O TRABALHO COMO MERCADORIA
Processo de alienao
Para Marx a compra e venda da fora de trabalho a caracterstica fundamental do capitalismo industrial.
O TRABALHO COMO MERCADORIAKarl Marx foi um intelectual e revolucionrio alemo, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filsofo, historiador,
Karl Marx (1818 1883)
O TRABALHO COMO MERCADORIA O direito do trabalho nasceu com uma clara natureza bipolar: num dos lados da relao, est o trabalhador, aquele que empresta suas prprias habilidades (por meio da fora fsica ou atividade intelectual) em troca de uma contraprestao pecuniria, normalmente chamada de
O valor da fora de trabalho chama-se salrio.
O TRABALHO COMO MERCADORIANo outro lado, est o empregador, aquela pessoa (fsica ou jurdica) a quem o trabalhador se subordina e que responsvel pelo pagamento da sua fora de trabalho. Essa bipartio esteve associada ao direito do trabalho desde o seu surgimento, quer pela origem contratual das primeiras relaes de trabalho, quer pela rigidez da diviso entre papis que se verificou na organizao da
O TRABALHO COMO MERCADORIA Na verdade, uma expressiva parcela dessa estrutura de pensamento que situa o trabalhador como plo oposto ao empregador continua presente nos tempos atuais. A hierarquia das relaes de trabalho, o poder diretivo do empregador, as reivindicaes dos sindicatos e o aspecto contratual persistem como princpios informadores do
Quem vende a Fora de Trabalho o trabalhador (proletariado). proletariado
Quem compra a Fora de Trabalho o Capitalista. Capitalista
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Marx coloca que o trabalho a essncia do homem, pois o meio pelo qual nos relacionamos com a natureza e a transformamos em bens, onde se dar o
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O trabalho uma mercadoria, onde possui um valor de uso e um de valor de troca.
A fora de trabalho do trabalhador uma mercadoria que o capitalista compra e que
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Naquela poca, Marx dividiu a sociedade em duas classes: a burguesia e o proletariado. A burguesia compreende-se a classe dos capitalistas modernos, proprietrios dos meios de produo social, que empregam o trabalho
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O proletariado so os trabalhadores assalariados modernos que privados de meios de produo prprios, se vem obrigados a vender a sua fora de trabalho para poder existir. E esta diviso existe ainda hoje no mundo capitalista moderno, onde muitos tm
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Atravs de Marx descobrimos que o trabalho no uma atividade isolada ao produzir. Atravs dele ns entramos em contato um com os outros e construmos uma relao
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O processo de produo e reproduo da vida atravs do trabalho para Marx a principal atividade humana. atravs dela que vamos construir nossa historia social, nossa vida econmica, social, poltica
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Para ele, tudo est relacionado com o trabalho: Onde as nossas relaes sociais passam a surgir de acordo com os nossos interesses, deixam de ter a caracterstica de laos diretos entre membros da comunidade, para se tornarem mediados pela
O TRABALHO COMO MERCADORIA Atravs do trabalho (por causa da diviso que este provoca), surge s contradies entre os interesses individuais e os em grupos e tambm a separao entre as atividades intelectuais e manuais. A desqualificao moral do capitalismo ocorre por ser um modo de produo que converte a fora de trabalho em mercadoria e, desse modo aliena
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Ns como trabalhadores deixamos nos alienar pelo meio de produo, pelas maquinas onde nos tornamos robotizados.
A manufatura implica num processo de produo coletivo, executado por numerosos trabalhadores em cooperao entre os quais se dividem as diversas operaes parciais da produo. Assim, ocorre a degradao do trabalho individual, acentuando o trabalho repetitivo e fragmentado, dificultando a inteligncia, a criatividade e tornando, uma verdadeira patologia industrial.
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Mais-valia o nome dado por Karl Marx diferena entre o valor da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produo e do valor do trabalho, que seria a base do lucro no sistema capitalista .
A fora de trabalho gera mais riqueza do que quanto ela mesma vale.
E o capitalista a usa para gerar mais valor do que ela custa = Mais-valia
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O trabalhador torna-se tanto mais pobre quanto mais riqueza produz, (...) O trabalho no produz apenas mercadorias, mas a si mesmo e ao trabalhador como se fosse uma mercadoria.
O trabalhador no age como ser humano, mas como fora de trabalho, como mercadoria. mercadoria
O TRABALHO COMO MERCADORIAMarx distingue dois tipos de mais valia, absoluta e a relativa. Na absoluta h o aumento do numero de horas de jornada de trabalho mantendo constante o salrio. Na relativa ocorre o aumento da produtividade, com a racionalizao do processo produtivo e com o aperfeioamento tecnolgico.
