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    TRANSPORTE DUTOVIRIODE GS NATURAL

    Autor: Valter Burman Eng. op. eletrnicoOrientadores: Prof. Helder Mendes Ribeiro

    Prof. Dr. Ednildo Andrade Torres

    Salvador, maio de 2004BA - Brasil

    UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

    ESCOLA POLITCNICA

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUMICA

    CURSO DE ESPECIALIZAO EM ENGENHARIADE GS NATURAL

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

    ESCOLA POLITCNICA

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUMICA

    CURSO DE ESPECIALIZAO EM ENGENHARIA DE GSNATURAL

    TRANSPORTE DUTOVIRIODE GS NATURAL

    Autor: Valter Burman Eng. op. eletrnicoOrientadores: Prof. Helder Mendes Ribeiro

    Prof. Dr. Ednildo Andrade Torres

    Curso: Especializao em Engenharia de Gs Naturalrea de Concentrao: Gs Natural

    Monografia apresentada ao Curso: Especializao em Engenharia de Gs Natural, comorequisito para a obteno do ttulo de Especialista.

    Salvador, maio de 2004BA - Brasil

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

    ESCOLA POLITCNICA

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUMICA

    CURSO DE ESPECIALIZAO EM ENGENHARIA DE GSNATURAL

    MONOGRAFIA

    TRANSPORTE DUTOVIRIODE GS NATURAL

    Monografia aprovadaem

    ____________________________________________________

    Prof. Dr.Ednildo Andrade Torres, OrientadorInstituio Universidade Federal da Bahia

    Salvador, maio de 2004

    BA - Brasil

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    AGRADECIMENTOS

    A todos os Professores do Curso de Especializao de Engenharia de Gs Natural;

    Ao Coordenador do Curso, Prof. Dr. Ednildo Andrade Torres;

    Ao Vice, Prof. Slvio Alexandre M. Guimares;

    Ao Prof. Hlder Mendes Ribeiro, Orientador desta Monografia;

    A todas as pessoas e instituies que direta ou indiretamente, contriburam para a

    elaborao deste trabalho.

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    SUMRIO

    1 INTRODUO

    2 O OBJETO DO PROJETO

    2.1 Concepo do Projeto

    2.2 Dados Bsicos

    2.2.1 - Dados geomorfolgicos e geoqumicos da rea do Projeto

    2.2.2 - Especificao estequiomtrica do Gs na entrada do Gasoduto

    2.2.3 - Balano do Gs

    3 MTODO E MODELO

    3.1 Mtodo para dimensionamento do Gasoduto

    3.1.1 - Alternativas propostas

    3.1.2 - Alternativa escolhida

    3.2 Oramento do Gasoduto

    3.3 Modelo para clculo da tarifa do Gasoduto de Transporte

    3.4 Analise da viabilidade Tcnica e Econmica

    4 CONCLUSES E SUGESTES

    REFERNCIAS BIBLIOGRAFCAS

    ANEXOS

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    RESUMO

    BURMAN, VALTER, Transporte Dutovirio de Gs Natural, Universidade Federal da Bahia, EscolaPolitcnica, Departamento de Engenharia Qumica, CEEGAN II, 2004. Xxx p. Monografia(Especializao).

    O presente trabalho tem por objetivo, um Projeto de Transporte Dutovirio de GsNatural, para atender aos municpios de Ilhus e Itabuna, utilizando-se gs Natural produzidona Bacia de Camam. Tomaremos como base, um Projeto que est sendo executado pelaPetrobrs, atravs da UN-BA, que o Projeto de desenvolvimento do Campo de Manat( Petrobrs,2002 ), localizado na Bacia de Camam e Almada, com entrada em produo

    prevista para 2005. A diretriz do gasoduto de transporte da Petrobrs parte do Campo deManati, percorre 38 km de mar, entrando no Continente, na Barra do Jiquiri, a 25 km doMunicpio de Valena e seguir at o Municpio de So Francisco do Conde. A parte terrestredo Projeto ser executada em Salvador-BA e, a parte martima no Rio de Janeiro. O presentetrabalho, utilizar a mesma filosofia, fazendo o Projeto da parte terrestre. A diretriz do

    gasoduto, parte de uma interligao com o gasoduto de transporte da Petrobrs, prximo aGuaibim, em Barra do Jiquiri ( no Continente ), e seguir at Ilhus. O tratamento do gsnatural produzido, ser feito nas proximidades de Ilhus. Na metodologia empregada paradimensionamento do gasoduto, foram analisadas inicialmente, as Frmulas de Fritzche, FullyTurbulent, IGT, Mueller, Panhandle A, New Panhandle, Spitzglass, Weymouth e Renouar e,verificou-se quais eram aplicveis. Utilizou-se tambm, a Norma Brasileira NBR 12712, Mar1993 Projeto de sistemas de transmisso e distribuio de gs combustvel. Foram propostas03 alternativas; sendo escolhida a alternativa que apresentar a melhor Taxa Interna deRetorno e que fornecer um maior Retorno do Investimento Projetado. Apesar do custoinicial de construo ser elevado, le ser diludo atravs de retorno anual dos investimentos

    nos primeiros 07 anos de Operao e, tornar-se- bastante atrativo devido a um retornogeneroso aos Investidores nos 13 anos seguintes de Operao. O custo de Operao eManuteno pode ser considerado mnimo em relao ao retorno anual de Investimento.Finalizando informamos que o gs natural um energtico econmico e limpo, se comparadoa outros energticos, alm de seguro, e muito menos agressivo ao Meio Ambiente quandocomparado ao Petrleo e seus derivados. O Gs Natural no requer a Construo de grandesComplexos Industriais, tais como Refinarias e Petroqumicas, e sim pequenas Estaes deTratamento. Um outro fator importante, o fato de que o Governo Federal pretende incluir oGs Natural na Matriz Energtica Nacional. Conclumos que so muitas as vantagens para ainteriorizao do gs natural no Estado da Bahia, porm isto ir requerer uma boa poltica

    para atrao dos investimentos.

    Gs, Energia, Limpo, Econmico , Social.

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 2.1 Diretriz do gasoduto.Figura 2.2 Desenho esquemtico da Estao de Tratamento de gs natural .

    Figura 3.1 Dimetro interno do gasodutoFigura 3.2 Quadro comparativo R$ / MMBTU

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    LISTA DE TABELAS

    Tabela 2.1 Composio qumica e peso molecular do gs.Tabela 2.2 Especificao do gs a ser comercializado no pasTabela 2.3 Propriedades gerais do gs

    Tabela 3.1 Tabela de dimetros nas frmulas aplicveisTabela 3.2 Tabela de espessuras nas frmulas aplicveisTabela 3.3 Dimetros e espessuras IGTTabela 3.4 Dimetros e espessuras mnimas projetadas IGTTabela 3.5 Construo e montagem ( Dados Bahiags Fev/03 )Tabela 3.6 Materiais / Tubulao ( Cotao Manesmann Jan/03 )Tabela 3.7 Clculo do custo unitrio de transporteTabela 3.8 Comparativo de custo de diferentes energticos

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    NOMENCLATURA

    Letras Latinas

    e Espessura requerida da parede [mm]

    E Fator de eficincia da junta AdimensionalF Fator de projeto AdimensionalFc Fator de Carga AdimensionalG Densidade do gs em relao ao ar AdimensionalL Comprimento [Km]P Presso de projeto [Kpa]P1 Presso absoluta a montante [Kgf/cm2]P2 Presso absoluta a jusante [Kgf/cm2]Q Vazo nas condies bsicas [m3/h]Sy Tenso mnima de escoamento especificada para o material [Kpa]T Fator de temperatura AdimensionalTf Temperatura absoluta de escoamento [K]Z Fator de compressibilidade Adimensional

    Letras Gregas

    Diferencial entre dois pondos

    Superescritos

    cm2 Centmetro quadradom3 Metro Cbico

    Subscritos

    C1 MetanoC2 EtanoC3 Propano

    iC4 IsobutanonC4 NbutanoiC5 IsopentanonC5 NpentanoC6 HexanoC7 HeptanoC8 OctanoCO2 Dixido de CarbonoN2 Molcula de Nitrognio

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    Abreviaes

    C Clsiuscm centmetroh Horaha Hectarein PolegadasKgf QuilogramaforaKcal QuilocaloriaKJ QuilojouleKm QuilmetroLGN Lquido de Gs Naturalm Metromm MilmetroMMBTU Milhes de BTUSCADA Controle Supervisrio e Aquisio de DadosTIR Taxa interna de RetornoV Volume% Porcentagem

    Siglas

    ANP Agncia Nacional de PetrleoAPA rea de Proteo AmbientalAPI American Petroleum InstituteBA Rodovia EstadualBR Rodovia FederalCRA Centro de Recursos AmbientaisDENIT Departamento Nacional de Infra-estrutura do TrnsitoDERBA Departamento de Estradas de Rodagem da BahiaEIA Estudo de Impacto AmbientalGLP Gs Liqefeito de Petrleo

    IBAMA Instituto Baiano de Meio AmbienteRIMA Relatrio de Impacto ao Meio AmbienteSEMARH Secretaria do Meio Ambiente e Recursos HdricosTIR Taxa Interna de RetornoUN-BA Unidade de Negcios de Explorao e Produo da Bahia ( Petrobrs )

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    CAPTULO 1

    INTRODUO

    A Indstria de gs natural se instala em um Pas baseada na disponibilidade local de

    produto ou na deciso governamental (poltica energtica) de inclu-lo na Matriz Energtica

    do Pas.

    No caso brasileiro, o Relatrio de maro de 1992 da Comisso Nacional de Gs Natural,

    do Ministrio das Minas e Energia, indica a Vontade Poltica de aumentar sua participao na

    oferta energtica do Pas, o que, aliado existncia de reservas a explorar, renem as

    condies para um maior desenvolvimento da Indstria de gs natural no Brasil, tomando-se

    como base que o Pas tem potencial de consumo da ordem de 60 milhes de m3/dia.

    Existe um certo potencial para crescimento da demanda por gs natural no Brasil nas

    reas j atendidas por gasodutos, porm no capaz de atingir as metas estabelecidas na

    Matriz Energtica. Para aumentar o Mercado de Gs Natural necessrio lev-lo a outrasRegies do Pas onde exista consumo potencial ( Helder Mendes Ribeiro, 2002 ).

