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SIGNIFICADO DO TRABALHO PARA O HOMEM CONTEMPORÂNEO

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1. TEMA

Este trabalho pretende discutir o valor do trabalho para o homem nos dias atuais, para o homem contemporâneo. O histórico do homem e sua relação com o trabalho, levando aos dias de hoje na busca de prazer para justificar a necessidade do trabalho.

2. PROBLEMATIZAÇÃO

A situação de trabalho hoje indica um homem em condições conflitantes e até mesmo extenuantes no ambiente de trabalho; lugar de conflitos e disputas. Um homem em conflito,frustrado em suas atividades profissionais, e, ao mesmo tempo tendo necessidade de trabalhar: necessidade financeira e de realização.

Ao mesmo tempo coloca-se o trabalho como um aspecto da dignidade do homem.Como entender esta situação complexa, da importância ou não do trabalho na vida do ser humano, para chegarmos a entender seu comportamento no ambiente de trabalho. Parece-nos que devido ao grande período que passamos no trabalho, devemos faze-lo com satisfação, isto é devemos gostar de nossa atividade.

O trabalho é a mola mestra da atividade humana, da dinâmica produtiva. È um dos poucos fatores essenciais na criação de recursos e de desenvolvimento das sociedades. Dele nascem a tecnologia, as organizações produtivas, os sistemas de troca que constituem os mercados, os recursos que possibilitam a vida individual e coletiva. Ele encontra-se no âmago da possibilidade de satisfação de um sem número de necessidades humanas, das mais básicas às mais sofisticadas. Então como entender que hoje nas organizações o trabalho vem destruindo a estabilidade psíquica do homem e sua individualidade, devido ao ritmo fervoroso, e, fazendo com que o indivíduo caminhe contra a sua própria natureza e seus desejos.

3. OBJETIVO GERAL

Discutir o valor do trabalho nos dias atuais para o homem contemporâneo, fazendo uma retrospectiva de sua evolução e perspectiva para o futuro quanto a satisfação no trabalho.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Pesquisar a história do trabalhoPesquisar a visão dos autores sobre a relação Homem X TrabalhoPesquisar a visão de vários autores sobre a situação atual de conflito,para levar a

estabelecer um entendimento do comportamento do homem dentro da situação de trabalho.

Estudar o conceito através de vários paradigmas.

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5. JUSTIFICATIVA

No momento atual o homem busca o prazer nas atividades que exerce, pois o trabalho ocupa uma posição privilegiada no conjunto de papéis que cada ser humano possui. Atualmente existem interferências diversas do trabalho na família, no lazer, nas relações de amizade e na sociedade como um todo; a invasão do trabalho no tempo livre do sujeito é fato inegável na sociedade contemporânea.Este fato ao mesmo tempo que é preocupante, faz o homem procurar por atividades que lhe dêem prazer já que a maior parte de seu tempo ele estará dentro de uma organização, ou melhor no trabalho.

O trabalho desvinculado do prazer gera uma série de inconsistências na vida do indivíduo. A vulgaridade de se trabalhar sem prazer, descrita por NIETZSCHE ( 2001), afeta a psique do indivíduo que sofre justamente pelo fato de não obtê-lo e não ser capaz de evitar o sofrimento.

A saúde é a condição sine qua non para a existência do trabalho, assim como o reflexo de sua realização dentro dos limites adequados. A insuficiência da atividade, em ultima instancia, torna o corpo e a mente indolentes, não permitindo o seu funcionamento em estados de maior vitalidade. Em decorrência disso, diversas disfunções podem ocorrer. O excesso de trabalho leva à ruptura do equilíbrio do corpo e da mente, fazendo surgir a doença física e psíquica. Trabalho, a saúde e realização humana estão, pois , intimamente relacionados.

A ciência , através de sua capacidade de pesquisa, fornece os subsídios para a definição dos limites dentro dos quais o trabalho é construtivo para pessoas, organizações e sociedades. A lei, de posse desses conhecimentos, define os caminhos para eles sejam obedecidos. Os conhecimentos científicos, a aplicação da lei, a saúde das pessoas, as praticas do trabalho se entrelaçam para configurar a dinâmica produtiva das sociedades, para definir o fracasso ou o sucesso da cada uma delas, das suas organizações e das pessoas que as compõem.

6. REVISÃO DE LITERATURA

O trabalho tem sido considerado de formas diversas, não encontrando ainda uma definição unânime. Vários são os pontos a partir dos quais se pode compreende-lo. Alguns deles estão a seguir:

- Fisiológico: Tem a ver com a transformação de energia pelo ser humano. Um trabalho pode realizar-se enquanto se consome certa quantidade de energia

( térmica, química, elétrica). O ser humano – a máquina humana – é compreendido como um motor que tem certo rendimento: introduz alimento e ar em seu organismo, transforma os em energia, trabalha ( executa ações físicas e mentais) a partir do combustível energético disponível.