O TRABALHO COMO MERCADORIA Karl Marx, de acordo com sua ideologia, defendia a idia de que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propsito de derrubar os capitalistas e aniquilar de vez a caracterstica abusiva deste sistema que, segundo ele, era o maior responsvel pelas crises que se viam cada vez mais intensificada pelas grandes diferenas
O TRABALHO COMO MERCADORIA Foi o criador da obra o Capital, livro publicado em 1867, que tem como tema principal a economia. Seu livro mostra estudos sobre o acmulo de capital, identificando que o excedente originado pelos trabalhadores acaba sempre nas mos dos capitalistas, classe que fica cada vez mais rica custa do empobrecimento do
O capital reduz toda atividade humana a trabalho e toda realizao do ser humano a
O TRABALHO COMO MERCADORIAPara Marx, a compra e venda da fora de trabalho a caracterstica fundamental do capitalismo industrial. A necessidade de vender a mercadoria fora de trabalho define a classe chamada proletariado (constituda daqueles que no tem meios de sobreviver a no ser pela venda de suas aptides e habilidades como uma mercadoria), enquanto que a compra de fora de trabalho define a classe capitalista (aqueles que so proprietrios dos meios de vida e de
O TRABALHO COMO MERCADORIAO valor da fora de trabalho chamase salrio, e consiste no custo dos meios necessrios para conservar/formar a mercadoria fora de trabalho, custo este que conserva e reproduz a prpria existncia do trabalhador (pois ele precisa com o salrio, pagar a sua moradia, a alimentao, o lazer, o sustento de uma famlia, aprimorarse para que sua fora de trabalho seja apta para ser consumida pelo
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A fora de trabalho gera mais riqueza do que quanto ela mesma vale. Nesse sentido, tem-se a impresso de que o capitalista comprou uma caixa de leite de 1 litro, mas quando a abriu viu que havia mais do que 1 litro que se podia extrair da caixa.
O TRABALHO COMO MERCADORIA Como o comrcio se baseia na troca justa, a fora de trabalho comprada pelo preo necessrio para rep-la sem progresso ou com progresso lento do trabalhador (digamos uma sobra no salrio que ele investe nos estudos). Assim, temos uma troca justa: se paga ao trabalhador para que ele mantenha a fora que ele
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Porm, assim como o trabalhador faz o que bem entender com o que ele adquire nas suas compras, o capitalista tambm usa como bem entender a fora de trabalho, e assim a utiliza para gerar mais valor do
O atual estado de coisas caracteriza-se por terem sido abolidas a escravido e a servido. Todos os homens so livres e iguais, enquanto vendedores e compradores de mercadorias. Conseqentemente, aqueles que no tm mercadorias para vender (os proletrios) so forados a escolher: a morte ou a venda do que ainda lhes pertence, os braos, as mos, os ps, o sentimento, o raciocnio, os gestos... sua essncia
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O TRABALHO COMO MERCADORIA O capital reduz toda atividade humana trabalho e toda realizao do ser humano a mercadoria. Tudo que os trabalhadores fazem existir por meio de suas atividades (alimentos, ruas, cadeiras, poemas, meios de produo, computadores, casas...) radicalmente separado deles e se torna propriedade privada do
O TRABALHO COMO MERCADORIAO ser humano aceita a mais desigual das trocas: a da vida pela sobrevivncia, sendo forado pela necessidade a fazer de suas aptides um objeto de consumo e vend-las no mercado de trabalho. Vendendo sua fora de trabalho, a realizao do proletrio se torna sua desrealizao, a sua afirmao se torna a negao de si como homem, pois o trabalhador no age como ser humano, mas como fora de trabalho, como mercadoria, subordinado vontade do capitalista,
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Alienao tem vrias definies: cesso de bens, transferncia de domnio de algo, perturbao mental onde se anulao a personalidade individual, arrombamento de esprito, loucura.
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A alienao trata-se do mistrio de ser ou no ser, pois uma pessoa alienada carece de si mesmo, tornando-se sua prpria negao. Alienao refere-se diminuio da capacidade dos indivduos em pensar em agir por si prprios.
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Karl Marx, filsofo alemo, se preocupava muito com a questo da alienao do homem. Procurava demonstrar a injustia social que havia no capitalismo, afirmando que se tratava de um regime econmico de explorao, sendo a maisvalia uma grande arma do
O TRABALHO COMO MERCADORIAAssim, a alienao se manifesta a partir do momento que o objeto fabricado se torna alheio ao sujeito criador. As indstrias utilizam de fora de trabalho, sendo que os funcionrios no necessitam ter o conhecimento do funcionamento da indstria inteira, a produo totalmente coletivizada, necessitando de vrios funcionrios na obteno de um produto, mas nenhum deles
O TRABALHO COMO MERCADORIA Por isso, a alienao no trabalho gerada na sociedade devido mercadoria ( que so os produtos confeccionados pelos trabalhadores explorados), e o lucro (a usurpao do trabalhador para que mais mercadorias sejam produzidas e vendidas acima do preo investido no trabalhador), assim rompendo o homem de si
O TRABALHO COMO MERCADORIAAlienao: Perda de algum bem material, fsico, mental, emocional, cultural, social, poltico e/ou econmico. Onde voc no apenas cede mas o recepciona novamente como algo indiferente, o criador se torna criatura, as coisas so humanizadas e os humanos so coisificados. H alienao no sentido de vender, passar a posse de um objeto a outrem.
O TRABALHO COMO MERCADORIASeria comunicao uma alienao, uma vez que a alienao s existe por causa da comunicao? A alienao passada de um comunicador que possui uma informao nova (verdadeira ou no) e recebida por um receptor que at ento desconhecia o assunto, sendo alienado por esse comunicador. Mensagens novas a toda hora e que se obrigado a acreditar e levar como verdade, no somente nas escolas, como tambm dentro das casas, igrejas, nos palanques eleitorais, nas ruas, meios de comunicao de massa, etc, funcionando
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