UNIVERSIDADE DO CONTESTADO – UnC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
JADIEL AMARANTE PEREIRA
ADAPTAÇÃO DE UMA FERRAMENTA PARA CUSTOMIZAR A SOLICITAÇÃO E CONTROLE DE MATERIAIS DE EXPEDIENTE EM UMA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA NA CIDADE DE CAÇADOR.
CAÇADOR 2008
JADIEL AMARANTE PEREIRA
ADAPTAÇÃO DE UMA FERRAMENTA PARA CUSTOMIZAR A SOLICITAÇÃO E CONTROLE DE MATERIAIS DE EXPEDIENTE EM UMA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA NA CIDADE DE CAÇADOR.
Trabalho apresentado a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Administração, da Universidade do Contestado, sob orientação do professor(a) Cleusa Brandt Milis.
CAÇADOR
2008
ADAPTAÇÃO DE UMA FERRAMENTA PARA CUSTOMIZAR A SOLICITAÇÃO E CONTROLE DE MATERIAIS DE EXPEDIENTE EM UMA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA NA CIDADE DE CAÇADOR.
JADIEL AMARANTE PEREIRA
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi submetido ao processo de avaliação pela Banca Examinadora para a obtenção do Título de:
Bacharel em Administração
E aprovada na sua versão final em ___, atendendo às normas da legislação vigente da Universidade do Contestado e Coordenação do curso de Administração.
__________________________________ Paulo Cezar de Campos
Coordenador do Curso
BANCA EXAMINADORA: ____________________________________ Cleusa Brandt Milis ____________________________________ Paulo Cezar de Campos ____________________________________ Vilmar José Zaccaron
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo geral analisar como se efetua a solicitação de materiais de expediente e como é realizado seu controle e estoque, para que uma instituição financeira na cidade de Caçador – SC pudesse gerir melhor o controle de estoque diminuindo, assim, o tempo utilizado para o seu controle. Para a realização deste trabalho e alcance do objetivo, acima, proposto, realizou-se uma pesquisa quantitativa, onde ainda foi realizada pesquisa descritiva, exploratória e bibliográfica, para o conhecimento melhor do assunto abordado. A administração de materiais mostra-nos onde pode estar havendo desperdícios e a melhor maneira de qualificar esta área tão importante. O controle dos estoques depende de um sistema eficiente, o qual deve fornecer, a qualquer momento, as quantidades que se encontram à disposição e onde estão localizadas, as compras em processo de recebimento, as devoluções ao fornecedor e as compras recebidas e aceitas. Em muitas instituições financeiras, hoje, dentro do plano de metas está a diminuição da utilização e desperdício de materiais de expediente. Os custos operacionais subtraem boa parte da lucratividade dos bancos, criando a necessidade de identificá-los para que se inicie o estudo de como reduzi-los. Através deste estudo buscou-se identificar como a empresa efetuava a solicitação e o controle de materiais. Identificando procedimentos e se a empresa possuía algum plano de redução de custos em relação ao seu estoque. Finalmente, buscou-se levantar algumas sugestões que poderiam contribuir na diminuição do tempo utilizado para efetuar solicitação e controles de estoque e assim customizar o seu processo.
Palavras-Chave: Administração de Materiais, Estoque, Ponto de Pedido.
ABSTRACT
The present work had as objective generality to analyze as if it effects the request of expedient materials and as its control is carried through and has storaged, so that a financial institution in the city of Caçador - SC could manage better the supply control diminishing, thus, the time used for its control. For the accomplishment of this work and reach of the objective, above, considered, a quantitative research was become fullfilled, where still descriptive research was carried through, exploratoria and bibliographical, for the knowledge best of the boarded subject. The administration of materials show-in where she can be having wastefulnesses and the best way to characterize this so important area. The control of the supplies depends on an efficient system, which must supply, at any time, the amounts that if find to the disposal and where are located, the received and accepted purchases in act of receiving process, devolutions to the supplier and purchases. In many financial institutions, today, inside of the plan of goals it is the reduction of the use and wastefulness of expedient materials. The operational costs deduct to good part from the profitability of the banks, creating the necessity to identify them so that if it initiates the study of as to reduce. Through this study one searched to identify as the company effected the request and the control of materials. Identifying to procedures and if the company it possessed some plan of reduction of costs in relation to its supply. Finally, one searched to raise some suggestions that could contribute in the reduction of the used time to effect request and controls of supply and thus to customizar its process.
Key-Word: Administration of Materials, Has storaged, Point of Order.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos que passaram pela minha vida nesses quatro anos de
faculdade e que, mesmo sem saber, me ensinaram.
Agradeço aos meus pais por absolutamente tudo. Dos erros e acertos, tudo
me ajudou a ser quem eu sou hoje. A Minha Família, que nos momentos de minha
ausência, sempre souberam entender que o futuro, é feito a partir da constante
dedicação no presente.
Aos todos meus amigos que conheci na UnC Caçador. A Luana, que hoje
sabes que tem mais irmão. A Elaine, a Aniluam, a Janine e Viviani que sempre nos
colaboramos para que ninguém “faltasse na aula” e todos os trabalhos “fossem
apresentados”. Também agradeço a todo o pessoal da comissão de formatura, pois
foi corrido e trabalhoso nossas atividades para que pudéssemos ter uma ótima
formatura.
Há tantos professores (amigos) a agradecer, por tanto se dedicarem a mim,
não somente por terem ensinado, mas por terem me feito aprender! A palavra
mestre, nunca fará justiça aos professores dedicados, aos quais, sem nominar terão
meu eterno agradecimento!
Agradeço a toda a equipe do BB Besc que me auxiliaram no crescimento
profissional e pessoal e que me provaram em que nenhum momento errei em
escolher esta cidade para trabalhar.
Concluo o Curso Superior em Administração e inicio o curso de minha vida
profissional, não encontrarei mãos que me puxem para cima nesta vida profissional,
apenas levo a certeza de encontrar degraus, os quais galgarei passo a passo,
ritmados e reforçados por aquilo que aprendi.
Por final, à aquele, que me permitiu tudo isso, ao longo de toda a minha vida,
e, não somente nestes anos como universitário, à você meu DEUS, obrigado,
reconheço cada vez mais em todos os meus momentos, que você é o maior mestre,
que uma pessoa pode conhecer e reconhecer!!
E sabendo que outros trabalhos e desafios virão, porque a conquista de hoje
não é a primeira e está longe de ser a última.
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior. A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma
pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida. A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena.
(Chico Xavier)
LISTAS DE FIGURAS
Figura 1 – Planilha de Baixa, escolha do material. ..........................................................46
Figura 2 – Planilha de Baixa, registro da quantidade retirada. ......................................47
Figura 3 – Planilha de Baixa, identificação do funcionário. ............................................47
Figura 4 – Planilha de Baixa, data da retirada..................................................................48
Figura 5 – Planilha Controle de Materiais – Entradas, Ponto de Pedido e Estoque de Segurança...............................................................................................................................48
Figura 6 – Registro de Entradas Mês de Janeiro. ............................................................50
Figura 7 – Registro de Baixa dos Materiais. .....................................................................50
Figura 8 – Verificação Saldo Após Baixas. .......................................................................51
Figura 9 – Novo Registro de Baixas dos Materiais ..........................................................51
Figura 10 – Planilha com Materiais em Estoque de Segurança ....................................52
Figura 11 - Registro de Entradas Mês de Fevereiro........................................................52
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10 1 1 APRESENTAÇÃO DO TEMA.............................................................................. 10 1 2 PROBLEMA ........................................................................................................ 11 1 3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 12 1 4 OBJETIVOS ........................................................................................................ 12 1 4 1 Objetivo Geral .................................................................................................. 13 1 4 2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 13 1 5METODOLOGIA................................................................................................... 13 1 6 ESTRUTURA CAPITULAR ................................................................................. 14 2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 15 2 1 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................. 15 2 1 1 A Administração de Materiais e Bens Patrimoniais .......................................... 15 2 1 2 Estoque ............................................................................................................ 18 2 1 3 Atributos Para Classificação De Materiais....................................................... 24 2 1 3 1 Abrangência .................................................................................................. 24 2 1 3 2 Flexibilidade .................................................................................................. 25 2 1 3 3 Praticidade ................................................................................................... 25 2 1 4 Tipos De Classificação..................................................................................... 25 2 1 4 1 Materiais de estoque ..................................................................................... 25 2 1 5 Políticas De Estoques ...................................................................................... 26 2 1 6 Tipos De Estoques ........................................................................................... 27 2 1 7 Custo Do Estoque ............................................................................................ 28 2 1 7 1 Custo de pedido ............................................................................................ 28 2 1 7 2 Custo de manutenção de estoque................................................................. 29 2 1 7 3 Custo por falta de estoque ............................................................................ 29 2 1 8 Previsão De Estoques...................................................................................... 30 2 1 8 1 Evolução de consumo constante (ECC)........................................................ 31 2 1 8 2 Evolução do consumo sazonal (ECS) ........................................................... 31 2 1 8 3 Evolução de consumo de tendência (ECT) ................................................... 31 2 1 9 Métodos........................................................................................................... 31 2 1 9 1 Método do último período (MUP) .................................................................. 32 2 1 9 2 Método da média aritmética (MMA)............................................................... 32 2 1 9 3 Método da média ponderada......................................................................... 32 2 1 9 4 Método da média com suavização exponencial (MMSE).............................. 33 2 1 9 5 Método da média dos mínimos quadrados (MMMQ).................................... 33 2 1 10 Avaliação Dos Níveis De Estoque................................................................. 33 2 1 10 1 Tempo de reposição.................................................................................... 33 2 1 10 2 Ponto de pedido .......................................................................................... 34 2 1 10 3 Lote de compra ........................................................................................... 34 2 1 10 4 Estoque máximo.......................................................................................... 34 2 1 11 Estoque de Segurança................................................................................... 34 2 1 11 1 Método do grau de risco (MGR) .................................................................. 35 2 1 11 2 Método com variação de consumo (MVC) .................................................. 35 2 1 11 3 Método com grau de atendimento definido (MGAD) ................................... 35 2 1 12 Custo De Armazenagem ................................................................................ 36 2 1 12 1 Custo de materiais....................................................................................... 36 2 1 12 2 Custo do pessoal envolvido......................................................................... 36
