Universidade Federal de Minas Gerais
Instituto de Ciências Agrárias
Insetário G.W.G. de Moraes
PRAGAS DA CANA-DE-AÇÚCAR
Germano Leão Demolin Leite
Vinicius Matheus Cerqueira
Bom dia pessoal!! Na aula de hoje vamos falar sobre as pragas que atacam a cana-de-
açúcar.
Mas primeiro minha gente, vamos falar da importância da cana de açúcar. Essa
importância pode ser atribuída à sua múltipla utilização, ou seja, a cana pode ser
empregada de varias maneiras.
Amigos, a cana de açucar pode ser utilizada in natura, sob a forma de forragem para
alimentação animal.
Ou como matéria prima para a fabricação de rapadura, melado, aguardente, açúcar e
álcool.
Nesta aula, vamos ver alem das pragas, a forma de controle de cada uma. A
metodologia de amostragem de algumas pragas. Como prevenir algumas pragas e como
utilizar os inimigos naturais para nos ajudar neste combate.
Pessoal, primeiro nós vamos falar das pragas chaves, ou seja, as pragas que são de
maior importância e que causam maiores danos e prejuízos na cultura da cana-de-
açúcar. A primeira que vamos ver é a BROCA DA CANA-DE-AÇÚCAR, que são
lagartas de coloração branca amarelada, com pintas pretas em todo corpo.
Após quarenta dias de nascidas elas podem chegar a medir até 2,5 centímetros. Gente,
os adultos são mariposas com 2,5 centímetros e de coloração amarelo-palha.
Uma característica que podemos observar é que essas mariposas colocam seus
ovos nas folhas, estes ovos ficam parecendo escamas de peixe, como podemos ver na
foto abaixo.
Amigos, as injúrias causadas pela Broca da Cana-de-açúcar são: abertura de
galerias no colmo. Essa galerias causam a morte dos brotos e tombamento das plantas,
como podemos observar nas fotos abaixo.
Pessoal, mas se não bastasse, quando elas abrem essas galerias isso facilita a entrada de
fungos que fazem com que a plantar diminua drasticamente a produção de açúcar, e
conseqüentemente a produção de álcool.
Álcool
Bem, para saber se essa broca está afetando o canavial, podemos realizar a
amostragem. Antes de falarmos sobre com deve ser feito a amostragem, vamos falar
sobre os benefícios desta amostragem. A amostragem reduz as aplicações de
agrotóxicos, desta forma, economizamos dinheiro. Outra vantagem é que diminuímos o
risco de contaminação de quem está aplicando e de quem prepara os inseticidas.
Diminuímos a contaminação do meio ambiente e dos consumidores finais dos produtos.
Agora para realizarmos a amostragem, vamos coletar 30 canas por hectare, isso
pode ser antes ou após a queima do canavial para corte, certo? Não podemos esquecer
que essas canas devem ser coletadas em cinco pontos de amostragem, esses pontos são
selecionados andando em ziguezague, dentro da área de 1 hectare, como a figura abaixo.
Lembramos que devemos coletar seis canas em cada ponto de amostragem.
Agora meus amigos, nós vamos partir a cana no sentido longitudinal, ou seja, de
cima para baixo, ficando duas bandas. Na figura abaixo, podemos observar que a cana é
composta por um monte de pedaços que são chamados de entrenós.
E são esses entrenós que vamos usar para determinar a “intensidade de
infestação”, para isso vamos usar a seguinte fórmula:
Intensidade de infestação = Número de entrenós broqueados x 100 Número total de entrenós
Para verificar se o entrenó está broqueado, devemos partir a cana em duas partes.
Na parte de cima da formula vamos colocar o número de entrenós broqueados,
ou seja, onde tem galerias feitas pela broca, lembrando que uma galeria pode passar de
um entrenó para outro, como podemos observar circulados na foto abaixo.
Neste caso devemos contar como dois ou mais entrenós broqueados. Depois que
contamos os entrenós broqueados, multiplicamos este valor por 100. Pegamos este
resultado e dividimos pelo total de entrenós que coletamos. Pronto já temos o resultado.
Agora que vem a parte que vai nos dizer se devemos ou não fazer o controle. Se o
resultado for maior que 5% deve ser feito o controle da broca.
