REDE DE ÁGUASPLUVIAIS
HUGO MARTINS 34203 MANUEL LOPES 34191 SUSANA REGO 35446 TELMA RIBEIRO 34163TECNOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO III ARC1
HUGO MARTINS 34203 [email protected] 918481040
MANUEL LOPES 34191 [email protected] 917268426
SUSANA REGO 35446 [email protected] 914266278
TELMA RIBEIRO 34163 [email protected] 911545511
HugoMartins
ManuelLopes
SusanaRego
TelmaRibeiro
ÍNDICE
ÍNDICEIntrodução pág. 08Contexto Histórico pág. 14Sistemas AInfluenciadoClima pág. 22 Unitário e Separativo pág. 32 SistemasmaisUtilizadoseAlternativos pág. 40Evolução do Uso dos Sistemas e Materiais pág. 52Casos de Estudo ArquitecturaTradicional pág. 66 ArquitecturaContemporânea/Tradicional pág. 74 ArquitecturaContemporânea/Alternativa pág. 82 ArquitecturaContemporânea pág. 98
INTRODUÇÃO
NoâmbitodadisciplinadeTecnologiasdaConstruçãoIIIfoi-nospropostoelaborarumtra-balhoacercadotemadosSistemasdeDrenagemdasÁguasPluviais.Apósumamelhorcom-preensão sobreeste temadecidimosdividironosso trabalhode formaaconseguirexploraredescreverocontextohistórico,osdiferentestiposdesistemasassociadosaosregulamentos,con-dicionantes,materiais,elementosconstituinteseevoluçãodastecnologias.
Aestruturadonossotrabalhoconsistiránumaexplicaçãotextualsempreacompanhadaporimagens,tentandodarumaspectomuitomaisgráficoaotrabalhoumavezqueconsidera-mosqueasimagens,nestetema,têmbastanteimportâncianopapeldacompreensãodoqueestiveraserdescrito.Comosepodeobservarnaimagemdapáginaaolado,elaboramosumes-quemadepáginasparaestudaraestruturaquenamontagemdotrabalhofoiseguida,sofrendoalgumasalteraçõesdevidoàsdimensõesdotextooudasfotografias.
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Naúltimapartedotrabalhodecidimoselaborarquatrocasosdeestudo:umcontemporâ-neoquenos suscitou interesseenospareceuque fosseumóptimoexemplo;umtradicionalaníveldahabitação;umcontemporaneomasondeencontramosalgumascaracteristicasmaistradicionaiseumcontemporâneocomumsistemadiferentedoqueestavamoshabituados.Napaginaaoladopodemosobservarasfotografiasdoscasosdeestudoqueiremosabordar.
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CONTEXTO HISTÓRICO
Desdesemprehouveanecessidadedegarantiraprotecçãodaságuasdachuvaeumavezqueaarquitecturagaranteoabrigodequemahabitaé,então,lógicoqueestastécnicassejamintrínsecasàarquitectura.Destaforma,eàmedidaqueastecnologiasdaconstruçãosedesenvolvem,estessistemastambémsedesenvolvem:desdeaintroduçãodasestaçõesdetrata-mentoàseparaçãodaságuaspluviaisdasrestantesepassandotambémpelaprópriaevoluçãodosmateriaisetiposdeaproveitamentodestaságuas. Apesardoscomponentesdossistemasalteraremconsoantealocalizaçãogeográficadoedifícioemquestãopodemostraçarumacaracterísticacomumàchamadaarquitecturatradi-cional.Umavezqueossistemasdedrenagemdaságuastêmcomoobjectivoafastaraáguapluvialdoedifício(evitarqueestaentredentrodomesmo)osprimeirossistemascaracterizam-se,principalmente,porumacobertura inclinada,cujapendenteencaminhaaáguaparao solo,protegendoassimo“abrigo”.Osmateriaisdestacoberturateriamdeserimpermeáveisegeral-mente,apesardedependeremdadisponibilidadedomaterialeoseupreço,dependemtam-bémdazonaemquestão,ouseja,dosníveisdepluviosidade.
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Arespeitodeedifíciosmaioresouconsideradosmaisimportantes,porenvolveremquestõescomoareligião,podemosobservarumamaiorimportânciaanívelestético(tambémporqueseinvestemaisdinheiro)eaquipodemosnotarque,apesardoprincípioseromesmo(encaminha-mentodaságuas,apartirdeumapendente,paraosolo),aquiapresentam-seelementosqueembelezamoedifícioeacrescentamumnovoelementoaosistema,comoporexemploautili-zaçãodegárgulasmuitousadasemestilosanterioresequeestãopresentesnumdosnossoscasosdeestudo:TorredoTombo.Napáginaaoladopodemosobservarautilizaçãodasgárgulasemdiferentesedifícios:NotreDame,MosteirodaBatalha,MosteirodosJerónimosePaláciodaPena(respectivamente).
