U58p Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina Projeto pedagógico de curso / Faculdade de Medicina da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. - Porto Alegre: FAMED/UFRGS, 2015. 158 p. 1. Projeto pedagógico 2. Educação médica 3. Política de educação
superior 4. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina I. Título.
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) E GESTÃO ADMINISTRATIVA DA FACULDADE DE MEDICINA
(FAMED)
2. APRESENTAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA (FAMED)
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO DE MEDICINA
3.1. CONTEXTO EDUCACIONAL
3.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
3.2.1. Relações da Graduação com Programas Incluídos nas Políticas Institucionais no
Âmbito do Curso de Medicina
3.3. OBJETIVOS DO CURSO DE MEDICINA
3.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
3.5. HISTÓRIA E ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE MEDICINA
3.5.1. Currículo do Curso de Graduação em Medicina
3.6. CONTEÚDOS CURRICULARES – SÚMULAS DAS DISCIPLINAS
3.7. METODOLOGIA
3.7.1. Histórico do Processo de Abordagem Pedagógica do Curso de Medicina (de 1898 a
2007)
3.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
3.8.1. A Comissão de Internato
3.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
3.10. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
3.11. APOIO AO DISCENTE
3.11.1. Política de Atendimento a Portadores de Necessidades Especiais
3.12. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
3.13. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
3.14. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
3.15. NÚMERO DE VAGAS
3.16. ENSINO NA ÁREA DA SAÚDE, INTEGRAÇÃO COM SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE
SAÚDE E O SUS, ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO E O HOSPITAL DE CLÍNICAS
3.17. LÁUREA ACADÊMICA
4. CORPO DOCENTE DO CURSO DE MEDICINA
4.1. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
4.2. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO
4.3. REGIME DE TRABALHO E CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DE CURSO
4.4. TITULAÇÃO, REGIME DE TRABALHO, EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E DE DOCÊNCIA NO
MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE DA FACULDADE DE MEDICINA
4.5. RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE ESTUDANTES NO CURSO
DE MEDICINA
4.6. A COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA (COMGRADMED)
4.7. A COMISSÃO DE PESQUISA (COMPESQ)
4.8. A COMISSÃO DE EXTENSÃO (COMEX)
4.9. A COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO (COMPG)
4.10. O CONSELHO DA UNIDADE
4.11. NÚCLEO DE GESTÃO DE DESEMPENHO (NGD)
4.12. NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DA UNIDADE (NAU)
4.13. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA (PEMC)
4.14. PRODUÇÃO CIENTÍFICA
4.15. RESPONSABILIDADE DOCENTE PELA SUPERVISÃO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA
4.16. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE
5. INFRAESTRUTURA
5.1. GABINETES DE TRABALHO, SALA DE PROFESSORES E SALAS DE REUNIÃO
5.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS
5.3. SALAS DE AULA
5.4. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE
INFORMÁTICA
5.5. BIBLIOTECA DA FACULDADE DE MEDICINA E ACERVO
5.6. UNIDADES HOSPITALARES DE ENSINO E COMPLEXO ASSISTENCIAL
5.7. SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA
5.8. BIOTÉRIOS
5.9. LABORATÓRIOS DE ENSINO E DE HABILIDADES
5.10. PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS
5.11. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
6. OUTROS SETORES DA UNIVERSIDADE IMPORTANTES AO CURSO DE MEDICINA
6.1. PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO (PROGRAD)
6.2. COORDENADORIA DA SAÚDE (COORSAÚDE)
6.2.1. Rede Cegonha
6.2.2. Promoção da Saúde, Prevenção e Cuidado de Doenças Crônico Degenerativas:
atividades físicas/práticas corporais & alimentação saudável/cultura alimentar manejo
do diabete e hipertensão na atenção primária
6.2.3. DST/HIV/AIDS na Rede de Atenção Primária em Saúde
6.2.4. Rede de Atenção Psicossocial a Usuários de Drogas
6.2.5. Observatório de Saúde: vigilância de indicadores de monitoramento e avaliação de
programas e participação da comunidade
6.2.6. Gestão das Ações de Integração Ensino-Serviço e Educação Permanente em Saúde
no Distrito Glória/Cruzeiro/Cristal
6.2.7. Articulação dos Serviços de Urgência/Emergência e Saúde Mental na Atenção
Primária à Saúde para o Cuidado Integral e Continuado em Porto Alegre/RS
6.3. PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO (PROPG)
6.4. PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS (PROGESP)
6.5. SECRETARIA DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS E INTERNACIONAIS (RELINTER)
6.6. SECRETARIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (SAI)
6.7. PROCURADORIA GERAL (PG)
7. EVOLUÇÃO DAS PROPOSTAS APRESENTADAS NA REVISÃO ANTERIOR DO PROJETO
PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ESPECÍFICOS
IDENTIFICADOS NA FACULDADE DE MEDICINA DA UFRGS
8. APRESENTAÇÃO DA FILOSOFIA E POSSÍVEIS AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS AO
LONGO DOS PRÓXIMOS ANOS NO CURSO DE MEDICINA NA FACULDADE DE MEDICINA
DA UFRGS
ANEXOS: 1) REGULAMENTO DO INTERNATO DA FAMED/UFRGS, 2) RESOLUÇÃO
COMGRADMED Nº 01/2015 PARA AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
PROJETO PEDAGÓGICO DA FACULDADE DE MEDICINA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
1. APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) E GESTÃO ADMINISTRATIVA DA
FACULDADE DE MEDICINA (FAMED)
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA UFRGS
A Administração Central da UFRGS é composta, atualmente, pelas seguintes pessoas:
Reitor: Carlos Alexandre Netto Vice-Reitor: Rui Vicente Oppermann Pró-Reitor de Coordenação Acadêmica: Rui Vicente Oppermann Pró-Reitor de Graduação: Sérgio Roberto Kieling Franco Pró-Reitor de Pós-Graduação: Vladimir Pinheiro do Nascimento Pró-Reitor de Pesquisa: José Carlos Frantz Pró-Reitora de Extensão: Sandra de Deus Pró-Reitor de Planejamento e Administração: Ário Zimmermann Pró-Reitor de Gestão de Pessoas: Maurício Viegas da Silva Pró-Reitor de Assuntos Estudantis: Ângelo Ronaldo Pereira da Silva Superintendente de Infraestrutura: Alberto Tamagna Secretário de Avaliação Institucional: Daltro José Nunes Secretário de Comunicação Social: Ricardo Schneider da Silva Secretária de Educação à Distância: Mara Lucia Fernandes Carneiro Secretária de Desenvolvimento Tecnológico: Raquel Santos Mauler Secretário do Patrimônio Histórico: André Luís Martineswki Secretário de Relações Institucionais e internacionais: Nicolas Bruno Maillard Procurador Geral: Dr. Francisco de Paula Rocha dos Santos Coordenador da Educação Básica e Profissional: Jorge Luiz Day Barreto Coordenador de Segurança: Daniel Augusto Pereira Chefe de Gabinete: João Roberto Braga de Mello
GESTÃO ADMINISTRATIVA DA FAMED
A administração da Faculdade de Medicina, atualmente, compõe-se pelas seguintes pessoas:
Diretor: José Geraldo Lopes Ramos Vice-Diretora: Lúcia Maria Kliemann Gerente Administrativa: Liliane Koester Coordenador do Núcleo de Gestão de Desempenho: José Geraldo Lopes Ramos Coordenador do Núcleo Docente Estruturante: Alberto Scofano Mainieri Coordenador do Núcleo de Avaliação da Unidade: Ricardo Francalacci Savaris Coordenador do Curso de Graduação em Medicina: Alberto Scofano Mainieri Vice-Coordenadora do Curso de Graduação em Medicina: Cristina Rolim Neumann Técnico em Assuntos Educacionais do Curso de Medicina: Alexandre Marques Velho
Secretária da Comissão de Graduação de Medicina: Susana Isabel Fargas Pordany Coordenador da Comissão de Pós-Graduação em Medicina: Wolnei Caumo Vice-Coordenador da Comissão de Pós-Graduação em Medicina: Paulo Roberto A. Carvalho Secretária da Coordenação do Programa de Pós-Graduação: Vera Susana Ribeiro Coordenador de Pesquisa: Maurício Kunz Vice-Coordenadora de Pesquisa: Daniela Riva Knauth Coordenadora de Extensão: Elza Daniel de Mello Vice-Coordenadora de Extensão: Adriani Oliveira Galão Coordenador do Programa de Educação Médica Continuada: Roberto Mário Silveira Issler Chefe do Departamento de Medicina Interna: Luciano Zubaran Goldani Chefe Substituto do Departamento de Medicina Interna: Paulo Dornelles Picon Chefe do Departamento de Pediatria: Danilo Blank Chefe Substituto do Departamento de Pediatria e Puericultura: Paulo Roberto A. Carvalho Chefe do Departamento de Cirurgia: Cléber Dario Pinto Kruel Chefe Substituto do Departamento de Cirurgia: Brasil Silva Neto Chefe do Departamento de Patologia: Carlos Thadeu Schmidt Cerski Chefe Substituto do Departamento de Patologia: Luis Fernando da Rosa Rivero Chefe do Departamento de Medicina Social: Dvora Jovelevithz Chefe Substituto do Departamento de Medicina Social: Mariza Machado Kluck Chefe do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia: Celso Dall’Igna Chefe Substituto do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia: Francisco José de Lima Bocaccio
Chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia: Helena Von Eye Corleta Chefe Substituto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia: Edison Capp Chefe do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal: Paulo Silva Belmonte de Abreu Chefe Substituto do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal: Clarissa Severino Gama Bibliotecária Chefe: Ana Paula Araújo Cabral da Silva
2. APRESENTAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA (FAMED)
O Curso de Medicina tem como sede a Faculdade de Medicina (FAMED) e conta com a
participação de outras Unidades da UFRGS no desenvolvimento do seu currículo: o Instituto de
Biociências (IB) e o Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS). Cada uma destas Unidades se
caracteriza por estruturas administrativas independentes, com direção, conselho de unidade e
departamentos próprios.
UNIDADE SEDE DO CURSO DE MEDICINA
A FAMED está localizada atualmente na Rua Ramiro Barcelos nº. 2400, no Bairro Santa
Cecília, em Porto Alegre, ao lado do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e é
responsável pelas disciplinas do currículo que iniciam pelo código MED.
Nossa instituição foi fundada em 25 de julho de 1898, tendo surgido a partir da Escola
de Partos da Santa Casa e da Escola de Farmácia de Porto Alegre, denominando-se
inicialmente de “Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre”, tendo como primeiro
Diretor o Dr. Protásio Alves. O curso iniciou suas atividades em 1899, e se constituiu na
terceira escola médica fundada no País, precedida somente pelas Escolas de Medicina de
Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ), fundadas por decreto de D. João VI, em 1808. Na medida
em que essas duas primeiras escolas foram criadas a partir do regime imperial português que
ora se instalava no Brasil, nossa Faculdade de Medicina, efetivamente, foi a primeira do País
criada a partir dos anseios de uma comunidade e refletindo já naquela época a característica
qualificada e empreendedora da classe médica gaúcha.
A última década do século XIX foi o período em que os primeiros cursos superiores
foram criados no Estado, inicialmente através da Escola de Farmácia, seguida da Escola de
Engenharia, da Faculdade de Medicina, e posteriormente da Faculdade de Direito. Essas
instituições permaneceram como entidades independentes até a década de 1930, quando se
uniram administrativamente constituindo a Universidade do Rio Grande do Sul. O período de
orientação positivista da história rio-grandense, consagrado na Constituição do Estado e no
governo de Júlio de Castilhos, defendia o livre exercício de qualquer profissão, independente
de diplomas, e a não interferência do Estado em qualquer atividade científica. Estas
circunstâncias tornavam a criação de escolas de ensino superior particularmente difícil,
naquele momento.
Nos dois primeiros anos de funcionamento, a Escola esteve sediada em duas salas da
antiga Escola Normal, na Ladeira do Liceu (hoje Rua Marechal Floriano Peixoto), numa parte do
porão onde funcionavam também a Escola de Farmácia e o Curso de Partos. Para a admissão,
os alunos prestavam provas de português, uma língua estrangeira, aritmética e geometria
plana, por proposta de Sebastião Leão. Em 1900, foi adquirido um prédio na Rua da Alegria nº.
55 (hoje Rua General Vitorino) para adaptá-lo às exigências da Faculdade. Posteriormente
outra casa foi adquirida na Rua da Cadeia (atual Avenida Senador Salgado Filho), e nestes dois
locais as atividades de ensino se desenvolveram até 1924. O ensino prático ocorria nas
enfermarias da Santa Casa de Misericórdia. A necessidade de um prédio próprio, com
características voltadas para a Faculdade, se consolidou com o lançamento de sua pedra
fundamental, no Campo da Redenção, em 1911.
Este grande desafio só se concretizou, porém, em 1924, quando se inaugurou o prédio
localizado na Rua Sarmento Leite, erguido por esforços que incluíram inclusive recursos da
comunidade. Esta obra, de arquitetura muita rica, marcou e marca nossa imagem até os dias
de hoje, tendo sediado a Faculdade durante 50 anos, até 1974. Desde os primórdios na luta
pela construção do importante prédio, e principalmente pela sua atuação no ensino,
especialmente de anatomia, nas letras e na política, salientou-se o nome de um de nossos
mais eminentes professores, o Dr. Sarmento Leite. O Professor Sarmento Leite, pela sua
personalidade e atuação, marcou nossa história também pela sua liderança e por uma série de
fatos pitorescos e anedóticos, nos quais sobressaía sua inteligência e mordacidade. Por todas
estas contribuições, é reverenciado até hoje como Patrono da Faculdade de Medicina.
A partir de 1974, com a conclusão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a maior
parte dos departamentos foi para lá transferida, criando-se a estrutura que permanece até
hoje. No antigo prédio da Faculdade de Medicina sediou-se o Instituto de Biociências e
atualmente abriga o Instituto de Ciências Básicas da Saúde, local onde são oferecidas as
disciplinas de nosso ciclo básico. As atividades de ensino e pesquisa se desenvolvem
principalmente no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e também na Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia, no Instituto de Cardiologia, no Hospital de Pronto Socorro e no Grupo
Hospitalar Conceição, e em várias Unidades de Saúde da rede SUS.
Até o final de 1998, a Direção e a Secretaria da Faculdade estavam sediadas no 4º
andar do prédio do antigo ciclo básico, à Rua Ramiro Barcelos esquina com a Avenida Ipiranga.
Desde dezembro de 1998, toda nossa estrutura administrativa – incluindo Direção, Secretaria,
Departamentos, Cursos de Pós-Graduação e Biblioteca – está localizada no prédio novo da
Faculdade de Medicina, na Rua Ramiro Barcelos, 2400. Esse prédio foi construído com o apoio
do Ministério da Educação, na gestão do Ministro Paulo Renato Souza.
Atualmente a organização, o planejamento e a monitorização do curso de Medicina
cabem à COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DE MEDICINA - COMGRAD/MED, conforme estabelecido
no Regimento Geral da UFRGS, aprovado pelo CONSUN e CEPE em 22/12/95, Sessão V, Art. 46,
47 e 48 e no Regimento da Faculdade de Medicina, conforme Decisão CONSUN 67/05, cap. IV,
Art. 26 a 32.
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS (IB)
O Instituto de Biociências (IB), cuja sede localiza-se no Campus do Vale, na Avenida
Bento Gonçalves nº. 9500, no Bairro Agronomia, em Porto Alegre, e é responsável pelas
disciplinas do currículo que iniciam pelo código BIO.
Em 1970, criou-se o Instituto de Biociências através da reunião das cátedras das
Ciências Básicas dos Cursos de Medicina, Farmácia, Odontologia, Enfermagem, Medicina
Veterinária, Agronomia, Educação Física e das cátedras do antigo Instituto de Ciências Naturais
ligadas à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.
Em 1996, aprovou-se a divisão do Instituto de Biociências em dois novos: o Instituto de
Biociências (IB) – com a reunião dos departamentos ligados à área biológica – e o Instituto de
Ciências Básicas da Saúde (ICBS) – mais integrados à área médica. Contudo, a grande vertente
da separação foi a localização, pois os departamentos da área biológica desejavam estar
localizados no Campus do Vale e os da área da saúde se interessavam em permanecer na área
central e próximos do Campus da Saúde.
Atualmente o IB é formado por seis departamentos: Biofísica, Botânica, Biologia
Molecular e Biotecnologia, Ecologia, Genética e Zoologia, além da Biblioteca Setorial, do
Centro de Ecologia e do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (CECLIMAR –
localizado em Imbé), constituindo seus órgãos auxiliares.
O IB possui um curso de graduação, denominado Curso de Ciências Biológicas -
Licenciatura e Bacharelado, com ênfases "Ambiental" e "Molecular, Celular e Funcional" e um
curso de Bacharelado em Biotecnologia. Além da graduação, o Instituto de Biociências possui
quatro cursos de Pós-Graduação, todos com Mestrado e Doutorado (Botânica; Biologia Animal;
Ecologia; Genética e Biologia Molecular).
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE (ICBS)
O Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS) se localiza no Campus Central, no
prédio histórico da antiga Faculdade de medicina, situado na Avenida Sarmento Leite nº. 500,
no Bairro Farroupilha, em Porto Alegre, e é responsável pelas disciplinas que iniciam pelo
código CBS.
O ICBS foi criado em 20 de dezembro de 1996 em decorrência da divisão do antigo
Instituto de Biociências. Atualmente o ICBS é constituído por cinco Departamentos:
Bioquímica; Fisiologia; Ciências Morfológicas; Farmacologia; Microbiologia, Imunologia e
Parasitologia (localizados no Campus Central, a exceção do departamento de Bioquímica que
possui prédio próprio no Campus Saúde), de um Biotério (CREAL – Centro de Reprodução e
Experimentação de Animais de Laboratório), localizado no Campus do Vale, e de uma
Biblioteca Setorial.
Hoje o ICBS é um respeitado centro de Ensino, Pesquisa e Extensão nas áreas básicas
da saúde da Unidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Além disso, é
responsável pelo curso de graduação em Biomedicina e por seis programas de pós-graduação,
são eles: Fisiologia; Bioquímica; Neurociências; Microbiologia Agrícola e do Ambiente; Química
da Vida e Saúde; Farmacologia e Terapêutica. Além disso, conta com 40 grupos de pesquisa
cadastrados no CNPq.
O ICBS é um Instituto de caráter multidisciplinar, onde os docentes desenvolvem
importantes projetos de pesquisa e extensão para o desenvolvimento científico e tecnológico
nacional, com inserção internacional através de suas publicações, e além do curso de
Biomedicina, atende a outros 20 cursos de Graduação da UFRGS, incluindo o de Medicina, e
em suas dependências circulam, semanalmente, em torno de dois mil alunos.
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO DE MEDICINA
3.1. CONTEXTO EDUCACIONAL
O curso de graduação em Medicina é inteiramente gratuito ao aluno, sendo o ingresso
mediante aprovação no concurso vestibular que anualmente é realizado de maneira unificada
pela UFRGS.
O estudante que deseja cursar Medicina faz sua inscrição no concurso vestibular que
além do Acesso Universal (destinado a qualquer estudante que concluiu o Ensino Médio),
também prevê o acesso pelo sistema de ingresso por Reserva de Vagas. Sendo que do total das
vagas oferecidas em cada curso de graduação da UFRGS, incluindo o curso de graduação em
Medicina, será garantido no mínimo 40% (quarenta por cento) para o Programa de Ações
Afirmativas. Desse modo, o preenchimento dos 40% das vagas no curso de Medicina pelo
sistema de ingresso por Reserva de Vagas é realizado através de quatro modalidades,
conforme regras da UFRGS ao seu concurso vestibular, sendo estas as que se seguem:
a) modalidade Ra - candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio com renda
familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita;
b) modalidade Rb - candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio com renda
familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita autodeclarado
preto, pardo ou indígena;
c) modalidade Rc - candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio com renda
familiar bruta mensal superior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita;
d) modalidade Rd - candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio com renda
familiar bruta mensal superior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita autodeclarado preto,
pardo ou indígena.
O curso de graduação em Medicina prevê ainda a reserva de 1 (uma) vaga anual
através do Processo Seletivo Específico para Ingresso de Estudantes Indígenas em
conformidade com a Resolução do CEPE n°61/2014 de 29 de outubro de 2014, que é disputada
exclusivamente pelos estudantes indígenas do território nacional que concluíram ou estão em
vias de concluir o Ensino Médio até a data prevista para a entrega de documentos em
conformidade com o que estabelece a Decisão n.º 268 do CONSUN 2012 e a legislação vigente.
O estudante indígena aprovado no processo seletivo e calouro no curso de graduação
em Medicina recebe todo apoio tanto da UFRGS quanto da FAMED para a realização de seus
estudos. A Universidade disponibiliza a este estudante a moradia estudantil, o Programa de
Ações Afirmativas através da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e sob supervisão da
Comissão de Graduação de Medicina (COMGRADMED) disponibiliza a este estudante um
monitor especial remunerado, que além de auxiliar o aluno indígena nos estudos, também
auxilia na integração do aluno indígena na comunidade acadêmica de forma a torná-lo cada
vez mais independente no seu processo educacional. A COMGRADMED ainda disponibiliza ao
aluno indígena, um professor tutor que é responsável em acompanhar e orientar o trabalho do
monitor especial, bem como acompanhar o progresso do aluno indígena nos primeiros
semestres do curso.
Preocupadas com as demandas efetivas de natureza econômica e social de seus
alunos, tanto a UFRGS como a FAMED dispõem de bolsas auxílio através de programas
específicos da Universidade, moradia estudantil gratuita a alunos carentes, bem como
dispõem de bibliotecas setoriais com acervo atualizado e em quantidade suficiente de
exemplares, incluindo acervo eletrônico, para dar conta da demanda dos estudantes.
O Campus Saúde conta com Restaurante Universitário que serve almoço e jantar a
preços realmente acessíveis a toda comunidade universitária, sendo que alunos de baixa renda
quando participantes do programa de benefícios da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis
(PRAE) podem ser, inclusive, isentos do pagamento dessas refeições.
O Programa de Ações Afirmativas é um conjunto de políticas públicas para proteger
minorias e grupos que, em uma determinada sociedade, tenham sido discriminados no
passado. As ações afirmativas visam remover barreiras, formais e informais, que impeçam o
acesso de certos grupos ao mercado de trabalho, universidades e posições de liderança.
O Programa de Ações Afirmativas tem como objetivo ampliar o acesso a todos os
cursos de graduação e cursos técnicos da Universidade, redimensionando teorias e
metodologias acadêmicas na produção de conhecimento; promover um espaço plural,
resultado de diferentes trajetórias; garantir a permanência dos alunos ingressantes por esse
sistema, através de programas de bolsas, ampliação dos restaurantes universitários e moradia
estudantil, aumento do acervo bibliográfico, entre outras ações.
A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) foi criada em dezembro de 2012,
substituindo a Secretaria de Assistência Estudantil - SAE, mantendo o objetivo de tratar dos
aspectos relativos à política de atendimento à comunidade discente da UFRGS. O que move as
ações da PRAE é o desenvolvimento programas e projetos voltados a integrar a comunidade
estudantil à vida universitária, contribuindo, através de suas ações, para maior bem-estar dos
estudantes e pela melhoria de seu desempenho acadêmico, com especial atenção aos de
situação financeira insuficiente.
A ausência de recursos financeiros cria dificuldades na manutenção desse estudante
na Universidade, sendo que, em determinados casos, a desistência ou o retardo da conclusão
do curso são fatos comuns no meio acadêmico. Portanto, conjuntamente com a qualidade de
ensino ministrada em nossas Universidades Federais, a demanda de uma política de
assistência estudantil, englobando o acolhimento desses estudantes, a moradia estudantil, a
alimentação, a saúde, a cultura e o lazer são ações a serem perseguidas pela Pró-Reitoria de
Assuntos Estudantis durante o seu dia-a-dia. Assim, parte do trabalho desenvolvido na PRAE é
dialogar com as diversas lideranças estudantis, como o Diretório Central de Estudantes - DCE,
os Diretórios e Centros Acadêmicos e representações nos diversos níveis, participando dos
debates das questões que envolvem as demandas estudantis e os diversos temas políticos e
sociais.
As principais atividades desenvolvidas pela PRAE são:
a) Concessão de benefícios, tais como Bolsa Permanência, Bolsa REUNI, Moradia
Estudantil, Auxílio Alimentação e Auxílio Transporte, aos estudantes em situação de
vulnerabilidade socioeconômica;
b) Administração dos Restaurantes Universitários, das Casas de Estudantes e da
Colônia de Férias de Tramandaí e Centro de Lazer de Capão Novo;
c) Apoio financeiro a Diretórios e Centros Acadêmicos para a realização de projetos
sociais e eventos desenvolvidos pelos estudantes.
3.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
As políticas institucionais de ensino, de extensão e de pesquisa que constam no PDI da
UFRGS já estão implementadas no âmbito do curso de graduação em Medicina.
No que tange as responsabilidades da UFRGS, a Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ) é
quem faz a gestão dos programas científicos. Desse modo, a PROPESQ tem como objetivos:
a) Estimular e apoiar a produção de conhecimento em todos os níveis de ensino e em
todas as áreas do conhecimento;
b) Desenvolver uma política de pesquisa em consonância com outras instâncias
responsáveis pelo gerenciamento da pesquisa na Universidade, como a Câmera e as Comissões
de Pesquisa das Unidades;
c) Desenvolver e ampliar programas de fomento de modo a atender às demandas das
atividades de pesquisa já consolidadas e favorecer o surgimento de novas iniciativas,
privilegiando áreas emergentes e/ou interdisciplinares;
d) Apoiar, organizar e divulgar a produção científica na Universidade;
e) Divulgar oportunidades de financiamentos de pesquisa;
f) Proporcionar ao pesquisador as informações necessárias para o encaminhamento
de projetos aos órgãos de fomento;
g) Proporcionar ao jovem estudante oportunidade de se integrar a projetos de
pesquisa, visando a sua capacitação no fazer científico;
h) Auxiliar a ampliar e intensificar as relações entre o universo de pesquisa da
Universidade e a comunidade externa (outras entidades, empresas escolas).
A PROPESQ oferece os seguintes programas:
PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Este programa envolve inúmeras atividades
voltadas para os alunos de graduação como seminários, cursos, um programa de bolsas de
pesquisa e programa de acompanhamento. Tem como objetivo integrá-lo nas atividades de
pesquisa, promovendo sua participação no desenvolvimento de um projeto, sob orientação de
um professor/orientador. Através desta experiência, o aluno não só aprofunda o seu
conhecimento teórico sobre o assunto/tema, mas também vivencia todas as etapas de
realização de um projeto: testa técnicas, participa de trabalhos experimentais, reúne
bibliografia etc.
A UFRGS conta com bolsa/quotas de pesquisa, considerando-se os diferentes órgãos
financiadores: a própria UFRGS, o CNPq e a FAPERGS. Toda informação divulgada está à
disposição na PROPESQ. Cabe salientar que este encaminhamento é feito pelo
professor/orientador, acompanhado do projeto de pesquisa a ser desenvolvido, do currículo
do pesquisador, do plano de atividade que o aluno deverá realizar no projeto e da indicação do
bolsista e de seu histórico escolar.
PROGRAMA JOVENS TALENTOS PARA A CIÊNCIA – O Programa Jovens Talentos para a
Ciência é um novo programa proposto pela CAPES, que teve sua primeira edição
implementada em agosto de 2012, após a realização das inscrições dos alunos e processo
seletivo. O referido programa tem como objetivo identificar nossos melhores talentos entre os
integrantes universitários, para estimulá-los ao interesse e dedicação plena ao aprendizado
acadêmico e à prática em ciência e tecnologia, através da inserção dos estudantes no
ambiente e cultura da Universidade e da Ciência. Na UFRGS, atualmente, este programa está
sob a responsabilidade da PROPESQ.
PROGRAMA FOMENTO À PESQUISA – É baseado no Programa de Apoio à Editoração
de Periódicos e Programa de Apoio a Grupos Interdisciplinares de Pesquisa.
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO À PESQUISA – é baseado na Produção Científica
Técnica e Artística da UFRGS através do Sistema de Automação de Bibliotecas da UFRGS (SABi),
Livro de Pesquisa-UFRGS e CD da Pesquisa. Também engloba os Diretórios de Grupos de
Pesquisa CNPq/UFRGS e o Salão de Iniciação Científica & Feira de Iniciação Científica, onde são
apresentados os resultados da pesquisa – parciais ou conclusivos – através da apresentação do
resumo do trabalho, da apresentação oral e do pôster.
Ainda no nível de responsabilidades da UFRGS, a Pró-Reitoria de Extensão (PROREXT) é
quem faz a gestão dos programas de integração da Universidade com a sociedade. Desse
modo, a PROREXT contribui para essa integração através de realização de cursos de extensão e
de educação continuada, do apoio a projetos entre a UFRGS e a comunidade, e de atividades
culturais.
Ao longo de sua história, a extensão tem se empenhado no estreitamento dos laços
entre universidade e sociedade, estabelecendo parcerias com setores governamentais e não
governamentais e buscando desenvolver ações que envolvam professores, técnicos e
estudantes em atividades interdisciplinares.
A política extensionista vem sendo desenvolvida em conformidade com o Plano
Nacional de Extensão, o qual se desdobra em Planos Regionais e Institucionais considerando os
seguintes eixos temáticos:
a) Preservação e Sustentabilidade do Meio Ambiente;
b) Promoção à Saúde e à Qualidade de vida;
c) Educação Básica;
d) Desenvolvimento da Cultura;
e) Transferências de Tecnologias Apropriadas;
f) Atenção e Integral à Criança, Adolescente e Idoso;
g) Capacitação e Qualidade de Recursos Humanos e de Gestores de Políticas Públicas;
h) Reforma Agrária e Trabalho Rural.
Na UFRGS o aluno pode, além de participar das atividades promovidas pelo curso de
graduação ou diretórios de estudantes, integrar-se aos projetos extensionistas que a
Universidade realiza através da Pró-Reitoria de Extensão.
DEPARTAMENTO DE DIFUSÃO CULTURAL – No Salão de Atos, na Sala II, no Cinema
Universitário, Sala Redenção, no Plenarinho e nos vários campi da UFRGS, pode-se assistir
filmes, espetáculos de teatro e dança, concertos, shows, vídeos e palestras e participar de
debates. Tais eventos são desenvolvidos na primeira quinzena de cada mês, no horário das
12h30min – Programa Cultural Doze e Trinta e, na segunda quinzena, às 18h30min – Programa
Unicultura, sempre com entrada franca.
Existem ainda atividades que compõem os onze projetos que integram o Unicultura. O
Unicultura também tem bolsistas para trabalhar na produção dos espetáculos e eventos que
realiza.
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL – O DDS articula diferentes ações
integrando alunos, técnicos administrativos e professores com a comunidade e segmentos de
sociedade. Mantém núcleos interdisciplinares que trabalham com educação de jovens e
adultos; educação da criança e do adolescente; envelhecimento; saúde e educação alimentar;
desenvolvimento sustentável e economia solidária. Esses núcleos se articulam com programas
Uniação e Unisaúde. O Programa Uniação congrega o projeto Extra-muros, com atuação
continuada na periferia de Porto Alegre,e o Projeto Convivência, que permite atuar por um
período limitado, durante as férias, em diferentes comunidades. O Programa Unisaúde envolve
o Projeto Convivência Saúde, que se desenvolve em postos de saúde comunitária, seja em
períodos concentrados durantes as férias, seja no decorrer do ano letivo.
PROGRAMA DE BOLSAS DE EXTENSÃO – Prepara estudantes de graduação para juntar
teoria e prática no seu aperfeiçoamento profissional e no desenvolvimento de sua consciência
político-social. A bolsa é concedida anualmente e os alunos interessados devem estar
cursando, no mínimo, o 2° semestre de graduação. Os alunos podem participar como bolsistas
em projetos de extensão ou como bolsistas-evento (que atua apenas como apoio técnico no
dia da realização do evento), cadastrando-se juto a divisão de Comunicação da PROEXT. O
aluno tem direito a receber um certificado de extensão universitária pela sua participação.
No que tange as responsabilidades da Faculdade de Medicina, o desenvolvimento do
ensino, da pesquisa e da extensão conta também com o apoio estrutural do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no desenvolvimento das atividades. Desse modo, a FAMED
conta hoje com mais de 200 projetos de pesquisa em andamento envolvendo tanto a
graduação quanto a pós-graduação, conta com mais de 200 professores pesquisadores e mais
de 300 alunos bolsistas das atividades de iniciação científica. Tendo em vista os últimos dados
divulgados pela Biblioteca Setorial da Faculdade de Medicina, a produção científica da
faculdade nos últimos três anos conta com 286 publicações em revistas reconhecidas no
âmbito nacional, 601 publicações em revistas reconhecidas no âmbito internacional, 514
participações na publicação de livros ou capítulos de livros técnico-científicos e 31 publicações
de livros completos pelos docentes da Faculdade de Medicina.
Além disso, um número considerável de discentes da Faculdade de Medicina participa,
desde 2012, do Programa Ciências sem Fronteiras (CsF), promovido pela CAPES, cuja finalidade
é propiciar o intercâmbio de alunos brasileiros em universidades de Classe Mundial nos
Estados Unidos, na Europa, na Austrália e na Ásia. A Comissão de Graduação de Medicina em
parceria com a Secretaria de Relações Internacionais (RELINTER) atua de maneira a permitir e a
facilitar que o aluno intercambista seja inserido em atividades de investigação científica ou em
estágios extracurriculares no exterior a fim de qualificar a formação global do estudante de
medicina da UFRGS.
A FAMED também participa do programa Jovens Talentos para a Ciência, sendo o curso
de Medicina aquele que mais atende alunos nesse programa no âmbito da UFRGS. Desde sua
criação até o momento, cerca de 200 alunos de graduação já participaram do programa, sendo
que um número considerável de alunos passou a integrar a Iniciação Científica logo ao término
da bolsa deste programa.
Com relação à Extensão, a meta do atual Plano de Gestão da UFRGS é a ampliação da
abrangência da atividade, tendo sido propostas ações para fortalecimento de projetos
multidisciplinares e interinstitucionais, aprimoramento do processo de institucionalização da
extensão universitária e aperfeiçoamento do programa de bolsas PROREXT.
Nesse sentido, as ações de extensão na Faculdade de Medicina aumentaram nos
últimos anos, conforme apurado na coleta de dados, enquadrando-se nas áreas temáticas
definidas no projeto institucional para a extensão universitária e nas diversas modalidades
oferecidas: curso, evento e prestação de serviços.
Atualmente a Faculdade de Medicina dá suporte a mais de 190 projetos ou ações de
extensão, envolvendo mais de 300 professores e mais de 100 alunos que integram as ações ou
projetos de extensão nas modalidades bolsista, participante e apoio técnico-administrativo. O
que demonstra que a prática extensionista na Faculdade de Medicina, assim como a pesquisa,
é significativa, bem como leva em conta os interesses e necessidades de grande parte da
Sociedade, como por exemplo, as campanhas de vacinação promovidas pelo HCPA que conta
com a participação voluntária de alunos da Faculdade.
No que tange as questões de ensino, a FAMED ainda conta com programas de
Monitoria para diferentes disciplinas do currículo. Desse modo, alunos que aprovaram com
bom aproveitamento podem se candidatar a monitores nessas disciplinas. Os programas de
monitoria contam com a monitoria remunerada e voluntária. Sendo que ao final, o monitor
sempre recebe certificado das atividades desenvolvidas com nota de desempenho.
Cabe lembrar que as atividades de pesquisa, de extensão, e de monitoria
desenvolvidas no âmbito da FAMED concedem aos alunos participantes certificados que
atestam a participação e o grau de comprometimento do aluno nessas atividades. Estes
certificados são confeccionados pelas respectivas pró-reitorias que coordenam o fomento
nessas atividades.
3.2.1 RELAÇÕES DA GRADUAÇÃO COM PROGRAMAS INCLUÍDOS NAS POLÍTICAS
INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO DE MEDICINA
O PAPEL DA MONITORIA NO ENSINO DE GRADUAÇÃO
A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) coordena por meio do Departamento de
Cursos e Políticas da Graduação (DCPGRAD) e em conjunto com a Secretaria de Educação à
Distância (SEAD) o Programa de Monitoria da UFRGS, que visa despertar no aluno o interesse
pela carreira docente e pela pesquisa, oferecendo a oportunidade de inserção destes alunos
nas diversas atividades dos departamentos.
O Programa de Monitoria Acadêmica tem como objetivos:
a) contribuir para a qualificação do ensino de graduação através do apoio à
aprendizagem dos alunos e do desenvolvimento de novas práticas e experiências pedagógicas;
b) criar espaços e tempos alternativos para viabilizar aprendizagens de conhecimentos
necessários para formação acadêmica dos estudantes matriculados nas Atividades de Ensino;
c) oferecer auxílio para a compreensão de conteúdos e de atividades práticas para os
discentes, tanto no momento das aulas, quanto em horários estabelecidos pelo professor
orientador;
d) promover a expressão do potencial acadêmico dos monitores e contribuir para sua
formação profissional e desenvolvimento das habilidades relacionadas à atividade docente.
O acesso à monitoria se faz por processo seletivo coordenado pelos próprios
departamentos. É pré-requisito que o discente já tenha cursado com excelente
aproveitamento a disciplina na qual a vaga é oferecida, respeitando calendário específico
anual coordenado pela PROGRAD, e as atividades são desenvolvidas de acordo com os
programas de cada departamento.
São três as modalidades de Monitoria Acadêmica realizadas pelos alunos da Faculdade
de Medicina:
a) monitoria acadêmica;
b) monitoria acadêmica especial (onde se enquadra a monitoria de aluno indígena); e
c) monitoria acadêmica EaD.
Atualmente todos os oito departamentos da FAMED contam com alunos monitores,
sejam eles monitores remunerados, sejam eles monitores voluntários. Os monitores são
supervisionados diretamente pelos professores das respectivas disciplinas.
Por fim, é importante ressaltar que, desde 2006/1, as atividades de monitoria podem
ser incluídas no currículo de graduação como Atividades Complementares à formação
acadêmica.
RELAÇÃO DO ENSINO DE GRADUAÇÃO COM AS ATIVIDADES DE PESQUISA
Embora não se constitua em atividade regular de nosso curso de Medicina, quase que
a totalidade dos nossos acadêmicos se envolve em atividades de iniciação científica em algum
momento durante a graduação. Esse envolvimento é muito significativo para a formação
médica, uma vez que coloca o aluno frente aos dilemas científicos atuais e o insere na
comunidade científica nacional e internacional.
Anualmente ocorrem dois eventos em que a produção científica dos discentes é
apresentada para a comunidade acadêmica, um deles é o Salão de Iniciação Científica da
UFRGS (SIC/UFRGS) – promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ) –, e o outro é a
Semana Científica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – promovido pelo Grupo de Pesquisa
e Pós-Graduação do HCPA.
A FAMED dispõe de uma Assessoria Científica, com monitores especializados e
professores altamente treinados que prestam consultorias para os projetos de pesquisa, e o
HCPA oferece, através do Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação, uma equipe altamente
especializada que presta serviço de consultoria e suporte de recursos humanos e financeiros
para a pesquisa médica. O Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação é formado pelos professores da
FAMED-UFRGS e de outras unidades acadêmicas da Universidade e representantes da
comunidade, sendo uma referência nacional entre as Comissões de Ética, Bioética e Pesquisa
do País.
O resultado dos diversos programas corrobora para a formação integral do acadêmico
de medicina que além de produzir conhecimento científico, também aprimora a capacidade
crítica, reflexiva e ética, além das habilidades de comunicação, liderança, cidadania, trabalho
em equipe e tomada de decisões, preceitos preconizados pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs).
Por fim, é importante ressaltar que, desde 2006/1, as atividades de iniciação científica
podem ser incluídas no currículo de graduação como Atividades Complementares à formação
acadêmica.
RELAÇÃO DO ENSINO DE GRADUAÇÃO COM AS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
A Extensão, como uma das atividades-fim da Universidade, é regida pela Pró-Reitoria
de Extensão (PROREXT) e visa à ampliação e realimentação do ensino e da pesquisa através de
ações que se destinam, prioritariamente, à comunidade externa. Proporciona a professores,
alunos e funcionários a oportunidade de novas reflexões sobre os conhecimentos existentes,
relacionando-os com a prática observada, e estabelece interações com a comunidade
colaborando na melhoria de suas condições de vida e formas de organização. Cabe lembrar
que na FAMED as Atividades de Extensão são coordenadas pela Comissão de Extensão
(COMEX).
A Extensão contribui para a formação de cidadãos mais críticos, capazes de viabilizar
uma relação transformadora entre a Universidade e a sociedade. Atualmente, a Faculdade de
Medicina apresenta o maior Programa de Extensão da Universidade, uma vez que dá suporte a
mais de 190 projetos ou ações de extensão, envolvendo um grupo considerável de professores
e alunos que, por sua vez, integram as ações ou projetos de extensão nas modalidades
bolsista, participante e apoio técnico-administrativo. Os estudantes são inseridos nas equipes
de modo que consigam realizar interação com os pacientes do Sistema Único de Saúde junto à
Comunidade Porto-alegrense.
Por fim, é importante ressaltar que, desde 2006/1, as atividades de extensão podem
ser incluídas no currículo de graduação como Atividades Complementares à formação
acadêmica.
RELAÇÃO DO ENSINO DE GRADUAÇÃO COM A RESIDÊNCIA MÉDICA E A
ESPECIALIZAÇÃO
Ao concluir o curso de Medicina, em decorrência do modelo de formação médica
atualmente vigente no país, um número significativo de nossos formandos busca o
aprimoramento especializado através da especialização oferecida pela Residência Médica.
Neste sentido, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre tem oferecido um número crescente de
vagas nos programas e áreas de residência médica. Em 2015, o HCPA abriu 264 vagas para a
residência médica, estas distribuídas em 58 programas de residência médica e em 81 áreas de
atuação, sendo o mais completo programa de residência médica do Estado do Rio Grande do
Sul, incluindo praticamente todas as especialidades médicas. Para candidatar-se a estes
programas, os acadêmicos devem se submeter ao Exame da Fundação Médica do Rio Grande
do Sul (Fundação de Apoio do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul).
Nos últimos três anos, os dados informados pela COREME do HCPA são:
2013 2014 2015
ESPECIALIDADE VAGAS UFRGS VAGAS UFRGS VAGAS UFRGS
SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA 1 0 1 0 1 0
SERVIÇO DE ANESTESIA E MEDICINA PERIOPERATÓRIA
10 7 12 4 14 4
SERVIÇO DE ANESTESIA E MEDICINA PERIOPERATÓRIA ÁREA DE ATUAÇÃO: CLÍNICA DA DOR
1 0 0 0 1 0
SERVIÇO DE ANESTESIA E MEDICINA PERIOPERATÓRIA ÁREA DE ATUAÇÃO: MEDICINA PALIATIVA
0 0 0 0 1 0
SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
3 1 7 3 9 4
SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ÁREA DE ATUAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE
1 0 2 1 1 0
SERVIÇO DE CANCEROLOGIA CIRÚRGICA 1 0 1 1 1 1
SERVIÇO DE CARDIOLOGIA 4 1 6 0 6 1
SERVIÇO DE CARDIOLOGIA Área de atuação em: ECOCARDIOGRAFIA
1 0 1 1 2 1
SERVIÇO DE CARDIOLOGIA Área de atuação em: ELETROFISIOLOGIA CLÍNICA INVASIVA
0 0 0 0 1 0
SERVIÇO DE CARDIOLOGIA Área de atuação em: HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA
1 0 0 0 1 0
SERVIÇO DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR 1 0 1 0 1 1
SERVIÇO DE CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO
2 2 2 1 3 1
SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL 12 7 12 7 13 3
SERVIÇO DE CIRURGIA PEDIÁTRICA 1 0 1 0 1 1
SERVIÇO DE CIRURGIA PLÁSTICA 1 0 1 1 1 0
SERVIÇO DE CIRURGIA PLÁSTICA Área de atuação em: CIRURGIA CRANIO-MAXILO-FACIAL
0 0 1 1 1 1
SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA 1 0 1 0 2 0
SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA - ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA
1 0 1 1 1 0
SERVIÇO DE CIRURGIA VASCULAR PERIFÉRICA
1 1 2 0 2 1
SERVIÇO DE CIRURGIA VASCULAR 1 1 1 1 1 0
PERIFÉRICA Área de atuação em: ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR
SERVIÇO DE COLOPROCTOLOGIA 1 0 1 1 1 1
SERVIÇO DE DERMATOLOGIA 5 1 6 2 6 5
SERVIÇO DE ENDOCRINOLOGIA 3 0 3 1 3 1
SERVIÇO DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA 1 1 2 2 2 2
SERVIÇO DE FISIATRIA E REABILITAÇÃO 2 0 2 0 3 2
SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA 2 2 3 2 3 0
SERVIÇO DE GENÉTICA MÉDICA 2 0 2 0 2 0
SERVIÇO DE GERIATRIA 0 0 1 0 2 0
SERVIÇO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
7 2 8 1 8 3
SERVIÇO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Áreas de atuação em: Endoscopia Ginecológica
0 0 0 0 1 0
SERVIÇO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Áreas de atuação em: MEDICINA FETAL
1 0 1 0 1 0
SERVIÇO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Áreas de atuação em: OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA
2 0 3 0 3 0
SERVIÇO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Áreas de atuação em: SEXOLOGIA
1 0 1 0 1 0
SERVIÇO DE HEMATOLOGIA CLÍNICA 2 2 4 0 4 0
SERVIÇO DE HEMATOLOGIA CLÍNICA Áreas de atuação em: HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA
1 0 1 1 2 0
SERVIÇO DE HEMATOLOGIA CLÍNICA: Área de atuação em: TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
1 0 1 0 1 0
SERVIÇO DE IMUNOLOGIA 1 0 1 0 1 0
SERVIÇO DE INFECTOLOGIA 2 0 3 1 3 1
SERVIÇO DE INFECTOLOGIA - INFECTOLOGIA HOSPITALAR
1 0 1 0 1 0
SERVIÇO DE MASTOLOGIA 1 1 1 0 1 0
SERVIÇO DE MEDICINA INTENSIVA 5 0 6 1 6 3
SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA 21 10 21 9 21 7
SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA - CLÍNICA MÉDICA
5 0 1 0 5 1
SERVIÇO DE MEDICINA NUCLEAR 1 0 1 1 1 1
SERVIÇO DE MEDICINA OCUPACIONAL 3 0 4 1 4 1
SERVIÇO DE NEFROLOGIA 4 0 5 0 5 0
SERVIÇO DE NEFROLOGIA - TRANSPLANTE RENAL
0 0 1 0 1 0
SERVIÇO DE NEUROCIRURGIA 1 1 1 0 1 0
SERVIÇO DE NEUROLOGIA 2 1 4 0 6 2
SERVIÇO DE NEUROLOGIA Área de atuação em: NEUROFISIOLOGIA CLÍNICA
1 0 1 0 1 0
SERVIÇO DE NUTROLOGIA 1 0 1 1 1 0
Os estudantes das 10ª e 11ª etapas do currículo médico também podem prestar a
prova de Residência Médica do HCPA como treinamento, isto é, realizam a avaliação em forma
de simulado para melhor se prepararem. Tanto as provas dos egressos quanto as dos alunos
das 10ª e 11ª etapas da Faculdade de Medicina depois de corrigidas, têm seus resultados
informados à FAMED com os devidos gráficos, servindo como análise não só do desempenho
SERVIÇO DE NUTROLOGIA PEDIÁTRICA 1 0 1 1 1 0
SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA 4 2 5 3 5 3
SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA Área de atuação em: TRANSPLANTE DE CÓRNEA
1 0 1 0 1 0
SERVIÇO DE ONCOLOGIA 2 0 5 3 5 0
SERVIÇO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICA 2 0 2 0 2 1
SERVIÇO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
3 2 3 1 3 1
SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA 4 3 4 2 4 4
SERVIÇO DE PATOLOGIA 3 0 5 0 5 2
SERVIÇO DE PATOLOGIA - CITOPATOLOGIA
1 0 1 0 1 0
SERVIÇO DE PEDIATRIA 8 5 12 3 13 8
SERVIÇO DE PEDIATRIA Áreas de atuação em: NEONATOLOGIA
3 2 5 3 5 1
SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA 3 0 4 2 4 0
SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA Área de atuação em: ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA
1 0 0 0 1 0
SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA Área de atuação em: MEDICINA DO SONO
0 0 1 1 1 0
SERVIÇO DE PSIQUIATRIA 12 5 12 4 12 2
SERVIÇO DE PSIQUIATRIA Áreas de atuação em ADIÇÃO
0 0 1 0 1 1
SERVIÇO DE PSIQUIATRIA Áreas de atuação em: PSICOTERAPIA
3 3 4 2 4 0
SERVIÇO DE PSIQUIATRIA Áreas de atuação em: PSIQUIATRIA FORENSE
0 0 0 0 2 1
SERVIÇO DE PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
4 3 4 0 6 2
SERVIÇO DE RADIOLOGIA 4 2 5 3 5 1
SERVIÇO DE RADIOLOGIA - RADIO E DIAG. POR IMAGEM
1 1 1 1 1 0
SERVIÇO DE RADIOTERAPIA 1 1 1 1 1 0
SERVIÇO DE REUMATOLOGIA 2 0 3 0 3 0
SERVIÇO DE UROLOGIA 3 1 3 2 3 1
SERVIÇO DE UROLOGIA Áreas de atuação em: TRANSPLANTE RENAL
2 2 0 0 1 1
UNIDADE DE GASTROENTEROLOGIA INFANTIL
3 0 3 0 2 1
UNIDADE DE MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA
2 2 2 0 2 1
UNIDADE DE NEUROLOGIA INFANTIL 3 0 3 0 3 0
UNIDADE DE PNEUMOLOGIA INFANTIL 2 0 2 0 2 0
TOTAL VAGAS/EGRESSOS UFRGS 202 75 237 78 264 80
de nossos egressos, mas também do ensino que é desenvolvido em nossa instituição. Das
análises realizadas até então, observa-se que os resultados obtidos tanto pelos nossos
egressos quanto pelos nossos alunos doutorandos são muito satisfatórios, tornando-os
também candidatos de bom desempenho em outros concursos de residência médica locais,
nacionais e internacionais.