2 1 12 3 Custo de equipamentos e manutenção....................................................... 37 2 1 12 4 Custo de edificações ................................................................................... 37 2 2 METODOLOGIA.................................................................................................. 37 2 2 1 Natureza........................................................................................................... 37 2 2 2 Métodos............................................................................................................ 38 2 2 2 1 Método Descritivo.......................................................................................... 38 2 2 3 Universo ........................................................................................................... 38 2 2 4 Técnica De Coleta De Dados ........................................................................... 38 2 2 5 Técnicas De Análise Dos Dados ...................................................................... 39 2 3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS OU RESULTADOS E DISCUSSÃO. ............................................................................................................ 39 2 3 1 Análise.............................................................................................................. 40 2 3 2 Solicitação De Materiais De Expediente........................................................... 40 2 3 3 Procedimento Na Agência................................................................................ 40 2 3 4 Pedidos De Material De Expediente................................................................. 41 2 3 5 Do Acesso A Intranet ....................................................................................... 41 2 3 6 Novos Pedidos ................................................................................................. 41 2 3 7 Consulta De Produtos ...................................................................................... 42 2 3 8 Consulta de Pedidos ........................................................................................ 42 2 3 9 Periodicidade Para Atendimento Das Requisições .......................................... 43 2 3 10 Conferência de Materiais Fornecidos............................................................. 43 2 4 Propostas Para Adaptação.................................................................................. 43 2 4 1 Classificação Dos Materiais ............................................................................. 44 2 4 2 Inventário Físico ............................................................................................... 44 2 4 3 Cálculos Tempo De Reposição, Ponto De Pedido E Estoque De Segurança.. 44 2 4 4 Planilhas........................................................................................................... 45 2 4 5 Procedimentos E Aplicação.............................................................................. 49 3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 54 REFERÊNCIAS......................................................................................................... 56
10
1 INTRODUÇÃO
A Administração hoje se preocupa em produzir, difundir, combinar, renovar o
conhecimento, face às mudanças e a inovação gerencial dos veículos de informação
e conhecimento. Assim, objetivando facilitar a aprendizagem e desenvolvimento na
organização.
Este capítulo encontra-se subdividido na apresentação do tema, seguida pelo
problema apresentado, a justificativa do trabalho, os objetivos propostos,
metodologia e finalmente estrutura capitular.
1 1 APRESENTAÇÃO DO TEMA
Hoje há uma fonte de idéias, um processo sistemático de pesquisa, buscando
qualidades além dos concorrentes e custo abaixo dos concorrentes.
Os parâmetros podem ser internos, onde o padrão é uma ilha de excelência
na própria organização, competitivo onde o padrão utilizado é de um concorrente e
funcional comparando-se o processo com o de organizações excelentes, mesmo
que de outro ramo.
A administração de materiais mostra-nos onde pode estar havendo
desperdícios e a melhor maneira de qualificar esta área tão importante.
A Administração de Materiais compreende as decisões e o controle sobre o
planejamento, programação, compra armazenamento e distribuição dos materiais
indispensáveis à produção ou ao funcionamento da entidade organizada.
É muito mais que um ramo da ciência e da tecnologia administrativa; pois
trata de normas relacionadas com a gerência daquilo que sob a designação genérica
de materiais, entram como elementos constitutivos e constituintes na linha de
produção de uma empresa.
Tal designação abarca outros bens contábeis que, embora não contribuindo
diretamente para a fabricação, fazem parte da rotina da empresa, por exemplo, os
materiais de escritório, de limpeza para os serviços de conservação e de materiais
de segurança para os serviços de prevenção de incêndios e de acidentes.
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Tem sob sua responsabilidade as tarefas de compras, armazenagem,
conservação, controle e distribuição física, cuidando desde a compra até a entrega
aos utilizadores dos materiais pedidos, zelando para que não faltem materiais à
produção e nem haja acúmulo de estoques.
Enfim, a Administração de Materiais tem por finalidade assegurar o contínuo
abastecimento dos artigos necessários e capazes de atender as demandas dos
setores produtivos ou ainda cuidar de todos problemas que tenham relação com os
suprimentos e tudo o mais que possa representar investimento de capital de uma
organização, fiscalizando, zelando e controlando, para que os abastecimentos sejam
efetuados a tempo e à hora, concorrendo dessa forma para que se obtenha maior e
melhor produtividade.
O controle dos estoques depende de um sistema eficiente, o qual deve
fornecer, a qualquer momento, as quantidades que se encontram à disposição e
onde estão localizadas, as compras em processo de recebimento, as devoluções ao
fornecedor e as compras recebidas e aceitas.
O presente trabalho trata da verificação de como é controlado os materiais de
expediente e quando é feita a solicitação destes em uma agência bancária situada
na cidade de Caçador – SC.
1 2 PROBLEMA
O desperdício de materiais dentro das organizações é um fator que vem
sendo trabalhado e minimizado. Em muitas instituições financeiras, hoje, dentro do
plano de metas está a diminuição da utilização e desperdício de materiais de
expediente. Os custos operacionais subtraem boa parte da lucratividade dos bancos,
criando a necessidade de identificá-los para que se inicie o estudo de como reduzi-
los.
A meta principal de uma empresa é maximizar o lucro sobre o capital
investido em fábrica e equipamentos, em financiamento de vendas, em reserva de
vendas e em estoque. A função da Administração de Estoques é verificar se os
estoques estão sendo bem utilizados, já que a formação de estoques consome
capital de giro, que pode não estar tendo nenhum retorno do investimento efetuado.
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Portanto o gerenciamento de estoques deve projetar níveis adequados, objetivando
o equilíbrio entre estoque e consumo.
Para contornar problemas tais como, estimativas exageradas que implicam a
imobilização desnecessária de recursos financeiros, além de congestionamento de
áreas de armazenagem, utiliza-se parâmetro de ressuprimento, que tem por
finalidade manter os níveis permanentemente ajustados em função da lei de
consumo, do prazo de reposição, da importância operacional e do valor de cada
material.
Então, como minimizar o desperdício e efetuar o controle de materiais e
solicitação de materiais em uma agência bancária situada na cidade de Caçador –
SC e buscar um sistema eficiente que não comprometa o desenvolvimento
organizacional?
1 3 JUSTIFICATIVA
Pretende-se conhecer características das atividades desenvolvidas no
controle do material de expediente. A instituição pode não perceber a curto prazo,
mensalmente, o quanto pode estar perdendo ou economizando, mas anualmente,
somando-se todas as agências o valor pode se tornar bem significativo para a
instituição, potencializando assim, seu resultado financeiro.
Também, muitas vezes, o processo de solicitação de materiais e seu controle
podem estar desencadeando duas situações: perca de tempo, tanto na solicitação
quanto na verificação de estoque; e comodismo do funcionário que pela falta de
tempo e um sistema de controle, repita solicitações efetuadas anteriormente sem
real necessidade destes materiais.
Após todas as análises, inicialmente na agência onde será realizado o
trabalho de conclusão de curso, relatar e sugerir melhorias tanto para a própria
agência como para toda a rede, posteriormente.
1 4 OBJETIVOS
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Os objetivos para desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso
serão lançados em:
1 4 1 Objetivo Geral
Analisar como se efetua a solicitação de materiais de expediente e como é
realizado seu controle e estoque.
1 4 2 Objetivos Específicos
• Verificar quem, como e quando é efetuada a solicitação de materiais.
• Buscar ter uma base de dados de consumo mensal de materiais.
• Efetuar classificação dos materiais.
• Criar Ponto de Pedido e Estoque de Segurança.
• Adaptar ferramentas que auxiliem no controle.
1 5 METODOLOGIA
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho iniciou-se com uma
pesquisa bibliográfica para podermos fundamentar e possuir maiores conhecimentos
para desenvolver e poder tornar real a aplicação deste trabalho.
Após isto, buscou-se a análise e verificação dos procedimentos que eram
executados na instituição para poder se encontrarem pontos negativos e que estes
pudessem ser melhorados, conforme fundamentação. A partir disto, buscou-se
desenvolver ou adaptar uma ferramenta que pudesse auxiliar no controle e
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solicitação de materiais desta instituição, por fim determinando objetivo principal
deste trabalho.
1 6 ESTRUTURA CAPITULAR
O presente Trabalho de Conclusão de Curso encontra-se dividido em três
capítulos.
