TECNOLOGIA SOCIAL NO
PROCESSO DE LETRAMENTO DAS
CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
Patrícia Souza Leal Pinheiro – Doutoranda em Difusão do Conhecimento
–UFBA e Bolsista FAPESB.
Orientadora : Profª Dr. Maria Inês Corrêa Marques
Co-Orientador: Profº Dr. Eduardo Chagas Oliveira
Contextualizando...
21 alunos com laudo de Deficiência
Intelectual
A aprendizagem da leitura e da
escrita tem sido historicamente um
desafio para a sociedade brasileira
Centro Educacional Vanda Lacerda de
Mattos – CEVLAM
Avenida Doutor Álvaro Bezerra, 307 –
Bairro Jiquiriçá. Maracás –BA
COMO SE PODE UTILIZAR A
TECNOLOGIA SOCIAL PARA O
PROCESSO DE LETRAMENTO DAS
CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL - DI?
ADAPTAR JOGOS PEDAGÓGICOS COM
MATERIAIS RECICLÁVEIS, CAPAZES DE
POSSIBILITAR AÇÕES PEDAGÓGICAS
INCLUSIVAS NO COTIDIANO ESCOLAR,
EVIDENCIANDO A IMPORTÂNCIA DA
TECNOLOGIA SOCIAL NA EDUCAÇÃO NO
PROCESSO DE LETRAMENTO
Atendimento Educacional
Especializado (AEE), deve incluir,
identificar, acompanhar, organizar,
informar, e elaborar recursos
pedagógicos para a acessibilidade de
todos, levando os alunos a se
construírem sendo sujeitos da sua
história.
Sala Multifuncional – CEVLAM
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
pode ser entendida como o não funcionamento da mente conforme
os padrões de normalmente encontrados nos seres humanos.
caracteriza-se pela parcialidade dos processos e/ou exercício das
funções psicológicas superiores. (VYGOTSKY, 1991).
a pessoa com deficiência intelectual mantém percepção real sobre
si e sobre o mundo ao seu redor, trata-se de um ser humano dotado
de sentimentos e de vontade.
a expressão deficiência intelectual, passa a simbolizar além de um
grupo específico de pessoas dotadas de algumas peculiaridades, a
luta de um movimento, que por meio do respeito a diversidade
busca promover a inclusão social.
CID 10
F.70 – RETARDO MENTAL LEVE
F. 71 – RETARDO MENTAL MODERADO
F. 72 – RETARDO MENTAL GRAVE
F.73 – RETARDO MENTAL PROFUNDO
F.78 – OUTRO RETARDO MENTAL
F.79 – RETARDO MENTAL NÃO
ESPECIFICADO
DSM-IV: Déficits concomitantes ou do funcionamento adaptativo em 2
áreas:
Comunicação
Autonomia
Vida domestica
Aptidões sociais e
interpessoais
Aproveitamento de recursos do
ambiente
Responsabilidade individual
Utilização dos conhecimentos
escolares
Trabalho
Lazer
Saúde
Segurança
TECNOLOGIAS SOCIAIS
Podem ser definidas como um método ou instrumento capaz de solucionar algum tipo de problema social e que atenda aos quesitos de simplicidade, baixo custo, fácil aplicabilidade e geração de impacto social. (Christopoulos, 2011).
Entendida como um conjunto de técnicas e metodologias desenvolvidas, transformadas e/ou aplicadas na interação com a população no sentido da inclusão e melhoria das condições de vida.
Ao utilizar a Tecnologia Social a criança com DI exercitará a sua memória, a capacidade da atenção, memorização, retenção, categorização entre outras.
Letramento
Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um
contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do
aluno (Soares, 2003)
Apresenta-se como um processo em que o ensino da leitura e da escrita
acontece dentro de um contexto social e que essa aprendizagem faça parte
da vida dos alunos efetivamente.
Ao contrário do tradicional conceito de alfabetização, em que os alunos
deveriam dominar as habilidades de leitura e escrita de forma mecânica,
sem a preocupação com a capacidade de interpretar, compreender, criticar;
A criança, mesmo não alfabetizada, já pode ser inserida em processos de
letramentos, pois ela já faz a leitura incidental de rótulos, imagens, gestos e
emoções.
Metodologia
Revisão bibliográfica
Pesquisa exploratória
ResultadosO ritmo de aprendizagem dos alunos com deficiência se diferencia, por requerer um
período mais longo para a aquisição da língua escrita, porém as estratégias de ensino
para esses alunos podem ser as mesmas utilizadas com os alunos “ditos normais”.
Alfabeto
Pasta com imagens e letra inicial
CONFECÇÃO DE UM CAÇA PALAVRAS COM TAMPINHAS.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Tecnologia Social implicou :
Na criação de um espaço de descoberta de demandas e
necessidades sociais
Nos processos participativos de planejamento,
acompanhamento e avaliação.
Acessibilidade
No processo pedagógico
Sustentabilidade socioambiental e econômica
Difusão
Referências Christopoulos, Tania, P. Tecnologias Sociais. ERA – Revista de Administração de Empresas,
vol. 51, num. 1 enero-febrero, 2011, p. 109. Fundação Getúlio Vargas. São Paulo, Brasil.
Definição de Deficiência Intelectual. Disponível no site da Associação Americana de
Deficiência Intelectual e de Desenvolvimento – AAIDD, antiga Associação de Deficiência
Mental (AAMR), em httpp://www.aamr.org/Acesso 18/07/2017, 11:55h.
Organização Mundial de Saúde. Classificação de transtornos Mentais e de comportamento
da CID – 10. Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
RADABAUGH, M. P. Study on the Financing of Assistive Technology Devices of Services for
Individuals with Disabilities - A report to the president and the congress of the United State,
National Council on Disability, Março 1993. Disponível em
<http://www.ccclivecaption.com> Acesso 18/07/2017,12:00h.
Sassaki, R. K. Atualizações semânticas na inclusão de pessoas: Deficiência mental ou
intelectual? Doença ou transtorno mental? Revista Nacional de Reabilitação, ano IX, n.43,
mar./abr. 2005, pp.9/10.
Vygotsky, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis.
Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis (RADABAUGH, 1993)
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