Outra vivência interessante proporcionada pelo novo sistema de matrícula da
Faculdade de Medicina está na formação de equipes médicas, uma vez que os doutorandos e
demais acadêmicos em diferentes etapas do curso atuam em equipes juntamente com os
residentes, que por sua vez, exercem papel de liderança sob a supervisão dos docentes da
Faculdade. Dessa forma, o aluno tem uma oportunidade de não apenas aprender com o fazer
médico, mas entender as diferentes possibilidades profissionais futuras na prática, o que lhe é
de grande auxílio para sua tomada de decisão no término do ensino de graduação.
3.3. OBJETIVOS DO CURSO DE MEDICINA
O curso tem como objetivo formar médicos capazes de atuar em saúde no seu
contexto mais amplo, incluindo a promoção, a prevenção e o tratamento nos mais diversos
níveis de atenção à saúde.
Espera-se que o egresso da Faculdade de Medicina ingresse na Residência Médica a
fim de que possa especializar-se em uma das áreas da Medicina. Desse modo, a estrutura
curricular é pensada com o objetivo de formar um médico generalista com alto grau de
liderança e preocupado com a saúde e com o paciente, mas que também permita ao egresso
de nossa Faculdade concorrer com excelente grau de sucesso a uma vaga na Residência
Médica tanto no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, como em qualquer outro programa de
Residência Médica no nosso país.
Por essas razões, tanto a FAMED quanto a UFRGS se preocupam com o contexto
educacional e com as políticas institucionais no âmbito do curso, visando que o estudante de
medicina tenha todo o apoio institucional necessário para desenvolver seus estudos com
aproveitamento. Além disso, a FAMED objetivando prover o melhor nível de educação possível
aos seus alunos participa do Teste do Progresso, promovido pela Associação Brasileira de
Educação Médica (ABEM), como forma de avaliar e de propor ações e investimentos nas áreas
que apresentam menor desempenho acadêmico. A Faculdade também incentiva a
participação de docentes e de técnicos-administrativos em cursos de capacitação e em
atividades (como congressos, workshops, estágios, mobilidade, entre outros) de forma a
qualificar cada vez mais o corpo técnico que atua no curso de Medicina, promovendo assim
uma formação global focada no objetivo de formar médicos cada vez mais qualificados.
3.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O curso de Medicina visa à formação geral do discente, capacitando-o a:
a) promover e proteger a saúde da gestante, da criança, do adulto e do idoso;
b) prestar assistência aos problemas de saúde de maior prevalência na população e
encaminhar, adequadamente, os níveis mais complexos;
c) tomar medidas necessárias à preservação da vida em situações de urgência médica;
d) estabelecer uma relação profissional adequada com pacientes, famílias,
comunidade e equipe de saúde, respeitando normas éticas;
e) conhecer os princípios básicos de planejamento, organização e direção dos serviços
de saúde;
f) avaliar trabalhos científicos, elaborar e executar projetos de pesquisa; e
g) continuar sua educação médica de forma autônoma.
3.5. HISTÓRIA E ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE MEDICINA
O Curso de Medicina foi criado em 1898, obtendo reconhecimento em 10 de setembro
de 1900, através do Decreto nº 3758. O Currículo Mínimo obedeceu à Resolução nº 08/69 do
Conselho Federal de Educação. Em 1989, o Currículo Pleno do Curso de Medicina foi
reformulado pela Resolução nº 08/89 da COMCAR/MED de 20 de setembro de 1989, iniciando-
se a implantação do novo currículo de código 242.00, no segundo semestre de 1990, estando
em extinção o de código 142.00.
Em 2002, foi reformada a grade curricular com a inclusão do Internato de 18 meses.
Foram feitos ajustes necessários nas disciplinas e nos estágios das áreas clínicas para que se
criasse o espaço de mais um semestre de Internato. Em 2005, atendendo às Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Medicina, Resolução CNE 04/01, foi implantado o
Currículo Medicina, que seguiu em paralelo ao Currículo 242.00, com modificações curriculares
semestre a semestre, até a extinção por completo do Currículo 242.00 que ocorreu no
primeiro semestre de 2010. Cabe lembrar que, em 2007, o internato foi expandido de 18 para
24 meses, para se adequar às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs). Assim, foram
incorporados ao Currículo Medicina – que já possuía os internatos obrigatórios de Medicina
Interna, Pediatria, Cirurgia, Medicina de Família e Comunidade, Ginecologia e Obstetrícia,
Optativo e Psiquiatria – os Internatos em Anestesiologia, Medicina Peri-operatória e
Reabilitação, em Trauma, em Medicina Intensiva e em Emergência. Também em 2007 foram
expandidos os Internatos de Ginecologia e Obstetrícia e de Pediatria e o Internato Optativo. A
implantação definitiva desses Internatos ocorreu no primeiro semestre de 2009.
A grade curricular do curso de Medicina continuou (e continua) passando por
modificações. O resultado disso foram (e são) as inclusões das disciplinas obrigatórias
MED05029 – Introdução ao Raciocínio Clínico-Epidemiológico (na 4ª etapa) e MED05031 –
Epidemiologia II – MED (na 5ª etapa) no segundo semestre de 2012. Também foram criadas
disciplinas adicionais, que apesar de não contabilizarem horas e créditos obrigatórios para a
graduação do discente, contribuem a uma formação mais qualificada para o estudante. Assim
sendo, foram criadas as disciplinas: MED02009 – Introdução à Transplantologia, em 2007/1;
MED02010 – Nutrologia, em 2010/1; MED01023 – Infectologia e Imunologia, em 2010/2;
MED01024 – Fundamentos de Medicina Nuclear e MED02011 – Introdução à Bioética Médica,
em 2012/2; e mais recentemente a BIO07044 – Genética Clínica, no final do segundo semestre
de 2014. É importante ressaltar que as disciplinas de caráter opcional-facultativo (adicionais),
apesar de não serem exigidas para complementação de créditos, podem ser usadas como
forma de obtenção de créditos em Atividades Complementares, uma vez que, desde 2007/2,
todo aluno matriculado no curso de Medicina deve cumprir um total de 06 (seis) créditos em
Atividades Complementares até o término do curso.
Desse modo, o atual Currículo do Curso de Medicina compreende quinhentos e
setenta e oito (578) créditos obrigatórios e 06 (seis) créditos em Atividades Complementares,
totalizando 10.662 (dez mil e seiscentas e sessenta e duas) horas-aula, e compreende três
tipos de atividades de ensino, assim descritas:
a) disciplinas que obedecem ao calendário geral da UFRGS ou ao calendário específico
da FAMED com 15 (quinze) a 19 (dezenove) semanas de duração;
b) estágios com duração de 19 (dezenove) a 20 (vinte) semanas; e
c) internatos com duração de um a três meses, dependendo da área, e em tempo
integral, consoante legislação específica do Conselho Federal de Educação e em conformidade
com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
Os créditos convertidos são horas-aula em atividades de ensino que não possuem
código de disciplina. Desse modo, são contadas as horas, mas não os créditos. Assim, para
efeitos de cálculo, cada crédito equivale a 15 horas-aula. Logo, as 1.425 horas que são
realizadas em atividades sem código são convertidas para efeitos de cálculo em créditos,
totalizando 95 créditos convertidos.
O Calendário Acadêmico é proposto pela Comissão de Graduação de Medicina
(COMGRADMED), sujeito à aprovação pelo Conselho da Unidade.
Para melhor gerir as atividades acadêmicas que compõem o currículo, a
COMGRADMED instituiu a Coordenação de Semestre, a qual é composta por 01 (um) docente,
preferentemente membro da COMGRADMED ou indicado por ela e que exercerá a função de
coordenador de semestre, e 02 (dois) discentes;
A Coordenação de Semestre tem as seguintes atribuições:
a) trabalhar de maneira próxima e integrada à COMGRAD/MED e aos Departamentos
vinculados ao Curso de Medicina em cada semestre no sentido de garantir a implementação
das suas determinações, especialmente as de cunho pedagógico;
b) gerenciar o cronograma de provas e prazos para trabalhos finais entre as diversas
disciplinas de cada semestre;
c) harmonizar conteúdos entre as disciplinas de forma a integrá-las, otimizando o
aprendizado; e
d) comunicar eventuais dificuldades aos Regentes de disciplinas, Chefes de
Departamento e Coordenador da COMGRAD/MED.
Por fim, é importante ressaltar que as atividades de ensino regulares e obrigatórias,
bem como as atividades que somam créditos complementares podem desenvolver até 20% da
sua carga horária em atividades à distância (EAD), desde que previstas no respectivo plano de
ensino da disciplina aprovado pela COMGRAD.
3.5.1 CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
CURRÍCULO MEDICINA
Duração Mínima do Curso: 12 Semestres Duração Máxima do Curso: 24 Semestres Duração Média do Curso: 12 Semestres Duração Curricular do Internato: 24 meses
Créditos Obrigatórios: 578 Créditos Eletivos: 0 Créditos Complementares: 6 Créditos Convertidos: 95 Total: 584 Créditos
Carga Horária Total do Curso: 10.662 horas
Etapa 1
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
CBS05571 ANATOMIA HUMANA I Obrigatória 10 150
MED99001 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I Obrigatória 3 45
BIO10018 BIOFÍSICA MÉDICA I Obrigatória 2 30
CBS01026 BIOQUÍMICA MÉDICA I Obrigatória 7 105
CBS03024 FISIOLOGIA MÉDICA I Obrigatória 5 75
CBS05042 HISTOLOGIA MÉDICA I Obrigatória 6 90
MED05516 MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE COMUNITÁRIA Obrigatória 4 60
Etapa 2
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
CBS05572 ANATOMIA HUMANA II - CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I
Obrigatória 9 135
MED99002 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II - MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I
Obrigatória 2 30
BIO10019 BIOFÍSICA MÉDICA II - BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I
Obrigatória 1 15
CBS01027 BIOQUÍMICA MÉDICA II Obrigatória 4 60
CBS03025 FISIOLOGIA MÉDICA II - CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I
Obrigatória 8 120
CBS05043 HISTOLOGIA MÉDICA II - CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I
Obrigatória 4 60
MED02207 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Obrigatória 4 60
Etapa 3
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
MED05032 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA III - MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
II Obrigatória 3 45
MED05021 EPIDEMIOLOGIA I - MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE
COMUNITÁRIA Obrigatória 2 30
CBS06034 FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II
Obrigatória 4 60
CBS06036 FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA Obrigatória 4 60
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
- CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II
BIO07025 GENÉTICA HUMANA - MED - CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II
Obrigatória 3 45
CBS06035
IMUNOLOGIA - MED - CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II
Obrigatória 3 45
MED07707 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER Obrigatória 3 45
MED01114 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO
Obrigatória 4 60
MED08005 PSICOLOGIA MÉDICA Obrigatória 4 60
Etapa 4
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
MED01025 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA IV - MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III Obrigatória 3 45
CBS09380 FARMACOLOGIA I - CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II
Obrigatória 4 60
MED01001
INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III
Obrigatória 20 400
MED05029 INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-
EPIDEMIOLÓGICO - MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I
Obrigatória 4 60
MED04002
PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III
Obrigatória 8 120
MED08006
PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE - CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA
Obrigatória 3 45
Etapa 5
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
MED01115
CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA
Obrigatória 32 640
MED05031 EPIDEMIOLOGIA II - MED Obrigatória 2 30
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
- CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I - e MED05029 - INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-
EPIDEMIOLÓGICO
CBS09395
FARMACOLOGIA II - CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
Obrigatória 4 60
MED04421
PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO - CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA
Obrigatória 4 80
Etapa 6
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
MED05519 ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE - MED - MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I
Obrigatória 4 60
MED01116 CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
Obrigatória 35 700
CBS09394 FARMACOLOGIA III - CBS09395 - FARMACOLOGIA II
Obrigatória 4 60
MED04422 PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
Obrigatória 4 80
MED05517 SAÚDE E SOCIEDADE - MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO
Obrigatória 3 45
Etapa 7
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
MED03003 CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA - MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
Obrigatória 20 300
MED06662
OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED
Obrigatória 8 120
MED06663
OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED
Obrigatória 8 120
MED04004 PATOLOGIA CIRÚRGICA - MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
Obrigatória 3 45
MED08834
PSIQUIATRIA - ESTÁGIO - MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED
Obrigatória 10 152
Etapa 8
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
MED07708
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO - CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
Obrigatória 20 300
MED08877
MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA - CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
Obrigatória 4 60
MED02008
PEDIATRIA - ESTÁGIO - CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
Obrigatória 20 300
MED04003 PATOLOGIA GINECOLÓGICA - MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA
Obrigatória 2 30
MED05514
SAÚDE DO TRABALHADOR - CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
Obrigatória 4 60
MED03002
TRAUMA - CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO
Obrigatória 16 240
Etapa 9
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I - e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II - e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I - e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e CBS09395 - FARMACOLOGIA II - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV - e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO
E DO IDOSO - e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO - e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE - e MED03002 - TRAUMA - e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
Obrigatória 0 225
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
- e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA - e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III - e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR - e MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE
COMUNITÁRIA - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -
MED - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER - e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA - e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO - e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA - e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I - e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II
INTERNATO DE TRAUMA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I - e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II - e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I - e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e CBS09395 - FARMACOLOGIA II - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV - e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO
E DO IDOSO - e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO - e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE - e MED03002 - TRAUMA - e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA - e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III - e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR - e MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE
COMUNITÁRIA - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -
MED - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER - e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA - e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE
Obrigatória 0 225
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO - e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA - e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I - e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II
INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I - e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II - e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I - e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e CBS09395 - FARMACOLOGIA II - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA – ESTÁGIO
- e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV - e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO
E DO IDOSO - e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO - e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE - e MED03002 - TRAUMA - e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA - e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III - e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR - e MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE
COMUNITÁRIA - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -
MED - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER - e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA - e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO - e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA - e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I - e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II
Obrigatória 0 225
INTERNATO EM EMERGÊNCIA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I - e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II - e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I - e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
Obrigatória 0 225
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
- e CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e CBS09395 - FARMACOLOGIA II - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV - e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO
E DO IDOSO - e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO - e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE - e MED03002 - TRAUMA - e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA - e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III - e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE
COMUNITÁRIA - e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -
MED - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER - e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA - e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO - e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA - e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I - e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II
MED08004
INTERNATO EM PSIQUIATRIA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I - e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II - e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I - e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e CBS09395 - FARMACOLOGIA II - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
IV - e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO
E DO IDOSO - e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO - e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE - e MED03002 - TRAUMA - e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA - e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I
Obrigatória 15 225
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
- e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA
III - e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR - e MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE
COMUNITÁRIA - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -
MED - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER - e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA - e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-
PACIENTE - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO - e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA - e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I - e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II
Etapa 10
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
MED07775
INTERNATO - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTAGIO - INTERNATO EM EMERGÊNCIA - e ESTAGIO - INTERNATO DE TRAUMA - e ESTAGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA
PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - e ESTAGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
Obrigatória 45 675
MED02275
INTERNATO - PEDIATRIA - ESTAGIO - INTERNATO EM EMERGÊNCIA - e ESTAGIO - INTERNATO DE TRAUMA - e ESTAGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA
PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - e ESTAGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
Obrigatória 45 675
Etapa 11
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
MED01175
INTERNATO - MEDICINA INTERNA - ESTAGIO - INTERNATO EM EMERGÊNCIA - e ESTAGIO - INTERNATO DE TRAUMA - e ESTAGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - e ESTAGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
Obrigatória 45 675
INTERNATO OPTATIVO - ESTAGIO - INTERNATO EM EMERGÊNCIA - e ESTAGIO - INTERNATO DE TRAUMA - e ESTAGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA
PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - e ESTAGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
Obrigatória 0 525
Etapa 12
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
MED03375 INTERNATO EM CIRURGIA GERAL - ESTAGIO - INTERNATO EM EMERGÊNCIA - e ESTAGIO - INTERNATO DE TRAUMA
Obrigatória 45 675
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
- e ESTAGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA
PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - e ESTAGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
MED05010
INTERNATO EM MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE - ESTAGIO - INTERNATO EM EMERGÊNCIA - e ESTAGIO - INTERNATO DE TRAUMA - e ESTAGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA
PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - e ESTAGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA
Obrigatória 35 525
Sem Etapa
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
LET02208 ALEMÃO INSTRUMENTAL I Adicional 4 60
INF01211 ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO - INF01210 - INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Adicional 4 60
FIS02009 EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS QUASARES
Adicional 2 30
HUM01102 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO CIENTÍFICO Adicional 4 60
BIO12808
BIOTECNOLOGIA MOLECULAR APLICADA À MEDICINA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED
Adicional 2 30
HUM03347 CULTURA BRASILEIRA Adicional 4 60
LET02228 ESPANHOL INSTRUMENTAL I Adicional 4 60
LET02248 FRANCÊS INSTRUMENTAL I Adicional 4 60
MED01024 FUNDAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR - MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
Adicional 1 15
BIO07044 GENÉTICA CLÍNICA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO
Adicional 2 30
MED01023 INFECTOLOGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA - MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO
Adicional 2 30
LET02268 INGLÊS INSTRUMENTAL I Adicional 4 60
ADM01101 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Adicional 4 60
MED02011
INTRODUÇÃO À BIOÉTICA MÉDICA - BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I - e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I - e MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE
COMUNITÁRIA - e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I
Adicional 2 30
INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA Adicional 4 60
MED02009
INTRODUÇÃO À TRANSPLANTOLOGIA - CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO
Adicional 2 30
EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) Adicional 2 30
MED02010 NUTROLOGIA - MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE Adicional 2 30
PSI01072 PLANEJAMENTO DE CARREIRA - Créditos Obrigatórios - 60
Adicional 2 30
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
ODO99037 PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE - I Adicional 4 60
QUI02201 QUÍMICA ORGÂNICA FUNDAMENTAL Adicional 4 60
Liberações
Liberada Liberadora(s)
CBS05571 ANATOMIA HUMANA I CBS05567 - ANATOMIA HUMANA II e CBS05565 - ANATOMIA HUMANA I
CBS05572 ANATOMIA HUMANA II CBS05567 - ANATOMIA HUMANA II
BIO10018 BIOFÍSICA MÉDICA I BIO10382 - BIOFÍSICA CELULAR
BIO10019 BIOFÍSICA MÉDICA II BIO10382 - BIOFÍSICA CELULAR
CBS01026 BIOQUÍMICA MÉDICA I CBS01117 - BIOQUÍMICA I - MED
CBS01027 BIOQUÍMICA MÉDICA II CBS01118 - BIOQUÍMICA II - MED e CBS01119 - BIOQUÍMICA III
MED03003 CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA MED03377 - CIRURGIA - ESTÁGIO
MED01116 CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO MED01177 - EST OBRIG EM NEUROLOGIA e MED01178 - EST OBRIG EM DERMATOLOGIA e MED01111 - MED AMBULAT DE ADULTOS
MED05021 EPIDEMIOLOGIA I MED05518 - EPIDEMIOLOGIA GERAL
MED05031 EPIDEMIOLOGIA II - MED MED05024 - EPIDEMIOLOGIA II
CBS09395 FARMACOLOGIA II CBS09381 - FARMACOLOGIA II
CBS03024 FISIOLOGIA MÉDICA I CBS03383 - FISIOLOGIA I
CBS03025 FISIOLOGIA MÉDICA II CBS03384 - FISIOLOGIA II
CBS06034 FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA CBS06623 - MICROBIOLOGIA MÉDICA
CBS06036 FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA CBS06625 - PARASITOLOGIA MÉDICA
BIO07025 GENÉTICA HUMANA - MED BIO07767 - GENÉTICA MED
MED07708 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO MED07705 - INTR PRAT MED III GINEC OBST
CBS05042 HISTOLOGIA MÉDICA I CBS05566 - HISTOLOGIA HUMANA I
CBS05043 HISTOLOGIA MÉDICA II CBS05568 - HISTOLOGIA HUMANA II
CBS06035 IMUNOLOGIA - MED CBS06624 - IMUNOLOGIA MÉDICA
MED01001 INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO MED01105 - SEMIOLOGIA MEDICA ou MED01117 - SEMIOLOGIA MEDICA ESTAGIO
INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA CPD02210 - INTRODUCAO A INFORMATICA – CPD
MED05029 INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO
MED05024 - EPIDEMIOLOGIA II
MED08877 MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA MED08814 - MED LEGAL DEONTOLOGIA MEDICA
MED04422 PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO
MED04408 - PATOLOGIA IV e MED04411 - ANATOMIA PATOL E FISIOPATOL e MED04412 - INT PRAT MED I C-S CLIN-PAT e MED04409 - PATOLOGIA V ou MED04408 - PATOLOGIA IV e MED04407 - PATOLOGIA III e MED04411 - ANATOMIA PATOL E FISIOPATOL e MED04409 - PATOLOGIA V
MED04004 PATOLOGIA CIRÚRGICA MED04423 - PATOLOGIA APLICADA III – ESTÁGIO
MED04002 PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO MED04410 - PATOLOGIA GERAL
MED02008 PEDIATRIA - ESTÁGIO MED02209 - PEDIATRIA II - ESTÁGIO ou MED02204 - MED AMBULATORIAL
Liberada Liberadora(s)
CRIANCAS e MED02203 - INTR PRAT MED III-PED E PUER
MED02207 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
MED02206 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA I ou MED08815 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA I
MED07707 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER MED02205 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA II ou MED08823 - ACOMPANHAMENTO DE
FAMILIA II
MED01114 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO
MED01113 - ACOMPANHAMENTO FAMILIA III ou MED07703 - ACOMPANHAMENT DE FAMILIA III
MED08005 PSICOLOGIA MÉDICA
MED08830 - DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE e MED08831 - DESENVOLVIMENTO DO ADULTO E DO IDOSO
MED08006 PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE MED08003 - RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE – ESTÁGIO
MED05514 SAÚDE DO TRABALHADOR MED06601 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA IV
MED03002 TRAUMA MED01014 - URGÊNCIA I e MED01015 - URGÊNCIA II - ESTÁGIO
3.6. CONTEÚDOS CURRICULARES – SÚMULAS DAS DISCIPLINAS
O atual currículo do curso de Medicina é composto por atividades de ensino
pertencentes a três naturezas: disciplinas, disciplinas-estágios, e internatos. Essas atividades
de ensino desenvolvem conteúdos específicos com a finalidade de desenvolver o perfil
profissional do estudante ao longo do curso, de modo que, ao se tornar um egresso da
Faculdade de Medicina, consiga desempenhar com excelência a prática da Medicina, dentro
do que é esperado pela sociedade.
Cada atividade de ensino do currículo possui um plano de ensino que pode ser
atualizado semestralmente pelo professor regente responsável, visando, desse modo, que seja
implementado acréscimos e modificações de conteúdos ou de atividades necessários ao
ensino do saber e da prática médica. Além de serem entregues aos estudantes pelos
professores no primeiro dia de aula da disciplina no semestre corrente, os planos de ensino
também podem ser acessados pelos discentes no portal do aluno em qualquer momento
durante o semestre letivo.
O plano de ensino de cada atividade contém os dados de identificação da disciplina
(nome, código, professor responsável, vigência, créditos e carga horária total), a súmula, o
currículo a qual a mesma está vinculada, os objetivos, o conteúdo programático (listagem de
conteúdos que serão desenvolvidos ao longo do semestre), a metodologia, a carga horária
teórica e prática, as experiências de aprendizagem (são as experiências as quais o estudante é
exposto e que corroboram no seu aprendizado), os critérios de avaliação, as atividades de
recuperação previstas, a bibliografia (dividida em essencial, básica e complementar),
observações e outras referências que o professor entenda como importantes. Desse modo,
são os planos de ensino que guardam os conteúdos curriculares necessários à formação do
egresso que buscamos, como instituição, formar.
O plano de ensino, embora de responsabilidade e confecção do professor regente
responsável pela disciplina, precisa ser aprovado pela Comissão de Graduação de Medicina em
prazos específicos para isso. Cabe, então, ao avaliador da COMGRADMED verificar se as
informações contidas no plano de ensino estão adequadas e alinhadas com este Projeto
Pedagógico de Curso (PPC), bem como se estão adequadas aos conhecimentos prévios trazidos
pelos alunos em relação às etapas anteriores. Uma vez aprovado o plano de ensino, isso
demonstra que o mesmo está adequado às exigências legais e expectativas desta Faculdade de
Medicina.
Como o plano de ensino é um instrumento dinâmico, é importante que uma parte dele
seja estática, para que seja possível verificar sua adequação ao que se espera em termos de
formação acadêmica. A parte estática do plano de ensino é a súmula da disciplina. Esta, então,
descreve de forma resumida o que será aprendido pelo estudante naquela disciplina. A súmula
é confeccionada na criação da disciplina e é apenas modificada por necessidade de adequação
ao PPC. Assim, para que uma determinada súmula seja alterada é necessário ofício do
departamento que mantém a disciplina, contendo razão e justificativa da modificação. Logo
para que a súmula seja alterada, é necessária que a Comissão de Graduação aprove a
solicitação do departamento.
Sendo assim, passamos a descrever as súmulas das disciplinas por etapas:
ETAPA 1:
CBS05571 ANATOMIA HUMANA I
Conceituação geral sobre ossos, articulações, músculos, vasos sanguíneos e nervos. O estudo e a compreensão topográfica do dorso, da nuca, dos membros superiores e inferiores, da face e do pescoço, relacionando-os às aplicações na prática médica.
MED99001 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I
Integração básico-clínica, visitas acompanhadas a pacientes e familiares, debates com especialistas e professores de áreas básicas. Discussões em pequenos grupos e em plenárias. Construindo um profissional humano com atenção centrada na pessoa. Um olhar sobre a doença; o adoecimento; o que é "ser médico"; "ser paciente"; "ser familiar de paciente". Expectativas, angústias, responsabilidades do paciente, da família e do médico.
BIO10018 BIOFÍSICA MÉDICA I
Estudo e compreensão das características biofísicas da célula, das propriedades da membrana e das interações com a água e solutos do meio. Previstos procedimentos teóricos e práticos.
CBS01026 BIOQUÍMICA MÉDICA I
Conhecimento da composição e estrutura química, e mecanismos de síntese e regulação dos principais constituintes químicos celulares, interrelacionando-os ao metabolismo dos diferentes tecidos. A aplicabilidade se dará através de procedimentos teóricos e teórico-práticos.
CBS03024 FISIOLOGIA MÉDICA I
Compreensão dos mecanismos de funcionamento dos sistemas neurológico, endócrino e digestivo, que servirão de base para o conhecimento de patologias, através de atividades teóricas e práticas, com a utilização de modelos animais.
CBS05042 HISTOLOGIA MÉDICA I
Estudo da estrutura e biologia celular, da integração morfo-funcional dos vários componentes das células, bem como da histologia dos tecidos fundamentais e noções básicas do desenvolvimento embriológico normal, através de procedimentos teóricos e práticos, com uso de cortes histológicos.
MED05516 MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE COMUNITÁRIA
Modelos de atenção e sistemas de saúde no mundo. Histórico das políticas de saúde no Brasil. O Sistema Único de Saúde. Prevenção e promoção da saúde. Introdução à Atenção Primária à Saúde e à Medicina de Família e Comunidade. Vivência dos alunos em Unidades da Estratégia Saúde da Família e debates sobre temas relacionados.
ETAPA 2:
CBS05572 ANATOMIA HUMANA II
Propõe-se ao estudo e à compreensão topográfica do tórax, abdome e pelve, visando transpor os conhecimentos anatômicos para situações práticas.
MED99002 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II
Proporcionar ao aluno do 2º semestre de Medicina a oportunidade para vivenciar e compreender, de forma precoce, a integração dos conhecimentos básicos entre si, abordados no início do curso, e com situações clínicas relevantes. Também serão discutidos temas relativos à pesquisa básica e clínica. Para isto professores de diferentes departamentos, além de outros convidados, participarão.
BIO10019 BIOFÍSICA MÉDICA II
Estudo e compreensão das características biofísicas de proteínas e enzimas e de mecanismos de sinalização. Conhecimento de algumas técnicas biofísicas fundamentais utilizadas em métodos diagnósticos e em pesquisa. Previstos procedimentos teóricos e práticos.
CBS01027 BIOQUÍMICA MÉDICA II
Caracterização dos elementos da bioquímica dos tecidos nervosos, musculares e endócrinos, e de suas correlações com aspectos clínicos e patológicos, através de exame de casos clínicos e estudo de textos pertinentes.
CBS03025 FISIOLOGIA MÉDICA II
Fisiologia do sistema respiratório, fisiologia renal e fisiologia do sistema cárdio-circulatório.
CBS05043 HISTOLOGIA MÉDICA II
Diagnóstico histológico dos diversos órgãos, bem como sua origem e desenvolvimento. O conhecimento prático é adquirido através do diagnóstico microscópico das estruturas histológicas que compõe os diversos órgãos, utilizando-se cortes histológicos. Eletromiografias são usadas para complementação destes conhecimentos. O programa se desenvolve integrado à disciplina de Anatomia Humana, com especial registro em suas implicações clínicas.
MED02207 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Avaliação do estado nutricional e o desenvolvimento psicomotor de crianças. Conhecimento de ações básicas de saúde infantil: amamentação, vacinação, doenças diarréicas, infecção respiratória aguda, crescimento e desenvolvimento. Identificação de algumas patologias intervenientes no processo de aprendizagem. Introduz o aluno no contato com pessoas e famílias, com vistas ao desenvolvimento da relação médico-paciente. A aplicação se dará pelo acompanhamento de crianças no berçário do HCPA, escolas e creches.
ETAPA 3:
MED05032 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA III
Integração básico clínica, visitas acompanhadas à pacientes internados no HCPA e do ambulatório de Atenção Primária da UBS/HCPA e discussão em pequenos grupos, medicina centrada na pessoa, treinamento de habilidades de comunicação, comunicação de notícias ruins, comunicação em temas de sexualidade, portfólios.
MED05021 EPIDEMIOLOGIA I
Epidemiologia: conceito e aplicação; Epidemiologia descritiva; Epidemiologia analítica; História natural das doenças; Níveis de prevenção; Indicadores de saúde: conceito, classificação e expressões matemáticas; Seleção de indicadores em Saúde Pública; Indicadores operacionais; Sistema de informação em Saúde Pública. Estabelecimento de diagnóstico e prioridades em Saúde Pública; Avaliação das medidas de controle dos problemas de Saúde Pública.
CBS06034 FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA
Bactérias, fungos e vírus: morfologia, fisiologia e ecologia. Mecanismos de interação parasita-hospedeiro e principais infecções humanas. Noções sobre epidemiologia, diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas. Mecanismos de ação de antibióticos e resistência bacteriana. Técnicas de isolamento e identificação laboratorial dos principais microorganismos causadores de infecções humanas.
CBS06036 FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA
Estudo da morfologia, habitat, ciclo evolutivo, patogenia, sintomatologia, diagnóstico e epidemiologia das doenças causadas por protozoários, helmintos e artrópodos de interesse médico.
BIO07025 GENÉTICA HUMANA – MED
Identificação das patologias gênicas e cromossômicas mais freqüentes e as técnicas laboratoriais no diagnóstico diferencial, descrevendo os mecanismos a nível molecular e a distribuição dos gêneses nas famílias e nas populações. Discussão de casos clínicos de rotina ilustrando as diferentes situações de aconselhamento genético.
CBS06035 IMUNOLOGIA – MED
Sistema Imune Inato, Sistema Imune Adaptativo, antígeno, anticorpo, complemento, quimiotaxia, anafilaxia, opsonização, ontogenia das células T e B, complexo de histocompatibilidade, imunidade celular e humoral, regulação da resposta imune, tolerância imunológica, hipersensibilidade tipo I, II, III e IV, auto-imunidade, imunodeficiências, imunoprofilaxia das doenças infecto-contagiosas, antígenos tumorais, imunosupressão e reações antígeno-anticorpo.
MED07707 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER
Contato com os problemas de saúde da mulher, através de ações destinadas à promoção e proteção da saúde da mulher em seu ciclo vital, da gestante e do recém-nascido, considerando os fatores de risco e medidas para a sua redução ou resolução. Noções básicas de sexualidade humana; doenças sexualmente transmissíveis; câncer ginecológico e Planejamento Familiar. Promove o desenvolvimento pessoal do próprio aluno ao enfocar assuntos necessários a sua formação como pessoa. As atividades práticas são desenvolvidas no laboratório de habilidades clínicas.
MED01114 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO
Visão geral do processo Saúde-Doença com ênfase na fase do adulto, incluindo o idoso, oportunizando contato precoce com a família com sua dimensão social e ecológica, propiciando relações com o conjunto das ciências biológicas. Capacitação para adoção de medidas gerais que atuem na prevenção dos fatores de risco das doenças crônico-degenerativas prevalentes. Primeiros Socorros.
MED08005 PSICOLOGIA MÉDICA
Conhecer os processos mentais saudáveis ao longo do desenvolvimento humano no
ciclo vital incluindo formação da família, gestação, nascimento, maturação e morte. Identificar
fatores de riscos e alterações no desenvolvimento na perspectiva biopsicossocial. Conhecer
condutas médicas de promoção de saúde, prevenção, tratamento, recuperação, reabilitação
de forma integrada. Instrumentalizar o estudante de Medicina para lidar com seus próprios
sentimentos frente ao contato com os pacientes e a morte. Entender a relação médico
paciente nas diferentes fases da vida. Aulas teóricas toda turma em conjunto. Grupos com
número menor de alunos e um professor psiquiatra do Departamento de Psiquiatria FAMED
para cada, responsáveis pela condução de seminários e supervisões das atividades. Entrevistar
uma pessoa observando o seu desenvolvimento biopsicossocial. Trabalho teórico ou pesquisa
versando sobre uma das fases do ciclo da vida.
ETAPA 4:
MED01025 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA IV
Proporcionar ao aluno do 4º semestre de Medicina a oportunidade para vivenciar e compreender, de forma precoce, a integração dos conhecimentos básicos entre si, abordados no início do curso, e com situações clínicas relevantes. Também serão discutidos temas relativos à pesquisa básica e clínica. Para isto professores de diferentes departamentos, além de outros convidados, participarão.
CBS09380 FARMACOLOGIA I
Farmacologia Geral. Farmacologia do sistema nervoso autônomo. Autacóides. Farmacologia do sistema nervoso central. Farmacologia da dor e da inflamação. Anestésicos locais e gerais. Farmacologia da placa motora. Farmacologia dos antimicrobianos. Prescrição de medicamentos.
MED01001 INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA – ESTÁGIO
Elaboração da anamnese e exame físico. Correlação de achados semiológicos com achados fisio-patológicos das principais síndromes clínicas (insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência respiratória, hipertensão portal, insuficiência hepática, síndrome nefrótica, insuficiência renal aguda e crônica, anemias, diabete melito descompensado e cetoacidose diabética, desnutrição, desidratação).
MED05029 INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO
Protocolo de pesquisa em saúde. Concepção da questão da pesquisa. Análise crítica de artigos científicos. Bases quantitativas do raciocínio clínico. Propriedades dos testes diagnósticos e procedimentos terapêuticos (acurácia, valor preditivo). Delineamentos, causalidade, medidas de associação e impacto. Bioestatísica descritiva e analítica. Análise de dados clínicos e epidemiológicos.
MED04002 PATOLOGIA GERAL – ESTÁGIO
Saúde e doença. Processos adaptativos e degenerativos: necroses pigmentações e classificações patológicas. Inflamações agudas e crônicas; regeneração e reparação. Alterações circulatórias. Neoplasias: características gerais.
MED08006 PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE
Aprendizado teórico e prático sobre os vários aspectos/dificuldades da relação médico-paciente, seus principais modelos e os dilemas éticos e bioéticos surgidos na prática médica. Sob supervisão dos professores da FAMED, os alunos desenvolvem e aperfeiçoam principalmente as seguintes habilidades: (1) reconhecer o paciente como um sujeito único inserido em um ou mais grupos sociais, disso decorrendo o respeito aos valores do paciente e de como ele lida com sua vida e a doença; (2) valorizar atitudes médicas empáticas, solidárias e objetivas; e (3) entrevistar os pacientes identificando e manejando as principais manifestações emocionais, frente à doença, dos pacientes e da equipe médica.
ETAPA 5:
MED01115 CLÍNICA MÉDICA I – ESTÁGIO
Fisiopatologia, diagnóstico clínico e diagnóstico laboratorial e por imagem (Radiologia, Ecografia e Medicina Nuclear) em CARDIOLOGIA, PNEUMOLOGIA, REUMATOLOGIA, GASTROENTEOROLOGIA E IMUNOLOGIA. Elaboração da avaliação clínica: anamnese, exame físico, lista de problemas e diagnóstico diferencial das síndromes e doenças mais prevalentes em CARDIOLOGIA, PNEUMOLOGIA, REUMATOLOGIA, GASTROENTEROLOGIA e IMUNOLOGIA.
MED05031 EPIDEMIOLOGIA II – MED
Protocolo de pesquisa em saúde. Concepção da questão da pesquisa. Análise crítica de evidências científicas publicadas na literatura internacional. Práticas em saúde embasadas em evidências. Métodos de síntese: revisões sistemáticas, meta-análises e diretrizes clínicas.
CBS09395 FARMACOLOGIA II
Aplicação do método farmacológico-clínico à decisão terapêutica, considerando os seguintes conteúdos: fármacos anti-infecciosos, antiparasitários e de profilaxia antimicrobiana; fármacos utilizados em afecções dos aparelhos digestório, respiratório e circulatório; fármacos anti-reumáticos modificadores da doença e adjuvantes.
MED04421 PATOLOGIA APLICADA I – ESTÁGIO
Patologia das entidades mórbidas prevalentes em Cardiologia, Pneumologia, Reumatologia, Gastroenterologia e Doenças Infecciosas.
ETAPA 6:
MED05519 ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE – MED
Administração e planejamento: conceito, componentes do processo, características. Identificação das características a nível do RS., Brasil e internacional. Planos nacionais de saúde e legislação atual sobre sistema nacional de saúde.
MED01116 CLÍNICA MÉDICA II – ESTÁGIO
Fisiopatologia, diagnóstico clínico e diagnóstico laboratorial e por imagem (Radiologia, Ecografia e Medicina Nuclear) em ENDOCRINOLOGIA E NUTRIÇÃO, HEMATOLOGIA e ONCOLOGIA, NEFROLOGIA, NEUROLOGIA e DERMATOLOGIA. Elaboração da avaliação clínica: anamnese, exame físico, lista de problemas e diagnóstico diferencial das síndromes e doenças mais prevalentes em ENDOCRINOLOGIA e NUTRIÇÃO, HEMATOLOGIA e ONCOLOGIA, NEFROLOGIA, NEUROLOGIA e DERMATOLOGIA.
CBS09394 FARMACOLOGIA III
Aplicação do método farmacológico-clínico à decisão terapêutica, considerando os seguintes conteúdos: farmacologia dos anti-hipertensivos, do sistema renal, do sistema nervoso central, dos antineoplásicos, do sistema endócrino; farmacologia aplicada às doenças dermatológicas e dos antimicrobianos aplicados a esses sistemas.
MED04422 PATOLOGIA APLICADA II – ESTÁGIO
Patologia das entidades mórbidas prevalentes em Endocrinologia, Nutrição, Hematologia, Oncologia, Nefrologia, Neurologia e Dermatologia.
MED05517 SAÚDE E SOCIEDADE
Teoria sociológica aplicada à saúde. Estrutura social e processo saúde-doença. Ética médica e exercício profissional. Políticas de saúde e sistemas nacionais de saúde: países capitalistas, socialistas e sócio-democratas. Sistema Nacional de sociedade.
ETAPA 7:
MED03003 CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA
Estudar as patologias cirúrgicas mais frequentes no homem, na mulher e na criança, com ênfase nos métodos de diagnóstico e tratamento. Emergências médicas mais comuns e processos de reabilitação dos pacientes cirúrgicos. Desenvolver a observação clínica, a habilidade do exame físico do paciente, a capacidade de diagnóstico clínico, o entendimento dos exames complementares pertinentes e as indicações terapêuticas em cirurgia geral, vascular, cardíaca, torácica, plástica, pediátrica, urologia, neurocirurgia, ortopedia, proctologia, anestesia, fisiatria e tratamento da dor crônica. Estudar e desenvolver habilidades em técnica operatória. Ensinar as atitudes adequadas de comportamento e de ética frente ao paciente e seus familiares.
MED06662 OFTALMOLOGIA – ESTÁGIO
Anatomia e fisiologia do olho, anexos e sistema visual. Semiologia Oftalmológica. Olho vermelho-cataratas, retinopatias, uveites, glaucoma, oftalmologia pediátrica, neuro-oftalmologia, neoplasias, urgências, oftalmologia e doenças sistêmicas, fundo de olho normal e patológico, fármacos em oftalmologia.
MED06663 OTORRINOLARINGOLOGIA – ESTÁGIO
Anatomia e fisiologia do nariz, seios da face, boca, faringe, laringe e ouvido. Semiologia otorrinolaringológica. Rinites, sinusites, boca, anel de Waldeyer, otites externas e médias. Ouvido interno, paralisia facial, neoplasias de cabeça e pescoço, fármacos em otorrinolaringologia, urgências.
MED04004 PATOLOGIA CIRÚRGICA
Estudo das alterações fisiopatológicas mais freqüentes dos procedimentos cirúrgicos, no homem, na mulher e na criança com ênfase nos processos ligados à uropatologia e trato hepato-biliar. Procedimentos especializados em patologia: imuno-histoquímica, exames transoperatórios e punções. Citologia especial. Correlação anátomo-clínica.
MED08834 PSIQUIATRIA – ESTÁGIO
Aprendizado teórico e prático e avaliação de conhecimentos, em nível hospitalar e ambulatorial referentes à técnica, habilidade e atitudes em relação à avaliação psiquiátrica, assim como alterações do psiquismo e suas manifestações; referentes ao conhecimento sobre psiquiatria do desenvolvimento, psicopatologia e principais síndromes psiquiátricas, considerando seus aspectos biológicos, ambientais, culturais, psicodinâmicos e cognitivo-
comportamentais, referentes aos problemas psiquiátricos mais comuns na prática médica e emergências em psiquiatria, referentes à psicoeducação, psicofarmacoterapia, psicoterapia e outras técnicas de manejo dos pacientes com transtornos mentais.
ETAPA 8:
MED07708 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTÁGIO
Aprendizado teórico e prático e avaliação de conhecimentos, em nível hospitalar e ambulatorial, primário e secundário, referentes à anatomia do aparelho reprodutor feminino e à sua patologia; à fisiologia da gravidez; à assistência pré-natal; à fisiologia e assistência ao parto; ao recém-nascido, patologia da gravidez, parto e puerpério; à cirurgia tocoginecológica; distúrbios menstruais; infecção e infestações; patologia mamária; reprodução humana e planejamento familiar.
MED08877 MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA
Aprendizado teórico e prático e avaliação de conhecimentos, realizados junto à UFRGS, Departamento Médico Legal e Instituto Psiquiátrico Forense Maurício Cardoso, referentes aos temas: Tanatologia, Sexologia Forense, Toxicologia Forense, Traumatologia Forense, Psiquiatria Forense, Perícia Médica, Documentos Médicos, Código de Ética Médica e Bioética.
MED04003 PATOLOGIA GINECOLÓGICA
Fisiopatologia e epidemiologia das principais doenças do trato genital feminino inferior e mamas.
MED02008 PEDIATRIA – ESTÁGIO
Semiologia infantil, neonatal e do adolescente, crescimento, antropometria pediátrica, desenvolvimento neuropsicomotor, imunização, aleitamento, relação médico-paciente, prevenção de acidentes, alojamento conjunto, cuidados com RN. Ensino da Pediatria pelo exercício da assistência preventiva, curativa e promocional de saúde e bem estar da população infantil e adolescente, a nível comunitário e ambulatorial, em área de integração docente-assistencial, com ênfase em situações de saúde-doença em áreas ambulatoriais
MED05514 SAÚDE DO TRABALHADOR
Aprendizado Teórico e Prático. Processo de trabalho e saúde. Serviços de saúde ocupacional e legislação. Riscos ocupacionais e ambientais. Doenças relacionadas com o trabalho. Trabalho e saúde mental. Segurança e acidentes do trabalho. Situação brasileira em relação à saúde do trabalhador.
MED03002 TRAUMA
Elaboração da anamnese e exame físico. Elaboração do diagnóstico diferencial dos quadros urgentes mais prevalentes, baseado em avaliação clínica, laboratorial e da imagem. Estas atividades serão desenvolvidas sob a forma de estágio prático em serviço sob supervisão. A ênfase deste estágio será o atendimento do paciente traumatizado.
ETAPA 9:
INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA
Estágio prático em medicina intensiva para acompanhamento de pacientes internados ou ambulatoriais, sob supervisão.
INTERNATO DE TRAUMA
Estágio prático em trauma para acompanhamento de pacientes internados ou
ambulatoriais no Hospital Cristo Redentor, sob supervisão.
INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO
Estágio prático em anestesiologia, medicina peri-operatória e reabilitação para acompanhamento de pacientes internados ou ambulatoriais, sob supervisão.
INTERNATO EM EMERGÊNCIA
Estágio prático em emergência clínica e cirúrgica para acompanhamento de
pacientes internados ou ambulatoriais no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sob supervisão.