Amigos, antes de nós usarmos o controle, temos outras táticas de combate a esta
lagarta. Uma delas é o plantio de variedades resistentes, ou seja, são plantas que mesmo
sendo atacadas pela broca, não sofrem diminuição significativa na produção final. Uma
outra medida é eliminar plantas hospedeiras que estão perto do canavial, como por
exemplo o milho e o milheto. Essas plantas também são atacadas pela broca, logo,
quando a cana for colhida, essas plantas ainda vão estar atacadas pela broca. Servindo
assim de fonte de infestação para próximo ciclo da cana.
Milho
Milheto
Agora meus amigos, vamos falar de uma alternativa de controle da broca, que é
o uso dos Trichogrammas que, são parasitóides de ovos.
Vespinha Trichogramma parasitando ovos da broca da cana.
Isso quer dizer que, eles colocam seus ovos dentro dos ovos das mariposas, fazendo
com que as lagartas morram e ao invés de nascerem lagartas vão nascer mais
Trichogrammas, fazendo com que sempre tenha mais Trichogrammas do que lagartas.
Esses parasitóides geralmente estão nas plantações, mas se a infestação de brocas for
muito grande deve ser feita a liberação de mais parasitóides. Você pode achar Kits de
Trichogramma a venda, procure em sua região. Para uma distribuição uniforme e
correta, vocês devem liberar cerca de 200 mil parasitóides por hectare, Eles devem ser
liberados na parte da tarde em 25 lugares diferentes dentro de 1 hectare. Lembrando que
os Trichogrammas só servem para ovos, então eles devem ser aplicados quando forem
vistas as mariposas voando ou as massas de ovos, que vão dar origem a broca.
Amigos, quando as lagartas já estão formadas existem as “Vespinhas Cotésia”.
Essas vespinhas ao invés de colocarem seus ovos dentro dos ovos das mariposas, elas
vão colocá-los dentro da lagarta, levando as lagartas à morte.
Essas vespinhas são produzidas por laboratórios. Geralmente as grandes
empresas açucareiras mantêm criação destas vespinhas para utilização em seus
canaviais. Vocês podem procurar informações com um agrônomo ou técnico da
EMATER de seu município, para ver a disponibilidade destas vespinhas. Essa é a
melhor maneira de controlar as brocas da cana, amigos, quando atinge, na amostragem,
5% de broqueamento. As vespinhas são liberadas em potes com 1500 insetos. Estes
potes devem ser colocados em quatro pontos por hectare. Essas vespinhas, junto com o
Trichogramma, podem reduzir em até 60% a infestação da broca-da-cana. Um ótimo
resultado não é?
Os inseticidas, no caso da broca da cana de açúcar, não apresenta bons resultados, já que
ela fica dentro do colmo.
Pessoal, outra praga importante são as CIGARRINHAS, geralmente aparecem no
período das águas.
Pessoal, devemos ficar atentos, que existem dois tipos de cigarrinha, Uma ataca
as raízes e a outra ataca as folhas. A cigarrinha que ataca as raízes é essa das fotos
abaixo. Ela tem coloração marrom avermelhada e medem cerca de 13 milímetros de
comprimento por 6,5 milímetros de largura.
Uma característica desta praga é que a sua faze jovem, fica próximo às raízes sugando
seiva e para se protegerem, elas produzem uma espuma.
Pessoal, a outra cigarrinha, a que ataca as folhas, são um pouco maior que as que
atacam as raízes. Elas medem aproximadamente 14 mm por 6 mm. A coloração delas é
bem parecida com as anteriores, mas é mais escura, porem podemos diferenciar pela a
cabeça delas é de uma coloração marrom-esverdeada.
Amigos, essas cigarrinhas são sugadores de seiva e quando estão se alimentando nas
folhas e raízes elas também injetam uma toxina que provoca manchas amareladas no
sentido de maior comprimento da folha e as pontas destas folhas também ficam
enroladas. Este sintoma é bem parecido com o sintoma de falta d’água. Essa injúria
causa a diminuição da quantidade de açúcar produzido. Então pessoal, vamos ficar
atentos, quando tiver espuma no chão perto das raízes e folhas amareladas e com as
pontas enroladas é bem provável que seja ataque de cigarrinha.
