SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Curso Técnico em Contabilidade
MISS CACAU INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA LTDA.
Kelly de Sousa Gaspar
Thiago de Oliveira Marques
São Paulo
Fevereiro/2014
Kelly de Sousa Gaspar
Thiago de Oliveira Marques
MISS CACAU INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA LTDA.
Projeto desenvolvido no Curso Técnico em
Contabilidade e apresentado ao SENAC – Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial como exigência
parcial para avaliação.
Docente Orientador: Carlos Seixas e Yasmim Farias
São Paulo
Fevereiro/2014
“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito”.
Um se chama ontem e o outro amanhã, portanto hoje é o dia certo para
amar, acreditar, fazer e principalmente viver.
Dalai Lama.
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4
Capitulo I ....................................................................................................... 5
1 ESTRUTURA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA ..... 5
1.1 Conceito de Markup Divisor, Multiplicador e Valor Presente. ..... 5
1.3 Utilizar a Demonstração do Resultado do período para comprovação da eficiência dos cálculos adotados. .............................. 9
1.4 Demonstração dos preços de venda obtidos e simulação de rentabilidade. ........................................................................................... 11
2 CUSTOS PARA A TOMADA DE DECISÃO .......................................... 13
2.2 Ponto de Equilíbrio “MIX” da empresa e distribuição por produto ...........................................................................................................14
2.3 Apresentação dos gastos fixos: custos e despesas em relatório gerencial. ................................................................................................. 16
2.4 Demonstração do grau de alavancagem operacional da empresa. .................................................................................................. 18
2.5 Interligação entre margem de contribuição, ponto de equilíbrio, gastos fixos e grau de alavancagem operacional. ............................... 19
Capitulo III ....................................................................................................... 22
3 MATEMATICA FINANCEIRA ................................................................ 22
3.1 Conceitos e definições de juros (simples e compostos). .......... 22
3.2 Cálculo do Valor Presente Líquido e sua finalidade. .................. 23
3.3 Calculo do PAY BACK e sua finalidade. ...................................... 25
3.4 Fluxo de Caixa Financeiro. ............................................................ 26
Capitulo IV ....................................................................................................... 29
4 ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO........................................... 29
4.1 Conceito e importância da Administração do Capital de giro da organização. ............................................................................................ 29
4.2 Capital de Giro necessário para a empresa apresentando os cálculos utilizados. ................................................................................. 29
4.3 Revisão de Fluxo de Caixa e apresentar alterações se necessário. .............................................................................................. 31
Capitulo V ........................................................................................................ 33
5 CONTABILIDADE GERENCIAL ............................................................ 33
5.1 Conceito e importância da Contabilidade Gerencial para a empresa. .................................................................................................. 33
5.2 Prazos médios de recebimento, pagamento e rotatividade dos estoques. ................................................................................................. 34
5.3 Ciclo operacional e financeiro da organização. .......................... 35
5.4 Analise do retorno dos investimentos. ........................................ 36
5.5 Plano estratégico e orçamentário para a organização. .............. 37
CONCLUSÃO .................................................................................................. 40
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 41
4
INTRODUÇÃO
Em um mercado cada vez mais competitivo é latente a busca por
indicadores que sejam capazes de medir o desempenho das organizações
diante as oscilações que ocorrem no mercado, com estas avaliações é possível
verificar os aspectos externos e internos no que tange a tomada de decisão
administrativa.
Mesmo mas economias mais simples são necessárias ter controle dos
ativos, das dívidas e das transações com terceiros, esta falta de planejamento
tem feito com que muitas empresas fechem suas portas.
Diante deste cenário o presente trabalho tem por finalidade aplicar o
conteúdo ministrado em sala de forma que sejamos capazes de analisar a
viabilidade do projeto desenvolvido até o momento.
Com esta análise será possível interligar e verificar desde a formação de
preço, passando pela margem de contribuição, ponto de equilíbrio, grau de
alavancagem, rentabilidade, fluxo de caixa e administração do capital de giro.
A contabilidade Gerencial neste quesito exerce grande influência sobre a
tomada de decisão administrativa com as constantes mudanças esta passa a
ser um instrumento de exercício futuro pois irá munir os seus usuários de
informações de suma importância sobre o patrimônio e o processo pelo qual
vem sendo conduzida a empresa.
Com a junção de todos estes analises é possível direcionar novos rumos
ou corrigir possíveis falhas sejam, a curto, a médio ou a longo prazo é
importante olharmos com a devida atenção para este campo de estudo a fim de
perpetuar a continuidade da empresa.
5
Capitulo I 1 ESTRUTURA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
1.1 Conceito de Markup Divisor, Multiplicador e Valor Presente.
Sardinha (1995, p. 170), define que “preço é a expressão do valor de troca
que se oferece por alguma coisa que satisfaça uma necessidade ou
desejo”.
O Mark-up ou taxa de marcação, é um índice aplicado sobre o custo
de um bem ou serviço para formação do preço de venda, com a finalidade
de cobrir os custos da produção e os gastos gerais da empresa.
