno de seu valor esperado. A combinação desta relação entre
retorno e risco permite classificar o investidor em três categorias, a saber:
Propenso ao risco, que são investidores denominados arrojados, que buscam
maiores ganhos sabendo que enfrentarão maiores riscos;
Avessos ao risco, que são investidores denominados conservadores, que
buscam seus ganhos, entretanto preferem correr riscos menores; e
Indiferentes ao risco, que são indiferentes a investimentos de mesmo retorno,
não se referenciando aos respectivos riscos.
Para determinar o retorno do investimento pode-se utilizar uma métrica
simples - ROI (Return On Investiment). Essa métrica permite mensurar o rendimento
obtido dado uma quantidade recursos aplicados (SANTOS, 2010). Para seu cálculo
subtraí do ganho obtido o valor do recurso gasto com o investimento e divide-se pelo
valor do recurso gasto com o investimento:
𝑅𝑂𝐼 =𝐺𝑎𝑛𝑜 𝑂𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐺𝑎𝑠𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐺𝑎𝑠𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
4. GESTÃO DE RISCO
A Gestão de Riscos realiza-se com adoção de práticas políticas e
metodológicas empresariais, que permita melhor aproximação dos limites aceitáveis
de risco quando aplicado o investimento. Podem-se obter resultados favoráveis
gerenciando o risco no aceite de oportunidades de investimentos que, em um
primeiro momento, não se apresente atrativo. Dois pontos devem ser observados
em um investimento: o risco financeiro, que compreende os ganhos ou perdas de
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recursos financeiros alocados, e o que se diz respeito à volatilidade, que são os
resultados não esperados relativos aos valores de ativos ou passivos da empresa
(HERBERT, 2005; MATSURA, 2007).
Os riscos financeiros de um investimento podem ser classificados como
estratégicos, que são os que os investidores assumem por estarem dispostos a se
expor em virtude do sucesso do investimento, e os não-estratégicos, que não podem
ser controlados, relacionados a efeitos exógenos ao investimento (ASSAF NETO,
2001; DUARTE JÚNIOR, 2005).
4.1. Modelos de avaliação de investimentos
Em suas decisões, os investidores buscam, entre as diversas oportunidades
de investimentos, as que, em primeiro momento, lhes garantem as melhores taxas
de retorno. Para isso, recorrem a diversos modelos de avaliação de investimentos,
que vão dos tradicionais relacionados à análise do comportamento de fluxos de
caixa futuros, aos de precificação de ativos. Em se tratando de Gestão de Riscos,
deve-se verificar quais são esses modelos utilizados para avaliação de
investimentos e, principalmente, quais as limitações que esses impõem no momento
da tomada de decisão.
4.1.1. Modelos tradicionais
Os modelos tradicionais de análise para investimentos mais utilizados pelos
tomadores de decisão das empresas são (SANTOS, 2010):
Valor Presente Líquido;
Taxa Interna de Retorno;
Payback Simples; e
Payback Descontado.
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Em modelos tradicionais, para avaliar os resultados de viabilidade de um
investimento, usam-se indicadores econômicos e financeiros que permitam analisar,
através de aproximações e projeções, os retornos do investimento (SANTOS, 2010;
ASSAF NETO 2001; ROSS, 1998).
Para tanto, usualmente são elegíveis os seguintes indicadores: Valor
Presente Líquido – VPL, Taxa Interna de Retorno – TIR, Prêmio de Risco e o Prazo
de Retorno do Investimento ou Pay-Back.
Adicionalmente, para uma melhor avaliação, são utilizados os seguintes
indicadores: Taxa de Retorno, Análise de Sensibilidade, Relação Benefício/Custo e
EVA© - Economic Value Added, ou Valor Econômico Agregado.