No primeiro capítulo encontra-se a introdução subdividida em apresentação
do tema, problema, o objetivo geral e objetivos específicos, os quais serviram para
guiar o desenvolvimento de trabalho, por fim a justificativa, que aborda os interesses
em realização deste trabalho, seguida pela metodologia e estrutura capitular.
O segundo capítulo está presente o desenvolvimento do trabalho onde se
apresenta a fundamentação teórica, que aborda os pensamentos dos autores em
relação à administração de materiais, subdividida em: conceitos relacionados a
administração de materiais, classificação de materiais, estoques, políticas de
estoque, tipos de estoque, custo de estoque, previsão de estoque, avaliação dos
níveis de estoque, estoque de segurança e por fim o custo de armazenagem. Estão
presentes, também, os procedimentos metodológicos utilizados para a realização
desta pesquisa, abrangendo sua natureza, seu método, o universo, a técnica
utilizada para a coleta de dados e a técnica utilizada para a análise dos dados.
Enfim, neste capítulo, ainda pode-se verificar a análise dos dados e conceitos
coletados durante o desenvolvimento deste trabalho, e ao fazer a análise dos
procedimentos utilizados para efetuar a solicitação de materiais de expediente e seu
controle, procura apresentar sugestões que visem à melhoria das atividades
relacionadas aos fatores supracitados.
Finalmente, no terceiro capítulo constitui-se da conclusão do presente
trabalho, onde são apresentados resumidamente, os resultados obtidos através das
ações realizadas mediante cada um dos objetivos apresentados para a realização
da presente pesquisa, de acordo com os procedimentos utilizados para sua
realização.
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2 DESENVOLVIMENTO
Neste capítulo será apresentada: o referencial teórico, a metodologia e a
apresentação e análise dos dados ou resultado e discussão.
2 1 REFERENCIAL TEÓRICO
Apresenta-se a seguir a fundamentação teórica, que aborda os pensamentos
dos autores em relação à administração de materiais e controle de estoques.
2 1 1 A Administração de Materiais e Bens Patrimoniais
A Administração de Materiais é parte fundamental de qualquer organização
que produza itens ou serviços de valor econômico, sendo assim essencial não só às
indústrias de fabricação como às de serviços, e existem tanto em empresas que
visem o lucro, como em setores públicos e privados da economia que não o tenham
em vista.
Na Administração de Materiais emprega-se capital, incorrendo-se em custos
para produzir algo de valor econômico. O capital empregado é basicamente o
estoque de materiais comprados, mas inclui também: prédios e terrenos necessários
para guardar os estoques; equipamentos de manuseio para transportá-lo; e
escritórios e equipamentos usados pelo pessoal.
A Administração de Materiais acrescenta valor por distribuição, isto é, os
produtos não são fisicamente modificados, mas adquirem valor adicional como
resultado de terem sido deslocados do produtor para o usuário.
Para cumprir a missão básica de acrescentar valor por distribuição, a
Administração de Materiais deve abranger todas as atividades relacionadas com a
obtenção do material comprado no fornecedor, até o estágio em que o valor começa
a ser somado por fabricação. Nesta atividade básica estão incluídas todas as
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atividades relacionadas com o manuseio, guarda e transporte do material, antes de
sua incorporação ao processo de fabricação.
Quando lida com o material comprado o gerente de Materiais é um executivo
de linha, isto é, responsável por uma função básica do negócio. Em muitas
organizações, ele tem um segundo papel (assessor), responsável por serviços
especializados que caem sob o controle da fabricação ou do Marketing.
É fácil diferenciar as capacidades das gerências de Materiais e Marketing. Em
empresas que visem o lucro, a tarefa de Marketing é vender o produto, e os
executivos concentram seus esforços em vendas e publicidade. O processo
completo incluiu todas as atividades necessárias para levar o produto da última
operação fabril até o cliente. O produto deve ser transportado e armazenado,
passando virtualmente pelo mesmo processo que se desenvolve quando um
material comprado é levado do fornecedor até o usuário.
Este processo de transportar bens até o consumidor é chamado distribuição
física.
A Administração de Materiais é tão essencial para uma pequena quanto
grande corporação. No pequeno negócio devido a pouca especialização funcional, o
proprietário faz todos os trabalhos administrativos.
Quando a empresa se expande, o trabalho fica cada vez mais pesado, e
geralmente o proprietário, contrata um "assistente", delegando uma parte da
responsabilidade, porém retendo a Compra e o controle de estoques. Se a empresa
continua se expandindo, existe a necessidade de maior especialização, gerando
assim a divisão de um departamento independente de Compras, contratando-se um
agente de compras em tempo integral. Porém, o gerente de produção continua
responsável pela administração de estoques e a alta administração retém a
autoridade sobre os contratos a serem firmados com os fornecedores.
Na maioria das empresas o departamento de Compras, Tráfego e Controle de
Estoques controlam em conjunto todas as atividades de Administração de Materiais.
Não existe uma concordância geral quanto às funções, que devem ser agrupadas de
maneira organizacional sob a gerência de materiais; contudo, a maioria concorda
que tais funções compreenderiam todas as atividades pertinentes aos materiais,
exceto: projeto e fabricação do produto, manutenção de instalações, equipamentos e
ferramentas, não incluindo a Inspeção de Recebimento. Esta inspeção é uma função
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do Controle de Qualidade, que assegurará que cada remessa que chega a empresa
está de acordo com o solicitado.
O objetivo básico da Administração de Materiais é a aquisição de produtos
pelo menor preço possível. Para alcançá-lo o gerente de materiais deve considerar
os efeitos de sua ação a longo e curto prazo, e o impacto de suas operações sobre
os custos de outras atividades da organização.
Devemos destacar os objetivos principais do Departamento de Materiais:
a) Preços baixos: é o mais importante e o mais óbvio. O Departamento deve
reduzir os preços dos itens, para que os custos operacionais diminuam e os lucros
aumentem.
b) Alto giro de estoques: quando os estoques são baixos em relação as
vendas, uma parcela menor de capital fica presa a eles.
c) Baixo custo de aquisição e posse: quando os materiais são manuseados e
armazenados com eficiência, o custo real é mais baixo.
d) Continuidade de Fornecimento: quando existem "quebras" na continuidade
de fornecimento tornam-se inevitáveis custos excessivos.
e) Consistência de Qualidade: o departamento é responsável apenas pela
qualidade de materiais e serviços provenientes de fornecedores externos.
f) Despesas e aperfeiçoamento com pessoal: as empresas devem estimular
um aperfeiçoamento contínuo de pessoal, contratando elementos especializados.
g) Relações favoráveis com fornecedores: as empresas dependem de
fornecedores externos, sendo primordial as relações com eles. Um dos maiores
problemas dos gerentes de materiais são as súbitas mudanças na demanda de
materiais, o que exige um rápido cancelamento de pedido ou um fornecimento extra.
h) Bons registros: compradores gastam o dinheiro da empresa e ficam
sujeitos à grandes tentações. Com bons registros e auditorias periódicas podem
desencorajar a corrupção.
A administração de materiais tem como finalidade gerir e coordenar,
estabelecer normas, critérios de modo que tudo funcione satisfatoriamente,
buscando atingir o equilíbrio ideal entre estoque e consumo.
“A administração de materiais é uma função coordenadora, responsável pelo
planejamento e controle do fluxo de materiais. Tem como objetivo maximizar a
utilização dos recursos da empresa” (ARNOLD, 1988, p.26).
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O administrador prevê, planeja, organiza, comanda e controla o funcionamento da máquina administrativa privada ou pública, visando aumentar a produtividade, rentabilidade e controle dos resultados. Determina os métodos gerais de organização e planeja a utilização eficaz de mão-de-obra, equipamentos, material, serviços e capital. Orienta e controla as atividades de organização, conforme os planos estabelecidos e a política adotada, bem como as normas previstas no regulamento da empresa. (VIANA, 2000, p. 40).
“A administração de materiais tem impacto direto na lucratividade da empresa
e na qualidade dos produtos, havendo necessidade de uma gestão, o mais possível,
just-in-time, com o objetivo de reduzir estoques e manter o cliente satisfeito.”
(MARTINS, 1999, p.23). O objetivo fundamental da administração de materiais é determinar quando e quanto adquirir para repor o estoque, o que determina que a estratégia de abastecimento sempre é acionada pelo usuário à medida que como consumidor ele detone o processo. (VIANA, 2000, p. 35).
A administração de materiais exerce uma função importante na empresa, pois
tem a responsabilidade de planejar, comprar, receber, armazenar, ordenar o
pagamento, supervisionar a distribuição de materiais, componentes, visando atender
as necessidades de todos os departamentos da empresa. Pode-se existir uma
interligação entre diversos setores, como departamento de compras, de expedição,
etc. Com isso é necessário que exista uma comunicação eficiente entre os mesmos.
(MARTINS, 1999).
2 1 2 Estoque
Sabe-se que o processo de administração de materiais em estoques é
bastante complexo. É absolutamente imprescindível o seu controle para atingir a
lucratividade e reduzir custos. No presente capítulo será apresentado, o que é
estoque, função, objetivo, razão da existência de estoque, e deficiências.
É absolutamente imprescindível o bom controle dos estoques para se atingir a meta das boas aquisições de uma empresa. A finalidade precípua de tal controle é ter os itens à mão, quando necessário, e proporcionar a proteção adicional das reservas dos estoques, que são teoricamente intocáveis. (ARAÚJO, 1986, p. 216).