MED08004 INTERNATO EM PSIQUIATRIA
O Internato em Psiquiatria tem duração de um mês e é desenvolvido através de estágios práticos supervisionados em equipes docente-assistenciais de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Ao longo do período, o aluno terá contato com os principais transtornos psiquiátricos encontrados na prática clínica, incluindo-se os transtornos de humor, transtornos de ansiedade, esquizofrenia e transtornos relacionados ao uso de substâncias, entre outros. As atividades são realizadas na Unidade de Internação Psiquiátrica, nos diferentes ambulatórios do Serviço de Psiquiatria e no acompanhamento de intercorrências atendidas nas diferentes áreas do HCPA pela equipe de plantão da Psiquiatria.
ETAPA 10:
MED07775 INTERNATO - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Estágio prático e supervisionado que prevê o contato do aluno com enfermidades ginecológicas benignas e malignas, enfermidades ginecológicas cirúrgicas, pré-natal, puerpério normal e complicado e assistência ao trabalho de parto. As atividades deste internato se desenvolvem em ambulatórios de ginecologia, enfermarias cirúrgicas, obstetrícia, bloco cirúrgico e emergência para acompanhamento de gestantes ambulatoriais ou internadas.
MED02275 INTERNATO – PEDIATRIA
Estágio prático em pediatria para acompanhamento de pacientes internados ou ambulatoriais, sob supervisão.
ETAPA 11:
MED01175 INTERNATO - MEDICINA INTERNA
Treinamento intensivo, contínuo e sob supervisão em instituição de saúde com Residência Médica e/ou Preceptoria, desenvolvida através de estágios em equipes docente-assistenciais (ou Serviço) de Medicina Interna na área geral de Medicina Interna e/ou nas especialidades Cardiologia, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Hematologia, Infectologia, Nefrologia, Neurologia, Oncologia, Pneumologia, Radiologia, Reumatologia. Cada estágio tem a duração de um mês inteiro (sem possibilidade de períodos inferiores a 30 dias), incluindo plantões das 18h às 8h nos dias úteis e das 8h às 8h nos sábados, domingos e feriados. É vedada a repetição de especialidade no período obrigatório.
INTERNATO OPTATIVO
Treinamento prático em serviço, sob supervisão, com duração de dois meses, realizável em locais e áreas de atuação da preferência do aluno de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Medicina. Pode ser realizado em ambiente diferente dos disponibilizados em nossa faculdade.
ETAPA 12:
MED03375 INTERNATO EM CIRURGIA GERAL
Estágio prático com duração de três meses consecutivos nas áreas de atuação de cirurgia geral e de especialidades cirúrgicas. Os alunos participam de atividades de assistência e acompanhamento dos pacientes com patologias cirúrgicas em atendimento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As atividades práticas são desenvolvidas nos ambulatórios, no Bloco Cirúrgico, no Centro de Cirurgia Ambulatorial, na emergência e nos andares de internação. Sob supervisão dos professores da FAMED, os alunos desenvolvem e aperfeiçoam as seguintes habilidades: raciocínio diagnóstico clínico-cirúrgico, realização da anamnese e exame físico, princípios de técnicas cirúrgicas. Também complementam estas habilidades no centro de simulação de cirurgia (Simutec).
MED05010 INTERNATO EM MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE
Execução de ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação em serviços de saúde, de modo contínuo, como integrante de equipe. Desenvolvimento de habilidades, assimilação de atitudes e aquisição de conhecimentos compatíveis com a realidade epidemiológica e social de comunidades e famílias atendidas por serviço de atenção primária em saúde. Instrumentalização com métodos e técnicas de educação e participação comunitária em saúde.
SEM ETAPA – DISCIPLINAS ADICIONAIS AO CURRÍCULO DE MEDICINA:
LET02208 ALEMÃO INSTRUMENTAL I
Aquisição de um vocabulário básico e familiarização com as estruturas mais
frequentes. Desenvolvimento da capacidade de leitura compreensiva de textos simples.
HUM03347 CULTURA BRASILEIRA
Revisão das condições e características da cultura brasileira, do ponto de vista "da
produção de conhecimentos".
LET02228 ESPANHOL INSTRUMENTAL I
Desenvolve-se como instrumento de compreensão da língua espanhola, em textos de
conteúdo humanístico. Coloca o aluno em contato intenso com a leitura de textos de caráter
geral, desde que sirvam para o conhecimento das estruturas básicas da língua espanhola.
FIS02009 EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS QUASARES
Escalas de distância e tempo no Universo. O céu Noturno. Planetas solares e
extrasolares. Evolução das Estrelas. Estrelas Anãs Brancas, Estrelas de Nêutrons e Buracos
Negros. Galáxias. Quasares. Cosmologia. Matéria Escura. Energia Escura.
LET02248 FRANCÊS INSTRUMENTAL I
Objetivo: desenvolver a capacidade de compreensão da língua escrita como
preparação à consulta bibliográfica. Os textos serão autênticos e conterão informações de
caráter geral. Será visado sobretudo o plano semântico e só marginalmente será feito um
estudo dos fatos gramaticais, sempre deduzidos do contexto.
MED01024 FUNDAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR
Introdução aos fundamentos teóricos e práticos do emprego de radioisótopos nas
áreas de diagnóstico e terapêutica médica, bem como de radioproteção.
MED01023 INFECTOLOGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA
Conceitos e princípios da imunologia e seu papel na proteção contra os agentes
infecciosos, relação hospedeiro-agente infeccioso com o ambiente, prevenção das infecções,
aspectos epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos das infecções relevantes no Brasil.
LET02268 INGLÊS INSTRUMENTAL I
Estudo de textos variados. Estratégias de leitura: identificação da ideia geral do
tópico frasal, das ideias centrais, das funções comunicativas; transferência de informações;
interpretação de gráficos. Uso de material de referência em Língua Inglesa.
ADM01101 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Conceitos básicos. Princípios de administração. Filosofia da administração.
Organização. Direção. Controle. Políticas. Pessoal executivo. Auditoria administrativa.
MED02011 INTRODUÇÃO À BIOÉTICA MÉDICA
A disciplina tem, como objetivo, auxiliar o acadêmico, de maneira inter e
transdisciplinar, a entender o papel da Bioética em todas as fases do aprendizado do curso
médico e do seu desempenho como futuro médico. Estimular os acadêmicos a refletir sobre o
papel do médico nas relações entre a ciência, a legislação e a ética. Contribuir para
desenvolver, nos futuros médicos, mentalidade crítica, participativa, solidária e responsável.
INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Arquitetura e organização de computadores. Sistemas operacionais. Arquivos e
banco de dados. Linguagens de programação. Comunicação de dados, redes e internet.
Aplicativos: processadores de textos, gerenciadores de banco de dados, planilha eletrônica,
software de apresentação.
MED02009 INTRODUÇÃO À TRANSPLANTOLOGIA
Tem como objetivo integrar os acadêmicos da FAMED na realidade dos transplantes
de órgãos e tecidos que já constituem rotina terapêutica em nosso meio. Pretende
contemplar, de maneira inter e transdisciplinar todas as fases do processo doação-transplante:
os aspectos éticos, organizacionais e legais, as indicações, as complicações e os resultados.
Esclarece a respeito dos procedimentos básicos e possibilita conhecimento dos elementos
necessários para a concretização dos transplantes. Contribuir para desenvolver nos futuros
médicos mentalidade ainda mais crítica participativa, solidária e responsável.
EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)
Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das
comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS. Políticas
linguísticas e educacionais para surdos.
MED02010 NUTROLOGIA
Desenvolver conceitos e particularidades da nutrologia. Conceitos básicos de
nutrição. Necessidades nutricionais nas diferentes fases da vida. Dieta saudável. Como fazer e
interpretar os diferentes métodos de avaliação nutricional. Conceitos básicos de nutrição
enteral e parenteral. Dietoterapia em situações específicas. Manejo da obesidade e da
desnutrição.
PSI01072 PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Disciplina de caráter prioritariamente vivencial que busca apresentar ao aluno
conceitos básicos sobre desenvolvimento vocacional e planejamento de carreira. Os temas
abordados incluem: Conceitos básicos em desenvolvimento de carreira. Mundo do trabalho
atual e empregabilidade. Empreendedorismo e carreira; Valores pessoais e de trabalho e
escolhas de carreira; Estabelecimento de metas; Tomada de decisão em carreira;
Planejamento de carreira; Elaboração de currículo; Estratégias de busca de emprego. Através
de atividades práticas, leituras e discussão em grupo, a disciplina tem por objetivo levar o
aluno a desenvolver uma atitude pró-ativa em relação à sua formação e carreira profissional,
instrumentalizando-o a gerir sua carreira enquanto estudante e planejar a carreira para o
futuro.
ODO99037 PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE – I
Estudos e vivências multiprofissionais e interdisciplinares em cenários de práticas no
Sistema Único de Saúde-SUS. Conhecimento e análise do território e dos serviços de saúde.
Proposição de ações compartilhadas em saúde a partir das necessidades identificadas na e
pela comunidade.
QUI02201 QUÍMICA ORGÂNICA FUNDAMENTAL
Exposição da Química Orgânica em caráter formativo, com ênfase no estudo
sistemático das funções orgânicas fundamentado nas teorias modernas.
3.7. METODOLOGIA
O curso de Medicina não possui uma metodologia única de ensino, pois objetivando
atender as novas Diretrizes Curriculares Nacionais, desenvolve-se de forma eminentemente
prático e visando a formação médica do estudante em caráter geral, humanista, crítica,
reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com
ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos individual
e coletivo, com responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da
dignidade humana, da saúde integral do ser humano e tendo como transversalidade em sua
prática, sempre, a determinação social do processo de saúde e doença. Desse modo, o curso
atende às necessidades de aprendizagem individual e coletiva, promove a construção e a
socialização do conhecimento e incentiva e promove o pensamento científico e crítico e
apoia à produção de novos conhecimentos.
Hoje, a metodologia das diferentes atividades do curso está comprometida de
maneira excelente com a interdisciplinaridade, com a articulação ensino-assistência-
promoção da saúde, com o desenvolvimento do espírito científico e com a formação de
sujeitos autônomos e cidadãos. No que tange a interdisciplinaridade, o curso apresenta
disciplinas integradoras do primeiro ao quarto semestre com fusão de objetivos de várias
disciplinas transversais.
Na articulação ensino-assistência-promoção da saúde, é possível ressaltar no nível da
atenção primária, tanto a infraestrutura quanto a metodologia são adequadas, sendo o aluno
inserido em uma rede multidisciplinar de atendimento, visando formar médicos capazes de
compreender o contexto sócio-cultural-econômico da população atendida e suas
necessidades. Já nos níveis de assistência secundária e terciária, o aluno experimenta outros
cenários de ensino-aprendizagem. Tal fato o capacita a ter uma visão crítica sobre o
conhecimento médico atual e possibilita a geração de novos paradigmas. Trata-se de um
ensino baseado em evidências científicas, fundamentais para a tomada de decisões médicas.
Outro fator que contribui com o desenvolvimento do espírito científico e com a
formação de sujeitos autônomos e cidadãos é a relação existente entre o ensino de
graduação em Medicina com a pesquisa, a extensão, a residência médica e com o próprio
ensino no que tange o papel da monitoria acadêmica, já explicitados no ponto 3.2.1 deste
projeto pedagógico de curso. Assim, considerando o currículo médico vigente e os dados
colhidos quando das avaliações institucionais, pode-se afirmar que pedagogicamente temos
atualmente quatro modelos de referência.
O primeiro desses quatro modelos de referência é o ensino básico (anatomia,
biofísica, histologia, bioquímica, fisiologia, microbiologia, imunologia, parasitologia,
farmacologia e patologia) que se faz predominantemente em salas de aula, centrado no
professor, sob a forma de aulas expositivas para grandes grupos e práticas orientadas em
laboratórios biomédicos, com problematização de temas e/ou cenários de expressão real de
problemas em saúde, em disciplinas mais estanques e com avaliações centradas no conteúdo
tendo, como instrumento fundamental, provas de questões para avaliação cognitiva. O
ensino básico, embora concentrado nas matrículas iniciais, distribui-se ao longo do currículo
médico, até o 8° semestre, sendo que a partir do quarto semestre existe integração de
disciplinas do ensino básico com disciplinas do ensino clínico (Farmacologia I, II e III com
Introdução à Clínica Médica, Clínica Médica I e II respectivamente; Patologia Aplicada I e II
com Clínica Médica I e II respectivamente, Patologia Cirúrgica com Cirurgia e Técnica
Operatória Estágio, Patologia Ginecológica com Ginecologia e Obstetrícia Estágio). Além
disso, nas quatro primeiras etapas, há disciplinas integradoras, que correlacionam os
conteúdos das áreas básicas a partir de situações clínicas.
O segundo modelo de referência é o ensino na área clínica que se faz
predominantemente na forma de estágio com atuação direta do aluno e do professor junto
ao paciente, no contexto hospitalar, em grupos médios de oito alunos, baseando-se na
solução de problemas clínicos e com avaliação interativa e provas cognitivas. Este ensino é
realizado ainda predominantemente no HCPA (com exceção da Pediatria e da Medicina
Social). Como aspecto positivo, deve ser ressaltado que esse ensino comporta disciplinas nas
grandes áreas da prática médica (medicina interna, pediatria, cirurgia, medicina social,
ginecologia e obstetrícia, otorrinolaringologia e oftalmologia, e psiquiatria) e que estas
disciplinas realizam-se sob a forma de estágios, com imersão quase total do aluno.
O terceiro modelo de ensino é constituído por um núcleo de disciplinas integradoras,
que estão distribuídas nos quatro primeiros anos do curso de graduação em Medicina. Assim,
nos dois primeiros anos do currículo, temos as disciplinas Atividades de Integração Básico-
Clínica I, II, III e IV, Promoção e Proteção à Saúde da Mulher, Promoção e Proteção à Saúde
da Criança e do Adolescente, Promoção e Proteção à Saúde do Adulto e do Idoso, Métodos
de Abordagem em Saúde Comunitária, Psicologia Médica e Epidemiologia; e no terceiro e
quarto anos do curso temos as disciplinas de Saúde e Sociedade, Introdução ao Raciocínio
Clínico-Epidemiológico, Epidemiologia II, Administração e Planejamento de Saúde, e Saúde
do Trabalhador. Ainda são oferecidas em caráter adicional Introdução à Bioética Médica e
Práticas Integradas em Saúde I (que inclusive faz integração com outros cursos da área da
saúde como Odontologia, Enfermagem, Psicologia, entre outros). Essas disciplinas utilizam
predominantemente como cenários de ensino ambientes extra-hospitalares, quais sejam
salas de aula, escolas, creches, asilos e postos de saúde.
O quarto modelo de ensino é constituído pelos internatos, que são os estágios
curriculares supervisionados em serviço, e que serão apresentados de forma mais específica
no ponto 3.8 deste projeto pedagógico de curso.
Por fim, a coordenação de semestre atua de forma a realizar a integração
interdisciplinar dos conteúdos das diferentes disciplinas e tem um papel fundamental na
articulação ensino-assistência-promoção da saúde, de modo que os conteúdos abordados
nas diferentes disciplinas estejam em sincronia com a área ou especialidade na qual o
discente está atuando, contribuindo no aprendizado integrado do estudante. É composta por
todos os professores regentes da etapa, sendo um deles indicado regente de semestre pela
COMGRADMED. A Coordenação de Semestre tem as seguintes atribuições:
a) trabalhar de maneira próxima e integrada à COMGRAD/MED e aos
Departamentos vinculados ao Curso de Medicina em cada semestre no sentido de garantir a
implementação das suas determinações, especialmente as de cunho pedagógico;
b) gerenciar o cronograma de provas e prazos para trabalhos finais entre as
diversas disciplinas de cada semestre;
c) harmonizar conteúdos entre as disciplinas de forma a integrá-las, otimizando
o aprendizado;
d) comunicar eventuais dificuldades aos Regentes de disciplinas, Chefes de
Departamento e Coordenador da COMGRAD/MED.
3.7.1 HISTÓRICO DO PROCESSO DE ABORDAGEM PEDAGÓGICA DO CURSO DE
MEDICINA (DE 1898 A 2007)
Abordar o processo histórico da FAMED nos pontos de sua organização curricular e
avaliação institucional é o caminho percorrido para caracterizar a abordagem pedagógica até
agora existente.
Desde a sua fundação, em 25 de julho de 1898, a Faculdade de Medicina fez e faz
parte ativa da história gaúcha e brasileira. Ela foi a terceira faculdade a ser criada no País,
nascendo sob a ideologia positivista e numa difícil convivência com ela. O ensino de Medicina
baseava-se no sistema de cátedras vitalícias, sendo que os três primeiros anos eram
destinados ao ensino de biologia e dos agentes patogênicos; o quarto ano concentrava-se
nas propedêuticas clínicas e cirúrgicas e, nos anos subsequentes, os alunos passavam pelas
diferentes cátedras de especialidades (urologia, otorrinolaringologia, oftalmologia,
ortopedia, ginecologia, etc). Nesse modelo, a faculdade era responsável tanto pelo ciclo
básico (realizado nas suas dependências e sob sua orientação) quanto pelo ciclo
profissionalizante (realizado nas enfermarias da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre).
Para a época, a estrutura curricular adotada foi uma das mais evoluídas, se comparada com a
das outras Faculdades de Medicina do País. A partir deste currículo inicial, a história dos
currículos mostra uma sucessão de longos períodos de consolidação e vários momentos de
adaptações curriculares.
Assim, na década de 60 ocorreram pequenas reformulações no ensino de anatomia,
bioquímica e patologia; apareceu o ensino de bioestatística numa clara preocupação com a
pesquisa; o ensino de semiologia foi antecipado para o terceiro ano e houve a criação
pioneira da residência médica com impacto importante na qualificação dos serviços e na
pesquisa, concomitante com o desenvolvimento da especialização médica, seguindo a
tendência geral dos cursos de medicina no pós-guerra. As disciplinas foram desdobradas em
diferentes especialidades, aumentando a disputa por espaços no currículo.
A Reforma Universitária de 1968 alterou profundamente este modelo no que diz
respeito à estrutura administrativa e física da FAMED, não modificando propriamente o
currículo, então, vigente. Essa reforma aboliu o regime das cátedras e introduziu o sistema
de departamentos, a semestralidade, o sistema de créditos e pré-requisitos, a avaliação por
conceitos e a coordenação didática do curso através da Comissão de Carreira (COMCAR).
Nesse processo, a nossa faculdade foi cindida em duas: um Instituto de Biociências foi criado,
abrangendo toda a área básica, e a Faculdade de Medicina albergou o ensino
profissionalizante. Um fato histórico importante é que a faculdade perdeu seu
gerenciamento direto sobre o ensino das áreas básicas e perdeu também seu histórico
prédio para o Instituto de Biociências, passando a partir daí a ocupar diferentes salas no
criado Campus da Saúde. Neste contexto, um fato altamente significativo foi a inauguração,
em 02.09.1970, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, como uma empresa pública de
direito privado e integrante da rede de hospitais universitários do Ministério da Educação,
vinculada academicamente à UFRGS. Gradualmente, os serviços do hospital foram colocados
em funcionamento com a inauguração dos ambulatórios e da internação, bem como do
bloco cirúrgico, do laboratório de patologia clínica, do serviço de radiologia, entre outros. A
integração dos serviços do hospital com as diferentes unidades de ensino foram sendo
ampliadas e consolidadas, bem como a implantação da pesquisa centrada sobre os
atendimentos realizados no hospital. Apenas em 27/07/1998 houve a inauguração do novo
prédio da Faculdade de Medicina.
Naquele momento, o ensino de graduação tendeu a se organizar a partir dos serviços
do próprio hospital: a prestação de serviço tendeu a dominar sobre a ação pedagógica. Ao
lado disso, a faculdade, procurando adaptar o seu currículo vigente às novas normas
ministeriais, promoveu a fusão de várias especialidades em disciplinas de clínica médica ou
cirurgia. Inovando, houve a criação de disciplinas para o estudo do desenvolvimento
humano, bem como da disciplina Relação Médico-Paciente, refletindo as pressões para
inclusão no currículo médico de conteúdos humanísticos.
A década de 70 foi fértil em discussões sobre o ensino médico e sobre o perfil do
profissional a formar, e na instrumentalização pedagógica dos professores através de cursos
sobre metodologia de ensino; à tendência prevalente para a especialização opuseram-se
movimentos que defendiam a volta do médico prático geral ou generalista. Isto influenciou
decisivamente na reforma curricular de 1980, a qual teve como objetivo a implantação de
um currículo que visasse à formação do médico geral, com ênfase no ensino das quatro
grandes áreas: clínica médica, cirurgia, pediatria e gineco-obstetrícia; no estudo dos aspectos
sociais (disciplina de sócio-antropologia da saúde); na proposta de uma abordagem integral
dos aspectos biológicos, psicológicos e sociais e no estímulo ao atendimento ambulatorial,
comunitário e da família, através do ensino integrado multidepartamental (disciplinas de
Acompanhamento de Família) propiciando a inserção precoce do aluno na realidade da
saúde, visando dar ênfase ao ensino nos níveis primário e secundário, além de estimular o
comprometimento do aluno com as necessidades de saúde da comunidade e com a
terminalidade da graduação.
Um problema importante foi um referencial teórico confuso onde termos como
“médico geral”, “médico de família”, “médico de comunidade” e “prático geral” foram
usados como sinônimos. Outro problema para a implantação dessa nova proposta foi o
crescimento da residência médica que passou a ocupar um espaço maior no Hospital
Universitário. Um terceiro problema foi a desestruturação crescente da rede pública de
saúde, dificultando a expansão do ensino na rede de postos de saúde municipais e estaduais.
Em decorrência disso, várias disciplinas de Acompanhamento de Família tiveram dificuldades
em se instaurar e/ou consolidar, vindo a serem substituídas por disciplinas de Promoção e
Proteção à Saúde.
A reforma curricular de 1989 envolveu uma ampla discussão da comunidade
acadêmica, elencando várias propostas: integração entre ciclo básico e profissionalizante,
aproveitamento maior e mais precoce dos alunos nos serviços do HCPA, contato precoce dos
alunos com saúde e doença desde os primeiros semestres e melhor aproveitamento do
tempo escolar. Como fruto desse processo de discussões, foram definidos, consensualmente,
os princípios gerais orientadores do ensino de graduação: compromisso com a melhoria da
saúde da população, ação médica baseada no conhecimento científico e numa relação
humana de qualidade, visão ampla do processo de saúde-doença, formação geral do médico,
ensino indissociável do treinamento em serviço e da pesquisa, contato precoce do aluno com
os problemas de saúde (disciplinas de Promoção e Proteção à Saúde da Criança e do
Adolescente; Promoção e Proteção à Saúde da Mulher e Promoção e Proteção à Saúde do
Adulto e Idoso) e com os serviços, integração vertical e horizontal no currículo, ensino
baseado nos problemas prevalentes de saúde, desenvolvimento no aluno do hábito do
estudo autônomo e da busca da autoeducação continuada, e avaliação contínua e
personalizada do aluno.
Essa reforma implantou a transformação das disciplinas clínicas em estágios (exceto
no ensino de patologia), o que implicou uma prática pedagógica desenvolvida em pequenos
grupos nos ambulatórios e na internação, numa prática de atenção particularizada ao
paciente, permitindo a avaliação formativa e somativa tanto do conhecimento, como das
habilidades e do comportamento de cada aluno. Estas abordagens permitiram a evolução do
currículo hoje em vigor para as disciplinas de Promoção e Proteção à Saúde (que ocorrem
desde a primeira matrícula e se desenvolvem em creches, escolas, instituições para idosos e
Unidades de Saúde da rede SUS); a integração das disciplinas de Histologia com as de
Patologia e destas com as de Cirurgia; a disciplina de Epidemiologia envolvendo trabalhos
práticos de pesquisa; a disciplina de Administração e Planejamento em Saúde utilizando a
estrutura administrativa do HCPA e de unidades sanitárias; a disciplina de Saúde do
Trabalhador realizada em ambulatório específico e vinculada a um importante centro de
investigação da faculdade; ensino sobre o Desenvolvimento da Criança e do Adolescente;
funcionamento de uma Comissão de Internato para discussão de problemas e adoção de
políticas e normas comuns; atuação de um Núcleo de Acompanhamento ao Aluno visando
detectar e encaminhar alunos com problemas psicológicos e pedagógicos.
No ano de 2001, seguindo as diretrizes do CNS e MEC, houve a implantação do
Internato em Medicina Social, desenvolvido inicialmente em Unidades de Saúde vinculados
ao Grupo Hospitalar Conceição, e atualmente também na rede de municipal de postos de
saúde e na Unidade Básica de Saúde do HCPA construída em 2004, a implantação do
Internato Eletivo e a implantação das disciplinas de Urgência I e II, realizadas na Hospital de
Pronto Socorro. Em 2003, o Internato foi expandido de 12 para 18 meses, com a inclusão do
Internato em Psiquiatria e de mais um período de Internato Optativo. A inclusão do Internato
em Psiquiatria foi decidida face à grande prevalência das situações psicológicas e
psiquiátricas que motivam a busca aos ambulatórios da rede SUS, em conformidade com as
determinações das Diretrizes Curriculares.
Durante o ano de 2004, a COMGRAD e a Direção da FAMED, com a concorrência do
Núcleo de Ensino Médico (NEM), trabalharam ativamente para acelerar as modificações
curriculares, através dos Grupos de Trabalho do NEM e dos cursos de capacitação dos
professores subsidiados pelo PROMED. Como fruto do trabalho, em 2005 foi criado um novo
currículo, o Currículo Medicina, que substituiu completamente o Currículo 242.00 em 2009/1.
Em 2007, o internato foi expandido de 18 para 24 meses, para se adequar às diretrizes
nacionais com a inclusão dos Internatos em Medicina Perioperatória e Reabilitação e
Trauma, e a expansão dos Internatos de Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Opcionais.
Foram extintas, redimensionadas e redenominadas as disciplinas do chamado Ciclo
Básico com a finalidade de estabelecer integração de conteúdos (integração horizontal) nas
três primeiras etapas, até então inexistente, e para dar lugar a Áreas Verdes (tarde(s) livre(s)
na semana em que o aluno poderia utilizar para a realização de atividades de seu interesse).
Assim, foram extintas as disciplinas Biofísica Celular, Bioquímica I, II e III MED, Fisiologia I e II,
Histologia Humana I e II, Genética MED, Neuroanatomia, Microbiologia Médica,
Parasitologia Médica e Epidemiologia Geral. Em seu lugar, foram criadas, respectivamente,
Biofísica Médica I e II, Bioquímica Médica I e II, Fisiologia Médica I e II, Histologia Médica I e
II, Genética Humana MED, Fundamentos de Microbiologia Médica, Fundamentos de
Parasitologia Médica e Epidemiologia I e II. As disciplinas Fundamentos de Microbiologia
Médica e Fundamentos de Parasitologia Médica, além de redimensionadas, foram alocadas
na mesma etapa para, futuramente, constituírem uma única disciplina, com conteúdos
integrados. Foram criadas as disciplinas Atividades de Integração Básico-Clínica, uma em
cada etapa, para promoverem a integração horizontal de conteúdos básicos a partir de
situações clínicas, assim estabelecendo também integração básico-clínica. Foram
estabelecidas e regulamentadas pela COMGRAD e pelo Conselho da Unidade as normas para
Atividades Complementares, até então inexistentes na FAMED. Em 2004 foi inaugurada a
Unidade Básica de Saúde Santa Cecília, anexa ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre,
gerenciada pela prefeitura municipal de Porto Alegre, pela Faculdade de Medicina e pelo
HCPA, atuando em modelo misto de UBS e de estratégia de Saúde da Família. Nesse novo
cenário de aprendizado, foram alocados professores e acadêmicos dos departamentos de
Medicina Social, Pediatria e Puericultura, e Ginecologia e Obstetrícia, que atuam de forma
integrada com os profissionais da rede e com acadêmicos de outras áreas da saúde.
Em continuidade às modificações programadas em 2004, em 2006 foram extintas as
disciplinas Desenvolvimento da Criança e do Adolescente e Desenvolvimento do Adulto e do
Idoso; redimensionadas e expandidas em seus objetivos e conteúdos, vieram a tornar-se a
disciplina Psicologia Médica. A disciplina Relacionamento Médico-Paciente também foi
reestruturada e expandida, passando a chamar-se Psicologia Médica II Relacionamento
Médico-Paciente. Os cenários de prática do Internato foram expandidos, a partir de convênio
com o Grupo Hospitalar Conceição, que passou a receber regularmente internos nas áreas de
Pediatria, Medicina Interna, Cirurgia e Ginecologia e Obstetrícia.
Do término da implantação do Currículo Medicina em 2007 até o momento, tanto o
processo pedagógico quanto a modificação curricular vêm sendo implementados de modo a
dar conta das novas questões se põem à Faculdade de Medicina.
3.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço, denominado Internato, é
o último ciclo de graduação em Medicina, é livre de disciplinas acadêmicas, durante o qual o
estudante deve receber treinamento intensivo, contínuo, sob supervisão docente, em
instituição de saúde, vinculada ou não à escola médica, e tem duração de 24 meses. O
Internato inclui aspectos essenciais nas áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia-
Obstetrícia, Pediatria e Medicina de Família e Comunidade, incluindo atividades no primeiro,
segundo e terceiros níveis de atenção em cada área. Estas atividades são eminentemente
práticas e a carga horária teórica é inferior a 20% do total por estágio.
O Internato em Medicina é regulamentado pelas Diretrizes Curriculares dos cursos de
Medicina, Resolução CNE/CES nº 4 de 07.11.2001 e pelo Regulamento do Internato da
Faculdade de Medicina da UFRGS. O regime de internato é realizado em serviços próprios
junto ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre ou em serviços conveniados, como o Grupo
Hospitalar Conceição, o Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, o Hospital Femina e
Postos de Saúde da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
A atual carga horária total do período de Internatos é de 4.875 horas e equivale a
46% do total de horas obrigatórias do curso de Medicina. O aluno para ingressar nos
Internatos deve ter cursado e ter sido aprovado em todas as atividades de ensino
obrigatórias da primeira à oitava etapa do currículo. O Internato é coordenado por comissão
específica, vinculada à COMGRADMED com representantes docentes, discentes e de
técnicos.
Os objetivos do Internato são representar a última etapa da formação escolar do
médico geral, dando-lhe capacidade de resolver, ou bem encaminhar, os problemas de saúde
da população; oferecer oportunidades para ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos
adquiridos ao longo do curso de graduação; desenvolver no aluno as competências e
habilidades indispensáveis ao exercício da Medicina; promover o aperfeiçoamento, ou a
aquisição, de atitudes adequadas à assistência aos pacientes com ênfase no Sistema Único de
Saúde - SUS; possibilitar a prática da assistência integrada, pelo estímulo à interação dos
diversos profissionais da equipe de saúde; proporcionar uma experiência acadêmico-
profissional através da vivência no mercado de trabalho hospitalar e extra-hospitalar;
estimular o interesse pela promoção e preservação da saúde e pela prevenção das doenças;
desenvolver a consciência das limitações, responsabilidades e deveres éticos do médico,
perante o paciente, a instituição e a comunidade; aprimorar hábitos e atitudes éticas e
humanas e fortalecer a ideia da necessidade de aperfeiçoamento profissional continuado.
Em relação ao campo de estágio, os estágios rotatórios do Internato são realizados
no âmbito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e em
instituições conveniadas à Instituição. Para que o Internato possa se desenvolver fora do
âmbito da Instituição de Ensino, é necessária a realização de convênio, conforme estabelece
o Artigo 2° da Resolução n° 9, de 24 de maio de 1983 e o Artigo 3° da Resolução n° 1, de 04
de maio de 1989, do Conselho Federal de Educação.
O estabelecimento dos termos dos convênios, bem como das demais condições
operacionais, é da competência da Comissão de Internato que considerará, para
cadastramento das instituições prestadoras de serviços médicos, os seguintes critérios e/ou
exigências:
a) localização preferencial do campo de estágio no Estado do Rio Grande do Sul;
b) prova de funcionamento regular e existência de condições técnicas e científicas da
instituição conveniente compatíveis com as exigências da formação a ser dispensada ao
estagiário, a juízo da Comissão de Internato bem como a existência de pessoal médico
capacitado para exercer a função de Preceptor;
c) existência de Programa de Residência Médica reconhecido na área de estágio.
Para a realização do Internato Optativo não é exigido convênio pré-estabelecido com
as instituições de saúde, bastando acordo prévio expresso pela Carta de Aceitação do
Interno, a juízo do Regente do Internato Optativo.
A supervisão do Internato é exercida pelos preceptores e pelo regente de cada área.
Entende-se por supervisão do Internato a atividade destinada a acompanhar e orientar o
aluno de forma a garantir a consecução dos objetivos estabelecidos em cada Programa. Cada
área do Internato tem um regente, escolhido pelo Departamento, entre os docentes de suas
respectivas disciplinas. Compete aos regentes: coordenar, acompanhar, controlar e avaliar a
execução do Internato, em sua respectiva área de atuação; orientar os alunos em relação às
suas atividades e a seus direitos e deveres; coordenar as reuniões dos preceptores; e prestar
informações em relação ao desenvolvimento do Internato. Os preceptores são os professores
e profissionais médicos que atuam em cada área (estes últimos designados a critério do
Departamento). Compete aos preceptores: elaborar, em conjunto com os representantes dos
alunos, o Programa do Internato; cumprir e fazer cumprir os Programas do Internato;
acompanhar e avaliar o desempenho dos alunos em suas atividades teóricas e práticas;
coordenar as reuniões e demais eventos programados com os alunos; e prestar informações
aos regentes sobre o desenvolvimento dos Programas.
O programa de internato a ser cumprido pelo estudante para se graduar em
Medicina é composto por Internato de Medicina Intensiva, Internato em Emergência,
Internato de Trauma, Internato em Anestesiologia, Medicina Peri-Operatória e Reabilitação,
Internato em Psiquiatria, Internato de Medicina Interna, Internato Optativo, Internato de
Pediatria, Internato em Cirurgia Geral, Internato em Medicina de Família e Comunidade,
Internato de Ginecologia e Obstetrícia. Os Planos de Ensino de cada área do Internato são
elaborados pelo regente e seus respectivos preceptores, com participação dos
representantes dos alunos de cada área, estando, porém, a sua execução sujeita à aprovação
prévia da Comissão de Internato e da Comissão de Graduação de Medicina.
O processo de avaliação é efetivado sob dois enfoques: avaliação do Internato e
avaliação dos alunos. A avaliação do Internato é realizada pelos regentes, preceptores e
alunos, ao final de cada período, através de questionários elaborados pela Comissão de
Internato e pela COMGRADMED, visando subsidiar o Curso de Graduação em Medicina de
informações e dados que possam contribuir para a melhoria do processo de formação e
qualificação profissional. A avaliação dos alunos incide sobre a frequência e o
aproveitamento, sendo obrigatória a frequência integral em todas as atividades programadas
para o Internato, não sendo permitida, sob hipótese nenhuma, o abono de faltas.
Observada a disponibilidade de recuperação da abstenção no período das férias, é
permitido que o aluno falte nas seguintes situações:
a) incapacidade física;
b) luto por falecimento de cônjuge, filho, pais e irmãos;
c) convocação pelo Poder Judiciário ou pelos órgãos colegiados da FAMED ou da
UFRGS;
d) casamento do aluno.
Em qualquer das hipóteses mencionadas acima, o aluno deve apresentar documento
comprobatório à Comissão de Internato, ficando a seu critério aceitar a justificativa. Na
situação mencionada no item a, o aluno deve apresentar o atestado fornecido pela Junta
Médica da UFRGS. A falta não justificada ao plantão é considerada falta grave, tendo como
consequência a diminuição do conceito final, e se não recuperada a falta, a consequência é a
atribuição de conceito D na área de estágio. O estudante que exceder sob qualquer hipótese
a 25% de faltas do período de determinado estágio é reprovado.
Na impossibilidade de realizar um plantão, o aluno deve providenciar
preferentemente a troca de plantão com colega do mesmo semestre. A avaliação do
aproveitamento do aluno é realizada pelo regente e pelos preceptores de cada área
observando o desempenho. A média das avaliações em cada área deve ser registrada no
Sistema de Graduação pelo professor regente, para efeito de registro no histórico escolar de
cada aluno. É considerado aprovado o aluno que obtiver média final igual ou superior a sete
(equivalente a conceito C ou superior) e frequência integral, em cada uma das áreas do
Internato. Na hipótese do aluno ser reprovado em qualquer um dos estágios de uma
determinada área do Internato, fica o mesmo obrigado a repetir o Internato completo da
área.
São assegurados aos alunos do Internato os seguintes direitos:
a) alojamento e alimentação nos dias de plantão;
b) encaminhamento de recurso à Comissão de Internato, em primeira instância e,
em segunda instância, a COMGRAD/MED.
São deveres dos alunos do Internato:
a) cumprimento dos horários estabelecidos, bem como dos plantões que lhes forem
destinados;
b) cumprimento do calendário da FAMED/UFRGS;
c) dedicação aos estudos e às atividades programadas;
d) frequência obrigatória aos cursos, reuniões e outros eventos incluídos no
Programa de Internato;
e) relacionamento ético e cortês para com os pacientes, docentes, servidores,
colegas e demais alunos da Faculdade;
f) cumprimento das disposições contidas no Regulamento do Internato, no
Regimento da FAMED/UFRGS e nas normas de organização e funcionamento das instituições
onde ocorre o Internato.
3.8.1 A COMISSÃO DE INTERNATO
A Comissão de Internato coordena o Internato, conforme Art.32 do Regimento
Interno da FAMED. A comissão é composta pelo Vice-Diretor da FAMED/UFRGS (como
coordenador geral), pelos regentes de cada área do Internato, por um aluno de graduação
matriculado em cada semestre letivo do internato, por um funcionário técnico-
administrativo, que exercerá cumulativamente a função de secretaria.
A Comissão de Internato se reúne mensalmente e tem como competências:
a) aprovar os Planos de Ensino das diversas áreas do Internato;
b) supervisionar, acompanhar e avaliar a execução dos Planos de Ensino;
c) identificar e solucionar os problemas existentes no Internato;
d) apoiar os preceptores no exercício de suas atribuições;
e) propor medidas com a finalidade de aperfeiçoar o processo pedagógico do
Internato;
f) zelar pelo cumprimento da legislação relativa ao Internato, do Regimento da
Faculdade de Medicina da UFRGS, deste Regulamento e das normas de organização e
funcionamento das instituições onde ocorre o Internato.
As decisões da Comissão de Internato passam pela apreciação e homologação da
COMGRADMED e pelo Conselho da Unidade.
Compete ao Coordenador do Internato exercer as seguintes atribuições:
a) convocar e presidir as reuniões da Comissão de Internato;
b) manter um sistema de informações relativas ao acompanhamento e
desenvolvimento do Internato;
c) articular-se com os Departamentos que atuam no Programa de Internato, visando
aperfeiçoar o processo de formação e qualificação profissional;
d) articular-se com a COMGRAD/MED, visando dirimir dúvidas no cumprimento da
legislação relativa ao Internato;
e) informar, periodicamente, o Diretor da FAMED/UFRGS sobre o desenvolvimento
do Programa de Internato;
f) comunicar ao Diretor da Faculdade as transgressões disciplinares dos alunos, para
as providências cabíveis;
g) elaborar relatório anual das atividades da Comissão de Internato, para efeito de
encaminhamento ao Diretor da Faculdade;
h) conduzir, em estreita articulação com os órgãos competentes da FAMED/UFRGS,
os processos de avaliação do Programa de Internato.
Os representantes dos alunos, junto à Comissão de Internato, terão mandato de 01
(um) ano com direito a voz e voto, competindo-lhes exercer as seguintes atribuições:
a) reunir-se, regularmente, com os alunos para efeito de conhecimento do
desenvolvimento do Programa;
b) submeter à apreciação e aprovação da Comissão de Internato as reivindicações
dos alunos.
A atual composição da Comissão de Internato é
Profª Lúcia Maria Kliemann - Vice-Diretor da FAMED e Coordenador da Comissão de
Internato
Profº. Alberto Scofano Mainieri - Coordenador da Comissão de Graduação e Regente do
Internato Optativo
Profº Pedro Schestatsky - Regente do Internato de Medicina Interna
E-mail: [email protected]
Profª Liane Esteves Daudt - Regente do Internato de Pediatria
E-mail: [email protected]
Profº Mauricio Saueressig - Regente do Internato de Cirurgia
E-mail: [email protected]
Profº Erno Harzheim - Regente do Internato de Medicina de Família e Comunidade
E-mail: [email protected]
Profª Adriani Galão - Regente do Internato de Ginecologia e Obstetrícia
E-mail: [email protected]
Profº. Mauricio Kunz - Regente do Internato de Psiquiatria
E-mail: [email protected]
Adriana Saldanha Ferrari - Técnico-Administrativo
Maiara Schneider - Discente Representante do 12° semestre
Jardel Tessari - Discente Representante do 11° semestre
Marcos Vinicios Razera - Discente Representante do 10° semestre
Lucian de Souza - Discente Representante do 9° semestre
3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Atividades Complementares são atividades que devem ser desenvolvidas pelos
discentes regularmente matriculados, através de estudos e práticas independentes,
presenciais e/ou à distância, visando à aquisição de conhecimentos, e que podem ser
aproveitadas no curso de Medicina a fim de completar e complementar a grade curricular.
O currículo Medicina prevê que os discentes cumpram, de acordo com a Resolução
COMGRAD/FAMED No 01/15, 06 (seis) créditos em Atividades Complementares até o
término do curso de Medicina. Estas atividades previstas e implantadas estão
regulamentadas de acordo com a Resolução CNE/CES Nº 4, de 7 de novembro de 2001, que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, e com a
Resolução No 24/2006 do CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CEPE) que delibera
e regulamenta as Atividades Complementares na Graduação, a COMGRAD do Curso de
Medicina da Faculdade de Medicina da UFRGS, no uso de suas atribuições.
As horas das atividades complementares são transformadas em créditos que são
computados de acordo com a Resolução COMGRAD/FAMED Nº 01/15, em consonância com
a Resolução No 24/2006 do CEPE e, sendo consideradas as seguintes modalidades no âmbito
da FAMED:
I - atividades de extensão universitária, realizadas na UFRGS, nas seguintes categorias
e ordem de precedência:
a) participação ativa em projetos de extensão universitária, como bolsista
remunerado ou voluntário, devidamente registrados nos órgãos competentes;
b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão
isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes;
c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de
extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços e apoio técnico de
qualquer natureza.
II - atividades de iniciação científica;
III - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa Especial de Treinamento),
Bolsa EAD (Ensino à Distância) e demais bolsas acadêmicas;
IV - atividades de monitoria acadêmica e atividades de monitoria indígena;
V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Unidade ou da
Universidade, mediante comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;
VI - disciplinas adicionais incluídas no currículo do curso de Medicina e que foram
cursadas com aproveitamento;
VII - estágios não obrigatórios desenvolvidos pelo discente durante o curso de
Medicina;
VIII - disciplinas de outros cursos/habilitações ou ênfases da UFRGS, ou de
instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, cursadas com aproveitamento,
que tenham relação direta com a área da saúde e cujos créditos não tenham sido
aproveitados como obrigatórios por meio de equivalência;
IX - participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, programas de
treinamento, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências, fóruns, atividades
artísticas, esportivas, políticas promovidos pela UFRGS, ou por outras instituições de ensino
superior, bem como por conselhos ou associações de classe;
X - atividades desenvolvidas como Bolsa Permanência ou Bolsa Trabalho, no âmbito
da UFRGS;
XI - atividades de extensão que estabeleçam relação com a área da saúde e que
sejam promovidas ou por outras instituições de ensino superior ou por órgão público;
XII - publicações na área da medicina;
XIII - temas-livres apresentados sob forma oral ou pôster em jornadas, simpósios,
congressos, encontros, conferências, fóruns, na área da medicina. O crédito somente será
concedido ao apresentador do trabalho, sendo necessária a informação de quem é o
apresentador no certificado, quando se tratar de pôster ou de comunicação oral
desenvolvido(a) por mais de 01 (um) autor(a);
XIV – outras atividades propostas pelo estudante, em qualquer campo de
conhecimento, mas que sejam entendidas como pertinentes ao aluno pela COMGRAD/MED.
É necessária consulta e avaliação prévia da COMGRAD/MED.
§1º - As atividades relacionadas nos incisos de I a V não exigem avaliação prévia pela
COMGRAD/MED.
§2º - As atividades previstas nos incisos VI a XIV exigem reconhecimento prévio pela
COMGRAD/MED para fins de atribuição individual de créditos, respeitado o disposto nos
artigos 2º ao 5º desta Resolução.
§3o - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas no
inciso I deste artigo.
§4º - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas para atividades relacionadas nos
incisos II e III deste artigo, ficando estabelecido o máximo de 02 créditos por semestre.
Observa-se que, no âmbito da Universidade, estas atividades são desenvolvidas em 20 horas
semanais, sendo necessária esta informação no certificado para validação do crédito.
§5o - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas no
inciso IV deste artigo, ficando estabelecido o máximo de 02 créditos por semestre.
§6º - As atividades de representação discente dão direito a atribuição de 01 (um)
crédito a cada 15 horas, assegurado um mínimo de 01 (um) e um máximo de 02 (dois)
créditos por mandato.
§7º - No caso específico de cursos (ou assemelhados) de extensão com carga horária
definida e que inclua avaliação de frequência e desempenho, será atribuído 01 (um) crédito a
cada 15 horas.
§8º - Para fins de atribuição de créditos, os trabalhos decorrentes das atividades de
extensão (item a) e de iniciação científica deverão ser apresentados no Salão de Extensão, no
Salão de Iniciação Científica da UFRGS ou no salão de Ensino da UFRGS. Para a atribuição do
crédito é necessária a apresentação do certificado comprovando que a atividade foi
desenvolvida e ainda o respectivo certificado da apresentação do trabalho em um dos salões
promovidos pela Universidade e identificados neste parágrafo.
§9º - A atribuição de créditos para as atividades voluntárias (monitoria, iniciação
científica, extensão e estágios não obrigatórios) obedece aos mesmos critérios estabelecidos
para as atividades remuneradas por Bolsa, desde que a atividade esteja devidamente
registrada na respectiva Pró-Reitoria ou órgão competente na Universidade. Os créditos
complementares provenientes nas atividades listadas neste parágrafo somente serão
validados com a apresentação de certificados emitidos pela respectiva Pró-Reitoria ou órgão
responsável.
§10º - Para publicações ou apresentações de tema-livre será atribuído 01 (um)
crédito por publicação ou apresentação. Não serão contabilizadas, neste parágrafo, para fins
de concessão de créditos complementares, as apresentações estabelecidas no §8º deste
inciso, uma vez que estas apresentações são parte integrante das atividades previamente
estabelecidas pelas bolsas concedidas pela Universidade.
§11° - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 30 horas de participação efetiva e
comprovada em congressos, simpósios, conferências e semanas acadêmicas relacionadas no
Inciso IX deste Artigo, sendo permitida soma de horas em eventos semelhantes para a
concessão do crédito, e ficando estabelecido o máximo de 02 (dois) créditos para atividades
incluídas nesse inciso.
§12° - Será atribuído 01 (um) crédito por participação efetiva e comprovada nas
demais atividades do Inciso IX deste Artigo, ficando estabelecido o máximo de 02 (dois)
créditos para atividades incluídas nesse inciso.
§13° - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas de atividades relacionadas nos
Incisos VII e XI deste Artigo.
§14º - Será atribuído 01 (um) crédito de atividade complementar para cada 15 horas,
nos casos não especificados acima.
A integralização dos Créditos Complementares é realizada mediante solicitação do
aluno por processo administrativo encaminhado à COMGRADMED, constando além do
requerimento, fotocópia dos certificados/atestados que comprovem a solicitação requerida.
A COMGRADMED tem o prazo máximo de 90 (noventa) dias para avaliar e conceder o
aproveitamento das atividades complementares requeridas pelo estudante.