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- Econômico: Visa a uma finalidade, uma utilidade - produção de bens econômicos para a satisfação das necessidades humanas.

- Ético: Dignifica o ser humano, confere sentido à vida, cria bens e valores morais. É um ato de consciência.

- Estético: Atividade, esforço e busca do que é belo. Algumas profissões, tais como a odontologia, têm na questão estética um foco bastante forte.

- Metafísico/religioso: Serviço a Deus ou a outras fontes transcendentes. Nas palavras de GIBRAN : “ Disseram-vos que a vida é escuridão; e no vosso cansaço repetis o que os cansados vos disseram. Sempre vos disseram que o trabalho é uma maldição; e o labor uma desgraça. Mas eu vos digo que, quando trabalhais, realizais parte do sonho mais longínquo da terra, desempenhando assim uma missão que vos foi designada quando este sonho nasceu.”

- Filosófico: Atividade do “ ser” que está na essência do ser humano; expressão do originário poder criador do ser humano, que se constitui a si mesmo e ao mundo histórico em que vive. Através do trabalho o potencial humano mais intimo pode se expressar no mundo exterior.

A grande dificuldade encontra-se em estabelecer uma visão sistêmica do trabalho, que agregue num só conceito estes diversos pontos de vista, os quais representam diversas necessidades dos seres humanos. Usualmente, hipertrofia-se um ou outro ponto de vista, distorcendo-se a abrangência que o trabalho ocupa na vida das pessoas e, assim , gerando desequilíbrios e frustrações em diversas direções.

JOUVENCEL, apresenta uma abordagem do trabalho que pode ser considerada de natureza sistêmica.

“ Sem dúvida, um dos aspectos mais importantes da vida humana é, ou deveria ser, sua dedicação ao trabalho, constituindo uma manifestação da atividade do indivíduo ligada à produção e dirigida , em princípio e fundamentalmente a satisfazer suas necessidades, ao mesmo tempo em que colabora com o desenvolvimento da humanidade, assim como realização do indivíduo como pessoa”.

O homem com o trabalho transformou o mundo, e, também se transformou, levando ao grande desenvolvimento que temos nos dias atuais.

“O trabalho como atividade proposital, orientado pela inteligência, é produto especial da espécie humana. O trabalho que ultrapassa a mera atividade instintiva é assim a força que criou a espécie humana e a força pela qual a humanidade criou o mundo como o conhecemos”.

O trabalho no início foi útil para as transformações, melhorias na vida dos seres das cavernas, na seqüência ele passa por várias diferenciações , dependendo de

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região para região. Ele é considerado como castigo , como escravidão, ou é visto como progresso. Estas são as teorias que encontramos a respeito do trabalho, analisando-se a história. E, dependendo da origem do povo que colonizou cada país, principalmente do continente americano, teremos a forma de considerar, de valorizar o trabalho.

Os valores foram criados pelos seres humanos que, paradoxalmente, sofrem a ação dos mesmos. FREUD ( 1997) parte da premissa de que não existiam valores quando as primeiras hordas de seres humanos se formaram. Normalmente uma horda era comandada por um macho que impunha suas vontades sobre os demais e que mantinha relações sexuais com todas as fêmeas da mesma - incluindo suas próprias filhas. Com o passar do tempo, as hordas tornaram-se maiores e mais numerosas o que acarretou no desenvolvimento de certas crenças e eventualmente na origem das religiões. Estava assim formada a primeira organização de indivíduos, que trouxe consigo uma série de valores e de saber baseado nas crenças. Os valores que foram criados e recriados a partir de então estão entre alguns que permeiam a vida dos indivíduos nas organizações. O valor do trabalho, sua importância na existência do sujeito, nos foi imposto pela burguesia em ascensão que não possuía a valorização pelo sangue, como no caso dos nobres da Europa feudal.

A igreja teve um papel muito importante na concepção do valor do trabalho para o indivíduo. Nota-se que o protestantismo de Calvino influenciou de maneira muito singular o pensamento do povo norte-americano no que tange a função última do trabalho; de fato, o lema: “ trabalho para o progresso” continua inserido no inconsciente da grande maioria dos americanos. Para NIETZSCHE ( 1993) apud MARTON a valoração não provém do indivíduo mas do senso de comunidade e de rebanho. Por outro lado, a América Latina foi impregnada com o catolicismo desde a sua descoberta. Em 1942, quando Colombo chegou à América Central, trouxe consigo a idéia puramente Católica que preconizava o trabalho como sofrimento. Esta idéia enraizou-se com o passar dos anos nas colônias pertencentes ao velho mundo com a chegada de missionários imbuídos de idéias inquisitoriais e conseqüentemente punitivas. Convém lembrar que o nobre era raramente punido pois geralmente mantinha vínculos muito fortes com o clero e com a classe dominante de uma forma geral, o que invariavelmente reforçava o fato do não - trabalho como sucesso nos países da América Latina.