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O termo estoque é bastante flexível, tradicionalmente pode-se considerar
como representativo de matérias-primas, produtos, componentes, produtos
acabados, suprimentos necessários para alguma finalidade. Pode-se definir estoque
como: objetos, itens, para uma futura utilização, para suprir algum tipo de
necessidade. Também pode ser uma reserva para a utilização em um de tempo
conveniente (VIANA, 2000).
Os estoques são materiais e suprimentos que uma empresa ou instituição mantém, seja para vender ou para fornecer insumos ou suprimentos para o processo de produção. Todas as empresas e instituições precisam manter estoques. Freqüentemente, os estoques constituem uma parte substancial dos ativos totais. (ARNOLD, 1999, p. 265).
O estudo dos estoques nas empresas sempre foi alvo de cuidado da parte
dos gerentes. Com uma eficiente administração de estoque as empresas podem
obter uma vantagem competitiva no mercado (MARTINS, 2000).
Segundo Viana (2000, p.108), “Em qualquer empresa, os estoques
representam componente extremamente significativo, seja sob aspectos econômico-
financeiros ou operacionais críticos”.
A função da administração de estoques deve diminuir o capital investido nos
estoques, pois é um valor sem movimento, uma vez que se ele não girar significa
custo para a empresa. As empresas não podem trabalhar sem estoque, pois ele é
como neutralizador entre os vários estágios do processo de produção até o produto
final. Quanto maior o investimento em estoque maior a responsabilidade do setor
que administra, pois para a gerência financeira minimizar os estoques é um dos
objetivos prioritários (DIAS, 1993).
O estoque serve como um armazenamento intermediário entre a oferta e demanda, demanda dos clientes e produtos acabados, produtos acabados e a disponibilidade dos componentes, exigências de uma operação e resultado da operação anterior, peças e materiais necessários ao início da produção e fornecedores de materiais. (ARNOLD, 1999, p. 268).
Segundo Arnold (1999, p. 265), “a administração de estoques é responsável
pelo planejamento e controle dos estoques, desde o estágio de matéria-prima até o
produto acabado entregue aos clientes”.
Algumas funções do responsável pelo estoque:
• Determinar “o quê” deve constar em estoque, a quantidade de itens;
• Determinar “quando” deve-se reabastecer os estoques;
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• Determinar “quanto” de estoque é necessário para um certo período;
• Informar ao departamento de compras para efetuar a aquisição do
material;
• Receber e estocar o material de acordo com as necessidades;
• Controlar os estoques desde sua quantidade, valor e quanto a sua
posição de estoque;
• Manter o inventário atualizado, identificando os itens obsoletos e
danificados para retirá-los do estoque (DIAS, 1993)
“O objetivo é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso
eficiente dos meios internos da empresa, minimizando as necessidades de capital
investido”. (DIAS, 1993, p.23).
“Os recursos investidos em estoques variam dependendo do setor industrial a
que a empresa pertence. Quando administram estoques, os gerentes estão
cuidando de parcela substancial dos ativos da empresa”. (MARTINS, 2000, p.138).
Segundo Arnold (1999, p.271), “uma empresa que deseja maximizar seu lucro
terá no mínimo os seguintes objetivos:”
• Excelência no atendimento aos clientes.
• Operação de fábrica de baixo custo.
• Investimento mínimo em estoque.
Para manter estoques é necessário um alto investimento e gastos elevados.
Ter o estoque reduzido, ou em quantidade necessária para que não comprometa a
eficiência da demanda representa um conflito entre a realidade e o dia-a-dia.
(VIANA, 2000).
Segundo Viana (2000, p. 116), “as seguintes razões para a existência dos
estoques”:
• Impossibilidade de terem-se os materiais em mãos na ocasião em que
as demandas ocorrem;
• Benefício obtido em função das variações dos custos unitários (esta
razão torna-se altamente significativa em economias inflacionárias, quando a
manutenção de elevados estoques de materiais estratégicos poderá, até
determinado limite, beneficiar o detentor);
• Redução da freqüência dos contatos com o mercado externo, que
muitas vezes é prejudicial à atuação formal do órgão comprador; e
21
• Segurança contra os riscos de produção do mercado fornecedor.
Quando existe conflito de metas entre os departamentos geralmente o mais
atuante é ouvido. O sistema de administração de estoques deve remover esses
conflitos, a fim de suprir a necessidade real de materiais para a empresa, pois, se
tem, por exemplo, departamento de compras que preza por analisar o melhor
fornecedor, o departamento de produção necessita de material para a fabricação, e
o departamento de vendas requer entregas rápidas para melhorar as vendas. (DIAS,
1993).
Segundo Neushel, Fuuler (1963 apud DIAS, 1993, p.25) “as deficiências do
controle de estoque normalmente são mostradas por reclamações contra sintomas
específicos e não por críticas diretas a todo sistema”.
Segundo (DIAS, 1993), alguns desses sintomas normalmente são:
• Periódicas e grandes dilatações dos prazos de entregas para os
produtos acabados e dos tempos de reposição para matéria-prima;
• Quantidades maiores de estoque, enquanto a produção permanece
constante;
• Maior número de cancelamento de pedidos ou mesmo devoluções de
produtos acabados;
• Variação da quantidade a ser produzida;
• Produção parada freqüentemente por falta de material;
• Falta de espaço para armazenamento;
• Baixa rotação dos estoques, obsoletismo em demasia.
A principal função da administração de estoques é não deixar faltar material
para o processo de fabricação, porém evitando o acúmulo de material.
Segundo Pozo (2001, p. 33) “a função principal da administração de estoques
é maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa, e com
grande efeito dentro dos estoques”.
A administração de estoques é responsável pelo planejamento e controle do estoque, desde o estágio de matéria-prima até o produto acabado entregue aos clientes. Como o estoque resulta da produção ou a apóia, os dois não podem ser administrados separadamente e, portando devem ser coordenados. (ARNOLD, 1999, p. 265).
22
Se por um lado procura-se manter um estoque de produtos e materiais para
atender as necessidades de mercado, bem como suas oscilações, fazendo assim
que o estoque seja um pulmão, por outro lado busca-se a minimização dos gastos
nos estoques, procurando sempre reduzir o investimento nesse setor (POZO,
2001).
“A importância da correta administração de materiais pode ser mais
facilmente percebida quando os bens necessários não estão disponíveis no
momento exato e correto para atender as necessidades de mercado” (POZO, 2001,
p.118).
Para uma administração correta é necessário coordenar a movimentação dos
materiais de acordo com as necessidades da produção. O objetivo maior da
administração de materiais é ter o material certo no local de produção certo, no
momento certo que atenda todas as necessidades necessárias para a satisfação do
cliente no produto final (POZO, 2001).
Segundo Viana (2000, p. 118), “entende-se por políticas de estoques o
conjunto de atos diretivos que estabelecem a forma global e específica, princípios,
diretrizes e normas relacionadas ao gerenciamento”.
“Cabe a esse setor o controle das disponibilidades e das necessidades totais
do processo produtivo, envolvendo não só o almoxarifado de matérias-primas e
auxiliares, como também os intermediários e os de produtos acabados” (POZO,
2001, p. 35).
A administração central da empresa deverá determinar ao departamento de controle de estoques o programa de objetivos a serem atingidos, isto é, estabelecer certos padrões que sirvam de guia aos programadores e controladores e também de critérios para medir a performance do departamento (DIAS, 1993, p. 25).
Segundo (DIAS, 1993), os procedimentos de estoques são os seguintes:
• O objetivo em relação ao tempo de entrega dos produtos ao cliente;
• Definição de ambiente físico e os materiais a serem estocados;
• Qual será o nível que os estoques poderão oscilar para suprir altas e
baixas nas vendas;
• Qual será o ponto máximo permitido com relação à especulação dos
estoques, compras a preços baixos, quantidade maior para obter melhores
descontos;
23
• Definir qual será a rotatividade desses estoques.
Definidas as políticas de estoques, elas representam grande importância para
o bom funcionamento da administração dos mesmos (DIAS, 1993).
Outra questão fundamental é o planejamento de estoques, muito importante
financeiramente para a empresa, por isso é necessário que seja atualizado
constantemente, seja flexível para se adequar às mudanças de mercado (POZO,
2001).
Pode-se considerar como objetivos do planejamento de controle de estoques:
garantir o suprimento para o processo de fabricação, manter o estoque mínimo,
eliminar os itens em desuso ou com defeito, não ocorrer falta ou excesso em relação
à oferta de vendas, prevenção contra possíveis avarias, manter a quantidade em
relação à necessidade, ter um bom controle de dados, manter níveis baixos com
relação aos custos (POZO, 2001).
A preocupação em gerenciar os estoques está em manter o equilíbrio entre
os diversos componentes do sistema como custo de aquisição, armazenamento,
distribuição, além do que suprir as necessidades. Para isso é necessário buscar a
racionalidade e o equilíbrio como o consumo de forma que, as necessidades dos
consumidores sejam coerentes com o custo mínimo e que não ocorra à falta de
material, que o fornecimento seja assegurado a seus consumidores, o valor obtido
pela continuidade seja menor que a própria falta. Para isso tudo, é necessário à
aquisição de dados precisos que servirão como medidas nas equações matemáticas
(VIANA, 2000).
“Existem diversos tipos ou nomes de estoques, que podem ou não ser
mantidos em um ou diversos almoxarifados” (POZO, 2001, p.36).