3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O Curso de Medicina é eminentemente prático cujos dois últimos anos são realizados
em forma de estágio supervisionado através do Internato. Desse modo, o curso não exige
Trabalho de Conclusão de Curso, tendo em vista que nos indicadores de avaliação do SINAES
esta é uma atividade acadêmica opcional.
3.11 APOIO AO DISCENTE
O Curso de Medicina conta com um amplo apoio ao discente previsto e implantado
no âmbito institucional. A Faculdade de Medicina possui um Núcleo de Acompanhamento do
Aluno (NAA) que tem, como finalidade, identificar os acadêmicos com dificuldades de
aprendizado, através da análise dos históricos escolares; orientar os acadêmicos com
dificuldades de aprendizado; orientar os acadêmicos com dificuldades pessoais, que estejam
se refletindo no aprendizado ou no comportamento. Os acadêmicos podem chegar ao
Núcleo de Acompanhamento do Aluno por busca voluntária, indicação de professores,
indicação de colegas ou por solicitação do próprio Núcleo, sendo esse acompanhamento
voluntário por parte dos acadêmicos. Atualmente o NAA é composto pelos professores
Gisele Gus Manfro, José Roberto Goldim, Olga Garcia Falcetto e pela Assistente Social
Adriana Ferrari.
Os calouros ao ingressarem na Faculdade de Medicina recebem no dia de sua
recepção um manual contendo as informações pertinentes à realização do curso. Neste
manual se encontram os locais de ensino de cada atividade acadêmica, o currículo do curso,
as resoluções, decisões e regulamentações pertinentes ao aluno.
A Faculdade de Medicina ainda conta com um programa de acompanhamento
tutorial ao aluno indígena, no qual este aluno conta com um professor tutor que é
responsável pela adaptação do discente ao curso. O aluno indígena ainda conta com um
monitor especial que tem a missão de integrá-lo na turma e na comunidade acadêmica,
incluindo auxílio aos estudos. A Comissão de Graduação também orienta os discentes que
necessitam de informações pertinentes e que não se encontram no manual do estudante.
Outro apoio extraclasse importante ao estudante é a monitoria acadêmica. Esta
exerce um papel importante tanto para aquele que busca auxílio à compreensão de
conteúdos e de atividades práticas, quanto para aquele que atua como monitor, uma vez que
o demonstrar como fazer a outro estudante, de acordo com a pirâmide de Müller, encontra-
se apenas abaixo do próprio fazer, logo é um exercício importante também no aprendizado e
na formação do monitor. A monitoria pode ocorrer tanto no momento das aulas, quanto em
horários estabelecidos pelo professor orientador. Outras informações pertinentes à
monitoria já foram anteriormente descritas no ponto 3.2.1 deste projeto pedagógico de
curso.
No que tange a participação do curso de Medicina em atividades de intercâmbio, é
relevante saber que a UFRGS mantém convênios formais com diversas Universidades do
exterior, que podem envolver atividades discentes. A Faculdade de Medicina estreitou laços
mais objetivos com a Universidad Autonoma de Madrid, com a qual mantém intercâmbio de
acadêmicos. Contatos com outras instituições têm sido incentivados principalmente através
do Internato Optativo, em que os alunos de internato têm a oportunidade de cursar dois
meses em instituições médicas do Brasil e do exterior, bem como através do Programa
Ciências sem Fronteiras, no qual os estudantes de Medicina têm a oportunidade de estudar
01 (um) ano no exterior, complementando sua formação na área da Medicina.
Além disso, a FAMED/UFRGS participa do Programa de Estudantes Convênio de
Graduação (PEC-G), que é uma atividade de cooperação internacional, cujo objetivo é a
formação de recursos humanos, a fim de possibilitar aos cidadãos de países em
desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais ou culturais realizarem
estudos universitários no país, em nível de graduação. O PEC-G é administrado pelo
Ministério das Relações Exteriores e pelo Ministério da Educação.
Em termos de Mobilidade Acadêmica Go Out (alunos da UFRGS que fazem o
intercâmbio de estudos em outro país), a Faculdade de Medicina conta com um número
considerável de discentes participantes, desde 2012, no Programa Ciências sem Fronteiras
(CsF), promovido pela CAPES, cuja finalidade é propiciar o intercâmbio de alunos brasileiros
em universidades de Classe Mundial nos Estados Unidos, na Europa, na Austrália e na Ásia. A
Comissão de Graduação de Medicina em parceria com a Secretaria de Relações
Internacionais (RELINTER) atua de maneira a permitir e a facilitar que o aluno intercambista
seja inserido em atividades de investigação científica ou em estágios extracurriculares no
exterior a fim de qualificar a formação global do estudante de medicina da UFRGS.
Os alunos de Medicina contam com o Centro Acadêmico Sarmento Leite (CASL),
fundado em 1912, é o mais antigo do Brasil e também é um grande aliado da Comissão de
Graduação de Medicina na divulgação das questões pertinentes aos alunos. Desse modo, o
CASL representa um lugar onde se pode exercitar a capacidade crítica e criadora, seja
promovendo eventos abrangendo várias iniciativas de estudantes, seja ocupando espaços
discentes junto aos diversos fóruns de representação da Faculdade, da UFRGS ou mesmos
em outras instituições.
O CASL desenvolve uma série de atividades e publica dois periódicos: o jornal “O
Bisturi” (veicula matérias de alunos, professores e outros profissionais da área de saúde que
sejam do interesse dos seus leitores) e a “Revista Científica do CASL” (publica artigos
científicos de acadêmicos e professores), que no momento está em fase de reestruturação.
Todas as atividades são mantidas pela participação voluntária de cada uma das pessoas que
nelas acredita e que trabalha para manter a vitalidade da vida universitária.
A FAMED ainda promove a Semana Acadêmica que é um evento anual que reúne
diversas atividades, criando um espaço para confraternização, aprendizado e demonstração
de habilidades dos acadêmicos. A Semana Acadêmica da Faculdade de Medicina da UFRGS é
fruto de um esforço conjunto de todas as secretarias do CASL e colaboradores voluntários,
com apoio da Faculdade de Medicina, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da Fundação
Médica do Rio Grande do Sul.
3.11.1 POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Apesar do curso de Medicina não possuir uma política de atendimento específica a
respeito de portadores de necessidades especiais, conta com o apoio de ações institucionais
no âmbito da UFRGS quando há a necessidade de dar suporte a algum aluno.
No âmbito da UFRGS, as ações que vem sendo adotadas para atender aos portadores
de necessidades especiais têm envolvido as seguintes medidas:
a) Programa de Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou Mobilidade
reduzida. Inclui obras como construção de rampas, nivelamento de passeios, sanitários
adaptados, além de estudos para diferentes situações de acesso. Esta iniciativa está sendo
contemplada nos Projetos de Arquitetura para os prédios novos. Os prédios antigos estão
sendo gradualmente reformados para atender tal necessidade.
b) Núcleo de Apoio ao Aluno com Deficiência Visual (NAPNES). Criado para atender
portadores de deficiência visual, atua diretamente com alunos e professores. Confecciona
textos em braille e capacita estagiários e outros profissionais para o trabalho com esse
público. Conta com o apoio da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas
Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades no Rio Grande do Sul
(FADERS).
c) Setor de Apoio a Alunos com Deficiência Visual (SAADVIS). Criado em janeiro de
2005, por portaria do Reitor, iniciou um processo inclusivo, ao cumprira legislação nacional
vigente sobre a educação de pessoas com deficiência visual no ensino superior, criando as
condições necessárias para que esses alunos que já ingressaram pelos caminhos legais
(vestibular) tenham o acesso adequado ao material de seus cursos. O setor tem como
objetivo oferecer o apoio necessário aos alunos de graduação, pós-graduação e ensino
profissionalizante da Universidade.
d) Programa Incluir. Legalmente, o Programa Incluir consiste em um edital de
fomento a ações de acessibilidade aos ambientes e currículos e de inclusão social de pessoas
com necessidades educacionais especiais (PNEEs) nas Universidades Federais. O objetivo do
programa na UFRGS á organizar estratégias de apoio aos alunos que ingressem na UFRGS e
que apresentem uma das seguintes situações pessoais: surdez ou deficiência auditiva,
paralisia cerebral ou deficiência física. Propõe-se a capacitar funcionários da Universidade no
uso e habilitação para interpretar a fala dos docentes para a Língua de Sinais, no caso dos
alunos surdos, e adquirir instrumentos que sejam necessários para facilitar a aprendizagem e
locomoção de alunos com paralisia cerebral e deficiência física nos espaços da Universidade
e em sala de aula.
e) LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais. Em consonância com a política nacional de
inclusão e com a legislação emanada da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do
Ministério de Educação, a Universidade oferece os recursos assistenciais requeridos aos
estudantes portadores de deficiência auditiva. Tanto para as atividades de graduação como
de pós-graduação, são disponibilizados intérpretes da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS -
sobretudo na Faculdade de Educação. Um grupo de pesquisa estabelecido e reconhecido no
tema vem auxiliando na implantação das ações definidas.
3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O curso de Medicina, no que tange as questões de avaliação, está sempre atento à
qualificação e à implantação de ações acadêmico-administrativas que efetivamente
melhorem o curso. Cabe, então, ressaltar que essas ações somadas a estrutura vigente
recentemente garantiram o selo de Acreditação de Qualidade Acadêmica Mercosul de Cursos
Universitários no Sistema Arcu-Sul e Rede de Agências Nacionais de Acreditação (RANA),
sendo em Janeiro de 2015 informada à Faculdade de Medicina, em comunicado oficial, pela
Secretaria de Avaliação Institucional (SAI) que a Comissão Nacional de Avaliação da Educação
Superior (CONAES) resolveu por unanimidade de seus membros acreditar o curso de
Medicina da UFRGS pelo período de 06 (seis) anos a contar da publicação em ata da RANA
por cumprir os critérios definidos para a Acreditação do Sistema Arcu-Sul.
No que cabe aos números e ao processo de avaliação do curso de Medicina, é
importante comunicar que a avaliação das disciplinas pelos discentes é realizada sempre ao
final de cada semestre através de formulário eletrônico no portal do aluno. A Comissão de
Graduação de Medicina observou que, nos últimos dois anos, o percentual médio de
discentes que acessou o portal do aluno para avaliar as disciplinas cursadas foi de
aproximadamente 22%. Este percentual é considerado pela Faculdade de Medicina como
uma mostra suficiente, tendo em vista que a avaliação da disciplina pelos discentes que a
cursaram não ocorre em caráter obrigatório. Ao final do curso, os formandos preenchem um
questionário de avaliação final do curso. Esse questionário é preenchido pelos formandos em
cada semestre e a análise dos dados possibilita uma atualização contínua, a fim de dar conta
do que é previsto nas diretrizes curriculares para o curso de Medicina.
Em 2013, além do ENADE, foi incluído como instrumento de avaliação do curso, o
Teste de Progresso que é realizado por todos os alunos de graduação, da primeira a última
etapa do curso. Além disso, os alunos da 10ª e da 11ª etapas do curso realizam a prova
simulada para a residência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sendo que o desempenho
global desses alunos é encaminhado para a Faculdade de Medicina para análise e o relatório
final também é utilizado na avaliação final do curso de Medicina.
Neste ano (2014), o Núcleo de Avaliação da Unidade (NAU) foi reestruturado e o
mesmo é responsável por pensar as questões de avaliação do curso juntamente com a
COMGRADMED. Atualmente, o Curso é avaliado por Instrumento próprio para Avaliação do
Currículo de Medicina no qual se procura verificar a adequação às Diretrizes Curriculares
Nacionais. As variáveis medidas são as seguintes:
Eixo I - ENFOQUE TEÓRICO
Vetor 1 – Biomédico e Epidemiológico-Social
Vetor 2 – Aplicação Tecnológica
Vetor 3 – Produção de Conhecimento
Vetor 4 – Pós-Graduação e Educação Permanente
Eixo II - ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Vetor 5 – Estrutura Curricular
Vetor 6 – Orientação Programática
Vetor 7 – Tutoria e Avaliação
Eixo III - CENÁRIOS DE PRÁTICA
Vetor 8 – Local de Prática
Vetor 9 – Participação do Aluno
Vetor 10 - Âmbito Escolar
Eixo IV – CAPACITAÇÃO DOCENTE
Vetor 11 – Formação Pedagógica
Vetor 12 – Atualização Tecno-Científica
Vetor 13 – Participação nos Serviços de Assistência
Eixo V – MERCADO DE TRABALHO E SERVIÇOS DE SAÚDE
Vetor 14 – Base Econômica da Prática Médica
Vetor 15 – Emprego e Carência de Médicos
Vetor 16 – Prestação de Serviços
Um dos instrumentos de avaliação do curso de Medicina é o desempenho dos alunos
ingressantes e concluintes no ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). A
nota final do ENADE remete a um conceito para a instituição de ensino denominado conceito
ENADE. Assim, são utilizados na avaliação do curso o Conceito ENADE e o Conceito Preliminar
de Curso (CPC). O CPC tem como base o desempenho dos estudantes no ENADE e o próprio
IDD (que é o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado), que
aponta o quanto o curso agrega de conhecimento ao aluno, além dos recursos do curso, tais
como corpo docente, infraestrutura e organização didático-pedagógica do curso. A partir de
2008, o Conceito ENADE passou a considerar apenas o desempenho dos alunos concluintes,
enquanto o CPC – indicador que continua a usar a nota dos ingressantes – alterou os pesos
dos componentes considerados em seu cálculo. Desse modo, o IDD contribui com 30% na
composição do CPC, a média dos ingressantes contribui com 15%, já a média dos concluintes
e a proporção de professores com doutorado compõem 20% do conceito, e as demais
variáveis entram com 5% cada: proporção de professores com mestrado, professores com
regime de trabalho parcial ou integral, avaliação positiva dos alunos quanto à infraestrutura
do curso e avaliação positiva dos alunos quanto à organização didático-pedagógica.
Assim, de acordo com o último resultado publicado do ENADE para o curso de
Medicina em 2010, constatou-se que a nota de desempenho dos alunos concluintes foi de
3,9462, num máximo de 5,0000, sendo o Conceito ENADE Faixa igual a 5,0, que é a nota
máxima que pode ser atribuída a um curso de graduação. A nota de desempenho dos alunos
ingressantes para o mesmo período foi de 2,6005, a nota máxima possível que pode ser
atribuída a esse índice, também é 5,0000. Logo na comparação entre ingressantes e
concluintes, no sistema do ENADE, observamos uma variação de 1,3457, que pode ser
considerada regular ou boa tendo em vista que o aluno ingressante na Faculdade de
Medicina UFRGS em 2010 apresentou um excelente nível intelectual e cultural, dado que
pode ser sustentado a partir das médias do vestibular, divulgadas em
http://www.ufrgs.br/vestibular/cv2010/lotacao_2010.htm, no qual o último colocado
ingressante no curso de Medicina pelo critério de acesso Universal teve média superior a do
primeiro colocado de 73 cursos de graduação dentre os 86 ofertados por esta Universidade.
Ainda é verificável que a média do último classificado do curso de Medicina pelo sistema de
cotas é superior a do primeiro colocado de acesso universal em 23 cursos desta
Universidade. Em 2014, o cenário ainda evoluiu, uma vez que as médias do último vestibular
(2014), divulgadas em http://www.ufrgs.br/vestibular/cv2014/LOTACAO.HTM, ao qual o
último colocado ingressante no curso de Medicina pelo critério de acesso Universal teve
média superior a do primeiro colocado em 81 cursos de graduação dos 89 ofertados por esta
Universidade. Ainda é verificável que a média do último classificado do curso de Medicina
pelo sistema de cotas é superior a do primeiro colocado de acesso universal em 13 cursos
desta Universidade.
Esse elevado índice na qualidade dos alunos ingressantes torna-se mais evidente a
partir da análise dos dados do teste de progresso, que faz um mapeamento do curso como
um todo, e cujos resultados serão apresentados na parte final deste tópico.
A nota da infraestrutura da Universidade, por sua vez, ficou em 3,4582 (em 5,0000).
Alguns itens merecem destaque na avaliação da composição da nota final do ENADE para a
Faculdade de Medicina, um deles é organização didático-pedagógica, que é medida a partir
da questão “Na maioria das vezes, os planos de ensino apresentados pelos professores
contêm os seguintes aspectos: objetivos, metodologias de ensino e critérios de avaliação,
conteúdos e bibliografia da disciplina?”. Nessa questão, foi informado que mais de 50% dos
planos de ensino do curso de Medicina contém claramente todos os aspectos avaliados pela
questão, logo, entende-se que mais de 50% foram avaliados como bom/ótimo. Outro item
que merece destaque é a formação dos docentes, pois se constatou que 70% dos professores
têm a titulação de doutor ou pós-doutorado e 82% dos professores têm como titulação
mínima o mestrado. Desse modo a nota do regime acadêmico recebeu a nota máxima que é
5,0000, que elevou o CPC (Conceito Preliminar do Curso) contínuo à nota de 3,5070, o
suficiente para que o curso de Medicina fosse entendido com a nota final do CPC ou CPC de
faixa igual a 4,0, sendo que a nota máxima possível de ser alcançada é 5,0.
O resultado do teste de progresso realizado pelos alunos em 2013 foi considerado
bom e dentro do esperado, sendo que os alunos em final de curso apresentaram um domínio
médio superior a 70% do total de conhecimentos exigidos na referida avaliação, conforme os
dados divulgados pela EDUDATA em novembro de 2013 e que estão abaixo informados.
EDUDATA Informática
TESTE DE PROGRESSO RIO GRANDE DO SUL - 2013 (UFRGS)
MÉDIAS E DESVIOS-PADRÃO DA PROVA REALIZADA EM 9/out/2013
2013
PROVA Questões 1. FASE 38 2. FASE 17
Média 1 Desvio Padr. Média% Média 2 Desvio Padr. Média%
ÁREA BÁSICA 20 9,58 1,70 47,90% 11,06 1,82 55,30%
CIRURGIA 20 7,58 1,67 37,90% 7,29 1,92 36,45%
CLÍNICA 20 6,68 1,97 33,40% 7,94 2,07 39,70%
GINECO/OBS 20 7,76 2,59 38,80% 8,41 1,79 42,05%
PEDIATRIA 20 6,05 1,99 30,25% 8,06 2,18 40,30%
SAÚDE COLETIVA 20 9,24 2,39 46,20% 10,65 2,57 53,25%
Prova Total 120 46,89 6,25 39,08% 53,41 5,39 44,51%
2013
PROVA Questões 3. FASE 22 4. FASE 4
Média 3 Desvio Padr. Média% Média 4 Desvio Padr. Média%
ÁREA BÁSICA 20 10,64 2,67 53,20% 14,00 1,22 70,00%
CIRURGIA 20 8,50 1,90 42,50% 10,00 1,87 50,00%
CLÍNICA 20 8,50 1,64 42,50% 10,00 0,71 50,00%
GINECO/OBS 20 8,95 1,52 44,75% 9,00 1,58 45,00%
PEDIATRIA 20 7,73 1,75 38,65% 9,50 3,50 47,50%
SAÚDE COLETIVA 20 9,36 2,05 46,80% 12,50 0,50 62,50%
Prova Total 120 53,68 7,58 44,73% 65,00 7,58 54,17%
2013
PROVA Questões 5. FASE 25 6. FASE 46
Média 5 Desvio Padr. Média% Média 6 Desvio Padr. Média%
ÁREA BÁSICA 20 12,40 1,96 62,00% 13,89 2,18 69,45%
CIRURGIA 20 9,64 1,92 48,20% 11,30 2,02 56,50%
CLÍNICA 20 11,44 2,32 57,20% 13,54 2,01 67,70%
GINECO/OBS 20 9,28 2,54 46,40% 11,11 1,95 55,55%
PEDIATRIA 20 8,72 2,32 43,60% 9,63 1,75 48,15%
SAÚDE COLETIVA 20 12,24 2,14 61,20% 12,43 2,39 62,15%
Prova Total 120 63,72 8,39 53,10% 71,91 6,63 59,93%
2013
PROVA Questões 7. FASE 20 8. FASE 45
Média Desvio Padr. Média% Média Desvio Padr. Média%
ÁREA BÁSICA 20 13,05 1,80 65,25% 14,00 2,67 70,00%
CIRURGIA 20 12,95 2,62 64,75% 13,98 2,34 69,90%
CLÍNICA 20 13,10 1,84 65,50% 12,69 3,00 63,45%
GINECO/OBS 20 10,90 2,34 54,50% 13,84 3,35 69,20%
PEDIATRIA 20 10,95 2,48 54,75% 11,76 2,90 58,80%
SAÚDE COLETIVA 20 12,20 2,14 61,00% 13,71 2,74 68,55%
Prova Total 120 73,15 8,43 60,96% 79,98 12,66 66,65%
2013
PROVA Questões 9. FASE 12 10. FASE 20
Média Desvio Padr. Média% Média Desvio Padr. Média%
ÁREA BÁSICA 20 13,42 2,04 67,10% 14,30 2,69 71,50%
CIRURGIA 20 12,33 1,67 61,65% 15,35 1,95 76,75%
CLÍNICA 20 13,58 2,00 67,90% 14,75 2,45 73,75%
GINECO/OBS 20 11,67 2,51 58,35% 15,35 1,74 76,75%
PEDIATRIA 20 10,83 2,49 54,15% 13,35 2,26 66,75%
SAÚDE COLETIVA 20 13,58 2,97 67,90% 14,80 2,69 74,00%
Prova Total 120 75,42 7,24 62,85% 87,90 9,76 73,25%
2013
PROVA Questões 11. FASE 24 12. FASE 18
Média Desvio Padr. Média% Média Desvio Padr. Média%
ÁREA BÁSICA 20 14,29 2,31 71,45% 14,28 1,92 71,40%
CIRURGIA 20 14,33 1,91 71,65% 15,06 1,12 75,30%
CLÍNICA 20 15,33 1,97 76,65% 15,94 2,25 79,70%
GINECO/OBS 20 14,96 2,18 74,80% 16,33 2,40 81,65%
PEDIATRIA 20 12,67 2,17 63,35% 14,39 3,48 71,95%
SAÚDE COLETIVA 20 14,08 1,98 70,40% 16,11 2,11 80,55%
Prova Total 120 85,67 7,51 71,39% 92,11 10,09 76,76%
39.08% 44.51%44.73%
54.17%53.10%
59.93% 60.96%
66.65%
62.85%
73.25% 71.39%76.76%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Mé
dia
%
Fases da graduação
Médias 2013 - UFRGS
Médias 2013
Por fim, em análise ao gráfico, observamos um crescimento do conhecimento dos
alunos, conforme a evolução destes no curso. Da mesma forma, podemos verificar o
excelente nível que possuem os ingressantes, pois os mesmos concentram notas na faixa dos
40% dos conhecimentos para o curso já na primeira etapa. Se traçarmos uma linha passando
pelos pontos de concentração das notas, é verificável um crescimento gradual de
conhecimento por parte dos estudantes etapa por etapa no curso, logo isso demonstra a
contribuição da Faculdade de Medicina no crescimento intelectual do aluno na área da
Medicina. Tendo em vista a concentração das médias dos alunos da décima etapa em 2013,
temos a perspectiva que esse grupo, que será concluinte do curso em 2014, supere a média
dos 80% dos conhecimentos do curso.
Em 2014, a participação no teste do progresso foi maior do que no primeiro ano de
sua realização. Variou de 44,48% de participação em 2013 para 77,93% em 2014. Além disso,
em 2014 foram excluídos os alunos do 1, 2 e 12 semestres por problemas logísticos. A maior
participação dos alunos consolidou a mesma tendência observada de crescimento das
médicas de acertos observadas ao longo do curso e do bom desempenho doa alunos em
cada etapa do curso quando comparados aos resultados obtidos pelo pool dos cursos
avaliados no teste do Progresso da ABEM (UCS, ULBRA, UFCSPA, UCPEL, UNISC, UPF, FURG,
UFRGS, PUC-RS). Os resultados foram bastante satisfatórios e amplamente discutidos no
âmbito interno da FAMED e também nas reuniões regionais da Associação Brasileira de
Educação Médica (ABEM-Regional Sul 1), e durante o COBEM 2014, realizado em Joinville,
em sessão própria para isso.
Em relação ao ENADE, em 2013, os estudantes do curso de Medicina boicotaram esta
avaliação. O ato consistiu em se apresentar à prova e entregá-la em ‘branco’, isto é, sem
responder a nenhuma questão. Este ato de protesto seguiu-se a uma carta endereçada à
direção e à comissão de graduação de Medicina demonstrando insatisfação destes
estudantes com o curso. Tendo em vista a isso, a nota do curso de Medicina no ENADE 2013,
publicada no Diário Oficial da União (DOU) no 245, de 18 de dezembro de 2014, foi de 01
39,08%
44,51%44,73%
54,17%53,10%
59,93%60,96%
66,65%62,85%
73,25%71,39%
76,76%
43,69%47,33%
48,99%53,47%
54,63%
60,09%60,17%
63,03%
66,67%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Mé
dia
%
Fases da graduação
Teste de Progresso 2014 (UFRGS) Evolução das Médias de Acerto% conforme o Ano da Graduação
(Prova Total)
Médias 2014 - 2013
Médias 2013
Médias 2014
(um) para o Conceito ENADE e 02 (dois) para o Conceito Preliminar de Curso (CPC). O Índice
Geral de Curso (IGC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul se manteve em 05 (cinco).
Cabe informar que o CPC avalia os cursos superiores, e é obtido no ano seguinte ao da
realização do ENADE de cada área, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo
docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e entre outros itens. O índice varia entre 01
(um) e 05 (cinco), e a composição da nota tem três pesos: 55% corresponde ao desempenho dos
estudantes concluintes do curso no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), 30%
equivale à titulação dos professores e ao seu regime laboral, e 15% da nota é composta dos índices
de infraestrutura e organização didático-pedagógica da instituição.
Como o Ministério da Educação e da Cultura (MEC) considera insuficiente qualquer
conceito com notas 1 e 2, e os cursos com conceitos 1 ou 2 estão sujeitos a medidas
administrativas, entre elas a suspensão da abertura de novas vagas por meio de processos
seletivos, a FAMED precisou firmar um Protocolo de Compromisso com o MEC. Assim, em
cumprimento do artigo X da Lei N° 10.861, de 14 de abril de 2004 a Faculdade de Medicina
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em decorrência do baixo Conceito
Preliminar de Curso – CPC 2 apresentou o Protocolo de Compromisso a ser firmado entre
esta instituição e o Ministério da Educação com base nos artigos 60 e 61 do Decreto N°
5.773 de 9 de maio de 2006 e no artigo 36 – a portaria normativa do MEC N° 40/2010,
redação incluída pela Portaria Normativa do MEC 24/2012, e solicitou a visita imediata dos
avaliadores do Ministério para que as notas sejam recalculadas.
O Protocolo de Compromisso conta com o seguinte diagnóstico e com as seguintes ações:
I. Diagnóstico objetivo das condições da instituição
A nota que o Ministério atribui a cada curso é composta em parte (55%) por dados
obtidos dos próprios alunos (ENADE e questionário de avaliação da instituição e do corpo
docente feita pelo discente). Ocorre que os alunos dos últimos dois semestres do curso de
Medicina da UFRGS resolveram realizar um boicote ao ENADE, acreditando que isto
repercutiria em melhorias no curso de Medicina. O boicote consistiu em comparecer na
avaliação e deixar em branco as respostas e dar nota baixa em todos os quesitos de
infraestrutura. Mesmo recebendo avaliação alta nos 45% avaliados pelo próprio Ministério, a
soma com a ausência de nota na parte avaliativa dependente dos alunos nos imputou uma
nota final muito baixa.
II. Encaminhamentos, processos e ações adotados
Frente à postura dos alunos, e antes mesmo de efetivarem o boicote ao ENADE, a
direção da Faculdade constituiu uma comissão especial de avaliação para ouvir as
reivindicações dos alunos e iniciar um debate sobre os temas que seriam levantados. O
resultado deste trabalho apontou para os seguintes pontos que desagradavam aos alunos:
1. Maior atenção e mais proximidade com os alunos iniciantes para que haja uma
melhor adaptação ao modelo de ensino.
2. Redução da carga horária do curso com melhor aproveitamento das atividades,
utilizando metodologias mais atualizadas. Maior entrosamento entre os conteúdos do ciclo
básico e o ciclo clínico.
3. Uniformização do conteúdo e clareza dos planos de ensino para que todos
apresentem claramente dados sobre objetivos da disciplina; metodologia de ensino; datas,
horários e localização de cada atividade; conteúdo e habilidades a serem adquiridas e
metodologia de avaliação.
4. Garantia de que o que está descrito nos planos de ensino seja efetivamente
cumprido. Solicitação decorre do fato que, em algumas disciplinas supostamente não são
realizadas todas as atividades descritas nos planos de ensino.
5. Exclusão do estágio no Hospital de Pronto Socorro (HPS) por não apresentar
condições adequadas ao aprendizado.
6. Que todos os professores tenha contato pleno com os alunos da graduação.
7. Contratação de professores com perfil adequado ao ensino de graduação onde
seu foco primordial seja o ensino da graduação e não na pós-graduação.
8. Possibilitar maior participação e maior contato dos alunos com as esferas diretivas
da faculdade.
9. Identificação e atuação da Faculdade frente a condutas e posturas inadequadas
de alguns professores.
10. Adequação do conteúdo ensinado ao que é exigido na prova de residência.
Frente aos pontos relevantes levantados pela comissão de avaliação foram realizadas
as seguintes ações:
1. A percepção dos acadêmicos que estão no ciclo básico, de que recebem pouca
atenção da FAMED pode ser decorrente da localização geográfica dos laboratórios e salas de
aula nos primeiros dois anos da faculdade, que ficam localizados em local diferente do
restante do curso, passando ao aluno a sensação de distanciamento com a direção da
Faculdade. Estas disciplinas pertencem a Departamentos que são de outras Unidades
Acadêmicas como o Instituto de Biociências. Esse modelo é utilizado por outros cursos como
Enfermagem, Nutrição, Educação Física, Biologia entre outros, não tendo nenhum prejuízo
no ensino de todos os cursos. No entanto, todos os serviços disponíveis para os alunos dos
anos subsequentes estão igualmente disponíveis para os alunos do ciclo básico.
2. Para minimizar este impacto da entrada em um novo modelo de ensino, a
faculdade de Medicina já havia implantado uma nova sistemática de acolhimento. Já na
matrícula eles são recebidos pelo coordenador do curso que pessoalmente fornece todas as
explicações necessárias para que providenciem tudo o que for necessário para o início do
semestre. Após alguns dias, a direção recebe os pais dos alunos para uma reunião de
acolhimento onde são explicadas as dinâmicas do curso e como funciona a estrutura da
faculdade e do curso em si. No primeiro dia de aula, todos são acolhidos pela direção e pelos
representantes dos diversos departamentos e setores. Nesta reunião inaugural são
orientados sobre todos os processos, formas de acesso às informações, instâncias que
devem recorrer em cada caso. Recebem, nessa ocasião, um manual contendo todas estas
informações para poderem consultar quando desejarem.
3. A COMGRADMED vem desde a implantação das Diretrizes Curriculares realizando
um olhar voltado a remodelação do currículo do curso de graduação. Entre os objetivos a
serem alcançados ao final desta mudança curricular estão: a) redução da carga horária
efetiva do curso; b) maior utilização das novas tecnologias de comunicação (aulas virtuais,
vídeo conferências) para dar maior autonomia ao aluno no seu processo de aprendizado
teórico e prático, podendo ele adequar a sua carga horária de estudo as suas necessidades;
c) qualificar as disciplinas integradoras (hoje existentes nos quatro primeiros anos do curso)
promovendo uma maior integração entre as áreas básicas e as disciplinas clínicas, tornando o
aprendizado mais lógico e reduzindo a sensação de que algumas disciplinas são
desnecessárias; d) introdução de temáticas atuais e que não estão contempladas no currículo
atual; e) redução das que não são tão necessárias.
4. A COMGRADMED já iniciou uma revisão dos planos de ensino de todas as
disciplinas do curso com um olhar direcionado à forma com que estão descritas e
apresentadas as informações referentes aos objetivos da disciplina; metodologia de ensino;
datas, horários e localização de cada atividade; conteúdo e habilidades a serem adquiridas e
metodologia de avaliação.
Especificamente nas disciplinas do ciclo clínico e do internato será observada a
clareza com que estão especificadas as atribuições que terão os alunos de graduação nos
estágios e internatos dentro das equipes médicas e que acessos terão, como observadores
ou participantes em consultas, discussões de casos, cirurgias e outros procedimentos
diagnósticos e terapêuticos. Bem como, a atividade de cada aluno em cada uma das
atividades propostas e a quem caberá a supervisão das mesmas.
5. A COMGRADMED realiza uma avaliação diagnóstica junto aos alunos para
identificar se o que está descrito nos planos de ensino está sendo efetivamente cumprido. O
principal foco é identificar: a) se o cronograma de aulas (com todas as suas especificações)
está sendo cumprido; b) se os professores indicados nos planos estão presentes e realizando
as tarefas para eles definida; c) se o conteúdo programado está sendo dado; d) se os
objetivos das disciplinas estão sendo atingidos.
6. No caso da COMGRADMED identificar discrepâncias entre o que preveem os
planos de ensino e a realidade, os chefes de departamento serão comunicados e solicitados a
promoverem as devidas adequações juntos aos professores envolvidos. A COMGRADMED
mantém vigilância para que as solicitações sejam efetivamente postas em prática.
7. A insatisfação apontada sobre o estágio no HPS já não condiz mais com a
realidade desde o final de 2014. O estágio no Hospital de Pronto Socorro (HPS) foi
substituído pelo Hospital Cristo Redentor por aquele realmente não ter condições adequadas
para o ensino, embora todas as outras Faculdades da cidade de Porto Alegre também
utilizem o HPS como cenário de ensino.
8. Efetivamente nem todos os professores tem a mesma carga horária em contato
com os alunos de graduação. Isso faz com haja diferenças de cargas horárias entre
professores que os alunos não entendem. Este fato encontra sua explicação coerente e
válida na missão da nossa instituição. Somos uma faculdade que preza pelo desenvolvimento
de atividades de graduação, extensão e pós-graduação. Hoje contamos com um número
maior de alunos na pós-graduação do que na graduação. Temos professores com renomado
conhecimento e atuação em pesquisa e que tem seu tempo fortemente dedicado a este
foco. Isto reduz seu tempo de contato com os alunos da graduação, mas os professores da
pós-graduação realizam um mínimo de 8 horas de carga horária na graduação como é
previsto em Lei.
9. No mesmo foco está nossa argumentação sobre o perfil dos professores a serem
contratados. Os critérios atuais de seleção dos docentes praticados atualmente pelo MEC
incluem título de doutorado e dedicação exclusiva. Com frequência este é o perfil do
profissional voltado para a pesquisa. A consequência dessa forma de proceder, que não é
exclusiva da Faculdade de Medicina, mas da Universidade Brasileira como um todo, implica
numa aparente desvalorização do professor que se dedica apenas ao ensino de graduação.
Uma mudança no perfil dos novos selecionados, colocando em primeiro plano a capacidade
didática dos candidatos, tenderia a resolver essa distorção. Nos últimos concursos da
Medicina Interna e de Cirurgia já se procurou definir na realização do concurso uma
identidade do candidato para com o ensino de graduação.
10. Discordamos da visão dos alunos de que eles têm pouca participação nas esferas
diretivas da faculdade. A direção e a COMGRADMED sempre estiveram abertas a ouvir o
aluno e a buscar soluções para suas reivindicações. Os alunos possuem assento em todas as
comissões constituídas nesta faculdade, tanto nas de âmbito da direção e da COMGRADMED,
quanto nas de cada um dos departamentos (Comissões de Extensão, Pesquisa, Graduação,
Pós-Graduação, Conselho da Unidade, Colegiados dos Departamentos). Em todas, os
representantes dos alunos são assíduos e participativos e são ouvidos e possuem direito a
voto.
11. A possível postura inadequada de alguns professores será alvo de investigação por
parte da COMGRADMED. A COMGRADMED sempre averigua toda e qualquer denúncia que é
realizada, seja com respeito à má conduta docente, seja à má conduta discente, sempre
dentro da oficialidade e da legalidade. Todavia, as ações investigativas da COMGRADMED
dependem da denúncia formal, uma vez que não podemos atuar em cima de boatos ou
relatos inconsistentes.
12. Como COMGRADMED, discordamos da afirmativa dos alunos de que não há
coerência entre o que é ensinado ao longo do Curso de Medicina da UFRGS e o que é
cobrado na prova de residência do Hospital de Clínicas. Nossos alunos são os que melhor
pontuam em todos os concursos de residência e são os que mais preenchem as vagas
disponíveis no HCPA. Muitos dos nossos alunos, que não obtém aprovação, apresentam bom
desempenho nas provas teóricas, mas perdem na classificação em decorrência da pontuação
do seu currículo Lattes, especialmente para aqueles que realizam o PROVAB.
III. Indicação de prazos e metas para o cumprimento das ações
Da mesma forma que no tópico anterior, apresentaremos os prazos e metas
seguindo a mesma sequência numérica para facilitar a identificação;
1. Acreditamos que estas medidas já adotadas são suficientes para incluir o novo
aluno na sistemática da faculdade.
2. A reestruturação curricular é um processo constante. A COMGRADMED já vem
realizando sistemáticas modificações desde a implantação das Diretrizes Curriculares que
estão plenamente realizadas.
3. O processo de análise dos planos de ensino já foi instaurado e continuará sendo
realizado.
4. Cabe ressaltar que este monitoramento já vem sendo feito, mas não de forma tão
sistemática e globalizada. Tem sido feito em toda a ocasião em que chega até a
COMGRADMED, de forma documental, a informação de inadequação de algum ponto
referente ao desenvolvimento das atividades do curso de graduação.
5. A insatisfação já não condiz mais com a realidade desde o final de 2013. O estágio
no Hospital de Pronto Socorro (HPS) foi substituído por outro local de atuação na área de
urgência.
6. Não há uma ação a ser estabelecida neste item.
7. Não há uma ação a ser estabelecida neste item.
8. Não há uma ação a ser estabelecida neste item.
9. Toda a denúncia tem sido acatada pela Faculdade e, quando realizada, são
constituídas Comissões de Avaliação para verificar as veracidades dos fatos.
10. Não há uma ação a ser estabelecida neste item.
IV. Indicação da comissão de acompanhamento do protocolo de compromissos.
3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
As tecnologias de informação e comunicação (TICs) estão implantadas de forma
excelente tanto em nível da Universidade, quanto em nível da Faculdade de Medicina. A
FAMED utiliza as TICs disponíveis na UFRGS. Desse modo, é possível salientar que a
Universidade possui um Centro de Processamento de Dados (CPD) que gerencia todo o
processo em tecnologia da informação (TI). As plataformas de ensino-aprendizagem são
gerenciadas pelo CPD e pela Secretaria de Educação a Distância (SEAD), que também propõe
regularmente capacitações aos docentes e técnicos-administrativos da Universidade em TICs.
A Faculdade de Medicina conta com serviço de Wi-Fi, rede de banda larga,
computadores de mesa em todos os setores e impressoras-copiadoras de grande porte
conectadas em rede. Todas as salas de aula são equipadas com sistema multimídia e
retroprojetor digital e acesso à internet.
A Universidade disponibiliza a todos servidores e alunos o acesso a e-mail próprio
(chasque), a informações acadêmicas, funcionais, entre outras através do portal da
Universidade (mediante ‘login’), a plataformas para ensino-aprendizagem como Moodle,
Navi, Rooda, Mconf, a softwares licenciados como Autodesk, antivírus, SPSS, AutoCAD,
Maple, MATLAB, SAS, ArcGIS. Além disso, todo o sistema de graduação, pós-graduação,
pesquisa, extensão e protocolo possuem plataformas digitais de trabalho que se integram
com o portal da Universidade.
A Secretaria de Educação a Distância da UFRGS disponibiliza uma
equipe, cujo objetivo é o de auxiliar a comunidade acadêmica na utilização dos recursos e
atividades disponíveis nas plataformas Moodle, Navi, Rooda, no sistema Sala de Aula Virtual
(SAV), além do sistema MConf (webconferência). As plataformas podem ser utilizadas para
realização de disciplinas e cursos à distância, além de servir como apoio às disciplinas
presencias de Graduação e de Pós-Graduação. A plataforma Moodle disponibiliza recursos
como fórum, chat, wiki e questionário, no qual o professor pode realizar provas online, com a
possibilidade de realizar um banco de questões no qual aquelas escolhidas para compor a
avaliação podem aparecer de forma alternada na avaliação. Os atendimentos sobre o uso das
plataformas podem ser realizados por telefone, e-mail, e agendamentos presenciais.
Cabe ressaltar que a SEAD oferece anualmente um programa de capacitações em
Educação a Distância (EaD). O programa de capacitações tem por objetivo, através da
organização de seminários, minicursos e oficinas, colaborar com o debate e a interação entre
sujeitos, conceitos e práticas que tratam da educação na modalidade à distância. Além disso,
o programa visa oportunizar a familiarização da comunidade com os ambientes virtuais de
aprendizagem (AVAs) e com sua aplicação pedagógica. Destas capacitações, a metade teve
como público-alvo, os docentes do Programa de Atividades de Aperfeiçoamento Pedagógico.
Professores da FAMED utilizam além das ferramentas disponibilizadas pela
Universidade, outras como o SurveyMonkey e o Google docs (de forma isolada, já que não
são softwares institucionalizados), além de grupos de discussão em redes sociais de larga
difusão. O ensino utilizando tais plataformas é constituído do uso de vídeo-aulas,
preenchimento de formulários online, construção de portfólio, entre outras atividades que
visam dar conta de metodologias mais ativas de ensino com base na problematização
(utilização do PBL).
O sistema de bibliotecas, por sua vez, é totalmente informatizado e possui um acervo
grande de livros, revistas e periódicos acessíveis digitalmente. O Sistema de Bibliotecas
(SBUFRGS) possibilita download de ferramentas de gerenciamento de referências como
EndNote, Mendeley e Zotero, permite acesso ao repositório digital LUME, ao portal de
periódicos CAPES, E-books Ebsco, a teses e dissertações pelo ProQuest, entre outros.
Além do ensino, a Universidade e a FAMED contam com um projeto de Telessaúde.
Essa plataforma de Telessaúde do Ministério da Saúde é uma ferramenta online criada para
envio de solicitações para esclarecer dúvidas e fornecer materiais de apoio para os
Profissionais da Saúde que trabalham na APS/AB. O Telessaúde também utiliza o processo de
comunicação remota Skype. Os demais serviços prestados pelo Telessaúde podem ser
acessados na página http://www.ufrgs.br/telessauders.
3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
O Sistema de avaliação discente no curso de Medicina é bastante heterogêneo nas
disciplinas do período pré-internato. Os aspectos cognitivos são avaliados comumente por
provas teóricas (em 95% das disciplinas deste período), geralmente com múltiplas
oportunidades de avaliação ao longo do semestre. Outras formas de avaliação propostas nos
planos de ensino no período pré-internato e para as quais são atribuídas percentuais
variados da nota final, são: participação e presença (57% dos planos de ensino); relatórios de
casos clínicos (27,3%); apresentações orais (22,7%); monografias e trabalhos de revisão
(15%); provas de habilidades práticas (15%); avaliação subjetiva de atividades práticas
durantes estágios em serviços (11%), portfólio e relatos de experiências (4,6%); estudo
dirigido (4,6%) autoavaliação (2,3%). A maioria das disciplinas opta por mais de uma forma
de avaliação.
No período do internato, o processo de avaliação é efetivado sob dois enfoques:
avaliação do Internato e avaliação dos alunos, conforme explicitado no ponto 3.8 deste
projeto pedagógico de curso. Cabe salientar que a avaliação é principalmente realizada por
frequência, participação e avaliação subjetiva das habilidades práticas dos alunos (em 100%
dos planos de ensino). A avaliação estruturada das habilidades práticas é realizada no
internato de anestesiologia através de uma planilha de procedimentos que devem ser
realizados durante o estágio. Parte da nota final é relacionada ao numero de procedimentos
que os alunos conseguiram realizar com maestria. No estágio de Medicina de Família e
Comunidade, por sua vez, é apresentado uma planilha de habilidades e atitudes a serem
atingidas, e a avaliação destas habilidades é feita subjetivamente pelo grupo de professores e
de forma objetiva utilizando o instrumento validado Miniexercício clínico avaliativo, MINI-EX.
Este instrumento é composto de 07 (sete) pontos que avaliam habilidades de entrevista,
habilidades de exame físico, qualidades humanísticas/profissionalismo, raciocínio clínico,
habilidades de orientação, organização/eficiência e competência clínica geral. Nos demais
estágios, a avaliação das habilidades práticas é realizada a partir da avaliação subjetiva da
equipe de professores e preceptores que mantiveram contato com o aluno durante o
estágio. As provas teóricas são utilizadas na composição da nota final do estágio em apenas
11,1% dos internatos.
Detectou-se a necessidade de viabilizar a aplicação de métodos de avaliação em
cenários de prática, onde não só o conhecimento teórico seja avaliado, como a capacidade
de aplicá-los em avaliação prática, com um comportamento adequado e reações emocionais
adequadas às situações propostas. As avaliações estruturadas de habilidades clínicas em
cenários de prática (reais ou fictícios) são formas importantes de avaliação e capacitação
profissional dos alunos. Por isto, a instituição está planejando estender o uso desse tipo de
avaliação, capacitando seus docentes para a avaliação estruturada de competências clínicas
utilizando check-list de habilidades em cenários reais e simulados. Este é um dos desafios
pedagógicos institucionais para o futuro próximo.
Por fim, todos os planos de ensino do curso explicitam os aspectos cognitivos, as
habilidades e atitudes esperadas em cada disciplina, os critérios de avaliação e as formas de
recuperação possíveis para os alunos que necessitem.
3.15 NÚMERO DE VAGAS
Atualmente o ingresso no curso de Medicina é feito por três vias: o Concurso
Vestibular Unificado da UFRGS, o Sistema de Seleção Unificada (SISU) e o Ingresso
Extravestibular. São oferecidas 140 (cento e quarenta) vagas anualmente para ingresso no
curso de Medicina, sendo divididas em 30% para o ingresso pelo SISU (21 vagas para cada
semestre) e 70% para o ingresso pelo Concurso Vestibular UFRGS (49 vagas para cada
semestre). Destas vagas, metade se destina aos candidatos melhor classificados, que
ingressam no primeiro semestre do ano (março) e as demais vagas são destinadas aos
demais candidatos aprovados que têm seu acesso no segundo semestre do ano (agosto).
Cabe salientar que tanto o processo seletivo SISU quanto o Concurso vestibular possuem um
índice de 40% de suas respectivas vagas destinadas à reserva de vagas para as Ações
Afirmativas. Esse percentual de 40% de vagas reservadas às Ações Afirmativas destina-
se exclusivamente a egressos do ensino médio no sistema público, de acordo com as
seguintes categorias:
Ra) candidatos com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo
nacional per capita;
Rb) estudantes com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo
nacional per capita, com registro de autodeclaração étnico-racial (preto, pardo ou indígena);
Rc) candidatos com renda familiar bruta superior a 1,5 salário-mínimo nacional per
capita;
Rd) alunos autodeclarados (preto, pardo ou indígena) e com renda familiar bruta
superior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita.
Ainda pelo Programa de Ações Afirmativas da UFRGS, anualmente desde 2008, o
curso de Medicina tem recebido 01 (um) aluno indígena que ingressa por meio do Processo
Seletivo Específico para Ingresso de Estudantes Indígenas.
A sistemática de entrada pelo Ingresso Extravestibular, no Curso de Medicina,
iniciou-se em 2005. O número de alunos ingressantes por essa modalidade varia de acordo
com os cálculos de evasão. Todas as formas de ingresso são normatizadas pela Comissão
Permanente de Seleção (COPERSE) da UFRGS. O curso também recebe alunos por
Transferência Compulsória, conforme Resolução 11/2013 do CEPE, Seção V, Art. 11.