O homem surgiu na terra há cerca de 3,5 milhões de anos. Sua evolução em relação ao trabalho pode ser considerada como de total subsistência com utilização de técnicas disponíveis em cada período da História.

A partir do aparecimento da escrita , por volta de 4000AC, notam-se as primeiras menções ao trabalho tais como: domesticação e criação de animais; prática da agricultura; surgimento da metalurgia; produção da tecelagem dos tecidos; produção de blocos de barro( habitação) até a Idade Média.

Na Grécia e na Roma Antiga, o trabalho era reservado para escravos, sendo considerado indigno de seres humanos livres. Trabalho em português, travail em francês

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têm sua origem na palavra latina tripallium, que designava um instrumento de tortura, destinado a domesticar seres humanos para o trabalho. A função básica do ato de tripalliare ( usar o tripallium para tortura) era revelar ao torturado, simultaneamente, que ele estava condenado ao trabalho e que não tinha dignidade humana superior.

Entre os hebreus, o trabalho era visto de forma menos indigna, mas mantinha uma conotação predominantemente negativa. Era visto como missão sagrada para expiação do pecado original.

Sob o ponto de vista ortodoxo, também a crença do Antigo Testamento era de que “ o trabalho físico é uma maldição imposta ao homem como punição pelos seus pecados e que o homem sensato trabalha somente com a finalidade de manter vivos a si e sua família, ou, se for afortunado, para conseguir excedentes insuficientes para permitir-lhe fazer coisas de que realmente gosta”. Com relação às condições de trabalho, presume-se que “ melhorar essas condições resultará em que o desagrado natural do trabalhador será algo mitigado (suavizado/abrandado) e, adicionalmente, mantê-lo-á fisicamente sadio, e por isso, mais eficiente, em um sentido mecanicista”.

Na Idade Média ( considerado segundo o ponto de vista europeu o período entre o século V da era cristã até a Queda de Constantinopla em 1453), o trabalho, que era essencialmente escravo, transforma-se em feudalismo, onde reaparece o comércio das cidades medievais, e o apogeu da civilização Maia na América.

Na Idade Moderna ( considerado, segundo o ponto de vista europeu, o período entre a Queda de Constantinopla, em 1453 até a Revolução Francesa em 1789), ocorreu o fortalecimento dos Estados Nacionais Monárquicos; a expansão marítima e colonial; o fortalecimento e expansão do Capitalismo; renascimento cultural e científico; a fermentação revolucionária do Iluminismo e a Independência Norte Americana.

Embora a Idade Média tenha sido bem mais rica e eficiente no domínio da técnica que a Antiguidade, as condições ainda não permitiram o desenvolvimento de uma abordagem racional ao trabalho.

A crença religiosa e o misticismo assumiram grande importância social, a ponto de, na época, ter sido pensamento generalizado que todas as coisas eram dirigidas e controladas por Deus e que somente a Ele caberia muda-las. Tanto a posição social do indivíduo como a própria natureza seriam imutáveis pelo homem.

A escravidão que entravou o progresso técnico da Antiguidade foi substituída pelo tradicionalismo e pelo misticismo da Idade Média.

Além disso, os preconceitos em relação ao trabalho ainda permaneceram; os nobres, por exemplo, se orgulhavam de não trabalhar.

Com uma estrutura social por demais rígida, tirando dos serviços, isto é , os homens que trabalhavam, qual a possibilidade de elevação social, mesmo que tivesse riquezas?

Com o preconceito das classes mais favorecidas em relação ao trabalho e a tradição e o misticismo impedindo as inovações técnicas, a Idade Média transcorre sem grandes alterações nas aplicações práticas das ciências.

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Essa mudança só encontra lugar no Renascimento onde o humanismo – uma nova doutrina filosófico, literário e artístico da Antiguidade, liberta, através da racionalidade, o homem do misticismo medieval.

Com o Renascimento, a estrutura social da Idade Média, baseada no misticismo e na tradição, dá lugar a uma nova ordem social calcada na objetividade e na racionalidade.

Os preconceitos em relação ao trabalho são esquecidos e inicia-se uma transformação de tratamento ao trabalho que culminará séculos depois com Taylor e Fayol.

Leonardo da Vinci ( 1452-1519), por exemplo, revela-se um adepto das aplicações práticas da ciência e condena as ciências que não nasçam da experiência ou que não permitam aplicações práticas. Considera a mecânica, a ciência mais nobre e útil, o paraíso para aplicação das ciências matemáticas.

Apenas no Renascimento inicia-se um processo de valorização do trabalho, paralelamente a uma valorização da vida terrena, material. A busca da liberdade pelo ser humano, que luta para atingir seus fins foi progressivamente sendo colocada em destaque. Entretanto , o trabalho era visto como pena necessária para a obtenção de certos fins.