    Plano de Expanso: O Governo do Estado da Bahia j deflagrou um vigoroso

    programa de investimentos no setor de gs canalizado. O plano estadual de expanso do

    fornecimento de gs natural na Bahia, projeta um horizonte de 20 anos a regionalizao do

    mercado de gs, como resultado do investimento na interiorizao do fornecimento e da

    ampliao da infra-estrutura de transporte e distribuio de gs no Estado. Essa demanda foi

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    estimada com base num potencial econmico realista e pode embasar e estimular estudos e

    investimentos para ampliar a oferta de gs na regio.

    Reservas: As recentes descobertas no mar, no litoral sul do Estado, indicam volumes

    de 22 bilhes de m3 em Camam Norte, mais 3 bilhes de m3 em Camam/ Almada e 3,8

    bilhes de m3 em Cumuruchatiba. Somadas as reservas provadas e estimadas a Bahia conta,

    hoje, com a significativa disponibilidade da ordem de 55 bilhes de m3 de gs natural (Plano

    de expanso Estadual / BA, 2002 ).

    Projees para a indstria gasfera brasileira no incio do sculo XXI: A

    participao do gs natural na matriz energtica mundial superior a 20%, enquanto no

    Brasil, entre 1989 e 1995, ela esteve estagnada abaixo de 2,5%. Em 1999, o gs natural

    respondeu por apenas 3% do suprimento de energia primria total do Brasil (cerca de 7,6

    milhes de toe).

    Em janeiro de 2002, cerca de 26,1 milhes de m3/d de gs natural foram vendidos pelas

    distribuidoras de gs aos consumidores finais. Esse mercado cresceu 3,7% em1998, 14% em

    1999, 26% em 2000, e 57% em 2001. Essa forte expanso do mercado gasfero brasileiro

    dever continuar para alm dos prximos cinco a dez anos. Segundo o World Energy Outlook

    2000 (IEA), a utilizao do gs no Brasil dever crescer com passos largos nas prximas duas

    dcadas, com um crescimento mdio de cerca de 8,2% ao ano, chegando a 13% da matriz

    energtica em 2020 ( o que representar cerca de 32,5 milhes toe ou 95 milhes m3/d).

    O gs natural torna-se a mais importante opo energtica para o Brasil. A integrao

    regional com pases vizinhos como a Argentina, Bolvia e Peru oferecer novas perspectivas

    para a indstria gasfera brasileira, pois permitir superar a atitude histrica de nacionalismo

    nas polticas energticas visando a auto suficincia. A grande quantidade de gs natural

    disponvel no Cone Sul da Amrica do Sul pode dar ao Brasil um expressivo implso

    econmico na medida em que essa fonte for paulatinamente avanando na matriz energtica

    nacional e gerando emprego, novas tecnologias e oportunidade de negcios, bem como

    atraindo investimentos privados nacionais e internacionais (Edmilson Moutinho do Santos,

    2002).

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    Escolha da Diretriz do Gasoduto

    A Diretriz do Gasoduto de Transporte, do presente trabalho, parte de uma interligao

    com o Gasoduto de Transporte da Petrobrs mencionado, prximo a Guaibim, em Barra do

    Jiquiri (no Continente), passa pelos Municpios de Valena; Tapero, Nilo Peanha,

    Ituber, Igrapina e Camam - BA 001 / Travesso BA 650 / Ubaitaba e Aurelino Leal - BR

    101 / Itabuna -BR 101 e Ihus, com um total de 254 km de extenso (Mapa do Estado da BA

    Guia Quatro Rodas, 2002).

    A segunda alternativa, ter a mesma diretriz at Camam, seguindo pela BA 001

    passando pelos Municpios de Tapia e Trememb, at encontrar a BA 030, passando por

    Ibia e seguindo em direo Ubaitaba e Aurelino Leal na BR 101 / Itabuna BR-101 e

    Ilhus, com 254 km de extenso.

    Veja a diretriz do gasoduto no sub-tem 2.2.1

    Considera-se a primeira alternativa a mais vivel, por ter um impacto menor ao meio

    ambiente, evitando passar por APAS, tais como: APA Costa de Itacar / Serra Grande; APA

    Lagoa Encantada e APA Tinhar / Boipeba (www.cra.ba.gov.br).

    NOTA: J est previsto, no Plano de Expanso da Bahiags, para 2007, a instalao de

    um gasoduto de transporte que ir unir Ilhus, Itabuna, Ipia, Jequi e Vitria da Conquista

    O presente trabalho leva em conta, o desenvolvimento Econmico e Social dos

    Municpios de Itabuna e Ilhus, principalmente nos Segmentos Industrial e de Turismo.

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    CAPTULO 2

    OBJETO DO PROJETO

    2.1 CONCEPO DO PROJETO

    O Gs Natural exige uma infra-estrutura bsica de Transporte, e para estender o seu uso indispensvel a existncia de um Sistema Dutovirio de Transporte e Distribuio, que

    possibilite o atendimento aos mercados potenciais situados fora da rea de influncia dos

    atuais gasodutos.

    Para o dimensionamento do Sistema de Transporte Dutovirio importante se conhecer

    as condies de entrega do gs natural, tais como, volumes, composio, temperatura e

    presso de entrega no incio e no final do gasoduto.

    O Transporte Dutovirio de gs natural composto basicamente de Gasodutos de

    Trasnsporte e Sistemas de Compresso (quando necessrios), redutoras de presso, sistemas

    de medio, de superviso e controle, com a finalidade de colocar o gs natural disponvel s

    Companhias Distribuidoras em todos os pontos de entrega localizados ao longo da Diretriz do

    Gasoduto.

    Componentes do Sistema:

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    Tubulao:

    Para transporte do gs natural, composta de ao de elevada resistncia, em formacilndrica em sees com 12 metros de comprimento;

    Sistema de proteo catdica e tambm revestimento anticorrosivo externo, para

    proteo ao ataque corrossivo. A proteo catdica alm de complementar a proteo contra a

    corroso pelo solo, protege a tubulao das interferncias a que poder estar sujeita devido s

    correntes de fuga originrias de sistemas eletrificados.

    O revestimento interno da tubulao com pintura de tinta epxi, com cerca de 60 micra

    de espessura, tambm utilizada com a finalidade de proteo contra a corroso interna e

    tambm para reduzir o atrito. Com a reduo da rugosidade, a eficincia no transporte do gs

    representa um aumento em torno de 10%, comparando-se com os gasodutos no revestidos

    internamente.

    Aps os estudos preliminares do traado do gasoduto efetuado o levantamento decampo e a classificao da locao da diretriz de acordo com as normas. Em funo da classe

    de locao so determinados o fator de projeto para clculo da espessura da tubulao e o

    espaamento entre vlvulas de bloqueio do gasoduto.

    A tubulao lanada ao longo do eixo de uma faixa de terreno com cerca de 20 metros

    de largura. Ao longo da diretriz so instaladas vlvulas de bloqueio automticas com

    espaamento determinado pelas normas (01 vlvula de bloqueio a cada 15,0 km,aproximadamente), com a finalidade de bloquear o gasaduto em caso de rompimentos e

    manuteno. Nas travessias de rios, lagos e pntanos tambem so instaladas vlvulas de

    bloqueio.

    Como acessrios da tubulao existem os lanadores e recebedores (scraper-traps), que

    so equipamentos de limpeza, retirada de lquidos e inspeo da tubulao (pigs, esferas,

    etc.).

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    Os lanadores e recebedores so instalados no incio, no final de cada trecho e em

    posies intermedirias, em espaamentos no superiores a 200 Km.

    Nota: Este projeto dever obedecer a norma NBR 12712, Maro 1993, no que se refere

    a profundidade de enterramento da tubulao; afastamentos; requisitos devido a proximidade

    de Linhas Eltricas; cruzamentos e travessias e proteo de tubulaes enterradas quanto a

    cargas externas.

    Estaes de Compresso:

    O gs natural para ser transportado da origem at os centros consumidores necessita de

    energia, sob a forma de presso, para vencer os desnveis do terreno e compensar as perdas de

    presso do gs, por atrito, na parede interna da tubulao e entre as molculas de gs.

    No caso do gs natural, esta energia poder estar disponvel em funo das

    caractersticas do reservatrio e ser suficiente para efetuar o transporte ( o caso dopresente

    trabalho), condio normalmente encontrada em campos de gs natural no associado ao

    petrleo.

    Quando no se dispe dessa energia, torna-se necessrio fornecer essa energia ao gs

    natural atravs da instalao de Compressores.

    Sistemas de Reduo de Presso e Medio:

    Todos os pontos de entrega de gs natural existentes ao longo da linha tronco so

    dotados de estaes redutoras e reguladoras de presso, bem como medidores de vazo de gs

    natural fornecido.

    As estaes redutoras de presso dispe, no mnimo, de vlvulas reguladoras de

    presso, de bloqueio automtico e alvio que asseguram o fornecimento nas condies

    contratuais de volume nas presses mximas e mnimas acordadas e tm como finalidade

    estabelecer as condies de projeto dos ramais de distribuio. A presso mxima

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    dimensionar a espessura da tubulao e a mnima o dimetro para atender a todos os

    consumidores.

    As estaes de medio consistem basicamente de medidores de vazo selecionados de

    acordo com a vazo e presso em regime de fornecimento. Os medidores mais utilizados so

    do tipo turbina e do tipo placa de orifcio e podem ser dotados de equipamentos eletrnicos,

    para o clculo do volume fornecido nas condies contratuais e/ou registradores de campo

    com carta circular ( Helder Mendes Ribeiro, 2002 ).

    Sistema de Superviso e Controle:

    Em funo da complexidade do Sistema de Transporte analisado o grau de Superviso

    e Controle.

    Os gasodutos modernos so providos de uma Central de Controle realizando a

    superviso das variveis julgadas importantes no escoamento do gs natural.

    Uma Unidade informatizada, denominada Central de Controle Operacional, devercomandar a Malha Dutoviria, estar localizada nas proximidades de Ilhus na Estao de

    Tratamento de Gs Natural.

    Esta Unidade estar equipada com computadores e tecnologia de ponta em

    telecomunicaes, permitindo a seus Tcnicos controlarem, em tempo real, o fluxo do

    gasoduto em operao.

    Controle Distncia:

    A base de Operao da Central de Controle Operacional o Programa SCADA

    (Supervisory Control And Data Acquisition).

    Este Sistema Supervisrio permite obter informaes dos Dutos e Terminais, por meio

    de Sensores instalados ao longo da Malha Dutoviria, controlando e supervisionando todo o

    Sistema.