Agora nós vamos ver como deve ser feito o controle desta praga. O controle pode ser
feito com um fungo que infecta a cigarrinha e a mata. Esse fungo tem o nome de
“fungo-verde” e algumas empresas já o comercializam como Metarhizium anisopliae.
Bem, não existe amostragem que possa ser feita para a cigarrinha. Então quando
aparecer alguns sintomas devemos aplicar o fungo-verde. Esse fungo deve ser aplicado
em dias em que a umidade relativa do ar esteja maior que 80%, pois essa umidade faz
com que o fungo não morra, ou seja, ele é sensível ao tempo seco. A quantidade de
fungo que devemos aplicar é de no mínimo 200 gramas de esporos viáveis por hectare.
Esse número varia de acordo com o fabricante deste fungo. As aranhas são inimigos
naturais muito importante para o controle das cigarrinhas. Vejam bem, elas comem as
ninfas das cigarrinhas e também os adultos.
Pessoal, a LAGARTA ELASMO também é uma praga em cana de açucar. Essas
lagartas têm coloração verde-azulada, com a cabeça pequena e marrom, são lagartas
muito ativas, saltadeiras.
Já os adultos são mariposas que medem de 1,5 a 2,5 centímetros. Elas são de
coloração cinza. Bem, as lagartas desta praga atacam a planta na superfície ou um pouco
abaixo do nível do solo. É ai que elas constroem galerias no centro da cana. Os
primeiros sintomas que aparecem são: o amarelecimento das folhas, murcha completa
das folhas e finalmente o secamento completo da planta. Esse sintoma é conhecido
como coração morto.
Amigos, não existe controle efetivo para essa praga, porem se tratando de um
inseto que se desenvolve em ambiente seco, a manutenção do solo úmido ajuda a
controlar a praga. Para manter este solo úmido pode ser usada a vinhaça que sobra nas
usinas.
Pessoal, uma outra praga é a BROCA-GIGANTE. Os adultos são de coloração
escura, quase preta com manchas brancas. Podem medir até 9,5 centímetros de
envergadura.
As lagartas são brancas com pontuações pardas. São maiores na parte da frente e pouco
mais finas na parte de trás. Pessoal, essas lagartas também causam o sintoma de coração
morto. Uma dificuldade que temos, é que não existe uma tática de controle efetivo para
essa broca. Porem podemos usar o trichogramma para parasitar os ovos dessas
mariposas. O esquema de liberação destes parasitóides vai ser o mesmo que usamos
para a broca-da-cana. Outra tática que tem sido bastante usada é a catação manual
destas lagartas.
Outra praga que nos temos e que causa grandes danos na cana é o BESOURO
MIGDOLUS.
A sua larva é branca leitosa, chegando a medir cerca de 4 cm.
O ataque normalmente ocorre em reboleiras, em cana-plantada e também nos
cortes subseqüentes. As larvas se alimentam tanto dos toletes.
Amigos, o besouro Migdolus ataca também os rizomas.
Os rizomas atacados emitem poucas raízes, provocando o secamento de
touceiras nas reboleiras infestadas.
Bem amigos, as perdas provocadas por esse inseto podem variar de algumas
toneladas de cana por hectare até mesmo, na maioria dos casos, a completa destruição
da lavoura, resultando na reforma antecipada mesmo de canaviais de primeiro corte.
Nós podemos observar o estrago que esse besouro pode causar na lavoura, repare na
parte de cima da foto, que esta indicada pela seta. Existem vários métodos de controle
deste besouro. Uma coisa boa deste besouro é que apresenta algumas características
biológicas favoráveis ao agricultor. Essas características devem ser exploradas no
sentido de aumentar a eficiência do controle. Entre elas, merecem destaque as seguintes:
A baixa capacidade reprodutiva, somente cerca de 30 ovos por fêmea, a fragilidade das
larvas no que se refere a qualquer interferência mecânica no seu habitat, o curto período
de sobrevivência dos machos, que é de 1 a 4 dias, e por ultimo a ausência de asas
funcionais nas fêmeas, o que restringe, a disseminação.
Uma medida de controle cultural é a rotação de cultura, que consiste em
plantar outra planta que não seja atacada pelo besouro, assim ele não terá o que
comer e vai acabar morrendo.