O curso ainda recebe alunos pelo Programa PEC-G, conforme anteriormente
explicitado no ponto 3.11 deste projeto pedagógico de curso. E conforme os artigos 73 e 74
da Resolução 11/2013 do CEPE, o Curso de Medicina ainda pode receber alunos temporários
por até dois semestres letivos, de acordo com a disponibilidade de vagas, dentro do
Convênio da Mobilidade Acadêmica firmado entre as Instituições Federais de Ensino Superior
(IFES) em abril de 2003 através da modalidade Mobilidade ANDIFES. O Curso também pode
receber alunos temporários no período de internatos de outras instituições de ensino
superior (IES) por até dois semestres letivos, de acordo com a disponibilidade de vagas,
dentro do Convênio da Mobilidade Acadêmica denominado Aluno-Visitante, no qual também
estão enquadrados os estudantes de instituições estrangeiras com as quais a UFRGS mantém
convênios.
3.16 ENSINO NA ÁREA DA SAÚDE, INTEGRAÇÃO COM SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE
SAÚDE E O SUS, ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO E O HOSPITAL DE CLÍNICAS
A UFRGS conta atualmente com 13 (treze) cursos na área da Saúde reconhecidos,
sendo dois deles (Medicina e Nutrição) pertencentes à Faculdade de Medicina.
Conforme explicitado no ponto 3.7 deste projeto pedagógico de curso, a articulação
ensino-assistência-promoção da saúde se realiza muito bem tanto no nível da atenção
primária, quanto nos níveis secundário e terciário. Na atenção primária o aluno é inserido
em uma rede multidisciplinar de atendimento, visando capacitá-lo a compreender o contexto
sócio-cultural-econômico da população atendida e suas necessidades. Já nos níveis de
assistência secundária e terciária, o aluno experimenta outros cenários de ensino-
aprendizagem, na sua maioria no âmbito do HCPA.
No que tange o sistema de referência e contrarreferência, ressalta-se que este
funciona no âmbito do sistema único de saúde e assegura a integralidade da atenção e a
resolubilidade dos problemas existentes, permitindo, assim, que o aluno participe também,
do atendimento ambulatorial e no acompanhamento do doente que é referido ao HCPA
tanto no nível secundário quanto no de alta complexidade. Essa diversidade de cenários de
aprendizagem permite que o aluno desenvolva uma visão integral do ser humano e assuma
uma postura ativa perante a realidade, sendo capaz de modificá-la a fim de promover saúde
e qualidade de vida na população.
No campo das atividades práticas cabe uma apresentação mais formal da estrutura e
do funcionamento integrado do HCPA com a Faculdade de Medicina UFRGS. O Hospital de
Clínicas de Porto Alegre (HCPA) é o Hospital-Escola da Faculdade de Medicina da UFRGS,
tendo sido construído ao longo de várias décadas. Foi criado pela Lei Nº 5.604 de
02/09/1970, publicado no DOU em 08/09/1970. Pertence à rede de hospitais do Ministério
da Educação e está vinculado academicamente à UFRGS. Constitui-se em um dos mais
qualificados hospitais de ensino do País e da América Latina, apresentando os seguintes
dados:
Área física construída HCPA: 128.339,36 m²
Área física construída UAA: 10.617,96 m²
Capacidade Instalada/operacional: 841 leitos
Unidades de Internação HCPA: 651 leitos
Centro de Pesquisa Clínica: 6 leitos
Unidades de Internação UAA: 50 leitos
Centros de Tratamento Intensivo: 87 leitos
Adultos 54 leitos
Pediátricos 13 leitos
Neonatal 20 leitos
Emergência: 47 leitos
Leitos de apoio: 99 leitos
Centros Cirúrgicos: 35 salas
Ambulatórios I e II: 121 consultórios
Ambulatório UAA: 9 consultórios
Outras áreas de atendimento ambulatorial: 63 consultórios
Emergência: 14 consultórios
Casa de Apoio para familiares de pacientes internados: 54 vagas
Recreação Terapêutica: 9 postos
Auditório: 10 salas
Anfiteatro: 2 salas
Salas de aula: 37 salas
(Fonte: SAMIS)
O HCPA atua de forma integrada ao SUS através de contratualização com a Secretaria
Municipal da Saúde da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, responsável pela administração
do processo assistencial municipalizado conforme diretrizes do Ministério da Saúde.
Recentemente foram incorporados a Unidade Básica de Saúde-UBS (2004) e o Hospital
Álvaro Alvim (2011).
A Unidade Básica de Saúde-HCPA, está localizada na rua São Manoel, 543. Sua área
física conta com 23 salas de atendimento externo incluindo 15 consultórios, 2 salas para
procedimentos cirúrgicos/ curativos, 1 sala de observação, 1 sala de vacinas, farmácia,
laboratório de avaliação nutricional e 2 salas de acolhimento. Para o ensino conta com 1 sala
de aula, 1 sala de reuniões e uma ampla área interna aos consultórios onde se realiza
supervisão dos atendimentos realizados por alunos e residentes. A unidade atende a uma
população de aproximadamente 41000 pessoas das quais 28000 são cadastradas na unidade,
utilizando os serviços da mesma. Realiza mensalmente 3700 consultas, 4800 exames
laboratoriais e 200 exames radiológicos, 1800 visitas domiciliares, sendo 130 realizadas por
profissionais de nível superior. Conta com 4 equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF)
que atendem às áreas de maior risco social e uma área maior de UBS. O plano é converter
toda a área em ESF. Conta com 16 agentes de saúde, 10 técnicos de enfermagem, 4
enfermeiros, 22 médicos de família entre professores, contratados e residentes. Além disto,
fazem parte da equipe professores e contratados da pediatria, da nutrição, da farmácia. Há
suporte matricial da psiquiatria, da reumatologia e fisiatria. Recebe alunos dos cursos da área
da saúde da UFGRS, incluindo internato de medicina de família e tem um programa de
residência em Medicina de Família e Comunidade.
O hospital conta com um Centro de Pesquisa Experimental (CPE-HCPA), que
concentra as atividades de pesquisa. O centro é formado por 17 laboratórios temáticos e 3
laboratórios compartilhados, abertos a comunidade acadêmica, bem como a pesquisadores
externos, oferecendo infraestrutura de área física e equipamentos de uso compartilhado aos
pesquisadores com projetos de pesquisa aprovados pelo Comitê de Ética Institucional. Os
três laboratórios de uso comum são (a) Unidade de Experimentação Animal (UEA); (b)
Unidade de Análises Moleculares de Proteínas (UAMP) e (c) Unidade de Patologia
Experimental (UPE). A maioria dos projetos desenvolvidos nas Unidades do CPE tem foco na
transposição da tecnologia gerada para a assistência a pacientes. Os usuários dessas
unidades incluem docentes e discentes envolvidos em atividades de iniciação científica e
estágio em pesquisa. O hospital tem um programa próprio de iniciação científica com mais de
100 bolsas concedidas em parceria com agências de fomento.
O Hospital de Clínicas também dispõe de um Centro de Pesquisa Clínica (CPC),
estabelecido com o objetivo de promover o desenvolvimento e a qualificação de estudos
clínicos realizados na instituição. Está vinculado à Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC),
cujo principal objetivo é consolidar a pesquisa clínica em hospitais de ensino brasileiros,
priorizando as necessidades de saúde em consonância com política nacional de saúde. O CPC
visa proporcionar infraestrutura adequada ao desenvolvimento de todas as etapas de
estudos clínicos e epidemiológicos, de acordo com os princípios éticos e ao respeito ao
paciente e comunidade. Dessa forma, atua como apoio a grupos de pesquisa emergentes e
consolidados, comprometidos com a produção de conhecimento e formação de recursos
humanos, e qualificando a assistência quaternária à saúde do HCPA, por meio de
incorporação de novas tecnologias. O centro está instalado em um prédio de 6 andares, com
área física de 2.892 m2, e dispõe de recepção, salas de consulta, coleta e processamento de
amostras, sala de procedimento não-invasivos, área de armazenamento de medicamentos
com temperatura controlada, centro de infusão de medicamentos, área de internação com 6
leitos, área de arquivos, salas de monitorias, salas de aula, teleconferência e de cursos de
informática.
A Faculdade de Medicina utiliza ainda outros cenários de ensino-aprendizagem a
citar o Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, Grupo Hospitalar Conceição (GHC), o
Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul e a Rede Básica de Saúde do município de Porto
Alegre. São desenvolvidas atividades em creches, escolas públicas e abrigos para idosos.
Além disso, a Faculdade de Medicina disponibiliza atividades práticas nos
laboratórios de ensino, através do uso de manequins específicos para desenvolvimento de
habilidades clínicas intervencionistas ou não, em diversas disciplinas ao longo do curso.
Dessa forma, o Curso não utiliza animais em atividades de ensino. O contato com animais
poderá ocorrer somente através da participação em projetos de pesquisa extracurriculares
devidamente aprovados segundo critérios rígidos de conduta e manejo bem estabelecidos
junto às Comissões de Ética.
O HCPA/Serviço de Medicina Intensiva ainda dispõe de um manequim que permite a
simulação realística de arritmias, variações de medida de Pressão Arterial (PA), ausculta
cardíaca, pulmonar e abdominal. Este manequim é usado para o treinamento de reanimação
cardiopulmonar avançada durante o internato em terapia intensiva e na residência médica
Os cenários simulados de treinamento incluem o reconhecimento e tratamento de arritmias
específicas, manejo da via aérea, uso de medicamentos e cardioversão elétrica.
Para o desenvolvimento dos alunos em habilidades cirúrgicas, a Faculdade de
Medicina, conjuntamente com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, utiliza o Laboratório de
Técnica Operatória Prof. Carlos Cuervo Arango. O laboratório dispõe de mesas de
treinamento com tecidos sintéticos e manequins para treinamento de nós, suturas,
anastomoses, punções vasculares, bem como caixas-pretas e torres de videolaparoscopia
para treinamento de habilidades básicas em vídeo cirurgia.
Em uma parceria com o Instituto Simutec, os alunos podem desenvolver habilidades
cirúrgicas em ambiente virtual, com simuladores de cirurgias laparoscópicas, disponibilizando
módulos de aquisição de habilidades básicas e essenciais em videocirurgia, bem como
noções de diversos procedimentos cirúrgicos. O Instituto também conta com 5 caixas-pretas
com microcâmera para treinamento e aquisição de coordenação motora e adaptação ao uso
de instrumentos. Dentro do programa de cirurgia robótica, os alunos de Graduação estão
inseridos em atividades com o Simulador Mimic Dvt, em projetos de pesquisa que analisam o
desenvolvimento de habilidades na plataforma de treinamento em cirurgia robótica.
3.17 LÁUREA ACADÊMICA
As solicitações de Láurea deverão ser encaminhadas com dois meses de
antecedência a formatura, e a mesma para ser concedida deve atender ao que dispõe a
decisão 001/2013 do Conselho da Unidade da Faculdade de Medicina que, considerando o
disposto no Artigo 82 do Regimento da Faculdade de Medicina, decidiu regulamentar a
concessão de Láurea Acadêmica para todo o aluno que cursando o último semestre do Curso
de Graduação Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) satisfazer os
seguintes requisitos:
1° - Possuir 80% ou mais de disciplinas do Curso de Medicina com conceito "A".
2° - Não ter obtido em nenhuma disciplina conceito inferior a "B".
3° - Ter ingresso na UFRGS desde o primeiro ano do curso.
4° - Cursar todas as disciplinas do Curso de Medicina da UFRGS no período máximo
de 12 (doze) semestres letivos.
Parágrafo único: No caso de participar de programa oficial de bolsas de intercâmbio
internacional, o número de semestres em que o aluno estiver efetivamente participando do
programa será acrescido ao número de semestres máximo para conclusão do Curso.
5° - Cursar 100% das disciplinas do Curso de Medicina na UFRGS ou em programa
oficial de bolsas de intercâmbio internacional.
6° - Apresentar Bolsa de Pesquisa de Iniciação Científica e/ou Bolsa de Extensão por
um período mínimo de 1 (um) ano.
7° - Apresentar Bolsa de Monitoria de uma disciplina do Curso de Medicina da UFRGS
por um período mínimo de 1 (um) ano.
8° - Ter participado de atividade representativa discente (representante em
colegiado, representante em comissões oficiais do Curso de Medicina, mandato diretivo no
Centro Acadêmico Sarmento Leite) por um período mínimo de 1 (um) ano.
§1° - Será considerado para contar como o período de um (01) ano a participação de
atividade discente no período de dois semestres letivos, não simultâneos, consecutivos ou
não, com participação mínima de 80% em cada um deles.
§2° - As atividades discentes deverão estar finalizadas até, no máximo, o término do
11° semestre letivo. Não serão consideradas atividades durante o 12° semestre.
§3° - Para ser considerada atividade representativa discente, esta deverá ser
regulamentada por portaria específica.
9° - Ter participado de pelo menos 1 (uma) publicação científica na área da Medicina
em revista de circulação internacional (indexada no PubMed).
§1° - As publicações serão consideradas como relevantes pela Comissão de Análise
da Láurea.
§2° - Não serão consideradas cartas ao editor, trabalhos publicados em anais de
eventos e/ou trabalhos publicados sob a forma de resumos.
10° - As atividades de bolsa de pesquisa de iniciação científica, bolsa de extensão e
bolsa de monitoria não poderão ser simultâneas.
A solicitação para receber a Láurea Acadêmica será feita pelo próprio aluno e
realizada semestralmente, sendo homologada por comissão especificamente aprovada pelo
Conselho da Unidade, composta por 3 (três) professores, 1 (um) aluno de graduação e 1 (um)
servidor técnico-administrativo.
4. CORPO DOCENTE DO CURSO DE MEDICINA
4.1. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante (NDE), instituído pelo Conselho da Unidade da
Faculdade de Medicina para o Curso de Medicina, tem caráter consultivo para
acompanhamento do curso, visando à contínua promoção de sua qualidade.
As atribuições do NDE são:
a) acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso, tendo em vista
a preservação de sua atualidade, em face das demandas do campo de atuação profissional e
da interação com a sociedade, em sentido amplo;
b) contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso, considerando as
Diretrizes Curriculares Nacionais do curso, bem como a necessidade de promoção de
desenvolvimento de competências, visando à adequada intervenção social do profissional
em seu campo de atuação;
c) zelar pela execução do currículo, tendo em vista sua flexibilização, bem como as
políticas e estratégias necessárias a sua efetivação;
d) indicar formas de articulação entre o ensino de graduação, a extensão, a pesquisa
e a pós-graduação, considerando as demandas específicas do curso e de cada área do
conhecimento.
O NDE é composto pelos seguintes docentes:
Prof. Alberto Scofano Mainieri – do departamento de Pediatria, Coordenador da
COMGRADMED e Coordenador do NDE
Profª Ana Luíza Silva Maia – do departamento de Medicina Interna
Prof. Sérgio Luiz Bassanesi – do departamento de Medicina Social
Prof. Samuel Rymer – do departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia
Prof. José Antônio de Azevedo Magalhães – do departamento de Ginecologia e
Obstetrícia
Prof. Marcelo Pio de Almeida Fleck – do departamento de Psiquiatria e Medicina
Legal
É importante ressaltar que todos os docentes que compõem o NDE são médicos com
doutorado e atuam há mais de 10 (dez) anos na Universidade na função de docente e
possuem larga experiência em docência no ensino superior. Cabe ressaltar que todos estão
enquadrados no regime de trabalho de 40 horas ou Dedicação Exclusiva.
Por fim, ressalta-se que as diretrizes de funcionamento e composição do NDE da
Faculdade de Medicina estão estabelecidas em acordo com o que regulamenta a Resolução
no 22/2012 do CEPE.
4.2. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO
De acordo com o estabelecido pelo Regimento da FAMED em seu artigo 30, as
atribuições do Coordenador da Comissão de Graduação são:
I - convocar e presidir as reuniões da Comissão de Graduação em Medicina, tendo,
além do voto comum, o de qualidade;
II - participar da eleição de representantes para a Câmara de Graduação;
III - apresentar ao Conselho da Unidade, ouvida a respectiva Comissão de Graduação,
o Plano de Metas Bianual, no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a posse;
IV - enviar, até 31 de janeiro do ano seguinte ao do exercício a que se referir, o
Relatório Anual de Atividades para o Diretor que o submeterá ao Conselho da Unidade;
V - representar o respectivo curso nas situações que digam respeito às suas
competências.
O coordenador do curso tem autonomia para assinar documentos que exigem
aprovação da COMGRADMED. Além disso, é membro nato do NDE e do Conselho da Unidade
e também é membro do Conselho Diretor do HCPA. É responsável pela gestão do curso, no
que demanda a atualização curricular e do projeto pedagógico, bem como articula junto com
os departamentos as criações e exclusões de disciplinas, a grade horária e o bom andamento
do ensino nas disciplinas ofertadas pelo curso.
O coordenador do curso também é responsável pela autorização dos estágios
extracurriculares, pelo internato optativo do curso de Medicina e pelos programas Ciências
sem Fronteiras e Jovens Talentos para a Ciência, promovidos pela CAPES/CNPq, no âmbito do
curso de Medicina.
4.3. REGIME DE TRABALHO E CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DE CURSO
O docente que assume a Coordenação do Curso precisa ter um regime de trabalho de
40h ou de Dedicação Exclusiva (DE) para poder desenvolver suas atividades tanto como
docente, médico e coordenador. Logo, a atuação de Coordenador do Curso de Medicina é
em tempo parcial com redução da carga horária em docência para que seja possível o
cumprimento da carga horária como coordenador. Desse modo, o coordenador do curso de
Medicina desenvolve pelo menos 20h semanais em atividades dedicadas totalmente à
coordenação.
4.4. TITULAÇÃO, REGIME DE TRABALHO, EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E DE DOCÊNCIA NO
MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE DA FACULDADE DE MEDICINA
O corpo docente da Faculdade de Medicina está dividido nos 08 (oito)
departamentos definidos no Regimento da Faculdade de Medicina, seguindo as disposições
legais do Regimento Geral da UFRGS, aprovado pelo CONSUN e pelo CEPE em 1995 e suas
alterações posteriores, no Capítulo III, Seção III, Artigos 53 a 57, que definem a composição e
competências dos Departamentos. O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no
CONSUN em 11/3/2005, define a composição e as competências dos Departamentos, no
Capítulo III, Artigos 15 a 25.
O corpo docente do Curso de Medicina é composto por 258 professores lotados na
FAMED, deste universo 82% são doutores ou pós-doutores, 10% são mestres e apenas 8% de
especialistas ou graduados. Dessa totalidade, 40% dos docentes são de dedicação exclusiva
(DE), 39% atuam em regime integral de 40h e 21% atuam em regime parcial de 20h de
dedicação à faculdade.
Para exercer a docência na Faculdade de Medicina, é necessário que o Médico tenha
mais de 02 (dois) anos de experiência profissional no exercício da Medicina. Desse modo,
todo corpo docente conta com grande experiência profissional nas áreas de especialidades.
Além disso, mais de 80% dos professores contam com pelo menos 05 (cinco) anos de
experiência em docência no magistério superior, sendo uma representativa parcela deles
com uma experiência em docência superior a 10 (dez) anos.
(MED 1) MEDICINA INTERNA Chefe Prof. Luciano Zubaran Goldani
Chefe Substituto Prof. Paulo Dornelles Picon
Serviços e Instituições onde atua:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre
Unidade Básica de Saúde Santa Cecília
Docentes e Titulação:
Graduação: 02
Especialização: 02
Mestrado: 06
Doutorado: 77
Total: 87
PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO
ALEXANDRE DO CANTO ZAGO 40 MED 1 Dr.
ALEXANDRE PREHN ZAVACSKI DE MED 1 Dr.
ANA LUIZA SILVA MAIA DE MED 1 Dr.
ANDREIA BIOLO 40 MED 1 Dr.
BEATRIZ D AGORD SCHAAN 40 MED 1 Dr.
BEATRIZ GRAEFF SANTOS SELIGMAN 40 MED 1 Dr.
BEATRIZ PIVA E MATTOS DE MED 1 Dr.
BERNARDO LEAO SPIRO 20 MED 1 Me.
BRUNO HOCHHEGGER 40 MED 1 Dr.
CARISI ANNE POLANCZYK 40 MED 1 Dr.
CARLOS ALBERTO PROMPT 20 MED 1 Me.
CARLOS FERNANDO FRANCESCONI 40 MED 1 Dr.
CHARLES LUBIANCA KOHEM 40 MED 1 Dr.
CLAITON VIEGAS BRENOL 40 MED 1 Dr.
CLEOVALDO TADEU DOS S. PINHEIRO 20 MED 1 Dr.
CRISTIANE BAURMANN LEITÃO 40 MED 1 Dr.
CRISTINA KAROHL 40 MED 1 Dr.
DANILO CORTOZI BERTON DE MED 1 Dr.
DENIS MARTINEZ DE MED 1 Dr.
DENISE ROSSATO SILVA DE MED 1 Dr.
EDUARDO SPRINZ DE MED 1 Dr.
ELVINO JOSE GUARDAO BARROS 40 MED 1 Dr.
EMILIO HIDEYUKI MORIGUCHI 40 MED 1 Dr.
FERNANDO GERCHMAN 40 MED 1 Dr.
FERNANDO SALDANHA THOME 20 MED 1 Dr.
FLAVIO DANNI FUCHS DE MED 1 Dr.
FRANCISCO JOSE VERONESE DE MED 1 Dr.
GALTON DE CAMPOS ALBUQUERQUE 20 MED 1 Esp.
GILBERTO FRIEDMAN 40 MED 1 Dr.
GILBERTO SCHWARTSMANN 40 MED 1 Dr.
GUSTAVO A MOREIRA FAULHABER 40 MED 1 Dr.
HELENA SCHMID 40 MED 1 Dr.
HUGO CHEINQUER 20 MED 1 Dr.
HUGO GOULART DE OLIVEIRA 20 MED 1 Dr.
ISMAEL MAGUILNIK 20 MED 1 Me.
JAMES FREITAS FLECK 40 MED 1 Dr.
JOEL SCHWARTZ 20 MED 1 Esp.
JORGE LUIZ GROSS 40 MED 1 Dr.
LAURA BANNACH JARDIM DE MED 1 Dr.
LEA FIALKOW DE MED 1 Dr.
LEANDRO IOSCHPE ZIMERMAN 40 MED 1 Dr.
LEONARDO MODESTI VEDOLIN 40 MED 1 Dr.
LUCIA MARIANO DA ROCHA SILLA DE MED 1 Dr.
LUCIANO ZUBARAN GOLDANI DE MED 1 Dr.
LUIS EDUARDO PAIM ROHDE 40 MED 1 Dr.
LUIS HENRIQUE SANTOS CANANI DE MED 1 Dr.
LUIZ ANTONIO NASI 20 MED 1 Me.
LUIZ EDMUNDO MAZZOLENI DE MED 1 Dr.
LUIZ FELIPE SANTOS GONCALVES 20 MED 1 Dr.
LUIZ FERNANDO JOB JOBIM DE MED 1 Dr.
LUIZ NELSON TEIXEIRA FERNANDES 20 MED 1 Me.
MARA RUBIA ANDRE ALVES DE LIMA 20 MED 1 Dr.
MARCELLO CASACCIA BERTOLUCI 40 MED 1 Dr.
MARCIA LORENA FAGUNDES CHAVES DE MED 1 Dr.
MARCO ANTONIO RODRIGUES TORRES 40 MED 1 Dr.
MARCO VUGMAN WAINSTEIN 40 MED 1 Dr.
MARINO MUXFELDT BIANCHIN DE MED 1 Dr.
MARIO REIS ALVARES DA SILVA DE MED 1 Dr.
MARLI MARIA KNORST DE MED 1 Dr.
MATHEUS RORIZ SILVA CRUZ 40 MED 1 Dr.
MAURO ANTONIO CZEPIELEWSKI 40 MED 1 Dr.
MIRELA JOBIM DE AZEVEDO DE MED 1 Dr.
NADINE OLIVEIRA CLAUSELL 40 MED 1 Dr.
ODIRLEI ANDRÉ MONTICIELO 40 MED 1 Dr.
PAULO DE ARAÚJO CARVALHO 40 MED 1 Dr.
PAULO DE TARSO ROTH DALCIN 40 MED 1 Dr.
PAULO DORNELLES PICON 20 MED 1 Dr.
PEDRO SCHESTATSKY 40 MED 1 Dr.
RENATO MARCHIORI BAKOS 40 MED 1 Dr.
RENATO SELIGMAN 20 MED 1 Dr.
RICARDO MACHADO XAVIER 40 MED 1 Dr.
RICARDO STEIN 40 MED 1 Dr.
ROBERTO CERATTI MANFRO 40 MED 1 Dr.
ROGERIO FRIEDMAN DE MED 1 Dr.
RUY SILVEIRA MORAES FILHO DE MED 1 Dr.
SANDRA PINHO SILVEIRO DE MED 1 Dr.
SANDRA WAJNBERG 20 MED 1 Me.
SERGIO GABRIEL SILVA DE BARROS DE MED 1 Dr.
SERGIO JOBIM DE AZEVEDO 20 MED 1 Grad.
SÉRGIO PINTO RIBEIRO 20 MED 1 Dr.
SERGIO ROBERTO HAUSSEN 20 MED 1 Grad.
SILVIA REGINA RIOS VIEIRA DE MED 1 Dr.
SIMONE MAGAGNIN WAJNER 40 MED 1 Dr.
TANIA FERREIRA CESTARI 20 MED 1 Dr.
THEMIS ZELMANOVITZ DE MED 1 Dr.
TICIANA DA COSTA RODRIGUES 40 MED 1 Dr.
TOR GUNNAR HUGO ONSTEN 40 MED 1 Dr.
(MED 2) PEDIATRIA E PUERICULTURA Chefe Prof. Danilo Blank
Chefe Substituto Prof. Paulo Roberto A. Carvalho
Serviços e Instituições onde atua:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Unidade Básica de Saúde Santa Cecília
Creche Sagrada Família
Creche Santa Terezinha
Creche Lar São José
Creche Vera Fabrício
Escolas Estaduais de Primeiro Grau
Instituto de Cardiologia da Fundação Universitária de Cardiologia
Docentes e Titulação:
Graduação: 01
Especialização: 06
Mestrado: 05
Doutorado: 30
Total: 42
PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO
ALBERTO SCOFANO MAINIERI DE MED 2 Dr.
ANDREA LUCIA CORSO DE MED 2 Dr.
ARI CARLOS FLECK 20 MED 2 Esp.
CLARICE BEATRIZ GIACOMINI 20 MED 2 Me.
CLARISSA GUTIERREZ CARVALHO DE MED 2 Dr.
CLECIO HOMRICH DA SILVA DE MED 2 Dr.
DANILO BLANK DE MED 2 Dr.
EDILA PIZZATO SALVAGNI 40 MED 2 Me.
ELSA REGINA JUSTO GIUGLIANI DE MED 2 Dr.
ELZA DANIEL DE MELLO 40 MED 2 Dr.
FLAVIO ANTONIO DE FREITAS UBERTI 20 MED 2 Esp.
HELENA AYAKO SUENO GOLDANI DE MED 2 Dr.
HUMBERTO ANTONIO CAMPOS ROSA 40 MED 2 Me.
JEFFERSON PEDRO PIVA DE MED 2 Dr.
JOÃO CARLOS BATISTA SANTANA DE MED 2 Dr.
LAURO JOSÉ GREGIANI DE MED 2 Dr.
LIANE ESTEVES DAUDT DE MED 2 Dr.
LUCIANA FRIEDRICH 20 MED 2 Dr.
MANUEL ANTONIO RUTTKAY PEREIRA 20 MED 2 Dr.
MARCELO ZUBARAN GOLDANI DE MED 2 Dr.
MARCO AURELIO DE AGUIAR COSTA 20 MED 2 Grad.
MARIO CORREA EVANGELISTA JUNIOR 20 MED 2 Esp.
NOEMIA PERLI GOLDRAICH DE MED 2 Dr.
PATRICIA MIRANDA DO LAGO DE MED 2 Dr.
PATRICIA PELUFO SILVEIRA DE MED 2 Dr.
PAULO JOSE CAUDURO MAROSTICA 40 MED 2 Dr.
PAULO ROBERTO A. CARVALHO DE MED 2 Dr.
PAULO ROBERTO FERRARI MOSCA 40 MED 2 Dr.
PAULO ZIELINSKY 20 MED 2 Dr.
RENATO SOIBELMANN PROCIANOY DE MED 2 Dr.
RENATO TERMIGNONI 20 MED 2 Me.
RICARDO BECKER FEIJO 20 MED 2 Dr.
RITA DE CÁSSIA DOS SANTOS SILVEIRA DE MED 2 Dr.
ROBERTO MARIO SILVEIRA ISSLER 40 MED 2 Dr.
ROSANGE MARIA BENATTI DE MED 2 Esp.
RUDIMAR DOS SANTOS RIESGO DE MED 2 Dr.
SANDRA MARIA GONÇALVES VIEIRA DE MED 2 Dr.
SERGIO ROBERTO LUCCHESI 20 MED 2 Esp.
SONIA DOMINGUES LUESKA 40 MED 2 Esp.
TAIS SICA DA ROCHA DE MED 2 Dr.
VALENTINA COUTINHO B. G. CHAKR DE MED 2 Dr.
VULPIUS FERRARI HORTA 40 MED 2 Me.
(MED 3) CIRURGIA
Chefe Prof. Cléber Dario Pinto Kruel
Chefe Substituto Prof. Brasil Silva Neto
Serviços e Instituições onde atua:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre
Grupo Hospitalar Conceição
Docentes e Titulação:
Especialização: 04
Mestrado: 03
Doutorado: 25
Total: 32
PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO
ADAMASTOR HUMBERTO PEREIRA DE MED 3 Dr.
ALCEU MIGLIAVACA 40 MED 3 Esp.
AMARILIO VIEIRA DE MACEDO NETO 20 MED 3 Dr.
ANTONIO CARDOSO DOS SANTOS 40 MED 3 Dr.
APIO CLAUDIO MARTINS ANTUNES 40 MED 3 Dr.
BRASIL SILVA NETO 40 MED 3 Dr.
CARLOS ALBERTO DE SOUZA MACEDO 40 MED 3 Dr.
CARLOS OTÁVIO CORSO 40 MED 3 Dr.
CARLOS ROBERTO GALIA 40 MED 3 Me.
CLEBER DARIO PINTO KRUEL DE MED 3 Dr.
DANIEL DE CARVALHO DAMIN DE MED 3 Dr.
EDUARDO KELLER SAADI 40 MED 3 Dr.
ELAINE APARECIDA FELIX 40 MED 3 Dr.
GERALDO SIDIOMAR DA SILVA DUARTE 40 MED 3 Esp.
JORGE LUIZ ANTONIAZZI 40 MED 3 Esp.
JOSE CARLOS SOARES DE FRAGA 40 MED 3 Dr.
LUCIANA PAULA CADORE STEFANI 40 MED 3 Dr.
LUIZ FRANCISCO MACHADO DA COSTA 20 MED 3 Dr.
LUIZ MARANINCHI PEREIRA LIMA 20 MED 3 Dr.
LUIZ ROBERTO STIGLER MARCZYK 40 MED 3 Me.
MANOEL ROBERTO MACIEL TRINDADE 40 MED 3 Dr.
MARCUS VINICIUS COLLARES DE MED 3 Dr.
MAURICIO GUIDI SAUERESSIG DE MED 3 Dr.
MILTON BERGER 40 MED 3 Dr.
OLY CAMPOS CORLETA 40 MED 3 Dr.
ORLANDO CARLOS BELMONTE WENDER 20 MED 3 Dr.
PAOLA MARIA BROLIN SANTIS DE MED 3 Dr.
PAULO SANDLER 40 MED 3 Esp.
PAULO DE CARVALHO CONTU DE MED 3 Me.
RICHARD RICACHENEVSKY GURSKY 40 MED 3 Dr.
SIMONE DE AZEVEDO ZANETE 40 MED 3 Dr.
WOLNEI CAUMO DE MED 3 Dr.
(MED 4) PATOLOGIA
Chefe Prof. Carlos Thadeu Schmidt Cerski
Chefe Substituto Prof. Luis Fernando da Rosa Rivero
Laboratórios:
Histo e citopatologia do Departamento
Serviço de Patologia do HCPA
Unidade de Necrópsia do HCPA
Docentes e Titulação:
Especialização: 02
Mestrado: 05
Doutorado: 04
Total: 11
PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO
ANDRE DA SILVA CARTELL 20 MED 4 Esp.
CARLOS THADEU SCHMIDT CERSKI 20 MED 4 Me.
FRANCINE HERN DE OLIVEIRA DE MED 4 Me.
HELOISA FOLGIERINI 20 MED 4 Me.
JANE MARIA ULBRICH KULCZYNSKI 20 MED 4 Dr.
LUCIA MARIA KLIEMANN DE MED 4 Dr.
LUIS FERNANDO DA ROSA RIVERO 40 MED 4 Esp.
LUISE MEURER 40 MED 4 Dr.
MARCELLE REESINK CERSKI DE MED 4 Me.
MARCIA SILVEIRA GRAUDENZ 40 MED 4 Dr.
RAQUEL CAMARA RIVERO DE MED 4 Me.
(MED 5) MEDICINA SOCIAL
Chefe Profª. Dvora Jovelevithz
Chefe Substituto Profª. Mariza Machado Kluck
Serviços e Instituições onde atua:
Ambulatório de Doenças do Trabalho do HCPA
Unidade Básica de Saúde Santa Cecília
Unidade Sanitária Vila Cruzeiro
PPGA/Administração – UFRGS
Grupo Hospitalar Conceição
Docentes e Titulação:
Graduação: 01
Especialização: 01
Mestrado: 05
Doutorado: 22
Pós-Doutorado: 01
Total: 30
PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO
ALVARO ROBERTO CRESPO MERLO DE MED 5 Dr.
BRUCE BARTHOLOW DUNCAN DE MED 5 Dr.
CAMILA GIUGLIANI 40 MED 5 Dr.
CLAUNARA SCHILLING MENDONÇA 40 MED 5 Me.
CRISTINA ROLIM NEUMANN 40 MED 5 Dr.
DAMASIO MACEDO TRINDADE 20 MED 5 Grad.
DANIELA RIVA KNAUTH DE MED 5 Dr.
DVORA JOVELEVITHS 40 MED 5 Dr.
ERNO HARZHEIM DE MED 5 Pós-Doc
FRANCISCO JORGE A. Q. DE OLIVEIRA 20 MED 5 Me.
JACQUELINE OLIVEIRA SILVA DE MED 5 Dr.
JAIR FERREIRA DE MED 5 Dr.
JOAO WERNER FALK DE MED 5 Dr.
MARCELO RODRIGUES GONÇALVES 40 MED 5 Me.
MARIA INES REINERT AZAMBUJA DE MED 5 Dr.
MARIA INES SCHMIDT DE MED 5 Dr.
MARIO BERNARDES WAGNER 40 MED 5 Dr.
MARIO ROBERTO GARCIA TAVARES 20 MED 5 Esp.
MARIZA MACHADO KLUCK DE MED 5 Dr.
MARY CLARISSE BOZZETTI DE MED 5 Dr.
ODALCI JOSE PUSTAI DE MED 5 Dr.
PAUL DOUGLAS FISHER DE MED 5 Dr.
PAULO ANTONIO BARROS OLIVEIRA 20 MED 5 Dr.
RICARDO DE SOUZA KUCHENBECKER DE MED 5 Dr.
ROBERTO NUNES UMPIERRE 40 MED 5 Me.
RODRIGO CAPRIO LEITE DE CASTRO 40 MED 5 Me.
ROGER DOS SANTOS ROSA 20 MED 5 Dr.
RONALDO BORDIN DE MED 5 Dr.
SANDRA CRISTINA P. COSTA FUCHS DE MED 5 Dr.
SERGIO LUIZ BASSANESI DE MED 5 Dr.
(MED 6) OFTALMOLOGIA E OTORRINOLARINGOLOGIA
Chefe Prof. Celso Dall’Igna
Chefe Substituto Prof. Francisco José de Lima Bocaccio
Serviços e Instituições onde atua:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Docentes e Titulação:
Especialização: 02
Doutorado: 13
Total: 15
PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO
CELSO DALL IGNA 40 MED 6 Dr.
DANIEL LAVINSKY 40 MED6 Dr.
DIANE RUSCHEL MARINHO 20 MED 6 Dr.
FERNANDO PROCIANOY 20 MED 6 Dr.
FRANCISCO JOSE DE LIMA BOCACCIO 40 MED 6 Esp.
GABRIEL KUHL 20 MED 6 Esp.
GERSON MAAHS 40 MED 6 Dr.
JACO LAVINSKY 40 MED 6 Dr.
JOAO BORGES FORTES FILHO 40 MED 6 Dr.
LUIZ LAVINSKY 40 MED 6 Dr.
MARCELO KRIEGER MAESTRI 20 MED 6 Dr.
MICHELLE LAVINSKY WOLFF 20 MED 6 Dr.
OTÁVIO BEJZMAN PILTCHER DE MED 6 Dr.
SADY SELAIMEN DA COSTA 40 MED 6 Dr.
SAMUEL RYMER DE MED 6 Dr.
(MED 7) GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Chefe Profª. Helena Von Eye Corleta
Chefe Substituto Prof. Edison Capp
Serviços e Instituições onde atua:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Unidade Básica de Saúde Santa Cecília
Grupo Hospitalar Conceição
Docentes e Titulação:
Mestrado: 01
Doutorado: 18
Total: 19
PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO
ADRIANI OLIVEIRA GALAO DE MED 7 Dr.
ALBERTO MANTOVANI ABECHE 40 MED 7 Dr.
EDIMÁRLEI GONSALES VALÉRIO 20 MED 7 Dr.
EDISON CAPP DE MED 7 Dr.
EDUARDO PANDOLFI PASSOS 40 MED 7 Dr.
HELENA VON EYE CORLETA 40 MED 7 Dr.
JANETE VETTORAZZI 20 MED 7 Dr.
JAQUELINE NEVES LUBIANCA DE MED 7 Dr.
JOAO SABINO L. DA CUNHA FILHO 40 MED 7 Dr.
JORGE ALBERTO BUCHABQUI DE MED 7 Dr.
JORGE VILLANOVA BIAZUS 20 MED 7 Dr.
JOSE ANTONIO DE A. MAGALHAES 40 MED 7 Dr.
JOSE GERALDO LOPES RAMOS 40 MED 7 Dr.
MARIA CELESTE OSORIO WENDER 40 MED 7 Dr.
MARIA LUCIA ROCHA OPPERMANN 40 MED 7 Dr.
PAULO SERGIO VIERO NAUD 40 MED 7 Dr.
RICARDO FRANCALACCI SAVARIS DE MED 7 Dr.
SERGIO HOFMEISTER DE A. M. COSTA 40 MED 7 Dr.
SOLANGE GARCIA ACCETTA 40 MED 7 Me.
(MED 8) PSIQUIATRIA E MEDICINA LEGAL
Chefe Prof. Paulo Silva Belmonte de Abreu
Chefe Substituto Profª. Clarissa Severino Gama
Serviços e Instituições onde atua:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Instituto Médico Legal
Departamento de Bioquímica/UFRGS
Docentes e Titulação:
Especialização 01
Mestrado: 01
Doutorado: 20
Total: 22
PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO
ANA MARGARETH SIQUEIRA BASSOLS 40 MED 8 Dr.
CLARISSA SEVERINO GAMA DE MED 8 Dr.
EUGENIO HORACIO GREVET DE MED 8 Dr.
FELIX HENRIQUE PAIM KESSLER 20 MED 8 Dr.
FERNANDO GRILO GOMES 40 MED 8 Me.
FLAVIO PECHANSKY 40 MED 8 Dr.
FLAVIO PEREIRA KAPCZINSKI 40 MED 8 Dr.
GISELE GUS MANFRO 40 MED 8 Dr.
LISIEUX ELAINE DE BORBA TELLES 20 MED 8 Dr.
LUCIA HELENA FREITAS CEITLIN 40 MED 8 Dr.
LUIS AUGUSTO PAIM ROHDE 40 MED 8 Dr.
MARCELO PIO DE ALMEIDA FLECK 40 MED 8 Dr.
MARCELO SCHMITZ 40 MED 8 Dr.
MARCIA KAUER SANT ANNA 40 MED 8 Dr.
MARIA LUCRECIA SCHERER ZAVASCHI 40 MED 8 Dr.
MARIA PAZ LOAYZA HIDALGO DE MED 8 Dr.
MAURÍCIO KUNZ DE MED 8 Dr.
NEUSA SICA DA ROCHA DE MED 8 Dr.
PAULO FERNANDO BITTENCOURT SOARES 20 MED 8 Esp.
PAULO SILVA BELMONTE DE ABREU 40 MED 8 Dr.
PEDRO VIEIRA DA SILVA MAGALHÃES DE MED 8 Dr.
SIDNEI SAMUEL SCHESTATSKY 40 MED 8 Dr.
PROFESSORES SUBSTITUTOS ATIVOS - FACULDADE DE MEDICINA
Nome Departamento RT
Jane Maria Reos Wolff Medicina Social Contrato
Juliana Nunes Pfeil Medicina Social Contrato
Letícia Rodrigues Porciuncula Medicina Social Contrato
Luciana da Conceição Antunes Medicina Interna Contrato
Márcia Luiza Montalvão Appel Binda Ginecologia e Obstetrícia Contrato
Renato Gorga Bandeira de Mello Medicina Interna Contrato
Roberta Rigo Dalla Corte Medicina Interna Contrato Fonte: Portal - Gestão de Pessoas - Atualizado em 02.12.2014
PROFESSORES COLABORADORES DO ICBS
Departamento de Ciências Morfológicas
Chefe GERALDO PEREIRA JOTZ
Chefe Substituto RUI FERNANDO FÉLIX LOPES
ADRIANA BOS MIKICH
AIRTON SCHNEIDER
ALEXANDRE TAVARES DUARTE DE OLIVEIRA
ANA CRISTINA PACHECO DE ARAUJO
ANA HELENA DA ROSA PAZ
ANNA CHRISTINA MEDEIROS FOSSATI
ANTONIO CARLOS HUF MARRONE
EDUARDO CAMBRUZZI
EDUARDO GROSSMANN
EMERSON ANDRE CASALI
FERNANDO SOARES CAMELIER
GUSTAVO KUHN PFEIFER
JORGE WLADIMIR JUNQUEIRA BIZZI
JOSE ANTONIO POLI DE FIGUEIREDO
LEANDRO TOTTI CAVAZZOLA
LENIR ORLANDI PEREIRA SILVA
MARCELO LAZZARON LAMERS
MARCO ANTONIO STEFANI
MARCOS EMILIO DOS SANTOS FRIZZO
MAURO GUIDOTTI AQUINI
NIVIA LOTHHAMMER
PAULETE DE OLIVEIRA VARGAS CULAU
RUI CAMPOS
SIMONE MARCUZZO
SUELI HOFF RECKZIEGEL
TAIS MALYSZ SARZENSKI
TATIANA LUFT
TATIANA MONTANARI
VILSON FERNANDO DE OLIVEIRA
Departamento de Bioquímica
Chefe DIOGO ONOFRE G. DE SOUZA
Chefe Substituto REGINA PESSOA PUREUR
ANA MARIA OLIVEIRA BATTASTINI
ANDRE QUINCOZES DOS SANTOS
ANGELA TEREZINHA DE SOUZA WYSE
CARLA DALMAZ
CARLOS SEVERO DUTRA FILHO
CARLOS TERMIGNONI
CHRISTIANNE GAZZANA SALBEGO
CRISTIANE MATTE
DANIEL PENS GELAIN
DIOGO LOSCH DE OLIVEIRA
FABIO KLAMT
FATIMA THERESINHA COSTA RODRIGUES GUMA
GUILHIAN LEIPNITZ
JANICE CARNEIRO COELHO
JOSE CLAUDIO FONSECA MOREIRA
LISIANE DE OLIVEIRA PORCIUNCULA
LUIS VALMOR CRUZ PORTELA
MARIA ELISA CALCAGNOTTO
MARIA LUIZA SARAIVA PEREIRA
MARINA CONCLI LEITE
MOACIR WAJNER
REGINA MARIA VIEIRA DA COSTA GUARAGNA
ROCHELE DE QUADROS LAGERCIO
TADEU MELLO E SOUZA
VERA MARIA TREIS TRINDADE
Departamento de Farmacologia
Chefe IRACI LUCENA DA S. TORRES
Chefe Substituto ROSANE GOMEZ
ADRIANE RIBEIRO ROSA
ÂNGELO LUIS STAPASSOLI PIATO
CLARISSA BOEMLER HOLLEMBACH
ELAINE ELISABETSKY
IONARA RODRIGUES SIQUEIRA
JOAO ROBERTO BRAGA DE MELLO
LEILA BELTRAMI MOREIRA
MARIA BEATRIZ CARDOSO FERREIRA
MIRNA BAINY LEAL
PATRÍCIA PEREIRA
Departamento de Fisiologia
Chefe ELOISA DA SILVEIRA LOSS
Chefe Substituto WANIA APARECIDA PARTATA
ADRIANE BELLO KLEIN
ALDO BOLTEN LUCION
ALEX SANDER DA ROSA ARAUJO
ANAPAULA SOMMER VINAGRE
DENISE MARIA ZANCAN
FERNANDO BENETTI
GILBERTO LUIZ SANVITTO
GUILHERME BALDO
GUSTAVO HAUBER GAMEIRO
LUCIANO STURMER DE FRAGA
LUIZ CARLOS RIOS KUCHARSKI
MARCIA TRAPP
MARIA FLAVIA MARQUES RIBEIRO
PAULO IVO HOMEM DE BITTENCOURT JUNIOR
POLI MARA SPRITZER
RENATA MENEZES ROSAT
ROSA HELENA CRESTANA
ROSELIS SILVEIRA MARTINS DA SILVA
Departamento de Microbiologia, Imunologia e
Parasitologia
Chefe MARILISE BRITTES ROTT
Chefe Substituto ONILDA SANTOS DA SILVA
ADRIANA SIMON COITINHO
AMANDA DE SOUZA DA MOTTA
ANA CLAUDIA FRANCO
ANA PAULA GUEDES FRAZZON
ANDREZA FRANCISCO MARTINS
CARLOS EUGENIO SILVA
FATIMA MENEZES BENTO
JOAO HENRIQUE CORREA KANAN
MARIA LUCIA SCROFERNEKER
MARISA DA COSTA
MERCEDES PASSOS GEIMBA
NEUSA SALTIEL STOBBE
PATRICIA VALENTE DA SILVA
PAULO MICHEL ROEHE
PROFESSORES COLABORADORES DO IB
Departamento de Genética
Chefe LUCIANE MARIA PEREIRA PASSAGLIA
ALDO MELLENDER DE ARAÚJO
ANDREIA CARINA TURCHETTO ZOLET
CARMEN CAROLINA ROMERO SAAVEDRA
CLAITON HENRIQUE DOTTO BAU
ELIANE BANDINELLI
ELIANE KALTCHUK DO SANTOS
FERNANDA BERED
FRANCISCO MAURO SALZANO
GLAUCI MARQUES
IDA SCHWARTZ
ÍTALO RAKOWSKI
JOSÉ ARTUR BOGO CHIES
KAREN LUISA HAAG
KATIA KVITKO
LAVINIA SCHULER FACCINI
LORETA BRANDÃO DE FREITAS
MARA HELENA HUTZ
MARCIA MARIA A. N. P. MARGIS
MARIA CATIRA BORTOLINI DA SILVA
MARIA HELENA ZANETTINI
MARION SCHIENGOLD
NELSON JURANDI ROSA FAGUNDES
PATRICIA ASHTON PROLLA
RENATO ZAMORA FLORES
ROBERTO GIUGLIANI
TATIANA ROMAN
THALES RENATO OCHOTORENA FREITAS
TIAGO VEIT
URSULA MATTE
VERA LUCIA DA SILVA VALENTE GAIESKY
Departamento de Biofísica
Chefe ANA LÍGIA LIA PAULA RAMOS
FABIANA HORN
ANGELICA ROSAT CONSIGLIO
EDULFO EDUARDO DIAZ RIOS
GUIDO LENZ
HOMERO DEWES
JORGE ALBERTO QUILLFELDT
KÁTIA V. C. L. DA SILVA
LUCAS DE OLIVEIRA ALVARES
MARA DA SILVEIRA BENFATO
ROGERIO MARGIS
TARSO B. LEDUR KIST
4.5. RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE ESTUDANTES NO
CURSO DE MEDICINA
O curso de graduação em Medicina contará para o primeiro semestre de 2015, após
a matrícula dos calouros e do calouro indígena que ingressa por processo seletivo específico,
com 851 alunos. O número total de docentes vinculados aos departamentos da Faculdade de
Medicina, acrescidos dos professores substitutos, e dos pertencentes ao IB e ao ICBS e que
atuam em disciplinas do curso de Medicina é de 414. Desse modo, a relação estudante por
docente no âmbito do curso de Medicina está em 2,05. Se levarmos em consideração apenas
os docentes vinculados à Faculdade de Medicina e em regime de trabalho de 40h e os de
dedicação exclusiva, essa relação aumenta para proporção é de 4,19.
