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Disciplina – Relação homem x máquina: projeto de sistemas deDisciplina – Relação homem x máquina: projeto de sistemas deproteçãoproteção
Prof. Dr. Abílio Garcia dos Santos FilhoProf. Dr. Abílio Garcia dos Santos Filho
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MORAES(2000): 2 linhas de intervenção
Enfoque Europeu Enfoque Americano
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Linha européia:
MONTMOLLIN(1986): privilegia as atividades do operador, priorizando o entendimento da tarefa, os mecanismos de seleção de informações, de resolução de problemas, de tomadas de decisão. A observação do trabalho em condições reais. Em seguida, tem-se a verbalização do trabalho executado pelos próprios operadores envolvidos e considera-se a aprendizagem da tarefa e a competência do trabalhador.
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Linha americana:
MORAES(2000): preocupa-se, principalmente, com os aspectos físicos da interface homem-máquina(anatômicos, antropocêntricos, fisiológicos e sensoriais), objetivando dimensionar a estação de trabalho, facilitar a discriminação de informações dos mostradores e a manipulação dos controles.
FERREIRA definiu a ergonomia como uma abordagem científica antropocêntrica que se fundamenta em conhecimentos interdisciplinares das ciências humanas para um lado, compatibilizar os produtos e as tecnologias com as características dos usuários e, de outro, humanizar o contexto sociotécnico do trabalho, adaptando-o tanto aos objetivos do sujeito e/ou grupo, quanto às exigências das tarefas.
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DEJOURS(1994): o trabalho deve ter relação direta com o prazer, mas tem-se mostrado mais relacionado ao sofrimento.
TRABALHO SOFRIMENTO
CONSCIENTIZAÇÃO
TRABALHO PRAZER
CONSCIENTIZAÇÃO = IDENTIDADE
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História dos bancos(ALMEIDA,1995):
Idade Antiga – Babilônia – Sacerdotes – Fenícios - Romanos
Idade Média – OURIVES
Brasil - século XIX - regime colonial - Banco Brasil (1808)
1933 - regulamentação do sistema financeiro - Vargas
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O trabalho bancário – pouca exigência física, mas gradativamente muita exigência mental, longas jornadas de trabalho e muitas pressões psicológicas.
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Objetivos: mapear os problemas, através das queixas dos trabalhadores, classificá-las em problemas psico-sociais ou em problemas físicos ou técnicos e inter-relacionar as queixas de dores físicas tanto aos primeiros quanto aos últimos citados.
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HIPÓTESE: Será possível encontrar soluções tanto dentro da macroergonomia, quanto na visão americana, que se restringe ao posto de trabalho, visando a maior praticidade de soluções e diminuição da distância entre estas duas vertentes?
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Franceses: a partir dos anos 50 = André OMBREDANE e Jean-Marie FAVERGE em 1955: L’ analyse du travail, fundaram a obra desta perspectiva, também chamada de Macroergonomia.
WISNER,1984, ressaltou que os trabalhadores que sofrem as más condições de trabalho são considerados os responsáveis pelas insuficiências de produção.
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MONTMOLLIN(1990): a ergonomia trata-se de uma jovem disciplina que surgiu oficialmente na Inglaterra no final da década de 40, cujo corpo teórico-metodológico encontra-se em estágio de estruturação e consolidação.
DEJOURS,1994 – Escola Dejouriana do trabalho: análise da relação prazer,sofrimento e trabalho.
SILVA,1999 relata que: WISNER,1994;LEPLAT,1984;LAVILLE,1993;MONTMOLLIN,1990 configuraram a identidade da disciplina centrada na avaliação das situações externas.
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FERREIRA,1999 define o termo indivíduo segundo o dicionário Aurélio, palavra que vem do latim individuu, significando a pessoa humana com suas características singulares, físicas e psíquicas.
Ótica francesa = SUJEITO – é ativo, ele pensa, age e sente no ambiente de trabalho. Também chamada de ergonomia da atividade.
Ótica americana, com inspiração taylorista (TAYLOR,1989) = Noção abstrata do INDIVÍDUO, de um trabalhador médio e do homem como variável de ajuste.
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Fases de apreciação da Análise macroergonômica (GUIMARÃES,1999)
Entrevista e questionário.
Entrevista = identifica os Itens de Demanda Ergonômica.
Questionário estruturado aplicado à 10 funcionários.
Idades: entre 21 à 50 anos.
Funções: estagiários, escriturários, caixas, gerentes de expediente e de contas.
Questionário estruturado com 6 perguntas a partir da entrevista aberta:
1.Pressão psicológica;
2.Organização no trabalho;
3.Localização das dores;
4.Volume de trabalho;
5.Problemas com o computador;
6.Problemas com o telefone.
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As perguntas 1,2,4,5,6 questionaram o nível de satisfação.
Escala de avaliação contínua de 10 cm, com 2 âncoras nas extremidades, sinalizadas pelo nível de importância.
A intensidade de cada resposta varia de 0 (maior importância) a 10 (menos importância).
A média de satisfação para cada item.
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A questão 3 mostra o Diagrama de Corllet e Manenica para identificaras dores.
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Postura no posto de trabalhoPostura no posto de trabalho
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telefone
computador
vol. trabalho
dores
org. trabalho
pressão psicológica
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Grande diferença entre as regiões do pescoço e ombros das outras regiões apontadas.
Identificar as causas das dores pela sua localização.
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Fatores psico-sociaisFatores psico-sociais Fatores físicosFatores físicos
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SANTOS: Introdução de novas tecnologias = mudanças na organização do trabalho
Há limites dos operadores na utilização de novas máquinas e equipamentos
Operadores = estressados e com esgotamento mental precoce. (Sindicatodos Bancários)
Inadequações no posicionamento de mobiliário = posturas incorretas e Movimentos biomecânicos inadequados.Mobiliário inadequado – Caixas
Projetos de arquitetura e engenharia que muitas vezes desconhecem a ergonomia,erros na concepção dos projetos.
Falhas no sistema Software – ergonomização do diálogo homem x computador é desconhecida.
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SANTOS:
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FELDENKRAIS,1997 disse: “ Uma mudança fundamental na base motora dentro de cada padrão simples de integração quebrará a coesão do todo e, desse modo, o pensamento e o sentimento perdem sua sustentação nas rotinas estabelecidas. Nestas condições, é muito mais fácil efetuar mudanças no pensamento e nos sentimentos, porque o comportamento muscular, através do qual o pensamento e o sentimento alcançam a nossa consciência, mudou e não mais exprime os padrões familiares preexistentes. O hábito perdeu seu maior suporte – o dos músculos – e se tornou mais acessível a mudança”.
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O indivíduo deve ser o centro = CONSCIÊNCIA CORPORAL
C C = o trabalhador perceba mais o seu corpo, de uma forma mais plena,uma vez mais atento a si, certamente estará mais atento a sua volta e conseqüentemente mais produtivo.
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CONSCIENTIZAÇÃO: corporal;
orientar e esclarecer sobre o que é a ergonomia;
ministrar palestras sobre orientação postural para prevenção de doença ocupacionais;
mostrar os custos e benefícios da ergonomia para qualidade, produtividade e competitividade para a alta direção e gerências.
MORAES,2000 cita MONTMOLIN:
“A ergonomia é uma disciplina ao mesmo tempo muito modesta e muito ambiciosa. Muito modesta porque ela age pouco sobre as grandes evoluções que transformam em profundidade o mundo do trabalho. Mas muito ambiciosa, no entanto, porque pretende forjar instrumentos teóricos precisos que permitam modificar o trabalho.”
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Muito Obrigada,Muito Obrigada,
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