Técnicas Práticas para Interfaces UsuaisCriar uma interface amigável requer muito treino, repetição, ir e voltar várias vezes até conseguir chegar
naquela tela que traz todas as especificações de usabilidade num projeto. Não é um trabalho fácil equilibrar
desejos dos usuários, requisitos do negócio e exigências técnicas, mas você pode conseguir um bom
resultando quando entender o fluxo que existe na ponte “estratégia” e “interface”, onde fazem parte os
exercícios para organizar informações COMPLEXAS, apresentando-as de forma SIMPLES.
PERSONAS
Invente um conjunto de “usuários padrão” ou “pretendidos” e descreva-os em detalhes. A técnica permite
um maior entendimento dos usuários, colocando-os no centro das decisões de um projeto. Posteriormente,
busque saber se a interface atende aos objetivos destes pessoas.
CARD SORTING
Compre um bloco de post-it, escreva (em cada post) todos os conteúdo que irão no seu projeto, de para as
pessoas organizarem os conteúdos e depois darem nomes à esses grupos. Você irá certificar-se que o
conteúdo estará num lugar mais lógico e rotulado apropriadamente, uma forma interessante de justificar
seu mapa de site.
STORYBOARD
Desenhe vários quadros e, em cada um, detalhe um cenário de uso (uma cena) pretendido ao projeto. É a
narrativa gráfica das interações entre os usuários e o sistema. Gosto de usar storyboards quando estou
definindo por qual caminho quero conduzir o usuário, como se eu estivesse criando um filme. Com esta
sequência definida, fica mais fácil pensar em Elementos pra guiar o internauta, principalmente na etapa de
Wireframe.
CENÁRIOS
Pegue uma determinada seção (ou página, ou cena...) a ser redesenhada/ trabalhada, especifique quais são
os usuários (perfil), os objetivos deles quando naquela parte do sistema, as tarefas que irão realizar ao
interagirem com aquela parte do sistema a fim de atingirem seus objetivos, e as situações inesperadas
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PROJETANDO
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interna e externamente no contexto do projeto e naquela cena. Ao executar este procedimento, vou
adicionando funções que podem 1) melhorar a experiência do usuário na realização das tarefas ou 2) ajudar
na prevenção de erros, evoluindo o olhar, melhorando a performance daquele ambiente. Faço ela (assim
como outras técnicas) um pouco diferente, pois realmente não sou a favor da forma com que a técnica
é dita nos livros.
Claro que é um investimento você organizar e executar estas técnicas, mas pense que, quanto mais tempo
você trabalha a fase de Arquitetura de Informação, mais produtivas e sucessíveis ao sucesso são as
próximas fases.
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