1
UNIPAC
Universidade Presidente Antônio Carlos
Faculdade de Medicina de Juiz de Fora
PATOLOGIA GERAL
Prof. Dr. Pietro Mainenti
Disciplina: Patologia Geral
Unidade I conceitos básicosalterações celulares e do crescimentoneoplasia
Unidade II alterações circulatórias
Unidade III inflamação aguda
Unidade IV inflamação crônicainflamação granulomatosareparação
2
Patologia
A Patologia é uma disciplina das ciências biomédicas
preocupada em desvendar os mistérios das doenças
nos seres vivos.
Unidade I
Assim, os desvios fisiológicos são reconhecidos,
caracterizando os processos patológicos e suas histórias
naturais.
Para tanto, se ocupa de avaliações
macro e microscópicas de estruturas sadias e doentes.
Conceitos básicos:
Etiologia
Patogenia
História natural
Quadro nosológico
Unidade I
etiopatogênese
3
Conceitos básicos:
Biópsias
Necrópsias
Exame anatomopatológico
Patologia clínica
Unidade I
Incisional, excisional, aspirativa, imprint, punch
Biópsia incisional
O corte deve remover tecido doente e sadio
4
Biópsia excisional
O corte deve remover a lesão com margem
Biópsia aspirativa
A biópsia aspirativa tem o objetivo de coletar células
Pode ser usada para investigar:
.órgãos (glândulas salivares, tireóide, mama)
.nódulos linfáticos
5
Biópsia aspirativa
Biópsia por imprint
As amostras podem ser obtidas por:
Decalque em peças (biópsias)
Decalque de úlceras superficiais (pele e mucosas)
6
Biópsia por punch
O punch é um tipo de bisturi
Utilizado para biópsia de pele e mucosa
Ao ser aprofundado o punch remove tecidos de várias camadas
Biópsia por congelação
.procedimento diagnóstico em anatomia patológica
.exame realizado durante o ato cirúrgico (micrótomo de congelação)
.permite, em linhas gerais:
.avaliar o grau de invasão do tumores (margens cirúrgicas, linfonodos, etc)
.orientar o cirurgião na cirurgia (ampliação de margens)
7
Unidade I
Biópsias - células
Avaliação microscópica de células obtidas por punção
aspirativa, imprint ou esfregaços
Citopatologia = Citologia + Patologias (geral e especial)
Ex.: relação núcleo/ citoplasma, alterações nucleares
Unidade I
Biópsias - células
requisitos (treinamento médio*)
material .imprint - lâminas desengorduradas e fixador
.punção - anestésico, seringa com agulha, lâminas e fixador
.esfoliação - espátulas (Ayre), lâminas e fixador
técnica .imprint - coleta direta de úlceras limpas ou por secção de material
.punção - penetração de agulha em órgãos (c/ ou s/ exs. Imagem)
.esfoliação - remoção de células superficiais (pele ou mucosa)
coloração .PAPANICOLAOU (Principal)
8
Biópsia aspirativa - técnica
A seringa deve entrar fechada no tecido alvo
Enquanto se manipula a seringa puxa-se o êmbolo
O êmbolo deve ser solto antes da remoção da seringa
O produto da aspiração e ejetado em uma lâmina
Biópsia aspirativa - técnica
9
Para a amostra ser fina:Espalha-se o produto em duas lâminas
Ao final do processo são confeccionadas duas lâminas
Biópsia aspirativa - técnica
Unidade I
Citologia
10
Unidade I
Biópsias - tecidos
Avaliação macroscópica e microscópica de produtos de
cirurgia (incisional, excisional, curetagem, punch).
Histopatologia = Histologia + Patologias (geral e especial)
Objetivo: diagnóstico microscópico
*Congelação: histopatologia trans-operatória
Unidade I
Biópsias - tecidos
requisitos (treinamento cirúrgico – anestesia local/ geral)
Material .punch, bisturi - pele, mucosas
.bisturi - órgãos
.brocas e serras - ossos
.curetas - cápsulas, material cavitário
Técnica .incisional/punch - parte do tecido
.excisional - todo o tecido ou órgão
.curetas - raspados celulares
Fixação: formol a 10%
Macroscopia e microscopia
Coloração: 80% dos casos (Hematoxilina e eosina)
outros casos histoquímica ou imunoistoquímica
11
Biópsia excisional - técnica
Anestesia local
Biópsia excisional - técnica
Incisão
12
Biópsia excisional - técnica
Incisão
Biópsia excisional - técnica
Excisão
13
Biópsia excisional - técnica
Excisão
Biópsia excisional - técnica
Excisão
14
Biópsia por punch - técnica
Biópsia por punch - técnica
15
Unidade I
O tecido conjuntivo fibroso apresenta massas de células epitelióides associadas a
ceratinização em “pérolas”. Vasos sanguíneos de fina parede revelam ectasia.
Infiltrado inflamatório predominantemente mononuclear completa o quadro.
Histopatologia - exemplo
Os cortes histológicos revelam
fragmentos de tecido ora revestidos por epitélio pavimentoso estratificado hiper-
paraceratinizado, ora ulcerados com colonização bacteriana
Nota-se acantose (hiperplasia), papilomatose e presença moderada de mitoses.
O tecido conjuntivo fibroso apresenta massas de células epitelióides associadas a
ceratinização em “pérolas”. Vasos sanguíneos de fina parede revelam ectasia.
Infiltrado inflamatório predominantemente mononuclear completa o quadro.