O modelo do Valor Presente Liquido (VPL), com certeza, é a técnica de
analise de investimento mais conhecida e mais utilizada. O VPL consiste na
concentração de todos os valores futuros de um fluxo de caixa na data zero. Para
efetivar o cálculo do VPL, calcula-se a TMA – Taxa Mínima de Atratividade, que é
estipulada a partir de parâmetros determinados pelo investidor.
n
jj
j
i
FCVPL
0 )1(
onde:
FCj = Fluxo de Caixa no momento j;
J = Momento considerado do fluxo de caixa.
A taxa interna de retorno (TIR), por definição, é a taxa de desconto que torna
o VPL de um fluxo de caixa igual a zero:
n
jj
j
i
FCTIR
0 )1(
onde:
FCj = Fluxo de Caixa no momento j;
J = Momento considerado do fluxo de caixa.
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Premio de Risco (PR), corresponde à diferença entre a TMA e a TIR, ou seja,
será o premio obtido em um investimento de um determinado ativo, em detrimento
de um outro ativo:
TMATIRPR
Pay-Back e utilizado como referencia para julgar a atratividade relativa das
opções de investimento. Deve ser encarado com reservas, apenas como um
indicador, não servindo para seleção entre alternativas de investimento.
Taxa de Retorno (TR), que é o percentual do retorno do investimento:
𝑇𝑅 =𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠 ã𝑜× 100
Analise de Sensibilidade indica até que ponto as diferentes variações de
custos e receitas podem afetar a rentabilidade do projeto.
Relação beneficio/custo corresponde aos benefícios recebidos e aos custos
ocorridos ou incorridos.
𝑅𝐶𝐵 =𝐵𝑒𝑛𝑒𝑓 í𝑐𝑖𝑜𝑠 𝑃𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜𝑠
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜𝑠
O valor econômico agregado (EVA) compreende o montante do capital e o
custo do capital investido no projeto. Nesse cômputo, devem entrar todas as
despesas, mesmo as não financeiras, como o treinamento do pessoal envolvido.
EVA=Receita Operacional Líquida–[capital x custo de capital]
Segundo Souza & Clemente (2004), a vantagem de se usar esses modelos
para análise de investimentos está centrado na ausência de dificuldade para a
compreensão e utilização por parte dos gerentes das empresas. Acontece que
esses modelos apresentam as seguintes restrições:
• Estipula uma taxa mínima de atratividade igual para toda a empresa,
implicando que uma mesma taxa pode ser fato de rejeição de projetos de
investimento consideráveis viáveis;
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• Considera a incertezas de forma isolada na realização de uma composição
de diversificação dos investimentos, pois desta forma, os projetos de investimentos
propostos podem concorrer para a diminuição do risco total da organização.
Uma forma de aliviar essas restrições é adotar novas técnicas de análise tais
como os modelos de precificação, Capital Asset Pricing Model – CAPM, e de
arbitragem, Arbitrage Pricing Theory – APT (DUARTE JÚNIOR, 2005).
4.1.2. Capital Asset Pricing Model – CAPM
Desenvolvido na década de 1960 pelos americanos William Sharpe e John
Lintner, é fruto de uma prova matemática que existe um relação linear entre o
excesso de investimento e o excesso de retorno de mercado, dentro de uma
situação de equilíbrio. Essa relação foi denominada beta e é expressa pela seguinte
equação (ROSS, 1998; MOTTA & CALÔBA, 2002):
𝛽 =𝑅𝑝−𝑅𝑓
𝑅𝑚 − 𝑅𝑓
onde:
Rp – é a taxa mínima de atratividade ou retorno médio de um ativo
Rm – é a taxa média de retorno de mercado
Rf – é a taxa de retorno livre de risco
β – é a volatilidade do retorno do investimento em relação ao retorno de mercado
Resolvendo essa equação para Rp, se obtêm a equação do modelo como é
largamente conhecida no mercado:
𝑅𝑝 = 𝑅𝑓 + 𝛽 𝑅𝑚 − 𝑅𝑓
O modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM, é considerada uma
ferramenta poderosa de gestão de risco de mercado, uma vez que em uma
avaliação do ativo a ser investido o retorno pode ser separado em:
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Um componente sistemático, relacionado ao mercado;
Um componente residual, relacionado a um ativo sob análise com valor
esperado igual a zero.