A Reforma Protestante ( 1517) valorizou o trabalho e, principalmente a obtenção de resultados materiais, tornando como base doutrinas de predestinação. O usufruto das riquezas obtidas, porém, só passou a ser consentido posteriormente, no setecentismo, quando ricos voltados para o gozo das coisas terrenas passaram a coexistir com ricos impregnados pela severidade da ética protestante. A Revolução Industrial ( processo histórico de transformação econômica e social a partir da Segunda metade do século XVII), inicia, segundo alguns historiadores, a partir de 1780, na Inglaterra coma substituição de ferramentas por máquinas e força humana por força motriz. A partir de 1860, estas transformações atingem o resto da Europa e após todo o mundo. Nesta época era a Inglaterra o país que possuía mais condições para efetuar grandes mudanças, pois havia abundância de mão de obra, capital, meios de transporte e de novas tecnologias : o vapor.

Nesta primeira Revolução Industria a manufatura é substituída pela mecanização, multiplicando o rendimento do trabalho e aumentando a produção. A industrialização inglesa adianta em 50 anos em relação a européia. Este pioneirismo deve-se a vários fatores, como já mencionado, tais como: acúmulo de capitais; reserva de carvão; avanço tecnológico; disponibilidade de mão de obra e a existência de mercados consumidores. A burguesia teve papel decisivo para a industrialização, já que detinham poder sobre o sistema financeiro. Com a industrialização surgem duas novas classes sociais antagônicas: empresários e donos de capitais e trabalhadores.

A Revolução agrícola efetuada anos antes libertou grandes contingentes da população para as grandes cidades , em busca de melhores oportunidades.

A comercialização dos produtos agrícolas através dos transportes marítimos trouxe para os Ingleses concomitantemente o desenvolvimento do mercado financeiro inglês e a hegemonia marítima.

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Nesta época a concentração de mão de obra em fábricas, resultado do desenvolvimento urbano, faz surgir a produção em várias operações, criando-se a divisão de trabalho, embrião para as linhas de montagem de Henry Ford ( 1910). A mecanização desqualifica os trabalhadores, reduzindo seus salários. A falta de iluminação, má circulação do ar e as jornadas de trabalho superiores a 15 horas diárias era uma constante. As mulheres e crianças tinham o mesmo tratamento do trabalhador adulto.

Com essas condições, a chamada Revolução Industrial nasce na Inglaterra e posteriormente espalhou-se para o mundo.

As empresas foram se adaptando à nova situação: na medida do possível, por tentativa e erro. Foi nessa ocasião que surgiram as primeiras obras que buscavam a aplicação do método científico no estudo do trabalho. Além disso, tornou-se necessária a especialização e a divisão do trabalho.

Os primeiros sindicatos surgem em 1833 na Inglaterra, em 1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos e 1869 na Alemanha.

No século XIX, Marx faz uma crítica radical contra a desigual distribuição de riquezas e dos meios de produção. Exalta o trabalho, que associa ao operariado industrial. Nega ao capitalista o título de trabalhador e funda as bases do socialismo.

Freud ( 1887), apesar de não ter concentrado seus estudos sobre o trabalho, considerou que a felicidade se constituía, fundamentalmente, na capacidade de amar e trabalhar. A partir de uma perspectiva psicológica, considerou o trabalho como uma das duas bases mais fundamentais para a realização humana.

O existencialismo criticou o trabalho, através das suas correntes mais radicais, a possibilidade de soluções racionais como as propostas por Marx, ou de realização humana como a vislumbrada por Freud. A falta de sentido da existência, detectada por tais correntes existencialistas, considerava vãos por todos os esforços. A imagem criada por Camus, através do mito de Sísifo, foi uma ilustração incisiva desse tipo de percepção. Sísifo fora condenado a empurrar uma pesada pedra até o topo de uma montanha, sabendo de antemão que não conseguiria atingir sua meta. A pedra sempre rolaria morro abaixo e a Sísifo restava permanecer eternamente subindo a montanha empurrando a pedra e descendo para recomeçar sua árdua tarefa sem sentido e sem esperança de atingir sua meta.

O existencialismo, assim como os autores ligado ao absurdo, tiveram importante atuação no sentido de denunciar os processos históricos de alienação humana em curso neste século. Entretanto, legaram a algumas gerações, ou melhor, a algumas parcelas de certas gerações, o fruto amargo do pessimismo e da sensação de inutilidade de qualquer esforço, incluindo nisto o trabalho. Um personagem criado por Camus, “ o estrangeiro” , expressa esse tipo de percepção de estranheza, de alienação em relação ao mundo e à vida.

A Segunda Revolução Industrial ocorre ao longo do século XIX e início do século XX, iniciando com a expansão político - econômica de potências capitalistas emergentes da Europa. Surgem novas formas de energia ( eletricidade, novos produtos químicos e a substituição do ferro pelo aço). Nos países mais desenvolvidos surge o

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fantasma do desemprego. O mercado se globaliza, apoiado nos meios de comunicação e de transporte. O capital produtivo ganha organização mais complexa.