Os cortes histológicos revelam
fragmentos de tecido ora revestidos por epitélio pavimentoso estratificado hiper-
paraceratinizado, ora ulcerados com colonização bacteriana
Nota-se acantose (hiperplasia), papilomatose e presença moderada de mitoses.
Alterações do crescimento
Unidade I
Histopatologia - exemplo
16
O tecido conjuntivo fibroso apresenta massas de células epitelióides associadas a
ceratinização em “pérolas”. Vasos sanguíneos de fina parede revelam ectasia.
Infiltrado inflamatório predominantemente mononuclear completa o quadro.
Os cortes histológicos revelam
fragmentos de tecido ora revestidos por epitélio pavimentoso estratificado hiper-
paraceratinizado, ora ulcerados com colonização bacteriana
Nota-se acantose (hiperplasia), papilomatose e presença moderada de mitoses.
Alterações do crescimentoNecrose
Unidade I
Histopatologia - exemplo
O tecido conjuntivo fibroso apresenta massas de células epitelióides associadas a
ceratinização em “pérolas”. Vasos sanguíneos de fina parede revelam ectasia.
Infiltrado inflamatório predominantemente mononuclear completa o quadro.
Os cortes histológicos revelam
fragmentos de tecido ora revestidos por epitélio pavimentoso estratificado hiper-
paraceratinizado, ora ulcerados com colonização bacteriana
Nota-se acantose (hiperplasia), papilomatose e presença moderada de mitoses.
Alterações do crescimentoNecroseInflamação
Unidade I
Histopatologia - exemplo
17
O tecido conjuntivo fibroso apresenta massas de células epitelióides associadas a
ceratinização em “pérolas”. Vasos sanguíneos de fina parede revelam ectasia.
Infiltrado inflamatório predominantemente mononuclear completa o quadro.
Os cortes histológicos revelam
fragmentos de tecido ora revestidos por epitélio pavimentoso estratificado hiper-
paraceratinizado, ora ulcerados com colonização bacteriana
Nota-se acantose (hiperplasia), papilomatose e presença moderada de mitoses.
Alterações do crescimentoNecroseInflamaçãoNeoplasia
Unidade I
Histopatologia - exemplo
O tecido conjuntivo fibroso apresenta massas de células epitelióides associadas a
ceratinização em “pérolas”. Vasos sanguíneos de fina parede revelam ectasia.
Infiltrado inflamatório predominantemente mononuclear completa o quadro.
Os cortes histológicos revelam
fragmentos de tecido ora revestidos por epitélio pavimentoso estratificado hiper-
paraceratinizado, ora ulcerados com colonização bacteriana
Nota-se acantose (hiperplasia), papilomatose e presença moderada de mitoses.
Alterações do crescimentoNecroseInflamaçãoNeoplasiaAlterações vasculares
Unidade I
Histopatologia - exemplo
18
O tecido conjuntivo fibroso apresenta massas de células epitelióides associadas a
ceratinização em “pérolas”. Vasos sanguíneos de fina parede revelam ectasia.
Infiltrado inflamatório predominantemente mononuclear completa o quadro.
Os cortes histológicos revelam
fragmentos de tecido ora revestidos por epitélio pavimentoso estratificado hiper-
paraceratinizado, ora ulcerados com colonização bacteriana
Nota-se acantose (hiperplasia), papilomatose e presença moderada de mitoses.
CONCLUSÃO: carcinoma de células escamosas (bem diferenciado)
Unidade I
Histopatologia - exemplo
?
Unidade I
Histopatologia - exemplos
pérolas invasão mitoses
mitoses ectasia necrose
19
Unidade I
Processos diagnósticos para o entendimento da PATOLOGIA
Exemplo 1:
Paciente com história de dor torácica com melhora após
descanso.
O quadro sugere uma diminuição da luz das coronárias
(ateroma)
Unidade I
Processos diagnósticos para o entendimento da PATOLOGIA
A redução do fluxo sanguíneo
relacionada ao esforço causa
diminuição da oxigenação do
coração e produz sintomas de
dor. A condição dolorosa diminui
no descanso.
Diagnóstico: angina estável
Áreas de redução da luzdas artérias coronárias
20
Unidade I
Processos diagnósticos para o entendimento da PATOLOGIA
Exemplo 2:
Paciente com história de dor torácica sem melhora após
descanso.
O quadro sugere uma oclusão severa de coronárias
(trombo) e um infarto do miocárdio
Unidade I
Processos diagnósticos para o entendimento da PATOLOGIA
A ausência de fluxo sanguíneo se
traduziu em área de necrose do
tecido muscular cardíaco. O
paciente se encontra com sua
vida em risco. O tecido lesado
será substituído por fibrose
Diagnóstico: infarto
Oclusão completa da luzdas artérias coronárias
Área de necrose do tecido muscular cardíaco (infarto)
21
Unidade I
Processos diagnósticos para o entendimento da PATOLOGIA
Exemplo 3:
Paciente com história de infarto com falência do ventrículo
esquerdo, culminando em redução da saída de sangue
ventricular.
Ocorre aumento da pressão do átrio esquerdo e nas veias
pulmonares.
Fluidos deixam os vasos e atingem os alvéolos causando
um edema pulmonar.
Unidade I
Processos diagnósticos para o entendimento da PATOLOGIA
A dificuldade em respirar pode
identificar um edema pulmonar e
falência do ventrículo esquerdo. O
tratamento imediato deve ser
analgésico e trombolítico
Diagnóstico: infarto + edema
(a falência do coração pode levar a
um quadro de choque cardiogênico)Dilatação das câmaras cardíacas
Redução do fluxo da aorta
Aumento dapressão
nas veiaspulmonares
Top Related