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    A utilizao deste Sistema Supervisrio tem o intuito de Aumentar a Segurana

    Operacional dos Dutos.

    Este Sistema SCADA um dos mais modernos do mundo e traz ganhos para a

    Segurana das Operaes, com softwares que detectam vazamentos em tempo real,

    permitindo um monitoramento do Transporte do gs natural, segundo a segundo.

    O Sistema reduz a necessidade de Operadores.O processo de Transporte acontece entre

    a Estao de Tratamento, Estaes de Medio e Consumidores finais do gs transportado.

    Para serem conduzidos com eficincia, esses processos exigem segurana e coordenao

    centralizada, em que uma nica Unidade Operacional tem acesso a todas as informaes

    correntes do processo de Transferncia, como presses, vazes, estado dos equipamentos e

    alarmes para as condies anormais.

    Centralizao das Operaes:

    Centralizando o acompanhamento de todo o processo e unificando procedimentos, os

    Operadores dispem de informaes seguras que lhes permitem agir distncia sbre seus

    equipamentos.

    Em caso de impedimento no processo de operao da Central de Controle Operacional,

    uma outra Unidade, ser acionada. Esta Unidade chamada de Back-Up, estar localizada

    prximo Guaibim, no ir operar diariamente, mas estar pronta para assumir a qualquer

    instante o controle das operaes (www.transpetro.com.br, 2002).

    Segurana:

    Como todo combustvel, o gs natural exige tambm o cumprimento de normas no seu

    manuseio. Mas obedecidas as regras bsicas, difundidas por uma cultura de segurana

    presente em todas as operaes de produo e de distribuio, por meio de sistemas de dutos

    de alta confiabilidade, o gs natural configura-se como uma fonte de energia segura.

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    Mesmo no caso de escapamentos, so raras as ocorrncias de acidentes. Por ser mais

    leve que o ar, o gs natural quando escapa para o meio ambiente vai diretamente para as

    camadas superiores da atmosfra. No caso de ambientes internos, dissipado por aberturas

    superiores de ventilao, evitando assim a asfixia, o nico perigo para o ser humano, pois

    trata-se de um gs no txico.

    O gs natural canalizado dispensa estocagem, um diferencial relevante para as cidades,

    porque reduz significativamente o volume de gs armazenado em residncias e

    estabelecimentos comerciais.

    Outra caracterstica favorvel so as condies de inflamabilidade. Enquanto o lcool,

    por exemplo, se inflama a 200C e a gasolina a 300C, no gs natural esse limite de 620C.

    A ausncia de compostos sulfurosos permite uma combusto livre da emisso de xidos

    de enxofre, que provoca a chuva cida ( O gs natural proveniente da Reserva de

    Camam/Almada isento de compostos de Enxofre).

    Sua queima emite quantidades menores de dixido de carbono, responsvel pelo

    aumento do efeito estufa , e de compostos nitrogenados, que contribuem para a formao do

    smog, nvoa que polui ambientes urbanos, alm de outros prejuzos ambientais.

    Especialistas apontam a maior utilizao do gs natural como uma das solues para

    atenuar o processo de aquecimento global e contribuir para a formao de uma matriz

    energtica diversificada e sustentvel, com a consequente diminuio dos poluentes na

    atmosfera.

    O gs natural chega ao consumidor final praticamente direto da natureza, ao contrrio

    da maioria dos demais combustveis e da eletricidade, que exigem a construo de unidades

    industriais ou centrais eltricas, com maior impacto no ambiente.

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    Seu estado natural gasoso e sua densidade menor que a do ar permitem uma rpida

    dissipao na atmosfera sem impregnar organismos minerais, vegetais ou animais, como

    acontece, por exemplo, com o leo.

    Por todos esses fatores, o gs natural considerado, hoje, a fonte energtica abundante

    menos nociva ao meio ambiente (Plano de expanso Estadual / BA, 2002).

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    2.2 DADOS BSICOS

    2.2.1 Dados Geomorfolgicos e Geoqumicos da rea de Projeto

    Caractersticas:Extenso: 254 kmMaterial: API-5L.GR*52Presso de Entrada: 90 Kgf/cm2Presso de Sada: 15 Kgf/cm2Dimetro: 6 in (Nominal)

    Aspectos Crticos do Traado:Arrendamento junto ao DENIT de rea de Servido da Rodovia BR-101, e ao DERBA derea de Servido da BA-001 e BA-650, onde est situada a Diretriz do Gasoduto.Ser arrendada uma Faixa com 20 m de Largura por 76 km de Extenso de rea de Servido

    junto ao DENIT e uma Faixa de 20m de Largura por 178 km de Extenso de rea deServido junto ao DERBA, conforme figura abaixo:

    Figura 2.1 Diretriz do Gasoduto ( Mapa da Bahia Guia Quatro Rodas, 2002 )

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    CONSULTAS AO CRA

    RGO DE LICENCIAMENTO

    Na fase de projeto, dever ser consultada a SEMARH Secretaria de Meio Ambiente e

    Recursos Hdricos, para obteno de Informaes Tcnicas, evitando crimes ambientais. o

    rgo responsvel pelas APAS.

    Estudos de Impacto Ambiental:

    Aps a seleo do traado do gasoduto, so realizados Estudos de Impacto Ambiental(EIA) e elaborado Relatrio de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA) e Estudos de Anlise de

    Riscos da faixa selecionada para avaliao pelos rgos Ambientais visando a Obteno das

    Licenas de Instalao e Operao.

    Existem duas APAS onde est localizada a Diretriz do Gasoduto

    1 - rea de Proteo Ambiental APA Guaibim. Criada pelo Decreto Estadual n1.164, de 11/05/1992, est localizada no Litoral Sul da Bahia, abrangendo o Municpio de

    Valena. A APA apresenta 2.000 ha. Sua criao foi fundamentada pela necessidade de

    preservao de uma extensa plancie litornea, com ecossistemas de restinga e manguezais,

    faixas de praia, brejos e remanescentes da floresta ombrfila, alm do aumento do processo de

    ocupao da rea litornea da regio.

    A fauna, assim como a flora possi grande diversidade de espcies silvestres. A foz doRio Jiquiri, o Canal de Tapero e a regio litornea do Municpio de Valena, fazem parte

    dessa APA.

    Comunidades:

    Hoje, a APA apresenta uma comunidade constituida de pescadores, alguns

    latifundirios,e em grande parte por pessoas que vivem do comrcio de mariscos, assim como

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    xxiii

    a maricultura, que muito acentuada na regio. Novas tcnicas para educao ambiental sero

    implantadas para uma maior participao da comunidade local.

    Conflitos Ambientais:

    A fragilidade do Ecossistema um aspecto que est relacionado com o potencial natural

    de recuperao da rea Degradada. O homem agride de forma, s vezes, inconsciente, o

    meio ambiente, trazendo ento, mnimas possibilidades de recuperao de algumas reas e

    consequentemente, extinguindo espcies da flora e da fauna, ou at mesmo um tipo de

    ecossistema encontrado em determinada regio. Algumas agresses, que favorecem a quebra

    na harmonia natural da APA Guaibim, so: desmatamento, uso e ocupao desordenada do

    solo, especificamente na Regio Litornea e nas margens dos rios, alm da poluio,

    decorrente de ineficiente saneamento bsico.

    Zoneamento:

    A partir do cruzamento dos levantamentos dos fatores ambientais, fsicos, biticos e

    antrpicos, foram definidas zonas ambientalmente homogneas.

    Essas zonas foram estabelecidas com coerncia na necessidade de preservao da beleza e

    recursos naturais, assim como organizar o espao para o crescimento Scio-Econmico da

    Populao.

    2 - rea de Proteo Ambiental APA do Pratigi

    Criada pelo Decreto Estadual n 7.272, de 02/04/1998, est localizada no Litoral do

    Baixo Sul do Estado, e abrange os Municpios de Nilo Peanha, Ituber, e Igrapina,

    limitando-se, ao Norte, com o Canal de Tapero e o Rio dos Patos; a Oeste, com a BA001;

    ao Sul, com o Canal de Pinar, na Baa de Camam; a Leste, com o Oceano Atlantico. A APA

    tem 32.000 h, onde apresenta ecossistemas associados Mata Atlntica, um dos principais

    motivos para a sua criao.

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    Caractersticas Gerais:

    Bordeada com aproximadamente 40 km de praias desertas, apresenta uma grande

    Plancie Marinha, Ilhas, Rios e Canais Esturios. Juntos do forma a uma rea que guarda

    uma parte da riqueza, complexidade e beleza da paisagem litornea da Bahia. A grande

    extenso de restinga, manguezais e mata ombrfila densa, assim como a representatividade da

    fauna e da flora das regies costeiras formam um complexo de grande necessidade de

    preservao ambiental, j que apresenta um admirvel valor cnico. Lindas cachoeiras so

    encontradas na regio.

    Comunidades:

    As Comunidades da rea tem na mariscagem, na captura de peixe e camaro e

    principalmente no extrativismo de piaava e coco as suas principais atividades econmicas. O

    tursmo esboa-se na regio como uma nova opo que, devidamente trabalhada, poder gerar

    renda e riqueza para a populao ao lado da preservao ambiental.

    Confltos Ambientais:

    A pesca irregular, o desmatamento e a poluio dos esturios, alm da ocupao

    indevida dos mangues, so as agresses mais frequentes na APA ( www.cra.ba.gov.br).

    OBSERVAO:

    Parte da Diretriz do Gasoduto, que liga o Municpio de Camam Travesso,

    apresenta em seu traado, inmeras curvas, alguns trechos acidentados, alguns lugares com

    charco, algumas elevaes, com pouco ou nenhum acostamento, algumas vezes saindo um

    pouco da rea de Servido da Rodovia, algumas habitaes foram construidas muito prximo

    da rea de Servido, porm foi a melhor Diretriz encontrada para o Gasoduto.

    CONSULTAS AO IBAMA

    Os Procedimentos sero semelhantes ao adotados junto ao CRA ( www.ibama.gov.br/).