Para formar o cálculo deste podem ser incluídos tudo que desejar
que seja cobrado no preço final e devem estar em percentuais;
Impostos sobre vendas
Comissões variáveis sobre venda
Despesas administrativas
Custos com a produção (direto e indireto)
Lucro
Taxa de franquia
Taxa cobrada pela administradora de cartões
A margem de lucro a ser incluída no Mark-up difere de empresa para
empresa e leva em consideração alguns aspectos;
A estratégia competitiva adotada, para produtos diferenciados
as margens de lucro são maiores.
A incidência de produtos similares, a facilidade de encontrar
determinado produto ou serviço faz com que as margens de lucro
sejam ajustadas a maior ou a menor de acordo com o mercado.
Volume de venda, quanto maior o volume previsto de venda
menor será a margem de lucro repassada ao preço de venda.
Segmento de mercado, um mesmo produto pode ser
comercializado em mais de um segmento de mercado praticando
6
margens de lucro diferente para cada um dos segmentos, seja por
conveniência comercial ou expansão do território de vendas.
Para formação do Mark-up devemos antes chegar a uma margem de
contribuição que terá em sua composição os custos indiretos de venda e o
lucro desejado.
Mark-up Divisor; este é encontrado a partir da soma de todos os
percentuais incidente sobre o preço de venda, após a soma divide-se o total
por 100 (cem) e subtrai 1 (um) dessa divisão.
Agora basta pegar o custo unitário e dividi-lo pelo valor encontrado no
Mark-up, apurando então o preço orientativo de venda.
Mark-up Multiplicador; somam-se os todos percentuais incidentes
sobre o preço de venda, subtrai-se do total de 100 (cem) por cento a soma
dos percentuais incidentes sobre a venda.
Então se divide-se o resultado encontrado anteriormente por 100 (cem)
e então é só multiplicar o custo unitário pelo valor encontrado no Mark-up.
Os valores encontrados serão iguais seja para o Mark-up multiplicador
ou divisor, porém é somente para orientar na formação de preço e tomada de
decisão, cabe a cada empresa a formação final para o preço de venda.
Mark-up a Valor Presente, esta apuração traz o custo real de todos os
fatores envolvidos, descontando a taxa de oportunidade ou TMA, que
representa o quanto uma empresa deixou de ganhar quando optou pela
aquisição de um bem, por exemplo, e quanto ganharia se tivesse aplicado seus
recursos em outros investimentos mais rentáveis.
O conceito de custo de oportunidade pode ser adotado para auxiliar nas
decisões sobre investimentos, descontinuidade de produto ou serviço e outras
decisões que envolvam consumo de recurso.
Para este cálculo utilizaremos conceitos do valor futuro, taxa de
atratividade, taxa de equivalência e cálculos exponenciais para enfim
chegarmos ao valor presente.
7
1.2 Percentuais utilizados para cálculo do Markup Divisor: despesas
administrativas, lucros e tributos.
O Mark-up tem por finalidade principal cobrir os seguintes
elementos; impostos sobre vendas, taxas variáveis sobre venda,
despesas administrativas fixas, custos indiretos de produção fixos e
lucro.
(DE MORI, 1998, p. 105)
Para o cálculo do Mark-up, foram identificados os seguintes percentuais:
Faturamento Bruto Trimestral foi de R$ 1.456.570,50.
Impostos sobre Vendas:
ICMS (18%) = R$ 174.773,15
PIS (7,6%) = R$ 24.030,11
COFINS (1,65%) = R$ 110.684,11
Somando os valores acima teremos R$ 309.487,37, e percentuais de
27,25%.
Despesas Administrativas:
Materiais de Uso e Consumo = R$ 1.149,00
ERP = R$ 1.005,00
Energia Elétrica = R$ 2.020,16
Combustível = R$ 502,20
Telefonia e internet = R$ 860,00
Material de limpeza e escritório = R$ 553,76
Aluguel = R$ 6.000,00
Despesas gerais salários e pró-labore = R$ 170.730,63
Depreciação = R$ 3.158,19
Outros gastos = 22.721,00
Somando as despesas acima o saldo será de R$ 208.699,94, o que
corresponde a aproximadamente 14,33% do faturamento.
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Lucro:
Este que foi calculado levando em consideração os elementos abaixo:
Capital Social = R$ 700.000,00
Lucro Anual Estimado = R$ 1.141.101,80
O lucro estimado seria de 43,5% sobre o Capital Social ao ano.
Divide-se o Capital Social pelo valor que se pretende obter de lucro e
após divide-se o valor encontrado na operação anterior pelo Lucro e multiplica
por 100.
Verificação de cálculo da empresa Miss Cacau Indústria Alimentícia
Ltda.
43,5 % de R$ 700.000,00 = R$ 304.500,00
R$ 304.500,00 / R$ 1.141.101,80 * 100 ≈ 27%
Portanto teremos os seguintes percentuais para inserir no Mark-up e posterior
formação de preço.
Impostos = 27,25%
Despesas = 14,33% Totalizando 68,58%
Lucro = 27%
9
Abaixo Demonstração do Mark-up da empresa analisada.