4.6. A COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA (COMGRADMED)
O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define
a composição e as competências das Comissões de Graduação, no Capítulo IV, Artigos 26 a
32.
A Comissão de Graduação de Medicina (COMGRADMED) está regulamentada e
institucionalizada, funcionando de maneira excelente considerando uma análise sistêmica e
global dos papéis que desempenha. A COMGRADMED possui representatividade dentro da
FAMED e com o suporte de sua secretaria própria desenvolve uma série de atividades como
o acompanhamento da matrícula dos alunos, a matrícula propriamente dita dos alunos entre
a quarta e a décima segunda etapas do currículo, articula, propõe e delibera mudanças
curriculares com a finalidade de aprimorar a formação do discente, estabelece resoluções
que regulamentam o funcionamento curso de graduação em Medicina juntamente com o
projeto pedagógico do curso, acompanha e auxilia alunos em mobilidade acadêmica,
acompanha e registra as notas do internato optativo, avalia e registra os créditos
complementares dos discentes, orienta os discentes academicamente, supervisiona e avalia
os planos de ensino das disciplinas do curso de Medicina, supervisiona o ensino de maneira
geral, elabora as grades de horários, delibera processos administrativos, propõe ações ao
conselho da unidade, acompanha o internato dando suporte às decisões da comissão de
internato, entre outras atribuições já descritas no Regimento da Faculdade de Medicina.
As reuniões da COMGRADMED são semanais com pauta previamente estabelecida.
As decisões, encaminhamentos, assuntos e temáticas são registrados em ata, que são
aprovadas na reunião subsequente após sua leitura. Toda resolução estabelecida pela
COMGRADMED após aprovada em reunião da Comissão, é encaminhada para aprovação no
Conselho da Unidade.
Composição atual da Comissão de Graduação:
COORDENADOR Prof. Alberto Scofano Mainieri – Departamento de Pediatria e Puericultura VICE-COORDENADOR Profª. Cristina Rolim Neumann – Departamento de Medicina Social DEMAIS MEMBROS DOCENTES Prof. Ricardo Machado Xavier – Departamento de Medicina Interna Prof. Brasil Silva Neto – Departamento de Cirurgia Profª. Raquel Camara Rivero – Departamento de Patologia Prof. Otávio Bejzman Piltcher – Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia Profª. Jaqueline Lubianca – Departamento de Ginecologia e Obstetrícia Profª. Maria Paz Hidalgo – Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal Prof. João Henrique Kanan – Departamento de Imunologia, Parasitologia e Microbiologia
Profª. Adriane Rosa – Departamento de Farmacologia Profª. Fabiana Horn – Departamento de Biofísica Prof. Marco Antônio Stefani – Departamento de Ciências Morfológicas MEMBROS DISCENTES Tamie Hatori Evandro Dubal Rafael Machoseki Jéssica Scapineli Renata Ramos EQUIPE TÉCNICA DA SECRETARIA DA COMGRADMED Alexandre Marques Velho – Técnico em Assuntos Educacionais Adriana Saldanha Ferrari – Secretária Liana Dolniak – Secretária Susana Isabel Fargas Pordany – Secretária Allef Monteiro – Bolsista Misael Beskow – Bolsista
4.7. A COMISSÃO DE PESQUISA (COMPESQ)
O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define
a composição e as competências da Comissão de Pesquisa, no Capítulo VI, Artigos 46 a 52.
Desse modo, de acordo com o Regimento, compete a COMPESQ:
I - propor ao Conselho da Unidade ações relacionadas às atividades de pesquisa,
integrada à Comissão de Pós-Graduação;
II - coordenar, acompanhando e avaliando, os programas, planos e projetos de
pesquisa;
III - emitir parecer tanto no mérito técnico-científco e bioético quanto na
exequibilidade dos planos, programas e projetos de pesquisa a serem aprovados pelo
Conselho da Unidade;
IV - emitir parecer sobre convênios que envolvam atividades de pesquisa a serem
aprovados pelo Conselho da Unidade;
V - organizar informações, procedimentos e possibilidades de financiamento de
pesquisas por instituições públicas ou privadas, nacionais ou internacionais;
VI - participar, em conjunto com o HCPA, do Centro de Medicina Experimental,
formulando os fundamentos de sua organização, funcionamento e manutenção;
VII - participar, em conjunto com outros centros de pesquisa, formulando os
fundamentos de sua organização, funcionamento e manutenção.
Composição atual da Comissão de Pesquisa:
COORDENADOR Prof. Maurício Kunz – Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal VICE-COORDENADOR Profª. Daniela Riva Knauth – Departamento de Medicina Social
DEMAIS MEMBROS Profª. Themis Zelmanovitz – Departamento de Medicina Interna Prof. Paulo José Cauduro Maróstica – Departamento de Pediatria e Puericultura Prof. Richard Ricachenevski Gurski – Departamento de Cirurgia Profª. Luíse Meurer – Departamento de Patologia Prof. Daniel Lavinsky – Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia Profª. Solange Garcia Accetta – Departamento de Ginecologia e Obstetrícia Walcy Pereira Oliveira – Representante Administrativo Thaís Steemburgo – Representante Nutrição Lucas Canzi Ames – Representante Discente
4.8. A COMISSÃO DE EXTENSÃO (COMEX)
O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define
a composição e as competências da Comissão de Extensão, no Capítulo VII, Artigos 53 a 60.
Desse modo, de acordo com o Regimento, compete a COMEX:
I - propor ao Conselho da Unidade ações relacionadas às atividades de extensão, bem
como, a regulamentação das normas de prestação de serviços da Unidade;
II - emitir parecer sobre os planos, programas e projetos de extensão, observadas as
disposições pertinentes à matéria;
III - acompanhar e avaliar a execução dos planos, programas e projetos de extensão
desenvolvidos na Unidade.
Composição atual da Comissão de Extensão:
COORDENADOR Profª. Elza Daniel de Mello – Departamento de Pediatria e Puericultura VICE-COORDENADOR Profª. Adriani Oliveira Galão – Departamento de Ginecologia e Obstetrícia DEMAIS MEMBROS Prof. Elvino José Guardão Barros – Departamento de Medicina Interna Prof. Antônio Cardoso dos Santos – Departamento de Cirurgia Profª. Marcelle Reesink Cerski – Departamento de Patologia Profª. Camila Giugliani – Departamento de Medicina Social Prof. Luiz Lavinsky – Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia Prof. Pedro Vieira da Silva Magalhães – Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal Prof. Roberto Mario Silveira Issler – Programa de Educação Médica Continuada Jorgelei Ostroski – Representante Administrativo Mariana Dihl Schiffner – Representante Administrativo Noemia Perli Goldraich – Representante VPM-HCPA Mariana Costa Hoffmeister – Representante Discente
4.9. A COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO (COMPG)
O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define
a composição e as competências da Comissão de Pós-Graduação, no Capítulo V, Artigos 33 a
45. Desse modo, de acordo com o Regimento, compete a COMPG:
I - propor ao Conselho da Unidade a política integrada de pós-graduação e de
pesquisa da Faculdade;
II - propor ao Conselho da Unidade a criação, extinção e modificação de Programas
de pós-graduação no âmbito da Unidade;
III - participar da avaliação periódica e sistemática dos Programas de pós-graduação
em desenvolvimento na Faculdade;
IV - eleger, de acordo com o seu regimento interno, o Coordenador e o Coordenador-
Substituto, dentre os membros docentes da COMPG;
V - indicar seus representantes no Conselho da Unidade de forma que o total da
representação seja igual à metade do número de Departamentos da Faculdade. Caso o
número de Departamentos seja impar, para efeito de cálculo será considerado o número par
menor mais próximo. O Coordenador da COMPG fará, obrigatoriamente, parte desta lista;
VI - elaborar seu Regimento Interno para homologação do Conselho da Unidade;
VII - pronunciar-se, sempre que convocada, sobre matéria de interesse da pós-
graduação.
Composição atual da Comissão de Pós-Graduação:
COORDENADOR Prof. Wolnei Caumo – PPG Ciências Médicas VICE-COORDENADOR Prof. Paulo Roberto Antonacci Carvalho – PPG de Saúde da Criança e do Adolescente DEMAIS MEMBROS Prof. José Carlos Soares de Fraga – PPG Ciências Cirúrgicas Profª. Carlos Fernando de Magalhães Francesconi – PPG Gastroenterologia e Hepatologia Profª. Clarisi Anne Polanczyk – PPG Cardiologia e Ciências Cardiovasculares Profª. Daniela Riva Knauth – PPG Epidemiologia Prof. Paulo de Tarso Dalcin – PPG Ciências Pneumológicas Prof. Luis Henrique Santos Canani – PPG Endocrinologia Profª. Márcia Kauer Sant’Anna – PPG Psiquiatria Prof. Marcelo Goldani – PPG Ensino na Saúde – Mestrado Profissional Prof. Edison Capp – PPG Ginecologia e Obstetrícia Vera Susana Ribeiro – Secretária
4.10. O CONSELHO DA UNIDADE
O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define
a composição e as competências da Comissão do Conselho da Unidade, no Capítulo I, Artigos
04 a 09. De acordo com o Regimento, o Conselho da Unidade é constituído pelo Diretor e
Vice-Diretor; Chefes de Departamento, representantes eleitos dos docentes, técnicos-
administrativos e discentes; Coordenadores de Comissões; bibliotecário-chefe;
representantes eleitos da Pós-Graduação; representante da Direção do Hospital de Clínicas
de Porto Alegre e representante do Centro Acadêmico Sarmento Leite. Compete ao Conselho
da Unidade:
I - exercer em caráter superior, dentro da Unidade, as funções normativas e
deliberativas, estabelecendo as diretrizes de ensino, pesquisa e extensão;
II - propor ao Conselho Universitário a criação, a extinção, a reestruturação, o
desdobramento ou a fusão de Departamentos;
III - aprovar, até 45 (quarenta e cinco) dias após seu recebimento, o Plano de Ação da
Unidade encaminhado pelo Diretor;
IV - aprovar, até 15 de maio do ano seguinte ao do exercício a que se referir, o
Relatório Anual de Atividades, encaminhado pelo Diretor;
V - aprovar a Proposta Orçamentária da Unidade;
VI – criar, modificar ou extinguir comissões não previstas neste Regimento, núcleos,
assessorias, ou outros mecanismos necessários ao cumprimento de suas atribuições e da
Unidade;
VII - homologar decisões tomadas pelos órgãos da Unidade;
VIII - delegar competências a outras instâncias deliberativas no âmbito da Unidade;
IX - deliberar, pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de seus
membros, sobre o Regimento da Unidade, com a participação de todos os segmentos, para
posterior aprovação pelo Conselho Universitário;
X - aprovar os Regimentos Internos dos Departamentos e dos demais órgãos da
Unidade;
XI - reunir-se ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que
convocado;
XII - deliberar, como instância recursal máxima no âmbito da Unidade, com relação a
decisões:
a) de Departamentos, proferidas pelo Plenário ou Colegiado ou ainda pelo Chefe,
quando não passíveis de apreciação por aqueles;
b) de Comissões de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão ou de seus
Coordenadores, em matéria de competência do Conselho da Unidade;
c) de órgão auxiliar, proferida por seu Diretor;
d) do Diretor ou do Vice-Diretor da Unidade;
XIII - avocar, no seu âmbito, pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de
seus membros, o exame e a deliberação sobre qualquer matéria de interesse da Unidade;
XIV - supervisionar as atividades dos Departamentos, compatibilizando-as quando for
o caso;
XV - reconhecer, pelo voto secreto e favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de
seus membros, o notório saber de postulante à inscrição em concurso de Professor Titular;
XVI - deliberar sobre pedidos de remoção, transferência ou movimentação de
docentes, após pronunciamento dos Departamentos envolvidos;
XVII - manifestar-se sobre pedidos de remoção, transferência ou movimentação de
servidores técnico-administrativos, após pronunciamento do setor envolvido e da Secretaria-
Geral da Unidade;
XVIII - definir a composição de Comissões Examinadoras de concursos públicos para
preenchimento de vagas no corpo docente, a partir de nomes indicados pelo Departamento;
XIX - definir a forma de eleição do Diretor e do Vice-Diretor de acordo com as normas
gerais estabelecidas pelo Conselho Universitário;
XX - organizar, na forma da lei, com a presença de pelo menos 2/3 (dois terços) da
totalidade de seus membros, as listas tríplices para a escolha e nomeação, pelo Reitor, do
Diretor e do Vice-Diretor, que incluirá consulta à sua comunidade;
XXI - propor a destituição do Diretor e do Vice-Diretor, na forma da lei e com a
aprovação de pelo menos 2/3 (dois terços) da totalidade de seus membros, em sessão
especialmente convocada para esse fim, assegurando-se-lhes ampla defesa;
XXII - pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse ou responsabilidade da
Unidade;
XXIII - eleger representantes da Faculdade em órgãos estranhos à Universidade, nos quais
esta disponha de representação;
XXIV - aprovar, para posterior homologação do Conselho Universitário, a realização
de acordos, contratos e convênios e a aceitação de legados;
XXV - propor, pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de seus
membros, ao Conselho Universitário a outorga de títulos de Professor Emérito e Doutor
"Honoris Causa";
XXVI - regulamentar, pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de seus
membros, a concessão de homenagens no âmbito da Faculdade de Medicina;
XXVII - promover a distribuição, entre os Departamentos, dos recursos em material,
instalações e pessoal auxiliar à disposição da Faculdade;
XXVIII - estabelecer normas para a avaliação quantitativa da carga de ensino,
pesquisa e extensão atribuída a cada Departamento, a fim de poder deliberar acerca da
ampliação ou redução do corpo docente, e da transferência, temporária ou definitiva, de
docentes, de um para outro Departamento;
XXIX - expedir normas unificadoras de desempenho dos Chefes de Departamento em
suas funções administrativas;
XXX – colaborar com o Diretor nas tarefas de organização e direção da Faculdade;
XXXI - deliberar sobre casos omissos no âmbito da Unidade;
XXXII – estimular a qualificação profissional dos docentes e dos servidores técnico-
administrativos;
XXXIII - incentivar atividades culturais, sociais e de bem estar dirigidas aos seus
corpos funcional e discente;
XXXIV - elaborar e modificar o Regimento Interno do Conselho da Unidade, com a
participação de todos os segmentos desse.
Parágrafo único - Das decisões do Conselho da Unidade cabe recurso para o Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão, em matéria de sua competência, ou para o Conselho
Universitário nas demais matérias.
4.11. NÚCLEO DE GESTÃO DE DESEMPENHO (NGD)
COORDENADOR: Prof. José Geraldo Lopes Ramos
O Núcleo de Gestão de Desempenho (NGD) tem, como finalidades, coordenar e
acompanhar o plano de metas definido pela Faculdade de Medicina; assessorar a aplicação
da avaliação na FAMED; acompanhar os prazos de aplicação da avaliação; analisar e dar
parecer sobre os pedidos de reconsideração encaminhados no âmbito FAMED; organizar os
procedimentos para avaliação pelos usuários, de acordo com as políticas definidas.
4.12. NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DA UNIDADE (NAU)
COORDENADOR: Prof. Ricardo Francalacci Savaris
O Núcleo de Avaliação da Unidade tem por competências: Implantar o processo de
avaliação das Unidades, segundo o PAIP UFRGS/SINAES, mobilizando a comunidade local;
Realizar eventos de suporte ao processo de avaliação; Responsabilizar-se pela análise do
diagnóstico de sua Unidade, coordenando o processo de avaliação interna; Participar dos
grupos de trabalho organizados pela SAI; Elaborar o projeto de avaliação interna da Unidade,
segundo as dimensões do PAIP UFRGS/SINAES; Organizar relatórios de avaliação segundo o
cronograma do PAIP UFRGS/SINAES.
4.13. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA (PEMC)
COORDENADOR: Prof. Roberto Mário Silveira Issler
O Programa de Educação Médica Continuada é uma atividade de extensão
universitária da Faculdade de Medicina da UFRGS, que em 2014 é constituída de 18 cursos
intensivos de atualização, presenciais e a distância, para médicos, nutricionistas e outros
profissionais da área da saúde, em que são abordados temas de interesse em sua prática
diária, ou de atualização para os especialistas.
4.14. PRODUÇÃO CIENTÍFICA
A Faculdade de Medicina conta hoje com 239 projetos de pesquisa em andamento
avaliados pela COMPESQ no triênio, envolvendo tanto a graduação quanto a pós-graduação,
sendo que 96 (40,1%) deles contam com a participação de alunos de graduação registrada no
sistema UFRGS. Hoje mais de 200 professores da Faculdade de Medicina atuam em projetos
de pesquisa e contam com a participação de 249 alunos bolsistas nas atividades de iniciação
científica. Tendo em vista os últimos dados divulgados pela Biblioteca Setorial da Faculdade
de Medicina, a produção científica da faculdade nos últimos três anos conta com mais de 280
publicações em revistas reconhecidas no âmbito nacional, 600 publicações em revistas
reconhecidas no âmbito internacional, 500 participações na publicação de livros ou capítulos
de livros técnico-científicos e 30 publicações de livros completos pelos docentes da
Faculdade de Medicina.
Do número total de professores com doutorado, apenas nos últimos três anos, 64%
deles produziram nove ou mais produções científicas indexadas, e mais de 80% dos
professores com doutorado produziram três ou mais produções científicas indexadas. Deste
universo, mais de 70% estão atuando em alguma atividade de investigação científica, sendo
que 82 deles coordenam alguma atividade de pesquisa.
Apesar de não se constituir em atividade curricular regular de nosso curso, mais de
80% de nossos acadêmicos participam de projetos de pesquisa oficiais ao longo do curso.
Este envolvimento é muito significativo para a formação médica, uma vez que coloca o aluno
frente aos dilemas científicos atuais e o insere na comunidade científica nacional e
internacional. Anualmente ocorrem dois eventos onde esta produção científica é
apresentada que são o Salão de Iniciação Científica da UFRGS, promovido pela Pró-Reitoria
de Pesquisa, e a Semana Científica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, promovida pelo
Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação do HCPA.
Dos alunos de graduação que se envolvem em atividade de pesquisa, todos recebem
orientação direta ou indiretamente de professores doutores em suas atividades de iniciação
científica. Muitos ainda recebem orientação na produção de artigos científicos para
publicação e de trabalhos científicos que são apresentados no Salão de Iniciação Científica da
UFRGS e na Semana Científica do HCPA.
A Faculdade dispõe de uma Assessoria Científica, com monitores especializados e
professores altamente treinados, que prestam consultorias para os projetos de pesquisa, e o
HCPA, através do Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação, oferece também uma equipe
altamente especializada que presta serviço de consultoria e suporte de recursos humanos e
financeiros para a pesquisa médica. O Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação é formado pelos
professores da Faculdade de Medicina da UFRGS e representantes da comunidade, sendo
uma referência nacional entre as Comissões de Ética, Bioética e Pesquisa do País.
Publicações nacionais e internacionais com comitê editorial dos docentes da FAMED nos últimos três anos.
Número de publicações em revistas nacionais 516
Número de publicações em revistas internacionais 1210
Número de participações em livros* 676
Número de livros completos* 16
*Nestes tópicos estão incluídas as produções em que os docentes aparecem como autores,
editores, organizadores. Ano de referência 2013.
4.15. RESPONSABILIDADE DOCENTE PELA SUPERVISÃO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA
Todos os docentes se responsabilizam pela supervisão da assistência médica onde
ocorre atividade de ensino, sendo um dos problemas o número crescente de processos
médicos. Dos 283 professores lotados na FAMED, 240 deles participam do Programa de
Residência Médica do HCPA onde ocorre a supervisão concomitante do Internato e da
Residência Médica.
4.16. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE
No que tange às atividades de apoio pedagógico no âmbito da Faculdade de
Medicina, estas ficam a cargo da Comissão de Graduação de Medicina e cobrem todas as
áreas temáticas do curso de Medicina. A COMGRADMED é quem orienta os discentes
academicamente, supervisiona e avalia os planos de ensino das disciplinas do curso de
Medicina, supervisiona o ensino de maneira geral e propõe ações, fóruns e estabelece grupos
de trabalho para dar conta das demandas pedagógicas que envolvem o ensino, as
metodologias e a avaliação do curso de Medicina.
Em 2012, a COMGRADMED planejou e executou o Fórum de Atividades Integradoras
e Metodologias Ativas que teve por objetivos estabelecer a discussão do funcionamento das
atividades de ensino que integram o currículo de Medicina, verificar quais atividades de
ensino funcionam bem em termos de ensino-aprendizagem, e propor quais atividades
poderiam ser implementadas, propondo ações capazes de tornar o ensino-aprendizagem
mais eficiente. A segunda parte deste Fórum se preocupou em apresentar sobre
metodologias ativas de ensino como o Problem Based Learning (PBL) associado com a
confecção de portfólio, e a simulação de casos clínicos. A atividade contou com grande
público discente e docente, e foi de grande valia para a implementação das disciplinas
Atividades de Integração Básico-Clínica III e IV.
Em 2013 e 2014, a COMGRADMED propôs uma ampla discussão a respeito do
currículo Medicina e estabeleceu metas como a revisão dos critérios de avaliação das
atividades de ensino (disciplinas) do currículo, tendo em vista o desempenho dos alunos no
Teste do Progresso, proposto pela ABEM-Regional Sul 1, nos anos de 2013 e 2014. Para 2015,
é esperada a realização de um fórum sobre avaliação e instrumentos de avaliação, com o
objetivo de tornar menos subjetiva as avaliações nos internatos, bem como desenvolver
instrumentos de avaliação que possam ser comuns a todos os internatos do curso de
Medicina.
No que tange a capacitação docente, é a Universidade quem centraliza as ações
através do Programa de Atividades de Aperfeiçoamento Pedagógico (PAAP), que atende ao
que determina a Resolução Nº 01/94 (Resolução 1/1994) do Conselho de Coordenação do
Ensino e da Pesquisa e está regulamentado pela Instrução Normativa nº 002/2010, que
proporciona aos docentes da UFRGS a possibilidade de formação continuada, a partir da
reflexão de natureza didático-pedagógica acerca do fazer docente.
Através de encontros para discussão/problematização da ação pedagógica
proporciona-se ao pessoal docente a atualização didática e metodológica, buscando a
revalorização do seu fazer acadêmico e estimulando a produção científica resultante desse
exercício.
O PAAP propõe, também, que os docentes participantes apresentem os resultados
produzidos a partir desses encontros, no Salão de Ensino, compartilhando suas experiências
com todos os participantes do evento, que reúne a Graduação, a Pós-Graduação e a
Secretaria de Educação a Distância.
Apesar do PAAP ter sido pensado para atender aos docentes ingressantes (estágio
probatório na Universidade) e aos que se afastaram para realização de mestrado e
doutorado stricto sensu, o Programa também atende docentes em atuação que se
interessam sem se aperfeiçoar, sendo aberto também a eles a oportunidade de participação.
Aos docentes ingressantes, a proposta do PAAP visa, também, oferecer a possibilidade de
conhecer a Instituição, em seus vários aspectos, de forma mais detalhada.
Quem promove o PAAP é a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), a Faculdade de
Educação (FACED) e a Secretaria de Educação a Distância (SEAD), e as vagas ofertadas são de
120 no módulo I, 80 no módulo II e 80 no módulo III.
A Universidade também disponibiliza um largo programa de capacitação que se
estende a docentes e técnicos-administrativos através da sua Escola de Desenvolvimento
(EDUFRGS). A EDUFRGS tem como objetivo geral promover o aprimoramento de
competências através da promoção e orientação de um conjunto de atividades de
aprendizagem interdependentes, que promovam o desenvolvimento pessoal e profissional
do servidor.
Essas atividades tem o propósito de desenvolver competências institucionais por
meio do desenvolvimento de competências individuais, por intermédio de trilhas de
aprendizagem, visando o desenvolvimento do servidor na carreira ou em atividades
gerenciais.
As ações de aperfeiçoamento promovidas pela EDUFRGS são planejadas e
executadas conforme as diretrizes do Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento (Decisão
nº 047/2007) e regulamentação do Plano de Capacitação intitulado Formação Integral de
Servidores da UFRGS (Portaria UFRGS nº 1.191/2013).
Aperfeiçoamento é entendido pela EDUFRGS nos termos do Decreto nº 5.825/2006:
“processo de aprendizagem, baseado em ações de ensino-aprendizagem, que atualiza,
aprofunda conhecimentos e complementa a formação profissional do servidor, com o
objetivo de torná-lo apto a desenvolver suas atividades, tendo em vista as inovações
conceituais, metodológicas e tecnológicas”. Ações de aperfeiçoamento são, assim, eventos
de caráter modular que buscam promover o desenvolvimento de competências.
A Educação a Distância (EAD) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
mantém uma estrutura organizacional descentralizada, plural e interdisciplinar, envolvendo
progressivamente as unidades acadêmicas no desenvolvimento de ações nesta modalidade
de ensino.
A Secretaria de Educação a Distância (SEAD), criada em 2002, através da Portaria
Interna nº2975, é responsável pela coordenação e articulação da Educação a Distância na
UFRGS, e como órgão integrante da Administração Central da UFRGS, promove
institucionalmente o desenvolvimento e a implementação de atividades de Educação a
Distância, bem como o aperfeiçoamento pedagógico através da utilização dos meios e
tecnologias de informação e comunicação.
Apoiando as políticas coordenadas pela SEAD, o Centro Interdisciplinar de Novas
Tecnologias na Educação (CINTED), o Centro de Processamento de Dados (CPD) e o Centro
Nacional de Supercomputação (CESUP), entre outros, participam no desenvolvimento de
pesquisas, implementação e operacionalização das ações de EAD.
5. INFRAESTRUTURA
5.1. GABINETES DE TRABALHO, SALA DE PROFESSORES E SALAS DE REUNIÃO
Na Faculdade de Medicina, há uma sala para os Chefes de departamento, localizada
no quarto andar da FAMED ao lado do setor de pessoal. Esta sala é equipada com
computadores, impressora, ar condicionado, mesa de reunião, telefone, cadeiras
confortáveis, acesso à internet.
Há gabinetes de trabalho para professores na FAMED, no Instituto de Psicologia e no
HCPA, todavia são poucos em comparação ao número de docentes da Faculdade. Todos os
gabinetes possuem excelentes condições de trabalho, como computador, impressora, ar
condicionado, cadeiras ergonômicas e iluminação adequada.
Não há salas de professores no sentido mais estrito na Faculdade de Medicina,
todavia há espaços compartilhados que se destinam a essa finalidade. Desse modo, tanto na
FAMED quanto no HCPA existem salas de reunião que são usadas pelos professores do curso.
Todas também dispõem de excelentes condições de trabalho, como computador,
impressora, ar condicionado, cadeiras confortáveis, entre outros. Na FAMED, há uma sala de
reunião na secretaria, o Salão Nobre – que ainda conta com sistema multimídia – e o
auditório Mário Rigatto, que também conta com sistema multimídia.
As dimensões destas salas são adequadas para suas respectivas finalidades e a
limpeza é realizada regularmente por equipe especializada contratada pela Universidade
para esse fim.
5.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS
Tanto a Comissão de Graduação de Medicina quanto à de Nutrição possuem
secretarias próprias em espaço físico determinado. Em relação ao curso de Medicina, a
secretaria da COMGRADMED fica localizada no quarto andar da FAMED, próximo à secretaria
geral.
A COMGRADMED possui, em sua secretaria, mesas de trabalho, computadores,
impressoras, ar condicionado, iluminação adequada, cadeiras ergonômicas, telefone, fax,
acesso à internet, materiais de consumo às suas atividades. O coordenador do curso possui
mesa própria dentro desta secretaria e em local reservado. Desse modo, as condições da sala
da COMGRADMED são adequadas.
O atendimento aos alunos e aos professores na COMGRADMED pode ser realizado
no ‘balcão’ (entrega e recebimento de documentos e atendimento com baixo grau de
complexidade), ou no interior da secretaria (atendimentos com maior grau de complexidade,
atendimentos que demandem ambiente mais reservado). Para isso, conta em sua equipe
técnica com um técnico em assuntos educacionais, três secretárias e dois bolsistas.
O Setor Acadêmico fica localizado no quarto andar da FAMED, ao lado do Setor de
Pessoal. A sala do Setor Acadêmico é o espaço destinado aos professores e a seus respectivos
departamentos. Esta sala conta com escaninhos para os professores regentes, ar
condicionado, cadeiras ergonômicas, iluminação adequada, computadores, impressora
multifuncional de grande porte, mesa redonda e acesso à internet.
Atuam nesse setor três funcionários que são responsáveis por questões burocráticas
pertinentes aos departamentos, no âmbito da graduação, como ofícios, atas, oferecimento
de disciplinas, recebimento das notas dos internatos, entre outros. Também realizam
atendimento a alunos.
O Setor de Pessoal, também localizado no quarto andar da FAMED, é responsável por
gerir as questões pertinentes à vida funcional dos docentes da FAMED, como progressões,
portarias, entre outras. Este setor conta com ar condicionado, computadores, impressora
multifuncional, cadeiras ergonômicas, mesa redonda, acesso à internet e iluminação
adequada. Atuam nesse setor três funcionários.
A Secretaria Geral possui três gabinetes (diretor, vice-diretor, gerente
administrativo), uma sala de reunião e um salão de atendimento. O salão de atendimento
conta com ar condicionado, computadores, impressora multifuncional em rede, cadeiras
ergonômicas, mesas de trabalho, acesso à internet e iluminação adequada. A Secretaria
Geral conta com 06 (seis) funcionários (sendo um gerente administrativo e um secretário da
direção) e três bolsistas. A Secretaria Geral é responsável pela gestão administrativa e do
espaço físico na Faculdade de Medicina.
Os Gabinetes da Secretaria Geral estão equipados com ar condicionado,
computadores, conexão com impressora multifuncional em rede, cadeiras ergonômicas,
mesas de trabalho, acesso à internet e iluminação adequada. São de uso privativo do diretor,
do vice-diretor e do gerente administrativo.
5.3. SALAS DE AULA
Para o ensino, a Faculdade de Medicina dispõe de 05 (cinco) salas de aula em seu
prédio administrativo e ainda conta, mediante reserva, com 37 salas de aula no HCPA, 01
(uma) no Campus do Vale – sob responsabilidade do departamento de Genética –, 03 (três)
no Instituto de Psicologia – sob responsabilidade do departamento de Medicina Social – e 12
(doze) no Campus Central – sob responsabilidade do ICBS.
Todas as salas contam com excelentes condições de ensino e são equipadas com ar
condicionado, computadores, multimídia, classes, lousas e acesso à internet por Wi-Fi. Todas
as salas contam com adequada acústica, limpeza e iluminação, bem como contam com muito
bom estado de conservação.
As turmas são heterogêneas. Há disciplinas, principalmente as que atuam de forma
mais prática ou em laboratório, que comportam turmas com no máximo 11 (onze) alunos,
outras menos práticas adotam o sistema de aula em grande grupo. Sempre que uma turma é
estabelecida, a reserva da sala pode ser realizada pelo sistema de reserva de espaço físico
que sempre vai estabelecer salas compatíveis com o número de alunos da turma em
questão. As reservas de salas no âmbito da FAMED são geridas pela Secretaria Geral.
5.4. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE
INFORMÁTICA
A FAMED dispõe de 20 computadores na biblioteca da Faculdade com acesso à
internet e base de dados para os alunos. Além disso, a FAMED dispõe um Laboratório de
Informática, localizado no andar térreo da Faculdade. O laboratório possui os seguintes
recursos:
a) 24 estações de trabalho de aluno e uma estação de trabalho de professor, com
projetor digital ligado; todos em rede local com conexão Internet através do CPD da
UFRGS, protegidos por firewall;
b) todas as estações de trabalho usam o sistema operacional Linux e rodam
Openoffice.org e Gnome office completo, além de vários navegadores da Internet e
outros aplicativos especificados pelos regentes das disciplinas (nota 1);
c) além das estações de trabalho, são disponíveis os seguintes recursos para
atividades de ensino e pesquisa:
I) um servidor web, com capacidade PHP, para os professores disponibilizarem seu
material de ensino para uso no laboratório E para educação à distância;
II) um servidor de listas para os professores manterem comunicação à distância com
os seus alunos;
III) um servidor de base de dados MySQL exclusivamente para o uso de alunos;
Hoje, o uso do laboratório de informática é realizado mediante agendamento prévio,
uma vez que o laboratório não possui monitores. O total de computadores disponibilizados
aos alunos, tanto no laboratório de informática quanto na biblioteca, são em número
suficiente para nossa comunidade acadêmica, tendo em vista que a maioria dos nossos
alunos dispõe de computadores, notebooks e tablets de uso próprio.
Na FAMED, além do acesso à internet por banda larga, também é disponibilizado ao
aluno o acesso à internet por Wi-Fi, mediante login no sistema da Universidade. A biblioteca
dispõe de um grande acervo eletrônico de periódicos e revistas científicas que são
disponibilizados aos alunos de forma gratuita.
A Faculdade busca sempre estar atualizando os equipamentos de informática.
Recentemente (cerca de 1 ano) o laboratório de informática da Faculdade recebeu 15 novos
computadores, substituindo os aparelhos mais antigos. Espera-se que dentro de um curto
prazo de tempo, os outros 10 computadores sejam substituídos também.
5.5. BIBLIOTECA DA FACULDADE DE MEDICINA E ACERVO
A UFGRS possui um sistema de bibliotecas com largo acervo descentralizado nas
diferentes unidades acadêmicas, sendo que discentes, docentes e técnicos-administrativos
têm acesso a qualquer livro, periódico, dissertação ou tese do acervo de qualquer uma das
33 bibliotecas (30 bibliotecas setoriais especializadas, 01 biblioteca de ensino fundamental,
médio e EJA, 01 biblioteca depositária da documentação da ONU e a Biblioteca Central, que é
o órgão coordenador do Sistema de Bibliotecas da UFRGS) que compõem o sistema, além do
acervo eletrônico. Apesar de haver uma biblioteca setorial na Faculdade de Medicina, é
importante considerar que, no Sistema de Bibliotecas da UFRGS, não há biblioteca de uso
exclusivo do curso, ou seja, todas as bibliotecas atendem a todos os cursos, sendo o
empréstimo domiciliar é exclusivo para alunos com vínculo ativo, professores e servidores da
UFRGS. O público externo pode somente utilizar o serviço de consulta local.
A biblioteca setorial da FAMED subordina-se administrativamente à Faculdade de
Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, com a participação do
Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e tecnicamente à Biblioteca Central. Localizada
no 3º andar da Faculdade de Medicina, possui área física de 900 m², com 70 assentos para
leitura, 04 cabines para estudos em grupo e 01 sala para estudos em grupo, com capacidade
para 30 pessoas e 20 computadores para os usuários. O horário de funcionamento da
Biblioteca é de 2ª à 6ª feira, das 8h às 19h.
Seu acervo é composto por documentos, em formato impresso e eletrônico (livros,
teses, dissertações, periódicos, folhetos) relativos à Medicina, Nutrição e Ciências da Saúde
de modo geral. Parte deste acervo é aberto ao público (documentos recentes), e outra
apresenta acesso restrito (documentos mais antigos), igualmente disponibilizadas no
catálogo on-line da Biblioteca, o qual integra o catálogo on-line SABi, do SBUFRGS. O acervo
existente é referência dentre as coleções bibliográficas da área da saúde em nível nacional e,
por este motivo, verifica-se a necessidade de implementar ações para conservação e
preservação do mesmo.
Considerando as ações necessárias para garantir sua qualidade permanente ressalta-
se que a Biblioteca recebe um aporte de recursos advindos da Unidade à qual está vinculada
administrativamente, o que também proporciona um incremento nas ações/serviços por esta
implementados.
A política a ser adotada para garantir o acervo de livros e periódicos necessários é a
da priorização da aquisição de bibliografia básica das Unidades de Produção Pedagógica
(UPP), em quantidade de exemplares compatível com o número de matrículas efetuadas em
cada semestre, adotando-se a semestralização das UPP.
A atualização do acervo é feita anualmente, utilizando-se os dados institucionais
oficiais do Sistema de Graduação referentes ao semestre imediatamente anterior ao
processo de aquisição (disciplinas oferecidas e matrículas efetuadas). Para identificação dos
títulos a serem adquiridos, os planos de ensino são coletados junto a Comissão de Graduação
e é feita a verificação, no Sistema de Automação de Bibliotecas - SABi, dos títulos já
constantes no acervo. Sendo assim, é elaborada planilha com os títulos constantes nos
planos de ensino e que precisam ser adquiridos, associando a cada título as UPP e categoria
do título (bibliografia essencial, básica ou complementar).
Considerando os dados fornecidos pelo Sistema de Automação de Bibliotecas da
UFRGS (dois relatórios gerados em janeiro de 2015 e disponíveis para consulta na Biblioteca),
pode-se concluir que:
a) 34% do acervo referente aos títulos indicados na bibliografia básica atende aos
programas das disciplinas do curso, na proporção de pelo menos 1 exemplar para até 4
alunos. A seguir, títulos que se enquadram nesta categoria:
- Introdução à administração;
- Teoria geral da Administração;
- Bioquímica ilustrada;
- Bioquímica médica básica de Marks;
- Embriologia clínica;
- Histologia básica;
- As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman;
- Farmacologia clínica;
- Robbins e Cotran patologia;
- Medicina ambulatorial;
- Bioestatística: princípios e aplicações;
- Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada em evidências;
- Epidemiologia clínica: elementos essenciais;
- Cultura, saúde e doença;
- Rotinas em ginecologia;
- Rotinas em mastologia;
- Rotinas em obstetrícia;
b) 66% do acervo referente aos títulos indicados na bibliografia básica atende aos
programas das disciplinas do curso, na proporção de 1 exemplar para mais de 6 e até 8
alunos. Além disso, deste conjunto, diversos títulos estão em processo de aquisição de novos
exemplares. A seguir, títulos que se enquadram nesta categoria:
- Genética clínica: uma nova abordagem;
- Fundamentos de bioquímica: a vida em nível molecular;
- Pathophysiology of disease : an introduction to clinical medicine;
- Berne e Levy fisiologia;
- Greenspan's basic and clinical endocrinology;
- Neurociências;
- Fisiologia humana de Houssay;
- Di Fiore histologia: texto e atlas;
- Embriologia clínica;
- Histologia básica: texto e atlas;
- Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg;
- Microbiologia médica e imunologia;
- Microbiologia médica;
- Imunologia celular e molecular;
- Roitt fundamentos de imunologia;
- Oxford handbook of clinical examination and practical skills;
- Medicina nuclear;
- Goldman's Cecil medicine;
- Pathophysiology of disease: an introduction to clinical medicine;
- Sinais e sintomas em geriatria;
- Goldman's Cecil medicine;
- Harrison's principles of internal medicine;
- Bright futures: guidelines for health supervision of infants, children, and
adolescents;
- Condutas no paciente grave;
- Rotinas em pronto socorro;
- Temas de anestesiologia: para o curso de graduação em Medicina;
- Robbins and Cotran pathologic basis of disease;
- Rouquayrol epidemiologia & saúde;
- Epidemiologia clínica: elementos essenciais;
- Clinical epidemiology: how to do clinical practice research;
- Crossing the quality chasm: a new health system for the 21st century;
- Casos clínicos em psiquiatria;
- Tratado de psiquiatria clínica;
- Medicina legal;
- As dez maiores descobertas da medicina;
- Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos;
Cabe destacar que dentre toda bibliografia básica ou básica essencial listada nos
planos de ensino das disciplinas, 40 (quarenta) títulos estão contemplados em formato
digital. Os demais títulos se encontram no formato físico e estão listados abaixo, constando
as quantidades gerais desses exemplares na Universidade e na biblioteca da FAMED.
Autor Titulo Ano BIB Número de exemplares SBU
Número de exemplares BIB/FAMED
Segurança básica dos alimentos para profissionais de saúde
2002. MED 2 2
Figueiredo, Roberto Martins
SSOP padrões e procedimentos operacionais de sanitização, PRP Programa de Redução de Patógenos: manual de procedimentos e desenvolvimento
1999. MED 5 5
Reggiolli, Márcia Regina
Planejamento de cardápios e receitas para unidades de alimentação e nutrição
2002. MED 2 2
Pereira, Mauricio Gomes
Epidemiologia : teoria e prática 1995. MED 38 19
Dejours, Christophe
A loucura do trabalho : estudo de psicopatologia do trabalho
1992. MED 31 1
Bosi, Maria Lúcia Magalhães
Profissionalização e conhecimento : a nutrição em questão
1996. MED 4 1
Viana, Solange Veloso
Nutrição, trabalho & sociedade : uma identidade profissional em conflito
1996. MED 9 7
Cezari, Donizeti L.
Manual de analise de perigos e pontos criticos de controle : appcc
1995. MED 0 0
Taborda, José Geraldo Vernet
Rotinas em psiquiatria 1996. MED 8 3
Carter, Elizabeth A.
As mudanças no ciclo de vida familiar : uma estrutura para a terapia familiar
1995. MED 43 7
Oliveira, Jose Eduardo Dutra de
A desnutricao dos pobres e dos ricos : dados sobre a alimentacao no Brasil
1996. MED 3 0
Silva Filho, Antonio Romao A. da
Manual básico para planejamento e projeto de restaurantes e cozinha industrial
1996. MED 7 0
Nutrição no exercício e no esporte 1996. MED 3 0
Williams, Sue Rodwell
Fundamentos de nutrição e dietoterapia 1997. MED 6 2
Necessidades de energia e proteína 1998. MED 5 3
Burgess, William A.
Identificação de possíveis riscos à saúde do trabalhador nos diversos processos industriais
1997. MED 4 0
Mendes, Rene Da medicina do trabalho a saude do trabalhador
. MED 0 0
Capra, Fritjof A teia da vida : uma nova compreensão científica dos sistemas vivos
[1997]. MED 30 3
Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição
1997. MED 3 3
Merlo, Alvaro Roberto Crespo
A informática no Brasil : prazer e sofrimento no trabalho
1999. MED 9 1
Torreira, Raul Peragallo
Manual de Seguranca Industrial c1999. MED 1 0
Fourez, Gerard A construção das ciências : introdução à filosofia e à ética das ciências
1995. MED 7 0
Lawrence, Ruth A.
La lactancia materna : una guía para la profesión médica
1996. MED 1 1
Mezomo, Iracema F. de Barros
A administração de serviços de alimentação
1994. MED 1 1
Clotet, Joaquim
Consentimento informado e a sua prática na assistência e pesquisa no Brasil
2000. MED 5 2
Fundamentos da neurociência e do comportamento
1997. MED 6 0
Mendes, Eugênio Vilaça
Uma agenda para a saúde 1999. MED 4 0
Goldim, José Roberto
Manual de iniciação à pesquisa em saúde 2000. MED 12 2
Armani, Domingos Antonio
Como elaborar projetos? : guia prático para elaboração e gestão de projetos sociais
2001, 2000.
MED 37 1
Nefrologia : rotinas, diagnóstico e tratamento
1999. MED 10 4
Corpo e significado : ensaios de antropologia social
2001. MED 7 0
Compreender o trabalho para transformá-lo : a prática da ergonomia
2001. MED 16 2
Bordin, Ronaldo
Definição de prioridades em saúde : os Conselhos Municipais de Saúde e os critérios para hierarquização de prioridades
2002. MED 6 2
Cotran, Ramzi S.
Patologia estrutural e funcional c2000. MED 3 1
Os deuses e os monstros 2001. MED 1 0
Forsythe, Stephen J.
Microbiologia da segurança alimentar 2002. MED 17 5
Curi, Rui Glutamina : metabolismo e aplicações 2000. MED 2 1
clínicas e no esporte
Entendendo a gordura : os ácidos graxos 2002. MED 3 2
Heyward, Vivian H.
Avaliação da composição corporal aplicada
2000. MED 3 2
Talhari, Sinesio
Dermatologia tropical 1995. MED 1 1
Pediatria básica : tomo I : pediatria geral e neonatal
2002. MED 5 5
Dicionário crítico sobre trabalho e tecnologia
2002. MED 5 0
Barker, Kathy Na bancada : manual de iniciação científica em laboratórios de pesquisas biomédicas
2002-2006.
MED 3 1
Fisiologia humana de Houssay 2004. MED 17 2
Gouveia, Enilda Lins da Cruz
Nutrição : saúde & comunidade 1999. MED 4 4
Kimura, Alice Yoshiko
Planejamento e administração de custos em restaurantes industriais
2003. MED 2 1
Coultate, T.P. Alimentos: a química de seus componentes
2004. MED 13 6
Mezadri, Telmo José
Animais de laboratório: cuidados na iniciação experimental
2004. MED 2 0
Rotinas em pronto socorro 2005. MED 49 44
Espiritualidade e qualidade de vida 2004. MED 3 2
Kloetzel, Kurt Medicina ambulatorial : princípios básicos 1999. MED 4 4
Maughan, Ronald J.
Bioquímica do exercício e treinamento 2000. MED 7 1
Costa, Roberto Fernandes da
Composição corporal : teoria e prática da avaliação
2001. MED 3 0
Lavinsky, Luiz Tratamento em otologia 2006. MED 6 5
Problem-oriented medical diagnosis c2001. MED 6 6
Otorrinolaringologia c2000. MED 5 5
Ciência e ética : os grandes desafios 2006. MED 2 1
Rosen, George Uma história da saúde pública 2006. MED 1 0
Dejours, Christophe
A banalização da injustiça social 2006. MED 28 2
Mottel, William J.
Industrial safety is good business : the DuPont story
c1995. MED 1 0
Rotinas em mastologia 2007. MED 24 23
Jay, James M. Microbiologia de alimentos 2005. MED 21 4
Gazzaniga, Michael S.
Ciência psicológica : mente, cérebro e comportamento
2005. MED 12 3
Springer, Sally P.
Cérebro esquerdo, cérebro direito 1998. MED 6 4
Jekel, James F. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva
2006. MED 8 2
Gazzaniga, Michael S.
Neurociência cognitiva : a biologia da mente
2006. MED 10 1
Current diagnosis & treatment obstetrics & gynecology
2007. MED 11 11
Neuropsiquiatria e neurociências na prática clínica
2006. MED 7 1
Sadock, Benjamin J.
Compêndio de psiquiatria : ciência do comportamento e psiquiatria clínica
2007. MED 23 0
Squire, Larry R.
Memória : da mente às moléculas 2003. MED 2 0
Aspectos nutricionais no processo do envelhecimento
2007. MED 3 2
Tabela brasileira de composição de alimentos
2006. MED 8 4
Kolb, Bryan Neurociência do comportamento 2002. MED 2 0
Carlat, Daniel J.