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Hojeemdiaossistemasapresentam-secomalgumasdiferenças,principalmentepelaim-plementaçãodoRGEU(RegulamentoGeraldasEdificaçõesUrbanas)queobrigamadetermina-dascondições.Esteregulamento,quesurgiunoséculoXX,ditagenericamentequeonecessárioserágarantirqueaságuas,depoisderecebidasnacoberturaeencaminhadasparaosolo,terãodeseguirparaaredepúblicaouentãoparaáreasderetençãoondeaáguapoderáserutilizadaposteriormentepararegaouparaoutrosfinspossíveisdeconcretizarcomáguanãopotável.
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Diz-nostambémqueostubosdequeda,paraalémdeteremdeserverticais,têmdeterumalinhamentoretiforme.Agoraosistemaparaalémdeterdeevitarainfiltraçãonoedifícioapartirdacoberturatambémterádeevitarainfiltraçãonosolo.
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SISTEMASA INFLUÊNCIA DO CLIMA
Como já foi referidoanteriormente,os sistemasdedrenagemdaságuaspluviais variamconsoanteaposiçãogeográficaemquestão-nestecasoessaposiçãogeográficatraduz-senosníveisdepluviosidade.Estascondiçõesquepodemosobservarnos índicesdosníveisdechuvaquevãotraduzir-senotipodeconstrução,enestecaso,nossistemasdecoberturaquetêmdeseadaptare,logicamente,responderaosproblemasdazonaondeseinsere.
SecompararmosumacasatípicadeumpaísdonortedaEuropaondedecorremgrandescheiascausaspelachuvacomumacasatípicadeumpaísafricano,ondeoíndicedepluviosi-dadeébaixo,podemosclaramentenotarasdiferençasconsequentesdestefacto.Asimagensdapáginaaoladoevidenciamessasdiferenças:emcimapodemosvercasasemCopenhagaondeobservamosumainclinaçãoacentuadaetelhacerâmicanacobertura,enquantoquenaimagemabaixoobservamosumacasaemAngolacomumacoberturaecolmoecomumaincli-naçãopoucodefinida.
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RelativamenteaPortugal,sabemosquegenericamentechovemenosnosulemaisnonortedepaíseporissopodemostambémnotaralgumasdiferençascomoasanteriores.Nomapadapáginaaoladopode-seconstatarestefacto.
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Nonortedopaísobservamoscombastantefrequênciaascoberturasinclinadaseosma-teriaisvariamentreapedra(porexemplooxisto)eatelhacerâmica.Podemosvernafotografiaumconjuntodecasasanortedopaís(Piodão)comcoberturaemxisto.
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Nosuldopaísverificamoscommaisfrequênciaascoberturasplanas,umavezqueosíndicesdepluviosidadesãobastantemenoresenãoseránecessáriaumainclinaçãotãograndeparaumadrenagemmaisrápidadaságuas.NafotografiapodemosobservarumconjuntodecasasemOlhãocomalgumascoberturasplanas.
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UmfactointeressantesobreestaquestãosãoasprópriascasasnoGerês,falandomaises-pecificamenteemCastroLaboreiro,ondetradicionalmenteascoberturassãoemcolmooquenospodetrazerumacontradiçãoaoquefoiditoanteriormentemasédenotarquenestaregiãoestetipodecoberturaseriaomais rentávelesustentáveleétambémdefrisarqueàmedidaqueostemposforampassadoestascoberturasforamsendosubstituídasporcoberturadetelhacerâmicaporserummaterialquegaranteumamelhorimpermeabilização.
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Apesardetodasestascaracterísticasaquidescritas,hojeemdia,jánãoconseguimosob-servarcomtantaevidênciaestefactodarelaçãoentreosistemadedrenagemeoíndicedepluviosidadedolocal.Istodeve-seaosavançosdatecnologiaquepermitemcontrolarmelhoredeoutrasformasascondiçõespluviais.NestavistadacidadedeAmsterdãopodemosverasca-sastipicascomcoberturainclinadaemcomparaçãocommuitascasascomacoberturaplanaqueépossivelnestasituaçãodadooavançodatecnologia.
