ALIMENTOS HORTIGRANJEIROS DE QUALIDADE DO
CAMPO À MESA Como as políticas agrícolas podem promover a qualidade e
reduzir as perdas de frutas e hortaliças? Coordenando ações e
iniciativas públicas.
Contagem - MG, 16 de outubro de 2015
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Exercer, no estado de Minas, a defesa sanitária
animal e vegetal, a inspeção e a certificação de
produtos, contribuindo para a proteção da saúde
pública e a conservação ambiental.
Missão
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA – IMA
CAMG - Rod. Prefeito Américo Gianetti - Serra Verde - Ed. Gerais - 10º andar - CEP: 31.630-901 - Belo Horizonte – MG; Fone: (31) 3915-8717/8715; Fax: (31)
3915-8784;
E-mail: [email protected]; site: www.ima.mg.gov.br
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
CR (20) – ESEC (212) – 16 barreiras
Estrutura
• 127 Eng. agrônomos
• Campo: 100 - CRs: 7 - GDV: 10 - Cargos na sede: 8
• 211 Técnicos em agropecuária
= 323 disponíveis p/ fiscalização vegetal
1.139 revendas de agrotóxicos; 159 PS; 7 fabricantes;
2.810 revendas de sementes e mudas;
81 cursos de CFO realizados;
1.423 profissionais habilitados.
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Estrutura
São Paulo: 42%
Paraná: 34%
Espírito Santo: 8%
Rio de Janeiro: 7,5%
Alagoas: 5%
Distrito Federal: 1% Jamaica: 2%
Outros: 0,5% Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Território mineiro
= 586.624 km2
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Alimentação mundial
Um bilhão de pessoas passa fome no mundo e o número poderá
aumentar frente à elevação dos preços dos alimentos. No Brasil
são 19 milhões. (FAO/ONU)
Crescimento populacional: 7 bilhões em outubro 2011
Perda e desperdício de alimentos (FAO/ONU)
Perda: redução não intencional de alimentos para o
consumo humano que resulta de ineficiências na cadeia
de produção e abastecimento. Ocorre principalmente na
produção, pós-colheita e processamento.
Desperdício: descarte intencional de itens próprios
para alimentação.
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Alimentação mundial
Alimentação mundial
A introdução e disseminação de pragas exóticas:
problema para a agricultura brasileira.
Perda média anual: até 7,7% da produção agrícola
brasileira (25 milhões de toneladas), devido ao ataque de
moscas, lagartas e outras pragas.
Perdas do agronegócio brasileiro: podem chegar a R$
55 bilhões ao ano. (Livro "Defesa Vegetal - Fundamentos,
Ferramentas, Políticas e Perspectivas” ).
Perda no mundo: US$ 1,4 trilhão (quase 5% do PIB
mundial).
A consolidação de políticas públicas, por meio de estratégias
viáveis e sustentáveis de manejo são medidas necessárias
para reduzir os impactos econômicos e sociais gerados pelo
ataque de pragas.
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
UF Nº PRAGA
AC 01 Sigatoka negra.
AL 00 -
AP 03 Mosca da carambola, Sigatoka negra, Moko da bananeira.
AM 04 Mancha negra dos citros., Sigatoka negra, Ácaro vermelho das palmeiras, Moko da bananeira.
BA 02 Mancha negra dos citros., Cancro bacteriano da videira
CE 03 Cochonilha do carmim, Cancro cítrico, Cancro bacteriano da videira.
DF 00 -
ES 01 Mancha negra dos citros.
GO 01 Mancha negra dos citros.
MA 02 Sigatoka negra, Cancro cítrico.
MS 03 Mancha negra dos citros, Sigatoka negra, Cancro cítrico
MT 04 Broca conígera, Mancha negra dos citros, Sigatoka negra, Cancro cítrico.
MG 05 Cancro cítrico, Greening, Mancha negra dos citros, Sigatoka negra, Vespa da madeira.
PA 02 Sigatoka negra, Moko da bananeira.
PB 01 Cochonilha do carmim.
PR 06 Vespa da madeira, Mancha negra dos citros, Sigatoka negra, Cancro europeu das pomáceas, Greening , Cancro cítrico.
PE 03 Cochonilha do carmim, Moko da bananeira, Cancro bacteriano da videira.
PI 01 Cochonilha do carmim.
RJ 02 Mancha negra dos citros, Sigatoka negra.
RN 01 Cochonilha do carmim.
RS 05 Vespa da madeira, Mancha negra dos citros, Sigatoka negra, Cancro europeu das pomáceas, Cancro cítrico.
RO 03 Mancha negra dos citros, Sigatoka negra, Moko da bananeira.
RR 07 Ácaro vermelho das palmeiras, Ácaro hindu, Mosca da carambola, Sigatoka negra, Moko da bananeira, Cancro cítrico, Cancro bacteriano da videira.
SC 05 Vespa da madeira, Mancha negra dos citros, Sigatoka negra, Cancro europeu das pomáceas, Cancro cítrico.
SP 05 Vespa da madeira, Mancha negra dos citros., Sigatoka negra, Greening , Cancro cítrico.
SE 01 Moko da bananeira
TO 02 Sigatoka negra
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Defesa sanitária vegetal
A defesa sanitária vegetal tem por finalidade a execução de
ações para prevenção, controle e erradicação de pragas
vegetais, assegurar a origem, a conformidade e a segurança dos
produtos de origem vegetal destinados à alimentação humana
ou animal bem como a idoneidade dos insumos em uso na
agricultura, evitando possíveis riscos à saúde do consumidor e
práticas desleais de comércio.
