FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT
LABORATÓRIO DE TOPOGRAFIA
AULA PRÁTICA 01
1. - INDICES FÍSICOS - Teor de umidade –
Definimos teor de umidade (w) de uma amostra de solo como a razão entre a massa da água (Mw) contida em um certo
volume de solo e a massa da parte sólida (Ms) existente nesse mesmo volume, expressa em porcentagem. Também
pode ser calculada pela razão entre pesos.
Conhecido o teor de umidade de um solo, pode ser imediatamente calculado o fator de correção de umidade (fc), que
ao ser multiplicado pelo peso de uma amostra com esse teor de umidade informa o peso que tal amostra teria se
estivesse seca.
Teores de umidade devem expressos em porcentagem com precisão de centésimos, e o fator de correção com quatro
casas decimais, quando fazem parte de cálculos em ensaios que exigem precisão.
No campo, os processos mais rápidos são os calcados em métodos nucleares e o que utiliza o aparelho “Speedy”.
O teor de umidade de um solo, embora expresso como tal, não é uma porcentagem. Imagine uma amostra de solo
seco, à qual se adicionará água. O peso da água aumenta, mas o peso das partículas sólidas é constante. Portanto w
tem limite inferior 0 %, mas não há limite superior para a umidade. A umidade natural de algumas argilas vulcânicas do
México, por exemplo, pode superar a marca de 400 %.
1.1. Objetivos de ensino
1.1.1. Instruir o aluno quanto à importância de se conhecer a umidade de uma amostra de solo;
1.1.2. Mostrar ao aluno os procedimentos e métodos de determinação do teor de umidade de amostras
de solo;
1.2. Objetivos de aprendizagem
1.2.1. Determinar o teor de umidade de amostras de solo pelo método do Speedy;
1.2.2. Determinar o teor de umidade de amostras de solo pelo método da estufa.
1.2.3. Comparar e discutir os valores obtidos em um método e outro;
1.3. Instrumentos e acessórios utilizados
Balança digital com precisão de 0,001g
Cápsulas de metal inerte
Espátulas
Estufa
Speedy
Ampolas de carbureto de calcio
Esferas metálicas
Tabela padrão de utilização pelo método Speedy
1.4. Procedimento
Método Speedy
1.4.1. Mensurar a massa da amostra que será utilizada;
1.4.2. Inserir a amostra no Speedy
1.4.3. Introduzir as esferas metálicas e a ampola de Carbureto de Cálcio no Speedy
1.4.4. Vedar o equipamento corretamente.
1.4.5. Chacoalhar o equipamento e verificar a leitura de pressão até que esta permaneça estável.
1.4.6. Observar na tabela que acompanha o equipamento, a que teor de umidade corresponde a leitura
de pressão obtida.
Método Estufa
1.4.7. Mensurar a massa da cápsula que será utilizada;
1.4.8. Separar a amostra de solo e catalogar
1.4.9. Mensurar a amostra com a capsula
1.4.10. Levar à estufa pré-aquecida e deixar a amostra por 24 horas
1.4.11. Passadas 24 horas mensurar novamente a amostra com a capsula
1.4.12. Realizar os cálculos para a determinação do teor de umidade
1.4.13. Comparar os resultados obtidos nos dois métodos.
1.5. Fórmulas utilizadas:
𝑤 =𝑀1− 𝑀2
𝑀2−𝑀3 x 100
Onde:
w – Teor de umidade
M1 – Massa da cápsula + Amostra úmida
M2 – Massa da cápsula + Amostra seca
M3 – Massa da cápsula vazia
- Ver NBR 6457 anexada em Materiais didáticos no Sistema Unifor Online.
TEOR DE UMIDADE DO SOLO
Amostra:
Cápsula #
Tempo em estufa
Massa da cápsula + Amostra úmida M1
Massa da cápsula + Amostra seca M2
Massa da cápsula vazia (com tampa) M3
Massa da amostra seca Ms= (M2 - M3 )
Massa d’água Mw= (M1 - M2)
Teor de umidade w= (Mw/Ms)x100
Teor de umidade (média entre as determinações válidas)
Fator de Conversão Fc= 100/(100+ w)
Responsável (eis) e data:
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