Demonstração do Mark Up
1.3 Utilizar a Demonstração do Resultado do período para comprovação
da eficiência dos cálculos adotados.
Para comprovar a eficiência do critério adotado para a formação de
preço e principalmente analisar o desempenho de uma empresa utiliza-se a
Demonstração Gerencial.
Esta demonstração serve apenas para analise interno e deve ser
mantida em sigilo para não expor a estratégia de mercado adotada por cada
empresa.
Abaixo veremos a Demonstração Gerencial da empresa Miss Cacau
Indústria Alimentícia Ltda.
Esta primeira demonstrará o valor que deveria ser praticado pela
empresa para a obtenção de 28% de lucro sobre o Capital Social.
10
Demonstração Gerencial Sugerida
Esta segunda Demonstração Gerencial evidencia o lucro que a
empresa obteve praticando os seus valores.
Demonstração Gerencial Praticada
Por conta dos valores praticados pela concorrência e tendo em vista, o
fato de a empresa ser nova no segmento além de pouco conhecida à estratégia
adotada por esta foi reduzir os preços de venda, obtendo um lucro menor neste
primeiro momento.
11
1.4 Demonstração dos preços de venda obtidos e simulação de
rentabilidade.
A melhor maneira de avaliar se a sua empresa é bem sucedida é
calculando o retorno sobre o investimento.
O indicador conhecido como “retorno sobre investimentos” (RSI) ou
“Return on Investiments” (ROI), é um instrumento utilizado para analisar o
desempenho dos investimentos empresariais. Este indicador combina
fatores de lucratividade (receita, custos e investimento) e os transforma em
taxa percentual, possibilitando a comparação com taxas de retorno de
outros investimentos sejam interno ou externo.
É importante salientar que as empresas devem se preocupar com o
aumento do capital investido e não apenas com o lucro, a produtividade dos
ativos possibilita identificar a eficácia com a qual a organização transforma
os investimentos efetuados nos ativos em receita operacional e lucro.
A versão mais difundida deste indicador de rentabilidade ROI é
obtida pela razão entre “resultado líquido” e o “ativo total”.
Abaixo os preços praticados pela empresa Miss Cacau Industria
Alimentícia Ltda.
Preço Praticado pela empresa
Barra de Chocolate = R$ 10,12 (unidade)
Bombom = R$0,56 (unidade)
Pasta de Chocolate = R$ 11,19 (unidade)
Preço Sugerido segundo os cálculos do Markup
Barra de Chocolate = R$ 10,12 (unidade)
Bombom = R$ 0,57 (unidade)
Pasta de Chocolate = R$ 12,89 (unidade)
12
Vejamos agora a formula conhecida para chegar ao Retorno sobre
Investimentos da empresa analisada Miss Cacau Indústria Alimentícia Ltda.
ROI = LUCRO OPERACIONAL (antes do IRPJ e afins) x 100
INVESTIMENTOS (Passivos Onerosos + PL)
Rentabilidade
ROI (Miss Cacau) = R$ 363.867,97/R$ 1.602.944,19
ROI = 0,227 x 100
ROI = 22,70%
13
Capitulo II
2 CUSTOS PARA A TOMADA DE DECISÃO
2.1 Apresentação dos produtos fabricados e margem unitária de
contribuição
A “margem de contribuição” é o valor resultante da venda de uma
unidade de produto e ou serviço, após serem deduzidos do preço de venda
respectivo, os custos e despesas variáveis (matéria-prima, tributos
incidentes sobre a venda, comissão).
A margem de contribuição pode ser conceituada como valor
expresso em moeda que cada unidade comercializada que contribui para,
inicialmente, pagar os gastos fixos mensais da empresa e posterior geração
de lucro.
Vejamos agora quais são os produtos produzidos pela empresa Miss
Cacau Indústria Alimentícios LTDA, e sua margem de contribuição:
Barras de Chocolate
Bombons
Pasta de Chocolate
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Margem de Contribuição Unitária
Margem de Contribuição
O conhecimento e a análise das margens de contribuição são
fundamentais para a tomada de decisão em curto prazo, pois, permitem
avaliar a viabilidade do produto, determina qual será o produto prioritário
para divulgação, identifica quais produtos dão prejuízo e etc.
Estes por sua vez são obtidos a partir do preço de venda e
subtraindo desse deste o valor relativo ao custo do produto e despesas
variáveis (impostos), chegando então a margem de contribuição de cada
produto.
2.2 Ponto de Equilíbrio “MIX” da empresa e distribuição por produto
Devemos ressaltar que o conceito de equilíbrio em economia
é similar ao conceito da Física, em que a situação de equilíbrio só se
altera se outro fator ocorrer, tirando o corpo da inércia inicial. Em vista
disso, há quem aconselhe o uso da denominação Ponto de Ruptura –
do inglês Break – even – point.
(BRUNI 2002, p.246).
15
O ponto de equilíbrio representa o nível de volume de vendas ou a
receita necessária para que a empresa iguale os seus gastos totais (custos e
despesas), pode ser determinado em quantidades ou receita total.