Na Terceira Revolução Industrial , surgem no século XX, complexos industriais e empresas multinacionais. Desenvolvem-se a indústria química e eletrônica. Ocorre o avanço da automação, da robótica e da engenharia genética, que são incorporados ao processo produtivo, descartando cada vez mais a mão de obra.

Na Inglaterra, França e Alemanha a Revolução Industrial causou um verdadeiro massacre devido as doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.

No Brasil os primeiros esforços de industrialização ocorreram no Império ( 2º reinado – 1840/1889) . Os empresários brasileiros ( Irineu Evangelista de Souza – Barão de Mauá) e grupos estrangeiros ( ingleses) investem em: estradas de ferro; estaleiros; empresas de transportes urbanos e gás; bancos e seguradoras. A política econômica privilegia nessa época, a agricultura exportadora. O país importa os bens de produção e parte dos bens de consumo.

Apesar da experiência em outros países, houve pouca preocupação com a prevenção de acidentes, tanto que em 1970, o Brasil era considerado o Campeão Mundial em Acidentes, sendo que em 1997 estes números baixaram para níveis mais aceitáveis

( 1,58% acidentes/segurados).A Revolução Industrial constituiu-se numa profunda transformação na cultura

material do Ocidente. Com os preconceitos às aplicações práticas das ciências na Antigüidade e com o tradicionalismo da Idade Média, o Século XVIII encontrou o mundo utilizando, com raras exceções, os mesmo utensílios, as mesmas técnicas, as mesmas formas de comunicação que eram usadas desde os primórdios. Nesta época não existiam empresas como as que conhecemos hoje. Elas eram domiciliares, praticamente não havia divisão de trabalho e a produção estava a cargo de artesãos que executavam o trabalho manualmente, sendo poucas as máquinas utilizadas. Os mercados dessas empresas eram circunscritos pelos respectivos territórios dos Estados, e predominavam as relações empregador-empregado.

A Industrialização tornou o mundo menor, o mundo inteiro movia-se em direção ao comércio e a fabricação de produtos numa velocidade muito rápida. Os indivíduos tornaram-se cada vez mais importantes diante da lei, comércio e na teoria política. A família ou o coletivo tiveram menos controle sobre os indivíduos. A revolução industrial representou um súbito rompimento com o passado, com a destruição da moral tradicional e dos padrões sociais. Para o povo daquela época, a nova sociedade industrial trouxe a tona, uma reação ato poderosa, que eles acharam difícil recordar quanta coisa ainda permanecia igual. A industrialização acentuou a distinção entre a classe média ( burguesia) e a classe trabalhadora

( proletariado). Torna-se necessária a especialização e a divisão do trabalho.Apesar de todas as modernidades, os postulados da “ cenoura ou pancada” e de que

o “ homem trabalha por ser amaldiçoado”, sofreram poucas mudanças em nossos dias em muitas sociedades, pois ainda nelas, se acredita que o homem, em sua maior parte, não trabalha de boa vontade e que o dinheiro é o maior incentivo.

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A pesquisa moderna, contradiz a teoria de ser apenas o dinheiro o maior incentivo, já que comprovadamente, muitas pessoas, após terem recebido, de alguma maneira, grandes somas de dinheiro, capaz de lhes fornecer uma vida com condições satisfatórias, retornaram aos seus postos de trabalho, mesmo em serviços rotineiros, pelo simples fato de que o trabalho lhes trazer um status social ou uma vida social mais ativa e entre seus verdadeiros amigos. Nestes estudos constatou-se que o trabalho é uma parte essencial da vida do homem e o desprazer no trabalho muitas vezes é conseqüências das más condições sociais e psicológicas do trabalho e não do trabalhador.

O desemprego, apesar de nossas condições sociais terem mudado desde a Revolução Industrial, continua sendo temido, por ser verdadeiro e por retirar o homem de sua sociedade e lhe tirar o respeito e admiração dos colegas.

Fundamentalmente, o trabalho é uma atividade social, com as principais funções de produzir os bens solicitados pela sociedade e ligar o indivíduo aos padrões de inter-relações que formam a sociedade.

O homem trabalha tanto para viver como para sentir-se útil e desejado e para possuir um status social.

O trabalhador necessita de outras condições que não apenas as financeiras, para sentir-se com moral elevada e conseqüentemente feliz com a sua atividade, são algumas delas:

- saber a importância de seu trabalho e como está inserido e relacionado com os outros trabalhos;

- possuir segurança razoável, seja ela física, econômica ou psicológica, sem ameaças ao status e ao prestígio, de se sentir integrado ao grupo;

- as mudanças, sejam elas físicas, sociais ou econômicas, geram ansiedade e devem ser bastante trabalhadas para se evitar as tensões e resistências;

- trabalhos monótonos, que requerem concentrações e habilidades, podem ser encarados como ofícios e não se tornarem aborrecidos, se tratados como especializados e forem oportunizados momentos de contato e troca de idéias entre colegas.