Amigos, um outro método cultural é a eliminação de soqueiras atacadas.
Essa eliminação é feita por meio de uma aração e três gradagens, três meses antes
do plantio.
O uso de armadilhas com feromônio para Migdolus tem se mostrado
eficiente também. O feromônio é uma substancia química que os insetos têm e que
usam para se comunicar. O feromônio que é utilizado nestas armadilhas é o
feromônio que as fêmeas liberam para atrair os machos para acasalarem. Devemos
utilizar uma armadilha por talhão de mais ou menos 15 ha, essa armadilha deve ser
trocada a cada três semanas, pois é o tempo de duração do refil que contem o
feromônio.
Atualmente esta sendo utilizado colocar inseticidas no sulco de plantio,
visando matar às larvas que estão no solo.
Bem pessoal, os CUPINS SUBTERRÂNEOS são outra praga que atacam a
cana.
Esses cupins constroem seus ninhos abaixo do nível do solo. Um dos problemas,
é que eles ocasionam a falha na germinação, uma vez que danificam os toletes, ou seja a
“cana semente”. Quando a cana já esta crescida, eles também aproveitam as galerias já
abertas por outras pragas no colmo e penetram para cortarem alimento. Uma novidade,
é que já existe hoje em dia pesquisas que utilizam fungos patogênicos, ou seja, fungos
que matam os cupins, para o controle desta praga. Esses fungos podem ser adquiridos
em casa de produtos rurais, caso não tenha em sua região, pergunte a um técnico da
EMATER ou a um Agrônomo onde consegui-lo. Caso vocês não encontrem esses
fungos a venda, o controle químico deve ser utilizado.
Para ver se deve ou não ser feito o controle, nós vamos utilizar a amostragem.
Essa amostragem deve ser feita, avaliando 10 touceiras por hectare.
Amigos, em áreas maiores que 20 hectares, devemos avaliar 30 touceiras no total.
Nestas touceiras, vamos avaliar se elas estão ou não atacadas por cupins. Se avaliarmos
10 touceiras, devemos fazer o controle se três destas touceiras estiverem atacada por
cupim. Já se avaliarmos 30 touceiras devemos fazer o controle se 7 delas, estiverem
atacadas por cupim.
Uma outra medida que podemos utilizar é fazer o tratamento da “cana-semente”
Cana semente
Amigos, nós podemos utilizar cupinicidas no tratamento da cana semente, mas usando
equipamento de proteção individual, e não como na foto, sem proteção alguma!
Amigos, outra praga que temos é o PERCEVEJO-CASTANHO, ele é um inseto
sugador de seiva, o que prejudica e muito a planta, levando a uma queda na produção.
Mas se não bastasse, eles ainda injetam toxinas, o que faz com que as plantas fiquem
amareladas e depois secas. Como eles preferem um ambiente mais úmido, em épocas de
seca, eles ficam mais fundos no solo e na época de chuva eles vêm à superfície. É
comum a revoada destes insetos no entardecer.
Esses percevejos tanto a forma adulta com a forma jovem, ficam nas raízes. Eles
são marrons e suas ninfas, que são a forma jovem são de coloração branca. Uma
característica marcante é que eles têm um cheiro bem ruim quando são perturbados.
Uma medida de controle que podemos usar é a destruição de restos culturais, dessa
forma os percevejos não vão ter o que se alimentar e acabam morrendo. Não existe
controle alternativo, logo deve ser feito o controle químico, consultar um técnico da
EMATER ou de um agrônomo. Uma coisa que facilita é que o percevejo castanho ataca
em reboleiras, ou seja, atacam plantas umas próximas das outras, o que facilita o seu
controle.
Gente, outra praga que ataca a cana de açúcar é a COCHONILHA. As fêmeas da
cochonilha são rosadas quando estão livres da cera que as protegem, essa cera faz com
que elas fique brancas. Elas têm a forma oval e medem de 4 a 6 milímetros de
comprimento por 2,5 milímetros de largura. A foto abaixo mostra bem esse inseto, mas
fique atento que eles não estão atacando a cana nesta foto.