Desta forma, o CAPM apresenta o custo do capital da empresa mediante o
retorno mínimo esperado pelo investidor, dado o nível de risco sistemático. Isso
implica na relação entre o retorno de um projeto e o retorno do mercado.
Adaptando os parâmetros americanos utilizados por Sharpe e Lintner ao caso
brasileiro, podemos considerar como sendo as seguintes variáveis do modelo
(DUARTE JÚNIOR, 2005):
Retorno livre de risco: adota-se a taxa média SELIC (Sistema Especial de
Liquidação e Custódia), que registra as transações com títulos públicos,
portanto livre de risco;
Retorno de mercado: adota-se o índice médio IBOVESPA e;
Beta do investimento: é dado pelo coeficiente da regressão dos retornos
realizado pelo investimento, sobre os retornos realizados pelos índices de
rentabilidade do mercado:
𝛽 = 𝐶𝑜𝑣 𝑅, 𝑅𝑚
𝛿2 𝑅𝑚
Apesar do modelo ter consistência, apresenta uma importante restrição: em
seu funcionamento básico exige que as empresas sejam cotadas em bolsa, o que
torna um problema quando se for avaliado um investimento em empresa não cotada.
Essa restrição pode ser atenuada se estimar o beta através de dados contabilísticos
da empresa, que no caso brasileiro, nem sempre retratam a realidade das
empresas. Desta forma, o beta seria estimado da seguinte forma (ROSS, 1998):
𝛽 =𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎 çã𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝐵𝑟𝑢𝑡𝑜𝑠
𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎 çã𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝐴𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜𝑠
Quanto ao resultado matemático da expressão do beta, classifica-se o
investimento como:
> 1 Agressivos ou Volátil
= 1 Neutros
< 1 Conservadores ou Pouco Volátil ou Defensivo
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4.1.3. Arbitrage Pricing Theory – APT
Duarte Júnior (2005) se refere ao modelo ATP, a partir do artigo: ―The
Arbitrage Theory of Capital Asset Pricing‖ que Stephen A. Ross publicou no Journal
of Economic Theory em 1976, onde o autor realiza o relacionamento dos retornos
mediante uma série de fatores no âmbito setorial ou macroeconômico.
O diferencial entre o modelo APT e o modelo CAPM é que, o primeiro não se
baseia na irrestrita carteira de mercado, pois considera plausível a existência de
várias fontes causadora de risco sistemático. Essas fontes podem ser reflexos de
movimentações de vários índices representativos do mercado, como flutuações do
preço internacional de petróleo, da taxa de juros, da taxa de câmbio, do produto
interno bruto, da taxa de inflação, entre outros.
Ross (1998) aponta que a principal diferença entre o modelo CAPM e o
modelo APT está centrada nas várias fontes causadoras do risco sistemático. Dessa
forma em sua composição o APT fornece um valor de retorno mais ajustado, uma
vez que é compensado pelo risco sistemático do investimento. Visto em seu
desenvolvimento, de certa forma o CAPM pode ser analisado como uma resultante
simplificada do APT. A equação a seguir demonstra a mecânica do modelo e suas
variáveis:
𝐸 𝑅 = 𝑅𝑓 + 𝛽 𝑅𝑚 − 𝑅𝑓 + 𝛽𝑘1𝐸 𝑅𝑚 − 𝑅𝑓 + 𝛽𝑘2𝐸 𝑅𝑚 − 𝑅𝑓 + ⋯ + 𝛽𝑘𝑛𝐸 𝑅𝑚 − 𝑅𝑓
onde (Duarte Júnior, 2005):
E{R} – é o retorno esperado do ativo;
(Rm – Rf) – é a rentabilidade do ativo livre de risco.
