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Page 1: Teologia Do Voto de Castidade

Nov. Tales Iago

Teologia do voto de castidadeCom este estudo sobre a teologia do voto de castidade, pude entender melhor,

muitos desafios que hoje passo, para poder me consagrar com maior intensidade a Deus. Muitas vezes me questionava sobre vários sentimentos que me atingiam, sobre

coisas que eu sentia sobre minha sexualidade (sobre seu eu sou feito para a castidade ou não), pois muitas coisas que para mim eram comum (masturbação, relacionamentos sexuais) vinham sendo demonstrados como coisas ruins para um religiosos. De inicio eu me assustei pois eram coisas que aprendi dentro de casa. Eu não tinha esta visão de ser Casto por amor, doação e caridade. Foi muito libertador, pensar que somos feitos a semelhança de Deus – que também inclui necessariamente a sexualidade – e que tudo era “bom”. E que não deveríamos ter pensamentos defensivos sobre a sexualidade, mas sim de amadurecimento, procurando maneiras evangélicas de conviver com eles.

Muitas vezes falta para mim, ter este valor cristocêntrico, por Jesus como mestre e guia de minha vida, eu hoje sou casto em questão de corpo, mas não sou em questão de coração. Demorei em perceber que castidade não se define por aquilo que se renuncia, mas por aquilo que se ganha (Deus). Algo que me fez dar um passo sobre a decisão de ser casto foi o estudo sobre as razões teologais, eu percebi que a razão que mais me chamou a atenção e foi a que me fez ter mais força na caminhada é a do Coração indiviso, ter Jesus como mestre e Senhor de minha vida, contudo sei que durante as etapas de minha vida vai se mudando as razões de ser casto. Foi muito interessante ter esta visão de ser casto para poder amar a Deus no próximo. Eu entendi também que é preciso nos confrontar com nossas motivações de viver o voto de castidade e que não sou apenas eu quem o vive mas sim Cristo sendo meu mestre me dá a força necessária para viver este voto.

Este estudo me ajudou a desenvolver uma base firme, um alicerce para minha vida, entender que devemos acolher nós mesmo, como somos, com um coração inflamado pelo amor de Deus e que as nossas renuncias são para poder amar e devo viver minha castidade no presente e não no passado, devo aceitar o que já passou, entregar-me nas mãos de Deus, pois castidade é conhecer, experimentar e responder ao amor de Deus. É na oração que ponho minha esperança, no encontro com Cristo, sei que eu vou conseguir viver este voto. Não posso nunca me esquecer que sem o alimento espiritual (A Santa Eucaristia) o egoísmo e os desvios afetivo-sexuais reinam em nossos serviços e apostolados e que é na comunidade que encontro os meios para viver casto.