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SISTEMASUNITÁRIO E SEPARATIVO
Ossistemasdedrenagemdeáguaspodemserclassificadosporseparativosouunitários,sendoqueadrenagempodesergravíticaoumista.Ossistemasseparativossãoconstituídosporduasredesdecolectordistintasemqueumadelasédestinadaàságuaspluviaiseoutraàságuasresiduais.
1-CamâradoRamaldeLigação2-ColectorPúblico
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Ossistemasunitáriossãoconstituídosporumaúnicarededecolectoresondesãoadmitidasconjuntamenteaságuasresiduaiseaspluviais.
3-RamaldeLigação
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Adrenagemégravíticaquandoaáguanãonecessitade serbombeadaparaa redepública,ouseja,quandoéencaminhadapelomeiodagravidade.
CâmaradeRamaldeLigação
ColectorPublico
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Desta formaadrenagemmista,comoonome indicaadrenagemserá,emparte, feitagraviticamenteeemlocaisnecessáriospormeiodebombagem(comoporexemplonocasoemqueseránecessáriodrenaráguasquefiquemabaixodocolectorpúblico).
CâmaradeRamaldeligação
ColectorPúblico
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Aescolhadotipodesistemaécondicionadapordiversosfactorestécnicoseeconómicos.Masaindaassimexistemváriasvantagensedesvantagensfaceaestestiposdesistemasquepo-demfavoreceraescolha.Natabeladapáginaaoladopodemosverasvantagensdeambosossistemaseperceberqueomaisfavorávelseráosistemaseparativo.
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VANTAGENS1. Menor custo de construção2. Facilidade de construção
1. Não necessita de materiais resistentes à corrosão nos colectores2. Menor custo de tratamento de água
3. Menor diâmetro das canalizações4. Menor risco de poluição
SISTEMA UNITÁRIO
SISTEMA SEPARATIVO
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SISTEMASSISTEMAS MAIS UTILIZADOS E ALTERNATIVOS
Aconcepçãodosprimeirossistemasdeáguasresiduaiscontemplavaquasesóredescomosistemaunitário,umavezqueseconsideravaseromaiseconómico.Noentanto,comoavançodaexperiência e o reconhecimentodos problemasdepoluiçãoe contaminaçãodas águas(comoéilustradonafotografia),ossistemasdotipounitáriocomeçaramaserpostosemcausa.Destaforma,actualmenteosistemamaisusadoéoseparativoporquepermiteareutilizaçãodaságuas pluviais e um menor custo no seu tratamento.
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Como já foi referido anteriormente, existemdois tipos de sistemas que encaminhamaságuasparaaredepública:drenagemgravíticaemista.Emtemposanterioresomaisutilizadoseriaadrenagemgravíticaporém,hojeemdia,jáexistememmaiorquantidadeosmecanismosmistos.Emambosostiposaságuaspluviaissãoencaminhadasparaoramaldeligaçãoquefazaconduçãoatéaocolectorpúblico,porém,nomecanismomisto,aáguaqueestáabaixodoníveldosoloaindaébombeadaparaoramaldeligaçãoedepoisseguiráoseucursonormal.
Oselementosqueconstituemestessistemassãoosseguintes:
-Ascaleirasealgerozes (dispositivosde recolhaparaconduçãodeáguasparaos tubosdequedaqueestãoilustradosnasimagensdapáginaaolado)
-Ramaisdedescarga(destinadosaotransportedaságuasprovenientesdosdispositivosderecol-haparaotubodequedaoucolectorpredial).
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- Tubosdequedaqueseestendematéaochãoe transportamaságuasparaocolectorouvaleta.
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-Colectoresprediais(transportamasomadasdescargasdostubosdequedaparaacâmaraderamaldeligaçãoeposteriormenteparaoramalpublico).
Câmaraderamaldeligação
colectorpublico
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-Ramaisdeligação(compreendidoentreacâmaraderamaldeligaçãoeocolectorpublico,destinadoadrenaraságuasparaaredepublica).
Câmaraderamaldeligação
colectorpublico
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Sejaacoberturaplana(comligeirainclinaçãoeimpermeabilizaçãodacobertura)ouincli-nada,asituaçãomaisrecorrenteéacolocaçãodacaleiraemtornodoedifico(deformaaestaremconcordânciacomainclinaçãodacobertura)quedepoisencaminharáaáguaarealizaroseucaminhonormal(jádescrito)atéàredepública.
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Nocasodacoberturaplanaosistemaétambémsemelhantemasaquiobservamostam-bémapossibilidadedadrenagemdaságuas ser feitaatravésdeumtubodequedasalienteondeaáguasaidirectamenteparaoexterior.Podemosobservarestasituação,porexemplo,emvarandas.