A automatização dos trabalhos provocou desempregos e desestabilização da sociedade no momento que trocou o trabalho artesanal pelo trabalho mecanizado realizado em série e bastando um “ gorila treinado” , segundo F. W. Taylor, para a sua operação.

Neste ponto a comunicação se tornou imprescindível no trabalho na forma mais técnica , já que os trabalhos se tornaram mais complexos e derrubando a teoria do “ gorila treinado”, uma vez que demandaram conhecimento específico de tarefas e manejamentos dos equipamentos ou máquinas. Devem ser evitados os problemas de comunicação, tais como a centralização na chefia/supervisor dos conhecimentos e evoluções técnicas. O fator humano não pode ser ignorado pois pode representar um sinal de profunda incompetência técnica.

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As comunicações não podem nem devem ser distorcidas entre a origem e o fim, nem ser desacreditadas por moral baixa entre os trabalhadores por não confiar nos administradores.

Deve-se evitar uma grande falha na indústria moderna em estimular desejos nas oportunidades de promoção e as limitações impostas para satisfaze-los; ou prometer promoções às pessoas as quais a chefia não está disposta a oportunizar, com a única finalidade de obter a paz nas competições do dia a dia e no ambiente de trabalho, o que trará insatisfações e descredibilidade futuras.

Outra falha a ser evitada é a de deixar o empregado sem conhecer a sua posição com respeito ao seu trabalho, pois a visão da chefia sobre o trabalho que ele desempenha, a importância para o todo, e suas qualidades já desenvolvidas e à desenvolver, servem de incentivo ao empregado.

Outra política a ser adotada, segundo Taylor, é que cada indivíduo deseja “ liberdade para decidir em todos os casos em que se julgar inseguro”, os

empregados com esta “ liberdade” poderão cometer erros, mas desenvolverão um senso de responsabilidade e uma grande satisfação por ter dominado a função ou situação, sendo que o status e a função de cada indivíduo e o seu lugar na linha de comando devem ser claramente delineados e não mantidos vagamente e indefinidos , como geralmente ocorre.

O sistema de recompensas e punições deve ser muito bem avaliado antes de ser utilizado. Porém é importante a sua utilização. O elogio e muitas vezes mais eficiente que a repreensão na melhoria dos resultados. A aprovação quando necessária, deve ser realizada em público desde que devidamente merecida e estendida a todos os colaboradores de sucesso. Os incentivos positivos são a melhor ferramenta para se obter resultados produtivos ao contrário das ameaças ou insultos.

Num pensamento de Christophe Dejours, relacionado ao “ desaparecimento dos pais” ele relata que as crianças, a partir de dois ou três anos, percebem o sofrimento dos pais em relação ao trabalho. Pior, o sofrimento das crianças vai se misturar com a angústia dos pais . Os pais ficam embrutecidos psicologicamente pelo trabalho e passam esta imagem.

Conseqüentemente isto penetra na formação desta criança, que tenta amenizar esta situação através de jogos.

Quando a criança cresce isto já está arraigado. Ou seja, já saímos ao mercado de trabalho sabendo que não vamos gostar dele.

Na frase de Karl Marx temos uma reflexão a fazer: “ A tendência geral da produção capitalista não é de aumentar o nível médio das remunerações, mas sim reduzi-lo, ou achatar o valor do trabalho até o seu limite máximo.”

Com a história nos revelando estas realidades em relação ao trabalho e nossa atual condição social e econômica o que esperarmos? Para a psicóloga Fela Moscovici, a vida nas organizações apresenta a seguinte realidade:

A qualidade de vida na organização atual deixa muito a desejar. O modelo burocrático, em maior ou menor extensão, ainda vigora na maioria das

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organizações sociais. A tônica central da filosofia é no controle sobre as pessoas. A orientação burocrática caracteriza-se por uma visão mecânica, em que pessoas são simples partes trocáveis para funcionamento contínuo e eficiente da máquina. ( MOSCOVICI, 1993:2).

A pessoa dentro da organização queixa-se de excesso de trabalho, sem horário para a família, pressões o tempo todo, metas rígidas, falta de diálogo sincero e muita competição.“ A ansiedade que acompanha esse estado de esforço contínuo provoca a conhecida síndrome do stress. Este parece mais acentuado quanto mais alto o indivíduo se situa na hierarquia da organização” . (MOSCOVICI, 1993:9).

A percepção clara do funcionamento real de colegas e chefias, das mensagens válidas e das mensagens ornamentais no dia-a –dia, e a compreensão, enfim , da complexidade conflitiva e frustrante da vida na organização arrefecem o entusiasmo inicial trazendo dúvidas quanto a possibilidades de carreira e realização pessoal na organização. (MOSCOVICI, 1993 p:3)

O homem passa muito tempo dedicando-se a uma empresa, se ele não gostar do seu trabalho, não tiver prazer com ele, será muito tempo de sua vida desperdiçado.

