Universidade do Estado do Rio de JaneiroFaculdade de Formação de Professores

Educação do CampoGeoAgrária

Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Geografia AgráriaEstagiário Bolsista: Daiane Gonçalves

Colaboradores: Marina Micas Macieira, Thiago..., Suelen..., Leilane..., Diego Ramos Inácio.Orientador: Prof° Dr. Paulo Alentejano

Co-orientadora: Diana Alves

IntroduçãoO núcleo de Educação do campo : é um dos eixos do GeoAgrária, grupo de pesquisa coordenado pelo professor Paulo Alentejano .Grupo fundado desde de 2003 com o objetivo de estudar a realidade agrária do Estado do Rio de Janeiro.É composto por outros sub núcleos que se complementam,afim de entender a complexidade do espaço agrário neste Estado . A educação do campo é fruto de reivindicações dos movimentos sociais do campo, sendo o MST o principal articulador ,sendo pioneiro nas práticas educacionais no campo e da formação docente nas áreas de ocupação e assentamentos .Estudar a problemática da realidade agrária do Estado do Rio de Janeiro é identificar a invisiabilização histórica do campo e o descomprometimento do Estado.Umas das áreas de atuação do grupo é na Escola do Campo Municipalizada Maria das Dores Antunes, localizada no Pico de Itaboraí. Esta escola recebeu recentemente o título de escola do campo, tendo que obedecer a política do PRONACAMPO, porém a escola não sabe o verdadeiro significado e diretrizes de escola do campo. Pois os professores, coordenadores e a direção são despreparados, assim o grupo educação do campo, vem o contexto de auxiliar e trazer o simbolismo da importância e da verdadeira educação do campo. A outras área de atuação do grupo é na Comunidade Quilombola de Santana, localizada em Quatis, um município na Microrregião do Vale do Paraíba Fluminense, Rio de Janeiro. O grupo atua nas questões da comunidade e na Escola Quilombola de Santana. Escola a qual desde 2013 conquistou o título de escola do campo. Houve a formação de professores e hoje, essa escola é uma das mas, desenvolvidas no contexto do verdadeiro significado do que é educação no campo .Considerando a importância do papel da docência, ligado a vivencia e a relação destas na formação dos professores. Procurando através desse projeto contribuir para a construção de uma melhor formação do professor-pesquisador na relação ensino-aprendizado no campo .

Metodologias usadas nos locais de atuação.

No bairro Pico em Itaboraí, na Escola do Campo Municipalizada Maria das Dores Antunes: Rodas de Conversa e Pesquisa Participante referenciadas em Paulo Freire e Carlos Brandão, e Contação de Histórias.

Na área do Quilombo de Santana em Quatis: Orientação com a comunidade que é participativa no colégio apoiadas nas Diretrizes da Educação do Campo e Quilombola e roda de conversa referenciada em Paulo Freire.

Resultados obtidos nas escolasNa Escola do Campo Municipalizada Maria das Dores Antunes, após a realização das Pesquisas Participantes, Rodas de Conversa e das Contações de Histórias, a equipe funcional da escola sentiu necessidade de conversar com a Subsecretária de Educação de Itaboraí sobre a relevância de serem realizados Cursos de Formação Continuada com os Docentes das redes de ensino do município, e a importância da construção de uma coordenação de Educação do Campo na Secretaria de Educação no município para dinamizar e ampliar esse debate, garantindo o cumprimento das políticas, formação continuada, currículo diferenciado, organização escolar e da prática pedagógica, materiais didáticos contextualizados e de outras necessidades que existem nas escolas do campo, como a precariedade na infraestrutura.

Na Escola Quilombola de Santana. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Importância da educação do Campoxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.Futuras açõesNa Escola do Campo Municipalizada Maria das Dores Antunes, marcaremos um encontro com a Subsecretária de Educação de Itaboraí, faremos o Curso de Formação Continuada, realizaremos a Cartografia da Ação inspirada por Ana Clara Torres Ribeiro para potencializar as práticas no território usado, criaremos novas metodologias de forma coletiva com a equipe escolar e atuaremos com aulas de Educação Ambiental com práticas agroecológicas e de bioconstrução florescendo possibilidades de intervenção e existência em conjunto com os saberes populares e ancestrais.

Escola Quilombola de Santana.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Referencias Bibliográficas.BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa Participante. São Paulo: Editora Brasiliense, 1999. CALDART, R. S. Pedagogia do Movimento Sem Terra. 3ª ed. São Paulo: Expressão Popular, 2004.CALDART, R. S. Educação do Campo. In: R. CALDART, & et. al., Dicionário de Educação do Campo (pp. 257 - 265). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica Joaquim Venâcio, Expressão Popular, 2012. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro. Ed: Nova Fronteira, 2012