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ComosistemasalternativosidentificamosoprojectodaTreeHouse(Jular)queirásertratatonocapitulodosCasosdeEstudo.
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EVOLUÇÃO DO USO DOS SISTEMAS E MATERIAIS
Comopodemoscontactarporaquiloquejáfoireferidoaolongodotrabalhohouveumaevoluçãorelativamenteàs técnicasusadasnosdiferentes tiposdesistemas.Começamoscomumsistemasimplesdedrenagemdaságuasapartirdapendentedacoberturadirectamenteparaosolo,àmedidaqueastécnicasetecnologiasforamavançandopassámosparaumsis-temaunitárioqueéconstituídoporumaúnicarededecolectoreseondeeramencaminhadasemconjuntotantoaságuasresiduaiscomoaspluviaiseestesistema,durantealgumtempofoiconsideradooúnicosistemapossíveldeserconstruídodadoaoseubaixocustodeconstrução.
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Umavezmais,dadaaevoluçãoeànecessidadederecorreraotratamentodaságuasre-siduaisantesdoseulançamentonummeioreceptoraquáticoe,também,dadaanecessidadedeumpossívelarmazenamentodaságuaspluviais,ossistemasseparativoscomeçaramaganharlugarfaceaosunitários.Houvetambémumaevoluçãodestastécnicasnatentativadepossibilitarummaiorconfortoetambémparaumamelhorimpermeabilizaçãodopróprioedifício.
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Osmateriaisutilizadosnastubagenssofreramtambémumaevoluçãonaperspectivademelhorarasuaqualidadeeresistência.ApartirdarevoluçãoindustrialedaevoluçãointrínsecaaestaépocasurgiramnovosmateriaisplásticoscomooPVC(ilustradonaimagem)queéhojebastanteusado,devidoàreduçãodepesoquepermitiu,facilidadedeaplicaçãoeeficiência.
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Além deste material são também utilizados,comovemosnasimagensoferrofundidoegalvani-zadoeobetão.Apesardosantigosmateriaisseremtambémmetálicos estes sofreram bastantes alter-açõesaníveldoseutratamentofinal,melhorandoassimtambémasuaresistênciaequalidadeparaasfunçõespropostas.
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Comoprovadeumaevoluçãodestaíndoleexistemtambémumnovotipodesistemadedrenagemdaságuaspluviaisporvácuo–sistemaPluvia.
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Estesistemaprometeumanovadimensãoàdrenagemdecoberturasgarantindoumfuncionamentodecapacidademáxima.Estetipodesistemaporvácuopermitequeastuba-genspossamficarcompletamentecheiascomoestáilustradonasimagensàesquerda(queéobtidoporralosespecíficos). Dadoeste factoasseguraumadrenagemeficaz sempendentesnosramaisecolectorese,devidoàsvelocidadeselevadasdedrenagem,assegura,também,umaautolimpeza.Osistemaéconstituídopor:
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-Ralos;59
-Placasdecoordenaçãouniversal(compatíveiscomdiversostiposdeimpermeabilização);
-Tubagenseacessóriosempolietilenodealtadensidade;
-Fixações,railseabraçadeirasdeinstalaçãorápidaesimples.
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Soldaduratopoatopodastubagens
Métodos de Ligação
Uniãodeelectrossoldaduradastubagens
Juntadedilatação(sóemtubosdequeda)61
Ébastanteabrangentenoquetocaàsuapossibilidadedeaplicaçãoumavezquepodeser instalado em coberturasmetálicas, emmadeira (no caso damadeira lamelada colada),betãoarmadoecoberturasajardinadas.Relativamenteaos sistemasconvencionaiso sistemaPluviaapresentadiversasvantagens:
1.Devidoaostubosdemenordiâmetropossibilitaumamaioráreaevolumedisponíveisecomoconsequênciaumamaiorflexibilidadeeliberdadenaarquitectura
2.Astubagenspodemsermontadassempendentes,nãoénecessáriohavertantostubosenterra-dosetambémsepodediminuironúmerodetubosdequeda,destaformaapresentaumtrabalhomelhornosolo,umainstalaçãomaisrápida,menorescustosemmaterialemenoscaixasdevisita
3.Apresentatambémumamaiorvelocidadenoescoamento,autolimpezaeumamaiorleveza
4.Necessitademenoresquantidadesdematerialecomoconsequênciaumamenoráreadearmazenamento,menorescustosemaiorrapidezdeexecução.
