Um pouco da História da Política da Informática na Educação no Brasil
Recursos Pedagógicos, Tecnológicos e Multimídia
Celso DiasJulia ZilliPaula ThomazTais Rebicki
Educação gira em torno dos sistemas produtivos.
Característica antes Revolução Industrial – educação das pessoas para
ambientes práticos, estudantes e mestres produziam produtos e serviços
com baixa escala.
Após Revolução Industrial – produção massificada e em grande escala,
consequência o êxodo rural.
Realidade atual – valores pré-revolução estão surgindo, produção
associada a qualidade e não a quantidade.
Nos últimos anos surgiram grandes mudanças tecnológicas,
principalmente na micro elétrica e telecomunicações.
As maiorias das evoluções ocorreram devido a informática que permite aprimorar e embasar processor de
produção e pesquisa.
A escola precisa projetar melhor o futuro e então, preparar ações que garantam as características para a
exigência básica do novo profissional cidadão.
É necessário olhar para as economias do futuro e estar abertos para novas mudanças fazendo com que o profissional de amanha esteja motivado e estimulado para resolver problemas, agindo pro-ativamente se
comunicando de maneira abrangente.
AÇÕES DA POLITÍCA DA INFORMÁTICA NO BRASIL
1965 – Ministério Marinha Brasileira interessada em desenvolver computador com “know-hon” próprio.
1971 – Ministério da Marinha, Grupo Trabalho Especial e Ministério do Planejamento decidiram construir um computador para necessidades navais.
1972 – importação e exportação de informática foi transferida para Coordenação de Atividades de Processamento Eletrônico (CAPRE).
1977- 1º confronto entre Brasil e Interesses estrangeiros – motivo: ausência de reserva de mercado de mini e microcomputadores.
1979 – Ações do CAPRE transferidas par o Sistema Especial de Informática (SEI) ligada ao Conselho de Segurança Nacional (CSN). Gerando discussões, devido a mesma estar relacionada a ditadura militar.
1984 – Lei da Informática – impôs restrições ao capital estrangeiro. Tinha duração de oito anos.
1985 – Falta de recursos humanos capacitados em tecnologia , para mudar o quadro, o governo começa investir muito mais nos 1º e 2º graus.
É interessante ressaltar que, antes de 1984. A produção brasileira de informática já se colocava entre a dos países que mais cresciam no cenário mundial (entre os dez maiores do mundo) 60% da indústria nacional trabalhava com equipamentos desenvolvidos no próprio país. Entre 1984 e em 1987, tornou-se o sexto maior mercado de microcomputadores, superando a Itália e a Suécia (OLIVEIRA, 1997).
Partindo da percepção desta realidade, o Brasil pretendia ser um país de representatividade na área tecnológica computacional, por isso criou a reserva no mercado, visando dar um “fôlego” para as indústrias nacionais, entretanto, deparou-se com inúmeras dificuldades. Entre elas, podemos citar as mais agravantes: ausência de pessoas capacitadas para o desenvolvimento de pesquisa na área, pressão politica e econômica das nações do primeiro mundo.
Quem tem o conhecimento detém o poder. Os que possuem conhecimento tecnológico possui mais poder.
Alvin Toffler – três ondas de poder: 1ª domínio de terras e produções agrícolas; 2ª determinada pelas indústrias; 3ª determinada pelo conhecimento.
Na década de 1980, os países do primeiro mundo transformaram a inclusão de computadores nas escolas numa questão problemática nacional. A França, por meio do Plano “Informática para Todos”, e a Espanha, por meio do Projeto Atenea, estimularam a formação de professores para o atendimento de vários alunos.
A utilização da informática não possui padrão para aplicar na educação, mas depende da disponibilidade de recursos para aplicar o ensino da mesma.
O governo brasileiro tem apostado no direcionamento europeu. Esta linha de trabalho não é percebida quando se adota a terceirização de empresas na área de informática educativa, geralmente, essas empresas possuem contratos de convênios bastante unilaterais, entretanto, as escolas optam inicialmente por tais empresas por se sentirem muito inseguras e acreditando que conseguirão desenvolver seus projetos relacionados à informática.
AÇÕES DA POLÍTICA DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO NO BRASIL
1979 – SEI apresentou propostas para educação, agrícola, saúde e industrial – viabilização de recursos computacionais.
1983 – Criação do CE/IE – Comissão Especial de Informática na Educação, missão – desenvolver discussões e implementar ações que levassem computadores para escolas públicas.
Criação do Projeto Educom – Educação com Computadores. 1ª ação concreta de levar computadores para as escolas.
1984 – oficialização dos centros de estudo do Projeto Educom.
1986 e 1987 – criação do Comitê Assessor de Informática para Educação de1º e 2º graus (Caie/Seps), tendo como objetivo definir os rumos da politica nacional de informática educacional, a partir do Educom.
1987 – elaboração do Programa de Ação Imediata em Informática na Educação – principais ações: a criação o Projeto Formar – formação de recursos humanos; e Projeto Cied – visava a implantação de Centos de Informática e Educação.
1995 até a atualidade – criação do Proinfo, programa que visava a formação de Núcleos de Tecnologias Educacionais (NTEs) em todo o país.
A partir de todas estas iniciativas do Projeto Educom, iniciaram vários movimentos em âmbitos estaduais e municipais em várias cidades do Brasil.
Mas, o mais ambicioso e atuante projeto de informática educativa, tendo como ponto de impulso o governo federal, é o proinfo, o qual apresenta a seguinte proposta:
Melhorar a qualidade de processo de ensino e aprendizagem.
Possibilitar a criação de uma nova ecologia cognitiva nos ambientes escolares mediante a incorporação adequada das novas tecnologias de informação pelas escolas.
Propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico e tecnológico.
Educar para uma cidadania global numa sociedade tecnologicamente desenvolvida.
PARADIGMA EDUCACIONAL EMERGENTE
As principais questões que envolvem os paradigmas são:
Mudança na missão da escola;O foco é o aprendiz;De ensino à aprendizagem;Aprender a aprender;Currículo em ação;
Educador-educando;Educação – um diálogo aberto;Autoconhecimento reconhecimento do outro;Visão ecológica – interatividade e interdependência;Emergência espiritual;Importância do contexto;Além da escola;Inter e transdisciplinaridade;Mudanças no conhecimento e nos espaços do conhecimento;
Inteligências-múltiplas;Intuição e criatividade;Mudanças no conhecimento e nos espaços do conhecimento;Instrumentações eletrônicas e redes telemáticas;Qualidade com equidade;
• Estando ciente desses novos paradigmas educacionais, o professor consegue se posicionar e atuar de uma forma adequada na educação, deixando de ser e de se sentir um estranho, seja diante da educação brasileira ou que qualquer outra localidade.
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