Os recursos de materiais, ou estoques, podem ser classificados em demanda
dependente ou independente. Os componentes, peças, materiais da demanda
independente são itens de produtos acabados que a empresa vende diretamente
para seus clientes ou pode ser também itens que seus clientes internos usam como
material de escritório. Já os de demanda dependente, dependem da necessidade de
um item de demanda independente, um exemplo são os pneus em uma montadora,
a quantidade de pneu depende da quantidade de automóveis montados (MARTINS,
2000).
Administrar bem os estoques significa a redução de custos, segundo Martins
(2000, p.141), “é usual ouvirmos estoque custa dinheiro“. A afirmativa é bem
24
verdadeira. “A necessidade de manter estoques acarreta uma série de custos às
empresas”.
É incontestável, que a mais importante função do controle de estoque e dos
materiais está ligada com a administração de níveis de estoques, se for empregada
com lógica e coerência pode ser aplicada com sucesso na resolução dos problemas
com estoque. O que se deve usar com afinco é o formalismo e racionalização nas
soluções dos sistemas analíticos. Em razão disso, devemos usar os métodos
analíticos na introdução de custos. Custo de pedido, custo de manutenção de
estoque, custo por falta de estoque, são alguns dos custos usados freqüentemente
(POZO, 2001).
Temos, portanto, que dimensionar adequadamente as necessidades de estoques em relação à demanda, às oscilações de mercado, às negociações com os fornecedores e à satisfação do cliente, otimizando-se os recursos disponíveis e minimizando os estoques e custos.(POZO, 2001, p. 38).
Segundo Dias (1993, p. 45), “todo e qualquer armazenamento de material
gera determinados custos que são: juros, depreciação, aluguel, equipamentos e
movimentação, deterioração, obsolescência, seguros, salários, conservação”.
“São utilizados nas decisões sobre a administração de estoques: custo por
item; custos de manutenção; custos de pedidos; custos de esvaziamento de
estoques; custos relacionados à capacidade” (ARNOLD, 1999, p. 275).
2 1 3 Atributos Para Classificação De Materiais
Os materiais podem ser classificados quanto aos seus atributos pela sua
abrangência, flexibilidade e praticidade.
2 1 3 1 Abrangência
25
“Deve tratar de uma gama de característica em vez de reunir apenas
materiais para serem classificados” (VIANA, 2000, p. 52).
2 1 3 2 Flexibilidade
Segundo Viana (2000, p. 52) “deve permitir interfaces entre os diversos tipos
de classificação, de modo que se obtenha ampla visão do gerenciamento de
estoques”.
2 1 3 3 Praticidade
Tem-se que classificar os materiais de maneira simples e direta.
2 1 4 Tipos De Classificação
Conforme cita Viana (2000, p. 52):
Para atender as necessidades de cada empresa, é necessária uma divisão que norteie as várias formas de classificação. Como existem vários tipos, a classificação deve ser analisada no todo, em conjunto, visando propiciar decisões e resultados que contribuam para atenuar o risco de falta.
Para esta pesquisa será dado enfoque na classificação: “por tipo de
demanda” com base em “materiais de estoque”.
2 1 4 1 Materiais de estoque
26
“São materiais que devem existir em estoque e para os quais são
determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático, com base na
demanda prevista e na importância para a empresa” (VIANA, 2000, p. 52).
Ferramentas desenvolvidas nesta pesquisa para controle de estoques de
materiais facilitarão esse ressuprimento automático.
Os materiais de estoques são classificados: quanto à aplicação, quanto ao
valor do consumo anual e quanto à importância operacional.
2 1 5 Políticas De Estoques
O planejamento e controle de estoque têm grande importância para uma boa
administração do processo produtivo e de serviços. Tem como objetivo apresentar a
necessidade do planejamento de estoque para o resultado financeiro da empresa, e
visualizar seu alto impacto no custo do produto. (POZO ,2001).
Segundo (POZO, 2001), a política de estoques possui alguns objetivos de
planejamento e controle de estoque, que são:
• Assegurar o suprimento adequado de matéria-prima, material auxiliar,
peças e insumos ao processo de fabricação ou serviço;
• Manter o estoque o mais baixo possível para atendimento compatível
às necessidades vendidas;
• Identificar os itens obsoletos e defeituosos em estoque, para eliminá-
los;
• Não permitir condições de falta ou excesso em relação à demanda de
vendas;
• Prevenir-se contra perdas, danos, extravios ou mau uso;
• Manter as quantidades em relação às necessidades e aos registros;
• Fornecer bases concretas para a elaboração de dados ao
planejamento de curto, médio e longo prazos, das necessidades de estoque;
• Manter os custos nos níveis mais baixos possíveis, levando em conta
os volumes de vendas, prazos, recursos e seu efeito sobre o custo de venda do
produto.
27
(Dias,1993) explicita algumas diretrizes necessárias dentro da política de
estoques, conforme a seguir:
• Metas das empresas quanto ao tempo de entrega dos produtos ao
cliente;
• Definição do número de depósitos e ou de almoxarifados e da lista de
materiais a serem estocados neles;
• Até que nível deverão flutuar os estoques para tender uma alta ou
baixa das vendas ou uma alteração de consumo;
• Até que ponto será permitido a especulação com estoques, fazendo
compra antecipada com preços mais baixos ou comprando uma quantidade maior
para obter desconto;
• Definição da rotatividade dos estoques.
Abaixo alguns princípios básicos para controle de estoques:
• Determinar “o quê” deve permanecer em estoque. Número de itens;
• Determinar “quando” se devem reabastecer os estoques.
Periodicidade;
• Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período
predeterminado;
• Acionar o Departamento de Compras para executar aquisição de
estoque;
• Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com
as necessidades;
• Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer
informações sobre a posição do estoque;
• Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e
estados dos materiais estocados;
• Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.
2 1 6 Tipos De Estoques
28
Segundo (POZO, 2001), as empresas possuem em sua organização cinco
almoxarifados básicos, que são:
• Almoxarifado de matérias-primas: entende-se em geral o material básico
que irá receber um processo de transformação dentro da fábrica, para
posteriormente entrar no estoque de acabados como produto final;
• Almoxarifado de materiais auxiliares: compõe-se dos agregados que
participam do processo de transformação da matéria-prima dentro da fábrica, tais
como: rebolos, lixas, bedames, óleos, ferramentas etc;
• Almoxarifado de manutenção: esse estoque é onde estão às peças que
servem de apoio à manutenção dos equipamentos e edifícios, tais como rolamentos,
parafusos, peças, ferramentas, etc;
• Almoxarifado intermediário: Compõem esses almoxarifados as peças que
estão em processo de fabricação, ou em subconjuntos, que são armazenados para
compor o produto final; e
• Almoxarifado de acabados: é o estoque dos produtos prontos e
embalados que serão enviados aos clientes.
2 1 7 Custo Do Estoque
A mais importante função do controle de estoque e dos materiais está
relacionada com a administração de níveis de estoques, e lógica e racionalidade
podem ser aplicadas com sucesso para a resolução de problemas de estoque.
Porém, deve-se usar com profundidade o formalismo e a racionalização em nossas
soluções dos sistemas analíticos. Portanto, “devemos utilizar os métodos analíticos
na introdução de custos importantes na formação dos estoques” (STARR apud
POZO, 2001, p.37), pois são conhecidas várias espécies de custos que se aplicam
as situações de estoque.
2 1 7 1 Custo de pedido
29
Cada vez que uma requisição ou um pedido é emitido, incorrem custos fixos e
variáveis referentes a este processo. Os custos fixos são os associados aos os
salários do pessoal envolvido na missão dos pedidos e não são afetados pela
política existente de estoque. Os custos variáveis consistem nas fichas de pedidos e
nos processos de enviar esses pedidos aos fornecedores, bem com, todos os
recursos necessários para tal procedimento. Portanto, o custo de pedido está
diretamente determinado com base no volume das requisições ou pedidos que
ocorrem no período.
2 1 7 2 Custo de manutenção de estoque
É óbvio que as empresas preferem manter os estoques mínimos.
Frequentemente verificamos que, em tempos difíceis ou em dificuldades de capital
de giro, as empresas começam a fazer cortes em seus estoques. Os estoques são
investimentos, o capital da empresa está imobilizado em materiais e bens, e se esse
capital estiver disponível para uso alternativo e não em estoques, a empresa
aplicará no mercado financeiro.os custos de manutenção de estoque incorporam
também as despesas de armazenamento, tais como: altos volumes, demasiados
controles, enormes espaços físicos, sistemas de armazenagem e movimentação e
pessoal alocado, equipamentos e sistemas de informações específicos. Temos
também custos associados aos impostos e aos seguros de incêndio e roubo de
correntes do material estocado. Além disso, os itens estão sujeitos a perdas, roubos
e obsolescência, aumentando ainda mais os custos de mantê-los em estoques.
Segundo Ballou apud Pozo (2001, p. 38), “o custo total para manutenção dos
estoques, nas empresas dos Estados Unidos, gira em torno de 25% do valor médio
de seus produtos”.
2 1 7 3 Custo por falta de estoque
Os materiais imobilizados oneram muito uma empresa e têm custo elevado e,
30
em razão disso, as empresas buscam reduzir ao máximo sues estoques que poderá
fazer com que ela não cumpra o prazo de entrega de seu produto, o que
proporcionará possivelmente uma multa por atraso ou, o que é pior ainda, o cliente
cancela o pedido. Caso o cliente não cancele o pedido, a imagem da empresa
estará desgastada e isso tem custo elevado e difícil de medir. Geralmente a falta de
estoques ocorre por falta de planejamento e controle de estoques.