O ponto de equilíbrio nada mais é do que o nível ou volume de vendas
em que o resultado líquido operacional é nulo, ou seja as receitas operacionais
são exatamente iguais ao valor total dos custos e despesas operacionais.
Os níveis de receita ou volume de vendas que estiverem acima do ponto
de equilíbrio representam o lucro da empresa, assim como a receita ou volume
de vendas abaixo do ponto de equilíbrio representará perdas para a empresa.
Como as empresas geralmente possuem diversos produtos há a
necessidade de ponderação para o cálculo do ponto de equilíbrio para
possibilitar uma visão geral da empresa o chamado “Ponto de Equilíbrio Mix”.
Existem três cálculos diferentes para o ponto de equilíbrio:
Ponto de Equilíbrio Contábil: Nível de faturamento de que a
empresa necessita, deduzido das despesas variáveis resulta na
margem de contribuição que cobre os custos e as despesas fixas,
obtendo-se um lucro zero.
Ponto de Equilíbrio Financeiro: Neste o nível do faturamento da
empresa cobre alem, dos custos e despesas fixas os custos
financeiros.
Ponto de Equilíbrio Econômico: Este por sua vez cobre os
custos e despesas fixas, mais os custos financeiros e o retorno
sobre o investimento desejado (lucro econômico liquido).
Vejamos agora o calculo do Ponto de Equilíbrio Mix em quantidades da
empresa Miss Cacau Indústria Alimentícia Ltda.
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Ponto de Equilíbrio Mix
Calculo:
PECq = Custos Fixos + Despesas Fixas
M. C Total / Quant. Vendida
PECq = R$ 39.563,84 + R$ 121.896,20
R$ 572.564,80 / 994.200
PECq = R$ 280.358,30
2.3 Apresentação dos gastos fixos: custos e despesas em relatório
gerencial.
A relação entre os custos fixos e variáveis consiste em
importante etapa na análise de formação de preços e projeção de
lucros obtidos em diversos níveis possíveis de produção e vendas.
(BRUNI 2002, p. 232)
Gastos ou Despesas fixos: são aqueles que incorrem em todos os
meses independente do valor ser fixo ou variável e não pertence à
17
produção, são os gastos essenciais para a manutenção e continuidade da
empresa.
Gastos ou Despesas Variáveis: são referentes a gastos
esporádicos e por sua vez serão pagos somente quando utilizado pela
empresa, são exemplo disso viagens para congressos que serão pagos
pela empresa.
Custos: são relativos à produção existem os custos fixos que não
variam conforme a quantidade produzida (aluguel) e os custos variáveis
que variam conforme a produção (matéria prima).
Existe ainda o agrupamento em direto, que pode ser identificado
diretamente no produto ou serviço (matéria prima) e indireto, é aquele
custo que não pode ser apropriado diretamente no produto ou serviço
(energia elétrica).
Em geral os custos diretos são variáveis e gasto é um termo
genérico
Abaixo relatório gerencial da empresa analisada Miss Cacau
Indústria Alimentícia Ltda.
18
Relatório Gerencial
Neste relatório não foram considerados os gastos com tributos de
nenhuma natureza.
2.4 Demonstração do grau de alavancagem operacional da empresa.
“O conceito de alavancagem empresarial é similar ao conceito
de alavanca comumente empregado em física. Por meio da aplicação
de uma força pequena no braço maior da alavanca, é possível mover
um peso muito maior no braço menor da alavanca.”
(BRUNI 2002, p. 240)
Representa o efeito desproporcional e entre a força existente em uma
ponta (Nível de Produção) e a força obtida ou resultado na outra ponta (Lucro),
19
ou seja, é definido como a variação nos lucros operacionais, relacionada com a
variação no volume de vendas.
A alavancagem é a capacidade que uma empresa possui para usar seus
ativos ou recursos com um custo fixo, a fim de aumentar o retorno para seu
proprietário.
Quanto maior a alavancagem maior será o retorno e também os riscos
para a empresa.
Verificação do Grau de Alavancagem Operacional (GAO) da empresa
Miss Cacau Indústria Alimentícia Ltda.
Grau de Alavancagem Operacional (GAO)
Para cada 1% de variação nas vendas para cima ou para baixo, ocorrerá
uma variação na mesma proporção desde que permaneça com a mesma
estrutura de custos fixos.
2.5 Interligação entre margem de contribuição, ponto de equilíbrio, gastos
fixos e grau de alavancagem operacional.
20
Para que uma empresa seja bem sucedida faz-se necessário saber a
sua margem de risco, ou seja, o ponto de equilíbrio. È preciso buscar
condições operacionais e financeira para não se operar dentro da margem
mínima para não por em risco a continuidade da empresa.
Para tanto se leva em consideração os gastos fixos, a capacidade
produtiva para chegar a uma margem de contribuição capaz de fazer com
que a empresa não opere no ponto de equilíbrio e assim possa obter uma
alavancagem operacional maior.
