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Tumores da Fossa Nasal, Seios Paranasais e Rinofaringe

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Anatomia dos seios paranasais

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Incidência

-- Neoplasias MalignasNeoplasias Malignas

-- 0,2 – 0,8 % (todas as neop. 0,2 – 0,8 % (todas as neop. malignas)malignas)

-- 3 % Ca. VADS3 % Ca. VADS

-- 80 % Seio Maxiliar80 % Seio Maxiliar

-- 80 – 85 % Ca Espinocelular 80 – 85 % Ca Espinocelular Adenocarcinoma e Adenocarcinoma e

Indiferenciado Indiferenciado

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Sintomas

-- Obstrução NasalObstrução Nasal

-- RinorréiaRinorréia

-- EpistaxeEpistaxe

-- CefaléiaCefaléia

-- DiplopiaDiplopia

-- Hipo ou AnosmiaHipo ou Anosmia

-- Assimetria ou Deformidades FaciaisAssimetria ou Deformidades Faciais

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Sintomas precoces

-- Obstrução NasalObstrução Nasal

-- Secreção SanguinolentaSecreção Sanguinolenta

-- EpistaxeEpistaxe

-- Dor facial ou DentáriaDor facial ou Dentária

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Sintomas tardios

-- Obstrução NasalObstrução Nasal

-- Rinorréia UnilateralRinorréia Unilateral

-- Secreção SanguinolentaSecreção Sanguinolenta

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Diagnóstico tardio

Inicialmente compatível com Inicialmente compatível com

sintomas de processos inflamatórios sintomas de processos inflamatórios

naso-sinusaisnaso-sinusais

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Sintomas mais avançados

-- Diplopia ou perda de visãoDiplopia ou perda de visão

-- Assimetria ou “inchaço” FacialAssimetria ou “inchaço” Facial

-- TrismusTrismus

-- Massa CervicalMassa Cervical

-- HipoacusiaHipoacusia

-- Anestesia ou Hipoestesia FacialAnestesia ou Hipoestesia Facial

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Exame do paciente

-- InspeçãoInspeção

-- PalpaçãoPalpação

-- EndoscopiaEndoscopia

-- Exames SubsidiáriosExames Subsidiários

-- Tomografia ComputadorizadaTomografia Computadorizada

-- R.N.M.R.N.M.

-- AngiografiaAngiografia

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Exame do paciente

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Exame do paciente

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Exame do paciente

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Exame do paciente

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Exame do paciente

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Estadiamento

- T1 = Tumor confinado a mucosa - T1 = Tumor confinado a mucosa antral de infraestrutura sem erosão ou antral de infraestrutura sem erosão ou destruição ósseadestruição óssea

- T2 = Tumor confinado a mucosa de - T2 = Tumor confinado a mucosa de supraestrutura óssea ou a supraestrutura óssea ou a infraestrutura com destruição das infraestrutura com destruição das paredes ósseas medial ou inferiorparedes ósseas medial ou inferior

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Estadiamento

- T3 = Tumor mais extenso invadido pele - T3 = Tumor mais extenso invadido pele da bochecha, Órbita, Etmóide anterior da bochecha, Órbita, Etmóide anterior ou Músculo Pterigóideou Músculo Pterigóide

- T4 = Tumor maciço com invasão de - T4 = Tumor maciço com invasão de lâmina cribriforme, Etmóide Posterior, lâmina cribriforme, Etmóide Posterior, Esfenóide, Nasofaringe, Lâmina Esfenóide, Nasofaringe, Lâmina Pterigóides ou Base do crânio.Pterigóides ou Base do crânio.