2 1 8 Previsão De Estoques
A previsão de estoque advém de informação repassada pela área de vendas
onde também são elaborados os valores de demanda de mercado e providenciados
os níveis de estoque.
Segundo Pozo (2001, p.46):
A previsão das quantidades que o mercado irá necessitar é uma tarefa importantíssima no planejamento empresarial, e, em função disso, devemos alocar métodos e esforços adequados em seu diagnóstico. A previsão deve levar sempre em consideração os fatores que mais afetam o ambiente e que tendem a mobilizar os clientes.
No processo de previsão como nos apresenta Dias apud Pozo (2001, p.46)
“devemos considerar duas categorias de informação a se utilizar: quantitativa e
qualitativa”.
As quantitativas estão ligadas a volumes e decorrentes de condições que
podem afetar a demanda, como:
• Influência da propaganda;
• Evolução das vendas no tempo;
• Variações decorrentes de modismo;
• Variações decorrentes da situação econômica;
• Crescimento populacional.
As qualitativas são referentes as fontes de obtenção de dados mediante
pessoas com grande conhecimento e confiabilidade, tais como:
• Opinião de gerentes;
• Opinião de vendedores;
• Opinião de compradores;
31
• Pesquisa de mercado.
Somente as informações, quantitativas quanto qualitativas, não são
suficientes para otimizar os resultados pretendidos e minimizar os custos. É
necessária a utilização de modelos matemáticos e gráficos de demanda para
buscarmos a precisão dos dados desejados. Os gráficos de demanda de mercados
se subdividem em: evolução de consumo constante (ECC), evolução de consumo
sazonal (ECS) e evolução de consumo de tendência.
2 1 8 1 Evolução de consumo constante (ECC)
O volume do consumo permanece sem grandes variações no decorrer do
tempo, sem sofrer influências mercadológicas, conjunturais e ambientais, mantendo-
se um valor médio no decorrer do tempo.
2 1 8 2 Evolução do consumo sazonal (ECS)
O volume do consumo sofre oscilações em certo período, sendo influenciado
por fatores culturais e ambientais. Geralmente os desvios de demanda são
superiores a 30% dos valores médios (POZO, 2001).
2 1 8 3 Evolução de consumo de tendência (ECT)
O volume do consumo aumenta ou diminui drasticamente em determinado
período ocorrendo influência de fatores culturais, ambientais, conjunturais e
econômicos, ocasionando desvios de demanda positiva ou negativa.
2 1 9 Métodos
32
Conhecendo-se a evolução da demanda, é muito mais prático elaborarmos a
previsão futura de demanda podendo utilizar diversos modelos disponíveis.
Atualmente são utilizados os métodos: Método do Último Período, Método da Média
Aritmética, Método da Média Ponderada, Método da Média com Ponderação
Exponencial e Método dos Mínimos Quadrados.
2 1 9 1 Método do último período (MUP)
É o método mais simples e sem fundamentação matemática consistindo
somente em utilizar como previsão para o próximo período o valor do período
anterior.
2 1 9 2 Método da média aritmética (MMA)
A previsão do período posterior é encontrado a partir da média aritmética do
consumo dos meses anteriores.
2 1 9 3 Método da média ponderada
A previsão do próximo período é feita através da ponderação dada a cada
período, sendo que o período mais recente recebe peso maior e, reduz-se o peso
para os períodos mais distantes.
Segundo Pozo (2001, p. 51):
A soma das ponderações deve ser sempre 100%. Os valores das ponderações como regra geral deve ter um peso de 40% a 60% para o período mais recente e para o último período 5%. Essa alocação será sempre função da sensibilidade do administrador em relação às variáveis e mudanças de mercado.
33
2 1 9 4 Método da média com suavização exponencial (MMSE)
A previsão do período posterior é obtida mediante ponderação dada ao último
período e terá que utilizar também a previsão do último período. Procura-se com isto
eliminar possíveis distorções de períodos anteriores. Pozo (2001, p. 53) “é um
modelo simples de usar e, além disso, necessita de poucos dados acumulados e é
auto-adaptável, corrigindo constantemente de acordo com as mudanças dos
volumes de vendas”.
2 1 9 5 Método da média dos mínimos quadrados (MMMQ)
É o melhor método para se fazer uma previsão. Pois é um processo de ajuste
que tende mais a se aproximar dos valores existentes, minimizando as distâncias
entre cada consumo realizado.
2 1 10 Avaliação Dos Níveis De Estoque
Os custos de estoques são influenciados por diversos fatores, como volume,
disponibilidades, movimentação, mão-de-obra e o próprio recurso financeiro
envolvido. Mayer apud Pozo (2001, p. 58) “umas das técnicas utilizadas é o enfoque
da dimensão do lote econômico para manutenção de níveis de estoques
satisfatórios denominados de sistema máximo-mínimo”.
2 1 10 1 Tempo de reposição
34
É o intervalo de tempo desde a solicitação, colocação do pedido de compra,
passando pelo processo de fabricação do fornecedor até o recebimento do lote pelo
solicitante. Para se determinar o tempo de reposição é necessário utilizar-se três
elementos:
• Tempo para elaborar e confirmar pedido junto ao fornecedor;
• Tempo que o fornecedor leva para processar e entregar o pedido;
• Tempo para processar a liberação do pedido na empresa.
2 1 10 2 Ponto de pedido
É a quantidade de material que temos em estoque que garante o processo
para que não sofra problemas de continuidade, enquanto se aguarda o lote de
compra, durante o tempo de reposição.
2 1 10 3 Lote de compra
É a quantidade de materiais especificada na solicitação, que estará sujeita a
política de estoque de cada empresa.
2 1 10 4 Estoque máximo
É o resultado da soma de estoque de segurança mais o lote de compra.
Geralmente este valor é determinado pelo administrador percebendo variações do
mercado, deixando margem que assegure, a cada novo lote, que o nível de estoque
não cresça e onere os custos de manutenção de estoque (POZO, 2001).
2 1 11 Estoque de Segurança
35
Conhecido também como estoque mínimo ou de reserva, é uma quantidade
de mínima de materiais que tem que existir no estoque com a função de cobrir
possíveis variações do sistema, que podem ser: eventuais atrasos no tempo de
fornecimento, rejeição do lote de compra ou aumento da demanda do produto.
A situação mais cômoda é adotar um estoque de segurança que supra toda e qualquer variação do sistema; porém, isso implicará custo elevadíssimo e que talvez a empresa poderá não suportar. Então a solução é determinar um estoque de segurança que possa otimizar os recursos disponíveis e minimizar os custos envolvidos (POZO, 2001, P. 62).
Para facilitar a definir o nível de estoque de segurança, existem alguns
modelos matemáticos, como: MGR, MVC e MGAD.
2 1 11 1 Método do grau de risco (MGR)
É um método simples e fácil de utilizar. Este modelo utiliza um fator de risco
dado em porcentagem, que é definido pelo administrador conforme sua visualização
do mercado.
2 1 11 2 Método com variação de consumo (MVC)
“Este modelo somente é utilizado quando as variações de demanda ou tempo
de reposição forem maior que os dados definidos, o seja quando houver atrasos na
entrega do pedido o aumento das vendas” (POZO, 2001, p. 62).
2 1 11 3 Método com grau de atendimento definido (MGAD)
Este modelo visa determinar um estoque de segurança baseado em um
36
consumo médio do produto durante certo período e um atendimento a demanda não
em sua totalidade, mas em determinado grau de atendimento.
2 1 12 Custo De Armazenagem
Uma das mais importantes decisões tomadas pelo administrador de estoques
é a definição dos níveis e quantidade de estoque. Pois, deve levar em consideração
as vantagens e desvantagens dos custos diretos e indiretos associados a cada
produto estocado.
Segundo Dias (1993, p. 49):
Quando da escolha de um novo sistema de estocagem e movimentação de materiais, deve-se sempre efetuar uma análise comparativa entre os custos de armazenagem e a eventual economia para a empresa, no entendimento da produção num espaço de tempo menor.
Há vários fatores que influenciam os custos de armazenagem, como: custo de
edificações, custo de manutenção, custo de materiais e custo de pessoal.
2 1 12 1 Custo de materiais
É o valor real de todos os materiais, parados ou sendo usados para atender a
demanda de mercado. É o custo financeiro do dinheiro correspondente a todos
esses materiais parados.
2 1 12 2 Custo do pessoal envolvido
“É o custo mensal de toda a mão-de-obra envolvida em atividades de
estoque, tais como pessoal de manuseio, de controle e gerenciamento, inclusive
com encargos trabalhistas” (POZO, 2001, p. 70).
37
2 1 12 3 Custo de equipamentos e manutenção
São as despesas mensais para manter o estoque, incluindo a depreciação e
manutenção do maquinário utilizado.
2 1 12 4 Custo de edificações
É o custo com aluguel dos locais de armazenagem, seus impostos e seguros.
2 2 METODOLOGIA
Abordam-se a seguir quais foram os métodos e critérios adotados para atingir
o objetivo do relatório de estágio.
2 2 1 Natureza
O presente trabalho teve como propósito gerar uma solução potencial para os
problemas relacionados ao controle e pedidos de materiais de expediente utilizados
nas atividades de uma agência bancária.