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Tubossempendentes
Tuboscomdiâmetrosmenores
Menostubosenterrados
Menostubosdequeda
Menorquantidadedematerial63
CASOS DE ESTUDOEdificiodeArquitecturaTradicionalReabilitação de uma Habitação Unifamiliar
Esteedifício,situadoemViseu,maispropriamenteemResende,estáimplantadonumter-renocompoucasedificaçõesecomexistênciadeparedesdecontençãoàvoltadestacon-strução(parasegurarasterras),devidoàacentuadapendenteparanascentedoterreno.
Oedifíciotemacessoaumaestradanacionalparapoente,tendofornecimentoderedeeléctrica,redetelefónicaerededeáguafaltandoaredepúblicadesaneamentobásico,ondeestazonatemquedecorreraumafossaestanque/poçoabsorvente.
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Temdoispisosmaisrés-do-chão,sendoumacasatradicionalconsideradabastantealta,atingindoos8m,principalmentedevidoàsuaestruturaempedrailustradonoesquemadapa-ginaaolado.Tem130m²deáreadeimplantação.
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Oestudodestatipologia,emrelaçãoàredededrenagemdeáguaspluviais,mostraprob-lemasexistentesumavezqueascasasmaisantigasnãoapresentavamcaleiras,algerozesoutubosdequeda(aáguacaíadirectamentepelapendentedacoberturaparaarua).Apósareabilitaçãodestahabitaçãoforamcolocadascaleirasealgerozesquetransportamaáguaparaostubosdequedaeposteriormenteparaaruaeparaaredepública.Apesardareabilitaçãotersidofeitanotámosaindaafaltadealgumascaleiras,talvezporumaquestãodaobraestarinacabadaetambémpeloproblemadoescoamentodaságuasnestascasasmaisantigas.Naimagemembaixopodemosveruma fotografiadestahabitaçãoonde sepodemobservarostubosdequedaecaleirasenapáginaaoladounsesquemassobreosistemadacobertura(emcima)etambemassuaspendentes(embaixo).
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CASOS DE ESTUDOEdificiodeArquitecturaContemporânea/TradicionalTorre do Tombo
OArquivoNacionaldaTorredoTombo,conhecidocomoTorredoTombo,localiza-senoCampoGrande,em Lisboa, naAlamedadaCidadeUniversitária,projectadopeloarquitectoArsénioCordeiro.ÉoedifíciodoarquivocentraldoEstadoPortuguêsdesdeaIdadeMédia.Commaisde600anos,éumadasmaisantigasinstituiçõesportuguesasaindaactivas.Sofreuváriasal-teraçõesrelativamenteaoseulocalsendoqueem1990foiconstruídooedifícioqueconhecemoshojenaCidadeUniversitária. Ocupandoumaáreade54900metrosquadradosecontandocomcercadecemquilómet-rosdeprateleiras,estemodernoedifíciopossuitrêsáreasprincipais:umaparaarquivoeinvesti-gação,umaparaarealizaçãodeactividadesculturaiseaúltimaparaosserviçosadministrativos.
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Adrenagemdacoberturaéfeitapelaspendentesdacoberturaqueencaminhamaáguaàsgárgulas,queasescoamparaumasuperficieinclinadadoedificioedepoisparaochãoquetemalgumainclinaçãoquedirigeaáguaparaarededepública.
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Asgárgulassãoelementosarquitectónicosquetêmporfunçãoescoaraságuaspluviaisdascoberturasdosedifícios,impedindo-asdeescorreraolongodasparedesexteriores.Otermogárguladerivadapalavrafrancesagargouille(garganta)quevemdolatimgurgulio,guliaeapalavrateránascidodosomfeitopelaáguaacorrer.
Tradicionalmenteasgárgulaseramsímbolosdeforçasmaléficasetentaçõesparaopec-adoeeramconsideradascomoprotecçõesdosedifícioscontraas forçasdomal.O fascínioporesteselementosperdurouparaalémdaIdadeMédiaepodemosencontrá-lasemedifíciosmodernosjánãotantopelanecessidadedeescoamentodaságuasmas,principalmente,comintuitosdecorativos.Umbomexemplodisso,sãoasdaTorredoTombo.
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CASOS DE ESTUDOEdificiodeArquitecturaContemporânea/AlternativaTreeHouse | Jular
A TreeHouse é umacasamodular, fabricadapela empresa Jular, emqueé usado umsistemademadeira lameladacoladacomoelementoestruturaldoedifício.Éconstruídacommódulosde3,30x6,60mcom3x30mdealtura.Estaalturapoderásermutáveldevidoàcoberturadoedifício(planaoucomduasoumaiságuas).