E(Rm – Rf) – é os retornos esperados de k fatores de mercado
β – é beta do investimento, calculado a forma do CAPM e demonstra a volatilidade
do investimento em relação ao retorno de mercado;
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βk – é as exposições do retorno esperado do ativo aos k fatores de mercado
selecionados.
Como modelo de modelagem multifatorial, o APT afirma que o retorno
esperado de um ativo pode ser completamente determinado pelo retorno esperado
de fatores de mercado selecionados e pelos parâmetros de exposição do ativo a
cada fator de mercado (DUARTE JÚNIOR, 2005), diferentemente do CAPM que é
restrito apenas a um fator de mercado.
Com o Retorno Esperado de um Ativo pode ser representado em termos
percentuais, o resultado da aplicação do modelo APT define a utilização de uma
TMA específica para o projeto de investimento de forma mais ajustada, o que
beneficia, em muito, a tomada de decisões.
4.2. Estratégias na gestão de riscos
Independente do porte ou do setor de atividade que uma empresa opere, ela
está exposta a riscos. Isto posto, deve ser considerado quando da formulação de
seu planejamento estratégico. A gestão de risco é um ponto no planejamento muito
mais amplo do que meramente escolhas financeiras, engloba, também, as decisões
que, de modo crítico, influenciará o futuro e a continuidade da empresa.
Uma grande parcela dos gestores quando definem as estratégias de risco,
optam por restringir suas ações à redução dos impactos do risco no planejamento
empresarial. Damodaran (2004) trás a argumentação de que essa redução de risco
é apenas parte do gerenciamento e o seu contexto deve ser ampliado de modo a
incluir dentro dos processos de planejamento ações que busquem a explorar
incertezas, tomando algumas decisões em que aumenta a exposição ao risco dado
que a empresa possua diferenciais competitivos. Desta forma, uma empresa que
compra contratos futuros com intuito de proteção as oscilações do mercado, terá um
resultado melhor em sua ação caso otimizar seus processos produtivos, invista em
adequações e modernizações de infra-estrutura, tornando essa decisão em uma
vantagem competitiva de longo prazo. Da mesma forma, pode-se reduzir riscos com
21
ações que independem da produção ou do nível tecnológico da empresa, quando da
contratação de seguros, sejam de bens, sejam de problemas produtivos.
Fica desta forma claro que gerenciar riscos exige um posicionamento
estratégico quando se utiliza essa gestão para criar vantagens competitivas e
proteção sobre fatores externos extremos que a visão somente associada à redução
de riscos empregando unicamente instrumentos financeiros.
Duarte Júnior (2005) vai além. Defende a criação de Comitê de Risco dentro
do Âmbito empresarial, como um fórum onde se busca de posições mais assertivas
em relação ao gerenciamento de risco da empresa. Esse comitê auxilia a direção na
tomada de decisões e nas principais políticas empresariais no tocante ao
planejamento estratégico, estipulação de metas, além de servir de melhor referência
no relacionamento com empregados e acionistas. Ressalta que esse comitê deve
ser composto exclusivamente com pessoas com efetivo poder de decisão.
Damodaran (2004) elabora um esquema de modelagem de estratégia de
gerenciamento de risco em 4 etapas:
Etapa 1 – realização de inventário dos riscos potenciais que a empresa está
exposta durante suas atividades;
Etapa 2 – do inventário, classificar os riscos segundo a probabilidade de
ocorrência e impactos nas decisões gerenciais para decidir quais os riscos
serão objeto de contratação de proteção, considerando se os instrumentos
contratados serão efetivos e os custos compensados;
Etapa 3 – realizar a análise de SWOT para definir quais riscos a empresa
compreende melhor que os concorrentes;
Etapa 4 – a partir das informações coletadas formular a estratégia
propriamente dita, criando diferenciais competitivos.