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    EMED - 001

    S0 - 01 SG - 01

    GSNATURAL

    TQ - 01

    PIT03

    FQIT03

    TIT03

    PSV01

    PI01

    TIT01

    XV01

    PSV02

    TIT02

    PSL02

    PSH02

    FE

    CLIENTE

    FLARE

    PCV004

    FLARE

    NOTA 2: FQIT-03 - COMPUTADOR DE VAZO FLOBOSS A SER INSTALADO NO CAMPO

    COM INDICAO DAS SEGUINTES VARIVEIS: PDI;FI;TI;FQI;PINOTA 3: TODO O EVENTO SER TRANSMITIDO VIA REDE ETHERNET (TCP/IP) PARA A CENTRAL DE OPERAES

    NOTA 1: EMED-001: ESTAO DE MEDIO

    NOTA 4: SO-01 SEPARADOR DE CONDENSADO; SG-01 SCRUBBER GS / DEPURADOR DE GS; TQ-01 TANQUE DE CONDENSADO

    2.2.2 Especificao Estequiomtrica do Gs na entrada do Gasoduto.

    Figura 2.2 - Desenho esquemtico da Estao de Tratamento do Gs Natural

    ORIGEM DESTINOGs oriundo do Campo de Manati, Estao de Tratamento nona Bacia de Camam - BA Municpio de Ilhus/ Cliente

    Tabela 2.1 - Composio Qumica e Peso Molecular do Gs

    COMPONENTES FRAO MOLAR COMPONENTES FRAO MOLAR

    CO2 0,3482 i-C5 0,0742

    N2 5,7712 n-C5 0,0898

    C1 88,0558 C6 0,1256

    C2 3,7644 C7 0,1289

    C3 0,7493 C8+ 0,5102

    i-C4 0,1606 TOTAL 100,00%

    n-C4 0,2218 Peso Molecular 18,55

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    C3 e mais pesados 2,0604

    Contaminantes ( CO2 + N2 ) 6,1194

    PORTARIA N 128/2001

    Aprova o Regulamento Tcnico ANP N 3/2001, que estabelece especificao do GsNatural, de origem Nacional ou Importado, a ser comercializado no Pas.

    Tabela 2.2 Especificao do Gs

    CARACTERSTICA UNIDADE LIMITE MTODO

    NORDESTE ASTM ISOPoder Calorfico Superior KJ/m3 38.100 a 46.000 D3588 6976

    Inertes(NO2+CO2 ) mx. % vol 5 D1945 6974

    Nitrognio, mx. % vol 2 D1945 6974

    Densidade em relao ao ar 0,57 a 0,69

    Nota: 1 Kcal = 4,1868 KJ

    Tabela 2.3 Propriedades Gerais do Gs

    Fator de Compress. Z (14,7 psia,60F) 0,9970

    Poder Calorfico Superior (KJ/m3) 40.838

    Poder Calorfico Inferior (KJ/m3) 36.877

    m3 LGN / 1000 M3 de Gs Rico 0,0972

    2.2.3 Balano do Gs

    O Gasoduto Barra do Jiquiri / Ilhus, tem 254 km de comprimento, dimetro de 6in, com capacidade para transportar 224.000 m3 por dia, ter condies de atender os

    Municpios de Itabuna e Ilhus at o ano de 2024, pois a Demanda Requerida um pouco

    superior a 1,2 bilho de m3 em 20 anos, enquanto que, somente a Reserva de Camam /

    Almada indica volumes de 3 bilhes de m3, que se somados as Reservas de Camam Norte

    com 22 bilhes de m3, sero 25 bilhes de m3 ( Plano de expanso Estadual / BA, 2002 ).

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    CAPTULO 3

    MTODO E MODELO

    3.1 MTODO PARA DIMENSIONAMENTO DO GASODUTO(Vide Anexo A)

    Para o clculo das dimenses fsicas do gasoduto, dimetro e espessura, utilizou-se a

    norma ABNT NBR 12.712, assumindo as seguintes premissas:

    - Presso de Trabalho igual a 90 kgf/cm2;

    - Temperatura de Trabalho igual a 35C;

    - Vazo especificada no projeto corrigidas pelo fator de carga, tambm especificado

    ( Vide anexo A.1.1);

    - Classe de locao conforme NBR 12.712: Classe de Locao 4.

    Tabelas:

    Resultado das frmulas aplicveis para o Mercado Inicial, Mercado para 10 anos de

    Operao e Mercado para 20 anos de Operao ( Vide Anexo A.1.2 )

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    Tabela 3.1 - Tabela de dimetros internos nas frmulas aplicveis

    MERC.INICIAL MERC.10 ANOS MERC.20 ANOS

    DIAM. DIAM. DIAM.

    (mm) (in) (mm) (in) (mm) (in)

    FRITZCHE 133,50 5,3 150,00 5,9 168,94 6,7

    IGT 121,88 4,8 137,10 5,4 154,47 6,1

    WEYMHOUT 137,40 5,4 154,55 6,1 174,20 6,9

    RENOUAR 128,84 5,1 145,00 5,7 163,53 6,4

    Tabela 3.2 - Tabela de espessuras nas frmulas aplicveis

    MERC.INIC. 10 ANOS 20 ANOS

    ESPESS. ESPESS. ESPESS.

    ( mm ) ( mm ) ( mm )

    FRITZCHE 4,4 4,9 5,5

    IGT 4,0 4,5 5,1

    WEYMOUTH 4,5 5,1 5,7RENOUAR 4,2 4,8 5,4

    Tabela 3.3 Dimetros e espessuras calculadas - IGT

    DIAM. DO TUBO ESPESS.

    (mm} (in) (mm)

    MERC. INICIAL 121.88 4.8 4,0

    MERC.10 ANOS 137.10 5.4 4,5

    MERC.20 ANOS 154.47 6.1 5,1

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    ANLISE DAS FRMULAS APLICVEIS

    Conforme NBR 12712, Mar 2003, dimetro externo para tubos de 6 in = 168.3 mm;

    como a espessura mnima da parede do tubo 4.8 mm, temos:

    e Dint e D int = D ext 2e

    D int = 168.3 9.6 = 158.7 mm > 154.47 mm, que o

    dimetro clculado na frmula IGT, para 20 anos de

    operao

    Dext

    Figura 3.1 Dimetro interno do Gasoduto

    Tabela 3.4 Dimetros e espessuras mnimas projetadas - IGT

    DIAM. DO TUBO ESPESS.

    (in) (mm)

    MERC. INICIAL 5,0 4,8

    MERC.10 ANOS 6,0 4,8

    MERC.20 ANOS 6,0 5,1

    Concluso:

    O tubo recomendado o de 6 in, para um Mercado de 20 anos de Operao.

    A Frmula da IGT aplicvel ao projeto para construo de um gasoduto de 6 in, quetem o Di = 154,47 mm calculado e, com a espessura da parede e=5,1 mm

    As frmulas de Fritzche, Weymouth e Renouar, tambm so aplicveis, mas levam aalternativa conservadora que coloca a hiptese limite de um tubo de 8 polegadas.

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    3.1.1 Alternativas Propostas

    Foram apresentadas 03 alternativas (conforme Anexo A.1.5) e decidiu-se como primeira

    condio de escolha da melhor alternativa, aquela que apresentar a melhor TIR Taxa Interna

    de Retorno.

    3.1.2 Alternativa Escolhida

    Construo de Gasoduto de 6 polegadas, atendendo Crescimento da Demanda

    desde o Mercado Inicial at o Vigsimo Ano de Operao.

    O Custo Unitrio de Transporte ser calculado em funo do Retorno de Investimento

    projetado e da aceitao do preo no mercado a ser atendido.

    Neste projeto decidiu-se por uma TIR = 20%, que satisfaz aos Acionistas da

    Transportadora sensibilizados com a Socializao do Gs Natural no interior do Estado da

    Bahia.

    Queremos ressaltar que o Custo Unitrio de Transporte, ser reajustado anualmente

    conforme IGP-M da Fundao Getlio Vargas.

    CONSIDERAES:

    Nas Alternativas propostas, a primeira condio de escolha, ser quela que apresentar a

    melhor TIR; no caso foi a alternativa 3 (Conforme anexo A1.5).

    Faremos agora uma anlise das outras condies:

    Considerando a Taxa Interna de Retorno igual a 20% ao ano, nas trs Alternativas,

    verificamos que, o Retorno do Investimento ser mnimo na Alternativa 1 (Mercado para 10

    anos de Operao), se comparado s Alternativas 2 e 3 (Mercados para 20 anos de Operao).

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    Para obtermos uma TIR de 20% ao ano, o Custo Unitrio de Transporte foi

    equivalente a R$ 0,33/ m3 na Alternativa 2 e R$ 0,35/ m3 na Alternativa 3 ( Vide Anexo

    A.1.5).

    O Retorno do Investimento se dar no 7 ano de Operao para as Alternativas 2 e 3.

    Devemos considerar que os custos anuais com Operao e Manuteno, so mnimos,

    se comparados com o retorno anual dos investimentos.

    Ser estabelecido a partir do 11 Ano de Operao, um reajuste dos custos anuais com

    operao e Manuteno.

    Apesar do Custo Unitrio de Transporte ser menor na alternativa 2 , teremos um

    maior Retorno do Investimento na Alternativa 3, devido a demanda reprimida a partir

    do 10 ano de operao, na alternativa 2

    Com isso, conclumos que a Alternativa 3, a melhor condio encontrada para a

    Construo do Gasoduto de Transporte, de6 in, Barra do Jiquiri / Ilhus.