Entrevista psiquiátrica 2007. MED 8 4
Anestesiologia : principios e tecnicas 2004. MED 7 1
Tabela para avaliação de consumo alimentar em medidas caseiras
2005. MED 9 9
Imunologia básica e aplicada 2007. MED 28 5
Vasconcelos, Francisco de Assis Guedes de
Avaliação nutricional de coletividades 2007. MED 14 14
Nutrição humana 2006. MED 26 26
Síndrome metabólica 2005. MED 4 4
Vitaminas : aspectos nutricionais, bioquímicos, clínicos e analíticos
2003. MED 3 1
Clark, Nancy Guia de nutrição desportiva 2006. MED 5 1
Ornellas, Lieselotte Hoeschl
Técnica dietética : seleção e preparo de alimentos
2007. MED 8 8
Sizer, Frances Sienkiewicz
Nutrição : conceitos e controvérsias 2003. MED 6 6
Nutrição 2005. MED 4 4
Williams, Melvin H.
Nutrição : para saúde, condicionamento físico e desempenho esportivo
c2002. MED 1 1
Dieta, nutrição e câncer 2006. MED 2 2
Reis, Nelzir Trindade
Nutrição clínica : interações 2004. MED 10 10
Teixeira Neto, Faustino
Nutrição clínica c2003. MED 6 6
Ginecologia 2008. MED 1 1
Qualidade nutricional e sensorial na produção de refeições
c2005. MED 7 7
Evidence-based medicine : how to practice and teach EBM
2000. MED 1 1
Zemlin, Willard R.
Princípios de anatomia e fisiologia em fonoaudiologia
2000. MED 3 0
Otorrinolaringologia : princípios e prática 2006. MED 15 10
Linguagem e cérebro humano : contribuições multidisciplinares
2004. MED 4 2
Cukier, Celso Nutrição baseada na fisiologia dos órgãos e sistemas
2005. MED 3 2
Inquéritos alimentares : métodos e bases científicas
2005. MED 3 3
Curry, Katharine
Nutrition counseling & communication skills
c1998. MED 1 1
Evaluación neuropsicológica en adultos 2007. MED 3 2
Heneghan, Carl Ferramentas para medicina baseada em evidências
2007. MED 2 0
Neuropsicologia hoje 2004. MED 6 2
Neuroimaging I : basic science c1996. MED 2 2
Neuroimaging II : clinical applications 1996. MED 2 2
Habib, Michel Bases neurológicas dos comportamentos 2000. MED 1 0
Stemmer, Brigitte
Handbook of neurolinguistics 1998. MED 0 0
A Compendium of neuropsychological tests : administration, norms, and commentary
2006. MED 4 2
Brain mapping : the methods c2002. MED 2 2
Assencio-Ferreira, Vicente José
Conhecimentos essenciais para atender bem a inter-relação neurologia e fonoaudiologia
2003. MED 2 2
Bear, Mark F. Neurociências : desvendando o sistema nervoso
2008. MED 69 3
Carvalho, Guido Ivan de
Sistema único de saúde : comentários à lei orgânica da saúde (Leis n. 8.080/90 e n. 8.142/90)
2006. MED 4 3
Talbott, Shawn M.
Suplementos dietéticos : guia prático para profissionais de saúde
c2007. MED 1 1
Clotet, Joaquim
Bioética : uma aproximação 2006. MED 6 2
Human nutrition and dietetics 2000. MED 0 0
Waitzberg, Dan Linetzky
Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica
2009. MED 8 8
Waitzberg, Dan Linetzky
Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica
2009. MED 8 8
McPhee, Stephen J.
Fisiopatologia da doença : uma introdução à medicina clínica
2007. MED 12 6
Harrison's principles of internal medicine : self-assessment and board review
c2011. MED 0 0
Dutra-de-Oliveira, J.E.
Ciências nutricionais : aprendendo a aprender
2008. MED 8 5
Riedel, Guenther
Controle sanitário dos alimentos 2005. MED 2 0
Boas praticas de fabricacao para empresas de alimentos
2000. MED 0 0
Sa, Neide Gaudenci de
Nutrição e dietética 1990. MED 1 1
Martins, Cristina
Interações droga-nutriente 2003. MED 0 0
Kirkwood, Betty R.
Essentials of medical statistics 2003. MED 1 1
Duarte, Antonio Claudio Goulart
Avaliação nutricional : aspectos clínicos e laboratoriais
2007. MED 16 16
Duarte, Antonio Claudio
Semiologia imunológica nutricional 2003. MED 0 0
Diabetes mellitus : clínica, diagnóstico, tratamento multidisciplinar
c2006. MED 0 0
Bornhausen, Rosy L.
As ervas na cozinha 2008. MED 4 4
Costa, Nilce Maria Silva Campos
A formação do nutricionista : educação e contradições
2000. MED 0 0
Gebhardt, Susan E.
Nutritive value of foods 2002. MED 2 2
Euclydes, Marilene Pinheiro
Nutrição do lactente : base científica para uma alimentação adequada
2005. MED 1 1
Militão, Abigenor
S.O.S. dinâmica de grupo 1999. MED 1 1
Pozatti, Mauro Luiz
Buscando a inteireza do ser: proposições para o desenvolvimento sustentável da consciência humana
2007. MED 4 1
Lameu, Edson Clínica nutricional c2005. MED 6 6
Rotinas em neurologia e neurocirurgia 2008. MED 2 0
Bases da nutrição clínica 2008. MED 5 3
Cairus, Henrique F.
Textos hipocráticos : o doente, o médico e a doença
2005. MED 1 0
Epidemiologia 2009. MED 54 18
Motta, Valter T. Bioestatística 2006. MED 9 4
Sampaio, Sebastião Almeida Prado
Dermatologia 2008. MED 5 4
Epidemiologia nutricional 2007. MED 10 10
Pereira, Walter Antonio
Manual de transplantes de órgãos e tecidos
c2012. MED 1 1
Guimarães, Renato Maia
Sinais e sintomas em geriatria 2004. MED 0 0
Braz, José Reinaldo Cerqueira
Temas de anestesiologia : para o curso de graduação em Medicina
2000. MED 0 0
Knobel, Elias Condutas no paciente grave 2006. MED 10 10
Knobel, Elias Condutas no paciente grave 2006. MED 10 10
Braga, Pérola Melissa
Direitos do idoso : de acordo com estatuto do idoso
2004. MED 0 0
Majno, Guido Cells, tissues, and disease : principles of general pathology
2004. MED 2 2
Rubin's pathology : clinicopathologic foundations of medicine
c2012. MED 2 2
Kaplan and Sadock's comprehensive textbook of psychiatry
2009. MED 7 7
Kaplan and Sadock's comprehensive textbook of psychiatry
2009. MED 7 7
Balint, Michael O médico, seu paciente e a doença 2006. MED 0 0
Barker, Burton, and Zieve?s principles of ambulatory medicine
c2007. MED 2 2
Primary care secrets c2004. MED 0 0
Tolstoi, Leão A morte de Ivan Ilitch 2009. MED 6 4
Gabbard, Glen O.
Psiquiatria psicodinâmica na prática clínica
2006. MED 6 4
França, Genival Veloso de
Medicina legal c2011. MED 15 5
Rakel, Robert E.
Essential of family practice 1998. MED 0 0
Neuropsychological assessment c2012. MED 2 2
Vaughan & Asbury's general ophthalmology
c2011. MED 4 4
Severino, Antônio Joaquim
Metodologia do trabalho científico 2007. MED 68 0
Helman, Cecil G.
Cultura, saúde e doença 2009. MED 34 15
Clinical epidemiology : how to do clinical practice research
c2006. MED 1 1
Modern nutrition in health and disease 2006. MED 5 5
Nutrição : conceitos e aplicações 2007. MED 2 2
Nutrição clínica 2007. MED 1 1
Bacurau, Reury Frank
Nutrição e suplementação esportiva 2009. MED 4 1
Nutrição em cirurgia 2001. MED 0 0
Rombeau, John L.
Nutrição clínica : nutrição parenteral 2004. MED 2 2
Nutrición y salud publica : metodos, bases cientificas y aplicaciones
2012. MED 1 1
Doherty, Gerard M.
Current essentials of surgery c2005. MED 1 1
Nutrição nas doenças crônicas não-transmissíveis
2009. MED 3 3
Teichmann, Ione T. Mendes
Tecnologia culinária 2009. MED 15 12
Laraia, Roque de Barros
Cultura : um conceito antropológico 2009. MED 22 0
Vasconcelos, Eymard Mourão
Educação popular e a atenção à saúde da família
2008. MED 1 0
Current diagnosis & treatment surgery c2010. MED 4 4
Saúde da criança : nutrição infantil ; aleitamento materno e alimentação complementar
2009. MED 8 2
Lent, Roberto Cem bilhões de neurônios? : conceitos fundamentais de neurociência
2010. MED 29 3
Nutrição em pediatria : da neonatologia à adolescência
2009. MED 8 8
Tecnica dietética : seleçao e preparo de alimentos : manual de laboratório
2005. MED 3 3
Accioly, Elizabeth
Nutriçao em obstetrícia e pediatria 2009. MED 16 16
Schwartz's principles of surgery 2010. MED 9 9
Rubin patologia : bases clinicopatológicas da medicina
c2006. MED 13 9
Contento, Isobel R.
Nutrition education : linking research, theory, and practice
c2011. MED 4 4
Nacif, Marcia de Araújo Leite
Avaliaçao antropométrica nos ciclos da vida : uma visão prática
2011. MED 8 8
Nutrição e metabolismo : atenção nutricional : abordagem dietoterápica em adultos
2008. MED 3 3
Lewis, Sara Comida vegetariana para crianças : mais de cem receitas fáceis de preparar
2006. MED 3 3
Williams obstetrics c2010. MED 8 8
Nutrição funcional 2009. MED 10 10
Reis, Nelzir Trindade
Nutrição clínica : alcoolismo 2003. MED 2 2
Guia básico de terapia nutricional : manual de boas práticas
c2007. MED 0 0
Estratégias de nutrição e suplementação no esporte
2010. MED 3 3
Nutrição moderna : na saúde e na doença 2008. MED 11 11
Teichmann, Ione T. Mendes
Cardápios : técnicas e criatividade 2009. MED 5 5
Crossing the quality chasm : a new health system for the 21st century
c2001. MED 9 9
Thrall, James H.
Medicina nuclear 2003. MED 2 0
Ginecologia endócrina : consulta rápida 2010. MED 1 1
Alimentos funcionais : componentes bioativos e efeitos fisiológicos
2010. MED 3 2
Patologia : processos gerais 2010. MED 23 8
Avaliação nutricional do paciente hospitalizado : uma abordagem teórico-prática
2008. MED 1 0
Pathophysiology of disease : an introduction to clinical medicine
c2010. MED 12 10
Gestão de serviço de nutrição hospitalar 2009. MED 2 2
Magnoni, Daniel
Nutrição na terceira idade 2010. MED 2 2
Roteiro para elaboração de manual de boas práticas de fabricação (BPF) em restaurantes
2011. MED 3 3
Positron emission tomography-computed tomography : a disease-oriented approach
c2008. MED 2 2
Gil, Roger Neuropsicologia 2010. MED 11 2
Te Linde's operative gynecology c2008. MED 2 2
Nutrição em saúde pública 2011. MED 7 7
Animais na pesquisa e no ensino : aspectos éticos e técnicos
2010. MED 1 0
Dias, Reinaldo Gestão ambiental : responsabilidade social e sustentabilidade
2011. MED 42 0
Cameron, John L.
Current surgical therapy c2011. MED 2 2
Guia de nutrição clínica na infância e na adolescência
2009. MED 3 3
Escott-Stump, Sylvia
Nutrição relacionada ao diagnóstico e tratamento
2011. MED 7 7
Lopez, Fabio Ancona
Nutrição e Dietetica em Clínica Pediátrica 2003. MED 0 0
Cohen, Moisés Lesões nos esportes : diagnóstico, prevenção e tratamento
2002. MED 0 0
Barros, Fernando C.
Epidemiologia da saúde infantil 1998. MED 0 0
Goswami, Amit O médido quântico orientações de um físico para a saúde e a cura
2006. MED 2 2
Nelson textbook of pediatrics c2011. MED 5 5
Red Book : report of the Committee on Infectious Disease
2012. MED 1 1
Current diagnosis & treatment pediatrics William W. Hay Jr. ... [et al.]
2012. MED 1 1
Pediatria básica : tomo II : pediatria clínica geral
2003. MED 0 0
Pediatria básica : tomo III : pediatria clínica especializada
2004. MED 2 2
Bright futures : guidelines for health supervision of infants, children, and adolescents
C2008. MED 1 1
Pediatric nutrition handbook c2009. MED 1 1
Vitolo, Marcia Regina
Nutrição : da gestação a adolescência 2003. MED 0 0
Abreu, Edeli Simioni de
Gestão de unidades de alimentação e nutrição : um modo de fazer
2013. MED 8 8
Introdução à nutrição humana 2010. MED 2 2
McArdle, William D.
Fisiologia do exercício : nutrição, energia e desempenho humano
2011. MED 41 10
Vaz, Célia Silvério
Alimentação de coletividade : uma abordagem gerencial
2011. MED 0 0
Martins, Cristina
Terapia nutricional enteral e parenteral manual de rotina técnica
2000. MED 0 0
Barreto, Ronaldo Lopes Pontes
Passaporte para o sabor : tecnologias para a elaboração de cardápios
2010. MED 4 4
Tratado de infectologia 2009. MED 4 4
Tratado de infectologia 2009. MED 4 4
Nutrição e síndrome metabólica 2009. MED 1 1
Krause's food & the nutrition care process c2012. MED 10 10
Goldman's Cecil medicine c2012. MED 12 12
Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg
2012. MED 18 1
Goodman & Gilman's the pharmacological basis of therapeutics
2011. MED 5 5
Minayo, Maria Cecília de Souza
O desafio do conhecimento : pesquisa qualitativa em saúde
2010. MED 20 1
Gurgel, Cristina
Doenças e curas : o Brasil nos primeiros séculos
2010. MED 5 4
Croce, Delton Manual de medicina legal 2012. MED 5 0
Friedman, Meyer
As dez maiores descobertas da medicina 2006. MED 9 9
Karlen, Arno Man and microbes : disease and plagues in History and modern times
1995. MED 2 2
Mcneill, William H.
Plagues and peoples 1998. MED 2 2
Lloyd, Margaret
Communication skills for medicine 2009. MED 4 4
A nova consulta : desenvolvendo a comunicação entre médico e paciente
2011. MED 6 6
Marino, Paul L. Compêndio de UTI 2008. MED 0 0
Hirshberg, Asher
Top knife : the art and craft in trauma surgery
2005. MED 0 0
Posso, Irimar de Paula
Tratado de anestesiologia SAESP 2006. MED 0 0
Posso, Irimar de Paula
Tratado de anestesiologia SAESP 2006. MED 0 0
Essentials of general surgery c2013. MED 1 1
Fu, Freddie H. Sports Injuries : mechanisms, prevention, treatment
2011. MED 0 0
Ginecologia baseada em evidências 2012. MED 4 4
Wilson, Michael A.
Textbook of nuclear medicine 1998. MED 0 0
As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman
2012. MED 40 18
Bickley, Lynn Bates' guide to physical examination and 2013. MED 6 6
S. history-taking
Hazzard, William R.
Principles of geriatric medicine and gerontology
2003. MED 0 0
Campanhole, Hilton Lobo
Consolidação das Leis do Trabalho e Legislação Complementar
2002. MED 0 0
Sant'Ana, Helena Maria Pinheiro
Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição
2012. MED 3 3
Vaz, Célia Silvério
Restaurantes : controlando custos e aumentando lucros
2006. MED 0 0
Paladini, Edson Pacheco
Gestão da qualidade : teoria e prática 2012. MED 0 0
Chaves, José Benício Paes
Boas práticas de fabricação (BPF) para restaurantes, lanchonetes e outros serviços de alimentação
2006. MED 0 0
Laszlo, Ervin A ciência e o campo akáshico : uma teoria integral de tudo
2008. MED 2 0
Morimoto, Carlos Eduardo
Linux, Entendendo o Sistema : guia prático
2006. MED 0 0
Spector, Nelson
Manual para redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos
c2002. MED 3 2
Biodisponibilidade de nutrientes 2012. MED 3 3
Philippi, Sonia Tucunduva
Tabela de composição de alimentos : suporte para decisão nutricional
2013. MED 9 9
Nutrição no envelhecer 2012. MED 2 2
Goldim, José Roberto
Bioética e espiritualidade 2007. MED 0 0
Rouquayrol epidemiologia & saúde 2013. MED 33 9
Tratado de medicina de família e comunidade : princípios, formação e prática
2012. MED 6 6
Tratado de medicina de família e comunidade : princípios, formação e prática
2012. MED 6 6
Tratado de saúde coletiva 2012. MED 76 2
Manual de nutrição oncológica : bases clínicas
2004. MED 2 2
Nutrição do recém-nascido 2003. MED 1 1
Práticas de nutrição pediátrica 2002. MED 0 0
História da alimentação [2013]. MED 9 6
Medicina ambulatorial : condutas de atenção primária baseadas em evidências
2013. MED 114 88
Planejamento em saúde : conceitos, métodos e experiências
2010. MED 3 0
Greenhalgh, Trisha
Como ler artigos científicos : fundamentos da medicina baseada em evidências
2013. MED 42 22
Stipanuk, Martha H.
Biochemical, physiological, and molecular aspects of human nutrition
2013. MED 5 3
Patologia do trabalho 2013. MED 12 6
Patologia do trabalho 2013. MED 12 6
Volpato, Gilson L.
Método lógico para redação científica c2011. MED 7 0
Políticas do corpo : elementos para uma história das práticas corporais
2005. MED 11 4
Políticas e sistema de saúde no Brasil 2012. MED 19 0
Kanski, Jack J. Oftalmologia clínica : uma abordagem sistemática
2012. MED 4 4
Almeida Filho, Naomar de
Epidemiologia & saúde : fundamentos, métodos, aplicações
2012. MED 1 0
Papalia, Diane E.
Desenvolvimento humano 2013. MED 37 6
Clinical anesthesia c2013. MED 3 2
O ciclo da vida humana : uma perspectiva psicodinâmica
2013. MED 65 14
Tratado de pediatria 2014. MED 1 0
Tratado de pediatria 2014. MED 1 0
Philippi, Sonia Tucunduva
Nutrição e técnica dietética c2014. MED 7 7
Guia de nutrição : nutrição clínica no adulto
2014. MED 9 8
Toy, Eugene C. Casos clínicos em psiquiatria 2014. MED 24 23
França, Genival Veloso de
Direito médico 2014. MED 4 4
Segurança e medicina do trabalho 2014. MED 5 3
Fletcher, Robert H.
Epidemiologia clínica : elementos essenciais
2014. MED 5 0
Mandell, Douglas, and Bennett's principles and practice of infectious diseases
2014. MED 2 0
Mandell, Douglas, and Bennett's principles and practice of infectious diseases
2014. MED 2 0
Silva Junior, Eneo Alves da
Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação Eneo Alves da Silva Júnior
2014. MED 0 0
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais : DSM-5
2014. MED 2 0
Taborda, José Geraldo Vernet
Psiquiatria Forense 2012. MED 0 0
Freire, Paulo Pedagogia do oprimido 2014. MED 79 2
Delineando a pesquisa clínica : uma abordagem epidemiológica
2015. MED 45 15
Psiquiatria para estudantes de medicina 2013. MED 4 4
Porto, Celmo Celeno
Semiologia médica 2014. MED 12 9
Alquimia dos alimentos 2014. MED 8 8
Brevigliero, Ezio
Higiene ocupacional : agentes biológicos, químicos e físicos
2014. MED 16 16
Guyton, Arthur C.
Tratado de fisiologia médica 2011. MED 49 4
Robbins e Cotran patologia : bases patológicas das doenças
2010. MED 23 11
Sabiston textbook of surgery : the biological basis of modern surgical practice
c2012. MED 1 1
Rang & Dale farmacologia c2012. MED 34 2
Robbins and Cotran pathologic basis of disease
c2015. MED 26 25
Vitolo, Marcia Regina
Nutrição da gestação ao envelhecimento 2014. MED 23 23
Swartz, Mark H.
Tratado de Semiologia Médica : história e exame clínico
2006. MED 0 0
Marcopito, Luiz Francisco
Um Guia para o leitor de artigos cientificos na área de saúde
2014. MED 2 2
Miller, Ronald D.
Basics of anesthesia 2011. MED 0 0
Berek & Novac tratado de ginecologia 2014. MED 5 5
Carlson, Bruce M.
Embriologia humana e biologia do desenvolvimento
2014. MED 0 0
Gomez, Rosane
Interação entre alimentos e medicamentos
2009. MED 1 1
Thomas, James (Medicina)
Oxford handbook of clinical examination and practical skills
2014. MED 10 10
Current medical diagnosis & treatment 2015
c2014. MED 16 16
Chiavenato, Idalberto
Administração : teoria, processo e prática 2014. MED 4 2
Barreto, Maria Fernanda Mazziotti
Dinâmica de grupo : história, prática e vivências
2014. MED 2 2
Mezomo, Iracema F. de Barros
Os serviços de alimentação : planejamento e administração
2014. MED 3 3
Hirschbruch, Marcia Daskal
Nutrição esportiva : uma visão prática 2014. MED 3 3
Payne, Anne Advancing dietetics and clinical nutrition 2010. MED 0 0
Quevedo, João Luciano de
Emergências psiquiátricas 2013. MED 11 11
Germano, Pedro Manuel Leal
Higiene e vigilância sanitária de alimentos 2015. MED 0 0
Vieira, Sonia Introdução à bioestatística 2008. MED 54 2
Freire, Paulo Educação como prática da liberdade 2014. MED 16 0
Tratado de geriatria e gerontologia 2011. MED 18 3
Carvalho, Marcus Renato de
Amamentação: bases científicas 2010. MED 5 2
Clínica médica : consulta rápida 2008. MED 10 9
Rey, Luis Bases da parasitologia médica 2010. MED 38 6
Gil, Antonio Carlos
Como elaborar projetos de pesquisa 2010. MED 49 1
Callegari-Jacques, Sidia Maria
Bioestatística : princípios e aplicações 2007. MED 193 31
França, Genival Veloso de
Comentários ao Código de Ética Médica c2010. MED 6 4
Azulay, Rubem David
Dermatologia 2013. MED 1 1
Diretrizes para a utilização de literatura médica : manual para prática clínica da medicina baseada em evidências
2011. MED 6 6
Exame clínico : Porto & Porto 2013. MED 5 5
Izquierdo, Ivan Antonio
Memória 2011. MED 11 2
Neuropsicologia : teoria e prática 2008. MED 8 2
Riella, Miguel Carlos
Nutrição e o rim 2013. MED 3 3
Prática psiquiátrica no hospital geral : interconsulta e emergência
2012. MED 6 5
Riella, Miguel Carlos
Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos
2010. MED 5 2
Psicofármacos : consulta rápida 2011. MED 15 5
Psicossomática hoje 2010. MED 6 4
Psicoterapias : abordagens atuais 2008. MED 10 4
Rotinas em ginecologia 2011. MED 15 11
Rotinas em obstetrícia 2011. MED 38 25
Transtorno bipolar : teoria e clinica 2009. MED 4 4
Silva, Sandra Maria Chemin Seabra da
Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia
2011. MED 20 14
Hales, Robert E.
Tratado de psiquiatria clínica 2012. MED 4 4
Krause : alimentos, nutrição e dietoterapia 2013. MED 22 19
A proporção de títulos é adequada ao número de alunos existentes nas turmas do
curso de Medicina, sendo que todos os alunos possuem acesso a todo material bibliográfico
às disciplinas obrigatórias. Além disso, toda a bibliografia é atualizada e tombada como
patrimônio da UFRGS. Em relação à produção intelectual dos professores da FAMED incluída
no SABI, nossa biblioteca setorial dispõe:
Produção intelectual dos professores da FAMED incluída no SABI no ano de 2013. Tipo de documento
Quantidade
Artigos publicados em periódicos estrangeiros 305
Artigos publicados em periódicos nacionais 182
Capítulos de livros 399
Dissertações 141
Livros 20
Monografias de conclusão de curso de graduação (Nutrição) 10
Monografias de especialização 29
Teses 86
Trabalhos apresentados em eventos nacionais 1470
Trabalhos apresentados em eventos internacionais 225
Outros 20
TOTAL 2887
Quanto aos periódicos nacionais, estes são recebidos em sua maioria por meio da
doação interinstitucional. Para isso, é importante o incentivo que os editores de periódicos
recebem de órgãos de fomento e avaliação, como CNPq e CAPES. Em relação aos periódicos
estrangeiros e bases de dados, a UFRGS tem acesso ao Portal de Periódicos da CAPES em sua
totalidade.
A biblioteca setorial da Faculdade de Medicina possui periódicos especializados tanto
na forma impressa como eletrônica, de forma a atender com excelência todas as áreas
temáticas do curso. Os dados informados por nossa biblioteca são:
Total do acervo existente na Biblioteca Acervo SBU
Quantidade
Livros + Teses e Dissertações (itens) 24.149
Periódicos em papel (títulos) 1062
DVD (itens) 44
Cd-rom (itens) 335
Folhetos (itens) 764
Vídeo (fitas de vídeo) (itens) 2
Acervo processado pó ano Acervo SBU Quantidade
Livros + Teses e Dissertações (volumes) 581
DVD (itens) 03
Cd-rom (itens) 36
Folhetos (itens) 10
Periódicos (Fascículos) 26.431
Total 27.071
O Sistema de Automação de Bibliotecas (SABi) foi implantado em 1989 e adota o
software Aleph 500 para gerenciar as atividades e serviços oferecidos pelas 33 bibliotecas da
UFRGS a sua comunidade usuária. O sistema é composto por módulos responsáveis pelo:
- Registro das informações bibliográficas dos livros, periódicos e outros documentos
no banco de dados bibliográfico da Universidade;
- Controle das coleções de periódicos existentes na UFRGS, disponibilizando serviços
de reserva e renovação on-line;
- Catálogo on-line do acervo das bibliotecas;
- Geração de relatórios estatísticos e de controle das atividades; e
- Gerência das transações de empréstimo, renovação, devolução e reserva de
documentos realizadas pelos usuários do serviço de circulação das bibliotecas.
Todo o processo de automação das rotinas das bibliotecas do SBU é desenvolvido
sob a coordenação de uma comissão técnica especificamente voltada para realização desta
atividade.
O SABi é o catálogo on-line do acervo da UFRGS. Além de fornecer a localização das
obras, o SABi oferece a discentes, docentes e técnicos os serviços de renovação e reserva on-
line e dá acesso, por meio da Internet, a acervo em formato eletrônico. Livros, periódicos,
teses e dissertações podem ser rapidamente localizados dentro do conjunto de 33
bibliotecas da Universidade por meio do Catálogo do Sistema de Bibliotecas (SABi). Em
relação aos periódicos, a Biblioteca da Faculdade de Medicina disponibiliza aos usuários, por
meio dos terminais de computadores, o acesso a diversos recursos on-line, entre eles:
- portal de periódicos da CAPES e bases de dados;
- e-journals (periódicos eletrônicos com texto completo, adquiridos por assinatura
institucional ou de acesso gratuito);
- Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS;
- e-Livro (base de dados de livros eletrônicos, em diversas áreas do conhecimento,
com cerca de 40.000 títulos);
- Ebooks Springer (livros eletrônicos da Editora Springer assinados pela UFRGS);
- NewspaperDirect (base de dados de jornais diários. Entre os jornais com texto
completo, estão disponíveis: Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, O Globo, The
Washington Post, Times, Clarin, El País);
- Periódicos científicos UFRGS (portal de periódicos editados pela UFRGS);
- Mecanismo On-line para Referências (ferramenta que auxilia na elaboração de
referências bibliográficas de acordo com a ABNT);
- Serviço de Comutação Bibliográfica – COMUT (visa dar acesso à informação
existente nas principais bibliotecas brasileiras e na British Library, possibilitando a obtenção
de cópias de documentos).
DADOS GERAIS DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFRGS
2011 2012 2013
Número de funcionários
(bibliotecários)1
106 126 129
Número de funcionários
(outros profissionais e
ajudantes 1
85 91 91
Metros quadrados
construídos (total)2
13.847 14.118 14.118
Metros quadrados das
salas de leitura2
2.282 2.247 2.247
Número total de títulos3 479.517 509.288 532.965
Número total de
exemplares3
841.798 874.818 912.244
Número de títulos da
bibliografia básica do curso
de Medicina5
ND ND 65
Número de exemplares da
bibliografia básica do curso
de Medicina5
ND ND 1310
Porcentagem da cobertura
da bibliografia básica do
curso de Medicina5
ND ND 95%
Número total de
assinaturas de revistas
científicas ou
especializadas4
15.163 33.756 37.073
Número total de
empréstimos por ano5
3.739.372 3.340.891 3.862.606
Número total de
empréstimos por ano por
curso5
134.403 119.142 117.240
Número total de
computadores, com acesso
à Internet, para uso dos
estudantes disponíveis nas
bibliotecas2
225 243 284
Número total de usuários
da biblioteca5
29.756 29.457 31.060
Investimento anual na
aquisição de livros e
revistas (em dólares)6
662,910.00 645,653.59 794,093.30
1 Fonte: PROGESP por e-mail. 2 Fonte: Informações prestadas pelas bibliotecas por e-mail. 3 Fonte: Sistema de Automação de Bibliotecas em 05/03/2014. 4 Fonte: CAPES por e-mail em 05/03/2014. Dados referentes ao acervo total do Portal
CAPES. 5 Fonte: Sistema de Automação de Bibliotecas. Situação em 31/12/2013. 6 Fonte: Biblioteca Central. Inclui conteúdo digital.
5.6. UNIDADES HOSPITALARES DE ENSINO E COMPLEXO ASSISTENCIAL
Conforme apresentado no ponto 3.16 deste projeto pedagógico de curso, o Hospital
de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) é o Hospital-Escola da Faculdade de Medicina da UFRGS.
Foi criado pela Lei Nº 5.604 de 02/09/1970, publicado no DOU em 08/09/1970. O HCPA é
certificado como hospital de ensino pelo MEC/MS (portaria 2.400/07) e está vinculado
academicamente à UFRGS. O HCPA, que ainda conta com a Unidade Álvaro Alvim e a UBS
Santa Cecília, é um dos mais qualificados hospitais de ensino do Brasil e da América Latina,
sendo centro de referência no ensino na área da saúde, apresentando condições excelentes à
formação do estudante de Medicina.
No HCPA, os serviços médicos são constituídos por especialidades médicas afins e
áreas de apoio ao diagnóstico e tratamento (atividades de atendimento ambulatorial,
emergência, internação, métodos diagnósticos e terapêuticos), podendo ou não se subdividir
em unidades. Possuem área física própria e são, necessariamente, constituídos por
professores da FAMED, médicos contratados, profissionais especializados, técnicos e pessoal
administrativo. Nos serviços também atuam médicos em formação nos programas de
residência médica, além de outros profissionais em treinamento de graduação e de pós-
graduação.
A vice-presidência médica (VPM), que conta com uma coordenadoria médica, é
composta por cinco áreas clínicas, com seus respectivos serviços:
a) Clínica Médica (serviços de Cardiologia, Atenção Primária à Saúde, Dermatologia,
Emergência de Adultos, Endocrinologia, Fisiatria e Reabilitação,
Gastroenterologia, Genética Médica, Hematologia Clínica, Imunologia,
Infectologia, Medicina Intensiva, Medicina Interna, Medicina Ocupacional,
Nefrologia, Neurologia, Nutrologia, Oncologia Clínica, Pneumologia e
Reumatologia);
b) Clínica Cirúrgica (serviços de Anestesiologia e Medicina Perioperatória, Bloco
Cirúrgico, Centro Cirúrgico Ambulatorial, Cirurgia Cardiovascular, Cirurgia
Digestiva, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Cirurgia Torácica, Cirurgia Vascular
Periférica, Coloproctologia, Ginecologia e Obstetrícia, Mastologia, Oftalmologia,
Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia, Tratamento da Dor e Medicina
Paliativa e Urologia);
c) Clínica Pediátrica (serviços de Cirurgia Pediátrica, Oncologia Pediátrica, Pediatria,
Neonatologia e Emergência e Medicina Intensiva Pediátrica);
d) Clínica Psiquiátrica (serviços de Psiquiatria, Psiquiatria da Infância e Adolescência
e Psiquiatria de Adição);
e) Apoio ao Diagnóstico e Tratamento (serviços de Ambulatório, Hemoterapia,
Medicina Nuclear, Patologia, Patologia Clínica, Psicologia, Diagnóstico e
Terapêutica por Imagem – Radiologia/Radioterapia –, Recreação Terapêutica e
Serviço Social).
As unidades são áreas integrantes e, por isto, subordinadas a um serviço médico,
tendo a função de realizar procedimentos especializados, com características de processo de
trabalho administrativo e gerenciais complexos, podendo compartilhar entre si ou com
outros serviços equipamentos, área física e recursos humanos. Já os programas são grupos
com atividades de caráter permanente ou temporário e que não exigem estrutura formal,
tendo como escopo o desenvolvimento de ações com objetivos específicos e limitados, com
pessoal variável e adequado às características próprias de cada um. Cabe dizer que podem
estar vinculados aos serviços ou à VPM, podendo ter ou não características interdisciplinares.
Como integrante da rede de saúde publica do Estado do Rio Grande do Sul, o HCPA
procura responder às demandas assistenciais crescentes através da incorporação de
inovações tecnológicas, ampliação de sua área física e otimização da capacidade operacional,
preservando prioritariamente sua qualificação de hospital universitário. O HCPA realiza
atendimentos aos pacientes através de equipes de saúde das clínicas médica, cirúrgica,
pediátrica, obstétrica e psiquiátrica, de acordo com uma política em que estas ações de
saúde são desenvolvidas através de equipes multiprofissionais com a participação de
estudantes de medicina e das demais áreas de saúde, de maneira a proporcionar um
atendimento integral ao cidadão.
A COMGRADMED envia ao HCPA antes do início de cada período em que será
realizada a atividade, dados precisos como: local de realização da prática (estágio) no
Hospital, número de alunos concomitantes, duração do estágio, datas e horários, professor
responsável pela disciplina e supervisor responsável pelas atividades didáticas no HCPA (que
pode ser um professor da FAMED ou um contratado do HCPA). A solicitação da atividade é
realizada pela COMGRADMED à Administração Central do HCPA e encaminhada com
antecedência mínima de 90 dias, tendo como referência a data oficial do início do semestre
letivo. Assim, a COMGRADMED remete em tempo hábil a lista dos alunos matriculados nas
disciplinas que realizam atividades no HCPA, bem como seus respectivos períodos de
prática/estágio.
Todos os alunos, depois de identificados mediante crachás confeccionados pela
Central de Identificação (CI) do HCPA, participam de um processo de orientação sobre temas
fundamentais relacionados ao ambiente hospitalar (Programa de Acolhimento). Uma vez
identificados e orientados, os alunos são encaminhados para iniciarem suas atividades de
ensino/aprendizagem.
A Faculdade de Medicina ainda mantém convênio com outras unidades hospitalares
que servem de cenários de prática, a citar o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e o Complexo
Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre.
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Grupo Hospitalar Conceição
recentemente firmaram novo acordo de cooperação para que os alunos da Faculdade de
Medicina continuem sendo inseridos nos estágios opcionais de internato junto ao Hospital
Femina, Hospital Nossa Senhora da Conceição, Hospital Cristo Redentor e as Unidades
Básicas de Saúde do Grupo. Este acordo possibilita que o aluno da FAMED tenha um cenário
de ensino fora do Hospital de Clínicas e dentro da integralidade do Sistema Único de Saúde.
Possibilitando ainda a inserção junto ao atendimento primário nas Unidades Básicas de
Saúde do Grupo que apresentam reconhecimento nacional de modelo atendimento
primário. Cabe ressaltar que o estágio em trauma, que se realiza na nona etapa do currículo,
agora acontece no Hospital Cristo Redentor, que é referência no atendimento de urgência,
emergência e trauma na cidade de Porto Alegre, em substituição ao Hospital de Pronto
Socorro (HPS), uma vez que a FAMED entendeu que o ensino neste hospital, apesar de seu
notório reconhecimento no atendimento de urgência, emergência e trauma, estava aquém
das expectativas da Faculdade.
Por fim, cabe ressaltar que a Faculdade de Medicina da UFRGS ainda conta com
apoio das unidades de Pneumologia, Dermatologia e Neurologia do Complexo Hospitalar
Santa Casa, como cenários de ensino-aprendizagem durante o período do internato de
Medicina Interna.
5.7. SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA
Conforme apresentado no ponto 3.16 deste projeto pedagógico de curso, o sistema
de referência e contrarreferência implantado assegura a integralidade da atenção e a
resolubilidade dos problemas existentes, permitindo que o aluno de Medicina participe do
atendimento ambulatorial e acompanhe o doente que é referido aos demais níveis de
atenção no hospital.
Desse modo, cabe aqui apenas fazer referência à UBS Santa Cecília que se localiza na
Rua São Manoel, nº 543, dentro da propriedade do HCPA, e pertence à Gerência Distrital de
Saúde Centro, abrangendo atualmente uma população-alvo calculada em torno de 38.242
pessoas, segundo dados do último Censo, e que funciona como UBS e como Estratégia de
Saúde da Família (ESF). Sendo assim, há três equipes de saúde da família e uma de unidade
básica de saúde. Cada uma é composta por um médico contratado, um médico residente,
uma enfermeira, dois técnicos de enfermagem e quatro agentes de saúde. Além disso, os
alunos que estão estagiando na Unidade também são inseridos durante o período em uma
equipe. Cada equipe atua em uma determinada microárea localizada dentro do território de
abrangência, isso facilita a proposta da ESF, em que a intenção é que o paciente seja
acompanhado sempre que possível pela mesma equipe profissional, criando assim um
vínculo e continuidade na linha de tratamento. O acesso dos usuários ao posto ocorre de
acordo com o critério adotado em toda rede básica de Porto Alegre, que se dá através da
comprovação do local de moradia (endereço), sendo que quando alguém que não reside na
área procura a UBS Santa Cecília, é logo orientado a procurar a sua unidade de referência.
Dentro dessa lógica, o agendamento de consultas para o mês seguinte é marcado
sempre no início do mês anterior diretamente na unidade. Com relação às necessidades de
consultas com outras especialidades, a UBS, como parte integrante da rede assistencial de
Porto Alegre, utiliza a Central de Marcação de Consultas da Secretaria Municipal de Saúde
(SMS). Como a UBS Santa Cecília é, sobretudo, uma Unidade de ensino, sendo boa parte dos
atendimentos realizados por alunos dos cursos de saúde da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (medicina, enfermagem, nutrição, farmácia, psicologia), sob a supervisão
direta de professores e contratados, o seu funcionamento se baseia nos princípios da
Atenção Primária à Saúde (APS), que a constitui como a porta de entrada do indivíduo no
sistema de saúde. Logo, o compromisso dessa Unidade Básica com a comunidade é muito
maior que simplesmente atender a problemas de saúde de menor complexidade, mas
atender a demanda de forma universal e integrada, propondo resolubilidade das
intercorrências, fazendo o encaminhando para serviços mais especializados e internações
(quando há necessidade), aplicando o mecanismo de referência e contrarreferência, entre as
instituições, com garantia de atendimento continuado de forma eficiente e eficaz.
5.8. BIOTÉRIOS
Inicialmente cabe salientar que a Faculdade de Medicina não faz uso de biotérios
para o ensino de graduação em Medicina. Desse modo, o ensino na graduação faz uso de
laboratórios de ensino através do uso de manequins específicos para desenvolvimento de
habilidades clínicas intervencionistas ou não em diversas disciplinas ao longo do curso.
Todavia, a UFRGS conta com biotérios na área da saúde que são de responsabilidade
do ICBS e se organizam da seguinte maneira:
a) Centro de Reprodução e Experimentação de Animais de Laboratório (CREAL): É o
órgão auxiliar do ICBS responsável pela reprodução e manutenção das colônias de
reprodução, reposição e crescimento e pelo fornecimento de animais aos biotérios setoriais.
b) Biotérios setoriais: vinculados diretamente aos Departamentos, são responsáveis
pela manutenção e apoio direto aos Pesquisadores no que diz respeito ao manejo, cuidado e
alojamento dos animais em experimentação. Desse modo, existem três biotérios setoriais:
I) Biotério Setorial do Departamento de Bioquímica;
II) Biotério Setorial do Departamento de Fisiologia;
III) Biotério Setorial do Departamento de Farmacologia;
IV) Biotério Setorial do Departamento de Ciências Morfológicas.
O Centro de Reprodução e Experimentação de Animais de Laboratório (CREAL),
Órgão Auxiliar do Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS), tem como funções básicas:
criação e fornecimento de animais para experimentação biomédica, manutenção e
alojamento de animais em experimentação biomédica, assessoramento aos pesquisadores
em modelos experimentais.
O biotério destina-se à produção e ao alojamento de espécies de padrão sanitário
convencional comumente utilizadas na pesquisa biomédica, tais como ratos e camundongos.
Logo, o contato que o aluno de graduação de Medicina pode vir a ter com animais se dá no
âmbito de sua específica participação em projetos de pesquisa extracurriculares
devidamente aprovados segundo critérios rígidos de conduta e manejo bem estabelecidos
junto às Comissões de Ética.
5.9. LABORATÓRIOS DE ENSINO E DE HABILIDADES
Conforme apresentado no ponto 3.16 deste projeto pedagógico de curso, a FAMED
em parceria com o HCPA conta com:
- Centro de Pesquisa Experimental (CPE-HCPA), que concentra as atividades de
pesquisa. O centro é formado por 17 laboratórios temáticos e 3 laboratórios compartilhados,
abertos a comunidade acadêmica, bem como a pesquisadores externos, oferecendo
infraestrutura de área física e equipamentos de uso compartilhado aos pesquisadores com
projetos de pesquisa aprovados pelo Comitê de Ética Institucional. Os três laboratórios de
uso comum são (a) Unidade de Experimentação Animal (UEA); (b) Unidade de Análises
Moleculares de Proteínas (UAMP) e (c) Unidade de Patologia Experimental (UPE);
- Centro de Pesquisa Clínica (CPC), estabelecido com o objetivo de promover o
desenvolvimento e a qualificação de estudos clínicos realizados na instituição. Está vinculado
à Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC), cujo principal objetivo é consolidar a pesquisa
clínica em hospitais de ensino brasileiros, priorizando as necessidades de saúde em
consonância com política nacional de saúde;
- Laboratório de Ensino, que conta com manequins específicos para desenvolvimento
de habilidades clínicas, incluindo manequim que permite a simulação realística de arritmias,
variações de medida de Pressão Arterial (PA), ausculta cardíaca, pulmonar e abdominal, e
que é usado para o treinamento de reanimação cardiopulmonar avançada;
- Laboratório de Técnica Operatória Prof. Carlos Cuervo Arango, que dispõe de mesas
de treinamento com tecidos sintéticos e manequins para treinamento de nós, suturas,
anastomoses, punções vasculares, bem como caixas-pretas e torres de videolaparoscopia
para treinamento de habilidades básicas em vídeo cirurgia. Este laboratório foi criado
visando solucionar o problema do ensino de Técnica Operatória na FAMED e servisse
também, para treinamento de habilidades em outras áreas de conhecimento, tanto da
UFRGS quanto do HCPA. Este laboratório possui uma área física constituída de um total de
122,47 m2, dividida em quatro peças. Uma sala de aulas práticas, com 67,26 m2. Uma sala de
aulas teóricas com 44,12 m2. Um depósito e gabinete com 8,46 m2. Um toalete com 2,63 m2.
Isolamento acústico, escadaria de ferro de sete metros de comprimento por um metro de
largura, para facilitar o acesso ao local, incluídos no total da obra de adequação da área física
cedida. Cabe ressaltar que o acervo para ensino de práticas cirúrgicas inclui armários,
balcões, macas com rodado alternativo (fixo/móvel) e regulagem de altura, pias para aulas
de escovação cirúrgica e assepsia das mãos, microcomputadores com acesso à internet,
manequim (modelo anatômico) para treinamento de punções venosas em regiões inguinal e
cervical, bases especiais (importadas) para a fixação de simuladores de órgãos e tecidos para
treinamento de incisões e suturas, bases simuladoras de dificuldades de acesso para
exercícios de práticas cirúrgicas em condições adversas, instrumental cirúrgico básico para
treinamento de procedimentos tais como incisões, pontos cirúrgicos e suturas de tecidos
diversos, projetor multimídia e salas climatizadas.
No ICBS, o curso de Medicina também dispõe de laboratórios de ensino. A Anatomia
conta com dois laboratórios (um com 12 mesas e outro com 10 mesas), além de sala de apoio
com peças separas para estudo de forma individual. Os alunos atuam em grupos pequenos
com auxílio de professores e monitores para esclarecerem as dúvidas referentes ao
conteúdo. O número de corpos e peças anatômicas são bastante suficientes para o ensino.
Este laboratório ainda conta com um sistema de câmera para filmagem de peças que estão
em uso sobre uma bancada de modo que são reproduzidas as imagens para 04 (quatro)
televisores que estão espalhados pelo laboratório, facilitando o acompanhamento dos alunos
do que é mostrado. A Anatomia ainda conta com 03 (três) técnicos de anatomia e necropsia
que auxiliam nas aulas e preparam as peças e materiais a serem utilizados nas aulas, o que
colabora para que o material esteja sempre em perfeitas condições para o ensino-
aprendizagem.
O laboratório de Histologia, também do ICBS, conta com três salas de aula práticas
equipadas com microscópios e laminário completo de preparações histológicas. Durante as
aulas, cada aluno utiliza um microscópio e um conjunto de lâminas de forma individual,
fazendo as observações indicadas pelo professor. Durante estas observações, o aluno é
auxiliado, também de maneira individual, pelo professor e pelos monitores da disciplina de
Histologia.
A implantação desta forma de ensino é inovadora em nosso Estado. Trata-se de um
importante salto de qualidade e mudança de filosofia de trabalho. Não havendo mais o
sacrifício de animais, corroborando com a drástica diminuição de acidentes biológicos com
alunos e professores. Assim, estes laboratórios estão adaptados aos mais avançados
conceitos de treinamento e visam a preservação da vida e não a sua extinção. O aluno tem,
desta forma, a oportunidade de vivenciar pessoalmente conceitos bioéticos na sua formação
profissional.
5.10. PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS
Os protocolos e projetos de pesquisa são analisados e aprovados por Comissão de
Pesquisa própria da Faculdade de Medicina ligada à Comissão de Ética em Pesquisa da UFRGS
ou diretamente ligada ao HCPA. São utilizadas todas as normas internacionalmente aceitas e
integradas à Plataforma Brasil.
A Comissão de Ética no Uso de Animais da UFRGS (CEUA-UFRGS) foi instituída em 9
de outubro de 2009. Suas atribuições e competências são definidas conforme o disposto na
Lei 11.794/08 e em resoluções do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal
(CONCEA). A CEUA-UFRGS é integrada por representantes das seguintes unidades
acadêmicas: Centro de Reprodução e Experimentação de Animais de Laboratório (CREAL),
Faculdade de Agronomia, Faculdade de Farmácia, Faculdade de Odontologia, Faculdade de
Veterinária, Instituto de Biociências, Instituto de Ciências Básicas da Saúde, Instituto de
Psicologia, e um representante de uma organização não governamental de defesa dos
animais. É uma Comissão ligada à Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ-UFRGS),
com regimento próprio.
Todos os projetos de pesquisa e planos de aulas práticas envolvendo a utilização de
animais (filo Chordata, subfilo Vertebrata), no âmbito da FAMED-UFRGS, devem ser
submetidos à análise pela CEUA, e só podem ser executados mediante sua prévia aprovação.