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4.3. Risco e possibilidade de ganho
A grande vantagem de um gerenciamento de risco é abrir possibilidades das
empresas serem mais eficiente no momento de buscar novas fontes de recursos ou
de novos acionistas. Quando uma empresa opera desta forma é dito que está
alavancada. Estar alavancada significa a possibilidade de obter recursos para novos
investimentos ou da realização de novas operações. Essa operação permite que
uma empresa se fortaleça em uma posição utilizando capital de terceiros ao invés do
seu capital próprio. A empresa alavancada, na prática, investe mais do que
realmente possui (DUARTE JÚNIOR, 2005; ROSS, 1998).
Para a alavancagem obter êxito, a condição primordial é que as expectativas
realmente se confirmem. Os ganhos decorrentes dos investimentos têm que superar
o custo do capital captado. Somente com as informações sobre os investimentos e
com a estratégia de risco bem definida é que uma empresa pode afirmar estar
alavancada.
Na linguagem financeira, a alavancagem mostra o total de capitais de
terceiros utilizado em investimentos por uma empresa. Isso em sentido amplo.
Olhando de forma restrita, alavancagem pode ser determinada pela relação entre
endividamento de longo prazo e o capital próprio empregado pela empresa. Quanto
maior este quociente, ou quanto maior for a utilização de capitais de terceiros a
longo prazo, diz-se que a empresa possui maior grau de alavancagem (ASSAF
NETO, 2001; DAMODARAN, 2004). A empresa que realiza seus investimentos
utilizando capital de terceiros, apesar de estar alavancada, e, portanto ser atraente
do ponto de vista de seus investidores, apresenta um elevado risco embutido. Os
lucros decorrentes desses investimentos devem compensar os custos dos capitais
captados junto a terceiros utilizados (ROSS, 1998; MOTTA & CALÔBA, 2002).
Para decidir investir em uma determinada empresa, não basta somente
verificar se ela está ou não operando alavancada, e qual o grau de alavancagem. Se
for muito alto, mesmo que a empresa tenha um desempenho extraordinário nos
próximos anos, sobrará pouco ou nenhum lucro para ser distribuído entre os
acionistas, já que boa parte da receita será utilizada para cobrir obrigações.
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4.4. Gerenciamento de risco e Governança Corporativa
Um dos processos que auxiliam no gerenciamento de risco em empresas é a
adoção da prática de Governança Corporativa. Para entender essa prática, faz-se
necessário definir o que seria a Governança Corporativa. Segundo o Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa- IBGC é:
O sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e
incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, Conselho de
Administração, Diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de Governança
Corporativa convertem princípio em recomendações objetivas, alinhando interesses
com a finalidade de preservar e otimizar valor da organização, facilitando seu acesso
a recursos e contribuindo para sua longevidade. (IBGC, 2009, p.19)
Como dito anteriormente, o processo de gerenciamento de risco constitui-se
da adoção de práticas políticas e mercadológicas de maneira integrada. Dentro
desta ótica, a Governança Corporativa apresenta um fator vital nas tomadas de
decisões, uma vez que, decisões tomadas pelos dirigentes afetam não somente o
financeiro da empresa, mas também na sua imagem perante o público e
principalmente, investidores (BARALDI, 2005).
A Governança Corporativa parte dos níveis hierárquicos mais elevados da
empresa, que são os formuladores das estratégias, e que devem analisar os riscos
que podem ocorrer quando da implantação de novos mecanismos de controle de
uma gestão. Desta forma, os gestores devem adequar seus produtos a Governança
Corporativa para que as informações contidas nestes sejam de acordo com os riscos
envolvidos, após análise de sensibilidade, requeiram mais ou menos atenção
conforme as situações projetadas (DAMODARAN, 2004; BARALDI, 2005).
