Reflexões do PoetaTrabalho realizado por:-Eduardo Noronha-10ºA-Nº6
Roteiro das Reflexões do PoetaPágina do
manualCanto Tema da Reflexão
251 I O perigo de confiar na palavra dos outros e a fragilidade do homem face a um mundo com tão pouca segurança.
256-257 V Crítica à falta de cultura dos portugueses e à admiração pelas epopeias da Antiguidade em comparação com a falta de apreço pelas figuras nacionais.
259 VI A honra, glória e fama só podem ser alcançadas através do próprio esforço, mérito e trabalho.
262-263 VII Crítica aos seus contemporâneos que , ignorantes da própria história, não lha dão o devido valor.
266 VIII Crítica ao poder do dinheiro e ao seu potencial para corromper todos.
271 IX Crítica aos que tentam alcançar a fama e a glória através da cobiça e da ambição torpe. As recompensas imateriais são mais valiosas que as recompensas materiais.
281-282 X Crítica aos seus contemporâneos, que são incultos e ignorantes. O poeta demonstra também orgulho naqueles que querem reviver a grandeza do passado.
Canto I
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Canto IDepois de Baco armar várias ciladas aos portugueses e
Vénus intervir em defesa dos mesmos, a armada portuguesa segue caminho para Mombaça. Dá-se então a primeira reflexão do poeta. O poeta fala do perigo de confiar na palavra do homem, fala da fragilidade da condição humana face a um mundo com tão pouca segurança e da pequenez do homem em comparação com os deuses.
Versos significativos: “O recado que trazem é de amigos, Mas debaixo o veneno vem coberto, Que os pensamentos eram de inimigos,”
“Que não se arme e se indigne o Céu sereno Contra um bicho da terra tão pequeno?
Canto V
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Canto VApós Vasco da Gama narrar ao Rei de Melinde a
aventura marítima que os levou a Melinde, dá-se uma nova reflexão do poeta. O poeta explica como a cultura incita a realização de feitos heróicos, referindo vários exemplos de heróis da antiguidade que eram cultos, dizendo também que, no caso dos portugueses, só as Tágides apoiavam a arte.
Versos significativos: “Enfim, não houve forte Capitão Que não fosse também douto e ciente,” “É não se ver prezado o verso e a rima, Porque quem não sabe arte, não na estima.”
Canto VI
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Canto VIApós a armada portuguesa avistar Calecute, o poeta
interrompe a narração para refletir sobre o caminho para alcançar a fama e a glória, dizendo que a verdadeira fama e glória só podem ser alcançadas pelo próprio mérito e trabalho.
Versos significativos: “Não encostados sempre nos antigos Troncos nobres dos seus antecessores” “Mas com buscar co seu forçoso braço As honras que ele chame próprias suas”
Canto VII
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Canto VIIApós a chegada a Calecute o poeta critica os seus
contemporâneos pois estes são ignorantes da própria história. O poeta, comparando os portugueses da época dos descobrimentos com os seus contemporâneos, considera estes últimos indignos do seu louvor enquanto poeta, pois não lhe reconhecem o valor devido. O poeta critica ainda, de uma forma mais severa, os ambiciosos, que colocam os seus interesses à frente do bem comum, e os exploradores do povo. No fim do canto, o poeta define como herói aquele que sacrifica a vida pelo seu deus ou pelo seu rei.
Versos significativos: “A troco dos descansos que esperava, Das capelas de louro que me honrassem, Trabalhos nunca usados me inventaram, Com que em tão duro estado me deitaram!”
Canto VIII
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Canto VIIINo fim do Catual de Calecute apenas deixar partir os
portugueses após estes lhe entregarem as fazendas que traziam, dá-se uma nova reflexão do poeta. O poeta critica o poder do dinheiro e o seu potencial para corromper todos ( capitães, sacerdotes, e até tornar os próprios reis tiranos).
Versos significativos: “Veja agora o juízo curioso Quanto no rico, assi como no pobre, Pode o vil interesse e sede immiga Do dinheiro, que a tudo nos obriga.”
Canto IX
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Canto IXApós a chegada à Ilha dos Amores, o poeta volta a
refletir sobre a fama, dizendo que esta não deve ser alcançada pela cobiça nem pela ambição torpe, mas merecida pelo trabalho e pela luta. O poeta diz também que as recompensas imateriais como a fama e a glória são mais valiosas que qualquer recompensa material.
Versos significativos: “Os trabalhos tão longos compensando; Porque dos feitos grandes, da ousadia Forte e famosa, o mundo está guardando O prémio lá no fim, bem merecido, Com fama grande e nome alto e subido.
Canto X
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Canto XApós a despedida da Ilha dos Amores e a partida para
Portugal, o poeta faz a última reflexão da obra. O poeta recusa-se a continuar o seu canto, criticando os seus contemporâneos que, incultos, não o compreendem. Em contrapartida, o poeta demonstra orgulho naqueles que querem reviver as grandezas do passado e exorta o seu rei a continuar a glória dos portugueses.
Versos significativos: “No mais, Musa, no mais, que a Lira tenho
Destemperada e a voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho Cantar a gente surda e endurecida”.
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