Da mesma forma, o HCPA tem sua Comissão de Ética no Uso de Animais da UFRGS
(CEUA-UFRGS) ligada ao Grupo de pesquisa e pós-graduação do HCPA e avalia ética e
metodologicamente os projetos de pesquisa que envolvem animais no âmbito do HCPA
5.11. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
A Faculdade de Medicina apresenta Comissão de Pesquisa que analisa todo o
processo de pesquisa da Faculdade. O HCPA também apresenta CEP próprio homologado
pelo CONEP onde os Professores fazem parte atuante, sendo este um dos primeiros CEPs do
Brasil.
O Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS (CEP/UFRGS), instituído em 12 de março de
1997 e credenciado junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Ministério
da Saúde em abril de 1997, é um órgão independente, vinculado operacionalmente à Pró-
Reitoria de Pesquisa. No Hospital de Clíncas de Porto Alegre o Comitê de Ética em pesquisa
existe desde dezembro 1996 e foi credenciado ao CONEP pela em janeiro de 1997, tendo
sido renovado credenciamento em 2011 e em processo de renovação no ano de 2015. Os
dois comitês de ética são relacionados. Atualmente quem coordena a Comissão de Ética do
HCPA é o prof. Eduardo Passos.
6. OUTROS SETORES DA UNIVERSIDADE IMPORTANTES AO CURSO DE MEDICINA
6.1. PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO (PROGRAD)
A Pró-Reitoria de Graduação é a instância da UFRGS responsável por planejar,
coordenar e acompanhar todas as atividades de ensino nos cursos de graduação, de forma
permanente e articulada com a Pró-Reitoria de Coordenação Acadêmica (PROCAD), com a
Câmara de Graduação (CAMGRAD), Unidades Acadêmicas e Comissões dos Cursos de
Graduação ofertados.
A atuação da PROGRAD ocorre por meio de suas Coordenadorias e de seus
Departamentos: Coordenadoria da Saúde (COORSaúde), Coordenadoria de Licenciatura
(COORLicen), Departamento de Consultoria em Registros Discentes (DECORDI),
Coordenadoria de Planejamento da Graduação (COORDGrad), Departamento de Políticas e
Cursos da Graduação (DCPGrad).
O DECORDI é o Departamento que dialoga com os estudantes sendo responsável
pelo atendimento à Comunidade Acadêmica desde o início de seu vínculo até a diplomação.
A PROGRAD acompanha a Universidade em seu permanente movimento. Os cursos
são continuamente repensados e reestruturados; novos cursos são criados. A Universidade
sinaliza e acompanha as demandas da sociedade, do mundo do trabalho, da evolução da
ciência e da tecnologia, tendo como alvo a formação de qualidade e inclusiva.
A PROGRAD desenvolve programas acadêmicos como o Programa de Apoio à
Graduação (PAG), o Programa de Educação Tutorial (PET) e o Programa de Ações Afirmativas
(já apresentado no ponto 3.1).
O Programa de Apoio à Graduação (PAG) é um programa acadêmico proposto pela
PROGRAD e acompanhado pelo Departamento de Programas Acadêmicos. Desenvolvido no
âmbito do Programa REUNI, tem por objetivo a qualificação da graduação. Três Projetos
fazem parte do Programa: o PAG 1, o PAG2 e o PAG3.
O PAG1 (cuja abertura se deu com o Edital PROGRAD 01/2010) tinha como objetivo
apoiar a realização de estudos sobre a retenção e evasão de alunos em cursos de graduação.
Os estudos consistiram em realização de diagnósticos, análises e execução de experiências
pertinentes às questões de retenção e evasão, bem como a propostas de ações para
superação dos problemas diagnosticados, na perspectiva da dinâmica interna dos vários
cursos de graduação da UFRGS.
Com isso, a PROGRAD buscou fomentar a formação de grupos de pesquisa sobre a
temática, oportunizar reflexões sobre o perfil do estudante, projetos pedagógicos e ação
docente, incentivar e apoiar o envolvimento das Comissões de Graduação com a temática,
bem como oportunizar e incentivar a troca de experiências entre a comunidade acadêmica
dos cursos de graduação da UFRGS.
A primeira edição do projeto, com o PAG1, foi executada no período de maio de 2010
a julho de 2011, e contemplou nove propostas, envolvendo os Cursos de Arquivologia,
Biblioteconomia, Coordenadoria de Saúde, Ciências da Computação, Engenharia da
Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia Elétrica, Medicina Veterinária, Nutrição e
Psicologia. Nessa Modalidade do PAG, para reforçar o objetivo de atuação conjunta e
elaboração de diagnósticos sobre a retenção e evasão na graduação da UFRGS, foram
realizadas pelo menos duas atividades coletivas: um Seminário em maio de 2010, com
apresentação das propostas e busca da construção de instrumentos comuns de trabalho, e
um seminário para compartilhar resultados, em julho de 2011.
O segundo Projeto, PAG2, tem por objetivo apoiar os estudantes que necessitam de
reforço no processo ensino-aprendizagem em cálculo, física, química, português, inglês, e
produção de textos acadêmicos e científicos. No âmbito deste Projeto, as atividades vêm
sendo oferecidas gratuitamente aos alunos da UFRGS desde 2010/01, aos sábados pela
manhã e à tarde. As atividades de reforço consistem em aulas, oficinas, palestras, atividades
culturais, entre outras, para melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes da
universidade. A proposta visa proporcionar novas oportunidades de aprendizagem-ensino,
além da sala de aula, planejadas e executadas por uma equipe, que envolve desde alunos de
graduação, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos, e a coordenação por um professor
da área.
O PAG3, que começou a ser desenvolvido em 2012, com o tema: “Inovações
Pedagógicas em Disciplinas Presenciais”, encontra-se em fase de implementação. O Projeto
visa apoiar propostas de inovações pedagógicas que despertem nos estudantes de graduação
uma maior motivação em aprender, procurem respeitar o tempo de aprendizagem dos
estudantes, sinalizem alternativas e caminhos para novas formas de estudo e de ensino,
visando ao sucesso acadêmico em disciplinas com elevadas taxas de reprovação. Entre os
objetivos destacados no Edital PAG3, encontra-se o apoio a propostas que tenham como
meta desenvolver metodologias para inovação do ensino e aprendizagem; produzir material
didático para aplicação em disciplinas presenciais e atividades de ensino dos cursos de
graduação da UFRGS, prioritariamente, na área das ciências exatas. Com isso, pretende-se
oportunizar reflexões sobre projetos pedagógicos e ações docentes; incentivar e apoiar o
envolvimento dos Departamentos e das Comissões de Graduação com a temática; contribuir
para a diminuição dos índices de retenção e evasão, e consequente elevação dos índices de
diplomação na Universidade.
O Programa de Educação Tutorial (PET), vinculado às Instituições de Ensino Superior
do país, é constituído por grupos tutoriais que realizam atividades orientadas pelo principio
da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O PET foi criado em 1979 sob a
responsabilidade da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES -
e, a partir de 1999, sua gestão ficou a cargo da Secretaria de Educação Superior - SESu/MEC -
no âmbito nacional, e da Pró-reitoria de Graduação - PROGRAD - no âmbito da UFRGS.
Os objetivos do PET são Desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade
e de excelência, mediante grupos de aprendizagem tutorial de natureza coletiva e
interdisciplinar, contribuir para a elevação da qualidade da formação acadêmica dos alunos
de graduação, estimular a formação de profissionais e docentes de elevada qualificação
técnica, cientifica, tecnológica e acadêmica, formular novas estratégias de desenvolvimento
e modernização do ensino superior no país, estimular o espírito crítico, bem como a atuação
profissional pautada pela ética, pela cidadania e pela função social da educação superior.
6.2. COORDENADORIA DA SAÚDE (COORSAÚDE)
A Coordenadoria da Saúde (COORSaúde) na Universidade Federal do Rio Grande do
Sul – CoorSaúde, é um órgão colegiado, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação, articulador
das ações referentes à formulação, à execução e à avaliação do Projeto Político Institucional
de Formação de Profissionais da Área da Saúde na UFRGS, base para os Projetos Políticos-
Pedagógicos específicos dos cursos, bem como articulador da agregação dos cursos da área
da saúde com as áreas de ciências humanas, exatas, sociais e outras áreas que formam
profissionais com potencial para desenvolver ações junto ao Sistema Único de Saúde ou
representam domínios de conhecimento relativos à educação em docência para a área da
saúde. (Estatuto da CoorSaúde, Art. 2°).
A Coordenadoria da Saúde (CoorSaúde), na Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, é resultado do movimento de implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
área da saúde (Edital SESu/MEC nº 4, de 10/12/1997 e Resoluções CNE/CES nos 3, 4 e
5/2001; 2, 3, 4, 5 e 6/2002; 1 e 2/2003 e 7 e 8/2004) e das Diretrizes Constitucionais
Nacionais para o setor da saúde (Artigos 200, 205, 208 e 214, da Constituição Federal de
1988), conforme desdobramentos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Artigos
1º, 2º, 3º, 43 e 53) e da Lei Orgânica da Saúde (Artigos 13, 14, 15 e 27), além do consequente
processo de mudança nos cursos da área. Dentre as principais estratégias de atenção aos
determinantes legais e orientações normativas está a necessidade de ações conjuntas e
integradas entre os cursos. A partir de 2004 e em resposta à convocação nacional despertada
pelos Ministérios da Educação e da Saúde designado por “AprenderSUS – o SUS e os cursos
de graduação da área da saúde”, os cursos propriamente da área e afins passaram a discutir,
seja por meio de grupos de estudos, seja por meio de projetos correspondentes aos Editais
nacionais apresentados pela Política Nacional de Formação e Desenvolvimento para o
Sistema Único de Saúde: Caminhos para a Educação Permanente em Saúde (Resolução CNS
nº 335, 27/11/2003) a construção da integralidade da atenção à saúde, o trabalho em
equipes multiprofissionais e interdisciplinares, a apropriação do sistema de saúde vigente em
nosso país e a educação permanente em docência e práticas pedagógicas na saúde.
Ao longo dos anos de 2006 e 2007 a UFRGS construiu, submeteu e aprovou junto ao
Ministério da Saúde o Projeto de Extensão “Integralidade na saúde”. Este projeto foi
intermediado pela Organização Pan-Americana da Saúde e foi desenvolvido com a
participação de estudantes e professores dos cursos de graduação em Enfermagem,
Educação Física, Farmácia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia. Ao longo da
execução de tal projeto, os professores envolvidos constataram a urgência de uma ação
institucional que favorecesse e ampliasse a discussão e a ação acadêmica regular e oficial.
A Pró-Reitoria de Graduação, por decorrência das políticas de incentivo à mudança
nos cursos de graduação como a do AprenderSUS e de programas de apoio como o “Pró-
Saúde – Programa de Incentivo à Mudança nos Cursos de Graduação da Área da Saúde”
(Edital conjunto dos Ministérios da saúde e da Educação) e do REUNI (Reestruturação e
expansão das Universidades Federais) envolveu-se em reuniões e debates que estimularam a
proposição de uma Coordenadoria Acadêmica que pudesse tornar mais orgânica, no interior
da universidade, a discussão de uma política institucional de formação na área da saúde e
ações coletivas de integração entre os setores da educação e da saúde tendo em vista
qualificar a formação, a atenção, a gestão e a participação nesse campo.
A Coordenadoria da Saúde na UFRGS surge, portanto, como uma proposta de
contribuir para a definição de uma política inovadora, mas fundamentalmente
contemporânea, de formação de profissionais da área da saúde ou com forte atuação no
setor da saúde, no âmbito da Universidade e dos Serviços, tendo em vista a implementação
das Diretrizes Curriculares Nacionais em concordância com as políticas públicas dos setores
da Educação Superior e do Sistema Único de Saúde, de modo especial a construção da
integralidade e da interprofissionalidade nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A Coordenadoria da Saúde é responsável pelo PET Saúde, que é composto por sete
subprojetos, são eles:
6.2.1. REDE CEGONHA
Este Projeto consiste numa rede de cuidados para assegurar à mulher o direito ao
planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, e à
criança o direto ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis,
através de um modelo que garanta acesso, acolhimento e resolutividade e a redução da
mortalidade materna e infantil.
Tem como objetivos consolidar a integração ensino-serviço-comunidade e alinhar-se
ao Programa Rede Cegonha, e implementar ações de atenção à saúde das mulheres e
crianças segundo os componentes da Rede Cegonha e reorientar a formação de profissionais
da área da saúde.
6.2.2. PROMOÇÃO DA SAÚDE, PREVENÇÃO E CUIDADO DE DOENÇAS CRÔNICO
DEGENERATIVAS: ATIVIDADES FÍSICAS/PRÁTICAS CORPORAIS & ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL/CULTURA ALIMENTAR MANEJO DO DIABETE E HIPERTENSÃO NA ATENÇÃO
PRIMÁRIA
Para que as políticas de promoção da saúde centradas na relação atividade
física/práticas corporais e alimentação saudável/cultura alimentar é preciso desenvolver
estratégias em um contexto multidisciplinar, vinculando a universidade com os serviços de
saúde em uma lógica docente-assistencial. Para tanto, é fundamental trabalhar o resgate das
práticas corporais locais e das práticas alimentares tradicionais, assim como incentivar o uso
de práticas corporais significativas ajustadas ao perfil de cada grupo envolvido e o consumo
de alimentos saudáveis regionais, levando em consideração a identidade cultural, os
aspectos comportamentais e os laços afetivos. De forma complementar, é preciso investir na
ampliação de ambientes que favoreçam escolhas e práticas saudáveis, mediante melhor
estruturação do ambiente físico das comunidades.
Além disto, considerando a importância epidemiológica das doenças crônico
degenerativas, seu potencial de prevenção primária e secundária, seu potencial de
morbi/mortalidade, custos, resultados terapêuticos pobres em nosso meio embora os
métodos de tratamento disponíveis consistentemente modifiquem o curso destas doenças e
reduzem a morbi/mortalidade, a criação de uma linha de cuidado em diabete, que inicie na
promoção de saúde, incluindo a monitorização dos resultados e oferecimento de novas
possibilidades de rastreamento podem ser acompanhados de melhora das condições de
saúde da população.
6.2.3. DST/HIV/AIDS NA REDE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
A despeito do acesso universal e gratuito do tratamento da infecção pelo HIV no SUS,
parcela substancial de pessoas vivendo com HIV e AIDS são atendidas pelos serviços de
saúde em estágios tardios da infecção. O diagnóstico precoce da infecção pelo HIV segue
como um dos principais obstáculos à redução das taxas de transmissão do HIV e de
morbidades e mortalidade. Estudo publicado por Grangeiro e colaboradores sustenta ser
possível obter substantiva redução das taxas de mortalidade relacionadas ao HIV a partir de
estratégias de acesso mais precoce ao diagnóstico e tratamento da infecção pelo HIV
(Grangeiro et al. Plos Med 2011).O objetivo do projeto é ampliar as estratégias de integração
ensino-serviço através da inclusão de temáticas relacionadas a infecção pelas DST/HIV/AIDS
junto a rede Municipal de Saúde, suas unidades básicas de saúde e equipes de saúde da
família – ESFs.
6.2.4. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL A USUÁRIOS DE DROGAS
Espera-se que este subprojeto PET-Saúde Mental seja mais um recurso no campo do
cuidado em saúde mental, com abordagem interdisciplinar. Pretende-se que atue como mais
uma estratégia ao fortalecimento da rede de saúde mental e à educação permanente em
saúde, através da conexão de saberes e diálogos entre os cursos de graduação envolvidos na
proposta, os serviços de saúde e a comunidade do distrito Glória-Cruzeiro-Cristal. As
intervenções serão realizadas junto (e em conjunto), ampliando o protagonismo dos atores
na construção das ações de cuidado em parceria, de forma dialógica. O objetivo do projeto é
estabelecer ações de cuidado a usuários de crack, álcool e outras drogas, na perspectiva da
Atenção Psicossocial, no distrito Glória/Cruzeiro/Cristal.
6.2.5. OBSERVATÓRIO DE SAÚDE: VIGILÂNCIA DE INDICADORES DE
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
Este projeto, através da cooperação técnica existente entre a UFRGS e o município de
Porto Alegre, permitirá que as informações sócio-sanitárias do Distrito Docente Assistencial
Glória/Cruzeiro/Cristal (DAGCC) sejam disponibilizadas aos vários atores envolvidos no
processo de construção e divulgação das mesmas, de tal forma que sejam utilizadas para
apoio às decisões, com o uso criativo e inovador dos recursos disponíveis, contribuindo para
o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do apoio à gestão e ao ensino na
saúde. Os principais objetivos do projeto são qualificar o monitoramento e a avaliação de
indicadores de saúde produzidos e aAmpliar a participação da comunidade na produção e no
uso de informações em saúde.
6.2.6. GESTÃO DAS AÇÕES DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO E EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAUDE NO DISTRITO GLÓRIA/CRUZEIRO/CRISTAL
O projeto visa a qualificação da gestão, com vistas a consolidar as iniciativas de
integração ensino–serviço-comunidade e o desafio de institucionalizar a Educação
Permanente (EP) como estratégia de desenvolvimento e implantação de uma gestão e
assistência de saúde inovadora e qualificada no município de Porto Alegre, construindo
coletivamente uma sistemática de gestão criando uma sistemática de monitoramento,
mapeamento e avaliações de ações integradas entre ensino e serviço, onde a base seja a
gestão do trabalho e a educação em saúde.
6.2.7. ARTICULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA E SAÚDE
MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PARA O CUIDADO INTEGRAL E CONTINUADO
EM PORTO ALEGRE/RS
Este projeto visa fortalecer a continuidade e a integralidade do cuidado aos
indivíduos que receberem alta de serviços de urgência/emergência de referência da região
assistencial da UFRGS, de forma a prevenir a reinternação e a promover maior eficiência do
serviço público de saúde. Também visa consolidar um modelo de atenção à saúde mental em
rede de serviços substitutivos e integrados no território, englobando os diferentes níveis de
atenção e assistência.
6.3. PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO (PROPG)
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação tem por atribuição coordenar, estimular e
supervisionar as atividades e políticas de ensino de pós-graduação, de acordo com as
disposições do Estatuto e do Regimento Geral da UFRGS. Desse modo, estimula e dinamiza as
atividades de ensino de pós-graduação, através de estudos avançados e produção de novos
conhecimentos.
O ensino de pós-graduação estrutura-se em 2 categorias: Lato sensu que são os
Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, destinados a formar especialistas em
determinadas áreas do conhecimento, visando o aperfeiçoamento profissional para atender
demandas no mercado de trabalho, têm duração mínima de 360 horas/aula e concedem, na
conclusão com aprovação, certificado de especialização ou de aperfeiçoamento. Atualmente,
é uma opção para os novos conhecimentos compatíveis com a evolução tecnológica.
A Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
CAPES/MEC mantém Programa de fomento específico de apoio aos cursos de especialização,
sob forma de bolsas, bem como CNPq e a FAPERGS.
O ensino de pós-graduação stricto sensu, constituído pelos Programas de Mestrado e
Doutorado, caracteriza-se por oferecer cursos regulares que concedem grau acadêmico de
Mestre e Doutor.
O sistema de Pós-Graduação da Universidade tem influência direta nos cursos de
graduação, através da atuação do docente/pesquisador, que transmite novos conhecimentos
aos alunos e, também através da concessão de bolsas de pesquisa, iniciação científica e de
diversas modalidades, que visam despertar no aluno interesse e, consequentemente
complementar sua formação. Esta atividade integrada entre a pós-graduação e a graduação
configura um ensino avançado e de qualidade.
6.4. PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS (PROGESP)
A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas - PROGESP - é o Órgão responsável pelo
planejamento, execução e avaliação das ações de administração e desenvolvimento de
recursos humanos que abrangem os servidores técnico-administrativos da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Partindo do princípio de que todos são responsáveis pela
construção da Universidade e que sua eficiência depende da competência de seus
servidores, independentemente do papel que possam desempenhar, a administração e o
desenvolvimento de recursos humanos não é, nem poderá ser, responsabilidade de um
único setor. Necessário então se faz que este seja um trabalho integrado entre a Pró-Reitoria
de Gestão de Pessoas, as Unidades de Ensino e os demais órgãos da Administração Central.
A PROGESP conta com os seguintes setores: Gerência Administrativa (GAD),
Secretaria, Central de Identificação, Gerência de Serviços Terceirizados (GERTE), Divisão de
Acompanhamento e Execução de Serviços Terceirizados, Divisão de Contratação de Serviços
Terceirizados, Departamento de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, Coordenadoria de
Concursos, Mobilidade e Acompanhamento, Divisão de Ingresso, Mobilidade e
Acompanhamento (DIMA), Escola de Desenvolvimento (EDUFRGS), Divisão de Concursos
Públicos (DCP), Departamento de Administração de Pessoal, Divisão de Controle de Cargos
(DCC), Divisão de Análise Funcional (DAF), Coordenadoria de Pagamentos, Cadastro e
Processos Judiciais, Divisão de Cadastro e Registro (DCR), Divisão de Pagamentos e
Recolhimentos (DPR), Divisão de Processos Judiciais (DPJ), Divisão de Saúde Suplementar
(DSSU), Departamento de Atenção à Saúde (DAS), SECRETARIA DAS, Divisão de Segurança do
Trabalho (DST), Divisão de Saúde e Junta Médica (DSJM), Serviço de Atendimento
Ambulatorial (SAA), Serviço de Atendimento em Saúde Bucal (SSB), Divisão de Atenção
Psicossocial (DAPS) e Núcleo de Assuntos Disciplinares.
A Escola de Desenvolvimento de Servidores da UFRGS – ED/UFRGS - tem como
objetivo geral promover o aprimoramento de competências através da promoção e
orientação de um conjunto de atividades de aprendizagem interdependentes, que
promovam o desenvolvimento pessoal e profissional do servidor. Essas atividades tem o
propósito de desenvolver competências institucionais por meio do desenvolvimento de
competências individuais, por intermédio de trilhas de aprendizagem, visando o
desenvolvimento do servidor na carreira ou em atividades gerenciais.
6.5. SECRETARIA DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS E INTERNACIONAIS (RELINTER)
A Secretaria de Relações Internacionais constitui um órgão da administração central
da UFRGS encarregado de fomentar, articular e administrar a cooperação da Universidade
com outras instituições e nações. Foi estabelecida como Assessoria de Relações Institucionais
e Internacionais do Gabinete do Reitor em 1993 e transformada em Secretaria no ano 2000.
Embora desde a implantação das unidades isoladas de ensino superior no estado, no final do
século XIX, já tenha havido cooperação internacional e convênios institucionais, foi na década
final do século XX que as relações internacionais da UFRGS conheceram um notável
incremento quantitativo, nos marcos do processo de globalização.
As funções desta Secretaria são:
b) Promover o intercâmbio acadêmico internacional de alunos de graduação;
c) Orientar estudantes da UFRGS sobre oportunidades de bolsas, cursos e
intercâmbios internacionais;
d) Divulgar no site da Secretaria notícias pertinentes aos estudantes (oportunidades
de intercâmbios, eventos) e editais de seleção de programas de intercâmbio;
e) Atender alunos internacionais interessados em estudar na UFRGS;
f) Fornecer as informações legais para os alunos internacionais regularizarem a sua
estadia no Brasil;
g) Auxiliar na busca de acomodações, no recebimento, na regularização e na
ambientação dos estudantes internacionais na Universidade e na cidade;
h) Promover o encontro dos Estudantes Internacionais da UFRGS (um evento por
semestre);
i) Orientar os professores e investigadores da UFRGS ou de outras Universidades
sobre a formalização de parcerias, de programas de intercâmbio e oportunidades de bolsas;
j) Fomentar a realização de protocolos e de convênios entre a UFRGS e instituições
de ensino superior internacionais com o objetivo de promover a mobilidade acadêmica;
k) Receber representantes de diversas instituições públicas e privadas, com
interesse em firmar cooperação com Unidades da UFRGS;
l) Representação, por meio da Secretária, da UFRGS frente a outras Universidades e
Instituições internacionais.
6.6. SECRETARIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (SAI)
A Secretaria de Avaliação Institucional (SAI) é um órgão da Administração Central,
com status de Pró-Reitoria, diretamente vinculada ao Gabinete do Reitor.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão máximo da avaliação na UFRGS,
com status equivalente aos Conselhos Superiores e guardando autonomia em relação a eles
– nos termos da Lei Federal nº 10.861/2004 (legislação que introduziu o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES). A CPA é representada nas Unidades através dos
Núcleos de Avaliação das Unidades (NAU’s). O sistema de avaliação institucional da UFRGS é
constituído, portanto, pelo trabalho conjunto da SAI, da CPA e dos NAUs.
A SAI é um órgão executivo da CPA, responsável por coordenar e articular as diversas
ações de avaliação desenvolvidas na Instituição, através de dois setores: o Departamento de
Regulação, responsável pelo acompanhamento dos processos de avaliação e
reconhecimento de Curso, fornece informações referentes à preparação e acompanhamento
de processos de natureza regulatória junto ao MEC, especialmente junto à Secretaria de
Regulação e Supervisão da Educação Superior – SERES, através do sistema e-MEC. Já o
Departamento de Avaliação é responsável pela implementação dos indicadores de
qualidade, com atualização de dados do Painel de Qualidade; pela sistematização e
publicação da autoavaliação institucional, bem como pela implementação dos instrumentos
de avaliação aprovados pela CPA (entre eles a avaliação do docente pelos discentes, a
autoavaliação docente e a avaliação da pós graduação e o questionário do egresso); é
responsável por toda logística de preparação à realização do ENADE e presta assessoria aos
Cursos para garantir o sucesso na realização do ENADE. Também realiza o acompanhamento
e tabulação de rankings nacionais e internacionais.
De acordo com a legislação proposta pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES) e coerente com a missão e o Plano de Desenvolvimento institucional (PDI)
da UFRGS, as seguintes atividades genéricas são pertinentes à SAI:
a) Dar suporte às ações do sistema formado pela Comissão Própria de Avaliação
(CPA) e os Núcleos de Avaliação das Unidades (NAU’s);
b) Orientar e coordenar atividades de preparação da Universidade para ações
internas e externas no âmbito da avaliação e regulação institucional e de cursos;
c) Orientar e coordenar atividades inerentes ao planejamento e gestão
organizacional;
d) Promover a participação da comunidade acadêmica nos processos de Avaliação
Institucional e de Cursos.
Especificamente, as seguintes atividades são executadas pela SAI:
f) Produção e divulgação de material referente à Avaliação e à Regulação para a
comunidade acadêmica da UFRGS;
g) Orientação e coordenação de atividades de preparação do Recredenciamento
Institucional e da Avaliação Institucional Externa pelo MEC;
h) Coordenação da execução de processos avaliativos internos, como a avaliação de
atividades curriculares dos cursos da Universidade;
i) Orientação e coordenação do processo de geração da informação para a criação
dos processos regulatórios e avaliativos dos cursos de graduação da Universidade;
j) Preparação da comunidade universitária, e, em especial, das Comissões de
Graduação (COMGRAD’s), para a viabilização de visitas das comissões de avaliadores
externos;
k) Preparação da comunidade universitária para a realização de exames vinculados à
avaliação institucional da Educação Superior;
l) Orientação e coordenação do processo de inscrição de estudantes da Universidade
a exames vinculados à avaliação institucional da Educação Superior (ENADE);
m) Orientação e coordenação de atividades referentes à elaboração de documentos
de Gestão Institucional dos órgãos da Reitoria.
6.7. PROCURADORIA GERAL (PG)
A Procuradoria Geral é o órgão executivo e de assessoramento especial subordinado
ao Reitor e integrante do sistema jurídico da União no Poder Executivo, vinculado
tecnicamente à Advocacia – Geral da União, através da Procuradoria-Geral Federal. Tem por
finalidade a execução dos encargos de consultoria e assessoramento jurídicos à
Administração Universitária, com representação judicial em alguns processos ligados à
atividade fim da Universidade. Tem por finalidade, também, zelar pelo cumprimento das
normas legais emanadas do poder público. (Fonte: art. 37 do Regimento Interno da UFRGS e
atualizações a partir da Portaria nº 71 da Subprocuradoria-Geral Federal).
7. EVOLUÇÃO DAS PROPOSTAS APRESENTADAS NA REVISÃO ANTERIOR DO PROJETO
PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ESPECÍFICOS
IDENTIFICADOS NA FACULDADE DE MEDICINA DA UFRGS
Na última versão do Projeto Pedagógico do Curso de Medicina (datada de 2007), no
item IX, foram descritas as metas e ações na área pedagógica a serem desenvolvidas pela
COMGRADMED e pela direção da Faculdade de Medicina para qualificar ainda mais o curso
médico. A seguir listam-se todas estas e logo após comenta-se referente à evolução desde
então.
1. Dar continuidade ao planejamento das modificações curriculares, iniciadas pela
gestão anterior, visando adequar o currículo da FAMED às Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Medicina, através da formação de Grupos de Trabalho, centrando-se nos
seguintes tópicos:
a) Integração Básico-Clínica.
b) Implementação do Internato de 24 meses.
c) Implementação da Nova Grade Curricular.
d) Inserção dos acadêmicos no Sistema de Saúde desde o início do curso.
e) Implementação de práticas de promoção, proteção, prevenção e de atenção à
saúde.
f) Ampliação dos cenários de ensino.
g) Melhoria no sistema de avaliação, buscando avaliações formativas.
h) Ampliação do sistema de avaliação, incluindo docentes, disciplina e o curso como
um todo.
i) Promoção da utilização da Unidade Básica de Saúde do HCPA como área de
ensino.
j) Promoção de mudanças no modelo pedagógico, priorizando as reuniões em
pequenos grupos em detrimento de aulas magistrais para turma única.
k) Promoção da busca de informações baseadas em evidências.
l) Promoção de discussões sobre as relações custo-benefício e risco-efetividade em
todas as situações pertinentes.
m) Busca de 50% das atividades dos alunos como práticas de ambulatório, em todas
as disciplinas, quando pertinente.
n) Promoção de atividades de recuperação, sempre que possível.
2. Promover o encaminhamento dos Planos de Ensino de todas as disciplinas dos
ciclos básico e clínico.
3. Revisar todos os Planos de Ensino encaminhados, buscando homogeneizar os
Planos de acordo com o modelo já aprovado pela COMGRAD.
4. Implementar uma sistemática uniforme de avaliação dos acadêmicos.
5. Buscar oportunidades de treinamento de Habilidades em Comunicação,
incorporando esse tema ao currículo.
6. Buscar ampliar assuntos relacionados à reabilitação.
7. Identificar recursos tecnológicos (manequins, vídeos, softwares) que sejam úteis
na montagem de um Laboratório de Habilidades.
8. Buscar oportunidades de capacitação docente, tornando ciclos de capacitação
periódicos obrigatórios para os professores, incorporados ao seu regime de trabalho como
atividade docente.
9. Auxiliar os respectivos Departamentos a buscar melhoria nas disciplinas de
Técnica Cirúrgica e Urgência.
10. Promover a continuidade das reuniões de Regência do Semestre.
11. Contribuir com a Direção para a melhoria do Núcleo de Acompanhamento do
Aluno.
12. Promover, com a Direção, um Programa de Recepção ao Calouro, com atividades
teóricas, práticas, recreativas, culturais e outras.
13. Planejar a adoção da sistemática de Tutoria para os alunos.
14. Promover novos convênios para o Internato Optativo.
15. Reestruturar a oferta do Internato Optativo, estabelecendo oferecimento pelos
Serviços com Plano de Ensino.
16. Atualizar e acrescentar dados à homepage da FAMED.
17. Promover a sistemática da análise do Currículo e das provas teórica e prática da
Revalidação de Diplomas Estrangeiros.
18. Implementar e promover as “Atividades Complementares” no Currículo da
Medicina.
19. Propor a criação de disciplinas opcionais dentro do Currículo da Medicina.
Comentário referente à evolução dos itens acima até o presente momento:
1.
a) Situação atual: Criadas as disciplinas integradoras nos quatro primeiros semestres
b) Situação atual: Implantado plenamente
c) Situação atual: Implantado plenamente
d) Situação atual: Implantado plenamente
e) Situação atual: Implantado plenamente. Surgem as disciplinas de Promoção e
Proteção da Saúde da Criança e do adolescente, da mulher e do Idoso.
f) Situação atual: Implantado plenamente. Ampliam-se as atividades extramuros
com atuação em postos de saúde do estado e do município, convênios com outros hospitais,
abertura da Unidade Álvaro Alvim pertencente ao HCPA.
g) Situação atual: Não implementado, segue em estudo
h) Situação atual: Implantado parcialmente
i) Situação atual: Implantado plenamente
j) Situação atual: Implantado parcialmente
k) Situação atual: Divulgado e estimulado amplamente
l) Situação atual: Não implementado
m) Situação atual: Implantado
n) Situação atual: Implantado
2. Situação atual: Implantado
3. Situação atual: Implantado, mas haverá mudanças
4. Situação atual: não implementado
5. Situação atual: não implementado
6. Situação atual: Implementado parcialmente
7. Situação atual: Implantado plenamente.
8. Situação atual: não foi implantado
9. Situação atual: Implantado plenamente na questão de melhorias nas técnicas
cirúrgicas, mas merece melhorias no que tange a urgências.
10. Situação atual: Mantido, mas merece maior organização e eficácia.
11. Situação atual: Sem maiores melhorias
12. Situação atual: Implementado, mas merece aprimoramento
13. Situação atual: Foi implementado, mas a metodologia não teve aceitação nem
discente nem docente. Está em fase de estudo para nova implementação
14. Situação atual: Implantado
15. Situação atual: Implementado
16. Situação atual: Implantado
17. Situação atual: Implementado. O currículo é analisado sistematicamente, as
provas teóricas são analisadas no âmbito dos departamentos quando necessárias. A
revalidação de diplomas passou a ocorrer por meio do REVALIDA, proposto pelo INEP.
18. Situação atual: Implantado
19. Situação atual: Implantado
8. APRESENTAÇÃO DA FILOSOFIA E POSSÍVEIS AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS AO
LONGO DOS PRÓXIMOS ANOS NO CURSO DE MEDICINA NA FACULDADE DE
MEDICINA DA UFRGS
Baseado no aumento do corpo docente e de sua titulação e qualificação, da
ampliação das atividades de pesquisa e de extensão, do incremento do número de bolsas de
iniciação científica, do significativo número de discentes que participam dos programas de
mobilidade acadêmica, das implementações estruturais que têm sido realizadas nos últimos
anos podemos constatar que a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul cresceu. Isso favoreceu o reconhecimento do curso e da Faculdade de
Medicina no cenário nacional e internacional nas diversas áreas das especialidades, cabendo
ressaltar que, em 2014, o curso de Medicina e a Faculdade de Medicina participaram do
processo de Acreditação no Sistema Arcu-Sul e receberam o selo de Acreditação de
Qualidade Acadêmica Mercosul de Cursos Universitários Sistema Arcu-Sul Rede de Agências
Nacionais de Acreditação (RANA).
A Instituição tem contado, ainda, ao longo de sua existência, com lideranças
docentes preparadas e interessadas no ensino, bem como, propostas inovadoras do currículo
médico, implementadas pelas Comissões de Graduação de Medicina, desde as primeiras
Comissões de Carreira da década de 1970. Hoje a Faculdade de Medicina da UFRGS, através
da COMGRADMED e sua sistemática de funcionamento, mantém um processo constante de
avaliação e discussão de sua proposta curricular. Para tal, utiliza-se de diversos métodos de
avaliação interna e externa. Com base nas observações e conclusões realiza aprimoramentos
na formatação do curso. Um exemplo disto é a criação das disciplinas integradoras, o que
tornou viável uma abrangência equilibrada entre os conhecimentos teóricos e práticos,
básicos e avançados, introduzindo, mais precocemente, uma vivência mais interativa entre
essas duas faces essências da formação médica.
Ainda assim, detectou-se a necessidade de viabilizar a aplicação de métodos de
avaliação estruturada (check-list) em cenários práticos, onde sejam avaliados aspectos
cognitivos, habilidades, competências para a prática médica e profissionalismo. Entende-se
que aprimorar os métodos de avaliação é desejo contínuo dessa Instituição.
A sociedade está em constante modificação e a expectativa do fazer médico tem-se
modificado ao longo do tempo. Desse modo, a FAMED, que não é indiferente a isso, tenta
acompanhar essas mudanças, sempre com um olhar crítico para continuar formando
excelentes alunos, como o tem feito historicamente. Assim, espera-se que o currículo atual e
as futuras implementações, que este por ventura venha a sofrer, permitam de forma
sistemática a formação de indivíduos cada vez mais preparados para exercer uma medicina
preocupada com o humano, e aptos aos desafios sociais e culturais que o mundo
contemporâneo exige, na conjuntura atual, independente de bandeiras políticas e
econômicas.
A grade curricular atual sofreu modificações desde 2007 para dar conta das diretrizes
curriculares nacionais e também qualificar o ensino. Hoje o currículo não necessita de
reformas profundas, no entanto, cabe um olhar atento sempre voltado aos novos conceitos
de ensino centrado no aluno, cabendo à COMGRADMED a responsabilidade de monitorar os
cenários e programas de ensino de graduação, buscando sempre o melhor, uma vez que a
sociedade atual espera por médicos capazes de compreender o contexto do paciente e de
privilegiar decisões compartilhadas, respeitando princípios éticos e de autonomia. Logo, o
médico formado pela FAMED/UFRGS é consciente de que o processo de tratamento é
centrado no sujeito.
Ao lado disso, esforços deverão ser desenvolvidos, também, para manter ou
aprimorar as áreas que obtêm conceitos bons, ótimos e excelentes nas avaliações realizadas.
Os pontos mais relevantes a serem observados e trabalhados nos próximos anos são:
a) Identificar as atividades curriculares atuais que possam ser reduzidas, adaptadas
e implementadas.
b) Identificar meios de reduzir a carga horária atual de todo o curso de Medicina na
busca de uma redução aproximada de 15%.
c) Identificar os tópicos que devam ser incrementados ou incluídos para que o curso
permaneça na vanguarda do ensino.
d) Identificar e aprimorar a utilização de novas tecnologias de ensino-aprendizado à
luz de toda a tecnologia da comunicação existente.
e) Aprimorar e uniformizar a metodologia de avaliação no ciclo clínico e internatos.
f) Criar mecanismos para qualificar e apoiar os professores regentes de disciplina na
montagem dos planos de ensino de forma a serem mais elucidativos, claros e objetivos.
g) Ampliar e qualificar as ações do núcleo de apoio ao acadêmico com vistas à
identificação dos alunos que possam estar necessitando algum apoio maior.
h) Desenvolver e instituir metodologias objetivando a construção psíquica dos
nossos acadêmicos com foco na sua estruturação pessoal que nos leve a formar profissionais
mais preparados emocionalmente para lidarem com a vida de outros seres humanos.
RESOLUÇÃO Nº 01/15 - COMGRAD/FAMED
CONSIDERANDO a Resolução CNE/CES Nº 4, de 7 de novembro de 2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.
CONSIDERANDO a Resolução COMGRAD/FAMED No 03/2005, de 5 de julho de 2005,
que institui as Atividades Complementares no Curso de Graduação em Medicina na UFRGS.
CONSIDERANDO as Resoluções no 24/2006, 50/2009 e 20/2010 do CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO que delibera e regulamenta as Atividades Complementares na Graduação, a COMGRAD do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da UFRGS, no uso de suas atribuições,
RESOLVE
Estabelecer novos critérios normativos referentes às Atividades Complementares, de caráter obrigatório e de acordo com as especificidades do Curso de Medicina, da forma a seguir: Art.1º - O aluno de Medicina deverá cumprir 06 (seis) créditos em Atividades Complementares até o término do curso de Medicina para colar grau, sendo estabelecido o prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias antes da data estabelecida à colação de grau para a solicitação destes. Art. 2º - Para ter suas atividades pontuadas, o aluno poderá:
a) optar por realizar atividades complementares previamente definidas nesta resolução como isentas de avaliação prévia pela COMGRAD/MED.
b) solicitar parecer à COMGRAD/MED sobre as atividades complementares que exijam prévia aprovação, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data prevista para o seu início.
§ único - Para a pontuação das Atividades Complementares, o aluno deverá abrir processo administrativo no protocolo geral da Universidade, contendo ficha de requerimento preenchida com a solicitação das atividades para aproveitar, fotocópia dos certificados (ou documentos comprobatórios) das atividades a validar e fotocópia do histórico do curso, com um prazo mínimo de 30 (trinta) dias da data prevista para o aproveitamento dos requeridos créditos. Os documentos comprobatórios devem conter na sua descrição o tipo de atividade, o responsável pela supervisão, a carga horária, o período de realização e, quando pertinente, a avaliação e/ou parecer do supervisor.
Art.3º - O parecer da COMGRAD deverá contemplar:
a) o mérito acadêmico para o aluno e para o curso; b) o item desta regulamentação em que se enquadra o pedido; c) o tempo de duração da atividade; d) o número de créditos concedidos.
Art. 4º - O prazo limite para que a COMGRAD/MED avalie e conceda o aproveitamento de atividades complementares realizadas é de no mínimo 20 dias (vinte dias) e de no máximo 90 dias (noventa dias) a contar da data do recebimento do processo.
Art. 5º - Para fins de incentivar a diversificação das atividades realizadas pelo aluno, os créditos complementares exigidos devem ser cumpridos por meio de, pelo menos, dois tipos de atividades elencadas nos diferentes incisos do Artigo 6º desta Resolução. Art. 6º - Poderão ser consideradas Atividades Complementares de Graduação : I - atividades de extensão universitária, realizadas na UFRGS, nas seguintes categorias e ordem de precedência:
a) participação ativa em projetos de extensão universitária, como bolsista remunerado
ou voluntário, devidamente registrados nos órgãos competentes; b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão
isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes; c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de
extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços e apoio técnico de qualquer natureza. II - atividades de iniciação científica; III - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa Especial de Treinamento), Bolsa EAD (Ensino à Distância) e demais bolsas acadêmicas; IV - atividades de monitoria acadêmica e atividades de monitoria indígena; V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Unidade ou da Universidade, mediante comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;
VI - disciplinas adicionais incluídas no currículo do curso de Medicina e que foram cursadas com aproveitamento;
VII - estágios não obrigatórios desenvolvidos pelo discente durante o curso de Medicina;
VIII - disciplinas de outros cursos/habilitações ou ênfases da UFRGS, ou de instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, cursadas com aproveitamento, que tenham relação direta com a área da saúde e cujos créditos não tenham sido aproveitados como obrigatórios por meio de equivalência;
IX - participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, programas de treinamento, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências, fóruns, atividades artísticas, esportivas, políticas promovidos pela UFRGS, ou por outras instituições de ensino superior, bem como por conselhos ou associações de classe; X - atividades desenvolvidas como Bolsa Permanência ou Bolsa Trabalho, no âmbito da UFRGS; XI - atividades de extensão que estabeleçam relação com a área da saúde e que sejam promovidas ou por outras instituições de ensino superior ou por órgão público; XII - publicações na área da medicina;
XIII - temas-livres apresentados sob forma oral ou pôster em jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências, fóruns, na área da medicina. O crédito somente será concedido ao apresentador do trabalho, sendo necessária a informação de quem é o apresentador no certificado, quando se tratar de pôster ou de comunicação oral desenvolvido(a) por mais de 01 (um) autor(a); XIV – outras atividades propostas pelo estudante, em qualquer campo de conhecimento, mas que sejam entendidas como pertinentes ao aluno pela COMGRAD/MED. É necessária consulta e avaliação prévia da COMGRAD/MED. §1º - As atividades relacionadas nos incisos de I a V não exigem avaliação prévia pela COMGRAD/MED.
§2º - As atividades previstas nos incisos VI a XIV exigem reconhecimento prévio pela COMGRAD/MED para fins de atribuição individual de créditos, respeitado o disposto nos artigos 2º ao 5º desta Resolução.
§3o - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas no inciso I deste artigo.
§4º - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas para atividades relacionadas nos incisos II e III deste artigo, ficando estabelecido o máximo de 02 créditos por semestre. Observa-se que, no âmbito da Universidade, estas atividades são desenvolvidas em 20 horas semanais, sendo necessária esta informação no certificado para validação do crédito.
§5o - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas no inciso IV deste artigo, ficando estabelecido o máximo de 02 créditos por semestre.
§6º - As atividades de representação discente dão direito a atribuição de 01 (um) crédito a cada 15 horas, assegurado um mínimo de 01 (um) e um máximo de 02 (dois) créditos por mandato.
§7º - No caso específico de cursos (ou assemelhados) de extensão com carga horária definida e que inclua avaliação de frequência e desempenho, será atribuído 01 (um) crédito a cada 15 horas.
§8º - Para fins de atribuição de créditos, os trabalhos decorrentes das atividades de extensão (item a) e de iniciação científica deverão ser apresentados no Salão de Extensão, no Salão de Iniciação Científica da UFRGS ou no salão de Ensino da UFRGS. Para a atribuição do crédito é necessária a apresentação do certificado comprovando que a atividade foi desenvolvida e ainda o respectivo certificado da apresentação do trabalho em um dos salões promovidos pela Universidade e identificados neste parágrafo.
§9º - A atribuição de créditos para as atividades voluntárias (monitoria, iniciação científica, extensão e estágios não obrigatórios) obedece aos mesmos critérios estabelecidos para as atividades remuneradas por Bolsa, desde que a atividade esteja devidamente registrada na respectiva Pró-Reitoria ou órgão competente na Universidade. Os créditos complementares provenientes nas atividades listadas neste parágrafo somente serão validados com a apresentação de certificados emitidos pela respectiva Pró-Reitoria ou órgão responsável.
§10º - Para publicações ou apresentações de tema-livre será atribuído 01 (um) crédito por publicação ou apresentação. Não serão contabilizadas, neste parágrafo, para fins de concessão de créditos complementares, as apresentações estabelecidas no §8º deste inciso, uma vez que estas apresentações são parte integrante das atividades previamente estabelecidas pelas bolsas concedidas pela Universidade.
§11° - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 30 hor as de participação efetiva e comprovada em congressos, simpósios, conferências e semanas acadêmicas relacionadas no Inciso IX deste Artigo, sendo permitida soma de horas em eventos semelhantes para a concessão do crédito, e ficando estabelecido o máximo de 02 (dois) créditos para atividades incluídas nesse inciso.
§12° - Será atribuído 01 (um) crédito por participa ção efetiva e comprovada nas demais atividades do Inciso IX deste Artigo, ficando estabelecido o máximo de 02 (dois) créditos para atividades incluídas nesse inciso. §13° - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 hor as de atividades relacionadas nos Incisos VII e XI deste Artigo.
§14º - Será atribuído 01 (um) crédito de atividade complementar para cada 15 horas, nos casos não especificados acima.
Art 6o – Para fins de atribuição de créditos complementares, será permitida a soma de horas de diferentes certificados, desde que sejam de um mesmo tipo de atividade e o crédito seja incluído numa mesma modalidade. Art 7o – Será aceito como crédito complementar curso de língua estrangeira, desde que desenvolvido pelo aluno durante o curso de graduação de Medicina. Será validado 01 (um) crédito para cada 60 horas de curso, desenvolvido com aproveitamento comprovado em certificado. Art 8º - Os casos omissos serão decididos em plenária pela COMGRAD/MED. Art. 9° - Essa Resolução entrará em vigor no semest re seguinte à sua aprovação pelo Conselho da Unidade e para os alunos ingressantes a partir de então, e de acordo com a normatização da UFRGS sobre alterações curriculares. Art. 10o – Fica revogada a Resolução COMGRAD/FAMED no 02/2010.
JUSTIFICATIVA
Esta resolução se faz necessária, uma vez que observamos defasagem de
informações da Resolução COMGRAD/FAMED nº 02/2010 e precisamos atualizá-los de modo a dar conta da concessão de créditos complementares dentro das especificidades do curso no momento atual.
Porto Alegre, 11 de Março de 2015
ASSINADO NO ORIGINAL
Profª. Alberto Scofano Mainieri Coordenador da COMGRAD/Medicina
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