Uma pesquisa americana dividiu as etapas de trabalho nas organizações em 5: 1) choque da realidade; 2) socialização e crescimento; 3) crise do meio

da carreira; 4) aceitação; 5) pré-aposentadoria. A idade média de início é de 20-25 anos e no final de 65-70 anos.É muito tempo de vida dedicado a uma empresa, é muito tempo fazendo o que não

se gosta e recebendo, na sua maioria, pouco salário e reconhecimento.

Com a revolução tecnológica, muitas vantagens obteve-se, não só em termos de produtividade, mas também em relação ao sofrimento no trabalho, tomando por base os acidentes de trabalho, o ambiente físico em geral ( higiene, iluminação, espaço, etc) e as diversas formas de poluição.

Mas se por um lado atenuou-se os sofrimentos físicos , temos em crescimento o sofrimento psicológico. Agora não é mais o medo de acidentes que se impõe. Como mostra Dejours ( 1999:27-36) é:

a) O medo da incompetência: o sofrimento dos que temem não estar à altura das novas exigências da organização do trabalho, das imposições de horários, de ritmo, de desempenho, de conhecimento, de instrução formal, de experiências, de formação, de rapidez de assimilação de

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saber teórico e prático, de adaptação à cultura e à ideologia organizacional, das demandas do mercado e das relações com clientes;

b) A pressão para trabalhar mal: resultante das relações com colegas, dos obstáculos criados para estabelecer um padrão de desempenho mais baixo, de maneira a garantir o lugar de todos e a não expor ninguém ou, de outra forma, resultante do péssimo ambiente social, do individualismo, em que cada um trabalha por si, sonegando aos outros informações ou dificultando propositadamente seu desempenho, no sentido de proteger-se ( se alguém tem que ser dispensado, que seja o outro);

c) A falta de esperança de reconhecimento: quando o trabalho resulta de esforço, é justo que seja reconhecido. Quando isto não ocorre, quando o trabalho não é percebido, quando é tratado com indiferença ou com negação, o sofrimento que acarreta causa danos à saúde mental “ devido à desestabilização do referencial em que se apóia a identidade”. O reconhecimento não é uma reivindicação mas um componente “ decisivo na dinâmica da mobilização subjetiva da inteligência e da personalidade no trabalho”: do reconhecimento depende o sentido do sofrimento;

d) O sofrimento e a defesa: para suportar as pressões, os sujeitos desenvolvem mecanismos de defesa que transformam o sofrimento em normalidade, em uma composição entre a dor e a luta para suporta-la e “ garantir a sobrevivência”. A normalidade não é uma ausência de sofrimento, apenas um condicionamento social necessário à proteção da saúde mental que pode, no entanto, tornar o sujeito insensível contra a dor e mesmo tolerante contra o sofrimento ético e psicológico, resultando em posturas morais particulares e em condutas reprodutoras das dores das quais se defende.

Para o historiador David Lanes ( 1998) temos que buscar um novo enfoque de vida: “ queremos que as coisas sejam doces; muitos de nós trabalhamos para viver e

vivemos para sermos felizes. Nada há de errado nisso; só que isso não promove uma alta produtividade. Queremos alta produtividade? Então devemos viver para trabalhar e obter a felicidade como um subproduto”.

O trabalho repetitivo cria a insatisfação, cujas conseqüências não se limitam a um desgosto particular. Ela é de certa forma uma porta de entrada para a doença, e uma encruzilhada que se abre para as descompensações mentais ou doenças somáticas, em virtude de regras que foram, em grandes partes, elucidadas.(...) Contra a angústia no trabalho, assim como contra a insatisfação, os operários elaboram estratégias defensivas, de maneira que o sofrimento não é imediatamente identificável. (DEJOURS 1992:133)

O sofrimento dos trabalhadores não está ligado diretamente ao desenvolvimento tecnológico. Tal desenvolvimento é próprio como se observa da natureza humana, tanto

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quanto seus benefícios. O que determina a situação de sofrimento e desprazer encontrada no trabalho é a forma como se articulam as relações humanas e os processos de trabalho. Da mesma maneira, não se pode atribuir ao desenvolvimento tecnológico a função de panacéia do mundo do trabalho e da sociedade.

Nosso desafio: fazer de nossas corporações um ambiente de crescimento social e econômico tríplice: ao funcionário , ao gestor e ao proprietário.

Atingiremos a mudança de conduta quando formos capazes de valorizarmos nosso trabalho sem angústia e culpa.

Devemos rever as atividades que exercemos, e, buscarmos prazer no que fazemos, pois só assim poderemos sobreviver num momento tão competitivo e de muita pressão no ambiente de trabalho.