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Tratamento

-- ESTADIAMENTOESTADIAMENTO

-- MAIOR SUCESSOMAIOR SUCESSO

-- DIAGNÓSTICO PRECOCEDIAGNÓSTICO PRECOCE

-- TERAPÊUTICA AGRESSIVATERAPÊUTICA AGRESSIVA

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Tratamento

-- PROGNÓSTICO POBREPROGNÓSTICO POBRE

-- 25-30% SOBREVIDA EM 5 ANOS25-30% SOBREVIDA EM 5 ANOS

-- Knegt (1995) – 35% EM 5 ANOSKnegt (1995) – 35% EM 5 ANOS-- Sisson (2009) – 49% EM 5 ANOSSisson (2009) – 49% EM 5 ANOS

-- TERAPIA MÚLTIPLATERAPIA MÚLTIPLA

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Anatomia da Rinofaringe

Segmento mais cranial do trato aerodigestivo

Parte exclusivamente respiratória da faringe

Contato direto com:

cavidade nasal pelas coanas

orelha média pela tuba auditiva

orofaringe

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Anatomia da Rinofaringe

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Incidência

Pico de incidência – 4a. e 5a. Décadas

♂ : ♀ - 2:1 – 3:1

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Incidência

Incomum na maior parte do mundo

0,3 – 2,0% de todos os tumores malignos

EUA, Europa e Japão: 0,6 – 1 / 100.000

Norte da África, Filipinas: 2 – 4,6 / 100.000

Alasca, Groelândia: 17,2 / 100.000

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Incidência

28,8 / 100.000

China, Taiwan, Hong Kong, Macau

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Incidência

Principal causa de óbito por câncer entre chineses (cantoneses), inclusive entre os que migraram para outras regiões da Ásia, Austrália e Américas.

O risco nas novas gerações de imigrantes é menor

15 / 100.000

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Etiologia

- VIRAL

- GENÉTICA

- AMBIENTAL

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Etiologia viral

VÍRUS EPSTEIN-BARR

- Infecção natural em 90% da população.

- Infecta células epiteliais e linfócitos B de forma latente

- Títulos elevados de Ac anti-EBV são encontrados em pctes com Ca rinofaringe apesar da origem étnica ou geográfica

- EBNA-1 (100%) e LMP-1 (75%)

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ETIOLOGIA VIRALETIOLOGIA VIRAL

EBV

Integra-se no DNA

Codifica ptns que alteram

a replicação celular

↓ Apoptose↑ Imortalidade celular

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Etiologia viral

Detecção molecular das proteínas do EBV:

- Detecção dos carcinomas de rinofaringe clinicamente ocultos após radioterapia

- Confirmação de uma metástase de carcinoma de rinofaringe

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Etiologia genética

Alta incidência entre os descendentes de chineses sugere mecanismo genético:

- Predisposição familiar

- HLA (HLA-A2 E HLA-B-SIN2)

- Deleção de 2 loci específicos no braço curto do cromossomo 3 foi descrito em pctes com Ca de rinofaringe em Hong Kong

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Etiologia AmbientalA redução progressiva na incidência entre os descendentes de chineses sugere etiologia ambiental:

- Má-ventilação

- Exposição ocupacional à fumaça e poeira

- DIETA:

Peixes salgados:

Sudeste Ásia e esquimós

Dimetilnitrosamina

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Epidemiologia

Exemplo típico de etiologia multifatorial das neoplasias

Fatores infecciosos, genéticos e ambientais inter-

relacionados

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Patologia

90%: VARIANTES DO CARCINOMA EPIDERMÓIDE

CLASSIFICAÇÃO OMS: CARCINOMA EPIDERMÓIDE (I) CARCINOMA NÃO QUERATINIZANTE (II) CARCINOMA INDIFERENCIADO (III)

10%: Tumores de Peq Gl salivares Linfomas Sarcomas Rabdomiosarcoma embrionário

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Apresentação clínica

- Sítio anatômico principal: parede lateral da rinofaringe

- A seguir: teto e parede póstero-superior

- Disseminação mucosa ou submucosa

- Invasão de planos fibromusculares

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Apresentação clínica

Tendência a afetar população mais jovem do que nas outros tumores malignos de cabeça e pescoço

Mais comum em homens

Disseminação linfática intensa

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Apresentação clínica

- Linfonodomegalia – presente em 60% dos casos

- Surdez condutiva (obstrução tubária)

- Obstrução nasal (estágios mais avançados)

- Epistaxe

- Anosmia/cacosmia

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Apresentação clínica

- Sialorréia

- Trismo

- Refluxo oronasal

- Voz anasalada

- Metástases à distância em 20%.