Quanto à natureza da pesquisa este trabalho, foi qualitativa. Segundo
(OLIVEIRA, 1997), “o método qualitativo é muito utilizado no desenvolvimento das
pesquisas descritivas, onde se procura descobrir e classificar a relação entre
variáveis, bem como, na investigação da relação de causalidade entre os
fenômenos”.
38
2 2 2 Métodos
O relatório foi efetuado utilizando-se do método descritivo, o qual será
apresentado a seguir.
2 2 2 1 Método Descritivo
Utilizou-se do método descritivo partindo do pressuposto que foram
levantados o maior número de dados possíveis sobre o problema e descritos de uma
forma que facilite seu entendimento, e assim se possa apontar as falhas e sugestões
para corrigi-las.
Santos (2000, p. 26), apresenta sua definição para o método descritivo:
O interesse é descrever um fato ou fenômeno. Por isso a pesquisa
descritiva é um levantamento das características conhecidas, componentes
do fato/fenômeno/problema. È normalmente feita na forma de
levantamentos ou observações sistemáticas do fato/fenômeno/problema
escolhido.
2 2 3 Universo
Agência de um banco público, passando por um processo de renovação do
quadro funcional, bem como de sua política de atuação, situada na cidade de
Caçador – SC.
2 2 4 Técnica De Coleta De Dados
39
Os dados da pesquisa foram obtidos através de pesquisa bibliográfica,
pesquisa de campo e observação sistemática.
Utilizou-se da pesquisa bibliográfica com o intuito de agregar conhecimento
sobre o tema escolhido, pesquisando na teoria o que se deve fazer na prática
podendo assim sugerir propostas de melhorias para solução do problema escolhido
para o tema.
A pesquisa de campo foi importante de maneira que foi preciso coletar
informações sobre o tema a ser estudado, essa pesquisa de campo foi amparada na
pesquisa bibliográfica.
A observação sistemática foi utilizada de forma que será observado de forma
planejada tudo que ocorre ao redor do tema escolhido.
A observação sistemática se apresenta como uma necessidade básica para a
coleta de dados, entendendo que será preciso analisar de maneira correta e objetiva
os possíveis erros encontrados durante a observação.
Informações obtidas através de documentos físicos, eletrônicos, e observação
dos procedimentos adotados pelos funcionários da agência.
2 2 5 Técnicas De Análise Dos Dados
As técnicas utilizadas para análise dos dados foram a confrontação da
pesquisa bibliográfica com a pesquisa de campo, buscando encontrar as falhas que
estão ocorrendo na prática, podendo conciliar com a teoria. Também serão
registrados os dados obtidos através da observação sistêmica identificando os
fenômenos que precisam de uma atenção especial.
2 3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS OU RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste capítulo, serão apresentadas todas as análises dos processos
propostos, discussão e propostas de melhorias.
40
2 3 1 Análise
Neste capítulo, buscou-se verificar como são feitos os pedidos de materiais e
o controle de estoque.
2 3 2 Solicitação De Materiais De Expediente
Como uma das principais atividades da Administração de Materiais, o controle
de estoques exerce uma função importante dentro das empresas. Compõe uma
parcela dos custos operacionais e a administração eficiente dos níveis de estoque é
necessária para a manutenção das atividades fins da empresa sem paradas
repentinas, proporcionando também a melhor decisão de quando pedir no momento
da compra.
A centralização das compras envolve menores custos de processamento de
pedido e possibilita a compra de maiores quantidades, oferecendo ganho de escala
nas negociações.
Determinar quantidades exatas a serem compradas é uma exigência deste
processo, e as informações de vendas passadas a níveis de controle de estoques
podem prever a demanda futura do banco.
A instituição, hoje, possui uma centralizadora onde são direcionados todos os
pedidos das agências. Para as agências há disponível 219 materiais de expediente
para solicitação. O custo médio anual com materiais de expediente da instituição
inteira é de R$ 1.738.000,00.
2 3 3 Procedimento Na Agência
Um funcionário, responsável, designado pela administração repassa, um dia
antes da formalização da solicitação no sistema, aos funcionários responsáveis
41
pelas carteiras do Banco uma lista com todos os materiais que podem ser
solicitados. Depois de colhidos os pedidos de cada carteira, o responsável pela
solicitação entrará no sistema interno do banco que é ligado diretamente com a área
gestora de suprimentos para realizar o pedido.
Não há data específica para solicitação, porém tem que se respeitar um
intervalo de quinze dias entre os pedidos. Este intervalo não se aplica quando da
solicitação emergencial.
2 3 4 Pedidos De Material De Expediente
Para solicitar materiais de expediente, bem como consultar produtos
existentes no almoxarifado, deverá utilizar o aplicativo disponível na Intranet.
Cada unidade requisitante possui uma senha, a qual fica sobre
responsabilidade do empregado encarregado da execução do serviço.
2 3 5 Do Acesso A Intranet
Em um terminal entra-se na Intranet, opção Materiais de expediente e em
seguida aparecerá a tela que irá solicitar nome do usuário e senha. Digitar e clicar
em Entrar. Após isto a tela do aplicativo exibirá a barra de menu na sua parte
superior com as opções: avançar, sair e ajuda.
2 3 6 Novos Pedidos
Nesta tela devem ser incluídos os produtos, a quantidade e informar se é um
pedido extraordinário ou não (no campo pedido Extra).
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O aplicativo possui um controle de média de consumo de cada centro de
custo. Portanto, se solicitar produto em quantidade superior ao que costuma
requisitar, usa-se o campo observação justificando o pedido.
Para maior agilidade, o pedido é feito digitando o código do produto utilizando
as listagens de produtos impressas. Depois de digitar o primeiro produto, é mostrada
a tela com o produto digitado e sua quantidade. Nesta tela poderão ser incluídos
outros, alterar a quantidade de um deles ou excluir um produto da lista de pedidos.
Confirma-se o pedido após digitação de todos os produtos, clicando sobre a
opção Enviar Pedido.
2 3 7 Consulta De Produtos
Esta opção permite realizar consulta dos produtos em ordem alfabética ou por
código. Na consulta em ordem alfabética pode-se navegar com o menu: anteriores,
procurar e próximos. Na consulta em ordem numérica pode-se navegar com o menu
que fica no final da lista de produtos mostrada no final da tela, ou ainda, digitar o
código do produto e aparecerá na tela o artigo desejado utilizando a opção Procura.
2 3 8 Consulta de Pedidos
Esta opção permite consultar os pedidos realizados das seguintes maneiras:
• Se o pedido já foi verificado ou não;
• Se o pedido já foi atendido ou não;
• A data do pedido e o valor total;
• Se o pedido é normal ou extra;
Cada produto, se foi atendido completamente, parcialmente, se estava em
falta ou se foi vetado;
Na consulta por código pode-se realizar uma pesquisa de um determinado
pedido. Na consulta por período pode-se realizar a pesquisa dos pedidos
cadastrados em determinado período. Para consultar os produtos de um pedido
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clicar sobre a opção Detalhes. Na consulta do Último Pedido, pode-se visualizar o
último pedido cadastrado e os produtos relacionados.
2 3 9 Periodicidade Para Atendimento Das Requisições
A requisição deverá ser efetuada tomando por base o consumo no período de
30 dias. As quantidades a serem requisitadas devem ser compatíveis com o
consumo do período, evitando-se a formação de estoques desnecessários. Apenas
nos casos inadiáveis e plenamente justificáveis será aceita requisição “extra”, isto é,
fora do prazo, e ainda assim, desde que a mesma não contenha mais do que três
itens.
2 3 10 Conferência de Materiais Fornecidos
Por ocasião do recebimento dos materiais, o requisitante recebe uma fatura
pela qual deve proceder rigorosa conferência dos materiais fornecidos, uma vez que
o débito por Centro de Custo ocorrerá com base na fatura remetida.
Esta conferência é efetuada inicialmente se procedendo a verificação se
todos os malotes que vem com os materiais estão lacrados, e se as numerações dos
lacres batem com a numeração dos malotes, respectivamente informados na fatura
recebida. Após é efetuada a conferência se todos os materiais que estão
relacionados na fatura vieram e na quantidade informada. Caso não esteja conforme
fatura, terá que ser registrado na confirmação do recebimento (via intranet) para que
não ocorra o débito para a agência.
2 4 Propostas Para Adaptação
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A seguir algumas propostas e aplicações após análise verificadas com o
desenvolvimento do trabalho.
2 4 1 Classificação Dos Materiais
Inicialmente, buscou-se classificar os materiais quanto à importância
operacional. Primeiramente, classificou-se quanto: materiais impressos; se
impressos, se podem ser reproduzidos na agência; não impressos; se não
impressos, se podem ser adquiridos pela agência.
Após estas divisões se efetuou a última e mais importante classificação,
consistindo dentro destes materiais, os quais não podem faltar. Os pontos levados
em consideração para esta última classificação, foi o fato de alguns materiais não
serem reproduzidos pela agência e nem poderem ser adquiridos por esta.
2 4 2 Inventário Físico
Posteriormente a classificação foi efetuado o inventário físico para levantar a
real quantidade de materiais existente em estoque e ter alguns dados de base de
materiais que poderiam estar sendo pedidos em excesso.