Quanto maior for o volume de produção e quanto mais distante uma
empresa operar do seu ponto de equilíbrio menor será o risco ou grau de
alavancagem operacional, assim a variação no volume produtivo provocara
menor impacto na lucratividade da empresa.
Embora o grau de alavancagem operacional (GAO) tenda a diminuir
estando acima do ponto de equilíbrio, também é considerado menor o risco
de prejuízo caso haja alguma redução na produtividade.
Abaixo interligação dos pontos analisados acima, a empresa em
questão é a Miss Cacau Indústria Alimentícia Ltda.
Interligação dos pontos analisados
21
Se dividirmos a Margem de Segurança pela Quantidade Vendida no
trimestre chegaremos a um percentual de 72% o que equivale dizer que a
empresa opera com segurança.
Quanto maior for o Grau de Alavancagem Operacional (GAO), menor
será a Margem de Segurança, ou seja, a empresa tem um GAO de 1,39 e
portanto seu risco é baixo.
O Ponto de Equilíbrio representa em que momento a empresa passará a
obter lucro com suas vendas e vice-versa. Assim sendo, acima de 280.358
unidades a empresa terá lucro e abaixo prejuízo.
22
Capitulo III
3 MATEMATICA FINANCEIRA
3.1 Conceitos e definições de juros (simples e compostos).
È definido juros como o rendimento que é obtido quando se aplica ou
empresta dinheiro por um período determinado. Os juros são para o credor
(aquele que recebe) uma compensação pelo tempo que ficará sem utilizar o
dinheiro.
Por outro lado quem faz um empréstimo ou algum financiamento, ficará
responsável pelo pagamento do acréscimo pelo fato de utilizar o montante
aplicado, ou pelo parcelamento da totalidade do valor do bem. Este acréscimo
também recebe o nome de juros.
Para determinar o valor dos juros são definidas taxas percentuais
fixadas pelo credor. Essas taxas serão calculadas de acordo com alguns
fatores, como, a inflação em vigor com o que foi acordado no contrato ou com o
risco do empréstimo para o credor. As taxas podem ser maiores ou menores
numa relação proporcional ao tamanho do risco.
No Brasil os bancos utilizam uma taxa básica de referencia, criada em
1979 pelo Banco Central do Brasil chamada Selic (Sistema Especial de
Liquidação e Custódia). Essa também é utilizada na delimitação dos juros para
o comércio.
No mercado financeiro existem diversas modalidades de juros: juros
simples, compostos, de mora, nominais, reais, rotativos, sobre o capital próprio,
entre outros.
Será abordado apenas duas modalidades: juros simples e compostos.
Juros Simples (Linear): É um regime onde os juros são calculados
sempre sobre o valor do capital inicial aplicado (capital principal). Os juros do
período não são somados ao capital para o cálculo de novos juros nos
períodos seguintes. Assim apenas o principal rende juros.
Exemplo de juros simples:
1.000,00 x 10 .= 100,00 1.100,00 1.200,00 1.300,00
23
No exemplo acima foi aplicado um capital inicial de R$ 1.000,00, por
um período de três meses rendendo R$ 300,00 de juros, ou seja, a base de
calculo foi apenas o valor do capital inicial.
Juros Compostos (Exponencial): São os juros de um determinado
período somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos
seguintes.
O atual sistema financeiro utiliza este regime pelo fato de ele oferecer
uma rentabilidade maior quando comparado com o regime de juros simples,
uma vez que os juros compostos incidem mês a mês de acordo com o
somatório acumulado do capital com o rendimento mensal. São utilizados
também no comercio, em financiamentos e é popularmente conhecido como
juros sobre juros.
Exemplo de juros compostos:
1.000,00 10
.= 100,00
1.100,00
100
1.100,00 10
.= 110,00
1.210,00
100
1.210,00 10
.= 121,00
1.331,00
100 No exemplo acima foi aplicado um capital inicial de R$ 1.000,00 por um
período de três meses rendendo R$ 331,00 de juros, ou seja, a base de calculo
foi o valor do capital mais o rendimento mensal.
3.2 Cálculo do Valor Presente Líquido e sua finalidade.
O Valor Presente Liquido (VPL) é uma função utilizada na análise da
viabilidade de um projeto de investimento. Ele é definido como o somatório dos
valores presentes dos fluxos estimados de uma aplicação, calculados a partir
de uma taxa dada e de seu período de duração.
24
Os fluxos estimados podem ser positivos ou negativos, de acordo com
as entradas ou saídas de caixa. A taxa fornecida à função representa o
rendimento esperado do projeto.
Caso o VPL encontrado no cálculo seja negativo, o retorno do projeto
será menor do que o investimento inicial, o que sugere que ele seja reprovado.
Caso ele seja positivo, o valor obtido no projeto pagará o investimento inicial, o
que torna viável.
Abaixo cálculo do VPL da empresa Miss Cacau Indústria Alimentícia
LTDA.
O VPL da empresa Miss cacau foi calculado de duas maneiras, o
primeiro quadro foi feito com base nos resultados reais que a empresa obteve
já o segundo quadro foi projetado mais dois meses aplicando dois por cento
sobre o fluxo liquido de caixa do mês 8.