Trata-se de uma política pública que gera impacto na vida do
cidadão.
No IMA, a Gerência de Defesa Sanitária Vegetal (GDV)
tem por finalidade assegurar o planejamento, a
supervisão e a execução das atividades de defesa
sanitária vegetal em Minas Gerais.
Fiscalização de insumos agrícolas e vigilância
fitossanitária.
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Defesa sanitária vegetal - MG
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Defesa sanitária vegetal - MG
Levantamento e monitoramento
Sigatoka negra, Moko da bananeira, Cancro cítrico, Greening e Vespa da
madeira; o IMA, executa as medidas de controle por meio de levantamentos
fitossanitários nas propriedades, inspecionando as plantas e coletando
amostras para análise laboratorial. O monitoramento também é realizado nos
viveiros de produção de mudas de café em relação à praga Meloidogyne spp.
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Defesa sanitária vegetal - MG
A Certificação Fitossanitária de Origem comprova e garante a condição
fitossanitária de produtos vegetais com a finalidade de prevenir a
disseminação de pragas dentro e fora do Estado, mediante ação conjunta
do Poder Público e iniciativa privada.
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
PTV - FINALIDADE
- manter e preservar o patrimônio fitossanitário nacional;
- evitar a introdução e a disseminação de pragas quarentenárias A2
pragas não quarentenária regulamentadas e pragas específicas;
- garantir a certificação fitossanitária de origem;
- preservar a competitividade da agricultura;
GTV – Guia de trânsito de vegetais
Defesa sanitária vegetal - MG
• Algodão (Bicudo do algodoeiro)
- Portaria IMA nº 1.019/2009
20/set a 20/nov
• Feijão (Mosca Branca/ MDF)
- Portaria IMA nº 1.537/2015
20/set a 20/out
• Soja (Ferrugem Asiática da Soja)
- Portaria IMA nº 1.503/2015
01/jul a 30/set
Vazio sanitário: importante medida de manejo que visa retardar o
surgimento da praga na safra seguinte com a quebra do seu ciclo e
baixa fonte de inóculo.
Período de ausência total de plantas vivas de algodão, feijão e soja,
excluindo-se as áreas autorizadas.
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Defesa sanitária vegetal – MG: vazio sanitário
A produção agrícola está diretamente ligada à disponibilidade e uso
de sementes e mudas que tenham qualidade genética, física,
fisiológica e sanitária.
O IMA realiza o controle desses insumos agrícolas, desde 2007,
mediante ações de fiscalização no comércio fazendo o
monitoramento da qualidade das sementes disponíveis para
comercialização.
Defesa sanitária vegetal – MG: Sementes e mudas.
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Sementes fiscalizadas no comércio (forrageiras, grãos, hortaliças,
oleaginosas, plantas ornamentais outras sementes).
378.027 T
Mudas fiscalizadas no comércio (plantas exóticas, frutíferas, hortaliças,
plantas ornamentais, plantas nativas, café, outras).
431.357
Un.
Coleta de amostras (forrageiras, grãos, hortaliças, oleaginosas, outras). 166
Sementes suspensas da comercialização 14.010 T
Mudas suspensas da comercialização 863 Un.
Sementes destruídas 8,0 T
Nº estabelecimentos interditados 0,0
Nº estabelecimentos inscritos no Renasem 2.810
Nº estabelecimentos fiscalizados 5.003
Nº de amostras analisadas 163
Fonte: IMA
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Defesa sanitária vegetal – MG Sementes e mudas: Resultados de 2014.
Finalidade: promover a qualidade desse insumo agrícola, a
segurança dos alimentos, de trabalhadores e produtores rurais além
de contribuir para a conservação do meio ambiente, mediante ações
de fiscalização do comércio, uso, armazenamento e destino das
embalagens vazias.
Em complemento à fiscalização do uso, é feito o monitoramento de
resíduos.
Ano
Fiscalização Amostras
Lojas Propriedades Nº Conformidade
2014 3.371 4.030 136 95%
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Defesa sanitária vegetal – MG
Controle de agrotóxicos
0,1% 0,4% 0,0% 0,0%
6,3%
0,5% 0,5%
3,7% 3,6% 3,5%
29,1%
6,4%
11,6%
1,3%
0,2%
3,5% 3,7%
6,6%
0,8% 0,7%
5,1%
0,2%
2,6% 2,0%
1,4%
3,5% 2,7%
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO
Desempenho nacional 2009 a 2011
Fonte: Anais Enfisa
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Defesa sanitária vegetal – MG Controle de agrotóxicos
Centrais (11) Postos em operação (51)
Pouso Alegre
São Sebastião
do Paraíso
Três Pontas
Barbacena
São Joaquim
de Bicas
Montes Claros
Jaíba*
Manhuaçu
Uberaba
Monte Carmelo
Patrocínio
Unaí
Fonte: Inpev
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Defesa sanitária vegetal – MG Controle de agrotóxicos: embalagens vazias.
Embalagem: qualidade e valor agregado
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
Banco de
caixas
Conclusão
- A defesa sanitária vegetal é ferramenta indispensável para
a consolidação do agronegócio brasileiro;
- A defesa sanitária vegetal é uma política pública que
promove a qualidade dos alimentos e contribui para a
redução de perdas na produção agrícola;
- A produção de alimentos é item indispensável para a
segurança alimentar;
- A inovação constante permite a atualização dos
procedimentos e promove a modernização das ações.
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
MUITO OBRIGADO!
Eng. Agrônomo Thales Almeida P. Fernandes
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