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Exame físico

-Rinoscopia posterior

-Rinoscopia posterior com retração de palato

-Rinoscopia anterior

-Nasofibroscopia rígida ou flexível

- Palpação do pescoço

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Exames de imagem

-TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

ESTRUTURAS ÓSSEAS

- RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

DEFINIÇÃO DE PARTES MOLES

- PET SCAN

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Estadiamento

ESTADIAMENTO (TNM 2002) T1 – confinado à rinofaringe T2 – invasão de tecidos moles:

T2a – orofaringe e/ou cavidade nasal sem extensão parafaríngea

T2b – extensão parafaríngea

T3 – invasão de osso, seios paranasais T4 – extensão intracraniana, nervos

cranianos, fossa infratemporal, hipofaringe, órbita, espaço mastigador.

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Estadiamento

ESTADIAMENTO (TNM 2002) N1- linfonodos unilaterais 6 cm, acima

da fossa supraclavicular. N2 – linfonodos bilaterais 6cm, acima

da fossa supraclavicular N3 –

A: > 6 cm B : na fossa supraclavicular

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Tratamento

- Tratamento de escolha: radioterapia

- Cirurgia reservada para o resgate de metástases cervicais

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TratamentoCOMPLICAÇÕES: 31 – 36%

XEROSTOMIAOTITE MÉDIA CRÔNICA (3 – 18%)SURDEZ (6 – 8%) – DOSE > 50 Gy na cócleaTRISMO (5 – 10%)FIBROSE CERVICAL SEVERANECROSE DE PARTES MOLES OU ÓSSEA (5 – 16%)NECROSE CEREBRAL (2 – 3%)DISFUNÇÃO PARES CRANIANOS (IX AO XII) – 1a6%MIELITE TRANSVERSA ACTÍNICA (1 – 4%)RETINOPATIADISFUNÇÃO HIPOTALÂMICA – HIPOFISÁRIAHIPOTIROIDISMO

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Tratamento

Critérios para seleção de pacientes cirúrgicos: Ausência de envolvimento de pares

cranianos Tumor limitado à parede lateral da

nasofaringe Sem evidência de meta à distância Concordância do paciente

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Tratamento

Espécime de ressecção de nasofaringe: Osso temporal Fossa glenóide Ramo ascendente da mandíbula Parede posterior do antro maxilar Placas pterigóides

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Tratamento

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Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Heliópolis

Carcinoma Indiferenciado da Nasofaringe

Análise da Casuística do SCCP - HH

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Casuística

● Estudo retrospectivo de pacientes portadores de carcinoma indiferenciado da nasofaringe

● Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Heliópolis

● Período: janeiro/1978 a agosto/2000

● Dos 57 prontuários avaliados, somente 46 foram considerados elegíveis para o estudo

● Todos os pacientes tiveram tratamento com finalidade curativa

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Fatores Demográficos

● Idade – 14 a 78 anos (média - 46 e mediana - 50)

● Sexo – 35 masculinos (76%) e 11 femininos (23%)

● Etnia – 39 brancos (84%) e 7 não-brancos (15%)

* Não identificamos pacientes de etnia amarela

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Principais queixas

● Caroço no pescoço – 34 pacientes (73%)

● Sangramento nasal – 10 pacientes (21%)

● Obstrução nasal – 7 pacientes (15%)

● Dor e emagrecimento – 3 pacientes (6%)

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Tempo de História

● 1- 3 meses: 15 pacientes (32%)

● 4 - 6 meses: 14 pacientes (30%)

● 7 - 12 meses: 11 pacientes (23%)

● 13 - 48 meses: 5 pacientes (10%)

*Tempo médio - 7 meses

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TRATAMENTO

● 27 pacientes tratados com seguimento

● 3 Cirurgia + Rxt

● 24 Rxt

● 4 resgates cervicais

● 4 QT intra-arterial

● 3 QT venosa sistêmica

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Complete Censored

Survival Time (days)

Cu

mu

lativ

e P

rop

ort

ion

Su

rviv

ing

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

0 360 720 1080 1440 1800 2160 2520 2880 3240 3600

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