VPL com os resultados reais.
VPL
Taxa 1,72%
Capital -R$ 700.000,00
Mês 08 R$ 29.131,16
Mês 09 -R$ 117.573,88
Mês 10 R$ 593.031,87
VPL = -R$ 221.538,10
VPL com resultado de dois meses projetado.
VPL
Taxa 1,72%
Capital -R$ 700.000,00
Mês 08 R$ 28.131,16
Mês 09 -R$ 118.573,88
Mês 10 R$ 591.331,87
Mês 11 R$ 603.158,51
Mês 12 R$ 615.221,68
VPL = R$ 903.219,94
25
Lembrando que para os cálculos acima foram considerados os fluxos
líquidos e projetados em 5 meses, e os fluxos não estão a valor presente.
3.3 Calculo do PAY BACK e sua finalidade.
O payback é o período de tempo necessário para que se recupere o
investimento inicial em um empreendimento, onde é calculado a partir das
entradas de caixa.
O payback pode ser:
NOMINAL: quando se calcula com base nos fluxos de caixa com
valores nominais, sem considerar o valor do dinheiro no tempo, e;
DESCONTADO: quando se calcula com base nos fluxos de caixa,
considerando o valor do dinheiro no tempo trazendo a valor presente
líquido.
Abaixo cálculo do PAYBACK da empresa Miss Cacau Indústria
Alimentícia LTDA.
PAYBACK NOMINAL
Para o cálculo do payback nominal, foi utilizado a soma dos 3 meses,
descontando o fluxo negativo do segundo mês, e usando os saldos do fluxo de
caixa projetado.
PAYBACK com resultados reais.
PAYBACK – NOMINAL
INVESTIMENTO -R$ 700.000,00
Ano 1 R$ 500.889,15
Ano 2 R$ 199.110,85
1,36
1 ano e 4 meses
26
PAYBACK DESCONTADO
Para o cálculo do payback descontado, foi utilizado a soma dos
meses, descontando o fluxo negativo do segundo mês, e a tma de 22,70%
elevada ao tempo (1 ano), e também usando os saldos dos fluxos de caixa
projetados.
PAYBACK DESCONTADO com resultados reais.
PAYBACK – DESCONTADO
INVESTIMENTO -R$ 700.000,00
Ano 1 R$ 349.051,67
Ano 2 R$ 267.565,74
Ano 3 R$ 83.382,58
2,41
2 anos e 5 meses
3.4 Fluxo de Caixa Financeiro.
O fluxo de caixa financeiro é um instrumento de gestão, que projeta
para períodos futuros todas as entradas e saídas de recursos financeiros da
empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado.
No caso de empresas de pequeno porte a projeção do fluxo de caixa
para um período de três a seis meses é tempo suficiente para a gestão do
capital de giro. Lembrando que ao final de cada período projetado tem que
fazer um novo fluxo de caixa.
Abaixo fluxo de caixa financeiro da empresa Miss Cacau Indústria
Alimentícia LTDA.
27
Desembolsos Financeiros
Entradas Financeiras
As programações de pagamento e recebimento são controles extras e
tem a finalidade de organizar as entradas e saídas durante o mês.
28
Fluxo de caixa
29
Capitulo IV
4 ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO
4.1 Conceito e importância da Administração do Capital de giro da
organização.
O capital de giro numa empresa fundamenta-se nas contas do ativo e
passivo circulantes que geram suas atividades operacionais mantendo o fluxo
de caixa estável.
A partir dos ativos e passivos circulantes se estabelece a necessidade
de capital de giro que é realizada em curto prazo, o que implica no equilíbrio e
na estabilidade financeira e econômica da empresa, cujos critérios encontram-
se no balanço patrimonial indicado através das aplicações nas contas do ativo
circulante que instituem os bens e direitos da organização e a do passivo
circulante que instituem as obrigações da organização, o que ocorre no prazo
de um ano.
Da necessidade de cumprir com as obrigações relacionadas aos
pagamentos do passivo circulante surge o capital de giro liquido que é a
diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante, o que se refere ao
saldo líquido dos investimentos realizados em curto prazo. Dessa forma pode
se concluir quando a empresa necessita ou não de capital de giro, pois é
observando se o ativo circulante supera ou não o passivo circulante que
indicará se a empresa possui ou não capital de giro.
4.2 Capital de Giro necessário para a empresa apresentando os cálculos
utilizados.
O Capital de Giro é o recurso utilizado para sustentar as operações do
dia a dia da empresa, ou seja, é o capital disponível para condução dos
negócios da empresa. Alguns pontos importantes da administração eficiente do
capital de giro é seu impacto no fluxo de caixa da empresa. O volume de
30
capital de giro utilizado por uma empresa depende de seu volume de venda,
política de crédito e do nível de estoque mantido.
O Capital de Giro necessita de recursos para seu financiamento, ou
seja, quanto maior for seu valor, maior a necessidade de financiamento, seja
com recursos próprios, seja com recursos de terceiros.
O capital de giro pode ser classificado como:
Nulo – que ocorre quando o ativo circulante é igual ao passivo
circulante.