Amigos, as cochonilhas formam colônias nas bainhas das folhas. Os reais prejuízos que
esta praga causa, não sabemos quais são, porem existem estudos de que a cera que elas
tem, interfere no processo de decantação do caldo lá na usina. O controle geralmente
não é feito porem quando o ataque for muito intenso devemos queimar as reboleiras que
estão atacadas.
Pessoal, os PULGÕES também atacam a cana-de-açúcar. Nós podemos observar dois
tipos, um que é mais verde claro e outro que é um verde mais escuro.
Porem apesar deles sugarem muita seiva das plantas, eles não provocam nenhum outro
prejuízo, isso se deve pelo fato de que as plantas são resistentes a essa praga.
O maior problema que temos com esses pulgões é que eles são transmissores do vírus
que causa a doença do mosaico, ou amarelinho. Essa doença é de grande importância
econômica para as lavouras de cana-de-açúcar. O melhor método de controle desta
praga é eliminarmos as touceiras doentes, eliminando assim, as plantas atacadas com a
doença do mosaico. Atualmente existem variedades que são resistentes a essa doença.
Os pulgões também são controlados por inimigos naturais, como a mosca
“mindinho”, sua forma adulta consome pólen e néctar.
Já a sua larva da mosca mindinho come pulgões, esse, é um ótimo inimigo
natural que devemos conservar nas plantações.
Com isso meus amigos nós encerramos a aula sobre pragas da cana-de-açúcar.
Agora, nós vamos fazer uma pequena revisão. Meus amigos, nós primeiro vimos que a
principal praga é a BROCA DA CANA-DE-AÇÚCAR.
Vocês viram que a melhor maneira de controlar a broca é usando os inimigos
naturais, destacando a vespinha Trichogramma e a Cotésia flavipes.
Vespinha Trichogramma parasitando ovos da broca da cana
Vespinha Cotesia
Cotesia parasitando lagarta da broca da cana
Que não devemos plantar cana perto de outras gramíneas, como milho, sorgo,
milheto, dentre outras, pois servem como fonte de pragas como a broca da cana e
cigarrinhas.
Milho
Milheto
Que nós devemos fazer um bom preparo do solo
Deixando o solo em repouso, para matar as pragas.
Que nós devemos fazer limpeza do canavial para facilitar o combate às pragas.
Que a queima da cana favorece o corte e também serve para o controle das
pragas.
Contudo, a queima da cana está caindo em desuso devido aos problemas de
poluição, passando a cana a ser colhida mecanicamente.
Que com a amostragem a gente economiza dinheiro.
E mais importante, que o manejo integrado de pragas, com várias práticas integradas e
não isoladas, nos ajudam a reduzir as pragas nas culturas. Amigos, nós esperamos que
vocês tenham gostado da aula sobre cana de açúcar. Agora vocês vão fazer um pequeno
teste. Boa sorte!
TESTE
Questão 1: Qual a principal praga da cana de açúcar?
a) Broca da cana-de-açúcar
b) Pulgão
c) Cochonilha
d) Besouros
Questão 2: O que a broca da cana faz na lavoura de cana?
a) Atacam as folhas
b) Come as raízes
c) Fazem galerias nos colmos e reduzem a produção de álcool e açúcar.
d) Injetam toxinas na planta de cana de açucar
3- Qual o método de controle mais utilizado para a broca da cana-de-açúcar?
a) Inseticidas
b) Fungos que matam pragas
c) Queima da cana de açucar
d) Vespinhas parasitóide
GABARITO
QUESTÃO RESPOSTA
1 A
2 C
3 B
Referência consultada ou indicada
GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. Ed. Agronômica Ceres. São Paulo,
2002. 920p
PICANÇO 2000. Apostila Didática. UFV- Viçosa, 308p.
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br http://www.agrodon.com.br/site/index.php/subpagina/2.wsa
http://www.uku.fi/~holopain/ento/Kasvintuotannon-lajisto.htm
http://www.agrobyte.com.br/index.php?pag=cana&cana=cupins
Literatura Indicada para crianças que aborda pragas e como combatê-las: � Demolin, G. A grande Guerra. Ed. Armazém de Idéias, Belo Horizonte, 2006.
80p. � Demolin, G. Um conto no Velho Chico. Ed. Armazém de Idéias, Belo
Horizonte, 2003. 40p.
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