2 4 3 Cálculos Tempo De Reposição, Ponto De Pedido E Estoque De Segurança
O tempo de reposição encontrado foi de sete dias, constituindo de dois dias
para efetuar o pedido e cinco dias para receber o material após a confirmação do
pedido. O ponto de pedido foi delimitado para cada item, inicialmente, através do
histórico de pedidos mensal, pois até então não havia uma forma de controle de
estoque para efetuar pelo seu consumo. Já o estoque de segurança foi implantado,
somente, para os materiais classificados que não podem faltar. Esta decisão foi
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tomada baseada no fato de ter um estoque de segurança para materiais que
poderiam ser adquiridos quanto reproduzidos na instituição seria um custo
desnecessário. Pretende-se com este projeto ter um controle de estoque e buscar
um estoque mínimo, então se entendeu não ter necessidade de estoque de
segurança para todos os materiais.
Utilizando dos dados históricos de que nunca houve um atraso maior de uma
semana para o suprimento, utilizou-se como coeficiente 0,25 (um mês com quatro
semanas, onde ¼ é igual a 0,25) para o estoque de segurança, conforme equação
abaixo:
ES = C x k
• “ES” é o estoque de segurança;
• “C” é o consumo médio no período;
• “k” é o coeficiente de grau de atendimento.
2 4 4 Planilhas
Para que a proposta deste trabalho pudesse ser alcançada foram criadas
duas planilhas do Excel. A primeira (figura 1) se compõe de todos os materiais
cadastrados, quantidade baixada, funcionário que efetuou a retirada do material e
data da baixa dos materiais utilizados. A segunda (figura 2) estará cadastrada com o
estoque, tanto para dar entrada dos materiais quanto fonte de informação para o
momento do pedido (ponto de pedido). Conforme figuras abaixo:
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Figura 1 – Planilha de Baixa, escolha do material. Fonte: (JADIEL, 2008, adaptado).
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Figura 2 – Planilha de Baixa, registro da quantidade retirada. Fonte: (JADIEL, 2008, adaptado).
Figura 3 – Planilha de Baixa, identificação do funcionário. Fonte: (JADIEL, 2008, adaptado)
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Figura 4 – Planilha de Baixa, data da retirada. Fonte: (JADlEL, 2008, adaptado).
Figura 5 – Planilha Controle de Materiais – Entradas, Ponto de Pedido e Estoque de Segurança. Fonte: (JADIEL, 2008, adaptado).
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2 4 5 Procedimentos E Aplicação
Numa pasta compartilhada pelos computadores de toda agência será
disponibilizado a planilha para o controle dos materiais. A planilha que se dará baixa
dos materiais ficará disponível para alterações para todos os funcionários. Já a
planilha de controle dos materiais e de entrada no estoque, ficará disponível para
visualização para todos os funcionários, porém para alterações, somente pelo
funcionário responsável pela solicitação e controle dos materiais. A cada nova
recepção de materiais o funcionário responsável irá suprir a planilha, atualizando o
saldo em estoque. Já na planilha para baixas, a cada retirada de material do
estoque, o funcionário que efetuou a retirada terá que informar na data efetiva, a
quantidade baixada e identificar-se.
Simultaneamente, da contabilização da baixa na planilha pelo funcionário,
ocorrerá à subtração do valor na planilha de estoque. Quando o saldo em estoque
do material chegar ao ponto de pedido, na célula que se encontrar registrado o saldo
deste produto ficará destacado na cor amarela, e caso de entrar no estoque de
segurança o saldo se apresentará na cor vermelha. Alguns materiais, como já
citado, não apresentarão estoque de segurança e na sua falta ficarão registrados na
cor amarela. Abaixo, juntamente com as figuras das planilhas será explicado
detalhadamente como ocorrerá o controle de estoque e o Ponto de Pedido.
Nesta primeira planilha (figura 6) está demonstrando-se o momento da
chegada dos materiais e registro de suas entradas. Conforme classificação, alguns
materiais serão solicitados somente quando da deterioração dos que estão sendo
utilizados atualmente e como não possuíam estoque e nem foram solicitados
continuam na cor amarelo. Já outros, mesmo com o registro de entrada continuaram
na situação de Ponto de Pedido. E por fim, alguns materiais após a entrada ficaram
sem nenhuma coloração na célula saldo informando que não está no Ponto de
Pedido, ainda.
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Figura 6 – Registro de Entradas Mês de Janeiro. Fonte: (JADIEL, 2008, adaptado).
Nesta segunda planilha (figura 7) está apresentando-se o momento da baixa
do estoque. O funcionário abriu a pasta com a planilha, disponibilizada e
compartilhada por todos os computadores da agência, e informou material retirado,
quantidade, identificou-se e clicou na opção liberar (Lib), onde a planilha registra a
data da retirada, conforme o aplicativo Data/Hora do computador utilizado esteja
atualizado.
Figura 7 – Registro de Baixa dos Materiais. Fonte: (JADIEL, 2008, adaptado).
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Nesta planilha (figura 8), pode-se verificar que alguns materiais, após as
baixas entraram no Ponto de Pedido.
Figura 8 – Verificação Saldo Após Baixas. Fonte: (JADIEL, 2008, adaptado).
Nesta planilha (figura 9) o funcionário registrou novas saídas de materiais, a
partir do dia 14 de janeiro.
Figura 9 – Novo Registro de Baixas dos Materiais Fonte: (JADIEL, 2008, adaptado).
Após o novo registro de baixas na planilha anterior, já se pode verificar
novamente a planilha de controle de saldos, abaixo, e perceber que alguns materiais
entraram no Estoque de Segurança (célula em vermelho).
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Figura 10 – Planilha com Materiais em Estoque de Segurança Fonte: (JADIEL, 2008, adaptado)
Nesta planilha (figura 11) foi registrada entrada dos materiais no mês de
fevereiro, demonstrando que não há materiais em Ponto de Pedido ou utilizando
Estoque de segurança.
Figura 11 - Registro de Entradas Mês de Fevereiro. Fonte: (JADIEL, 2008, adaptado).
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Após o término do mês de Janeiro, a planilha deste mês será bloqueada, para
que não haja alterações nos dados. Por conseguinte, os funcionários só poderão
efetuar saídas no mês de Fevereiro. Com esta planilha, além de verificar o Ponto de
Pedido e Estoque de Segurança, consegue-se criar um banco de dados do consumo
de materiais, podendo utilizar como base de cálculo para ajustes no Ponto de
Pedido e estoque de segurança, posteriormente.
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3 CONCLUSÃO
A administração de materiais e o controle de estoques nos auxiliam na
redução de custos e otimização para aquisição de materiais.
O presente trabalho teve como objetivo geral analisar como se efetua a
solicitação de materiais de expediente e como é realizado seu controle e estoque,
para que uma instituição financeira na cidade de Caçador – SC pudesse gerir melhor
o controle de estoque diminuindo, assim, o tempo utilizado para o seu controle.
Obtendo o estoque de segurança, que é uma proteção para que não ocorra a
falta de material pode-se avaliar a quantidade necessária para que não falte material
gerando gastos desnecessários para a empresa.
Encontrando o ponto de pedido dos itens pode-se ter uma maior garantia que
o processo não sofrerá problemas de continuidade. É através do ponto de pedido
que deverá ser efetuado um novo pedido de compra, e esse estoque que encontra-
se no ponto de pedido, garantirá que o processo não encontrará faltas de material
durante o tempo de reposição.
Um dos fatores que a aplicação deste trabalho auxiliou foi na diminuição do
tempo para efetuar solicitação e controles de materiais, pois as planilhas dão à
situação do estoque atual informando o momento do pedido. Assim disponibilizando
mais tempo para o funcionário exercer outras atividades. Outro fator resolvido foi
que muitas vezes pela falta de tempo e as tarefas de cada funcionário, era mais fácil
repetir solicitações anteriores ao invés da real necessidade.
Após o estudo se conseguiu desenvolver todos os objetivos. Foram
analisados procedimentos efetuados para solicitação. Classificaram-se os materiais,
criando posteriormente o Ponto de Pedido e Estoque de Segurança.
Desenvolveram-se planilhas para auxiliar no controle de estoque e solicitação de
materiais obtendo, ainda, um registro do consumo de materiais no mês onde até
então a instituição não possuía.
A recomendação é utilizar este trabalho para encontrar o equilíbrio dos
estoques e a partir dele aperfeiçoar o método de controle de materiais e Ponto de
Pedido.
Por fim, com todos estes procedimentos obtém-se melhor controle, tanto do
estoque quanto do momento correto para solicitação dos materiais.
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Após finalização do trabalho, com a utilização desta ferramenta, percebeu-se
também que poderá não só ter uma diminuição do custo pelo conhecimento da
quantidade correta a se pedir, mas poderá se ter um alargamento entre os intervalos
dos pedidos a longo prazo, onde era efetuado mensalmente.
Conclui-se que há aplicabilidade deste trabalho e que muitas propostas ainda
podem ser desenvolvidas para melhoria do processo no decorrer de se sua
execução nesta instituição.
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
ARAÚJO, Jorge Siqueira. Almoxarifados: administração e organização. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1986
ARNOLD, J. R Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.
CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade Total. Padronização de Empresas. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços Ltda, 2004. DIAS, Marco aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1993.
FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 3. ed. São Paulo: Saraiva,2001.
GONÇALVES, Paulo Sérgio. Administração de estoques: teoria e prática. Rio de Janeiro: Interciência, 1979.
MARTINS, Petrônio Garcia. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2000.
MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 1999.
POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas 2001.
VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.
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