Próprio – que ocorro quando o ativo circulante é maior que o passivo
circulante.
De Terceiros ou Alheio – que ocorre quando o ativo circulante é
menor que o passivo circulante, subentende que a empresa se financia com
capital dos outros, a exemplo de salários e fornecedores.
Abaixo calculo do Capital de Giro da empresa Miss Cacau Indústria
Alimentícia LTDA.
CAPITAL DE GIRO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Clientes R$ 69.896,50 Obrigações Fiscais R$ 307.439,78
Estoques R$ 252.462,82 Obrigações Trabalhistas R$ 19.751,61
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO -R$ 4.832,07
O calculo do capital de giro da empresa Miss Cacau, foi feito pelas
aplicações de capital menos as fontes de capital, feito este calculo foi
encontrado uma necessidade de capital de giro negativa, no entanto quando
este calculo da um resultado negativo, é que não existe necessidade de capital
de giro pelo fato dela se financeiras com capital alheio, ou seja, com o dinheiro
do estado, receita federal e previdência.
31
4.3 Revisão de Fluxo de Caixa e apresentar alterações se necessário.
Depois de encontrados os fluxos líquidos de caixa, o segundo mês teve
um resultado negativo, por tanto foi feito uma revisão dos fluxos conforme
apresentado abaixo.
Fluxo de Caixa
Para que todos os fluxos apresentem resultados positivos, foi
necessário simular todas as vendas como se fossem a vista e acrescentando
cinco por cento sobre as vendas.
32
4.4 Conceito e importância da Taxa interna de retorno.
A taxa interna de retorno (TIR) é uma taxa de desconto hipotética que,
quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas,
trazidos a valor presente, seja igual aos valores dos retornos dos
investimentos, também trazidos ao valor presente.
É a taxa que iguala o valor presente liquido a zero, ou seja, reflete o
ganho real a ser auferido no investimento. Por isso, afirma-se que sua
utilização e interpretação está diretamente associada a análise do valor
presente líquido.
Abaixo TIR da empresa Miss Cacau está de duas formas, uma com os
saldos reais e outra com os saldos projetados.
TIR com saldos de caixa reais.
TIR
TIR = -10%
TIR com saldos de caixa projetados.
TIR
TIR = 25%
33
Capitulo V
5 CONTABILIDADE GERENCIAL
5.1 Conceito e importância da Contabilidade Gerencial para a empresa.
A ciência contábil é essencial na vida econômica. O desempenho da
contabilidade cresce gradualmente nas complexas economias modernas. Os
dados contábeis são necessários quando é preciso escolher as opções mais
importantes, uma vez que os recursos são escassos.
A contabilidade gerencial preocupa-se em organizar os conhecimentos
científicos para obtenção de direcionamento aos empreendimentos,
objetivando lucratividade ou viabilidade a novas ideias. Está confere várias
técnicas e procedimentos contábeis úteis a administração, no qual possui como
objetivo especial facilitar o planejamento, avaliação de desempenho,
direcionamento e controle dentro da organização para assegurar o uso
apropriado de seus recursos.
Com essas informações de cunho meramente gerencial, ou seja,
devem servir apenas ao meio interno é possível traçar estratégias seja
econômica ou de gestão das operações, saber onde está sendo empregado o
recurso da empresa, verificar a necessidade de redução de custos e medir de
uma forma geral o desempenho das organizações.
Com essas analises de desempenho é possível definir qual o melhor
produto ou serviço, propor medidas que melhorem o custo beneficio dos
produtos, negociar preços e prazos de recebimento e pagamento com clientes
e fornecedores.
De maneira geral, todo o procedimento, técnica e informação
realizadas para que a administração as utilize nas tomadas de decisões entre
alternativas de conflito, recai na contabilidade gerencial. Conforme Garrison
(2007, p.21): A Contabilidade Gerencial preocupa-se mais com o futuro, dá
menos ênfase à precisão, enfatiza segmentos de uma organização (em lugar
da organização como um todo), e não é governada por princípios contábeis
aceitos, além de não ser obrigatória.
34
5.2 Prazos médios de recebimento, pagamento e rotatividade dos
estoques.
PMR - o prazo médio de recebimento indica quantos dias, em média, a
empresa leva para receber suas vendas a prazo.
PMR Miss Cacau.
PMR
Duplicatas a Receber R$ 69.896,50
Receita Bruta R$ 1.456.570,50
Dias 90
PMR = 4
A Miss Cacau tem o prazo de recebimento de 4 dias, pelo fato de ter
apenas uma das vendas a prazo, o restante das vendas foram todas as vista.
PMP – o prazo médio de pagamento indica quantos dias, em média, a
empresa leva para pagar suas compras a prazo.
PMP Miss Cacau.
PMP
Fornecedores R$ -
Compras no Período R$ 547.501,86
Dias 90
PMR = 0
O prazo de pagamento da Miss Cacau é zero, por que todas as
compras efetuadas no período foram à vista.
PME – o prazo médio de estocagem indica quantos dias, em média, a
empresa armazena suas matérias primas antes de serem produzidas.