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ATreeHouseéumacasamodular,fabricadapelaempresaJular,emqueéusadoumsis-temademadeiralameladacoladacomoelementoestruturaldoedifício.
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Éconstruídacommódulosde3,30x6,60mcom3x30mdealtura.Estaalturapoderásermu-táveldevidoàcoberturadoedifício.Aconstruçãopormódulosfacilitaoprocessoconstrutivoeaindaaumentaarapidezdemontagemdestashabitações.Estatipologiatemoutravantagemenormequeéotamanhodaconstruçãoquesepretende,podeatingirquaisquermedidas.
TreeHouseT1A-4módulos
TreeHouseT2C-8módulos
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TreeHouseT3D-10módulos
TreeHouseT4B-12Módulos
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TreeHouseRIGAT1+1
TreeHouseSOYOT2
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Outragrandevantagemqueobtéméasuamaterialidade,sendoversátilàsváriasestaçõesdoano(confortovisual)esendorapidamentereparadoaquandoalgumproblema.
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Nestasconstruçõescomcoberturaplanaécolocadaumatelaasfálticanotopo,quetemumapequenainclinaçãodevidoàsvigasdemadeiramicrolamelada(vigasKerto),paraaáguapoderescorrernaturalmente(nãosuperiora3%),conduzindo-aparaumacaleiradebaixodestatela.
Estaáguapoderáterqueescorrerporumatelaimpermeáveldadoqueatelaasfálticapodeter,aindaqueporpoucoqueseja,umcertoníveldepermeabilidade.
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Entretantofoiexplicado,emvisitaaolocal,queainclinaçãonãoprovémapenasdeumladomassimdetrês,oquesignificaqueaáguaéencaminhadaparaomeiodacobertura.
Ainovaçãodestetipodeconstruçãoéque,natipologiadecoberturaplana,aáguaquepassapelaprópriaestruturadaparede,ouseja,nacaixa-de-ardeixadaentrealãderocha(isolamentotérmico),àqualseuneumabarreira-vaporparaproteger,eaaplicaçãodorevestimentoexteriorpassaotubodequedadeáguaspluviais.
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Oqueacontecedeseguidaéexactamenteomesmoqueocasoanterior:aáguadesceporumtubodequedaevoltaparaochão,queteráounãoumainclinaçãoeumagrelhaderecolha pública.
A verdadeiraquestãoéa seguinte: entãoeporque sãodesaproveitadasestaságuas?Porquenãopassampararegasouporumtratamentoqueastorneutilizáveisnoutrosaspectos?EéporestasemuitasoutrasquestõesqueoedifíciodeanáliseprincipalseráaETARdeAlcântara.
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CASOS DE ESTUDOEdificiodeArquitecturaContemporâneaETAR de Alcântara
OedifícioondeseinsereaETAR(EstaçãodeTratamentodeÁguasResiduais)deAlcântara,acessívelaopúblicoapartirde,sensivelmente,29deAbrilde2011,apesardeaindanãocon-cluídaaobra(aindaemconstruçãoasededaSimTejo,queseinserenointeriordasinstalações)representa,nestecontextomaiscontemporâneoemquefoicircunscrita,ouseja,aconstruçãoarquitectónicaemsi,umamelhoriadecondiçõesàsqueantigamenteexistiamnesteespaço.
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AoperaçãogeraléamodernizaçãodaestaçãodetratamentodeáguasresiduaisdeAl-cântara.Pormotivosdepreservaçãoambientalimpunha-seacriaçãodeumacoberturaparaestevastoequipamento.Numarelaçãodeescalaterritorial,estacoberturaajardinadaprolongaasencostasverdesdoValedeAlcântara,ajudandoassimadiminuiroimpactoprovocadopelasinfra-estruturasviáriasdazona.
AmaiorETARdoPaísatéentãopermiteassegurarotratamentosecundárioeadesinfecçãodaságuasresiduaisprovenientesdepartedoMunicípiodeLisboaedepartedosMunicípiosdeAmadoraedeOeiras,beneficiandocercade756milhabitantes
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Naespessuradacobertura integra-seaconstrução.Modelandoaspendentes,criam-secondiçõesdehabitabilidadeehierarquiasentreosespaços.Nasvias,rasga-seacobertura,ven-tilandoeiluminando,masnuncaexpondo.
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Asáreasadministrativasdefinem-seporummurolimite,umvidroealgunsvolumessoltos,quealbergamfunçõessecundárias,separandoascirculaçõesinternasdosespaçosdetrabalho.