    3.2 Oramento do Gasoduto

    Tabela 3.5 - CONSTRUO E MONTAGEM (DADOS BAHIAGS FEV/03)Estimativa de Custo Servio Urbano Rural UND1) Lanamento de Duto de 1 pol em dolares 25,00 15,00 /m*pol2) Lanamento de Duto de 2 pol em dolares 20,00 14,00 /m*pol3) Lanamento de Duto de 3 pol em dolares 18,00 14,00 /m*pol4) Lanamento de Duto de 4 pol em dolares 16,00 14,00 /m*pol5) Lanamento de Duto de 6 pol em dolares 15,00 12,00 /m*pol6) Lanamento de Duto de 8 pol em dolares 15,00 12,00 /m*pol7) Lanamento de Duto de 10 pol em dolares 13,00 11,00 /m*pol8) Lanamento de Duto de 12 pol em dolares 12,00 10,00 /m*pol9) Lanamento de Duto de 14 pol em dolares 12,00 10,00 /m*pol10) Lanamento de Duto de 110 mm em Polietileno 12,00 Residencial /m*pol11) Lanamento de Duto de 90 mm em Polietileno 12,00 Residencial /m*pol12) Lanamento de Duto de 63 mm em Polietileno 15,00 Residencial /m*pol13) Lanamento de Duto de 32 mm em Polietileno

    Nota: Valor correspondente de US$ 1,00 em reais em 10/02/2003 = R$ 3,57Tabela 3.6 - Materiais /Tubulao (Cotao Mannesmann em Jan/03)

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    Dimetro Nominal Preto (R$/m) Revestido (R$/m)1 7,40 15,512 13,88 24,233 25,43 40,58

    4 37,77 58,906 97,33

    8 sch20 140,5310 sch20 163,5414 sch20 259,09

    MERCADO EM 20 ANOS

    DADOS: BASE: US$/ Polegadas/ Metro

    DN = 6 polegadas US$ 1 = 3,20

    L = 254.000 m

    CUSTO DO INVESTIMENTO: US$ 25.146.000 = R$ 80.467.200,00

    DISTRIBUIO PERCENTUAL DO INVESTIMENTO

    Tubulao e Acessrios............................................. 80.0% = R$ 64.373.760,00

    Estaes de Medio................................................. 2.0% = R$ 1.609.344,00Telecomunicaes e Telecomando............................ 4.0% = R$ 3.218.688,00

    Proteo Catdica...................................................... 1.0% = R$ 804.672,00

    Instalaes Prediais e Oficinas de Manuteno......... 2.0% = R$ 1.609.344,00

    Engenharia, Compra, Administrao e Superviso.... 5.0% = R$ 4.023.360,00

    Aquisio de Faixa e Infra-Estrutura...................................... 6.0% = R$ 4.828.032,00

    TOTAL R$ 80.467.200,00

    CUSTOS ANUAIS DE OPERAO E MANUTENO

    Tubulao US$ 0.56/ Pol/ Metro......... US$ 853.440 R$ 2.731.008,00

    Estao de Medio 2.0% Investimento R$ 32.187,00

    Telecomunicaes e Telecomando...........2.5% Investimento R$ 80.467,00

    TOTAL R$ 2.843.662,00/ano

    NOTA: No est sendo considerado ainda, o custo do gs junto ao Produtor.

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    3.3 MODELO PARA CLCULO DA TARIFA DO GASODUTO DE TRANSPORTE

    Tabela 3.7 - CLCULO DO CUSTO UNITRIO DE TRANSPORTE

    Como iremos trabalhar com um take or pay de 90%, a Receita R$/ano, da tabelaabaixo, est acrescida de um fator multiplicativo de 0,9.

    INVESTIMENTOEM R$

    CONSUMO(m3/dia)

    R$ / ANOFLUXO DE

    CAIXA80.467.200,00+2.843.662,00

    ANO 1 83.310.862,00 122.808 14.343.974,00 -68.966.888,00

    ANO 2 2.843.662,00 126.738 14.802.998,00 11.959.336,00ANO 3 2.843.662,00 130.793 15.276.622,00 12.432.960,00ANO 4 2.843.662,00 134.979 15.765.547,00 12.921.885,00ANO 5 2.843.662,00 139.298 16.270.006,00 13.426.344,00ANO 6 2.843.662,00 143.755 16.790.584,00 13.946.922,00ANO 7 2.843.662,00 148.305 17.322.024,00 14.478.362,00ANO 8 2.843.662,00 153.048 17.876.006,00 15.032.344,00ANO 9 2.843.662,00 157.945 18.447.976,00 15.604.314,00ANO10 2.843.662,00 163.000 19.038.400,00 16.194.738,00ANO11 2.843.662,00 168.200 19.645.760,00 16.802.098,00ANO12 2.843.662,00 173.600 20.276.480,00 17.902.818,00ANO13 2.843.662,00 179.200 20.930.560,00 18.086.898,00ANO14 2.843.662,00 185.000 21.608.000,00 18.764.338,00AN015 2.843.662,00 191.000 22.308.800,00 19.465.138,00AN0 16 2.843.662,00 197.000 23.009.600,00 20.165.938,00AN0 17 2.843.662,00 203.800 23.803.840,00 20.960.178,00AN018 2.843.662,00 210.400 24.574.720,00 21.731.058,00AN019 2.843.662,00 217.100 25.357.280,00 22.513.618,00AN020 2.843.662,00 224.000 26.163.200,00 23.319.538,00 TIR 20% AO ANO

    Para que obtivssemos uma TIR = 20% ao Ano, o Custo Unitrio de Transporte,utilizado na Tabela acima, foi equivalente a R$ 0,35/m3.

    CUSTO UNITRIO DE TRANSPORTE EM R$/M3 0,35

    CUSTO UNITRIO DE TRANSPORTE EM R$/MMBTU 9,38

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    3.4 ANLISE DA VIABILIDADE TCNICA E ECONMICA

    O preo do Gs Natural deve ser definido em funo do Mercado, pois se o preo final

    no for vivel economicamente para a Distribuidora e para os Consumidores, no haverconsumo do Gs Transportado no Gasoduto Barra do Jiquiri / Ilhus.

    O preo final deve ser competitivo com relao a outros energticos, tais como leo

    Combustvel, Desel, GLP, dentre outros.

    O preo final para o Consumidor composto pela parcela do Produtor, pela parcela do

    Transportador, pela parcela do Carregador (caso existir), acrescido de aproximadamente 20%referente Margem de Distribuio, garantido atravs de Contrato de Concesso

    Distribuidora de Gs Natural no Estado da Bahia.

    Alm de ser competitivo com relao a outros energticos, a parcela referente ao

    Transporte, que participa na Composio do Preo Final Distribuidora, tambm deve

    remunerar apropriadamente o Capital Investido na Construo e Operao/Manuteno do

    Gasoduto.

    O Custo Unitrio de Transporte de R$ 0.35/m3, ou R$ 9,38/MMBTU, remunera a

    Transportadora em um perodo de 20 anos, uma Taxa Interna de Retorno de 20% ao ano, ou

    seja, resta saber agora, se esta Tarifa de Transporte competitiva no Mercado.

    A Seguir, ser apresentado um comparativo de preos finais (de Distribuidora para

    Consumidor) de diversos energticos na Bahia para o Mercado Industrial:

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    Tabela 3.8 - COMPARATIVO CUSTOS DIFERENTES ENERGTICOS

    * Poder Calorfico contratual para o gs natural = 9.754 kcal/ m3

    ** Preo mdio calculado por efeito cascata. Os valores variam para diversas faixasde consumo:

    a)Condio A: Consumo de 3000 m3/diab)Condio B: Consumo de 30000 m3/diac)Condio C: Consumo de 80000 m3/dia

    *** Tarifa convencional, A3a

    COMPARATIVO (R$/MMBTU)

    10,79 10,12 9,756,67

    23,36

    51,72

    35,2829,82

    0,00

    10,00

    20,00

    30,00

    40,00

    50,00

    60,00

    A B c

    LENHA

    LEO

    1A

    (BPF)

    GLP

    ENERGIA

    EL

    TRICA

    ***

    DIESEL

    GS NATURAL

    Figura 3.2 Quadro Comparativo R$/ MMBTU

    Obs: Dados coletados em Nov/2002

    BAHIA* (DADOS COLETADOS EM NOV/2002)

    COMBUSTVEL UNIDADECUSTO

    (C/ ICMS)(R$/UNIDADE)

    PCI(KCAL/UNIDADE)

    QUANTIDADE*(UNIDADE/MMBTU)

    CUSTO(R$/MMBTU)

    GS NATURAL**A 0,4025 8.600 26,81 10,79B 0,3774 8.600 26,81 10,12C

    m3

    0,3636 8.600 26,81 9,75LENHA m3 22,5000 850.000 0,30 6,67

    LEO 1A (BPF) Kg 0,8900 9.600 26,25 23,36GLP Kg 2,2165 10.800 23,33 51,72

    ENERGIA ELTRICA***

    Kw/h 0,1204 860 293,02 35,28

    DIESEL l 1,0200 8.620 29,23 29,82

  • 7/23/2019 Transporte Dutovirio de Gs Natural

    36/58

    xxxvi

    As tarifas referentes parcela Transporte para o Gs de Origem Nacional, so regidas

    pela Portaria ANP 45/ 2002, da Agncia Nacional de Petrleo e Gs e nesta so estabelecidas,

    para o Gs de Origem Nacional, as Tarifas de Transporte para cada Estado.

    Em Novembro de 2002, data da pesquisa comparativa de custo de diversos Energticos,

    a tarifa deTransporte na Bahia era de R$ 0,0165/m3 (muito baixo, em virtude dos

    Investimentos j terem sido amortizados, alm do fato de que os grandes Pontos

    Consumidores esto prximos dos Campos de Produo atuais), dessa forma vamos projetar ,

    com a Tarifa de Transporte de R$ 0,35/m3 e verificar se o Gs Natural continua competitivo

    com esta nova Tarifa de Transporte.

    Considerando um Cliente de 80.000 m3/dia:

    R$/m3

    Preo final com ICM 0.3636

    Tarifa de Transporte (Petrobrs) 0.0165

    Tarifa da Commodity com ICMS (Petrobrs) 0,2801

    Com a nova Tarifa de Transporte ( Mantendo a margem da Distribuidora )

    R$/m3

    Novo Preo final com ICMS 0.7724

    Tarifa de Transporte 0.3500

    Tarifa da Commodity com ICMS (Petrobrs) 0.2801

    Transformando a nova Tarifa para R$/MMBTU, temos: R$ 20.70/MMBTU

    Com a nova Tarifa, o Gs Natural competitivo no Mercado Industrial

    Veja Quadro Comparativo de Custos com Outros Energticos.

    Observando-se o Quadro Comparativo acima, d para notar que o GN encontra-se

    muito prximo do leo 1A , porm com a Reduo na Manuteno, utilizando-se o Gs

    Natural em lugar do BPF, este custo acaba por distanciar-se.

  • 7/23/2019 Transporte Dutovirio de Gs Natural

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    xxxvii

    Recomendaes Contratuais

    Modelo de Mercado Atuar:

    ProdutoresTransportador/ Carregador Distribuidor Consumidor

    Podemos nos colocar na condio de Transportador / Carregador

    De forma geral, temos:

    Recomendaes contratuais com a Distribuidora:

    1) Estabelecer Take or Pay de 90% ( acrescentar anualmente receita R$/ano, fator

    multiplicativo de 0.9 );

    2) Estabelecer multas para consumos superiores ao contratado( com estabelecimento de

    vazo mxima horria );

    3) Estabelecer Presso de Fornecimento e Volumes Contratados, a cada ano, durannte 20

    anos;

    4) A Tarifa de Transporte dever variar com o IGP-M da FGV.