As organizações também deverão mudar.Segundo Dejours, o que é explorado pela organização do trabalho não é o

sofrimento, em si mesmo, mas principalmente os mecanismos de defesa utilizados contra esse sofrimento. A frustração e a agressividade resultantes, assim como a tensão e o nervosismo, são utilizados especificamente para aumentar o ritmo de trabalho. (DEJOURS 1992:104)

Entretanto, já há um despertar. O sucesso estará em “ privilegiar o método acima do conteúdo e investir maciçamente na personalidade humana, ao invés de alimentar a voracidade pantagruélica ( conjunto de práticas dos que colocam os prazeres , em especial da bebida e da comida, acima de tudo –(HOAISS 2002:2118) )de ingestão e estocagem de informações. (MOSCOVICI, 1993:79)

Através dos tempos o homem tem conseguido métodos e processos de trabalho mais fáceis e melhores para a produção dos bens que necessita. No início da atividade laboral, próxima à atividade escrava, o trabalho era executado com as mãos. Posteriormente desenvolveram-se ferramentas simples e, mais tarde, máquinas de acionamento mecânico. Em nossos dias, os equipamentos automatizados tornam possível a eliminação do trabalho manual do homem em grande parte, transferindo-o à máquina.

Já não se compreende como um trabalhador execute um trabalho que possa ser realizado por uma máquina, de forma mais eficiente e mais barata. Entretanto está muito longe o dia em que o trabalho humano será totalmente desprezado pois existem tarefas que exigem adaptabilidade, capacidade de julgamento e possibilidade de enfrentar inconvenientes que são características somente do homem, não da máquina.

Outras tarefas ocorrem tão esporadicamente que é antieconômico o uso de máquinas.

O trabalho vem sofrendo fortes e sucessivos impactos em decorrência da evolução histórica. Provavelmente sofrerá mais e maiores impactos nos próximos anos, o que

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poderá alterar profundamente a própria natureza do que hoje conhecemos como trabalho. As conseqüências desse processo são de difícil previsão.

Entretanto, é fundamental um desenvolvimento equilibrado e eficaz dessas transformações, porque um dos fatores mais importantes da produção humana é o trabalho. Não apenas pela energia produtiva que dele deriva, mas, também, pelas suas repercussões sociais, econômicas e políticas, dentro e fora das organizações.

Portanto, o trabalho deve ser alvo das mais sérias , competentes e responsáveis abordagens. Tanto por questões éticas de respeito pelos seres humanos, quanto por questões pragmáticas relacionadas à obtenção de resultados produtivos e financeiros.

O trabalho e as questões a ele relacionadas devem ser colocados em lugar prioritário na hierarquia das reflexões e praticas individuais, organizacionais e sociais.

7. METODOLOGIA

Parte-se do cenário que temos hoje das condições de trabalho, do valor , importância do trabalho em nossas vidas, o papel que ele representa. Sendo que temos ao analisa-lo, faze-lo à luz de vários fatores como e principalmente a globalização, conseqüência da caminhada da evolução social , econômica e tecnológica.

Resultou-se em modificações das condições do mercado de trabalho, mudanças das exigências de qualificações do trabalhador, diminuição dos postos de trabalho.

Tudo isto atingindo diretamente o homem em sua relação com o trabalho, aumentando sua angústia, sofrimento e em conseqüência sua visão sobre o trabalho e sua importância em sua vida.

Vários autores que escrevem sobre esta realidade serão consultados, pesquisados. Para compreender o presente é necessário estudar o passado.

Faremos uma retrospectiva histórica da relação Homem X Trabalho, cujo objetivo é a compreensão da atualidade e buscar subsídios para tratarmos da questão de restituição do significado do trabalho enquanto espaço de prazer e satisfação.

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8. CRONOGRAMA

DEFINIÇÃO DO TEMA

REVISÃO DE LITERATURA

LEITURASDEFINIÇÃO DE OBJETIVOS

DIGITAÇÃO ENTREGA

MAIOX X

JUNHO X XJULHO X XAGOSTO X XSETEMBRO X X X

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BIBLIOGRAFIA

CHANLAT, Jean – François. O Indivíduo na Organização. Tradução de: Ofélia de Lanna Sette Tôrres. São Paulo: Atlas, 1992

DEJOURS, Christophe. A Loucura do Trabalho. Tradução de : Ana Isabel Paraguay e Lùcia Leal Ferreira. São Paulo: Cortez- Oboré, 1992

FORRESTER, Viviane. O Horror Econômico. Traduzido por Álvaro Lorencini. – São Paulo: Editora Unesp, 1997

MOSCOVICI , Felá. Renascença Organizacional. Rio de Janeiro: Editora José Olímpio , 1993

MARTON, Scarlett. Nietzsche: a transvaloração dos valores. São Paulo: Moderna , 1993

NIETZSCHE, Friedrich. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. Tradução de : Paulo César de Souza. São Paulo: Schwarcz, 1993.

ANGELA MARIA FAGNANI BUSSE

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SIGNIFICADO DO TRABALHO PARA O HOMEM CONTEMPORÂNEO

CURITIBA2003

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