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4.5. Gestão de riscos — Princípios e diretrizes: ABNT NBR ISO 31000
A norma NBR ISO 31000 foi estabelecida para fornecer princípios e diretrizes
genéricas para gestão de riscos em organizações (empresas). A sua utilização
independe do porte ou da origem do patrimônio (se privada ou pública). Não tem
como objetivo promover uniformidade da gestão de risco nas empresas, mas sim
clarificar os processos que envolvam a gestão de risco, fornecendo uma abordagem
que possa apoiar normas que se referem a risco. A NBR ISO 31000:2009 não é
destinada a certificações.
A NBR ISO 31000 caracteriza os processos que evolvem gestão de risco
como um conjunto de atividades devidamente planejadas para dar suporte e controle
para uma empresa no que se refere ao risco nas suas diversas formas. Ao criar uma
estrutura para gerenciar os riscos, cria-se um conjunto de informações que
fundamentam a implantação, monitoramento e análise dos riscos decorrentes da
atividade empresarial, gerando uma melhoria continua na gestão de risco (ABNT,
2009).
4.5.1. Estrutura geral da ABNT NBR ISO 31000
Segundo a ABNT NBR ISO 31000 para a gestão de risco obter sucesso
dependerá do que a estrutura da empresa fornecerá aos princípios que regem o
gerenciamento de risco, em todos os níveis empresariais. A estrutura auxilia
eficazmente o gerenciamento dos riscos dos processos que envolvem a empresa
em diferentes níveis organizacionais. A estrutura garante que as informações dos
riscos decorrentes dos processos organizacionais sejam corretamente direcionada e
utilizada nas tomadas de decisão e determinando a responsabilidade em cada nível
da empresa.
A Figura 1 demonstra os componentes da estrutura de gerenciamento de
risco e a maneira que essas se correlacionam.
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Figura 1 — Esquema da correlação dos componentes para o gerenciamento de riscos Fonte: ABNT NBR ISSO 31000 (p.9)
A estrutura proposta pela NBR ISO 31000 não determina um sistema de
gestão, mas se propõem a auxiliar a empresa a integrar a gestão de risco ao
sistema de gestão geral da organização (ABNT, 2009).
Uma vez que as práticas de gestão de risco já estejam implantadas na
organização, estas devem ser constantemente analisados a fim de estabelecer a
sua suficiente eficácia.
A NBR ISSO 31000 estabelece que o processo de gestão de risco é
composto por 7 etapas, demonstrado na Figura 2.
Figura 2 – Processo de Gestão de Riscos Fonte: ABNT NBR ISSO 31000 (p.14)
26
O primeiro processo é e da Comunicação e Consulta, que prioriza o
desenvolvimento dos planos de comunicação interna para que os agentes
responsáveis pela gestão de risco tenha entendimento exato a respeito da
fundamentação da tomada de decisão. Essa etapa visa assegurar que, uma vez o
risco identificado, reúna as áreas especializadas para sua análise e garanta o apoio
ao planejamento de tratamento de riscos e aprimoramento da gestão de longo
prazo.
O segundo processo, Estabelecimento do Contexto, tem como foco a
articulação dos objetivos organizacionais, determinando parâmetros externos e
internos que serão considerados no gerenciamento de riscos. Nesta etapa estipula o
escopo e os critérios para serem adotados frente aos riscos para o restante do
processo. Determinam, também, as responsabilidades, métodos e estudos a serem
realizados.
A etapa seguinte, Processo de Avaliação de Riscos, é desmembrada em 3
processos:
Identificação de Risco: que identifica a fonte de risco. Um risco não
identificado não será analisado e avaliado, o prejudica o processo
como um todo;
Análise de Risco: envolve o exame das causas e fontes de risco e seus
impactos, sejam positivos ou negativos e os efeitos da ocorrência; e
Avaliação de Risco: que auxilia a tomada de decisão, comprando o
nível de risco analisado com os parâmetros estabelecidos pela
empresa no processo de contextualização.