    Recomendaes contratuais com o Produtor:

    1) Estabelecer Deliver or Pay de 100%;

    2) Estabelecer Presso de Fornecimento e Volumes Contratados, a cada ano, durante

    20 anos;

    3) Qualidade do Gs de acordo com a ANP 104/2002;

    4) Calibrao de Medidores e Medio, de acordo com Portaria conjunta

    ANP/ INMETRO 01/2000

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    xxxviii

    CAPTULO 4

    CONCLUSES E SUGESTES

    Com o fato de no se ter uma Isonomia nos Preos do Gs Natural na Bahia, a nova

    Tarifa de Transporte para o Gasoduto Barra do Jiquiri / Ilhus, tornar-se pouco atrativa naRegio para a Instalao de Novas Indstrias como tambm converso dos Veculos

    movidos Gasolina e lcool para GNV. Devemos tambm ter em conta, a necessidade de

    esclarecer a Populao sobre as vantagens da utilizao do Gs Natural nas residncias em

    lugar do GLP.

    Para que se tenha uma Isonomia nos Preos, a melhor hiptese seria a Distribuidora

    absorver essa nova Tarifa de Transporte, da Regio de Barra do Jiquiri / Ilhus, bem como,

    no Mercado da Bahia como um todo, de maneira a termos uma Tabela Tarifria nica para

    todo o Estado.

    A Bahia, por ter o terceiro maior Estado consumidor de gs natural no Brasil e por

    participar com cerca de 12% na Matriz Energtica Estadual, representa aproximadamente o

    dobro de participao do produto na Matriz Energtica Nacional. Este produto pode ser

    utilizado em escala muito superior, por suas vantagens econmicas e ecolgicas em relao as

    demais fontes de energia derivadas do petrleo. Existe a conscincia de que o produto um

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    xxxix

    instrumento de poltica de desenvolvimento econmico, com implicaes na produtividade,

    desenvolvimento tecnolgico, criao de oportunidades de negcios e gerao de empregos

    no Estado ( Plano de expanso Estadual / BA, 2002 ).

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    xl

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ABNT NBR 12712, Maro 1992

    ANP Agncia Nacional de Petroleo Regulamentos Tcnicos

    BAHIAGS Gs Natural Plano de Expanso Estadual, 2002

    CRA Centro de Recursos Ambientais/ SEIA Sistema Estadual de Informes Ambientais -

    Unidades de Conservao, APAS reas de Proteo Ambiental. www.seia.ba.gov.br

    GS NATURAL Plano de Expanso Estadual Governo do Estado da Bahia Secretaria

    de Infra-Estrutura Executores: Bahiags; Petrnio Lerche Vieira; Luiz Fernando Mueller

    Koser, 2002

    GASNET Glossrio de Termos Tcnicos www.gasnet.com.br

    GUA QUATRO RODAS Mapa Rodovirio da Bahia, 2002

    MME Ministrio das Minas e Energia www.mme.gov.br

    Projeto de Desenvolvimento do Campo de Manati Petrobras; Queiroz Galvo e Petroserv

    S/A, 2002 www.petrobrs.com.br

    Ribeiro, Helder Mendes, Prof. Transporte de Gs Natural, 2002

    Santos, Edmilson Moutinho GS NATURAL Estratgias para uma Energia Nova no

    Brasil, 2002

    SEI Sistema Estadual de Informaes Base Cartogrfica

    TRANSPETRO Dutos e Terminais Centro de Controle Operacional; Mapa de Dutos.

    www.transpetro.com.br - Junho de 2002.

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    xli

    ANEXOS

    A.1 Dimensionamento do Gasoduto

    A.1.1 Clculo da Vazo

    Fator de Carga

    Industrial: 1,5

    Residencial: 2,5

    Veicular: 2,0

    Nota: Utilizaremos a pesquisa de Mercado realizada pela Bahiags, para consumo de gs

    natural em substituio a outros combustveis como BPF, leo Desel, e GLP, nos Municpios

    de Itabuna e Ilhus e projetando a Demanda de Vazo para 10 e 20 anos, utilizando o PIB

    Nacional anual, crescente de 3.2% ao ano.

    A.1.1.1 - Mercado ( mil m3 / dia )

    Industrial Residencial Veicular Vazo somada e Vazo

    Corrigida pelo Fc ( m3/h )

    Mercado Inicial 51 20 48 222,5 9271

    Mercado em 10 anos 70 27 66 304,5 12687

    Mercado em 20 anos 96 38 90 419,0 17458

  • 7/23/2019 Transporte Dutovirio de Gs Natural

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    xlii

    Considerando que estamos recebendo Gs Natural do Produtor a 90 kgf/cm2, em Barra do

    Jiquiri, e que a presso requerida em lhus de 15 Kgf/cm2, devemos dimensionar o

    gasoduto de transporte visando garantir a melhor alternativa Tcnico-Econmica.

    A.1.2 Clculo dos Dimetros nas frmulas aplicveis, e das Espessuras conforme NBR

    12712, Mar 1993, para Mercado Inicial, 10 anos e 20 anos.

    Parmetros adotados:

    L = 254 km

    P1 = 90 kgf/cm2

    P2 = 15 kgf/cm2

    P2= P12 P22 = 7875 kgf/cm2

    G = 0,6

    Z = 1,0

    Tf = 288oK

    A.1.2.1 : Mercado Inicial

    Q = 9.271 m3/h

    Clculo de Dimetros:

    a) Frmula de Fritzche

    D5 = 296,3*Tf*G0.859*Z*L*Q1.86/ P2

    D = 133,50 mm = 5,3 in

    Aplicvel 7 < P2 < 70 , Conservativa

    Como P2 = 15 kgf/cm2, a frmula aplicvel

    b) Frmula IGT

    D4.8 = 125,2*G0.8*Tf*L*Q1.8/ P2

    D = 121,88 mm = 4,8 in

    Aplicvel a mdias presses, bom resultado para 0,37 < Q/D < 114;

    como Q/D = 9271 / 121,88 = 76,06, a frmula aplicvel

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    xliii

    c) Frmula de Weymouth

    D16/3= 527,4*G*Tf*Z*L* Q2 / P2

    D = 137,4 mm = 5,4 in

    Aplicvel para alta e mdia presso

    Muito conservativa para D < 500 mm em 7 < P2 < 70

    A frmula aplicvel

    d) Frmula de Renouar

    D4.82= 168,75*G*Tf*Z*L* Q1.82 / P2

    D = 128,84 mm = 5,1 in

    Q/D = 9271 / 128,84 = 72,0

    Aplicvel a P2 > 7 e Q / D < 150

    A frmula aplicvel

    Clculo de espessura da parede do gasoduto:Parametros:

    P = 9000 Kpa

    D = Dimetro externo

    Sy = 365682 Kpa

    F = 0,40 ADIM.

    E = 1,00 ADIM.

    T = 1,00 ADIM.

    e = P*D / 2*Sy*F*E*T

    a) e = 9000*133,50 / 2*365682*0,4*1*1 = 4,4 mm

    b) e = 9000*121,88 / 2*365682*0,4*1*1 = 4,0 mm

    c) e = 9000*137,40 / 2*365682*0,4*1*1 = 4,5 mm

    d) e = 9000*128,84 / 2*365682*0,4*1*1 = 4,2 mm

    A.1.2.2 Mercado 10 anos

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    xliv

    Q= 12687 m3/h

    Clculo de Dimetros:

    a) Frmula de Fritzche

    D5 = 296,3*Tf*G0.859*Z*L*Q1.86/ P2

    D = 150,00 mm = 5,9 in

    Aplicvel

    b) Frmula IGT

    D4.8= 125,2* G0.8*Z*Tf*L* Q1.8/ P2

    D = 137,10 mm = 5,4 in

    Q /D = 92,55 Aplicvel

    c) Frmula de Weymouth

    D16/3= 527,4*G*Tf*Z*L* Q2 / P2

    D = 154,55 mm = 6,1 in

    Aplicvel

    d) Frmula de Renouar

    D4.82= 168,75*G*Tf*Z*L* Q1.82 / P2

    D = 145,00 mm = 5,7 in

    Q/D = 87,49 - Aplicvel

    Clculo de espessura da parede do gasoduto:

    e = P*D / 2*Sy*F*E*T

    a) e = 9000*150,00 / 2*365682*0,4*1*1 = 4,9 mm

    b) e = 9000*137,10 / 2*365682*0,4*1*1 = 4,5 mm

    c) e = 9000*154,55 / 2*365682*0,4*1*1 = 5,1 mm

    d) e = 9000*145,00 / 2*365682*0,4*1*1 = 4,8 mm

    A.1.2.3 Mercado 20 anos

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    xlv

    Q= 17458 m3/h

    Clculo de Dimetros:

    a) Frmula de Fritzche

    D5 = 296,3*Tf*G0.859*Z*L*Q1.86/ P2

    D = 168,94 mm = 6,7 in

    Aplicvel

    b) Frmula IGT

    D4.8= 125,2* G0.8*Z*Tf*L* Q1.8/ P2

    D = 154,47 mm = 6,1 in

    Q /D = 113,02 - Aplicvel

    c) Frmula de Weymouth

    D16/3= 527,4*G*Tf*Z*L* Q2 / P2

    D= 174,20 mm = 6,9 in - Aplicvel

    d) Frmula de Renouar

    D4.82= 168,75*G*Tf*Z*L* Q1.82 / P2

    D= 163,53 mm = 6,4 in

    Q/D = 106,75 Aplicvel

    Clculo de espessura da parede do gasoduto:

    e = P*D / 2*Sy*F*E*T

    e) e = 9000*168,94 / 2*365682*0,4*1*1 = 5,5 mm

    f) e = 9000*154,47 / 2*365682*0,4*1*1 = 5,1 mm

    g) e = 9000*174,20 / 2*365682*0,4*1*1 = 5,7 mm

    h) e = 9000*163,53 / 2*365682*0,4*1*1 = 5,4 mm

    Tabela de dimetros internos nas frmulas aplicveis

    MERC.INIC. MERC.10 ANOS MERC.20 ANOS

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    DIAM. DIAM. DIAM.