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AETARdispõedeumacapacidadedetratamentoinstaladaparaumcaudaldepontade3,3m3/semtemposeco(tratamentobiológico)e6,6m3/semtempohúmido(tratamentofísico-químico),sendoderealçarqueduranteasobrasdebeneficiação,iniciadasem2006,foisempregarantidooplenofuncionamentodaETAR.
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Estáequipada,comosepodeobservarnafotografia,comumsistemadedesodorizaçãodotadocomequipamentosdeventilaçãoedetratamentodecheiroscomcapacidadepara160milmetroscúbicosporhoradear.Aempreitadaasseguroutambémarequalificaçãoambi-entalepaisagísticadazonadeimplantaçãodaETARatravésdacriaçãodeumjardimsuspenso.
OarranqueemplenodanovaETARdeAlcântararepresentaumcontributofundamentalparaamelhoriadaqualidadedaságuasdoEstuáriodoTejo, territóriocom inegável interesseecológico,earequalificaçãoambientalepaisagísticadoValedeAlcântara.AságuasresiduaistratadassãodescarregadasnoRioTejojuntoàDocadeSantoAmaro..
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Aslamasresultantesdotratamentoprimárioedotratamentosecundáriosãosubmetidasaprocessosdeespessamento,desidrataçãoemcentrífugaseestabilizaçãoquímicacomadiçãodecalviva,paraposteriorconduçãoaodestinofinalparavalorizaçãoagrícola.
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Apesardeestaobraserbastanteconturbadanostemposquecorrem,especialmenteporquestõesmonetárias,estaobra,retirandotodooseuvalordopontodevistaarquitectónico,estámuitobemestruturadanoquecontaapormenorestécnicos,especialmenteàrecolhadeáguaspluviais.Começandopelacoberturaepeloespaçoverde,aáguaédeimediatoaproveitadaparaaregadoespaçoverde.
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Apósesterejeitaraáguaamaisháduashipótesesprováveis:aescorrênciadestaeaque-daparaumdreno. Aescorrênciadá-seinvoluntariamentedadoqueaáguapassapelazonaverdeeescorreparaoladodemenorinclinaçãoe,paraquenãosedesperdiceestaágua,fez-secomquecaiaparaumagrelhaqueacaptaantesqueestachegueàlajedasplataformasexteriores.
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Aquedaparaestagrelhalevaaáguaparaumreservatóriopúblico,ondesemantém.Aquedadaáguaparaumdrenodá-sequandoaterraestájásaturadaecomeçaráacriarumpequenolençoldeágua,coisaquenãoépermitidacolocando-seumdreno,protegidoporumamantageotêxtilquenãodeixepassarpequenasterrasnaágua.
Apóschegaraodrenoaáguaéconduzidaatéumtubodequeda,quea levaao res-ervatóriopúblicoanteriormentefalado.Éimportantereferirquetodaacoberturafoipensadademodoaque,quandoumdestesmétodosacontecesse,houvesseomínimodeperdadeáguapossível,daíasváriasinclinaçõesnesta.
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Apesardeumagrandedúvidae,talvez,umgrandesustoparaquemnosguioupelaETAR,dogrupo,constata-sequeaáguanãotemquaisquertiposderelaçõescomoexterioraquandodentrodosuportedebetãoparaacoberturaverde,comosefizeraparecernasfendasdeen-caixedascofragensmetálicasparabetãoarmado.
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Passandoagoraparaalajeintermédiadaconstruçãoaáguaéencaminhadaporváriasincli-naçõesparaváriasgrelhasderecolha.
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Apesardissoainclinaçãoésempremínimaparaserpoucooesforçodepercorrerointeriordoedifício,tempertode0,8%deinclinaçãonapartemaisplana.
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Mesmo nas grandes rampas deentrada, com uma inclinação superior,tantodeum ladocomodeoutro,existesempreumagrelhaderecolhadeáguas,demodoahaveromínimodesperdíciopossível.
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Seráóbviodizerque,no interiordoedifí-cioestainclinaçãonãofoimantidaeque,sal-vo rarasexcepções,nãosepercebequalqueratravessamentodetubosdequedapeloedifí-cio,apenasperceptíveisempartesinacabadasdaobra.
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Estaságuassãoaproveitadas,nãosejuntandocomasresiduais,eentrarãonumcicloderega.Oqueaconteceéque,quandoaáguaéencaminhadaparaoreservatório,esteteráumaramificaçãoquetemcomofinalidaderegartodaacoberturaverde,numsistema“gota-a-gota”.Édestemodoqueaságuaspluviaisdiferemdaságuasresiduais.