Na sequência, Tratamento de Riscos, é a etapa onde se seleciona as opções
para tratar como a empresa deve se comportar frente ao risco.
O último processo. Monitoramento e Análise Crítica, é a etapa de
retroalimentação do processo de gestão que visa garantir controle sobre os
processos anteriores aperfeiçoando todo o processo de gerenciamento de risco.
A NBR ISO 31000 preconiza que as atividades do processo de gestão devem
ser rastreáveis, para que seus fundamentos permitam uma melhora contínua nos
27
processos gerenciais. Esses processos devem se tornar cultura da empresa e não
uma atividade em separada da empresa.
4.6. Monitoramento de risco
Como dito anteriormente, a NBR ISO 31000 preconiza a necessidade do
monitoramento do risco como fator retroalimentador do gerenciamento de risco.
Esse processo busca apresentar as respostas frente ao risco de forma ágil e
continua, para apresentar possibilidades de correção de atuação ou, em certos
momentos, promover a mudança de comportamento.
Monitoramento, então, é avaliar a existência e o desempenho dos processos,
tanto no ambiente interno da empresa, quanto em seu ambiente externo. No
ambiente interno, avaliar se os objetivos propostos estão bem definidos e fixados por
parte dos responsáveis pelos controles. Se os mecanismos de identificação de
riscos estão sendo utilizados de maneira eficiente e se o fluxo de informações está
sendo dinâmico para que as ações de mitigação do risco estejam sendo realizadas.
As deficiências devem ser remetidas imediatamente para as instâncias competentes
(IBGC, 2009). Em nível externo, manter atualizados os dados da concorrência e
sobre o comportamento mercadológico, principalmente no tocante as novas
demandas do mercado e mutações tecnológicas.
A eficácia do gerenciamento de riscos de uma empresa depende diretamente
do grau de monitoramento dos processos por ela efetuado. Quando esse
monitoramento é feito de forma mais eficaz, as inconsistências nos processos são
mais facilmente identificadas, permitindo, assim, que as medidas corretivas sejam
mais rapidamente processadas.
Todos os processos devem passar por avaliações constantes e de
preferência de forma independente, para que os agentes responsáveis não
influenciem nas modificações necessárias para as correções estruturais ou
estratégicas da empresa. Em geral, essas avaliações independentes ocorrem após a
constatação de fato que demonstra a ineficiência do monitoramento ou do controle
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de procedimentos e, portanto, fazendo com que a empresa enfrente um risco
desnecessário ou avalie de forma equivocada os impactos dos riscos em seus
resultados (IBGC, 2009)
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Gestão de Riscos se tornou uma importante ferramenta empresarial em
que, se bem utilizada, permite a obtenção de ganhos, quer financeiros, quer
competitivos, em curto, médio e longo prazo. Foi demonstrado que não existe uma
única maneira de gerenciar os riscos inerentes a atividade empresarial, mas formas
de torná-lo uma fonte de possibilidades de oportunidades. Dos modelos tradicionais,
onde pequenas empresas podem ter uma visão mais clara na hora da tomada de
decisão, a modelos mais elaborados que permitem um norteamento no momento de
realizar ou não um investimento, conhecer esses mecanismos permite um aumento
na probabilidade de ganhos.
Ao indicar a utilização de uma normativa, verifica-se que, independente do
porte da empresa ou de seus objetivos, todos os processos empresariais devem ser
bem definidos e controlados, inclusive indicando, claramente, os responsáveis em
cada momento de ação nos procedimentos organizacionais. Regras claras,
resultados alcançados.
Gerenciar Riscos é gerenciar as atividades internas e externas a empresa, ter
mecanismos de enfrentamento de potenciais perigos a sua atividade e saber como
se comportar quando esses perigos se concretizem. Ter o conhecimento da
natureza do risco e como transformá-lo em oportunidade tornou-se peça
fundamental na gerência das empresas.
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REFERÊNCIAS:
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