    (mm) (in) (mm) (in) (mm) (in)

    FRITZCHE 133,50 5,3 150,00 5,9 168,94 6,7

    IGT 121,88 4,8 137,10 5,4 154,47 6,1

    WEYMHOUT 137,40 5,4 154,55 6,1 174,20 6,9

    RENOUAR 128,84 5,1 145,00 5,7 163,53 6,4

    Tabela de espessuras na frmula aplicvel

    M. INIC. 10 ANOS 20 ANOS

    ESPESS. ESPESS. ESPESS.

    (mm) ( mm ) ( mm )

    FRITZCHE 4,4 4,9 5.5

    IGT 4,0 4,5 5,1

    WEYMOUTH 4,5 5,1 5,7

    RENOUAR 4,2 4,8 5,4

    DIMETROS E ESPESSURAS - IGT

    DIAM. DO TUBO ESPESS.

    (mm} (in) (mm)

    MERC. INICIAL 121,88 4,8 4,0MERC.10 ANOS 137,10 5,4 4,5

    MERC.20 ANOS 154,47 6,1 5,1

    Conforme NBR 12712 Mar 2003, dimetro externo para tubos de 6 in = 168.3 mm; como a

    espessura mnima da parede do tubo 4.8 mm, temos:

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    xlvii

    e Dint e D int = D ext 2e

    D int = 168,3 9,6 = 158,7 mm > 154,47 mm, que o

    dimetro clculado na frmula IGT, para 20 anos de

    operao

    Dext

    Notas:

    Foi utilizado fator de projeto, F = 0,40; o tubo especificado atende a todas as classes de

    locao ( tem 7.2.2 da NBR-12712 ).

    De acordo com o item 7.1.3 da mesma Norma, na seleo da espessura nominal do tubo,

    dever ser atendida a condio de valor mnimo, dada na Tabela 6, que leva em considerao

    a resistncia mecnica do tubo, aos esforos produzidos durante a montagem.

    A.1.3 Projeo do Consumo de Gs Natural ( mil m3/dia )

    Volumes Consumidos Flexibilidade

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    ( TAKE OR PAY de 90% )

    Mercado Inicial 119*1,032 = 122,8 110,5

    ANO 2 126,7 114,0

    ANO 3 130,8 117,8

    ANO 4 135,0 121,5

    ANO 5 139,3 125,4

    ANO 6 143,8 129,5

    ANO 7 148,3 133,5

    ANO 8 153,0 137,7

    ANO 9 158,0 142,3

    ANO 10 163,0 146,7

    ANO 11 168,2 151,4

    ANO 12 173,6 156,3

    ANO 13 179,2 161,3

    ANO 14 185,0 166,5

    ANO 15 191,0 171,9

    ANO 16 197,0 177,3

    ANO 17 203,8 183,4

    ANO 18 210,4 189,7

    ANO 19 217,1 195,4

    ANO 20 224,0 201,6

    PROJEO DE CRESCIMENTO COM INCREMENTO DE 3,2% AO ANO

    122 ,8

    163

    224

    110 ,5

    146 ,7

    201 ,6

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20A n o s

    Milm3/dia

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    xlix

    A.1.4 ORAMENTO PRELIMINAR

    1. A Mercado Inicial

    2. B Mercado em 10 anos

    3. C Mercado em 20 anos

    Distribuio de um investimento em um gasoduto de transporte:

    TUBULAO E ACESSRIOS 80,0 %ESTAES DE MEDIO 2,0 %TELECOMUNICAES 3,8%TELECOMANDO 0,2%PROTEO CATDICA 1,0 %INSTALAES PREDIAIS E OFICINAS DE MANUTENO 2,0%ENGENHARIA, COMPRA, ADMINISTRAO E SUPERVISO 5,0%AQUISIO FAIXA E INFRA-ESTRUTURA 6,0%TOTAL 100,0%

    A utilizao de estaes compressoras representa em geral um acrscimo de 13% no valor

    total do investimento, alm dos gastos com operao i manuteno.Sendo o custo com tubulao e acessrios o de maior representatividade, focaremos o

    oramento preliminar nesse item, sendo o restante dos itens acima, considerados como 20%

    do total do investimento, ou seja, consideraremos os gastos com tubulao e acessrios igual

    a 80%, o que no deixa de ser uma boa aproximao.

    CONSTRUO E MONTAGEM (DADOS BAHIAGS FEV/03)

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    l

    Estimativa de Custo Servio Urbano Rural UND1) Lanamento de Duto de 1 pol em dolares 25,00 15,00 /m*pol

    2) Lanamento de Duto de 2 pol em dolares 20,00 14,00 /m*pol3) Lanamento de Duto de 3 pol em dolares 18,00 14,00 /m*pol4) Lanamento de Duto de 4 pol em dolares 16,00 14,00 /m*pol5) Lanamento de Duto de 6 pol em dolares 15,00 12,00 /m*pol6) Lanamento de Duto de 8 pol em dolares 15,00 12,00 /m*pol7) Lanamento de Duto de 10 pol em dolares 13,00 11,00 /m*pol8) Lanamento de Duto de 12 pol em dolares 12,00 10,00 /m*pol9) Lanamento de Duto de 14 pol em dolares 12,00 10,00 /m*pol10) Lanamento de Duto de 110 mm em Polietileno 12,00 Residencial /m*pol11) Lanamento de Duto de 90 mm em Polietileno 12,00 Residencial /m*pol

    12) Lanamento de Duto de 63 mm em Polietileno 15,00 Residencial /m*pol13) Lanamento de Duto de 32 mm em PolietilenoNota: Valor correspondente de US$ 1,00 em reais em 10/02/2003 = R$ 3,57

    MATERIAIS /TUBULAO (COTAO MANNESMANN EM JAN/03)

    Dimetro Nominal Preto (R$/m) Revestido (R$/m)1 7,40 15,512 13,88 24,233 25,43 40,584 37,77 58,906 97,33

    8 sch20 140,5310 sch20 163,5414 sch20 259,09

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    ORAMENTO PRELIMINAR

    A) MERCADO INICIAL

    DADOS: BASE: US$/ Polegadas/ Metro

    DN = 5 polegadas US$ 1 = 3,20

    L = 254.000 m

    CUSTO DO INVESTIMENTO: US$ 17.780.000 = R$ 56.896.000,00

    DISTRIBUIO PERCENTUAL DO INVESTIMENTO

    Tubulao e Acessrios...................................................80,0% = R$ 45.516.800,00Estaes de Medio.........................................................2,0 % = R$ 1.137.920,00

    Telecomunicaes e Telecomando ...................................4,0% = R$ 2.275.840,00

    Proteo Catdica..............................................................1,0% = R$ 568.960,00

    Instalaes Prediais e Oficinas de Manuteno.................2,0% = R$ 1.137.920,00

    Engenharia, Compra, Administrao e Superviso............5,0% = R$ 2.844.800,00

    Aquisio de Faixa e Infra-Estrutura..................................6,0% = R$ 3.413.760,00

    TOTAL R$ 56.896.000,00

    CUSTOS ANUAIS DE OPERAO E MANUTENO

    Tubulao.....................US$ 0.56/ Pol / Metro...........US$ 711.200 = R$ 2.275.840,00

    Estao de Medio...........................................2,0% Investimento R$ 22.758,00

    Telecomunicaes e Telecomando.....................2,5% Investimento R$ 56.896,00

    TOTAL R$ 2.355.494,00/ano

    NOTA: 1) No est sendo considerado ainda, o custo do gs junto ao Produtor.2) No ser uti lizada Estao de Compresso neste Projeto.

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    B) MERCADO EM 10 ANOS

    DADOS: BASE: US$/ Polegadas/ Metro

    DN = 6 polegadas US$ 1 = 3,20

    L = 254.000 m

    CUSTO DO INVESTIMENTO: US$ 25.146.000 = R80.467.200,00

    DISTRIBUIO PERCENTUAL DO INVESTIMENTO

    Tubulao e Acessrios........................................................ 80,0% = R$ 64.373.760,00

    Estaes de Medio............................................................ 2,0% = R$ 1.609.344,00

    Telecomunicaes e Telecomando....................................... 4,0% = R$ 3.218.688,00

    Proteo Catdica................................................................... 1,0% = R$ 804.672,00

    Instalaes Prediais e Oficinas de Manuteno.......................2,0% = R$ 1.609.344,00

    Engenharia, Compra, Administrao e Superviso..................5,0% = R$ 4.023.360,00

    Aquisio de Faixa e Infra-Estrutura........................................6,0% = R$ 4.828.032,00

    TOTAL R$ 80.467.200,00

    CUSTOS ANUAIS DE OPERAO E MANUTENO

    Tubulao........................US$ 0,56/ Pol/ Metro...........US$ 853.440 = R$ 2.731.008,00

    Estao de Medio......................................... 2,0% Investimento R$ 32.187,00

    Telecomunicaes e Telecomando.................... 2,5% Investimento R$ 80.467,00

    TOTAL R$ 2.843.662,00/ano

    NOTAS: No est sendo considerado ainda, o custo do gs junto ao Produtor.

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    C) MERCADO EM 20 ANOS

    DADOS: BASE: US$/ Polegadas/ Metro

    DN = 6 polegadas US$ 1 = 3,20

    L = 254.000 m

    CUSTO DO INVESTIMENTO: US$ 25.146.000 = R$ 80.467.200,00

    DISTRIBUIO PERCENTUAL DO INVESTIMENTO

    Tubulao e Acessrios.................................................... 80,0% = R$ 64.373.760,00

    Estaes de Medio............................................................ 2,0% = R$ 1.609.344,00

    Telecomunicaes e Telecomando....................................... 4,0% = R$ 3.218.688,00

    Proteo Catdica................................................................. 1,0% = R$ 804.672,00

    Instalaes Prediais e Oficinas de Manuteno................... 2,0% = R$ 1.609.344,00

    Engenharia, Compra, Administrao e Superviso............. 5,0% = R$ 4.023.360,00

    Aquisio de Faixa e Infra-Estrutura.................................... 6,0% = R$ 4.828.032,00

    TOTAL R$ 80.467.200,00

    CUSTOS ANUAIS DE OPERAO E MANUTENO

    Tubulao. US$ 0.56/Pol/Metro................ US$ 853.440 = R$2.731.008,00

    Estao de Medio.......................................... 2,0% Investimento R$ 32.187,00

    Telecomunicaes e Telecomando....................2,5% Investimento R$ 80.467,00

    TOTAL R$ 2.843.662,00/ano

    NOTA: No est sendo considerado ainda, o custo do gs junto ao Produtor.

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    A.1.5 ALTERNATIVAS PROPOSTAS

    Dentre as alternativas abaixo, uma das condies de escolha, ser quela que

    apresentar a melhor TIR.