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Finalizando,explica-seumpoucodoqueestáfeitoedoqueháparafazer. Falandoumpoucodavastacoberturaverde,retira-sequeapenastemumvalorestético,não funcional,aoquePauloCoelho,engenheiroambientalnaETARdeAlcântara,chamouàatençãoquetalfactoémutável,podendomuitobemimplantar-senumacertaáreaárvoresdefruto,porexemplo,ou,numaescalamaisalargada,queabordejáterrenosexteriores,umsistemadehortascomunitárias.
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Emtermosarquitectónicoseestéticoscrê-sequeosacabamentosestãomuitoaquémdasexpectativas,tantodopontodevistadoreconhecimentoquetêmosarquitectosemquestão,comodopontodevistaestrutural,comuma(decerto)vastaequipaatrabalharnesteprojecto.
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Emtermosdautilidadedaságuas,tantopluviaiscomoresiduais,tambémexistemproble-mas.Emconversacomoprofessortentou-seperceberseaságuasresiduaistratadaseaságuaspluviaisteriamalgumafinalidadenestaETAR,seseriamseparadas,utilizadasparaalgo,eoresul-tadofoiinconclusivoporpartedaságuasresiduaistratadas. Aságuaspluviais,comojáexplicado,entramemciclosderegas,nuncasendototalmentedesaproveitadas.Emrelaçãoàságuasresiduaisnãosepodemtirarquaisquerconclusõesfinais.Apósotratamentodestasnãohaveráummétodomaisabrangente,porassimdizer,deasreuti-lizar,sendoentãoumgrandedesperdícioqueestassejamescoadasparaorioTejoapóstodooseu tratamento.
EmconversacomPauloCoelho,engenheiroambientalnaETARdeAlcântara,nãofoicon-clusivaporpartedestequeplanosestariamligadoscomtaiságuas,falandoestedeumaprováv-elregadaserradeMonsantomassemnuncadarquaisquerpormenoresdesta.
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CONCLUSÃO
Nestetrabalhopodemosconhecerqualéofuncionamentoetodososelementosdosis-temadedrenagemdeáguaspluviais.Porserumsistematãofortementeligadocomaaparênciaestéticadoedifícioe,porisso,tãointimamenteligadocomaarquitecturaeleafecta-adirecta-mente.Podemostraçarumacaracterísticaquecondicionaestesistema:oclima.Umavezqueestesistemadevepermitirascondiçõesdeabrigofaceàchuvaestacondiçãoafecta-adirecta-mente.Tradicionalmenteconhecemosedifícioscomcoberturasinclinadas(ecomângulosdifer-entesde inclinaçãodependendodascaracterísticas climatéricasda localidade)compedra,telhacerâmicaoucolmo.Umavezqueocolmo,faceaosrestantes,éumtipodecoberturaquepermitemenosimpermeabilidadepodemosconcluirqueémaisapropriadaparalocaiscomumíndicepluviométricobaixo(porémomaterialtambémserelacionacomafacilidadedeacessoaomesmo).Comodesenvolvimentodastecnologiasedescobertadenovosmateriaispodemosjáobservar,emlocaisondecostumachoverbastante,coberturasplanasquejápermitemumadrenagemsemriscos(quandobemexecutadas)apagandoassimocarácterderelaçãoentrelo-cal/clima-tipodecobertura.Emqualquertipodecoberturaaáguaésemprerecolhida,pelapen-dente,nascaleirasealgerozesqueaconduzematéaostubosdequedaeposteriormenteparaaredepública,sendoqueestaáguapodeirparaumaredeindependenteoujuntamentecomaságuas residuais–sistemaseparativoeunitário(respectivamente.Relativamenteàevoluçãodestesistematambémpodemosnotarumsistemamaisinovadornoquetocaàstubagenseaosralosderecolhadeáguas,quepermitemumadrenagemmaisrápidaeeficazpormeiodevácuocriadodentrodostubos.
Cadavezmaisvamosassistindoaumaevoluçãonocaminhodoreaproveitamentodaságuasresiduais,porémaindasãopoucos(paraaquiloquedeveriaseronecessário)osedifíciosquefazemestereaproveitamento.Nosedifíciosestudadospelogrupoconstatamosestemesmofacto,emtodososprojectosaáguaésemprelevadaparaaredepúblicanãosendoaprovei-tadapararegaououtrosfinsquenãonecessitemdeáguapotável.Hojeemdia,parece-nos,queéurgenteumamudançanestetipodesistemaparasepoderaproveitar,namedidadopossível,este recurso.
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