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PME Miss Cacau
PME
Estoque R$ 252.462,82
CPV R$ 488.070,30
Dias 90
PMR = 47
O prazo médio de estocagem da Miss Cacau é de 47 dias, pelo fato de
a empresa produzir bastante e sobrar produtos acabados em estoque.
5.3 Ciclo operacional e financeiro da organização.
Utilizados para mensurar o tempo me que as atividades da empresa
são desenvolvidas. De fundamental importância no controle gerencial e gestão
de negócios, refletem a cultura organizacional da empresa, dentro do seu ramo
de negócio. Seus valores dependem de processos de produção, capacidade de
vendas e recebimentos de clientes.
Ciclo Operacional – Compreende o período entre a data da compra
até o recebimento de cliente.
Ciclo operacional Miss Cacau.
CICLO OPERACIONAL
PME 47
PMR 4
CO = 51
Ciclo Financeiro – É o tempo entre o pagamento a fornecedor e o
recebimento das vendas. Quanto maior o poder de negociação da empresa
com fornecedores, menor o ciclo financeiro.
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Ciclo financeiro Miss Cacau.
CICLO FINANCEIRO
PME 47
PMR 4
PMP 0
CF = 51
5.4 Analise do retorno dos investimentos.
Para que uma empresa continue suas atividades bem, é necessários
analisar o retorno dos investimentos feitos, para isso existem algumas
ferramentas e indicador para fazer uma boa analise do retorno dos
investimentos.
Um dos indicadores é o ROE, que demonstra a rentabilidade para um
acionista, ou seja, é o indicador que ajuda o investidor para saber se é viável
investir na empresa ou não.
ROE Miss Cacau.
ROE
L. LIQUIDO R$ 285.275,45
P. LIQUIDO R$ 917.521,77
ROE (a.t) = 31,1%
ROE (a.m) = 9,4%
Outro indicador usado é a Margem Liquida mais usada pelo
departamento de vendas, mostra o lucro liquido para cada unidade de venda.
Margem Liquida Miss Cacau.
MARGEM LIQUIDA
L. LIQUIDO R$ 285.275,45
RECEITA BRUTA R$ 1.456.570,50
ML. (a.t) = 19,6%
ML. (a.m) = 6,1%
37
Existe também o ROI, que é o retorno sobre os investimentos que foram
demonstrados no item 1.4. Este serve para o gestor da empresa avaliar a
sua gestão e saber se as atividades estão mesmo dando retorno.
5.5 Plano estratégico e orçamentário para a organização.
O Planejamento estratégico e orçamentário tem função importantíssima
na gestão de uma empresa, pois se a empresa almeja seu crescimento e
procurar manter-se no mercado, esta deverá planejar e reavaliar sua estrutura
organizacional, com o propósito de verificar se terá capacidade ou não de
manter a competitividade.
Plano estratégico e orçamentário Miss Cacau.
38
39
Nas projeções para os três primeiros meses do ano de 2014, foi
projetada comissão de 1% sobre as vendas para estimular aumento nas
vendas e utilizado o preço orientado pelo markup.
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CONCLUSÃO
È imprescindível a toda organização que se planeje, organize, execute e
oriente o direcionamento ao qual se pretende chegar.
Para tanto antes é necessário aplicar as ferramentas gerenciais e ajusta-
las aos modelos projetados, assim os analises de desempenho assumem papel
fundamental na estratégia da empresa e através dos quais será possível
decidir a viabilidade do negocio, qual melhor produto, redução de custo e
verificar onde melhorar nas futuras negociações com cliente e fornecedores.
Todas as organizações nascem para gerar lucro ao acionista e suprir
uma necessidade da sociedade, logo para que isso aconteça é preciso avaliar
o presente com as informações do passado e planejar o futuro.
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BIBLIOGRAFIA
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financeira/ferramentas-de-apoio. Acesso em 19/01/2014.
DE MORI, Flavio. Administrando Pequenos Negócios: Administração financeira e custos. Florianópolis: Escola de Novos Empreendedores, 1998. GARRISON, Ray H. ET AL. Contabilidade Gerencial. 11° edição. Rio de
Janeiro: LTC, 2007.
JUROS SIMPLES. Disponível em:
www.matematicafinanceira.webnode.com.br/juros. Acesso em 19/01/2014.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10° edição. São Paulo: Atlas, 2010.
PAYBACK. Disponível em: www.portaleducacao.com.br/educacao/payback.
Acesso em 02/02/2014.
SANTOS, Joel José. Fundamentos de Custos para a Formação de Preço de
Venda e Lucro. 5° edição. São Paulo: Atlas, 2005.
SARDINHA, José Carlos. Formação de preço: a arte do negócio. São Paulo:
Makron Books, 1995.
WERNKE, Rodney. Gestão de Custos/Uma Abordagem Prática. 2° edição. São
Paulo: Atlas, 2004
WERNKE, Rodney. Gestão Financeira: Ênfase em aplicações e casos
nacionais. Rio de Janeiro: Saraiva, 2008.
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