    ALTERNATIVA 01

    Construo de Gasoduto de 6 polegadas, atendendo crescimento da Demanda desde o

    mercado inicial at o mercado no Dcimo Ano de Operao. No clculo da TIR Taxa

    Interna de Retorno, iremos considerar, por hiptese, para um mercado de 10 anos, o Custo

    Unitrio de Transporte igual R$ 0,28 / m3.

    INVESTIMENTOEM R$

    CONSUMO(m3/dia)

    R$ / ANO FLUXO DE CAIXA

    80.467.200,00+2.843.662,00 119.000*1.032ANO 1 83.310.862,00 122.808 12.550.977,00 -70.759.885,00ANO 2 2.843.662,00 126.738 12.957.222,00 10.113.560,00ANO 3 2.843.662,00 130.793 13.367.044,00 10.523.382,00ANO 4 2.843.662,00 134.979 13.794.853,00 10.951.191,00ANO 5 2.843.662,00 139.298 14.236.255,00 11.392.593,00ANO 6 2.843.662,00 143.755 14.691.761,00 11.848.099,00ANO 7 2.843.662,00 148.305 15.156.771,00 12.313.109,00ANO 8 2.843.662,00 153.048 15.641.505,00 12.797.843,00ANO 9 2.843.662,00 157.945 16.141.979,00 13.298.317,00ANO 10 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814..938,00 TIR 9% AO ANO

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    ALTERNATIVA 02

    Construo de Gasoduto de 6 polegadas, para um Mercado de 20 Anos, atendendoCrescimento da Demanda desde o Mercado Inicial at o 10 Ano de Operao, mantendo-se o

    volume de Consumo do Dcimo ao Vigsimo Ano.

    ( Surgimento de Demanda Reprimida a partir do Dcimo Ano, elevada capacidade ociosa

    inicial do duto, at chegar ao volume projetado para o 10 Ano ).

    No clculo da TIR Taxa Interna de Retorno, iremos considerar, por hiptese, para um

    mercado de 20 anos, o Custo Unitrio de Transporte igual R$ 0,28 / m3.

    INVESTIMENTO EM R$ CONSUMO(m3/dia)

    R$ / ANO FLUXO DE CAIXA

    80.467.200,00+2.843.662,00 119.000*1.032ANO 01 83.310.862,00 122.808 12.550.977,00 -70.759.885,00ANO 02 2.843.662,00 126.738 12.957.222,00 10.113.560,00ANO 03 2.843.662,00 130.793 13.367.044,00 10.523.382,00ANO 04 2.843.662,00 134.979 13.794.853,00 10.951.191,00ANO 05 2.843.662,00 139.298 14.236.255,00 11.392.593,00ANO 06 2.843.662,00 143.755 14.691.761,00 11.848.099,00

    ANO 07 2.843.662,00 148.305 15.156.771,00 12.313.109,00ANO 08 2.843.662,00 153.048 15.641.505,00 12.797.843,00ANO 09 2.843.662,00 157.945 16.141.979,00 13.298.317,00ANO 10 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814.938,00ANO 11 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814.938,00ANO 12 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814.938,00ANO 13 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814.938,00ANO 14 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814.938,00ANO 15 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814.938,00ANO 16 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814.938,00

    ANO 17 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814.938,00ANO 18 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814.938,00ANO 19 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814.938,00ANO 20 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814.938,00 TIR 16% AO ANO

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    ALTERNATIVA 03

    Construo de Gasoduto de 6 polegadas, atendendo crescimento da Demanda desde omercado inicial at o Vigsimo Ano de Operao. No clculo da TIR Taxa Interna de

    Retorno, iremos considerar, por hiptese, para um mercado de 20 anos, o Custo Unitrio de

    Transporte igual R$ 0,28 / m3.

    INVESTIMENTOEM R$

    CONSUMO(m3/dia)

    R$ / ANO FLUXO DE CAIXA

    80.467.200,00+2.843.662,00 119.000*1.032

    ANO 1 83.310.862,00 122.808 12.550.977,00 -70.759.885,00ANO 2 2.843.662,00 126.738 12.957.222,00 10.113.560,00ANO 3 2.843.662,00 130.793 13.367.044,00 10.523.382,00ANO 4 2.843.662,00 134.979 13.794.853,00 10.951.191,00ANO 5 2.843.662,00 139.298 14.236.255,00 11.392.593,00ANO 6 2.843.662,00 143.755 14.691.761,00 11.848.099,00ANO 7 2.843.662,00 148.305 15.156.771,00 12.313.109,00ANO 8 2.843.662,00 153.048 15.641.505,00 12.797.843,00ANO 9 2.843.662,00 157.945 16.141.979,00 13.298.317,00ANO 10 2.843.662,00 163.000 16.658.600,00 13.814.938,00ANO 11 2.843.662,00 168.200 17.190.040,00 14.346.378,00ANO12 2.843.662,00 173.600 17.741.920,00 14.898.258,00ANO13 2.843.662,00 179.200 18.314.240,00 15.470.578,00ANO14 2.843.662,00 185.000 18.907.000,00 16.063.338,00AN015 2.843.662,00 191.000 19.520.200,00 16.676.538,00AN0 16 2.843.662,00 197.000 20.133.400,00 17.289.736,00AN0 17 2.843.662,00 203.800 20.828.360,00 17.984.696,00AN018 2.843.662,00 210.400 21.502.880,00 18.659.218,00AN019 2.843.662,00 217.100 22.187.620,00 19.343.958,00AN020 2.843.662,00 224.000 22.892.800,00 20.049.138,00 TIR 17% AO ANO

    NOTA: Constatamos que a ALTERNATIVA 03 apresenta a melhor TIR

    O CUSTO UNITRIO DE TRANSPORTE SER AGORA CALCULADO EM FUNO,

    DO RETORNO DE INVESTIMENTO PROJETADO E, DA ACEITAO DO PREO NO

    MERCADO A SER ATENDIDO.

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    Na alternativa 3, para obtermos uma TIR = 20% ao ano, o custo unitrio de transporte ,

    na tabela abaixo, foi equivalente a R$ 0,35/m3.

    COMO IREMOS TRABALHAR COM UM TAKE OR PAY DE 90%, A RECEITA

    R$/ANO, DA TABELA ABAIXO, EST ACRESCIDA DE UM FATOR

    MULTIPLICATIVO DE 0,9.

    INVESTIMENTOEM R$

    CONSUMO(m3/dia)

    R$ / ANO FLUXO DE CAIXA

    80.467.200,00+2.843.662,00ANO 01 83.310.862,00 122.808 14.343.974,00 -68.966.888,00ANO 02 2.843.662,00 126.738 14.802.998,00 11.959.336,00ANO 03 2.843.662,00 130.793 15.276.622,00 12.432.960,00ANO 04 2.843.662,00 134.979 15.765.547,00 12.921.885,00ANO 05 2.843.662,00 139.298 16.270.006,00 13.426.344,00ANO 06 2.843.662,00 143.755 16.790.584,00 13.946.922,00ANO 07 2.843.662,00 148.305 17.322.024,00 14.478.362,00ANO 08 2.843.662,00 153.048 17.876.006,00 15.032.344,00ANO 09 2.843.662,00 157.945 18.447.976,00 15.604.314,00

    ANO 10 2.843.662,00 163.000 19.038.400,00 16.194.738,00ANO 11 2.843.662,00 168.200 19.645.760,00 16.802.098,00ANO 12 2.843.662,00 173.600 20.276.480,00 17.902.818,00ANO 13 2.843.662,00 179.200 20.930.560,00 18.086.898,00ANO 14 2.843.662,00 185.000 21.608.000,00 18.764.338,00ANO 15 2.843.662,00 191.000 22.308.800,00 19.465.138,00ANO 16 2.843.662,00 197.000 23.009.600,00 20.165.938,00ANO 17 2.843.662,00 203.800 23.803.840,00 20.960.178,00ANO 18 2.843.662,00 210.400 24.574.720,00 21.731.058,00ANO 19 2.843.662,00 217.100 25.357.280,00 22.513.618,00

    ANO 20 2.843.662,00 224.000 26.163.200,00 23.319.538,00 TIR 20% AO ANO

    .

    CUSTO UNITRIO DE TRANSPORTE EM R$/M3 0,35

    CUSTO UNITRIO DE TRANSPORTE EM R$/MMBTU 9,38

    Na alternativa 2, para obtermos uma TIR = 20% ao ano, o custo unitrio de transporte ,na tabela abaixo, foi equivalente a R$ 0,33/m3.

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    INVESTIMENTO EM R$ CONSUMO(M3/DIA)

    R$/ANO FLUXO DE CAIXA

    80.467.200,00+2.843.662,00 119.000*1.032

    ANO 01 2.843.662,00 122.808 14.792.223,00 -68.518.639,00ANO 02 2.843.662,00 126.738 15.265.592,00 12.421.930,00ANO 03 2.843.662,00 130.793 15.754.016,00 12.910.354,00ANO 04 2.843.662,00 134.979 16.258.220,00 13.414.558,00ANO 05 2.843.662,00 139.298 16.778.444,00 13.934.782,00ANO 06 2.843.662,00 143.755 17.315.289,00 14.471.627,00ANO 07 2.843.662,00 148.305 17.863.337,00 15.019.675,00

    ANO 08 2.843.662,00 153.048 18.434.631,00 15.590.969,00ANO 09 2.843.662,00 157.945 19.024.475,00 16.180.813,00ANO 10 2.843.662,00 163.000 19.633.350,00 16.789.688,00ANO 11 2.843.662,00 163.000 19.633.350,00 16.789.688,00ANO 12 2.843.662,00 163.000 19.633.350,00 16.789.688,00ANO 13 2.843.662,00 163.000 19.633.350,00 16.789.688,00ANO 14 2.843.662,00 163.000 19.633.350,00 16.789.688,00ANO 15 2.843.662,00 163.000 19.633.350,00 16.789.688,00ANO 16 2.843.662,00 163.000 19.633.350,00 16.789.688,00ANO 17 2.843.662,00 163.000 19.633.350,00 16.789.688,00

    ANO 18 2.843.662,00 163.000 19.633.350,00 16.789.688,00ANO 19 2.843.662,00 163.000 19.633.350,00 16.789.688,00ANO 20 2.843.662,00 163.000 19.633.350,00 16.789.688,00

    TIR20%AO ANO